everything i wanted
havia adormecido ao ser vencida pelo cansaço e a dor de cabeça causada pelo choro, sem saber em qual momento de fato dormiu, apenas tendo a certeza que foi nos braços de .
A chuva diminuiu e o céu continuava ensolarado, mas, ao estalar os dedos, a mulher continuou no mesmo cenário, a fazendo perceber que estava dentro de um sonho que sempre quis. Então, como se sua mente esquecesse tudo o que aconteceu no passado, ela se viu correndo na direção daquela luz brilhante bem distante, acreditando que se a alcançasse, tudo se tornaria realidade.
Até que a garota tropeçou, caindo na grama e ralando seus braços e pernas, vendo que a luz brilhante se afastava mais e mais ao reparar que ela tentaria se aproximar caso se levantasse. mordeu o lábio inferior para conter o choro, mas a verdade é que os machucados ardiam e sangravam e quando, em um último ato de esperança, olhou para as silhuetas afastadas de si achando que a ajudariam, a mulher chegou à conclusão de que, como no passado, essas pessoas simplesmente continuariam paradas, sem mover um único dedo para acolhê-la. O seu sonho era só mais uma ilusão que o seu subconsciente lhe deu, provavelmente por ser um desejo da adolescente em ter um lugar que pudesse chamar de lar.
Esse sonho, na verdade, era um pesadelo disfarçado, e assim que o som alto das trovoadas ecoou por todo o ambiente, ela foi deixada sozinha. Sozinha e a mercê dos seus machucados, de si mesma e das vozes que a chamavam de fraca como se ela fosse menos importante do que qualquer um ali só por querer ajuda.
chorou mais uma vez, frustrada por ter que repassar por isso até quando dormia, odiando o fato de sentir tudo como se fosse na realidade. Ela odiava aquelas pessoas, odiava ter que lidar com a dor e o trauma causado por elas e só queria continuar sendo feliz sossegada, sem ter que relembrar de vez em quando ou ter o azar de cruzar com o seu ex, mas, infelizmente, nem sempre tudo é como queremos. Por mais que odiasse tudo isso, sabia que teria que lidar com o passado para poder seguir em frente, porém, a garota só esquecia de um pequeno detalhe: ela não precisava lidar com tudo sozinha.
acordou com as bochechas úmidas, mas a chuva havia parado, então percebeu que realmente chorava enquanto dormia, se sentindo um tanto patética. A primeira coisa que viu ao abrir os olhos completamente foi , a segurando em seus braços enquanto fazia um carinho na sua orelha. A mulher piscou algumas vezes para se acostumar com a claridade, se aconchegando mais ainda no peito do rapaz e sorriu pequeno, sentido o seu calor se misturar com o dele.
— Sabia que dá para encher um rio com as suas lágrimas, ? — A sua risada a contagiou, fazendo com que ela se desvencilhasse um pouco de para poder encará-lo.
— Ser chorona faz parte do meu charme. — Fez um biquinho, recebendo um beijo rápido. — Ei!
— Temos todo o tempo do mundo para isso depois, meu bem. — Segurou o seu rosto. — Não acha que devemos falar sobre o que aconteceu em vez de ignorar e te fazer mal novamente?
— Que bom que é você ao invés da . Nessa hora eu já teria levado um tapa. — Soltou um risinho baixo. amava a melhor amiga e o seu temperamento vinha de brinde, mas independentemente de qualquer coisa, a nova governante cuidava dela com carinho e amor. — Enfim… — Suspirou pesadamente, se recordando do conteúdo do sonho. — Eu tive um sonho em que eu tinha tudo o que eu queria, mas era só mais um pesadelo como os outros. Eu me machuquei e nenhum deles veio ajudar, no final fiquei com os braços e pernas sangrando e ardendo, sozinha e na companhia das trovoadas. Todo sonho é a mesma coisa e eu estou exausta de sonhar com esses putos, sinceramente. Queria que eles morressem.
— Em qual parte foram os machucados? — trocou de lugar com , a vendo se sentar na cama.
— Nos braços e nas pernas. — Mostrou os locais exatos, fazendo uma careta. — Sério, ardia muito. Odeio me ralar desse jeito.
O rapaz se ajoelhou na sua frente, observando cuidadosamente se não havia nenhum mísero arranhão ali; então, depositou alguns beijos nas pernas da mulher, lhe causando uma confusão e um arrepio por todo o corpo, e subiu para os seus braços, agindo de maneira igual.
— Eu nem estou machucada de verdade…
— Eu não preciso de um motivo para te beijar, certo? — respondeu ao segurar suas mãos, levando seus dedos até seus lábios e também beijou cada um deles. — E por mais que tenha sido um sonho, você ainda assim se machucou nele. Receber beijinhos ajuda a sarar os machucados, sabe?
— Não é apenas uma desculpa para me beijar? — Arqueou uma sobrancelha, o olhando com suspeitas.
—
Minha — o rapaz se sentou na beirada da cama, depositando uma mão na bochecha quente da mulher —, você tem essa mania de achar que não merece o mínimo de afeto sem ser por interesse, e toda vez que eu me lembro de tudo o que você já passou, eu faço questão de continuar te mostrando o contrário. Você merece as melhores coisas que os cenários podem oferecer; todo amor, carinho, afeto… tudo. Se eu pudesse mudar a maneira que você se enxerga — ele encostou a testa na dela —, talvez você não se achasse menos importante ou merecedora do que qualquer outra pessoa. São eles que não merecem você, meu bem. Não se esqueça disso.
sentiu o rosto esquentar, chorando pela milésima vez em menos de vinte e quatro horas. Ela achava bom demais para ser verdade, mas o rapaz sempre fez questão de lhe mostrar que é tão boa quanto, e que os dois caminhavam juntos e lado a lado, sem ninguém ser deixado para trás.
Os dois se conheceram e criaram uma amizade logo de cara, não demorando para começarem a gostar um do outro e iniciarem o relacionamento, apesar da garota ser um tanto relutante no começo. possuía uma paciência sem igual, portanto, ele esperaria por o tempo que fosse, e a mulher achava que, ao contrário do que todos acreditavam ser uma virtude, para si, era mais uma idiotice misturada com teimosia.
Ela não queria que ficasse consigo por pena ou algo do tipo, também não queria se envolver tão profundamente com ele por pensar que não seria justo fazê-lo lidar com os seus problemas, entretanto, com um sorriso largo nos lábios e o olhar mais doce, assegurava que estava tudo bem, e que é assim que relacionamentos funcionam: um ajudando o outro e sendo o apoio que precisam. Claro que há muitas coisas além disso, contudo, não desistiria de na primeira oportunidade e muito menos pararia de fazê-la se sentir amada.
O homem a amava por completo, de coração e alma, e não havia um dia sequer que não a lembrasse disso.
ainda não sabia como agir muito bem diante de todo amor e afeto que lhe dava, mas, da sua maneira, tentava retribuir na mesma intensidade, tendo suas declarações sempre recebidas com um sorriso bobo e um beijo demorado. Se acostumar a ganhar tudo aquilo que sempre quis após tantos anos era um processo gradativo, mas a mulher se sentia agradecida e de fato amada não só por , mas por , o namorado da amiga, e , que faziam questão de enchê-la de carinho quando estavam juntos.
Os cinco se tornaram a família que ela sempre desejou, aquele núcleo onde só há espaço para o afeto, coisas boas e, claro, algumas discussões bobinhas sobre o dia a dia. olhou para o namorado após o mesmo secar suas lágrimas e sorriu, beijando todo o seu perfeito rostinho que nem fazia com ela, só parando quando colou os seus lábios nos dele, iniciando um beijo apaixonado.
— Eu amo você. — Sorriu contra a boca do rapaz, falando baixinho. — Obrigada por continuar ao meu lado.
— Não precisa agradecer, meu bem. Eu continuo porque eu quero e por te amar. E eu te amo muito, muito mesmo. — apertou suas bochechas, achando a namorada mais fofa que o normal. Ele se afastou um pouco, a olhando com uma feição mais séria. — Enquanto eu estiver aqui, ninguém vai te machucar. E, se me permitir — depositou um beijo na sua mão, mais precisamente, no seu dedo anelar —, eu estarei aqui pelo resto de nossas vidas.
— Você sabe que eu vou querer um anel, certo? — riu, puxando para um abraço. — Obrigada mais uma vez por me dar e ser o que eu sempre quis, meu amor. Para você, com certeza a resposta será
sim. E eu repetirei quantas vezes forem necessárias ao longo das nossas vidas.
Fim
N/A: as histórias desse universo são tristes? São, mas têm os seus finais felizes!!!
Eu não tenho um fave definido no svt ainda (pra que só ter um se posso ter 13, né? hehehehehe), mas eu me vejo muito no Mingyu, Wonwoo e DK, principalmente no DK, então ele foi quem eu pensei logo de cara ao pensar no enredo. Menção honrosa também para o baby Vernon que compartilha o mesmo neurônio comigo AUSHAUSHUAHSUHA
Enfim, só queria compartilhar esse fato que ninguém pediu KKKKKKKKK
A Melisha, tadinha, a fic dela sempre fica pra depois (e vai ficar mesmo, por enquanto jindjdnjdbhjd), mas um dia vai sair porque eu amo esse universo demais!!! Pena que estava há sete anos engavetado e sem ganhar uma história nova. E o namorado dela ainda é misterioso por motivos de: não sei se a long será apenas com o svt mesmo ou se teremos um crossover SJIDNSADNAHDB
Bom, esse casal é um amorzinho também e vão continuar se amando para sempre <3 felizmente a lila teve e prosseguirá tendo o seu final feliz e sendo mais feliz do que antes, apesar dos pesares. mas sempre bom lembrar: façam terapia e se cerquem de pessoas que amam vocês e de coisas que vocês amam também <3
É com esse final feliz e a cara mais lavada do mundo que venho desejar um feliz natal e próspero ano novo <3
Espero que tenham gostado e não se esqueçam de comentar!
Até a próxima <3
Gosto de histórias que podem ter um draminha triste no meio, mas termina feliz, dá a sensação de que tudo valeu a pena (apesar de que poderia dar a mesma sensação MESMO SEM AS PARTES TRISTES KKKKK). Agora eu quero o casamento do Nunu e do DK, obrigada.
Lila, com o tempo e o Dk do seu lado, você vai começar a entender e se recuperar desses traumas que as pessoas deixaram <3
PS: só pra relembrar e deixar marcado: tô esperando a longfic desse universo 😀
EU TAMBÉM KKKKKKKKKKK
Devo trazer os casamentos simm (tão na lista das fics de casamento hehehe)
a bichinha vai sim, amém <3
eu prometo que uma hora vem hihi