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Mares de Destino

PRÓLOGO

  Algum dia qualquer do ano de 2075…

  O mundo que conhecemos desapareceu. O que restou da antiga civilização são ruínas corroídas pelo tempo e pelo caos. Prédios, que um dia tocaram o céu com orgulho, agora jazem como esqueletos enferrujados, cobertos por uma vegetação rebelde que tomou de volta o que era seu. As cidades, antes vibrantes, foram engolidas pela poeira e pelo silêncio, enquanto o mar – implacável e infinito – avança sobre a terra, reclamando territórios outrora dominados por humanos.
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  Na Coreia do Sul, as cicatrizes são ainda mais profundas. Os anos de conflito, desastres naturais e o colapso global deixaram a península fragmentada, isolada do restante do mundo. O que uma vez foi um centro de inovação e tecnologia se transformou em um arquipélago de ilhas decadentes, onde apenas os mais fortes sobrevivem. A água se tornou o bem mais precioso, os alimentos são escassos, e a lei do mais forte impera.
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  Os oceanos, agora traiçoeiros e sem controle, são o novo palco dessa luta pela sobrevivência. Piratas governam as águas que cercam o que sobrou da civilização, navegando em embarcações improvisadas, saqueando o que encontram e travando guerras pelo controle dos escassos recursos. Alianças são raras, traições são comuns, e a esperança… essa se perdeu junto com as cidades que afundaram no mar.
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  As lendas dizem que, em algum lugar nas profundezas do oceano, ainda existem tesouros escondidos que podem mudar o destino do mundo. Mas, para encontrá-los, é preciso enfrentar não apenas os perigos do mar, mas também os piratas que o governam – cada um deles com seus próprios sonhos, segredos e cicatrizes.
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  Entre esses sobreviventes, há um nome que causa pavor em todos que se aventuram pelos mares: Os Corvos do Abismo, o bando de piratas mais temidos das águas do leste. Liderados pelo implacável Hongjoong, eles são conhecidos por sua crueldade, inteligência estratégica e pela habilidade de aparecer e desaparecer nas sombras do oceano, como corvos famintos em busca de presas. Suas embarcações são modificadas com peças de metal enferrujado, velas negras rasgadas, e símbolos de destruição que fazem qualquer adversário hesitar antes de enfrentá-los.
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  Hongjoong, o capitão, é um gênio da estratégia. De olhos penetrantes e mente afiada, ele sempre parece estar dois passos à frente de todos. Cada decisão que que toma é precisa, fria e calculada. A sobrevivência do grupo depende de sua liderança, e todos o seguem com uma lealdade que beira o fanatismo.
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  Seonghwa, o imediato, é a mão direita de Hongjoong, um guerreiro silencioso e meticuloso. Ele é o equilíbrio entre a fúria do capitão e a necessidade de manter a tripulação unida. Sua presença impõe respeito, e ele raramente fala – mas quando o faz, suas palavras são finais.
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  Yunho e San são os braços da força bruta do grupo. Yunho, com sua estatura imponente e seu humor ácido, e San, conhecido pela ferocidade em batalha, são aqueles que intimidam qualquer um que se aproxime do navio. Os dois juntos formam um par letal, capazes de dizimar inimigos sem piedade.
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  Mingi e Wooyoung são os mestres da arte da pilhagem e do caos. Mingi, um estrategista impetuoso e explosivo, se destaca pela sua habilidade de destruir e reaver qualquer recurso que a tripulação precise. Wooyoung, por outro lado, é a alma rebelde e ousada, sempre disposto a se arriscar pelo tesouro mais improvável, seduzindo adversários e os enganando com seu charme traiçoeiro.
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  Yeosang, de olhos calculistas, é o responsável pelas táticas silenciosas. Um especialista em infiltração e assassinatos, ele é a sombra que precede a morte. Raramente visto, ele ataca quando menos se espera, e seu nome é sussurrado entre os poucos que sobreviveram para contar histórias sobre ele.
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  Por fim, há Jongho, o mais jovem do grupo, mas ninguém se engana com sua aparência. Sua força física e sua determinação de ferro o tornaram um dos piratas mais temidos, apesar de sua idade. Ele é o símbolo de que, na tripulação de Hongjoong, todos são armas letais, prontos para defender sua bandeira a qualquer custo.
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  Juntos, eles não são apenas piratas – são lendas vivas, assombrando o oceano em busca de glória, riquezas e o controle total dos mares. Ninguém ousa enfrentar os Corvos do Abismo sem pagar um preço caro. Mas há rumores de que um novo grupo surgiu, ameaçando o domínio de Hongjoong e sua tripulação…
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***

  Enquanto os Corvos do Abismo espalham terror e poder pelo oceano, há outro nome que corre como uma tempestade entre os marinheiros: As Serpentes de Prata, uma tripulação de piratas composta por mulheres tão letais quanto misteriosas. Se os Corvos são a força bruta, as Serpentes são a astúcia personificada – e lideradas por uma capitã que todos temem e respeitam: .
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  , a capitã das Serpentes, é um gênio frio e enigmático. Conhecida por sua mente afiada e uma presença que parece envolver todos em um silêncio mortal, ela comanda seu navio com autoridade inquestionável. Com seus olhos sempre atentos e gestos calculados, faz com que qualquer oponente subestime seu poder apenas para ser destroçado por suas táticas implacáveis. Ela não luta apenas com força, mas com inteligência, e suas estratégias, assim como suas ordens, são seguidas sem hesitação.
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  , sua primeira imediata, é tão carismática quanto letal. Sua beleza esconde uma perigosa habilidade de manipular e enganar seus adversários. tem o dom de fazer com que seus inimigos se apaixonem pela morte, conduzindo-os a uma armadilha com apenas um sorriso. Ela é o charme da tripulação, a face da sedução que esconde punhais afiados.
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   é a navegadora e guardiã do conhecimento do grupo. Com um vasto entendimento dos mapas e do comportamento imprevisível dos mares, ela é quem guia as Serpentes de Prata pelas rotas mais perigosas – aquelas que nenhum outro pirata ousaria seguir. Mas sua mente analítica esconde um lado selvagem, que surge quando necessário, fazendo dela uma oponente imprevisível.
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  , a artilheira, é uma especialista em armas e explosivos. Suas mãos ágeis controlam o caos que as balas e canhões causam no campo de batalha. Com um sorriso desafiador, adora a adrenalina da destruição e vive para ver seus inimigos sucumbirem à tempestade de metal e pólvora que ela desencadeia.
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   é a especialista em infiltração e espionagem. Seu silêncio e habilidade de se mover nas sombras a tornam essencial para as missões mais delicadas. Muitas vezes, ela já esteve dentro das bases inimigas antes mesmo que percebessem. Seus olhos calculadores sempre estão um passo à frente, e sua habilidade de desaparecer na escuridão é lendária.
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  , por outro lado, é a alma rebelde e criativa da tripulação. Ágil e destemida, ela vive pela emoção do risco e é conhecida por suas acrobacias impossíveis em combate. Sua habilidade com espadas é incomparável, e sua velocidade confunde qualquer adversário que se atreva a enfrentá-la. Seu sorriso desafiador é a última coisa que muitos inimigos veem antes de cair.
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  , a mais nova das Serpentes, mas de coração forte e indomável, é a força emocional que une a tripulação. Sua juventude não é fraqueza, mas combustível para sua coragem. Ela é impulsiva, sim, mas sempre encontra uma maneira de transformar seus erros em vitórias inesperadas. Ninguém subestima e sai ileso.
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  As Serpentes de Prata navegam pelos mares como predadoras silenciosas, rápidas e mortais. Juntas, essas mulheres forjaram uma irmandade onde cada uma sabe seu papel, e todas estão dispostas a proteger o que é delas a qualquer custo. A rivalidade com os Corvos do Abismo cresceu com o tempo, e os encontros entre eles são sempre intensos, como duas forças da natureza se colidindo.
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  No horizonte, há rumores de que os Corvos e as Serpentes estão destinados a algo maior que a simples rivalidade. Mas em um mundo onde confiança é uma moeda escassa e o mar é o único que dita as regras, qualquer laço pode ser quebrado pela sobrevivência.
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***

  A noite estava escura, apenas o brilho fraco da lua iluminava a vastidão do oceano. O som das ondas quebrando contra o casco do navio dos Corvos do Abismo era abafado pelo vento que assobiava entre as velas desgastadas. O silêncio pesado pairava no ar, um prenúncio da tempestade que estava por vir – não das águas, mas da batalha iminente.
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  Hongjoong estava no convés, seus olhos atentos fixos no horizonte. Ele sentia o perigo antes mesmo de vê-lo. Seus instintos nunca falhavam.
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  — Eles estão próximos — murmurou, e sua voz firme cortou o silêncio como uma lâmina.
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  Seonghwa estava ao seu lado, sempre quieto, mas com uma mão repousando sobre o cabo de sua espada, pronto para agir a qualquer sinal. O ar ao redor deles estava carregado de expectativa.
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  — Vão tentar nos pegar de surpresa, ele disse, sem desviar o olhar do mar — Mas nós vamos surpreendê-los primeiro.
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  De repente, uma sombra escura emergiu na linha d’água. Um navio inimigo, com velas negras como a noite, avançava rapidamente na direção deles, sem hesitação. Eles tinham sido encontrados.
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  — Alerta de ataque! — gritou Wooyoung, já subindo em uma das cordas para alcançar os canhões. Seu sorriso excitado contrastava com a tensão que crescia entre a tripulação — Finalmente, alguma diversão!
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  Yunho e San se moveram em sincronia, prontos para o combate corpo a corpo. Yunho, com seu físico imponente, arrastava enormes barris de pólvora para preparar os canhões, enquanto San afiava suas lâminas, os olhos brilhando com antecipação.
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  — Espero que estejam preparados para uma surra! — San murmurou, ajustando o cinto de facas.
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  Mingi e Yeosang já estavam no posto de comando, posicionando-se para coordenar o ataque. Mingi, sempre explosivo, não conseguia esconder sua impaciência.
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  — Vamos afundar eles de uma vez! — ele gritou, puxando a corda de um dos canhões, esperando o sinal de Hongjoong.
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  O capitão manteve-se calmo, mesmo com o perigo iminente.
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  — Esperem… — disse ele, com os olhos frios analisando a situação. Ele não era um homem de agir por impulso — Esperem até que eles estejam mais perto. Queremos que eles pensem que têm a vantagem.
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  Jongho, o mais jovem, mas de força descomunal, já estava posicionado na lateral do navio, pronto para a abordagem. Ele não precisava de muito incentivo; seu sangue fervia pela batalha que se aproximava.
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  — Só diga quando, capitão. — disse ele, ajustando o peso do machado em suas mãos.
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  O navio inimigo estava quase ao alcance. As bandeiras tremulavam no vento, e os piratas do outro lado já preparavam suas armas, acreditando que o ataque seria um sucesso fácil. O erro deles.
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  — Agora! — gritou Hongjoong, e o caos foi liberado.
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  O som ensurdecedor dos canhões ecoou pela noite, e as primeiras bolas de ferro cortaram o ar, atingindo o navio inimigo com força brutal. Explosões de madeira e faíscas voaram pelo convés adversário, criando um cenário de destruição instantânea.
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  Seonghwa foi o primeiro a saltar, espada em punho, liderando a investida ao embarcar no navio inimigo. Ele se movia com precisão cirúrgica, abatendo oponentes com golpes rápidos e fatais, como uma sombra implacável.
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  San e Yunho vieram logo atrás, os dois como uma força imparável. San, com suas lâminas gêmeas, cortava inimigos com uma agilidade assustadora, enquanto Yunho, com sua força descomunal, destruía qualquer obstáculo que ousasse cruzar seu caminho.
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  Wooyoung e Mingi, sempre no meio do caos, coordenavam a destruição com canhões e granadas improvisadas, rindo como se fosse uma brincadeira mortal.
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  — Cuidado para não acabar com todos de uma vez, Mingi! — Wooyoung gritou enquanto uma explosão iluminava o convés ao lado deles.
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  No meio da batalha, Yeosang se movia nas sombras, silencioso como a morte. Ele não lutava de frente, mas seus ataques inesperados derrubavam os mais fortes e os mais descuidados, sempre atacando quando menos esperavam.
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  Hongjoong, do alto, observava a cena. Seu olhar frio e calculado nunca desviava. Cada movimento de sua tripulação seguia seu plano perfeitamente. Ele era o cérebro da operação, e sua tripulação era a lâmina afiada que ele usava para cortar qualquer obstáculo.
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  Quando o sol começou a surgir no horizonte, os sons de batalha diminuíram. O navio inimigo estava em ruínas, destroçado, e os poucos sobreviventes foram jogados ao mar. Os Corvos do Abismo haviam vencido mais uma vez, com sangue e glória.
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  — Isso foi divertido —  disse San, limpando o sangue de sua lâmina enquanto olhava para os destroços do navio inimigo — Mas espero que o próximo seja um desafio maior.
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  Hongjoong apenas sorriu de canto, enquanto a tripulação voltava ao seu navio. Eles eram lendas vivas nos mares devastados – e nada, nem ninguém, ousava desafiá-los e sair ileso.
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***

  As águas agitadas do oceano refletiam a luz da lua enquanto o navio Serpentes de Prata cortava as ondas com uma elegância mortífera. O silêncio no convés era quase ensurdecedor, pois as mulheres que ali se preparavam eram mestres da furtividade. Enquanto a maioria dos piratas preferia gritos de guerra e caos, elas eram o sussurro que vinha antes da morte.
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  , a capitã, estava na proa, observando calmamente o navio mercante que se aproximava lentamente. A emboscada estava pronta. Seus olhos calculavam cada detalhe, já antecipando os próximos passos de suas inimigas. Com um leve movimento de cabeça, ela deu o sinal.
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   foi a primeira a agir. Com um sorriso malicioso, ela desapareceu nas sombras, seus pés movendo-se silenciosamente pelo convés enquanto se preparava para infiltrar-se no navio adversário. Sua tarefa: neutralizar qualquer resistência antes que o caos começasse.
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  — Silêncio e estratégia… sempre o caminho mais eficaz. — Ela sussurrou para si mesma.
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  , a navegadora, mantinha o controle firme do leme, guiando as Serpentes por uma rota que lhes desse a vantagem no ataque. Suas mãos firmes manipulavam o navio com precisão, fazendo parecer que estavam sendo levadas pelo vento enquanto, na verdade, se posicionavam para o golpe fatal.
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  — Vamos pegar eles desprevenidos… —Ela disse com um sorriso astuto.
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  O brilho de fogo nos olhos de aumentava à medida que se preparava para ativar os canhões. Ela acariciava os projéteis com uma delicadeza perturbadora.
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  — Vamos fazer chover metal e pólvora sobre eles. — Murmurou.
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  Quando levantou a mão, puxou a corda, e o primeiro tiro ecoou como um trovão sobre as águas. Explosões rasgaram o casco do navio inimigo.
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   já estava a bordo do navio mercante. Como uma sombra, ela deslizava pelas escotilhas e corredores, incapacitando guardas antes que pudessem sequer perceber que ela estava lá. Seu rosto impassível não demonstrava emoção alguma enquanto deixava corpos inconscientes pelo caminho.
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  — Missão cumprida.  — Murmurou ao ajustar o capuz, desaparecendo em um beco do navio.
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  , a tempestade em forma humana, foi a primeira a pular para o navio inimigo, suas espadas em mãos e o corpo ágil girando no ar antes de cair sobre os piratas adversários. Ela dançava entre eles, rápida e letal, seus movimentos quase impossíveis de acompanhar. Os gritos dos homens caindo ao chão só a incentivavam mais.
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  — Isso é diversão de verdade! — Ela riu, cortando o ar ao seu redor.
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  , apesar de jovem, se movia com uma coragem que fazia os corações vacilarem. Ela havia escalado as cordas até o ponto mais alto do mastro inimigo, observando a cena de destruição abaixo de si. Com uma faca entre os dentes, ela saltou sobre a tripulação inimiga com gritos de pura adrenalina, suas lâminas afiadas cortando o ar enquanto derrubava qualquer um que cruzasse seu caminho.
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  — Eles não sabiam com quem estavam lidando.
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  Do convés do Serpentes de Prata, observava enquanto suas companheiras dominavam o navio mercante. Tudo ocorria conforme o planejado. Ela sabia que, com o caos semeado por sua tripulação, não demoraria para que o capitão do navio mercante se rendesse.
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  Mas naquele momento de vitória iminente, enquanto as ondas batiam suavemente contra os cascos dos navios em batalha, uma visão no horizonte fez estreitar os olhos. Outro navio. Não, um monstro dos mares. Suas velas negras eram inconfundíveis. O sangue de gelou por um instante.
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  Ela soube imediatamente. Aquela tripulação era o único verdadeiro desafio que ainda restava nos mares destruídos. Eles eram a força bruta, os predadores que não conheciam limites. E agora, eles estavam ali, se aproximando.
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  — Capitã… — falou de repente, os olhos fixos no horizonte — Eles estão vindo.
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   não precisava perguntar quem “eles” eram. Ela sabia. Sua mente começou a girar, formulando uma estratégia enquanto sentia o frio da antecipação correr por sua espinha.
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  — Preparem-se. — ordenou, sua voz baixa mas cheia de comando — Esse jogo está apenas começando.
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  O vento carregava o aroma de pólvora e ferro, enquanto o silêncio entre as duas tripulações era um prelúdio para o que estava por vir. Os Corvos do Abismo vinham de um lado, as Serpentes de Prata aguardavam do outro. As águas que os separavam pareciam mais traiçoeiras que nunca.
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  E naquele instante, o destino dos mares estava prestes a mudar.
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Capítulo 1

  O vento parecia carregar o peso do destino enquanto as águas do oceano tornavam-se uma ponte traiçoeira entre dois mundos. De um lado, o navio dos Corvos do Abismo aproximava-se com as velas negras como sombras dançando contra o céu. Do outro, o Serpentes de Prata permanecia firme, suas tripulantes prontas para enfrentar qualquer ameaça.
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  No convés dos Corvos, Hongjoong, o capitão, observava a aproximação do navio feminino com olhos penetrantes. Sua mão segurava firmemente o corrimão, os nós dos dedos brancos, enquanto o peso da responsabilidade crescia em seus ombros.
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  – Elas não vão recuar! – Ele murmurou, um sorriso enviesado se formando em seus lábios.Mas também não vamos.
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  San estava ao lado dele, um brilho perigoso nos olhos.
  – Parece que encontramos rivais à altura, capitão. Isso vai ser interessante.
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  Yeosang, sempre analítico, estava focado nos detalhes. Ele conseguia ver as figuras ágeis das mulheres se movimentando pelo convés do Serpentes, ajustando armas, verificando os mastros, preparando-se para a batalha.
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  – Elas estão prontas. Esse não será um confronto comum.
  Enquanto isso, no Serpentes de Prata, o clima era tão denso quanto o ar antes de uma tempestade.
  , a capitã, mantinha uma expressão fria, mas seu coração batia como um tambor. Ela sabia que os Corvos do Abismo não eram como os outros piratas que haviam enfrentado antes.
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  – A calmaria é o prenúncio do caos… – ela disse, mais para si mesma do que para a tripulação.
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  , no leme, lutava para conter a adrenalina que pulsava em suas veias.
  – Eles são grandes, capitã. E são rápidos.
  – Não importa – respondeu , sua voz carregada de uma confiança quase arrogante enquanto ajustava os canhões. – Grandes ou pequenos, todos afundam do mesmo jeito.
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   afiava suas lâminas com movimentos metódicos, mas seus olhos estavam fixos no navio adversário.
  – Eles parecem perigosos – ela admitiu, um sorriso selvagem surgindo em seu rosto. – Mal posso esperar.
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  , sempre silenciosa, preparava suas ferramentas com precisão. Seu foco não estava no medo ou na expectativa, mas na tarefa que teria pela frente.
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  – Se eles querem guerra, vão ter.
  Quando os dois navios finalmente se aproximaram o suficiente para que suas bandeiras fossem visíveis, o silêncio entre as tripulações tornou-se ensurdecedor.
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  Nos Corvos, Wooyoung deu um passo à frente, com um sorriso provocador.
  – Então são elas? As famosas Serpentes? Achei que fossem lendas.
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  No Serpentes, estreitou os olhos ao ouvir os comentários vindos do outro lado.
  – Eles estão nos subestimando. Isso vai ser divertido.
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  Os mares pareciam segurar o fôlego, como se até mesmo as águas estivessem curiosas para ver o que aconteceria a seguir…
  Ambos os capitães, Hongjoong e , trocaram olhares de desafio. Era um encontro de forças, de egos e de estratégias. Um momento que marcaria o início de algo muito maior do que uma simples batalha.
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  Enquanto as tripulações aguardavam o sinal para o primeiro movimento, uma pergunta pairava no ar: seria este o começo de uma rivalidade ou de uma aliança inesperada?
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  E assim, com o oceano como testemunha, o jogo começou…
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***

  Hongjoong manteve o olhar fixo na figura da capitã adversária. Seus olhos eram duas chamas desafiadoras, e ele quase podia sentir a força que emanava dela mesmo à distância. Ele inclinou levemente a cabeça, um sorriso carregado de superioridade surgindo em seus lábios.
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  – Não as machuquem muito – ele disse, a voz firme cortando o silêncio que dominava o convés. – Elas ainda são mulheres. Podem ser úteis como… prisioneiras. Ou algo mais.
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  San, ao ouvir o comentário, ergueu uma sobrancelha, mas não disse nada. Era raro ele questionar as ordens de Hongjoong, mas havia algo no tom casual e despreocupado do capitão que o incomodava.
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  Yeosang, por outro lado, lançou-lhe um olhar breve, quase imperceptível, antes de retornar sua atenção ao navio adversário.
  Do outro lado, no Serpentes de Prata, o vento carregou as palavras de Hongjoong como uma flecha direta para os ouvidos de . Ela cerrou os dentes, os punhos fechando-se ao lado do corpo.
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  – Prisioneiras? – ela repetiu baixinho, a voz repleta de veneno. – Eles acham que podem nos subjugar como fazem com qualquer outro.
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  , ao lado dela, soltou uma risada amarga.
  – Eles estão brincando com fogo. Vamos mostrar exatamente quem está no comando aqui.
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   não desviou o olhar de Hongjoong, seu sorriso lentamente se transformando em algo perigoso, predador.
  – Se eles acham que somos apenas mulheres indefesas, vão aprender do jeito mais difícil.
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  Com um movimento rápido, ela ergueu o braço, sinalizando para que as armas fossem preparadas.
  – Nenhuma piedade. Eles vão lembrar para sempre que as Serpentes de Prata não são brinquedos para homens arrogantes.
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  A tensão aumentava a cada segundo, como uma tempestade prestes a explodir. O confronto que se desenhava prometia não ser apenas uma batalha física, mas também uma colisão de vontades e crenças.
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  E, no fundo, ambos os capitães sabiam que este seria o início de algo que mudaria o curso de suas vidas – e do oceano que chamavam de lar.
  Com um grito de comando de , o Serpentes de Prata avançou como uma flecha em direção ao navio adversário. As águas foram divididas violentamente pela proa do barco, que atingiu o casco dos Corvos do Abismo com um impacto ensurdecedor.
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  O convés do navio masculino balançou perigosamente, e alguns dos piratas quase perderam o equilíbrio. O choque arrancou Hongjoong de seus pensamentos, e ele agarrou o corrimão, os olhos arregalados enquanto tentava processar a ousadia das mulheres.
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  – Mas que diabos?! – gritou San, tentando se segurar enquanto o navio tremia.
  Antes que pudessem reagir, as tripulantes do Serpentes já haviam lançado cordas e ganchos, escalando com rapidez e agilidade o navio inimigo. Em segundos, elas estavam no convés, cada uma com uma postura feroz e determinada.
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   foi a primeira a desembarcar. Ela avançou com passos firmes, seus olhos imediatamente encontrando os de Hongjoong e, logo em seguida, os de Yeosang, que se postava ao lado do capitão. Ela sacou sua espada, apontando-a para ambos.
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  – Então é você o grande capitão que acha que pode transformar mulheres em escravas? – sua voz era fria, carregada de sarcasmo. – Vamos ver quem será subjugado hoje.
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  Hongjoong tentou responder, mas sentiu-se desarmado pela intensidade dela. Yeosang deu um passo à frente, o olhar duro fixo em .
  Enquanto isso, Gahyeon havia se posicionado com destreza diante de Seonghwa, um sorriso provocador nos lábios.
  – Você parece tão sério… Vamos ver se consigo mudar isso.
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   estava frente a frente com Mingi, que a observava com uma mistura de surpresa e cautela. Ela inclinou levemente a cabeça, avaliando-o.
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  – Você é grande, mas será que é rápido?
  , com uma adaga em mãos, encarou Wooyoung, que parecia dividido entre fascínio e confusão.
  – Você gosta de falar, não é? – ela perguntou, a voz suave, mas ameaçadora. – Vamos ver se tem coragem de agir.
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  , por sua vez, havia cercado Yunho, que tentou recuar, mas ela o seguiu com determinação.
  – Ficar parado não vai te salvar, grandão.
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  Sua já tinha San sob sua mira, o sorriso dela era perigoso.
  – Você parece arrogante… aposto que não vai durar muito.
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   estava frente a frente com Jongho, que mantinha uma postura firme apesar do caos ao seu redor. Ela girou a espada com habilidade, avaliando-o.
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  – Você parece ser o mais calmo deles… mas calma não vence batalhas.
  Os dois grupos estavam agora separados apenas pelo espaço de um punho. Espadas e armas foram erguidas, o som metálico cortando o ar como um aviso.
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  Hongjoong ergueu o queixo, recuperando parte de sua compostura, e encarou .
  – Você é corajosa, eu dou isso a você. Mas invadir nosso navio foi um erro.
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   sorriu, um brilho selvagem nos olhos.
  – O erro foi subestimar a gente.
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  E assim, o silêncio foi quebrado pelo som da primeira lâmina cruzando o ar. O destino dos Corvos do Abismo e das Serpentes de Prata estava prestes a ser selado – com sangue, suor e algo muito mais perigoso: a faísca de algo inesperado.
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  O choque entre as duas tripulações começou como uma tempestade repentina. foi a primeira a atacar, sua lâmina cortando o ar em direção a Hongjoong, que conseguiu erguer sua espada a tempo de bloquear o golpe. O som do metal contra metal ecoou pelo convés, enquanto os dois capitães se estudavam em uma dança mortal.
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  Ao lado, Yeosang avançou para ajudar Hongjoong, mas era rápida. Com um movimento calculado, ela girou o corpo e desferiu um chute contra o peito de Yeosang, que cambaleou para trás, a surpresa estampada no rosto.
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  – Você precisa de ajuda, capitão? – ela provocou, o tom carregado de ironia.
  Enquanto isso, Gahyeon se movia com graça felina ao redor de Seonghwa, sua adaga cintilando sob a luz do sol. Seonghwa era habilidoso, desviando dos ataques com precisão, mas Gahyeon parecia brincar com ele, atacando e recuando como uma caçadora testando sua presa.
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  – Você vai apenas fugir, ou vai lutar de verdade? – ela provocou, um sorriso desafiador nos lábios.
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  No centro da batalha, Mingi tentava conter , que se movia como uma sombra ao seu redor. Ela desferiu um golpe em sua direção, e ele bloqueou com força, suas espadas se cruzando em uma explosão de faíscas.
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  – Você tem força – admitiu, recuando um passo antes de atacar novamente. – Mas força bruta não é tudo.
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  Wooyoung estava em apuros. o pressionava com movimentos rápidos e precisos, sua adaga cortando o ar com ameaças certeiras. Ele tentou desviar, mas tropeçou, quase perdendo o equilíbrio.
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  – Você fala demais para alguém que luta tão mal… – zombou, seus olhos brilhando de diversão.
  – Eu só estava aquecendo! – ele retrucou, tentando recuperar sua postura, mas o sorriso de mostrava que ela não estava convencida.
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  Em outra parte do convés, desafiava Yunho, que fazia o possível para se defender de seus ataques rápidos. Ela girou a espada, desferindo golpes que o fizeram recuar.
  – Você é grande, mas parece lento – ela comentou, inclinando a cabeça enquanto o avaliava.
  – Só estou me segurando para não machucar você… – Yunho respondeu com um sorriso nervoso, mas apenas riu.
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  San e estavam presos em um confronto feroz. Ambos lutavam com intensidade, suas espadas colidindo em um ritmo frenético.
  – Você é bom – Sua admitiu entre os ataques. – Mas não o suficiente para me vencer.
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  – Eu nunca perco – San respondeu, um brilho competitivo nos olhos.
   encarava Jongho, que parecia mais focado e calculista do que o resto de sua tripulação. Ele bloqueava seus ataques com precisão, mantendo a calma mesmo diante de seus movimentos agressivos.
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  – Você é diferente dos outros… – observou, tentando encontrar uma brecha em sua defesa.
  – Eu também percebi isso sobre você – Jongho respondeu, seu tom baixo, mas firme.
  O convés estava tomado pelo som de espadas, passos e gritos. O cheiro de pólvora e sal se misturava ao ar, e o sol queimava intensamente sobre os combatentes.
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  Hongjoong e continuavam em um duelo feroz no centro do caos. Ele investiu com força, mas ela desviou com agilidade, o sorriso dela se ampliando a cada movimento.
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  – É isso que você chama de liderança? – ela provocou, sua espada deslizando perigosamente perto dele.
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  Hongjoong apertou os dentes, sua determinação crescendo.
  – Você não vai sair desse navio como entrou.
  – Quem disse que quero sair? – rebateu, desferindo um golpe que o fez recuar.
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  A batalha continuava, cada lutador travado em um embate que era tanto físico quanto mental. Mas, enquanto os golpes eram trocados, algo mais pairava no ar – uma tensão que ia além do confronto, algo que ninguém ainda ousava nomear.
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  E assim, enquanto o sol começava a descer no horizonte, tingindo o céu de laranja e vermelho, o destino dos dois grupos começava a ser entrelaçado de maneiras que nenhum deles poderia prever.
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Continua

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Lelen
Admin
3 meses atrás

Eu fiquei imaginando o ATEEZ na apresentação de Wonderland no Kingdom – Legendary War <3
(Inclusive, tem uma parte que eles estão discutindo quem vai ser o que no navio e alguém fala que o Seonghwa seria o papagaio do capitão 😂😂😂)
E também fiquei imaginando um pouco as aventuras de One Piece. Essas são as minhas referências para piratas e mar OINASDNASDPAS HELP
Eu serei a mocinha dividida entre dois moços HAHAHA
Na vida real eu sou meio a meio do Hongjoong e do Mingi 🤷‍♀️


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