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Sem curiosidades para essa história no momento!

chaconne

Capítulo 1 — preso em um castelo sombrio sem fim

  As aulas da tarde haviam sido canceladas e, para a alegria de todos, as do dia seguinte também seriam por causa de alguma manutenção na escola que nenhum dos alunos prestou atenção, apenas focados no fato de que emendariam o final de semana sem preocupações com lições de casas ou trabalhos.
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   e seus amigos juntaram suas mesas, aproveitando os minutos finais para combinarem o que fariam a seguir, já que queriam curtir a dádiva que a ensolarada quinta-feira havia lhes dado. Alguns sugeriram uma ida ao parque, mas foram contestados imediatamente, afinal, o calor era tanto que eles precisavam ir para um lugar com ar-condicionado ou derreteriam logo menos. sugeriu que fossem ao karaokê, todos ali gostavam de cantar e o local era climatizado, além de oferecer vários petiscos; sua ideia foi aceita prontamente e assim que terminaram de guardar os materiais, saíram da sala animados, ansiando pelo karaokê mais do que nunca.
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   e estavam atrás dos amigos, de mãos dadas e conversando sobre as aulas anteriores. O casal não era da mesma sala, então, quando se encontravam, compensavam o tempo longe um do outro ficando inseparáveis, o que virou motivo de zoação entre os amigos, porém, os dois nem ligavam. Como eram os únicos a namorarem no grupo, é claro que suas amizades brincariam com isso, ainda mais por quererem também sair com alguém e continuarem solteiros.
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  O grupo era um tanto grande – totalizando dez pessoas – e, para a sorte deles, a única sala que comportava esse número estava liberada, e no momento que se acomodaram no espaço, Jiyeon e Soojin pegaram os microfones, começando a cantoria. Todos tiveram as suas chances de demonstrar os seus talentos musicais e depois de muitas músicas, risadas e lanches, Jiyeon voltou ao microfone, escolhendo a música que fecharia com chave de ouro o dia do grupo.
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  — Eu dedico essa canção para todos vocês — a garota recebeu diversos aplausos e sorriu, continuando: —, e como parte de nosso ritual, todos precisam formar um par! Espero que gostem do show!
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  Como não havia mais casais e alguns amigos tinham interesse um no outro, o grupo teve a brilhante ideia de que na última música romântica eles teriam que dançar com alguém, o que sempre rendia risadas e bochechas coradas entre os dez. sentiu as mãos de envolverem o seu pescoço, enquanto colocou as suas na cintura dela, a puxando para si; os pombinhos se deixaram levar pela música, sendo embalados pela melodia lenta que tanto gostavam, curtindo o momento onde o holofote estava somente neles, como se não houvesse ninguém ao redor. Após o primeiro refrão, levantou a cabeça, encontrando o olhar apaixonado de para si e sorriu pequeno, fazendo com que se apaixonasse mais ainda por ela. Eles iniciaram uma conversa baixinho, mas uma sensação estranha surgiu sem mais nem menos.
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   percorreu a sala com o olhar, percebendo que a atmosfera ia se alterando rapidamente, sem lhe dar tempo para compreender o que estava acontecendo. O som dos espelhos, conforme se quebravam, era ensurdecedor, dando a sensação de que o seu corpo não aguentaria o impacto final; a sala, que antes estava imersa em alegria e leveza, agora se encontrava apagada, com apenas um feixe de luz em cima dele e de .
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  A sensação de que havia algo de errado martelava e martelava na sua mente, como se estivesse envolta de luzes vermelhas que piscavam incessantemente, tentando atrair a sua atenção e tirar a sua sanidade a todo custo. não queria olhar para , não quando sabia o estado em que ela estava; não precisava de muito para conseguir entender que, no momento que a olhasse, veria uma cena terrível. Mas, como em toda peça, o script tinha que ser seguido, e para sair de onde quer que estivesse, necessitava encarar .
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  Mesmo se arrependendo no final.
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  O sangue escorria de sua cabeça para o seu rosto, que tinha vários arranhões e machucados expostos, assim como o restante de seu corpo; o seu olhar não era mais doce e apaixonado, agora, só enxergava a raiva e irritação, além de perceber como a sua expressão mudou completamente. se afastou o bastante para olhá-lo da cabeça aos pés, o julgando e piorando a tensão, já que o silêncio se tornou um incômodo. tentou ler seus lábios, mas o som dos vidros quebrando continuava a aumentar, tornando o seu entorno uma poluição sonora sem fim. A dor de cabeça que sentiu no momento do acidente voltou, e as fortes pontadas provocavam uma tontura muito ruim, fazendo com que ele tampasse as orelhas, na tentativa de abafar – em vão – o barulho. , que não parecia se incomodar, o olhou com o mesmo olhar de antes, proferindo uma única palavra:
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  — Monstro.
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   ficou atônito. Seus sentidos estavam embaralhados demais, no entanto, a sua cabeça começou a remoer a palavra “monstro”. A voz da garota carregava todo tipo de desprezo que um ser humano pudesse ter, e ele viu em seus olhos que aquela palavra traduzia o que ela queria perfeitamente.
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   se sentiu sem chão, como se o seu coração tivesse sido quebrado em mil partes e custou a acreditar que a sua pudesse carregar um desgosto tão profundo por alguém como sentia por ele agora. O rapaz queria não se importar com isso, mas o peso daquela palavra era enorme e angustiante para quem se tornava conforme recuperava a consciência.
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  Os flashes do acidente brotavam diante dos seus olhos, as frases desconexas e os grunhidos de dor faziam parte do pacote, trazendo à tona a ansiedade iminente que tentou evitar durante o sonho. A imagem de se afastava lentamente de modo que, mesmo que tentasse, não conseguiria alcançar sua mão – por mais que a garota não fosse segurá-la. O desespero que consumiu seu corpo o obrigou a olhar a sala com certa urgência, em busca de qualquer mísero detalhe que o ajudasse a sair dali.
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   começou a caminhar em direção à porta, parando somente ao perceber que não estava sozinho; o rapaz, imerso em um misto de curiosidade e confusão, chegou mais perto do pedaço de vidro, vendo uma silhueta dançando ao fundo da sala. Os seus movimentos eram lentos, porém precisos, embalados por uma melodia que não conhecia.
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  Por algum motivo, o homem não conseguia desviar seu olhar daquela pessoa, é como se tivesse uma linha que ligasse os dois e, apesar de não perceber no momento, a sua dor havia passado. Se não estivesse completamente louco, deveria estar enlouquecendo, pensou ao piscar algumas vezes, vendo que a sua companhia continuava dançando, agora, olhando para ele. Então, sentindo o toque quente mais uma vez, pôde escutar uma voz antes de recuperar totalmente a sua consciência:
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  — É hora de ir para casa, meu sol.
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Capítulo 2 — mais brilhante que o sol

   não sabia que horas eram, tampouco quanto tempo estava naquela cama de hospital. Seus olhos ainda se acostumavam com a claridade da sala, apesar das cortinas estarem fechadas; o rapaz nunca gostou muito de hospitais, porém, não tinha muito o que fazer. Ele tinha a certeza de que foi encontrado à beira da morte, então era óbvio que o trariam para o local, mesmo sem saber quem o levou.
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  O homem sentia uma leve dor de cabeça e coçou as pálpebras, tentando se acomodar no leito em seguida, só que não obteve tanto sucesso. Os acessos em suas veias o incomodava, assim como o fato de ter que ficar deitado, contudo, antes que pudesse externar a sua queixa ou chamar a enfermeira, percebeu que a parte de cima do leito estava se inclinando, revelando a silhueta dos seus sonhos.
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  — Bem-vindo de volta, .
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  Ouvir o seu apelido da adolescência causou um sentimento estranho. Ele nem se lembrava da última vez que foi chamado assim, visto que seus amigos pararam com o apelido quando demonstrou não gostar – já que pra ela, é um nome tão bonito para não ser usado. O rapaz adorava ser chamado por , na época se sentiu meio triste por não usarem mais o seu apelido, então escutá-lo agora o deixou genuinamente feliz.
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  — Meu sol?
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  — Sim. — A mulher se aproximou com uma feição séria, porém, tranquila. — Na verdade, o meu nome é , mas todos me conhecem por Sol.
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  — É por isso que me chamou assim no meu sonho?
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  — Basicamente? – Ela riu baixinho, se acomodando na lateral do leito. – No entanto, antes de explicar tudo, você se lembra do seu último pedido antes de adormecer?
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   se lembrava perfeitamente. Ter a visão da sua ex desacordada como uma das últimas coisas antes de desmaiar não era uma memória agradável, e pensar na possibilidade de deixar esse mundo era demais para si. Então, como uma súplica, o homem pediu para a mesma silhueta que estava na sua frente agora, salvar , contudo, favores não são de graça, assim como teve um valor a pagar, as consequências da sua compra batiam em sua porta.
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  — Confesso que às vezes não entendo os humanos. — a olhou, esperando que prosseguisse. — Mesmo prestes a morrer, você preferiu salvar a vida de outra pessoa ao invés da sua e, devo dizer que, a pessoa em questão não corria nenhum risco de vida, diferente de você, que levou o maior impacto.
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   sorriu tristonho. Uma parte de si ficava aliviado por não ter tido problemas maiores, mas ao ouvir a fala da mulher, pareceu como se estivesse levando um esporro, apesar dela estar completamente certa.
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  — Por que me ajudou? — perguntou sincero, sem fazer a mínima do motivo que uma desconhecida salvou não só a sua, mas a vida de duas pessoas.
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  — Devoção. — Deu de ombros, pegando a mão do rapaz com delicadeza e pondo a sua em cima. — Em todos os meus anos, eu nunca compreendi muito bem o que leva um humano a devotar a sua vida em prol de alguém. Amor, amizade, gentileza, culpa… — engoliu a seco com a última palavra, sentindo o seu estômago revirar. — Isso me faz ter uma certa curiosidade. Então, ao vê-lo suplicar para uma estranha que ajudasse aquela garota, mesmo custando a sua vida, me fez ficar curiosa mais uma vez. Não sei se estava esperando um ato de benevolência ou algo do tipo.
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   sorriu pequeno com a honestidade da garota, grato por ela não ter sentido dó ou pena dele. A última coisa que queria era que pensassem que o rapaz é digno de pena, já que foi uma escolha do próprio aceitar a consequência do seu ato, e não se arrependia de ter salvado , independente da razão que tenha tido para tal.
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  Ele encarou , a analisando brevemente; seu cabelo é bem longo – abaixo da cintura – e ondulado em um tom de azul, enquanto seus olhos são vermelhos e seus cílios brancos, detalhes os quais não sabia se eram reais ou não. possuía músculos evidentes – principalmente nos seus braços – e pensou que a academia devia ser um dos seus hobbies, além da dança.
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  — Você sabe que terá tempo o suficiente para ficar me olhando, . — sentiu o rosto esquentar ao ser pego. — Agora, como podemos fazer a apresentação?
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  — Como assim? — Era nítida a confusão em seu rosto.
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  — Bom, você sabe. Os humanos adoram aquele filme… Qual o nome mesmo? — colocou a mão no queixo, ponderando brevemente. — Crepúsculo! Já vi tanto os humanos falando da cena em que a protagonista descobre que o namorado é vampiro, que pensei que talvez você quisesse algo assim, para dar um suspense a mais?
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   não conteve o riso, caindo na gargalhada sem delongas. O rapaz não se recordava a última vez que riu dessa maneira, e a expressão de o fez achá-la uma graça, e, pela primeira vez, se sentiu leve, como se a culpa não o consumisse mais.
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  Mas, para o seu azar, isso não durou mais do que cinco minutos.
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  Os dois escutaram algumas batidas na porta, e antes que conseguissem responder, uma extremamente preocupada entrou rapidamente no quarto, sem perceber a presença de .
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  — Meu Deus, ! — Avançou para o leito, segurando a mão dele. — Não me assuste mais desse jeito. Sabe por quanto tempo você dormiu? Por três dias! Sabe o quão preocupada fiquei?
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  — Por que ele deveria saber?
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   tinha seus braços cruzados e uma feição séria. O seu ar de poucos amigos surgiu de maneira veloz, e se surpreendeu pela mudança repentina, entretanto, algo no seu interior ficou contente com isso. Assim como no seu sonho, tinha a sensação de que havia um laço que conectava ele e , e por mais estranho e bizarro que parecesse, os sentimentos de eram compartilhados consigo, como se fossem um só.
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  — Quem é você? — entrara totalmente na defensiva, incomodada por ver outra pessoa, a não ser ela própria, ao lado de . O seu tom de voz mudou e a sua linguagem corporal também, fazendo com que ficasse cansado de lidar com a ex sem ao menos ter falado alguma coisa.
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  — O nome dela é , e foi ela quem nos salvou — falou simples, levemente irritado.
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  — Ah… — se retraiu, contendo a pose anterior.
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  — Você deveria agradecê-la e não tentar arranjar uma briga, . Sem , eu não estaria aqui.
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   engoliu seco, visivelmente irritada por ter sido chamada pelo nome e por assistir uma completa estranha ser defendida ao invés de si. Apesar de não gostar da situação, ela inclinou o seu corpo para frente e agradeceu, afinal, se não fosse pela outra, o seu não estaria aqui e se sentiria muito mais culpada.
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  — Eu avisei aos seus familiares sobre o ocorrido, e…
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  — Você fez o que? — a encarou incrédulo.
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  — Eles têm o direito de saber, . Você quase perdeu a vida, e o mínimo é deixá-los a par do seu estado.
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  — Pelos céus, . — Ele deu um sorriso irônico, voltando a sentir uma pontada na cabeça. — Nós não somos mais responsáveis um pelo outro, nem podemos continuar sendo amigos, certo? Então por qual razão você fez isso, se compreende muito bem o quão delicada é a minha situação com eles?
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   ficou em silêncio. Ela tinha plena noção que não falava com os seus familiares há anos, apenas trocavam mensagens de tempos em tempos para saber se estavam bem ou precisando de alguma coisa. Não é como se todos da família se odiassem, porém, os integrantes daquele círculo eram tão incompatíveis que preferiam manter a distância para que não houvesse brigas que balançasse o futuro da família.
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  Os pais de moravam do outro lado do mundo, e seus avós – que o criaram – viviam suas vidas egoístas pacificamente a doze horas de distância do rapaz e, felizmente, todos viviam muito bem nessa configuração.
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   não conseguia simplesmente ignorar o ato de , uma vez que ela acompanhou o seu crescimento de perto, e o fato de ela achar que eles precisavam ficar cientes do seu estado, o entristeceu profundamente.
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  Sua família não ligava para ele e vice-versa, não havia meio termo para os e nunca teria.
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  — Desculpa. — Ela mordeu o lábio inferior, com os olhos cheios d’água. A mulher tentou pegar sua mão novamente, contudo, não deixou.
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  — Tudo bem. — Fechou os olhos com força, vendo que a dor não passaria tão cedo. — Fico feliz por ver que está bem.
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  O homem foi sincero, vê-la quase sem arranhões era uma boa notícia e ficou realmente aliviado com esse fato.
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  — Obrigada, e como você está? Soube que receberá alta ainda hoje. — A mudança de assunto trouxe uma leveza para o ambiente.
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  — Tirando algumas dores, estou bem. — Sorriu.
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  — Certeza? — A mulher segurou o seu rosto, trazendo para mais perto do dela. — Seus olhos ainda estão meio avermelhados, é melhor chamar a enfermeira…
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  — — a voz de soou firme —, eu estou bem. Agora, acho melhor você voltar para o seu amigo, ele não para de olhar aqui pra dentro e acho que está preocupado. Não o culpo, sou seu ex-namorado que sofreu um acidente, é claro que ele ficaria inseguro.
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   tentou disfarçar por não querer soar amargo, mas quando percebeu que quem a esperava no corredor era o seu “novo” namorado, não conteve as emoções. Não havia problema algum do rapaz estar presente, contudo, achou um pouco desrespeitoso, tanto com ele quanto com o outro, fazê-lo aguardá-la no lado de fora. , que assistia a cena mais afastada, deu um sorrisinho satisfatório ao observar a reação de , e aproveitou para abrir a porta, revelando o médico e o namorado da garota.
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  — Não sabia que receberia tantas visitas de última hora, — o mais velho falou descontraído, melhorando o humor do local. — Vou retirar os acessos e refazer os curativos, após isso, estará liberado.
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  — Obrigado, doutor — agradeceu prontamente.
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  — Oh, doutor parece um tanto sério. — O homem começou a fazer os curativos do pescoço, falando em seguida: — Você pode me chamar de Cain, . Ou pai, como preferir.
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   arregalou os olhos, surpreso com a fala do médico; ele encarou e, para a sua sorte, ela veio ao seu resgaste, apresentando o agente da saúde:
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  — Não combinamos de seguir o filme? — perguntou meio impaciente, rolando os olhos.
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  — Qual? Aquele que os humanos gostam? — Cain fingiu que não sabia do que se tratava.
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  — Um dos seus favoritos, por sinal. — Deu de ombros. — Enfim, , esse é Cain, um dos meus pais e de todos do nosso clã.
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  — Oh… — estalou os dedos, como se tivesse descoberto algo sensacional. — Então você é que nem o Carlisle?
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  — Basicamente, mas sou mais bonito. — Cain piscou, arrancando uma risada do seu paciente. — Humanos são tão fáceis de entender, minha querida . Não falei que a única referência da maioria é Crepúsculo?
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  — Está tudo certo? — surgiu, interrompendo a conversa do trio.
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  — Sim, senhorita Lambert. No que posso ajudá-la? — o médico respondeu cordialmente, só que, para , pareceu que o homem estava apenas fingindo simpatia.
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  — Se está tudo certo, gostaria de ajudar o a voltar para casa.
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  — Temo que não será possível, senhorita.
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  — Por quê? — questionou confusa.
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  — é um dos funcionários da minha esposa e concordamos que, até a sua recuperação final, ele ficará sob nossos cuidados. Simplesmente não podemos deixar um dos nossos desamparados, certo?
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  Independentemente de estar ouvindo isso pela primeira vez, já imaginava que não moraria mais no seu apartamento, e ter que morar com a sua nova família não aparentava ser tão ruim. A sua realidade de agora não seria de fácil adaptação, então a solução mais racional é a de se mudar com e Cain.
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  Ele viu a garota ajeitar sua mochila e as bolsas, pensando que, se ela quisesse, o carregaria no ombro sem problema algum. empurrou a bagagem para seu pai, estendendo assim a mão livre para , que a segurou sem pensar duas vezes. O seu toque era quente e gentil, o mesmo que sentiu antes de adormecer e ao ser tirado do seu pesado, e, apesar de não compreender muito bem os detalhes da sua nova realidade, o rapaz voltou a sentir a tranquilidade de mais cedo.
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  — O nome dele é falou firme, incomodada e inconformada de ter escutado o apelido do seu ex. — O senhor, como médico, deveria saber disso.
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  — Lambert, como médico, sei perfeitamente os nomes de todos os meus pacientes e suas preferências para serem chamados. Como pode ver, não se incomodou, então não entendo a razão de a senhorita estar tão incomodada. Caso tenha alguma reclamação, nossos recepcionistas estarão disponíveis para recebê-la.
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   se sentiu grato mais uma vez, ter que lidar com ultimamente tem drenado todas as suas energias. Mesmo que a despedida dos dois no dia do acidente tenha sido necessária, percebeu que estava ignorando a si e sua saúde mental todas as vezes que foi ao encontro de . Ele não sabia se era por ter sofrido um acidente, por ter que se adaptar a uma nova realidade ou pelo acúmulo dos últimos acontecimentos envolvendo Lambert, mas pela primeira vez, se sentia extremamente cansado e exausto de ter que lidar com a sua ex.
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  — Podemos manter contato, ? — A voz da garota já estava distante, contudo, a única coisa que conseguiu fazer foi acenar com a cabeça, concordando.
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  — Sol — chamou , que o ajudava a pôr o cinto de segurança. — Meu sol. Está frio, por favor, me leve para casa.
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  Novamente, sentiu o toque quente da mulher em seu rosto, adormecendo profundamente.
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CAPÍTULO 3 — flor da morte

  Se passaram duas semanas desde que recebeu alta do hospital e se mudou para a grande mansão dos , que mais parecia uma espécie de castelo moderno. Ainda que tivesse um mapa do local, o rapaz se perdia incontáveis vezes, agradecendo aos outros moradores por serem simpáticos o bastante para lhe mostrarem o caminho. Até os que eram mais reclusos o ajudavam, e se sentia verdadeiramente acolhido, já que lidar com um recém transformado não devia ser fácil.
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  Apesar da sede incansável, a adaptação de estava melhor do que esperava, e algumas mudanças físicas já eram notáveis, como o aumento de força ou a coloração dos seus olhos. Aparentemente, de acordo com Cain, o fato dele ter sido mordido por era a razão pela qual a sua adaptação ocorria gradativamente, e um exemplo era que ao invés de suas íris mudarem completamente de cor, elas mesclavam o vermelho com o castanho.
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  Por mais fora da curva que o seu caso fosse, o médico lhe assegurou que não tinha nenhum problema com , solicitando apenas que ele continuasse com os seus exames rotineiros para garantirem que nenhuma sequela do acidente o atrapalharia. achava engraçado o fato de ter virado um ser sobrenatural e – tecnicamente – imortal, e ainda assim ter que se preocupar com machucados que mais pareciam arranhões inofensivos.
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  Para comemorar a sua chegada, a família – que consistia em muitos integrantes – decidiu em dar uma festa, para também ajudar o rapaz a se enturmar com o restante dos familiares. não se incomodava em ter uma nova família ou de ser chamado de irmão ou filho; felizmente, a questão com os não o deixou com traumas e ele gostava de finalmente ter uma grande família como sempre sonhou – só não imaginava que seria tão grande.
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  Os preparativos estavam a todo vapor e com o local bastante agitado, mal teve tempo para conversar com , o que era até estranho, já que durante esses quatorze dias, viveram grudados. Pelo visto, só conseguiria falar com ela na festa, então se deu por vencido e foi para a cozinha, a fim de ajudar no que precisassem.
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🌙

  O relógio marcava dez horas quando todos já estavam reunidos nos fundos da mansão, festejando como se não houvesse amanhã. Havia bastante bebida, comida e pessoas diferentes que não faziam parte do clã, ou seja, humanos. até pensou em convidar , mas descartou a ideia no segundo seguinte, sabendo que não seria a melhor das ideias. Juntá-la no meio dos indivíduos que ela tanto odiava, mesmo sem saber, só poderia resultar no pior, e definitivamente não queria arruinar a paz e a festa da sua nova família.
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  Felizmente, o tempo que ficava com o fazia esquecer da sua culpa e de , apesar de sentir que uma hora ou outra a cobrança viria. A sua ex lhe mandava mensagens ocasionalmente, perguntando como ele estava e se iria na reunião dos amigos no final do mês. O rapaz tinha plena noção de que aquelas mensagens eram a forma de dizer que queria vê-lo, e independente de estarem longe, a sensação de que possuía algo que os impediam de cortar os laços definitivamente o perseguia desde o dia do acidente.
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  Talvez fosse isso. A culpa pelo acidente ou o fato de ainda terem dependência um no outro.
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  Mas, lá no fundo, a verdade é que se sentia culpado por não querer mais ter contato com , e isso o fazia sentir como se fosse errado desejar a tranquilidade que tinha com .
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  — Se importa se eu me juntar a você, filho?
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  A figura alta de Beatrice surgiu na sua frente, com um sorriso cordial, dois copos em sua mão e uma garrafa de bebida. Ela ofereceu para , que logo aceitou e abriu espaço para a mulher sentar, vendo-a se acomodar sem delongas. A matriarca da família foi a primeira a lhe receber ao chegar na mansão, extremamente simpática e carismática, fazendo questão de deixar à vontade.
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  Eles não conseguiram conversar muito por conta dos afazeres, mas o que Cain havia falado era verdade: é um dos funcionários de Beatrice. Na verdade, é um tradutor de jogos freelancer e que, coincidentemente, sempre é contratado pela empresa da mulher, e quando estava hospitalizado, Beatrice, através de Cain, ficou sabendo de toda a história e se prontificou a ajudar. Não só por ele ser o mais novo membro do Clã, mas por conhecê-lo antes disso.
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  — Gostando da festa? — perguntou ao bebericar o vinho, degustando o sabor.
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  — Sim, todos são bem divertidos. — Sorriu pequeno ao olhar para o público. — Uma pena que não pude conhecer o Blake.
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  — Era para ele estar aqui hoje — revirou os olhos sem muita paciência —, mas o outro pai de vocês está sempre viajando a trabalho.
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  Não foi uma surpresa saber que os pais do clã eram um trisal, e era sempre engraçado escutar todos falando sobre Blake, pois o homem parecia ser o mais aventureiro e desapegado, o que resultava nas inúmeras histórias mirabolantes que os demais lhe contavam.
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  — Não é difícil? — abraçou as pernas, deitando a cabeça nos joelhos de modo que o seu rosto ficou virado para Beatrice. — Administrar uma empresa, um clã, um relacionamento.
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  — Quando se tem mais de trezentos anos na conta, você aprende uma coisa aqui ou ali. — A matriarca sorriu travessa, rindo com a expressão de . — Para mim, é mais fácil administrar todos os meus filhos do que a empresa, sinceramente. Lidar com clientes é um porre.
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  — Concordo. — Ambos gargalharam com a afirmação. Mais do que ninguém, já tinha tido tanta dor de cabeça ao lidar com o público que entendia muito bem.
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  — Mas chega de falar de trabalho. Estou na minha folga e curtindo a festa de boas-vindas para o meu novo filho, e esse filho em questão não parece estar aproveitando tanto assim. — Beatrice o olhou com os olhos semicerrados, tendo a confirmação de suas suspeitas ao observar mais de perto. Ela não esperava que ele estivesse dançando e se acabando até o sol raiar, porém, não imaginava que o rapaz passaria a maior parte do tempo sentado sozinho.
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  — Posso perguntar uma coisa? — A mulher assentiu. — Como vocês lidam com a rejeição?
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  — Em qual sentido?
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  — Das pessoas não gostarem de vocês, te chamarem de monstro.
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  — Todas as pessoas têm o direito de não gostarem de algo, só que o respeito precisa existir para que as relações possam continuar. Dito isso — a mais velha virou toda a sua taça goela abaixo —, elas não têm o direito de serem preconceituosas e filhas da puta, então, que todas vão pro inferno.
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   ficou levemente surpreso com a resposta, contudo, sentiu o seu coração se aquecer. A fala de em seu sonho ainda o assombrava, e por mais que não quisesse acreditar, ele sabia que se a garota soubesse da verdade, o seu tratamento mudaria na hora.
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  — Tem uma pessoa na minha vida que odeia seres sobrenaturais — o homem desviou o olhar, com um sorriso triste —, e eu sei que se eu falasse que sou um e que eles são reais, e que eu estou me acostumando muito bem com essa vida, eu não sei o que aconteceria. Provavelmente toda a nossa história não valeria de nada.
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  — Então você foi chamado de monstro. — Beatrice encheu as taças novamente, acendendo um cigarro em seguida. — Acho que a questão aqui é se você quer ou não manter essa pessoa por perto, certo? Na minha opinião, por que manter alguém na minha longa vida que não respeita a minha existência, quando eu simplesmente posso mandá-la ir se foder com o seu preconceito? Mas, isso sou eu de fora, é claro que você tem suas razões para se sentir assim. Só acho válido reavaliar esses motivos, sabe. Já vivi bastante em prol da culpa e achando que eu merecia menos por causa disso e, na verdade, nem culpa eu tinha — sorriu marotamente ao se lembrar do passado —, no entanto, aprendi com o tempo e com pessoas maravilhosas — ela poderia não dizer, mas sabia que a mulher falava dos seus esposos —, que se o problema não depende só de mim, não tem muito o que eu possa fazer. O importante é você fazer a sua parte e respeitar o outro, todavia, acima de tudo, se respeitar. Por que continuar em uma situação que não lhe faz bem só por conta de alguém que não te deixa ir?
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   respirou fundo, contendo as lágrimas que queriam cair; escutar essa fala o fez refletir sobre os últimos acontecimentos, além de repensar nos motivos que o levavam a manter Lambert em sua vida. Não é nem um pouco fácil abrir mão do que viveu com , e isso era um dos motivos que o fazia se sentir culpado. É como se toda aquela despedida dos dois fosse só uma fachada ou uma cena de algum filme onde os dois personagens eram maduros o suficiente para seguirem em frente, quando na realidade, não passavam de uma farsa. É óbvio que os dois precisavam se afastar totalmente, contudo, ainda é difícil por mais de sete anos para trás.
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  — Você não precisa pensar nisso agora. Eu odiaria que um dos meus perdesse a sua própria festa por culpa de uma humana que nem está aqui. — Beatrice colocou a mão por cima da dele, o confortando. — Agora é a minha vez de te fazer uma pergunta: e se fosse te chamando de monstro?
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   foi pego desprevenido. Como a outra também era uma vampira, nunca passou pela mente dele que ela poderia chamá-lo de monstro, entretanto, essa pergunta o fez pensar. Definitivamente, os momentos que teve com durante essas duas semanas o deixavam em uma tranquilidade sem igual, e mesmo conhecendo-a aos poucos e vendo o seu jeito de agir, não o incomodaria o fato dela chamá-lo de monstro.
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  Havia algo lá no fundo de que tinha a certeza de que nunca o chamaria assim, e se chamasse, ele realmente não ligaria.
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  — O seu rosto já diz tudo, querido. — soltou um risinho, fazendo com que ficasse mais sem graça.
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  — Hum… — Ele coçou a nuca. — Eu não a vi o dia inteiro.
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  — Imaginei. Ela não te contou nada, né?
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  — Bem, acho que não?
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  — Típica , ela teve a quem puxar. — A matriarca rolou os olhos. — Você deve ter percebido que por mais que consideremos todos como nossos filhos, não necessariamente todos são como irmãos.
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  — Que nem os Cullen, né?
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  — Isso. — A mulher riu, pensando como Cain deveria estar feliz por ter mais alguém para falar sobre o filme. — Basicamente, há casais na mansão, e também temos casais compostos por vampiros, humanos e outros seres sobrenaturais. Sempre que recebemos um novo membro no clã, vulgo, um recém-transformado, celebramos a vinda com uma festa e com danças, como se fosse um ritual de boas-vindas. Mas, isso muda um pouquinho quando o recém-transformado em questão é transformado por um de nossos filhos. E muda mais ainda quando a filha em questão é a .
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  — Por quê? — estava extremamente curioso e fascinado por saber mais da mulher.
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  — Você nunca se questionou a razão do toque de ser quente, quando era para ser gélido, como o resto de nós? — negou. — Nós não sabemos o seu passado, mas há uma lenda entre os vampiros que a cada quinhentos anos, uma flor da morte nasce no nosso meio.
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  — Flor da morte?
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  — Muitos creem que a flor da morte simboliza a morte em si, no entanto, vai além do seu nome. Tem aqueles que deixam as flores nos túmulos de seus entes queridos como homenagem, e para nós, seres que estão mortos e ao mesmo tempo vivos, simboliza o meio termo entre os dois extremos. A existência de é única, e somente ela possui o calor que um humano tem, além de ser a ponte entre as duas fases da vida. Só que, como todo “milagre” tem as suas condições, as flores da morte só podem ser prometidas à uma pessoa. Não é como se fossem impedidas de se relacionarem com outras, mas elas simplesmente não têm o interesse se não for aquela que faz o seu coração bater mais rápido. Talvez pare de falar comigo por alguns séculos, porém, creio que o motivo dela ter te evitado o dia inteiro — se sentiu levemente chateado por saber que a garota o evitou por querer, e não por falta de tempo —, é por estar se preparando para a dança. Em todas as festas de boas-vindas há diversas danças, mas no caso da flor da morte, elas nascem com uma dança também única, chamada chaconne*, que só pertencem a elas. Eu não sei o que levou a te ajudar, contudo, você é a primeira pessoa que ela trouxe para casa.
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   não tinha ideia do que fazer com tanta informação, a não ser tentar digerir gradativamente enquanto compreendia a fala de Beatrice. A mais velha o olhou com ternura, se despedindo dele assim que Cain surgiu na multidão, acenando para si. chegou à conclusão de que precisava começar a estudar bem mais sobre vampiros, visto que ter se tornado um não o faria o melhor conhecedor do mundo vampírico.
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🌙

  Meia hora depois, decidiu curtir um pouco, bebendo mais vinho e conversando com os membros do clã. Não havia nenhum sinal de , todavia, uma comoção se iniciou no meio do local, mostrando a garota no centro. A cor de seu cabelo mudara para branco, e as suas roupas se assemelhavam a vestimentas de dança do ventre, em uma bela combinação de vermelho com preto. Todos pararam para observá-la com certa curiosidade, e quando a melodia soou, possuía a certeza de que conhecia aquela música.
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   começou a dançar, deixando que seu corpo seguisse as batidas com leveza, como se tudo fosse feito para ela e somente ela. A precisão de cada movimento era uma das coisas mais lindas que já pôde assistir e, conforme dançava, ele se viu preso em seus passos, como se estivesse hipnotizado. Então, percebeu que a dança era a mesma que viu quando estava preso em seu sonho e, a partir desse momento, teve a certeza de que além de dançar pra si, Sol dançava para ele e somente ele.
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  Os convidados se encontravam boquiabertos com tamanha beleza; os familiares, impressionados por presenciarem a lenda diante de si; já , que estava tão vidrado na flor da morte, nem percebeu que a mesma se aproximou o bastante para tocar a sua mão e trazê-lo para si, o embalando na sua dança.
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  Por mais que não conhecesse a dança por completo, deixou ser guiado por , sendo surpreendido pelo seu próprio corpo que seguia os passos como se dançasse essa dança há séculos. Os dois se tornaram um só, embriagados pelo laço que os conectava, entregando um espetáculo que só poderia ser visto novamente daqui quinhentos anos ou mais.
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  Após os aplausos, mais membros da família se juntaram para dançar, e puxou até saírem da multidão, o levando para as catacumbas. Apesar da mansão ser enorme, o espaço debaixo do solo era habitado por vários que preferiam algo mais calmo, e para a surpresa de , o espaço parecia uma extensão da residência, com diversos quartos.
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  A mulher abriu a porta, puxando para dentro e a trancou, sorrindo. Sua família era grande demais e inconveniente quando queria, e não seria ela que daria mole para os seus parentes entrarem no seu quarto.
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  — Você é linda.
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   riu, cruzando os braços em seguida. A garota sabia muito bem disso, porém, escutar essas palavras saírem da boca de possuía um efeito diferente.
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  — Acho que não preciso explicar quem eu sou, Beatrice fez o favor, né? — Nem se quisesse esconder esse fato conseguiria. — Não sei se você esqueceu, mas nós meio que compartilhamos sentimentos e emoções?
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  — Também lemos mentes?
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  — Só se quisermos — sorriu divertida, pegando uma bebida de seu baú —, só que como não temos nenhum relacionamento, ainda não é possível.
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  — Ainda? — Ele tomou uma bela golada do álcool, sem saber qual era.
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  — Só depende de você — falou prontamente. — Não estou te pressionando ou quero que se sinta obrigado a ter algo comigo por ter ouvido as condições da minha existência. O importante é que continue sendo saudável. O fato de você continuar sendo o meu sol ou de eu ter curiosidade sobre como funciona a devoção que humanos sentem não vão mudar, independente de estarmos juntos. Você é livre para fazer o que quiser e viver a vida do jeito que preferir, .
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  — Ser livre, certo? — Ele se sentou ao lado de , tão próximo que seus ombros tocaram, causando um arrepio pelo seu corpo. — Isso inclui abrir mão do passado e começar a traçar um novo futuro?
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  — Se é o que quer, o que te impede? — Ela sustentou o seu olhar, se perdendo no castanho avermelhado que tanto achava lindo.
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  — E se eu disser que posso te ajudar com a sua pesquisa sobre devoção, você aceitaria?
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  — E como pretende me “ajudar”, ?
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  — Mostrando a você como é ser devoto a alguém. — soltou um risinho, achando uma graça a sua proposta. — Deixe-me ser devoto a você. Pelo menos, por essa noite.
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   sabia que o seu pedido era ousado e que não estava em condições de pedir algo, sinceramente. Mas, ainda assim, queria poder saborear o gosto de um futuro em que não houvesse a culpa ou as correntes do passado o prendendo. Por mais egoísta que fosse, ele desejava acreditar que há uma chance da sua nova vida ser diferente da de quando era humano, e mais do que nunca, queria poder sentir o gosto da flor da morte, mesmo que fosse por meros segundos.
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  Para a sua sorte, achou tentadora a ideia de ter mais elementos para a sua pesquisa, e como se lesse a sua mente, ela selou seus lábios, logo aprofundando o beijo com certa urgência.
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   não queria pensar no amanhã enquanto ele e se embriagavam um pelo outro, perdidos na dança que pertencia somente a eles. Se pudesse, viveria nesse momento para sempre, mas a cobrança uma hora ou outra chega.
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  E ela viria mais rápido do que podia imaginar.
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  *chaconne/chacona: Em música, uma chacona (do italiano ciaccona) é um gênero musical que utiliza a forma musical baseada na variação de uma pequena progressão harmônica repetida. Originalmente, foi uma rápida dança canção da Espanha, com um texto muitas vezes grosseiro, a chacona, aos poucos se tornou uma dança lenta, em compasso ternário que surgiu, inicialmente, no século XVI.


  N/A: Eu sei que é muita informação (por isso separei por capítulos hehe), PORÉM, eu disse que o meu bofe tava vivo, não disse?
  E VAMOS DE VAMPIRÃO, MEU AMORES. Quem não quer receber uma mordida do DK delas (delas nada. meu rs)?
  O mais desafiador foi pôr isso tudo em uma fic só e ainda combinar com a música, viu? Sério, a gatinha aqui que lute, porque daqui pra frente ainda tem uns dramas e um mundo vampiresco para explorar hehe mas já deixo avisado que o foco será mais na Lys, DK (e na Lizzie, infelizmente AJHBAHJSBAJ)
  E sim, teremos mais menções a Crepúsculo SNDKDNISDIBH (até hoje tenho um crush no robert pattinson hehe)
  E gente, meu intuito no início não era a Lizzie ser odiada, mas minhas duas amigas que sabem do enredo já chamaram ela de tóxica e não gostam dela ISAJHSASNAHJBSJANSJA isso porque eu só tinha contato sobre a primeira e a segunda fic.
  Enfim, é isso!
  Não se esqueçam de comentar <3
  Até a próxima <3

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Lelen
Admin
10 meses atrás

OKAY, EU NÃO TAVA ESPERANDO ESSE PLOT, MAS AMEI ASOPDNPOAND
No comecinho dessa fic eu tava muito o John Travolta e a Nazaré Confusa, mas aí veio a revelação e eu tô 😮🤯😍 HASOIDHASOIDH
Concordo com as suas amigas: Lizzie é tóxica. Sai, encosto, deixa nosso sunshine ser feliz e vai procurar a sua própria felicidade bem longe dele, obrigada.
Já amei o clã e mal posso esperar pra ver no que essa história toda vai dar. <3333

Li Santos
Li Santos
10 meses atrás

Ainda bem que o boy não foi de arrasta, ja estava preocupada aqui kkkkkkkry
Mas ok, vamos ao plot… Minha mente bugou bastante inicialmente e eu fiquei “ué a pp nera a lizzie??”, mas aí entendi o que rolou hahaahah muito perspicaz e adorei a referência com o estilo musical. Amo esse tipo de referência heehhe
Pelo que entendi tem mais ne? 🤓 amo

Li Santos
Li Santos
10 meses atrás

Esqueci de falaaaar

Sobre o mundo vampiresco muito me interessa 🥹 ATENTA


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