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Christmas Hotel – Drive By

  O clima natalino invadia todas as ruas da cidade, tendo diversos comerciantes caracterizados utilizando seus chapéus vermelhos e pondo as músicas temas em suas lojas. O céu estava ensolarado, mas a temperatura da cidade era fria, formando um clichê adorável para os amantes da data. As guirlandas e piscas piscas foram postos assim que Dezembro iniciou, afinal, uma das melhores épocas do ano havia dado a sua largada e ninguém gostaria de ficar de fora. Alguns bonecos de neve eram vistos dos quintais dos cidadãos, enquanto outras moradias se contentavam em pôr um Papai Noel pendurado em suas portas. Independente do tipo de arrumação, os quarteirões que Lilo percorria para chegar ao trabalho, fazia seu coração aquecer, deixando-a ter breves momentos de felicidade antes de retomar a realidade.
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  A grande porta rotatória de vidro era usada inúmeras vezes, sendo útil para a facilidade de locomoção dos hóspedes do tão conhecido “Christmas Hotel”, cujo o nome é autoexplicativo. Sendo alvo de muitas pessoas durante essa época festiva, a equipe do local se organizava sempre no primeiro mês do ano, para que tudo saísse como planejado e pudessem atender a todos da melhor maneira possível. Possuindo menos acomodações do que estabelecimentos da mesma categoria, o toque diferencial e que provocava tanta procura a partir de março era a sensação familiar e divertida que eles proporcionavam aos seus clientes. Desde aulas para preparar biscoitos típicos até um passeio de trenzinho que fazia alusão ao trenó, os pacotes de férias oferecidos vinham recheados de atividades natalinas para todas as idades, além de darem bônus aos que fizessem suas reservas logo cedo. E, claro, tudo por um precinho que cabe no bolso.
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  Lilo gostava do trabalho, não tinha muito o que reclamar, as suas contas no final do mês eram pagas e conseguia viver bem, sem se preocupar 24 horas por dia com dinheiro. Havia dado o seu tão desejado passo a frente após ter ficado um ano e meio sem ter algo fixo, às vezes sentia que seus estudos tinham sido em vão, entretanto, sua persistência a encaminhou para o seu atual emprego. Sempre ria ao lembrar de sua entrevista e de como adorou sua chefe de primeira, entretanto, penou um bocado para entrar nos eixos frenéticos do lugar. A demanda alta ao longo dos 365 dias não era fácil, e quando o Natal batia na porta, o ritmo intenso era multiplicado por cinco. Lilo guardava os seus prós e contras de se trabalhar em um hotel, para caso em algum momento ficasse em dúvida, sua memória a refrescasse que sua graduação não tinha sido em vão. Em sua caminhada do estabelecimento até sua padaria favorita e depois até o seu trabalho novamente tomava quarenta e cinco minutos de seu tempo, algo que amava fazer quando possuía alguma folga antes de seu próximo turno. Beth e Owen se animavam toda vez que o sino da porta tocava e anunciava que sua sobrinha postiça favorita adentrava seu espaço. Os abraços apertados e elogios sobre o cheiro dos pães recém assados preenchiam os ouvidos de quem quer que estivesse ali, mas os três pareciam não se importar com nada que não os envolvessem. Quando se mudou para o hotel como forma de conciliar o seu emprego com seus estudos, Lilo saíra para conhecer a cidade e o local escolhido para tomar o seu primeiro café da manhã havia sido a padaria de seus tios, que ganharam esse posto um tempo depois ao descobrirem que a jovem era melhor amiga de sua sobrinha de sangue, Giovanna, e que compartilhavam o mesmo balcão no Christmas Hotel. A amizade das duas foi instantânea, logo de cara se gostaram e há quem diga que ambas se conheciam desde pequenas. Nas suas folgas, Lilo voltava para sua hospedagem com as mãos lotadas de pães, doces e de todas as gostosuras feitas pelo casal. Eles sempre mandavam bastante para que ela pudesse compartilhar com seus colegas, e nessa véspera de Natal a encheram mais ainda, já que adoravam mimar a querida Oli, como a chamavam carinhosamente.
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  Na metade de seu trajeto, parara em uma loja de bijuterias e comprou o adicional que faltava para presentear sua amiga. A outra babava há semanas um conjunto de prata, dando a velha desculpa que levaria na volta. Então, Lilo decidiu comprar e juntar com o ingresso para um parque de diversões que as duas almejam ir, fechando o combo com uma cartinha e chocolates. Gostava de ser mimada, mas, mais ainda, amava mimar seus amigos e nunca se importava se gastaria muito ou pouco, para ela a intenção é a verdadeira essência de qualquer presente. Quando se deu conta, tinha chegado ao hotel, e agradeceu ao motorista do aplicativo por ajudá-la a descer tudo do carro. Sorriu ao ver Caleb vindo ao seu encontro, pegando algumas sacolas e lhe desejando o seu alegre bom dia. O rapaz tinha começado a trabalhar dois meses antes que dela ser admitida, então não foi difícil de brotar uma amizade entre ambos. O trio que formavam era inseparável, e com uma mexida de pauzinho de seus superiores, calhavam de fazer os mesmos turnos sempre que possível. Se retiraram para a cozinha e rapidamente se deliciavam com os doces, batendo um papo leve e divertido.
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  - Não acredito que teremos a noite livre, pessoal! – Gio puxou o assunto com a boca cheia de rosquinhas açucaradas – Sério, parece que os planetas se alinharam a favor de nós.
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  - Olha, nisso terei que concordar. Quem diria que o trio ficaria de fora da escala noturna…
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  - Depois das horas extras que fizemos e de nosso trabalho exemplar, não seria para menos, gente. – Lilo retrucou, pegando um enorme pedaço do sonho de doce de leite – Caroline é ótima para os seus funcionários, isso é um fato, entretanto – Caleb a interrompeu, limpando com um guardanapo sua bochecha cheia de doce – Obrigada, meu amor! Continuando, trabalhamos o bastante para que pudéssemos ter uma noite livre. E graças aos céus, calhou de ser hoje!
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  - Engraçado é comemorarmos sem ter onde passar. Até dois dias atrás nosso Natal seria atrás do balcão de recepção, mas, agora, estamos livres e sem ter pra onde ir. – O amigo suspirou, sendo acompanhado pelas meninas por um breve momento. A mesa lotada de guloseimas os manteve em silêncio por tempo suficiente até Gio anunciar:
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  - Navegando dois minutos na internet, achei uma comemoração perto daqui, com música ao vivo e tudo mais. Podemos ir para lá e na hora da virada voltamos para cá, já que adoramos a ceia e nosso turno começa às quatro. O que acham?
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  - Eu topo, é bom respirar novos ares.
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  - Por mim está ótimo, amiga! – Lilo bateu levemente na mesa, se empolgando – Agora, temos que voltar a nossa amada recepção!
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*

  Como imaginado, o período da manhã e tarde foram os mais agitados, sugando todas as forças do trio que davam os seus melhores sorrisos aos hóspedes entusiasmados com o espírito natalino. Entre um cliente ou outro, eles fofocavam sobre alguma situação engraçada que ocorria e contavam os segundos para serem liberados. Mesmo tendo resolvido os seus destinos horas antes e mal terem fantasiado muito sobre, estavam animados por saírem do hotel e aproveitarem. Finalmente, o fluxo de pessoas diminuía conforme o relógio se aproximava das seis e meia e uma agitação percorria o corpo de Lilo, sem saber o motivo. Que estava animada por festejar era nítido, mas esse friozinho que se instalou na sua barriga era totalmente novo, como se fosse acontecer algo, não sabendo se seria bom ou ruim. Contou aos seus amigos que estranharam, porém a garantiram que a noite seria uma das melhores e não havia porque ela se preocupar. Tendo isso em mente, ficaram papeando enquanto aguardavam dar o horário, e nos últimos minutos, escutaram o sino do balcão ser soado.
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  - Seja bem vindo ao Christmas Hotel, o seu lugar mais mágico para se passar o Natal! Meu nome é Lilo, como posso te ajudar? – Ela estampou o seu mais belo sorriso antes mesmo de olhar quem quer que seja.
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  - Boa noite, Lilo. Perdão pelo horário, mas nosso vôo atrasou e só conseguimos vir fazer o check-in agora. Nossas reservas estão no nome de Nicolas Lopez, meu filho.
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  - Senhor Lopez, está tudo certo com a sua hospedagem. Preciso que seu filho assine esses dois papéis enquanto eu pego a chave de seus quartos, tudo bem?
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  - Claro. – Oli se afastou e foi ao armário de madeira praticamente vazio se não fosse pelas duas chaves restantes. Pôde escutar um cochicho vindo de Gio e Caleb, ignorando e voltou a sua atenção a família que a aguardava.
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  - Aqui estão suas chaves e nós desejamos uma incrível estadia. Qualquer dúvida, basta ligar para o primeiro número da lista telefônica que ficaremos felizes em ajudar! – A família foi acompanhada por outros funcionários que lhe davam panfletos sobre as festividades que teriam – Bom, daqui há sessenta segundos estaremos liberados! Afinal, sobre o que estavam sussurrando? Até parecem que viram um fantasma.
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  - Amiga, vira pra trás. – Gio fingiu que tossia ao passar o recado.
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  Lilo arqueou a sobrancelha por não entender o olhar da outra, algo difícil de acontecer. Caleb se encontrava com a mesma feição, sem entregar nada do que poderia estar perto das costas dela, a fazendo ficar bastante curiosa. Sem mais delongas, sua visão foi preenchida por uma silhueta alta e com o cabelo jogado para frente, trajando um sobretudo bege por cima de sua camisa de gola alta. Sua atenção não saía dos olhos do outro, parecendo que haviam caído em um transe, até que o barulho das chaves a fez cair na realidade.
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  - Acho que as chaves estão trocadas… Lilo. – Ele a mostrou, sem quebrar o contato visual.
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  - Hum… é impossível, senhor, já que os últimos hospedes chegaram há pouco tempo e essas eram as que faltavam para termos a casa cheia.
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  - É, eu sei. Só foi uma desculpa para eu poder vir falar com você. – As bochechas dela ficaram rosadas e era audível os risinhos que seus amigos davam. Definitivamente, não era esse frio na barriga que esperava – Você tem alguma sugestão de lugar para passar a tão esperada véspera? Não conheço muito da cidade e queria ficar longe dos meus pais. – Seu riso a contagiou.
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  - Nesse panfleto possui algumas opções pela cidade, dá uma conferida.
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  - O que você sugere, Lilo?
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  - Se quiser algo super animado, recomendo ficar aqui mesmo e participar das brincadeiras. A festividade da praça é uma boa opção para algo mais calmo, assim como a do restaurante italiano no fim da rua.
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  - Ou, ele pode vir com a gente para a comemoração que te falei e depois agradar os pais ao ceiarem juntos. – Giovanna levantou da cadeira e se juntou a sua amiga, puxando Caleb consigo – Ou ceia com o trio, tanto faz.
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  - Gio! – A garota a repreendeu discretamente, sentindo seu rosto ficar mais quente.
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  - Que horas vocês saem?
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  - Daqui uma hora.
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  - Tudo bem, it’s a date. – Lilo não sabia se ele tinha enfatizado ironicamente a última parte, entretanto, nem teve tempo de pensar pois no próximo minuto era arrastada por sua amiga para os seus quartos.
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*

  Oli gostava de quando sua melhor amiga era cara de pau, não tinha nenhuma situação ruim e todas as saídas em conjunto rendiam boas histórias. Ela sempre dizia que se importava apenas com o presente, e que o futuro deixava para o amanhã. Por isso, não se permitia sofrer mais do que devia e tentava ao máximo aproveitar as oportunidades que a vida lhe dava. E quando podia, levava Lilo nesse seu estilo, para que a outra curtisse os pequenos detalhes que escapulia de seus dedos por conta de trabalho e preocupações diárias. Claramente o rapaz que tanto ela quanto Caleb acharam interessante, estava com interesse em Oli, então por qual motivo não mexer os pauzinhos e dar um leve empurrão, mesmo que resultasse em caretas e alguns xingamentos durante a escolha de roupas?
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  Não querendo se gabar, Caleb jogava algumas indiretas sobre ter escolhido as roupas das garotas, pois quando ficam em dúvida, mandam ele decidir por elas.
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  - É como eu digo, só faço ótimas escolhas. – Estava radiante ao vê-las, assobiando em seguida – Mereço até um beijo, sabe…
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  - Quem sabe se você se comportar? – Gio passou seus braços em volta de seu pescoço, se aproximando mais dele.
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  - Meu Deus, arrumem um quarto! – Oli começou a gargalhar ao receber os olhares reprovadores de seus companheiros. – Sério, casal, vou até dar privacidade a vocês enquanto esperamos a nossa tão aguardada companhia.
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  - Então, eu sou tão “aguardado”? – Uma voz surgiu assim que Lilo esbarrou em alguém.
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  - Talvez… Podíamos estar esperando outra pessoa, sabe?
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  - E estavam?
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  Sem obter uma resposta falada, Nicolas apenas assentiu e sorriu, caminhando ao lado da recepcionista que conhecera. De início, o silêncio predominava entre ambos, mas na metade do trajeto eles gargalhavam e conversavam sobre literalmente tudo, emendando um assunto no outro como se fossem amigos há anos. As luzes das moradias eram suficientes para iluminar as ruas inteiras sem precisar de apoio dos postes e conforme passavam em locais específicos, explicavam para o mais novo integrante do grupo a importância e os acontecimentos que julgavam ser relevantes. Quando viam silhuetas nas calçadas, todos recebiam um “feliz natal” caloroso, independente de se conhecerem, e também eram oferecidos biscoitos. Não tardaram em chegar a comemoração, que se encontrava animada e cheia de gorros vermelhos e arquinhos temáticos. Os quatro também receberam para entrarem no clima, e logo pegaram bebidas para embalar a noite. O espaço era descoberto e tinha pisca pisca em cada poste, além de uma árvore toda decorada perto da mesa com algumas comidas típicas de fim de ano. Havia pessoas que reconheciam o trio por causa do hotel, indo a eles e batendo papo brevemente. Mas, depois de beberem e dançarem, Lilo e Nicolas resolveram ir para um banco mais afastado, sem perderem de vista Gio e Caleb, que se divertiam na pista de dança como dois pombinhos apaixonados.
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  - Eles namoram?
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  - Gi e Caleb? – Assentiu – Não, o relacionamento deles é o que você vê: duas pessoas que se gostam, curtem o presente sem se preocupar com o amanhã. Pra ser sincera, queria ser como os dois. Sem me preocupar, sem precisar ficar imersa nos meus pensamentos e deixar as chances loucas que a vida dá passar. – Bebeu um pouco mais, se virando para o outro – E você? O que te trouxe aqui?
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  - Meus pais. Nossa relação nunca foi boa, e a ideia deles de reconciliação foi de fazer uma “férias em família”. A ideia não é tão boa, infelizmente não tem muito o que eu possa fazer sem precisar pensar direto nessa situação.
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  - Que façamos então uma promessa! – Oli levantou sua garrafa de cerveja – Hoje, dia 24, esqueceremos nossos problemas. Seremos que nem o casal que eu mais amo no mundo: duas pessoas que focam no presente. Fechado? – Ela estendeu seu mindinho para ele.
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  - Ok, você é um pouco doida, sabia? – Entrelaçaram os dedos, rindo – Temos uma promessa, Lilo.
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  - Ah, por favor, me chame de Oli. É só para os mais íntimos, mas, como você é bonitinho, eu abro uma exceção, Nick!
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  - Então já chegamos a fase dos apelidos, Lilo? – A provocou, se aproximando de seu rosto – Não posso negar que você também é muito bonita, por sinal.
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  - Ah, é? E o que mais? Não ache que não percebi que ficou me olhando a noite toda, Nicolas.
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  - Como se você não tivesse feito o mesmo… Se quer saber, eu estava com um pressentimento sobre essa viagem, sem ter noção se era bom ou não. Agora, já tenho a minha resposta.
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  - Somos dois, meu bem. Posso te contar um segredo? Eu quero muito te beijar. – Oli mordeu o lábio em um misto de nervosismo e desejo.
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  - Por que não beija? – Nick fazia um carinho em sua bochecha com o dedão, mantendo o contato visual.
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  - Sei que vou soar bem precipitada, mas… Você vai embora, não é?
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  - Ainda terá alguns dias para me aturar, então, não se importe com isso agora. E, antes de te beijar, quero que fique com isso. – Ele colocou uma pulseira no pulso dela – É um presente, sempre que olhar pra ela, lembre-se de viver o hoje. E que estaremos conectados pela nossa promessa, tudo bem? E que somos duas pessoas que se acham “precipitadas”.
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  Oli suspirou e quis xingar a si mesma por pensar demais, como se os dois fossem ter algum envolvimento a mais do que teriam nesse Natal. Não que não tivesse se arrumado pensando na possibilidade, se apaixonaria fácil por Nicolas, mas encarar que o sentimento genuíno e  recíproco que ia brotar durante esse tempo juntos ia ser breve, a incomodava.
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  Ela não gostava de nada curto, seja um episódio de uma série ou um relacionamento. Lilo adorava se jogar em algo que tomasse um bocado de sua rotina, gostava de manter ciclos longos em vários âmbitos, sempre se desafiando em diversas situações. Para a garota, já que se apegava fácil, evitava tudo que pudesse ir embora em um estalar de dedos. Mas, havia algo naqueles olhos que a dizia o contrário e quando sentiu seus lábios sendo tocados, toda a preocupação que desejava expulsar de sua cabeça esvaiu, como se nunca tivesse existido. Um arrepio percorreu seu corpo e o frio na barriga foi tomado por uma sensação tão boa e gostosa.
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  Quando se deu conta, o relógio marcava meia noite em ponto. Ouvia uns murmúrios de fundo, entretanto, sua atenção estava voltada ao rapaz a sua frente, que não parava de sorrir. Independente de despedidas, Lilo, pela primeira vez, decidiu curtir o momento.
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  - Feliz Natal, Oli.
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  - Feliz Natal, Nick.
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  E, claro, a sua primeira folga em uma noite de natal
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Fim

  Nota: Olá! Tudo bem?
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  Feliz Natal e um próspero ano novo! Espero que tenham um ótimo final de ano e que tenham curtido a fic. Um beijão e até 2021! <3
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