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Lustful Contract

Capítulo Um

  Ela se sentou no banco sentindo o coração querer sair pela boca enquanto encarava os pulsos levemente arroxeados. Um pequeno sinal do que aconteceria caso ela os desafiasse outra vez.
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  Aquele “jogo” estava ficando cada vez mais perigoso e sabia disso. Não fazia muito tempo que ela havia trocado de continente, buscando recomeçar. Há cinco meses, deixou para trás a e aterrissou em Incheon, na Coreia do Sul, carregando pouco mais que uma mala e cicatrizes invisíveis. Fugir do ex-namorado abusivo parecia a melhor opção. Um novo país, uma nova vida. Mas a liberdade tinha um preço alto, e ela estava longe de ter recursos para pagá-lo.
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  Sem conhecer ninguém e com um coreano limitado, se viu sem alternativas. Desesperada para sobreviver até encontrar um emprego estável, procurou ajuda onde não deveria. Os agiotas surgiram como uma solução temporária. O dinheiro veio rápido e fácil, mas com ele vieram também as ameaças sussurradas e olhares frios. No início, ela acreditava que conseguiria quitar a dívida assim que fosse efetivada no restaurante onde havia conseguido uma vaga temporária como auxiliar do chef. Contudo, não passou do período de experiência. Agora, sem renda e com os cobradores cada vez mais impacientes, a corda apertava em seu pescoço.
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  Os hematomas em seus pulsos eram um lembrete cruel disso. Não haviam usado muita força — ainda —, mas o aviso estava claro. Próxima vez, poderia ser pior. sabia que precisava encontrar uma saída. Rápido.
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  Ela observou o movimento da cidade ao redor, sentindo-se ainda mais isolada no meio da multidão. Incheon pulsava com vida, mas para , cada rosto era apenas mais um desconhecido. Ela fechou os olhos por um momento, buscando coragem onde parecia não haver mais nada. Fugir não era mais uma opção. Mas lutar? Isso parecia quase impossível.
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  O frio começava a cortar sua pele através do casaco fino. Levantou-se devagar, escondendo os pulsos nas mangas, e começou a caminhar sem rumo. Ela precisava de um plano. E precisava agora.
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  Algumas lágrimas teimosas escaparam de seus olhos, deslizando silenciosamente por suas bochechas geladas. fungou discretamente, mas logo os soluços suaves escaparam de sua garganta, sacudindo seu corpo frágil. Ela apertou os lábios, tentando conter o pranto, mas a dor e o desespero eram mais fortes.
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  Foi então que, distraída por seus próprios pensamentos sombrios, esbarrou em alguém. O impacto a fez cambalear um passo para trás. Seus olhos lacrimejantes se ergueram para encontrar o olhar do estranho.
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  — Me desculpe… — murmurou, apressando-se em limpar as lágrimas com a manga do casaco. Mas o gesto fez com que a manga escorregasse, revelando parte dos hematomas arroxeados em seus pulsos.
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  O estranho franziu o cenho ao notar as marcas. O olhar dele passou rapidamente de seu rosto para os pulsos expostos.
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  — Você está bem? — perguntou, a voz carregando uma mistura de preocupação e curiosidade.
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   congelou por um instante, o coração acelerando ainda mais. Ela puxou a manga de volta, escondendo as marcas, e balbuciou:
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  — Estou… estou bem. Foi só um acidente.
  Mas até mesmo para ela, a mentira soou frágil.
  Sem conseguir conter mais a dor sufocante, voltou a chorar. Mas dessa vez, as lágrimas vieram copiosas, e os soluços tomaram conta de seu corpo. As pernas vacilaram, e ela sentiu-se ainda mais vulnerável.
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  O estranho hesitou por um breve momento, observando-a com preocupação. Então, sem dizer nada, segurou gentilmente seu braço.
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  — Vem comigo. — A voz dele era firme, mas suave.
   tentou recuar, mas ele não parecia ameaçador. Ao contrário, havia algo reconfortante em sua presença. Ele a guiou com cuidado até uma cafeteria próxima, o calor do ambiente contrastando com o frio cortante do lado de fora.
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  — Sente-se. Eu vou pegar algo quente para você. — Ele indicou uma mesa em um canto mais reservado.
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   obedeceu, ainda tremendo. Pela primeira vez em muito tempo, sentiu-se um pouco mais segura, mesmo que por um breve instante.
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  Sentada, ela pegou alguns guardanapos do suporte sobre a mesa e tentou limpar as lágrimas que insistiam em escorrer por seu rosto. Seus dedos tremiam, tornando o gesto desajeitado. Quanto mais tentava se recompor, mais percebia que era inútil. O guardanapo se desfazia em suas mãos úmidas, incapaz de conter o choro descontrolado.
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  Do balcão, o estranho a observava enquanto fazia o pedido. Seu olhar era atento, preocupado, como se tentasse entender o que poderia ter levado alguém a esse estado.
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   pressionou outro guardanapo contra o rosto, frustrada com sua própria fraqueza. Mas, naquele momento, não havia forças para esconder sua dor. Tudo que podia fazer era esperar que aquele estranho retornasse, torcendo para que ele não fizesse mais perguntas.
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  Pouco depois, ele retornou com um copo e uma garrafa de água. Colocou-os suavemente à frente dela.
  — Beba. — Sua voz era calma, mas carregava um tom de preocupação.
   pegou o copo com as mãos trêmulas, serviu-se e levou a água aos lábios. O líquido frio desceu pela garganta, proporcionando um breve alívio. Quando colocou o copo de volta sobre a mesa, o estranho a observava atentamente.
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  — Quem fez isso com você? — perguntou de forma direta, os olhos fixos nos dela.
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   imediatamente balançou a cabeça, negando. Os olhos se encheram de lágrimas outra vez, mas ela desviou o olhar, encarando o copo vazio.
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  — Não precisa ter medo. — Ele insistiu, a voz mais suave. — Eu só quero ajudar.
  Ela permaneceu em silêncio, mordendo o lábio inferior com força. As palavras pareciam presas em sua garganta, mas o olhar firme e paciente do estranho fazia com que parte da sua resistência começasse a ceder.
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  — Não tem como ninguém me ajudar — sussurrou, a voz falha. — Eu me meti numa enrascada… e preciso sair disso sozinha. Só não sei como.
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  O estranho inclinou levemente a cabeça, observando-a com mais atenção. Um brilho de compreensão passou por seus olhos.
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  — Você se meteu com gente barra pesada, não foi?
   arregalou os olhos por um instante, surpresa com a precisão dele. Não disse nada, mas o silêncio foi resposta suficiente.
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  Ele suspirou baixinho, apoiando os cotovelos na mesa.
  — Se for isso, talvez você não precise lidar com isso sozinha.
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   ergueu o olhar, confusa.
  — O que você quer dizer?
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  O estranho respirou fundo, se inclinando um pouco mais sobre a mesa. Abaixou o tom da voz, como se não quisesse ser ouvido por mais ninguém.
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  — Talvez eu possa te ajudar… se você me ajudar também.
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   franziu o cenho, desconfiada.
  Ele manteve o olhar firme nos olhos dela, respirando fundo.
  — Você é maior de idade, né?
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  A pergunta fez piscar algumas vezes, confusa.
  — Sou… tenho vinte e dois anos. Por quê?
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  Um leve sorriso surgiu no canto dos lábios do estranho.
  — Ótimo. Então talvez possamos conversar sobre como sair dessa enrascada juntos.
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  — Eu ainda não entendi… e eu nem sei seu nome!
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  Antes que ele respondesse, o garçom chegou com duas xícaras de café, colocando-as suavemente sobre a mesa. O estranho agradeceu com um aceno e esperou o garçom se afastar.
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  Ele levou a xícara aos lábios, tomou um gole da bebida quente e voltou a encará-la.
  — Meu nome é . — Sua voz era calma. — Promete não me julgar nem sair correndo com a minha proposta?
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  O coração de disparou, e ela permaneceu sem reação. umedeceu os lábios, inclinando-se levemente para frente e abaixando o tom de voz:
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  — Eu trabalho com conteúdo adulto… preciso de uma estrangeira para gravar comigo. Eu pago sua dívida se você topar. Está metida com agiotas, não está?
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   arregalou os olhos, perplexa.
  — O quê?
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Curiosidade: Um plot que veio do nada assistindo o Seonghwa perfomar com um lenço em um show do ATEEZ… nada saudável, inclusive. Por que não transformar ele em um ator pornô, não é?

Capítulo Dois

   soltou um suspiro resignado e fechou os olhos rapidamente. A reação das pessoas fora de sua bolha que descobriam que aquele era o tipo de trabalho dele, eram sempre as mesmas. Mas o que ele esperava? Eles eram praticamente estranhos um para o outro, e aquela proposta não ia ser levada numa boa pela moça, que além de tudo já estava apavorada pelos agiotas.
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  Talvez não tenha sido uma boa ideia, mas ele também precisava de ajuda, afinal de contas no mundo do entretenimento adulto, as estrangeiras que eram agenciadas pela mesma agência que ele, provavelmente cobrariam muito caro por uma viagem à Coreia do Sul para uma simples filmagem, e a agência certamente não pagaria por aquilo e muito menos ele.
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  — Certo, eu vou explicar mais uma vez… — o interrompeu — Qual seu nome mesmo?
  — Você e eu não nos conhecemos e você faz uma proposta dessa?! — exclamou, a incredulidade evidente em sua voz. Seu coração ainda estava acelerado, e seu corpo parecia ter entrado em estado de alerta. — Como você espera que eu aceite algo assim?
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   manteve a expressão serena, como se já esperasse aquela reação. Ele umedeceu os lábios antes de responder, a voz baixa e firme:
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  — Você também não conhecia os agiotas, e mesmo assim pediu ajuda a eles. Sò me diga o seu nome, eu já me apresentei o suficiente, não acha?
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   abriu a boca para retrucar, mas se calou. Seu estômago revirou ao perceber que ele estava certo.
  — A diferença — ele continuou, apoiando os cotovelos na mesa e se inclinando ligeiramente para frente — é que eu não estou te ameaçando ou te machucando. Eu te acolhi no meio da rua, quando você estava chorando, sem rumo, sem ninguém para te ajudar.
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  Ela desviou o olhar, sentindo o peso das palavras dele sobre seus ombros.
  — Eu sei que não é uma proposta fácil de aceitar. Mas é uma saída.
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   apertou as mãos sobre o colo, seu coração martelando contra as costelas. Por mais absurda que fosse aquela conversa, a verdade é que ela estava sem opções.
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   se recostou na cadeira, observando-a em silêncio. Ele sabia que precisava dar espaço para que ela processasse tudo.
  — Eu não estou te obrigando a nada. Só estou te dando uma escolha.
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  O silêncio entre os dois se prolongou, carregado de tensão. sentia a mente girando em mil direções, enquanto aguardava pacientemente sua resposta.
  — O quanto você está disposto a pagar? — ela bebeu mais um pouco da água e encarou novamente — Como isso funcionaria?
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  Logo depois de fazer as perguntas ela sentiu o rosto pegar fogo, provavelmente estava ficando vermelha.
  — Não estou aceitando, ok? Preciso de mais detalhes, só isso. Para pensar melhor nessa loucura.
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   não respondeu imediatamente. Em vez disso, levou a xícara de café aos lábios e tomou um gole, os olhos fixos nela por cima da borda. Ele parecia completamente tranquilo, como se estivesse acostumado com esse tipo de conversa, enquanto , por outro lado, sentia o rosto queimar.
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  — Antes de qualquer coisa, quero deixar uma coisa bem clara — ele começou, colocando a xícara sobre a mesa com calma. — O seu rosto não vai aparecer em nenhum momento.
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   franziu a testa, ainda segurando o copo d’água entre os dedos.
  — Como assim?
  — Exatamente o que eu disse. Sua identidade seria protegida a todo custo. Nada de rostos, nada que possa identificar você. Apenas o corpo.
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  Ela engoliu seco, desviando o olhar por um instante.
  — E… como isso funcionaria? — sua voz saiu mais baixa do que gostaria.
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   cruzou os braços sobre a mesa.
  — Primeiro, teríamos um contrato. Tudo estritamente acordado. O que pode ser feito, o que não pode, quanto você receberia, os prazos, qualquer detalhe que fosse necessário. Tudo ficaria registrado para que você se sentisse segura.
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   apertou os dedos ao redor do copo, absorvendo cada palavra.
  — E quanto você pagaria?
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   soltou um suspiro leve, como se já tivesse a resposta na ponta da língua.
  — Considerando a situação e o fato de que estou te oferecendo total anonimato, eu pagaria um valor justo. Mais do que suficiente para você quitar a dívida e ainda ter um bom respiro financeiro.
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  Ela sentiu o coração acelerar. Aquilo estava ficando cada vez mais real.
  — E quem mais veria isso? — perguntou, hesitante.
  — Ninguém além de nós dois — ele garantiu, inclinando-se um pouco para frente. — As gravações são feitas no meu apartamento, com meus próprios equipamentos. Eu mesmo faço tudo. A agência só cuida da parte burocrática, garantindo que o contrato seja cumprido e que o material seja vendido da maneira correta.
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   mordeu o lábio, sentindo-se presa entre o medo e a possibilidade de resolver seus problemas de uma vez por todas.
   percebeu a hesitação dela e se recostou na cadeira, deixando-a processar.
  — Como eu disse antes, não estou te obrigando a nada. Mas é uma escolha.
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  O silêncio entre os dois era quase palpável. sentia que estava prestes a tomar a decisão mais insana da sua vida.
  — Quanto você deve? — perguntou antes de colocar a xícara com o chocolate quente ainda mais perto dela — Você tem quanto tempo para pagar?
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   voltou a marejar os olhos e então encarou a xícara a sua frente.
  — Tenho dois dias para pagar e devo 3.549.047,2₩! Meu nome é . — ela finalmente se apresentou.
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  — E você tem alguma economia guardada, ?
   balançou a cabeça, negando com veemência e sentindo o desespero tomar conta de si outra vez.
   suspirou pesadamente. Levou a mão ao bolso da calça e retirou o celular.
  — Anota o meu número e quando se decidi, entra em contato, melhor você pensar sobre isso sozinha, sem toda essa pressão sobre você. Ou me passa o seu contato, que eu te ligo amanhã.
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   limpou as lágrimas teimosas que insistiam em cair e pegou o celular dentro da bolsa também. Os dois trocaram rapidamente os contatos e ela levou a xícara aos lábios finalmente.
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  — Está com fome? — perguntou e negou — Não deve estar com cabeça para isso…
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   afirmou com a cabeça.
  — Você ganha mesmo dinheiro com isso? Digo, muito dinheiro…
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   observou por um momento antes de responder.
  — Hoje em dia, sim — ele disse, inclinando-se levemente para frente. — O mercado mudou bastante nos últimos anos. Antigamente, dependíamos de grandes estúdios, mas agora, com plataformas privadas e assinaturas, quem sabe trabalhar direito consegue ganhar muito dinheiro.
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   franziu a testa, ainda segurando a xícara quente entre os dedos.
  — Tipo… quanto?
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   esboçou um pequeno sorriso, entendendo a curiosidade dela.
  — Depende do criador. Tem gente que ganha o suficiente para viver bem, sem precisar de outro trabalho. Tem gente que ganha milhões. Mas claro, tudo depende do público, do marketing, da exclusividade do conteúdo.
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  Ela assentiu lentamente, absorvendo as informações.
  — Então você vive só disso?
  — Sim. Trabalho por conta própria, faço meus horários, sou meu próprio chefe. No fim das contas, me trouxe mais liberdade do que qualquer outro emprego traria.
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   encarou a xícara por um momento, mordendo o lábio. O dinheiro, a liberdade, a segurança do anonimato… tudo parecia tentador demais para alguém que estava encurralada como ela.
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   percebeu o conflito interno dela e recostou-se na cadeira.
  — Não precisa decidir agora. Mas pense bem, . Pode ser sua chance de sair dessa situação sem ter que correr riscos piores.
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  Ela respirou fundo e assentiu, sem dizer mais nada. O peso da escolha agora estava todo sobre seus ombros.
  Quando eles saíram da cafeteria, olhou ao redor, ainda com medo de estar sendo seguida e isso não passou despercebido por .
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  — Vou deixar você em segurança na sua casa. Meu carro está estacionado aqui perto, vem.
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  Será que deveria confiar tanto assim nele? Ele era basicamente um desconhecido que ela só sabia que trabalha com conteúdo adulto, e na verdade, aquilo tudo podia muito bem ser mentira.
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  — Acho melhor não. Você pode acabar se metendo em encrenca também, vai que ainda estão por perto.
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   deu de ombros, sem parecer nem um pouco ofendido com a recusa.
  — Tudo bem. Sem pressa. Você tem meu número.
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  Ele enfiou as mãos nos bolsos do casaco e lançou um último olhar para ela.
  — Só não suma sem me dar uma resposta, .
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  Ela engoliu em seco, sentindo o peso das palavras dele. Não era exatamente uma ameaça, mas algo no tom de voz dele fazia parecer que ele realmente esperava que ela levasse a proposta a sério.
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  — Eu te mando uma mensagem… — murmurou, desviando o olhar.
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   assentiu e então virou-se, caminhando em direção ao carro sem insistir mais no assunto. ficou ali por alguns segundos, observando-o se afastar, antes de puxar o capuz do casaco sobre a cabeça e seguir na direção oposta.
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  Ela ainda não tinha certeza do que faria. Mas o tempo estava correndo, e logo, teria que tomar uma decisão.
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🔥🔥🔥

  Quando chegou em seu pequeno apartamento, se livrou das roupas que usava enquanto caminhava direto para o banheiro. Precisa de um banho, precisa tentar se livrar daquelas marcas e pensar com calma no que faria dali para frente.
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   abriu o chuveiro e deixou a água esquentar enquanto se olhava no espelho. Seu reflexo não parecia o seu. Os olhos estavam inchados, a pele marcada pela brutalidade dos agiotas que a encurralaram mais cedo.
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  Ela suspirou pesadamente e entrou no box, sentindo a água quente deslizar por seu corpo. Um arrepio percorreu sua espinha ao sentir a ardência das marcas, lembranças vivas do quão perto estivera do pior.
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  Fechou os olhos e inclinou a cabeça para trás, deixando a água encharcar seus cabelos. O cansaço pesava em seus ombros, e a realidade esmagadora não lhe dava trégua.
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  Ela não tinha opções. Fugira da para escapar da morte, mas parecia que apenas a havia adiado. Se não pagasse a dívida, seria questão de tempo até que a encontrassem de novo.
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  Pensou na proposta de . No dinheiro. No que isso significava.
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  Era um absurdo. Uma loucura. Algo que jamais imaginara para si mesma.
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  Mas e se não tivesse escolha?
  Ela estremeceu.
  O que era pior? Se submeter àquilo ou morrer?
   garantiu que sua identidade seria protegida. Que tudo seria discreto, profissional. Não era como se estivesse sendo forçada.
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  A questão era: até onde estava disposta a ir para sobreviver?
   abriu os olhos, encarando a parede azulejada à sua frente. A resposta era assustadora.
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  Ela não sabia.
  Terminou o banho depois de mais alguns minutos e então pegou a toalha, enrolando-a em seu corpo e então encarou o próprio reflexo no espelho. passou outra toalha pelos braços, secando-se lentamente, seu reflexo ainda parecia estranho, como se estivesse olhando para outra pessoa—alguém cansada, marcada, perdida.
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  Suspirou e apertou o tecido da toalha contra o peito.
  A proposta de ecoava em sua mente como um sussurro insistente.
  Ele parecia tão certo de tudo. Falava com a calma de quem já estava acostumado com aquele mundo. Aquele dinheiro, segundo ele, vinha fácil. Mas para ela… era tão simples assim?
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  Fechou os olhos e mordeu o lábio.
  Ela precisava do dinheiro. Urgente. Não tinha alternativas, não tinha ninguém a quem recorrer.
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  .
   se lembrou do olhar dele—não havia julgamento, apenas uma espécie de paciência, como se estivesse dando a ela o tempo que precisava para aceitar a realidade. Ele poderia tê-la deixado para trás, poderia ter ignorado seu desespero na rua. Mas não o fez.
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  Isso significava algo?
  Engoliu em seco e desviou o olhar do espelho.
  Talvez o destino estivesse brincando com ela. Ou talvez estivesse lhe dando uma última chance de sobreviver.
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  A questão era: ela teria coragem?
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🔥🔥🔥

   depositou as chaves e a carteira sobre o balcão do apartamento e foi para a cozinha se servir de um copo de água, enquanto despejava o líquido no copo de vidro sua mente vagou para . tomou um gole da água e apoiou-se no balcão, olhando para um ponto fixo qualquer da cozinha.
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  .
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  Ele não conseguia tirá-la da cabeça desde que se despediram. O olhar assustado dela, a hesitação, o jeito como segurava a xícara como se fosse a única coisa mantendo-a no lugar.
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  Ele entendia. Mais do que gostaria de admitir.
  Suspirou e passou a mão pelos cabelos. Será que ela entraria em contato? Ele havia deixado claro que a decisão era dela, mas parte de si sabia que ela não tinha muitas opções.
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  Isso o incomodava.
   nunca gostou da ideia de pressionar alguém, muito menos quando sabia que aquela escolha não vinha de um desejo real, mas da necessidade. Mas o que mais ele poderia fazer?
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  Ele ofereceu uma saída. Um jeito rápido de conseguir o dinheiro e sair daquela situação. Não era o trabalho mais convencional, mas era seguro. Ele garantiria isso.
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  Mas será que ela confiava nele o suficiente?
  Franziu o cenho, sentindo-se irritado sem motivo.
  Talvez estivesse se importando demais. E isso era perigoso.
   tomou mais um gole da água, sentindo o líquido gelado escorrer por sua garganta enquanto tentava afastar os pensamentos sobre . Não era problema dele. Pelo menos não ainda.
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  Com um suspiro pesado, guardou a garrafa na geladeira e fechou a porta com um movimento lento. Ele tinha trabalho a fazer.
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  Caminhou até o quarto, onde mantinha tudo o que precisava para suas gravações. Ligou as luzes, ajustou a câmera e checou rapidamente os equipamentos. Tudo pronto.
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   retirou a camisa, revelando os músculos bem definidos sob a pele clara, e passou a mão pelos cabelos, bagunçando-os um pouco.
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  Mesmo depois de tanto tempo na indústria, havia dias em que ele simplesmente não estava no clima. Hoje era um desses dias.
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  Mas ele precisava entregar conteúdo. Precisava manter os ganhos constantes.
  Soltou um último suspiro e posicionou-se na frente da câmera, pronto para começar.
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  Passou delicadamente a mão sobre o próprio membro ainda dentro da calça e fechou os olhos, tentando se concentrar, afinal de contas ele precisava entregar um trabalho de qualidade. mordeu o lábio e deixou a cabeça tombar um pouco para trás, os olhos ainda fechados enquanto a mão continuava o movimento lento sobre o tecido da calça. No começo, sua mente estava vazia, mas então, como se fosse inevitável, a imagem dela surgiu.
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  .
  Ele se lembrou do jeito que os olhos dela brilharam, mesmo em meio ao medo e à confusão. O formato deles, ligeiramente arredondado, cheios de expressão, como se carregassem histórias que ela nunca contaria a ninguém.
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  Os lábios. Rosados, ligeiramente entreabertos quando ela ficou sem palavras depois da proposta. Ele lembrou da forma como ela umedeceu a boca antes de perguntar sobre o dinheiro, um gesto involuntário que ficou gravado em sua memória.
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  O jeito que ela mordeu a ponta da unha, nervosa, enquanto pensava.
  O cabelo dela, um pouco bagunçado por causa do vento quando saíram da cafeteria, algumas mechas caindo sobre o rosto.
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  A voz dela, um pouco rouca, carregada pelo cansaço e pela tensão, mas ainda assim suave o bastante para arrepiar a pele dele.
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   abriu os olhos de repente, como se tivesse sido pego no flagra.
  Ele estava pensando nela.
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  Merda.
  E o pior de tudo é que parecia estar fazendo efeito, ele sentiu o membro começar a endurecer debaixo do tecido e então ele engoliu seco, mas continuou…voltou a fechar os olhos e a imaginar. respirou fundo, os dedos apertando levemente o volume crescente em sua calça. Ele tentou afastar a imagem dela, mas não conseguiu. A curiosidade tomou conta de seus pensamentos.
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  Como seria o gosto dos lábios dela?
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  Talvez fossem doces, como o chocolate quente que ela bebeu mais cedo. Ou talvez tivessem um leve amargor, como o café que ele tomou. Ele imaginou a textura, a forma como aqueles lábios se encaixariam nos dele.
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  Ela beijaria devagar, saboreando cada segundo, ou o puxaria para perto, intensa e faminta?
  A ideia de o beijando com desespero, os dedos cravados em sua nuca, o corpo se moldando contra o dele, fez um arrepio percorrer sua espinha.
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   mordeu o lábio, os olhos ainda fechados enquanto imaginava deslizar a língua pelos lábios dela, provocando, testando sua reação. Ele se perguntou se ela suspiraria contra sua boca, se corresponderia com urgência ou se o provocaria, deixando-o ansioso por mais.
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  E se ele mordesse aquele lábio inferior, puxando de leve antes de descer os beijos?
  Ele podia imaginar a pele dela sob seus lábios, quente e macia, sua boca explorando o pescoço dela, sentindo a pulsação acelerada ali. Talvez ela arquejasse, talvez inclinasse a cabeça para o lado, lhe dando mais espaço para continuar…
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   soltou um suspiro pesado, sentindo o desejo crescer.
  Droga.
  Ele abriu os olhos de repente, forçando-se a sair daquele devaneio. Ele precisava gravar, precisava se concentrar no que fazia de melhor, mas agora… agora ele estava inquieto e duro.
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  E tudo por causa dela.
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Lelen
Admin
2 meses atrás

Mas gente, assim na lata, moço? JAJAJAHAHHAH (até ri metade em espanhol kkkk)
Eu quero ver como é que isso vai começar e terminar IASHOASHO


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