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Sem curiosidades para essa história no momento!

deja vu of heaven

   andava pelas ruas com certa pressa, checando o horário em seu relógio de pulso a cada cinco segundos com medo do que um possível atraso poderia causar. Fazia pouco tempo que havia se mudado após pedir transferência da sua faculdade e, com a ajuda da senhoria do apartamento que alugou, conseguiu uma entrevista de emprego em uma boate perto de seu novo prédio, o que facilitava as coisas.
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  Por mais que o local atuasse como uma cafeteria na parte da manhã e da tarde, a vaga era para o turno da noite, ou seja, de recepcionista da boate; a casa noturna se localizava nos fundos da cafeteria, onde tem uma porta que levava os seus clientes aos portões do céu, como sua senhoria lhe disse. achou engraçado, mas se esse “slogan” funcionava para atrair público, não seria ela quem julgaria a escolha do time de marketing.
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  Com plenos quinze minutos de antecedência, a mulher chegou ao lugar tentando recuperar o fôlego e logo foi atendida por uma funcionária um tanto simpática até demais, com uma aparência um tanto diferenciada; seus cabelos eram em uma tonalidade de loiro platinado, na verdade, acreditava que provavelmente estavam mais para branco do que loiro, além da coloração de seus olhos serem iguais. tentou afastar os pensamentos, afinal, deveria estar sendo rude por ficar analisando sua futura colega de trabalho e atualmente as pessoas usavam perucas e lentes de contato, como a sua senhoria, que alegou adotar as lentes vermelhas por lhe dar um charme a mais.
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  A mulher se permitiu relaxar antes da entrevista ao ganhar um copo de frapê de chocolate como cortesia da cafeteria e ao sentir o gosto doce em sua boca, não pôde deixar de arregalar os olhos com tamanha gostosura. A bebida quase a fez esquecer o motivo que quase a atrasou, contudo, como se fosse em seu sonho, escutou uma voz muito familiar soar atrás de si, a chamando:
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  — Vamos começar a sua entrevista?
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   deu um pulo da cadeira, visivelmente surpresa e com o coração acelerado. O rapaz a sua frente sorriu pequeno e se desculpou, a esperando se recompor.
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  — Me desculpe, é que eu estava meio distraída… — Ela sorriu sem graça.
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  — Não tem problema, sério. — O homem a assegurou. — Pode me acompanhar até o escritório, não temos tempo a perder, certo? — A mulher assentiu e, querendo se esconder no primeiro buraco que aparecesse, acabou seguindo o funcionário.
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   se sentiu inquieta. A verdade é que desde que se mudou, ela tem tido sonhos com uma certa pessoa e que por mais que não conseguisse lembrar o rosto ou o nome, tinha a sensação de que essa pessoa é a chave para levá-la aos céus. Sempre que tentava ir mais a fundo na relação que criou com essa silhueta, acordava extremamente frustrada, não só por não passar de um simples sonho, mas por sentir um certo calor por todo o seu corpo e não ter como lidar com ele sozinha. Quer dizer, lidava da melhor maneira, no entanto, a mulher queria mais.
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  Uma pena que a pessoa específica só ficava em seus sonhos.
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  Ela tentava se concentrar ao máximo na sua entrevista, porém, o fato da voz do rapaz a sua frente ser muito parecida com a da silhueta do seu sonho a desconcentrava.
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  — Esse é o nosso funcionamento — finalizou as explicações que O’Brien mal escutou —, se tiver alguma dúvida, é só perguntar.
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  — E a minha entrevista?
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  — Como? — O rapaz inclinou a cabeça confuso.
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  — Você não fará perguntas? Sabe, aquelas que todos os chefes fazem.
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  — Eu não sou o chefe, me considere mais como um “sócio”. — Fez os sinais de aspas, sorrindo. — Todos os seus dados estão na sua ficha, e a sua senhoria lhe encheu de elogios, então não vejo problemas em contratá-la, apesar de senti-la um pouco… desatenta?
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   queria esconder o seu rosto de tanta vergonha que sentia e sabia que suas bochechas estavam vermelhas e quentes; não é como se achasse o homem ingênuo, todavia, pensou que conseguiu dar uma disfarçada na falta de atenção.
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  — Peço desculpas novamente. — Coçou a nuca, desconcertada, se ajeitando na cadeira.
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  — Está tudo bem, o importante é que não perca o foco quando estiver lidando com os clientes da nossa boate. Alguns podem querer passar a perna na gente para entrarem de graça ou não pagarem por suas bebidas, então peço que preste bastante atenção em todos que entrarem. — O outro descansou as costas na cadeira giratória, cruzando os braços. — Creio que não terá problemas, visto que você tem um olhar que enxerga através das pessoas, O’Brien.
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  A mulher quase se engasgou com a própria saliva ao ouvir seu nome sair dos lábios do rapaz. Não era possível a enorme coincidência, e ela podia jurar que o seu superior e a pessoa dos seus sonhos eram a mesma.
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  — Algum problema? — o homem perguntou sinceramente.
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  — Por acaso você aparece no sonho das pessoas?
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  Merda.
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   não imaginou que falaria os seus pensamentos, mas foi tão sem querer que quase não percebeu que havia realmente falado se não fosse pela feição indecifrável do outro.
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  — Sim, mas geralmente as pessoas não se lembram.
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  — Por favor, ignore o que eu falei, não tenho dormido muito bem e entendo se não quiser mais me contratar… — respirou fundo e raciocinou a fala do rapaz antes dela interrompê-lo. — Como?
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  — Eu não esperava que você fosse se lembrar, mas aparentemente é nos seus sonhos que eu tenho ido durante essas noites. Que mundo pequeno, né?
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  — Eu achei que estava ficando maluca, entretanto, você está me dizendo que também sonha comigo?
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  — Não é que eu sonhe com você — ele se inclinou na mesa, apoiando a cabeça em uma das mãos —, você sonha comigo e eu apareço nos seus sonhos. Então, tudo o que sonhou até agora, não foi meramente um…
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  — Deja vu dos céus?
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  — Isso! Você deve ter tido essa sensação ao ouvir minha voz, correto? — assentiu. — Tudo o que você sonhou aconteceu de verdade, só muda que foi em outro plano? Cenário? Tanto faz o nome, mas foi tudo real, por mais que seja difícil de acreditar.
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  — Pelo menos não estou ficando maluca. — soltou o ar pesadamente, digerindo tudo gradativamente. — Eu posso continuar com o meu trabalho?
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  — Se quiser, não vejo problemas. — Deu de ombros.
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  — Mas qual é o seu trabalho? — A mulher foi tomada pela curiosidade. — Ser sócio de uma cafeteria e uma boate não me parece o seu trabalho de verdade. E a funcionária que me atendeu?
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  — Sasha? O que tem ela?
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  — O cabelo e os olhos são reais, né?
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  — Bem, respondendo a sua primeira pergunta que responderá a segunda: nós não temos um nome específico, mas há quem nos considere como enviados dos céus ou do inferno, dependendo de seus desejos. Ou seres místicos? — O rapaz aparentou estar desinteressado nesses termos com sua expressão facial que fez dar um risinho abafado. — No final, dá tudo no mesmo. Apenas somos pessoas que têm a função de ajudar os demais a fugirem da realidade, contudo, geralmente os nossos clientes se esquecem da gente no segundo, terceiro encontro. Você é uma das poucas que continua sonhando comigo todas as noites.
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  — Então tem outras? — mordeu o lábio ao perceber que o seu tom saiu um tanto irritadiço, quase como se sentisse ciúmes. Não conteve a risada sem humor, já que esse seu pensamento era patético.
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  — Não são todos que sonham o tipo de sonho que você tem, meu bem. E é o meu trabalho ajudar as pessoas.
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  — Ah, sim…
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  — Não quer dizer que aceitamos tudo o que as pessoas desejam. Isso é uma escolha nossa.
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  — Oh.
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   engoliu a seco com a nova descoberta, sentindo uma sensação estranha percorrer o seu corpo juntamente de um arrepio; não queria achar que possuía um tratamento vip, mas o olhar que recebia do homem a sua frente a fazia ter certeza de que ele lhe dava esse status.
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  — Não tem problema me falar isso tudo?
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  — Você me reconheceu e não é como se vivêssemos no sigilo. — Ela deu de ombros e concordou. — E confesso que eu queria conhecê-la.
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  — Pelo menos a vontade era mútua. — Ambos riram. — Mas não é como se pudéssemos ter um relacionamento…
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  — E quem disse que teremos um?
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  O’Brien e sua mania de falar a primeira coisa que vem à mente. Ela rezava para que os deuses abrissem um buraco no chão para se esconder pela milésima vez no dia, e nem havia dado o horário do almoço. Se sentindo vencida, sorriu amarelo para o rapaz e percebeu que ele apenas soltou um risinho que falhou em disfarçar, sem saber qual seria o rumo da conversa caso engatassem em uma novamente.
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  — Peço desculpas se tiver soado grosseiro, contudo, não foi isso que quis dizer. — O homem não conseguia parar de rir. — Primeiramente, o meu nome é . Bem, é como todos me chamam, então sinta-se à vontade. E segundo: acho que você precisa ter certeza do que quer antes de tentarmos nos relacionar, sabe?
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  — Por causa do trabalho? — sentiu um alívio ao vê-lo quebrar o climão que ficou.
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  — Como já disse, não sou seu chefe. O seu chefe se chama Hoshi, e você o conhecerá em breve. A questão é que você precisa repensar se realmente quer se envolver comigo, já que no momento que você tiver a certeza, não haverá volta. Ah, isso também não é uma ameaça! — A risada dela tomou conta de toda a sala. — Quando nós, seres místicos, enviados dos céus ou inferno, ou como preferir chamar, entramos em um relacionamento com alguém, os sonhos dos nossos parceiros acabam nos pertencendo, ou seja — se aproximou o suficiente para manter ainda uma boa distância entre eles —, você só sonhará comigo. Diga adeus aos seus idols ou crushes da faculdade, o seu reino dos sonhos será apenas meu. E seu, claro.
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  — Tudo bem, eu aceito a condição.
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   a olhou curioso, mesmo que não estivesse surpreso. Ele e compartilhavam os sonhos há quase dois meses e por mais que ela não soubesse a sua identidade anteriormente, os dois conversavam bastante durante os vários sonhos para ter noção de que uma das características da mulher era o fato de ela se aventurar em qualquer coisa que a fizesse se sentir viva.
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  — Assinamos algum contrato ou algo do tipo?
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  — Nós parecemos estar fazendo um pacto? — O rapaz cruzou os braços e arqueou uma sobrancelha.
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  — Talvez? — A honestidade na resposta fez com que rolasse os olhos, brincalhão.
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  — Um beijo. — Ele estendeu a mão para ela. — A condição é um beijo.
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   jogou os seus braços em volta do pescoço do homem e o puxou para si, finalmente descobrindo qual era o sabor dos lábios que tanto sonhou. Literalmente.
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  — Deja vu dos céus… — sorriu com os olhos ainda fechados, definitivamente confirmando a sua resposta após beijá-lo mais uma vez.
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Fim

  N/A: foi aqui que pediram mais uma fic do svt? Hehehehe
  Quando eu escutei essa música acabei pensando automaticamente em um enredo, e aqui estamos!
  Vernon foi a minha primeira escolha no momento em que apareceu no mv, apesar de eu sentir o DK me olhando também, sabe……… HAHAHAHAHA
  Sim, teremos uma fic nesse universo com o Hoshi SJKSHDJSDJSJD acharam mesmo que eu ter citado o meu querido foi por nada? hehehehe
  Essa fic é na vibe de outra minha. O nome é Conéxion (clique aqui) e eu gostei bastante do resultado, se quiserem ler <3
  Enfim, espero que tenham gostado!
  Até a próxima <3

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Lelen
Admin
1 ano atrás

EU DEMOREI UM POUQUINHO ATÉ IDENTIFICAR A MÚSICA, aí depois que identifiquei, lembrei que um dia eu estava dirigindo no meio do trânsito caótico de São Paulo quando chegou a parte do Vernon “Knock, knock, knockin’ on heaven’s door” e eu só “não knock na heaven’s door não que não quero ir pro céu ainda, moço” MASPODMASPDO
Mas essa música é muito gostosinha <3
Meu gzus, o chefe é o Hoshi, our hamstertiger <3333
Olha, não é querendo pedir nada não (mentira, é sim kkkkk), mas eu super apoio mais histórias nesse universo E QUE TENHA O WONWOO E O DK TAMBÉM KKKKKKKK Super aceito HEHEHEH
Quero a continuação, obrigada.

Liv
Liv
1 ano atrás
Reply to  Lelen

LELEN JSHAJSHKASH
foi nessa parte que eu falei: “é, tenho que escrever uma fic com ele pra ontem” HAHAHAHA
é demais, né <3
E TERÁ MAIS SIM HEHEHEHE pode deixar <3


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