Natashia Kitamura
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In Your Hands

  Sábado de sol. Na verdade, ainda é quinta, mas nas férias, todos os dias são sábados.
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  Mesmo assim, a turma do trabalho resolveu tirar a folga no feriado do aniversário da cidade para fazer um programa da empresa. Um método falho de fazer com que os funcionários de diversas áreas se conheçam e criem laços, para melhorar o serviço interno. Eu acabei de tirar minhas primeiras férias em 4 anos (obrigada, claro) e tudo o que não queria, era encontrar com as pessoas da empresa.
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  Mas, como assistente do diretor, é claro que eu tinha que ir.
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  – Talvez alguém consiga esse ano. – Cinthia, do Marketing, disse em nossa roda.
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  Nós comíamos o churrasco, enquanto outras pessoas aproveitavam a piscina ou o SPA do resort de campo que a empresa reservou para nós. Conheci as meninas aqui, especificamente, nesta manhã, quando sentamos perto no ônibus.
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  – Você tem ideia se ele está namorando? – Gabriela me perguntou.
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  Elas falam de Thales Pimentel, meu chefe. Ele é bonito, um tipo de Bruno Gagliasso sem toda a polêmica. Tem carisma e é um chefe legal. Para mim, só isso. Para as outras mulheres da empresa, é isso com mais sensualidade. Todo ano várias funcionárias da empresa aproveitam o momento de descontração para darem em cima dos funcionários com cargos maiores. O doutor Thales, como costumo chamá-lo, nunca cedeu. Ele pode chamar uma ou outra para sair, mas nunca dorme com elas ou tem qualquer relacionamento.
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  – É contra meus princípios. – disse uma vez, sem que eu perguntasse.
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  No ano passado, a coisa ficou mais séria e apostas começaram a rolar. Esse ano, a brincadeira voltou, mas com valores muito maiores. Quem conseguir dormir com ele, ganha. Se ninguém conseguir, recebe o dinheiro de volta.
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  Mas ninguém que está no jogo quer o dinheiro de volta.
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  – Solteiro. – digo, sem me importar em dedurá-lo.
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  Isso gerou mais comoção às mulheres.
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  – Você não vai participar, né? É injusto, conhece tudo dele. – Gabriela disse. – Até a casa dele.
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  – Não tenho interesse nele.
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  – Você é louca. – Cinthia disse com Julia.
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  Ergui os ombros, não me importando. Porque eu realmente não me importava.
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  Uma das oportunidades de se aproximar dele, é durante os churrascos ou festas que o resort dá para entreter todos os funcionários. Minhas três novas companheiras de trabalho não se importaram que não quis ficar muito tempo na festa, mas disseram que se eu visse o doutor Thales fora da festa, era para eu mandar uma mensagem – elas, inclusive, criaram um grupo no WhatsApp especificamente para isso.
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  Fui em direção ao labirinto do chafariz. Não é beeem um labirinto, apenas um caminho com arbustos baixos até chegar em um lindo chafariz. Haviam me dito que ele era muito bonito com a iluminação noturna. Queria ver. Talvez fosse um bom lugar para escapar de toda a algazarra da turma. Tranquilidade era meu foco durante a viagem.
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  O chafariz, de fato, era lindo. Com luzes dentro do chafariz, ele parecia guardar um tesouro precioso dentro de suas águas. Mais do que simples moedas que os visitantes jogam como diversão – e uma dose de esperança. Me sentei na beirada e não consegui deixar de colocar meus dedos na água.
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  – Shhh… – ouvi, entre as árvores próximas.
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  O meu problema, além de não me importar em socializar, é que não consigo controlar minha curiosidade. Uma boa característica, se relacionado ao trabalho. Péssimo para momentos como este.
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  Caminhei lentamente em direção ao som, não conseguindo distinguir o que era. Tudo o que sabia, era que eram pessoas. Será que algum funcionário estava assediando uma mulher? Ou o contrário?
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  –
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  Congelei ao ouvir a tonalidade da voz.
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  – Isso… Mais…
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  Droga. Droga! Droga! Droga!
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  Olhei para os lados e, com o desespero, perdi o senso de direção. Malditas árvores e suas sombras!
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  O som dos corpos se batendo aumentou e os gemidos contidos já não eram mais tão contidos assim.
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  – Cale-se. – a voz do homem disse.
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  Meus seios rapidamente endureceram. Olhei para eles, estupefata. Isso nunca havia acontecido antes.
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  É um dos sinais, não é? Bicos endurecidos.
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  Eu pesquisei sobre o assunto algumas vezes. Porque minha curiosidade me obrigou.
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  “Assistir é um ótimo método para sentir, quando você não tem confiança de estar participando do ato.” A matéria garantiu, para as mulheres que não haviam perdido a virgindade.
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  Engoli seco enquanto meus pés silenciosamente me levavam em direção ao som.
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  Parei atrás de uma enorme árvore e me esguiei para ter uma visão do que estava acontecendo.
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  – Mais! – a garota, que reconheci ser da equipe de T.I. gritou.
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  – Implore. – ele respondeu.
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  – Por favor, por favor, por favor!
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  E com isso, a cintura do homem aumentou o ritmo de investida em uma velocidade alucinante até para mim, uma mera espectadora.
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  A garota tinha suas mãos abraçadas em uma árvore, enquanto ele arremetia por trás. Sua bunda contraía a cada movimento frontal que fazia. Assim como as costas largas e as longas pernas fortes, o traseiro era musculoso.
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  Arregalei meus olhos quando ele, com os braços enormes, fez com a garota soltasse da árvore e virasse de frente para ele, sendo erguida pelo homem e penetrada sem dó.
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  – ! – ela gritou, suas mãos correndo a cabeça, ombro e qualquer lugar que conseguisse tocar, de modo desesperador. – Ah… me fode mais.
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  Ele não respondeu. Virou-se de costas para a árvore, sem parar com as investidas. Ela anunciou que iria gozar e tudo o que ele fez foi continuar arremetendo dentro dela, mesmo a garota estremecendo feito louca em seu colo. Os gemidos se transformaram em gritos e a boca dele soltou um forte rugido quando ele chegou aonde queria chegar.
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  Limpei a garganta e voltei a encostar na árvore, minha respiração descompassada, minha área íntima dolorida com a tensão que coloquei durante o show.
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  A garota saiu primeiro. Colocou um vestido agora sujo pela grama e disse que esperava repetir a dose no dia seguinte. Ele não lhe respondeu e ela foi embora.
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  – Saia daí.
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  Arregalei meus olhos. Não. Ele não poderia.
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  – Sei que está atrás da árvore. Não irei machucá-la, mas preciso ver o rosto de quem nos viu.
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  Suspirei, não tendo certeza de que conseguiria manter minha compostura, principalmente porque havia sentido, pela primeira vez, algo que não senti nunca nos 27 anos de vida.
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  – Vou contar…
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  – Vou sair. – disse, como se fosse obrigada a lhe dar um parecer.
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  Lentamente, saí de trás da árvore. Com muita timidez, fui em direção à fresta de luz que conseguia passar por entre as árvores. Ele ainda estava nu, mas sentado no chão, em cima de uma toalha, com o tronco apoiado na árvore que há pouco servia de apoio à garota que estava se envolvendo com ele.
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  – Seu nome?
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  – Você não é funcionário da empresa.
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  Ele ergueu uma sobrancelha e então abriu um pequeno sorriso.
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  – Não. Não sou.
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  – Então não deveria estar aqui.
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  – Você não pareceu se importar enquanto nos assistia.
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  – Eu… – limpei a garganta, sentindo meu rosto queimar. Dei um passo para trás, de volta para a sombra, para que ele não visse. – Eu estava no labirinto do chafariz e então ouvi um barulho. Achei que alguém estivesse sendo abusado.
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  – E você achou que conseguiria salvar a pessoa?
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  Abri a boca, sentindo um calor diferente ao ver o sorriso debochado no rosto dele. Que direito ele tinha de brincar comigo?
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  – Ou melhor – ele se levantou, me causando espanto. –, o que você viu não foi um tipo de abuso?
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  – Ela não parecia ser contra o ato. – sussurrei, dando passos para trás a cada passo que ele dava para frente.
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  – Ora, os gritos poderiam significar outra coisa além de prazer.
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  – O fato de ela pedir por mais… – parei de falar abruptamente porque percebi que aquilo não era coisa que se falasse. – Enfim. Me desculpe por ter presenciado o ato íntimo de vocês. Não contarei nada a ninguém, porque não tenho ninguém para contar.
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  – Como posso confiar em você, se não a conheço?
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  O sorriso. Achei que era a voz que havia causado aquela reação em meus seios, mas foi o sorriso. Mesmo não tendo visto, sei que era ele que causava aquela voz.
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  – Sou honesta. É por isso que não há com o que se preocupar.
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  Tomei um susto quando meu caminho – ou de minhas costas – foi obstruído por uma árvore. A que antes serviu para me esconder inutilmente. O tal de continuou caminhando em minha direção, até parar a centímetros de mim, apoiando seu braço esquerdo na árvore traidora e inclinando seu rosto próximo do meu.
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  Ao invés de medo, senti o oposto. Não entendi o motivo da excitação. Ele estava me encurralando.
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  – Há quantos anos está na empresa? – ele perguntou.
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  – Não vejo motivos para dividir essa informação com você.
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  Ele abriu um pequeno sorriso, como se aquela fosse a resposta certa para sua pergunta.
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  – Bem – sua mão livre chegou em minha bochecha, fazendo um rastro de fogo durante o caminho que percorreu. –, se eu soubesse que havia lindas imaculadas na empresa, talvez eu teria focado nelas.
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  – O-o q-quê? – desviei meu rosto de sua carícia imediatamente. Tentei me desvencilhar do muro que ele era, mas não deu certo. Na verdade, deu muito errado, visto que nossos corpos agora se encaixavam em uma posição bastante… desconfortável. – Deixe-me ir.
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  – Uau. – seus olhos vasculhavam todo meu rosto. – Deixe-me… quanta formalidade. – seu rosto se aproximou do meu. – Eu acho sexy.
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  – Não tem nada de sensual falar corretamente.
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  Ouvi sua risada.
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  – Você não tem ideia de como é sensual. – e olhou para baixo. Copiei seu movimento e dei um pulo, quase tentando me fundir com a árvore. Seu… membro… tenho certeza de que o vi quando ele estava na luz. É impossível um órgão crescer tanto. – Sabe, eu acho que você sairá espalhando por aí sobre o que viu hoje.
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  – Não irei. – disse, soando um pouco mais desesperada do que gostaria. – E-eu prometo.
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  – Hum… – ele balançou a cabeça em negação. – Acho que teremos que selar um acordo. Sei a maneira perfeita de fazê-la não falar sobre nada.
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  – Sou boa em contratos. Redijo e reviso eles com frequência para meu chefe. Posso—
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  – Shhh… – ele roçou seus lábios nos meus. – Não vai ser nada entediante como um contrato.
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  – O-o q-q…
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  – Não se preocupe – sua mão livre começou a percorrer o lado esquerdo do meu corpo, até chegar na altura dos seios.
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  – Não! – gritei, tentando de verdade sair daquela posição, mas ele não moveu um músculo mais do que o necessário. Seus pés mal se moveram de onde estavam. Sou mais forte que isso, consigo ao menos empurrá-lo. – Eu vou gritar!
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  – Ah… – senti seu nariz dar uma fungada em meu dorso. – É exatamente isso o que quero, querida. Que você grite.
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  Arregalei meus olhos, não entendendo o que ele queria dizer. Ele ia me torturar? Me asfixiando? Ou talvez… batendo minha cabeça na árvore. Ele não tem nenhuma arma, está nu em pelo e tudo o que temos ao nosso redor são árvores e escuridão. Há muitos positivos e negativos nessas observações.
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  – Não é esse tipo de grito, querida. – ele sussurrou enquanto passeava com seu nariz por toda a extensão de meu dorso. – Farei gritar de prazer.
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  Se antes estava confusa, agora estava completamente perdida. Gritar de prazer? Como?
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  Engoli seco. Como a… garota de antes?
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  – Oh-oh… agora você sabe. – ele sorriu, sua boca parando em meu seio. Foi como antes, sem a minha permissão, tampouco negação. – Relaxe…
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  O que devia fazer? Obedecer? Chutar-lhe as bolas? Carmen, minha amiga de infância, disse que é um bom método para estupradores potenciais. Ele não me parece um estuprador. Carmen disse que eles são violentos e grosseiros.
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  Por que diabo eu nunca dei importância para a vida amorosa? Como é que eu ia saber que precisaria saber de tanta coisa à essa altura do campeonato.
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  Por isso, decidi não obedecer, mas não fugir. O que quer que aconteça, ainda tenho uma carta na manga. Chutar-lhe as bolas. Consigo fazer isso. Basta erguer um joelho com determinada força que o faça sentir dor e se encolher, dando-me o espaço e a oportunidade de fugir e denunciá-lo.
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  Até lá… hummm…
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  – Isso… solte esses gemidos deliciosos… – ele murmurou, enquanto a mão que antes estava apoiada na árvore atrás de mim, agora ia até a bainha do meu vestido, subindo de maneira pecadora até a altura da minha calcinha. – Ah… molhada, do jeito que deve estar.
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  – Molhada?
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  Ele levantou seus olhos, ao mesmo tempo que ergueu a mão que estava lá em baixo. Colocou-a na luz mais próxima, onde pude ver seus dedos brilhantes. Parecia um suor mais espesso. Voltei meu olhar para ele, sem saber o que falar, principalmente quando levou os dedos molhados à boca.
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  – Floral… não devo deixá-la se lambuzar sozinha. Prometa que ficará assim, quietinha.
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  – Não prometo nada. Não confio em você.
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  Ele riu.
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  – Para uma pessoa sem confiança, você está dando muita abertura para fazer o que quero.
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  Limpo a garganta e não gasto minhas energias para explicar meu defeito sobre a curiosidade. Eu queria saber aonde aquela coceira entre as pernas e meus mamilos duros me levariam. Eu já ouvi histórias sexuais. Carmen não consegue parar de falar sobre isso. Eu só nunca esperei… fazer parte de algo tão primitivo.
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   agachou-se entre minhas pernas e sua cabeça sumiu por entre os tecidos do meu vestido. Me mexi, inconfortável, mas suas mãos continuaram segurando fortemente minha cintura, de modo que permaneci parada. Então, de repente, minhas pernas travam, ao mesmo tempo que amolecem, o calor lá de baixo se espalha em questão de milésimos de segundos por todo meu corpo e minhas mãos vão para o lugar onde o núcleo está, mas só encontro o tufo de cabelo de .
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  – Meu Deus…
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  – É muito cedo para chamar o nome do Senhor, querida.
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  – Como… c-como você…
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  – Hum… – algo escorregadio e quente deslizou pelos lábios da minha vagina. Até então, somente minha ginecologista havia feito, e de modo completamente profissional.
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  Mas isso que acontecia não era, de longe, nada profissional.
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  Encostei na árvore de novo, devido à fraqueza das minhas pernas. manteve minhas coxas presas entre seus braços e gemia uma coisa ou outra, enquanto eu apertava meus olhos e tentava não me mexer brutalmente; primeiro porque sabia o que dele estava na minha parte íntima, e segundo porque estava gostando.
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  Deus do céu, aquilo era uma delícia.
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  Um de seus braços puxou minha perna para apoiar-se em seu ombro, de modo que houve mais espaço para ele explorar, se é que era possível.
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  E então, de repente, ele ficou seu dedo . Lá dentro.
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  – Ah! – meus braços tremeram quando o ato aconteceu.
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  O dedo entrava e saída de minha entrada de forma lenta, mas muito quente.
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  – Meu Deus, você é mesmo imaculada. – ele sussurrou, parecendo estar em dor. Ergueu-se lentamente, mordiscando o bico de meu seio por cima do tecido do vestido Em seguida, encontrou minha boca. – Você precisa ser minha.
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  – Não. – disse.
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   parou de movimentar o dedo que estava dentro de mim e afastou-se levemente para tentar enxergar-me melhor. Nossos olhos já estavam acostumados com o escuro, então não foi tão difícil.
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  – Não?
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  – Não preciso ser de ninguém.
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  Ele riu.
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  – É o que vamos ver. – e me beijou. Não era meu primeiro beijo, apesar de ser a primeira vez que meu corpo era tocado de maneira tão íntima e sensual. Mesmo assim, era como se tudo fosse a primeira vez.
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  Sem me avisar, ele fincou um segundo dedo e não pude deixar de gritar. Minha perna ergueu-se sem minha permissão, enlaçando a cintura de para que encontrasse uma posição de receber aquela carícia tão deliciosa.
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  – Você é minha, querida. Seu corpo te traiu. – ele sussurrou em minha boca, aumentando o ritmo da entrada e saída de sua boca. – Você vai se derreter em dez segundos. E então seu polegar começou a massagear um ponto endurecido que eu nunca havia percebido estar ali antes. Ali era a fonte do meu prazer. No momento em que ele o tocou, meu corpo entrou em convulsão. Minhas mãos seguraram os braços dele, desesperados para me manter em pé, já que as pernas haviam virado gelatina derretida. Inclinei meu corpo para frente e a cabeça para trás; senti sua boca passear em meu colo, deixando um rastro de saliva por onde passava.
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  E então, seus dedos me deixaram. Ficamos parados naquela mesma posição até que eu conseguisse me recompor. Quando aconteceu, meus joelhos bambearam e deixei-me ajoelhar no chão.
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  – Agora nós dois temos um segredo. – ele disse. – Se você contar o que viu antes, todos saberão da nossa brincadeirinha.
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  – N-não…
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  – E nós ainda não terminamos, querida. – ergui minha cabeça para vê-lo em pé à minha frente. Seu membro ainda ereto, mas parecendo estar sob controle. – Isso daqui – ele apontou para o próprio pênis -, logo mais ocupará o lugar que meus dedos ocuparam hoje. E irá foder também a sua boca deliciosa.
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  – E-eu recuso…
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  – Nós vamos brincar. – ele disse. – Se durante o jogo, você não quiser continuar, é só falar Vermelho. Irei parar, mesmo querendo continuar. Contudo, se você não falar a cor, ensinarei a você sobre os prazeres que o sexo pode dar. Você quer parar?
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  Não disse nada. Não aceitei, mas não disse o código de segurança.
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  Ele sorriu e se virou de costas para mim.
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  – Agora vá. Tome um banho, você deve ter sangrado um pouco. Não se assuste, é normal. Nos vemos amanhã.
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  – Pessoas que não são da equipe não podem estar nas dependências do hotel. – disse, me arrumando.
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   olhou para mim com um sorriso e disse:
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  – Eu dou um jeito.
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~*~

  – Ana o beijou ontem. – Cinthia disse. – Eu vi, quando saí para fumar um cigarro. Ela estava se insinuando durante o beijo e o tocou por cima da calça.
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  – Mas ele foi dormir sozinho. A Pam disse que o seguiu a noite inteira. – Gabriela respondeu.
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  A aposta sobre meu chefe foi o assunto de toda a manhã e parte do almoço. As mulheres não paravam de se encararem e os homens de ficarem aborrecidos por não serem o doutor Thales.
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  Durante a tarde, fizemos passeio de cavalo até um campo, onde pudemos cavalgar sem medo de atropelar alguém ou ter uma pedra no caminho. Mantive meu olhar atento ao meu redor durante todo o dia, mas não houve nenhum sinal de , graças a Deus.
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  O banheiro da piscina era comunitário, mas dividido por gêneros. Todos iam jantar no restaurante e aproveitar o fim do dia para dormir, jogar bilhar, ler um livro ou meditar. O resort fornecia todos os tipos de atividades desde as 5 da manhã, até à 1 da manhã do dia seguinte. Para quem dormia muito tarde, aproveitava tudo, e quem madrugava, aproveitava tanto quanto.
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  Sou da parte da noite, então me dirigi à área de meditação. Quase ninguém o fazia. O local era um círculo revolto de árvores, com o som de uma cachoeira projetada e uma música em altos falantes espalhados pelo local para ajudar na tranquilidade. Mesmo à noite, o som da música dos pássaros e da flauta eram a combinação certa para se relaxar.
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  Fechei meus olhos e comecei os movimentos e posições que aprendi nas aulas de yoga. Não sou boa em exercícios físicos, mas adoro o yoga. Suo muito com ele e também aprendo a ser menos ansiosa.
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  Não percebi quando ele chegou no local ou quando todos foram embora. Descobri sua presença quando, fazendo a pose do buda, um par de pernas apareceram ao meu redor e um par de mãos vieram diretamente para meus seios.
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  – Sentiu minha falta?
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  – Não. – respirei fundo, começando a sentir o formigamento, a dor no mamilo e a respiração descompassada.
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  – Se for uma mentira, você deverá ser punida.
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  – Não senti sua falta. – virei meu rosto para ele, séria. – Tenho que ir. – fiz menção de levantar e ele me acompanhou.
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  – Você vem comigo.
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  – Eu não vou para lugar nenhum.
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  – Já que vai dormir, tenho um lugar perfeito para nós dois essa noite.
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  – Eu tenho um quarto, obrigada.
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  – Sei que tem, mas você a divide com outras 2 pessoas e elas não vão gostar tanto de assistir a nossa performance.
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  – Não irei me apresentar em nada.
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   me abraçou por trás e sua mão direita apertou meu seio inchado, enquanto a direita entrou em minha calça de ginástica. Ele me tocou por cima da calcinha e sorriu:
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  – Não, você será a espectadora principal.
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  Meu corpo parecia pena em seus braços. Ele entrou na floresta escura e parecia conhecer muito bem o caminho até uma clareira onde se localizava um pequeno chalé, medonho por fora, mas adorável por dentro.
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  Ele me colocou com cuidado no chão, mas não me deu tempo para afastar. Capturou meus lábios e me empurrou até eu cair sentada na cama.
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  Manteve-se me beijando, enquanto suas mãos faziam o resto do trabalho em nós dois.
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  Entre tirar nossas roupas e me tocar, tenho certeza que ninguém no mundo despia duas pessoas em um tempo absurdo até para uma.
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  Esqueci do assunto quando seus dedos massagearam meu ponto sensível, que lembrei com a ajuda da internet que se chama clitóris.
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  – Ah…
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  – Isso. Essa voz… essa voz me enlouquece.
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  Em um rápido movimento, eu estava deitada na cama, sob o peso de seu corpo. Ele tirou a última peça de seu vestuário, a cueca calção, e seu membro praticamente saltou para fora.
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  – Abra a boca. – ele disse, engatinhando para muito acima do que é esperado. – Lamba.
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  – Não.
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  – Lamba.
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  – Não quero!
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  – Então fale o código. – ele inclinou mais seu quadril para mim, trazendo seu membro bem próximo de minha boca.
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  Fiquei olhando para o órgão, pensando se mais tarde eu me culparia por não ter descoberto até onde eu chegaria.
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  Com uma mão, segurei o membro e ele logo tocou minha mão, ensinando a maneira e intensidade certa de apertar um pênis. Sem querer, movi minha mão para cima, depois a voltei para baixo, o que o fez prender a situação.
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  Ah, então é assim que o faz sentir exatamente o que senti ontem. Ótimo.
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  Minha boca não conseguiu cobrir toda a expansão do membro, mas ele parecia não se importar, pois gemia e movimentava seu quadril para frente e para trás, fazendo o trabalho todo para mim. Vi em uma matéria no Buzzfeed que valia a pena colocar a língua na carícia. Quando o fiz, aumentou o ritmo, me fazendo quase engastar. E então, do nada, um jato salgado invade minha boca e desce pela minha garganta.
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  – Meu porre. – ele sorri e me beija. – Obrigado por adocicá-lo.
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  Limpei minha boca, pensando se era tudo aquilo. Pelo olhar de , era claro que a resposta era não.
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  Comigo inteiramente nua, sua boca achou meus seios com facilidade e as carícias em minha entrada voltaram. Percebi que meu corpo se mexia de acordo com suas próprias vontades, fazendo movimentos com o quadril que jamais havia treinado ou pensado em fazer antes. Era como se eu já soubesse o que fazer.
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  – Hoje você será minha em definitivo.
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  – Por quê?
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  – Porque vou te marcar com a minha porra.
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  – A não ser que eu fale a cor.
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  – Exato. – ele sorriu, não parecendo estar nervoso por isso. Não devia estar mesmo. Ele pode ter a mulher que quiser.
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  Me arrumou de uma maneira meio sentada na cama, que conseguia assistir tudo o que acontecia com minha vagina. Quando vi sua língua passar pelos lábios da minha entrada, senti um leve tremor no corpo. E então os dedos voltaram para dentro e foi maravilhoso assistir.
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  – Ah… – gemi, querendo falar mais, mas sendo impedida pelo orgulho.
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  Ele retirou os dedos e protestei.
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  – Calma, querida. Você verá quão bom é o que vem em seguida.
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  Com seu membro, ele acariciou minha entrada em um movimento vaivém. A vítima era meu clitóris, que parecia estar perdendo rapidamente a noção. De repente, senti algo enorme começar a entrar em mim. Apoiei-me sob meus braços e ergui a cabeça, olhando em direção ao meio de minhas pernas.
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  O rosto de estava na altura do meu e parte dele estava entrando em mim.
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  – Dói?
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  – Não. É isso?
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  Ele sorriu.
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  – Estamos só no começo.
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  – Ah.
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  – Isso mesmo. – se afundou mais um pouco, arrancando um forte suspiro de minha boca. De pouco em pouco ele fazia o movimento vaivém. Tirava o que colocava, voltava mais fundo.
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  E então os movimentos começaram a aumentar de ritmo e profundidade. Em um dado momento, senti uma ardência talvez explicável.
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  – Minha. – ele sussurrou em meu ouvido, segurando uma de minhas pernas e arremetendo em mim por inteiro pela primeira vez.
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  – !
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  – Delicioso é meu nome em sua boca. Fale de novo.
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  Não respondi, havia um incômodo acontecendo entre minhas pernas.
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  Ele saiu de mim e entrou novamente com tudo.
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  – Ah, !
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  – Isso! – ele voltou a entrar e sair. – Gema mais o meu nome. Vou aumentar. – e sem aguardar uma resposta, ficou em pé na beira da cama, puxou-me pelas pernas e as segurou separadas, escancarando minha entrada. E então me penetrou. E de novo, e de novo, e cada vez mais rápido.
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  – Meu Deus, isso. Ah, meu Deus! – gritei, apertando meus seios inchados, vi passar a língua pelos lábios ao me ver me tocar. Senti que as arrematadas aumentaram de velocidade após meu ato.
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  – Grite! Grite!
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  – Não!
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  – Grite ou não irei parar!
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  – Por favor!
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  – Por favor quem?
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  – ! – gritei, ao sentir um espasmo tão grande que achei ser impossível continuar viva depois dali. Assim como a garota do dia anterior, manteve me penetrando até eu sentir seu corpo estremecer dentro de mim.
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  Seu corpo caiu em cima do meu e não me importei com o peso extra.
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  – Eu… – sussurrei, enfraquecida. Vi ele erguer o rosto para mim. – estou em suas mãos.
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  Ele sorriu.
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  – Você está mesmo.
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  – Faça isso de novo.
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  – Deixe-me limpá-la primeiro.
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  – Ah. – eu já sabia que a mulher sangrava ao perder a virgindade, não lembrava no momento, mas fiquei feliz por ele ter tido a sensibilidade.
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  Tomei um banho quente e senti uma ardência entre minhas pernas. Talvez ele tivesse sido rude. Ao sair, ele jazia deitado na cama, olhando para mim.
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  – Vem. – esticou o braço em minha direção. – Retire a toalha.
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  Apertei-a ainda mais em mim, mas algo em seu olhar me fez soltá-la, voltando a ficar nua.
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  – Dói?
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  – Sim.
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  – Venha cá, vamos melhorar isso.
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  – Como?
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  – Fazendo de novo.
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~*~

  Durante o dia inteiro seguinte inteiro, fiquei no chalé com . Saía para comer, porque não queria que as garotas pensassem que eu tivesse sumido. Lhes disse que estava com dor de cabeça e que ficaria o dia descansando em lugares tranquilos. Voltei imediatamente para o chalé, onde aprendi novas posições e novos prazeres.
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  À noite, a última da confraternização, doutor Thales fez um discurso sobre motivação, proatividade e expectativa para a nova fase da empresa, assim que todos voltassem a trabalhar.
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  – Para finalizar, esse ano temos a ilustre presença da pessoa mais importante da empresa. Por favor, recebam em pé o nosso presidente, Castello.
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  Arregalei meus olhos enquanto levantava devagar. Todos batiam palmas ao mesmo tempo em que sussurravam uns com os outros, já que ninguém nunca vira o presidente antes.
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   subia no pequeno palanque da sala de convenções em um terno impecável.
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  – É sempre bom saber que uma equipe tão esforçada como a nossa recebe o devido valor. Essa confraternização não é somente uma oportunidade de vocês descansarem, mas também para que saibam que nós da estamos agradecidos por todo o esforço durante o ano inteiro.
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   falou, falou e falou por vários minutos. Dentre todos eles, nossos olhares não se encontraram nenhuma vez, mesmo eu tentando ao máximo suceder nessa ação.
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  Ele finalizou com um agradecimento aos diretores e o doutor Thales foi o mais ovacionado de todos.
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  Ao fim, saí sem esperar pela sobremesa.
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   é o presidente. Não pode ser.
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  Uma mão segurou a minha e, quando fui gritar, ele apareceu em meu campo de visão com um dedo próximo dos lábios, sinalizando para que eu me mantivesse calada.
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  Caminhamos até a área das árvores, perto do labirinto do chafariz.
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  – Senhor … – comecei a falar, mas fui brutalmente silenciada por um baque de minhas costas em uma árvore.
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  – Não me chame assim.
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  – Mas o senhor…
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  – Não sou seu senhor. Sou seu amante.
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  Engoli seco. Não queria falar palavras de baixo calão para a maior autoridade de minha presa.
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  – Por que não me contou?
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  – Porque queria saber se suas intenções eram propositais ou não.
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  – Propositais?
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  Ele suspirou.
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  – Desde a morte dos meus pais, apenas pessoas interesseiras surgiram ao meu redor. Você deixa de saber em quem confiar e tudo o que precisa fazer, é atacar antes de ser atacado. Você surpreendentemente não sabia quem eu era, o que me deixou ligeiramente aborrecido, porque você é a única funcionária que sei quem é?
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  – Eu? O senhor sabe?
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  – Sei. Pare de me chamar de senhor. Você é a querida secretária do Thales. Ele fala muito de você e sua eficiência.
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  – Ah… – corei, agradecida ao doutor Thales por ser tão gentil em me elogiar.
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  – Ele é meu primo de primeiro grau. – me explicou. – Disse que você não me olharia como o presidente. Quando a vi aqui – olhou ao redor. –, apostei no destino que estava nos unindo.
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  ”E ontem, com sua presença junto da minha o dia inteiro… quero você para mim por inteiro. Quero beijá-la na frente de quem quiser, fodê-la toda vez que nós quisermos e mimá-la com mordomias.”
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  – Não quero mordomia.
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  – Mas quer os outros dois, não é? – ele sorriu, segurando em meu queixo. – Me apresentei hoje porque queria que você visse quem sou. Não queria mais viver com expectativa sobre a sua reação quando soubesse a verdade.
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  – E se eu não quiser ficar com você?
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  – Então diga o nome daquela cor.
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  – Nós mal nos conhecemos.
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  – É interessante como o nosso coração age, não é? De forma traiçoeira. Eu não esperava criar interesse por você. Não estou apaixonado. Ainda. Mas se você, mesmo sendo certinha assim conquistou minha atenção, então não vejo muitos obstáculos no meu caminho para sentir algo mais profundo.
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  – Eu não quero um relacionamento baseado em mentiras e riqueza. – ele se aproximou de mim. – Eu só quero algo normal. Quero trepar com você aqui. Quero desde anteontem, quando vi sua perna tentando se esconder atrás da árvore. Fazê-la gritar.
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  Mantive meus olhos centrados nele, e então me movi. Lentamente, tirei todas as peças, já que essa noite o clima esfriou. Quando fiquei nua, voltei para perto dele e o puxei pela nuca para me beijar. Mordisquei seu lábio e disse.
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  – Você estava errado, . – nossos olhos se encontraram. – É você quem está nas minhas mãos.
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  – Tem razão. – ele sorriu, acariciando meu seio com a boca, desviando seus dedos para dentro de mim. – Faça bom proveito.
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Fim

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