Capítulo 1 — I Got A Crush On You
— Você acha que os membros voltam amanhã?
soltou um suspiro pesado, observando os alunos completamente exaustos e quase sem vida saírem pela porta da sala de ensaio. O clube de dança sempre foi conhecido por ganhar diversos concursos ao longo dos anos, além de serem um dos mais rigorosos por conta desse mesmo motivo – perdendo talvez para o de
cheerleader. Por conta de seu status, a procura para ingressar nele era alta, no entanto, muitos não passavam da primeira semana, alegando que a demanda era grande e os treinos
muito intensos.
Como toda atividade extracurricular, havia alguns integrantes que entravam na categoria “semi fantasma”, ou seja, eram aqueles que precisavam das horas extras e só apareciam nos dias de competição e espetáculos, cuidando da parte do
backstage e de outras necessidades do time. Para e – líder e vice-líder, respectivamente – ter membros assim não incomodava, afinal, eles podiam focar totalmente nos ensaios e aulas enquanto os outros se preocupavam com os bastidores, tirando um “peso” do ombro de ambos, no entanto, os que escolhiam fazer parte do clube para dançar de fato, tinham que lidar com os dois professores não pegavam leve.
Por ganharem vários prêmios, possuía plena noção de que os ensaios seriam pesados e que precisavam dar o melhor que podiam, contudo, ela sabia muito bem como era estar na pele dos alunos, tendo que lidar com toda a pressão de serem perfeitos. É claro que tanto a mulher quanto tentavam transformar o ambiente no mais acolhedor possível, no entanto, a cobrança que os próprios integrantes colocavam neles mesmos atrapalhavam os seus rendimentos, e como não há a possibilidade de diminuírem o ritmo, nem sempre tinha muito o que fazer.
— Miller, todos que entram no clube são avisados desde o primeiro dia sobre o funcionamento. Nunca escondemos que os nossos treinos são pesados, ninguém está aqui forçado, e aposto que a maioria não leva a dança a sério, por isso se surpreendem.
— Eu sei, — rolou os olhos —, mas daqui a pouco não teremos membro nenhum. —O olhar reprovador dela foi recebido com desinteresse pelo líder do clube que estava mais animado com o seu novo chaveiro de tigre do que com a vice-líder e seus comentários, então a garota simplesmente confiscou o acessório do rapaz, recebendo reclamações.
— Eles devem voltar sim, — respondeu a amiga, apoiando o queixo no topo da cabeça da garota. — não pegou tão pesado assim.
— Nós somos acostumados com os treinos do hyung, por isso não achamos os ensaios pesados. — se juntou ao grupo e entregou garrafinhas de água para cada um.
— Obrigada por concordar comigo, ! — sorriu, voltando a sua atenção para .
— Você sempre me critica, mas consegue ser pior do que eu, Miller! — pegou seu chaveiro de volta e encaixou no zíper da sua bolsa, conferindo o celular em seguida. — Mesmo horário mais tarde?
— Não tente mudar de assunto! — protestou, se dando por vencida no segundo seguinte. — Sim, preciso de uma cerveja para me recuperar depois de hoje.
— Acho que todos precisam, certo? Preciso ir, não se atrasem! — sorriu, correndo até a saída.
— Querem carona? — perguntou assim que o amigo saiu.
— Obrigada, ! — lhe ofereceu um sorrisinho, agradecida por não precisar andar até sua casa no calor que fazia do lado de fora.
— Podem ir na frente, preciso pegar algumas anotações com uns colegas.
Os amigos se despediram de , e assim que terminaram de organizar suas coisas, caminharam até a saída, prontos para irem embora. Antes de fechar a porta, deu uma espiadinha em , se surpreendendo ao perceber que ele também a olhava; um arrepio correu pelo corpo da garota, no entanto, ignorou e apenas sorriu para o amigo, logo alcançando que a esperava ao lado do carro.
🐯🐱🐶🐻❄
bebia o seu segundo copo de cerveja, completamente fora da realidade. A troca de olhares que tinha tido com não saía de sua cabeça, e ela nem percebeu que os seus amigos conversavam animadamente sobre algum assunto aleatório até Minny, sua amiga e “integrante” do clube de fotografia, a cutucar, a trazendo de volta para a Terra. Miller engatou na conversa com a outra e Dokyeom tentando ignorar qualquer resquício da memória de mais cedo, mas parecia impossível.
Desde o segundo ano da faculdade, começou a ter um pequeno
crush em , apesar de manter em segredo por causa de um
certo achismo que quase se concretizou no final desse mesmo ano. A garota não gostava de drama, e a última coisa que queria fazer era se meter em um quando sua vida estava pacífica, no entanto, seu coração não ficava quieto por nada, a fazendo se remexer na cadeira; , reparando na inquietação da melhor amiga, tentou distraí-la da melhor maneira, conseguindo após um tempinho. O rapaz sorriu, sentindo que seu coração agora estava em paz ao observar a amiga mais tranquila. poderia não perceber, mas os olhares de para ela eram os de quem é apaixonado, e assim como a amiga, nunca havia falado sobre o seu
crush nela por saber que possuía um em . Contudo, algo dentro dele mudou, e tentaria a sua sorte e confessaria os seus sentimentos mais tarde, apesar de saber que a rejeição viria. No final, independentemente de qualquer coisa, torcia pela felicidade dos amigos e tinha plena noção de que a sua declaração não mudaria em nada o futuro, já que se fosse pros seus amigos serem felizes juntos, eles seriam e ficaria feliz.
Não só , mas também olhou para , se questionando a mesma coisa:
será que tinha um crush? É comum ter uma paquera na faculdade, ainda mais por ser um ambiente diferente e com diversos eventos que ajudavam na interação dos estudantes. Não é difícil encontrar pessoas interessantes e que compartilhem dos mesmos gostos que o seu, ou que sejam apenas bonitas para você ter um crush ao longo dos anos, no entanto, no fim, era uma experiência compartilhada por boa parte de quem frequentava uma universidade. A questão era que desde que entraram na faculdade e criaram o seu grupinho, a única vez que viram se entregando ao que chegava próximo ao “amor” foi há seis meses, e desde então, ninguém teve a coragem de perguntar ao rapaz se ele teria algum crush, apesar de terem intimidade para tal.
— Vamos jogar o jogo da garrafa! — Um um tanto alto deu a ideia, ganhando o apoio dos demais.
— Verdade ou desafio! — Minny falou visivelmente animada.
— Não dá no mesmo? — Wonwoo comentou e bebericou sua bebida, sendo repreendido por sua namorada.
— Não precisa acabar com a alegria deles, né? — Mimi apertou a bochecha do namorado aos risos, recebendo um sorrisinho cúmplice.
— Todos a bordo? — Dokyeom perguntou e logo girou a garrafa antes que o amigo fizesse.
— Verdade ou desafio, Minny?
— Desafio! — respondeu prontamente.
— Te desafio a virar o restante dessa garrafa em um só gole!
— Fácil assim? Se prepare, . — Antes que pudesse beber o soju, Dokyeom, seu namorado, se ofereceu para beber em seu lugar, atraindo vários gritinhos de seus amigos. — É um cavalheiro o meu amor!
— Tudo por você, meu bem. — Ele piscou de volta, rindo com o alvoroço do pessoal.
— Já entendemos que vocês se amam. — rolou os olhos, divertido, rodando a garrafa novamente.
O jogo prosseguiu por mais algumas rodadas, sendo interrompido apenas quando queriam pedir mais bebidas ou pelas crises de riso por causa de alguma piadinha. Eles já estavam altos o bastante para começarem a criar desafios mirabolantes, e assim que a garrafa parou em e , todos ficaram quietos, causando um certo clima no ambiente. Os amigos sabiam do crush dos dois, então as expectativas para saber o desenrolar dessa rodada estavam lá em cima, entretanto, deu a sua resposta antes mesmo de fazer a pergunta de sempre:
— Desafio! — Bateu as mãos na mesa, animada.
— Te desafio a ir com o para a
sala ao lado por cinco minutos.
— Ei, isso não vale! — protestou. — Não é legal envolver outra pessoa nos desafios alheios…
— Não tem problema, Miller. — se limitou a dar um pequeno sorriso e se levantou, a esperando na entrada do corredor.
se juntou ao rapaz, dando uma última olhada em , que fez questão de desviar do olhar da amiga, a deixando confusa. Minny e Dokyeom o encararam como se dissessem
“que diabos está fazendo?”, mas o amigo apenas deu de ombros e bebeu o restante de sua cerveja, que a essa altura estava quente.
🐱🐻❄️
Três dos cinco minutos já haviam passado.
Não é como se e estivessem contando, mas, para a garota parecia que eles estavam dentro daquela sala há horas, em um silêncio absoluto. A “sala ao lado” era conhecida por ser um espaço no qual o dono do bar guardava algumas caixas, mas não se importava caso os clientes quisessem usá-la, com tanto que não tirassem nada do lugar, ou seja, o local perfeito para os jovens se beijarem igual nos filmes. Todos os frequentadores do bar sabiam dessa fama, deixando ainda mais confusa pelo motivo que a desafiou a ir junto com , até que a sua ficha caiu: como o seu melhor amigo não saberia do seu crush?
A mulher bateu a mão na testa com a descoberta, se sentindo idiota por ter achado que ninguém notaria, quando, muito provavelmente, todos os seus amigos sabiam; no momento, Miller só queria que um buraco surgisse no chão para se enfiar dentro dele, ainda mais ao lembrar que não estava sozinha no local. Ela elevou o seu olhar ao de , que a observava durante os quatro minutos em que se perdera nos seus próprios pensamentos, sentindo o seu coração acelerar mais uma vez. Com uma dose de coragem, a mulher se desgrudou da parede e se aproximou do amigo, tendo uma visão melhor do rapaz, que continuava com a sua feição tranquila. respirou fundo, ignorando os seus batimentos audíveis e tentou a sorte pela primeira vez:
—
Eu tenho um crush em você, .
N/A: finalmente comecei a escrever Campus Crush \o/
Eu trouxe uma fic do mesmo universo “Campus Crush – The Photography Club”, que é com o Wonu e DK, e já estava na hora de trazer a fic principal HSJKASBAJHBSHA
Provavelmente só vou postá-la quando estiver praticamente finalizada (ainda mais que estou reescrevendo a querida), então as atts serão mais rápidas (espero) hehehehe
E NÃO DESISTAM DELA POR TER TRIÂNGULO AMOROSO!!!
Eu também não curto (hehehe), mas prometo que não terá aqueles dramas chatos e todo mundo sairá ganhando no final (e assim, é mais um quarteto amoroso do que triângulo, sinceramente KKKKKKKK)
Eu até pensei em pôr o título da fic que nem a do Wonu, mas como é a principal, deixei só o “Campus Crush” mesmo. Confesso que fiquei um tempinho pensando de qual clube eles seriam, e gostei de colocá-los em um de dança (obviamente temos nosso tigrão HAHAHAHA).
Enfim, espero que gostem!
Até a próxima <3
Capítulo 2 — I Got A Crush On You… again?
A coragem momentânea de havia se retirado, a deixando sozinha em um dos momentos em que mais queria se esconder. Não estava nos seus planos se “declarar” para um de seus amigos, e agora que as palavras saíram de sua boca, ela não sabia como reagir. se sentia meio boba, como se estivesse em um drama adolescente em que era a protagonista, e o fato de não falar nada por estar assimilando o que acabara de ouvir não a ajudava em nada. Quando o rapaz deu indícios de que falaria algo, bateu na porta e avisou que o tempo tinha encerrado, dando um alívio para Miller que não via a hora de retornar à mesa e fingir que nada aconteceu. Quando tocou a maçaneta, a sua mão esbarrou com a de , a fazendo olhá-lo ao perceber que ele a impediu de abrir a porta tão bruscamente.
— Obrigado. — Ele permaneceu com a feição tranquila, o que não facilitou nada para a amiga. — Se você se lembrar disso amanhã, me conte novamente, sim?
O rapaz bagunçou o cabelo da garota e abriu a porta, a esperando do lado de fora para que pudessem voltar juntos. não o encarou e se pudesse, evitaria trocar olhares com o outro pelo resto da noite para não denunciar que a fala dele havia alugado um prédio inteiro na sua cabeça. Ela não tinha nenhuma pista se a resposta de foi ou não uma rejeição, contudo, isso seria algo que descobriria no dia seguinte, depois que tomasse uma bela dose de coragem para se “declarar” mais uma vez.
🐱🐻❄️
O pessoal deu uma pausa no jogo enquanto os amigos estavam na sala e quando eles voltaram, todos engataram em mais uma rodada, sem fazer perguntas sobre os cinco minutos passados. se sentou ao lado de Minny e , e a mulher indagou a amiga baixinho, curiosa para saber como havia sido; apenas lhe deu um sorriso amarelo, bebericando um pouco da cerveja de , que conversava com alguma aleatoriedade. Miller percebeu que o seu melhor amigo continuava a ignorando, a deixando super confusa e irritada, mas foi algo que não durou muito tempo, já que se deu por vencida e voltou a focar a atenção no jogo.
— Acho que devemos ir. Temos aula às oito e meia e agora são — olhou o relógio ao se levantar —
duas e quarenta. — Boooo — e Minny desaprovaram, querendo continuar no bar.
— Infelizmente o Boo não pôde vir hoje, superem. — riu.
— Nós levamos ele, . — Dokyeom entrelaçou os braços com sua namorada e , indo para a porta.
— Já acertei a conta — Wonwoo anunciou. — Vai com a gente, ?
— Sim, até mais tarde, pessoal — ele se despediu de todos e parou ao lado de , bagunçando o cabelo dela de novo e lhe desejou um “boa noite” baixinho.
A garota sentiu o seu rosto aquecer, colocando a culpa no álcool e não na simples ação do seu amigo. Ela se sentiu aliviada por não precisar mais evitá-lo, se perdendo nos seus pensamentos sem perceber que estava bem pertinho de seu rosto, a surpreendendo:
Miller assentiu, voltando a si. Se antes suspeitava do seu rosto estar corado, agora ela tinha a certeza de que ele estava
totalmente vermelho. Não que não fosse acostumada com a voz de , porém, havia alguma coisa de diferente nela, ou talvez fosse apenas sua mente querendo lhe pregar uma peça.
A última coisa que queria era mais confusão não só para sua cabeça, mas para seu coração.
🐱🐶
— Como acha que será o ensaio mais tarde? — Fazia cerca de vinte minutos que haviam saído do bar, e como suas casas eram próximas, eles sempre iam embora juntos.
— Sinceramente? Estressante e com muita ressaca.
— Se continuarmos com as faltas dos novos membros, será bem estressante mesmo. — suspirou pesadamente. — Por mais que eu seja mais maleável, é inadmissível que ajam como se o clube não tivesse importância. Se não querem participar, é só saírem ou se juntarem aos bastidores. Nós só temos seis meses até o espetáculo, para muitos pode parecer que é muito tempo, mas temos que lidar com a coreografia, roupas, acessórios, ensaios no palco… é muita coisa! E temos um padrão a seguir, somos vencedores há anos para simplesmente permitirmos que nosso esforço seja…
— Eu sei, . Amanhã pensaremos nisso, tudo bem?
A mulher foi envolvida em um abraço tão quentinho que sentiu todas as suas preocupações irem embora, aproveitando cada segundo do ato. A garota e – e o resto do grupo – não tinham problemas em demonstrar afeto dessa maneira, então não era para Miller estar se sentindo meio… estranha? Para ela, havia algo diferente em essa noite, no entanto, tal questão não a incomodava, apenas a deixava ansiosa.
Mas mal sabia ela que a sua resposta viria em poucos minutos.
— Chegamos! — repetiu, continuando parada no mesmo lugar. Não sabia o porquê, entretanto, os seus pés não queriam obedecê-la.
— ? — Soltou um risinho baixo.
— Se lembra que o jogo terminou no meu desafio? — Miller concordou. Minny desafiou o rapaz a ir para a sala ao lado com quem quisesse, mas ele anunciou que todos precisavam ir embora por causa do horário. — Eu quero concluir agora com você.
— Tudo bem, temos cinco minutos. — Sorriu.
— Isso vai durar menos de cinco minutos, prometo.
sorriu fraco, tendo plena noção que não poderia falar tudo o que quisesse. Apesar de sentir um nervosinho, o sorriso de o fazia ficar em paz, então aos poucos ele foi se tranquilizando, focando somente em pôr para fora o que tinha planejado desde cedo:
— Eu tenho um crush em você, . Mas sei que você tem um no , portanto não se sinta pressionada a me dar uma resposta ou achar que ficarei chateado caso vocês decidam sair. O importante é ver vocês felizes, independentemente de qualquer coisa. Sei que pode não parecer muito justo eu te falar isso depois de eu mesmo ter mandado vocês dois para a sala, contudo, eu não queria perder a oportunidade e a coragem para tal.
Miller assentiu, entendendo o melhor amigo perfeitamente. O motivo de ele não ter falado antes era que nem o seu, então não podia julgá-lo, e nem iria. Ela o agradeceu mentalmente por não querer uma resposta, já que a mulher não sabia o que dizer, ainda mais após ter se declarado para outra pessoa.
Eles ficaram na mesma posição por mais um tempinho até beijar o topo da cabeça dela, se despedindo da amiga; entrou em sua casa, sabendo que o amigo só iria para a dela quando ela trancasse a porta, como sempre fazia.
Assim que começou a caminhar para o final da rua, sentiu o seu coração inquieto e por mais que tenha tirado um “peso” de seus ombros, não poder se declarar completamente o fazia ficar inquieto, entretanto, ele não queria pôr mais lenha na fogueira do que já tinha. Miller, por outro lado, saiu do banho ainda sem compreender perfeitamente todos os acontecimentos da noite, deixaria para a do futuro lidar com a novela mexicana que sua vida virou. Antes de adormecer, relembrou das palavras de , reparando que, ao contrário de como se sentiu com , a todo tempo com , seu coração estava em paz.
N/A: o nome da fic é “Campus Crush” e não é à toa HAHAHAHAHA
Isabel e Mingyu estão sendo atacantes, mas quem é que vai conseguir fazer o gol?
E a resposta do nosso baby Vernon, o que acharam? 👀
No próximo capítulo teremos mais do clube e de uma certa pessoinha heheheheh
Até a próxima <3
Capítulo 3 — Teste, reencontros e saudades
🐯
A ressaca dos membros do clube de dança era nítida, ainda mais quando todos chegaram de óculos escuros e com garrafinhas de água nas mãos. Enquanto os demais não chegavam, eles decidiram se alongar silenciosamente, já que tentavam guardar o máximo de energia para o ensaio em si. auxiliava com o alongamento quando a porta foi aberta bruscamente, revelando ser alguns dos integrantes que o grupo jurava que não voltariam: Jisoo, Yoon e Tae-oh. O trio cumprimentou os colegas brevemente, guardando suas bolsas e iniciaram o aquecimento, e novamente a porta foi aberta, agora anunciando a novata que se juntou no último mês.
— Perdoem a demora! — Park falou afobada, pondo a bolsa no final da sala. — Acabei perdendo a carona da minha amiga e o prédio de física fica longe daqui, precisei correr para chegar a tempo já que me atrasei nos outros dias e…
— Toma. — lhe entregou uma garrafa de água, sorrindo. — Quanto tempo você leva de lá para cá?
— Vinte minutos a pé. — A garota suspirou. A universidade era realmente grande, não era à toa que tinham ônibus que transitavam por ela.
— Tudo bem, me passe o seu número no final da aula. Não há problemas em se atrasar contanto que nos notifique, e o prédio de arquitetura fica perto do de física, pode te dar uma carona. Eu sempre passo pelos dois, então podemos combinar de vir juntos — ele se virou para os demais —, isso serve para o trio maravilha também. Quero o número de todos os novos membros para serem adicionados ao grupo.
Após os quatro assentirem, todos voltaram ao alongamento e mais membros adentravam a sala nesse meio tempo, ocupando os espaços vazios para se preparem para o treino.
🐹
— Bom, vocês já possuem uma ideia do tema da apresentação final. — tomou a frente, dando início as explicações do espetáculo. — Por não ser uma competição, o tema é de acordo com o restante da faculdade, que nada mais é: “amor”, mais precisamente, o romântico.
— O comitê gosta bastante dessa temática, né? — Jisoo comentou.
— Pois é — deu de ombros, rindo —, acho que eles se inspiraram no tema do clube de fotografia.
— Provavelmente — sorriu —, mas, voltando ao assunto, pensamos em não nos prender a um único estilo de dança. Nosso grupo será dividido em casais e trisais, e cada um demonstrará o amor de acordo com um estilo diferente, e para isso, eu e já montamos algumas das coreografias, só que queríamos que todos participassem da criação das novas ou se quiserem alterar algo, sintam-se à vontade.
— Gostaríamos que todos participassem dos processos, afinal, a apresentação depende do nosso clube! — disse animado.
— Como será a divisão de casais e trisais? Sabemos que há casais no clube, então podemos ser o trisal. — Jisoo sorriu amigavelmente ao sugerir.
— Na dança não temos essa preocupação, nem na arte em geral — Yuki comentou, se aproximando ao terminar o seu alongamento. — Eu e Si-eun preferimos dançar separadas dependendo do tema, no entanto, agradecemos a consideração.
— Finalmente terminaram o aquecimento. — rolou os olhos, recebendo um resmungo de Pedro e Sunny, outro casal da turma.
— Eu amo que o nosso clube inclui as diversas formas de amar sem medo dos olhares preconceituosos que receberemos no palco! — Si-eun abraçou a namorada.
— Mesmo que nos proibissem, colocaríamos de qualquer maneira, meu amor! — mandou um beijo no ar, recebendo outro de volta.
— Desculpa interromper, mas não está faltando uma pessoa? — Tae-oh coçou a nuca, desconcertado por conta da timidez. — Eu sempre quis perguntar, porém, nunca achei uma brecha.
— Acho que os novatos nunca escutaram sobre a nossa
lenda urbana, certo?
A sala caiu em silêncio, causando mais confusão ainda nos membros mais novos.
O clube sempre foi conhecido por ter nove membros fixos desde o primeiro semestre, mas, especificamente há cinco meses, apenas oito deles continuavam frequentando, e com a chegada do trio e da estudante de física, o número subiu para dezessete – contando com os semi fantasmas. Para os recém-chegados, a “lenda urbana” não era conhecida, ainda mais por não tocarem no seu nome durante os ensaios.
— Assim me sinto lisonjeada, Yuki. Mas, cinco meses não são o bastante para me considerarem uma, né? A atenção do grupo foi voltada para uma pequena silhueta parada à porta, que tinha um sorriso de orelha a orelha e a sua antiga bolsa de dança no ombro. Schiavo era uma das primeiras integrantes do clube de dança, que precisou se ausentar ao ganhar uma bolsa de estudos em uma das academias mais renomadas da França; o seu retorno estava marcado para a próxima semana, entretanto, ela conseguiu mexer os seus pauzinhos para voltar antes e planejou a surpresa, feliz por ter chegado a tempo de participar do espetáculo final.
— Por que não disse antes, unnie? — Si-eun correu para abraçar a amiga, não querendo largá-la por nada.
— Eu sempre perco a namorada quando a aparece. — Yuki revirou os olhos.
— Sabe que você também cabe nos meus braços, né?
— Você é pequena demais para abraçar o mundo, Schiavo.
— Sou do tamanho perfeito para abraçar a sua namorada, Yuki — rebateu e sorriu sapeca, assistindo a outra ir em sua direção.
—
E o seu melhor amigo? — e falaram em uníssono, se entreolhando. Os cinco membros se consideravam como melhores amigos, então a fala deles foi recebida com uma grande risada.
— Vocês cabem perfeitamente no meu abraço! — Ela foi envolvida pelos dois, tendo Pedro e Sunny se juntado segundos depois. — , você vai mesmo me deixar sem um abraço? Se os outros membros também quiserem, tem abraços para todo mundo!
possuía a sua fama como borboletinha social do grupo, sempre sendo a membro que fazia a ponte entre os integrantes mais antigos com os mais novos, criando uma atmosfera confortável para todos. e agradeciam bastante a amiga por isso, já que por conta dos seus cargos, às vezes os novatos não se sentiam à vontade por enxergarem eles apenas como “superiores” ao invés de colegas/amigos. O abraço tomou uma proporção bem maior do que o esperado, tendo e o trio se juntado ao grupo, e apesar disso, por algum motivo a visão de Schiavo não foi tampada, a permitindo olhar diretamente para a única pessoa que não veio para o abraço:
. Ela não conseguia parar de encará-lo nem se tentasse. Era como se nunca tivesse ficado cinco meses em outro país e ele estivesse ali, a esperando como sempre fazia após os ensaios como em um dia qualquer. O rapaz também a observava com um pequeno sorriso, se sentindo da mesma forma que a mulher, e Schiavo chegou a uma conclusão:
ele continuava o mesmo por quem se apaixonou. Depois de matarem a saudade e a bombardearem de perguntas sobre a França, os demais engataram em um assunto sobre a dança, e aproveitou a deixa para se aproximar de , sendo recebida com um sorriso mais aberto.
—
Oi! — Ele a imitou, a fazendo gargalhar enquanto revirava os olhos.
— Sem abraços? — perguntou despretensiosa.
— Hum… — inclinou um pouco o seu corpo para frente, chegando bem pertinho do rosto da garota a fim de provocá-la. A proximidade repentina fez com que os corações dos dois se inquietassem, como se clamassem para que seus donos se abraçassem rapidamente, contudo, sentiu um olhar sobre si, vendo que espiava os dois. Ela não havia feito por mal, mas acabou se escondendo na frente de , não querendo atrapalhar novamente os amigos.
— Seria estranho depois de tudo, né? — encarou o grupo com uma feição vazia, como se tivesse se perdido nas memórias de cinco meses atrás. odiava vê-la com essa expressão, ainda mais quando sabia que a garota a odiava também, o que causava uma dorzinha no seu coração.
— Seja bem-vinda de volta, . — A sua única reação foi dar um beijo demorado na testa da moça e ao se afastar, percebeu que as bochechas dela haviam ficado coradas.
— Obrigada, . — A dançarina sorriu, sustentando a troca de olhares. — Acho melhor ficarmos sem…
— Eu sei. — O rapaz queria dizer muito mais, mas foi interrompido pelo líder.
— Ei, vocês dois! Vamos começar o teste.
— Você será o meu par, oppa? — correu na direção do melhor amigo, o abraçando de lado e ignorando o fato de ter conversado com após meses.
— Por favor, . Você
nunca me chamou assim, pode continuar sendo a de sempre. — Tanto Schiavo quanto Miller não eram coreanas, então elas não tinham muito o costume de usar os honoríficos com os amigos.
— Agradeço, pensei que teria que manter esse papel por mais tempo. Agora me contem como pretendem fazer o teste e tudo mais! Preciso me atualizar!
— Será simples: no primeiro momento a interação será livre. Para a segunda música, seremos separados em duplas e faremos o rodízio delas, alguma dúvida? — Negaram. — Ótimo, se surgir alguma, é só levantarem a mão para sinalizar.
O teste se iniciou e os integrantes se espalharam pela sala, aguardando a música para começarem a se movimentar. terminou de posicionar os celulares para começar a gravar, e assim que deu play no rádio, o pessoal ia se envolvendo na dança e interagindo uns com os outros, como se estivessem em um musical. Quando os cinco minutos acabaram, preparou a outra música e pediu que os membros formassem pares, e como estavam em ímpar, ele marcaria o tempo do rodízio e avisaria aos demais, encontrando um par para si após o primeiro rodízio. Para a surpresa do líder e da vice-líder, eles não tiveram problema algum apesar dessa parte ser a mais demorada e da quantidade de pessoas, e no final, todos dançaram juntos, e o teste havia sido concluído com sucesso.
— Amanhã anunciaremos as duplas e trios, e se estiverem de acordo, serão os oficiais para o festival. Obrigado pela aula de hoje e nos vemos depois, pessoal.
N/A: capítulo chegou meio recheadinho de personagens, incluindo a nossa quarta prota: Olívia \o/
Mais para frente saberemos o babado dela com o Vernon, mas já adianto que esse triângulo está virando um quadrado HEHEHEHEHEHE
Alguma suspeita de como serão as duplas/trios? Prometo que não vem muito drama pela frente (espero)!
Até a próxima <3
Capítulo 4 — eyes don’t lie
🐱🐶
A sexta-feira tão desejada por muitos havia dado o ar da graça, com um solzinho gostoso e um clima agradável. checou pela última vez o seu celular, vendo que e conversavam animadamente no grupo por conta dos planos para o final de semana, e a garota suspirou em seguida; às vezes ela gostaria de ser como os amigos e ser uma pessoa animada de manhã, do tipo que tem 100% da energia assim que acorda, mas para Miller, apenas duas coisas são capazes de fazê-la levantar cedo da cama além da faculdade: o clube de dança
e . E por falar no rapaz, ele se aproximou dela com uma garrafa térmica, entregando a ela assim que a alcançou e os dois começaram a caminhar, já que não iriam de carro para a universidade nessa manhã.
— Bom dia, . Perdida nos pensamentos? — perguntou ao reparar que a amiga estava aérea.
— Ah, só pensando se eu daria certo sendo uma pessoa matutina. — bebeu um pouco do café, se sentindo extremamente feliz. A mulher adorava a bebida, ainda mais quando era feita por seu melhor amigo, que sabia exatamente o ponto que Miller preferia. — Obrigada e bom dia!
— Sinceramente? Não. Você é muito rabugenta de manhã, .
— Contra fatos não há argumentos, certo? — Os dois compartilharam uma risada.
— Mesmo sendo rabugenta, eu gosto de você de qualquer maneira. — sorriu marotamente, notando que sua amiga havia ficado confusa com o intuito de sua resposta. — Você precisa parar de tentar procurar pelo em ovo, caso contrário, ficará imersa nas suas conclusões precipitadas. Não é mais fácil tirar a dúvida logo?
— Aish — resmungou. Tinha momentos que ela odiava o fato do seu melhor amigo a conhecer tão bem, mas Miller possuía a noção de que o rapaz estava certo.
— Ah, antes que eu me esqueça! Eu e vamos para a biblioteca, então não vamos almoçar com o pessoal.
— E vão deixar de comer? — se preparou para entrar no modo mãe, porém, foi mais rápido e a interrompeu.
— Óbvio que não, Schiavo falaria por dez horas no meu ouvido se eu fizesse isso. Nós comeremos por lá mesmo, pode ficar despreocupada. Por que não aproveita a oportunidade para chamar o para almoçar?
— ! — lhe deu um tapinha no braço, surpresa com a sugestão do amigo. O retorno de a deixou muito feliz, só que agora ela se sentia meio mal por ter se declarado.
— não ficará chateada por você ter se declarado, e sim por você começar a evitá-la. Ela é a primeira a nos apoiar em tudo, lembra?
— Não deixa de ser meio injusto, né… — mordeu o lábio inferior, incerta do que fazer — considerando a história deles.
— Então por que se declarou? — sorriu pequeno, a abraçando de lado. — Não adianta ter arrependimentos depois de já ter feito algo, certo? Você segurou essa informação por bastante tempo em prol dela, assim como eu, que também agi da mesma forma que você, e não tem nada de errado nisso. Conversa com ela e depois tire as suas conclusões, aposto que não vai pensar que você furou o olho dela ou que é uma péssima amiga. Os dois não ficaram juntos por algum motivo, e todos são livres para fazerem o que querem.
— O que eu faria sem você, ? — sorriu abertamente para o amigo, se sentindo um pouco melhor.
Toda essa história estava lhe causando uma grande confusão mental, entretanto, como falou, o melhor é conversar com a amiga antes de criar qualquer cenário na sua cabeça, e isso é algo que Miller já pensava em fazer desde ontem. A mulher espiou o melhor amigo que já havia desfeito o abraço, e sentiu um arrepio gostoso percorrer o seu corpo, sem compreender muito bem o motivo; desde a declaração no meio da madrugada, tinha alguma coisa em que a “incomodava”, contudo, não era um incômodo ruim, só que não sabia o que era.
🐶🐹
acenou para a amiga, indo ao seu encontro no final da sala, já que se sentou na mesma mesa que ambos costumavam sentar. A biblioteca do campus era bem espaçosa e aconchegante, e e sempre se reuniam nela para estudarem e trocarem anotações, ou a usavam apenas para passarem o tempo livre entre um período ou outro.
— A mesa mais estratégica para fofocarmos sem levarmos uma advertência! — anunciou divertida, assistindo o amigo se acomodar na cadeira a sua frente.
— E os nossos sanduíches para relembramos os velhos tempos! — O homem colocou as embalagens na mesa enquanto Schiavo distribuiu os sucos.
— Para finalizar: tiramisu e cheesecake.
— Eu adoro o fato que você faz parte de dois clubes e consegue conciliar com a faculdade facilmente.
— Bom, o de gastronomia é só um dia na semana, então não fica tão pesado assim. — Ela deu uma mordida no sanduíche, não contendo o quão maravilhada ficou. — Meu Deus, isso aqui está uma maravilha, meu bem!
— Passarei o seu elogio para o chefe, minha querida. Agora me conte sobre a sua estadia na França, não esconda nada do seu melhor amigo!
— Como posso explicar? — Apoiou a mão no queixo, relembrando os momentos com um sorriso no rosto. — Foi uma experiência magnífica. A academia era simplesmente incrível e superou todas as minhas expectativas, e apesar de sérios e rigorosos, os professores eram de outro mundo. Claro, tive que lidar com muita pressão e com pessoas que eu teria adorado cair na porrada, mas foram meses de muito aprendizado.
— Valeu a pena, então? — a olhou, mordendo o seu sanduíche.
— Demais, por mais que eu tive que abrir mão de certas coisas… — O gosto amargo invadiu a sua boca, e nem o suco de uva estava ajudando.
— Se valeu a pena, isso que importa, certo? — sorriu. — O restante você corre atrás.
— Você fala como se eu não soubesse que você se declarou para que se declarou para o . Como que vou correr atrás dele, meu bem?
quase se engasgou com o sanduíche, precisando dar uma longa golada na bebida para conseguir voltar ao normal. Ele contaria tudo para a amiga, entretanto, não esperava que a garota percebesse os recentes acontecimentos em menos de um dia.
— Como? — questionou ainda meio perdido.
— Olhares
nunca mentem — falou tranquilamente ao cruzar os braços, encostando as costas na cadeira. — A forma como você a olhou ontem e a forma como ela olhou para o entregou tudo, só que… enfim, você acha que me engana? E aí, o que disse?
— Eu não pedi uma resposta por saber que ela falou com , então… — Deu de ombros, fingindo que não ter uma resposta não o incomodava nem um pouco. Lá no fundo ele gostaria de saber se a amiga sentia algo por ele.
— O timing da sua declaração não foi o dos melhores, contudo, não te julgo. Ainda acredito que seria bom ter uma resposta, sabe, para poder seguir em frente, mas quem sou eu para falar de “timing”? Isso só comprova que eu e você, meu bem, somos farinha do mesmo saco, bonzinhos demais para priorizarmos nossos sentimentos e vontades. — riu sem humor. — Ela quer falar comigo, né?
— continua sendo a de sempre. — A mulher sorriu carinhosa. — Quando Miller se sentir confortável, estarei aguardando.
— E o ? Pretende conversar com ele? — lhe ofereceu um pedaço do seu cheesecake, levando a colher na boca da amiga.
— Eventualmente. Não temos como fugir um do outro por muito tempo, entretanto, sabendo que a falou do seu crush, acho melhor deixar para depois. A última coisa que quero é drama para a minha
calma vida.
— Você fala como se não fosse estressada vinte e quatro horas por dia, Schiavo. — revirou os olhos, rindo.
— Na França eu era um anjo, tá? — Fez um biquinho. — Se eu não fosse, provavelmente teria pulado no pescoço de umas cinco pessoas e seria expulsa!
— Tudo bem, eu acredito! — caiu na gargalhada. — , eu estava pensando…
— Por que não tentamos? — A olhou sem saber o que esperar da amiga, que o encarou confusa.
— De novo? — Schiavo soltou um risinho abafado com a sugestão de . Antes de descobrirem que seriam colegas de faculdade, e se esbarraram em uma boate e começaram a sair, mas logo perceberam que a relação não passaria do estágio de amizade, sem contar que nunca se beijaram ou tentaram avançar romanticamente. — Você acha que mudaria algo dessa vez, após três anos? Você gosta da e eu do , não acho que magicamente vamos gostar um do outro, meu bem.
— Eu sei, é só que… — Suspirou derrotado. — Desisto.
— Você não quer ficar pensando na o tempo todo ainda mais se ela e o começarem a sair, certo? — ficou surpreso, mas é claro que a sua melhor amiga o conheceria tão bem. — Bom, apesar do curto
crush que nós dois compartilhamos no passado, continuo achando que não vá mudar nada se sairmos, todavia, podemos planejar algumas coisas para fazermos para nos distrairmos. Já estamos em um quadrado amoroso, o que pode piorar?
— Por que você sempre embarca nas minhas ideias, até mesmo nas sem sentido?
— Se não eu, quem irá? — respondeu divertida. — Bom, temos que ir. Uma hora passou voando e se não nos adiantarmos, mandará uns dez áudios nos xingando.
— Por falar em — e recolheram o lixo e os materiais, organizando suas mochilas em seguida —, percebeu que uma das novatas tem uma bolsa com…
— Estampa e chaveiro de tigre? Yep.
— Você lê mentes? — O rapaz arqueou a sobrancelha, impressionado com o lado observador da amiga.
— Só sabe me responder com perguntas, ? Se for a sua, com certeza lerei sem problemas, você é um livro aberto. — Rolou os olhos divertida. — não conseguia não olhar para o , além deles terem tido uma química ótima no teste. Toda vez que eu espiava os dois, parecia que eu estava assistindo duas pessoas se apaixonando, sem contar que o papel de parede dela também é de tigre. Se lembra que comentou sobre estar conversando com uma amante do bichano há algum tempinho? Provavelmente é a , eles só não perceberam ainda.
— Uau, que análise! — O homem bateu palmas, recebendo um olhar reprovador da bibliotecária. — Alguém andou observando muito bem os membros.
— Por mais que os líderes sejam e , nós temos papéis importantes também. E sendo sincera, se eu não prestasse atenção nos demais, eu não conseguiria me concentrar em mais nada a não ser
nele. passou o braço pelo ombro da amiga, a puxando para mais perto. Ele possuía plena noção de como ela se sentia, já que agiu da mesma forma tanto no bar quanto no treino de ontem, portanto, a sua única reação foi confortá-la e se confortar no embalo.
🐶🐹
A chegada de Schiavo e não passou despercebida, ainda mais quando adentraram a sala após todos os outros membros e com os braços entrelaçados, atraindo diversos olhares curiosos. e conversavam entusiasmados sobre os filmes recentes que haviam assistido até que perceberam a comoção, e no momento que avistaram os dois grudados falando algo com Yuki e Pedro, eles se sentiram inquietos, como se algo os incomodasse. Felizmente o líder do clube pediu para todos se reunirem, o que fez com que ambos dispersassem e ignorassem a sensação estranha que tal cena causou.
— Estou com a listagem das duplas e trios, caso tenham algo a acrescentar, peço que esperem eu finalizar. A montagem foi feita através de um sorteio, no entanto, precisei mudar algumas pessoas de lugar por conta do teste, acredito que essa escalação fará sentido também para vocês. Como no total temos números ímpares, decidimos ter três trisais: Si-eun, Primrose e Arabella; Yoon, Sunny e Jisoo; Pedro, Claude e Tae-oh. Agora, os pares: e ; e ; e . Alguma contestação ou dúvida? — Negaram. — Ótimo, tomará a frente para falar dos detalhes enquanto eu arrumo as músicas.
— Como dito anteriormente, queremos a participação dos membros nas criações das coreografias, apesar de termos algumas prontas. Detalhes como estilo da dança, se será uma demonstração mais delicada, sensual ou um meio termo também ficará por conta das duplas e trios. Hoje a aula será para decidirmos essas questões e amanhã daremos início às criações, lembrando que só temos cinco meses até o espetáculo, então precisamos ter tudo muito bem amarradinho.
— Os figurinos serão feitos pelo clube de moda, assim que tivermos tudo organizado, eles virão para tirar nossas medidas — completou. — Vamos aos trabalhos, pessoal!
Continua
N/A: e nesse capítulo tivemos bastante informação!
Mingyu e Isabel são tão fofinhos hihihi
E a ideia do Gyu pra Olívia e a revelação de que eles já saíram? Acham que dessa vez acontecerá algo de diferente? E o Hoshi e a Nayoung? Hehehehehe
E os bffs entrando na sala e Bel e Vernon incomodados, quem amou?
Temos a listagem para o espetáculo! Precisei usar um sorteador para conseguir dividir o restante dos casais/trisais, e a autora que lute com esse tema da dança e a montagem. Colocando todos os meus anos de dança e teatro na mesa para fazer algo decente e que faça sentido HAHAHAHAHA
Até a próxima <3
Capítulo 5 — a cada escolha uma renúncia
🐱🐻❄️
olhou para o seu pulso a fim de checar as horas. Ela e tinham combinado de ensaiarem no final de semana, e felizmente os detalhes da dança já haviam sido concluídos durante a semana que passou, restando apenas aperfeiçoarem a coreografia que criaram juntos. Os dois optaram pela demonstração mais delicada e que passasse para o público a leveza que queriam, então, precisavam trabalhar bastante nesse aspecto para que saísse da forma mais natural possível. Miller não considerava o ensaio como um “encontro”, ainda mais quando havia esquecido brevemente que tinha se declarado na outra semana, o que não queria dizer que não se sentia animada em estar na presença de . Independentemente de ter um crush no amigo, ela sempre gostou muito da sua companhia e amizade, por isso adorava quando saíam juntos, visto que podiam falar horas a fio sobre filmes e séries.
— Quer comer alguma coisa? Por minha conta.
aceitou o convite de , agradecendo por ele ter lido a sua mente. O ensaio durou cerca de duas horas, e logo a sala que o tio da mulher cedeu precisaria ser fechada por conta do prédio comercial, e nada melhor que encerrar uma prática comendo algo delicioso como recompensa. Ao organizarem tudo, os dois saíram do local, discutindo sobre o que comeriam, decidindo ir em um restaurante de comidas típicas; não demorou para chegarem no lugar, se acomodarem e fazerem o pedido, e enquanto esperavam, conversavam sobre o clube e os seus membros.
— Nunca pensei que o fosse tão devagar — comentou bebericando o seu refrigerante. — olha para ele de uma maneira tão doce.
— Mas a também não percebeu como ele fica todo bobo perto dela. — O rapaz riu ao se lembrar do último ensaio e do comportamento do amigo.
— Exatamente! Eles realmente são feitos um para o outro e não conseguem perceber isso!
— Bem que tinha razão quando nos contou sobre suas observações, só que acredito que eles perceberão no tempo certo. Em algum momento eles marcarão um encontro pelo aplicativo, então…
— Quais as chances, né? — apoiou o rosto na mão, sorrindo de leve. — sempre comentou da sua paquera e como eles eram tão similares, quem imaginaria que ela faria parte do mesmo clube que ele?
— Realmente, o destino é imprevisível.
Miller sentiu o seu rosto esquentar ao receber o olhar do amigo, e por mais que quisesse sustentá-lo, a timidez a consumiu e ela desviou, mordendo o lábio inferior; uma parte de si queria se “declarar” novamente e tentar a sorte, no entanto, não ter conseguido conversar sobre com a impedia de dar qualquer passo em frente, além de ter um pequeno incômodo dentro de si ao pensar em .
Nessa última semana a garota se pegou pensando bastante no seu melhor amigo e no fato de ele estar bem grudado na amiga, e de repente, sentia essa sensação estranha, sem compreender muito bem o que poderia ser. Mas, mal sabia ela que compartilhava da mesma inquietação, e apesar de terem noção de que seria melhor entenderem os seus próprios sentimentos antes de qualquer coisa, ambos decidiram ignorar tais emoções.
— Sobre o que você me disse na
sala ao lado — iniciou o assunto —, é verdade?
— Sim. — A garota respirou fundo. Não imaginava que o rapaz falaria sobre, e não estava nos seus planos falar disso hoje.
— Provavelmente ano passado. — Coçou a nuca um tanto envergonhada.
— Eu não fazia ideia — soltou um risinho abafado —, às vezes posso ser um pouco devagar nessas questões.
— Um pouco? — A pergunta saiu em um tom incrédulo, e logo se deu conta de que tinha falado em voz alta.
— Uma reação totalmente compreensível, Miller. — riu mais ainda, achando a amiga uma graça. — Você quer tentar algo ou deixar rolar?
— Sinceramente, não sei. — Suspirou pesadamente.
— De qualquer maneira, eu vou conversar com sobre. Eu imagino que ele tenha te falado algo, então…
— E eu com a . Inclusive, vocês não vão conversar? — Pondo de lado toda a questão de crush, , assim como todo o grupo, sabia que os dois precisavam conversar.
— Eventualmente, não temos como nos evitar para sempre, porém, com toda essa situação, acredito que ela não queira falar comigo agora, sabe, para não adicionar um drama na sua
calma vida.
— Ah, entendo. continua sendo a de sempre… — falou com um sorriso carinhoso nos lábios, sentindo mais necessidade ainda de falar com a amiga.
Suas refeições chegaram e eles mudaram de assunto, aproveitando para contarem algumas fofocas que rolavam pelo campus. Depois de uma hora, eles já se encontravam no ponto em que se separariam, visto que moravam em direções opostas.
— Obrigada pelo jantar, . E pela bolsa também. — havia se oferecido para carregar a bolsa da garota.
— Não precisa agradecer, se quiser, podemos marcar outras vezes. — Ele a olhou como se esperasse uma resposta, e mais uma vez mordeu o lábio inferior, sem saber exatamente como agir.
— Acho que podemos sim — disse de maneira tranquila, apesar de o seu coração ter acelerado um pouco. — Até segunda!
O rapaz bagunçou os cabelos da amiga levemente, e a esperou sumir do seu campo de visão para poder seguir o seu rumo.
🐹
olhava a rua sem muito interesse, checando o seu celular toda vez que ele vibrava ao anunciar uma nova mensagem. Estar de volta ainda era estranho, ainda mais por ter apenas passado uma semana desde que retornou a Seul, então as suas emoções não estavam totalmente em ordem. Ao encarar a ida para a França como um “recomeço”, Schiavo acreditava que poderia deixar os sentimentos para trás, de modo que nada a prendesse no momento de seu embarque. Mas, como o destino adorava pregar peças, a garota percebeu que não adiantava muito ignorar os seus sentimentos para fingir que estava tudo bem.
Contudo, não faria nada para eles verem a luz do dia.
Alguns a julgariam, afinal, a mulher deveria lutar pelo amor do seu amado. Talvez estivessem certos, porém, acreditava que se algo lhe pertencesse, voltaria para si em seu próprio tempo, e a última coisa que gostaria era de atrapalhar duas pessoas de encontrarem a felicidade por culpa de seu egoísmo. Não era justo com o seu coração, mas também não era justo voltar depois de cinco meses e causar uma confusão na vida de quem ela amava.
A fim de distrair a mente, decidiu dar uma volta sozinha, sem planos ou companhias; um dos seus hobbies era sair sem rumo, o que lhe proporcionava ótimas histórias e aventuras, e não havia sensação melhor do que se sentir livre. Embora gostasse de deixar o celular de lado, a sua inquietação não a permitia focar somente em uma coisa, e como as mensagens de a ajudavam a se distrair, ela não ficou chateada consigo mesma por não ficar longe do aparelho por um tempinho.
— Boa noite, ajumma! — desejou assim que adentrou no pequeno restaurante, sorrindo.
— Boa noite, minha querida! Que saudades eu estava da minha cliente favorita, como foi na França? — a senhora de cabelos curtos perguntou com entusiasmo.
— Foi incrível, mas não tinha o seu lámen…
— Ah, pare com isso — a mais velha riu —, mas cá entre nós, nenhum lugar do mundo tem um lámen tão delicioso como o meu. O de sempre?
— Sim, para viagem. Obrigada, ajumma!
A dona do estabelecimento sumiu após passar pela porta que dava para a cozinha, e se sentou nos assentos do balcão, voltando a mexer no celular. Ela e haviam combinado de se encontrarem mais cedo na segunda-feira para acertarem os detalhes pendentes da dança, já que havia movimentos que não se encaixavam com a proposta escolhida por ambos.
A garota pôs os seus fones e deu play no vídeo que gravaram na última prática, fazendo algumas anotações no bloco de notas; os cinco meses na academia de dança refinaram muito mais o seu olhar crítico, portanto, Schiavo queria que a sua apresentação com seu melhor amigo fosse perfeita e para isso, precisava focar completamente na dança e no que importava.
Depois de meia hora, a ajumma retornou com o seu pedido, a acompanhando até a porta. Elas se despediram com mais um abraço, e a dançarina iniciou o seu trajeto para casa, parando em uma vendinha de rua para comprar os doces que sua irmã mais nova pediu. Com tudo o que precisava em suas mãos, ela prosseguiu com a sua rota até que, ao parar no sinal, avistou duas pessoas bastante conhecidas, fazendo o seu interior se remexer. Um pequeno sorriso surgiu em seus lábios, e antes que eles pudessem vê-la, a garota recalculou a rota, escolhendo o caminho mais longo para voltar para casa.
N/A: um leve draminha para dar uma mexida nessa história hehehehehe
Bom, cada escolha uma renúncia, né?
Veremos as cenas dos próximos capítulos hihihi
Até a próxima <3
Capítulo 6 — can we talk?
🐶🐹
Metade de uma semana já havia passado, e o clube de dança não parava por um minuto sequer. Felizmente, as coreografias já estavam todas prontas, e os detalhes a serem acertados diminuíam a cada ensaio, o que causava um certo alívio em e . Apesar de auxiliarem os membros o máximo que conseguiam, o líder e a vice-líder também precisavam ensaiar, então eles contavam com a ajuda de para ser o suporte dos demais, que exercia um papel excelente como instrutora.
— Os movimentos estão bons, mas podem ser melhores — falou após analisar uma parte da dança de Yoon, Sunny e Jisoo. — Por que não tentam usar a contagem antes de partirem para a música? e , venham aqui, por favor.
Os rapazes se aproximaram, escutando atenciosamente as instruções da amiga. pausou a música, e logo todos estavam prestando atenção no trio.
— Se vocês não tiverem todos os passos limpos e decorados, nunca conseguirão encaixá-los na música. Vamos reproduzir a coreografia de vocês com as marcações, certo?
Um, dois, três, quatro e repete, um, dois, três, quarto. Depois do giro, comecem uma nova marcação a partir do cinco até o oito, assim vocês finalizarão a série. Isso deve ajudar na dificuldade que estão tendo ao trocarem de lugar.
Os três assentiram, pondo em prática o que Schiavo havia ensinado. Após algumas tentativas, eles chegaram ao resultado esperado, felizes por não precisarem ter mais preocupações com essa parte da coreografia.
— Agora, com a música. — observava cada passo com bastante atenção. — Só tomem cuidado com a afobação, vocês possuem tempo suficiente para dançarem, não há necessidade de correrem. A prática leva à perfeição, e posso dizer que vocês estão quase lá! Continuem praticando e qualquer coisa, podem me chamar.
A mulher se afastou a fim de beber um pouco de água, pronta para voltar para sua dupla que a aguardava ansiosamente. Desde segunda-feira, e vinham ensaiando com concentração total, ambos desejando que a coreografia que criaram fosse a mais impecável possível. Por escolherem uma demonstração que juntasse o delicado com sensual, eles queriam que todos os seus movimentos transmitissem exatamente o amor que seus personagens nutriam um pelo outro, e para isso, treinavam em todas as oportunidades que conseguiam.
— Vai mais tarde no karaokê? — perguntou assim que a amiga se juntou a ele.
— É óbvio! Será a nossa primeira saída desde que voltei, estou animada para cantar com o meu melhor amigo! — Ela se jogou nos braços dele, o abraçando.
— Mas o seu melhor amigo sou eu, Schiavo! — protestou, surpreendendo a garota ao surgir atrás dela.
— E eu especifiquei quem era, ? — Cruzou os braços. — Pelo amor, para de perder tempo comigo e volta para a sua dupla… — falou baixinho para que ninguém além dos três escutasse.
— E trate de chamá-la para o bar! — completou.
— Aish, o que há com vocês? Estão agindo como se fossem um casal, completando a frase um do outro! — o líder do clube disse um pouco alto, atraindo alguns olhares curiosos com a palavra “casal”. — E para a informação de vocês, ela foi a primeira a ser chamada.
e assistiram o rapaz retornar para o seu par com sorrisos cúmplices, e logo voltaram a ensaiar.
🐯🐯
O bar estava cheio e animado por ser uma sexta-feira, e todos os presentes se divertiam com as bebidas e os microfones, aproveitando ao máximo do karaokê. Nem todos do clube compareceram, já que alguns teriam que trabalhar no dia seguinte, deixando os cinco integrantes de sempre na companhia de e do trio maravilha.
— Vão cantar? — havia perdido a conta de quantas vezes escutou fazer a mesma pergunta ao longo da noite.
— disse que queria ir novamente, né? — a abraçou de lado, vendo a colega ficar com as bochechas coradas. — Por que não cantam juntos?
— Se a senhorita Park me der a honra… — esticou a sua mão na direção da garota, sorrindo para ela.
segurou a mão do rapaz quase que de imediato, sem se importar com o que achariam. Desde que entrou no clube e conheceu , a mulher sabia que o seu coração batia mais rápido ao estar na presença dele, e por mais inexplicável que fosse, sentia como se o conhecesse há tempos, então, poder compartilhar esses momentos com era incrível. Ela só não fazia a mínima de que o líder, apesar de não deixar transparecer, ficava todo animadinho com o simples pensamento de poder estar perto dela.
🐱🐹
sorriu pequeno, oferecendo uma garrafa de soju para a amiga ao se sentar ao seu lado. Elas ficaram em silêncio por um momento, apenas curtindo a brisa fresca da noite e a cantoria de fundo, até que se entreolharam e começaram a rir. Por mais que conversassem por mensagens, não era a mesma coisa do que pessoalmente, e ambas sentiam falta de terem um momento assim, só das duas.
— Achei que nunca viria até mim — Schiavo iniciou a conversa.
— Com pegando no nosso pé mais as aulas e trabalhos, achei que só conseguiríamos bater um papo no final do semestre. — revirou os olhos, brincalhona.
— Por favor, eu preciso do meu tempo de qualidade com a minha melhor amiga! — Ainda com a feição tranquila, Schiavo se virou para Miller, semicerrando os olhos. — Desembucha, você passou esses dias todos nervosa e pensando demais, né?
— ! — a garota exclamou surpresa, mas logo se deu por vencida. — Desculpa, …
— Por não ter falado com você antes de qualquer coisa. Eu não quero que pareça que estou roubando o carinha que você gosta.
— Ih, menina. Tanto você quanto o são livres e solteiros, então não tem motivo para tamanha preocupação. Eu agradeço por pensar em mim, contudo, você se arrepende de ter dito para ele sobre o crush? — Negou. — Ótimo, você já tem a sua própria resposta, amiga. Você nunca falou nada para ele por causa de mim, e eu não culpo ninguém por seguir em frente, principalmente quando eu e o querido não chegamos nem a namorar.
— Você ainda gosta dele? — mordeu o lábio inferior ao reparar que fez a pergunta por um impulso.
— Sim? — colocou a mão no queixo um tanto pensativa. — Eu sempre terei um carinho por ele, mas os meus sentimentos não afetarão a minha amizade com vocês dois. A vida é só uma, meu bem, e apesar de ter inúmeros peixes no mar, não temos muito controle por quem sentiremos algo, apenas acontece. Eu agradeço por ter vindo conversar comigo, por um momento achei que você fosse me evitar para sempre, !
— Impossível te evitar, ! — retribuiu o abraço da amiga, a apertando bastante. — E me…
— Se você pedir desculpas mais uma vez, eu juro que vou ficar uma semana sem falar com você, Miller! — As duas caíram na gargalhada segundos após, ainda nos braços uma da outra. Era bom ter a sua melhor amiga de volta, e a vice-líder estava verdadeiramente aliviada em ter conversado com a outra.
— Quer voltar? — perguntou ao se afastarem. — queria cantar no karaokê com nós duas.
— Será que ele ainda lembrará da gente estando na presença da ? Sério, você viu como ele fica bobo perto dela?
— Menina, e ela? — As amigas se levantaram, checando suas roupas e maquiagem antes de retornarem ao bar. — Está óbvio que eles têm um crush um no outro, entretanto, acho que estamos acompanhando um
slow burn. — Né? De qualquer forma, é um casal fofo. — sorriu.
—
E bonito… — deu um sorrisinho sapeca e Miller não conteve a gargalhada. — Ah, por falar em crush! — parou na porta, se virando mais uma vez para que a encarou levemente confusa. — Você não se importa se eu e o começarmos a sair, certo?
— Por que eu me importaria? — respondeu tão prontamente que tampou a boca com a mão, assustada por estar na defensiva.
— Que bom! Fiquei preocupada que isso pudesse te incomodar, ele me chamou para um encontro e decidimos tentar coisas…
novas. — Schiavo não diria que as “coisas novas” eram aulas de pintura e de tricô, ainda mais quando tinha uma outra ideia em mente com toda essa conversa.
— Ah, que bom, amiga! — sorriu, tentando demonstrar apoio aos amigos. — Depois me conte como foi!
— Pode deixar! Vamos voltar antes que achem que fomos embora, !
A mulher concordou apesar de estar um pouco atônita. Não havia motivos para se incomodar tanto com o date dos dois, mas por que sentia o seu coração tão inquieto com a notícia?
N/A: e esse final HEHEHEHEHEHEHE
o plano da Olívia está bem claro e a querida está bem satisfeita com a resposta da amiga hihihi
finalmente as queens conversaram e estão com a amizade firme e forte <3 particularmente eu agiria que nem a Olívia, ainda mais se fosse um cara que eu nem cheguei a namorar, mas sei que cada um reage de uma maneira, né JSNJKANSASNA
Próximo capítulo teremos a conversa dos bofes hehehe
Até a próxima <3
Capítulo 7 — dating?
🐶🐯🐻❄️
Apesar de estarem sozinhos, possuía plena certeza de que todo o campus havia escutado a pergunta de , e ele começou a se arrepender de ter contado para o amigo os planos futuros. Claro que sabia que os dois não se gostavam romanticamente, mas não podia deixar de ficar surpreso com a ideia que ambos concordaram, afinal, eles já tentaram isso anteriormente e não deu certo, então o rapaz se questionava o porquê disso.
— Acho que o pessoal do prédio de física não te ouviu, hyung. — rolou os olhos.
— Bom, vocês são adultos e sabem o melhor para vocês. Desejo boa sorte na nova tentativa… mas, sinceramente, vocês quatro estão todos errados… — O líder colocou as mãos na cintura, ainda incrédulo com a notícia.
— Somos só nós três? — surgiu na porta da sala do clube, pegando de surpresa os amigos. Os mais velhos se entreolharam, não sabiam o quanto havia escutado.
— Por enquanto, o pessoal deve aparecer em breve — respondeu prontamente.
— Ele já sabe? — tentou falar baixo, contudo, não deu muito certo.
— Do quê? — se juntou aos demais, bebendo um pouco do seu suco.
— Deixarei vocês a sós, mas, repito mais uma vez: vocês quatro estão todos errados!
— O que deu nele? — estava extremamente confuso e encarou com a esperança de ele esclarecer o que aconteceu.
— Não sei, entretanto, não duvido nada que ele falará isso para as meninas também. — assistiu ir para o outro lado da sala, vidrado no seu celular. — E por falar nelas…
— Que bom que entrou no assunto, hyung — o interrompeu. — Eu queria falar sobre o que aconteceu no bar e checar como você está em relação a isso.
— Vulgo você e saindo? Se for, por mim tudo bem. — Deu de ombros. — Minha prioridade é ver os meus amigos felizes, e eu e ela nunca chegamos a ter nada além de amizade.
— Certeza?
— Sim, pode ficar tranquilo. Eu já tentei a minha sorte — sorriu —, e somos todos solteiros e livres, mas agradeço por vir falar comigo. Se você tentar me pedir desculpas, eu juro que não vou mais trazer o seu café da manhã. — não deu espaço para o mais novo se desculpar como já sabia que faria assim que acabasse de falar.
— Tudo bem! — riu, sabendo que o conhecia bem. — Ah, e sobre o que estava falando? Se eu já sabia de alguma coisa, algo assim…
— Ah, é que eu e a vamos sair em um encontro.
A sala ficou em completo silêncio.
Levou alguns
longos segundos para raciocinar a fala do mais velho, sem saber exatamente como reagir com a recente notícia. Nesse quesito, ele era que nem o seu hyung priorizando a felicidade dos amigos, no entanto, mesmo acreditando que já tinha seguido em frente, algo nesse anúncio o incomodou, embora soubesse que não possuía direito de se sentir assim.
Não depois de ter sido quem colocou um ponto final na relação com há cinco meses.
— Vão tentar de novo?
— Ah, sim! Fique até surpreso quando ela me chamou para sair… — sustentou a cena, independente da mentira contada. Ele queria testar algo, e para isso não podia falar que, na verdade, o encontro dele e de Schiavo seria para descobrirem hobbies novos… como
amigos.
— Que ótimo. — Sorriu pequeno ao desviar o olhar para o espelho da sala de dança. Ele estava feliz pelos amigos, mas não podia negar que o seu coração não ficou muito contente.
— Está tudo bem por você?
— Por que não estaria? — Tentou parecer o mais tranquilo possível. — Nós nunca chegamos a namorar.
— Do mesmo jeito que você veio checar como eu estava, quis fazer o mesmo. — analisava a feição do mais novo com atenção, fazendo algumas anotações mentais sobre a sua reação. Assim como , queria testar algo, e o resultado foi até melhor do que o esperado.
—
Que clima de enterro é esse? entrou na sala com Yuki, , e Pedro – que estava pendurado na amiga –, logo indo até para cumprimentá-lo e guardarem seus pertences. A fim de dar um espaço para o futuro casal, as três meninas e Pedro se afastaram sutilmente, se aproximando dos outros dois no outro lado da sala. A atmosfera levemente estranha havia se desfeito, mas os resquícios dela não passaram despercebidos por Schiavo, que lançou um olhar curioso para , como se dissesse
“me conte tudo”. Entendendo perfeitamente o sinal, ele assegurou que contaria depois, e ela sorriu, sabendo que teria uma tarde muito edificante.
🐶🐹
— e sua boca de sacola! Não duvido nada que todo o campus achará que estamos namorando na semana que vem! — revirou os olhos e suspirou, tentando voltar o foco para o crochê a sua frente.
Ela e haviam aproveitado a tarde livre para se aventurarem em um novo hobbie, e a escolha da vez havia sido crochê. Eles acharam as aulas em um anúncio na biblioteca da faculdade e ficaram animados, afinal, seria uma ótima oportunidade para testarem os seus dons manuais.
— E seria tão ruim acharem isso?
— Você está querendo algo e não está sabendo pedir, né? — apoiou o rosto na mão, olhando para o amigo. — E não, não seria ruim. Faríamos um casal muito bonito, além de ganharmos vários inimigos.
— Inimigos? — encarava o seu cachecol, quer dizer, uma parte dele, analisando se estava ficando do jeito que queria.
— Meu bem, tanto as meninas quanto os meninos queriam uma chance com a gente. Sabe quantas vezes eu já escutei eles falando sobre o quão gostoso você é? — Schiavo voltou para a sua peça, dando continuidade ao seu próprio cachecol. — Que gracinha que está ficando!
— Acho que estamos nos saindo muito bem, ! E sobre o que você falou, de fato, eu também escuto e posso dizer o mesmo. A quantidade de gente que já veio perguntar de você e da , meu deus.
— Acredita que quando eu e estávamos ficando, vieram
me perguntar se ele estava solteiro?! — Apesar de parecer incrédula, a garota estava gargalhando. — apenas me puxou para mais perto, deu uma olhada séria e disse que eu era a única para ele…
— Para depois terminar com você? — soltou tudo na mesa, surpreso com esse episódio.
— Isso foi uns dois meses antes de eu ir pra França, mas acho que eu nunca senti tantas borboletas no estômago como naquele dia. — Sorriu.
— E as pobres almas daquele campus acham que tem chance com você…
— Ou com você, né. Somos dois idiotas apaixonados, aish.
— Idiotas
muito bonitos, por sinal. — deu uma piscadinha, arrancando uma risada da amiga.
— E por falar em idiota, sabe quem encontrei na França? — O rapaz negou. — Os gêmeos.
— Mentira?
— Sério! Acredita que o Lawrence me perguntou se ainda tinha chances com você? E a Lysandra queria ficar comigo.
— Depois de eles tentarem nos fazer de idiotas? — rolou os olhos com força.
Os gêmeos haviam estudado na mesma faculdade dos demais durante um período, por causa de um projeto de intercâmbio, e em algum momento, e se envolveram com eles, logo descobrindo que tinha sido parte de uma aposta.
— Sério, como acharam que ainda teriam chances? Pelo amor!
— E o que você falou?
— Que eu e você estávamos namorando e que nunca estivemos tão felizes.
— ! — O rapaz caiu na risada, tendo a certeza de que essa resposta era a cara da amiga. — Aposto que eles não esperavam por essa.
— Ainda completei dizendo que fazíamos
tantas coisas que a única reação deles foi dar um sorrisinho sem graça e pedirem licença. Ah, vão encher o saco de outro! Não tenho paciência para gente sem noção.
— Eu sei, meu bem, eu sei. Mas já passou, certo? — segurou as mãos de em uma tentativa de fazê-la mudar o foco do assunto. — Que tal comermos algo após a aula?
logo concordou, se acalmando. O restante da aula seguiu sem maiores problemas, e ambos guardaram seus pertences no final, conversando sobre a apresentação do clube e outras amenidades.
🐱🐻❄️
e caminhavam lado a lado pelas ruas de Seul, aproveitando a brisa enquanto tomavam um sorvete. Depois das aulas, os dois decidiram dar uma volta e conversar sobre a apresentação, a fim de alinharem todas as expectativas para não precisarem mudar mais nada. Quando perceberam, já era noite, então não quiseram estender muito a estadia na cafeteria e passaram em uma loja de conveniência para comprarem os sorvetes, e fez questão de acompanhar até em casa. Em alguma parte do trajeto, eles começaram a falar sobre e , sendo um assunto inevitável para todos que faziam parte daquele grupo.
— Não tenho muita paciência pra slow burn, sinceramente. — mordeu a casquinha, parte que ela adorava do sorvete.
— Para mim depende da construção do enredo, se for bem executado, não me importo.
— Você não fica nem um pouquinho frustrado? Sabe, quando estou assistindo uma série e eles levam
dez episódios para segurarem as mãos, eu juro que tenho vontade de entrar na tela e dar um tapa nos dois! Para que demorar tanto se vocês se gostam?!
— Nem tudo acontece quando a gente quer, certo? E nem da forma que queremos… — ignorou a encarada do amigo, mas sentiu as suas bochechas esquentarem com a fala. Será que isso se aplicava aos dois também?
— É, você tem razão… no entanto, não deixa de ser frustrante.
— Você e tem isso em comum. — Uma sensação estranha invadiu o seu corpo ao escutar o nome do melhor amigo, causando uma confusão mental na garota. — E a também.
— Não é à toa que sempre assistimos os mesmos programas. — Riu. — Chegamos.
— Às vezes esqueço que vocês são vizinhos.
— Pois eu não. consegue ser tão alto em tudo que tem dias que eu acordo com ele cantando do quarto dele.
— Sinto muito por isso, . — Ambos caíram na gargalhada.
— Já estou acostumada. Mas, obrigada por ter me acompanhado.
— Obrigado pela ótima companhia, Miller. — a puxou para um abraço. — Bom descanso e até amanhã.
— Para você também, .
esperou o amigo desaparecer do seu campo de visão para entrar em casa, e não conseguia conter o sorrisinho estampado no rosto. A tarde havia sido muito gostosa, e poder passar esse tempo a mais com era maravilhoso, mesmo que no final do dia se pegasse pensando no que estava fazendo.
Continua
N/A: depois de 84 anos veio att 🥳
Não sei quando será a próxima, mas tentarei trazer até dezembro. Minha vida nessa época fica uma correria 😭
Mas vamos aos comentários!
Eu amo o Hoshi e super imagino ele sendo boca de sacola HAHAHAHAHAHA e podem ficar tranquilas que vai ter desenvolvimento dele com a Na-young (provavelmente no próximo capítulo). Mingyu e Olívia são parceiros no crime em tudo que vocês possam imaginar 🤓😂 eu amo a amizade dos doisssss
A Bel e o Vernon tem uma vibe tão fofinha 🥹🥺 eles são muito aqueles casais que fazem programinhas mais lights, assistem um filminho em uma tarde de domingo, e por aí vai.
Maaas, sabemos que o coração de ambos está bem mexido, então…….. cenas para os próximos capítulos hihihi
Até a próxima <3
TADINHO DO MINGYU, MAS JÁ COMEÇA ASSIM? Pelo menos ele sabe das coisas, tô esperando a pessoinha que vai ajudar ele (ou vai ser poliamor e bora ser feliz? kkk)
Eu ia passar BEM longe do clube de dança, primeiro porque eu não curto muito dançar e segundo porque DEUS ME DIBRE TER O HOSHI COMO PROFESSOR. Não sei se ele consegue ser pior que o J-Hope com o BTS, MAS NO. 😂😂😂
Eu tô certinha indo pro clube de fotografia com Nunu e DK 😌
Vamos ver quem vai atingir o coração de senhor Kwon por aqui HEHEHEH
Curiosa pra saber como essa história toda vai se desenrolar ONASPDANP
Prometo que os refrescos do pobi virão em breve!!!!!
e eu posso trazer uma fic com poliamor hehehehehe essa não terá 🙁
eu amo fotografia, mas eu com certeza escolheria o de dança por ter passado boa parte da minha vida no ballet/jazz/etc. Mas assim, confesso que com o Hoshi eu ia ficar com o cu na mão (com o Hope tb bhsdjhasdjhas)
A querida dele já já aparece hihi
Eu tô achando que talvez o Vernon tenha um crush de volta na moça, o que me deixa muito dividida em “ebaaa! crusha de voltaaa” e “mas e o Mingyu? 🥺🥺”
Enfim, tô esperando um felizes para sempre pra todo mundo, seja em trio ou quarteto poliamor, seja em casal “dupla de dois” ou sozinhos mesmo HAHAHHA MAS QUE SEJAM TODOS FELIZES, OBRIGADA, DE NADA.
E gente, Hoshi bêbado… eu só consigo lembrar da imagem dele abraçando um sacão de gelo (era gelo? k) aleatoriamente e é isso. 😂😂😂
Prometo que todos serão, de um jeito ou de outro HEHEHEHEHE
EU TAMBÉM HAHAHAHA
HEEEITCHAAA, chegou a bonita que tá (tava?) no coração do Vernon (agora eu vejo “Vernon” e lembro do tio Valter do Harry Potter e vice e versa kkkk). Eu acho que a Isabel vai ficar de par com o Vernon 🤔
Agora estou esperando mais do Hoshi e o parzinho dele, curiosa para ver como vai ser com nosso tiger-hamster <3
Aliás, aceito mais participações especiais do Nunu na fic, obrigada, de nada HAHAH
Será?
Hoshi e a amada dele são tudo <3 dois fofos que ficam longe dos dramas do coração HAHAHAHAHA
Pode deixar <3
Olha, acertei o parzinho de Isabel e Vernon HEHEHE
Sabe o que eu acho? (Senta pra novela mexicana) Que Bel e Vernon vão “ficar” juntos por um tempo, mas vão perceber que não se gostam tanto assim como mais do que amigos, enquanto Mingyu e Olívia vão começar a ter essas saidinhas e vão meio que se gostar SIM como mais do que amigos. E aí fica aí o rolo pros personagens resolverem, quem sabe não vira um wannabe poliamor, né? HAHAHAHAH
Eu amei essa revelação que Mingyu e Olívia já saíram antes e por alguma razão, eu acho que a ideia do Gyu vai dar bom. Por quê? Só Deus e meu cérebro sabem, mas é isso 😂
HEHEHEHE
eu ameeei a sua novela mexicana, mas vamos ver como que será as cenas dos próximos capítulos hihihi
infelizmente nessa não teremos poliamor, MAS, posso trazer numa próxima hehehehehe
ai, eu também acho que vai dar bom, eles são bffs e adoram a companhia um do outro <3
Perfeito demais aaaaaaaa faz muito tempo que procuro uma fic do seventeen que seja bem escrita, e finalmente encontrei!! Por favor, não pare de escrever, isso é precioso ❤
Muito obrigada pelo comentário, Julia!!!
Fico feliz que esteja gostando <3
Eu ainda tô apostando na minha novela mexicana 😂😂😂
Isabel e Vernon, se existe alguma dúvida, eu sou sempre a favor de sanar ela antes de tomar qualquer decisão. Eu posso demorar MUITO pra escolher algo, mas quando escolho é porque eu tenho certeza daquilo e sei que não vou me arrepender LOL
E ESSAS SENSAÇÕES E EMOÇÕES QUE VOCÊS TÊM SENTIDO POR CAUSA DE OUTRAS PESSOAS É MUITO “DÚVIDA” GRITANDO PRA SER ESCUTADAAAA!
Mas bora, eu tô me preparando pra novela mexicana, mas mesmo assim eu ainda vou surtar HEOEHPOEHEO
E pode apostar, adoro ver as suas teorias hehehehehe
EXATAMENTE!!!! Mas vai entender esses jovens, né? HAHAHAHAHA
Ahhh, eu amo o desenvolvimento dessa história!! Não vejo a hora de ver mais demonstrações de ciúmes e amorzinho entre os casais 😭 pelo amor de deus, eu preciso de uma fic só do Vernon e da Olivia ❤❤
Que bom que está gostando, Julia!
E obrigada por acompanhar <3
Não sei se eles terão uma fic só deles, masssss, teremos momentos fofos de todos os casais mais pra frente hihi
Eu tô só olhando pra Bel e Vernon com a minha cara de “deixa os dois experimentarem, mas eu acho que vão é voltar pro old bff to lovers” OASNDOASNDPOASN
Perdão a todos, mas aqui eu tô torcendo pro pobre do Mingyu (“pobre”) que já tava sofrendo de amor e a história nem tinha começado NASDINASDPO
Quero detalhes de Hoshi e Na-young e quem vai ser a boca de sacola sobre esse dois, porque alguém vai ter que ser só pro nosso hamster-wannabe-tiger sentir um pouquinho do poder das palavras HAHAHHAHAHAHA