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Temporada #009
Ideia #005

Capital Letters
Haylee Steinfeld ft. Bloodpop®

Esta história não possui capas prévias (:

Sem curiosidades para essa história no momento!

Em Letras Maiúsculas

“Never was a leader, never had a thing for fairytales. Not really a believer, nah noh. Small voice in the quiet, guess I never dared to know myself. Can my heart beat quiet? No.”

  Os olhos dele pareciam me devorar enquanto eu falava e eu me perguntei se ele estava prestando atenção no que eu falava. Seu olhar estava fixo em mim, intenso e penetrante, como se estivesse tentando entender cada palavra que saía da minha boca, cada movimento meu. Senti uma mistura de desconforto e excitação, algo que eu não estava acostumada a sentir. Não era todo dia que alguém me olhava daquele jeito.
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  Aquela era a nossa primeira conversa oficial, o primeiro encontro real entre nós dois desde que nos conhecemos. Até então, as interações haviam sido casuais, rápidas, mas nada disso se comparava ao momento em que ele estava ali, em carne e osso, realmente me observando. Eu me senti exposta, mas de uma forma que nunca imaginei ser possível. Era como se ele pudesse ver através de mim, de todas as minhas defesas e máscaras.
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  Nunca fui boa em liderar, nem em me colocar em situações em que tivesse que ser o centro das atenções. Eu sempre preferi passar despercebida, escondida na sombra de outros. Nunca fui muito de contos de fadas, de acreditar em coisas que não podiam ser tocadas, sentidas. Sempre fui mais racional, mais lógica. Mas algo naquele momento estava me fazendo questionar isso. Algo no jeito dele me fazia querer mais, me fazia querer me desafiar, conhecer o lado desconhecido de mim mesma.
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  E eu me dei conta, naquele instante, de que meu coração estava batendo forte demais talvez, para poder ser ignorado. Não era possível abafar a intensidade com que tudo aquilo estava acontecendo. Meu coração estava dizendo que, sim, eu estava pronta para descobrir mais de mim mesma, para dar o próximo passo, mesmo que isso significasse me arriscar…
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🏺🏺🏺

“We put a crack in the shadows, and you tell me it’s okay to be the light and not to swim in the shallows. No, no!”

  O vento frio da noite acariciou meu rosto assim que saímos do restaurante. As luzes da rua refletiam no asfalto molhado, criando um brilho dourado que contrastava com a escuridão ao nosso redor. Eu ainda sentia o calor do ambiente aconchegante onde estivemos, mas agora o ar fresco parecia me despertar de um transe. Caminhamos lado a lado, o som dos nossos passos ecoando suavemente.
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   quebrou o silêncio com a mesma naturalidade com que respirava.
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  — E se a gente esticasse a noite? — Ele virou o rosto para mim, os olhos cintilando sob a luz dos postes. — Tem uma boate aqui perto. Eu gosto bastante de dançar…
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  Dançar? A palavra ecoou na minha mente. Ele parecia tão tranquilo, tão seguro de si. Eu nunca teria imaginado isso dele.
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  — Você gosta de dançar? — Perguntei, quase rindo, sem conseguir esconder a surpresa.
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  Ele sorriu, um sorriso confiante, quase travesso.
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  — Gosto. Muito. — A resposta veio sem hesitação.
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  Meu instinto foi recuar, criar desculpas, me esconder atrás do conforto da minha zona segura. Eu não era o tipo de pessoa que se jogava em pistas de dança, onde as luzes piscavam sem ritmo e a música fazia o chão tremer. Eu preferia observar de longe, onde ninguém esperava nada de mim.
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  Mas, antes que eu pudesse recusar, senti a mão dele envolver a minha. Seus dedos eram quentes, firmes, e o gesto foi simples, mas tão cheio de significado que me desarmou.
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  Ele inclinou a cabeça levemente, e o brilho em seus olhos parecia implorar silenciosamente para que eu dissesse sim. Não era uma pressão, mas um convite genuíno, como se ele estivesse me dizendo que estava tudo bem sair das sombras por uma noite.
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  Meu coração deu um salto, acelerando no peito.
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  E eu percebi que talvez não precisasse me esconder dessa vez.
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  — Tá bom. — Murmurei, quase sem acreditar nas próprias palavras. — Vamos dançar.
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  O sorriso que ele me deu em resposta foi tão espontâneo e verdadeiro que fez meu peito aquecer. Ele apertou levemente minha mão, guiando-me pela calçada, como se aquele simples gesto fosse o suficiente para me convencer de que eu podia, sim, ser a luz por uma noite.
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🏺🏺🏺

  A fila para a boate serpenteava pela calçada, um amontoado de pessoas rindo, conversando alto e ajeitando as roupas enquanto esperavam. A música abafada escapava pelas paredes, vibrando no ar frio da noite. Eu me encolhi um pouco, cruzando os braços para me proteger do vento, enquanto permanecia tranquilo ao meu lado, como se aquele ambiente fosse uma extensão natural dele.
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  — Não imaginei que você fosse o tipo de pessoa que gosta desse tipo de lugar — comentei, desviando o olhar para a entrada iluminada da boate.
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  Ele riu suavemente, aquele som rouco e baixo que parecia sempre carregar um segredo.
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  — Por quê? — Ele inclinou a cabeça na minha direção. — Você me achou mais reservado, talvez?
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  Mordi o canto do lábio, ponderando.
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  — Talvez um pouco. Você parece mais… tranquilo.
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   deu de ombros, os olhos brilhando de divertimento.
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  — Acho que todo mundo tem um lado que prefere esconder. — Ele me lançou um olhar rápido, mas logo desviou, como se estivesse refletindo sobre a própria resposta. — Dançar me faz esquecer um pouco das coisas. É bom, sabe?
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  Eu assenti devagar, absorvendo suas palavras. Talvez ele entendesse mais sobre se esconder do que eu imaginava.
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  Mas então percebi algo que fez meu estômago revirar: ele olhou discretamente para a minha boca. Não foi a primeira vez naquela noite. falava comigo, mas de vez em quando os olhos dele desciam para os meus lábios, como se algo ali o distraísse.
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  Meus lábios ficaram subitamente sensíveis sob aquele olhar. A língua passou rápida e inconscientemente por eles, um gesto automático, e eu quase me arrependi.
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  Quando voltei a encará-lo, ele já estava olhando nos meus olhos outra vez, como se nada tivesse acontecido. Mas havia um leve sorriso no canto da boca dele.
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  — Tá frio, né? — Ele comentou de repente, e sem esperar minha resposta, tirou o casaco e colocou sobre meus ombros. O calor do tecido e o perfume dele me envolveram, pegando-me de surpresa.
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  — Você não precisa… — comecei a dizer, mas ele levantou a mão, interrompendo.
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  — Fica melhor em você.
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  Meu coração deu mais um salto.
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  E ali, no meio da fila, cercada por estranhos e pelo som abafado da música, percebi que não precisava dizer muita coisa. O olhar dele falava por si. E eu não tinha certeza se estava preparada para ouvir tudo o que ele queria me dizer.
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🏺🏺🏺

“And I wanna get drunk with you when we lie so still. But you’re taking me places, holding me onto you and we don’t care who’s watching us, baby.”

  Assim que entramos na boate, uma onda de luzes coloridas e batidas graves nos envolveu. O espaço ainda não estava lotado, já que o lugar havia aberto há poucas horas. Algumas pessoas já ocupavam a pista de dança, movendo-se preguiçosamente no ritmo da música, enquanto outras se agrupavam em mesas ou ao redor do bar.
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  As luzes piscavam suavemente, refletindo em espelhos e nas paredes metálicas, criando um jogo de sombras que dançava junto com as poucas pessoas ali. O ambiente ainda estava em transição, como se esperasse pela multidão que logo chegaria para explodir o espaço em energia.
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  Antes que eu pudesse me perder naquele cenário, senti segurar minha mão de novo. Os dedos dele entrelaçaram-se aos meus de forma natural, como se já tivesse feito isso mil vezes. Um gesto simples, mas que fez meu corpo inteiro ficar em alerta.
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  Sem dizer nada, ele começou a me guiar pelo salão, desviando com facilidade das poucas pessoas que circulavam pelo lugar.
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  O calor da mão dele contrastava com o frio que ainda sentia nos ombros, mesmo com o casaco dele sobre mim. Cada passo que eu dava ao lado dele parecia mais leve, como se o som da música abafasse qualquer pensamento de hesitação.
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  Logo paramos diante do bar iluminado por luzes de néon. O bartender limpava alguns copos, e algumas pessoas conversavam preguiçosamente nos bancos altos.
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   soltou minha mão devagar, mas não sem antes deslizar o polegar pela minha pele, como se quisesse prolongar o contato por mais alguns segundos.
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  — O que você vai querer? — Ele perguntou, virando-se para mim com aquele sorriso leve.
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  Eu precisei de um momento para reorganizar os pensamentos.
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  — Pode escolher por mim. — A resposta escapou antes que eu pensasse demais.
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  Ele arqueou uma sobrancelha, surpreso, mas o sorriso se alargou.
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  — Confiança é tudo. — Piscou para mim e se virou para o bartender.
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  Enquanto ele fazia o pedido, eu me apoiei levemente no balcão, observando a forma descontraída como ele falava. Era como se aquele lugar fosse o habitat natural dele, e por um instante, eu me perguntei o que eu estava fazendo ali, tão fora da minha zona de conforto.
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  Mas então virou-se novamente para mim, com aquele brilho nos olhos que parecia sempre me puxar para mais perto, e percebi que talvez, só talvez, eu não precisasse entender. Só precisava sentir.
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  Enquanto conversava com o bartender, meus olhos seguiram os movimentos rápidos e precisos do homem atrás do balcão. Ele pegou duas taças altas e despejou um líquido transparente em cada uma delas, seguido de um licor avermelhado que se misturava lentamente, criando um degradê hipnotizante. Cubos de gelo tilintaram ao tocarem o vidro, e um toque final de casca de laranja foi cuidadosamente colocado na borda.
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  A cena era quase hipnotizante, e por um momento, me perdi observando cada detalhe.
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  — O que você pediu? — perguntei, desviando o olhar do bartender para .
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  Ele me encarou de lado, com aquele sorriso tranquilo.
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  — Surpresa. — A resposta veio rápida, mas ele riu ao ver minha expressão desconfiada. — Calma, nada muito forte. É um drink leve, mas com personalidade. Achei que combinava com você.
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  Mordi o lábio, sem saber exatamente o que responder.
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  — Isso é bom ou ruim?
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  Ele inclinou a cabeça, fingindo pensar.
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  — Bom. Definitivamente bom. — Seus olhos desceram, mais uma vez, para meus lábios por um segundo antes de voltarem aos meus olhos. — Pelo menos, espero que você ache também.
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  Antes que eu pudesse retrucar, o bartender empurrou as duas taças na nossa direção. pegou uma delas e estendeu a outra para mim.
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  — Confiança, lembra? — Ele ergueu o próprio copo, esperando que eu o acompanhasse.
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  Hesitei por um instante, mas então segurei a taça, sentindo o vidro gelado contra a pele.
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  — Confiança. — Repeti em um sussurro e toquei meu copo no dele.
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  O tilintar suave se perdeu no som da música, mas o significado ficou ali, suspenso entre nós.
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  Levei o copo aos lábios e provei o drink. O sabor era doce no início, mas logo surgia um leve amargor no fundo, surpreendente e marcante.
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  — E aí? — perguntou, observando atentamente minha reação.
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  Dei um leve sorriso.
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  — Tem personalidade. — Respondi, devolvendo suas próprias palavras com um tom brincalhão.
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  Ele riu, satisfeito.
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  — Eu disse.
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   tomou mais um gole do drink e pousou o copo no balcão com um estalo leve, os olhos ainda fixos nos meus. Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, senti os dedos dele envolverem minha mão novamente, firmes e quentes.
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  — Vem comigo. — A voz dele foi baixa, quase abafada pelo som crescente da música, mas carregava uma certeza que fez meu coração acelerar.
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  — O quê? Agora? — perguntei, surpresa, olhando para a pista de dança.
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  Ela estava um pouco mais cheia do que antes, com grupos espalhados, balançando os corpos de forma despreocupada. Luzes coloridas piscavam no ritmo da batida que vibrava no chão, preenchendo o espaço com uma energia pulsante.
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   apenas sorriu, pegando o copo de volta no balcão e me puxou delicadamente.
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  — Agora.
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  Sem me dar tempo para hesitar, ele me guiou entre as pessoas, desviando com facilidade dos grupos que se formavam ao redor. A música parecia mais alta a cada passo, as batidas ressoando dentro do meu peito.
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  Logo, estávamos no meio da pista.
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   parou, ainda segurando minha mão, e virou-se de frente para mim. As luzes dançavam sobre ele, iluminando o sorriso que brincava em seus lábios.
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  — Relaxa. Só sente a música. — Ele falou próximo ao meu ouvido, e a proximidade fez minha pele arrepiar.
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  Ele começou a se mover suavemente, os ombros relaxados, o corpo acompanhando o ritmo da batida. Não era nada exagerado, mas havia algo natural na forma como ele dançava, como se estivesse em casa.
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  Eu, por outro lado, estava rígida, consciente de cada parte do meu corpo.
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   percebeu e riu baixinho.
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  — Você tá pensando demais. — Ele se aproximou um pouco mais, diminuindo o espaço entre nós. — Vem.
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  E então, com um leve puxão, ele girou minha mão e me trouxe para mais perto, até que nossos corpos quase se tocaram.
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  O calor dele era palpável, e a música parecia vibrar entre nós.
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  — Só me acompanha.
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  Meu coração batia tão rápido que eu mal sabia se era por causa da música ou da forma como ele me olhava.
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  Então, inspirei fundo e deixei meu corpo se mover. Primeiro devagar, acompanhando os passos dele, e depois com um pouco mais de confiança.
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   sorriu, satisfeito, e continuou guiando o ritmo, sem pressa, como se tivéssemos todo o tempo do mundo.
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  E, por um momento, foi como se o resto da boate desaparecesse.
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🏺🏺🏺

  A batida da música parecia tomar conta de tudo, vibrando no chão, nas luzes e até no ar ao nosso redor. se movia com facilidade, como se cada som guiasse seus passos. Aos poucos, fui me soltando, sentindo meu corpo responder ao ritmo e à presença dele.
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  Em um momento, ele se inclinou em minha direção e disse algo que mal consegui ouvir por causa da música, mas o sorriso dele deixava claro que era alguma provocação. Balancei a cabeça, rindo, e ele apenas ergueu uma sobrancelha, desafiador.
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  Sem soltar minha mão, ele me puxou de volta para o bar.
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  — A gente precisa recarregar. — Ele falou com aquele tom leve, apontando com a cabeça para os drinks.
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   pegou nossos copos, ainda com gelo derretendo no fundo, e sinalizou para o bartender preparar mais dois. Enquanto esperávamos, ele se apoiou casualmente no balcão, me observando.
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  — Você está mais solta agora. — Ele comentou, o sorriso brincando nos lábios.
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  — Culpa sua. — Respondi, erguendo uma sobrancelha.
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  Ele riu, pegando os copos recém-cheios e me entregando um.
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  — Prefiro pensar que é mérito meu.
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  Brindamos novamente, o som dos vidros se perdendo na batida da música. Dei um gole generoso, sentindo o líquido quente e doce descer pela garganta.
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   fez o mesmo, mas não desviou os olhos de mim. Eles baixaram para minha boca por um segundo antes de voltarem aos meus. Aquilo me fez prender a respiração.
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  — Você tem esse jeito todo contido… — Ele começou, inclinando-se um pouco mais, diminuindo a distância entre nós. — Mas eu acho que tem algo a mais aí.
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  Meu coração acelerou, e o calor do álcool parecia se espalhar mais rápido.
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  — E o que te faz pensar isso? — perguntei, desafiando-o.
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   sorriu, lento, e deu um passo à frente, quase colando nossos corpos…
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  — Porque você ainda não saiu daqui.
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  A resposta me pegou de surpresa, e a proximidade dele só aumentou a tensão no ar.
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  Sem esperar minha reação, ele pegou minha mão de novo e me puxou de volta para a pista de dança.
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  Agora, a forma como ele se movia era diferente. Mais próxima, mais envolvente. girou suavemente meu corpo, fazendo com que minhas costas quase encostassem no peito dele. Suas mãos deslizaram até meus quadris por um instante antes de ele recuar levemente, como se só quisesse me provocar.
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  Virei-me para ele, encarando aquele sorriso de canto que me desmontava.
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  — Isso é um flerte descarado, sabe disso, né? — murmurei, tentando soar firme.
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  Ele se aproximou, o rosto perigosamente perto do meu.
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  — Só se você quiser que seja.
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  O sorriso nos lábios dele e o calor da sua presença me deixaram sem resposta. A música continuava a pulsar, mas naquele momento, tudo que eu ouvia era o som da minha própria respiração.
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  E o pior é que eu não queria sair dali…
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  A cada gole do drink, o calor no meu corpo só aumentava. Não sabia mais se era culpa do álcool ou da forma como me olhava com aquele sorriso preguiçoso e os olhos brilhando como se soubesse exatamente o que estava fazendo comigo.
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  Voltamos a dançar, mas dessa vez era diferente. Mais íntimo. Mais quente.
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   se aproximou, seu corpo quase colado ao meu. As mãos dele encontraram minha cintura com uma naturalidade desconcertante, guiando meus movimentos com firmeza. A música estava mais lenta agora, a batida mais grave e arrastada, o tipo de som que pedia proximidade.
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  — Você disse que não sabia dançar… — Ele murmurou perto do meu ouvido, a voz baixa e rouca pelo esforço de falar contra o som alto.
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  Inclinei o rosto, sentindo a respiração quente dele roçar minha pele.
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  — Eu nunca disse isso. Você que presumiu. Mas talvez eu fuja dessa missão…
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   riu baixinho, aquele som que parecia deslizar pela minha pele.
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  — Então estava se fazendo de difícil?
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  Dei um sorriso de canto, provocando.
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  — Talvez…
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  Ele mordeu o lábio inferior, os olhos escurecendo.
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  Sem aviso, me puxou ainda mais para perto. Meu peito colado ao dele, nossos quadris se movendo no mesmo ritmo, sem espaço algum entre nós. As mãos dele deslizaram lentamente pelas minhas costas parando na curva da minha cintura.
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  Eu sentia cada detalhe. A respiração dele, o perfume misturado ao cheiro de bebida, o calor que emanava da pele…
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  — Se for pra brincar assim, vou jogar também. — Ele sussurrou, a voz carregada de malícia.
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  Antes que eu pudesse responder, ele girou meu corpo de costas para ele, a mão ainda firme na minha cintura. Seu corpo alinhou-se ao meu, dançando colado, o ritmo lento e provocante.
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  Minhas costas encostavam no peito dele, e abaixou um pouco o rosto, o nariz roçando de leve meu pescoço.
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  — E aí? Vai fugir agora? — Ele provocou,a voz baixa, quente contra minha pele.
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  Fechei os olhos por um instante respirando fundo.
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  — Quem disse que eu quero fugir?
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  Senti ele sorrir, mesmo sem vê-lo.
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   deslizou a mão pelo meu braço até encontrar minha mão, entrelaçando nossos dedos. Ele levantou meu braço devagar, fazendo meu corpo girar novamente até ficar de frente pra ele.
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  Nossos rostos estavam perigosamente próximos. A música pulsava ao nosso redor, mas parecia distante.
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  — Você é melhor nisso do que eu imaginava. — Murmurei.
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  Ele inclinou a cabeça, os olhos fixos nos meus lábios
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  — Eu te disse… — respondeu, a voz baixa. — Mas não sei, eu só acompanho o ritmo.
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  E ali, com o corpo dele colado ao meu, com o calor da respiração dele misturando-se à minha, percebi que estava mais entregue do que imaginava.
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  A música continuava pulsando, lenta e grave, embalando nossos corpos cada vez mais próximos. mantinha as mãos firmes na minha cintura, os dedos pressionando de leve como se quisesse me sentir mais perto.
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  Nossos olhares se encontraram por um instante, e o brilho provocante nos olhos dele me fez morder o lábio inferior sem perceber.
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   sorriu de canto.
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  — Cuidado. — Ele inclinou o rosto um pouco mais, a boca perigosamente perto da minha. — Se continuar mordendo o lábio assim, vou acabar achando que é um convite.
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  Meu coração disparou, mas mantive o olhar firme.
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  — E se for?
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  Os olhos dele escureceram, e por um segundo achei que ele fosse mesmo atravessar aquele espaço entre nós. Mas apenas riu baixo, aproximando a boca do meu ouvido.
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  — Você sabe provocar. — A voz dele era como um sussurro quente. — Mas não sou de recusar desafios.
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  Sem aviso, ele desceu uma das mãos pela lateral do meu corpo até segurar minha mão, entrelaçando nossos dedos mais uma vez.
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  — Vem, a gente precisa de mais bebida.
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  Ele me puxou com firmeza, e eu fui sem questionar.
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  Cruzamos a pista de dança ainda lotada, passando por grupos de pessoas que dançavam e riam, completamente alheios ao que acontecia entre nós. A luz piscava em tons de azul e roxo, criando sombras no rosto dele. parecia completamente à vontade naquele ambiente, guiando-me com confiança até o bar.
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  Encostei no balcão ao lado dele, sentindo o calor do meu corpo misturado ao da dança.
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  — O que vamos beber agora? — perguntei, tentando soar casual, mas minha voz ainda carregava a tensão de antes.
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   olhou para o cardápio de drinks por um segundo, mas logo me encarou novamente.
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  — Algo mais forte. Pra ver se você relaxa de vez…
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  — Eu estou relaxada. — revidei, levantando o queixo.
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  Ele riu, aquele riso rouco que parecia vibrar no peito.
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  — Ah, claro. Totalmente relaxada.
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  Antes que eu pudesse retrucar, ele fez sinal para o bartender.
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  — Dois shots de tequila. E mais dois daqueles drinks doces de antes.
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  Levantei uma sobrancelha.
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  — Isso não parece justo.
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   deu de ombros.
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  — Eu gosto de equilibrar as coisas. Um pouco de doçura, um pouco de fogo. — Ele me lançou um olhar sugestivo. — Assim como você.
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  Senti minhas bochechas esquentarem, mas mantive a postura.
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  Os shots chegaram rápido. Ele pegou um e me entregou o outro.
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  — Vamos ver se você aguenta.
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  Ergui o copo com um sorriso desafiador.
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  — Você que começou.
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  Viramos o shot de uma vez. O líquido queimou na garganta, quente e forte, mas a adrenalina fez o gosto parecer melhor.
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   lambeu o sal do dorso da mão e mordeu uma fatia de limão com um sorriso travesso.
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  — Mais um?
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  — Agora você está só querendo me derrubar.
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  Ele se aproximou mais, o corpo colado ao meu enquanto pegava o drink doce e me entregava.
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  — Quem sabe?
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  Aceitei o copo, mas antes de beber, ergui o olhar para ele.
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  — Eu não caio fácil.
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   inclinou a cabeça, o sorriso ainda brincando nos lábios.
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  — Vou adorar descobrir.
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  A noite se arrastou em uma mistura de luzes, música e calor. A cada drink, a tensão entre nós số aumentava dissolvendo qualquer barreira que ainda existia. dançava com uma confiança natural, e eu não conseguia tirar os olhos dele.
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  Ele se movia como se a música fosse feita para ele, cada batida guiando seus passos com precisão. E eu? Fui puxada para o ritmo dele sem perceber.
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  As provocações ficaram mais intensas, os toques mais demorados. passava os dedos pela minha cintura quando me puxava, e às vezes deixava as mãos deslizarem pelas minhas costas, provocando arrepios.
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  As mãos dele subiam até meu pescoço quando me girava, os dedos roçando levemente minha pele. Era como se cada toque fosse calculado para me deixar sem ar.
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  Rimos alto quando tropeçamos de leve após mais um shot, mas nem isso quebrou o clima, pelo contrário, só nos aproximou mais.
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  — Acho que você não aguenta tanto quanto diz. — provocou, com a voz mais rouca pelo álcool.
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  — Fala isso porque tá começando a perder o ritmo? — retruquei, mas minha risada o desafiava.
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  Ele só sorriu, aquele sorriso perigoso, e me puxou pela mão, girando meu corpo com firmeza até que minhas costas estivessem coladas no peito dele.
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  — Duvida mesmo? — Ele sussurrou no meu ouvido.
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  Senti a respiração quente dele roçar minha pele, e minhas pernas quase falharam.
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  Continuamos dançando, cada vez mais próximos. Ele encaixava os movimentos aos meus com perfeição, como se me conhecesse há anos. As mãos dele deslizavam pela minha cintura, pelos meus braços, pelos meus quadris. E eu deixava…
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  Os drinks iam e vinham, e cada gole eu parecia afrouxar mais o autocontrole. O mundo ao redor começou a se dissolver. Não havia mais multidão, só nós dois.
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  Os olhos de desciam constantemente para os meus lábios. Ele não precisava dizer nada, eu sentia a intenção no olhar…
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  Meu corpo reagia antes mesmo da minha mente decidir. Queria mais daquilo… Mais do toque dele, mais da aproximação, mais daquela tensão que parecia prestes a explodir.
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  E em meio à batida alta da música, às luzes piscando e ao gosto doce e amargo das bebidas, percebi que não queria resistir.
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  Não naquela noite. Não com ele.
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🏺🏺🏺

“But then there was you (But then there was you), yeah, then there was you… Pull me out of the crowd, you were telling the truth (you were telling the truth). I got something to say now, ‘cause you tell me that there’s no way I couldn’t go, nothing I couldn’t do (no, no).”

  A batida da música ficou mais intensa, vibrando pelas paredes e pelo chão. Algumas pessoas, empolgadas pelo ritmo e pelo álcool, começaram a subir no balcão do bar, dançando sem se importar com os olhares ao redor. As luzes coloridas cortavam o ar, iluminando corpos em movimento.
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  Risos e gritos de incentivo ecoaram quando um grupo apontou para , chamando-o com gestos animados.
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  — Ei, sobe aqui! — alguém gritou, e logo outros entraram na onda.
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   riu, balançando a cabeça, como se estivesse considerando a ideia. Virou-se para mim com aquele sorriso travesso que já estava me deixando sem ar.
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  — O que você acha? — perguntou, inclinando-se para ser ouvido.
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  Antes que eu pudesse responder, alguém segurou o braço dele e praticamente o puxou para cima do balcão.
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  — ! ! — começaram a gritar, e ele entrou na brincadeira.
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  Ele subiu com facilidade, o corpo se movendo com a mesma confiança de antes, mas agora com toda a atenção voltada para ele. As luzes dançavam sobre a pele dele, destacando cada movimento, cada curva do sorriso.
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  Mas, mesmo lá em cima, mesmo com as pessoas o cercando e a multidão gritando, não tirou os olhos de mim.
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  Ele dançava com um magnetismo natural, os passos fluidos e certeiros, mas era como se cada movimento fosse feito para mim. Seus olhos me prendiam, e o mundo ao redor simplesmente sumia.
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  Em um momento, ele passou a língua pelos lábios e inclinou a cabeça levemente para o lado, um convite mudo.
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  Meu coração disparou.
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  Ele ergueu a mão na minha direção, como se me chamasse sem palavras.
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  Eu deveria recusar. Fingir que estava acima disso. Mas não consegui.
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  O brilho nos olhos dele me puxava com força. E, naquele instante, percebi que não havia mais volta.
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🏺🏺🏺

   continuou dançando no balcão, os movimentos tão naturais quanto provocantes. Seus olhos não desgrudavam de mim, e o sorriso dele só aumentava conforme percebia meu desconforto com a atenção que ele estava atraindo.
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  Então, sem aviso, ele se abaixou, estendendo a mão na minha direção.
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  — Vem.
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  Balancei a cabeça, rindo nervosa.
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  — Nem pensar!
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  Mas arqueou uma sobrancelha, desafiador.
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  — Ah, você vem sim.
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  Antes que eu pudesse protestar, ele segurou minha mão com firmeza e começou a me puxar.
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  — ! — protestei, mas a música abafou minha voz.
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  Ele riu e, com um puxão decidido, me fez subir no balcão ao lado dele. Um coro de gritos e aplausos explodiu ao nosso redor, mas tudo o que eu conseguia sentir era o calor da mão dele na minha.
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  — Agora você não tem mais escolha. — Ele se aproximou, a voz baixa e carregada de provocação.
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   começou a dançar perto de mim, os movimentos lentos e intensos, e eu senti o calor subir pelo meu corpo. Seus olhos me avaliavam de cima a baixo, como se quisesse ver até onde eu aguentaria aquele jogo.
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  Decidi não recuar. Se ele queria me provocar, eu podia provocar de volta.
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  Comecei a mexer o corpo no ritmo da música, diminuindo a distância entre nós. Meus quadris acompanharam a batida, e quando passei por ele, deixei que meus dedos deslizassem levemente pelo braço dele.
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   sorriu de lado, claramente satisfeito com minha resposta.
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  Ele se aproximou ainda mais, o rosto perigosamente perto do meu.
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  — Assim que eu gosto. — murmurou.
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  Dançamos juntos, os corpos quase colados. Às vezes, ele se afastava só para puxar de volta, os olhares cheios de intenções não ditas.
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  O calor, a música, os olhares, os toques… tudo parecia girar em torno de nós dois.
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  E naquele balcão, cercados por luzes e gritos, as provocações entre nós se tornaram tão intensas que era difícil saber onde acabava a dança e começava algo mais.
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🏺🏺🏺

  Em meio à música alta e às luzes pulsantes, o barman se aproximou do balcão com dois copos nas mãos, equilibrando-os com maestria.
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  — Pra vocês, por conta da casa. — ele disse com um sorriso divertido, entregando os drinks.
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   pegou o copo com uma expressão satisfeita e estendeu o outro para mim.
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  — Acho que a gente tá roubando a cena. — ele riu, brindando comigo antes de levar o líquido à boca.
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  O álcool desceu queimando, mas a sensação só alimentava a euforia do momento. voltou a dançar ao meu lado, os movimentos soltos e confiantes, a energia dele transbordando.
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  De repente, ele se inclinou no meu ouvido.
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  — Vou descer. Mas você fica. — sussurrou, a voz baixa e carregada de intenção.
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  Virei o rosto para encará-lo, franzindo o cenho.
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  — O quê? Sozinha aqui em cima? — perguntei, rindo nervosa.
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  Ele apenas sorriu, aquele sorriso torto que parecia ter o poder de me desmontar.
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  — Quero te ver dançar.
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  Antes que eu pudesse retrucar, ele desceu com agilidade, desaparecendo entre as pessoas na pista.
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  Fiquei ali, hesitante, sentindo os olhares curiosos ao meu redor. Mas quando olhei para baixo, estava parado, me observando intensamente. Os olhos dele brilhavam sob as luzes, desafiando-me a continuar.
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  E eu continuei.
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  Soltei o corpo, deixando a música guiar meus movimentos. Meus quadris balançavam no ritmo da batida, os braços se movendo com leveza. A tensão do momento parecia evaporar.
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  Foi então que uma garota se aproximou, sorrindo de forma cúmplice. Sem dizer nada, ela começou a dançar perto de mim, o corpo se encaixando ao meu com naturalidade.
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  A dança entre nós se tornou provocativa, nossos movimentos sincronizados, sensuais. Minhas mãos deslizaram pelos braços dela, e ela retribuiu com um sorriso malicioso.
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  Olhei de relance para .
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  Ele estava parado, imóvel, mas os olhos não piscavam. O sorriso dele cresceu devagar, como se aprovasse cada segundo daquela cena.
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  Ele passou a língua pelos lábios, inclinando levemente a cabeça, como se dissesse sem palavras: “Continua.”
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  E eu mais uma vez continuei.
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  Cada movimento, cada toque, era um convite silencioso. E , do chão, parecia absorver cada provocação como se fosse feita exclusivamente para ele.
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🏺🏺🏺

  A música vibrava no ar, misturando-se com as luzes coloridas que dançavam pelo ambiente. A garota diante de mim se aproximou ainda mais, os rostos perigosamente próximos. O calor da dança e da bebida fazia tudo parecer mais lento, mais intenso.
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  Por um instante, nossos lábios quase se tocaram, o mundo ao redor sumindo. Mas, em vez de um beijo profundo, ela apenas roçou os lábios nos meus em um selinho leve, rápido, mas carregado de provocação.
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  O gesto me pegou de surpresa, e uma risada tímida escapou de mim. Senti meu rosto esquentar, uma mistura de timidez e adrenalina.
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  A garota sorriu, percebendo minha reação, e sem dizer uma palavra, pegou o copo da minha mão. Levou a borda do copo aos lábios e tomou um gole devagar, os olhos presos nos meus. O líquido escorreu levemente pelo canto da boca dela, e com um gesto lento, ela passou a língua pelo lábio inferior, limpando a gota com um charme ensaiado.
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  Minha respiração ficou presa na garganta.
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  Como em um reflexo, virei o rosto para procurar .
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  Ele estava parado no mesmo lugar, mas algo nele havia mudado.
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  Os olhos dele estavam escuros, intensos, queimando como se cada segundo daquela cena estivesse alimentando algo dentro dele. O sorriso ainda estava lá, mas agora era mais lento, mais carregado de intenção.
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  Ele não desviou o olhar. Apenas inclinou a cabeça de leve, como se estivesse aprovando cada detalhe, e passou a língua pelos lábios, o sorriso se alargando, carregado de desejo.
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  Aquela expressão me fez arrepiar.
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  Era como se ele dissesse, sem precisar de palavras: “Você sabe exatamente o que está fazendo. E eu adoro.”
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  Por um breve instante, me perguntei como havia me permitido chegar até ali. A batida da música reverberava no meu peito, as luzes piscavam em tons de vermelho e azul, e o gosto da bebida ainda queimava suavemente na minha boca. Tudo parecia um sonho confuso e elétrico.
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  A garota diante de mim voltou a se aproximar, o olhar carregado de intenção, como se pedisse permissão para cruzar aquela linha mais uma vez.
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  Instintivamente, busquei com os olhos.
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  Lá embaixo, ele continuava imóvel, mas não distante. O olhar dele me atravessava, quente e intenso, mas havia algo mais ali. Não era só desejo — era como se ele estivesse me oferecendo algo invisível. Coragem. Liberdade.
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  Era como se dissesse: “Faz o que quiser. Sem medo.”
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  A proximidade da garota me puxou de volta. Nossos rostos quase se tocaram outra vez, o hálito quente dela misturando-se ao meu. Por um segundo, pensei em deixar acontecer, apenas me perder no momento.
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  Mas, de novo, hesitei.
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  Meu corpo recuou levemente, e a garota pareceu entender. Um sorriso tranquilo surgiu em seus lábios. Ela se inclinou até meu ouvido, a voz baixa e suave.
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  — Ele tá te devorando com os olhos. — sussurrou, divertida. — Sorte a sua. E dele também…
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  Com um último sorriso e uma piscadela, ela se afastou, voltando a dançar sozinha, como se aquele breve jogo entre nós tivesse terminado.
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  Antes que eu pudesse processar tudo, senti um toque diferente.
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  As mãos de .
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  Suaves, mas certas, deslizaram lentamente pelas minhas pernas, subindo com calma pelas minhas coxas expostas. Um arrepio percorreu minha espinha.
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  Olhei para baixo e o encontrei ali, parado, me olhando com aquele sorriso de canto.
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  Ele não disse nada. Apenas manteve o toque firme e provocante, como se me chamasse de volta para a dança.
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  E, naquele momento, entendi.
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  Ele não precisava de palavras. Aquele toque dizia tudo: “Vai. Se solta.”
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“I want to get louder…I got to get louder. We ‘bout to go up baby, up we go, we ‘bout to go up baby, up we go. We’re blowing out speakers. Our heart a little clearer. We ‘bout to go up baby, up we go, we ‘bout to go up baby, up we go.”

  O calor da música e das luzes parecia envolver tudo ao meu redor, mas a sensação das mãos dele nas minhas pernas queimava ainda mais. O toque suave e confiante de fazia minha pele formigar, e por um instante, fiquei imóvel, perdida naquela conexão silenciosa.
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  Mas o álcool começava a pesar, e eu senti a urgência de me recompor.
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  Me agachei devagar sobre o balcão, buscando equilíbrio ao segurar firme nos ombros dele. A proximidade entre nós fez meu coração acelerar.
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  Inclinei-me até seu ouvido, sentindo a pele quente do seu pescoço quase roçar nos meus lábios.
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  — Eu… preciso ir ao banheiro. — sussurrei, minha voz um pouco mais baixa e rouca do que eu esperava.
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   não respondeu de imediato. Suas mãos deslizaram com facilidade para a minha cintura, segurando-me com firmeza.
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  — Vem. — murmurou, a voz grave e arrastada, carregada de algo que fez meu estômago revirar.
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  Com um movimento ágil, ele me ajudou a descer do balcão, suas mãos guiando meu corpo com cuidado, mas sem esconder a intenção.
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  Quando meus pés finalmente tocaram o chão, percebi o quanto estávamos próximos.
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  O rosto dele estava a centímetros do meu.
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  Os olhos escuros desceram lentamente até minha boca, e eu senti a respiração dele se misturar com a minha.
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  Meu coração batia tão alto que parecia se confundir com a batida da música.
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  Por um segundo eterno, nenhum de nós se moveu.
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  Meus olhos caíram para os lábios dele, e o mundo ao redor pareceu silenciar.
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  Ele inclinou levemente a cabeça, e eu senti meu corpo ser puxado para frente, como se algo invisível nos empurrasse um para o outro.
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  Mas, de algum jeito, nenhum de nós avançou aquele último centímetro.
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  A tensão entre nós era palpável, como se o próprio ar estivesse nos segurando no limite.
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  Eu fechei os olhos por um instante, tentando controlar o impulso, e quando os abri, ele ainda estava ali, sorrindo de lado.
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  — Vai lá. — disse baixinho, com aquela voz carregada de promessa.
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  Engoli em seco e me afastei lentamente, sentindo o corpo ainda quente onde as mãos dele haviam me tocado.
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  Cada passo até o banheiro parecia pesar, como se algo estivesse prestes a acontecer.
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  O caminho até o banheiro parecia mais longo do que realmente era. A música abafada ecoava pelas paredes, mas minha mente estava ocupada demais para prestar atenção. Senti o corpo ainda quente onde havia me tocado, e a lembrança da proximidade dele fazia meu peito apertar.
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  Fechei a porta da cabine atrás de mim e respirei fundo, tentando acalmar a aceleração do meu coração. Fiz o que precisava ser feito, mas tudo parecia automático, como se eu não estivesse totalmente presente.
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  Quando terminei, fui até a pia.
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  A água fria escorreu por entre meus dedos enquanto eu lavava as mãos, mas mesmo assim não foi suficiente para dissipar o calor que se espalhava por dentro.
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  Levantei o olhar devagar e encarei meu reflexo no espelho.
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  Meu rosto estava levemente corado, os olhos brilhando mais do que de costume. As bochechas queimavam, e os lábios, um pouco entreabertos, denunciavam a respiração descompassada.
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  Como eu vim parar aqui?
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  A pergunta ecoou na minha mente.
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  Desde quando eu me permitia ser arrastada para algo assim? Desde quando alguém conseguia quebrar minhas barreiras dessa forma?
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  Mas a resposta estava estampada no meu rosto.
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  .
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  Ele era um convite perigoso. Um desafio. Um caminho sem volta.
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  E, ainda assim, eu não queria recuar.
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  O meu desejo latejava sob a pele, pulsava nas veias como uma corrente elétrica, viva e incontrolável.
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  Passei os dedos molhados pelos pulsos, tentando acalmar o corpo, mas a verdade era que eu não queria me acalmar.
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  Eu queria sentir mais.
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  Queria ver até onde aquilo podia nos levar.
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  Fechei os olhos por um breve instante, respirando fundo. Quando os abri, o reflexo ainda mostrava a mesma versão de mim, mas agora havia algo a mais.
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  Decisão.
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  Sequei as mãos lentamente e dei um último olhar para o espelho.
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  Que seja.
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  E saí do banheiro, sentindo o desejo me guiar de volta para ele.
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  Ao empurrar a porta do banheiro, fui imediatamente envolvida pelo som abafado da música, mas algo mais forte capturou minha atenção.
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   estava ali.
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  Encostado casualmente na parede do corredor, com os braços cruzados, como se estivesse esperando por mim o tempo todo.
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  Os olhos dele encontraram os meus no mesmo instante.
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  O mundo pareceu parar.
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  A música, as vozes ao fundo, as luzes piscando… tudo desapareceu.
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  Só restava ele.
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  O olhar de queimava, intenso e firme, como se dissesse tudo o que as palavras não podiam. Havia algo de faminto ali, algo que puxava cada parte de mim.
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  Sem pensar, comecei a andar.
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  Passos decididos, o coração disparado.
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  Ele descruzou os braços, ficando mais ereto, atento a cada movimento meu.
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  A distância entre nós foi desaparecendo até que eu estava bem na frente dele.
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  Perto o suficiente para sentir o calor que emanava do seu corpo.
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  Nossos olhares continuavam presos um no outro.
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  Por um segundo, apenas respiramos o mesmo ar, como se aquilo fosse suficiente.
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  Mas não era.
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  Nunca seria.
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  Levantei a mão devagar, os dedos roçando a lateral do rosto dele, subindo até se enroscarem nos fios do cabelo.
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   inclinou o rosto na direção da minha mão, os olhos brilhando com expectativa.
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  Então, sem hesitar, puxei-o para mim.
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  Nossos lábios se encontraram com uma fome contida, um choque de desejo que fez meu corpo inteiro vibrar.
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  Ele reagiu no mesmo instante, segurando minha cintura com força, me puxando ainda mais para perto.
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  O beijo era urgente, quente, como se estivéssemos compensando todo o tempo que passamos apenas nos provocando.
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  Suave no começo, mas logo se tornou mais profundo, mais intenso.
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  As mãos dele deslizaram pelas minhas costas, explorando com firmeza, enquanto minhas unhas arranhavam levemente a nuca dele.
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  O corredor parecia girar ao nosso redor, mas eu só sentia ele.
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  .
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  A boca dele na minha, a respiração pesada, os corpos colados.
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  E naquele instante, nada mais importava.
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  Os lábios dele se moldaram perfeitamente aos meus, quentes e firmes, mas ainda assim explorando com uma lentidão torturante. O beijo começou suave, como se ele estivesse saboreando cada segundo, cada movimento. Mas não demorou a se tornar mais profundo, mais intenso.
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  As mãos de apertaram minha cintura, dedos firmes pressionando minha pele através do tecido da roupa, como se quisesse me manter ali, ancorada a ele. A cada segundo, ele me puxava ainda mais para perto, sem espaço entre nós.
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  Senti a língua dele deslizar suavemente contra meus lábios, pedindo passagem com uma paciência provocante. Quando cedi, o gosto do drink ainda presente em sua boca se misturou com algo puramente dele, viciante.
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  Minha mão, antes repousando em sua nuca, deslizou pelos fios do seu cabelo, apertando levemente. Meus dedos se embrenharam ali, puxando de leve, arrancando um suspiro rouco dele que vibrou entre nossos lábios.
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  O som fez um arrepio percorrer minha espinha.
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  A mão de subiu devagar, os dedos traçando um caminho lento pelas minhas costas, até alcançar a lateral do meu rosto. Ele segurou meu queixo com delicadeza, inclinando minha cabeça para aprofundar o beijo ainda mais.
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  Foi nesse momento que ele passou a língua pelo meu lábio inferior, mordendo de leve logo depois, o que me fez ofegar contra sua boca.
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  Ele sorriu. Um sorriso torto e satisfeito, como se soubesse exatamente o efeito que tinha sobre mim.
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  Sem pensar, minhas mãos desceram pela extensão das costas dele, sentindo os músculos rígidos sob a camiseta.
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   me pressionou contra a parede do corredor, e o frio do concreto contrastou com o calor abrasador que emanava de nossos corpos.
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  Suas mãos deslizaram para a curva da minha cintura, descendo lentamente até agarrar minhas coxas.
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  Em um movimento fluido, ele ergueu uma das minhas pernas, encaixando-a de lado em seu quadril, aproximando-nos ainda mais.
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  O beijo ganhou um ritmo descompassado, voraz.
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  Cada toque era como uma faísca acendendo um incêndio dentro de mim.
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  Meus sentidos estavam entorpecidos, mas meu corpo inteiro gritava por mais.
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  As respirações se misturavam, rápidas, irregulares.
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  Os lábios dele desceram pela linha do meu maxilar, distribuindo beijos lentos até alcançar meu pescoço.
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   sugou a pele ali com cuidado, e uma onda de calor percorreu meu corpo, fazendo minhas pernas ameaçarem ceder.
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  Segurei mais forte em seus ombros, mordendo o lábio inferior para conter um gemido.
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  Ele afastou o rosto apenas o suficiente para olhar nos meus olhos, o brilho faminto e satisfeito dançando nos dele.
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  O polegar dele deslizou pelo meu lábio inferior, pressionando de leve onde ele havia mordido.
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  — Isso… — a voz dele saiu baixa e rouca, carregada de desejo. — …é só o começo.
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  E eu soube que estava completamente perdida.
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“For worse or for better, gonna give it to you in capital letters…”

  As mãos de apertavam minha cintura com firmeza enquanto seus lábios buscavam os meus com uma urgência que parecia incendiar meu corpo inteiro. Eu mal conseguia encaixar a chave na fechadura, ofegante entre um beijo e outro. Quando finalmente a porta se abriu, ele me puxou para dentro e eu a empurrei com o pé, fechando-a com força.
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  Antes que eu pudesse pensar em qualquer coisa, senti minhas costas colidirem contra a porta. O frio da madeira contrastava com o calor dele, pressionado contra mim, e eu arfei.
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   sorriu contra meus lábios, aquele sorriso torto e malicioso, antes de voltar a me beijar com ainda mais fome. Suas mãos exploravam meu corpo com uma confiança que fazia meu estômago revirar. Deslizavam pela minha cintura, pelos meus quadris, apertando-me como se ele quisesse me memorizar.
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  Minhas mãos estavam cravadas em seus ombros, puxando-o para mais perto, embora já não houvesse espaço entre nós. Quando ele desceu os beijos pelo meu maxilar até meu pescoço, senti um arrepio percorrer minha espinha. Ele sugou minha pele, mordendo de leve, e meu corpo reagiu, arqueando-se involuntariamente.
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  De repente, uma de suas mãos subiu pelo meu braço e entrelaçou os dedos nos meus. Ele ergueu meu braço acima da cabeça, prendendo-o contra a porta, enquanto a outra mão descia lentamente pela lateral do meu corpo.
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  — Você não faz ideia do quanto eu imaginei isso… — ele murmurou, a voz rouca e baixa vibrando contra minha pele.
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  Minhas pernas fraquejaram por um segundo. Inclinei o rosto em busca de seus lábios, e quando o encontrei, o beijo foi mais urgente, mais selvagem. Parecia que a cada toque dele minha pele pegava fogo.
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  Senti seus dedos roçarem a barra da minha blusa, deslizando lentamente até começarem a puxá-la. Levantei os braços sem pensar, deixando que ele a tirasse.
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  Os olhos dele me percorreram, e aquele olhar… aquele olhar faminto fez meu corpo inteiro latejar.
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  Quando ele se inclinou para me beijar de novo, eu já não tinha mais controle sobre nada. Eu só sabia que queria mais. Mais dele, mais daquele toque. Mais de nós.
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  Ele me pegou pela mão e, sem dizer nada, me guiou pelo corredor até o quarto. Cada passo parecia lento demais para a urgência que queimava dentro de mim. Assim que entramos, ele me empurrou suavemente para a cama, ficando sobre mim.
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  Seus beijos desceram pelo meu pescoço, pelo colo, enquanto suas mãos exploravam cada centímetro da minha pele. Eu me perdi em cada toque, cada suspiro. A forma como ele me olhava, como se eu fosse a única coisa que importava, fazia meu coração martelar no peito.
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  Minhas mãos deslizaram por baixo da camisa dele, sentindo os músculos tensos, e puxei para cima, tirando-a com pressa. sorriu de canto, seus olhos brilhando, antes de voltar a me beijar com ainda mais intensidade.
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  Ali, naquele momento, eu só sabia de uma coisa: não havia mais volta. Eu queria sentir cada parte dele, cada emoção que aquele toque despertava. E queria que ele sentisse o mesmo por mim.
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  Nossos corpos se encaixavam com uma sincronia quase instintiva. As mãos dele traçavam caminhos pela minha pele, despertando arrepios a cada toque. Seus lábios deslizavam pela minha clavícula, descendo lentamente, deixando um rastro quente e suave. Eu arqueei o corpo em resposta, buscando mais daquele contato.
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   deslizou os dedos pela curva da minha cintura, com uma delicadeza que contrastava com a fome nos olhos dele. Meu coração batia descompassado, e cada suspiro dele contra minha pele só aumentava a tensão entre nós.
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  Ele se afastou por um instante, apenas o suficiente para me encarar. Seus olhos escuros brilhavam, e o sorriso de canto nos lábios era puro convite. Antes que eu pudesse puxá-lo de volta, ele desceu os beijos pelo meu abdômen, lentamente, como se quisesse saborear cada reação minha.
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  Minhas mãos se perderam nos cabelos dele, puxando de leve, incentivando-o a continuar. A respiração dele misturava-se com a minha, quente e ofegante. Não havia mais palavras, apenas o som de nossos corpos se aproximando, as batidas aceleradas dos nossos corações preenchendo o silêncio.
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  Quando finalmente ele voltou a me encarar, seus dedos entrelaçaram-se aos meus novamente, como se quisesse garantir que eu estava com ele, que eu queria aquilo tanto quanto ele. E eu queria. Mais do que qualquer coisa.
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  Entre beijos e toques, o mundo ao nosso redor desapareceu. Nada mais importava além de nós dois. O calor, a urgência, a conexão. E ali, sob suas mãos e seus lábios, eu me permiti sentir tudo. Me entreguei por completo, sabendo que, naquele momento, éramos só nós dois, presos naquela intensidade que parecia não ter fim.
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🏺🏺🏺

  Agora, deitada sobre o peito dele, ouço a respiração calma de enquanto seus dedos deslizam lentamente pelos meus cabelos e pelas minhas costas. O silêncio confortável entre nós é quebrado apenas pelos nossos suspiros lentos. Sinto o calor do corpo dele contra o meu, e, por um instante, fecho os olhos, permitindo-me aproveitar essa paz.
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  — Você tá bem? — ele pergunta em um tom suave, os dedos traçando círculos preguiçosos na minha pele.
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  Hesito antes de responder.
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  — Estou… só… assustada.
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   abaixa o rosto para me encarar, a expressão suavizada pela sombra do abajur.
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  — Assustada com o quê?
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  Mordo o lábio inferior, buscando as palavras certas.
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  — Com o quanto eu me entreguei. Com o quanto eu quis isso… você. — Respiro fundo. — E com o quanto ainda quero.
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  Ele não responde de imediato. Apenas continua acariciando meu cabelo, pensativo.
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  — Eu entendo — ele diz por fim. — Mas eu não vou te machucar. E nem vou te pedir mais do que você quer me dar.
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  Fecho os olhos, deixando a respiração se estabilizar. Talvez fosse isso. Não era sobre ele. Era sobre mim. Sobre o medo de me perder de novo, de sentir tanto que não soubesse mais onde terminava e onde ele começava. Mas, ao mesmo tempo, havia algo reconfortante na forma como ele me segurava, como se dissesse, sem palavras, que ali eu estava segura.
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  , percebendo minha inquietação, se aproxima um pouco mais, como se quisesse absorver a ansiedade que estava em mim. Ele deixa um beijo suave no topo da minha cabeça antes de falar de novo, com a voz baixa e reconfortante.
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  — … Eu sei que isso tudo é novo e pode ser assustador. Mas você não precisa se apressar. Só me dá um tempo, e eu te mostro, aos poucos, o quanto isso é real pra mim também. O quanto você significa pra mim.
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  Eu me afasto um pouco, ainda deitada sobre seu peito, para poder olhar nos olhos dele. Os olhos, normalmente tão sérios, agora estavam tingidos de uma suavidade que me deixava sem palavras.
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  — Eu só… não quero me perder de novo — admito, a vulnerabilidade tornando-se evidente em minha voz. — Quero te dar tudo, mas eu preciso ter certeza de que você vai ficar. Que você não vai me deixar no momento em que eu mais me entregar.
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  Ele suspira e me puxa de volta para seu abraço, como se minha insegurança fosse algo que ele pudesse proteger, algo que ele queria curar.
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  — Eu vou ficar. Não importa o que aconteça. Não vai ser fácil, , e talvez a gente precise de tempo para entender tudo o que sentimos. Mas eu prometo… vou ser paciente. Vou te mostrar, no meu tempo, o quanto você me transformou, o quanto já estou tão entregue quanto você.
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  Fecho os olhos, deixando que suas palavras me envolvam. O calor do seu corpo me tranquiliza, e algo dentro de mim, tão apavorado, começa a se acalmar. Eu só precisava confiar, precisava acreditar que o que estávamos construindo não era apenas um momento, mas uma promessa silenciosa entre nós dois.
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  — Então, vamos devagar — eu sussurro, sentindo minha respiração mais tranquila agora. — Vamos deixar o tempo mostrar o que a gente pode ser.
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   sorri, um sorriso sereno, mas cheio de intensidade. Ele me aperta mais contra seu peito, como se me proteger ali fosse sua única missão. E, de alguma forma, naquele momento, me sinto mais segura do que jamais pensei que fosse possível.
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  — Eu tô pronto, — ele diz, a voz baixa e cheia de certeza. — Vamos viver isso juntos, do nosso jeito.
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  O silêncio entre nós parecia se estender, e, à medida que a distância entre nossos corpos diminuía, senti a pressão de algo mais intenso, mais real. levantou a mão até meu rosto, tocando suavemente minha bochecha com os dedos, antes de descer até minha mandíbula, como se quisesse se certificar de que eu estava realmente ali, perto dele.
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  Eu levantei o olhar, procurando os olhos dele, e foi então que algo se quebrou entre nós. O que antes era uma tensão silenciosa agora se transformava em algo tangível, algo que ambos queríamos, mas não sabíamos como iniciar.
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  Ele inclinou a cabeça, seus lábios tocando os meus com suavidade, como se fosse uma pergunta, como se ele estivesse pedindo permissão. Aquele beijo era diferente de todos os outros que já tivemos, porque era cheio de algo mais profundo, mais vulnerável. Ele não se apressava, não havia urgência em seu toque. Era como se ele estivesse se entregando àquela sensação, assim como eu.
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  Eu retribuí o beijo, mais lenta, mais consciente, sentindo cada toque dele, cada movimento, como se estivéssemos descobrindo um ao outro pela primeira vez. A língua dele acariciou a minha com gentileza, explorando, pedindo algo mais, mas sempre com respeito, sempre com a promessa silenciosa de que não iríamos além do que o momento pedisse.
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  O beijo se aprofundou, mas sem pressa. Tudo parecia se encaixar de uma forma tão natural, tão calma, que quando nos separamos, o silêncio que se seguiu foi ainda mais carregado de significado.
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   descansou a testa contra a minha, ainda com os olhos fechados, e eu pude ouvir a batida de nossos corações, em perfeita harmonia.
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  — Eu estou aqui — ele disse, a voz rouca, mas suave, e com essas palavras, senti que tudo o que estávamos vivendo, o medo, o desejo, a entrega, estava começando a fazer sentido.
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  E assim, com os corações batendo no mesmo ritmo, ficamos ali, na quietude daquela noite, entregues ao sentimento que começava a tomar conta de nós dois, sem pressa, sem medos.
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