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Sem curiosidades para essa história no momento!

Natal de Velhos Amigos, ato I

Capítulo 1

  22 de Dezembro de 2024, Seul, Coreia do Sul:

  As lágrimas nos olhos de desceriam por sua bochecha a qualquer instante. Ela respirava fundo, tentando conter a onda de emoções que ameaçava transbordar. Seus dedos tremiam levemente enquanto ela segurava a alça da bolsa com força, como se isso pudesse ajudá-la a manter o controle.
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  Mingyu a encarava em silêncio, os braços cruzados e os olhos carregados de uma mistura de melancolia e determinação. Ele não dizia nada, mas a intensidade do olhar dele parecia pesar ainda mais sobre os ombros dela.
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  – Você acha que isso é fácil para mim? – finalmente quebrou o silêncio, a voz falhando no meio da frase.
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  – Não, , eu não acho que seja fácil para nenhum de nós dois… – Mingyu respondeu, a voz firme, mas com um toque de gentileza que só tornava tudo mais difícil.
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  Ela desviou o olhar, fixando-se em um ponto qualquer da sala. Não queria encará-lo mais. Não queria ver o reflexo da dor dela nos olhos dele.
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  – Eu só… preciso ir! – Ela murmurou, a garganta apertada enquanto dava um passo em direção à porta.
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  – . – A voz de Mingyu a fez parar no meio do movimento. – Eu quero que você saiba que… eu sempre vou me importar com você. Mesmo que as coisas mudem.
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  Essas palavras, ditas com tanta sinceridade, foram o empurrão final para que as lágrimas caíssem. não conseguiu mais segurá-las, mas continuou andando. Ela precisava sair antes que ele visse o quanto aquilo estava doendo.
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   apressou o passo, mas antes que pudesse alcançar a porta do prédio, sentiu a mão de Mingyu segurar firmemente seu braço.
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  – , espera! – A voz dele era mais urgente agora, um misto de súplica e frustração.
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  Ela parou, mas não se virou. Seu corpo inteiro parecia preso em um limbo entre lutar para ir embora e ceder ao desejo de encará-lo mais uma vez.
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  – O que mais você quer, Mingyu? – Sua voz saiu trêmula, quase inaudível, enquanto ela mantinha o olhar fixo no chão.
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  – Eu quero que você olhe para mim. Pelo menos uma última vez antes de fugir. – Ele deu um passo mais próximo, a mão ainda segurando o braço dela.
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  Ela respirou fundo e, relutantemente, virou-se para encará-lo. Os olhos dele estavam tão carregados de dor quanto os dela, mas havia algo mais ali: uma confusão de emoções que não conseguia decifrar completamente.
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  – Fugir? – Ela repetiu, com um riso amargo. – Você acha que é isso que estou fazendo?
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  – E o que mais seria? – Mingyu rebateu, o tom de voz subindo ligeiramente. – Você diz que precisa ir e simplesmente vira as costas? É assim que você quer terminar tudo?
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  – Não vire isso contra mim, Mingyu! – retrucou, a voz agora mais firme, enquanto puxava o braço para se soltar dele. – Você sabe tão bem quanto eu que isso já não estava funcionando.
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  – Não estava funcionando ou você simplesmente não quer tentar mais? – Ele insistiu, os olhos buscando os dela como se ainda houvesse alguma resposta que pudesse mudar o que estava acontecendo.
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  Ela balançou a cabeça, frustrada.
  – É disso que eu estou falando! – exclamou. – Você acha que tudo pode ser resolvido com “tentar mais”. Mas não é só isso, Mingyu! Nós somos diferentes… demais.
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  – Todo casal tem diferenças! – Ele rebateu, agora soltando o braço dela, mas mantendo-se perto. – Você sempre usou isso como desculpa.
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  – Não é uma desculpa, é a realidade! – Ela disse, as lágrimas voltando a surgir. – Eu quero algo mais leve, Mingyu, algo que me faça sentir livre. Mas com você… tudo é tão pesado. Tão cheio de expectativas, como se eu precisasse ser alguém que não sou para te agradar.
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  Mingyu recuou levemente, como se as palavras dela tivessem o atingido fisicamente.
  – Então é isso? – Ele perguntou, a voz agora mais baixa, quase um sussurro. – Eu te faço sentir presa?
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   hesitou, mas sabia que precisava ser honesta, mesmo que doesse.
  – Não é culpa sua. É o jeito que você ama. Você sempre quer mais… mais do que eu posso dar.
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  O silêncio que se seguiu foi esmagador. Mingyu passou a mão pelos cabelos, claramente tentando processar as palavras dela.
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  – Eu só queria que você me deixasse fazer parte da sua vida completamente. – Ele finalmente disse, a voz carregada de dor. – Mas talvez você nunca tenha me deixado, não de verdade.
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   sentiu o impacto das palavras dele, mas sabia que não podia recuar agora.
  – Eu tentei, Mingyu. Mas o que você quer de mim… eu não sou essa pessoa.
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  Ela virou-se novamente, pronta para ir embora. Desta vez, ele não tentou segurá-la.
  – Feliz Natal, . – Ele disse baixinho, quase como se não quisesse que ela ouvisse.
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  Ela parou por um breve segundo, mas não olhou para trás. Apenas continuou andando, sentindo cada passo pesar como se estivesse deixando uma parte de si mesma para trás.
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🎄🎄🎄🎄

   abriu a porta do apartamento devagar, tentando não fazer barulho. Mas era inútil. Assim que ela deu o primeiro passo para dentro, Shinae apareceu na sala, ainda de pijama e com um pacote de biscoitos na mão.
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  – Eu sabia que você não estava bem. – Shinae disse sem rodeios, deixando os biscoitos de lado e se aproximando. – E pelo jeito, foi pior do que pensei.
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  Ao ver a amiga, não conseguiu mais segurar as lágrimas. Um soluço escapou de sua garganta, e ela desabou, deixando a bolsa cair no chão.
  – Oh, … – Shinae a chamou pelo apelido carinhoso, puxando-a para um abraço apertado. – Vem, senta aqui.
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  Elas caminharam juntas até o sofá, e se deixou cair, deitando a cabeça no colo da amiga. Shinae começou a acariciar os cabelos dela com cuidado, sem pressa, enquanto esperava que conseguisse falar.
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  – Eu terminei com Mingyu. – murmurou depois de um longo silêncio, a voz abafada pelo tecido da calça de Shinae.
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  – Eu imaginei. – Shinae respondeu suavemente. – Você quer falar sobre isso?
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   fungou e balançou a cabeça antes de começar:
  – Eu amo o Mingyu, de verdade. Mas estar com ele… parecia que eu tinha que ser alguém perfeita o tempo todo, sabe? – Ela fez uma pausa, respirando fundo para conter os soluços. – Ele é tão intenso, tão cheio de planos para o futuro, e eu… eu só queria aproveitar o presente. Não sei se estou pronta para um relacionamento com ele, e tem os pais dele também! Eles nunca gostaram de mim… sempre torcendo para que ele se casasse com uma coreana, você sabe.
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  Shinae suspirou e continuou acariciando os cabelos de , tentando dar a ela um momento para processar tudo.
  – Eu percebo. – Shinae disse suavemente. – Isso deve ter sido uma pressão enorme. Não é só o relacionamento de vocês, mas as expectativas dos outros. E isso só piora quando a gente começa a sentir que não é suficiente, não é?
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   assentiu, sentindo o peso daquelas palavras.
  – Exatamente. – Ela respirou fundo, tentando controlar a ansiedade. – Parece que eu nunca fui boa o suficiente para eles. Sempre foi sobre minha nacionalidade, sobre eu não ser a “esposa perfeita”. E, com o tempo, isso começou a me afetar. Eu não sabia mais se estava com Mingyu por mim mesma ou por tudo o que os outros esperavam dele.
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  – Eu entendo. – Shinae disse com um suspiro, sentando-se mais confortavelmente. – Eles tentaram forçar uma ideia de quem você deveria ser. Mas você não tem que ser a pessoa que os outros esperam. Você só precisa ser você.
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  – Eu tentei ser essa pessoa, Shinae. Tentei me encaixar nos moldes deles, tentar agradá-los. E no final, tudo o que eu consegui foi me perder no meio disso tudo. Eu comecei a questionar quem eu era, o que eu realmente queria. Não estou nem mais certa se o que eu queria era realmente estar com ele, ou se eu estava tentando ser alguém que ele achava que eu deveria ser.
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  Shinae olhou para ela com compaixão, sentindo a luta interna da amiga. Ela sabia que estava tentando fazer o melhor para todos, mas isso não a ajudava a ser fiel a si mesma.
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  – Às vezes, a gente tenta ser tudo para os outros e esquece de ser quem somos, né? – Shinae falou calmamente. – Mas não é tarde para se encontrar de novo, . Você vai descobrir quem você é fora de tudo isso. E, quem sabe, se for para ser, talvez um dia você encontre alguém que te ame do jeito que você é, sem expectativas.
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   sorriu levemente, embora ainda houvesse dor nos olhos. Ela sabia que a amiga tinha razão.
  – Eu só… não sei se estou pronta para lidar com tudo isso agora. – Ela sussurrou. – Mas, por enquanto, fico grata por você estar aqui.
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  – Sempre, . Sempre estarei aqui para você, seja qual for o caminho. – Shinae respondeu com suavidade, segurando a mão de .
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  Elas ficaram em silêncio por um momento, aproveitando a companhia uma da outra, enquanto a noite seguia calma lá fora, como se o tempo também estivesse dando a a chance de respirar e se curar.
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🎄🎄🎄🎄

  Mingyu estava sentado no sofá, os ombros caídos, o olhar fixo no copo de cerveja em suas mãos. Ele havia saído de casa rapidamente depois de ver partir, e agora estava na casa de um dos amigos, tentando, de alguma forma, aliviar o peso que sentia.
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  DK estava ao seu lado, com o olhar preocupado. Ele sabia que Mingyu não estava bem, mas não sabia como ajudar. Alguns dos outros amigos estavam por ali, mas DK não conseguia deixar de se preocupar com Mingyu, especialmente após a conversa que teve com mais cedo.
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  – Você ainda está pensando nela, não está? – DK perguntou, a voz suave, como se tentasse não pressionar muito.
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  Mingyu olhou para ele, os olhos cansados, mas ele não teve forças para mentir.
  – Como não pensar? – Mingyu suspirou, colocando o copo vazio na mesa à sua frente. – Ela disse que precisava de um tempo, que não estava pronta para um relacionamento comigo. E eu… eu só queria que as coisas fossem diferentes.
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  DK ficou em silêncio por um momento, refletindo sobre o que Mingyu acabara de dizer. Ele sabia que a situação era complicada, mas também sentia que algo não estava sendo totalmente dito.
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  – E o que você quer dizer com isso? – DK perguntou, inclinado para frente, o olhar focado. – Quer dizer, você está disposto a esperar por ela, mesmo que ela tenha falado tudo isso?
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  Mingyu passou a mão pelo cabelo, visivelmente frustrado.
  – Eu não sei, cara. Eu sei que ela está sofrendo. E eu… eu a amo. Mas, no fundo, sinto que ela não é mais a mesma pessoa. Eu me sinto distante, como se estivéssemos em mundos diferentes, com expectativas diferentes.
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  – Mas você ainda a ama, certo? – Perguntou Joshua, que estava sentado no canto, ouvindo a conversa com atenção.
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  Mingyu assentiu lentamente.
  – Sim. Eu a amo. Mas parece que ela não quer a mesma coisa. Eu tentei ser paciente, tentei respeitar o tempo dela, mas parece que nada disso é o suficiente. Eu sou muito intenso para ela, e ela não está pronta para algo assim. E tem essa coisa da família, sabe? Os pais dela… Eles nunca aceitaram totalmente. Eu sinto que… que todo mundo torce contra, não importa o quanto eu tente.
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  DK suspirou, entendendo a frustração de Mingyu, mas ainda assim havia algo mais que precisava ser dito.
  – E o que você vai fazer agora? Vai continuar esperando ou… – DK parou por um instante, sentindo que talvez fosse a hora de colocar tudo em palavras mais diretas. – Vai seguir em frente?
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  Mingyu olhou para DK, parecendo pesar as palavras. Não era fácil admitir, mas ele sabia que a decisão precisava ser tomada.
  – Eu não sei. – Ele disse finalmente. – Eu quero tentar, mas ao mesmo tempo, eu me sinto preso. Eu não sei mais o que esperar dela ou de mim mesmo.
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  DK engoliu em seco, seu próprio coração apertando ao ouvir aquelas palavras. Ele sabia o que Mingyu estava sentindo, mas ele também sabia que, de alguma forma, estava vivendo uma versão mais silenciosa desse tormento. A verdade era que ele estava apaixonado por , há mais tempo do que gostaria de admitir. E, embora tivesse tentado esconder, agora ele sentia como se estivesse sendo arrastado para um abismo emocional do qual não sabia como sair.
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  Ele se inclinou para frente, tentando controlar a tensão em seu corpo. “O que eu faço?”, ele pensou, sem poder dizer a Mingyu o que realmente estava sentindo. O dilema era profundo e complicado: era uma parte essencial de sua vida, e ele tinha que assistir Mingyu, o amigo que ele mais confiava, sofrendo por ela. E ainda, por mais que fosse difícil, DK sabia que se Mingyu fosse a escolha dela, ele deveria aceitar. Mesmo que aquilo o quebrasse por dentro.
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  – Cara… – DK finalmente falou, tentando manter a voz estável, mas sentindo uma onda de insegurança tomar conta de si. – Eu entendo o que você está passando. Eu… Eu sei o que é se sentir preso, sem saber o que fazer, sem saber para onde ir. Mas a , Mingyu… ela também precisa de tempo para ela mesma. E às vezes, o melhor que a gente pode fazer é dar esse espaço, por mais difícil que seja. Você já tentou, e isso é o que importa, não é?
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  Mingyu olhou para ele, franziu a testa. Algo no tom de DK parecia diferente, mas Mingyu estava tão imerso na sua própria dor que não percebeu imediatamente.
  –É isso que você me aconselha a fazer DK? – Mingyu perguntou, o tom de curiosidade agora misturado com um toque de confusão.
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  DK hesitou, o coração batendo mais rápido. Ele sentiu como se o chão estivesse se abrindo sob seus pés. Todos os sentimentos reprimidos, as conversas não ditas, as confissões que ele nunca teve coragem de fazer, estavam ali, prestes a explodir.
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  Mas, ao olhar para Mingyu, ele percebeu que não era o momento de revelar seu próprio sofrimento. Ele sabia que Mingyu estava no fundo de um abismo emocional e não queria piorar as coisas, mas também sentia como se o próprio peso estivesse ficando insuportável.
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  – Eu… – DK começou, sua voz falhando por um segundo. – Eu não sei. Eu… também estou tentando entender o que fazer. Mas, às vezes, a gente não tem controle sobre o que sente, certo? Não podemos forçar ninguém a amar a gente do jeito que queremos. E, no fundo, acho que a gente tem que ser honesto consigo mesmo.
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  Ele sabia que Mingyu não entenderia completamente o que estava dizendo. Como poderia? DK havia escondido seu amor por de todos, exceto Seungcheol e Jeonghan. Agora, ele estava diante de uma encruzilhada, não apenas para ajudar seu amigo, mas também para se decidir sobre o próprio coração.
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  Mingyu, por sua vez, pareceu absorver as palavras de DK, mas não percebeu completamente o peso do que estava sendo dito. Ele estava tão focado em sua própria dor que não conseguia olhar para a dor do amigo, ainda que soubesse, em algum lugar de sua mente, que havia algo ali que ele não compreendia completamente.
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  – Então, você acha que… que é melhor seguir em frente? – Mingyu perguntou, a voz ainda cheia de dúvida.
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  DK sentiu um aperto no peito. Ele não sabia se estava pronto para responder a isso, mas sabia que, por mais que doesse, ele teria que ser sincero, não apenas com Mingyu, mas com ele mesmo.
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  – Eu não sei, Mingyu. Às vezes, a gente não pode forçar o amor. Talvez seja hora de cada um de nós pensar no que é melhor para si mesmo. Isso não significa desistir, mas sim aceitar o que está acontecendo e seguir em frente.
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  Silêncio. O peso das palavras pairou no ar. Mingyu olhou para DK, mais confuso do que antes, mas, ao mesmo tempo, algo dentro dele começou a se acalmar. Talvez fosse esse o primeiro passo para entender tudo o que estava acontecendo.
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  – Eu não sei como vou lidar com isso… mas vou tentar. – Mingyu falou, a voz mais suave agora, como se estivesse começando a aceitar a realidade.
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  DK apenas assentiu, sentindo o coração apertado, mas sabendo que esse era um passo necessário para ambos. Eles precisavam de tempo. Não só para , mas para eles mesmos.
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  Ele se levantou, batendo levemente nas costas de Mingyu.
  – Você não está sozinho, ok? Não importa o que aconteça. Estamos aqui para você, sempre. Mesmo que as coisas fiquem difíceis.
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  Mingyu olhou para ele com um sorriso fraco, mas grato. O silêncio voltou a dominar a sala, agora mais pesado, mais introspectivo, enquanto os dois amigos se sentavam ali, enfrentando os próprios dilemas, mas sabendo que, no fundo, o apoio um do outro era o que realmente importava.
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🎄🎄🎄🎄

Capítulo 2

  23 de Dezembro de 2024, Seul, Coreia do Sul:

   estava em casa desde o início da tarde após a volta do trabalho, tentando processar tudo o que acontecera no dia anterior. O Natal estava se aproximando, mas a falta de Mingyu ao seu lado pesava mais do que qualquer presente que pudesse receber. Ela sabia que precisava de respostas, mas não sabia como obter essas respostas sem enfrentar a dor.
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  Ela estava sentada no sofá, olhando para a janela, os pensamentos em constante conflito. Quando o som da campainha ecoou pelo apartamento, ela hesitou por um momento. Era tarde, mas ela soubera o que isso significava. Ela se levantou, deu alguns passos até a porta e, ao abrir, se deparou com Mingyu.
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  Ele estava parado ali, como uma figura silenciosa, com os olhos carregados de tristeza e vulnerabilidade. O ar entre eles parecia tenso, mas o momento também parecia inevitável.
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  Mingyu não falou nada imediatamente. Seus olhos se encontraram com os dela, e, sem palavras, ele deu um passo à frente. , por instinto, abriu os braços, e ele a envolveu em um abraço apertado, um abraço cheio de todas as emoções não ditas. O toque deles foi um alívio, como se ambos estivessem esperando aquele momento de contato físico para finalmente se permitir sentir algo além da confusão.
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   se agarrou a ele com a mesma intensidade, fechando os olhos enquanto as lágrimas, que ela ainda tentava segurar, começaram a surgir novamente. Ela sentiu o coração de Mingyu batendo forte contra o dela, e isso fez com que a dor parecesse um pouco mais suportável. As palavras não eram necessárias agora. O silêncio entre eles falava mais do que qualquer coisa.
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  – Eu sinto tanto, Mingyu… – Ela sussurrou, a voz embargada enquanto ainda estava em seus braços.
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  – Eu também sinto, … – Ele respondeu, a voz rouca, quase como um suspiro.
  Eles permaneceram assim por alguns segundos, absorvendo a presença um do outro, até que Mingyu se afastou levemente, olhando-a nos olhos com uma expressão suave, mas ainda marcada pela dor.
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  – Eu… preciso falar com você. – Ele disse, sua voz mais firme agora, mas ainda carregada de uma fragilidade evidente.
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   o olhou, respirando fundo, sentindo que estava prestes a dar um passo importante em direção à resolução que tanto buscava. Ela assentiu.
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  – Entre. – Ela disse, abrindo a porta um pouco mais para ele.
  Mingyu entrou, e fechou a porta atrás dele. Eles seguiram para o sofá, onde ela se sentou primeiro, fazendo um gesto para que ele se sentasse ao lado dela. Ambos estavam tensos, como se estivessem prestes a enfrentar a maior das conversas, mas ao mesmo tempo havia um conforto silencioso na companhia do outro. Eles haviam vivido tanto juntos, que as palavras pareciam um obstáculo diante da realidade.
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  – Eu sei que terminamos, mas… eu não quero que a nossa história termine assim. – Mingyu começou, olhando para , os olhos marejados. – Eu ainda te amo, e sei que… que isso não pode ser resolvido de uma hora para a outra. Mas eu preciso saber o que você sente agora. O que você quer para o futuro…
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   engoliu em seco. As palavras dele a fizeram se sentir mais confusa, mais perdida. Ela ainda estava tentando entender seus próprios sentimentos, e, agora, ela tinha que expô-los.
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  – Eu te amo também, Mingyu, mas… – Ela fez uma pausa, buscando coragem. – Eu não estou pronta para isso. Para nós. Eu pensei que estava, mas os meus medos, as minhas inseguranças… eles são maiores do que eu imaginava.
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  Mingyu fechou os olhos, como se as palavras dela o tivessem atingido com força. Ele sabia que tinha seus próprios conflitos, mas ouvir isso dele doía de uma forma que ele não conseguia descrever.
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  – O que você tem medo, ? – Ele perguntou, mais suave, mas com uma dor evidente.
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  Ela olhou para ele, os olhos brilhando pela luta interna que estava enfrentando. Ela respirou fundo antes de responder.
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  – Eu tenho medo de que a gente não consiga ser feliz assim. Eu tenho medo do que os outros pensam… da sua família, dos meus próprios sentimentos, do meu futuro. Eu… sinto que, às vezes, não sou boa o suficiente para você, Mingyu.
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  As palavras dela eram como um grito silencioso de uma batalha interna que ela não sabia como vencer. Mingyu a olhou com uma dor profunda, mas também com compreensão.
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  – Eu nunca quis que você fosse algo que não é, . E a minha família… eu sei que eles têm expectativas, mas eu… eu te amo pelo que você é, e eu só quero que você esteja feliz. Mesmo que isso signifique… que nós sigamos caminhos diferentes. – Ele falou, a voz falhando no final.
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   olhou para ele, os olhos cheios de emoções misturadas. Ela queria acreditar nas palavras dele, mas a dúvida ainda pairava. Ela não sabia se estava pronta para abrir mão do que sentia, mas também não sabia se estava preparada para enfrentar os desafios que ele trazia.
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  Mingyu estendeu a mão, tocando suavemente o rosto dela, e fechou os olhos por um momento, sentindo o toque caloroso. Ela sabia que a decisão que ela tomaria nos próximos dias definiria muito sobre o que viria para os dois. E o peso dessa decisão a fazia sentir um frio na espinha, mas ela sabia que, de alguma forma, era o primeiro passo para encontrar a paz que tanto buscava.
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   hesitou, os lábios tremendo enquanto lutava para expressar o turbilhão em seu coração.
  – Eu só quero que a gente se entenda. Quero que, no final, a gente possa olhar para trás e saber que tentamos. Mesmo que seja difícil.
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  Mingyu a olhou profundamente, os olhos brilhando com sentimentos que ele parecia não conseguir mais conter. Sem dizer uma palavra, ele se inclinou para frente, segurando o rosto dela com delicadeza. sentiu o coração acelerar enquanto os lábios dele se encontraram com os dela em um beijo lento e cheio de emoções. Não era apenas um beijo; era um adeus silencioso, uma despedida disfarçada de tentativa.
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   correspondeu, derramando naquele beijo, tudo o que não conseguira dizer. Era intenso, doloroso e, ao mesmo tempo, cheio de amor. Quando finalmente se afastaram, os rostos ainda estavam próximos, e suas testas se encostaram suavemente. Ambos respiravam com dificuldade, os olhos fechados, como se temessem que abrir os olhos quebrasse aquele momento.
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  – … – Mingyu murmurou, a voz falhando levemente. – Eu te amo. Amo mais do que posso colocar em palavras. Mas talvez… talvez isso não seja o suficiente.
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  Ela apertou os olhos, sentindo as lágrimas quentes escorrerem pelo rosto.
  – Eu também te amo, Mingyu. Mas acho que nós dois merecemos mais do que viver tentando lutar contra o mundo, contra as expectativas…
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  – Contra os meus pais. – Ele completou, a voz amarga, mas não menos honesta. – Eles sempre quiseram outra coisa para mim, alguém que… que pudesse se encaixar perfeitamente no molde deles.
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   abriu os olhos, encarando-o de perto.
  – E eu nunca serei essa pessoa, Mingyu. Eu tentei, mas… nunca fui aceita. Eu não quero que você tenha que escolher entre mim e eles.
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  – E eu não quero que você carregue esse peso, . – Ele respirou fundo, os olhos marejados. – Você é incrível do jeito que é. Mas talvez o amor que sentimos não seja o bastante para superar tudo isso.
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  Eles ficaram em silêncio por um momento, deixando o peso das palavras pairar entre eles. Mesmo assim, nenhum dos dois se afastou.
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  – Então, isso é o fim, não é? – perguntou, a voz quase inaudível.
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  Mingyu assentiu lentamente, com lágrimas silenciosas escorrendo por suas bochechas.
  – Acho que sim. Mas eu nunca vou me arrepender de ter te amado, . Nunca.
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  Ela sorriu, um sorriso trêmulo e triste.
  – Nem eu, Mingyu.
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  Eles permaneceram assim por mais alguns segundos, ainda com as testas encostadas, compartilhando aquele último momento de intimidade antes de finalmente se afastarem, cada um sentindo o peso do que haviam perdido, mas também o alívio de terem sido honestos consigo mesmos.
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🎄🎄🎄🎄

  Mingyu parou na porta, com uma das mãos na maçaneta. Ele hesitou por um momento, como se precisasse se preparar para dar aquele último passo para fora do apartamento. , ainda parada no meio da sala, o observava, o peito apertado com o peso da despedida.
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  – Sobre amanhã… – ela começou, a voz baixa e trêmula. – Acho que vou ficar em casa.
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  Ele se virou imediatamente, a expressão suavizando ao ouvir aquelas palavras. Antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa, Mingyu cruzou a distância entre eles em dois passos rápidos. Ele segurou o rosto dela entre as mãos, os polegares acariciando suas bochechas de leve, como se quisesse gravar aquele momento na memória.
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  – , não faça isso – ele disse, a voz firme, mas cheia de carinho. – Essa comemoração não é só sobre nós dois. É sobre todos nós, sobre amizade, sobre estarmos juntos mesmo quando as coisas ficam difíceis.
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  Ela piscou, surpresa com a intensidade nos olhos dele.
  – Mas… – começou, apenas para ser interrompida.
  – Todo mundo gosta de você, – Mingyu continuou, a voz agora mais suave. – Você é parte desse grupo, uma parte importante. Não seria a mesma coisa sem você. Eles vão sentir sua falta, e eu… eu também vou.
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  Ela sentiu o rosto esquentar sob o toque dele, mas não desviou o olhar. Havia tanta sinceridade nas palavras dele que, por um momento, ela quase acreditou que tudo ficaria bem.
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  – Vai ser difícil… – ela admitiu, com um sorriso fraco.
  – Eu sei – ele respondeu, assentindo. – Mas você é forte. E estar com eles vai te fazer bem. Promete que vai?
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  Ela suspirou, sabendo que não conseguiria dizer não.
  – Tá bom, eu vou.
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  Mingyu sorriu, o tipo de sorriso que iluminava os olhos mesmo em meio à tristeza. Ele soltou o rosto dela devagar, como se relutasse em deixá-la.
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  – Obrigado – ele disse simplesmente.
  E com isso, ele se virou novamente, abriu a porta e saiu, deixando sozinha na sala, sentindo-se um pouco mais leve, mas ainda carregada pelo que vinha pela frente.
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  No final daquela noite, ambos encontraram uma paz silenciosa em seus próprios espaços.
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  , sozinha no apartamento, ficou sentada no sofá por um tempo, olhando para a porta por onde Mingyu havia saído. As palavras dele ainda ecoavam em sua mente, trazendo uma mistura de conforto e melancolia. Ela sabia que havia tomado a decisão certa, mesmo que ainda doesse. Antes de ir para a cama, escreveu uma mensagem breve no grupo dos amigos, confirmando sua presença na celebração de Natal. Era o primeiro passo para reconstruir o que havia se partido.
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  Mingyu, por sua vez, caminhou pelas ruas de Seul, permitindo que o ar frio da noite clareasse sua mente. Ele sentia o peso do término, mas também uma sensação de alívio. A conversa com havia sido mais honesta do que qualquer outra que já tiveram. Quando chegou em casa, sentou-se no sofá e pegou o celular. Hesitou por um momento antes de mandar uma mensagem para DK e os outros amigos, agradecendo pelo apoio e dizendo que estava ansioso para vê-los na confraternização.
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  Ambos sabiam que o caminho à frente seria difícil, mas também compreendiam que haviam feito o melhor um pelo outro naquela noite. Agora, restava seguir em frente, cercados pelos amigos que sempre estiveram ao lado deles.
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🎄🎄🎄🎄

Capítulo 3

  24 de Dezembro de 2024, Seul, Coreia do Sul:

  A casa de Joshua estava repleta de vida. O cheiro das comidas que ele havia começado a preparar cedo invadia o ambiente, enquanto os primeiros amigos chegavam com risos e cumprimentos animados. A sala ampla, decorada com luzes natalinas e uma árvore de Natal imponente, parecia acolher a todos com um calor especial.
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  Jeonghan foi um dos primeiros a chegar, carregando uma bandeja de biscoitos em forma de estrelas, seguidos por Seungcheol e Vernon, que trouxeram bebidas. Wonwoo, com seu jeito discreto, colocou uma sacola de presentes sob a árvore, enquanto Minghao e Junhui ajudavam Joshua com os últimos toques na decoração.
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  Mizuki e Shinae chegaram juntas, trazendo sobremesas e enfeites extras que rapidamente encontraram seu lugar na mesa. Hoshi e Seungkwan não demoraram muito a aparecer, já iniciando uma discussão animada sobre quem tinha o melhor presente secreto. Woozi, carregando seu violão, se acomodou em um canto, preparando uma música que ele sabia que todos iriam adorar.
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  Mingyu já estava lá, ajudando a organizar as bebidas na mesa. Embora seu sorriso fosse caloroso como sempre, quem o conhecia bem podia perceber um leve traço de melancolia em seu olhar. Ele cumprimentava cada amigo que chegava com firmeza, mas mantinha-se um pouco mais reservado, como se estivesse absorvendo a energia da noite antes de realmente se soltar.
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  Do lado de fora, DK e finalmente se aproximavam da entrada.
   ajustava o cachecol ao redor do pescoço, olhando para a porta com uma mistura de ansiedade e expectativa. DK, ao seu lado, carregava uma sacola de presentes que balançava levemente com o vento gelado.
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  – Está pronta? – ele perguntou suavemente, percebendo a hesitação nos olhos dela.
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   suspirou, olhando para o amigo.
  – Acho que sim. É só… diferente, sabe? Estar aqui depois de tudo com o Mingyu.
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  DK colocou a sacola no chão e se aproximou, segurando as mãos dela com firmeza.
  – Ei, todo mundo aqui gosta de você, . Isso não vai mudar. Eu tô aqui, tá bom? Sempre.
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  Ela sorriu, os olhos brilhando com a sinceridade das palavras dele.
  – Eu sei. Obrigada por ser sempre tão incrível comigo, DK.
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  Sem dizer mais nada, ele a puxou para um abraço apertado. se aninhou contra ele, sentindo o calor reconfortante que só DK conseguia transmitir. Por alguns instantes, o mundo lá fora desapareceu, e tudo que importava era aquele momento.
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  Quando finalmente se separaram, DK sorriu, pegando novamente a sacola de presentes.
  – Vamos lá. É Natal.
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  Eles subiram os poucos degraus até a porta e, com uma última troca de olhares cúmplices, entraram na casa de Joshua. Lá dentro, foram recebidos por uma onda de cumprimentos e abraços calorosos, todos felizes por estarem juntos naquela noite especial.
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  A casa de Joshua estava cheia de vida. Risos e vozes se misturavam em um burburinho alegre, enquanto os amigos se espalhavam pela sala decorada com luzes cintilantes e uma árvore de Natal impecavelmente enfeitada. , ao entrar, foi rapidamente envolvida pelos cumprimentos dos amigos. Shinae foi a primeira a abraçá-la, segurando-a pelos ombros para checar se estava bem.
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  – Você veio! – Shinae exclamou, sorrindo amplamente. – Estou tão feliz que está aqui.
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   retribuiu o sorriso, sentindo um pouco do peso sair de seus ombros.
  Enquanto ela ainda estava absorvendo o calor da recepção, percebeu Mingyu a observando de um canto da sala. Ele estava ao lado de Joshua, segurando um copo de vinho e ouvindo casualmente uma conversa, mas seus olhos estavam fixos nela. hesitou por um momento, mas então respirou fundo e decidiu ir até ele.
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  Mingyu a viu se aproximar e se endireitou, colocando o copo na mesa ao lado.
  – – ele começou, a voz baixa, mas acolhedora.
  – Oi, Mingyu – ela respondeu, tentando manter um tom leve, embora houvesse uma tensão palpável entre os dois.
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  Por um momento, eles ficaram em silêncio, ambos procurando as palavras certas para dizer. Foi quem quebrou o gelo:
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  – Obrigada por me convencer a vir. Foi a decisão certa.
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  Mingyu deu um leve sorriso, um pouco mais relaxado agora.
  – Não era sobre nós, sabe? Eu só… eu sabia que você precisava disso, assim como todos nós.
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  Ela assentiu, os olhos encontrando os dele por um breve instante antes de desviarem para o copo na mesa.
  – Eu estava nervosa para estar aqui. Pensei que seria estranho, mas… não é.
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  Mingyu inclinou a cabeça, estudando-a.
  – , nada mudou para mim. Eu ainda me importo com você. Muito. Só espero que você saiba disso.
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   sorriu, um sorriso sincero desta vez.
  – Eu sei, Gyu. Eu também me importo com você.
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  Eles foram interrompidos quando Seungkwan apareceu com uma bandeja cheia de aperitivos e fez uma piada que arrancou risos dos dois. Apesar do momento intenso, sentiu que o gelo entre ela e Mingyu estava finalmente começando a derreter, transformando o que antes era dor em algo mais leve. O Natal, afinal, ainda tinha espaço para pequenos milagres.
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🎄🎄🎄🎄

  A noite de Natal na casa de Joshua estava sendo exatamente o que todos precisavam: um momento de alegria compartilhada, repleto de calor humano e descontração. A sala estava repleta de pratos deliciosos, desde pratos tradicionais coreanos, como galbi e kimchi, até sobremesas caseiras trazidas por Shinae e Mizuki. O ponche natalino feito por Seungcheol se tornou um sucesso imediato, enquanto Minghao e Hoshi competiam para criar os melhores coquetéis improvisados na cozinha.
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  Risos ecoaram pela casa enquanto Seungkwan e Vernon assumiam o papel de DJs da noite, alternando entre músicas natalinas clássicas e sucessos animados que colocaram todos na pista improvisada na sala. Hoshi e Junhui lideraram a dança, com passos ensaiados que fizeram todos aplaudir e se juntar à diversão, enquanto Woozi encantava com uma apresentação ao vivo com sua guitarra.
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  A troca de presentes foi um momento especial. Eles organizaram um amigo secreto, e cada presente vinha acompanhado de piadas e abraços calorosos. recebeu um cachecol feito à mão por Mizuki, enquanto DK ganhou um livro raro que ele vinha mencionando há meses, mostrando o quanto seus amigos prestavam atenção nos detalhes.
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  Mingyu, ao abrir seu presente, um conjunto de pincéis de pintura de alta qualidade, deu um olhar significativo a , que sorriu em resposta. Foi um momento silencioso, mas cheio de compreensão.
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  A noite avançou com jogos e mais risadas, os amigos criando memórias que seriam guardadas com carinho. Entre os pratos vazios, as taças erguidas em brindes e a música que parecia nunca acabar, eles compartilharam algo que ia além de presentes ou festas: uma conexão genuína. Mesmo com as complexidades entre alguns, como Mingyu e , a atmosfera era de união, lembrando a todos o verdadeiro espírito do Natal.
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🎄🎄🎄🎄

Capítulo 4

  Ainda 24 de Dezembro de 2024, Seul, Coreia do Sul:

  A música alta e as conversas animadas preenchiam a sala, enquanto DK, visivelmente afetado pelo álcool, dominava a atenção de todos. Ele fazia imitações hilárias de Seungkwan e Vernon, arrancando gargalhadas altas dos amigos. Até mesmo Woozi, sempre reservado, não conseguiu segurar o riso ao ver DK exagerar em seus passos de dança desajeitados.
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  – DK, você é uma lenda! – gritou Hoshi, batendo palmas enquanto DK fazia uma performance exagerada de um dueto imaginário.
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  – Eu sei, eu sei! – DK respondeu, rindo alto e quase derrubando o copo de ponche que segurava. – Não precisam me aplaudir tanto, por favor!
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  A sala parecia iluminada pela energia de DK, mas, eventualmente, ele começou a se afastar da multidão. Encostado em um canto, com uma taça quase vazia nas mãos, seus olhos se fixaram em . Ela estava sentada perto de Mizuki e Shinae, rindo de algo que Minghao havia dito. A maneira como ela jogava a cabeça para trás, o brilho nos olhos dela, fazia DK esquecer por um momento a multidão ao seu redor.
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  Seungcheol percebeu o olhar fixo do amigo e se aproximou, encostando o ombro no dele.
  – Você sabe que está muito óbvio, né? – Seungcheol murmurou, mantendo o tom baixo para que ninguém mais ouvisse.
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  DK piscou, tirando os olhos de e tentando agir casualmente, mas o álcool em seu sistema tornava isso difícil. Ele soltou uma risada forçada.
  – Óbvio? Do que você tá falando?
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  Seungcheol arqueou uma sobrancelha, cruzando os braços.
  – DK, você não para de olhar para ela desde que chegaram. Se continuar assim, todo mundo vai perceber.
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  A barreira de falsa indiferença de DK começou a desmoronar, e ele suspirou, passando uma mão pelo rosto.
  – Eu sei, hyung. Eu sei. É só que… – Ele hesitou, os olhos voltando involuntariamente para . – Eu não consigo evitar. Eu gosto dela, Seungcheol. Gosto tanto que chega a doer.
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  Seungcheol manteve a calma, esperando que DK continuasse.
  – E o pior de tudo – DK prosseguiu, a voz embargada –, é que ela só me vê como um amigo. Um amigo incrível, claro. Ela disse isso hoje, antes de entrarmos aqui. Mas nada além disso.
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  Seungcheol colocou uma mão firme no ombro de DK.
  – Você sabe que esses sentimentos só vão te machucar mais, né? Especialmente agora, com tudo o que tá acontecendo entre ela e Mingyu.
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  DK riu, mas o som estava cheio de amargura.
  – Eu sei. E eu odeio isso. Odeio que ele teve a chance de amar ela, enquanto eu… enquanto eu fico aqui, fingindo que tá tudo bem.
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  Seungcheol suspirou, percebendo a profundidade do sofrimento de DK.
  – Talvez seja hora de você pensar em você mesmo, DK. Não tô dizendo pra esquecer o que sente, mas talvez seja bom criar um pouco de distância. Pro seu bem.
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  DK balançou a cabeça, os olhos cheios de confusão.
  – Eu não sei, hyung. Ela é uma das pessoas que eu mais gosto nesse mundo. Não estar perto dela… seria pior do que qualquer outra coisa.
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  Seungcheol permaneceu ao lado de DK, sem tentar dar respostas fáceis. Apenas ouvindo, sabendo que o amigo precisava desabafar mais do que qualquer conselho naquele momento. A verdade era dolorosa, mas compartilhá-la, mesmo que apenas com um amigo, parecia aliviar um pouco o peso no coração de DK.
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  O clima de animação na festa seguia, mas DK continuava bebendo cada vez mais. As risadas deram lugar a um olhar vazio, enquanto ele encarava a taça, preenchendo-a sempre que alguém distraído deixava uma garrafa por perto.
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  Em algum momento, Mingyu percebeu a condição do amigo e decidiu intervir. Ele se aproximou de DK, tomando o copo vazio das mãos dele com firmeza.
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  – Ei, Seokmin, chega, não acha? – Mingyu disse, com uma mistura de preocupação e autoridade na voz. – A ressaca amanhã vai te bater de jeito. Você precisa de água. Vem.
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  DK tentou alcançar o copo novamente, mas Mingyu afastou-o, o que fez DK dar um passo para trás, irritado.
  – Me solta, Mingyu. Eu sou adulto, sei o que estou fazendo. – DK falou com um tom mais elevado do que pretendia, balançando a cabeça em negação.
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  – Eu sou seu amigo, DK. Estou pensando no seu bem. – Mingyu respondeu, o tom calmo, mas firme.
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  Foi a gota d’água para DK. Ele riu sem humor, a frustração e o álcool nublando qualquer filtro que ele pudesse ter.
  – Amigo? – DK disse, apontando para Mingyu, a voz tremendo com a mistura de sentimentos. – Se você fosse meu amigo de verdade, teria percebido antes de namorar que eu sou apaixonado por ela!
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  O silêncio caiu como uma bomba no ambiente ao redor deles. Algumas pessoas próximas começaram a notar a tensão, mas ninguém ousou intervir.
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  Mingyu piscou, surpreso, a expressão vacilando entre a culpa e a incredulidade.
  – O quê? – Ele perguntou baixinho, quase não acreditando no que acabara de ouvir.
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  – Você ouviu. – DK continuou, o tom carregado de emoção. – Eu sempre fui apaixonado por ela. Desde o começo. Mas eu fiquei quieto, porque sabia que você também gostava dela. E sabe o que é pior? Eu te apoiei, Mingyu. Mesmo sabendo que ia destruir o que eu sentia, eu fui o bom amigo que você tanto gosta de dizer que é.
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  Mingyu ficou imóvel, processando as palavras do amigo.
  – DK, eu… Eu não sabia.
  – Claro que não sabia! – DK interrompeu, soltando uma risada amarga. – Porque você nunca olhou ao redor. Você estava tão ocupado com ela que nem percebeu que tinha alguém aqui, do seu lado, tentando lidar com tudo isso sozinho.
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  Mingyu suspirou, tentando se aproximar novamente, mas DK deu um passo para trás.
  – Chega, Mingyu. – DK disse, a voz cansada. – Eu não quero ouvir suas desculpas agora. Só me deixa em paz.
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  DK virou as costas, caminhando para longe, enquanto Mingyu ficou parado, o copo vazio ainda em suas mãos, com o peso das palavras do amigo ecoando em sua mente.
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  Assim que DK se afastou, cambaleando em direção ao fundo da sala, alguns dos amigos que haviam testemunhado a cena se aproximaram de Mingyu, que ainda estava parado, segurando o copo vazio com um olhar perdido.
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  Jeonghan foi o primeiro a chegar, colocando uma mão tranquilizadora no ombro de Mingyu.
  – Ei, cara… Respira, tá? Ele tá bêbado, disse coisas que talvez nem quisesse dizer desse jeito.
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  – Mas ele quis dizer. – Mingyu murmurou, finalmente levantando os olhos para Jeonghan. – Ele falou com tanta raiva, tanta dor… E eu nunca percebi.
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  Seungcheol apareceu ao lado deles, cruzando os braços e analisando a situação com seriedade.
  – Olha, Mingyu, o Seokmin é nosso amigo. A gente sabe o quanto ele é leal, mas talvez ele tenha guardado isso por tanto tempo que simplesmente não aguentou mais.
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  – E, convenhamos – completou Wonwoo, aproximando-se com uma calma característica –, você não podia adivinhar algo que ele nunca falou. Isso não é culpa sua.
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  Minghao, que também estava por perto, concordou com um aceno.
  – Mas agora você sabe. E o que importa é como você vai lidar com isso daqui pra frente.
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  Mingyu balançou a cabeça, tentando absorver tudo.
  – Eu só… Nunca quis machucá-lo, entende? Se eu soubesse… Se eu soubesse disso, talvez as coisas tivessem sido diferentes.
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  Jeonghan apertou o ombro de Mingyu.
  – Talvez, mas o passado já foi. O importante agora é não deixar que isso destrua a amizade de vocês. Ele vai precisar de um tempo, e você também. Mas isso não significa que tudo acabou.
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  – Concordo. – Seungcheol disse, dando um leve tapa no braço de Mingyu para despertá-lo de seus pensamentos. – Por enquanto, a gente cuida dele. Você precisa se recompor também. A última coisa que precisamos é que todo mundo perceba o que aconteceu.
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  – Especialmente as meninas. – Minghao acrescentou com um tom cauteloso.
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  Mingyu suspirou profundamente e passou a mão pelo rosto, tentando se recompor.
  – Obrigado, sério. Eu… Vou precisar da ajuda de vocês.
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  – Sempre. – Wonwoo disse, com um sorriso discreto.
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  Os amigos dividiram um olhar cúmplice antes de se dispersarem para acompanhar DK de longe, enquanto Jeonghan e Seungcheol ficaram com Mingyu, oferecendo apoio silencioso enquanto ele tentava processar o peso do desabafo de DK.
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  Seungcheol observou Mingyu se afastar com os amigos, visivelmente abalado. Ele deu um suspiro pesado e, por instinto, olhou para DK, que estava mais distante, apoiado contra uma parede. O garoto parecia perdido, a expressão tensa e os olhos um pouco embaçados pelo álcool. Seungcheol, preocupado, percebeu que era sua vez de ajudar outra vez.
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  Ele se aproximou devagar, sem pressa, para não assustá-lo. Quando chegou mais perto, DK não o viu de imediato, absorvido pela própria raiva e frustração.
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  – Ei, Seokmin… – Seungcheol chamou suavemente, a voz baixa para não perturbar o momento. – Acalma aí, cara.
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  DK virou a cabeça rapidamente, seus olhos brilhando com a mesma raiva e dor de antes. A bebida havia soltado sua língua, mas ainda havia algo mais pesado ali – a dor não resolvida de quem guardou sentimentos por muito tempo.
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  – O que você quer? – DK perguntou, tentando esconder a vulnerabilidade, mas a raiva ainda tomava conta dele.
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  Seungcheol deu um passo à frente, não se afastando, mas sem forçar. Ele sabia que DK precisava de um pouco de espaço.
  – Quero que você respire. Eu sei que está difícil, mas o que aconteceu entre você e Mingyu não vai se resolver assim, com gritos e acusações.
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  DK olhou para o amigo, ainda em choque com o que tinha dito, mas algo dentro dele o fazia hesitar.
  – Eu só… – DK parou, lutando com as palavras. – Eu só queria que ele tivesse visto antes. Eu amava a , e ele… Ele simplesmente tomou tudo o que eu queria. Ele não percebeu, não viu que eu estava ali, sempre ali por ela.
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  Seungcheol, com sua calma habitual, colocou uma mão no ombro de DK, com firmeza, mas sem pressão.
  – Eu entendo, Seokmin. Eu entendo mais do que você imagina. Mas o que aconteceu foi que você guardou isso para si por tanto tempo que, quando explodiu, foi do jeito mais difícil possível. E o Mingyu não sabia. Ele não podia saber se você nunca disse nada.
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  DK olhou para o amigo, tentando processar tudo. A dor ainda estava lá, mas as palavras de Seungcheol começaram a quebrar a rigidez de seu coração. Ele sabia que não era culpa de Mingyu, mas tudo parecia tão torto, tão complicado.
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  – E agora? – DK perguntou, sua voz baixa. – Como eu conserto isso?
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  Seungcheol respirou fundo, olhando para ele com compreensão.
  – O tempo vai fazer isso, Seokmin. Mas, mais do que o tempo, você vai ter que ser honesto com ele. Diga o que sente, sem reservas, sem medo. E depois, se for o caso, vocês vão seguir em frente. Mas o que não pode acontecer é você continuar guardando isso. Eu te conheço, você não é alguém que guarda sentimentos sem explodir. Fale com ele quando a poeira baixar.
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  DK assentiu lentamente, sentindo um peso começar a se dissipar, mesmo que a dor ainda fosse grande.
  – Valeu, Seungcheol. Eu vou tentar. Não prometo que vai ser fácil, mas vou tentar.
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  Seungcheol deu um sorriso suave e deu um tapinha nas costas de DK.
  – Não precisa prometer nada agora. Só não se esqueça que estamos aqui para te apoiar, seja o que for que acontecer.
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  DK deu um suspiro pesado, mas pela primeira vez na noite, parecia mais calmo. Ele agradeceu silenciosamente a Seungcheol, que deu um passo atrás, deixando-o para refletir sozinho, mas sabendo que ele não estava realmente sozinho.
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  Agora, DK sabia que precisava começar a lidar com os sentimentos que tinha guardado por tanto tempo – seja com Mingyu ou consigo mesmo.
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Capítulo 5

  25 de Dezembro de 2024, Seul, Coreia do Sul:

  O relógio na parede da sala marcou meia-noite, e, ao mesmo tempo, o ambiente se encheu de risos e aplausos. A festa estava em pleno auge, mas, no momento exato em que o novo dia começava, todos se pararam por um segundo para celebrar o Natal. Abraços e felicitações começaram a se espalhar pela sala, com sorrisos e palavras de carinho, mas, no meio da alegria, os olhos de foram atraídos para DK.
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  Ele estava de pé perto da janela, aparentemente perdido em seus próprios pensamentos, uma taça de vinho em uma das mãos. Seus olhos estavam embaçados, mais pelo álcool do que pela emoção, mas o viu ali, com a expressão suave, o rosto iluminado pela luz suave das velas que ainda queimavam ao redor da sala.
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  Sem pensar duas vezes, ela se levantou de onde estava, atravessando a sala rapidamente, e, com um sorriso no rosto, foi até ele. Quando chegou perto, não hesitou. Ela abriu os braços e, sem qualquer aviso, o abraçou com força.
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  – Feliz Natal, Seokmin! – Ela disse, sentindo o calor dele envolver seu corpo, a familiar sensação de conforto em seus braços.
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  DK, surpreso com o abraço, não reagiu imediatamente. Mas, ao sentir ali, em seus braços, algo dentro dele finalmente explodiu. O álcool em seu sistema já tinha causado seu efeito, tornando suas emoções mais intensas do que o normal. Ele olhou para ela com os olhos semi-fechados, o sorriso que normalmente ficava preso no fundo de seu peito agora se espalhando de forma confusa.
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  – Eu não posso mais fazer isso, – ele murmurou, a voz embargada. – Eu não posso mais ficar aqui, fingindo que não me importa. Não posso mais ver você… ver o Mingyu… ver vocês dois juntos… e não dizer o que eu sinto por você.
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  A sala, antes cheia de risadas e conversas, agora estava mais silenciosa. Alguns amigos próximos, que estavam mais perto de DK e , ouviram suas palavras e imediatamente pararam, os olhares se voltando para o casal.
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  , ainda nos braços de DK, olhou para ele com surpresa. O que ele estava dizendo não era algo que ela esperava ouvir. Ela tentou dar um passo para trás, para entender melhor o que estava acontecendo, mas DK a segurou mais firme, como se temesse que ela fosse desaparecer.
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  – Eu te amo, – ele continuou, sua voz tremendo com a intensidade do momento. – Eu sempre amei. E, mesmo que você nunca tenha visto isso, mesmo que eu tenha ficado aqui por tanto tempo só olhando, tentando esconder… Eu te amo, e isso não vai mudar.
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  O silêncio na sala era profundo. Os amigos, que antes estavam ocupados com seus próprios momentos de celebração, agora estavam todos observando a cena. Alguns trocavam olhares surpresos, outros se sentiam desconfortáveis com a intensidade da confissão.
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  , ainda surpresa, finalmente se afastou um pouco, segurando as mãos de DK. Ela olhou para ele com os olhos brilhando, mas com uma expressão de confusão.
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  – Seokmin… Eu… – Ela começou, mas não sabia o que dizer. As palavras não vinham.
  – Eu sei, . Sei que você estava com o Mingyu. Eu sei que você tem sentimentos por ele. Mas eu… eu não posso mais esconder isso de mim. Não posso mais mentir. Eu te amo, e isso vai me corroer se eu não falar.
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  , em choque, só conseguiu se afastar mais um pouco, o olhar distante. Ela não estava preparada para ouvir aquilo, não assim, especialmente com todos ao redor, mas sabia que as palavras de DK eram sinceras, apesar de tudo.
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  Antes que ela pudesse responder, Mingyu apareceu, saindo de um canto da sala, notando a tensão no ar. Ele observou rapidamente a cena, o olhar fixo em DK, e então, sem dizer nada, deu um passo à frente, interrompendo o momento.
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  – Seokmin, eu acho que você já disse o suficiente por hoje – disse Mingyu, com a voz calma, mas firme.
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  A tensão na sala aumentou, com os amigos trocando olhares nervosos. DK, sem conseguir mais controlar o que sentia, desviou o olhar, suas palavras ainda pesando no ar.
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  A situação estava longe de ser resolvida, mas o que acontecera naquela noite mudaria tudo entre eles…
  , em estado de choque, não sabia o que fazer com tudo o que acabara de ouvir. A confissão de DK havia sido como um soco no estômago. Ela sentia uma mistura de confusão, culpa e tristeza, sem saber como lidar com a situação. Ela olhou ao redor, seus olhos procurando algum refúgio, e finalmente, sem dizer nada mais, ela fez o que parecia ser a única coisa que poderia fazer: decidiu ir embora.
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  – Eu… Eu preciso ir embora – ela murmurou para as meninas, as palavras saindo entrecortadas. O rosto pálido e os olhos marejados de lágrimas eram suficientes para que as amigas soubessem que algo estava muito errado.
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  As meninas, preocupadas e sem saber o que exatamente tinha acontecido, rapidamente se levantaram e a seguiram até a porta.
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  – , calma. Vamos conversar – disse Mizuki, mas já estava determinada, abrindo a porta e saindo sem olhar para trás.
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  Shinae e Mizuki a acompanharam, tentando consolá-la, mas nenhuma delas sabia exatamente o que dizer.
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  Enquanto isso, dentro da casa de Joshua, a tensão ainda estava no ar. DK, completamente bêbado e ainda atordoado pelo que tinha acontecido, estava sentado em um canto, com a cabeça baixa. Ele sabia que havia cometido um erro, mas a sensação de angústia não passava.
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  Joshua, percebendo o estado de DK, decidiu agir. Ele se aproximou com uma expressão séria e firme.
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  – Vamos te colocar debaixo do chuveiro – disse Joshua, sem espaço para discussões. – Você vai tomar um banho e, depois disso, vai beber o chá que eu vou fazer. Vai te ajudar a ficar melhor.
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  Seungcheol e Mingyu, que estavam observando a situação, concordaram silenciosamente. Eles ajudaram DK a se levantar e o levaram até o banheiro, onde o colocaram sob a água fria para tentar amenizar os efeitos da bebedeira. Enquanto isso, Joshua preparava o chá, sabendo que seria a melhor forma de acalmar a situação.
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  Depois de alguns minutos, DK finalmente saiu do banheiro, agora mais sóbrio, mas com o rosto ainda vermelho e os olhos visivelmente cansados. Ele se vestiu com algumas roupas de Joshua mesmo e ele entregou o chá, e DK, sem palavras, o aceitou com as mãos trêmulas.
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  – Isso vai te ajudar – Joshua disse, tentando dar um pouco de conforto, embora soubesse que a situação estava longe de estar resolvida.
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  Depois que DK tomou o chá e se sentou no sofá, ele e Mingyu se encontraram no canto da sala. A tensão entre os dois ainda estava palpável, mas agora havia uma calma que precedia a necessidade de resolver as coisas. Mingyu, respirando fundo, foi o primeiro a falar.
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  – Seokmin, sobre o que aconteceu… Eu entendo o que você sente, mas você não pode fazer isso. Você estava bêbado, e eu sei que as coisas ficam distorcidas assim – disse Mingyu com calma, tentando controlar a frustração. – Eu sou seu amigo, e eu sei que você não queria fazer isso. Mas isso mexe com tudo.
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  DK, com a cabeça ainda levemente pesada, olhou para Mingyu com os olhos cansados. Ele sabia que Mingyu estava certo, mas a dor e a confusão ainda estavam presentes.
  – Eu… Eu sei, Mingyu. Eu estava bêbado, mas, ao mesmo tempo… Eu não consegui mais mentir sobre o que sinto. Eu me sinto tão preso, cara. Eu via vocês dois juntos, e aquilo… Eu só queria gritar, queria dizer a verdade, mas estava tão difícil, tão confuso… – DK falou, as palavras saindo num fluxo rápido e caótico. – Eu sei que você e a têm algo, e eu respeito isso. Eu só não sei mais como lidar com isso. Não sei mais o que fazer.
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  Mingyu suspirou profundamente, sentando-se ao lado de DK. Ele sabia que a situação estava complicada, mas a sinceridade de DK não podia ser ignorada.
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  – Eu não posso mudar o que sinto por ela, Seokmin. Mas, cara, eu também não quero te perder. Você é meu amigo, e não quero que isso acabe assim. Eu não posso te dar o que você quer, mas eu ainda te considero muito, e isso não vai mudar só porque algo está acontecendo ou aconteceu entre eu e ela.
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  Houve um momento de silêncio entre eles, onde os dois processavam as palavras e a situação. DK finalmente olhou para Mingyu com uma expressão mais serena, mas ainda com o peso de suas emoções.
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  – Eu entendo, Mingyu. E, mesmo que doa, eu vou tentar seguir em frente. Eu só… preciso de tempo, sabe? Eu preciso entender o que fazer com esses sentimentos. Não vou mentir, mas vou tentar respeitar o que está acontecendo entre vocês dois.
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  Mingyu assentiu, seu olhar carregado de um misto de alívio e pesar. Ele sabia que as coisas não seriam fáceis para nenhum dos dois. A conversa que acabaram de ter era importante, mas não resolvia tudo. Havia tanto entre ele e que ainda precisava ser resolvido, e embora a honestidade fosse um passo, o caminho para superar seus sentimentos por ela parecia cada vez mais difícil.
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  Ele respirou fundo, tentando manter a calma enquanto observava DK. A verdade era que, apesar de tudo, ele ainda nutria sentimentos por . O término deles havia sido necessário, mas o peso da despedida ainda o acompanhava. Ele sabia que precisava seguir em frente, mas a dor não desaparecia assim tão facilmente.
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  – Eu sei que você está tentando lidar com isso, Seokmin – Mingyu disse, sua voz mais suave agora, com um toque de vulnerabilidade. – Mas, eu vou ser honesto com você. Eu… Eu ainda me importo com ela. E sei que isso não ajuda, mas… – Ele parou por um momento, procurando as palavras certas. – Eu só não quero te perder, sabe? Não queria que isso afetasse nossa amizade.
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  DK, agora mais calmo, olhou para Mingyu com uma expressão de compreensão, mas a dor ainda estava ali, latente.
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  – Eu entendo, Mingyu. Eu sei que você e a têm algo ainda não resolvido totalmente, e mesmo que doa, vou tentar lidar com isso da melhor forma possível. Eu não sou um cara egoísta, não quero que você se arrependa de nada, e se ela é importante para você… Eu vou tentar seguir em frente. Mas preciso de tempo.
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  Mingyu olhou para DK, os dois finalmente se entendendo em um nível mais profundo. As palavras de DK não eram fáceis de ouvir, mas eram genuínas. Ele sabia que a dor era recíproca, mas ao menos agora, podiam tentar lidar com ela sem rancores.
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  – Eu respeito isso, Seokmin – Mingyu respondeu, um sorriso triste mas sincero se formando em seu rosto. – E você tem o tempo que precisar. Eu só quero que, no final das contas, a gente ainda esteja aqui, ok?
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  DK sorriu fracamente, sentindo-se mais leve, embora a tristeza ainda estivesse presente. Ele se levantou, estendendo a mão para Mingyu.
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  – Obrigado, cara. Por entender. Eu vou tentar não deixar isso afetar nossa amizade também.
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  Mingyu apertou a mão de DK, e ambos se entreolharam, conscientes de que o caminho à frente seria tortuoso, mas, ao menos, havia um entendimento mútuo e uma promessa de que não iriam se afastar, mesmo que as circunstâncias complicassem as coisas.
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🎄🎄🎄🎄

  Mingyu sentou-se sozinho no sofá, a casa já em silêncio, as luzes de Natal piscando suavemente ao fundo. A festa havia terminado, e a tensão no ar ainda estava palpável. Ele estava lá, no centro da sala, imerso em seus próprios pensamentos. O álcool já havia passado, e agora a clareza da noite caía sobre ele como um peso.
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  Ele pensou em , no que tinha acontecido entre os dois, nas palavras que haviam sido ditas e nas coisas não ditas. Sentia falta dela de uma maneira que não sabia como expressar. O coração ainda apertado, ele sabia que as decisões tomadas, os caminhos escolhidos, haviam sido necessários. Mas a dor de perder alguém que ainda amava era inevitável. Era difícil, mas talvez fosse o melhor para os dois. Ou talvez não.
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  Ele fechou os olhos, lembrando-se dos momentos felizes que tiveram, das risadas compartilhadas, das conversas longas e da leveza de quando tudo parecia possível. Mas agora, tudo parecia diferente. O que restava agora? Uma amizade quebrada? Uma tentativa de seguir em frente, mesmo que não soubesse para onde ir?
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  A porta da sala se abriu, e Mingyu ouviu o som suave de passos. Ele não precisou olhar para saber quem era. Era Seungkwan, provavelmente vindo ver se ele estava bem após a tempestade de emoções da noite. Mingyu não tinha respostas, mas sabia que a vida seguia, mesmo sem ter certeza de qual direção tomar.
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  Seungkwan parou ao lado dele, vendo a expressão distante de Mingyu.
  – Você está bem, cara? – ele perguntou, sem saber exatamente o que dizer.
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  Mingyu levantou a cabeça lentamente, um sorriso fraco surgindo em seus lábios.
  – Acho que vou ficar bem. Um dia de cada vez, né?
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  Seungkwan assentiu, percebendo a intensidade do momento. Não havia palavras certas, apenas a presença silenciosa de um amigo tentando compreender a dor do outro. Eles ficaram ali, compartilhando o silêncio, cada um perdido em seus próprios pensamentos.
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🎄🎄🎄🎄

  DK olhou para o vazio à sua frente, sentindo um peso esmagador no peito. Ele ainda estava sob o efeito do que havia acontecido, do álcool e das emoções intensas que o consumiram durante a noite. A confusão era enorme, como se ele tivesse se perdido entre as próprias vontades e os sentimentos reprimidos. Ele pensava em , na dor de vê-la se afastando, na raiva e na frustração de ter se permitido se apaixonar por ela, sabendo que ela não sentia o mesmo.
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  “Eu sabia, sempre soube que ela não me veria dessa forma. Mas eu me deixei enganar. Eu me deixei acreditar que havia algo mais entre nós… algo que pudesse ser real. E agora? Agora eu sou só mais um amigo perdido entre tantos outros.”
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  Ele se sentia pequeno, quase insignificante. Como se toda a intensidade de seu amor fosse invisível para ela, uma sombra que ele carregava sozinho. O calor do álcool ainda corria por suas veias, tornando as emoções mais fortes, mais difíceis de controlar. Ele pensava no que havia dito para Mingyu, a raiva que explodiu sem pensar. “Mas ele tinha razão. Ele estava certo, e eu estava cego. E agora… agora o que restou de mim?”
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  A angústia apertava sua garganta, e ele fechou os olhos por um momento, tentando afastar o turbilhão de pensamentos. Ele sabia que o que sentia por era algo profundo, mas, ao mesmo tempo, sentia que não era suficiente. Não bastava amar alguém para que o amor fosse recíproco.
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  Junhui, ao seu lado, o observava sem palavras, compreendendo a profundidade do sofrimento de seu amigo. Sabia que DK estava atravessando uma tempestade interna, mas também sabia que o tempo era o único remédio para aquilo tudo. No entanto, não queria deixar DK sozinho nesse momento. Mesmo que as palavras não pudessem curar a dor, sua presença já significava muito.
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  — Está tudo bem, Jun… — DK murmurou, quebrando o silêncio, embora sua voz estivesse embargada. — Eu só… não sei mais o que fazer. Me sinto como se estivesse me afogando, e nem sei como sair disso.
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  Junhui colocou a mão no ombro de DK, em um gesto de conforto.
  — Você vai encontrar seu caminho, Seokmin. Às vezes, só precisamos de um pouco mais de tempo para entender o que realmente importa.
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  DK suspirou profundamente, seu olhar perdido no vazio.
  — Eu espero que você esteja certo… Eu só… não consigo parar de pensar no que poderia ter sido. No que poderia ter dado certo.
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  E enquanto os dois permaneciam ali, em silêncio, o tempo parecia se arrastar, e DK sentia que, mesmo sem respostas, havia algo profundamente transformador naquele momento. Ele não sabia como tudo isso se resolveria, mas uma coisa era certa: ele ainda estava tentando entender o que fazer com o vazio que se formava dentro de si.
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🎄🎄🎄🎄

  Do lado de fora, na calçada fria de Seul, Amélia e as meninas estavam reunidas. A noite estava encerrada, mas havia algo mais no ar. Algo que ainda não estava resolvido. Enquanto caminhavam para a casa delas, as conversas fluíam naturalmente, mas o peso da situação ainda estava presente.
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  Amélia, especialmente, estava quieta, pensativa. Ela sentia que algo estava prestes a mudar, algo que ela não conseguia entender completamente. Algo estava prestes a acontecer, mas o que?
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  Enquanto as meninas se dispersavam para se preparar para os próximos dias, Amélia olhou para o céu noturno de Seul, o vento gelado tocando seu rosto. Era como se o destino estivesse se preparando para virar uma página.
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  O que aconteceria a seguir? Ela sabia que algo estava por vir, mas o que? Talvez o tempo fosse mostrar.
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  A história estava longe de acabar.
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FIM DO ATO I.
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