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Quiz #001
// O Tema
Escolha algumas paisagens e diremos em qual país deve se passar a sua próxima fanfic.
// O Resultado
Realize o teste e, de acordo com o resultado, escreva um SHORTFIC se passando na cidade escolhida!


https://www.tryinteract.com/share/quiz/5efbb6f41408590014189703

Esta história não possui capas prévias (:

Sem informações no momento.

Paths To Goodbye

  Eu estava caminhando pelas ruas de Tóquio observando tudo ao meu redor. Fazia um tempo que minha vontade era de morar ali, mas só há alguns meses eu pude tomar essa decisão e finalmente sair da Coréia.
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  Suspirei ao lembrar do que tinha me feito decidir por mudar de país. . O homem que eu amava. Ou amei em algum outro universo.
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  O fato era que aparentemente eu havia sofrido um acidente e ficado em coma durante alguns meses, quando acordei, minha cabeça estava confusa e, segundo os médicos, aquilo era normal pelo acidente. Eu tinha um noivo, , e pensei que aquilo era a única coisa que parecia ter sentido na minha vida, mas… Não.
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   e eu não nos dávamos bem como eu imaginei que fosse. Não, eu não imaginei! Nós dois nos amávamos, mas de alguma forma apenas eu me lembrava daquilo, como se eu tivesse vivido em um universo paralelo durante meu coma. Era um casamento por conveniência. Nós dois éramos herdeiros de famílias poderosas — devo dizer que fiquei surpresa ao descobrir, na minha aparente vida paralela, eu era apenas uma mulher comum com um namorado famoso — e a tradição manda que para manter o poder, famílias poderosas devem se unir. Mas claramente aquele não estava muito a fim de seguir tradições e muito menos de ser discreto. Ele me repudiava e traía com toda e qualquer mulher que quisesse e não tentava esconder.
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  Por algum tempo eu tentei lutar por aquele sentimento que eu tinha dentro de mim por aquele homem que tanto se parecia com o homem que eu amava, tentei mostrar o que eu sentia, tentei agradar com tudo o que eu me lembrava que ele costumava gostar “no meu mundo”, tentei fazê-lo se lembrar de momentos que tivemos juntos — mas aparentemente aqueles momentos só tinham acontecido no meu mundo paralelo em coma —, mas tudo o que recebi de volta foram risos de deboche e humilhação pública com meu aparente noivo agarrando outra mulher na minha frente e de mais quem quisesse ver.
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  Lembrei da última vez que falei com há mais de oito meses…
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  Eu estava em pé na sala de reuniões da empresa que a família de controlava, o senhor , pai do meu então noivo, e o próprio sentados à grande mesa de reuniões, me encarando. , com um sorriso debochado nos lábios, o que me deu vontade de socar a cara que um dia tanto amei.
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  — Senhorita Cha, a que devemos o pedido de reunião? — O pai de perguntou sorrindo ternamente, ele parecia ser um dos únicos que continuava a ser como eu achava que era depois de acordar do coma. Sempre respeitoso e quase me tratando como filha.
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  Vi de novo o sorrisinho nos lábios de e foi ali que decidi que não tinha por que estar em dúvida do que estava prestes a fazer. Eu não precisava ficar aguentando mais nada daquilo.
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  — Estou aqui para comunicar que não haverá mais casamento. — Disse simples, vendo o olhar surpreso do senhor sobre mim.
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  — Como assim, ? — Ele perguntou se levantando de sua cadeira na cabeceira da mesa.
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  — Isso mesmo, vou mandar meus advogados cuidarem de tudo. — Anunciei cansada.
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  — Você não pode fazer isso, ! — O senhor exclamou atravessando a sala em passos largos até mim.
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  — Não se preocupe, pagarei qualquer valor que for necessário pela quebra do acordo. — Respondi começando a sentir um grande alívio em meu peito. O senhor balançou a cabeça e eu sabia que não era aquilo que ele queria dizer, mas eu o interrompi antes que gastasse saliva e palavras para tentar me convencer. — Senhor , eu o respeito muito, mas eu não vou me acorrentar a uma vida infeliz ao lado do seu filho se claramente não é isso que ele quer. — Olhei para que me encarava quase em choque, sem palavras.
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  — Pensei que você gostasse dele, . — O senhor murmurou tentando fazer uma jogada baixa, mas ele não era daquele tipo, então claro que ele sabia que não daria certo.
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  Eu lancei mais uma vez o olhar para que começou a se levantar de seu lugar. Sorri.
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  — E gosto, mas não vou ficar aqui esperando o resto da vida que ele me corresponda quando é óbvio que isso nunca vai acontecer, senhor . E acredito que eu mereça ser feliz tanto quanto ele. — Completei sentindo um pouco do meu orgulho se restaurar em mim.
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  Todas as vezes que fez questão de esfregar na minha cara que não me queria passaram por minha cabeça. E poder me livrar daquilo, daquela situação me fez sentir muito mais leve. Mesmo que tenhamos tido alguns momentos de pequena paz, as coisas ruins pesavam muito mais. Ao mesmo tempo em que meu coração se partia em milhares de pedacinhos, a lembrança de que eu tinha o direito de ser feliz começava a me preencher.
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  — Bem, é isso. — Disse me endireitando e já me voltando para a porta.
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  — . — Ouvi a voz de dizer. Parei, mas não me virei de volta.
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  — Vou seguir com minha vida, , não se preocupe, não vou tentar entrar na sua de novo. — Eu disse continuando a caminhar para fora da sala.
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  Estava parada em frente a um restaurante que expunha seu cardápio na vitrine e decidi entrar para almoçar por lá. Por se passar do horário de pico, o lugar estava relativamente tranquilo. Me acomodei em um dos assentos da bancada voltados para pessoas que estão desacompanhadas e fiz meu pedido, um copo de água gelado já sendo posto a minha frente como cortesia da casa como acontecia em todos os restaurantes do Japão.
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  Eu estava distraída quando senti meu celular vibrar no bolso de minha blusa.
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  — , vamos ao cinema hoje à noite?
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  — Oi pra você também, . — Resmunguei revirando os olhos, mas sorrindo.
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  — Vamos? Vamos?, meu melhor amigo, perguntou do outro lado da linha ignorando o que eu havia dito completamente.
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  — Para ver o quê?— Finalmente perguntei.
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  — Stand By Me Doraemon? — Perguntou soltando um risinho me fazendo gargalhar em resposta.
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  — Sabe que espero poder ver sangues e vísceras, né?
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  — Aaah, ! reclamou em tom choroso. — Pode ser Guardiões da Galáxia? — Sugeriu e eu podia apostar que ele tinha uma expressão de cão sem dono.
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  — Tudo bem, seu medroso! — Respondi rindo e ouvi um suspiro de alívio do outro lado.
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  — Não sou medroso, só quero preservar a saúde do meu coração e da minha mente.
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  — Sei, sei. — Eu ri. sempre foi um grande medroso quando o assunto era filme de terror, tanto nessa vida quanto na outra. — A gente se vê mais tarde.
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  Depois de nos despedirmos, deixei meu celular de lado e me concentrei na comida. Um karē tradicional japonês que era uma de minhas comidas favoritas com seu sabor adocicado e levemente picante.
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  Sorri vendo algumas fotos que me mandou do lugar em que estava trabalhando… era um fotógrafo um tanto famoso no meio artístico e ganhava a vida com exposições e a venda de suas fotos, seu pseudônimo era , assim como no meu universo ele era o que milhares de pessoas amavam pelo mundo…
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  Depois de pagar pela refeição, eu saí do restaurante e resolvi continuar andando pelo metrô de Tóquio que era praticamente uma cidade abaixo da cidade. Admirei as roupas nas vitrines e procurei por alguns itens que precisava para meu apartamento, fiquei assim até receber uma mensagem de avisando que estava a caminho do cinema perto de uma das estações de metrô.
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  Cheguei no lugar com pouca pressa e encontrei olhando as propagandas dos filmes que estavam em cartaz.
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  — Tem certeza de que não quer ver Stand By Me Doraemon? — Ele perguntou encarando o cartaz do desenho com os olhos brilhando.
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  — Guardiões da Galáxia, meu caro. — Balancei a cabeça em negação e ouvi meu amigo suspirar derrotado.
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  Fomos até a bilheteria e compramos os ingressos, ainda tínhamos alguns minutos até a sala ser liberada, então foi comprar pipoca enquanto eu esperava observando os cartazes dos filmes, parando para lamentar que não poderia assistir a um filme de terror como gostaria.
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  — ? — Parei por alguns segundos quando ouvi aquela voz atrás de mim.
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  — ? — Fiquei surpresa quando constatei que era mesmo que estava parado ali. Ele usava terno e gravata e parecia estar extremamente cansado. — O que faz aqui? — Perguntei tentando não deixar as coisas ficarem muito mais estranhas. Eu havia decidido ir embora, não é? Para que nós dois pudéssemos ser felizes…
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  — Ah… Eu estou fechando negócio com…
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  — , vamos, acho que já liberaram a nossa sala. — chegou carregando um pacote grande de pipoca e um copo gigante de refrigerante. — Tá tudo bem? — Perguntou olhando de mim para .
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  — , esse é o . — Murmurei pouco à vontade.
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  — Aquele ? — perguntou me lançando um olhar questionador e eu quis poder bater nele por não saber ser discreto, mas ele nunca soube o que era discrição.
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  — É, ele mesmo. — Murmurei suspirando alto.
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  — Quem é ele? — questionou encarando meu amigo com seu melhor olhar analisador.
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  — Meu amigo. — Respondi.
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  — Ele não parece japonês…
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  — É porque sou coreano. — respondeu dando um passo à frente. — , sou fotógrafo e me mudei para Tóquio com a . — Sorriu da forma mais falsa que eu já tinha visto na minha vida.
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   ficou encarando de forma séria e eu senti que as coisas estavam ficando um pouco estranhas demais ali.
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  — Hum… — Soltei baixinho. — Acho que é melhor a gente ir. — Segurei o braço de e sorri da forma mais educada possível para que voltou seu olhar em minha direção. — A nossa sessão está para começar, então… — Tentei explicar em tom amigável. — Foi bom te ver de novo, . — Sorri de forma contida.
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  —
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  — Adeus, . — Murmurei e rumei para a nossa sala.
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  — , você tá bem? — perguntou quando sentamos em nossos lugares e nos acomodamos.
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  — Tô, , não se preocupe. — Sorri. — Seguir em frente, lembra? — Ele balançou a cabeça e me estendeu a mão. Com um sorriso triste eu a segurei e com apenas aquele gesto meu melhor amigo conseguiu me confortar.
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  Eu tinha seguido em frente sem , estava construindo minha nova vida em Tóquio dividindo um apartamento com meu melhor amigo que tinha sido meu maior suporte nos momentos mais terríveis da minha existência. Eu estava genuinamente feliz me dando um ano de descanso do mundo, vivendo da renda de freelancer de design de sites e projetos digitais e das economias da minha família milionária que de alguma forma tinha compreendido minha decisão de não casar.
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  E então, de repente, lá estava novamente. Não de volta à minha vida, mas relembrando que havia existido nela. Eu pensei que iria desmoronar se o visse de novo e por meses eu temi um reencontro. Mas quando finalmente aconteceu… Só houve uma pequena saudade. Saudade do homem que eu amei, mas que não existia. Saudade dos bons momentos que passei com ele em um outro universo… Porém, um sentimento muito maior predominava. A alegria de estar feliz. E de ver que o homem que amei estava bem. E que poderíamos os dois sermos felizes mesmo separados.
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  Suspirei e vi o olhar de se voltar para mim. Apenas sorri de forma mais alegre para ele em resposta. Eu estava pronta para deixá-lo ir. Estava pronta para dizer adeus.
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Fim

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Natashia Kitamura
Natashia Kitamura
2 anos atrás

Claro que superaria mais fácil com o Hobi do lado, não tem como. HSUIHUASIHSAUISAHUI ele faz esquecer qualquer tormento só com uma gargalhada.

MAS QUERIA DIZER QUE NÃO TO PRONTA PRA DIZER ADEUS PRO TAEHYUNG NÃO, MENINA, VOCÊ ME DA UM FINAL ROMANTICO FELIZ!!!!!!!

Comentário originalmente postado em 08 de Agosto de 2020


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