Ain’t It Fun?
encarava a porta pela qual Moon havia acabado de sair, nada feliz, diga-se de passagem. , ou Luna, como era conhecida pelo mundo idol, era poucos anos mais nova no mundo da fama do que o Seventeen e a conhecia desde os tempos de trainee, quando viviam se bicando.
O rapaz ainda se lembrava de quando viu aquela garota tímida e meio estranha pela primeira vez: estava voltando da escola e indo para mais um de seus treinos diários na agência. A garota usava fones de ouvidos e não parecia muito interessada às coisas ao seu redor, também usava um uniforme diferente do dele, o que indicava que não havia sido falta de atenção da parte de a ter percebido antes.
Daquele dia em diante, fazia questão de sempre fazer o mesmo trajeto de volta do colégio, no mesmo horário, na esperança de rever a garota novamente. Na maioria das vezes dava certo.
Foi uma surpresa grande quando as novas trainees foram introduzidas ao grupo na Pledis: lá estava ela, no meio de várias garotas e garotos, se apresentando timidamente para o grupo de trainees mais velhos. Foi a partir daquele momento que as coisas pareceram desandar um pouco.
Algumas semanas antes, e haviam feito uma gravação de vídeo no estúdio, conversando entre si e compartilhando coisas, aquilo era algo que ajudaria as pessoas a se integrarem ao futuro fandom dos garotos. No tal vídeo, havia feito a declaração de que estava “gostando” de alguém, mas que não sabia nada dessa pessoa, ele e então cantaram “You and I, Heart Fluttering”, o que traduzia perfeitamente a situação do rapaz.
Moon era uma garota alegre e simpática que praticamente atraía magneticamente as pessoas ao seu redor e aquilo deixou Jeoghan um tanto quanto enciumado. Não o agradava nada ver a garota com quem havia “sonhado” por um período considerável se dando tão bem com outros garotos. Foi então que as brincadeirinhas começaram.
Todas as vezes que os dois grupos de trainees tinham treino juntos, dava um jeito de pregar peças na garota – e, por tabela, acabava pregando em algum de seus futuros companheiros de grupo também –, por sua vez, tentava levar na brincadeira, mas muitas vezes acabava discutindo com numa briga infantil. Claro que, com o passar dos anos, as coisas começaram a se encaixar, afinal, já não era mais nenhum adolescente, e nenhuma garotinha tímida e indefesa.
Quando o Seventeen debutou, os dois ainda tinham um tipo de “disputa” invisível entre si, mas agora era algo mais amigável do que realmente irritante para ambos. se questionava se ter a fama de “prankster” do grupo havia sido um caminho a se seguir, ele mal podia contar nos dedos das mãos quantas vezes, “de brincadeira”, havia se declarado para , mas a moça apenas ria, fazia algum comentário e “deixava passar”.
Naquele exato momento, foi o que havia acontecido: mais uma vez ele havia dito o que sentia por Luna.
— É claro que gosta, — murmurou revirando os olhos e depois sorriu —, mas eu tenho mais o que fazer além de ficar ouvindo as suas gracinhas hoje, tá? — Foi como respondeu daquela vez antes de sair da sala de ensaios onde os dois haviam restado por último.
E agora lá estava ele, parado feito bobo encarando uma porta fechada. Ele não podia culpar Moon, já que o início de toda a relação deles ali dentro havia se resumido a brincadeiras e enganações – e claro que ele não havia parado com as “pegadinhas”, nem com a garota e nem com seus companheiros de grupo, principalmente , já que o rapaz era o favorito declarado de Moon .
suspirou. Quando é que ele seria capaz de realmente convencer a moça de seus sentimentos? Resolveu que tentaria a sorte naquele instante. Saiu da sala de práticas atrás de Luna e, para seu desgosto, a encontrou papeando alegremente com , que ria de alguma coisa que a mais nova havia dito.
O mais velho respirou fundo e foi até , a puxando para seguirem para algum lugar onde pudessem conversar, a garota, por sua vez, se deixou ser levada, fazendo uma careta engraçada para , que deu de ombros.
— Yah, oppa! — resmungou quando o rapaz finalmente a largou. Um sorriso involuntário surgiu nos lábios de quando ouviu a mais nova o chamando de “oppa”. — O que diabos foi isso?
— Precisamos conversar.
encarou o mais velho com certa desconfiança. Quantas conversas não começaram com o “precisamos conversar” e terminaram como uma pegadinha em que ela era o alvo principal?
— Então vamos conversar. — Deu de ombros quando percebeu um brilho de seriedade nos olhos do frenemie à sua frente.
— Você sabe quando eu estou falando sério? — ele questionou.
A moça encarou o “enemigo”, ainda desconfiada, mas respondeu:
— Às vezes eu acho que sim, mas aí você aparece com uma nova pegadinha e aí eu me vejo duvidando muito se você sabe falar sério. — Revirou os olhos e bufou.
Luna viu suspirar, parecendo derrotado.
— Mas eu acho que dessa vez você está tentando ser sério — acrescentou.
— E estou — respondeu com rapidez, o que tornava tudo ainda mais suspeito para a moça. — Escuta, eu sei que nos conhecemos de uma forma meio… caótica — o rapaz murmurou, tentando se fazer entender, ele não era lá tão bom com as palavras faladas —, mas… eu peço que você me escute até o fim, ok?
abriu a boca para responder, estava com a certeza de que seria enganada mais uma vez naquela história, mas vendo a seriedade refletida nos olhos de , a moça apenas se calou e assentiu, vendo respirar fundo.
— Certo, eu imagino que a essa altura você já tenha visto, ou pelo menos ouvido falar sobre, o vídeo da minha época de trainee em que eu falo sobre ter encontrado alguém de quem eu gostei. — Começou ele, erguendo o dedo para impedir que a amiga se pronunciasse naquele instante. — Eu realmente tinha gostado muito dela, primeiro, na aparência e depois… bom, cada mínimo detalhe dela me interessava, cada gesto simples… e depois que eu acabei conhecendo ela…
— Você conheceu ela? — não conseguiu evitar exclamar espantada.
— … e ela se mostrou tão adorável quanto eu podia ter imaginado — continuou, como se não tivesse sido interrompido. — Eu queria poder chegar até ela e dizer o que eu sentia, mas… eu não sou bom com palavras. E ela parecia se dar muito melhor com outras pessoas do que comigo.
tentava entender para onde aquele monólogo estava seguindo, mas ela se sentia perdida demais para isso, o que ela tinha a ver com aquilo tudo?
— Perceber aquilo me deixou um pouco… desapontado e com um pouco de inveja. Por que todas aquelas pessoas podiam se dar bem com ela, mas eu não? Para chamar a atenção dela e também para me livrar um pouco do sentimento de inveja, eu acabei fazendo dela e de seus companheiros mais próximos, meus alvos de brincadeiras.
Moon ergueu a sobrancelha. Ele não podia estar falando o que ela pensava que ele estava falando.
— Por alguns anos nós nos tratamos como verdadeiros inimigos em guerra, mas por sorte, crescemos o bastante para criamos uma amizade no meio daquele caos. — sorriu minimamente. — O problema é que agora eu tenha a fama de ser o maior pregador de peças do Seventeen – e da agência – e essa garota não acredita quando eu digo que gosto dela.
ficou encarando estática. Ela estava prestes a cair em mais uma das pegadinhas dele, não estava?
— Eu sei, é difícil confiar em mim o suficiente depois de tantas brincadeirinhas e peças pregadas, mas… Moon , você nunca foi brincadeira para mim. E eu sei que demonstrei isso da forma errada nos últimos anos, mas…
suspirou e então soltou um risinho um tanto quanto desacreditado. Se aquilo fosse mais uma brincadeira de , ele poderia se considerar um ex-idol porque não sobreviveria à retaliação. Mas ela esperava, lá no fundo, que não fosse uma pegadinha.
— Eu lembro de você na volta da escola — disse de repente, chamando a atenção do mais velho. — Um dia eu pensei ter visto você olhando pra mim, mas fala sério, por que um garoto tão bonito iria prestar atenção em mim? Mas eu continuava te encontrando no caminho de volta da escola e a minha imaginação sempre foi bem fértil, e uma história de romance platônica já tinha se feito presente na minha cabeça. — A garota gargalhou. , por sua vez, não sabia bem como reagir àquilo.
“Então um dia eu finalmente convenci meus pais de me deixarem tentar entrar em alguma agência como trainee, e quando entrei, eu quase podia ver aquelas histórias que eu fantasiava na minha mente se tornando reais. Aquele garoto bonito estava bem ali na minha frente.
“Mas então, antes mesmo que eu pudesse ter a chance de conhecer esse garoto melhor, ele começou a me pregar peças e a agir de uma forma que eu considerava um tanto rudes. Criou-se então uma leve inimizade e eu vi todas as minhas fantasias bobas de adolescente indo para o ralo junto com a imagem de príncipe encantado daquela carinha de anjo.
“Foram muitos anos naquela troca de farpas, mas graças aos céus, as pessoas mudam e evoluem, então, depois de algum tempo, eu comecei a enxergar no meu ‘inimigo’ aquele garoto bonito com quem eu sonhei novamente. Depois do nosso debut, meu e dele, ele começou a dizer, em tom de brincadeira, que na verdade, sempre havia gostado de mim, mas eu não podia cair nessa, não quando nosso histórico dizia que nada do que aquela carinha de anjo falava era sério.”
estava parado sem reação àquilo. Os dois tinham se notado desde o início afinal.
— Sabe, , eu teria você como favorito se você não tivesse me tratado de forma tão irritante desde o começo — murmurou. — E se você estiver me pregando outra peça, eu-
A fala da moça foi cortada pelos lábios de que se grudaram aos delas num movimento tão súbito que demorou alguns segundos para que Moon conseguisse entender o que estava acontecendo. Ele não iria tão longe assim para pregar uma peça, iria?
O beijo durou alguns instantes apenas, mas fora o suficiente para deixar a mais nova um tanto atordoada.
— Eu estou falando sério. — Foi tudo o que disse depois de se afastar.
— Se for uma brincadeira, espero que você a mantenha por um bom tempo, oppa. — sorriu marota e riu a puxando para um abraço, depositando um beijo no topo da cabeça da moça.
— Se depender de mim, isso já durou anos, vai durar por toda uma eternidade mais.
— Não acha que “uma eternidade” é um pouco demais? — questionou erguendo a sobrancelha.
— Nem um pouco. — riu, levando um tapinha no braço. — Não é engraçado como nós passamos por tantos estágios para chegar até aqui? — Moon encarou o rapaz novamente.
— E onde exatamente é aqui?
— Não sei exatamente ainda, mas nós dois poderemos descobrir, topa?
Depois de passar alguns segundos em silêncio, Moon saltitou e depositou um beijinho rápido nos lábios de seu oppa, logo em seguida abrindo um grande sorriso.
— Topo.
Fim
Nota: Faz quase 3 meses que eu tava com o título dessa história na cabeça, mas só isso mesmo kkkk
Vou dizer que essa história é uma total contradição com meu eu real porque eu simplesmente me irrito muito fácil com o Jeonghan, mas só porque ele tava demais trollando o Mingyu, e eu fiquei com dó do menino kkkkkk aí resolvi que escreveria algo que justificasse essas trollagens do Jeonghan e saiu essa historinha bobinha HEOIEHIOE
Apesar dos pesares, curti o resultado e agora talvez eu esteja mais disposta a aceitar o jeitinho do anjinho/Joshua’s evil twin do svt <3
antes de começar a leitura só queria dizer que: CHEGOU O MEU MOMENTO COM O MEU HOMEM!!!!
obg, agora vou ler <3
se apaixonou, né fofo
vish
na primeira já teria levado um “sai daqui, mlk” (sim, n tenho mt paciência AHSAUSHAUHS)
vish, tenta mais, meu bem
homi, não mira no meu mingyu não
essa frase é de gelar o uc de qualquer um kkkkkkkkkkkkkkkkkkk help
kkkkkkkkkkkkk pois é
meia noite te conto hehehehe
AEEEEEEEEEEEEEEEEE
aqui eu já teria pulado nos braços dele KKKKKKKKKKK
de anjo tem nada, mas eu gosto de vc msm assim <3
eu to aaaaaaaaaaaaaaaaaaa
OBVIAMENTE EU TOPO
FINALMENTE A FIC VEIO AÍ HIHIHI
e mulher, te entendo. tb me irrito fácil com isso kkkkkkkkk fico com mt dó
te falar, as brincadeiras/trollagens dele durariam só até a página dois, pq com certeza eu já teria dado uns berros pra ele sossegar o popoti JDSNDJNHDNEJ
eu amei o resultado final, sério!!!! aceito mais fics com o meu homem, viu?
Se viviam se bicando já gostooooo
Que fooofos ♡ Fiquei feliz que não tivemos nenhum drama, só amor inocente mesmo hahaha bateu até nostalgia do meu tempo de escola
gente, nessa hora a criança tímida que havia em mim viria com força e eu já ia estar querendo sair correndoo
ain que fofura essa históriaaa *-*
amei do inicio ao fim, e adoro que a pp é bem fanfiqueira que nem eu, tudo vira uma história muito louca na minha cabeça sim rs