Natashia Kitamura
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Forever And Always

  Ela se encontrava sentada naquele mesmo simpático restaurante que gostavam de passar o tempo em alguns finais de semana.
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  À beira de uma represa onde patos passeavam com seus filhotinhos atrás, e peixes pulando na água, mostrando que havia vida ali.
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   olhou para o céu suspirando forte. Olha mais uma vez para o relógio, ele deveria estar ali fazia quarenta minutos.
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  Casabella era um restaurante conhecido por poucos, mas com pratos bem elaborados e nada baratos. Porém, para , seu noivo, aquilo não era um problema. Ele era o vocalista de uma banda famosa, então tinha dinheiro para levá-la àquele restaurante todos os finais de semana, se ela assim desejasse.
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  Ele a levara pela primeira vez em seu primeiro encontro de verdade. Haviam se conhecido por um amigo em comum, em uma das festas que ela insistia em não querer ir, e ele adorava comparecer. Em uma das vezes, acabaram por se encontrar. Depois disso, passou a frequentar menos as festas e mais, a razão de ambos era a mesma: ter a companhia do outro.
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  Ela olha novamente pela janela que dava para a represa e pensa na maneira que ele a pediu em namoro, dizendo que ele nunca havia levado ninguém para jantar naquele lugar senão a mãe dele, pessoa que ele amava incondicionalmente. Desde aquele dia, ela soube que fazia muito para poucas pessoas, e que ela era sortuda o suficiente para ser uma da pequena porcentagem.
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  Olhou para o relógio mais uma vez, uma hora se passara. Ligara para a amiga que namorava um dos integrantes da banda, mas ela dissera que ele já havia saído. Não queria ligar novamente, seria perturbá-la com uma preocupação boba. , sempre atrasado, talvez hoje não fosse uma exceção.
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  Suspirou mais uma vez. Já havia perdido as contas sobre quantas vezes suspirara nas últimas horas. Mais uma vez vira a cabeça em direção à represa onde um casal de cisnes namoravam. Abre um sorriso ao imaginar que o relacionamento deles era exatamente como a dela e de , homem que tanto amava.
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  Seu celular toca repentinamente, era a amiga. Sua voz era urgente e pede desesperadamente que ela fosse ao hospital. Não conseguia explicar o que acontecia. Ao desligar, tentou ligar para e avisar que teria de ir embora, mas ele não atendera. Deixou uma mensagem com o gerente do restaurante e saiu correndo.
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  Ao chegar e perguntar pela amiga, não havia paciente com seu nome. Ouviu seu nome ser chamado e ao virar o rosto, lá estava a amiga a abraçando forte com o rosto inchado e vermelho. Entre lágrimas e gaguejos, soube que era ali. . Internado. Imediatamente, seus pensamentos foram para meses atrás, em Dezembro, época favorita dos dois por ser a única que eles podiam ficar mais de duas semanas juntos. Se lembrou quando ele ajoelhou em sua frente em frente ao parque coberto pela neve. As luzes de natal piscando. Por um milagre, não ventava. E ele fizera a maior declaração que ela vira na vida. Disse pouco, mas o suficiente para saber que era ele e que seria para sempre.
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  Um médico que acompanhava a amiga pediu que ela o acompanhasse. Sem prestar muito atenção, o seguiu. Passou por diversas salas de espera. Todos com pessoas agoniadas sentadas ou em pé. Ao parar em um local, que comparado aos outros era mais calmo, o médico a olhou com paciência e começara a explicar sobre o acidente. Ela não conseguia ouvir o que ele dizia, tinha seus olhos fixados na porta cuja placa ao lado mostrava o nome de . Reconhecia todos os rostos que estavam parados naquele corredor. Os olhos de todos repletos de lágrimas, alguns ainda chorando, outros segurando as emoções e prestando atenção em e o médico.
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  Um caminhão batera em seu carro na saída da cidade em direção ao restaurante. Embriagado, o motorista dormiu na direção com o pé no acelerador. Fora um milagre estar vivo até agora. A verdade era que as máquinas o mantinham vivo. Um botão e adeus ao amor de sua vida.
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  Ela mal conseguia chorar. O choque ainda tomava conta de todos os seus pensamentos. Se sentia vazia. Sem esperanças e acabada. Estava tão feliz há minutos atrás, vendo os animais e mantendo os pensamentos sobre o seu perfeito relacionamento com seu perfeito noivo.
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  Ouviu o médico parar de falar e não sabia se ele dissera se ela podia ou não adentrar ao quarto. Caminhou lentamente e girou a maçaneta de prata.
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  Ao entrar, os pais de estavam com os olhos inchados. A mãe dele não conseguia parar de chorar e os amigos mais próximos estavam ao redor também entristecidos. Todos ao redor do agora frágil corpo de , que estava repleto de tubos. Tenta manter a expressão calma ao ver todo aquele desespero. Não sabia que era assim tão forte, mas tinha de fazê-lo. Fazia por , que a olhava ansioso. Tenta abrir um sorriso ao se aproximar dele. Parece ter conseguido, ao ver o sorriso dele e sua mão levantar, chamando-a para mais perto. Ela se senta no banco ao lado de sua cama e dá a mão para o noivo, que lhe encarava com um sorriso. Sem lágrimas, ou pesares, ou até desculpas. Um sorriso que dizia tudo. Que a amava. Que a queria bem. Que estava feliz por ela estar ali ao seu lado.
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  - Eu vou sair dessa. – sua fraca voz diz. Fora possível ouvir a mãe se desesperar logo atrás, mas não ousou olhá-la. Se esforçara demais para se manter sorridente. Ver a sogra seria o ponto máximo para ela despencar.
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  - Sei que vai. – ela murmura e aperta mais sua mão. – Vamos nos casar.
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  - Eu não vou deixá-la no altar. – ele ri, se lembrando da conversa que tiveram sobre quando se conheceram, em que dissera que achava que todos os músicos tinham um dom de deixar noivas no altar. Ela ri sem graça. – Você sabe que não vou, não é?
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  - Claro que sei. – ela responde rapidamente, o fazendo sorrir aliviado.
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  - E compraremos aquela casa no interior que você tanto quer. – ele comenta, a fazendo sorrir ainda mais.
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  - É melhor para se criar filhos. – responde.
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  - Meus pais terão onde passar as férias, já que terão de visitar as crianças. – ele brinca, e ri. – E teremos cachorros. Daqueles grandes.
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  - De jeito nenhum! – ela exclama. – Sem cachorros.
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  - Antes de ter as crianças, viajaremos muito. – ele comenta, a voz falha em alguns momentos. – Iremos para todos os lugares que fui sozinho. Levarei você em todos os lugares que achei bonito.
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  - É bom que me leve em todos. – ela diz. – E eu levarei você aos lugares que eu gostei.
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  - Podemos ir na lua de mel.
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  - Vou verificar na agência quanto fica um pacote. – ela sorri e ele concorda com a cabeça. – E então voltaremos para casa descansar.
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  - E fazer nossos filhos. – ele ri, fazendo-a rir ainda mais. – Cinco, se lembra?
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  - Será o próximo The Maine. – ela comenta. – Ficarão ainda mais famosos que vocês.
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  - Isso eu duvido. – ele responde, a fazendo fazer uma careta.
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  Continuam conversando sobre o futuro. Os nomes que cada uma das cinco crianças terão. O que elas serão de verdade quando crescerem. Como elas serão.
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  Horas passam e parecia mais fraco. Já não conseguia falar tanto, por isso falava por ele. Queria manter o sorriso em seu rosto. Familiares e amigos agora estavam todos dentro do pequeno quarto compartilhando o momento. Muita gente, mas para os dois, pareciam que ali estavam somente eles. Riam ao ver fazer drama sobre o vestido de casamento e tentando adivinhar o que seria.
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  Quando o silêncio chegou, rapidamente pensara em uma maneira de expulsá-lo. Antes que alguém dissesse alguma coisa, teve uma ideia.
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  Se levantou correndo e foi até o quarto ao lado, onde havia visto um casal entrar enquanto estava perdidas em seus pensamentos seguindo o médico que lhe traria a má notícia. Pediu um favor ao casal e explicou sua situação. Sorridentes, ambos não hesitaram em colaborar. Entregaram suas alianças a , que correu de volta até o quarto.
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   já tinha os olhos fechados, ela se aproximou dele e o viu abri-los com um pouco de dificuldade. Mostrou as alianças de ouro para ele. Viu o noivo sorrir. As enfermeiras trouxeram algumas flores mais para deixar o quarto ainda mais enfeitado.
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   não conseguia mais falar direito, então falou primeiro:
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  - Você é para sempre. – ela começa, o fazendo sorrir. Um grande sorriso. – Eu quero você para sempre. Mesmo com as coisas ruins, feias ou boas, é você quem eu quero. Nós vamos envelhecer juntos, e sempre nos lembrar que mesmo sendo ricos, pobres ou seja lá o que for, nós ainda vamos nos amar. Nos amar para sempre, . Eu vou amar você para sempre.
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  Ele sorria e pela primeira vez naquele dia, todos viam seus olhos vermelhos. Os lábios tremendo por querer se desculpar, mas ela sabia que ele não faria isso. Os fungos dos narizes das pessoas presentes mostravam quão emocionados estavam. desvia o olhar para eles alguns segundos, e então volta a olhar para , que não lhe desviou a atenção por um segundo sequer. Aquele momento era deles.
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  Colocou a aliança em seu dedo anelar e apertou-o fortemente. Ele apertou sua mão de volta. Ouviram as batidas do coração pelo monitor lerdear. se aproximou ainda mais de , que sorria e abria a boca para dizer em uma voz fraca e baixa, quase desaparecendo:
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  - Você é para sempre. Minha . – acaricia seu rosto. – Eu te amarei para sempre. Por favor, não se esqueça. Se lembre sempre. Mesmo que eu não esteja mais aqui, eu irei te amar para sempre. Todo o sempre.
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  Mexeu o braço para lhe dar a mão e ela rapidamente depositou. Ele desligou a aliança que era grande em seu dedo, no dedo dela. Beijou-lhe a mão e sorriu. Olhou para a mulher, que sorria e se aproximava dele para lhe beijar os lábios.
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  Antes mesmo que ela ousasse separar seus lábios dos dele, o som do coração agora parado tomara conta do quarto.
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  O silêncio se mantivera junto com o som do choro de alguns presentes. não abriu os olhos. Separou seus lábios dos de e levou-os até a bochecha dele.
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  Deixou sua primeira lágrima cair.
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Fim

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