Christmas Tree
terminava de colocar os enfeites na árvore quando foi interrompida pela campainha, a fazendo se perguntar quem poderia ser. Ela desceu da escada e andou até a porta, pegando os seus óculos em cima da bancada da cozinha no meio do caminho; ao abri-la, piscou os olhos algumas vezes antes de qualquer outra reação, sem acreditar muito em quem estava na sua frente: seu vizinho com a sua adorável cachorrinha no colo, além de segurar umas duas sacolas na mão. A mulher não se conteve e logo pegou a bichinha dos braços do rapaz, a enchendo de beijo e a colocou no chão, assistindo a peluda correr por seu apartamento toda feliz.
— Precisa de alguém para ficar com ela? — perguntou com a sua feição mais séria, encarando o vizinho por cima dos óculos.
— Na verdade — coçou a nuca, dividindo o seu olhar com e as sacolas —, pensei em compartilhar com você alguns doces que ganhei para recompensar o tempo que você fica com a Kkuma… E eu também queria passar um tempo com você.
A mulher suspirou, abrindo espaço para que pudesse passar; fechou a porta e seguiu para a cozinha, o ajudando a descarregar as duas bolsas cheias de doces e bebidas.
— Ganhou isso tudo na creche? — Seu vizinho trabalhava como professor de música em algumas escolas, além da creche do bairro de onde moravam.
— Sim, mas as bebidas foram do Minghao e do Jun, acabei esbarrando com eles na saída. Não que nenhum pai dos meus alunos não quisesse me dar uma de presente. — Deu de ombros, rindo.
— Obviamente você recusou, né? — riu, guardando algumas coisas na geladeira e aproveitou para pegar duas taças e o vinho. — Você nunca aceita os presentes que os pais te dão, . Por mais que acabe trazendo para casa do mesmo jeito. — Soltou um risinho, abrindo a garrafa de vinho. — Como foi a aula?
— Ótima como sempre. As crianças adoram tocar os instrumentos e sempre pedem para eu cantar para que possam cantar junto. — Sorriu ao recordar da classe.
— Elas são adoráveis! — A mulher encostou as costas na bancada, ficando de frente para que estava sentado em uma das cadeiras. — Quando passei lá na semana passada, os pequeninos pediram que eu brincasse com eles, apesar da Aretha avisar que eu só estava de passagem mesmo.
— E obviamente você brincou, né? — Imitou o tom de voz da vizinha, recebendo um dedo do meio.
— Acabei ajudando com a decoração de Natal também, e conseguimos finalizar hoje as pendências para a festinha.
— Aretha me contou, inclusive, isso me faz lembrar da festa de ano novo. Você vai? — perguntou com uma certa curiosidade.
— Sim. — deu um sorrisinho, fazendo com que a encarasse com uma feição confusa. — O que foi?
— Nada demais… — Ela deu dois tapinhas no seu ombro, seguindo para a sala. — Quer me ajudar a terminar de arrumar a árvore?
concordou, ainda sem entender muito bem o motivo do sorriso da amiga.
✨️
Após uma hora e meia a decoração da árvore estava feita, com exceção da estrela, que se preparava para colocar. a entregou e assistiu a vizinha subir até o último degrau da escada que ele segurava, preocupado com a possibilidade de a mulher cair; não demorou para encaixar o adereço, sorrindo satisfeita com o resultado final e logo se viu ansiosa para acender os pisca-piscas, o que a fez descer os degraus com
certa pressa. Quando estava prestes a chegar no penúltimo, escorregou, aterrissando perfeitamente nos braços do seu vizinho, que a segurou com firmeza. Automaticamente a mulher envolveu o pescoço do rapaz, o encarando bem de pertinho enquanto os dois permaneciam em silêncio, apesar do som das batidas dos seus corações o quebrarem.
— Uhum… — suspirou, sentindo o seu corpo todo ficar quente com a proximidade repentina.
—
— o rapaz a chamou com uma voz mais rouca e sussurrou, a fazendo ficar presa no seu olhar —, quando você me dará uma chance?
— Quem sabe? — Ela sorriu travessa, encostando seus narizes. — Não sei se quero um compromisso agora…
— Não acha que passou muito tempo desde aquele dia?
se lembrava desse
dia como se fosse ontem. Ela e se conheciam por conta da creche e, por coincidência, descobriram morar no mesmo prédio e lado a lado. Depois de um tempinho, o chamou para sair, mas sem saber ao menos se ela realmente tinha interesse em si, recusou o seu convite, dizendo que não queria um relacionamento no momento. Mas, o mais irônico foi que não deu três semanas e começou a ter um crush na mulher, desde então, ela fazia questão de fingir que não percebia o interesse do rapaz.
— Talvez, mas é sempre gostoso assistir você tentando correr atrás do prejuízo. — A mulher riu. — No entanto, se você continuar sendo bonzinho, eu posso abrir uma exceção dessa vez.
a colocou no chão e o puxou pela gola da camisa, selando os seus lábios sem delongas; por mais que adorasse ver o seu vizinho sofrer um pouquinho, queria
finalmente poder beijá-lo depois de esperar tanto tempo. Ela tirou os seus óculos e voltou a dar total atenção para o seu belo amigo, sentindo as mãos dele apertarem a sua cintura e continuaram assim, nos braços um do outro até que, com o calor do momento, eles esbarraram na árvore e ela quase caiu, fazendo com que Kkuma corresse para a sala, latindo por causa do susto. Os vizinhos compartilharam uma risada, logo enchendo a peluda de beijos e carinho para acalmá-la e foram arrumar a decoração da árvore, que provavelmente demoraria mais que uma hora e meia dessa vez.
Fim
N/A: eu meio que tô querendo pôr todos os meninos nesse universo HEHEHEHEHE
O Minghao é o Minghao de “my lab crush” e a fic do Jun (e da Aretha) e do Wonwoo (e da paixão dele que não tem nome ainda 👀) virá em breve \o/ já tô com a ideia da fic dos dois faz tempo, só falta escrever KKKKKKKKK serase eu consigo fazer 12 fics desse universo em menos de um mês? (a resposta é não, mas não custa sonhar)
Eu simplesmente não consigo superar o Coups, o crush no homi é enorme 😩 adorei que a Ly fez o bichinho correr atrás hehehehehe eu também faria só pra ele largar de ser convencido 😌🤭
Um mimozinho de natal para vocês, espero que tenham gostado <3
Até a próxima <3
Tome, desavisado! Não quis nenhum relacionamento, aí ó, o que acontece u.u
kkkkkkkkkk
Acho que se fosse eu da vida real, eu ia estar “nossa, quanta pretensão, eu só chamei pra fazer amizade e vem isso aí, quero não” e eu ia rir se percebesse que no final ele se interessou. ELE QUE LUTE PRA CONQUISTAR MINHA SIMPATIA DE NOVO U.U (mentira, se fosse o Coups mesmo ele não teria chance alguma kkkkkkkkkkkk)
Adoro historinhas fofinhas de Natal, não tem sofrência e a gente é feliz kkkkk
super te entendo KKKKKKKKK eu ia fazer questão de fazê-lo correr atrás pra largar de ser trouxa hehe
eu também adoro <3