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Breaking The Waves

Capítulo 1:

   era o tipo de pessoa que nunca se preocupava com o amanhã. No mar, ele se entregava totalmente, como se a única coisa que importasse fosse o som das ondas quebrando e a sensação de liberdade que elas traziam. Surfista profissional, ele passava mais tempo nas praias do que em qualquer outro lugar, deixando o vento guiar seu destino e ignorando tudo o que estava além das ondas. Relacionamentos? Compromissos? Ele simplesmente não tinha tempo para isso. Sua vida era uma constante busca por adrenalina, pela próxima onda perfeita.
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  , por outro lado, era a antítese dele. Ela tinha sua vida perfeitamente organizada, cada passo planejado, cada decisão calculada. Como médica, sabia que até o menor risco poderia resultar em consequências imprevistas, e, por isso, sempre preferiu manter o controle sobre tudo. Ela achava que a previsibilidade era a chave para evitar o caos. O trabalho dela exigia precisão, e sua vida pessoal seguia o mesmo padrão rigoroso. Nada deixava nervosa mais do que a ideia de ser surpreendida.
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  Até que, um dia, a vida a surpreendeu de uma maneira que ela jamais poderia imaginar.
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  O acidente aconteceu rápido demais. , com seu jeito impulsivo e sem medo de nada, pegou uma onda maior do que podia dominar. O mar, como se tivesse decidido testar seus limites, o engoliu. , por acaso, estava de plantão naquele dia no hospital, e foi a primeira a ser chamada para atender a emergência. Quando viu o homem levado até ela, com os olhos fechados e a respiração ofegante, seu mundo de controle absoluto foi invadido pela imprevisibilidade. Ele era , o famoso surfista que nunca se prendia a ninguém, e agora ele estava em suas mãos.
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  Enquanto preparava as anotações finais de no prontuário, ela percebeu que ele estava prestes a receber alta. O médico responsável já havia assinado os papeis, e a recuperação dele, embora ainda frágil, estava no caminho certo. Ela se afastou da cama dele, mas seus olhos não conseguiam deixar de encarar o corpo do surfista. Ele estava relaxado, com uma expressão tranquila, como se sua vida fosse uma constante calma após o turbilhão da onda que o havia derrubado. Uma parte de sentiu uma pontada de inveja disso. Ele tinha a liberdade de deixar as coisas acontecerem. Não precisava controlar nada. Ao contrário dela.
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  Foi quando o agente de entrou na sala, trazendo com ele um ar de urgência.
  — Doutora Kim, eu preciso falar com você por um momento — disse ele, com um sorriso profissional, mas com um toque de preocupação na voz.
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   levantou a sobrancelha, intrigada.
  — O que aconteceu?
  O agente olhou para , que já estava de olhos fechados, aproveitando o descanso.
  — Bom, o Chris está quase pronto para voltar à rotina, mas a recuperação dele precisa de cuidados constantes. Como você sabe, ele é um homem ativo, e não podemos arriscar que ele tenha outra recaída. Então, eu queria propor algo a você…
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   o observou atentamente, mas sem saber o que esperar. O que mais poderia surgir daquele momento? O agente sorriu de forma cautelosa antes de continuar:
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  — Eu sei que seus turnos no hospital são imprevisíveis, mas você tem a experiência necessária para cuidar dele enquanto ele se recupera em casa. Você estaria disposta a ser a cuidadora dele quando não estiver no hospital? Seria uma grande ajuda para garantir que ele siga o plano de recuperação sem qualquer complicação.
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   ficou em silêncio por um momento, a proposta ecoando em sua mente. A ideia de cuidar dele parecia irreal, quase como se ela estivesse sendo puxada para um mundo que ela não controlava. Ela olhou para mais uma vez. Ele parecia tão tranquilo, tão confiante, e ao mesmo tempo tão vulnerável. O que significaria realmente cuidar dele? Não era apenas uma questão médica. Era uma decisão que mexeria com seu mundo de previsões e segurança. E, ao mesmo tempo, ela se sentia curiosa sobre o homem que, por mais que estivesse debilitado, ainda exalava aquela liberdade que ela tanto admirava e temia.
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  O agente aguardava por sua resposta, e percebeu que aquela pergunta não era apenas sobre uma oferta de trabalho. Era sobre se permitir atravessar uma linha, deixar de lado seu mundo controlado para entrar em um espaço onde ela não poderia prever o que viria a seguir.
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  Ela desviou os olhos para novamente, ponderando o que aquele “sim” poderia significar para sua vida, para seus planos, para tudo o que ela havia construído até ali.
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   respirou fundo, tentando organizar os pensamentos. Ela sabia o que a proposta significava. Cuidar de não seria apenas um trabalho temporário, algo que ela poderia fazer entre os plantões. Era uma imersão no mundo dele — um mundo imprevisível, sem as certezas que ela estava acostumada a planejar. A ideia de se afastar do controle era aterrorizante, mas ao mesmo tempo, algo dentro dela dizia que seria uma oportunidade única.
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  — Eu… — começou, hesitante, as palavras se formando lentamente. Ela olhou para o agente, que a observava com uma expectativa silenciosa, e depois voltou o olhar para . Ele parecia tão distante, imerso em sua recuperação, mas uma sensação estranha a envolvia. Ele estava ali, ao alcance de suas mãos, mas ao mesmo tempo tão fora de seu controle — Eu não sei… Isso não é apenas sobre cuidar dele, não é? — perguntou ela, quase como se estivesse falando mais para si mesma do que para o agente.
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  O homem se aproximou um pouco, respeitando o espaço dela, mas ainda com uma expressão calma.
  — Não, doutora. Não é apenas sobre a recuperação dele. É sobre garantir que ele tenha alguém de confiança ao seu lado enquanto se adapta a uma rotina mais lenta. A vida dele sempre foi cheia de movimento, e agora ele precisa de apoio para não se perder. Eu só estou pedindo que você ajude a guiá-lo nesse período.
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   fechou os olhos por um instante, absorvendo aquelas palavras. O que isso significava para ela? Ela era uma médica, mas este era um campo novo para ela. Era um cuidado que ultrapassava o profissionalismo, um envolvimento que ela nunca permitira a si mesma. Cuidar de significaria mais do que apenas ser sua cuidadora. Ela sentia que algo poderia mudar dentro dela.
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  Ela olhou para ele, os olhos cansados de quem havia passado por um processo doloroso, mas ao mesmo tempo, algo mais estava ali. Um desafio. Uma chama que a chamava para algo que ela nunca imaginou ser parte de sua vida. A liberdade dele. A indiferença de não ter um rumo, de seguir as ondas e de se entregar ao que viesse. Será que ela poderia, por um instante, se permitir experimentar isso?
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  — Eu preciso pensar — disse , a voz tranquila, mas com um toque de incerteza.
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  O agente assentiu.
  — Claro. Eu entendo que seja uma grande decisão. Você pode me avisar quando estiver pronta para falar.
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  Enquanto o agente saía, permaneceu ali, observando em silêncio. O que fazer? Ela tinha tudo sob controle até aquele momento. Mas agora, diante da proposta, uma nova questão surgia: ela teria coragem de arriscar tudo o que sabia por uma única chance de viver fora de seus planos?
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Lelen
Admin
5 dias atrás

Talvez eu tenha uma dificuldadezinha em imaginar o Chan sendo esse aventureiro desregrado, mas vamos lá, quero ver ele deixando a vida da Narin de pernas pro ar IOHASOPDASPODNASD


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