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Curiosidade: Essa história é baseada na música Ready To Love do Seventeen.

Can you hold my hand?

Capítulo 1 — A vista do mirante

  O sol nascia atrás das montanhas, trazendo uma brisa fresca juntamente dos seus raios que começavam a iluminar a cidade; observando do mirante, dois jovens que dividiam as suas vidas faziam planos para o futuro que, apesar de demorar a chegar, provocava aquele friozinho na barriga que as mudanças proporcionavam. Para duas pessoas que se gostavam muito — e até diziam que se amavam — nada mais importava a não ser o pequeno mundo que criaram em conjunto, onde compartilhavam todas as suas alegrias, tristezas e se protegiam, cuidando um do outro.
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  Do mirante, dois jovens que estavam prestes a se formarem no ensino médio combinaram de fugir juntos, prometendo nunca soltar a mão um do outro independente da dificuldade. Mas, como nem sempre a vida funciona do jeito que desejamos, o destino tinha planos distintos para eles.
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  No dia 24 de dezembro de 2014, apenas um deles embarcou no voo que mudaria as suas vidas, e, desde então, o casal nunca mais manteve contato. No entanto, assim como nove anos atrás, o destino possuía certos planos para ambos.
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  Essa é uma história sobre encontros, desencontros e reencontros; é sobre amor, cuidado e duas pessoas estarem prontas para amar; é sobre como certas coisas, apesar dos anos passados, nunca mudam.
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  Essa história é sobre e .
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  Outubro de 2014.

  Faltava pouco para a formatura dos alunos do terceiro ano e o comitê terminava de acertar os últimos detalhes juntamente da escola, já que queriam fazer um pouco a mais do que geralmente era oferecido pela instituição. O ensino médio não havia sido fácil, mas com muito esforço e ótimas amizades, eles estavam bem pertinho do fim, e a ansiedade para receberem os resultados das faculdades os assombravam incansavelmente.
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  — Nem acredito que em breve estaremos livres desse inferno! — Matteo descansou as costas na cadeira, ignorando que havia deixado vários papéis caírem.
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  — Você sabe que terá que catar tudo, né? — revirou os olhos, apoiando o rosto na mão. — Mas concordo contigo.
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  — Você é chata e sábia ao mesmo tempo, impressionante, né? — Lhe deu a língua, rindo.
  — E você tá com fama de chifrudo pela escola inteira. — Deu de ombros, observando a expressão incrédula do amigo. — Vai me dizer que você não sabia?
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  — É claro que eu sei, só queria fazer cena — sorriu travesso —, mas eu não me importo. Eu fiquei com a melhor amiga da minha namorada, então estamos quites.
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  — Vocês se odeiam e não tem maturidade pra terminar ou tentar, sei lá, serem sinceros um com outro?
  — Minha cara , nem todos têm sorte que nem a senhorita em achar alguém que realmente goste de si, sabe? — O rapaz passou o braço pelo ombro da amiga. — O amor não é fácil.
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  — Mas era pra ser, Matteo. Se eu quisesse dor de cabeça, eu tentaria dobrar um lençol elástico e não namorar.
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  — Você falou certo: “era”. Entretanto, infelizmente, não é. E sinceramente, estamos na fase de quebrar a cara e fazer burradas! Somos jovens prestes a entrarmos na fase adulta! Temos que aproveitar enquanto podemos.
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  — Theo, a questão é que você insiste na burrice. — riu. — Mas aí é um problema seu, né?
  — Ai, tá bom! Você venceu! Vou conversar com a Kayla agora, satisfeita? Quer dizer, não agora… — não tinha entendido o motivo de o amigo ter abaixado o tom de voz, contudo, tudo fez sentido ao olhar para a porta. — Será que é o meu fim, ?
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  Kayla O’Brien deu uma olhada mortal para Matteo, que logo se escondeu atrás de cheio de medo, e para a sua sorte, sua namorada tinha assuntos a tratar com a amiga, e não com ele.
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  — Consegui chegar a tempo antes dos fofoqueiros de plantão — falou ao olhar para o relógio, também dando uma olhadinha para trás. — , tá rolando uns boatos que o tá te traindo com a fã número um dele.
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   suspirou.
  Era a terceira vez em menos de dois meses que o mesmo boato percorria pela escola toda, e apesar de saber quem deu início ao rumor, a garota não sabia se queria gastar energia com isso.
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  — De novo? Vamos descobrir quem começou esse boato e eu darei um fim nessa pessoa e… ai, tá doendo!
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  — Você está sendo barulhento, Matteo. — Kayla puxou a orelha do namorado, o trazendo para o seu lado. — Ignorando o nosso querido justiceiro, como que você tá, amiga?
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  — Tirando o peso dos meus chifres hipotéticos, bem. Jisoo — se virou para a amiga que mexia em algumas papeladas no final da sala —, você consegue reunir algumas provas de quem espalhou o boato para o diretor? Ele acha que o comitê de eventos é obrigado a avisá-lo de todos os problemas da escola, e não duvido nada que amanhã ele virá nos pedir para “darmos um fim” nos rumores. — rolou os olhos, soltando o ar pesadamente.
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  — Claro, mas você já sabe, né? Dessa vez quem espalhou foram as amigas dela, minhas fontes já me informaram. — Kim Jisoo, além de membro do comitê, era uma das alunas mais populares e ricas da escola, então era fácil para ela descobrir o que quisesse. — E eu levo o relatório pro diretor, mas fique tranquila, hoje mesmo os alunos terão outra fofoca para comentarem. — A garota piscou para , arrancando uma risadinha da amiga.
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  Desde que entrou no ensino médio, virou alvo automaticamente de algumas pessoas assim que começou a namorar , que além de ser o astro do time de esportes, era bem bonito, presidente da classe e possuía um enorme fã clube. Ela nunca se importou com isso, afinal, sempre foi muito segura de si, então provocações baratas não a incomodava, contudo, nem sempre ignorar resolveria o problema. Dentro desse fã clube, havia uma membro em especial que era a que mais pegava no seu pé, conhecida como Jo Hana, a fã número um de .
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  Hana e eram amigos de infância e cresceram juntos, e como em todo clichê, ela acabou se apaixonando por ele, sendo que esse amor não era correspondido, fazendo com que Hana sempre desse um jeito de atrapalhar os relacionamentos amorosos do rapaz. Como todos ali faziam parte do mesmo grupo e estudaram juntos desde novos, Kayla, Matteo e Jisoo contavam à sobre as diversas histórias que sabiam, visto que não queriam que a amiga se deixasse levar por causa dos boatos claramente inventados por Hana.
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  — Até hoje sinto pena tanto dos antigos parceiros do . — Kim se juntou ao trio. — Hana não se importava se era menino ou menina, ela sempre dava um jeito de interferir.
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  — Ela sempre faz parecer que rolou uma traição, né? — respirou fundo, tentando não se irritar, mas foi em vão. — Como alguém pode ficar feliz com a infelicidade do outro? Sem contar o preconceito que e Minho podiam ter sofrido na época. — não chegou a conhecer o ex do namorado, mas pelas histórias que escutou de seus amigos e , ele parecia ser um rapaz doce e bem divertido.
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  — Pois é, . — Kayla suspirou também, contudo, logo deu um soco na mesa, visivelmente irritadiça. — Eu tenho vontade de bater nos dois, sabia? Hana é patética e mimada, e nunca faz nada a respeito dela. Não sei como você aguenta, . Eu já teria terminado.
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  — Antes de me mudar eu passei por algo similar, e a dependência emocional que temos no outro e o outro tem na gente pode ser avassaladora… — Lembrar do passado embrulhava o seu estômago, e tentou disfarçar ao olhar pela janela. — E tem o fato que ele considera Hana como família, né? Por mais que a gente não concorde, há certas coisas que são difíceis de enxergarmos mesmo com inúmeros sinais na nossa frente. E Kay, você aguenta bastante coisa também, não deve ser fácil namorar o Theo.
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  — Ei, assim você fere os meus sentimentos! — Matteo teve que falar mais alto, já que esta afastado das meninas para poder guardar os relatórios do comitê.
  — Minha preciosa , queria ser evoluída que nem você! E sinto muito por você ter passado por algo similar, mas o importante é que você está do outro lado do mundo e segura, né? — Kayla a abraçou apertado.
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  Os amigos continuaram conversando, e apenas sorriu amarelo, fingindo que estava tudo bem. Ela de fato queria ser tão evoluída como os demais achavam, mas, isso não passava de uma máscara que usava desde criança.
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  O restante do dia passou em um piscar de olhos.
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  Jisoo usou da sua popularidade para dar um fim nos boatos, criando um novo para se vingar de algumas pessoas que estavam na sua listinha e ajudar as suas amizades. Como os integrantes dos times de esporte tiveram o dia de folga por terem ganhado um campeonato, não esteve presente na escola, mas isso não o impediu de aparecer no portão principal para buscar a namorada. estava conversando com os amigos quando um pequeno buquê surgiu na sua frente, e ao levantar o olhar, encontrou o seu namorado com um sorriso apaixonado olhando para si, feliz com a reação positiva da garota. Logo ela se jogou nos braços de , afundando o seu rosto no pescoço dele e se maravilhando com o cheiro do rapaz que tanto amava; por mais que eles tivessem se visto no dia anterior, sentia a falta dele, principalmente depois de um dia cansativo.
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  — Vamos? — entrelaçou seus dedos nos dela e os dois se despediram dos amigos. — Como foi hoje? — perguntou assim que saíram da escola.
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  — Exaustivo, e Kayla quase bateu no Matteo. — riu ao recordar a cena. — Jisoo espalhou um boato sobre o ex também. E o seu?
  — Foi só isso mesmo? — assentiu, omitindo a parte que envolvia a Hana. — Por que essas coisas só acontecem quando não estou? — Fez um biquinho. — Bom, fiquei em casa procurando alguns trabalhos pertinho de onde vamos morar. — abraçou a namorada e a girou no ar, beijando a sua bochecha ao colocá-la no chão.
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  — E o que achou de interessante, hein? — sorriu.
  — Quer ir lá pro mirante comigo? Trouxe bastante coisinhas para fazermos um piquenique.
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  — É claro!
  Toda vez que estava na presença do namorado, sentia como se o peso em seus ombros se esvaísse, a deixando desfrutar algumas horinhas de paz antes do caos. Ela engoliu a seco e tentou afastar todos os pensamentos negativos, focando somente no momento que compartilharia com o seu namorado.
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  A vista do mirante era extremamente bonita.
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  O espaço era rodeado de árvores e ficava no alto de uma trilha, sendo um lugar bem aconchegante e fresquinho para quem quisesse passar um tempinho lá. A visão de Seul lá do alto era linda, e o silêncio que o local proporcionava era bem gostoso, já que você podia aproveitar o ambiente ao máximo sem a poluição sonora. O mirante não era tão conhecido pelas pessoas, e nem todo mundo tinha vontade de passar meia hora andando para chegar nele, então, poucos moradores da cidade visitavam o lugar que acabou virando o refúgio de e , que faziam vários planos para o futuro juntos nesse lugar.
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  Sempre que iam no mirante, eles conversavam com duas senhorinhas que os atualizavam sobre suas aventuras da vida de casadas, fazendo com que os jovens ficassem animados para quando fosse a vez deles. Após o bate-papo, tirou todos os potinhos da sua mochila e colocou em cima da toalha que havia levado, arrumando os utensílios em seguida. Ele adorava mimar a namorada, então gostava de preparar as comidas favoritas dela, além de fazer dois tipos de sobremesa para caso ela não quisesse a primeira opção. adorava cuidar das pessoas que amava, e mesmo que não pedisse nada em troca, fazia as mesmas coisas por ele, já que, além de inúmeras características parecidas, ambos tinham essa em comum: mimar quem eles gostavam.
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  — E eu apliquei pra esses. — mostrou as vagas de emprego para a namorada enquanto eles se deliciavam com as comidinhas.
  — Todos parecem ser bons, . — A garota estava entretida nas vagas, porém, algo lhe chamou a atenção. — Não vai tentar nenhum na área da fotografia? E aquela que te mandei, não tinha boa flexibilidade de horário?
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  — Ah… — O rapaz coçou a nuca e desviou o olhar, guardando o celular. — Esses pagam melhor, meu bem. Vamos começar do zero em outro país.
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  — E? Eu também vou trabalhar, por mais que não vá ser fácil, teremos duas rendas mais as bolsas dos projetos que iremos nos inscrever no segundo semestre.
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  — Sobre isso, você não precisa se preocupar. Eu posso cuidar das contas enquanto você foca nos seus estudos, e eu entro no próximo semestre…
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  — , é melhor você parar por aí. — se afastou um pouco, o olhando seriamente. — Nosso combinado desde o início era que iríamos fazer tudo juntos. E você sugerir que eu não faça nada além de estudar enquanto você se mata de trabalhar não é nem um pouco legal.
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  — Ei, tudo bem, me desculpa por isso. — Ele a puxou pra si, a envolvendo em um abraço. — Eu só queria que você não se sobrecarregasse tanto, meu bem. O que há de errado em querer cuidar da minha namorada?
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  — Não há nada de errado nisso, suspirou, se aconchegando nos braços dele —, mas você não precisa carregar o mundo nas costas. Eu queria que você se cuidasse mais.
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  — E eu me cuido, tá bem? — Ele começou a fazer um cafuné em , torcendo para que ela não visse o seu sorriso tristonho. Assegurá-la em voz alta que estava se cuidando o fazia acreditar um pouquinho que aquilo era verdade.
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   apertou mais ainda seus braços em volta dele, quase que em um sinal de desespero. Ela sabia que nada estava bem, e as coisas só começariam a melhorar quando eles deixassem a cidade e fossem para longe, e ver o seu namorado tentar tanto ser o melhor pra ela e pra todos a sua volta e esquecendo de si próprio a machucava, especialmente quando a garota agia do mesmo jeito. Olhar para era como olhar o seu próprio reflexo no espelho, e sabia que o rapaz se sentia igual a si; quando começaram a namorar, eles encontraram um no outro o refúgio que sempre desejaram, e juntos iam construindo um mundo tão lindo que protegiam a qualquer custo, já que era o lugar que podiam ser eles mesmos. Por isso, questões relacionadas à Hana ou a coisas que incomodavam os dois eram jogadas de escanteio, e eles seguiam o relacionamento desse jeito, já que ambos lidavam com diversos problemas familiares e não queriam adicionar mais pesos nos ombros um do outro.
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  O caminho para a casa foi silencioso, e o casal preferiu apenas observar a paisagem enquanto aproveitavam a brisa que batia contra os seus rostos. O finzinho da tarde se aproximava, contando com a presença de um céu tão bonito que deixou maravilhada, e percebeu a reação dela, admirando a namorada com um sorriso bobo nos lábios. Assim que se deram conta, eles estavam parados na esquina onde geralmente se separavam para irem para suas respectivas casas, e finalmente decidiram quebrar o silêncio desde que saíram do mirante:
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  — segurou o seu rosto com carinho —, certeza que não aconteceu mais nada na escola?
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  — Sim. — continuava firme na sua escolha de não contar ao namorado sobre o rumor, ainda mais que no dia seguinte a escola já teria esquecido e ele não saberia de qualquer maneira. E mesmo que soubesse, tinha noção de que não mudaria muita coisa.
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  — Tudo bem, então. — não estava convencido, porém, não gostava de ficar insistindo em algo quando claramente a outra pessoa não queria falar. — Me avisa quando chegar.
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  — Você também.
  A garota se despediu do rapaz com um beijo breve e começou a se afastar, até que a voz dele soou pela rua inteira, a fazendo parar:
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  — , eu amo você!
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   sorriu, sentindo o seu coração ficar quentinho com a demonstração de amor do namorado. Ela prosseguiu com o seu trajeto para casa, tendo a certeza de que era o amor da sua vida, mas, algo dentro de si se remexia ao pensar no futuro, e por mais que quisesse acreditar em contos de fadas, a realidade bateria na sua porta em breve.
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  N/A: mais uma fic com o meu mozão HEHEHEHEHE
  Eu sei que já tem um Scoups e uma Leylin em outro universo, mas como gosto muito desse nome, trouxe mais uma Leylin (que coincidiu de ser na fic do Cheol 😂)
  Bom, com a premissa da fic, essa primeira parte é mais focada no drama, mas futuramente prometo que a fic vai ter mais amor e fofura, viu? 🥺
  Até a próxima <3

Capítulo 2 — Você pode segurar a minha mão?

  — Fazer cara feia te deixará cheia de rugas, Jinnie.
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   encarou a pequena Yujin sentada nos degraus, visivelmente chateada com alguma coisa. Ela logo abriu o portão e se juntou a irmã, a entregando o potinho com uma das sobremesas que havia preparado, o que animou um pouco os ânimos da mais nova.
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  — Unnie, eles estão gritando novamente e jogando coisas pela casa… — disse ao pegar um dos mini cookies.
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  — É, dá pra ouvir. — olhou para a casa atrás de si, respirando fundo. — Quer ir pra praça?
  — Hoje eu tenho judô e eu precisava pegar as roupas na sala, mas quando cheguei eles estavam discutindo.
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  — Bom, eu vou lá resolver o problema em um passe de mágica, tudo bem? — Tocou no nariz de Jinnie, a fazendo rir. — Me espera no outro lado da calçada com a senhora Yoko que volto em um instante, certo?
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  A senhorinha recebeu Yujin com um abraço, e ao olhar para , lhe desejou boa sorte. Ela era a única aliada das meninas pela vizinhança, e fazia o que estava ao seu alcance para ajudá-las durante esses momentos.
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  — Próxima parada do ônibus da : o inferno.
  A garota abriu a porta no mesmo tempo que uma garrafa voou ao seu lado, se chocando contra a parede e um dos cacos atingiu o seu rosto, cortando a sua bochecha. Ela encarou os adultos à sua frente com um sorriso sarcástico, tentando controlar a sua respiração para não surtar; não era a primeira vez e nem seria a última que veria essa cena, e se perguntava o motivo de ter nascido em uma família tão disfuncional como a sua, contudo, não era nada que não estivesse acostumada, infelizmente.
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  — Yuyu escutou toda a briguinha idiota de vocês — avisou ao passar para a sala, pegando a mochila da irmã. — Eu não me importo que vocês se matem, mas tenham o mínimo de consideração pela filha que vocês escolheram ter. Tô saindo, e quando eu voltar, espero que tudo esteja arrumado.
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  — Quem você acha que é pra mandar em algo aqui? — O homem bradou e ameaçou a ir pra cima de , mas a sua esposa entrou na frente dele, o parando.
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  — Eu nunca chamei a polícia para você por causa dela. — Rolou os olhos, achando a cena patética. — Ao invés de tentarem se matar, sei lá, procurem ajuda. Ou separem de uma vez.
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  — Acho melhor você calar a sua boca ou eu irei…
  — Ah, mas não vai. — pegou um pedaço da garrafa quebrada e jogou na direção do seu genitor, errando a mira de propósito. Apesar de suas ameaças nunca saírem do papel, ela nunca deixaria ele achar que poderia fazer algo contra si e Jinnie, então, nas oportunidades que surgiam, agia duas vezes pior do que o homem para assustá-lo. — Na próxima vez eu vou acertar a sua cara. Não se esqueça que, infelizmente, eu sou sua filha e sou tão maluca quanto você.
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  — Vá com Yuyu, — falou a mulher com o olhar vazio. conseguia sentir um pouco de carinho na fala de sua mãe, todavia, não se deixava levar pelas migalhas de demonstração da mais velha.
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   deu uma última olhada neles e fechou a porta com força, sem se importar com o barulho que faria. Antes de ir até Yujin, a garota colocou um band-aid na bochecha, anotando mentalmente que teria que passar na farmácia para comprar algodão e alguma pomada para passar na ferida. A cena que acabou de vivenciar era só mais uma das inúmeras que seus pais pareciam adorar encenar desde que voltaram a Seul, e mesmo que soubesse que parte da culpa vinha dos seus avós, não justifica o fato dos seus genitores serem tão péssimos pais para ela e Yujin.
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  — Falta pouco, . Falta pouco… — repetiu para si ao encarar o céu. Nessa altura, não possuía mais lágrimas para chorar, e a única coisa que ocupava a sua mente era o cansaço que esse tipo de situação causava.
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  — , querida. — A senhorinha apareceu na porta e logo foi ao encontro da menina no portão, checando se ela estava bem.
  — Foi só um corte superficial, Yoko. — A sua vizinha odiava formalidades, então sempre a chamava apenas pelo primeiro nome.
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  — E se infeccionar? — Colocou as mãos na cintura. — Olha, eu levo a Yujin pro judô e você pode ficar aqui em casa o tempo que quiser. Sua mãe havia perguntado se Yuyu poderia dormir aqui por causa do plantão, mas eu não imaginava que a situação estaria ruim assim, senão teria buscado a pequena na escola. Tem várias marmitas na geladeira e um kit de primeiros socorros no banheiro. Toma um banho quente e descansa, minha querida.
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  — É, talvez eu faça isso mesmo. — Suspirou. — Mesmo que eu não durma em casa, amanhã eu volto cedinho para buscar a Jinnie.
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  — Não precisa se preocupar com isso, . Eu vou levá-la e buscá-la, esqueceu? Seu pai vai sair em viagem e sua mãe só chega de madrugada.
  — Ah, verdade… — A garota olhou para o chão e fechou os olhos com força, sentindo todo o cansaço a consumir mais rapidamente. — Obrigada, Yoko.
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  — Não precisa agradecer. Agora entre e vá descansar. Yujin! — chamou a mais nova que veio correndo e se jogou nos braços da irmã. — Se não formos correndo, iremos nos atrasar, mocinha.
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  — Tchau, unnie! — Jinnie beijou a bochecha da irmã.
  — Boa aula e se comporte, meu amor!
  Yoko e a pequena saíram apressadas, e no minuto que elas viraram a esquina, adentrou a casa, indo direto para o banheiro. Como tinham o costume de ficarem lá, as meninas sempre deixavam várias roupas no quarto de hóspedes, que acabou se tornando o quarto das irmãs , com direito a uma plaquinha com seus nomes. A senhorinha as considerava como netas, e sempre se lamentava por não poder fazer mais, por mais que a assegurasse que ela já fazia muito. A jovem era eternamente grata ao apoio que recebia, e se não fosse por Yoko, provavelmente ela teria surtado faz tempo.
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  Após um longo e relaxante banho de banheira, se espreguiçou na cama, pensando no que deveria comer. Já tinha passado mais de uma hora que Yoko e Jinnie saíram e elas não voltariam tão cedo, considerando que depois dos treinos de Yujin, as duas adoravam jantar em uma das barraquinhas da praça perto de casa, então não teria companhia para a janta. Enquanto esquentava sua marmita, o seu celular começou a tocar, e ao ver o nome no visor, um grande sorriso brotou em seus lábios:
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  — Tia Bárbara! — disse animada.
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  — , a minha sobrinha favorita! Junto de Yuyu, é claro. — A outra riu.
  — Jinnie saiu com a Yoko faz um tempinho, portanto, posso ficar com o cargo de sobrinha favorita só para mim!
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  — Como desejar, meu amor. Está tudo bem?
  — Bom, eu quase acertei o seu cunhado com uma garrafa quebrada, mas acho que estou bem sim — falou em um tom irônico.
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  — Se tivesse acertado eu não brigaria com você, viu? não conteve a risada. — Sinto muito por isso, de verdade. Só mais um pouquinho e estarei te tirando daí, .
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  — Já disse pra focar na Jinnie, tia, eu me viro.
  — Você acha que eu trabalho embarcada pra nada, mocinha? Sua mãe e Yuyu virão comigo, e a sua passagem e a do seu namoradinho chegarão em breve.
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  — Não sei nem como te agradecer, tia. — sentiu a sua bochecha molhada, e só agora havia reparado que estava chorando.
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  — É o mínimo que posso fazer, . Por mais que a gente vá morar longe novamente, o importante é você estar segura e longe desse filho da puta. E, claro, da minha irmã também, que é um péssimo exemplo de mãe.
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  — Ela se esforça… às vezes.
  — Não precisa tentar aliviar pro lado dela, ela escutará bastante quando vier pra cá. Agora preciso ir, meu amor. Consegui dar uma escapadinha pra falar com você! Te amo!
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  — Te amo, tia. Bom trabalho e se cuida!
   desligou a chamada com o coração mais calmo, no entanto, havia perdido um pouco do apetite. A fim de comer algo mais leve, ela pegou um outro potinho com salada e encheu mais uma vez o seu copo com suco, indo para a sala. Sua tia estava sempre no mar à trabalho, e nas suas folgas, ela fazia questão de checar como suas sobrinhas estavam. Bárbara nunca quis que a irmã se mudasse, porém, Yurin e Yongjin haviam recebido ótimas propostas de emprego que eram difíceis de serem recusadas, e a mulher, assim como a irmã e o cunhado, acreditou ser o melhor para a família. Mas, como nem tudo são flores, o relacionamento que já estava ruim só piorou com o passar dos anos, e por mais que não fossem pais tão presentes, eles ainda conseguiam ser pais decentes para suas filhas, diferente de agora.
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  Desde que começaram a brigar em casa, o ambiente virou um inferno, e Yongjin descontava as frustrações por meio de gritos direcionados à , que era quem sempre o rebatia. Yurin, além de ter os seus motivos para brigar com o marido, comprava a briga de , já que era o mínimo que conseguia fazer pela filha. Eles tentavam não discutir na frente de Yujin e ficava aliviada pela irmã não ver aquelas cenas ruins, apesar da mais nova entender o que acontecia e escutar às vezes. protegia a irmã a qualquer custo, e mal podia ver a hora de sair desse inferno que parecia não ter fim; por mais que tentasse ao máximo ser forte, a garota tinha apenas dezessete anos e estava extremamente exausta. Bárbara havia oferecido para elas se mudarem para a Suíça no início do seu segundo ano, contudo, tanto quanto Jinnie pediram para a tia para esperar até que elas se formassem, afinal, as irmãs finalmente criaram amizades e queriam ficar no mesmo lugar por mais tempo, e a situação em casa não estava igual agora. Tudo piorou em meados de 2012, e as brigas que eram esporádicas e a dois, se tornou um inferno em um piscar de olhos.
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   estava deitado na sua cama encarando o teto do seu quarto — que possuía várias estrelas coladas por seus irmãos — quando escutou algo quebrar no andar de baixo. Do pé da escada ele viu Hyun e Nabi varrendo o que se parecia com um copo quebrado, e logo se juntou a eles, assumindo a tarefa:
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  — Vocês se machucaram? — perguntou ao olhá-los, checando se não tinha algum arranhão neles.
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  — Não, hyung — respondeu Hyun.
  — Oppa, na verdade foi a mamãe que quebrou o copo! — Nabi apontou para a cozinha.
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  — Aish, me entregando desse jeito, Nabi?
   encarou a mais velha com um sorriso, indo abraçá-la assim que jogou fora os pedaços de vidro. Sua mãe trabalhava como enfermeira e estava sempre emendando um plantão no outro, e como o seu pai era ausente a maior parte do tempo também por causa do trabalho — e por não se importar tanto assim com a família —, o filho mais velho da família assumia o papel de “pai”, sempre cuidando dos irmãos mais novos.
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  — Você podia ter avisado que estaria em casa — falou em um tom tranquilo, ajudando a mulher a arrumar a mesa.
  — E perder a chance de fazer uma surpresa pros meus filhos? Nunca! — Seulgi sorriu. — A janta está prontinha esperando vocês, agora vão lavar suas mãos para podermos comer!
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  — Se tivesse me avisado, eu teria preparado algo…
  — Querido, às vezes você age como se não tivéssemos uma boa situação, sabe? Eu trabalho bastante e o seu pai, apesar de ser um imprestável, também entra com dinheiro em casa, qual é o problema de comermos duas pizzas maravilhosas em plena quarta-feira? — Ela cruzou os braços e se encostou no balcão, suspirando. Seulgi era muito grata aos esforços de , mas a mulher gostaria que ele agisse mais de acordo com a idade dele. — Em breve você estará indo para outro país com o seu amor, e eu estarei diminuindo a minha carga horária para ficar mais em casa.
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  — A nossa situação é boa porque você trabalha, meu pai só faz o mínimo. — rolou os olhos. Ele sempre se irritava quando o assunto era sobre Seo-jun, e isso ficava evidente sem precisar fazer muito esforço.
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  — De fato, mas ainda assim podemos comer pizza quando quisermos e eu irei te apoiar na sua mudança mesmo de longe. A sua poupança já está guardadinha, espero que seja o suficiente para você e para a minha querida…
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  — Mãe, já falei que você pode usar esse dinheiro com Nabi e Hyun, não precisa se preocupar comigo. Eu já apliquei pra diversas vagas e vou conseguir sustentar a minha nova casa com a .
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  — . — A mais velha o olhou fixamente com uma feição nada amigável. — Sabe o quão difícil é sustentar uma casa e uma família, mesmo sendo duas pessoas? Há inúmeros gastos, além do fato que você terá que se ajustar à uma realidade diferente da sua atual. O mínimo que eu posso fazer é te apoiar, e o meu apoio consiste também em dinheiro. Você é um filho perfeito, mas eu só trabalho o tanto que eu trabalho porque você implorou para eu não largar o meu sonho quando o seu pai começou a ficar ausente, e parte da escolha foi minha, para que você não precisasse trabalhar e pudesse focar nos seus estudos e na sua vida de adolescente. Seus irmãos já estão grandinhos, e eu já combinei com a sua avó que eles ficarão com ela nos dias que eu tiver plantão.
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  — Mas a vovó…
  — Tá melhor que eu e você juntos! — Seulgi respirou fundo. — Querido, eu sei que não sou a melhor mãe do mundo, e eu sou eternamente grata por você ser um filho maravilhoso, mas você precisa viver a sua vida, entende? Eu já me sinto mal o suficiente por vê-lo assumindo um papel que não era pra você assumir, às vezes eu queria que você agisse mais como um garoto rebelde… se você sempre abraçar o mundo e esquecer de você mesmo, uma hora irá se perder e consequentemente perder as coisas importantes para si. A única coisa que te peço é para se priorizar e priorizar aquilo que é importante para você, e focar nisso.
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   aproveitou que os irmãos entraram correndo na cozinha e foi para o banheiro, a fim de lavar o rosto e esperar que as lágrimas cessassem. O peso em seus ombros era muito pesado, no entanto, simplesmente não conseguia se priorizar quando via o outro em necessidade, muito menos alguém que amava; o rapaz queria ser diferente do seu pai, por isso, dava tudo de si em casa, e também daria tudo de si ao se mudar com , e por um momento ele acreditou que ele sozinho seria o suficiente para dar conta de tudo. Mas, além de serem sensatas, as palavras de sua mãe traziam aquela dose de realidade à tona, a que ignorava completamente para continuar sendo a pessoa que todos podiam contar.
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  Já se passava das nove da noite quando Seulgi surgiu na porta do quarto do filho, segurando uma chave e uma bolsinha com umas marmitas. Ela deu três batidinhas, não demorando muito para o filho aparecer.
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  — Você tem visita.
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  A mulher apenas entregou o que precisava e saiu, deixando o rapaz ligeiramente confuso. encarou a chave do carro e ficou ainda mais curioso para entender o que estava acontecendo, contudo, precisava saber quem era a visita para solucionar este caso. Assim que fechou a porta principal, sua visão foi tomada pela sua silhueta preferida, e logo correu na direção de , a abraçando apertado. Era como se todo aquele peso se dissolvesse ao estar nos braços dela, e ele amava o efeito que a sua causava em si; ao se separarem, o garoto segurou com cuidado o rosto da namorada, percebendo que havia um band-aid que não estava ali mais cedo.
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  — O que houve? — estava visivelmente preocupado.
  — Um corte causado por uma garrafa voadora. — deu um sorrisinho.
  — Isso não é engraçado, meu bem. Quer que eu peça pra minha mãe dar uma olhada?
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  — Se eu encarasse a vida com tamanha seriedade já teria surtado faz tempo. — Tentou tranquilizá-lo com um sorriso. — E não precisa, eu já cuidei disso.
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  — Eu sinto muito, .
   ficava com o coração partido ao ver a garota nesse estado, e se sentia mal por não poder fazer nada. Por mais que o corte tenha sido superficial, a preocupação dele não era menor, e ele sabia que não estava sendo fácil para lidar com a situação em casa.
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  — Não precisa, a culpa não é sua. — Retribuiu o abraço, apertando suas mãos em volta do namorado. — Meu plano inicial era ficar com você no seu quarto, mas sua mãe disse pra te levar pra sair, então pensei de irmos no mirante.
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  — Parece ótimo. — Sorriu de lado.

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  A vista do mirante continuava linda, e sentiria falta desse lugar que morava no seu coração. Como passou boa parte da sua vida em outro país, ela desbravava as ruas de Seul e de outras cidades apenas nas férias quando vinha visitar as famílias de seus pais, então, ao se mudar, ela teve muito mais tempo para explorar os locais que desejava, e o mirante foi um achado ao acaso. nunca pensou que existia um espaço tão aconchegante e bonito, e ele se tornou mais especial por ter sido o palco da primeira troca de olhares entre ela e . Por mais que estudassem juntos, era a primeira semana de aula e não havia trocado muitas palavras com ou o restante do grupo, portanto, ver o menino fora da escola foi algo totalmente diferente para si, e não demorou muito para eles começarem a conversar e se tornarem amigos, e, meses depois, namorados.
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  — Esse lugar sempre me traz lembranças. — A garota deitou a cabeça no ombro de , suspirando. — Vou sentir falta dele quando nos mudarmos.
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  — Eu também. — Sorriu um pouco tristonho. — Mas aposto que encontraremos outro cantinho para chamar de nosso.
  — Não tenho dúvidas. — entrelaçou os seus dedos com os dele, recebendo um carinho na sua mão. — Nem acredito que estaremos nos formando e indo embora em pouco mais de um mês.
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  — Parece irreal, né? Contudo, nós dois merecemos esse presente de Natal: um recomeço. — O rapaz podia sentir a animação que essa ideia trazia, e mal esperava a hora de realizar esse sonho com o seu amor. — ?
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  — ? — A menina riu, se ajeitando para poder encarar o namorado.
  — Você pode segurar a minha mão para sempre?
   sentiu uma vontade enorme de chorar ao olhar para a mão do rapaz, vendo duas pulseiras com os pingentes que mais representavam eles: uma cereja e um croissant.
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  — Só se você segurar a minha também.
  Assim que colocaram os acessórios um no outro, se viu — mais uma vez — perdidamente apaixonado no sorriso da namorada, e logo a trouxe pra si, selando a promessa do futuro com um doce beijo.
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  Ele queria memorizar cada segundo desse momento para que nunca esquecesse da promessa que fizeram, e para sempre lembrar que, independente da dificuldade, ele e estariam juntos, segurando a mão um do outro.
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  Mas o garoto começou a sentir um incômodo em seu interior conforme pensava no futuro, resolvendo ignorar tal sensação, afinal, provavelmente era a ansiedade que mudanças causavam, e ele não queria que também se sentisse dessa forma.
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  N/A: se a garrafa tivesse acertado o escroto, ninguém se importaria 🤩
  Nesse capítulo vimos um pouco da situação da família dos protagonistas e assim, amém que eles vão sair dessa situação. O pai da e o do podiam dar as mãos e irem pro inferno juntos 🥰
  Seulgi hablando bastante e sendo certeira: se você não se prioriza, você acaba se perdendo no meio do caminho.
  Conhecemos vários personagens nesse capítulo, e no próximo voltaremos para o cenário escolar 👀
  Até a próxima <3

Capítulo 3 — chuva de novembro

  O restante da semana passou em um piscar de olhos, e logo o mês de novembro deu as caras, trazendo consigo um misto de sentimentos para os estudantes do terceiro ano. Com a formatura se aproximando, a equipe do comitê se desdobrava para dar conta de toda a demanda, e por mais cansativo que fosse, os membros estavam animados para a comemoração. A cerimônia de formatura aconteceria normalmente e à noite eles teriam uma festa no ginásio do colégio, com direito a um buffet e DJ. O comitê batalhou bastante para conseguir fazer o baile, e com a ajuda de todos e também da direção, tudo se encaminhava para ser uma noite perfeita, e os alunos não podiam estar mais empolgados.
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  — Com quem vocês vão pra festa?
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  Kayla entrou na sala com duas sacolas em seus braços, logo pondo os sucos e sanduíches nas mesas. Como decidiram adiantar alguns cartazes, os integrantes optaram por almoçar por lá mesmo, e a garota se ofereceu para ir comprar.
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  — Eu e as meninas combinamos de ir juntas — disse Jisoo entre uma mordida e outra.
  — Não sei com quem eu vou… — ponderou O’Brien, suspirando. — De um lado tenho o meu namorado que me traiu com a minha melhor amiga, do outro tenho meu ex.
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  — Que você usou para trair o seu namorado. — riu.
  — Chifre trocado não dói, tá? — Kay se acomodou em uma das cadeiras, falando mais baixo: — Bom, se eu não for sozinha, devo aceitar o pedido do Theo.
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  — E ele só vai descobrir isso no dia, creio eu? — Kim rolou os olhos.
  — Talvez, mas não quero que ele fique se achando o escolhido.
  — Mas ele não é? — inclinou a cabeça um tanto confusa. — Achei que estivessem quites depois da coleção de chifres.
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  — Ei! — Kayla fingiu estar ofendida. — E estamos, todavia, não podemos encher muito a bola deles, sabe?
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  — Nisso você tem razão, Kay — concordou Jisoo.
  — Realmente. — encostou as costas na cadeira, respirando fundo. — Escutaram o último boato?
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  — Qual? — As meninas estavam igualmente curiosas.
  — Que o meu namorado vai levar a fã número um dele pro baile.
  As três reviraram os olhos, nem um pouco impressionadas com o rumor da vez. achou estranho quando Hana ficou em silêncio em relação às pulseiras, afinal, todos os amigos comentaram sobre no dia seguinte e com certeza ela ficou sabendo, no entanto, levou umas semanas para Jo finalmente reagir, e pensou que seria algo pior do que um boato.
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  — E ela não desiste nunca. — Kay bufou.
  — É o esporte favorito dela e do grupinho dos apaixonados por . Que bom que você estará longe o suficiente para não ter que aturar essa chatice, . — Kim colocou a mão no ombro da amiga. — Mas saiba que sentiremos muito a sua falta.
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  — Você é obrigada a nos manter atualizadas! Quero fotos de New York, Los Angeles e de vários outros lugares!
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  — Podem ficar tranquilas que eu vou mandar mensagem todos os dias. — sorriu, achando uma graça a reação das amigas. Ter o apoio delas nessa hora era muito importante, ainda mais com a mudança se aproximando cada vez mais.
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  — Hello, ladies!
  Theo surgiu na porta com do lado, interrompendo o assunto do trio. Logo ele foi correndo para abraçar Kayla, que apenas se limitou a dar um tapinha de leve em seu braço; já beijou a cabeça da namorada, puxando uma cadeira para se juntar a elas.
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  — Qual a fofoca da vez? — perguntou ao dar uma mordida no sanduíche de .
  — Nenhuma — respondeu de imediato, não dando brechas para as amigas falaram algo. — Você tem tempo hoje? Aparentemente minha mãe quer conversar comigo, mas vou ter que passar no hospital.
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  — Claro, podemos ir depois da escola. — sorriu.
  Kayla, Jisoo e Theo se entreolharam, porém, preferiram continuar quietos e deixar o novo boato de lado, já que era a vontade da amiga. O grupo continuou conversando e quando acabaram de almoçar, focaram em finalizar os cartazes enquanto comentavam sobre as expectativas para o baile.
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  O finzinho de tarde trouxe uma brisa gostosa, e observava as folhas das árvores voando da janela da sala. Ele terminava de guardar os seus pertences quando Kayla surgiu na sala, indo direto organizar o armário do comitê; ele não sabia o motivo, mas havia uma certa tensão no ar, e antes que pudesse perguntar o que aconteceu, Kay se virou para o amigo:
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  — Você é burro ou as informações não chegam pra você?
  — Como? — Por mais que O’Brien fosse direta, a forma como ela iniciou o assunto o pegou de surpresa.
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  — Os rumores, . — Cruzou os braços e se encostou no armário. — O último é que você vai levar a Jo pra festa.
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  — Mas não faz nem sentido, Jung disse que ia convidá-la e todos sabem que eu vou com a . — O rapaz estava completamente perdido em relação a isso. — E ninguém me contou sobre esse boato.
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  — Então minhas suspeitas estavam certas. Hana consegue manipular o que chega ou não pra você. — Rolou os olhos. — Ela continua espalhando boatos pela escola, e o último é esse do baile.
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  — Hana disse que ia parar…
  — E você acreditou? — Deu uma risada sarcástica, sem saber se sentia pena da ingenuidade do amigo ou raiva. — Mês passado foi um de traição, . E sabe quem foi que teve que lidar com isso? . Sorte a sua que a Jisoo sempre dá um jeito.
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  — Eu não fazia a mínima, Kay. — passou as mãos pelo cabelo, visivelmente chateado com a situação.
  — Escuta, tô colocando minha amizade em risco por estar te contando e sei que o que vou dizer não é da minha conta, mas você deveria rever os seus conceitos em relação a Hana. Eu não ligo pra relação de família ou seja lá o que vocês têm, mas se você não tomar cuidado, vai acabar perdendo a . Minho é um exemplo disso, né?
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   sentiu como se tivesse levado um soco.
  Por mais que ele fingisse que Hana não teve nada a ver com o seu término, às vezes a realidade — ou, nesse caso, Kayla O’Brien — o lembrava que a sua amiga de infância sempre dava um jeito de se meter na sua vida e atrapalhar os seus relacionamentos. O garoto queria realmente acreditar que Jo havia mudado como prometeu a ele, mas ao ter conhecimento que os boatos continuavam, toda a pequena esperança que possuía sumiu. Apesar de compreender que ela de fato não mudaria, uma parte de ficava triste por ver que a amiga que cresceu consigo e compartilhou vários momentos bons e ruins agia dessa forma, e por mais que quisesse se afastar completamente dela, as lembranças do passado o faziam ficar preso naquela relação nada saudável para os dois.
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  — Obrigado por ter me falado, Kayla.
  — Amigos são pra isso, né? — Ela terminou a organização e fechou o armário, indo para a porta. — É melhor irmos, Theo deve estar enchendo o saco da com alguma baboseira.
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   e estavam sentados na recepção do hospital, aguardando Yurin aparecer. A ida até o local foi mais silenciosa, mas não foi algo que incomodou , afinal, ela se preparava psicologicamente para a tal conversa com a mais velha e não sabia o que se passava na mente de , que até então agia normalmente. Comparada ao seu genitor, sua mãe não era tão ruim, por mais que acabasse usando o seu trabalho como refúgio para fugir da situação de casa, se tornando ausente. não a odiava, tampouco morria de amores por ela, apenas aprendeu a lidar com o fato de que não podia depender da sua mãe para nada e não fazia questão de ter um vínculo com Yurin.
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  — Venham a minha sala, por favor.
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  A mulher surgiu com a feição séria, mas não parecia estar brava ou algo do tipo — e não é como se desse motivos para a mais velha. Assim que se sentaram, a médica entregou um pequeno envelope para a filha, que a encarou sem entender nada.
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  — Você sabe que eu não vou terminar com ele, né? Não importa a quantia de dinheiro que você me der — comentou em um tom brincalhão, por mais que estivesse sendo sincera.
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  — Por qual motivo eu faria você se separar depois de dois anos, ? — A mais velha sorriu pequeno, achando a filha uma graça. — Vocês terão o baile depois da formatura, certo? Usem o dinheiro pra comprarem roupas pra ocasião.
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  — Que bicho que te mordeu?
  — Nenhum. — Bebericou o café que estava na sua mesa, se acomodando mais na cadeira. — Você age como se eu nunca te desse dinheiro.
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  — Talvez seja por nunca ter me dado diretamente? — colocou o envelope na mochila.
  — Justo. Bom, agradeço por terem vindo até aqui, agora preciso voltar ao trabalho. Yuyu ficará com a senhora Yoko hoje e Yongjin só retorna depois de amanhã.
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  — Ah, sim… bom trabalho.
   e saíram do hospital ainda perplexos e confusos. Yurin nunca foi contra o relacionamento dos dois e esporadicamente perguntava sobre o rapaz para a filha, mas nunca que imaginaria que a mãe a chamaria para conversar apenas para dar dinheiro a ambos.
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  — Foi impressão minha ou a minha mãe deixou claro que a casa vai estar sem ninguém até amanhã?
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  — Ficou meio nítido, né? — coçou a nuca.
  — Será que vai chover? — A garota olhou para o céu, no entanto, só havia algumas nuvens de passagem. — Então…
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  — Então? — beijou a bochecha da namorada, a fazendo rir.
  — Vamos às compras?
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  Os dois não imaginavam que demoraria tanto para encontrarem roupas que os agradassem, e depois de andarem por muitas e muitas horas, eles compraram os trajes combinando na última loja que visitaram, satisfeitos com o resultado. Como comeram no shopping, eles não precisavam se preocupar com a janta, e convidou para ir para sua casa, que logo aceitou. Não era sempre que conseguiam ficar sozinhos quando iam na casa um do outro, então, aproveitariam a oportunidade que a vida deu. Mas, quando estavam perto da casa da menina, as gotas grossas começaram a cair do céu, e o casal teve que correr para que não molhassem as sacolas e suas mochilas.
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  — Confesso que não sabia que ia chover — disse ao se abrigar debaixo da sacada juntamente de .
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  — Nem eu, mas do jeito que Yurin agiu, suspeitei que fosse. — olhou para o seu quintal, tendo uma ideia. — Quer tomar banho de chuva?
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  A garota não deu tempo de o namorado responder e rapidamente tirou os sapatos e meias, correndo para a grama para poder sentir a chuva cair em si. não pensou por muito tempo e se juntou a namorada, a abraçando e a rodopiando no ar, ouvindo a gostosa gargalhada dela. Momentos como esse eram especiais para os dois, e eles adoravam aproveitar os pequenos detalhes da vida e focar somente neles. Era tão gostoso compartilhar os dias ao lado um do outro, tendo a certeza de que em breve estariam dando um novo passo não só como casal, mas como indivíduos, então, e queriam desfrutar da calmaria antes de embarcarem na jornada da vida adulta.
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  Após o banho de chuva e o de chuveiro também, os dois decidiram assistir um filme e irem deitar, por mais que não tivessem pretensão de dormir. O casal se perdeu um no outro, mal reparando que o relógio já marcava quase três da manhã, contudo, ambos continuavam conversando, esperando o sono vir.
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  — Você é tão linda.
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   fazia um carinho nas costas nuas da namorada enquanto a observava, percebendo que as bochechas dela ficaram levemente coradas. Ele amava ter esses momentos de intimidade com , nos quais os dois podiam se amar e serem eles mesmos, e o rapaz não cansava de dizer o quão linda ela era em todas as oportunidades possíveis.
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  — Eu sei. — Sorriu tímida, mas logo caiu na gargalhada. — Eu amo você, . Com todo o meu coração.
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   beijou , a apertando contra o seu corpo para diminuir qualquer traço de distância que pudesse existir entre eles, como se estivesse desesperado. Ao mesmo tempo que sentia o seu coração aquecer com as palavras dela, o rapaz não conseguia ignorar aquela sensação estranha que o acompanhava desde o último mês, e vê-la em seus braços com aquele olhar apaixonado o machucava, já que a o sentimento de ser insuficiente estava o consumindo. Não era a primeira vez que pensava que talvez merecesse alguém melhor, mas com os últimos acontecimentos ele vem se questionando ainda mais se é uma pessoa realmente boa o bastante para dar início a uma família de fato.
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  — Você sabe que não vou fugir, né? — segurou o rosto dele com carinho, sorrindo. — Por que está agindo como se eu fosse desaparecer?
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  “Porque você vai”, pensou.
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  — Não sei também — mentiu, não querendo falar sobre essa questão com ela. — , estou tudo bem mesmo?
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  — Eu que deveria estar te fazendo essa pergunta, . — A garota o analisou por completo, porém, não conseguia dizer o que podia estar acontecendo. — Mas está tudo bem, amor.
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  — Se você diz. — Sorriu.
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   distribuiu vários beijinhos pelo rosto da namorada, finalizando com um beijo demorado em seus lábios. A fim de ignorar a sensação ruim, ele voltou a focar na garota em seus braços que logo adormeceu, e ao olhar pela janela, ele pediu que a chuva de novembro levasse embora todos aqueles pensamentos negativos e que o novo amanhecer trouxesse apenas coisas boas.
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  N/A: mais um capítulo 🥳
  Amém que a Kayla hablou e fez o pensar na questão da Hana, apesar dele não saber exatamente o que fazer.
  Yurin foi uma surpresa nesse capítulo, né?
  E tivemos um momentinho fofo dos nossos queridos, por mais que o pobre do Cheol não tá tendo um minuto de paz 🥲
  Spoiler: nessa primeira parte ele realmente não vai ter muitos, tadinho 🥺
  Maaaas, faltam dois capítulos pra terminarmos a primeira parte da fic, visto que eu nunca a planejei pra ser uma história grande 🤓
  Até a próxima <3

Capítulo 4 — aceita ir ao baile comigo?

  O mês de dezembro começou e a correria — que já era grande — ficou ainda maior, afinal, faltava menos de 20 dias para a formatura e o comitê precisava deixar tudo perfeito para o grande dia. Não se falava de outra coisa a não ser da festa, e todos os alunos estavam muito animados para comemorar o fim de um ciclo com seus colegas, e como seria um baile, é claro que os convites já estavam acontecendo, o que causava vários burburinhos pelos corredores da escola.
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  — Vocês estão sabendo que a Areum recusou o convite do Beom e chamou o Yeonjun para a festa, mas o Yeonjun também a recusou e chamou o Beom para ir junto?
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  Kayla, e Jisoo estavam na sala de aula durante o tempo vago, aproveitando para descansarem um pouco dos trabalhos do comitê enquanto os meninos adiantavam outras pendências. Como só tinha as três, Kay precisava atualizar as amigas das últimas fofocas, por mais que acreditasse que Kim já soubesse de tudo.
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  — E no final os dois a chamaram juntos — completou Jisoo.
  — Disso eu não estava sabendo! — O’Brien bateu as mãos na mesa em sinal de surpresa. — E aí, ela aceitou?
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  — Não sabemos ainda. — Descansou as costas na cadeira. — Mas é quase um triângulo amoroso.
  — Acho que existe interesse dos três, só que Areum sempre foi apaixonada no Yeonjun, então por mais que tenha um crush no Beom, ela sentiu como se estivesse “traindo” a sua paixão por Yeonjun, contudo, não contava que o seu amor também tinha um amor.
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  — Eu sabia que você era criativa, porém, nunca imaginei que era a esse nível! — Kay ficou realmente entretida na história da amiga, curiosa para mais.
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  — E o Beom, como que fica nesse rolo? — Jisoo também demonstrou interesse na hipótese.
  — Beom tem um crush na Areum, mas quando recebeu o convite de Yeonjun, encarou como um pedido de amizade ou pena, afinal, eles são amigos. Contudo, em uma conversa sincera, Yeonjun abriu o jogo sobre ter interesse no amigo e Beom, surpreso, começou a olhar para o outro com outros olhos, percebendo também que havia interesse ali, no entanto, Beom também gosta de Areum e falou sobre com Yeonjun, que sugeriu de os dois a chamarem para a festa.
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  — Não é meio cara de pau chamar a menina que você rejeitou para o baile? — Kay colocou a mão no queixo, pensativa.
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  — Bom, ela recusou o Beom, certo? — bebeu um pouco de água antes de continuar, olhando pela janela. — Meio que ficou elas por elas, sabe? Yeonjun também tem interesse na Areum, mas o sentimento por Beom é maior, então ele e a garota estão no mesmo barco. Agora resta saber se ela aceitará o pedido.
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  — Quais são suas apostas? Eu voto que sim.
  — Eu também — Kim e responderam juntas, rindo.
  — Bom, precisamos voltar ao trabalho, mas também voto que sim. — se levantou, sendo acompanhada pelas amigas. — Kay, você pode checar a porta? Tem alguém batendo nela incessantemente.
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  — Sem problemas! Inclusive, não temos notícias dos rapazes faz um tempinho, aposto que o Theo está tentando fazer algo engraçadinho nos cartazes… — Kayla ficou longos segundos parada na porta, perplexa. — O que é isso?!
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  Kayla piscou os olhos algumas vezes e beliscou a própria bochecha para ver se não estava sonhando. Matteo estava no corredor segurando um pequeno cartaz em uma mão e na outra, uma cestinha com chocolates e itens de maquiagem que a namorada gostava, com um sorriso lindo estampado em seu rosto. O’Brien continuou parada no mesmo lugar, precisando ser empurrada pelas amigas para que chegasse mais perto do namorado, e assim que leu o cartaz, ficou boquiaberta, completamente surpresa com o pedido.
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  — Kayla O’Brien, você aceita ir ao baile comigo? — falou em voz alta o que estava escrito.
  — Aceito, seu idiota — respondeu Kay após alguns segundos em silêncio, dando um sorrisinho bobo para o rapaz.
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  — Parece que o ex dela vai dormir triste hoje — comentou com Jisoo enquanto os amigos estavam no mundinho deles.
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  — Não é só ele não…
   não entendeu o que Kim quis dizer, mas, no segundo seguinte, viu que todos os colegas que assistiam a cena anterior olharam para si, a fazendo ficar confusa; Jisoo não segurou a risada e virou a amiga, a fazendo entender o motivo de ter se tornado o centro das atenções tão repentinamente: estava ajoelhado com um buquê de chocolate em sua mão, sorrindo para a namorada. não esperava que rolaria um convite para o baile, afinal, acreditava que já estava subentendido que ela e iriam juntos, todavia, receber essa surpresa fez o seu dia ficar mil vezes melhor.
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  — Minha , quer ir ao baile comigo?
  — Eu te amo, — falou a garota tão naturalmente que chocou quem estava em volta, já que não era a resposta que aguardavam.
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  — Eu também te amo, . — Sorriu apaixonado. — Mas quero a minha resposta, sabe?
  — E tem outra resposta sem ser “sim”, meu amor?
   se levantou e abraçou a namorada apertado, sentindo o seu coração se encher de alegria com a resposta dela. Ele fazia questão de fazê-la feliz mesmo nos pequenos gestos, e depois da conversa que teve com Kay, o garoto queria que todos ali soubessem que só existia espaço para uma pessoa na sua vida, e essa pessoa era a sua . Kayla trocou olhares rápidos com o amigo e lhe deu um joinha, feliz por ele ter tomado alguma atitude; Jisoo olhou em volta e viu que Hana havia assistido tudo, e a feição da outra era uma mistura de surpresa com raiva, o que fez Kim sorrir satisfeita, por mais que se preocupasse.
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  Algo lhe dizia que o dia ainda renderia. E muito.

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  — Kim Jisoo, você aceitaria ir ao baile comigo?
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  Jisoo foi pega de surpresa ao abrir a porta da sala do comitê. Ela e o restante do grupo foram terminar os trabalhos que faltavam durante o almoço, então não esperavam que alguém fosse procurá-los assim que fecharam a porta. Os amigos da garota tentaram disfarçar, mas a verdade é que estavam tão curiosos para saber o desenrolar do convite que não conseguiam se concentrar em mais nada.
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  A popular olhou para a menina à sua frente, ainda sem reação. Como decidiu ir sozinha após suas outras amigas — as que eram tão populares quanto ela e suas fontes de fofoca — que iam consigo arranjarem pares, ela não achava que seria convidada, visto que quando souberam que Jisoo iria solo, todos aqueles que queriam convidá-la desistiram, afinal, sabiam que Kim não mudava de ideia nem se a pagassem. Contudo, não podia negar que Lee Hyeon havia sido corajosa, e a popular estava curiosa para saber mais dela.
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  — Devo te buscar na sua casa? — Jisoo sorriu ao perceber que as bochechas da colega ficaram coradas, achando fofo.
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  — Isso é um sim? — perguntou Hyeon esperançosa.
  — Claro, podemos acertar os detalhes por mensagem, tudo bem?
  — Tá ótimo! Até depois, Jisoo! Bom trabalho! E bom trabalho para vocês, equipe do comitê!
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  — Ela é bem energética, né? — Kayla riu.
  — Sim, ela é de outra turma, mas já trabalhamos juntas em alguns projetos ao longo do ensino médio. — Fechou a porta atrás de si.
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  — Vocês são fofas juntas — comentou .
  — São mesmo — concordou .
  — Também acho. — Jisoo sorriu e voltou ao seu lugar, dando continuidade ao seu trabalho.
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  Os cinco continuaram conversando e um tempo depois, recebeu uma mensagem e precisou se ausentar, deixando os quatro na sala. Meia hora passou e nada de o rapaz retornar, Theo se ofereceu para procurá-lo, mas foi interrompido por Beom que surgiu com o rosto vermelho, como se tivesse subido todos os lances de escada correndo.
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  — Finalmente achei vocês! — falou enquanto recuperava o fôlego. — Está rolando uma discussão lá no pátio e é melhor vocês irem lá.
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  — Desde quando viramos fiscais de briga, Beom? — Jisoo encarou o rapaz.
  — É o e a Jo Hana.
  Os quatro se entreolharam e saíram da sala às pressas com suas mochilas, sendo acompanhados do colega. Eles desceram os vários lances de escada correndo e ao chegarem no pátio, viram que todos os alunos estavam reunidos em um círculo, logo eles abriram caminho para que pudessem ir para a frente e entenderem o que estava acontecendo.
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   saiu da sala ao receber a mensagem de Hana que disse que precisava falar com ele urgente. Por mais que tenha se afastado dela desde a conversa com Kayla, ele sabia que o pai da menina — que considerava como um pai para si — não estava bem, então ele foi ao seu encontro para ter notícias do mais velho.
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  — Está tudo bem com o Eunwoo? Aconteceu algo? — a questionou assim que a viu no pátio.
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  — É verdade que você vai se mudar com ela?
   se viu ligeiramente confuso com a pergunta da garota, checando novamente o seu celular para ter certeza de que não havia lido a mensagem errada.
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  — Você disse que precisava falar urgente comigo por causa do seu pai, Hana. O que a minha mudança tem a ver com isso?
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  — Você se afastou de mim por causa dela? Se eu não envolvesse o meu pai, você não viria me ver.
  — É por isso que me afastei de você, Hana. Você faz o que bem entende e não se preocupa com mais ninguém além de si mesma. — riu sem humor. — Como você brinca com algo tão importante?
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  — É você que não se importa com os meus sentimentos, ! — gritou. — Nós crescemos juntos e eu sempre estive do seu lado nos seus piores momentos e você nos meus! E você me agradece como? Se afastando e indo embora com a sua namorada!
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  — Hana, primeiro de tudo, você precisa se acalmar. — Respirou fundo, vendo que os alunos começavam a se aglomerar. — A minha mudança não tem nada a ver com você e não te diz respeito, é a minha escolha. Eu sou eternamente grato a você e ao seu pai por tudo o que já fizeram por mim, mas não podemos ficar presos a essa amizade que não faz bem nem para mim, nem para você.
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  — Você está sendo ingrato, . Se não fosse por mim ou pelo meu pai você continuaria preso no seu mundo sem cor e triste, sabia? Você é patético! Eu tentei te proteger e te ajudar todos esses anos e você me recompensa indo embora e…
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  — Me proteger? — A encarou incrédulo, sentindo cada parte do seu corpo arder em raiva. — A única coisa que você fez foi atrapalhar as minhas relações! Você sempre criou boatos para acabar com os meus relacionamentos e me isolar, onde isso é proteger? Você está se escutando, Hana? Sinceramente, eu não tenho mais nada para falar com você, e acho melhor acabarmos nossa amizade por aqui.
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  — Você acha que essas pulseiras significam algo? — Rolou os olhos e deu uma risada irônica. — Quando cansar de brincar de casinha e perceber que é insuficiente igualzinho ao seu pai, não venha…
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  O pátio ficou em silêncio com o som do tapa que Jo Hana levou. , pela primeira vez em três anos, reagiu às provocações da garota, não suportando escutá-la falando daquele jeito com . Para tudo se tinha um limite, no entanto, Hana sempre ultrapassava todos eles sem se importar em magoar as pessoas à sua volta e alguém precisava lhe dar um choque de realidade.
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  Ou um tapa.
  — Essa é a primeira e última vez que vou te dar alguma atenção. — estava com a expressão séria. — Você não tem direito algum de agir do jeito que age, e se realmente gosta do como diz, o mínimo é voltar a si e perceber que você está sendo extremamente rude.
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   segurou a mão do namorado e o puxou para fora da multidão, indo para a saída da escola. Ela queria levá-lo para o mais longe possível de Hana e assim que encontrou um lugar mais afastado da escola, o abraçou com toda a força que tinha, sentindo as lágrimas dele molharem o seu ombro. Ver o seu namorado nessa situação a quebrava por dentro, e saber que ele teve que escutar coisas tão injustas sobre si a irritava mais ainda, entretanto, agora precisava dar apoio ao rapaz e deixar a sua raiva de lado.
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  — Já foi, . — passava a mão pelas costas do rapaz em sinal de conforto. — Imagino o quão doloroso deva ter sido escutar aquelas palavras, mas agora já passou. Saiba que ela não tem razão em nada que disse, meu amor.
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  “Mas ela tem”, pensou. Hana só disse em voz alta tudo aquilo que o rapaz vinha pensando há algum tempo, mas que tinha medo de pôr para fora por não querer que visse essa parte de si tão vulnerável e ansiosa; queria protegê-la a todo custo, no entanto, dia após dia se sentia menos pronto para isso, sempre se questionando se ele seria o bastante para ela.
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   era como a sua luz no fim do túnel, contudo, achava que se continuasse com a garota, provavelmente iria apagar a sua luz.
  — Quer ir para casa? — negou. — E para a minha? Meus pais e Jinnie ficarão fora.
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  O garoto assentiu, recebendo um sorriso adorável da namorada, o que o fez voltar a chorar. Ele não se achava merecedor do amor que a sua lhe dava, entretanto, era extremamente agradecido por ter a oportunidade de compartilhar esses últimos três anos ao seu lado.
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  Após um longo banho morno e um chocolate quente, o casal estava debaixo das cobertas assistindo um filme qualquer que passava, um nos braços do outro. Esse momento de acolhimento e aconchego era tão especial que fazia se sentir aquecido por dentro, e ele se permitiu ser mimado pela namorada, que agora fazia um cafuné nele depois de ter preparado um maravilhoso lanche para eles. Os seus sentimentos ainda estavam bagunçados, porém, se permitiu a ignorá-los pelo restante da noite, a fim de dar uma folga para si mesmo.
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  — Prontinho! — O rapaz estava mais calmo, contudo, o seu rosto inchado denunciava o quanto havia chorado e decidiu que esse momento era perfeito para eles usarem máscaras de skincare. — Agora é esperarmos o tempinho delas e depois podemos ir dormir. Vou aproveitar para trocar de roupa, acabei sujando a blusa quando fiz o lanche.
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   parou em frente ao guarda-roupa e pegou um pijama novo, se despindo em seguida; enquanto a garota fazia comentários sobre o filme, percebeu que havia um hematoma nas suas costas, o que o fez pular da cama por causa da preocupação.
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  — , o que aconteceu? — Parou atrás dela.
  — Ah, isso? — Tentou olhar a marca pelo espelho antes de vestir a blusa. — Eu caí no banheiro.
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  A sua curta explicação não era o bastante para o garoto, principalmente pelo fato de ele saber como eram as coisas na casa dela, mas apenas sorriu, terminando de pôr o pijama.
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  — Vamos deitar? — perguntou assim que colocou as outras roupas no cesto.
  — Eu sinto muito, . — a abraçou com cuidado para não esbarrar no hematoma, enterrando o seu rosto na curva do pescoço dela. — Eu sinto muito mesmo.
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   suspirou, afagando o cabelo dele.
  Ela sabia que o namorado tinha plena noção de que a queda não foi bem uma queda — na verdade, tinha sido uma outra garrafa voadora —, mas a garota não queria falar em voz alta isso, ainda mais depois do acontecimento de mais cedo. Por mais que não quisesse preocupar o namorado, não queria dar atenção ao que aconteceu na sua casa durante a semana. Apesar de ter revidado o seu genitor, a única coisa que sentia era cansaço, e nem o supercilio dele cortado a fazia se sentir melhor. estava extremamente exausta e falar do assunto novamente só a faria ficar mais exausta ainda, mesmo que soubesse que é importante falar sobre, principalmente com quem vai compartilhar o restante da sua vida.
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  O casal decidiu deitar sem trocar muitas palavras, apenas voltaram para os braços um do outro até que adormecessem. , antes de pegar no sono, ficou pensando em como queria simplesmente desaparecer e surgir na sua nova casa, longe de todas as brigas e discussões da sua casa atual; ela queria poder dormir e acordar tranquilamente sem ter o peso do mundo nas suas costas, sem ter a responsabilidade de uma adulta, por mais que em breve faria os seus dezoito anos; queria, mais do que tudo, se cuidar e também ser cuidada, e conseguir cuidar daqueles que ama sem se sentir mal nos momentos em que não conseguia dar tudo de si para essas pessoas.
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  — Eu também sinto muito, . Queria que as coisas fossem diferentes para nós dois.
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  Sussurrou, e assim adormeceu, torcendo para que o reino dos sonhos lhe desse um sonho bom.
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  N/A: altas emoções em um capítulo só, né?
  Os pedidos foram bem fofinhos, e em breve o baile estará vindo aí 🥳
  E a Hana, hein? Poderia ter ficado na dela sem encher o saco. foi muito paciente por ter ficado três anos sem revidar, e o poderia ter feito algo antes, porém, melhor tarde do que nunca, né?
  Nossos pombinhos estão praticamente no mesmo barco em relação ao cansaço, insegurança… é muita coisa para lidar ao mesmo tempo, sem contar que eles estão pra se formar ainda 🥺
  (Prometo que o Yongjin terá o seu final merecido 🥳)
  Até a próxima <3

Capítulo 5 — você pode segurar a minha mão como na última vez?

  Com o sucesso que foi a formatura do terceiro ano na parte da manhã, a ansiedade para o baile à noite só crescia, e todos estavam extremamente animados para festejarem ao máximo na companhia de seus colegas. Jisoo, Kayla e combinaram de se arrumarem juntas, e enquanto faziam o cabelo e maquiagem, elas registravam todos os momentos possíveis, a fim de guardar lembranças desse dia tão especial. Com a mudança de batendo na porta, as três queriam aproveitar bastante o tempo que tinham com a amiga, já que, no dia seguinte, a garota embarcaria no avião que mudaria a sua vida.
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  Assim que terminaram, o trio — e o pai de Kay, que seria o motorista delas — foi buscar Hyeon, que já aguardava as meninas no portão de casa, igualmente deslumbrante as demais; não demorou muito para chegarem na escola, e ao se despedirem do mais velho, as quatro seguiram em direção à quadra, maravilhadas com o resultado final.
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  O trabalho duro do comitê do terceiro ano foi impecável, e isso refletia por todo o ginásio, desde a entrada até o palco; havia vários globos espelhados espalhados pelo local, e tanto no palco quanto na área de fotografia, tinha um arco enorme de bolas pretas e douradas, que foram as cores escolhidas para a festividade. A mesa do buffet estava magnífica, com diversas opções de salgadinhos, docinhos e claro, uma fonte deliciosa de chocolate — que havia sido um presente dos pais de Jisoo. A pista de dança e o DJ estavam com tudo, e vários alunos já curtiam a festa com seus pares e amigos; as quatro aproveitaram para tirar algumas fotos juntas e separadas na área designada para isso, e quando menos esperavam, receberam a companhia de Theo e , que encararam suas respectivas namoradas boquiabertos.
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  — Dá para ver a baba escorrendo daqui — Kim provocou, rindo dos amigos. — Se querem tirar fotos com suas amadas, a hora é agora.
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  Enquanto Kayla e Matteo eram fotografados, se aproximou de com um pequeno sorriso, envolvendo a sua cintura e a puxando para si.
  — Você está tão linda, .
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   soltou um breve suspiro, sentindo o seu coração errar uma batida. Ela estava animada e ansiosa para ver o namorado que, além de bonito, usava o conjunto de roupas que combinavam com o vestido dela, e esse detalhe fazia tudo parecer mais mágico. A garota estava cheia de saudades do namorado, mas, depois de certos acontecimentos, eles mal conseguiam se ver e resolviam as questões da mudança por mensagem ou ligação.
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  Desde a discussão com Hana, se afastou de todos, incluindo . Ela sabia que quando o namorado se sentisse confortável para conversar, ele falaria, no entanto, a preocupação da menina só crescia ao saber que, uns dias depois da briga, Eunwoo precisou ser hospitalizado, o que deixou ainda mais ansioso e distante. Por mais que prestasse apoio da maneira que desse, não conseguia não se sentir insuficiente, mesmo tendo noção de que esse era o máximo que podia fazer devido as condições da situação — e por estar sem muito tempo vago por conta da escola e da mudança.
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  Em uma tarde mais fria e que estava se sentindo mal o bastante por tudo, , enquanto limpava as lágrimas, decidiu que a partir do momento que fosse embora, iria se priorizar. Revendo tudo o que já havia feito, ela sempre se doou para os outros, e na sua vez, não tinha ninguém para fazer o mesmo por si. Não que a garota esperasse algo em troca, mas chegou à conclusão de que se ela não se cuidasse e se pusesse em primeiro lugar, ninguém faria isso por si, e ela estava correndo tanto contra o tempo para cuidar de todos os detalhes relacionados à mudança que ela percebeu que precisava cuidar mais de si e se amar mais. Esse tempo que teve sozinha após as aulas a ajudou bastante a refletir sobre algumas coisas, e mesmo que a caminhada fosse difícil, gostaria de focar nela própria e se tratar com o tanto de carinho que tratava os outros.
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  Nessa pequena jornada sobre autoconhecimento e sobre se amar, pensava que gostaria que também chegasse à essa mesma conclusão, mas, isso precisava partir dele. Ela continuaria apoiando e cuidando do rapaz, contudo, não podia fazer tudo sozinha, e esperava que ele pudesse ser mais verdadeiro com os seus próprios sentimentos e vontades.
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   conversaria com sobre as atualizações da sua vida no dia seguinte, quando estivessem a caminho do sonho deles. Agora, ela queria curtir o baile com o seu amor e com os amigos, então, colocaria essa questão de lado pelo restante da noite.
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  Assim que o baile terminou, e decidiram ir ao mirante pela última vez. A garota estava nas nuvens com o evento e o fato de ter se divertido tanto com todos, e o ponto alto da sua noite foi ter dançado uma linda valsa ao lado de seu namorado, um momento que se tornou memorável para ela. Durante o trajeto, eles conversavam sobre a festa e riam ao se lembrarem de alguns acontecimentos, como Theo quase derrubando a fonte de chocolate e sujando sua roupa, e Jisoo e Hyeon competindo na pista de dança para ver quem tinha os melhores passos de dança. Para os pombinhos, a noite foi extremamente incrível, e como dizia o tema do baile: “Uma noite para ser lembrada”.
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  — Eu nunca vou me cansar dessa vista. — se apoiou na cerca, admirando a paisagem.
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  — Imagino que vá sentir bastante falta daqui. — se aproximou e a abraçou por trás, descansando sua cabeça no ombro dela.
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  — Você não vai? — riu. — Nós criamos tantas memórias nesse lugar que é impossível não sentir falta dele.
  — Eu senti a sua falta.
   sentiu um arrepio percorrer o seu corpo com o sussurro do rapaz, e assim que se virou, o abraçou bem apertado.
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  — Também senti a sua, meu amor.
   segurou o rosto da namorada com carinho e sorriu, querendo memorizar cada pequeno detalhe dessa cena tão linda. o observava com o olhar mais apaixonado que ele já viu, e sentiu todo o seu interior se aquecer, querendo demonstrar na mesma intensidade os seus sentimentos por ela. Então, o rapaz se inclinou para frente, selando os seus lábios nos dela de maneira doce e calma. Eles levaram todo o tempo que precisavam naquele beijo, sentindo o gosto um do outro lentamente, como se quisessem gravar neles mesmos todas as sensações que aquele ato causava para nunca esquecerem.
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  — Me desculpa por ter ficado ausente nessas últimas semanas — falou ao se afastarem um pouco.
  — Tudo bem, teremos todo o tempo do mundo para ficarmos juntos. — sorriu pequeno. — Como que o Eunwoo está? Minha mãe disse que ele recebeu alta.
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  — Está se recuperando ainda, mas corre riscos de ele precisar voltar ao hospital. — respirou fundo, visivelmente preocupado.
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  — Imagino que não tenha sido nada fácil, . — Uma lágrima escorreu pela bochecha do rapaz e a limpou, fazendo um carinho no local em seguida. — Acho difícil, mas podemos tentar mudar as passagens para mais tarde ou mudar o dia. Tenho dinheiro guardado para caso tenhamos que pagar uma taxa…
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  — Obrigado por tudo, a interrompeu. — Obrigado por ser a melhor namorada que alguém poderia ter e por cuidar tão bem de mim durante esses três anos.
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  — Não precisa me agradecer, eu faço isso porque amo você, bobinho. Não há trabalho nenhum quando a gente ama e…
  — , não precisa mentir pra mim. — sorriu fraco. — Eu sei que dá, e sei também que não fui o namorado mais atencioso nesses últimos tempos. Você teve que lidar com os boatos sozinha e eu não fazia a mínima ideia do que estava acontecendo.
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   ficou em silêncio por um momento, sem saber o que falar. Por mais necessário que fosse ter esse tipo de conversa, ela nunca imaginou que a teria horas antes da mudança, e isso a pegou de surpresa.
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  — Se eu tivesse sido mais perceptivo, poderia ter cuidado mais de você.
  — Foi escolha minha não te contar.
  — E por que não me contou?
  — Você já tinha problemas o suficiente para lidar, e sei que há uma dependência entre você e a Hana — se sentia estranha e ansiosa por estar falando sobre isso, mas ao mesmo tempo, se sentia leve, como se um peso tivesse saído de seus ombros. — E sinceramente, mudaria em algo?
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  As últimas palavras foram como um tapa na cara de , que por muito tempo achou que Jo havia de fato parado com as provocações. entendia completamente o motivo de não ter contado para si, e isso o fazia perceber bem mais que toda vez que ele evitava um conflito, acabava ignorando a outra parte da história. O rapaz tinha plena noção de que a namorada estava certa, e cada vez mais pensava e repensava nas suas prioridades, vendo que havia priorizado certas coisas que não deveria ter dado tamanha importância, seja em casa, na escola e na sua vida pessoal, chegando à conclusão do quanto ele tinha se negligenciado e colocado o seu relacionamento de lado em diversos momentos. A realidade nua e crua era dura e um tanto cruel, mas necessária para o rapaz compreender o quão perdido estava, e como ele podia perder quem amava por causa dessas questões.
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  — Eu… — Respirou fundo, tentando controlar a sua respiração. — Pensei muito em relação a tudo nesses últimos dias e percebi que a gente não conversa sobre a gente, sempre querendo aliviar o peso um do outro e esquecendo que, no final, ainda somos um casal.
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  — Eu também pensei bastante — sorriu de lado —, e isso é uma das inúmeras coisas que temos em comum… Daqui pra frente precisamos ter em mente as nossas prioridades como indivíduos e como casal, principalmente agora que vamos morar juntos, né? Sei que precisamos sentar e conversar sobre com mais calma, mas obrigada por ter dado o primeiro passo em relação a isso. De agora em diante, vamos ser mais honestos um com o outro, certo? — apertou de leve as bochechas do rapaz, limpando as lágrimas que continuavam caindo.
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   a envolveu em seus braços e a manteve firmemente ali, querendo que esse momento durasse para sempre. A sua ser extremamente compreensiva era um acalento na maioria das situações, mas nessa, o fazia se sentir mais mal, como se o seu coração quebrasse em vários pedacinhos. Ele queria que ela o xingasse e batesse nele, não que tentasse segurar as pontas mesmo com mil coisas borbulhando na sua cabeça, ainda mais quando sentia que não era merecedor da compreensão e do amor dela. Vê-la tentando o seu melhor apesar de estar extremamente cansada era doloroso, especialmente por estar passando pela mesma situação. sabia que não seria o suficiente para os dois, por isso, ele tomou uma decisão.
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  Talvez fosse uma das decisões mais difíceis durante os seus dezoito anos.
  — , eu sinto muito — disse ainda em meio ao abraço.
  — Pelo quê? — A garota estava levemente confusa e se afastou um pouco para que pudesse olhá-lo.
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  — Eu não vou me mudar com você.
   sentiu como se tivesse levado um soco na boca do estômago, e logo a sensação de enjoo surgiu, a fazendo se afastar mais do rapaz. Ela ainda raciocinava as palavras do namorado, desacreditada no que acabou de ouvir, mas, nunca pensou no quanto isso doeria.
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  — Eu te amo, . — ainda chorava copiosamente. — Me desculpa.
  — , você pode segurar a minha mão como na última vez? Se lembra da promessa que fizemos? — também chorava quando estendeu a mão para o rapaz.
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   queria segurar a mão dela desesperadamente, porém, os seus pés não se moviam e o seu corpo não obedecia a sua mente, o impedindo de ir até ela. Apesar do seu coração gritar o quanto queria estar com , a sua razão lhe dizia que aquela era a melhor decisão, por mais que não estivesse 100% convencido. A dor que esse momento causava era avassaladora, e os dois choravam por tudo o que já passaram e pelos momentos que não passariam mais juntos.
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  — Essa é a sua passagem. — lhe entregou o envelope depois de perceber que não teria resposta para as suas perguntas. — Acima de tudo, eu respeito a sua decisão, e amanhã eu estarei embarcando no voo. Eu também sinto muito, e obrigada por esses três anos. Eu amo você, . Com todo o meu coração.
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  Com essa despedida, deixou o rapaz sozinho e começou a descer a trilha enquanto chorava, pondo para fora tudo o que sentia. Ela deu uma última olhada para o seu lugar favorito, sentindo o seu coração ser quebrado; o mirante, que se tornou o pequeno refúgio do casal e foi testemunha do lindo amor que surgiu entre e , também se tornou o local que viu o pequeno mundo deles ser desfeito, e agora, cada um seguiria para um lado, separados.
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  Na manhã do dia 24 de dezembro, apenas embarcou no avião que mudaria o seu futuro, certa de que, independente das eventualidades, daria início a um novo capítulo de sua vida.
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🥐

Continua

  N/A: e chegamos ao fim da primeira parte da fic 🥺😭
  Tem certas decisões que são bem difíceis, e nem imagino a dor que os dois devem ter sentido na despedida.
  Mas, nos encontraremos de novo depois de 9 anos (na fic hahahahaha)!
  Mais emoções estão por vir, mas prometo que agora é só amor e sucesso 🤓
  Até a próxima <3

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Lelen
Admin
1 mês atrás

AH NÃO, DRAMA NÃOOOOO ;—-;
Eu já com ranço da Hana e nem conheci a “coitada” – tudo bem, ela é a vilã da história do Scoups, mas outros foram vilões da vida dela…
Amei a Jisoo espalhando rumores por aí pra combater outro rumor HAHAHA
POR QUE A EXPRESSÃO TRISTONHA DO COUPS? VAI FICAR POR QUÊ? JÁ TÔ BRAVA E SURTANDO.

Lelen
Admin
1 mês atrás

Essas famílias… eu sou totalmente a tia Bárbara e ia passar pano pra Leylin se a garrafa tivesse acertado o homem. Ia ser total merecido.
Amei a Seulgi (que eu imagino a moça do Red Velvet kkkkkk), mulher adorável HAHAH
E eu ainda tô preocupada com a cara de tristonho do Coups, TU TÁ SABENDO DE ALGUMA COISA E NÃO TÁ QUERENDO CONTAR Ò.Ó

Lelen
Admin
26 dias atrás

MAS ATÉ DEMOROU PARA ESSE TAPA ACONTECER. MENINA DISSIMULADA. Eu daria um socão já porque tá acumulado aqui.
Merece um socão o pai da Lin também. Tá chegando a hora da sofrência, né? NUM QUEROOO.

Lelen
Admin
12 dias atrás

Achei ofensivo essa notícia ser jogada na cara assim do nada, sem aviso prévio E SIMPLESMENTE O CAPÍTULO ACABAR U.U
Agora tô esperando a continuação pra ver o que vai rolar nesse futuro aí e o que mudou e o que permaneceu.


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