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Mari Guizelini
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Temporada 24ª

FRIENDS
Marshmello & Anne-Marie

Esta história não possui capas prévias (:

Sem informações no momento.

friends don’t look at friends that way 

  null agora entendia o porquê diziam que karma is a bitch, e não havia nada que pudesse fazer para reverter a situação a seu favor, acredite, a garota já havia tentando… Desde que chegou em casa da escola, naquela tarde, null já havia chorado, esperneado, implorado a qualquer divindade que pudesse estar escutando as lamúrias chorosas sobre o quanto era injusto que null só a enxergasse como amiga enquanto null estava apaixonada por ele.
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  Inclusive, foi no meio no chororô de “o que eu fiz para merecer isso?” que ela se deu conta que, talvez, estivesse sendo punida pela forma insensível que tinha tratado seu amigo null quando o mesmo se declarou para ela, várias vezes.
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  Mas ei, ela até se arrependia de ter sido um tanto quanto grossa com ele, inclusive se arrependeu pouco depois da última discussão com o amigo sobre isso, ou seria ex amigo? null não saberia dizer e também não se importava muito com isso no momento, ela estava focada em coisas mais importantes… Afinal de contas, a garota já não sabia mais como fazer null superar aquela história.
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  Tudo começou quando, depois de uns sete anos de amizade, o garoto começou a olhar para null de uma maneira diferente, não que a mesma tivesse percebido alguma coisa, ela poderia pensar qualquer coisa sobre os olhares que null lhe lançava e que se demoravam um pouco demais antes dele desviar, poderia pensar qualquer outra coisa sobre as brincadeirinhas sobre os dois se tornarem um casal; eles eram um grupo grande de amigos, sete no total, e amigos zoam com essas coisas mesmo, não é?
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  null sempre se deu bem com todos do grupo em que ela, null e null faziam parte, sempre era simpática e muito atenciosa com cada um de seus amigos, inclusive não via nenhum problema em sair sozinha com um ou outro amigo, não costumava pensar outra coisa a respeito a não ser uma saída entre amigos, só que em um número reduzido do que normalmente eles andavam, as meninas do grupo geralmente falavam sobre esse tipo de coisa, que isso era um jeito de algum dos meninos de ficar sozinha com ela para ver se rolava alguma coisa, mas como nenhum nunca tentou nada null apenas não se importava muito com isso.
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  Mas quando null começou a chamar a garota, só os dois, para fazerem coisas bem sugestivas a um encontro ela começou a desconfiar e, para ter certeza, decidiu que ia questionar, primeiro as suas amigas para ver se elas também haviam percebido alguma coisa e, se chegasse a esse ponto, questionaria null também.
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  - Ele nunca deixa explicito que será um encontro, mas estou achando bem estranho irmos sempre só nós dois para comermos alguma coisa ou passar um tempo no parque, a gente já fez isso como grupo mil vezes, mas não sei…
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  As meninas, em unanimidade, achavam que null estava sim tentando se aproximar de null com outras intenções e isso a deixou um pouco chateada. Poxa, eles eram amigos, por que ele a enganaria para levá-la num encontro? Além disso, ele deveria saber que null o via apenas como amigo, não é? Logo o tópico da conversa foi para outro lugar e null pensou que depois resolveria sobre isso e o que fazer com null e, enquanto não tomasse uma decisão, tentaria não o encorajar mais, seja lá o que ele tivesse levando como encorajamento.
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  Apesar da vontade em deixar pra lá null se viu reparando cada vez mais nas coisas que null dizia a ela, em como ele sempre tentava sentar perto dela durante o intervalo ou o almoço, ele até mesmo tentou (de modo bem insistente se você perguntar a null) ser sua dupla para um trabalho de história, sendo que todos sabiam que a dupla da garota nessa matéria era sempre Kelly! null se esquivou de todos as saídas que null tentou arrumar para que os dois passassem mais tempo sozinhos e sempre se certificava que o grupo todo ia, ou pelo menos parte dele, antes de concordar em sair.
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  Porém, ao contrario do que null pensava, aquilo não desencorajou null, só fez o rapaz continuar com as tentativas com mais afinco, até a garota não aguentou e resolveu tentar conversar com ele a respeito disso, colocar algum juízo na cabeça dele, como ela estava murmurando no caminho da sorveteria para se encontrar com ele depois de ter dito enfaticamente que não precisava que ele fosse busca-la.
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  - Oi null, finalmente você chegou! Sabia que você atrasaria então já fui adiantando o pedido, pedi o de morango pra você, que é seu favorito – disse null com um sorriso orgulhoso.
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  - Obrigada, null – A garota se sentiu meio mal, afinal ele era um bom amigo, sempre foi, mas o melhor seria colocar tudo as claras para que eles pudessem retomar a amizade, né?
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  - Imagina! Sabe que eu fiquei surpreso quando você concordou em vir aqui, estava com medo que estivesse me evitando.
  - Não estava não, eu só… – null foi interrompida pela garçonete trazendo as taças de sorvete para a mesa, o que foi ótimo, já que a garota não tinha ideia como começar.
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  - Você só…
  - Olha, null, você sabe que eu te considero um amigo muito especial para mim, não é? Afinal, somos amigos desde muito novos e sua amizade é muito, muito importante pra mim – null perdeu as contas de quantas vezes repetiu a palavra amigo e derivados nessa frase para fixar a ideia na cabeça do garoto. Ela achava que tinha lido sobre isso de palavras de reforço em algum lugar antes, não se lembrava direito, mas resolveu tentar mesmo assim.
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  - Fico feliz por isso, null, mas eu estive pensando se…
  - Não, porque assim, eu ficaria muito triste se a gente não fosse mais amigos, entende, afinal, quem mais saberia meu sabor de sorvete favorito? – Ela deu uma risada sem graça; sabia que todas as suas amigas sabiam qual era seu sabor de sorvete preferido, desconfiava que até algum dos meninos também, mas, se null soubesse também não a desmentiu.
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  - Sei que sim, eu também ficaria triste se não fossemos mais próximos, talvez por causa disso… Estou tentando lhe dizer isso há um tempo, null, mas eu gosto bastante de você.
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  O silencio reinou naquela mesa durante alguns segundos, null encolheu um pouco os ombros enquanto tentava encontrar algo para dizer que não fosse ofender o garoto.
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  - null, me desculpe, mas…
  E null nem deixou ela concluir o pensamento.
  - Nem precisa terminar, null, sei que nada de bom vai vir nessa frase. – null se levantou antes que sua amiga pudesse fazer qualquer coisa. – Mas eu não vou desistir, não ainda.
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  null observava null andar para casa com as mãos no bolso da bermuda e com a postura um pouco derrotada enquanto processava as palavras que ele tinha lhe dito. Como assim não iria desistir? null não queria que eles fossem qualquer coisa além de amigos, que grande bagunça aquilo havia se tornado…
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  Sexta-feira a noite estavam todos da escola (e alguns de fora também) na casa de um dos colegas de sala de null, seus seis amigos, aqueles que considerava seu grupo de amigos mais próximos, estavam todos lá também e ela considerava aquele feito um pouco inédito, já que sempre algum pai ou mãe encrencava com as festas, alegando que eram muito novos para aquilo. Muito novos? Onde já se viu, em breve estariam todos na faculdade! Mas depois de muitos “por favor, tia, minha mãe já deixou”, “juro que eu cuido dele, tio, pode deixar” e “tia, não precisa se preocupar, ela pode dormir lá em casa comigo” todos conseguiram o aval para ir se divertir um pouco naquela sexta.
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  null estava super animada, as quatro meninas do grupo se encontraram na casa de Kelly para se arrumar e fofocarem enquanto faziam isso. A garota tinha escolhido um vestido estilo camiseta verde, poderia dizer que tinha sido uma escolha de cor casual, mas não era verdade, escolheu verde porque era a cor preferida de null e null talvez tivesse tentando chamar a atenção do amigo um pouco mais do que costumava fazer.
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  Quando todas já estavam prontas pegaram carona com o irmão de Kelly, que iria em algum lugar por perto do endereço onde elas estariam e logo que chegaram já encontraram com os amigos e se juntaram a rodinha onde eles estavam.
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  null amava dançar e estava tentando convencer pelo menos uma de suas amigas a ir com ela para a pista de dança improvisada no meio da sala da casa, estava todo mundo muito bem acomodado no sofá e pufes espalhados ao redor para levantar e ir dançar com a garota, para a sua grande frustração.
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  - Por favoooor, gente, é só um pouquinho – dizia enquanto aproximava o polegar com o indicador – Kelly, eu sei que você gosta dessa música, vamos láaa!
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  - Ai não, null, tô bem de boa aqui, obrigada. Amy, vai lá com ela – Kelly dizia rindo e empurrando a outra amiga delas.
  - Aaaaamy, vem comigo? – null pedia com cara de piedade quando Amy não se manifestou.
  - Eu nem sei dançar, tá doida!
  - Eu vou com você, null! – null finalmente resolveu acabar com aquele embate de uma vez.
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  null não quis ser rude na frente de todos, apesar de não querer ficar a sós com ele, então tentou sair da situação o menos obviamente possível.
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  - Última chance para mais alguém ir com a gente então, ein! Kelly? Não? null, vamos lá também! Não? Mais ninguém?
  - Vai logo, null, antes que até o null desista de ir com você – Amy interviu, rindo.
  null riu de nervoso também e foi com o garoto em direção a pista de dança enquanto agradecia que ainda não estavam na vibe de música lenta, até esperava que já estivesse fora da pista de dança quando esse momento chegasse, inclusive.
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  - null, você teve tempo de pensar no que eu disse?
  - No que você disse? – A menina tentou ganhar um pouco de tempo para pensar numa resposta se fazendo de besta.
  - É, na sorveteria. Sei que foi meio que uma surpresa, então queria saber se você tinha pensado sobre isso, sabe? – null coçava a nuca em sinal de constrangimento, coisa que ele fazia desde criança.
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  - Olha, null, na verdade não muito, não acho que a gente possa ser alguma coisa além de amigos.
  - Mas você nunca me deu uma chance…
  - Você me levou em vários encontros escondidos e mesmo assim não mudei de ideia! – null pareceu surpreso com o que ela tinha revelado – O que, achou que eu não iria perceber? Por favor né.
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  - null…
  - Olha, null, você é um cara super legal e bem bonito, tenho certeza que você vai encontrar alguém muito melhor que eu! E logo vamos para a faculdade, logo você vai estar com uma universitária super linda e inteligente e nem vai se lembrar que eu existo – null tentava trazer um pouco de humor para a situação, porque sabia que poderia estar partindo o coração do seu amigo e ela o amava, não do jeito que ele queria, mas, mesmo assim, o amava. Foi se distanciando do garoto de volta para seus amigos enquanto dizia – Por isso digo para esquecermos isso e aproveitar a festa, tá?
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  - Mas eu te amo, null!
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  Ela fingiu que nem ouviu para não tornar a situação ainda pior do que julgava que já estava, para os dois. Ela até se sentiu um pouco culpada quando null nem voltou para o sofá que ela estava sentada, preferindo ficar mais próximo de outro grupo que conhecia das aulas de Educação Física, um pouco culpada e um pouco aliviada também, preferia evitar qualquer confronto até que ele esquecesse daquela história, não queria ofendê-lo de forma alguma.
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  Algumas semanas se passaram sem que ninguém mais tocasse no assunto, null fingia que o relacionamento dos dois estava normal o máximo que podia e até agradecia mentalmente toda vez que null decidia evitá-la, tomava isso como um sinal de que ele estava superando.
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  A viagem de formatura estava chegando para deixar todos animados, apesar da bateria de provas que parecia sem fim, as turmas do último ano estavam que era só empolgação, já planejando os passeios que fariam nas montanhas, as roupas que levariam, os lugares no ônibus e, o mais importante, a divisão dos quartos, afinal o que esperar de um bando de adolescentes com os hormônios a mil?
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  - Queria saber se vai ter como a gente fugir dos monitores do colégio para fazer coisas mais divertidas. – null vocaliza o que a maioria, se não todos, os colegas de classe estavam querendo saber.
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  - Ah provavelmente sim, né? Não é possível que eles ficam em cima da gente o tempo inteiro lá. – Amy ponderou.
  - Espero que não mesmo, porque vi que tem um restaurante especializado em fondue muito bom… – null já respirou fundo, pois imaginava muito bem para onde ia essa conversa quando null começou a falar – Você gosta de fondue, null?
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  - Gosto… E sei que a Kelly ama também, não é o que você estava me dizendo outro dia, Kelly?
  - É? – E, infelizmente, a demora de Kelly para entender onde null estava tentando fugir fez com que todos os outros achassem qualquer coisa para observar ao redor do refeitório, a garota só teve tempo de ver o olhar fuzilante de null ao tentar arrumar – É mesmo, falei sobre isso semana passada, meus pais… – Ela cortou a frase no meio quando null levantou a mão em sua direção.
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  - Relaxa, Kelly, já está um pouco óbvio que null não quer ir lá comigo – null deu um sorriso triste em direção a null.
  null, por sua vez, pensava em como voltar ao clima descontraído que estavam antes, mas sua mente parecia um grande vazio exceto pela raiva crescente direcionada a um dos integrantes do grupo por ter jogado esse convite na frente de todos quando sabia muito bem que a garota não iria aceitar. Se perguntava se fora esse o motivo de ter falado na frente de todos, que null se sentisse mal em recusar na frente de todos os seus amigos, mas preferia duvidar que null jogaria tão baixo assim para conseguir algo que ela tinha dito inúmeras vezes que não queria.
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  - Eu acho que você está sendo muito má com o null, null, o cara só quer te dar uns beijos, que mal tem nisso? – E foi quando null disse isso que null se deu conta de que teria que ser bem enfática se quisesse que null a deixasse em paz.
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  Foi então que null se levantou com uma calma que poderia facilmente ser definida como a calmaria antes da tempestade e chamou null para que pudessem conversar em particular, afinal não iria gritar com ele na frente de todo mundo, se seus outros amigos já estavam achando que ela estava sendo muito maldosa com ele antes imagina o que achariam se escutassem o que planejava gritar na cara dele agora.
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  - null, eu não quis te pressionar na frente de todos…
  - CHEGA! , EU NÃO AGUENTO MAIS ESSA SITUAÇÃO! Eu tentei ser razoável e te fazer entender de várias formas possíveis de que não aconteceria nada entre a gente. E EU NÃO ACABEI DE FALAR, NÃO ME INTERROMPA! – Gritou, fazendo null fechar a boca e arregalar os olhos, null não se lembrava se já havia gritado com ele antes, provavelmente não – Cansei de pedir, educadamente, para você parar com essa história e mesmo assim você continua! Quantas vezes mais vou ter que pedir? Mil?
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  Quando null não falou mais nada, null se virou e respirou fundo até se acalmar um pouco e com o tom de voz que normalmente falava voltou a olhar para o garoto.
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  - Você pode ter a melhor intenção do mundo, null, mas te vejo como um irmão desde que éramos crianças e não importa o quanto você insista, não vejo isso mudando.
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  null assentiu, abaixou o olhar e assentiu novamente, null imaginou se, finalmente, tinha conseguido fazer ele entender o que estava tentando dizer havia meses.
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  - Olha, eu sinto muito que as coisas tenham virado essa bagunça, não queria que nada disso tivesse acontecido. De verdade.
  - Esquece isso, null. Vou voltar para o refeitório, você vem? – null se abaixou para pegar a mochila que havia largado pelo chão quando entrou na sala vazia, espumando de raiva.
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  - Não, vou aproveitar para procurar um… – Quando ela se levantou viu que null nem estava mais na sala junto com ela – Livro na biblioteca…
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  Apesar do alívio que sentia por, finalmente, ter soltado tudo o que estava guardando, ela ficou triste por toda essa situação complicada e por pensar que poderia perder seu amigo, já que imaginava que ficaria um pouco complicada a convivência dos dois depois disso. Só esperava que quando estivessem em grupo pudessem, pelo menos, coexistir.
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  Depois da última vez em que conversaram, e conversaram sendo um eufemismo dos grandes, null até poderia dizer que tudo havia voltado ao mais normal possível entre eles, null não falava com ela quando estavam sozinhos, mas em grupo até que ele dirigia umas palavras à garota vez ou outra e ela não poderia estar mais aliviada, parecia que finalmente ele havia entendido que null não o via como nada mais do que um amigo e poderia aceitar que eles não seriam mais tão próximos quanto antes até que null a superasse completamente.
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  Mas null descobriu que só parecia mesmo quando, em uma noite em que seus pais pediram que ficasse em casa pois ambos estariam fora da cidade a trabalho e null perdeu a noção das horas de tão entretida com sua leitura atual que estava, quando levou um baita susto ao ouvir batidas na porta da frente de sua casa.
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  A garota olhou no celular para ver que horas eram, 2 da manhã, e resolveu que não era nem louca de ir ver quem estava batendo na sua porta, que o doido que vai até a casa das pessoas as 2 da manhã continuasse lá, ela ia ficar bem quietinha fingindo que nem estava em casa. Mas essa decisão caiu por terra quando ouviu a voz de null gritando seu nome perto da janela e antes que os vizinhos pudessem sair reclamando do barulho que ele estava fazendo, ou pior, chamassem a polícia, null decidiu ver o que ele queria com aquele escândalo.
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  - O que foi, null? – ela abriu a porta com tudo e o garoto praticamente desabou para dentro da casa dela, já que estava se preparando pra bater na porta e gritar por ela mais uma vez – O que você pensa que está fazendo?
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  - Eu precisava ver você, null. – Foi ai que ela percebeu que sua voz estava extremamente arrastada e isso só podia significar que null estava bem bêbado.
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  - Como você chegou aqui? – Perguntou enquanto ajudava ele a se sentar no sofá, voltou para fechar e porta e ficou no meio da sala enquanto null se jogava todo torto no sofá.
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  - Vim andando – null deu de ombros – null, não grita comigo de novo… Eu sei que você não quer nada comigo, mas por favor…
  null esperou que ele concluísse o pensamento, quando ele não o fez a garota chegou mais perto para ver se ele não tinha dormido do nada, quando ela estava mais próxima do sofá null abriu os olhos e olhou para null como se ela tivesse a respostas para todas as perguntas do mundo.
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  - Não me olha com essa cara! – Quando o garoto esticou uma das mãos, abrindo e fechando a mesma como se quisesse agarrar alguma coisa, null perdeu a paciência – null, sério, você parece maluco fazendo isso, não tem vergonha não? De encher a cara e vir até minha casa para insistir num assunto que eu achei, de verdade, que já estava ficando no passado.
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  - null, você fala como se deixar esse sentimento pra lá fosse uma coisa que vai acontecer do dia pra noite, não vai, porra. Eu te amo e queria muito que você me desse uma chance, só umazinha…
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  - null, por favor, eu já disse que só te vejo como amigo, não disse? Essa sua insistência só vai fazer eu me afastar de você, só isso.
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  Quando null não responde, ficando apenas emburrado, null decide que é hora do garoto ir embora e tenta ligar para alguém do grupo para buscar o garoto, null foi o único que atendeu e a garota imaginou se eles não estariam na mesmo festa. Ela explicou a situação e ele disse que logo estaria na casa dela para pegar null, null agradeceu e ficou esperando.
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  Quando null chegou null já estava dormindo há um tempo, então eles precisaram fazer toda uma operação para colocar o garoto no carro, até null teve que ajudar, já que null não estava sendo de grande ajuda e não ficava acordado por 10 segundos para ajudar null.
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  - Muitíssimo obrigada, null, nem sei o que eu faria se você não tivesse atendido – De repente null pensou que talvez deveria ter se arrumado um pouquinho mais para estar mais apresentável para receber null, mas logo classificou o pensamento como idiota.
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  - Que isso, null, eu que agradeço por ter ligado, sinceramente eu nem vi quando ele sumiu da festa. Além disso, obrigado também por não enxotar ele da sua casa e deixar ele dormindo aqui fora. – Apesar do tom de brincadeira, null ficou chateada por ele cogitar que ela poderia fazer isso.
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  - Eu nunca faria isso!
  - Sei disso, desculpa, foi uma brincadeira boba – null empurrou para trás o cabelo que estava caindo em sua testa, só para as mesmas mechas voltarem para o seu rosto segundos depois. null imaginou se o cabelo dele era tão macio quanto parecia, ela gostaria muito de descobrir – De todas as garotas que ele podia se apaixonar, entendo por que ele escolheu você.
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  - Mas é uma situação complicada, não queria que isso estivesse acontecendo… Caramba, até queria poder corresponder os sentimentos dele as vezes. – para o próprio bem null decidiu que guardaria o que null tinha dito para analisar palavra por palavra depois.
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  - Concordo, mas infelizmente não mandamos no coração, não é? – null deu de ombros com as mãos no bolso da frente da calça – Bom, eu já vou, é tarde e você deve estar querendo ir dormir. Também tenho que levar aquele lá pra casa e ver o que faço para a sua ressaca moral amanhã.
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  null dá um meio sorriso pelo que falou e null dá uma risada baixa, pensando em como ele era fofo e também super atencioso com o amigo.
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  - Eu não conto nada se você não contar! – null levantou as palmas das mão com uma risada.
  - Combinado. Até mais, null, dorme bem.
  - Você também, null, mais uma vez muito obrigada pela ajuda.
  Depois daquela noite tumultuada o resto do fim de semana passou sem grandes eventos, null, de fato, não falou nada para as amigas sobre aquilo e nem para null. Não sabia se ele lembrava de qualquer coisa, já que ele não tinha procurado ela para se explicar, desculpar ou falar qualquer coisa.
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  Segunda-feira chegou e finalmente null procurou null para se desculpar sobre o que aconteceu.
  - null, sério, me desculpa mesmo, que vergonha de ter aparecido na sua casa daquele jeito – null não conseguia encarar ela por muito tempo, então null acreditou que ele estava mesmo com vergonha por conta disso.
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  - Tá tudo certo, null, zero ressentimentos da minha parte e, pensando bem, até que foi engraçado, achava que essas coisas só aconteciam em filme.
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  - Você me desculpa mesmo? Eu estava com medo de ter ido longe demais dessa vez e você não querer nem mais papo comigo…
  - Está tudo desculpado! De verdade – null riu quando ele olhava meio que esperando que ela fosse gritar com ele bem ali no meio do corredor – Vamos logo que o sinal já tocou.
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  Na sala de aula null se sentou próxima de Kelly e null, Kelly lhe lançando um olhar questionador quando a viu chegar junto com null enquanto null lhe dava um dos seus meio sorrisos habituais, por que ele fazia aquilo com ela? E por que ele era tão bonito? Que droga. Diria a Kelly que estava no banheiro e tinha encontrado com null na porta, sem problemas.
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  Mais tarde, no intervalo, estavam todos juntos conversando quando null anuncia que finalmente conseguiu um encontro com uma garota que ele, aparentemente, estava super a fim e que null não sabia nem quem era. É lógico, ela pensava, que iria se apaixonar por um de seus amigos, depois de ter recusado repetidamente o outro amigo, do mesmo grupo ainda e que estava sentado logo ali, por não conseguir enxergá-lo como nada além disso, um amigo. Lógico que o garoto por quem se apaixonaria também não a enxergaria como nada além de uma amiga.
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  A vida não era mesmo irônica? Pensava ela, enquanto soltava uma risadinha nasalada para não se deixar desesperar até que estivesse em casa.
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Fim

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Fe Camilo
Fe Camilo
2 anos atrás

Ai que tristezaaa, tadinha rsrsrs

Mas, de fato, karma is a bitch.

Pior que, como de costume, adorei o amigo apaixonado, inclusive teria dado uma chance pra ele kkkkkk um fofo <3

Mari
Mari
2 anos atrás
Reply to  Fe Camilo

Pior que eu também daria uma chance pra ele ahahahhahah muito obrigada pela leitura e comentário, Fe! <3

Ray Dias
1 ano atrás
Reply to  Fe Camilo

Eu também! A mulher panguando lá entre se iludir com o outro sem contar o que sentia e fugir do apaixonado amigo corajoso que no fim, saíram os dois voando.

Ray Dias
1 ano atrás
  Apesar do alívio que sentia por, finalmente, ter soltado tudo o que estava guardando, ela ficou triste por toda essa…" Read more »

Medidas radicais foram tomadas. coitado…

Ray Dias
1 ano atrás
  - Eu precisava ver você, . – Foi ai que ela percebeu que sua voz estava extremamente arrastada e isso…" Read more »

Mds do céu kkkkkkkk Coitado, o mala

Ray Dias
1 ano atrás
  - Muitíssimo obrigada, , nem sei o que eu faria se você não tivesse atendido – De repente pensou que…" Read more »

e apesar de tudo torço pro amigo dela, pq esse pp foi um marcha lenta.

Ray Dias
1 ano atrás
  A vida não era mesmo irônica? Pensava ela, enquanto soltava uma risadinha nasalada para não se deixar desesperar até que…" Read more »

eu sabia que isso aconteceria. e ela perdeu a chance de viver uma parada bem legal com o amigo.


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