Status

Loading

Avalie

Este texto não foi revisado
Encontrou algum erro? Clique aqui

Esta história não possui capas prévias (:

Sem curiosidades para essa história no momento!

Ondas de Confete

Capítulo Um:

  Rio de Janeiro, Brasil, 1º de Março de 2025:

  A cidade marcava quase quarenta graus no termômetro quando olhou pela janela do carro de aplicativo que estava a levando de encontro às amigas em uma das ruas do Rio de Janeiro. O ar-condicionado do carro lutava contra o calor abrasador, mas nada parecia ser capaz de conter a energia vibrante que pairava no ar. O som distante dos blocos ecoava pelas ruas, misturando-se ao burburinho das pessoas vestidas em fantasias coloridas, purpurina brilhando na pele suada.
0
Comente!x

   ajeitou a tiara de flores sobre os cabelos e conferiu o celular, checando as mensagens no grupo das amigas.
0
Comente!x

  : “Já chegamos! Estamos perto do trio, na esquina do bar do Zeca. Traz gelo, por favor!”
0
Comente!x

  Ela revirou os olhos com um sorriso. Gelo? Em meio àquela multidão? Ia ser um desafio.
  — Aqui está bom, moço — avisou ao motorista, que reduziu a velocidade enquanto tentava desviar das pessoas atravessando a rua sem muita preocupação com os carros.
0
Comente!x

   desceu, sentindo o bafo quente do verão carioca bater contra seu rosto. A música do bloco próximo fazia seu peito vibrar, e o cheiro de suor, cerveja e protetor solar misturava-se no ar, criando a essência única do Carnaval de rua.
0
Comente!x

  Ela olhou ao redor, tentando localizar as amigas entre a multidão animada. Pessoas dançavam, algumas seguravam garrafas de bebida improvisadas, enquanto outros cantavam em coro os sucessos do momento.
0
Comente!x

  Respirando fundo e se deixando levar pela empolgação, começou a caminhar em direção ao bar do Zeca, pronta para mergulhar de cabeça na folia.
0
Comente!x

   suspirou ao reler a mensagem de . Gelo. Como se fosse fácil encontrar em meio àquela confusão.
0
Comente!x

  Ela caminhou pela rua estreita, desviando de grupos fantasiados e vendedores ambulantes. O suor já começava a grudar na pele, e o calor só parecia aumentar. Avistou um pequeno mercado de esquina e decidiu tentar a sorte.
0
Comente!x

  O interior do mercadinho era um alívio temporário do calor escaldante. O ar-condicionado funcionava precariamente, mas ainda assim, era melhor do que o forno lá fora. Ela seguiu até o fundo do estabelecimento, onde normalmente ficavam os refrigeradores.
0
Comente!x

  Nada de gelo.
  — Oi, moço, vocês têm saco de gelo? — perguntou ao atendente, um rapaz que parecia tão derrotado pelo calor quanto ela.
0
Comente!x

  — Acabou faz tempo, moça. Só chega no fim da tarde agora.
   fechou os olhos e soltou um resmungo. Claro que sim.
  De volta à rua, continuou sua busca, parando em cada vendedor ambulante que encontrava pelo caminho. Todos davam a mesma resposta: já tinha acabado.
0
Comente!x

  Ela já estava quase desistindo quando viu um pequeno isopor ao lado de um carrinho de caipirinhas. Um homem vestido com um colete neon preparava os drinques enquanto uma fila de foliões esperava sua vez.
0
Comente!x

  — Você vende gelo também? — perguntou, esperançosa.
0
Comente!x

  O vendedor levantou os olhos para ela e sorriu.
  — Vendo, mas só o suficiente pra bebida. Tá difícil hoje, hein?
0
Comente!x

   riu, já aceitando a derrota.
  — Eu imagino. Acho que vou ter que dizer pra minha amiga que o gelo virou lenda no Carnaval.
0
Comente!x

  — Ou você pode levar uma caipirinha bem gelada e dizer que fiz o impossível pra você.
  Ela gargalhou e aceitou a bebida pagando pela mesma, brindando sozinha antes de seguir para o ponto de encontro. Se as amigas quisessem gelo, que procurassem elas mesmas.
0
Comente!x

🎉🎉🎉

   tomou um gole da caipirinha e sentiu o frescor da bebida aliviar o calor sufocante, mesmo que por poucos segundos. Com um sorriso nos lábios, seguiu andando entre a multidão, se esquivando de serpentinas voando pelo ar e de foliões empolgados que dançavam no meio da rua sem a menor preocupação.
0
Comente!x

  As ruas estavam completamente tomadas pela festa. O batuque da bateria ecoava de um lado, enquanto de outro um carro de som tocava um clássico do axé, fazendo todos ao redor cantarem e pularem no ritmo. A energia era contagiante, e já sentia a ansiedade dar lugar à animação.
0
Comente!x

  Ela checou o celular de novo, vendo que havia mandado outra mensagem.
  : “Cadê você? Estamos perto do trio, do lado de um cara vestido de sereia!”
0
Comente!x

   riu e ergueu os olhos, varrendo a multidão com o olhar. Depois de alguns segundos, finalmente avistou o trio elétrico mais à frente. E, como prometido, lá estava um homem de barba cerrada usando uma fantasia de sereia azul brilhante, rebolando como se fosse a estrela da festa.
0
Comente!x

  — Achei vocês! — gritou , se aproximando do grupo.
  , e Luisa a receberam com abraços apertados, seus corpos já suados pelo calor e pela dança.
0
Comente!x

  — Demorou, hein! — brincou, pegando o copo da mão dela sem cerimônia e tomando um gole.
  — Não me culpem! O gelo desapareceu do planeta — disse , revirando os olhos.
0
Comente!x

  — Ah, dane-se o gelo! — riu, puxando pela mão. — O bloco tá só começando, bora dançar!
  E sem tempo para mais desculpas, foi arrastada para o meio da multidão, onde a música alta, as cores vibrantes e a energia do Carnaval a envolveram por completo.
0
Comente!x

   se deixou levar pela empolgação do momento, rindo enquanto era puxada para o meio da roda que as amigas tinham formado. O trio elétrico passava devagar, arrastando a multidão ao som de um samba contagiante. ergueu os braços e começou a cantar junto com o vocalista da banda, enquanto improvisava passos de dança exagerados, fazendo todo mundo cair na risada.
0
Comente!x

  — Isso aqui é Brasil! — gritou , girando de brincadeira antes de se juntar à cantoria.
0
Comente!x

   ergueu seu copo e brindou no ar com as amigas antes de tomar mais um gole da caipirinha gelada. O álcool desceu queimando na garganta, mas logo foi substituído pelo frescor cítrico da bebida. O calor já não parecia tão insuportável, e a agitação da festa a envolvia por completo.
0
Comente!x

  Enquanto dançavam, uma chuva de confetes coloridos caiu sobre a multidão, grudando no suor da pele e no brilho das maquiagens carnavalescas. passou a mão pelo rosto e riu ao perceber que estava coberta de estrelinhas douradas.
0
Comente!x

  — Isso é um sinal de que hoje a gente vai brilhar! — brincou , jogando mais punhados de confete no grupo.
0
Comente!x

  A música mudou para um hit de funk, e a multidão vibrou. Todos começaram a pular e rebolar no ritmo frenético da batida. segurou a mão de e as duas começaram a dançar juntas, rindo e se divertindo sem preocupações.
0
Comente!x

  O bloco avançava devagar pelas ruas, e a festa parecia não ter fim. Entre um gole e outro, sentia que aquele seria um daqueles momentos que ficariam na memória para sempre. O cheiro de suor, cerveja e maresia misturava-se ao som das risadas, das marchinhas e da energia vibrante que só o Carnaval podia proporcionar.
0
Comente!x

  Foi então, no meio da euforia, que um pequeno acidente aconteceu.
  , distraída ao girar no próprio eixo, esbarrou sem querer em alguém que passava ao seu lado. O impacto fez com que a bebida que ela segurava voasse diretamente no peito do desconhecido.
0
Comente!x

  Ela arregalou os olhos ao ver a camiseta dele encharcada de caipirinha. E, antes mesmo de conseguir pedir desculpas, seus olhos subiram até o rosto do rapaz.
0
Comente!x

  E que rosto…
  Alto, com traços marcantes e um olhar surpreso, o estranho piscou algumas vezes, analisando a situação. Ele era claramente estrangeiro, e sua expressão confusa fez entender que ele não fazia ideia do que tinha acabado de acontecer.
0
Comente!x

  — Ai, meu Deus! — ela exclamou, levando as mãos à boca. — Me desculpa, foi sem querer!
0
Comente!x

  O rapaz olhou para a camiseta ensopada e depois para ela, e, para sua surpresa, soltou uma risada baixa.
  — Tudo bem… Eu acho. — A voz dele era rouca e carregava um sotaque evidente.
0
Comente!x

  Ea mordeu o lábio, sem saber se ria ou se corria dali. Mas uma coisa era certa: aquele encontro inesperado acabava de deixar o Carnaval ainda mais interessante.
0
Comente!x

  , ainda em choque com o que tinha acabado de fazer, agiu por impulso.
  — Ai, meu Deus, de novo, me desculpa! — exclamou, instintivamente levando a mão até o peito do rapaz, onde a caipirinha tinha se espalhado.
0
Comente!x

  Seus dedos tocaram o tecido úmido da camisa dele, que agora grudava no peito definido, revelando os contornos discretos dos músculos sob o pano encharcado. Sem pensar, ela começou a esfregar a região em uma tentativa desajeitada de secar, mas logo percebeu que aquilo só estava piorando a situação.
0
Comente!x

  O rapaz arqueou as sobrancelhas, surpreso com o toque inesperado, e baixou o olhar para as mãos dela.
0
Comente!x

  — Uh… — Ele pigarreou, claramente sem saber como reagir.
  Foi só então que percebeu o que estava fazendo. Seu rosto ficou quente — e não era apenas por causa do calor.
  — Meu Deus, o que eu tô fazendo?! — Ela puxou a mão de volta como se tivesse tocado fogo. — Desculpa, desculpa! Eu só… Eu não pensei…
0
Comente!x

  O desconhecido riu baixinho, divertido com a situação.
  — Eu percebi — disse ele, olhando para a camisa. — Mas acho que agora está… bem pior.
0
Comente!x

   fechou os olhos por um segundo, envergonhada.
  — Eu juro que não sou uma pessoa sem noção. Quer dizer, às vezes sou, mas não assim!
0
Comente!x

  Ele sorriu, os olhos brilhando em meio à iluminação vibrante do bloco.
  — Tá tudo bem. Acho que faz parte da experiência do Carnaval, né?
0
Comente!x

   soltou uma risada, aliviada por ele parecer levar tudo na brincadeira.
  — Bom, se você quer ter a experiência completa, então oficialmente: seja bem-vindo ao Carnaval! — Ela abriu os braços, apontando ao redor.
0
Comente!x

  Ele sorriu mais largo, parecendo relaxar um pouco.
  — Obrigado… eu acho.
  — Mas sério, deixa eu compensar isso! — olhou ao redor, procurando uma solução. — Sei lá, comprar uma água pra você limpar isso, ou uma camiseta nova…
0
Comente!x

  — Ah, não precisa… — Ele balançou a cabeça, mas já estava determinada.
0
Comente!x

  — Precisa, sim! Eu derramei uma caipirinha inteira em você!
  O rapaz sorriu de lado, como se achasse graça na insistência dela.
  — Tá bom, então… Acho que aceito a ajuda.
   assentiu, tentando ignorar o fato de que seu coração ainda estava batendo mais rápido do que deveria.
0
Comente!x

  E assim, sem perceber, ela acabava de garantir que aquele fosse um Carnaval inesquecível — não só para ele, mas para ela também.
0
Comente!x

🎉🎉🎉

   desviou o olhar para onde suas amigas estavam, mas logo percebeu que elas sequer notaram sua ausência. , e continuavam pulando e cantando, completamente imersas na festa. Um bloco de Carnaval não era exatamente um lugar onde as pessoas ficavam presas umas às outras — qualquer distração podia te levar para um lado diferente da multidão, e no fim das contas, todo mundo acabava se encontrando de novo.
0
Comente!x

  Respirando fundo, ela voltou a encarar o desconhecido à sua frente. A camisa dele ainda estava grudada no peito, e a mistura de álcool e açúcar começava a secar, o que provavelmente deixaria tudo ainda mais desconfortável.
0
Comente!x

  — Tá decidido, eu vou te salvar desse grude todo — disse ela, determinada.
  Antes que ele pudesse protestar, segurou a mão dele sem hesitar e começou a puxá-lo para fora da multidão. O rapaz, pego de surpresa, deu um pequeno tropeço antes de acompanhar seus passos.
0
Comente!x

  A mão dele era grande e quente, e por um segundo, se deu conta de que estava segurando um completo estranho no meio de um bloco de Carnaval. Mas, bem… não era essa a graça do Carnaval? Conhecer gente nova, se jogar no momento, viver sem pensar tanto?
0
Comente!x

  — Aonde estamos indo? — ele perguntou, com o sotaque carregado, tentando acompanhar seu ritmo.
  — Achar um bar com um banheiro decente — respondeu ela, desviando de um grupo de foliões fantasiados de super-heróis.
0
Comente!x

  O rapaz riu baixinho.
  — Decente? No Carnaval? Isso existe?
0
Comente!x

   virou o rosto para ele com um sorriso travesso.
  — Não prometo milagres, mas pelo menos vamos tentar.
  Eles continuaram andando pelas ruas, desviando de confetes jogados ao vento e do cheiro misturado de cerveja, suor e maresia. apertava a mão dele sem perceber, guiando-o com confiança entre a multidão.
0
Comente!x

  — Ali! — apontou ela, avistando um bar pequeno e não tão lotado.
  Sem soltar a mão dele, acelerou o passo e abriu caminho entre os poucos clientes até chegar ao balcão.
0
Comente!x

  — Com licença, tem banheiro aqui? — perguntou ao atendente, que já parecia cansado da folia.
0
Comente!x

  O homem apenas gesticulou com a cabeça em direção aos fundos.
   sorriu, satisfeita, e virou-se para o rapaz.
  — Pronto, missão cumprida. Agora é só se livrar dessa camisa pegajosa e tentar não me odiar pelo resto da vida.
0
Comente!x

  Ele soltou uma risada curta, sacudindo a cabeça.
  — Não sei se consigo prometer isso…
0
Comente!x

  — O ódio ou a parte da camisa pegajosa?
  O rapaz abriu um sorriso de canto, os olhos brilhando de diversão.
  — Os dois.
   riu, cruzando os braços enquanto observava ele caminhar na direção do banheiro.
  Definitivamente, aquele Carnaval estava se tornando muito mais interessante do que ela imaginava.
0
Comente!x

  Mingi entrou no pequeno banheiro do bar e trancou a porta atrás de si, soltando um suspiro enquanto olhava seu reflexo no espelho. Sua camisa estava completamente grudada ao corpo, o cheiro doce da caipirinha impregnado no tecido.
0
Comente!x

  Ele soltou uma risada baixa, balançando a cabeça. Nunca imaginou que sua primeira experiência no Carnaval envolveria ser encharcado por uma bebida e arrastado pela multidão por uma garota que parecia ter energia infinita.
0
Comente!x

  — Bem-vindo ao Brasil, Mingi — murmurou para si mesmo, ainda achando graça da situação.
  Puxando a camisa pela barra, ele a retirou de uma vez, sentindo um alívio imediato ao se livrar do tecido pegajoso. Caminhou até a pia, abriu a torneira e deixou a água gelada escorrer entre os dedos antes de levá-los ao peito, passando a mão pelo abdômen para limpar o açúcar da bebida. O toque refrescante contrastava com o calor sufocante do Rio de Janeiro, e ele fechou os olhos por um instante, aproveitando a sensação.
0
Comente!x

  Quando abriu os olhos de novo, encontrou seu próprio reflexo rindo. Tudo aquilo era tão surreal. Ele nem sabia direito como tinha parado ali — uma hora estava tentando entender a energia caótica do Carnaval, no instante seguinte estava sendo arrastado pela mão por uma completa desconhecida.
0
Comente!x

  E, ainda assim, ele não se importava. Na verdade, não se lembrava da última vez que se divertiu tanto.
0
Comente!x

  Soltando mais um riso abafado, Mingi pegou a camisa e tentou torcê-la, mas o pano ainda estava ensopado. Não adiantaria vesti-la de novo, então só restava uma opção: sair sem ela.
0
Comente!x

  Ele respirou fundo e abriu a porta do banheiro, pronto para ver a reação de ao encontrá-lo daquele jeito.
  Se o Carnaval era sobre se entregar ao momento… então ele definitivamente estava fazendo isso direito.
0
Comente!x

  Mingi saiu do banheiro passando a mão pelos cabelos, sentindo a brisa quente da tarde tocar sua pele ainda úmida. Ele olhou ao redor e encontrou encostada no balcão, distraída mexendo no celular, provavelmente mandando alguma mensagem para as amigas.
0
Comente!x

  Ele pigarreou levemente para chamar sua atenção.
   levantou o olhar, e sua expressão mudou no mesmo instante. Primeiro, piscou algumas vezes, como se estivesse tentando entender o que estava vendo. Depois, seus olhos desceram lentamente pelo peito e pelos ombros largos de Mingi, agora completamente expostos.
0
Comente!x

  Ela abriu a boca para falar alguma coisa, mas nada saiu.
  — A camisa ainda está um desastre — explicou ele, segurando o tecido molhado em uma das mãos. — Então achei melhor deixar assim.
0
Comente!x

   piscou de novo, forçando-se a encará-lo no rosto e não no abdômen definido que a água escorrendo pelo peito deixava ainda mais evidente.
  — Ah… é… faz sentido. — Ela pigarreou, endireitando a postura.
0
Comente!x

  Mingi reprimiu um sorriso, claramente se divertindo com a reação dela.
  — Então, o que fazemos agora? — perguntou ele, inclinando-se levemente para mais perto.
0
Comente!x

   respirou fundo, tentando recuperar a compostura.
  — Agora… — Ela olhou ao redor e, como se tentasse focar em algo que não fosse o peitoral dele, apontou de volta para a rua. — Agora voltamos para o bloco!
0
Comente!x

  — Certo, voltamos para o bloco — repetiu ele, acenando com a cabeça, mas sem se mover.
0
Comente!x

   estreitou os olhos, desconfiada.
  — Você está se divertindo com isso, não está?
0
Comente!x

  Mingi finalmente deixou escapar um sorriso de canto.
  — Um pouco.
  Ela cruzou os braços, fingindo indignação.
  — Muito engraçado, senhor turista.
0
Comente!x

  — Obrigado — respondeu ele, piscando de forma brincalhona.
   revirou os olhos, mas não conseguiu segurar o riso. Ele podia até estar se divertindo às custas dela, mas não podia negar que o cara tinha carisma.
0
Comente!x

  — Anda logo, antes que minhas amigas me deem como perdida. — Ela segurou a mão dele novamente e começou a puxá-lo de volta para a festa.
0
Comente!x

  Dessa vez, Mingi não tropeçou.
  Dessa vez, ele a seguiu sem hesitar.
0
Comente!x

🎉🎉🎉

  Curiosidade: Mingi estava me perturbando demais nesse último mês então ele me obrigou a escrever ele curtindo o carnaval no Brasil.

Capítulo Dois:

   segurou a mão de Mingi com firmeza e o puxou de volta para a rua, determinada a encontrar suas amigas antes que elas sumissem no meio da multidão. A música alta e o batuque dos tambores ecoavam ao redor, enquanto as pessoas dançavam e cantavam, completamente imersas na folia.
0
Comente!x

  Ela olhava em todas as direções, tentando reconhecer alguma das fantasias coloridas de , ou . Afinal, encontrar alguém no Carnaval era quase como achar uma agulha no palheiro.
0
Comente!x

  — Você tem certeza que elas ainda estão por aqui? — Mingi perguntou, aproximando-se para que ela pudesse ouvi-lo melhor.
0
Comente!x

  — Tenho, sim! — respondeu, desviando de um grupo fantasiado de sereias. — Pelo menos eu espero…
0
Comente!x

  Ele riu baixo, mas continuou seguindo seu ritmo sem reclamar.
  Após alguns minutos de busca, finalmente avistou , que estava com um copo na mão e os olhos brilhando de empolgação. e estavam ao lado dela, ainda pulando e cantando.
0
Comente!x

  — Achei! — exclamou, puxando Mingi até onde elas estavam.
  — Aí está você! — disse, girando sobre si mesma. — Achei que tinha sido sequestrada pelo gringo!
0
Comente!x

   soltou uma risada e apontou para Mingi.
  — Bom, tecnicamente…
  As três amigas finalmente prestaram atenção no rapaz ao lado dela. Assim que perceberam que ele estava sem camisa, trocando olhares cúmplices entre si, revirou os olhos.
0
Comente!x

  — Longa história, tá? Mas ele me parece novo nesse negócio de Carnaval e eu decidi fazer as honras da casa.
0
Comente!x

  — Aham, claro que decidiu — provocou, arqueando as sobrancelhas.
0
Comente!x

  — Ah, cala a boca. — riu, empurrando o ombro da amiga de leve.
  Ela então voltou-se para apresentar Mingi formalmente.
  — Bom, gente, esse é o… — E então ela congelou.
0
Comente!x

  Seu cérebro deu um branco.
  Ela franziu a testa e olhou para ele, de repente percebendo que passou todo esse tempo com o cara e nem perguntou o nome dele.
0
Comente!x

  Mingi, que já tinha entendido a situação, apenas sorriu divertido e cruzou os braços.
  — Esse é o… quem mesmo? — provocou, segurando o riso.
0
Comente!x

   pigarreou e colocou as mãos na cintura.
  — Ok, ok. Eu esqueci de perguntar, tá?
  — Uau, que anfitriã exemplar. — zombou, balançando a cabeça.
  — Ei! — protestou , antes de virar-se para Mingi, suspirando. — Tudo bem, misterioso sem camisa, qual o seu nome?
0
Comente!x

  Ele segurou o riso e finalmente respondeu:
  — Mingi. Song Mingi.
  — Certo. — apontou para as amigas. — Essas são , e . Agora que todo mundo sabe quem é quem, podemos continuar a festa?
0
Comente!x

  As meninas deram um aceno coletivo e estendeu um copo para Mingi.
  — Primeira regra do Carnaval: nunca fique de mãos vazias.
0
Comente!x

  Ele pegou a bebida, lançou um olhar divertido para e ergueu o copo.
  — Que comecem os jogos.
0
Comente!x

  E com isso, eles se jogaram de volta na festa, sem se preocupar com mais nada além da música, das luzes e da energia contagiante do Carnaval.
0
Comente!x

  Enquanto a festa continuava ao redor deles, sentiu Mingi se inclinar levemente em sua direção. A proximidade fez com que ela captasse o cheiro amadeirado misturado com o leve frescor da água que ele usara para se limpar há pouco.
0
Comente!x

  — Você me apresentou às suas amigas… — ele disse, a voz baixa, mas perfeitamente audível apesar da música alta.
0
Comente!x

   virou o rosto para encará-lo, sentindo um arrepio subir pela nuca quando percebeu o quão perto ele estava.
  — Apresentei, sim — confirmou, confusa com o rumo da conversa.
0
Comente!x

  Mingi sorriu de canto.
  — Mas esqueceu de me dizer o seu nome.
0
Comente!x

  Ela piscou, surpresa. No meio de toda aquela correria, realmente não havia se apresentado.
   soltou uma risada breve, levando a mão ao peito como se estivesse surpresa com a própria falha.
  — Ok, agora eu estou oficialmente envergonhada.
  — Não precisa ficar — ele rebateu, inclinando a cabeça de lado, como se estivesse gostando de vê-la sem jeito. — Só achei justo saber o nome de quem me sequestrou para esse bloco.
0
Comente!x

  Ela revirou os olhos, mas o sorriso ainda estava lá.
  — .
  — … — Mingi repetiu devagar, como se estivesse provando o nome na língua. Ele assentiu, satisfeito. — Gostei.
0
Comente!x

  — Ainda bem — ela retrucou, brincalhona. — Porque é o único que eu tenho.
0
Comente!x

  Mingi riu e ergueu o copo, brindando no ar.
  — A um Carnaval inesquecível, .
0
Comente!x

  Ela pegou sua própria bebida e encostou no copo dele antes de tomar um gole.
  — Isso aí, Mingi. Vamos ver o que essa noite ainda reserva.
0
Comente!x

  E então, sem perceber, já havia embarcado na loucura de compartilhar aquele Carnaval com um completo desconhecido.
0
Comente!x

🎉🎉🎉

   tomou a dianteira, guiando Mingi pelo meio da multidão com uma facilidade impressionante. Enquanto andavam, ela apontava para diferentes detalhes do Carnaval, explicando tudo com entusiasmo.
0
Comente!x

  — Tá vendo ali? — Ela indicou um grupo de foliões fantasiados de personagens de desenhos animados. — Aqui no Carnaval, vale tudo. Quanto mais criativo, melhor.
0
Comente!x

  Mingi observou as fantasias coloridas e sorriu.
  — E você? Não tem fantasia?
  — Claro que tenho! — girou no próprio eixo, exibindo seu cropped brilhante, a tiara de flores na cabeça e os shorts jeans cheios de glitter. — Minha fantasia é ser a rainha do bloco.
0
Comente!x

  Ele riu.
  — Faz sentido.
  Ela piscou para ele antes de continuar puxando-o pela rua lotada. A cada esquina, um novo bloco animava os foliões com diferentes estilos musicais. Quando passaram por um trio elétrico tocando samba, parou e segurou Mingi pelos ombros.
0
Comente!x

  — Ok, isso é importante. Você não pode dizer que viveu o Carnaval de verdade sem sambar pelo menos uma vez.
0
Comente!x

  Ele arqueou as sobrancelhas, desconfiado.
  — E se eu for péssimo nisso?
  — Todo mundo é no começo — ela garantiu, segurando as mãos dele e começando a se movimentar no ritmo da música. — Vem, eu te ajudo.
0
Comente!x

  Mingi tentou imitar seus passos, mas claramente não tinha muita coordenação. Ele fez uma careta, e riu alto.
0
Comente!x

  — Tá horrível — ela provocou, ainda segurando suas mãos.
  — Eu avisei! — ele rebateu, rindo junto com ela.
   decidiu facilitar, balançando o corpo de um lado para o outro de forma mais simples.
  — Começa assim, sente a batida… Agora solta o corpo. Isso, melhorou!
  Mingi se esforçou para acompanhar, e mesmo que seu samba ainda estivesse longe do ideal, ele estava claramente se divertindo.
0
Comente!x

  — Pronto, agora eu sou oficialmente um folião? — ele perguntou, ainda tentando manter o ritmo.
0
Comente!x

  — Ainda não — respondeu com um sorriso travesso. — Falta beber uma caipirinha.
  Ela puxou Mingi para um dos vendedores ambulantes e logo encomendou duas caipirinhas bem geladas. Quando recebeu o copo, Mingi observou o líquido verde-claro com pedaços de limão boiando e deu um gole cauteloso. Seus olhos se arregalaram levemente.
0
Comente!x

  — Isso é forte!
  — E delicioso — corrigiu, bebendo um gole também.
  Ele balançou a cabeça, sorrindo.
  — Ok, admito. É bom.
  — Agora sim, você está vivendo o Carnaval de verdade!
0
Comente!x

  Eles brindaram e voltaram a se misturar na multidão. O calor da cidade, a música vibrante e o sabor doce e cítrico da bebida tornavam tudo ainda mais intenso. Mingi parecia cada vez mais imerso na energia do Carnaval, e sentia uma satisfação inexplicável ao vê-lo se divertir.
0
Comente!x

  Sem perceber, ela começou a gostar da ideia de apresentar aquele mundo a ele. E talvez, só talvez, gostasse um pouco da companhia dele também.
0
Comente!x

🎉🎉🎉

  O Carnaval continuava a todo vapor, com a energia das pessoas se espalhando por toda parte. e Mingi estavam agora no meio de um bloco de rua, onde todos dançavam, cantavam e se divertiam sem se importar com mais nada. A música era contagiante, a multidão animada e os corpos se moviam de forma sincronizada, como se todos fossem uma só pessoa.
0
Comente!x

  Mingi, com seu copo de caipirinha, observava em volta, maravilhado com a explosão de cores, sons e risos. Ele nunca havia experimentado algo assim antes. A alegria no ar era palpável, e ele se via cada vez mais imerso no ritmo frenético do Carnaval. Ele olhou para , que parecia completamente à vontade ali, no centro da festa, dançando e se divertindo como se fosse a dona do mundo.
0
Comente!x

  — Isso é incrível — Mingi disse, grato por ter sido convidado para compartilhar aquilo com ela. Ele nunca imaginara que algo tão simples, como um bloco de rua, pudesse ter tanto poder.
0
Comente!x

   sorriu, jogando os cabelos para trás enquanto fazia uma coreografia improvisada.
  — Eu te disse! O Carnaval tem esse poder. É um lugar onde você pode ser quem quiser, onde todo mundo é bem-vindo e se joga sem medo. Aqui, a única regra é se divertir.
0
Comente!x

  Mingi se aproximou um pouco mais dela, sentindo-se cada vez mais à vontade. Ele percebeu que, além de estar encantado com a festa, havia algo em que o fazia querer estar perto dela. A maneira como ela se entregava àquele momento, como fazia com que tudo ao seu redor parecesse mais leve e vibrante, o fazia se sentir parte de algo maior.
0
Comente!x

  Ele a observava com atenção, seu sorriso natural e a energia que ela irradiava eram contagiantes. Quando ela fez uma pirueta no meio da rua e se virou para ele com os braços levantados, Mingi não pôde deixar de rir, a felicidade evidente em seu rosto.
0
Comente!x

  — Isso é tudo novo para mim — ele admitiu, a voz um pouco mais baixa, agora só para ela. — Nunca pensei que o Carnaval fosse assim… cheio de tanta vida, tanta energia.
0
Comente!x

   se aproximou mais um pouco, sorrindo enquanto olhava para ele.
  — Eu falei! Aqui, a vida acontece no agora. Nada de preocupações, apenas o momento. E você está pegando o espírito da coisa muito bem!
0
Comente!x

  Mingi sentiu um calor estranho se espalhar pelo peito, um sentimento que ele não conseguia identificar completamente. Era algo entre admiração e… algo mais? Ele não sabia, mas estava cada vez mais fascinado, tanto pela festa quanto por ela.
0
Comente!x

  Ele olhou para ela com um sorriso, seus olhos brilhando.
  — Acho que não poderia ter escolhido melhor companhia para essa aventura.
0
Comente!x

   o olhou surpresa por um momento, antes de seus lábios se curvarem em um sorriso genuíno.
  — Eu sou ótima para guiar turistas — brincou, mas algo em seu tom sugeria que ela também estava começando a apreciar aquela conexão inesperada. Ela então puxou-o para se juntar a um grupo de pessoas que dançava perto do trio elétrico, e Mingi seguiu, sem hesitar, absorvendo cada momento.
0
Comente!x

  Enquanto dançavam, entre risos e passos desajeitados de Mingi, ela se virou para ele, de repente muito mais consciente da presença dele, de como ele estava tão atento a tudo, mas também completamente atento a ela. O jeito como ele a observava agora não era só de curiosidade sobre o Carnaval, mas parecia haver algo mais… Uma troca silenciosa, como se ele estivesse descobrindo mais sobre ela a cada segundo.
0
Comente!x

  O bloco continuava a todo vapor, mas entre o barulho, a música e a multidão, uma conexão sutil florescia entre eles. Algo que só o Carnaval poderia ter iniciado.
0
Comente!x

🎉🎉🎉

Capítulo Três:

  A tarde passou em um turbilhão de cores, risadas e música. e Mingi foram arrastados pelo Carnaval, seguindo blocos diferentes, dançando sem se preocupar com nada além do momento. Ele estava cada vez mais envolvido pela festa e pela energia contagiante que parecia fluir de e suas amigas.
0
Comente!x

  Entre um gole e outro de caipirinha, Mingi entrou no ritmo. Primeiro, de forma tímida, apenas balançando o corpo, mas logo já tentava seguir os passos que demonstrava para ele, o que rendia muitas risadas do grupo. As amigas dela, depois de um pouco de estranhamento inicial, logo o acolheram como se já fosse parte da festa desde o começo. Entre um brinde e outro, o apelidaram carinhosamente de “gringo perdido”, o que o fez rir, mesmo sem entender completamente.
0
Comente!x

  Eles paravam de tempos em tempos para comprar mais bebidas ou apenas para respirar, sentando-se nas calçadas enquanto viam o bloco passar. Mingi estava encantado não só com o Carnaval, mas com as pessoas. A forma como todos ali pareciam felizes, dançando sem se preocupar com o amanhã, abraçando desconhecidos e compartilhando a alegria de simplesmente existir naquele momento.
0
Comente!x

  Quando o sol começou a se pôr, o céu tingindo-se de tons alaranjados e lilases, Mingi olhou ao redor e depois para , com uma expressão divertida e um pouco confusa.
0
Comente!x

  — No Carnaval as pessoas não comem? — ele perguntou, inclinando-se um pouco mais perto dela para se fazer ouvir no meio do barulho.
0
Comente!x

   piscou, como se só agora percebesse que, de fato, desde que saíram de casa, ninguém havia parado para comer nada além de alguns petiscos aleatórios.
0
Comente!x

  — Boa pergunta… A gente bebe tanto que até esquece — ela riu, então olhou para as amigas. — Alguém com fome?
0
Comente!x

  As meninas, que até então estavam em um papo animado sobre o bloco seguinte, pararam por um segundo, se entreolharam e então deram de ombros.
0
Comente!x

  — Agora que ele falou, acho que eu comeria alguma coisa — uma delas respondeu.
  — Um hambúrguer cairia bem — outra sugeriu.
  — Eu topo o que tiver por perto — concordou, olhando para Mingi com um sorriso. — Parece que você nos salvou da desnutrição carnavalesca, gringo.
0
Comente!x

  Ele riu, balançando a cabeça.
  — Só estou tentando sobreviver — brincou, e , sem pensar muito, pegou a mão dele e o puxou para o meio do grupo.
0
Comente!x

  — Vem, então! Vamos achar um lugar para comer antes de continuarmos a festa!
  E assim, com a cidade começando a se iluminar com as luzes da noite, eles seguiram juntos pelas ruas vibrantes do Rio, em busca de algo para comer antes da próxima aventura.
0
Comente!x

  Eles encontraram uma barraquinha de comida de rua perto da praia, onde o cheiro de carne grelhada e pão quentinho misturava-se ao ar salgado do mar. O pequeno quiosque estava cheio de foliões esfomeados, mas , experiente no Carnaval, soube exatamente como se enfiar entre as pessoas e garantir um bom lugar na fila.
0
Comente!x

  — Aqui, meu amigo, é preciso ter estratégia — ela disse, olhando para Mingi com um sorriso malandro.
0
Comente!x

  Ele riu, observando como ela se movimentava com facilidade, trocando palavras rápidas com o vendedor e já pegando algumas latinhas de refrigerante para o grupo.
0
Comente!x

  — Você realmente domina esse lugar — Mingi comentou, admirado.
  — Anos de treino — piscou, pegando um hambúrguer e estendendo para ele. — Agora, vê se come. Se continuar só bebendo, daqui a pouco vai estar tropeçando por aí.
0
Comente!x

  Mingi aceitou o lanche, mordendo um pedaço e arregalando os olhos.
  — Nossa! Isso é muito bom!
   soltou uma risada.
  — Eu sei, né? Você acha que eu te traria para comer qualquer coisa?
  Eles se sentaram em um banco próximo, com o mar ao fundo, enquanto as amigas de tagarelavam animadas sobre os planos para o resto da noite. Mas Mingi estava mais interessado em . Ele observava a forma como ela comia, distraída, os lábios sujos de molho, o jeito como gesticulava ao falar, toda a sua energia vibrante mesmo depois de horas pulando Carnaval.
0
Comente!x

  — Você vem todos os anos? — ele perguntou, apoiando um dos braços no encosto do banco para ficar mais voltado para ela.
0
Comente!x

  — Desde sempre. Meu Carnaval começou na infância, pulando matinês com meus pais, depois os blocos da adolescência… e agora não perco um ano sequer — ela respondeu com orgulho. — É minha época favorita do ano.
0
Comente!x

  — Dá para perceber. Você brilha no meio da multidão.
  A frase escapou antes que Mingi pudesse controlar, e parou de mastigar por um segundo, encarando-o com um pequeno sorriso.
0
Comente!x

  — Foi um elogio?
  — Foi a verdade.
  Ela lambeu os dedos, limpando o molho antes de responder:
  — E você? Gostou do seu primeiro Carnaval?
  Mingi respirou fundo, olhando ao redor, absorvendo as luzes, as risadas, a alegria que parecia pairar no ar. E então voltou a olhar para , que o observava com curiosidade.
0
Comente!x

  — Eu achei que ia ser só uma festa gigante — ele admitiu. — Mas é mais do que isso. Tem uma energia… um sentimento. Como se todo mundo pertencesse ao mesmo lugar, como se nada mais importasse além do agora.
0
Comente!x

   sorriu.
  — Exatamente. Você entendeu o espírito da coisa.
  — Mas acho que o que mais me impressionou… — Mingi inclinou-se um pouco mais para ela. — Foi você.
0
Comente!x

  Ela arqueou as sobrancelhas, fingindo surpresa.
  — Nossa, que avanço! Você começou tímido, e agora já tá cheio de confiança.
  Ele riu, e, sem pensar muito, pegou um guardanapo e passou delicadamente no canto da boca dela, onde ainda restava um pouco de molho. ficou em silêncio por um instante, sentindo o toque sutil do papel contra sua pele e a proximidade inesperada entre eles.
0
Comente!x

  Ela engoliu em seco, tentando disfarçar o súbito calor que sentiu.
  — Bom, já estamos alimentados. Hora de voltar pra festa, né?
0
Comente!x

  Mingi deu um último sorriso antes de concordar.
  — Vamos. Ainda quero ver mais desse Carnaval.
0
Comente!x

  E com isso, eles se levantaram e seguiram juntos de volta para o caos vibrante da noite carioca, sem perceber que, entre confetes e multidão, algo já começava a mudar entre eles.
0
Comente!x

🎉🎉🎉

  As amigas de começaram a desacelerar o passo, se abanando, e reclamando do cansaço acumulado. Entre risadas e resmungos, uma delas suspirou alto:
0
Comente!x

  — Gente, eu amo Carnaval, mas minhas pernas não aguentam mais! Preciso de um descanso.
0
Comente!x

  — Concordo! Vamos para casa, tomar um banho gelado e dormir um pouco antes da próxima rodada — outra completou, esticando os braços preguiçosamente.
0
Comente!x

  , ainda cheia de energia, olhou para Mingi, esperando para ver se ele também desistiria da festa. Mas ele apenas deu de ombros, um sorriso curioso brincando em seus lábios.
0
Comente!x

  — Vocês podem ir — disse uma das meninas, piscando para . — Vocês parecem estar se divertindo. A gente se encontra depois.
0
Comente!x

   revirou os olhos para o tom sugestivo da amiga, mas não discutiu. Mingi também não pareceu se importar, apenas acenou para o grupo e seguiu ao lado de , os dois caminhando sem pressa pelas ruas que ainda vibravam com música e foliões.
0
Comente!x

  Foi então que, no meio do trajeto, Mingi parou abruptamente, segurando pelo pulso. Ela virou-se para ele, surpresa.
  — O que foi?
  Ele não respondeu de imediato. Seu olhar estava fixo no horizonte, onde o mar se estendia sob a luz da lua e dos postes da orla. O som das ondas quebrando na areia misturava-se à música distante dos blocos, criando um contraste hipnotizante.
0
Comente!x

  — Podemos dar uma passada ali? — ele perguntou, com um tom mais calmo do que antes, apontando na direção da praia.
0
Comente!x

   acompanhou seu olhar, sentindo uma súbita mudança na energia do momento. O barulho da festa parecia distante agora, e o mar chamava como um convite silencioso.
0
Comente!x

  Ela sorriu.
  — Vamos.
  Eles caminharam até a areia, tirando os sapatos e segurando-os nas mãos. O chão ainda guardava um pouco do calor do dia, mas logo que se aproximaram da parte úmida, a areia tornou-se fria sob seus pés. O som das ondas quebrando e voltando para o oceano parecia ainda mais alto ali, e o vento carregava o cheiro salgado da água misturado ao resquício de perfume e suor do Carnaval.
0
Comente!x

   olhou para o lado e percebeu que Mingi estava quase hipnotizado pela imensidão do mar. Seus olhos brilhavam sob a luz da lua, e ele parecia ter esquecido completamente do caos festivo que acontecia poucos metros atrás deles.
0
Comente!x

  Ela sorriu, achando aquilo fofo.
  — Você nunca viu o mar à noite? — perguntou, balançando um pouco os sapatos na mão.
0
Comente!x

  Mingi piscou algumas vezes antes de responder, como se estivesse voltando à realidade.
  — Já vi. Mas nunca assim.
  — Assim como?
  Ele demorou um pouco antes de responder, observando as ondas irem e virem, refletindo a luz prateada do céu.
0
Comente!x

  — Nunca com essa sensação de… liberdade.
   sentiu um calor no peito. Algo na voz dele parecia carregado de mais do que apenas um simples encantamento pela paisagem. Como se, por um momento, ele estivesse realmente deixando algo para trás, se permitindo viver aquilo plenamente.
0
Comente!x

  — É porque agora você tá vendo com os olhos certos — ela disse, dando um passo à frente e sentindo a água tocar seus pés.
0
Comente!x

  Mingi a observou por um instante e, sem hesitar, seguiu seu exemplo, deixando a onda molhar sua pele.
  — Então… isso faz parte do Carnaval também? — ele perguntou, com um pequeno sorriso.
0
Comente!x

   riu, balançando a cabeça.
  — Não exatamente. Mas o Carnaval é sobre sentir. Sobre se entregar ao momento. E agora você tá fazendo isso.
0
Comente!x

  Mingi a olhou com intensidade, o vento bagunçando seus cabelos e a música distante se tornando apenas um fundo para o que realmente importava naquele instante.
0
Comente!x

  — Então acho que finalmente entendi o que é o Carnaval.
  Ela prendeu a respiração por um segundo, sentindo uma tensão diferente entre os dois. Mas, em vez de responder, apenas sorriu e voltou a olhar para o mar, deixando que aquele momento falasse por si.
0
Comente!x

  Mingi continuava observando o mar como se estivesse diante de algo sagrado, enquanto deixava que a água fria molhasse seus pés e subisse um pouco pelas pernas. O vento soprava mais forte ali, bagunçando ainda mais seus cabelos, mas ela não se importava.
0
Comente!x

  — Dá vontade de entrar, né? — ela comentou, lançando um olhar brincalhão para Mingi.
0
Comente!x

  Ele riu, cruzando os braços.
  — Com certeza. Mas não trouxemos roupas para nadar.
0
Comente!x

   arqueou a sobrancelha e ergueu os braços de leve.
  — E quem disse que isso é um problema?
0
Comente!x

  Mingi piscou algumas vezes, como se estivesse tentando entender se ela falava sério. Então, vendo a expressão travessa de , seu sorriso se alargou.
  — Você quer entrar assim mesmo?
  — Por que não? — Ela deu de ombros. — É Carnaval, Mingi. Hoje a gente só diz “sim” pras loucuras!
0
Comente!x

  Antes que ele pudesse reagir, começou a caminhar para dentro do mar, rindo quando a água gelada subiu até seus joelhos e depois até sua cintura. Seu short jeans e o cropped logo ficaram encharcados, grudando em sua pele, mas ela não se importava. Na verdade, a sensação da água fria contrastando com o calor do dia era revigorante, quase como um abraço refrescante do mar.
0
Comente!x

  — Você tá esperando o quê? — gritou para Mingi, jogando um pouco de água na direção dele.
0
Comente!x

  Ele hesitou por um instante, mas então riu e balançou a cabeça, como se estivesse se rendendo à energia dela. Sem pensar muito, correu em direção ao mar e mergulhou sem cerimônia, saindo do outro lado com os cabelos grudados na testa e um sorriso imenso no rosto.
0
Comente!x

   gargalhou ao ver sua animação.
  — Isso sim é Carnaval! — ela gritou, jogando mais água nele.
0
Comente!x

  Mingi retribuiu, iniciando uma guerra de respingos entre os dois. A cada risada, a cada gota d’água que voava no ar, a conexão entre eles parecia crescer ainda mais. Ali, sob o céu estrelado, no meio do mar, no calor da noite carioca, eles não eram turistas ou foliões. Apenas duas pessoas aproveitando o momento como se nada mais importasse.
0
Comente!x

🎉🎉🎉

  Molhados e sem qualquer pressa de sair dali, e Mingi caminharam de volta para a areia e simplesmente se sentaram, sem se importar com os grãos grudando em suas roupas e na pele úmida. O vento noturno soprava contra eles, e o barulho das ondas quebrando se misturava ao som distante da folia.
0
Comente!x

   abraçou as pernas, descansando o queixo sobre os joelhos enquanto olhava para ele com curiosidade.
0
Comente!x

  — E então, de onde você é? — perguntou, finalmente percebendo que sabia tão pouco sobre ele.
0
Comente!x

  Mingi sorriu de canto, olhando para o mar antes de voltar os olhos para ela.
  — Sou da Coreia do Sul.
  Ela assentiu devagar, como se estivesse encaixando as peças na cabeça.
  — Isso explica muita coisa. Mas… você fala português bem demais pra um turista.
0
Comente!x

  Ele riu, passando a mão pelos cabelos molhados, afastando algumas mechas da testa.
  — É porque eu não sou só um turista. Morei em São Paulo por alguns anos, antes de voltar para a Coreia.
0
Comente!x

   arqueou as sobrancelhas, surpresa.
  — Sério? Quanto tempo?
  — Uns três anos, mais ou menos. O suficiente pra aprender e me acostumar com a língua… e com a comida.
0
Comente!x

  Ela riu.
  — Então você não está completamente perdido aqui.
  — Não completamente — ele concordou, dando um sorriso leve. — Mas nunca tinha vindo ao Rio. Sempre ouvi falar da magia do Carnaval, da energia daqui… Então voltei ao Brasil para finalmente conhecer tudo isso.
0
Comente!x

   inclinou a cabeça, observando-o.
  — E? Tá valendo a pena?
0
Comente!x

  Mingi olhou para ela por um longo momento, como se pesando a resposta. Então, um sorriso brincou em seus lábios antes de ele dizer:
0
Comente!x

  — Muito mais do que eu esperava.
   sorriu diante da resposta de Mingi, sentindo um calor diferente no peito — e não era apenas efeito do álcool ou da água salgada secando na pele.
0
Comente!x

  — E o que você faz na Coreia? — ela perguntou, curiosa.
  Mingi passou a mão pelos cabelos molhados novamente antes de responder:
  — Eu sou dançarino.
0
Comente!x

  Os olhos de brilharam.
  — Sério? Isso é incrível! Você dança profissionalmente?
  Ele assentiu.
  — Sim. Trabalho com uma companhia de dança, faço alguns shows e turnês. Também já trabalhei com coreografias para outros artistas.
0
Comente!x

   arregalou os olhos.
  — Isso é muito legal! Agora tudo faz sentido. Você tem porte de dançarino mesmo.
0
Comente!x

  Mingi riu.
  — E você? O que faz?
  — Sou publicitária — ela respondeu, jogando os cabelos para trás. — Trabalho com marketing digital, essas coisas. Mas no Carnaval eu só trabalho sendo foliã mesmo.
  Ele riu junto com ela.
  — Quantos anos você tem?
0
Comente!x

  — Vinte e cinco. E você?
  — Vinte e seis — Mingi respondeu, encostando as mãos na areia para se apoiar melhor.
   sorriu, satisfeita com a conversa fluindo tão naturalmente entre eles.
  — Ok, então já sabemos o básico um sobre o outro. Agora a pergunta mais importante… — Ela estreitou os olhos em um tom brincalhão. — Qual é sua comida brasileira favorita?
0
Comente!x

  Mingi soltou uma risada.
  — Essa é fácil: feijoada.
  — Ótima escolha! — Ela ergueu a mão para um high five, e ele bateu de leve contra a dela.
0
Comente!x

  — E a sua comida coreana favorita? — ele devolveu a pergunta, arriscando sobre ela saber ou não algo da cultura dele.
0
Comente!x

  — Hm… Kimchi.
  Mingi arqueou uma sobrancelha, impressionado.
  — Você já comeu kimchi?
  — Já! Eu amo comida coreana.
  — Isso significa que você já tomou soju também?
0
Comente!x

   riu.
  — Claro! Mas não sei se aguentaria soju depois de um dia inteiro de cerveja e caipirinha.
0
Comente!x

  Mingi riu junto, concordando.
  A conversa continuou assim, fluindo leve e divertida, entre trocas de curiosidades e risadas. O Carnaval acontecia ao redor deles, mas por um momento, parecia que o mundo tinha diminuído para apenas os dois ali, sentados na areia, conhecendo um ao outro sob o céu estrelado do Rio.
0
Comente!x

  Depois de um tempo aproveitando a brisa do mar e conversando sobre tudo e nada, e Mingi decidiram voltar para a folia. O bloco ainda estava a todo vapor, com a música ecoando pelas ruas, e eles se deixaram levar novamente pelo ritmo contagiante do Carnaval.
0
Comente!x

  Dançaram, riram, brindaram com mais uma rodada de bebidas e encontraram outros foliões tão animados quanto eles. Mingi parecia cada vez mais encantado com tudo — com a energia do Carnaval, com o calor da noite e, claro, com .
0
Comente!x

  Mas, depois de mais algumas horas de festa, o cansaço finalmente começou a pesar. O suor misturado com a água salgada do mar deixava os corpos pegajosos, e os pés de já imploravam por descanso.
0
Comente!x

  — Acho que eu vou indo — ela disse, depois de olhar o horário no celular.
0
Comente!x

  Mingi, que estava ao lado dela, ajeitando a gola da camisa que havia secado no corpo finalmente quando ele decidiu colocá-la de novo, ergueu uma sobrancelha.
0
Comente!x

  — Você vai sozinha?
  — Sim, vou pedir um carro de aplicativo — respondeu casualmente.
0
Comente!x

  Ele franziu o cenho.
  — A essa hora? Você tem certeza que é seguro?
0
Comente!x

   riu, achando fofo o jeito preocupado dele.
  — Eu faço isso o tempo todo, Mingi. Relaxa.
  Mas ele não parecia convencido.
  — Então eu vou com você.
  Ela piscou algumas vezes, surpresa.
  — O quê?
  — Eu vou com você até a sua casa — ele repetiu, dando de ombros. — Só pra garantir que você chegue bem.
0
Comente!x

   sentiu uma onda de calor que não tinha nada a ver com o verão do Rio.
  — Você não precisa fazer isso…
  — Eu sei — ele sorriu de leve. — Mas eu quero.
  Ela mordeu o lábio, hesitando por um momento. Mas, no fim, achou melhor não discutir.
0
Comente!x

  — Tudo bem — ela cedeu. — Vamos pegar um carro então.
  Mingi sorriu satisfeito, e os dois caminharam juntos para um local mais tranquilo para chamar o transporte. Enquanto aguardavam, se pegou observando Mingi de canto de olho. Mesmo cansado e com os cabelos bagunçados pelo vento e pelo mar, ele parecia tão bonito e sereno que ela sentiu o coração bater um pouco mais forte.
0
Comente!x

  Talvez o Carnaval tivesse realmente uma magia única.
0
Comente!x

🎉🎉🎉

  O silêncio no carro de aplicativo era confortável. sentia o cansaço finalmente alcançá-la, seu corpo relaxando contra o banco enquanto a adrenalina da noite começava a se dissipar. As luzes da cidade passavam como borrões coloridos pela janela, e ela piscava devagar, tentando não se deixar levar pelo sono.
0
Comente!x

  Ao seu lado, Mingi permanecia atento. Ele observava a cidade pela janela, como se quisesse absorver cada detalhe daquele momento. Seu rosto refletia uma mistura de fascínio e cansaço, os olhos atentos às ruas movimentadas, aos foliões ainda espalhados pela cidade e às ondas distantes do mar que às vezes apareciam entre os prédios.
0
Comente!x

   se virou levemente para ele, sem dizer nada. Havia algo na forma como ele olhava para o Rio de Janeiro que a fez sorrir, mesmo que estivesse exausta. Parecia que ele estava registrando tudo, como se quisesse guardar aquela noite para sempre.
0
Comente!x

  — Você está bem? — ela perguntou, a voz baixa e suave.
  Ele desviou o olhar da janela e sorriu de lado.
  — Sim. Só… ainda estou tentando processar tudo isso.
  — O Carnaval tem esse efeito — ela murmurou, apoiando a cabeça no encosto. — A gente só percebe o quanto aproveitou quando o corpo começa a reclamar.
0
Comente!x

  Ele riu baixinho.
  — Então acho que aproveitei bastante.
  Ela fechou os olhos por um instante, deixando o cansaço vencer um pouco. A cidade continuava viva lá fora, mas dentro do carro, tudo parecia mais lento, mais tranquilo. sentiu a presença de Mingi ao seu lado e se permitiu relaxar um pouco mais.
0
Comente!x

  Mesmo sem trocar mais palavras, havia algo reconfortante naquele silêncio compartilhado.
   ficou alguns segundos apenas sentindo a respiração ritmada de Mingi ao lado dela, o silêncio confortável preenchendo o carro enquanto as luzes da cidade piscavam pela janela. Mas algo a cutucava por dentro, um pensamento insistente que não quis ignorar.
  Ela abriu os olhos devagar e se virou para ele.
0
Comente!x

  — Mingi?
  Ele desviou o olhar da janela para ela, como se tivesse sido puxado de volta para o presente.
0
Comente!x

  — Hmm?
  — Você está aqui sozinho? Quer dizer… no Rio.
  Ele inclinou a cabeça, refletindo por um segundo antes de assentir.
0
Comente!x

  — Sim. Eu vim sozinho.
  — Então quer dizer que você não conhece ninguém aqui?
  — Além de você? — Ele sorriu de canto, e revirou os olhos, mas acabou sorrindo também.
0
Comente!x

  — Estou falando sério — ela insistiu, cruzando os braços.
  Mingi deu de ombros.
  — Eu só queria ter essa experiência do Carnaval, sabe? Sempre quis conhecer o Rio de Janeiro nessa época do ano.
0
Comente!x

   o observou por um momento, mordendo o lábio antes de perguntar:
  — E… quer companhia amanhã?
0
Comente!x

  Os olhos dele brilharam levemente com a pergunta.
  — Companhia?
  — Minhas amigas e eu vamos sair de novo. Você pode vir com a gente, se quiser.
0
Comente!x

  Mingi ergueu uma sobrancelha, claramente interessado.
  — Você está me convidando?
  — Estou. Mas se não quiser, tudo bem — ela deu de ombros, tentando soar casual, mas a verdade é que esperava que ele aceitasse.
0
Comente!x

  Ele a olhou por um instante antes de sorrir.
  — Eu adoraria.
   sorriu de volta e puxou o celular do bolso.
  — Então me dá seu número. Assim te avisamos onde vamos estar amanhã.
0
Comente!x

  Mingi pegou o próprio celular e rapidamente desbloqueou a tela antes de entregá-lo a ela. Os dedos de digitavam rápido, salvando seu nome e número, e depois ele fez o mesmo no dela.
0
Comente!x

  Quando os celulares foram devolvidos, Mingi olhou o contato salvo e soltou uma risada baixa.
  — do Carnaval”?
  — Assim você não me esquece — ela piscou, divertida.
0
Comente!x

  Ele riu e balançou a cabeça.
  — Acho que seria impossível.
0
Comente!x

  O comentário fez algo dentro dela se aquecer, mas preferiu apenas sorrir. O carro continuou seu caminho pela cidade, e agora, o silêncio entre eles tinha um novo peso. Um cheio de expectativas para o dia seguinte.
0
Comente!x

🎉🎉🎉

Capítulo Quatro:

  Rio de Janeiro, Brasil, 2 de Março de 2025:

  Na manhã seguinte, o celular de vibrou algumas vezes antes que ela finalmente criasse coragem para abrir os olhos. O sol entrava pelas frestas da cortina, iluminando o quarto com uma luz dourada, e sua cabeça ainda estava um pouco pesada da noite anterior.
0
Comente!x

  Ela tateou o celular na mesinha de cabeceira e, ao desbloqueá-lo, viu várias notificações no grupo das amigas. Mas o que chamou sua atenção foi um número novo enviando mensagens… Ele havia sido adicionado ao grupo por ela ontem a noite mesmo, antes de ela tomar um banho:
0
Comente!x

  Mingi: Bom dia, pessoal! Todo mundo sobreviveu à folia de ontem?
  : Sobreviver eu sobrevivi, mas minha dignidade ficou em algum bloco por aí…
0
Comente!x

  : Bom diaaa! Sobrevivemos, mas tô aqui pensando se vale a pena levantar da cama.
  : Bom dia! Tô viva, mas sinto que fui atropelada por um trio elétrico.
  Mingi: Isso significa que vamos pular carnaval de novo hoje ou que devo respeitar o luto de vocês?
0
Comente!x

  : Olha ele, já viciado no carnaval! Eu gostei disso.
  : Hahaha! Eu topo sair de novo, mas não podemos começar muito cedo, por favor.
0
Comente!x

  : Concordo. Umas 15h tá bom?
  Mingi: Perfeito! Onde nos encontramos?
  : Podemos nos encontrar no mesmo lugar de ontem e ver para onde a folia nos leva.
0
Comente!x

  Mingi: Fechado! Vejo vocês mais tarde.
   sorriu para a tela e se espreguiçou na cama. A ideia de reviver a energia da noite anterior com Mingi e as amigas parecia promissora. O carnaval ainda tinha muita magia para oferecer, e ela estava disposta a aproveitar cada momento.
0
Comente!x

  Ela desceu para a cozinha ainda sentindo os resquícios da noite anterior em seu corpo. O cheiro de café fresco preenchia o ambiente, e ela serviu uma xícara antes de se sentar à mesa, mexendo lentamente a bebida enquanto seus pensamentos vagavam.
0
Comente!x

  A cena de ontem voltou à sua mente com clareza. O calor sufocante do dia, a alegria pulsante das ruas, o som ininterrupto dos blocos… e então, o choque do líquido derramado, o olhar surpreso de Mingi e o sorriso tímido que ele deu depois.
0
Comente!x

  Ela riu sozinha ao lembrar do momento em que tentou secá-lo instintivamente, apenas piorando a situação. Quem diria que aquele turista desajeitado, perdido no meio do carnaval carioca, acabaria grudado no seu grupo como se já fosse parte dele?
0
Comente!x

  Mas o que mais ficou na sua mente não foi o incidente da bebida ou o fato de ele ter topado cada nova experiência sem hesitar. Foi o jeito como ele olhava para as coisas. Para o carnaval, para as amigas dela, para a energia da cidade… e, em alguns momentos, para ela.
0
Comente!x

  Tomou um gole do café, deixando o calor da bebida despertar seu corpo. Mingi era diferente. Ele tinha um olhar curioso, quase encantado, para tudo ao seu redor, como se estivesse descobrindo um mundo novo. E gostava da ideia de ser parte disso.
0
Comente!x

  Seu celular vibrou na mesa, trazendo-a de volta à realidade. Era uma mensagem no grupo, confirmando os planos para a tarde. Ela sorriu, terminou seu café e se levantou com um ânimo novo. O carnaval ainda estava longe de acabar, e ela mal podia esperar para reencontrá-lo.
0
Comente!x

   pegou o celular mais uma vez antes de sair da cozinha, vendo uma nova notificação da mãe.
0
Comente!x

  Mãe: “Bom dia, filha! Como foi a noite de ontem?”
  Ela sorriu, já esperando a pergunta.
  : “Bom dia, mãe! Foi ótima, estou destruída, mas valeu a pena.”
0
Comente!x

  Mãe: “Só não esquece de se alimentar direito e se hidratar, hein?”
0
Comente!x

  :Pode deixar!”
  Mãe:Te amo, aproveita por mim também!”
  : “Te amo também!”
  Com um sorriso no rosto, ela largou o celular na mesa e foi até a geladeira, abrindo-a com a esperança de encontrar algo que parecesse minimamente apetitoso. Seu corpo ainda estava cansado da maratona de ontem, mas precisava comer algo antes de sair para mais um dia de folia.
0
Comente!x

  — O que eu posso fazer rapidinho? — murmurou para si mesma, analisando as opções.
  Talvez um omelete com pão e suco? Ou quem sabe uma tapioca? Ela não queria nada muito pesado, só o suficiente para aguentar bem até a tarde.
0
Comente!x

🎉🎉🎉

  Enquanto isso, do outro lado da cidade, Mingi terminava seu café da manhã no hotel. O restaurante do lugar estava tranquilo, alguns poucos turistas espalhados pelas mesas, e ele saboreava um café forte com um pedaço de bolo de milho que tinha pego para experimentar.
0
Comente!x

  O gosto era diferente do que estava acostumado, mas gostoso. Assim como tudo que estava descobrindo nessa viagem.
0
Comente!x

  Depois de terminar a refeição, ele subiu para o quarto e começou a organizar suas coisas para mais um dia. Tirou algumas roupas limpas da mala e, ao se abaixar para juntar as peças sujas acumuladas num canto, seus olhos pousaram sobre a camiseta manchada da noite anterior.
0
Comente!x

  Ele pegou o tecido e passou os dedos pelo pano já seco, lembrando da confusão, do pedido de desculpas apressado, do toque inesperado de tentando limpar a bagunça…
0
Comente!x

  E, principalmente, do jeito que ela o puxou pela mão, sem hesitar, como se já fossem amigos há tempos.
  Um sorriso escapou de seus lábios sem que percebesse.
  Essa viagem já estava valendo a pena de um jeito que ele não esperava.
  Mingi jogou a camiseta no cesto de roupas sujas e se espreguiçou, sentindo os músculos do corpo ainda um pouco cansados da maratona de ontem. Mas, ao invés de querer descansar mais, ele estava animado para viver o segundo dia de carnaval.
0
Comente!x

  Pegou o celular, desbloqueou a tela e abriu o aplicativo de mensagens. Rolou a conversa com seus amigos na Coreia e viu algumas mensagens não lidas de Yunho, perguntando como estava sendo a viagem.
0
Comente!x

  Sem pensar muito, apertou o botão de chamada de vídeo.
  Não demorou muito para a tela exibir o rosto sonolento de Yunho, que piscou algumas vezes antes de rir.
  — Você sabe que aqui já é tarde da noite, né? — Yunho disse, cobrindo um bocejo. — O que foi? Tá perdido aí no Brasil já?
0
Comente!x

  Mingi riu.
  — Não tô perdido. Aliás, tô me virando muito bem, obrigado.
  — É mesmo? Então me conta, como foi o primeiro dia? Carnaval é tudo isso que dizem?
  Mingi passou a mão pelos cabelos ainda um pouco úmidos do banho e sorriu.
  — É muito mais do que eu imaginava. Cara, é uma loucura. As ruas ficam lotadas, tem música por toda parte, e as pessoas… Elas têm uma energia surreal!
0
Comente!x

  — Você foi sozinho mesmo?
  Mingi negou com a cabeça.
  — Não exatamente. Acabei conhecendo umas garotas e passei o dia com elas.
0
Comente!x

  Yunho arqueou as sobrancelhas, interessado.
  — “Umas garotas”?
  — Um grupo de amigas, na verdade. Mas uma delas… — Mingi hesitou por um instante antes de soltar um sorriso de canto. — Foi a responsável por eu acabar me juntando a elas.
0
Comente!x

  Yunho estreitou os olhos.
  — Agora eu quero detalhes.
  Mingi riu e se acomodou melhor na cama, contando sobre o momento em que derramou bebida nele, o jeito desajeitado dela tentando limpar a bagunça e como, no final, ele acabou passando o dia todo grudado naquele grupo.
0
Comente!x

  — Cara, foi um dos dias mais divertidos da minha vida. E eu mal posso esperar pelo de hoje.
0
Comente!x

  Yunho o observou por alguns segundos antes de abrir um sorriso sugestivo.
  — Eu tô achando que não é só o carnaval que tá te deixando animado assim.
0
Comente!x

  Mingi rolou os olhos, mas não conseguiu evitar a risada.
  — Cala a boca.
  Yunho riu também.
  — Só digo uma coisa: aproveita. Quando você vai ter outra chance de viver algo assim de novo?
0
Comente!x

  Mingi assentiu, sabendo que o amigo tinha razão.
  — Pode deixar. Eu vou aproveitar cada segundo.
0
Comente!x

  Eles conversaram mais alguns minutos até que Yunho começou a bocejar demais e Mingi decidiu deixá-lo voltar a dormir.
0
Comente!x

  Quando encerrou a chamada, ele jogou o celular na cama e se levantou, sentindo a animação crescer dentro dele.
0
Comente!x

  O segundo dia de carnaval prometia. E, se fosse tão bom quanto o primeiro, ele já sabia que essa viagem seria inesquecível.
0
Comente!x

🎉🎉🎉

   conferiu o próprio reflexo no espelho uma última vez antes de pegar o celular e abrir o grupo com as amigas.
0
Comente!x

  : “Tô saindo de casa agora! Onde a gente vai se encontrar mesmo?”
0
Comente!x

  Enquanto esperava resposta, colocou os brincos e pegou a bolsa, checando se tinha tudo: celular, dinheiro, protetor solar, um leque para aliviar o calor e, claro, os óculos escuros.
0
Comente!x

  O celular vibrou na mesa, e ela pegou rapidamente para ver as mensagens chegando.
  : “A gente vai se encontrar naquele mesmo ponto de ontem. Mas acho que só vou mais tarde, tô morta ainda.”
  : “Eu também. Talvez eu vá mais tarde encontrar vocês!”
  : “Eu vou, mas vou sair daqui a pouco. Te encontro lá, Ju!”
   revirou os olhos com um sorriso. Sempre era assim: no primeiro dia, todas animadas, mas no segundo, começavam a sentir o cansaço e iam desistindo aos poucos.
0
Comente!x

  : “Bando de fracas!”
  : “Amiga, a gente já não tem mais 18 anos, precisamos de descanso kkkkk”
0
Comente!x

  : “Vocês que lutem. Tô indo!”
  Ela pegou as chaves e saiu, sentindo a animação crescer.
  Era mais um dia de carnaval, e ela tinha certeza de que seria tão incrível quanto o primeiro.
   se acomodou no banco do carro de aplicativo e olhou pela janela, observando as ruas já começando a se encher de foliões. O sol estava forte, a energia do carnaval no ar… Mas, por algum motivo, ela sentia que algo estava faltando.
0
Comente!x

  Ou melhor, alguém.
  Ela desbloqueou o celular e abriu o grupo, digitando sem rodeios:
0
Comente!x

  : “E Mingi, cadê você?”
  A resposta não demorou.
  Mingi: “Pedindo um carro agora! Espera por mim antes de ir para o bloco?”
0
Comente!x

  Ela sorriu.
  : “Beleza, mas se demorar muito eu vou te deixar pra trás!”
0
Comente!x

  Mingi: “Já tô saindo, prometo que não vou te dar esse trabalho!”
  Ela riu baixinho, balançando a cabeça.
  Definitivamente, a presença dele fazia diferença.
0
Comente!x

🎉🎉🎉

   chegou ao ponto de encontro e saiu do carro, sentindo o calor abraçá-la assim que pisou na calçada. O sol estava forte, e a rua já fervilhava com o movimento de foliões indo e vindo, blocos tocando ao fundo e vendedores ambulantes espalhados pela calçada.
0
Comente!x

  Ela colocou os óculos escuros e se encostou em um poste, esperando Mingi. Enquanto observava o fluxo de gente, percebeu a quantidade de adereços carnavalescos que as pessoas usavam: chapéus coloridos, tiaras chamativas, óculos extravagantes…
0
Comente!x

  Foi quando seus olhos caíram sobre uma pequena barraca improvisada, onde um senhor vendia acessórios de carnaval. Tiara de plumas, chapéus de glitter, bonés decorados…
0
Comente!x

  Ela sorriu sozinha.
  Mingi tinha que entrar ainda mais no clima.
  Seguiu até a barraca, analisando as opções. Havia um chapéu de palha estilizado, cheio de fitas coloridas, que parecia combinar com ele. Pegou o acessório e mostrou ao vendedor.
0
Comente!x

  — Quanto tá esse aqui?
  — Vinte reais, moça.
  Ela pagou sem pensar muito e, com o chapéu na mão, voltou ao ponto de encontro, já imaginando a cara de Mingi quando o visse.
0
Comente!x

  Agora era só esperar por ele.
  Mingi estava no banco do carro de aplicativo, apoiando o braço na janela aberta enquanto observava a cidade ganhar vida ao seu redor. O Rio de Janeiro tinha uma energia única, vibrante, que parecia pulsar em cada esquina.
0
Comente!x

  As ruas estavam cheias de foliões vestidos com purpurina, fantasias criativas e adereços coloridos. Alguns já dançavam ao som dos blocos que passavam, enquanto outros se reuniam em pequenos grupos, bebendo e rindo. Ele via vendedores ambulantes empurrando carrinhos cheios de bebidas geladas, churrasquinhos e espetinhos de queijo assado, enquanto turistas paravam para tirar fotos dos prédios históricos decorados para o carnaval.
0
Comente!x

  A cidade era um espetáculo à parte, e Mingi se sentia mais animado a cada segundo.
0
Comente!x

  Desbloqueou o celular e abriu o grupo, vendo que já estava no ponto de encontro. Um sorriso surgiu em seus lábios.
0
Comente!x

  Mingi: “Tô chegando!”
  Guardou o celular no bolso e voltou a olhar para a rua, aproveitando cada detalhe. Essa viagem já estava sendo melhor do que ele imaginava.
0
Comente!x

  Assim que o carro parou, Mingi agradeceu ao motorista e saiu, ajeitando a roupa antes de erguer o olhar para a movimentação ao redor. O local já estava cheio de gente, com foliões passando apressados, vendedores ambulantes chamando clientes e a música ecoando de algum bloco próximo.
0
Comente!x

  Ele passou os olhos pela multidão, procurando por .
  O problema era que, no meio de tanta cor e fantasia, encontrar alguém não era tão simples.
  Ele franziu o cenho, girando levemente o corpo enquanto escaneava o ambiente. Até que, finalmente, seus olhos encontraram uma silhueta conhecida encostada em um poste, óculos escuros no rosto e um sorriso de canto.
0
Comente!x

  Ela não estava sozinha. Segurava algo nas mãos.
  Quando ele começou a se aproximar, ergueu o que parecia ser um chapéu de palha cheio de fitas coloridas e balançou no ar.
0
Comente!x

  — Achei que você precisava de um acessório de carnaval — ela brincou, divertida.
  Mingi riu, sentindo o calor subir para o rosto.
  — Você quer me fantasiar agora?
  — Claro! — Ela sorriu e se aproximou, ficando na ponta dos pés e colocando o chapéu na cabeça dele. — Pronto. Agora sim tá no clima!
0
Comente!x

  Ele riu mais uma vez, sentindo que, de alguma forma, aquela mulher fazia o carnaval parecer ainda mais especial.
0
Comente!x

   ajeitou o chapéu na cabeça de Mingi e deu um passo para trás, analisando sua “obra”.
  — Olha só para você, um verdadeiro folião!
  Mingi riu, passando a mão pelo acessório.
  — Vou confiar no seu senso de moda.
  — Bom, já que confiou nisso, que tal confiar em mais uma coisa? — Ela cruzou os braços, arqueando uma sobrancelha.
0
Comente!x

  — Depende… O que você tá planejando?
  — Ontem seguimos um caminho, hoje podemos fazer o oposto. Explorar outras ruas, ver outros blocos… O que acha?
0
Comente!x

  Mingi não hesitou nem por um segundo antes de sorrir e concordar:
  — A ideia é ótima. Mostra o caminho, guia turística.
   riu e pegou a mão dele sem pensar muito.
  — Então vamos nessa! Hoje o carnaval é por aqui!
  Sem soltar a mão dele, ela puxou Mingi para a folia, pronta para mais um dia inesquecível.
0
Comente!x

  Mingi sentiu o calor da mão de envolver a sua, e um sorriso involuntário surgiu em seus lábios.
  Era engraçado como aquele simples gesto já parecia natural entre eles. No dia anterior, ela também o puxou pela mão sem hesitar, e agora fazia de novo, como se fosse o mais óbvio dos movimentos.
0
Comente!x

  Ele não se importava nem um pouco.
  Na verdade, adorava.
  Havia algo reconfortante na forma como os dedos dela se encaixavam nos seus, como se já estivessem acostumados. O toque era leve, mas ao mesmo tempo firme, como se ela tivesse certeza de que ele a seguiria — e, claro, ele seguiria.
0
Comente!x

  Enquanto caminhavam pela rua movimentada, Mingi não se preocupou em soltar sua mão. Pelo contrário, apertou um pouco mais, como se quisesse prolongar aquela sensação por mais tempo.
0
Comente!x

  E , pelo jeito, também não parecia com pressa de soltá-lo.
  Depois de alguns minutos caminhando e se misturando à multidão animada, parou ao avistar um vendedor com um isopor repleto de latas geladas.
0
Comente!x

  — Vamos pegar uma cerveja? — ela sugeriu, virando-se para Mingi.
  Ele assentiu prontamente.
  — Claro. Quero a experiência completa.
   riu e pediu duas latas ao vendedor, entregando uma a Mingi antes de abrir a própria. O som do gás escapando se misturou ao burburinho do carnaval.
0
Comente!x

  — Saúde! — ela ergueu a lata em um brinde improvisado.
  — Saúde! — Ele bateu a sua contra a dela antes de tomar um gole.
  Enquanto ele bebia, se pegou observando-o.
  Mingi parecia completamente à vontade, apesar de estar em um país diferente e rodeado por um mar de desconhecidos. O chapéu de palha que ela comprou para ele estava um pouco torto em sua cabeça, e os fios úmidos de suor grudavam em sua testa. Mesmo assim, ele parecia tão bonito quanto no dia anterior — ou talvez até mais.
0
Comente!x

  Havia algo nele que chamava atenção, mas não apenas pela aparência. Era o jeito como ele olhava para tudo com curiosidade genuína, como se estivesse absorvendo cada detalhe da experiência. Era o sorriso fácil que surgia toda vez que via algo novo.
0
Comente!x

  E, naquele momento, era o jeito como ele, sem perceber, segurava a lata de cerveja com uma das mãos, enquanto a outra ainda mantinha os dedos entrelaçados nos dela.
0
Comente!x

   tomou um gole da cerveja, mas sua atenção permaneceu em Mingi. A forma como ele franzia levemente a testa ao sentir o gosto gelado da bebida contrastando com o calor intenso era sutil, mas adorável. Seus olhos escuros analisavam o movimento ao redor com curiosidade, como se absorvessem cada detalhe do carnaval.
0
Comente!x

  Ela notou também que ele parecia sempre atento ao que acontecia ao redor, mas sem pressa, como se estivesse saboreando cada momento. Havia algo genuíno nele, algo que não era comum encontrar em turistas que apenas vinham para a folia e iam embora sem realmente se conectar ao lugar.
0
Comente!x

  Os dedos longos seguravam a lata de cerveja de maneira relaxada, enquanto a outra mão ainda estava entrelaçada à dela, um detalhe que a fez sorrir sozinha. Ele nem sequer tentava se afastar ou soltar. Pelo contrário, apertava levemente os dedos dela de vez em quando, como se quisesse ter certeza de que ela ainda estava ali.
0
Comente!x

   também reparou na forma como a pele bronzeada dele brilhava sob o sol, reluzindo com um leve suor que tornava seu visual ainda mais cativante. O colar prata que usava refletia a luz em pequenos lampejos, destacando ainda mais sua clavícula bem definida.
0
Comente!x

  E então veio o sorriso. Aquele sorriso genuíno, aberto, que surgia toda vez que algo o encantava, fosse um grupo de foliões fantasiados dançando em roda, fosse uma música que ele reconhecia de ontem ou, como naquele instante, o simples fato de estar ali, segurando a mão dela no meio da multidão.
0
Comente!x

   sentiu o coração acelerar um pouco e desviou o olhar por um segundo, tentando ignorar a constatação que lhe veio à mente. Mingi não era apenas um turista aleatório vivendo um carnaval inesquecível. Ele estava se tornando parte da experiência dela também.
0
Comente!x

   sentiu o peso daquele pensamento se instalar em sua mente, e a melhor maneira que encontrou de afastá-lo foi se movimentando.
  — Vamos andar mais um pouco? — sugeriu, apertando de leve a mão de Mingi antes de começar a puxá-lo pela rua.
0
Comente!x

  Ele a seguiu sem hesitação, deixando-se guiar por ela no meio da multidão. As pessoas riam, dançavam, cantavam. O som da percussão vibrava no ar, misturado ao calor do sol que ainda brilhava forte no céu.
0
Comente!x

   tentava se concentrar no movimento ao redor, no ritmo do bloco que passava próximo, mas sua atenção voltava constantemente para a presença ao seu lado. Mingi era alto, então era fácil para ela sentir sua presença mesmo quando estavam no meio de tanta gente. Além disso, ele não soltava sua mão, o que a fazia ter plena consciência do toque quente dele contra sua pele.
0
Comente!x

  — Para onde estamos indo? — ele perguntou, levemente divertido, inclinando o rosto para mais perto dela.
  — Só andando. Você disse que queria ver o carnaval por todos os ângulos, não disse? — respondeu, jogando um olhar rápido para ele, sem desacelerar o passo.
0
Comente!x

  Mingi riu, balançando a cabeça.
  — Isso eu disse. Mas estou começando a achar que você está fugindo de alguma coisa.
   prendeu a respiração por um segundo, sentindo o coração disparar, mas rapidamente disfarçou com um sorriso travesso.
0
Comente!x

  — Não estou fugindo de nada. Só quero aproveitar o dia, turista.
  — Então vamos aproveitar. — Ele apertou levemente sua mão e a puxou de volta para perto, agora caminhando ao lado dela em vez de apenas segui-la.
0
Comente!x

   sentiu uma onda de calor subir por seu corpo, e desta vez não tinha nada a ver com o sol escaldante do Rio.

🎉🎉🎉

   e Mingi logo se encontraram no meio de um bloco animado, onde uma banda tocava clássicas marchinhas de carnaval. O clima era contagiante — pessoas fantasiadas cantavam e dançavam sem preocupações, e Mingi, cada vez mais imerso na festa, tentava acompanhar as letras com a ajuda de , que ria ao vê-lo se esforçando.
0
Comente!x

  Entre um gole e outro de cerveja gelada, eles pulavam ao ritmo da música, aproveitando cada segundo da folia. No meio da agitação, ouviu alguém chamando seu nome e, ao se virar, encontrou e se aproximando.
0
Comente!x

  — Até que enfim encontramos vocês! — exclamou, já pegando a cerveja da mão de sem cerimônia.
0
Comente!x

  — Estão prontos para mais um dia de festa? — perguntou, piscando para Mingi, que sorriu, levantando sua latinha como um brinde.
0
Comente!x

  — Sempre! — respondeu, rindo antes de puxar Mingi para mais perto e se perder novamente na energia vibrante do carnaval.
0
Comente!x

  No meio da conversa animada, Mingi percebeu que a cerveja de havia sido tomada por , enquanto a dele ainda estava pela metade. Sem pensar duas vezes, ele estendeu sua latinha para ela.
0
Comente!x

  — Toma, pode ficar com essa. Vou pegar outra pra mim.
  — Tem certeza? — perguntou, arqueando uma sobrancelha.
0
Comente!x

  — Sim, e já trago uma pra também — ele disse, piscando para a garota ao lado.
  Antes que ela pudesse responder, Mingi já estava se afastando, caminhando com facilidade pelo meio da multidão. o observou desaparecer entre as pessoas, o porte alto facilitando sua localização, mesmo à distância.
0
Comente!x

  — Ele é um fofo — comentou, cruzando os braços e sorrindo de lado.
   apenas riu, levando a lata à boca e tentando ignorar o súbito calor que subiu pelo seu rosto.
  Alguns minutos depois, enquanto as garotas ainda conversavam sobre ele e sobre o que havia descoberto do “gringo misterioso”, Mingi reapareceu no meio da multidão, segurando duas latas de cerveja recém-abertas. Ele entregou uma para e deu um gole na sua antes de olhar para com um sorriso satisfeito.
0
Comente!x

  — Missão cumprida.
  — Você é coreano né? Obrigada, oppa! brincou, piscando para ele antes de brindar sua lata com a dele.
0
Comente!x

   apenas sorriu, observando como Mingi já parecia completamente à vontade no meio delas, rindo e curtindo a festa como se fosse um local. Com as bebidas em mãos, eles voltaram a se perder na energia contagiante do bloco, pulando, cantando as marchinhas e se deixando levar pela animação.
0
Comente!x

  No meio da bagunça, sentiu o celular vibrar no bolso e, ao verificar, viu que era uma mensagem de no grupo:
  : “Tô chegando!! Onde vocês estão?? Não saiam daí até eu encontrar vocês!”
   riu e olhou para as amigas.
  — tá chegando e mandou a gente ficar aqui esperando por ela.
  — O que mais tem no carnaval é gente perdida — comentou, rindo. — Vamos segurar a posição.
0
Comente!x

  Mingi, que estava com o braço erguido balançando ao ritmo da música, apenas assentiu.
  — Melhor, assim ela não tem que ficar procurando muito.
0
Comente!x

  Eles continuaram curtindo, agora atentos ao movimento ao redor, esperando por enquanto a festa seguia com toda a sua energia vibrante.
0
Comente!x

🎉🎉🎉

   andava pelo meio da multidão, desviando das pessoas enquanto tentava encontrar o grupo. O som das marchinhas misturava-se ao burburinho animado do bloco, dificultando ainda mais a comunicação pelo celular.
0
Comente!x

  Ela olhava de um lado para o outro, procurando qualquer rosto familiar, mas foi um detalhe específico que chamou sua atenção: um chapéu extravagante balançando acima da multidão.
0
Comente!x

  — Achei vocês! — ela gritou, rindo, enquanto se aproximava.
   virou a cabeça e viu vindo em sua direção, abrindo caminho com certa dificuldade.
0
Comente!x

  — Como você conseguiu achar a gente tão rápido? — perguntou, surpresa.
  — Foi fácil — riu. — Esse homem aqui é praticamente um farol no meio do carnaval! Alto desse jeito e ainda usando esse chapéu? Foi só seguir o caminho.
0
Comente!x

  Mingi, que bebia um gole da sua cerveja, arqueou as sobrancelhas e tocou o próprio chapéu, fingindo indignação.
0
Comente!x

  — Então eu sou chamativo assim?
  — Demais! — confirmou, rindo. — Mas isso foi ótimo, porque eu teria demorado muito mais sem essa referência.
0
Comente!x

   riu junto com ela e cutucou Mingi de leve.
  — Viu? O chapéu foi uma excelente escolha.
0
Comente!x

  Ele sorriu, balançando a cabeça antes de erguer a lata de cerveja em um brinde.
  — Se me ajudou a ser encontrado, então valeu a pena.
  Agora com o grupo completo, eles voltaram a curtir o bloco juntos, aproveitando cada momento da festa.
0
Comente!x

  Enquanto caminhavam em busca de outro bloco, , que andava um pouco à frente, parou de repente. Seu olhar fixou-se em um rapaz alto, de cabelo levemente bagunçado e sorriso fácil, que estava encostado em um poste bebendo cerveja.
0
Comente!x

  — Ai, meu Deus… — ela murmurou, parando no meio da calçada.
  — O que foi? — perguntou, seguindo o olhar da amiga.
  — Meu ex.
  — Ah, não — riu, já entendendo o que estava por vir. — Você ainda tem uma quedinha por ele, né?
0
Comente!x

   não respondeu, apenas ajeitou o cabelo e respirou fundo antes de se aproximar. O grupo automaticamente parou também, observando a cena. O ex-namorado de a viu e abriu um sorriso surpreso. Eles trocaram algumas palavras, rindo de algo que só os dois entendiam, e em menos de cinco minutos já estavam próximos demais, as mãos dele na cintura dela e os rostos quase colados.
0
Comente!x

  Então, sem aviso, eles se beijaram.
  Mingi, que observava tudo com sua cerveja na mão, arregalou um pouco os olhos e desviou o olhar, visivelmente sem jeito. Ele coçou a nuca e olhou para , como se esperasse uma explicação.
0
Comente!x

  — Isso… acontece muito por aqui? — ele perguntou, baixinho, sem querer parecer rude.
   riu antes de responder.
  — É carnaval, Mingi. Isso aqui é basicamente um “vale tudo” de beijos e encontros casuais.
0
Comente!x

  — As pessoas se beijam assim, do nada?
  — Mais ou menos — explicou, se divertindo com a confusão dele. — Às vezes é só pelo momento, pela vibe da festa. Às vezes tem história, como esses dois aí.
0
Comente!x

  Mingi assentiu lentamente, ainda parecendo incerto.
  — Então… se alguém quiser te beijar no carnaval, só acontece?
  — Basicamente — confirmou, bebendo um gole de sua cerveja.
0
Comente!x

  Ele desviou o olhar para e o ex, que continuavam completamente imersos um no outro.
  — Interessante… — murmurou, antes de olhar de relance para , um brilho curioso nos olhos.
  O grupo decidiu não sair dali, respeitando o momento de e seu ex. Eles se afastaram apenas o suficiente para dar um pouco de privacidade aos dois, mas ainda estavam perto o bastante para chamar a amiga quando decidissem seguir em frente.
0
Comente!x

  — Acho que ficamos por aqui um tempo, né? — comentou, apoiando-se em um dos gradis que cercavam a rua.
0
Comente!x

  — Sim, deixa ela aproveitar — concordou, tomando um gole da cerveja que Mingi lhe dera mais cedo.
  Enquanto isso, Mingi voltou a reparar no que acontecia ao redor deles. A energia do carnaval ainda o fascinava, e ele gostava de observar os detalhes que talvez passassem despercebidos para quem já estava acostumado com aquilo.
0
Comente!x

  Notou um grupo de pessoas fantasiadas de personagens de desenhos animados, dançando e pulando animadamente ao som da banda que tocava marchinhas clássicas. Mais adiante, viu um casal que parecia ter se encontrado ali por acaso, rindo e se abraçando como se fossem velhos conhecidos.
0
Comente!x

  O cheiro de comida de rua misturava-se ao aroma da cerveja derramada no asfalto quente. Um ambulante passou vendendo espetinhos e pipoca, enquanto outro equilibrava uma bandeja cheia de drinks coloridos.
0
Comente!x

  Mingi também prestou atenção nas expressões das pessoas. Havia sorrisos e gargalhadas por toda parte. Até os desconhecidos se tratavam como amigos, brindando juntos e se abraçando como se fossem parte de uma mesma festa, de um mesmo momento.
0
Comente!x

  Ele olhou para ao seu lado, que também observava tudo com um pequeno sorriso nos lábios. A maneira como ela parecia à vontade ali, como se fizesse parte do próprio carnaval, o fez sorrir também.
0
Comente!x

  — Você realmente ama isso, né? — ele perguntou, puxando-a suavemente de volta dos pensamentos.
  Ela olhou para ele e riu, assentindo.
  — Amo. E você?
0
Comente!x

  Mingi olhou ao redor mais uma vez antes de responder, e então voltou a encará-la.
  — Acho que estou começando a amar também.
0
Comente!x

🎉🎉🎉

   e o ex pareciam ter se desligado completamente do resto do mundo. Entre sorrisos cúmplices e conversas ao pé do ouvido, os dois estavam cada vez mais grudados, e logo já não disfarçavam os beijos intensos entre um gole e outro da cerveja. As amigas observavam a cena com diversão, sem surpresa alguma.
0
Comente!x

  — Pelo jeito, já garantiu a noite dela — brincou, rindo.
0
Comente!x

  — Eu sabia que isso ia acontecer — comentou, cruzando os braços. — Só era questão de tempo.
   apenas riu, balançando a cabeça. Enquanto isso, o grupo seguia curtindo o momento. Entre um brinde e outro, elas cantavam alto as marchinhas que ecoavam pelo bloco, abraçando-se e girando em meio à multidão.
0
Comente!x

  Mingi continuava observando tudo, absorvendo cada detalhe. Mas, sem perceber, seus olhos sempre acabavam voltando para .
0
Comente!x

  Havia algo nela que o prendia mais do que qualquer outra coisa ao redor. O jeito que os olhos dela brilhavam sob as luzes da rua, como se refletissem a própria alegria do carnaval. O modo como ela se movimentava, leve e solta, sem se preocupar com nada além do agora. Até os pequenos gestos, como quando jogava a cabeça para trás ao rir ou como segurava o copo de cerveja distraidamente, chamavam sua atenção.
0
Comente!x

  Em determinado momento, puxou a mão dele para girá-lo no meio da folia, fazendo com que ele risse, ainda um pouco desajeitado.
0
Comente!x

  — Você leva jeito! — ela brincou, piscando.
  Ele riu, sem saber se ela estava falando da dança ou de outra coisa.
  Mas uma coisa Mingi sabia: quanto mais tempo passava, mais ele queria estar perto dela.
0
Comente!x

   finalmente se desgrudou do ex por alguns instantes e voltou até as amigas, mas ainda estava de mãos dadas com ele, o que deixou claro que ele ficaria com o grupo.
0
Comente!x

  — Meninas, vocês já conhecem o Alexandre, mas Mingi ainda não! — ela disse animada. — Alê, esse é o Mingi, nosso novo amigo.
0
Comente!x

  Gustavo estendeu a mão para Mingi com um sorriso amigável.
  — E aí, cara, beleza?
  Mingi apertou a mão dele e assentiu.
  — Beleza.
   riu do jeito um pouco formal de Mingi e passou um braço pelo ombro dele.
  — Vamos atrás de mais um trio? Agora que a galera está completa, precisamos aproveitar!
0
Comente!x

  Todos concordaram e voltaram a andar pelas ruas, acompanhando o som distante de outro bloco que começava a animar a região. As ruas continuavam cheias de gente fantasiada, confetes pelo chão e o cheiro de carnaval no ar: cerveja, suor, comida de rua e aquela energia vibrante que fazia tudo parecer uma grande festa sem fim.
0
Comente!x

  Mingi, agora mais ambientado, seguia o grupo com passos confiantes, rindo das conversas, sentindo a animação do momento e, claro, sem deixar de reparar em . Cada vez mais, ele sentia que a verdadeira magia do Carnaval não estava apenas na música e na festa, mas na maneira como ela vivia aquilo. E ele queria continuar acompanhando tudo ao lado dela.
0
Comente!x

🎉🎉🎉

Continua

0 0 votes
Article Rating
Subscribe
Notify of
guest
4 Comentários
Oldest
Newest Most Voted
Inline Feedbacks
View all comments
Nana
1 mês atrás

Eu adoro que o nome dela é Julieta!! O Mingi mostrando o corpinho haha já tá no clima do carnaval no Brasil!! Muito ansiosa pra saber o que esses dois vão aprontar nesses dias de carnaval!! *-*

Lelen
Admin
12 dias atrás

Queria ter essa energia e ânimo para passar o Carnaval de fato no carnaval HAHAHAH
Meu Carnaval é sempre dentro de casa lendo livros HAHHAH


You cannot copy content of this page

4
0
Would love your thoughts, please comment.x