Capítulo 1 – if you wanna play it like a game well, come on, let’s play
Encarei o céu nublado pela janela e por mais que o dia tenha amanhecido assim, o clima continuava quente. Alonguei os braços enquanto me encaminhei para a cozinha, a fim de preparar um lanche rápido para voltar ao trabalho. Desde que comecei a ajudar Nessa – uma das minhas melhores amigas – em sua loja de roupas, os meus dias estão mais corridos, contudo, não era difícil conciliar com o meu trabalho freelancer de design e a faculdade de publicidade e propaganda.
Eu cuido da parte do marketing e dos bastidores, além de servir como modelo quando estamos sem os nossos disponíveis; Nessa é encarregada de toda a burocracia e é quem desenha as suas linhas de roupas, fazendo questão de confeccionar as vestimentas para manter o seu padrão. A sua marca consiste em peças únicas, tornando-as exclusivas e agradando bastante as suas clientes que consistiam em mulheres ricas e influentes.
Terminei o meu omelete e dei uma golada final no meu suco de laranja, encarando o biquíni extremamente perfeito que Nessa havia feito para mim em cima da minha cama, que infelizmente eu não usaria na festa de hoje. Optei por faltar a comemoração do aniversário de Jiwoon, um amigo em comum, que seria em uma de suas mansões com uma bela e maravilhosa piscina por conta de alguns trabalhos que eu queria adiantar para ficar livre no final do mês.
Suspirei pesadamente, eu queria muito ir pela nossa amizade e por Jiwoon ser conhecido por dar as melhores festas, só que tentei mentalizar a viagem em comemoração aos seis anos de namoro e dois de noivado meu e do marcada para o dia 30. Com nossas agendas apertadas, principalmente a do meu noivo, a única data que conseguimos foi na próxima semana, apesar do nosso aniversário ter sido no início do mês.
— Fighting, ! — Sentei novamente na cadeira, voltando aos estudos. — É só mentalizar a sua viagem para um cenário paradisíaco com o seu tão amado Kang que o esforço valerá a pena!
Olhei a nossa foto que ficava na minha escrivaninha e sorri pequeno, lembrando de como nos conhecemos no ensino médio e não levou mais de cinco meses para começarmos a namorar. e eu fazíamos parte do grupo dos populares, assim como a maioria dos nossos amigos, somente por termos famílias influentes com suas respectivas empresas também influentes em Seul. Apesar de não ser o mais querido pelas pessoas a nossa volta pelo seu jeito extremamente extrovertido, eu me apaixonei pelo fato de ser empático e por ser prestativo com todos, sem exceção.
No aniversário de quatro anos de namoro, ele me levou para uma viagem super-romântica em Paris e preparou toda a surpresa do pedido de casamento sem que eu descobrisse algo e, parando para pensar, eu nunca suspeitei de nada que estivesse planejando. Com o meu “sim” e uma felicidade sem igual, decidimos fazer a cerimônia assim que terminarmos as faculdades para não atrapalharmos nossos objetivos e trabalhos, visto que o homem é sucessor da multinacional da família e tinha bastante coisa para fazer.
Agora, com seis anos na conta, eu vejo que algumas coisas mudaram, mas não sei se consigo dizer exatamente quando ou o que mudou. Acho que é normal, considerando que passamos o final da nossa adolescência e início da fase adulta juntos, então algumas coisas serem diferentes não faz mal.
Antes que eu pudesse pensar mais a fundo no assunto, o meu celular vibrou, revelando ser uma mensagem de .
Estranho. Geralmente o meu noivo fazia questão em me ligar normal ou por chamada de vídeo com a desculpa que sentia a minha falta, e quase não trocávamos mensagens. Resolvi ignorar esse detalhe, provavelmente devia estar muito ocupado e com o tempo curto.
“Meu amor, não precisa me esperar hoje. Devo passar a noite no escritório resolvendo pendências da empresa. Tem certeza que não irá para a festa do Jiwoon?”
“Oh, de novo? 🙁
Sem problemas, espero que dê tudo certo no trabalho! Não ultrapasse os seus limites, meu amor.
E não, pelo bem da nossa viagem, terei que fazer esse sacrifício! :)”
“Como sou sortudo em ter uma noiva tão atenciosa e preocupada comigo 🙂
Se mudar de ideia, me avise.
Amo você.”
Sorri com a mensagem e bloqueei a tela do celular, focando no notebook a minha frente e dei continuidade ao trabalho com certo pesar.
—
Cenário paradisíaco, — repeti na esperança de me livrar do sentimento de arrependimento. — Jiwoon sempre está dando festas, na próxima você irá!
💘📄
Perdi a noção do horário assim que peguei no sono, cochilando por quase uma hora; espreguicei o corpo automaticamente, levantando da poltrona e fui ao banheiro jogar uma água no rosto para despertar por completo. Em meio aos bocejos, vi que tinha inúmeras chamadas perdidas das minhas amigas, e tratei de ligar para Hyejin, já prevendo que uma das meninas fez alguma loucura na festa. Eu amava o meu grupo e o fato de sermos como irmãs, e quando estávamos todas no mesmo lugar, era certeza que teríamos
muitas histórias para contar. Tentei espiar as fotos e vídeos que elas enviaram, porém, avistei a minha amiga do outro lado da tela com uma feição
nada feliz.
— Yah! É assim que sou recebida? Com essas carinhas de enterro?
— Amiga, que horas você chega? — Fiquei impressionada em como pude escutá-la, a música de fundo estava bem alta.
— Vocês sabem que eu não vou — fiz um biquinho —, mas não me importo de me darem um tour pela festa! Gostaria de parabenizar o Jiwoon também.
— . — Nessa quase nunca me chamava pelo nome, apenas quando o assunto era sério.
— Está tudo bem, meninas? — Comecei a ficar preocupada. — Precisam que eu mande os meus seguranças?
— O problema não é a gente, baby. Me perdoa por ter que te dar essa notícia dessa forma, mas é melhor você mesma ver e tirar suas conclusões.
Hyejin trocou de câmera e logo a sua fala fez total sentido. O mundo ao meu redor pareceu parar e eu não ouvia mais nada do que elas falavam, apenas concentrei a minha atenção na última notícia que esperava receber:
me traindo em plena luz do dia para quem quisesse ver. Não é como se eu não quisesse reagir, contudo, meu corpo continuou imóvel até eu ver que Nessa balançava suas mãos freneticamente na frente da tela. A agradeci mentalmente por ter me tirado do meu transe, no entanto, a raiva que crescia dentro de mim
precisava ser posta para fora, e para isso, eu teria que agir o mais breve possível.
Coloquei a minha bolsa no ombro e peguei as chaves do meu carro, ainda na ligação com as meninas; uma parte de mim queria achar uma justificativa plausível para o que acabei de assistir, não era possível que agiria tão baixo a troco de nada em um lugar que a maior parte nos conhecia. Ri sem humor, mordendo o meu lábio inferior com certa força até sentir o gosto metalizado, logo sendo advertida por Nessa, que foi a um local mais quieto junto com Hyejin.
— Nem ouse se machucar por causa daquele filho da puta, !
— Pode ficar tranquila, Nessa. — Encostei as costas do banco do motorista, ligando o carro. — Não se esqueça que sou maquiadora, escondo isso rapidinho.
— Baby — minha outra amiga falou em um tom mais carinhoso —, há diversas maneiras de você descontar a raiva, não precisa morder o seu lábio. Você pode vir aqui com seus seguranças e expor o desgraçado, ou se vingar mais lentamente…
— Não precisa dizer mais nada, Hyejin. — Pisei no acelerador com vontade. — Só se certifiquem de que os
pombinhos não saiam da festa até eu chegar.
Revirei os olhos ao sentir o gosto amargo na boca, consumida ainda mais pela irritação. As meninas fizeram certo em me mostrar, eu só me arrependia de não ter acreditado em seus avisos prévios e na minha intuição. Por estar em um relacionamento longo, sempre ignorei a minha intuição, principalmente nas festas e comemorações que eu não pude estar presente.
Apesar das garotas me falarem que já tinham visto próximo de uma mulher em várias ocasiões, eu simplesmente não me importava, visto que ele pode ter amizades femininas assim como eu tenho inúmeras masculinas. A questão é que, além de não conhecer essa
querida, nunca me passou pela cabeça que estaria tendo um caso com ela, mas tudo fazia sentido ao pensar mais a fundo nas festas que eu não compareci e magicamente precisava ficar na empresa resolvendo sabe-se lá o que.
Até nos dias que eu estava passando mal.
Ele
nunca ficava em casa.
— Que inferno! — Bati as mãos no volante, me sentindo patética por alguns segundos.
— Não era esse o cumprimento que eu esperava ao atender o celular, darling. Pela primeira vez nessa última hora eu soltei um risinho abafado, feliz em ouvir a voz do meu melhor amigo. Disquei o número de Izumi, e enquanto aguardava o rapaz atender, aproveitei para externar a raiva e xingar até a sua décima geração.
— Preciso entrar nos detalhes?
—
Não, darling. Hyejin e Nessa me informaram. — Suspirei aliviada por não ter que repassar a situação. —
Qual será o seu pedido? — Não esperava menos — o vi sorrir maliciosamente —, chegará em breve?
— Quando você menos esperar, meu bem.
Desligamos a ligação e voltei a atenção para o trânsito, solicitando a assistente do celular para fazer mais uma chamada. Felizmente, uma das minhas maiores qualidades era conseguir arrumar uma solução para qualquer problema que surgisse na minha frente, e dessa vez não seria diferente.
Sei que em alguma hora eu teria que lidar com os meus sentimentos, entretanto, agora é o momento de eu me recompor e agir como a de sempre.
Posso ser corna, mas burra e otária? Nunca.
💘📄
— Você nunca me decepciona, Izumi!
Meu amigo finalizou os últimos ajustes e me fez dar uma voltinha na frente do espelho, me mostrando os detalhes do meu vestido. Assim como Nessa, Izumi possuía sua marca própria, a única diferença é que o rapaz era estilista de pessoas famosas como atrizes, atores e idols – e também é o meu.
Nos conhecemos quando tínhamos dez anos em uma das viagens que minha família fez para o Japão – país do meu melhor amigo – e assim como eu, Izumi veio para Seul no primeiro ano do ensino médio. Mantivemos contato por todo esse tempo, e ao nos formarmos do colégio, ele decidiu seguir a sua carreira e eu o apoiei, investindo na sua marca.
Mais uma vez, ele entregou um trabalho impecável e eu fiquei extremamente apaixonada no meu vestido. Por ser um palmo acima da metade da coxa, achei que a barra da peça enrolaria, mas, para a minha surpresa, a vestimenta se adequou ao meu corpo perfeitamente, e eu podia fazer qualquer movimento que quisesse sem me preocupar com a roupa saindo do lugar. As mangas longas tinham o seu charme, e o singelo decote dava um toque a mais para o look, que foi complementado com um salto alto fino no tom de vermelho, contrastando com o branco do vestido. Aproveitando a minha vinda, pedi que Izumi cortasse um pouco o meu cabelo para dar um movimento maior e me despedi temporariamente da franjinha, a separando em duas partes e prendendo-as nas laterais das madeixas.
Talvez eu devesse deixá-la crescer novamente.
— Vem cá, . — Meu amigo estendeu a mão para mim e eu aceitei, tendo a minha cintura envolvida por uma de suas mãos. — Agora, faça uma pose que demonstre o quão diva e maravilhosa está para postarmos nas redes sociais. A sua vingança começa aqui comigo,
darling. Sorri igualmente maliciosa para o rapaz, me preparando para as inúmeras fotos que tiraríamos; felizmente eu era rodeada por pessoas que me amam e são tão gostosas quanto eu, então com toda a certeza a foto bombaria as nossas redes sociais e chegaria em , que não perde por esperar o que estou planejando para ele.
— Brenda já te aguarda, darling — Izumi anunciou ao terminarmos a sessão de fotos. — Em qual momento você entrou em contato com a Mi-Sun?
— Após ter falado com você. Consegue imaginar o quão burro é?
— Consigo, e não preciso dizer que estou ansioso para ver o desgraçado se ferrar, certo? Ah, que delícia será essa festa do Jiwoon!
— Nos encontraremos mais tarde, tenho algumas
pendências para resolver, Darling. — O abracei apertado, sentindo um conforto com o ato. — Amo você, Izumi.
Saí de seu ateliê e chamei o elevador, entrando nele ao parar no primeiro andar e levou cerca de trinta segundos para chegar no terceiro, onde fica localizado o escritório da nossa quarta membro do grupo. Dei exatas sete batidas na porta, vendo a garota girar a maçaneta e me puxar para dentro, me abraçando tão apertado quanto abracei Izumi. Um fato sobre nosso círculo de amizade é que amamos abraços, e quando um de nós está passando por uma dificuldade, sempre damos abraços apertados. Não deixo de achar nossa forma de afeto uma graça e adorável, ainda mais por ser a mais carinhosa do grupo.
— Conseguiu imprimir tudo? — questionei minha amiga ao nos separarmos.
— É óbvio — me respondeu ao entregar os dois envelopes. — Um é com as fotos e prints dos vídeos que você me mandou, o outro é com as evidências que consegui.
— Isso está perfeito. — Me deliciei com o conteúdo do último envelope, tendo certeza das minhas suspeitas. — Como Kang pode ser tão burro? Não sei como os seus pais não perceberam o desvio de tanto dinheiro assim.
— Pelo menos a irmã é inteligente e sairá feliz no final. — Brenda deu de ombros.
— Não me arrependo de ter ligado para ela. — Guardei as folhas cuidadosamente. — Acredita que a garota disse que se eu quiser, ela mesma expõe pro mundo? Só não permiti por ter um plano melhor, mas é bom tê-la do meu lado.
— Mi-Sun te adora, amiga. É claro que a garota ficaria no seu lado. — Brenda me envolveu em seus braços de novo. — Tem certeza que ficará bem?
— Não sei, sinceramente. Seis anos é muita coisa, e eu ainda não assimilei 100% o fato de ter sido chifrada — soltei um risinho anasalado, tentando fazer a situação não parecer tão ruim —, contudo, não ficarei calada e aceitar ser tratada desse jeito. Mais do que ninguém, ele deveria saber a personalidade de quem escolheu um dia passar o resto da vida.
— Nos encontraremos na festa, meu bem. Eu e as meninas estaremos lá para te apoiar, e já acionei alguns contatos para não deixarem que os dois saiam da festa antes da sua chegada.
— Obrigada mais uma vez, Brenda. — Caminhei para a porta. — Depois olhe a sua conta bancária, deixei um presentinho a mais para você, além do número de uma certa pessoa no seu celular.
A espiei sorrir maliciosamente e segui para o elevador, pondo os envelopes no banco do carona no momento que entrei no carro. Brenda tinha um crush enorme no meu assistente, e Arthur também gostava dela, então juntei o útil ao agradável e adiantei o processo para ambos como agradecimento por ter me ajudado a reunir as informações sobre meu ex.
Brenda é o tipo de pessoa que consegue qualquer tipo de informação que você deseje, contanto que a pague de acordo, apesar de trabalhar como barista na maior parte do dia. Eu diria que o bar é só um disfarce, porém, conhecendo a minha amiga, a sua segunda paixão era preparar os mais diversos drinks existentes nesse mundo.
A primeira, bem, é assunto para outra hora.
💘📄
Nessa e Hyejin me ligaram novamente por vídeo, mostrando e a mulher em seus braços, quase me fazendo vomitar ao assistir a cena. Nada mais me impressionava, só que era interessante perceber o quão sem caráter o homem é, e o fato de não ligar em ser visto com essa querida é a prova de que nosso relacionamento não valia de nada para si. Conforme eu me aproximava de uma das casas de sua família, avistei
Kang Mi-Sun devidamente disfarçada e com o seu cigarro de sempre.
— Não é muito nova para fumar?
— Sou só um ano mais nova que você, unnie.
— Continua sendo muito nova, Mi-Sun. — Ri com a sua careta. — Quer assistir?
— E sentir vontade de vomitar? Não, obrigada. — Ela desligou a tela do meu celular rapidamente. — É sério, como uma pessoa pode ser tão repugnante?
— Não sei como vocês são irmãos. Você e Taehyun são tão diferentes de . — Dei de ombros. — Enfim, nossos pais estão jantando, né?
Todo mês os mais velhos se reuniam para beberem e conversarem sobre os negócios das respectivas famílias
— Também não entendo. Somos melhores do que aquele indivíduo, até nossos pais acham isso! E sim, estão na mesma cobertura do mês passado.
— Por falar nos mais velhos, não sei se me sinto culpada por arruinar suas noites…
— Não precisa, unnie. Sinceramente, o mais difícil será segurar nossas mães — ela massageou as têmporas —, não duvido que as duas vão querer resolver isso agora.
— Por esse motivo que te pedi para entregar o envelope, e não mandar de forma anônima. Com você lá, ambas vão manter suas poses e agir com mais calma.
— Yah! — Soltou um gritinho de irritação. — Que saco ter um parente tão desprezível!
Mi-Sun é apenas um ano mais nova do que eu e , e desde que a conheci, soube o desprezo que ambos sentiam um pelo outro. Por gostarem muito de mim, eles tentavam se suportar, contudo, ao Mi-Sun entrar na disputa da empresa, se recusava a encontrá-la mesmo estando comigo, o que fazia com que eu e Mi-Sun nos tornássemos mais próximas ainda. Eu a considerava como uma irmã mais nova, e como toda caçula, a garota era a favorita de seus pais e dos meus pais também, que a consideravam como filha – ao contrário do , que meus progenitores não gostavam, mas respeitavam o nosso relacionamento por eu ser sua única filha e não terem nenhum motivo além de suas intuições para “impedirem” o nosso relacionamento.
É engraçado reparar que os meus pais e os pais de se adoravam e eram como melhores amigos e, pensando melhor, praticamente ninguém a minha volta gostava muito do . Nem mesmo os seus pais.
Definitivamente o amor nos impede de enxergar algumas coisas, não é possível.
— Sinto muito, Mi-Sun. Não deve ser fácil mesmo. — Por não ter irmãos, não sabia muito bem como era essa questão.
— Eu sinto mais por você, unnie. — A garota me ofereceu um sorriso. — Infelizmente está tendo que passar por isso por culpa daquele merda.
— E põe merda nisso. Entretanto, ele terá o que merece. E você terá o que é seu por direito.
— Graças a melhor cunhada do mundo! — Mi-Sun me abraçou de lado, visivelmente contente.
— Ainda não gosta da Soo Min? — Independente de não a olhar, eu possuía a certeza de que a garota revirou os olhos.
— Não é que eu não goste, mas eu gosto mais de você!
— Ou seja, vocês continuam sem se dar bem. — Soo Min é a esposa de Taehyun, o primogênito da família Kang e é uma pessoa simpática, contudo, reservada. Creio que pela diferença de idades entre a mulher e Mi-Sun, a caçula não sabia como se aproximar de Soo Min e optava por não manter contato.
— Podemos mudar de assunto, por favor?
— Estamos quase chegando — avisei, a vendo folhear os papéis dos envelopes alegremente.
— é tão burro! — Ouvi a sua gargalhada. — Ele deveria cuidar melhor da segurança dos seus dados, ou contratar alguém que faça um bom trabalho. Deixar traços assim, para quem quiser achar…
Unnie. — Hum? — Dividi os meus olhares entre ela e o sinal.
— Sei, o irmão mais novo da Yuna, minha amiga. O que tem? — Estacionei o carro em frente ao hotel cinco estrelas e pude dar atenção a Mi-Sun.
— Ele terminou com a namorada recentemente. Há boatos que ela o traiu. — Inclinei minha cabeça, sem entender aonde a garota queria chegar.
— Oh, então somos colegas de chifres. — Soltei um risinho.
—
Unnie — sua feição ficou séria —, a mulher que te traiu é a
Kim Haewon, ex do .
Pisquei os olhos algumas vezes até assimilar a informação que acabei de receber. Não consigo acreditar que o mundo é tão pequeno a ponto do irmão de uma das minhas amigas ter sido chifrado, e ainda por cima, meu noivo estar ligado diretamente a esse fato. Por mais que a situação fosse inusitada, não impedi a gargalhada que saiu pelos meus lábios, tendo uma ideia melhor do que a inicial.
— Manda um beijo para os seus pais, Mi-Sun! Se cuida! — Me despedi dela.
— Me mantenha informada, unnie!
Assenti com a cabeça e pisei no acelerador mais uma vez, agradecendo Mi-Sun por ter me dado uma das melhores informações que eu poderia receber nesse dia.
— Ah, ! Que delícia será essa festa!
💘📄
—
Baby, a que devo as honras? Yuna é a quinta integrante do nosso grupo, sendo a que menos vemos por conta de sua agenda de modelo internacional. Nos abraçamos e adentrei a sua casa, percebendo que estava arrumada para a comemoração.
— Irá para a mansão do Jiwoon?
— Sim, só estou esperando alguns amigos para irmos juntos. — Yuna retocou o batom. — Creio que apesar dos pesares, a mais gostosa de todas decidiu mudar de ideia?
— Certeira como sempre, meu bem. — Sorri consigo. — Seu irmão está em casa?
— No quarto dele. — A vi me espiar com curiosidade, arqueando uma sobrancelha. — Posso perguntar o motivo de querer vê-lo? Vocês quase não se falam.
— De fato, meu bem — passei um braço pelo seu ombro —, não nos falamos, mas tenho um assunto a tratar com ele. Mais tarde entenderá melhor.
— Que seja. — Ela riu. — É só bater na porta ao lado da minha.
— Não precisa agradecer. — Yuna segurou minhas mãos carinhosamente. — Eu amo você, . Não há com o que se preocupar lá na festa, eu e nosso grupo estaremos atrás de você.
— Eu sei, e sou imensamente grata por tê-los comigo!
Segui para o lance de escadas que me levariam ao meu destino, e ao parar na frente da porta de madeira, não precisei dar mais de duas batidas para receber permissão para entrar.
—
. — Fechei a porta atrás de mim, cruzando os braços na altura dos seios.
A sua voz ecoou pelo ambiente, fazendo com que eu lhe desse toda a minha atenção; ele não havia mudado muito desde a última vez que o vi, mas continuava com sua beleza singular e com uma aura adorável, o que me dava vontade de apertar suas bochechas. Andei em sua direção, parando a míseros quatro passos de distância, entregando-lhe um pequeno envelope.
— Tenho uma informação para compartilhar. E uma
proposta a fazer.
N/A: E vamos de vingança?
Esse capítulo acabou ficando maior do que imaginei, mas eu queria contar um pouco mais sobre os demais personagens e seus trabalhos!
Felizmente a Ivy está dando a volta por cima como a queen que ela é, e com o grupo de amizades dela – eu os chamo de ursinhos carinhosos HAHAHA –, não tem como não sair vitoriosa dessa situação. Façam como a Ivy e não levem o desaforo – vulgo chifres – para casa, vocês são perfeites e não merecem que te tratem como nada, então não se sinta mal de dar um pé na bunda de quem te fez mal/traiu <3
A Mi-Sun é uma queen também! Inclusive, só escrevendo esse capítulo que eu percebi que tanto a Mi-Sun e o Sun-oh tem “Sun” no nome, e não foi proposital kkkkkkkkk outro fato: escolhi o nome “Sun-oh” por causa do prota de Love Alarm, só que na hora de escolher o sobrenome, coloquei Kang, só depois percebi que é o nome do ator que fez o Sun-oh em Love Alarm (que inclusive é o bonito que está na capa da fic. Adoro esse querido <3) HASHAJSHABSHA
Enfim, o que acharam do final? Meu digníssimo Lix está vindo, e o próximo capítulo será inteiramente dele <3
Ps: obrigada, Lelen, por ter comentado o trecho da música do paramore no capítulo anterior, ajudou essa querida autora com o título desse hihihi <3
Não se esqueçam de comentar!
Até a próxima <3
Capítulo 2 – i’m following the map that leads to you?
Ao contrário do esperado, os raios solares invadiam o céu nublado, desmentindo as previsões que garantiram que choveria logo mais. Encarei a paisagem por longos segundos antes de fechar completamente a cortina, voltando para a incômoda escuridão e aos pensamentos que não me davam descanso por um minuto sequer. Joguei o meu corpo na cama, abafando um grito de irritação e encarei a tela do meu celular sem humor, ignorando todas as mensagens relacionadas a maldita festa do Jiwoon.
Por mais que Jiwoon fosse um dos meus amigos mais próximos e eu quisesse muito comparecer no seu evento, o fato de
Kim Haewon estar lá me fazia perder toda a vontade de ir. A cada mensagem que eu recebia no nosso grupo, duas eram tentando me confortar pelo término, além, claro, das outras três que consistiam em fotos ou vídeos dela com
outro na comemoração. Não é como se meus amigos não tivessem tato, entendo que eles apenas estavam me mandando provas do que suspeitavam, mas eu já perdi a conta de quantas vezes revirei os olhos ao ver os
pombinhos juntos.
Haewon vinha agindo estranho há alguns meses, falando que não tinha mais tanto tempo para o nosso relacionamento e que o seu trabalho como modelo iniciante a mantinha muito ocupada. Por namorarmos por seis anos, minha irmã mais velha decidiu ajudá-la e a indicou na sua antiga agência – onde começou a sua carreira –, e após os testes, Haewon foi chamada. Noona nunca foi fã da garota, contudo, a mais velha sempre me apoiava em tudo e com o meu namoro não foi diferente.
Eu e Haewon iniciamos nosso relacionamento no ensino médio, e mesmo que fôssemos de escolas diferentes, vivíamos grudados sempre que podíamos. A aprovação dos nossos pais foi quase imediata, afinal, ambas as famílias são influentes e ter uma forma de “aliança” entre as duas os beneficiaria bastante. Independente dos momentos bons ou ruins, eu sempre estive ao lado de Haewon, lhe afirmando que tudo se resolveria no final e que estaríamos juntos até o restante de nossas vidas. Por mais que esse tipo de apoio não fosse recíproco, eu sabia que a garota se sentia igual a mim, então tê-la nos meus braços era o suficiente para me manter ao seu lado.
Nós compartilhamos tantas memórias que criamos ao longo desses anos que agora era um tanto estranho pensar nelas e não conseguir distinguir se Haewon realmente estava feliz comigo. Eu sentia falta de quando a vida era mais tranquila e das nossas conversas até o dia amanhecer, e do fato de desenharmos mapas dos locais que gostaríamos de viajar. E não importava se tínhamos que ficar longe um do outro por causa de nossas agendas, nós seguíamos esses mapas para nos encontrarmos no final.
Só que, nesse último ano, percebi que somente eu continuei traçando e seguindo o mapa que um dia fizemos.
Haewon não se incomodou em vir me falar o seu desejo de terminar, apenas foi para a festa de Jiwoon com um outro cara sem se importar se eu veria ou não. Sorri sem humor ao reparar que todas as vezes que não pude ir em alguns eventos, ela não fazia questão alguma de que eu fosse, inclusive, desligava o celular – ou me bloqueava? – para que eu não ligasse para batermos papo como costumávamos fazer. Mas, por mais que meus amigos me avisassem e minha noona comentasse sobre o que escutava de suas colegas da agência antiga, eu acreditava que Kim Haewon ainda me amava e que nosso relacionamento duraria pela eternidade.
Encarei a caixinha aveludada na escrivaninha com a única certeza que se não a jogasse no lixo, venderia para recuperar o dinheiro, já que o anel nunca seria entregue. Escutei algumas batidas na porta e logo vi minha irmã adentrar o meu quarto, fazendo questão de abrir as cortinas e me entregar um pedaço de torta.
— Achei que estava de dieta? — Yuna rolou os olhos com a minha pergunta, se sentando na cadeira.
— Não é por ser modelo que não posso comer o que eu quero, meu querido irmãozinho. — Não consegui segurar a risada e noona me acompanhou. — Como está se sentindo?
— Patético? — Dei de ombros. — A única coisa que me incomoda é a naturalidade da Haewon, agindo como se não estivéssemos juntos por seis anos. Sei lá, fico repassando os últimos meses e pensando se errei em algum momento e se teria tido algo para mudar.
— É por isso que está preso nesse quarto o dia inteiro? — Yuna se levantou e colocou uma mão na cintura, assumindo sua pose de irmã mais velha. — , eu não te criei para sofrer e choramingar por uma qualquer que não merece a pessoa maravilhosa que você é!
Noona é o tipo de pessoa que tentará te animar a qualquer custo, além de se importar verdadeiramente com os seus amigos e familiares. A parte de ter me criado não é somente uma forma de falar, Yuna e eu crescemos cuidando um do outro por termos pais ocupados o bastante para se preocuparem com seus próprios filhos, apesar de não serem pais tão ruins. Nunca nos faltou nada material, porém, os mais velhos não se importavam em criar seus filhos com afeto, e ainda novos paramos de esperar isso deles.
Crescemos muito bem sem eles e, ao perceberem esse fator, os dois se gabavam para seus amigos sobre a ótima criação de seus filhos, até que eu e Yuna começamos a desmentir. Não sabemos se foi por vergonha ou ganho de noção, mas ambos pararam de nos usar como troféus e iniciaram uma tentativa de aproximação, sendo levemente ignorados por mim e principalmente por noona. Atualmente a nossa relação estava amigável, contudo, nada muito diferente do passado.
— É sério! Acredita de nossos pais vieram me perguntar se você estava bem?
— Que milagre é esse? — Fiquei ligeiramente surpreso. — Eles sabem?
— Não, só estranharam a sua ausência no almoço. Comentaram que
“nosso filho é sempre tão animado e alegre que é estranho não vê-lo pela casa nesse horário”, o restante não me dei o trabalho de ouvir.
— Suas imitações melhoram a cada dia, noona. — Recebi um tapinha no meu braço, mas logo a vi cair na gargalhada também.
— Os mais velhos têm razão, sabe… — Yuna se sentou ao meu lado e suspirou, provavelmente irritada por ter que concordar com os dois. — Você é a pessoa mais animada dessa enorme casa, . É estranho não te escutar cantarolando ou conversando com os empregados.
— Não é como se eu passasse o ano todo aqui… — Mesmo a faculdade sendo consideravelmente perto da casa dos meus pais, eu morava em um apartamento a cinco minutos do campus e vinha para cá quando minha irmã voltava de viagem ou em alguma data festiva.
— Porém, o tempinho que você passa aqui é o suficiente para alegrar o ambiente em 100%. Você sempre foi assim, desde criança… Por isso me incomoda o fato de te ver triste e magoado. Sei que tudo tem o seu tempo, mas não me culpe por querer tentar animá-lo.
— Eu compreendo, noona. — A abracei.
— Ainda acho que deveria ir para a festa. — Ela se afastou e voltou a comer o seu doce. — Não estou dizendo para enfrentar Kim Haewon, por mais que eu queira muito assisti-la sendo feita de idiota na frente dos outros, mas, seria bom para se distrair. E quem sabe, pagar na mesma moeda?
— Tenho pena da sua namorada. É melhor Minji noona nunca brincar com os seus sentimentos.
— Minji começou a namorar comigo sabendo do meu jeitinho, . — Yuna piscou brincalhona para mim. — E a minha namorada tem plena noção de que somos farinhas do mesmo saco, então, se a mulher partir o meu coração, terá que se entender com o meu querido irmão mais novo.
— Nós realmente somos farinhas do mesmo saco, né? — Sorri marotamente.
— Depois dessa sua conclusão super óbvia, terei que me retirar, pois tenho uma outra pessoa passando por uma situação delicada.
— E por falar nela, acabou de chegar! Se mudar de ideia, me mande uma mensagem. Amo você, !
— Boa festa, noona! Também amo você.
Esperei minha irmã sair para me jogar novamente na cama, ponderando a sua sugestão; talvez não fosse tão ruim ir para a comemoração, afinal, apesar dos pesares, Jiwoon é um dos meus melhores amigos e não tenho necessidade de esbarrar com Haewon e seu novo namorado. Mas, bem lá no fundo, eu gostaria de fazê-la provar do seu próprio remédio, só não sabia como.
Encarei o meu armário e fui em busca de alguma coisa que combinasse com o evento, achando as roupas rapidamente. Abotoei a camisa lisa de manga longa até o quarto botão, deixando para ajeitar a gola no final e dobrei as mangas na altura do cotovelo. A peça cobria um pouco da minha bermuda branca, e logo calcei as meias e o tênis, pegando um dos meus óculos de sol e o guardando dentro da minha bolsa. Penteei o cabelo e o arrumei no estilo de sempre, passando um perfume diferente do que eu estava acostumado, e pus meus brincos, pronto para sair. Mas, antes de chegar na porta, ouvi algumas batidas na porta:
— Pode entrar! — falei um pouco mais alto para que escutassem.
A observei enquanto esperava a sua resposta; é uma das amigas mais próximas de noona e, por mais que vivesse aqui em casa, nosso contato é praticamente nulo. Apesar de termos a mesma idade, nunca tentamos ser amigos ou ter alguma proximidade, então vê-la na minha frente me causava uma gritante curiosidade.
A garota sempre foi bonita, mas conforme os anos passavam, sua beleza ia se intensificando cada vez mais, e não havia alguém que não concordasse que era uma das pessoas mais bonitas de Seul. Ela se aproximou o suficiente para ficar a míseros passos de distância, e me entregando um pequeno envelope, anunciou com um sorriso malicioso nos lábios:
— Tenho uma informação para compartilhar. E uma
proposta a fazer.
N/A: E vamos de proposta?
Esse capítulo foi todinho do meu digníssimo, e eu juro que não é proposital fazê-lo sofrer de amor nas minhas fics JWSNJDNHJDNHJ conhecemos mais dele, da sua noona e da sua ex – sem comentários para essa querida, convenhamos. Ele e a Ivy tem umas coisinhas em comum – além do par de chifres – e já quero desenvolver mais desse (futuro) casal que não é casal (ainda) aaaaaa
Eu tô bem ansiosa para o próximo capítulo e espero que tenham gostado desse hihihi
Até a próxima <3
Capítulo 3 – contrato de amor
não aparentava estar surpreso com o conteúdo do envelope, tampouco demonstrou estar triste por causa da foto, no entanto, o seu olhar encontrou o meu novamente e, como se esperasse uma explicação, disse:
— Não é que eu seja lerdo, mas — ele devolveu o envelope e eu apenas joguei no lixo do lado da sua escrivaninha — o que você quer, exatamente?
—
Você. — O vi inclinar a cabeça com um sorriso pequeno no rosto, visivelmente tentando entender os meus motivos.
— Muitos querem, . Isso não deveria ser novidade — não pude deixar de rir com esse
fato —, só que eu preciso que você seja clara,
meu bem.
— Nenhuma formalidade? — Arqueei uma sobrancelha com um sorrisinho desafiador.
— Temos a mesma idade e você praticamente vive grudada na noona, além de estar focada em algo que me diz respeito. — Ele cruzou os braços e me encarou com uma sobrancelha arqueada, me imitando. — Contudo, se quiser, posso voltar a chamá-la pelo nome completo sem problemas.
— Quem diria que é um galanteador? — Ri com a sua reação, sendo acompanhada rapidamente. — Você me chamar assim combina perfeitamente com o que tenho em mente.
— Agora, me diga a razão pela qual estamos no meu quarto considerando que em vinte e três anos da nossa vida não fizemos questão de sermos amigos? —
Direto como sempre. — Nós temos mais em comum do que você imagina, e sabe o que é engraçado? — Negou prontamente. — Que nós dois fomos chifrados.
— Que merda. — A sua resposta foi tão sincera que não contive a risada.
— E sabe o que é bem mais engraçado? — Me levantei e caminhei até , ajeitando a gola de sua camisa sem cerimônia. — Que o meu
noivo e a sua
namorada estão namorando.
O rapaz piscou algumas vezes antes de jogar a cabeça e dar uma gargalhada, provavelmente desacreditado com a coincidência.
— Que filhos da puta. — Me surpreendi por vê-lo xingar tão naturalmente. nunca passou a imagem de ser alguém que xinga, talvez seja pela sua feição tão adorável… — Agora faz todo o sentido você ter me procurado.
— Creio que esteja disposto a se vingar de Kim Haewon, certo? Eu posso te ajudar nisso.
— Pelo que parece
você está disposta a se vingar do seu ex-noivo. — Ele suspirou. — No que posso ser útil e o que você pretende, meu bem?
— O que eu quero de você é simples — apoiei minhas mãos na sua cama, uma em cada lado de seu corpo —, u
m contrato de amor.
💘📄
—
Contrato de amor? Por acaso estamos no meio de um drama popular da atualidade?
Sua fala me fez gargalhar um pouco alto e agora que ele disse isso em voz alta, me fez refletir que a nossa história parecia e muito a de algum drama moderno, ainda mais por conta de nossos backgrounds e posições na sociedade.
O espiei quando o sinal fechou, percebendo que virou o seu corpo para se acomodar melhor para conversarmos e eu o agradeci mentalmente, já que não poderia olhá-lo direto por ter que prestar atenção no trânsito. Decidimos continuar a conversa a caminho da festa de Jiwoon, já que o tempo continuava passando e não tínhamos o privilégio de perder mais um minuto, ainda mais se quiséssemos pôr o meu plano em prática. não havia dado uma resposta e, por mais esperançosa que eu tentava ser, parecia que eu receberia uma bela rejeição.
— Basicamente você quer fingir estar um relacionamento para dar o troco neles? — O seu tom continuava o mesmo de antes, apesar do quão inusitada a minha proposta é.
— Sim — respondi sem rodeios, prestando atenção na estrada —, é bem simples, na verdade. Podemos agir como se estivéssemos super apaixonados e o fato de e Haewon terem assumido um relacionamento nos fez enxergar o amor que sentimos um pelo outro desde crianças.
— Podemos alegar que o que sentíamos por eles foi se esvaindo à medida que os meses foram passando, mas que
nunca faríamos algo para magoá-los, mesmo que significasse passar por cima de nossos próprios sentimentos.
— Meu Deus, ! — Bati no volante animada. — Você é melhor do que eu imaginava para compor uma história.
— Eu sou um escritor no final das contas, meu bem.
Por um momento esqueci que além de estudar música, ele é um escritor que assina suas histórias com um pseudônimo, e devo dizer que sua escrita é
muito boa. Mas, agora não é hora de eu dar uma de fã e mudar o foco da nossa conversa, infelizmente.
— O restante dos detalhes podemos decidir após a festa com mais calma, acho que estamos bem por enquanto.
— Você só esqueceu de um detalhe: contato físico. O quanto avançaremos nessa etapa? — Arqueei uma sobrancelha e o aguardei finalizar o seu pensamento. — Sabe, nesses dramas tem sempre essa questão. Quero saber o quão “longe” iremos, não quero fazer nada que te deixe desconfortável.
— Digo o mesmo, . — Sorri pequeno com a sua preocupação. — Não tenho problemas com você segurando minha mão ou cintura, e se for necessário nos beijarmos, está tudo bem por mim contanto que esteja com você.
— Não me incomodo com essas coisas, então sem problemas por mim. Sei que isso é uma loucura, porém, acho que é o que realmente precisamos no momento. Agir impulsivamente e fechar um contrato, curtir a festa do nosso amigo…
— E mandar esses filhos da puta para o inferno. — Completei.
— Esse é o intuito do nosso contrato de amor, né?
fez questão de abrir a porta para mim e estendeu sua mão para me ajudar a descer do carro tranquilamente, sendo um cavalheiro. Entreguei a chave para um dos funcionários encarregados em guardar o carro dos convidados, seguindo para a festa com o meu mais novo namorado; não é preciso analisar muito para saber que todas as pessoas que nos conhecem imaginavam que estaríamos em casa chorando ou sofrendo por causa da traição, e as suas feições surpresas deixavam claro que era esse tipo de pensamento que tiveram desde que saíram as fotos de e Haewon.
E claro, não imaginavam que e estariam juntos.
O burburinho que causamos era como música para meus ouvidos, de modo que acrescentava mais lenha na fogueira do jeitinho que planejei. Algumas pessoas nos cumprimentavam e outras tentavam perguntar sobre o nosso novo relacionamento, mas apenas ignorávamos os demais até chegarmos nos nossos amigos que, por um milagre divino, resolveram unir forças e compartilhar o mesmo espaço. Não é como se eles fossem rivais, contudo, em todas as festas e comemorações cada grupo ficava em um canto e só se cumprimentavam quando se esbarravam – apesar de ter um ou outro dos dois lados que se perdiam em algum dos quartos.
— Quando você disse que tinha um plano, não passou pela minha cabeça que esse plano envolvia .
Nessa e os demais não demonstraram surpresa, todavia, não esperavam essa combinação de última hora.
— Bom, temos que unir forças, não acham? — Abracei as meninas. — E nada melhor para curar um coração partido do que um namorado novo.
— Um belo e gostoso namorado novo, é o que quer dizer, né?
— Jiwoon oppa! — Me joguei em seus braços no segundo que ouvi sua voz, sendo retribuída na mesma intensidade.
— Por que não me contou antes, ? Com toda a certeza terei que espalhar essa notícia o mais rápido possível para agitar essa festa,
sabe? — Se tinha uma coisa em que Jiwoon era excelente é o fato de ser um dos maiores fofoqueiros que Seul já viu.
— Por favor, nos poupe esse
grande trabalho, meu querido amigo. — sorriu maliciosamente.
— No final da semana nos reuniremos, então se quiserem explicar como se tornaram um casal… — Brenda bebericou a sua bebida ao falar o que nossas amizades pensavam, tentando parecer despretensiosa.
— O que temos para explicar? Simplesmente percebemos que sempre fomos apaixonados um pelo outro desde mais novos…
Não é preciso mais do que meio segundo para reconhecer a voz que soou atrás de mim, e eu apenas soltei uma risada sarcástica antes de me virar parcialmente, dando de cara com um e uma Haewon incrivelmente surpresos. Mais do que a mulher, meu ex-noivo estava com uma feição de surpresa misturada com algum sentimento que nem me dei ao trabalho de decifrar; seus olhos desceram imediatamente para a mão que estava na minha cintura, a segurando com firmeza, e ao prestar atenção na minha companhia, sua boca abriu, porém, Haewon apertou o seu braço discretamente, o fazendo ficar quieto.
—
Kang . — Levei meus dedos até os de e os entrelacei, puxando o rapaz mais para mim.
— Qual é o sentido disso?
— Disso o que? — Eu e o meu
namorado nos entreolhamos confusos, não esperando que Haewon tomasse a iniciativa da conversa.
— Não se faça de boba, — se aproximou —, nós vamos nos casar em breve!
— Você só esqueceu de contar para sua namorada, né? Ou… — Inclinei minha cabeça para o lado, vendo Haewon visivelmente irritada. — Ela já sabia e não se importou de compartilhar? De qualquer forma, às vezes precisamos de um empurrãozinho para encontrarmos algo melhor mesmo.
— O que você está dizendo?! — Revirei os olhos ao escutar o tom de raiva do meu ex-noivo, nem um pouco impressionada com o seu comportamento.
— Que graças a vocês, eu e minha namorada podemos estar finalmente juntos. — me abraçou por trás, descansando o seu queixo no meu ombro.
— Se não fosse pela
traição de vocês, nosso amor continuaria no escuro e não estaríamos juntos agora. — Sorri amorosamente para o meu namorado, recebendo um beijinho na bochecha. — Acho que podemos encerrar essa conversa por aqui, certo? Eu e o meu temos uma festa para comemorar.
— Isso não tem graça, ! — segurou o meu punho com força, me forçando a encará-lo. — Eu tenho um status!
— E o que isso tem a ver comigo, ? — Minha feição fechou instantaneamente e eu me desvencilhei dele, o segurando pela gola da camisa. — Eu não poderia me importar menos com a sua carreira ou status. Você fez uma escolha no momento que decidiu ser um filho da puta, e realmente acha que eu vou te ajudar? Faça um favor para mim e para o meu namorado e suma com a sua nova namorada. Qualquer coisa que precisemos resolver, será na presença da nossa família e advogados, entendido? — O soltei, sorrindo. — Agora, pare de fazer uma cena e vá, sei lá, encher o saco de outro.
— , isso é verdade? — Kim Haewon nos impediu de continuar andando com a sua pergunta, e é claro que se quisesse respondê-la, eu não iria me opor.
— Sim, mas não devo explicações para você, né? — Ele voltou com sua mão na minha cintura e com uma feição desinteressada na sua ex, se virou para mim. — Esse anel deve ser o suficiente para acabar com as dúvidas.
Estiquei minha mão na altura do meu rosto, mostrando a todos que desejavam ver a minha mais nova joia no meu anelar; comentou do anel que pretendia dar para Haewon para pedi-la em casamento, mas que provavelmente devolveria a loja já que nunca me pediria para usá-lo. Ele lembrou do anel de casamento do seu avô que foi deixado pra si, e após um minuto, surgiu com a caixinha aveludada e o tirou de dentro, colocando a joia no meu dedo. O design é simples, mas a composição e os pequenos detalhes o fazia ser o mais bonito que já havia visto. De acordo com o seu avô, deveria presentear esse anel apenas quando encontrasse a pessoa certa, porém, o rapaz disse que não tinha problemas em eu usá-lo, visto que serviria perfeitamente para a situação.
Quando formos para casa, devolverei o anel para seu devido dono.
— Esse anel… — a ex de aparentava estar desacreditada, contudo, foi interrompida.
— É o anel da nossa avó, né, irmãozinho? Estou tão feliz que tenha encontrado a sua alma gêmea como nossos avós! E fico mais feliz por ser uma das minhas melhores amigas!
— Unnie! — Segurei sua mão carinhosamente e sorri para ela, contente por Yuna ter entrado na atuação. — Isso significa tanto para mim, você sabe que é como uma irmã mais velha para mim. — A irmã que Haewon nunca teria, mesmo se tentasse. Ainda me lembro das reclamações da minha amiga em relação à namorada de seu irmão, apesar de que na época eu não sabia quem era Haewon.
— Você sempre foi parte da família, ! Inclusive, tenho uma amiga que gostaria de te conhecer. — O seu tom de voz aumentado só podia significar uma coisa: ela queria afetar a sua ex-cunhada.
— Sério? Eu adoraria conhecê-la!
— Inclusive, ela estava aqui o tempo todo durante a
conversa de vocês. — Yuna deu um tchauzinho para alguém atrás de , a anunciando assim que se aproximou de nós: — Essa é a
Jeong Sophia.
Esse nome só significava uma coisa:
queencard. E eu mal podia esperar para o que viria a seguir.
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N/A: chifrudos? sim. burros e otários? nunca!!!!
E o terceiro capítulo veio aí com o início da nossa deliciosa vingançaaaa. A autora estava bem ansiosa para escrever esse capítulo, e vê-lo tomando forma e finalmente completo não tem preço!
Queria também escutar o Lee Felix me chamando de “meu bem”, mas não podemos ter tudo o que queremos na vida, né…….
Eu amo dar ênfase quando a Ivy chama o Felix de namorado hihihi são uns fofos, af
Temos uma personagem nova que colocará muita lenha na fogueira hehehehehe
Por hoje é isso, espero que tenham gostado! Na próxima att provavelmente virá uma bomba… agora, pra qual personagem será, só na próxima att que vocês descobrirão rsssss
Até a próxima <3
Capítulo 4 – queencard
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Quando se tem dinheiro e influência, não é difícil fazer parte ou ser colocado em grupos de pessoas populares e com o mesmo poder aquisitivo que você, independente de desejar ou não participar. Desde o ensino médio, esses grupos já eram formados, e a partir daí, começava a criar um clima de competividade e, muitas vezes, de hostilidade entre os colegas,
contudo, há os grupos que aceitavam todos que quisessem participar de braços abertos e sem discriminações.
Jeong Sophia sempre foi influente, não só pela sua família ser dona de uma das redes de restaurantes mais conhecidas de Seul, mas por ser uma das modelos plus size mais famosas por todo o mundo e fundadora do grupo chamado
queencard. Sophia se formou em moda e abriu a sua própria marca de roupas, além de fundar a sua empresa de modelos que atualmente é o seu foco. Jeong abraça a diversidade como todos deveriam fazer, e não há nada que a deixe mais feliz do que assistir o crescimento de sua equipe e modelos, e claro, poder dar oportunidade para quem quisesse participar de seu time. Eu sempre a admirei desde a época da escola, mas como éramos de anos diferentes, nunca chegamos a conversar de fato, mas a sua aparição na festa parecia ter um dedo de Yuna, já que Sophia quase não ia nas festas por conta da agenda lotada.
— Feliz aniversário, Jiwoon. — Jeong abraçou o amigo, se virando para mim. — É um prazer conhecê-la, .
— O prazer é meu. — Sorri abertamente. — E por favor, me chame de .
— Só se me chamar de unnie, afinal, espero que possamos nos tornar amigas. — A sua fala me surpreendeu, porém assenti prontamente, feliz com esse acontecimento. Eu teria que me segurar para não agir como uma fã obcecada, mas nada que um esforço a mais não resolvesse. — E eu tenho um convite para você e para o seu
namorado. — E qual seria? — perguntou curioso.
— No final de semana teremos uma comemoração do nosso grupo, e gostaria que vocês comparecessem, e, se quiserem, podem se tornar membros do
queencard. Queencard. Essa palavra era como música para os ouvidos de todos os jovens influentes da alta sociedade de Seul. Fundado por Sophia, o grupo consistia em seletos membros – escolhidos a dedo por Jeong – que faziam reuniões ocasionalmente e se beneficiavam de suas conexões. Não há um propósito certo, mas todos ali se tratavam como família e ajudavam os seus integrantes além, claro, de serem VIPs independente do lugar que eram chamados. Todos queriam ter a chance de participar do grupo mais comentando entre os jovens adultos, já que ao fazer parte dele, você automaticamente ganha notoriedade, fama e amizades com pessoas
muito famosas.
Acredito que o seu convite seja genuíno, Sophia é muito meticulosa e os seus julgamentos
sempre estão corretos – não é à toa que várias pessoas a procuram pedindo por suas opiniões, a chamando de “vidente”. Ela se importa muito com a integridade dos indivíduos e suas personalidades, avaliando o caráter de quem se aproxima dela. Talvez seja por isso que Jeong também é conhecida como “a princesa de gelo”, visto que é bem minuciosa e não se importa com as investidas românticas dos solteiros de Seul. Há quem diga que esse título veio após a traição que sofreu, mas ninguém sabia exatamente o que aconteceu naquele dia.
Contudo, algo me dizia que tinha a ver com
Kim Haewon. Tudo que Sophia fazia ou dizia possuía um propósito, e não seria diferente com o seu convite. Espiei Yuna e a vi sorrir maliciosa em direção a ex de seu irmão, que estava com uma feição irada; todos sabiam que a carreira de Haewon foi construída a base de recomendações da mais velha, e a garota adorava ostentar o seu status como se tivesse conquistado sozinha. Alguns boatos que circulavam em nosso meio diziam que o próximo passo de Kim seria tentar ganhar o favoritismo de Jeong Sophia ou de algum amigo dela para entrar no queencard, no entanto, ela não esperava que o seu ex e a atual dele tomariam o seu “lugar”, e isso com toda a certeza a deixou extremamente irritada.
A olhei com um sorriso estampado no meu rosto e senti apertar a minha cintura levemente, também sorrindo ao me olhar; por mais que nosso namoro fosse de mentira, havia algo no seu sorriso que fazia tudo parecer ser verdade. Um arrepio gostoso percorreu o meu corpo, e, decididos a aceitar o pedido, falamos juntos a nossa decisão:
— Nós adoraríamos! — Sophia soltou um risinho ao falarmos em uníssono, visivelmente satisfeita.
— Entrarei em contato para passar os detalhes, agora deixarei vocês aproveitarem a festa sem mais…
interrupções desnecessárias — O seu olhar para Haewon e foi sutil, porém, era nítido que ela não gostava deles.
— Aproveitem a festa, pombinhos. — Yuna entrelaçou o braço com o de Jeong. — Se quiserem participar do after, é só me ligar.
Assistimos as amigas se afastarem enquanto conversavam animadas, e assim que elas se distanciaram completamente do nosso campo de visão, Haewon disse:
— Vocês acham justo? — Nos entreolhamos confusos.
— , quer beber algo? — Ignorei completamente a pergunta da outra, jogando meus braços em volta do pescoço de .
— Podemos ir todos juntos, certo? — Nossos amigos concordaram, preparados para encherem os seus copos depois de presenciarem a cena.
— Ótimo, então. — Troquei sorrisos cúmplices com o meu namorado, me aproximando o suficiente do seu rosto.
— Você é linda. — Provavelmente ele aproveitou que nossos ex estavam olhando para me elogiar, mas não mudou o fato de que as minhas bochechas coraram.
O olhei brevemente antes de selar nossos lábios, compartilhando um beijo rápido, e pude sentir o meu coração acelerar, porém, mantive a postura e voltamos a atenção para nossos amigos que nos chamavam mais à frente. Entrelaçamos as mãos e nos juntamos aos demais, ignorando a existência do casal que ficou para trás.
💘📄
— Sério, vocês são tão fofos!
Nessa brindou novamente, com a desculpa que era pelo novo casal que uniria os dois grupos, quando na verdade ela só queria se aproximar de Yejun – que aparentemente também
gostaria de se aproximar da minha amiga.
As horas se passaram e após muita bebedeira, dança e pessoas se pegando, decidimos sentar na área da piscina, vulgo a área VIP para os favoritos de Jiwoon, jogando conversa fora e estreitando laços com ambos os lados. As amizades de eram bem legais, e todos se entrosaram muito bem por conta de um fator: fofoca. Nunca vi tantos fofoqueiros juntos, no entanto, estava adorando cada segundo, e obviamente Jiwoon possuía as melhores.
— Metade dessa festa dará o que falar, meus amigos. O namoro de vocês será a coisa mais leve que sairá daqui.
— Nem me impressiona. — Brenda deu de ombros, deitando a sua cabeça no ombro do anfitrião. — Suas festas são conhecidas por serem o “poço do inferno”.
— A culpa não é minha que as pessoas simplesmente vivem se podando para caber em uma sociedade mesquinha e supérflua, aí vem para uma festa “liberal” e sem julgamentos, e passam de todos os limites. — Apesar do oppa ser um “espírito livre”, ele sempre foi inteligente e possuía muitas críticas à nossa sociedade, além de cursar sociologia.
— Bom, pelo menos nos rende fofocas — Nessa comentou, se preparando para ir a algum lugar.
— Cadê o Yejun? — perguntou como se não soubesse, apenas para jogar uma lenha na fogueira.
— No mesmo lugar que vocês dois deveriam estar. — Não contive a risada com a fala de Nessa, sendo acompanhada por e o restante do grupo.
— Vai lá, amiga! E não se esqueça de se proteger!
Com a saída da minha amiga, voltamos a conversar sobre alguns assuntos, mas em certo momento todos acabaram se separando, e eu e decidimos ir para o terraço, local o qual era restrito para todos os convidados. Jiwoon não ligava se um de seus favoritos fosse para lá, então não teríamos problemas com o aniversariante.
— Que evento, né? — Aceitei a bebida que o rapaz me ofereceu, ficando feliz com o sabor. — Eu amo refrigerante de laranja!
— Eu sei — se sentou ao meu lado —, você costumava pedir sempre que ia lá em casa brincar com a noona.
— E você continua gostando de uva. — Sorri com a lembrança.
— Muito bom namorar alguém que se lembra dos mínimos detalhes. — Um sorriso tristonho brotou em seu rosto. — Haewon não fazia questão de se lembrar nem dos nossos encontros ou datas importantes. O amor realmente nos cega, né?
— também. — Suspirei, relembrando de todas as vezes que deixei passar os seus “esquecimentos”. — Impressionante como eles nos davam o mínimo e, por não querermos perceber, acreditamos que era o máximo. Mas não temos culpa, sabe? Eles que foram filhas da puta.
— Concordo. Felizmente nos livramos deles e ganhamos uma bela amizade.
— E pensar que isso tudo aconteceu em menos de vinte e quatro horas. — virou sua cabeça para mim, me encarando. — Obrigado por ter vindo me procurar.
— Obrigada por ter aceitado participar do plano. — Ficamos em silêncio por um momento, ainda mantendo a troca de olhares. chegou mais perto, quase encostando o seu nariz no meu e sorriu.
— Você é extremamente bonita, .
— Posso dizer o mesmo do mais cobiçado da alta sociedade.
— Um dos mais cobiçados, meu bem. — Soltei um risinho, achando uma graça. — Contudo, para a tristeza dos solteiros, estou compromissado e não pretendo me separar nem tão cedo.
— Engraçado, estava pensando na mesma coisa. — Arranquei uma gostosa risada sua, sendo surpreendida com uma aproximação a mais.
levou a sua mão para o meu pescoço, acabando com a distância ao encostar a sua boca na minha; não pude deixar de sorrir com a sua ação, e assim que segurei o seu rosto, aprofundamos o beijo, e senti todo o meu corpo reagir com isso.
É, nada melhor que um novo namorado para curar o coração partido.
N/A: quem amou?
Eu AMO fast burn e obviamente não iria demorar para trazer o beijo do nosso casal hehehehehe eles são adoráveis (e quem não quer um beijinho do Felix, né?)
Tivemos personagem nova!!!! A Sophia é maravi demais, que nem a Yuna hihihi
E assim, quem liga pra Sun-oh e Haewon? Claro que eles tentarão causar, mas né, nosso casal tá pouco se fodendo KKKKKKKKKKK
Até a próxima <3
Capítulo 5 – boyfriend & girlfriend
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Abri os olhos com certa dificuldade, percebendo que esqueci de fechar as cortinas e agora os raios solares invadiam o meu quarto, me obrigando a levantar. Alonguei meus braços e segui para o banheiro, a fim de lavar o rosto e escovar os dentes, retornando para o cômodo e reparando em uma
certa pessoa adormecida na minha cama. Ri baixinho com a cena, logo me prontificando de fechar as cortinas para não incomodar , minha mais nova namorada.
Sentei na minha escrivaninha e a observei um pouco, sentindo um alívio por tudo ter terminado bem, apesar do “confronto” que tivemos com Haewon e Sun-oh. Olhar para Kim Haewon e ver que não há nenhum arrependimento no que fez foi algo um tanto incômodo, contudo, a satisfação que senti em vê-la extremamente irritada não só por eu e estarmos juntos, mas por Jeong Sophia ter nos convidado para o seu grupo, não tinha preço.
Quando diziam que o amor nos impede de perceber certas coisas, eu não acreditava, afinal, um relacionamento de seis anos possuía tudo para seguir para a próxima fase, no entanto, olhando de fora, eu simplesmente não queria acreditar que eu e Haewon estávamos fadados ao fracasso há muito tempo. Agora, pensando melhor, por mais que ainda doa, acho que os meus sentimentos por Haewon já estavam sumindo no final do nosso relacionamento e eu apenas continuei acreditando por, sei lá, achar que poderia salvar o que havia restado de nós.
Talvez eu estivesse preso àquela imagem de Haewon que um dia realmente gostou de mim ou a que eu
achava que gostava.
— Como alguém pode ser tão bonito ao acordar?
se sentou na cama, enrolada na coberta e com a carinha de sono; após a festa de Jiwoon, conversamos sobre o que ela faria, já que voltar para o seu apartamento que morava com Sun-oh não era uma opção. É claro que se ela quisesse ficar em um hotel cinco estrelas, ficaria, mas quando sugeri dela vir pra cá, a garota simplesmente sorriu animada e aceitou, sem ao menos considerar as outras opções. Confesso que também fiquei tão animado quanto , provavelmente por estarmos criando uma amizade, no entanto, lá no fundo eu sentia que havia algo a mais, só que não sei dizer muito bem o que era.
— Bom dia — agradeci mentalmente por ela ter me tirado dos meus pensamentos —, dormiu bem?
— Muito bem, obrigada. — Bocejou. — E você, ?
— Também, apesar de uma certa pessoa me chutar durante a madrugada. — Semicerrei os olhos, encarando com os braços cruzados. Estávamos cansados demais para procurar a chave do quarto de Yuna, então simplesmente tomamos um banho e dormimos na minha cama.
— Culpada — deu uma risadinha, se levantando —, posso usar o banheiro?
— Ah, e você sabe que não pode falar muita coisa, né? — Inclinei a cabeça para o lado, confuso com a sua fala. — Você ficou procurando a minha mão mesmo dormindo. Acho que alguém gosta de segurar mãos.
— Aish. — Suspirei pesadamente, sentindo o meu rosto aquecer. Desde criança eu tinha essa mania de dormir segurando algo, seja um brinquedo ou uma pelúcia, e quando comecei a namorar com Haewon, tive que me conter por ela não gostar disso – mesmo que ela só agisse assim comigo, já que suas amizades viviam grudadas nela e a garota adorava.
— Não tem problema, . Eu também gosto de segurar algo enquanto durmo, e a sua mão é bem quentinha.
sorriu pequeno antes de fechar a porta atrás de si, me deixando completamente sem reação e com as bochechas mais vermelhas ainda.
💘📄
Yuna surgiu pela casa com Minji um pouco depois do café, não se impressionando ao ver que ainda estava comigo. Ela nos deu aquele olhar de irmã mais velha, mas sabia muito bem que não faríamos nada, ainda mais na casa de nossos pais. As duas se sentaram conosco na área da piscina, prontas para aproveitarem o dia ensolarado e sem a presença dos mais velhos, que provavelmente haviam saído com seus amigos e não voltariam nem tão cedo.
— Vocês ficam tão bonitos juntos — Minji noona comentou, sorrindo.
— Ficamos, né? — passou um braço pelo meu ombro, colando nossas bochechas ao me puxar para si.
— Quando falou que tinha um plano, nunca passou pela minha cabeça que envolveria o meu irmãozinho — Yuna bebericou a sua bebida —, mas fico feliz de ter envolvido ele. Obrigada, meu amor.
— Não precisa agradecer, unnie. — Ela sorriu e deslizou a sua mão para a minha cintura, deitando a cabeça no meu ombro. — Isso tudo deu certo porque o concordou com o meu plano. Quando soube quem era quem na história, não tinha como não o incluir… e fico feliz por ter feito isso. — A espiei sorrir, o que me fez sorrir junto.
— Quem olha nem diz que vocês não faziam questão de serem amigos. — Noona apontou para nós dois.
— E agora parece que se amaram por toda a vida — Minji completou.
Eu e nos limitamos a rir brevemente, sem saber o que responder exatamente. Felizmente Yuna mudou de assunto, comentando algo sobre o seu trabalho e como teria que viajar em breve. Nós continuamos na piscina pelo resto da manhã até que as noonas avisaram que almoçariam fora com os pais de Minji, deixando eu e sozinhos nessa enorme casa.
— Quer comer alguma coisa? Posso preparar um almoço para nós dois. — Voltei à beirada da piscina, me juntando a .
— Um chefe de cozinha só para mim? É claro que não vou recusar. — A garota sorriu travessa, logo se secando com a toalha.
— Exclusivo seu, meu bem. — Estendi a mão para ela, a guiando para a cozinha para que pudéssemos começar a cozinhar.
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— Você acha que eu deveria queimar o apartamento, ?
Eu e voltamos ao meu quarto, cansados demais para fazermos alguma outra atividade que não fosse dormir. O almoço seguiu sem maiores problemas, e havia pedido aos seus seguranças para trazer uma sobremesa juntamente das suas roupas que Izumi separou para ela.
— Por que não vende? Seus pais vão entender.
— Ah, disso eu tenho certeza. É capaz de até já terem achado alguém com interesse. — Suspirou. — É que eu queria ser um pouco dramática, sabe? Sempre contive muito as minhas emoções, queria ser meio irresponsável dessa vez.
— Os prós e contras de fazer parte da sociedade influente e rica de Seul, meu bem. — Mexi em seu cabelo, tentando fazer uma trança mais elaborada. — Você já falou com eles?
— Apenas por mensagem. — Deu de ombros. — Eu e meus pais somos muito próximos, mas sempre mantemos uma distância considerável em situações mais…
delicadas. Assim que estivermos prontos para conversar, marcarmos um encontro. Quase parceiros de negócios. — Ela caiu na gargalhada. — Porém, vamos nos ver amanhã na empresa dos pais do com os nossos advogados. Por um ponto final nesse noivado e fazê-lo tirar as coisas dele do meu apartamento.
— Tem algo que eu possa fazer? — tirou a cabeça do meu colo e se sentou ao meu lado, me olhando.
— Continuar agindo como meu namorado é o suficiente, — pausou —, e isso inclui jantar com os meus pais amanhã à noite caso esteja livre.
— É claro que eu vou, mas como que eles sabem…
— Da gente? As notícias voam rápido demais, , e eu os avisei assim que chegamos aqui de madrugada. Odiaria que soubessem por outra pessoa. Creio que seus pais também saibam.
— Não quero nem pensar nisso. — Deitei a cabeça em seu ombro com pesar. — Até hoje não sei se eles gostam de Haewon, só que como ambas as famílias beneficiam uma a outra, não tenho noção de como reagirão.
— Podemos falar com eles durante a semana, se preferir. Sei que eles não são os melhores pais do mundo, e não estou defendendo eles ou algo do tipo, mas acho que se tiverem o mínimo de noção, ficarão do seu lado. E se não ficarem — segurou o meu rosto e apertou minhas bochechas até que um biquinho se formasse em meus lábios —, a perda é deles e ainda terão que ouvir eu falando horrores sobre eles serem péssimos pais.
— Você não existe, ! — A puxei para um abraço.
— É sério, ! Quando eu começo a falar, não tem quem me pare. — Ela se afastou um pouco e me encarou.
— O que foi? — questionei ao perceber que ficou em silêncio, um tanto pensativa.
— Só pensando que nossas vidas mudaram em um único dia — o seu sorriso se desfez — e eu estou agindo como se realmente fosse a sua namorada, né? Desculpa.
— Ei,
agora que você se deu conta disso? — Arqueei uma sobrancelha e ri na tentativa de melhorar o clima, mas não deu muito certo. — Não tem motivos para pedir desculpas, .
— Eu sou meio patética, né? Eu que dei a ideia e agora tô agindo desse jeito… — Ela mordeu o lábio inferior, indecisa.
— E qual é o problema? — perguntei sincero, segurando o seu rosto. — Considerando as nossas situações, é compreensível se sentir assim, como se não pudéssemos conhecer outras pessoas só por termos terminado um
longo relacionamento. Quer dizer, nós nos conhecemos, mas você entendeu. — riu baixinho, ainda evitando o contato visual. — O que estou tentado dizer é: tudo bem sentir dúvida ou querer terminar o nosso contrato. Você não é obrigada a passar por cima dos seus sentimentos só por achar que precisa. Eu continuarei aqui, de qualquer forma… agora que temos uma amizade e, de certo modo, um namoro, não quero que ache que eu vou me afastar caso você não queira mais. E eu simplesmente não te vejo só como uma parceira de negócios, no momento que concordei com o seu plano, eu assumi a responsabilidade como seu namorado. Então, não precisa ficar pensando tanto nisso e…
—
Meu namorado fala demais. puxou o meu rosto na direção do seu e me beijou demoradamente. Por mais que eu tenha sido pego de surpresa, logo aprofundei o beijo e coloquei a minha mão na sua cintura, a trazendo para mais perto; senti seus dedos percorrerem a minha nuca e se enrolarem no meu cabelo, causando um gostoso arrepio por todo o meu corpo. Eu perdi a conta de quanto tempo ficamos assim, nos braços um do outro aproveitando cada segundo desse silêncio que não era nem um pouco desconfortável, e sim, tranquilo e leve. Nos separamos ao perceber que as coisas poderiam ir a um outro nível, o qual nós dois não queríamos cruzar por agora; deitou a cabeça no meu peito e eu a abracei, procurando alguma coisa no streaming para assistirmos. Estar desse jeito com não era algo que eu imaginei um dia, mas fico feliz de podermos compartilhar esse momento juntos.
Continua
N/A: eles são tão fofinhos 🤧
Confesso que se fosse comigo, já teria calado o bofe faz tempo, viu KKKKKKKKKKK eh um fofo, mas fala muito (n eh uma crítica ao meu querido, eu falo demais também UENRJDJDJFJJJ talvez uma autocrítica?)
Enfimm, próximo capítulo teremos encontros indesejados e veremos a reação dos pais da Ivy – e do Sun-oh –, além do jantarzinho pro Lix conhecer os novos sogrinhos hehehehehe
Até a próxima <3
Capítulo 6 – família e contrato
💘📄
A primeira reação dos meus pais ao me verem foi me envolver em seus braços, sussurrando que tudo ficaria bem; eles souberam da situação tanto por mim quanto por Mi-Sun, e apesar de não termos nos encontrado no final de semana, esse gesto falava muito mais do que palavras. Para a minha surpresa, os mais velhos estavam calmos, mas sei que o veneno que corre pelas veias da família escorreria cedo ou tarde, principalmente na presença de
Kang .
— Seu namorado não vem? — meu pai perguntou despretensioso, alternando o seu olhar com o da minha mãe.
— Não, mas ele jantará conosco. — Vi um sorrisinho brotar nos lábios da mulher, que cochichou algo para o seu esposo.
— Ótimo, vamos finalizar esse noivado para que possamos conhecer o nosso novo integrante da família — o homem falou animado, sendo repreendido pela mais velha. — Aish, sei que está animada também, Jia!
— E estou, no entanto, não coloque pressão na nossa filha. Às vezes eles só estão se conhecendo e você fará o rapaz correr com esse entusiasmo, Jun! — Por trás do tom de voz sério, minha mãe estava a um passo de rir da feição de coitadinho do meu pai, que sempre tentava ganhá-la desse jeito.
— Sejam bem-vindos, Sr. e Sra. . Senhorita , é um prazer revê-la — Hong Areum, a nossa advogada, se juntou a nós na sala de espera, impecável como sempre.
Desde que eu era pequena, Areum trabalha para a empresa da família, sendo contratada por minha mãe ao se formar na faculdade de direito. De acordo com ela, Hong se destacou na sua primeira audiência, e Jia sempre teve um dedo muito bom para escolher os seus funcionários.
— Como estamos? — a matriarca questionou, simples e curta.
— A família Kang prosseguirá com qualquer proposta que vocês quiserem. — Pausou. — Não há com o que se preocupar, essa reunião é mais uma formalidade para a quebra de contrato e eu lidarei com as eventuais…
divergências.
— Obrigada por sempre cuidar dos negócios da família. — Jun sorriu amigavelmente e Areum apenas concordou com a cabeça, aguardando sermos chamados para a sala.
Não demorou mais que cinco minutos para um dos funcionários da multinacional Beauty nos convocar para a reunião, e a cada passo em direção ao local era um passo para a total liberdade daquele resquício de relacionamento e tudo o que minha família poderia proporcionar ao pedaço de merda. Hoje é o dia em que Kang não só perderá o apoio de um dos maiores nomes da indústria farmacêutica de Seul, mas a sua posição como herdeiro do legado da sua família.
💘📄
— Essa é a nossa proposta.
Areum entregou o envelope para o advogado da família Kang, esperando que os membros finalizassem a leitura para continuarmos a discussão. Até então, tinha um sorriso convencido, como se tudo estivesse ao seu favor; não nos falamos ao entrarmos na sala, diferente de seus pais e Mi-Sun, que nos cumprimentaram e demonstraram, mesmo que discretamente, estarem felizes de encontrar a minha família. Como não era somente os advogados, precisávamos manter uma postura mais profissional também para enganar . Eu e Mi-Sun trocamos olhares cúmplices, aguardando o momento em que o seu irmão leria o último tópico e mostraria a sua verdadeira face.
— Não vejo problemas com o conteúdo do novo contrato. — Kang Eunji devolveu os papéis ao seu advogado.
— Para mim, está perfeito! — O patriarca da família respondeu contido, por mais que quisesse anunciar logo o final de seu filho.
Kim Doyoon e meu pai eram bem parecidos nesse quesito, e suas respectivas esposas não eram melhores amigas por acaso; os quatro são como espelhos um do outro.
— Se não há divergências, prosseguiremos com a finalização do processo — nossa advogada anunciou, sendo interrompida segundos depois por um irado.
— Como assim “está perfeito”?! — perguntou incrédulo, aumentando seu tom de voz. — Como podem cogitar entregar o futuro da empresa para Mi-Sun apenas para manter a parceria com os ? Nós somos maiores e vocês estão simplesmente concordando com essa condição?
Que delícia é assistir cavar a sua própria cova, e não só na frente de seus pais e irmã, mas também na dos sócios da empresa. O motivo dos sócios estarem presentes é para entenderem perfeitamente a razão da multinacional ir para as mãos da caçula da família.
—
— Eunji não precisou levantar o tom de voz para fazer a sala cair em silêncio —, caso seja contra a decisão dos presidentes da empresa, contrate o seu próprio advogado e apresente
um único argumento plausível que nos faça voltar atrás. Mas, devo te recordar, que é graças à família , que você alega ser “menor” que a nossa, que a Beauty Cosméticos continuará com a sua parceria com a melhor empresa do ramo farmacêutico, apesar da maneira que você agiu com a única herdeira deles. Agora, me responda: você realmente acha que está em condições de exigir algo, Kang ? Ah, mais uma coisa — a matriarca jogou uma papelada na frente de , que a encarou sem entender até que começou a ler o conteúdo dos papéis. Eram os mesmos que entreguei a Mi-Sun, que tinham as informações sobre o desvio de dinheiro que ele fez —, a partir de hoje você está cortado de qualquer assunto relacionado à empresa, tal qual como o seu cargo como futuro presidente. Até que consiga devolver o dinheiro que roubou, não o perdoaremos, então, boa sorte vivendo sem as suas regalias. E nem pense em usar o meu nome para se sair bem, afinal, já contatei as possíveis pessoas que você recorreria. Você tem sorte que não levaremos isso às autoridades responsáveis.
Meu ex ficou boquiaberto, sem saber como reagir. Sua fúria era evidente, mas qualquer passo em falso pioraria a sua situação, e ele possuía plena certeza de que sua mãe não estava brincando. O seu olhar para mim dizia que eu era a culpada por sua queda, porém, apenas o olhei com um sorrisinho nos lábios, me deliciando com a sua derrota.
Definitivamente, a vingança é um prato que se come frio, o qual eu me deliciava com cada mordida.
💘📄
Saímos da Beauty Cosméticos após a reunião, encontrando os pais de na saída; eles prontamente se desculparam, se mostrando solícitos como sempre foram. Se tem uma coisa que eu vou levar desse relacionamento, é o amor e carinho que eu e os membros da família Kang compartilhamos uns com outros. Desde o início, Eunji e Doyoon me tratavam como filha assim como meus pais tratam Mi-Sun, e por mais que fossem o retrato de uma família séria para a mídia, eles eram calorosos e acolhedores. Até Taehyun e Soo Min, que são mais quietos e na deles, não mediam esforços para me fazer se sentir bem.
— Então, querem comemorar em qual restaurante? — meu pai perguntou empolgado, sorrindo de orelha a orelha.
— No de sempre? — sugeri também animada.
— Não tenho objeções. — Jia sorriu de canto ao entrar no carro, lançando um olhar curioso na minha direção. — Devemos buscar o seu namorado?
— Não, eu já mandei uma mensagem avisando.
— Há algo que devemos evitar de falar ou perguntar?
— Creio que não, vocês meio que conhecem a família toda dele, pai. — Soltei um risinho.
— Mas estamos indo conhecer o , não a família dele, — falou como se fosse a coisa mais óbvia.
— Seu pai tem um ponto, filha. — A mais velha me encarou pelo retrovisor. — De fato, nós conhecemos a família dele, por isso queremos saber se é melhor evitar falar sobre, entende? Às vezes o rapaz pode ser que nem a Yuna que sempre revira os olhos ao falar dos pais.
— Acho que para é meio que tanto faz. — Encostei a cabeça na janela, observando a paisagem sem muito interesse.
Meus pais assentiram, emendando outros assuntos durante o caminho para o restaurante. Chegamos no lugar depois de vinte minutos, com já nos esperando na porta e eu desci do carro sem esperar meu pai avisar que estacionaria, correndo na direção do meu namorado que me aguardava com os braços abertos.
— Boa noite, meu bem! — me abraçou apertado, sorrindo ao nos afastarmos um pouco. — Como você está?
— Melhor agora que estou com você. — Pisquei o olho, arrancando uma gostosa gargalhada sua.
— Impressionante, estava pensando na mesma coisa… coincidência, né?
— Pois é, muita… — Sorri com a sua fala, me aproximando novamente para lhe dar um beijo rápido.
— Prometemos que não iremos tomar muito o tempo de vocês dois! — A exclamação do meu pai fez dar um pequeno pulinho, logo ajeitando a postura.
— Boa noite, senhor e senhora — falou formalmente, provocando uma risada dos meus pais.
— Prefiro que me chame de ahjumma do que senhora, . — Jia estendeu a mão cordialmente. — Afinal, nós te vimos crescer, é como se fosse um filho para nós que nem a sua irmã mais velha, ainda mais agora.
— Mas você nem é tão mais velha, mãe — comentei.
— Então pode me chamar de Jia e ele de Jun, querido. — Minha mãe sorriu vitoriosa ao apertar a mão de . Meus pais me tiveram bem jovens, e apesar de vivermos em uma sociedade que preza muito pela formalidade com pessoas mais velhas, os dois não se importavam com isso no dia a dia, só no trabalho.
— Obrigado por me convidarem para o jantar, Jia, Jun e — o rapaz respondeu sorrindo, entrelaçando nossos dedos. — É um prazer revê-los.
— Não precisa agradecer, — meu pai respondeu —, nós queríamos encontrá-lo no momento que soubemos que entrou para a família.
— Jun, querido — Jia lhe deu uma leve cotovelada —, assim você pode assustar o rapaz.
— No entanto, não disse nenhuma mentira, certo?
— Vamos jantar? — Rolei os olhos, interrompendo a pequena discussão do casal e sussurrei para : — Prometo que eles são legais.
— Não precisa se preocupar, — ele sussurrou de volta. — Eu meio que já sou parte da
família, né?
Tive que me conter para não agarrar suas bochechas e enchê-lo de beijos, feliz com o fato dele e dos meus pais se darem bem; , por outro lado, levou minha mão até seus lábios, depositando um beijo demorado nela e sorriu, fazendo com que o meu coração ficasse quentinho.
N/A: a essa altura do campeonato, a autora não tem mais criatividade pra inventar nome de empresa de cosméticos KKKKKKKKKK
A última parte da vingança veio aí (e bem rapidinha) \o/ provavelmente teremos mais um ou outro fecho do nosso casal perfeito, já que Sun-oh e Haewon são chatos pra porra, mas agora será tudo na paz e no amor <3
Acho que a fic já tá indo para o seu final (falta uns capítulos ainda), e eu tava pensando de talvez trazer um especial de natal deles, mas não prometo. Tá sendo uma loucura a vida da autora-confeiteira que está fazendo mil e um doces de uma vez, além de ter mais histórias pra att. Maaas, se der, vou trazer <3
ME PERDOEM POR TER DEIXADO O JANTAR PRO PRÓXIMO CAPÍTULO JJSBKAHSAJBS mas já adianto que Jia e Jun são uns queridos e vão adorar o novo genro hihi
Não sei se teremos outra att esse mês (independente de especial), então já vou desejar um feliz natal e próspero ano novo, amoressss <3 aproveitem bastante e se divirtam!
E se lembrem: “Feliz Navidad, Feliz Navidad
I can feel the evil coming but Felix, never bad”
Até a próxima <3
Capítulo 7 — jantar e lembranças
💘📄
— Além da faculdade, você também trabalha em uma creche?
O jantar estava sendo ótimo, e mal percebi que já finalizávamos as sobremesas. Desde que chegamos, a família fez questão de me deixar bem à vontade, e aos poucos íamos nos conhecendo mais a fundo, já que só sabíamos de informações gerais uns sobre os outros.
— Sim, eu faço trabalho voluntário desde que entrei na faculdade. Alguns colegas costumam prestar serviços à creche e o local estava querendo incluir aulas de música, então me voluntariei. — Sorri.
— Imagino que deva adorar o seu trabalho — Jia comentou. — Acredito que terá uma apresentação no final do mês, certo?
— Que bom que a notícia se espalhou! A cada dois meses organizamos uma festinha para que as crianças e seus responsáveis possam ter um tempo de qualidade e ficarem por dentro do que os pequenos estão aprendendo, apesar de sempre mantermos eles a par de tudo. — soltou uma risadinha, apertando a minha mão por debaixo da mesa.
— Eu adoro quando você explica tudo explicadinho, ! — Ela sorriu e a minha vontade era de enchê-la de beijos, não é possível alguém ser tão adorável sem ao menos tentar.
— Vocês estão convidados, inclusive! Eu pretendia chamá-los antes de irmos para casa, mas como o assunto surgiu, espero que possam comparecer! Ah, e como sabia da festinha?
— Quando era pequena, nós sempre íamos em alguns eventos por causa da minha mãe, que era diretora da creche vizinha da sua. — Fiquei surpreso com a descoberta, no entanto, fazia sentido. O prédio ao lado do nosso levava o “” no seu nome, por mais que eu nunca tenha percebido a conexão.
— Inclusive, vocês costumavam brincar juntos nesses eventos. Apesar dos pesares, seus pais, , sempre levavam você e sua irmã para passarem a tarde com a .
Eu e nos encaramos confusos por longos segundos, sem entender muito bem a recente informação. Nós não nos lembrávamos desses momentos, provavelmente por sermos pequenos demais na época, contudo, era engraçado como acabamos na situação que estamos hoje, o que me faz pensar que o destino é algo realmente curioso.
— Bom, vamos? Temos que deixar os pombinhos em casa e ajeitarmos os detalhes pendentes de alguns contratos.
— Voltarão para a empresa? — questionou enquanto nos dirigíamos para a saída após pagarmos a conta.
— Não, mas iremos para a casa de praia. Amanhã temos um fechamento de contrato e acreditamos que não há pessoas melhores para cuidar da nossa casa a não ser nossa querida filha e o nosso mais novo membro.
e seus pais riram, trocando olhares cúmplices enquanto eu admirava a dinâmica familiar deles com certa felicidade. Independentemente de ser tudo novo, eu já conseguia sentir a pequena mudança que esses três fariam na minha vida, e mal posso esperar para ver o que o futuro guardava não só para mim, mas para a minha também.
💘📄
me deu um breve tour pelos cômodos, me deixando em seu quarto enquanto ia checar os alarmes da casa, para que nenhum tocasse durante o nosso sono. Encarei a sua escrivaninha e vi que tinha algumas fotos espalhadas por ela, e não pude evitar de olhar, ainda mais quando vi uma que
eu estava presente. Pisquei os olhos algumas vezes, um tanto confuso e a fala de Jun veio à mente, dizendo que eu e brincávamos juntos quando crianças. Apesar de no momento eu não ter lembrado, alguns flashes surgiram na minha mente agora, e fazia todo sentido a silhueta borrada das minhas memórias ser a .
— Yuna estava adorável nessa foto, né? — me abraçou por trás, descansando a cabeça no meu ombro. — Te vi todo concentrado e fiquei curiosa para saber o que estava fazendo. Achei que tentaria ver o meu armário de calcinha.
— Meu deus, ! — Caí na gargalhada junto com ela. — Com quem você anda saindo? Não tenho interesse em mexer nas suas coisas sem a sua permissão, então, fique tranquila.
— Você diz isso só porque pode ver ao vivo, né? — Ela colou a sua boca na minha orelha, sussurrando a sua fala. Um arrepio correu por todo o meu corpo, e eu não ousei dar um pio, percebendo que estava satisfeita com a minha reação ao escutar o seu risinho baixo. — Eu não lembrava desse momento — apontou para a foto —, até que sua irmã me contou que nesse dia eu tinha te pedido em
casamento. Aparentemente eu era apaixonada por você quando éramos crianças.
Coloquei o retrato na mesa e me virei para a garota, que me olhava com um pequeno sorriso nos lábios; levei meus dedos até o seu rosto e fiz um carinho na sua bochecha, na tentativa de decorar todos os seus mínimos detalhes. Era engraçado como eu e ela havíamos esquecido um do outro por anos de nossas vidas, mas agora, estávamos namorando por causa de um
contrato, e todas as memórias que foram esquecidas eram relembradas em uma única noite.
— Você me deu flores — sorri —, e disse que eu não poderia aceitar o pedido de mais ninguém a não ser o seu quando crescêssemos.
— Impressionante como isso ficou guardado por tanto tempo na memória… — Ela suspirou. — Talvez, se eu tivesse lembrado antes, teria me poupado seis anos jogados fora, mas isso não importa! O importante é estarmos juntos agora, então…
—
Eu também era apaixonado por você, .— A minha confissão a pegou de surpresa. — Acho que assim que nos afastamos, ignoramos completamente os nossos momentos compartilhados, ainda mais que éramos bem novos. Eu queria ter me lembrado antes também, talvez assim teria nos poupado de muito drama, no entanto — a puxei pela cintura, sorrindo —, acho que tudo acontece na hora que deveria acontecer, sabe?
— O meu namorado tem um ótimo ponto… — Ela se aproximou e encostou nossos narizes, continuando: — Talvez eu nunca tenha deixado de ter uma quedinha por você, .
— É? E como vou ter certeza? — Arqueei uma sobrancelha, me divertindo com a situação.
— Só tem um jeito de descobrir.
empurrou o meu corpo para a cama, me fazendo cair sentado e logo a minha namorada se acomodou no meu colo, envolvendo o meu pescoço com suas mãos; suas unhas arranhavam a minha pele enquanto meus dedos subiam por suas costas por debaixo da sua blusa, a tirando sem mais delongas. tinha um olhar tão apaixonante que eu não precisava de mais nada para acreditar nas suas palavras, contudo, eu queria descobrir todos os detalhes possíveis e impossíveis dela, além de todas as feições que ela conseguia fazer enquanto estivéssemos compartilhando o nosso primeiro momento íntimo juntos.
Não há dúvida de que se alguém ainda tem um crush nessa relação, essa pessoa definitivamente era eu. Não existe ninguém mais perfeito do que nesse mundo, e se depender de mim, irei mostrar-lhe todos os dias o quão apaixonado eu estou.
N/A: depois de seis meses, olha quem voltou?
Eu pretendia enviar uma próxima att só quando finalizasse a fic, mas esse xuxuzinho não podia ficar tanto tempo parada (mais do que já ficou, né hehehehe), então, cá estamos \o/
Confesso que eu estava com saudades dessa história e desse casal, e daqui pro final não teremos mais drama <3 estamos muito na reta final, então espero que continuem acompanhando <3
Eu amo a Jia e o Jun HAHAHAHAHA melhores pais! E o nosso casal todo apaixonadinho mais do que nunca, gostaram da revelação?
Até a próxima <3
Capítulo 8 — a lovely happy ending
💘📄
Alguns meses se passaram desde que eu e decidimos fazer um
“contrato de amor”, e posso dizer que bastante coisa mudou.
Seul continuava a mesma e a sua alta sociedade sofreu algumas mudanças relacionadas à indústria farmacêutica e a de cosméticos desde que saiu a matéria sobre as falcatruas não só de Kang , mas de alguns outros executivos que estavam do seu lado. Por falar no meu ex, eu não tive mais notícias dele, aparentemente ele e Haewon se mudaram para os Estados Unidos com a desculpa de recomeçarem uma vida lá, já que a modelo – e ex do – foi acusada de sabotar algumas colegas de passarela em um dos desfiles passados.
Meus pais e os pais de Mi-Sun decidiram tirar três meses de férias para viajarem pelo mundo, visto que as empresas iam muito bem e os quatro queriam aproveitar os dias de paz. Mi-Sun e Izumi embarcaram em um romance, e a caçula da família Kang estava tocando a empresa, já se habituando com o seu cargo de diretora enquanto meu melhor amigo continuava a expandir a sua linha de roupas. Yuna e Minji fizeram uma pequena cerimônia para oficializarem sua união em Paris, e elas sempre alternavam entre lá e cá por causa de seus trabalhos, mas, mais do que nunca, as duas mulheres estavam transbordando de alegria e amor, e de acordo com Yuna, o próximo passo seria a adoção de uma criança. Minhas amigas e os amigos de se entrosaram bastante, surgindo até rumores de casais que claramente eram desmentidos depois que a ressaca passava. Em relação a universidade, festas e trabalho, tudo seguia o seu rumo perfeitamente bem, e felizmente eu havia encontrado um novo apartamento para morar, e o melhor: se mudou comigo!
Hoje completava um mês da nossa mudança, e o nosso cantinho estava com a nossa cara. Meu namorado continuou com o seu emprego na creche e os seus livros vinham fazendo cada vez mais sucesso, por isso, para comemorarmos todas as nossas conquistas, decidimos fazer um jantar em nossa casa, para aproveitarmos essa nova etapa da melhor forma possível.
— Feliz um ano, meu bem! — ergueu a taça para brindarmos.
— Feliz um ano, ! Muita coisa mudou, né?
— E pensar que nossas vidas eram totalmente diferentes… aish, como o tempo passa rápido! — O rapaz apoiou o rosto na mão, me olhando apaixonadamente. — Obrigado por ter ressurgido na minha vida, . E por ter sugerido que fizéssemos um contrato de amor.
— Você sempre diz isso, . — Fiz um biquinho, fingindo que não senti o meu coração acelerar ao vê-lo caminhar na minha direção. Já tínhamos acabado de jantar faz um tempinho, então decidimos sentar na varanda e observar o céu estrelado.
— E continuarei dizendo até quando formos bem velhinhos, . — Ele me colocou no seu colo, abraçando minha cintura. beijou meu ombro demoradamente, dando uma leve mordidinha antes de me encarar novamente.
— Até ficarmos velhos, é? — Joguei meus braços em volta do seu pescoço e colei nossas testas, sorrindo.
— Mas é claro! Quando assinamos o contrato, tinha uma cláusula que dizia que
“o contrato de amor entre e é vitalício, não aceitamos devolução ou a quebra dele”, não lembra?
— Oh, agora que você comentou, talvez tenha sido eu que adicionei essa cláusula…
Selamos os nossos lábios em um beijo doce, capaz de me fazer perder a noção do mundo a minha volta. Não havia um dia sequer que eu não me apaixonasse perdidamente por , e a forma como ele me fazia me sentir amada era surreal, algo que nunca experienciei tão intensamente. Uma ideia que parecia ser maluca para os demais, nunca fez tanto sentido para mim e para o homem a minha frente, e talvez tivesse razão: nosso amor parecia mesmo o de um drama.
E, como em toda boa história, continuaríamos escrevendo o nosso final feliz, e eu mal podia esperar para ver onde o nosso
contrato de amor nos levará!
Fim
N/A: e chegamos ao fim!
Sei que talvez vocês quisessem ver mais deles, e eu também queria, mas prefiro finalizar agora e trazer ao longo dos anos alguns especiais do nosso casal <3
Love Contract é uma história que sempre terá espaço no meu coração, e eu curti bastante a ideia dela, ainda mais por adorar esse tipo de história. Lembro até hoje quando eu a escrevi para ser uma short, contudo, achei que ficaria muito corrida e mudei pra long, e não me arrependo dessa mudança hehehehe
Finalizar uma fic é sempre um misto de satisfação com “poxa, queria escrever mais sobre eles”, no entanto, tenho mais ideias no forninho e preciso dar espaço a elas hahahaha
Agradecimentos especiais para Lelen, minha beta maravilhosa que me atura em todas as minhas ideias HAHAHAHA <3
Espero que tenham gostado de Love Contract e da Ivy e do Lix!
Até a próxima <3
Amo todas as pessoas que toparam fazer parte desse plano e estão apoiando a principal – vocês estão no meu coração <3 – e…
Sunoh e Haewon, PRE-PA-RA que ninguém faz meu neném de trouxa e sai impune, LIX LIX, TÔ CHEGANDO.
Nossa kinga tem os melhores amigos que alguém poderia ter <3
Eles que se preparem, ninguém mexe com o nosso querido e sai impune rs
O FOGO NO PARQUINHO COMEÇOOOOOOOOU! YEEEEESSSS
Sun-oh, tu é besta mesmo assim ou se faz? Mesmo depois de tudo tu ainda acha que vai ter casamento? Se enxerga, abestado.
Eu tô amando que o Felix decidiu participar bem participadinho e tá dando ideias de plots desse amor HAISOHASOASHIO
BORA VER O CIRCO PEGAR FOGOOOOOOO
FINALMENTE HEHEHEHEHE
É aquilo, né: tem gente que é sem noção e tá nem aí pra nada.
Corta pro Felix mais animado no off que a Ivy pra esse plano HAHAHAHA
BORA!!!!
Quem precisa se preocupar com ex-namorado quando o atual é Lee Felix, a coisinha mais linda e perfeita desse mundão? Esses dois bobocas ex que se misturem e desapareçam, nosso Lix está aqui <3
Amo que não demorou nada pra esses dois se atraírem de verdade HEHEHEHE
QUERO MAIS. BORA.
Né? Felix é todo lindinho e perfeito 🤧💜
Meninaaa, eu amo um fast burn!!!!! Pra que demorar quando eles podem ficar juntinhos logo de cara? Mas tem umas coisinhas do passado deles que também ajudou nisso…….. hehehehe
AI, ESSES DOIS FOFOS JUNTOS, OBRIGADA PELAS GALHADAS, DEUS KKKKKK
Dá muito pra ver o Felix nesse meio, COISA LINDA. Tô morrendo pra saber como nosso Sunshine vai ser recebido pelos “sogrinhos”, espero que de uma forma bem calorosa porque ele merece.
E que o Sunoh se ferre muito na vida, é o mínimo que ele pode fazer pra se desculpar pelas merdas, teje dito.
BORA CONTINUAR COM ESSE NAMORO, OBRIGADA.
Nunca agrecemos tanto por terem levado chifre, né KKKKKKKKKKKKKK
Também espero hihi 💘 o Lix eh perfeito demais 😩😚
Ele vai hehehehehe
A audácia do vadio, gente
TOMA, TROUXA, PODIA TER IDO DORMIR SEM ESSA, VISH!
Gente, eu tava lendo a parte do capítulo do contrato enquanto ouvia Smile da Lily Allen, MAS FICOU PERFEITO KKKKKKKKKKK
E eu amei que a família do vadio é toda um amorzinho assim como a família Cha e tudo terminou bem <3
Agora bora ver o jantar com uri Felix e ficar com um sorrisinho bobo no rosto HASODIASOID
Ooown, isso foi um amor de infância e “ninguém” sabia 🥰🥰🥰
Não é exatamente um friends to lovers, mas amo mesmo assim <3
Amei saber que não teremos mais dramas (aceito mais esfregada de realidade na fuça no Sunoh e da Haewon *coff-coff*), mas ao mesmo tempo #triste porque tá acabando 🥺🥺
Uri Felix é a coisa mais tchuca que existe, né? 🥰🥰🥰🥰
Fofos demais, né? <3
Pode deixar hehehehehe e sim, já tá acabando 🙁
ELE É <3
Mais uma finalizada 🥹 um misto de alegria e tristeza/saudade 🥹🥹
Ai, Felix é um príncipe, né? Queria um desses para mim na vida real, alguém me arruma?
Esperando por especiais desses dois – e por que não dos outros bonitos que ajudaram nessa história toda, né? HEHEHEH
Aguardando as novas ideias que estão no forninho <3
simmm, é bem isso <3
ELE É!!!! Também queria, menina kkkkkkkkk
posso trazer especial de todes hehehehe