Entre Farpas e Fitas Vermelhas
Existem poucas coisas na vida que me tiram do sério. Mentira.
Muitas coisas me tiram do sério. Como quando alguém rouba meu lugar preferido no salão comunal — aquele em frente à lareira que praticamente moldou meu formato de corpo. Ou quando o meu pergaminho some misteriosamente minutos antes da entrega e, por algum milagre sombrio, reaparece com manchas de suco de abóbora. Mas nada — absolutamente nada — me tira mais do sério do que .
Então, você pode imaginar meu humor quando McGonagall olhou bem na minha cara e disse, com a calma de quem anuncia o cardápio do almoço:
— Srta. , Sr. . Vocês serão os responsáveis por organizar o Baile de Inverno deste ano.
Sabe quando a alma sai do corpo por dois segundos? Foi isso que aconteceu.
— Eu devo ter entendido errado — falei, com um sorriso que até eu sabia que estava beirando o psicopata. — Professora, a senhora disse…
?
Do meu lado, o próprio aparecido cruzou os braços, encostado na parede como se estivesse prestes a cochilar. Aquele típico ar de tédio sonserino estampado no rosto.
— Estou tão surpreso quanto você, — ele disse, a voz grave e cheia de deboche. — Afinal, não sabia que sua coordenação ia além de gritar “vamos, leões!” no campo de quadribol.
Revirei os olhos tão forte que vi a alma do meu ancestral grifinório acenando do além.
— Isso é castigo por algo que eu fiz, né? — murmurei.
McGonagall apenas ajeitou os óculos, com aquele olhar de quem se diverte secretamente assistindo seus alunos sofrerem com as próprias escolhas. Traição no olhar, traição no coração.
— Considerem um exercício de convivência intercasas — ela disse. — E me deem orgulho. O Baile será daqui a duas semanas.
Se alguém quiser me encontrar, estarei afundando minha cara numa almofada do Salão Comunal da Grifinória e gritando até que só os fantasmas possam me ouvir.
📍Local: Sala de Planejamento de Eventos Escolares (também conhecida como o calabouço dos monitores)
A sala parecia pequena demais.
Ou talvez fosse ele que ocupasse espaço demais, mesmo parado, de braços cruzados e expressão de quem preferia estar sendo picado por um trasgo do que ali comigo.
— Vai continuar me olhando ou vai começar a anotar? — ele perguntou, sem tirar os olhos do pergaminho.
— Tô tentando entender como uma pessoa consegue ser tão metida antes mesmo de dizer “bom dia”. — Peguei minha pena com mais força do que o necessário. — Mas tudo bem. A gente começa pela decoração ou você quer discutir qual música combina mais com sua arrogância?
E aí estava de novo: aquele sorrisinho torto, como se estivesse se divertindo às minhas custas.
— Eu diria que a arrogância combina com vermelho e dourado, mas não quero ser ofensivo com as cores da sua casa. — Revirei os olhos, soltando um suspiro dramático.
— Que tal não ser ofensivo com
ninguém por uma hora? Consegue? — Ele fingiu pensar.
— Duvido. Mas posso tentar.
Por você.
Pronto. Foi isso. O jeito como ele disse “por você”. Como se fosse uma brincadeira, claro, mas tinha um peso estranho. Como se por um milésimo de segundo ele estivesse… flertando?
Sacudi a cabeça e apontei para a planta do Salão Principal que eu havia trazido.
— Luzes encantadas nas vigas. Encantamento de neve caindo perto da pista de dança, mas sem molhar ninguém. Mesas redondas, arrumadas por casa. Pode sugerir o que quiser, contanto que não envolva serpentes brilhantes penduradas no teto.
Ele se aproximou, inclinando-se sobre a mesa pra olhar meu desenho.
Meu cérebro congelou por um segundo quando percebi o quão perto ele estava. O cheiro dele era amadeirado, e seus olhos — que eu jurava serem cinza — estavam mais verdes agora. Ou talvez fosse só a luz.
— Sua letra é horrível — ele murmurou.
— E seu ego é do tamanho do Salão Principal. Quer competir? — rebati.
Ele riu. Riu mesmo. Um som baixo, curto, que escapou sem ele querer.
— Talvez a gente funcione melhor como inimigos, afinal.
— Talvez — falei, tentando ignorar o fato de que minha mão ainda tremia de raiva. Era raiva. Claro que era raiva.
Ele voltou a se afastar, pegando a pena dele e rabiscando algo ao lado do meu desenho.
— E se usássemos um feitiço de projeção para simular constelações no teto? Tipo uma versão natalina do céu noturno?
— Isso foi… uma boa ideia. — admiti, surpresa.
— Anota aí, . Primeira de muitas.
Mas, pela primeira vez naquela tarde, nós dois sorrimos ao mesmo tempo.
📍Local: Salão Principal – final de tarde
As luzes estavam quase perfeitas.
Porque claro, o feitiço de cintilação das velas tinha que dar errado justo na minha vez.
—
Lumos decorus! — conjurei, apontando para o feixe de guirlandas suspensas.
Por dois segundos, tudo foi lindo. Depois…
boom. Um clarão desproporcional explodiu, fazendo uma das correntes voar direto em direção à minha cabeça.
— Ai, Merlin! — me encolhi instintivamente, esperando ser atingida por um enfeite assassino.
Porque antes que o feitiço me acertasse, alguém me puxou para o lado — com força. Cai de costas contra um peito firme, braços me segurando com mais firmeza do que eu queria admitir. E lá estava ele.
— Tá tentando se matar com enfeites de Natal agora? — murmurou, o rosto a centímetros do meu.
— Aparentemente. Que tipo de idiota inventa um feitiço que explode guirlanda?
— O mesmo tipo de idiota que usa “Lumos” pra decorar em vez de usar um feitiço de ilusão controlada. — Ele deu aquele sorriso dele, o maldito sorrisinho de canto de boca que devia vir com um aviso de perigo estampado na testa. — Quer que eu te ensine?
Eu o encarei, ainda com as mãos dele firmes no meu braço, e por um segundo… só um… esqueci que odiava aquele tom convencido dele. O problema era que eu também esquecia como se respirava direito quando ele ficava assim. Perto. Demais.
— Pode soltar, . Eu sobrevivo.
Ele soltou, devagar, como se não tivesse pressa nenhuma. Dei dois passos pra trás, como se isso pudesse afastar a sensação de que o toque dele ainda estava na minha pele.
— Então? — ele provocou. — Vai insistir no seu método explosivo ou vai aceitar ajuda do inimigo?
— Prefiro me jogar do topo da Torre de Astronomia.
— Dramática. Típico da Grifinória.
— Arrogante. Típico da Sonserina.
Ele riu, e de novo… aquele sorriso. Que raiva. E que vontade absurda de saber se ele sorria assim com todo mundo ou só comigo.
Voltamos ao trabalho. Ou tentamos. Porque toda vez que ele passava por trás de mim pra ajustar alguma luz, o calor subia. E toda vez que ele murmurava feitiços com aquela voz grave perto demais do meu ouvido, meu cérebro travava por uns dois segundos completos.
E eu comecei a perceber… talvez não fosse só implicância. Talvez o que a gente tinha esse tempo todo — esse atrito, essas faíscas — não fossem exatamente sobre rivalidade.
Talvez fosse sobre outra coisa. Algo perigosamente parecido com desejo.
— Não sabia que você tinha um talento natural para quase causar incêndios. — E pronto. De volta à realidade.
— E eu não sabia que você tinha talento para ser útil. Tô impressionada.
— Impressionada comigo? Confessa, . No fundo, você me adora.
— No fundo, eu só tô planejando em que momento do baile vou te transformar num sapo. E vai ser um sapo com laço vermelho.
E ele respondeu com um sorriso preguiçoso, um daqueles que diz:
vai, continua fingindo.
E eu? Eu continuei. Porque era mais fácil fingir que odiava o … do que admitir o contrário.
📍Local: Sala dos Monitores – dois dias antes do Baile
Se tem algo que deveria ser simples, é escolher uma playlist.
Mas aparentemente, quando você está dividindo a responsabilidade com , até isso se transforma numa guerra mágica silenciosa.
—
The Weird Sisters precisam abrir a noite — declarei, decidida, girando o vinil flutuante à minha frente com um toque da varinha. — Clássicos são clássicos por um motivo.
, deitado preguiçosamente no sofá, lançou um olhar entediado e debochado ao mesmo tempo. Uma habilidade que, sinceramente, eu invejava e odiava em igual medida.
— Só se o objetivo for deixar todo mundo dormindo até a sobremesa. Você quer um baile ou uma convenção bruxa dos anos 80?
— E o que você sugere, ó mestre das festas? — retruquei, com sarcasmo pingando da minha voz.
Ele se levantou, esticando os braços como se fosse um gato sonolento, e foi até a vitrola mágica que conjuramos para testes. Com um feitiço rápido, colocou uma nova faixa.
Um ritmo dançante, moderno, envolvente. Me peguei batendo o pé antes mesmo de perceber.
— É bom — ele corrigiu, com aquele maldito sorrisinho. — Você devia experimentar sair do século passado, . Aposto que até sabe dançar.
— E você não parece do tipo que dança nada que não envolva hipnose ou poção do amor.
— Uau, essa foi boa. — Ele riu, erguendo uma sobrancelha. — Mas já que você duvida tanto da minha habilidade…
— Uma dança de teste. Pra ver se a música serve pro salão. Profissionalmente, claro.
— Isso é uma armadilha. — Cruzei os braços, desconfiada.
— Pode ser. Mas vai negar? Corajosa grifinória com medo de um sonserino? Achei que vocês adoravam desafios.
Suspirei — e segurei a mão dele.
A música continuava em segundo plano enquanto ele me puxava para mais perto. As mãos dele encontraram minha cintura com facilidade desconcertante. As minhas, depois de hesitar, pararam em seus ombros.
E, pela primeira vez, dançar com não parecia um pesadelo. Parecia… fácil. Como se estivéssemos em sincronia desde sempre, só fingindo o contrário por teimosia.
— Viu? Não é tão difícil trabalhar comigo. — ele sussurrou, a voz baixa demais pro meu próprio bem.
— Ainda é insuportável. Só dançante. — rebati, mas minha voz não saiu tão firme quanto eu queria.
Ele girou levemente, me fazendo rodar e voltar pro centro com um passo perfeito. A mão dele apertou levemente minha cintura quando voltei. Eu prendi a respiração.
O jeito que ele disse meu nome. Sem sarcasmo. Sem provocação. Só… como se estivesse sentindo o mesmo que eu. Mas antes que eu pudesse responder, a música acabou.
Dei um passo pra trás imediatamente.
— Certo. Essa entra na lista. Próxima faixa. — falei rápido demais, antes que qualquer coisa saísse dos meus lábios por impulso.
Ele não insistiu. Só sorriu. Como se soubesse que a próxima dança, no Baile, não ia terminar antes do beijo.
E o pior? Eu também sabia.
📍Local: Salão Principal – noite anterior ao baile
O Salão Principal estava praticamente pronto. As mesas tinham sido encolhidas com um feitiço que Flitwick supervisionou pessoalmente, a pista de dança já refletia o céu estrelado de mentira que havíamos encantado no teto, e as velas flutuantes — agora em tons quentes e suaves — cintilavam como se sussurrassem que algo importante estava prestes a acontecer.
O Baile. A despedida do nosso último ano. O evento do qual eu tinha certeza que ninguém se lembraria daqui a dez anos, mas que agora parecia o centro do universo adolescente.
— A neve encantada vai cair só no centro da pista, certo? — perguntei, testando mais uma vez o feitiço.
— A não ser que você surte de novo e cause um temporal — respondeu atrás de mim, encostado na parede com os braços cruzados. Seu tom era preguiçoso, quase entediado. Mas eu já conhecia aquele truque. Ele usava sarcasmo para mascarar… sei lá o quê. Um certo incômodo? Interesse? Perigo?
Virei devagar e encarei o sonserino folgado, impecável até vestindo o uniforme amarrotado.
— Engraçado. Você fala como se tivesse feito algo útil essa semana.
— Eu sou a beleza estética do projeto, . O charme da comissão.
— Ah, claro. Porque o mundo precisa de mais egos inflados com olhos bonitos. — Ele arqueou uma sobrancelha, se afastando da parede com passos lentos.
— Então você reparou nos meus olhos.
Abri a boca e fechei de novo.
— Só estava comentando. Não é como se fossem… bonitos. Eles só… existem. E são, tipo, verdes. Que nem musgo. Ou mofo. — Meu cérebro derreteu no meio da frase.
Ele parou na minha frente, perigosamente perto, com aquele maldito sorriso de canto de boca.
— Se isso foi um elogio, , eu aceito. Mesmo vindo embrulhado em negação.
— Você também. E ainda assim, aqui estamos.
O silêncio caiu por um instante. As velas flutuavam lá em cima, e a luz suave delas fazia a pele dele parecer mais dourada do que deveria. Meus olhos pararam na boca dele sem querer.
Sem querer mesmo.
— Amanhã vai dar tudo certo. — Ele disse mais baixo, quase como se fosse um segredo. — E você vai brilhar mais do que esse salão inteiro.
Aquilo… não era uma provocação.
E eu odiei o efeito que teve em mim.
— Cuidado, . Você tá quase parecendo legal. — Ele sorriu. E foi o sorriso mais leve, mais sincero, que eu já tinha visto nele.
E então, ele saiu andando. Sem magia. Sem fumaça. Só ele, sumindo pelo corredor escuro como se não tivesse acabado de bagunçar meu mundo inteiro com uma frase e um olhar.
Eu fiquei ali parada por alguns segundos. Depois, suspirei.
E alguma coisa me dizia que o que a gente começou a construir com sarcasmo… ia terminar com algo muito mais perigoso.
📍Local: Salão Principal – noite do Baile de Inverno
Se alguém me dissesse no começo do ano que eu estaria no Baile de Inverno usando um vestido vermelho-vinho com brilhos encantados, cabelo preso em um coque frouxo e com o coração batendo feito um trasgo bêbado… eu teria rido. Alto.
Mas ali estava eu. E ainda por cima, caçando com os olhos um certo sonserino de sorriso insolente.
O Salão estava lindo — e eu podia admitir isso porque
nós o deixamos assim. Estrelas encantadas giravam no teto, a neve caía levemente no centro da pista e as velas flutuavam como se estivessem dançando também. Era perfeito. E por algum motivo, isso só aumentava meu nervosismo.
— Vai continuar olhando pro nada ou vai admitir que tá esperando alguém aparecer? — ouvi a voz de Gina, que apareceu do meu lado com um copo de suco espumante na mão.
— Não tô esperando ninguém — menti, bebendo o meu em um gole só. Ela me olhou como quem sabia de tudo. Porque provavelmente sabia.
— Claro. E eu sou a Trelawney em noite de sorte.
Revirei os olhos, mas nem consegui retrucar. Porque foi nesse exato momento que ele entrou.
De terno bruxo preto com detalhes prateados, cabelo bagunçado na medida certa e aquele andar de quem sabia que chamava atenção. E chamava. Até os fantasmas pareceram dar uma pausa para olhar.
Desviei o olhar rápido, como se ainda estivesse no controle da situação.
Minutos depois, uma música lenta começou a tocar. Casais invadiram a pista. Risadinhas, suspiros, vestidos rodando, passos ensaiados. E então, ele veio. É claro que ele veio.
— Posso? — disse, estendendo a mão.
— Ocupada fazendo o quê? Fugindo de mim?
— Estou organizando o fluxo da pista de dança. — Ele olhou ao redor.
— Aparentemente, tá fluindo muito bem sem você. — Suspirei. Alto. Exausta de mim mesma e do efeito que ele tinha sobre mim. — Uma dança. — ele disse. — Pela decoração. Pela parceria. Pela guerra civil intercasas que a gente evitou.
— Uma dança. — repeti, como quem aceita um pacto com o diabo. — E depois você me deixa em paz.
Ele não respondeu. Só estendeu a mão de novo — como se fosse continuação de uma dança que nunca terminou. E quando nossas mãos se encontraram, foi como reconhecer um segredo antigo. Os passos já estavam gravados em mim. O ritmo também. Mas ali, no meio do salão iluminado, tudo parecia mais real. Mais intenso. Como se, desta vez, o universo não estivesse apenas assistindo… estivesse torcendo por nós.
Dançamos. E o mundo girava devagar.
A mão dele em minha cintura era firme, mas respeitosa. Os olhos fixos nos meus, como se procurassem alguma coisa — ou como se tivessem encontrado.
— Você tá linda. — ele disse, simples assim.
— Você tá péssimo — rebati, a voz falhando bem no meio da frase. Ele sorriu.
— E ainda assim, você não consegue parar de me olhar.
— E você é a coisa mais fascinante que já pisou nesse salão.
Eu deveria ter dito algo. Um xingamento. Uma piada. Um deboche. Mas minhas palavras evaporaram no momento exato em que ele inclinou o rosto devagar.
Não foi apressado, nem hesitante. Foi certeiro. Quente. A boca dele encontrou a minha com firmeza, como se já soubesse o caminho. Como se estivesse esperando por isso há muito tempo — e, talvez, estivesse mesmo.
A mão dele subiu devagar pela minha cintura, parando na curva das minhas costas, me puxando mais pra perto como se quisesse ter certeza de que eu era real. Meus dedos, antes indecisos, encontraram o caminho até a nuca dele, os cabelos entre meus dedos, macios, quentes, familiares de um jeito estranho.
O mundo ao redor pareceu derreter. O som, a luz, as pessoas — tudo virou pano de fundo pro jeito como os lábios dele se moviam contra os meus. Havia urgência, sim, mas também cuidado. Como se cada toque dissesse:
“Você me tira do sério. Mas também me prende aqui.” Meu corpo reagiu antes de mim: um arrepio subiu pela minha espinha, minhas pernas cederam por um segundo, e só o aperto dele na minha cintura me manteve de pé. Meu coração batia rápido demais. Minha cabeça, completamente perdida.
Era um beijo que tinha gosto de rivalidade, tensão acumulada e promessas que ninguém teve coragem de dizer em voz alta.
Quando nos afastamos, nossos rostos ainda estavam próximos, respirações descompassadas, o calor dele ainda grudado na minha pele. Os olhos dele continuavam presos aos meus.
— Ainda me odeia? — ele perguntou, a voz mais rouca que o normal.
— Com todas as forças. — respondi, tentando soar firme. Mas o sorriso escapou antes do fim da frase. — Mas talvez… um pouquinho menos agora.
Fim
Nota da autora: Essa história foi um verdadeiro surto de um dia — daqueles que a inspiração bate, invade, e a gente só vai. E que delícia foi escrever! 💃🏼✨
Obrigada por tirar um tempinho pra ler, rir das farpas, suspirar com o beijo e torcer por esse casal tão improvável quanto inevitável.
e foram uma surpresa pra mim, e espero que tenham sido pra você também.
Nos vemos por aí, em mais surtos, romances e rivalidades… 🖤
Com carinho (e um pouquinho de drama),
Nyx.
ai, eu amo esse tipo de história heheheheh
e foi aqui que ele plantou a sementinha que irá perturbar a pp por 84 anos 😂
óbvio que era raiva, aham
se beijem logo 😭
ai, eu sei hehehehehe
EU AMO ESSES MOMENTOS!!!!!!!
Nyx, eu adorei a fic! Eu amo essa temática de rivalidade com romance, e esse casal combina perfeitamente bem 😌🤭
Adoraria ver uma outra fic deles já namorando (talvez?), mas sempre se bicando independente do status 😂
Já me identifiquei com a Cassie, declaro desde já a minha lealdade e a lealdade da minha casa pra ela. Não tem nada que ela possa fazer que vai me desapontar! Dito isso, vambora vem muito aí *esfregando as mãos como uma mosca maligna*
Por que eu tenho QUASE certeza que é TOTALMENTE o Flint que rouba o pergaminho da Cassie? KSKSKSSK Eu amo TANTO essa dinâmica de rivais, você não tem ideia do quão bem alimentada eu to com essa fic, e mal começou!
Corta pra Cassie olhando para a câmera no melhor estilo Jim, de “The Office”
KSKSKSKSKSSKSK A POBI, O DÓ…
Pode parar com isso aí Dona McGonagall, que eu to vendo teu jogo, tá bancando de cupido que eu to vendo (sinceramente, se eu fosse uma professora tentando ter certeza que meus alunos não se mat*m durante a aula, eu TAMBÉM, iria querer ficar brincando de cupido, especialmente se o DUMBLEDORE FOSSE O MEU CHEFE)
kskskssksksksksks Alaric, mal te conheço, mas já te amo, só por ser insuportável
corta para o mano cuja a casa NEM BRAÇOS OU PERNAS TEM, como sensorino tu faz o que o meu mano Alaric? Rasteja? Fala mostrando a língua? Largatixo
ksksks sonserino, fiquei com tanta raiva que até troquei as palavras (logo eu, que não sou nem um pouco fã da Grifinória e o complexo de protagonista deles)
KSKSSKSKSKSKSKSSKSKSKSKSK MEU DEUS ME ENGASGUEI
Ou isso vai dar MUITO bom, ou a McGonagall vai se arrepender pelo resto da vida dela, sinceramente, eu to aceitando tudo, mas se der errado, eu vou rir muito dela, com respeito, é claro
a estranha sensação de que não é a primeira vez que a Cassie faz isso, E, digo mais, que os fantasmas reviram os olhos com um “É a Moore de novo” enquanto perdem as apostas feitas
KSKSSKSKSKSKSKS O MANO RECHEADO DE WAY PROTAIN, QUE ISSO??
Pera, pera, esse é o meu momento! Calma aí, pera, pera, muhaahahahahaah I Wanna Be your Dog?? Dos The Stooges?? Porque você daqui a pouco vai estar se arrastando igual um gatinho manhoso pela Cassie???? (o jeito que eu to botando fé, mas tu num me passa confiança de que vai ter fim feliz ou que PELO MENOS eu vou continuar nessa felicade…)
Não, mas também, sem militância aqui né, o Flint tem bastante razão nisso aí, convenhamos
Eu aposto 20 reais que ele não dura CINCO minutos
KSKSKSSK ma é um larapio mesmo, a cara nem treme, FLINT TEU MULEQUE TU SABE O QUE TU TA FAZENDO QUE EU SEI QUE VOCÊ SABE!
Cassie, amiga, pelo amor de deus sksksksks
MAS ESTE É O NOSSO ARTILHEIRO DA SONSERINA, CAMISA 10, boatos que a lenda do Boto Cor-de-Rosa surgiu por causa dele
INHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA QUE BUNITINHO MEU DEEEEEEEEEEUS! EU VOU EXPLODIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIR!!
MISERÁVEL KSKSSKSKSKSKSSKSKSKSSK eu pensando “own, que fofo, ele no lovers já, e a Cassie ainda no Enemies” AÍ ele me mete uma dessas, PÔ RIC ME AJUDA TE AJUDAAAAAAAAR!!
Cassie, mulher pelo amor de deus, ataca outra coisa, tipo, o fato dele ter 30 anos (por causa do tamanho dele) e ainda tá em Hogwarts! Falar do ego dele só vai inflar mais!!
não, mas realmente, eta bichin arrogante kskssk era cinco minutos na porrada sem perder a amizade…
owwwwwwwn NINGUÉM SE MEXE PELO AMOR DE DEUS, NÃO FALA, NÃO RESPIRA, NÃO ESTRAGA O MOMENTO! EU TO FALANDO CONTIGO FLINT!
MEU DEUS DO CÉU NINGUÉM PRA AJUDAR A CASSIE!! A MENINA VAI VIRAR FANTASMA ANTES DE SE FORMAR DESSE JEITO (percebi agora que o teclado tava no capslock, eu não sou assim tão histérica, eu juro – disse ela, mentindo)
Ah seu malandro! Aproveitando da situação para ter a Cassie por perto, EU TO VENDO TEU JOGO FLINT! EU TO VENDO MUITO CLARO, continua, continuaaaaaaaaaa
SKSSKSKSKSKSSKSKSSKSKSKSKSKSKS OBRIGADA!!! ALGUÉM DISSE, OBRIGADA!!!
ai, eu senti um medo agora de tá vivendo esse momento lindinho só para ter uma desilusão depois…
KSKSKSSKSKSKSKSSKSKSKSKSK A CASSIE VEI MEU DEUS EU AMO ELES
UUUUUUUHHHHHHHHHHHHHH VEM AÍ, VEM AÍ DEMAAAAAAAAAIS
não, não, é rivalidade sim, confia, Cassie, geral briga como um casal de velhos casados a mais de 0 anos, confia, pó confia pô
kskskssksk realmente, ela tinha que ser da Grifinória, amo a lerdeza deles
O Nyx sacanagem pô, felicidade de pobre dura pouco, mas aqui não foi nem um segundo!! O ALEXA, TOCA AÍ RAP DO SOLITÁRIO!
eu juro, ao mesmo tempo que eu gosto dele, eu juro para tu que era só cinco minutos de pancadaria sem perder a amizade, pra ele criar caráter, meu deus Cassie, eu imploro, pelo menos um pescotapa, unzinho
é amiga, reconhecer nossos pontos fracos, especialmente o que não nos são tão convidativos e que revelam duras verdades sobre nós mesmos é sempre difícil né? Bem mais confortável fugir e fingir de cego, mas aí também, a gente não vai pra lugar nenhum
KSKSKSSK LEDO ENGANO
qual o problema meu senhor?! tu agora é a igreja pra tá recriminando convenção de bruxa??? ah pronto
O malandro mandando essa só para dançar com ela, MANO DO CÉU, ESSE MULEQUE TE JURO
a gente se encara agora, igual em The Office kskssk o casal tem tanta química que eu real me questionei “vish, melhor dar privacidade” pqp
Sutil Alaric, beeeem sutil
KSKSKSSKSKS A POBI DA CASSIE KSSKSKSKSSKSKS eu to rindo, mas entendo totalmente os problemas com confiança
eeeeeeiiiiiiiiitaaaaaaaaaaaaaaaaaa vem aí????????
PARA DE FUGIR MULHER! PARA. DE. FUGIR!! KSKSSKSKSKSK (não você me fazendo entrar em modo de autocrítica Nyx, pqp kssksks tu me paga demais)
KSKSSKSKSK agora to com a visão de um trasgo bêbado na cabeça, e não consigo tiraaaar Nyx porque?!?!