A Garota da Jaqueta
Pode ser que ela fosse apenas uma garota comum. E era. Mas tinha algo mais. Algo que só eu percebia. Resultado de muito tempo observando-a, até digo que foram anos em contemplá-la. Não era por paixão. Não era por amor. Não era por inveja. Não era somente por admiração.
Eu observava-a sempre, por uma força interna inexplicável. Uma conexão de almas e mentes. Como se fôssemos almas gêmeas. Então, pode-se dizer que era por muitas coisas, mas somente bons sentimentos.
Nós somos uma dualidade, só que ela não sabe. Ou saiba, mas, assim como eu, resolveu manter este segredo.
De todas as vezes que eu olhava-a, a sensação era ótima, contudo, em certo tempo passou a ser desesperador apenas olhar e não chegar perto. Passou. Depois se tornou sufocante notar que ela notava-me e mantinha-se distante, assim como eu, seguindo sua vida. Mais algum tempo e a monotonia apoderou-se da situação. Tornou-se um paradigma entre nós: cruzar olhares e sorrir. Com ou sem vontade. Ritual, cotidiano, e tudo como se ambos assistissem a um programa de televisão. Éramos duas tevês.
Felizmente alguma hora, se fosse nossa união um objetivo do destino, as coisas mudariam e, elas mudaram.
Anos atrás…
— Bate a falta, !
Juninho gritou para mim, enquanto corria até a barreira. O sol quente queimava meu rosto, e o suor escorria por toda a sua extensão. Era naquele momento que mudaríamos o placar, ou só na próxima pelada de férias. Posicionei-me para bater a falta, e concentrado, encarei a barreira que terminava de se arrumar.
— Faz o gol de pênalti pra mim, Caio!
A voz feminina estridente tirou nossa atenção nos fazendo observar as três meninas no alambrado do campo a observar o jogo. Uma delas, a que gritava, era a namorada do Caio. E não entendia nada de futebol, o que fez o nosso amigo mandar um beijo a ela, enquanto o resto da barreira ria por ela achar que a falta simples, era uma cobrança de pênalti. Entre as outras duas desconhecidas, havia uma garota que me chamou a atenção. O seu cabelo curto brilhava a luz do sol e seu sorriso largo me encantou de primeira. O sol novamente cegou meus olhos, e então eu retornei à falta que aguardava para ser batida. Chutei a bola e a batida na trave fez com que meus companheiros praguejassem.
Olhei na direção das meninas de novo, mas ela não estava lá. Voltei ao jogo e quando o placar finalizou em 2 a 1 para o time da rua debaixo, nós ficamos chateados, mas ansiosos para que dezembro chegasse logo.
Perguntei à Jô, namorada do Caio quem era a menina que estava com ela, e foi assim que descobri que era a nova moradora do bairro e estudaria no mesmo colégio que a nossa turma.
E foi só isso. Eu nunca tomei coragem de chegar até ela para puxar assunto. Não é como se ela e eu nunca tivéssemos conversado também, já que com o tempo ela entrou pra nossa galera. Mas nós dois nunca fomos amigos de fato. E quando todo mundo percebeu que eu estava caidinho por , eu virei a piada fofa do grupo. Pelo menos era o que as meninas diziam.
Quando estávamos em galera, a e eu trocávamos algumas palavras. Quando éramos só nós dois, entre um corredor do colégio e outro, numa fila de supermercado, padaria, nas idas à praça do bairro, trocávamos olhares e cordiais frases, apenas. E daquele modo fomos criando uma rotina.
Ela tinha um irmão que poucas vezes nós víamos. Eu não sabia bem o motivo, mas ele era mais novo, já que Jô dizia que ela ajudava aos pais a cuidarem do irmão por isso era mais reservada a maior parte do tempo.
Com o passar dos anos eu descobri, após muito observá-la, que amava a biblioteca comunitária. Ela ia frequentemente para lá. Um dia Jô apareceu na minha casa, junto com o Caio e o resto do pessoal para uma tarde de filmes, e nos contou algumas coisas sobre , que eu nunca mais pude esquecer.
— E aí! Entra, pessoal! — falei ao abrir a porta cumprimentando todos meus amigos, até ver que Jô era a única menina — Ué, só você, Jô?
— Pois é. A Nancy viajou com os pais neste feriado, Cibele está doente e a … Ela foi para o hospital com os pais, meio que de última hora.
— O que aconteceu com a ? — Pedro perguntou.
— Ela tem um irmão com deficiência, e parece que ele passou mal… Não sei muito bem, porque não deu pra falar direito com ela quando ela ligou avisando que não viria.
— Ela tem um irmão deficiente? —Eu perguntei abobalhado por nunca ter percebido aquilo.
— Você é apaixonado nela e não sabe nem isso? — Pedro gargalhou e os outros acompanharam.
Jô riu discreta e eu fui à cozinha buscar as pipocas que já havia estourado enquanto eles se arrumavam na sala.
— Ela queria muito ter vindo, . — Jô surgiu me dizendo.
— Ah… Tudo bem, não tinha como ela vir… Mas… Como eu não havia percebido?
— O irmão dela é dois anos mais novo, e tem Síndrome de Down. Ele é uma gracinha, e bem… Eles são muito grudados sabe?
— Por que ela nunca o trouxe para a galera?
— Ah sei lá… Acho que os pais meio que super protegem ele e tem um monte de atividades que ele faz de rotina também… Nunca perguntei muito sobre ele para a , sei lá se isso a incomodaria…
— Imagina! Ela não parece ser o tipo que teria vergonha disso, mas eu te entendo… Eu mesmo sou um bunda mole que nem consegue puxar qualquer assunto direito. — Peguei o refrigerante e antes de sair da cozinha Jô me puxou pelo braço.
— … Ela gosta de você.
— Sério? Ela disse isso?
— Não exatamente, mas… A trabalha na biblioteca em meio período, sabe? Ela cuida muito mesmo do irmão e ajuda os pais pra caramba! E ela sempre observou você. Desde aquele primeiro jogo.
— Por que ela não falou nada esses anos todos?
— Por que você também não falou nada?
— Ah sei lá… Eu fico meio covarde perto dela.
— … Os pais dela vão se mudar depois que esse ano acabar. É nosso último ano, você sabe.
— Ela vai também?
— A gente está pensando em um jeito de fazê-la ficar. Eu e a queremos muito estudar juntas na mesma faculdade, mas… Ainda tem o vestibular, e outros obstáculos, né.
— Ela ‘tá saindo com alguém? — perguntei preocupado e confuso.
— Ah… O do terceiro ano, do ano passado, e ela saem juntos às vezes, mas… Sei lá, o é tão diferente dela. E a ‘tá concentrada demais nessa parada de faculdade, no último ano com o irmão dela… Não acho que vai dar em nada.
— Entendi.
Eu fiquei perplexo com tudo o que eu ouvi da Jô.
— Eu só estou dizendo isso, porque… Se você gosta mesmo da , pode ser que tenha só este ano perto dela, . Não perde as chances que tiver, tá?
Jô levou as tigelas de pipoca, e os outros reclamaram de nossa demora na cozinha, até ela explicar que estava tentando me convencer a dar um passo em direção à , mas os garotos começaram a zoar e fazer piadas.
Eu não liguei, e na verdade nem ouvi. Fiquei pensando em como eu pude perder dois anos desde que ela chegara ali, sem fazer absolutamente nada. E pior… Fiquei pensando se ela e o realmente se tornassem algo sério. E fiquei ainda mais interessado em conhecer a , sua história, sua vida.
Alguns dias depois daquela descoberta eu fui até a biblioteca. Entrei no prédio, procurando vestígios da garota. Se ela trabalhava meio turno, então provavelmente era à tarde, já que de manhã estávamos em aula.
— Oi, boa tarde. — perguntei a um senhor que estava sentado a uma recepção: — O senhor pode me informar onde eu encontro a ? Ela trabalha aqui, se não me engano.
— Boa tarde. A trabalha na sala de leitura, mas não é permitido ir lá se não for usar.
— Ah… Entendo.
Pensei um pouco e vi um livro no canto do balcão onde ele me atendia, e o peguei: “Estatística descritiva básica”. Fiz uma careta e perguntei ao atendente novamente.
— Esse livro, eu posso reservar?
— Ah… Ele acabou de ser devolvido, só um momento. Vou dar baixa nele e fazer sua reserva. Já tem cadastro aqui?
— Não.
— Identidade, por favor.
Entreguei meu documento e o homem seguiu os procedimentos todos para reserva do livro.
— Vai levar para casa?
— Não. Eu vou ler aqui. — respondi.
O senhor pensou um pouco e fez uma cara de quem havia sacado tudo e sorriu.
— Aqui está. Não perca o cartão de reserva. A sala de leitura onde a trabalha fica no primeiro andar, à esquerda.
— Obrigado.
Sorri para ele e com o livro debaixo do braço fui ao lugar onde encontraria . A menina estava vestida com uma jaqueta antiga, e eu entendi o motivo dela sempre estar com aquela jaqueta pendurada ou na mochila ou na cintura: o lugar onde ela trabalhava era absurdamente refrigerado.
Assim que abri a porta e a vi, eu me dei conta de quão ridículo ia soar entrar ali com um livro de Estatística. Em dois anos eu nunca fui à biblioteca. E muito menos estudei matemática mais do que o necessário. Aliás, aquilo era do campo da matemática? De qualquer forma, já que estava ali eu precisava inventar alguma coisa.
— Poderia entrar e fechar a porta, por favor? — Ela perguntou simpática do balcão onde estava, em frente à porta, e sem tirar os olhos do seu livro.
Fui até ela já envergonhado por ter sido pego a encarando.
— Oi .
— Oi . Tudo bem?
— Sim, e você?
— Estou bem. Problemas com estatística descritiva?
Não entendi o que ela queria dizer, até ela rir apontando o livro. Ela era realmente observadora.
— Você é mesmo observadora, né?
— Na verdade, cada vez que uma reserva é feita lá embaixo, os dados batem no sistema das salas de leitura.
— Ah… Claro.
— Não sabia que você era fã de estatística.
— E não sou. O livro é só uma desculpa.
— Uma desculpa?
Ela me olhou curiosa, e eu assenti respirando fundo.
— Eu queria ver você e te convidar pra passarmos um tempo juntos. Quero dizer… A gente se conhece há tanto tempo e nunca fizemos nada além de ficar nos observando por aí.
— Você… Veio até aqui me chamar para sair?
Quando eu ia responder, a porta se abriu de novo fazendo ela prestar atenção a quem entrava, com um livro de Shakespeare debaixo do braço. O rapaz caminhou até nós, e o olhava sem entender.
— “Eu aprendi, que tudo o que precisamos, é de uma mão para segurar e um coração para nos entender”.
Ela sorriu estendendo a mão para ele, e eu apenas observava-o com uma cara de nojo.
— Oi . O que pretende citando Shakespeare em meu trabalho? — Ela perguntou sorrindo vendo-o beijar sua mão.
— Vamos sair mais tarde?
— Ah… — Ela me olhou um pouco tímida e antes que eu dissesse algo, me encarou interrompendo-a.
— Você é o , do segundo ano, né?
— Terceiro.
Ele me olhou firme e foi com os olhos em direção ao livro em minha mão.
— Estudando?
— É… Sabe como é… Problemas com estatística descritiva.
franziu as sobrancelhas, confuso, e eu apenas sorri para e me despedi.
— Vou nessa, , a gente se fala depois.
— Ah… Sim, a gente se vê . — Seu rosto demonstrava um receio.
Desci as escadas devagar, coçando a nuca e pensando: por que um cara recitaria um trecho de Shakespeare para uma garota que não fosse dar “em nada”, como disse Jô?
— E aí, conseguiu falar com ela? — O atendente da recepção me perguntou quando o devolvi o livro.
— É… Mais ou menos.
Ele me encarou como se soubesse o que tinha acontecido, cumprimentou-me e disse para eu guardar o cartão da biblioteca. Despedi-me do senhor atendente e fui até o ponto de ônibus pegar o caminho de casa.
—— # ——
Depois do ocorrido da biblioteca, eu não mais falei com a no colégio. Achei melhor não me iludir com um interesse que já estava guardado desde que a conheci. Afinal, tinha o , tinha o fato de ela, provavelmente, ir embora em breve… Eu me decidi por ficar na minha. Mas, alguma coisa estava ao nosso lado.
Ela passou por mim no corredor de saída do colégio, apressada. A sua jaqueta amarrada à mochila soltou-se no meio da corrida. Assim que eu vi, fui atrás de e peguei a jaqueta no chão, e a chamei. Ela não ouviu e continuou, eufórica, a sua corrida ao ponto de ônibus. Certamente estava atrasada para o trabalho.
Passou pela roleta do coletivo e eu a vi do lado de fora notando que não a alcancei a tempo, fiquei ali esperando o próximo. Meia hora depois, outro ônibus veio e eu fui até a biblioteca. Como demorava! Entendi a razão por ela sair correndo… Repeti o mesmo ritual de dias antes, e não era o mesmo atendente na recepção, então acabei enrolado por não estar com meu cartão. Liguei à minha mãe, que vasculhou meu quarto atrás do tal código de empréstimo impresso no cartão, e só depois que ela achou, eu consegui ir à sala de leitura. Poderia ter feito outro acesso no sistema, mas eu não tinha pressa e nem queria colecionar aqueles cartões em casa. Ao chegar à sala de leitura dela, pasme. Ela não estava lá.
— Com licença… — Me aproximei do senhor que antes me atendeu na recepção — A …?
— Olá, tudo bem? Você veio outro dia não foi?
— É sim… É que eu precisava…
— Falar com a ? — Ele me interrompeu.
— É.
— Ela está no hospital com o irmão, não vem hoje.
— Putz…
Agradeci, me despedi e voltei para casa, cabisbaixo. Minha mãe ficou curiosa por eu estar numa biblioteca, já que eu era mais dos campos de futebol do que dos livros.
Só fui encontrar de novo, na escola no outro dia.
— ! — chamei quando a vi no intervalo e ela sorriu vindo em minha direção.
— Oi !
— Você deixou cair ontem. — falei estendendo a ela a jaqueta.
— Minha jaqueta! — Ela gritou a pegando e abraçando firme: — Muito, muito obrigada! Essa jaqueta é a favorita do meu irmão!
Sorri e ela sorriu de volta, com seu olhar doce e mordendo os lábios.
— Ele está melhor?
— Como?
— Ah, desculpe. — pedi — Eu fui te entregar a jaqueta ontem no trabalho, mas… Informaram-me que você estava no hospital com ele.
— Espera… Você foi até lá para me entregar a jaqueta?
— Aham. Fiz mal?
— Ah, só… Podia ter ido à minha casa, ou… Enfim, obrigada. Ele ia ficar muito triste se soubesse que perdi a jaqueta que ele me deu de presente.
— Não foi nada. Mas… Ele está bem?
— Ah sim, sim! — Ela sorriu abertamente — Ele faz tratamento lá, não é nada grave. Saí correndo ontem, porque eu estava atrasada para levá-lo.
— Fico feliz que ele esteja bem então.
— … Aquele dia… Você foi lá só pra me chamar para sair?
— Então, é… Mas… Não precisa se preocupar, eu não quero causar problemas com seu namorado.
— O ? — Ela perguntou sorrindo e revirando os olhos: — Ele não é meu namorado.
— Ah não? — Não pude evitar o sorriso grande em meu rosto e ela notou, sorrindo também.
— Então, aonde a gente vai?
Ao notar que ela aceitava o meu pedido, eu cocei a nuca sem jeito e contei a ela sobre meu hobby de sair para tirar fotos. Ela topou. Aquele final de manhã, eu vi caminhar ao ponto de ônibus colocando seu boné preto, e vestindo sua jaqueta jeans, meio caída nos braços. Sorri em sua direção e ela acenou para mim.
— # —
Tempos depois, meses após o nosso primeiro encontro, eu estava sentado ao ponto de ônibus com meus camaradas. Eu? Um garoto bem conhecido, mas acho que popular é demais. Inteligente, divertido e até extrovertido. Timidez? Não, obrigada. Só me servia disso diante dela.
Ela veio andando em direção ao ponto e ali eu já não escutava nada. Os caras falavam, mas eu estava surdo. Acho que eles riram de mim, inclusive. Eu também não estava com cara de panaca, como os filmes românticos mostram nessas situações.
Eu estava normal. Olhando-a. Sorrindo de canto. Encarando-a. Ela aproximava-se decidida. Vestindo sua jaqueta de uma forma que a deixava deslumbrante. Parecia uma atriz. cheia de trejeitos, ginga e confiança. Sentou-se ao meu lado e fez algo que nós não fazíamos muito, em público, durante aqueles tempos, anos. Além do nosso ritual: cruzar os olhares e sorrir, ela começou a conversar. E não com um: “oi, será que vai chover?”.
— E aí, , será que o ônibus demora? — Ela falou tranquila.
— Não sei. Deve chegar logo.
— Não é frustrante estar atrasado? — Me perguntou com aquele jeitinho descontraído dela.
— Depende do compromisso.
E rimos. Conversávamos, com olhares suspeitos, como mais do que velhos conhecidos e ninguém entendia nada, porque nossa aproximação acontecia quase em paralelo à rotina da galera, onde a gente saía para secretos encontros, despropositadamente, aliás.
— Vai para onde hoje? — Eu perguntei como se não soubesse, e sem tirar os olhos dos lábios dela.
— Biblioteca. E você?
— Futebol. Com os caras. — respondi e apontei os bobões em pé ao meu lado.
— Ah… Qualquer dia eu assisto o seu treino.
— Quer sair com a gente hoje? Depois do treino vamos a um barzinho de MPB.
— Pode ser.
— Finalmente a gente vai chegar juntos no rolê da galera.
— Isso significa algo novo? — Ela sussurrou.
— Quem sabe… Mais tarde eu te conto. — Fiz suspense, respondendo baixinho e ela riu, confirmando em seguida:
— Passa lá em casa e me pega?
— Às sete. Tudo bem?
— Está ótimo.
Ela disse e me beijou o rosto, bem demoradamente. Entre nós, aquele era o sinal de que todo mundo poderia enfim nos testemunhar.
O ônibus chegara e lá foi ela para a sua biblioteca amada.
Com aquela jaqueta. A jaqueta que deu talvez, superpoderes para que se aproximasse de mim tempos atrás. Ou eu, dela.
Porém, na verdade, nós nos conhecíamos tanto pelos olhares, que ouvir a voz um do outro pela primeira vez por mais do que algumas frases, uma primeira conversa, um primeiro contato… Era indiferente. Nós já nos conhecíamos, costumes por costumes, alma a alma, mesmo quando não estávamos declaradamente juntos.
Pedro e Caio estavam comigo, e riram ao perceber aquela aproximação no ponto de ônibus. Não contei nada para eles, até porque, não havia nada que eles precisassem saber àquele momento. Ninguém precisava saber que a garota da jaqueta e eu, finalmente, saímos dos olhares, das paqueras sutis, para um encontro real e estávamos de fato namorando, ou melhor, eu oficializaria aquilo mais tarde. Até porque, uma hora, seria impossível esconder o quanto eu estava perdidamente apaixonado, pela minha garota da jaqueta.
Nota da autora: Eu amo muito a Carol e o Deco. Sem mais! Espero que tenham gostado deste conto. ♥
cadelo que gosta de observar a crush e pensar que ela é perfeita
ele se babando todo no meio do jogo
poxa, coleguinha ai tu se passou
bora, Deco, bota o cropped e reage, que tempo ta correndo
foi
oxe rayane, volte aqui imediatamente e me dê uma cena de um date deles, depois eles passeando com o irmão dela, o dia que se beijaram pela primeira vez, quando começaram namorar etc etc
Oi Narinha! Fico feliz que tenha gostado da leitura! Obrigada pelos comentários ♥ E sobre essa continuação não posso prometer nada, hehe