Daruma-san
encarava o boneco arredondado pintado de vermelho com expressão brava que havia ganhado de seu amigo do trabalho. Yukio havia passado uma temporada no Japão fazendo cursos e estava de volta, havia trazido o boneco como uma lembrança para ela.
— Ele realiza desejos — disse quando lhe entregou o embrulho.
— Hum, sei — murmurou num tom quase desdenhoso.
— É sério. Se tem algo que você realmente deseja, é só pintar um dos olhos desse boneco e ele vai atender o seu pedido.
— Certo, então eu quero que unicórnios existam.
— Por que não tenta? — Yukio deu de ombros apontando o boneco que havia dado de presente à amiga.
revirou os olhos, mas riu. Ela não acreditava muito nesse tipo de coisa, talvez porque nenhuma das suas tentativas de realizar desejos de forma “popular” tenham dado certo.
— Só uma coisa, . Se você um dia decidir tentar a sorte com ele — apontou o boneco —, nunca se esqueça de pintar o outro olho quando o desejo se realizar.
— Por quê? Dá azar?
— É só que dizem que o Daruma-san costuma cobrar por seus favores.
— Vai logo trabalhar, Yukio — murmurou revirando os olhos, logo sendo deixada sozinha na salinha de descanso dos enfermeiros do hospital em que trabalhava.
Aquilo havia acontecido há cerca de quatro meses e agora se encontrava completamente desolada pela dor de ter perdido seu noivo. havia morrido em um acidente de carro fazia uma semana e se pegou pensando em como daria qualquer coisa para tê-lo de volta.
Limpou as lágrimas restantes nos olhos inchados e com um suspiro pegou o boneco ganhado de Yukio. Com uma caneta pintou um círculo na parte branca dos olhos e desejou. Desejou que pudesse estar vivo, que o acidente não o tivesse levado tão repentinamente. Desejou de volta.
Com um sorriso descrente e um riso debochado, largou o Daruma na escrivaninha e foi se deitar.
foi acordada no dia seguinte pelo toque do seu celular. Ainda sonolenta e muito cansada, atendeu.
— , o acordou. — Ouviu uma voz conhecida do outro lado da linha, mas seu raciocínio ainda estava lento para conseguir identificar.
— O quê? — foi tudo o que conseguiu balbuciar.
— , vem logo pro hospital, caramba! — A voz que a moça reconheceu como sendo a de Yukio, exclamou. — O acordou!
Por um minuto parou para interpretar o que havia sido dito. havia acordado. Mas estava morto.
— Yukio, para com essa brincadeira estúpida, por favor — murmurou sentindo a voz falhar um pouco, já que as lágrimas começavam a brotar novamente em seus olhos.
— O quê? — o rapaz do outro lado da linha perguntou com incredulidade.
— Você sabe muito bem que eu ainda estou de luto e que estou sofrendo com a morte do , por que está fazendo essa brincadeira tão cruel?
Houve silêncio por alguns segundos.
“O que foi, Yukio?” conseguiu ouvir um murmúrio fraco do outro lado.
“Eu sei lá, deve estar em estado de choque ou algo do tipo, ela disse algo sobre luto.” A voz de Yukio respondeu.
“, pelo amor de Deus, eu fiquei desacordado por dois dias e você já me dá como morto?” Ela conseguiu ouvir a conhecida voz de seu falecido noivo soar do outro lado da linha.
— Que tipo de brincadeira mórbida é essa? — retrucou sentindo-se ainda mais magoada com o colega de trabalho.
— , do que você tá falando?
— Por que está fazendo alguém imitar a voz do pra fazer essa brincadeira comigo? Você não tem coração?
Mais um instante de silêncio se passou, até que uma outra voz falou.
— , você enlouqueceu de vez? — Era a voz de !
— Q-quem está falando?
— Bom, se você não tiver enlouquecido, acho que seu noivo.
— QUAL O PROBLEMA DE VOCÊS? POR QUE ESTÃO FAZENDO ESSA BRINCADEIRA IDIOTA COMIGO?
— … , eu não sei do que diabos você está falando, mas estou aqui te esperando no hospital. — A voz do outro lado da linha soou magoada.
Antes que pudesse ser dito qualquer outra coisa, desligou o celular sentindo o coração palpitar como louco. O que estava acontecendo?
Depois de enrolar na cama tentando entender o que poderia estar havendo, decidiu que iria ao hospital tirar satisfações com Yukio. Quem ele pensava que era para brincar daquela forma com ela? Trocou de roupa e lavou o rosto tentando se livrar dos vestígios de choro da noite passada, sem muito sucesso. Seus olhos ainda estavam inchados e avermelhados, mas deu de ombros, ela não queria esconder de ninguém o quanto estava sofrendo com aquilo tudo.
Dirigiu de forma lenta até o hospital onde trabalhava e também onde havia ficado em coma durante uma semana antes de vir a falecer. Estacionou em sua vaga rotineira e rumou para a recepção para perguntar às enfermeiras onde estava Yukio.
— O doutor Hashimoto está no quarto 303, doutora — uma das enfermeiras de plantão respondeu.
correu para o elevador, mas sentiu que se ficasse esperando ali, iria explodir em agonia, então decidiu subir pelas escadarias até o terceiro andar para enfim chegar ao quarto 303.
— Yukio, como é que você ousa… — Mas sua voz morreu assim que seus olhos pousaram sobre o paciente do quarto. .
— Achei que não viria, .
A moça ficou encarando a imagem de seu noivo deitado na cama de hospital, acordado, sorrindo, vivo. não aguentou e desatou a chorar, seguindo em direção a e o abraçando com força.
— Hei, calma… — murmurou afagando a cabeça da noiva. — Foi só um susto.
se afastou do rapaz e lhe deu um tapa ardido no braço.
— Eu achei que tinha te perdido para sempre! — exclamou em meio ao choro.
— Não vai se livrar tão fácil assim de mim. — sorriu puxando de volta para um abraço.
— Eu disse que não estava brincando — Yukio murmurou cruzando os braços ao encarar a colega de trabalho.
— Sinto muito, Yukio, eu…
— Me paga um café e está tudo certo — o rapaz murmurou dando de ombros e depois sorrindo. — Agora eu preciso fazer a minha ronda, já que a minha substituta sumiu por dias.
arregalou os olhos e permitiu-se se sentir culpada. Ela era a pessoa que sempre rendia Yukio nos dias de folga dele e vice e versa, mas havia tirado uma semana de licença depois da morte de … Mas estava vivo, então…
— Eu sinto muitíssimo, Yukio…
— Vou folgar hoje à noite de qualquer forma. Espero — disse o médico lançando um olhar significativo à colega de trabalho.
— Com certeza. — Ela sorriu depois de limpar as lágrimas que escorriam por seu rosto.
— Ok, aproveite o dia com e volte revigorada pro trabalho, doutora . — E assim, Yukio saiu do quarto deixando o casal a sós.
— Vem cá, … Que história é essa de estar de luto? — perguntou após alguns minutos.
suspirou. Não sabia bem como explicar. Ela sequer sabia o que estava acontecendo.
— Eu acho que talvez eu tenha ido para uma dimensão paralela enquanto dormia. — Deu de ombros.
— E eu estava morto nessa dimensão? — perguntou incrédulo.
— Não precisamos falar disso. O que importa é que você está aqui comigo. — se aconchegou ao lado do noivo na pequena cama de hospital e o abraçou. — Nada mais importa.
Após ficar horas ao lado de no hospital, teve de ir embora para se arrumar para sua noite de plantão. Não havia dormido direito, mas ver havia revigorado suas energias e ela sentia que poderia encarar 24 horas inteiras no plantão sem problema algum.
Enquanto arrumava suas coisas seus olhos pararam sobre o pequeno boneco vermelho que havia ganhado de Yukio, apenas um dos olhos preenchidos com caneta. Será possível? Se perguntou, mas logo espantou o pensamento de sua mente. Estava com pressa demais no momento para parar e preencher o outro olho do Daruma, faria em alguma outra hora.
Saiu com seu carro para o hospital mais uma vez naquele dia e cantarolava as músicas que tocavam na estação de rádio, até que uma leve interferência interrompeu a cantoria. “É preciso pagar!” bradava um homem parecendo pregar a palavra de alguma religião por aí, mas havia sido tudo o que ouvira.
não ligou, já havia chegado ao estacionamento do hospital. Pegou o elevador para o terceiro andar, queria ver antes de começar seu turno. Sentiu uma leve tontura quando saiu do mesmo, era a primeira vez que aquilo acontecia. Rumou para o quarto 303 e ao entrar, acabou topando com Yukio que conversava animadamente com .
— Boa noite, . Pronta para voltar à ativa? — Yukio perguntou sorrindo.
— Mais do que pronta! — respondeu animada. — Desculpe, Hashimoto, te devo uma…
— Vai ser ótimo receber o que me deve. — A voz do colega soou distorcida e por um instante teve um sobressalto.
— O quê?
— Eu disse que vai ser ótimo ter uns dias de folga. — Yukio repetiu erguendo a sobrancelha.
apenas assentiu indo para o lado de , sentindo um leve desconforto.
— Bom, vou para casa agora.
— Descansa, cara. — acenou e o médico saiu depois de se despedir. — Tá tudo bem, ? Parece que viu um fantasma… — o rapaz murmurou preocupado.
— Acho que só estou um pouco cansada.
— Tem certeza de que deveria estar trabalhando hoje?
— Eu não podia deixar o Yukio na mão de novo — disse dando de ombros.
— Ele é um bom amigo. — sorriu afagando os cabelos da noiva. — Tem certeza de que vai ficar bem?
— Vou ficar ótima contanto que você esteja comigo. — Ela sorriu se afastando. — Preciso ir agora, já está quase na hora de iniciar o meu plantão. Quando eu tiver uma folguinha prometo vir te ver.
— Não se preocupe comigo. — sorriu da forma que sempre fazia e que mais adorava. — Te vejo depois.
— Até mais tarde.
A emergência do hospital estava quase um caos, havia tido um ataque à um homem e o bandido havia tentado arrancar os olhos da vítima causando um grande estrago no globo ocular do paciente.
— Estão dizendo que é um maníaco que tem tara por olhos. — Uma das enfermeiras de plantão murmurou para que descera ao primeiro andar ao saber da confusão que acontecia na emergência.
— Um maníaco?
— Sim, disseram que não é a primeira vítima, mas é a primeira que deu sorte de sair vivo das mãos desse maluco. Se você visse o estado em que o pobre diabo chegou aqui… — A enfermeira sentiu-se arrepiar só de pensar.
— E o que os policiais estão dizendo?
— Eles disseram que não há nenhum maníaco, mas estão montando guarda em todas as entradas e saídas do prédio, com certeza deve estar acontecendo alguma coisa.
— Obrigada, Jody. — se preparava para subir as escadas, já que os elevadores estavam relativamente cheios, quando a enfermeira a chamou novamente.
— Estão dizendo que o assassino usa roupa vermelha com capuz e uma máscara, sei lá, acho que é bom tomar cuidado. — Jody deu de ombros e saiu correndo ao ser chamada por alguém na emergência.
Roupa vermelha e máscara. Eram detalhes chamativos demais para se atacar em lugares públicos. subiu as escadas até o terceiro andar e rumou para o quarto de seu noivo e enquanto entrava, pensou ter vislumbrado alguém de vermelho passar ao seu lado, mas não teve certeza e tampouco deu atenção a isso.
Quando adentrou o quarto 303 um grito não pôde ser contido em sua garganta.
— Enfermeira! — berrou correndo em direção à cama que naquele instante estava ensopada de sangue. — ! ! — gritava em desespero vendo que um dos olhos do noivo tinha sido atacado com brutalidade. — Ah, , aguente, por favor!
— Deus! — a enfermeira de plantão no andar exclamou quando entrou no quarto e viu a cena medonha. — Vou chamar a emergência.
— Você não viu quem esteve aqui?
— Eu saí do posto por um minuto para ir ao banheiro, doutora . O andar estava calmo, mas com essa história da emergência o restante dos enfermeiros se foram! — A mulher parecia tão desesperada quanto . — Deveria haver um policial em cada andar! Oh, Deus!
— Tudo bem, vá chamar o cirurgião e um policial. — exclamou gesticulando e logo voltando sua atenção a .
O rapaz ainda respirava com certa dificuldade. examinou-o com cuidado a procura de mais lesões, ela quase engasgou ao perceber que havia uma perfuração entre as costelas a nível do pulmão esquerdo de , fazia os primeiros socorros quando mais médicos e enfermeiros chegaram acompanhados de alguns policiais.
— O que houve aqui?
— Eu é que pergunto! — exclamou com o rosto vermelho pela raiva e por segurar as lágrimas por tempo demais. — Vocês disseram que não havia com o que se preocupar! Que era só um ataque isolado!
— Doutora , por favor saia do quarto. Vamos cuidar disso — o médico chefe disse em tom calmo.
— Ele teve o pulmão perfurado! — ela conseguiu exclamar enquanto dois enfermeiros a empurravam para fora do quarto.
escorregou até o chão tentando segurar o choro. Mal havia conseguido de volta e ele já estava tentando deixa-la novamente. Por quê? Por que Deus está fazendo isso comigo?, pensou enquanto secava algumas das lágrimas que escorriam com teimosia.
“Deus não tem nada a ver com isso” ela ouviu. ergueu a cabeça a procura de quem havia dito aquilo e percebeu que alguém havia deixado um rádio ligado em uma estação religiosa. Fungou e então percebeu que havia uma pessoa de moletom vermelho entrando pela porta que dava para as escadarias. se levantou num pulo e correu para seguir a pessoa. Não lhe passou pela cabeça que aquela poderia ser a responsável pelos ataques que a polícia estava encobrindo, ela apenas queria vingar . Ela seguiu para as escadas e quando olhou para cima, viu que a pessoa encapuzada estava parada a alguns patamares acima de onde ela estava. correu para acompanhar e aquilo durou por alguns minutos, até que o estranho sumiu pela porta que dava para o terraço do hospital.
— Você! — exclamou quando alcançou quem estava perseguindo. — O que está fazendo aqui?
O estranho nada disse, apenas manteve-se de costas, o capuz vermelho cobrindo a cabeça.
— Quem é você? — Ela deu alguns passos na direção do encapuzado, hesitante.
— Você deveria ter cumprido o seu lado do acordo. — Uma voz distorcida soou vinda do estranho.
— Do que você está falando?
A pessoa tirou algo do bolso e teve um pequeno sobressalto ao identificar o objeto nas mãos do sujeito. Era o seu Daruma.
— Quando se faz um acordo, ambas as partes devem cumprir com o prometido. — A voz distorcida soou novamente. — Você deveria ter cumprido a sua parte.
gargalhou descrente.
— É você, Yukio? Está querendo brincar comigo?
— Eu quero o que me pertence. — O encapuzado se virou, usava uma máscara que lembrava muito o rosto de um daruma, apenas um dos olhos preenchidos.
— Quem quer que você seja, é melhor parar com a palhaçada. A polícia está no prédio atrás de você.
Foi a vez do encapuzado gargalhar.
— Por que acha que tenho medo de policiais? Eu quero o que você me deve! — depois de dizer isso, o mascarado disparou em direção a que no susto começou a correr para longe da porta ao invés de tentar fugir pelas escadas e pedir socorro.
O perseguidor a seguiu até encurralá-la na beirada do terraço.
— Um acordo é um acordo! — o encapuzado exclamou balançando o boneco caolho em frente ao rosto da médica. — Você não cumpriu com o prometido, então eu vim cobrar. — O estranho sacou uma faca afiada e avançou em direção à .
— Me deixa em paz! — ela berrou tentado se esquivar, mas o encapuzado era bastante ágil e a segurou firmemente.
— É hora de pagar o que deve…
— Doutor Hashimoto, você era próximo da doutora , o que acha que pode ter acontecido? — um dos detetives perguntou depois de ver pela décima vez as imagens das câmeras de segurança.
— Eu realmente não sei, ela estava de luto pela morte do noivo, mas não vi indícios de que… — Yukio fez uma pausa ao ver as imagens se repetindo na tela de segurança novamente. — Ah, Deus.
— Tudo bem, doutor, continuamos mais tarde. Se você lembrar de qualquer coisa que nos possa ser útil, sabe onde nos encontrar.
Yukio assentiu e saiu da sala de segurança ainda com as imagens de correndo loucamente no terraço em sua mente. Pelas imagens ele pôde ver que a moça corria em desespero, como se alguém a estivesse perseguindo, mas não havia ninguém. E então, depois de muito correr, ela se escorou na grade do terraço, tirou um bisturi do bolso e o fincou em seus próprios olhos várias vezes; quando terminou, deixou seu corpo deslizar por cima da grade de proteção do terraço do hospital e se jogou. O corpo de havia sido encontrado pouco tempo depois por enfermeiros que estavam em horário de descanso naquela noite.
O doutor Hashimoto não sabia o que havia acontecido. Ele mal tinha visto a colega por uma semana inteira, e agora ela estava morta. Yukio caminhou até o elevador e desceu até o subsolo onde se localizava o necrotério, ainda não conseguia acreditar que estava morta. Com seu crachá conseguiu acesso ao corpo que estava em uma das gavetas do lugar, o legista ainda não havia mexido nele.
— Você deveria ter falado comigo, … — o rapaz murmurou num suspiro, verdadeiramente triste. — O que houve com você, ?
— Doutor, essas coisas estavam com ela quando encontramos o corpo — o legista auxiliar murmurou estendendo um saco plástico para o médico.
— Posso dar uma olhada?
— Claro, os policiais disseram que não há por que guardar essas coisas, já deram como suicídio. — O auxiliar deu de ombros e foi continuar o que estava fazendo antes.
Yukio analisou o conteúdo do saco transparente: o bisturi, o daruma e um pequeno papel amarrotado. Curioso, ele abriu o saquinho para ver se havia algo escrito no papel. Em ideogramas japoneses com o que parecia ser tinta vermelha estava escrito: “Me ni wa me wo, ha ni wa ha wo”; o que equivalia a “olho por olho, dente por dente” em japonês. Yukio pegou o boneco daruma que havia dado de presente para e percebeu que ambos os olhos estavam preenchidos, porém, o olho esquerdo do boneco estava pintado com a mesma tinta vermelha com a qual o bilhete havia sido escrito, formando uma bola vermelho escuro que havia escorrido para fora do limite do olho do boneco, dando a sinistra impressão de que sangue havia escorrido.
O médico saiu do necrotério sentindo-se infeliz.
— Eu disse que você tinha que pintar o outro olho do Daruma-san se o seu desejo se realizasse, … — murmurou antes de jogar fora todo o conteúdo do saco plástico do necrotério numa lixeira qualquer.
Tudo no mundo tem o seu preço. A princípio, o preço que o daruma cobrava era baixo em comparação ao que ele podia fazer em troca. Mas a troca precisava ser justa e os preços deviam ser pagos. Às vezes eles podiam ser cobrados com juros altos demais…
Bruxaria kkkkkk mentira
👀👀👀👀👀👀
Puta que…
O GATO TA VIVO, BRASIL
Mulheeeeer volta e pinta esse olho
ALEXIA DE DEUS
To até vendo o final trágico se desenhando…
Conheço um boneco assim…
EU SABIAAAA
LELEN, que história boa MDS EU ADOREI
Alelxia eu disse pra vc pintar o olho, que teimosia mdss e olha… que lenda boa pra escrever um terror. Amei demais, entregou TUDO!
Os momentos de felicidade do Jack duraram pouco, o pobi