I’m talkin’ nonsense
encarava de longe.
Ele não podia evitar de sorrir quando a via.
Tudo havia começado no colégio, quando se mudou para o bairro. não era do tipo popular, mas acabava sendo conhecido por ser melhor amigo de Allan Lee, o garoto mais popular… sendo assim, é claro que Allan foi um dos primeiros a dar as boas-vindas a , arrastando um não tão sociável junto.
O rapaz poderia dizer que havia sido quase amor à primeira vista. Ele havia se encantado com a forma tímida da novata, e se surpreendido quando ela se mostrou uma garota divertida e fácil de lidar depois que começou a se enturmar.
Apesar de não fazer o papel de pegador ou qualquer coisa do tipo, tinha seu charme e sua cota de fãs e garotas, mas ele não estava realmente interessado nelas, então era fácil flertar. Quando surgiu, as coisas mudaram um pouco…
When you get close to me
Baby, my tongue goes numb
se sentiu tímido e confuso. Ele queria agradar aquela garota, queria parecer “bacana”, mas agora que ele tinha interesse, ele não fazia ideia do que fazer.
— Hei! — surgiu, fazia algumas semanas que ela havia entrado para o grupo de amigos de Allan, mas ainda parecia a primeira vez para .
— Hei — ele murmurou sorrindo o que só os que o conheciam bem saberiam ser um sorriso tímido.
O silêncio que reinou entre os dois era quase palpável. não parecia se incomodar, ela estava sempre mais na dela e parecia se divertir sozinha com os próprios pensamentos, mas … ele queria poder puxar assunto, qualquer coisa, mas quando estava perto de , era como se seu cérebro parasse de funcionar e sua língua desse um nó. Ele não conseguia se fazer falar qualquer coisa, fizesse sentido ou não.
Mas obviamente as coisas podiam ficar ainda mais esquisitas.
Lookin’ at you got me thinkin’ nonsense
— Então, eu fiquei sabendo que você foi o melhor com o projeto de química. — sorriu. — Parabéns. Quer dizer, você está quebrando o estereótipo do cara bonito e popular, mostrando que além disso ainda é inteligente e amigável.
Popular e bonito? Inteligente e amigável? Ela me acha bonito, inteligente e amigável?
soltou um risinho.
— Sim, eu te acho bonito, inteligente e amigável — ela disse sorrindo um tanto tímida. parou por um instante, encarando a garota.
— Eu disse isso em voz alta? — perguntou quase em desespero, recebendo um aceno positivo de .
— Mas não se preocupe, foi baixinho. — Ela riu e deu uma piscadela divertida antes de sair andando como se nada tivesse acontecido.
Dali em diante, os deslizes “linguais” de foram ficando cada vez mais constantes, até o momento em que simplesmente aconteceu…
viu Johnny Dawson conversando com , os dois dando risinhos e estando bastante próximos. não conseguiu refrear os resmungos e os pensamentos. Quando se aproximou dele – depois de um beijo demorado na bochecha de Johnny – toda sorrisos, foi inevitável para ele pensar: ela deveria estar beijando a mim, não a ele.
olhou para com um sorrisinho de canto.
— Eu te beijaria se você me chamasse para sair — disse ela como se comentasse o tempo.
Claro que não precisou se perguntar se havia dito aquilo em voz alta, quando se tratavam de pensamentos sobre , aqueles pequenos deslizes simplesmente aconteciam. Ele levou um tempo até processar o que a garota havia dito.
— Você sairia comigo? — perguntou parecendo realmente surpreso.
ergueu as sobrancelhas, ainda sorrindo marotamente.
— Isso é um convite?
— Se você quiser, sim.
— É óbvio que eu aceito. — Ela abriu um enorme sorriso e puxou o rosto do amigo para si, selando os lábios nos dele suavemente. riu quando viu a expressão um tanto surpresa e abobalhada de . — Você é ruim mesmo para entender algumas coisas, né?
— É, aparentemente… — O rapaz coçou a cabeça um pouco aparvalhado e se sentindo tímido.
sorriu apertando de leve a bochecha do amigo e dizendo: — Eu sempre achei que você fica uma graça quando fica todo tímido.
Aquele comentário só fez com que se sentisse corar.
— Geralmente sou eu a ficar sem graça ou corada… estar do outro lado é engraçado. E você me dá a oportunidade de viver os dois lados! — sorriu.
— Eu te faço corar? — perguntou, e quando percebeu ficou ainda mais sem graça.
— Às vezes seus comentários me deixam tímida… mas eu tento fingir que foi só brincadeira pra não corar tanto — ela comentou ficando um pouquinho sem graça em revelar.
Depois daquele pequeno incidente, e viraram um casal. Terminaram o colegial juntos e iniciaram a faculdade juntos, mesmo que em lugares diferentes. Agora, anos depois, eles continuavam juntos e ocasionalmente os “deslizes de língua” de ainda aconteciam…
Era ano de formatura, os dois já tinham um caminho certo a percorrer com relação a profissões; havia se formado um ano antes de , e agora ele estava ali para prestigiar a namorada que estava se formando com honras e muito orgulho.
Depois da entrega dos diplomas e de toda a cerimônia, era o momento da festa e não conseguia parar de pensar no quanto sua estava linda e radiante, perfeita.
Eu devia me casar com essa mulher…
chegou perto de e o beijou na bochecha.
— Eu aceito — disse sorrindo marotamente.
— O quê? Eu disse isso em voz alta?!
apenas gargalhou olhando para o namorado que parecia desacreditado. Fazia anos que algum pensamento não escapava por sua boca daquela maneira.
— Eu aceito mesmo assim. — A moça sorriu largamente para o namorado.
— Não! Espera! — exclamou quase desesperado.
— O que? Você não quis dizer mesmo isso? — O sorriso nos lábios de foi se apagando.
— Não, não é isso! — se sentiu nervoso e atrapalhado pela primeira vez em anos. — Só que não foi assim que eu me imaginei fazendo isso!
gargalhou e deu um selinho no namorado.
— Pois foi exatamente assim que eu imaginei você me pedindo em casamento?
— O quê? — estava mais confuso do que o habitual naquele momento.
— Tudo bem, não exatamente assim, mas eu imaginei que em um belo dia você simplesmente deixaria escapar algo sobre nos casarmos, assim como foram todos os pontos importantes da nossa vida de casal.
sentiu que poderia começar a corar a qualquer momento, mas uma coisa que havia aprendido com nesses anos todos foi disfarçar de vez em quando.
— Você me faz dizer coisas absurdas, . — sorriu ternamente para a namorada.
— Não são absurdas se são verdade. — A moça sorriu marota selando os lábios com os do rapaz. Quando os dois se afastaram, ele perguntou:
— Você aceita mesmo casar comigo?
— Se você estiver mesmo pedindo…
— Pode ter certeza que estou.
— Então pode ter certeza que aceito.
Fim
Nota: Ok, eu sei, dava pra fazer umas coisas mais cheia dos detalhes com a música, eu tava imaginando algo um pouco diferente do que saiu, mas o principal acabou ficando, que era o fato do pp ficar soltando os pensamentos aleatoriamente sem perceber. Acabou ficando fofinha de certa forma. EU TENTEI. Perdão, eu tava meio bloqueada 😂😂😂
hehehe
FOFA
eu adorei a ideia da fic!!!
já vou avisando que aceito uma long com essa temática HEHEHEHE