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Esta história não possui capas prévias (:

Sem curiosidades para essa história no momento!

love at a coffee shop

  — Não custa nada você perguntar o nome dele, amiga.
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  Rolei os olhos ao escutar minha melhor amiga, voltando para a minha cadeira favorita do café e joguei meu corpo contra ela, querendo relaxar. Mais uma vez tentava me incentivar a pegar o contato de um garoto que vinha na mesma cafeteria que a gente, alegando que “não custaria nada”. Suspirei pesadamente, pensando se realmente valeria a pena dar o primeiro passo e juntar o pouco da coragem que tenho e ir até ele e seus amigos, mas, no mesmo instante que cogitei a ideia, o nervosismo tomou conta de mim, então, desisti novamente sem ao menos tentar.
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  A primeira vez que eu o vi foi há dois meses. Ele e seus amigos vieram para a cafeteria no mesmo horário que eu cheguei, sendo extremamente comunicativos uns com os outros e deixando o ambiente mais vivo. Por mais que fosse um local que recebesse várias pessoas, geralmente de tarde ficava mais calmo, sendo o horário que eu tinha livre e que mais gostava de vir.
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  Quase todos os dias da semana eu me sentava na minha querida mesa próxima à janela depois de uma manhã cansativa de estudos, pedindo uma sobremesa e um milkshake de chocolate, pronta para prosseguir com as tarefas diárias. Às vezes me acompanhava, já que adorava a cafeteria tanto quanto eu, contudo, seu tempo era mais corrido que o meu, por essa razão suas visitas se limitavam a duas.
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  Em uma dessas tardes, eu me atrasei na faculdade e adentrei no café meio afobada, com medo de perder a promoção temática do mês, e assim que terminei o meu pedido, eu o vi com seus amigos, seus olhos me assistindo como se eu fosse um filme e ele não quisesse perder um mísero segundo. Por um momento, pensei que tudo a nossa volta havia sido congelado e só existia nós dois, e me dei conta que provavelmente eu já estava me apaixonando por ele nesse mesmo minuto.
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  Desviei o olhar assim que ouvi meu nome ser chamado no balcão e, quando me virei, não tentei procurá-lo por estar ainda meio mexida com o que acabara de acontecer. Soltei um suspiro e afirmei que eu não o veria de novo, afinal, o garoto não era um cliente da cafeteria como eu e não voltaria aqui tão cedo.
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  Mas, eu me enganei.
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  O rapaz voltou todos os dias – pelo menos os que eu estava – com o seu grupo de amigos, e em todas as vezes perdíamos longos segundos trocando olhares e nada mais que isso. sabia da situação desde o primeiro dia, e não aguentava o fato de eu ser um tanto devagar para essas coisas, no entanto, decidiu não se envolver diretamente, pois compreendia que era algo que eu precisava fazer. Sempre que podia, ela arranjava um tempinho aqui e ali para me incentivar na minha saga, porém, era perceptível que a garota se frustrava um pouco por ver que claramente nós dois tínhamos interesse um no outro e não fazíamos nada a respeito.
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  — Assistir vocês dois é tão frustrante! — Bingo. — Por favor, se beijem logo e vivam um livro de romance! Vocês estão presos na parte bem slow do slow burn, não é possível.
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  — Nem todo mundo é pra frente que nem você, . E se ele tiver uma namorada?
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  — E se não tiver? — Ela revirou os olhos. — Você estará perdendo uma oportunidade por causa disso? O máximo que vai acontecer é ele falar que não está interessado.
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  — E passar por essa humilhação? Não, obrigada. — Deslizei o meu corpo pela cadeira, querendo me esconder enquanto bebia o meu milkshake.
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  — Bom, não sei você, mas eu vou à luta. — A vi se levantar assim que o sino da porta soou. — Me deseje sorte.
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  — Boa sorte, amiga… — Quase engasguei ao perceber para onde a garota ia.
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  Deslizei ainda mais, desejando que um buraco se abrisse no chão para que eu caísse nele. esperou que o grupo entrasse na loja e chamou um dos garotos, voltando para a nossa mesa depois de cinco minutos.
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  — Em cinco minutos consegui o número dele, nome e onde estuda. — Deu de ombros. — Fica tranquila, não perguntei nada sobre o seu tão amado admirador nada secreto. Eu também tenho os meus interesses, sabe?
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  — Não disse nada — tentei desconversar.
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  — Mas seu olhar sim. E para sua informação, é .
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  — Hum? — Inclinei a cabeça sem entender o que queria falar.
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  — O nome do seu amado. Escutei sem querer ao conversar com , um de seus amigos que fiquei interessada. — A encarei desacreditada por uns segundos. — O que? Não é só a senhorita que tem crush em alguém daquele grupo. Não tem a , nossa amiga que vem quase nunca? Então, ela gostou de um deles também e pediu que eu pegasse o número dele se estivesse tudo bem pelo garoto.
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  — Não é isso, é que… Espera. A também gostou de um deles? Desde quando?
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  — Mês passado, na promoção temática. Entretanto, por ser a mais ocupada de nós três, não conseguiu tempo para vir e fazer o trabalho pessoalmente. Ela é uma safada, mas tem a sorte de me ter como amiga.
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  — Por que eu só estou sabendo agora? — perguntei meio chateada, me sentindo de fora.
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  — , se você checasse seu celular para algo além de suas novels, você saberia.
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  — Não tenho como negar. — Me dei por vencida.
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  — Ainda bem que sabe. Agora precisamos ir embora, temos um trabalho para entregar na semana que vem, e se quiser prosseguir com o seu romance terá que terminar essas páginas o quanto antes. Dê um tchau para o seu príncipe encantado.
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  A xinguei sem piedade conforme íamos para a saída, e é claro que passaria pela mesa deles. Ela acenou com a mão, se despedindo de todos em um geral e eu espiei timidamente o garoto, que me olhava da mesma forma de todos os outros dias. Levantei rapidamente a mão, lhe dando um tchauzinho e em troca recebi um sorriso que fez com que o meu coração errasse a batida.
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  Puta merda.
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  Definitivamente, eu me apaixonava cada vez mais por ele.
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*

  As semanas de trabalhos e provas passou demoradamente, quase levando minha alma consigo. Finalmente, eu pude voltar para a cafeteria e não conseguia conter a ansiedade de poder ver mais uma vez, como de costume. Esses dias longe dele me fizeram dar razão à e, com para ajudar na torcida, eu decidi que falaria com ele.
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  Ou tentaria.
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  Acabei escrevendo um poema para o rapaz em uma das noites que não conseguia me concentrar nos meus estudos, e por mais que achasse isso meio bobo, escolhi entregar para o garoto juntamente do meu número, caso quisesse me adicionar. Não é como se eu declarasse o meu amor, contudo, continha um pouco do que eu senti na primeira vez que nos vimos, e eu gostaria que ele soubesse disso.
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  — É claro que eles vem, . — tentou me confortar. — me garantiu que viriam!
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  — Ela demorou tanto tempo para tomar uma atitude, e quando conseguiu, parece que está caindo o mundo lá fora. — aparentava estar mais irritada que eu, o que achei ser uma gracinha. — disse que com sol ou chuva viria, então, tenhamos esperança!
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  — E por falar neles, olha quem entrou pela porta. , aqui!
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  O grupo acenou entusiasmado, depositando os guarda-chuvas na área designada e se dirigiram à nossa mesa, que um dos funcionários juntou com mais uma para acomodar todo mundo. Busquei com o olhar, não o encontrando no meio dos garotos e fiquei ligeiramente nervosa, não passando despercebido por .
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  — Ei, o não vem? — minha amiga questionou, segurando minha mão por debaixo da mesa para me confortar.
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  — Ah, ele disse que precisava atender uma ligação, mas já deve vir — um deles respondeu.
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  — Alguém deveria checar se está tudo bem.
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  — Não se preocupem com isso, precisa atender uma ligação também, mas não sabia como dizer isso por não querer sair do grupo.
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  — Que fofa! — comentou. — Pode ir sem problemas, vamos esperar vocês dois voltarem para pedirmos.
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  Sorri para os demais, agradecendo mentalmente por ter inventado essa desculpa. Não que eu devesse algo para os presentes, contudo, não faria sentido eu sair da mesa assim que soube que o estava lá fora. Juntando toda a minha coragem, guardei o papel com muito cuidado no bolso do casaco para que não molhasse, e na euforia do momento, esqueci de pegar o guarda-chuva.
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  Quando pus o pé para fora do estabelecimento, não acreditei no que vi. Por causa do barulho, eu não entendia o que diziam, mas parecia que e uma garota estavam discutindo. Eu até pensei em intervir, contudo, a próxima cena foi o suficiente para me fazer ficar presa no meu lugar. e a garota se beijaram e se abraçaram como todo final de briga em filmes e livros, e eu sentia que o meu coração estava sendo apertado.
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  Eu não tinha o direito de continuar assistindo essa cena como uma espectadora, mas, antes que eu fosse embora, percebeu a minha presença e seus olhos se arregalaram, provavelmente por não esperar me ver ali. Eu o vi se separar da sua possível namorada e vir na minha direção, só que eu retornei para o café no mesmo instante, sem esperar por alguma explicação – não que ele me devesse uma, afinal, foi eu quem se apaixonou, não .
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  — Aconteceu algo em casa e preciso voltar, me desculpem por ir embora tão rápido. Prometo que na próxima ficarei até o final. Não precisam se preocupar. — Tentei sorrir para as minhas amigas, não querendo estragar a tarde das duas.
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  — Sério, ? Espero que tudo fique bem — falou. — E o ?
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  — Não sei — respondi sem humor. — Parece que a ligação dele realmente vai demorar.
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  Peguei minha mochila e saí pela saída dos fundos, correndo até o ponto de ônibus para me proteger da chuva. Me permiti deixar algumas lágrimas caírem, sabendo que estava sendo muito patética agora por estar chorando por algo que tinha a probabilidade de dar errado.
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  Respirei fundo e mexi no meu bolso, não achando o poema e simplesmente resolvi ignorar, pensando que devia ter enfiado na mochila ao pegar o cartão da passagem. Entrei no ônibus e encostei a cabeça no banco, desejando chegar no dormitório o mais rápido possível e tentar esquecer do “meu” amor da cafeteria.
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Fim

  N/A: Eu JURO que não era assim que ia terminar, mas, faz parte hehehehe
  Espero que gostem e não queiram xingar a autora <3
  Até a próxima <3

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Lelen
Admin
1 ano atrás

Primeiramente, deixa eu começar com:
YAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!

Lelen
Admin
1 ano atrás

Ok, agora voltemos à programação normal.
MEU DEUS, TEM FELIX E LEE KNOW, QQ EU FAÇO DA VIDA? O FELIX É MUITO SUNSHINE DA MINHA VIDA, LEE KNOW, PERDÃO, MAS ACEITA UM TRISAL AÍ, FAVÔ?
Ok, dona Liv, favor escrever a continuação da história porque não admito que não tenha um final feliz E O FELIX TEM QUE EXPLICAR QUE CARALHOS ACONTECEU ALI. u.u
Tô esperando a parte 2 no meu e-mail, muito obrigada <3


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