Esta história pertence ao Projeto Adote Uma Ideia

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Ideia #203

Annarya

// A Ideia
Eles são um casal. Estão juntos desde criança e agora, eles moram juntos. Os pais são ricos e melhores amigos, o que contribuiu para que eles se tornassem um casal. Ele estuda medicina para se tornar cirurgião e ela estuda Direito. Mas o relacionamento dos dois estão desgastado, e eles nunca ficaram com ninguém que não fosse um ao outro. O pp, incomodado com o futuro da relação, propõe a pp um relacionamento aberto, para que eles pudessem ter novas experiências. Mesmo contra, ela aceita. Acima de tudo, eles são melhores amigos e contam tudo um ao outro. O que eles não sabiam, é que um relacionamento aberto traria uma revelação que eles nunca confessaram: Eles se amavam.

// Sugestões
Seria legal se cada capítulo fosse um POV dele e outro dela.
// Notas
--

Esta história não possui capas prévias (:

Sem curiosidades para essa história no momento!

Entangled

Capítulo 01

  Seven Hills, Sydney – Austrália. Ano: 2018

  O som suave dos pássaros misturava-se ao ruído distante dos carros enquanto e caminhavam lado a lado, as mãos entrelaçadas como se fosse a coisa mais natural do mundo. Para qualquer um que passasse por eles, aquilo poderia parecer o gesto carinhoso de um casal apaixonado, mas para e , era apenas uma extensão de quem eles eram.
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  Eles haviam crescido assim: conectados de maneira única e indissolúvel. Desde que se entendiam por gente, os dois eram inseparáveis. O fato de morarem lado a lado facilitava tudo. A casa dos e a casa dos compartilhavam uma cerca baixa no quintal, que as crianças logo aprenderam a pular. era o aventureiro; , a estrategista. Juntos, formavam a dupla perfeita.
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  — Você acha que o professor Bennett vai passar aquele teste surpresa hoje? — perguntou, quebrando o silêncio. Sua voz tinha um tom casual, mas ele apertou um pouco mais a mão dela, como sempre fazia quando estava ansioso.
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  — Se passar, estamos ferrados — respondeu com um sorriso. — Mas, vamos combinar: não seria nada que não pudéssemos superar.
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  Ela o olhou de soslaio e riu ao ver sua expressão de falsa indignação. sempre reagia assim, um pouco dramático, mas era exatamente isso que ela adorava nele.
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  Caminhar juntos até a escola fazia parte da rotina desde os tempos de primário. Naquele bairro tranquilo, os dois se sentiam como donos das ruas. Tinham um atalho secreto pelos fundos das casas, onde conversavam sobre tudo: os planos do dia, as séries que assistiam, e os sonhos que um dia esperavam realizar.
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  Para , era a constante que equilibrava sua vida. Ele sabia exatamente como fazê-la rir quando o mundo parecia pesado. Já para , era sua bússola moral, alguém que sempre o incentivava a dar o seu melhor, mesmo quando ele duvidava de si mesmo.
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  Eles eram mais que melhores amigos; eram partes inseparáveis de um todo. Assim, enquanto atravessavam o portão da escola de mãos dadas, nem pararam para pensar no quanto aquilo poderia parecer incomum para outras pessoas. Para eles, era apenas mais um dia sendo e .
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❣️❣️❣️

  O portão do colégio particular brilhava ao sol da manhã, ostentando o brasão dourado da instituição com um ar de imponência que só os melhores colégios de Sydney conseguiam exibir. St. Andrew’s Academy era um lugar de tradição, disciplina e excelência – exatamente o tipo de escola que combinava com herdeiros de famílias ricas como e .
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  Enquanto caminhavam pelo pátio impecavelmente limpo, os olhares se voltavam para os dois, como sempre acontecia. Não era apenas porque e formavam um duo naturalmente atraente, mas também porque seus nomes carregavam peso. Os e os eram famílias influentes no cenário empresarial australiano, e todos sabiam disso.
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  — Você percebe como eles nos olham? — comentou, soltando um riso discreto, enquanto ajeitava a alça de sua mochila de couro, que provavelmente custava mais do que o salário mensal de alguns professores.
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  — Claro que percebo… — respondeu, exibindo um sorriso confiante. — Sou irresistível.
   revirou os olhos, mas não conseguiu conter a risada. Ele sempre sabia como transformar qualquer situação em algo leve.
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  Enquanto avançavam pelo corredor principal, cumprimentavam colegas com acenos educados, mas sem parar para longas conversas. Não era por arrogância, mas porque os dois preferiam a companhia um do outro. O corredor, adornado com quadros de ex-alunos ilustres, era quase como uma linha do tempo para ambos. Ali, eles tinham vivido momentos inesquecíveis – bons e ruins – desde os primeiros anos de ensino.
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  — Ei, ! ! — Uma voz familiar os chamou. Era Charlotte, a melhor amiga de , que se aproximava com passos apressados, o rabo de cavalo balançando atrás dela.
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  — Oi, Lottie! — disse com um sorriso, soltando a mão de para abraçá-la rapidamente.
  — Vocês chegaram juntos, de novo — Charlotte observou com um olhar sugestivo, que já era habitual. — Precisam admitir logo que são um casal!
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  — Sim, nós somos um casal perfeito! — respondeu, piscando para Charlotte de maneira teatral.
  — Ele está sendo sarcástico… — esclareceu, dando um leve tapa no braço de .
  Charlotte apenas riu, mas, no fundo, ela parecia realmente acreditar no que dizia. A verdade é que para todos ao redor, e eram o exemplo perfeito de amizade inseparável, quase como se estivessem destinados a algo mais.
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  — Se vocês não terminarem juntos no futuro, acho que o universo estará cometendo um erro…
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  Charlotte comentou, cruzando os braços enquanto os analisava com um olhar astuto.
  — Bom, se isso acontecer, culpe o universo, não a gente. — respondeu com um sorriso de canto, claramente acostumado a esses comentários.
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  , por outro lado, apenas balançou a cabeça, desviando o olhar. Ela estava tão acostumada a ouvir aquilo que nem se dava ao trabalho de responder mais. A ideia de que eles poderiam ser algo além de melhores amigos parecia absurda. Afinal, o que eles tinham era diferente – sólido, confortável. Não havia motivos para mudar.
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  Não é?
  — Vocês não se cansam disso, não é? — finalmente disse, ajeitando a mochila nos ombros. — e eu somos amigos. Sempre fomos, sempre seremos. Fim da história.
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  — É isso aí… — reforçou, levantando a mão para um “high five” que bateu sem hesitar.
  Mesmo com a resposta, Charlotte deu de ombros, claramente não convencida. Ela sabia que, apesar da negação, havia algo ali, algo que talvez nem mesmo e tivessem percebido.
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  Antes que pudessem continuar a conversa, o sinal tocou, ecoando pelos corredores e apressando os alunos para as salas. e trocaram um olhar rápido e seguiram juntos, como sempre, para a sala de aula.
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  Eles se sentaram lado a lado, em seus lugares habituais no fundo da sala. Enquanto o professor começava a explicar o conteúdo do dia, puxou o caderno e começou a escrever, mas não conseguiu evitar um pensamento. E se Charlotte estivesse certa? Ela olhou de relance para , que estava distraído, rabiscando algo no canto da folha.
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  Aquela ideia foi afastada tão rápido quanto surgiu. Para , era mais fácil acreditar que o que tinham era insubstituível exatamente porque era amizade. Tudo além disso parecia arriscado demais. E, no fundo, ela tinha certeza de que pensava o mesmo. Ou será que não?
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❣️❣️❣️

  O sol do meio-dia iluminava o pátio do colégio, onde grupos de alunos se espalhavam em mesas de piquenique ou na grama bem cuidada. e estavam sentados no canto de sempre, debaixo de uma grande árvore que oferecia uma sombra agradável. Aquele era o ponto deles desde o primeiro ano no St. Andrew’s Academy.
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  , com um pacote de batatas fritas na mão, contava uma história animada sobre como havia convencido seu irmão mais velho a emprestar o carro no fim de semana. ouvia enquanto mordia a maçã que havia trazido de casa, mas seus olhos dançavam pelo rosto dele.
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  — E então, ele disse: ‘Só se você lavar o carro e me comprar café por uma semana inteira.’ Pode acreditar nisso? Eu não dirijo tão mal assim — concluiu, rindo enquanto jogava uma batata na boca.
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  — Bom, considerando a última vez que você dirigiu, acho que ele foi generoso. — retrucou com um sorriso, mas o riso saiu mais curto do que o normal.
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  Ela tentou disfarçar, mas o comentário de Charlotte daquela manhã ainda ecoava em sua mente. Não era como se ela nunca tivesse ouvido aquelas insinuações antes – todos ao redor pareciam determinados a empurrá-los como um casal. Porém, por algum motivo, naquele dia específico, a ideia parecia ter se alojado em algum canto incômodo de seus pensamentos.
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  — ? — chamou, inclinando-se um pouco mais para perto.
  — Hm? — Ela piscou, percebendo que havia perdido a última parte do que ele dizia.
  — Você está esquisita hoje. Tudo bem?
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  — Claro! — respondeu rápido demais, desviando os olhos.
   franziu o cenho, estreitando os olhos como se quisesse decifrá-la. Ele conhecia bem o suficiente para perceber quando algo estava fora do lugar, mas antes que pudesse insistir, ela soltou:
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  — Então, você vai mesmo lavar o carro do Chris? Quero só ver isso acontecer.
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  Ele revirou os olhos, deixando o assunto de lado.
  — Eu sou capaz de muito mais, . Não duvide de mim.
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  O apelido, dito com tanta naturalidade, fez sorrir, mas também trouxe uma pontada de desconforto. A maneira como ele falava com ela, o jeito como seu sorriso iluminava o rosto… Era estranho. Por que ela estava reparando nisso agora?
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  Enquanto se inclinava para pegar outra batata no pacote, cruzou os braços e olhou para o céu por um momento. Talvez ela estivesse mesmo exagerando. era , e eles eram amigos – era assim que tinha que ser.
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  Mas então, sem querer, seus olhos voltaram para ele, e por um instante que pareceu durar mais do que deveria, ela se perguntou: E se Charlotte estiver certa?
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❣️❣️❣️

  O dia escolar finalmente terminou, e e caminhavam lado a lado em direção ao bairro onde moravam. Era uma rotina tão familiar que eles nem precisavam discutir quem levaria a conversa adiante; ela fluía naturalmente.
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  — Você viu o jeito que o professor ficou quando o Henry respondeu errado aquela questão? — perguntou, rindo enquanto jogava a mochila de um ombro para o outro.
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  — Coitado, ele parecia que ia afundar na cadeira — respondeu, sorrindo.
  Os dois riram juntos, o som ecoando pelas ruas tranquilas e arborizadas do bairro de Seven Hills. Mesmo que fossem diferentes em muitos aspectos, havia algo na amizade deles que sempre funcionava. era o mais extrovertido, sempre pronto para animar qualquer situação, enquanto tendia a ser mais ponderada e prática.
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  Enquanto andavam, o vento balançava suavemente as folhas das árvores, e o céu começava a ganhar tons alaranjados do final de tarde. chutava uma pequena pedra pela calçada, enquanto tentava ignorar os pensamentos intrusivos que insistiam em rondar sua mente desde a manhã.
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  No entanto, ao virarem uma esquina, um estalo seco os fez parar. Uma bicicleta vinha em alta velocidade pela calçada, e antes que percebesse, segurou seu braço, puxando-a para perto dele para evitar a colisão.
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  — Ei! Olha por onde anda! — gritou para o ciclista, que passou apressado sem se desculpar.
   sentiu seu coração disparar, mas não era só pelo susto. ainda segurava seu braço, e ela percebeu que ele havia puxado-a tão rápido que os dois agora estavam muito próximos. Perto demais…
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  — Você está bem? — perguntou, os olhos escuros fixos nos dela, cheios de preocupação
  — Estou… — ela respondeu, a voz quase um sussurro. Mas o problema era que ela não estava, não de verdade.
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  Ela sentiu o calor da mão dele em sua pele, o toque firme mas gentil, como se ele sempre soubesse exatamente o que fazer para protegê-la. O olhar de parecia mais intenso naquele momento, como se houvesse algo ali que ela nunca tinha notado antes.
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  Ele franziu a testa ligeiramente, como se quisesse dizer algo, mas desistiu e soltou o braço dela devagar.
  — Desculpa, acho que apertei forte demais.
  — Não, está tudo bem…— respondeu rápido, quase ansiosa para que ele não percebesse o turbilhão de emoções que ela mal conseguia entender.
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  O silêncio entre eles durou um pouco mais do que o habitual enquanto continuavam a caminhar. parecia distraído, chutando a mesma pedra pela calçada, mas não conseguia parar de pensar no que havia acabado de acontecer. O toque dele, o olhar, o jeito que ele a puxou como se fosse a coisa mais natural do mundo…
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  — Você está estranha de novo… — comentou, quebrando o silêncio.
  — Não estou… — retrucou, tentando soar convincente.
  Ele parou de andar e virou-se para ela, cruzando os braços com um sorriso de canto.
  — Está sim. O que foi? Me conta.
  Ela balançou a cabeça, desviando o olhar.
  — Nada. Só… acho que ainda estou um pouco assustada com a bicicleta.
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  — Bom, se é isso, você pode respirar aliviada. Estou aqui para te salvar de ciclistas descontrolados. — brincou, colocando a mão no peito de maneira exagerada.
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  Apesar da tentativa de aliviar o clima, sentiu que algo entre eles havia mudado naquele instante. Ela não sabia exatamente o que era, mas a sensação a acompanhou até chegarem à entrada de suas casas.
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  — Até amanhã, ! — disse, acenando enquanto caminhava em direção à própria casa.
  — Até amanhã! — ela respondeu, observando-o se afastar antes de entrar na sua.
  Ao fechar a porta atrás de si, encostou-se à parede e soltou um longo suspiro. O que estava acontecendo com ela? Por que , seu melhor amigo de infância, de repente parecia tão diferente?
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  Ela balançou a cabeça, tentando afastar os pensamentos. Mas, no fundo, sabia que não seria tão fácil assim.
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❣️❣️❣️

Continua

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Lelen
Admin
1 mês atrás

O Felix é apaixonante, não tem jeito <3


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