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I Wonder If You’ll Ever Sing This Tune

  . Danny

  Encarei aquele convite do colégio Waverley High School convidando os formandos de 2002 para uma “confraternização” com os antigos colegas. Quando saí de lá em 2002 pensei que ficaria um bom e longo tempo sem ter notícias dele, mas me enganei, só fazem oito curtos anos…
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  Eu bem que gostaria de recusar, mas o McFLY, banda que eu – Danny Jones – e meus amigos Tom Fletcher, Harry Judd e Dougie Poynter formamos assim que todos nós saímos do colégio, foi convidada a tocar na tal festa de reencontro. Droga, eu tinha coisas melhores para fazer… Ok, eu não tinha, mas não estava a fim de ver meus “velhos amigos“.
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  — Qual é Jones, vai ser divertido! — Tom exclamou assim que reclamei pela primeira vez.
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  — Não, não vai, Fletcher. — Resmunguei de volta nada a vontade.
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  — Pense, Danny, não quer se divertir vendo o quanto os babacas populares do colégio viraram losers? Ou ver como aquelas patricinhas que te esnobavam estão? — Dougie tinha a imaginação mais fértil que a minha, mas o problema não era exatamente esse, era só… Ela.
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  .

  Eu encarava o envelope rasgado de mal jeito e o seu conteúdo: um convite para o reencontro dos formandos de 2002 do colégio Waverley High School.
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  Várias coisas poderiam ter passado em minha mente quando li pela primeira vez aquele convite, várias coisas mesmo, como por exemplo: As garotas magrelas ainda estariam desse jeito? As populares ainda eram metidas e bestas? Os professores ainda eram os mesmos? A inspetora que tanto me dava bronca mas eu adorava, ainda estaria lá?
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  É, todas essas coisas poderiam ter se passado em minha cabeça, mas tudo em que eu conseguia pensar era nele. Será que ele estaria lá?
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  E então um turbilhão de lembranças me veio à mente, mas uma predominava…
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  #flashback

  Eu estava sentada na cama de Danny observando e ouvindo-o tocar uma canção que ele acabava de compor, era linda, assim como tudo o que ele compunha, assim como ele.
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  — O que acha dessa parte? — ele me perguntou com cara de dúvida, a coisa que eu achava a mais fofa do mundo!
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  — O quê? Qual? — Perguntei confusa, estava perdida em meus próprios pensamentos quando ele citou a tal parte.
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  Ele soltou a sua gargalhada que tanto me encantava e logo que se recompos passou a tocar.
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Sitting and watching the world going by
Is it true when we die, we go up to the sky oooh
so many things that I don’t understand
Put my feet in the sand when I’m walking in the sun oooooh
Walking in the sun

  Prestei atenção em cada palavra e sorri, então ele me encarou esperando por minha opinião.
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  — Está perfeita. — Respondi e ele sorriu largamente pulando na cama e se sentando ao meu lado, me abraçando forte.
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  — Você é a melhor, . — Ele disse dando-me um beijo na bochecha.
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  Eu não estava preparada para aquilo, não na situação em que me encontrava e não da maneira como me sentia em relação a ele. Eu me afastei com cuidado de seu abraço e Danny me encarou confuso.
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  — O que foi, ? — perguntou enquanto me via resolver se devia dizer ou não. Optei por dizer, já que aquilo estava entalado em minha garganta há tempos.
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  — Tem uma coisa que eu preciso te dizer, Danny. — Murmurei receosa.
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  — VOCÊ É UM ALIEN! — ele exclamou tentando descontrair o ambiente com uma de suas piadas que normalmente me fariam rir, mas não naquele momento.
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  — É sério, Jones.
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  — Droga, , ficou magoada? — Ele se aproximou de mim, mas eu me levantei de sua cama antes que ele chegasse perto demais.
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  — Danny, eu… Eu… Não sei como dizer isso… — Murmurei vendo a expressão cada vez mais confusa dele.
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  — Que tal fazer como sempre fazemos? Seja direta, , eu aguento. — Ele concluiu sério, mas logo me dando um sorriso encorajador.
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  Ele podia aguentar, mas acho que eu não.
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  — Danny… Eu gosto de você e antes que diga, não como amigo. — Disse tudo o mais rápido possível para que aquilo acabasse logo.
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  Daniel me fitou em silêncio por um tempo com a expressão perplexa.
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  — , eu… — Ele começou a dizer, mas eu o cortei.
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  — É, eu já sabia.
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  . Danny

  — Cara, acorda — ouvi Harry exclamar e podia ter certeza de que ele erguia a sobrancelha enquanto me encarava.
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  — O que foi? — Perguntei sem muito interesse, ainda estava pensando naquele dia em que simplesmente me deu as costas e foi embora sem me dar a chance de me explicar.
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  — Queremos saber que música mais você gostaria de colocar na nossa lista de apresentação do colégio. Todos nós já escolhemos uma, só falta você. — Tom murmurou apontando uma folha de papel em cima da mesinha de centro enquanto me estendia uma caneta para que eu fizesse a anotação.
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  Encarei aquele papel onde se encontravam escritas três músicas: 5 colors, Transylvania e Lonely. Todo o meu instinto e minhas lembranças imploravam para que eu não escolhesse aquela música, mas quem disse que Daniel Jones dá ouvidos à isso?
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  Rabisquei o nome da música e entreguei a folha para Tom, que assim que leu me encarou erguendo uma das sobrancelhas me questionando.
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  — Walk in the sun? Achei que você não gostasse dessa… — Dougie foi quem fez a observação que Fletcher já havia feito sem palavras.
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  — Acho que isso deve ficar no passado agora, Poynter. — Dei de ombros.
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  Views off

  O grande dia havia chegado para os formandos do ano de 2002 do colégio Waverley High School, muitos dos ex-alunos compareceram ao evento que aconteceria no enorme salão que havia no próprio colégio. A festa começou às sete e meia quando uma grande parte dos convidados já havia chegado ao lugar, empolgados para ver a banda dos antigos “losers” do colégio tocar.
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  Danny estava uma pilha de nervos no início da festa enquanto observava cada pessoa entrar no salão do colégio, que agora estava escurecido por cortinas negras que tapavam as enormes janelas de vidro para dar um ar mais jovial ao encontro. Depois de certo tempo o rapaz foi relaxando, constatando que ela não apareceria.
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  Do lado de fora do lugar, encarava o movimento que existia na entrada do salão. Muitas pessoas estavam empolgadas por estarem se revendo depois de tanto tempo longe, ou seja lá o que fosse.
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  A garota estava com sérias dúvidas se entrava ou não para participar da festa quando ouviu a voz conhecida – talvez um pouco mais rouca – do diretor Manfield.
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  - Boa noite, ex-alunos! É um prazer tê-los aqui de volta, por uma noite que fique claro – ela pôde ouvir um coro de risos pela piadinha -, em nossa festa de reencontro! E com vocês neste instante, a banda de ex-alunos: McFLY! – ele gritou entusiasmado ao microfone.
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   pensou bem e percebeu que não faria mal entrar e curtir um pouquinho o som daquela banda, estaria escuro e talvez ninguém a percebesse.
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  Todos riam enquanto dançavam a primeira música que a banda tocou: 5 colors in her hair. Ela chegou ao final assim que conseguiu se embrenhar no meio da enorme multidão de ex-alunos em frente ao palco montado do salão.
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  Ela respirou fundo tentando enxergar quem era a tal banda sem muito sucesso e então a música seguinte começou.
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It’s only been a day
But it’s like I can’t go on
I just wanna say
I never meant to do you wrong

  Ao ouvir aquela voz, estacou onde estava, sentindo seu coração acelerar absurdamente. Ela conhecia bem aquela voz, era praticamente impossível não reconhecê-la mesmo depois de oito anos inteiros. A voz de Daniel Jones era inconfundível aos seus ouvidos.
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  Por mais que seu “eu” não quisesse, sua mente forçou seu corpo a ir mais para a frente da multidão, que agora diminuía e se espalhava um pouco no salão.
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And I remember you told me baby
Something’s gotta give
If I can’t be the one to hold you baby
I don’t think I could li…

  A garota pôde ouvir o engasgo sutil de Danny na ultima frase da música que antecedia o refrão. Ninguém prestava real atenção aos detalhes na voz do vocalista daquela banda, a não ser . E como não prestar? Mesmo depois de tanto tempo sem ouvir aquele timbre, ele ainda tinha os mesmos efeitos de sempre. Ela conhecia cada mudança no tom da voz de Danny, sabia o que cada uma significava e aquele deslize na música significava que ele a havia reconhecido.
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  Ao perceber que ainda estava em cima do palco, Daniel voltou a cantar juntamente com Tom o refrão de Lonely, mas não conseguia tirar os olhos daquela garota que tanto tempo atrás o deixara mais confuso do que o normal.
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  Era o fim da música e o rapaz pareceu hesitante para prosseguir com o show que havia planejado. Era chegada a hora de tocar a sua canção, a sua escolhida, e essa, ele tocaria e cantaria sozinho no palco, enquanto os outros rapazes bebiam água e preparavam a próxima canção.
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  Com certo receio, ele puxou uma banqueta que estava no canto do palco, especialmente para aquele momento, juntamente com seu velho violão, o mesmo de oito anos antes. Ele geralmente não o usava nos shows normais da banda, mas aquela data e aquela música eram especiais.
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  - Bem pessoal, essa música se chama Walk in the sun. – Murmurou ele no microfone recebendo algumas palmas de incentivo.
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  Danny começou a dedilhar as cordas do violão iniciando a canção.
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I wonder what it’s like to be loved by you
I wonder what is like to be home
And I don’t walk when there’re stones in my shoe
All I know that in time I’ll be fine

  Ao ouvir o nome da música, teve toda aquela lembrança de volta em sua mente. Por que ele estava fazendo isso com ela? Por que simplesmente não podiam esquecer aquilo tudo?
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  Seus olhos se encheram de lágrimas que ela fez o esforço de não deixar cair. Ficaria ali tentando entender o porquê Daniel escolhera justamente aquela canção para aquele momento.
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I wonder what it’s like to fly so high
Or to breathe under the sea

  Danny cantava encarando a menina a frente do palco que parecia prestes a chorar. Ele podia imaginar as perguntas que se formavam na mente dela, será que ela o culparia depois?
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   não suportaria ficar até o final daquela canção, não suportava pensar que fora covarde por todo aquele tempo a ponto de não encarar a resposta que o amigo tinha para dar. Ela ainda gostava dele. Não, ela o amava imensamente e não poderia aguentar toda aquela cena se repetindo milhões e milhões de vezes em sua cabeça. se virou para a saída resignada a sair dali com rapidez.
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I wonder if someday I’ll be good with goodbyes
But I’ll be ok if you come along with me
, .

  Ela ouviu o rapaz murmurar sutilmente seu nome, como se esse fosse parte da música.
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  Ela tentava processar o que acabara de ouvir e só percebeu que a música havia parado, quando alguém lhe tocou o braço suavemente.
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  - eu… – Ele murmurou aquela parte da frase como há oito anos, no mesmo tom, da mesma maneira. – Também gosto de você e antes que diga, nãocomo amiga. – Ele sussurrou as palavras que ela usara naquele dia, exatamente como ela havia pronunciado, sem nenhuma palavra faltando.
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   se viu sendo abraçada com força por Danny Jones, o mesmo Danny que ela havia pensado que a tinha rejeitado, o mesmo Danny que ela deixara para trás há oito anos, o mesmo Danny que sempre fora seu amigo, e que sempre pensara e se preocupara com seu bem estar, mesmo estando longe.
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  - But I’ll be ok if you come along with me… – Ele voltou a sussurrar para que ergueu o olhar, e com o restante de suas lágrimas lhe escorrendo de seus olhos, sorriu. Sorriu como há um bom tempo não fazia.
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  - I wonder if you’ll ever sing this tune, all I know is the answer is in the air… – sussurrou de volta, o que fez Danny sorrir. Ele sabia que ela havia acabado de lhe dar a resposta que ele queria ouvir usando a parte que ela sempre achara a favorita de toda a composição.
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  Os dois finalmente selaram os lábios com carinho, aquele beijo que um havia guardado para o outro por tanto tempo. Só perceberam que havia toda uma multidão de espectadores quando Tom limpou a garganta no microfone.
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  - Com licença senhorita , mas nós precisamos do nosso vocalista e guitarrista aqui no palco se não se importa… – Ele murmurou fingindo pouco caso.
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   ruborizou, e depois de dar um beijo em sua testa, Danny subiu ao palco pegando seu violão. O rapaz encarou os outros três começando uma conversa sem palavras, e logo se voltou para a frente do palco novamente.
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  Os mesmo acordes anteriores de violão foram ouvidos pela platéia, e Danny voltara a tocar Walk in the sun, mas agora com arranjos diferentes, com a participação sutil dos outros integrantes da banda.
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   sorriu e sentiu os olhos marejarem. Dessa vez aquela canção não fazia parte de uma trilha sonora de um amor fracassado e não correspondido, dessa vez, aquela canção fazia parte de um novo começo, o começo de &Danny.
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Fim

 

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