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Smooth Criminal

Capítulo Doze

“Você confiará em mim?
Eu vou te encontrar, mesmo em seus sonhos
Será que você só olha para mim?
Eu vou te amar para sempre.”

— With You / B.A.P

  — Achei você. — disse ao entrar na cozinha, ele caminhou até mim mantendo seu olhar fixo em Yejun — Está tudo bem ?
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  — Sim. — eu olhei para , fazendo ele desviar sua atenção par mim — Encontramos sua irmã, ela está com .
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  — Eu vi a Minzy de longe. — ele segurou em minha mão — Vamos está na hora de ir para casa.
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  — Mas tão cedo. — disse Yejun se encostando na bancada nos olhando.
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  — Somos arquitetos e nossa profissão requer dedicação. — entrelaçou nossos dedos e seguiu em direção a porta me puxando consigo.
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  Ele me guiou entre as pessoas até chegarmos na frente da casa, caminhamos até o carro e entramos.
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  — Não vamos esperar os outros?
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  — Não. — ele deu a partida e seguiu até o apartamento de .
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  Quando chegamos, eu fui diretamente para meu quarto, troquei de roupa e lavei meu rosto, ainda estava me sentindo imobilizada por causa das palavras de Yejun. Se ele estava mesmo planejando algo contra os três o um deles, eu deveria avisar.
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  — Estava mesmo tudo bem? — perguntou parado na porta do quarto.
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  — Não. — eu me encolhi um pouco, estava perto da janela, permaneci olhando a rua — Ele disse umas coisas que me deixou. — parei por um momento tentando reprimir as lágrimas que estavam se formando no canto dos meus olhos.
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  — O que ele disse? — caminhou até mim permanecendo ao meu lado me olhando.
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  — Ele falou do tiro que levei no lugar de . — eu olhei para o chão — , ele disse que uma hora eu teria que escolher qual de vocês eu iria salvar.
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  — Não deveria levar isso para seu coração. — segurou de leve em meus braços virando meu corpo para ficarmos frente à frente — Ele estava tentando te assustar.
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  — Mesmo que fosse somente para me assustar, eu fiquei pensando naquelas palavras. — eu o olhei, senti a primeira lágrima cair — Eu não sei quantas vidas ainda tenho para salvar vocês, e não quero escolher quem salvarei da próxima vez.
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  — Minha mulher maravilha. — ele envolveu seus braços na minha cintura me abraçando, encostou seu queixo em minha cabeça e sussurrou — Não iremos deixar que gaste mais nem uma vida, não vamos deixar que nada aconteça a você.
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  — E eu não vou deixar que nada aconteça a vocês. — eu me afastei dele em lágrimas — Você, e , fazem parte da minha vida agora.
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  — Eu sei. — me olhou com gentileza e serenidade, sorrindo levemente ergueu sua mão direita e limpou um pouco minhas lágrimas — Vocês faz parte da nossa vida também.
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  Ele se aproximou lentamente de mim, em um piscar de olhos senti seus lábios tocarem os meus, fechei meus olhos automaticamente. Mesmo seu beijo sendo suave e doce, eu conseguia sentir o sal de minhas lágrimas. Eu me afastei um pouco, mas continuei aninhada nos seus braços. Por um breve momento pensei na ironia que estava sendo ser beijada por ele, quem eu menos esperava receber um beijo. Permanecemos um longo tempo ali, abraçados em silêncio, eu estava me sentindo mais calma, mas minha preocupação não havia saído do meu coração.
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  — Está tudo bem aqui? — perguntou ao entrar.
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  — Sim. — se afastou de mim um pouco — Nossa princesa só estava com maus pensamentos, mas está tudo bem agora. — ele me olhou — Não é mesmo?
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  — Sim. — eu olhei para — Estou um pouco melhor agora, só preciso de uma longa noite de sono.
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  — Então, acho melhor te deixarmos sozinha. — disse olhando para .
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  — Concordo. — assentiu se dirigindo para porta.
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  Eu esperei até eles saírem, fui até a porta e a fechei. Caminhei até a cama e me sentei olhando para janela, por mais que devesse descansar, eu não estava com sono suficiente para dormir. Passei algumas horas olhando para janela, pensando em tudo que havia acontecido na minha vida, comecei a me lembrar da forma em que conheci cada um deles e de como me aproximei ainda mais de forma espontânea, até mesmo de .
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  Enfim chegou o dia em que visitaríamos o terreno onde seria construído o próximo projeto da construtora, como eu e seríamos os arquitetos responsáveis, passamos o dia todo com os engenheiros, concentrados na planta inicial do espaço que seria uma galeria de arte. ficaria cuidando da parte burocrática do projeto, enquanto , ele havia saído de manhã cedo e passado o dia todo sem dar um sinal de vida.
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  — Estou animada com este projeto. — disse ao entrarmos no apartamento.
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  — Percebemos. — disse rindo — Pelo menos agora vai poder fazer o que realmente gosta.
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  — Eu gosto de sair por aí escapando de tiros também. — brinquei fazendo eles rirem.
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  — Como consegue brincar com uma coisa séria? — perguntou se sentando no sofá.
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  — Se eu não rir, posso acabar chorando. — expliquei — Estou com fome, quem aceita ramem?
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  — Hum, você cozinha? — perguntou segurando o riso.
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  — Não sou como vocês, mas aprendi algumas coisas com o tio Han. — eu caminhei em direção à cozinha deixando eles rindo na sala.
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  Gastei um pouco mais de trinta minutos preparando, tentei fazer o mínimo de bagunça possível, mas era visível meu desastre na cozinha, organizei um pouco toda minha bagunça e quando terminei, e entraram na cozinha entre risos.
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  — Posso saber o motivo da graça?
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  — estava me contando uma piada. — respondeu tranquilamente — Hum, o cheiro está maravilhoso.
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  — Hum, sei. — eu peguei a panela com cuidado e coloquei em cima de um descansador de panelas que estava em cima da mesa.
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  — Vamos comer bem hoje. — disse se sentando na cadeira.
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  — Espero que sim. — eu ri — Onde está ?
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  — Resolvendo alguns assuntos dele. — respondeu .
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  — Ah. — eu me sentei servindo o prato de .
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  — Está com ciúmes? — brincou .
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  — Não, claro que não. — eu entreguei seu prato — Por que eu estaria?
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  — Vamos fingir que não. — disse ao pegar seu prato e se servir — Apesar dos seus olhos confirmarem.
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  Eu permaneci em silêncio, não queria admitir, mas meu coração sempre batia mais forte por , e era dele que eu esperava tanto um beijo. Comemos tranquilamente até que chegou, ele passou por nós em silêncio e foi para seu quarto.
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“Pensamentos transbordando,
Esse é meu amor, aumentando mais e mais
Não posso dizer imediatamente,
Quero dizer algum dia,
Como se levasse mil anos,
Sempre ao seu lado.”

— 1000 Nen Zutto Soba Ni Ite / SHINee

  Eu terminei de comer e peguei uma tigela e coloquei um pouco, por mais que isso fosse confirmar o que tinha falado, eu estava preocupada com ele. Caminhei até seu quarto e bati na porta entrando, ele estava sentando na janela olhando a rua.
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  — Oi. — eu entrei lentamente — Trouxe isso, caso esteja com fome.
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  — Já comi. — sua voz estava seca e áspera, ele continuou com sua atenção voltada para rua.
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  — Me desculpe. — eu coloquei a tigela na mesinha ao lado da porta e me virei para sair.
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  — Espera!
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  — Hum?! — eu me virei novamente o olhando.
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  — Mianheyo. — ele se levantou e caminhou até mim, parando em minha frente — Não deveria agir assim com você.
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  — Não foi nada. — eu me encolhi um pouco — Eu que não deveria ter entrado.
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  — Mianheyo. — ele puxou para perto me abraçando — Acho que não estou conseguindo controlar meus sentimentos.
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  — E o que está sentindo? — eu sussurrei me aninhando nos seus braços.
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  — Acho melhor não falarmos disso agora. — ele acariciou de leve meus cabelos.
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  Mesmo ele dizendo que era para esquecer suas palavras frias comigo, eu não conseguia parar de me perguntar se ele tinha visto me beijando, ou se havia contado a ele do nosso beijo. Será que estava com ciúmes de mim? Se estava, por que ele não assumia logo que gostava de mim?
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  Uma semana depois, após a apresentação do projeto, enquanto e ficaram acertando os últimos detalhes do início da obra, resolvi caminhar um pouco pelo pequeno jardim que havia em frente ao edifício do cliente. Senti um pouco de fome e caminhei até o outro lado da rua, entrei em uma cafeteria e me sentei bem ao fundo.
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  — Boa tarde senhorita deseja algo? — perguntou a atendente ao se aproximar.
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  — Sim, claro. — eu olhei rapidamente o cardápio — Eu vou querer um chocolate quente e uma torta de maçã, por favor.
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  — Sim, perfeitamente anotado. — a atendente se afastou um pouco retornando ao balcão.
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  Demorou alguns minutos para trazer meu pedido, eu curvei a cabeça um pouco como agradecimento e comecei a comer. Estava tudo tranquilo até que comecei a me sentir estranha, parei por um momento e olhei em direção a porta, um homem começou a caminhar em minha direção, não conseguia ver direito seu rosto, pois minha visão começou a ficar embaçada. Senti minha cabeça ficar meio zonza, meu corpo lentamente foi perdendo os sentido, até que perdi a consciência.
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  Quando acordei, tive um pouco de dificuldade para retomar meus sentidos, assim que minha visão voltou ao normal, percebi que eu estava em uma cela estranha e um pouco fria também, sua iluminação era precária. Eu estava deitada em uma cama velha, que só tinha um colchão duro forrada com um cobertor xadrez.
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  Eu respirei fundo tentando assimilar tudo que estava acontecendo, onde eu estava e como havia parado ali. Então me lembrei do último lugar que eu estava, a cafeteria, mais é claro que poderiam ter colocado algo no meu chocolate quente, e só vinha um nome possível na minha cabeça.
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  — Yejun. — eu sussurrei para mim.
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  De repente ouvi um barulho vindo do lado de fora da cela, e começaram a mexer na fechadura da porta de ferro. Era ele mesmo, Yejun entrou acompanhado de uma mulher misteriosa, ela era um pouco alta e meio magra, tinha os cabelos castanhos e uma pequena pinta em baixo do olho direito, seu rosto era delicado e sua pele parecia um veludo.
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  — Então já acordou. — disse ele com um ar de superioridade.
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  — Onde eu estou? — o olhei séria e firme.
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  — Bem longe deles. — ele sorriu de canto — Acho que ainda não conhece JiYoon, ela é uma velha conhecida dos seus protetores.
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  — Estava curiosa para conhecer a estrangeira que salvou . — ela me olhou com indiferença.
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  — Sabe tanto assim sobre mim. — eu a olhei — Então deve saber que eles iram me encontrar.
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  — Estamos contando com isso. — ela deu alguns passos até mim — Sabe , eu tenho uma dívida com , e estou ansiosa para pagar.
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  Naquele momento, eu me lembrei da história que tinha me contado, da garota que ele tinha salvado, que o fez brigar com sua família. Será que era ela?
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  — Você não vai se sair bem nessa Yejun. — eu disse de forma áspera — Não vou deixar você me usar para machuca-los.
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  — Veremos quantas vidas você ainda tem. — ele saiu rindo acompanhado de JiYoon.
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  Eu respirei fundo tentando não me desesperar, mas não conseguia parar de pensar na segurança de , e , estava tão preocupada com eles que nem me importava mais comigo. Porém, algumas perguntas pairavam sobre minha mente, onde eu estava e como eu iria escapar dali.
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“Não posso dar um passo para trás nesse caminho sem fim
Woo woo woo, não se abale
Não posso cair nesse momento de confusão
Woo woo woo, há somente uma chance.”

— One Shot / B.A.P

Capítulo Treze

“Eu sei que pode ser tarde agora
E eu sei que estou assumindo
Mas eu estou aqui e eu sou um super-herói
E eu posso te salvar.”

— Super Hero / Lunafly

  * POV — on *

  Eu ainda me sentia angustiado, uma sensação ruim estava sob meu coração, não conseguia parar de pensar nela, se ela estava mesmo em segurança. Eu confiava em e , mas tinha medo que algo de ruim pudesse acontecer a ela.
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  Passei o dia caminhando pelo parque de Tóquio, queria muito esquecer o meus olhos haviam visto naquela noite, aquele beijo que havia dado a ela, não imaginava que mexeria assim comigo, eu estava mesmo com ciúmes de , mas por que era tão difícil assim para eu admitir?
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  Meu celular tocou de repente, era . Não acreditei em suas palavras de início, meu corpo congelou e permaneci paralisado por um tempo, ele ficou meu chamando do outro lado da linha por alguns instantes, mas eu não conseguia reagir. Sentia um nó em minha garganta, um aperto no meu coração, ela estava em perigo novamente e mais uma vez por minha causa. Se eu não tivesse me afastado, ela estaria comigo agora.
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  Entrei em meu carro e segui em direção ao apartamento de , quando cheguei eles estavam fazendo algumas ligações.
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  — Onde ela está? — perguntei ainda apreensivo.
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  — Não sabemos ainda. — disse ao desligar o celular — Mais acionei todos os nossos contatos, a secretária do seu appa está rastreando o celular dela.
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  — Por que eu deixei ela sozinha?! — eu me virei para a porta e soquei a parede, estava sentindo raiva de mim mesmo — Se acontecer algo com ela…
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  — Calma . — me olhou — Vamos acha-la, e ela ficará em segurança novamente.
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  — Eu vou me encontrar com Yoonghee, ele disse que encontrou uma pessoa que talvez tenha a visto na cafeteria em frente aquele edifício.
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  — Eu vou com você. — eu me afastei da parede e o olhei.
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  — Acha que está com a cabeça fria para isso? — ele me olhou sério.
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  — Se eu não for irei enlouquecer. — segurei as lágrimas no canto dos meus olhos, assentiu com a face.
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   permaneceu no apartamento para esperar por alguma notícia dos nossos contatos, enquanto isso e eu fomos até o local escolhido por Yoonghee. Era uma antiga fábrica que ficava o sul da cidade de Tóquio, quando entramos Yoonghee estava em pé com seu celular na mão, ficou nos olhando em silêncio enquanto nos aproximávamos dele, ao seu lado havia uma garota com uma roupa colegial sentada em uma cadeira que parecia velha.
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  — Então, é esta sua informante? — perguntou .
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  — Sim hyung. — ele olhou para garota — Ela afirmou ter visto na cafeteria onde trabalha.
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  — Diga o que sabe. — eu a olhei fixamente.
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  — Bem, eu. — ela respirou fundo tentando não gaguejar — Eu só trabalho lá meio período e naquele dia, uma mulher estranha entrou dizendo que era a nova contratada, foi esta mulher que atendeu a moça que procuram.
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  — E você sabe como levaram ela?
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  — Eu não vi tudo de perto, por que fico no caixa, mas…
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  — Diga logo. — eu alterei um pouco o volume da minha voz, estava começando a ficar fora de mim.
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  — Se acalme , ela está tentando nos ajudar.
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  — Eu vi quando a mulher estranha colocou algo no chocolate dessa moça, em poucos minutos a moça desmaiou, é tudo o que sei.
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  — E você sabe o nome dessa mulher estranha?
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  — Ela se apresentou como JiYoon.
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  — Oh não. — me olhou, eu engoli seco — Agradeço sua ajuda, Yoonghee a levará de volta em segurança.
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  — Tudo bem. — a moça deu um sorriso leve ainda me olhando um pouco assustada.
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   me pegou pelo braço me arrastando para fora da velha fábrica, quando chegamos do lado de fora ele me soltou e me deu um soco no rosto me derrubando no chão.
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  — Parabéns . — ele respirou fundo tentando se controlar — Seu ato de heroísmo do passado agora está colocando em risco a vida da garota que te salvou, por duas vezes.
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  Ele deu alguns passos para perto do seu carro olhando para o céu, eu permaneci caído, me sentei e fiquei olhando para o chão, não queria de lembrar do passado, o que tinha feito agora iria repercutir na vida dela. Não me perdoaria se se ferisse por minha causa, pelo que fiz.
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“Eu fui realmente burro, onde eu fui?
Quando eu tinha um plano sobre a apresentação
Eu deveria ter ficado ao seu redor
Em vez disso eu fiz você se sentir mal.”

— Super Hero / Lunafly

— Cinco anos atrás —

  Eu não estava satisfeito com o que meu appa havia decidido, não concordava em ferir uma pessoa que parecia inocente. Já estava cheio de toda aquela vida cheia de tiroteios e rivalidades, nascer em uma família da máfia não era divertido e sim perigoso. Aquela vida não era para mim, não queria mais aquilo tudo, e não deixaria minha família machucar uma inocente.
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  Era madrugada, tentei me encher de coragem para ir contra todos, mas só conseguia imaginar o quanto minha omma ficaria triste com isso, porém estava decidido. Vesti minha jaqueta preta e saí do quarto em silêncio, estavam todos dormindo e eu não seria visto, desci as escadas correndo e quando cheguei perto da porta.
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  — Você vai mesmo fazer isso? — perguntou uma voz, era .
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  — Vou. — permaneci de costas olhando a porta.
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  — Sabe que se sair, ajhussi não aceitará sua volta. — disse ele num tom amargo — , somos sua família, ainda assim vai nos trair? Por uma garota?
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  — Estou apenas seguindo meu coração. — eu abri a porta e saí.
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  Esta era uma decisão que não voltaria atrás, entrei no meu carro e dei a partida. Sabia que eles iriam agir mais rápido agora, segui em direção a casa da família Kim. Estacionei a poucos metros do portão principal, saí do carro e corri até o muro, escalei e pulei rapidamente, havia alguns seguranças fazendo a ronda. Me escondi atrás de alguns arbustos, esperei um tempo e corri até a mansão, escalei uma das paredes laterais com um pouco de dificuldade e entrei em uma das janelas do segundo andar. Era o quarto dela, JiYoon estava deitada em sua cama dormindo, dei alguns passos até sua cama e de sentei ao seu lado.
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  — Hum?! — ela se remexeu na cama e abriu seus olhos lentamente — ?! — ela se assustou um pouco ao me ver e levantou um pouco seu corpo se sentando — Oppa o que faz aqui? É perigoso!
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  — Vim para te proteger. — eu a olhei tentando não deixa-la mais assustada.
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  — Me proteger de que?
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  — Da minha família. — desviei meu olhar para o chão e respirei fundo — Eles querem atacar sua família, mas eu não concordo com isso.
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  — . — ela ergueu sua mão e tocou em meu rosto me fazendo olhar para ela — Você se colocou contra sua família por mim?!
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  — Não deixarei que eles te machuquem. — eu a olhei com carinho — Você é especial para mim.
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  — Oppa! — ela jogou seu corpo sobre o meu me abraçando — Saranghae oppa!
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  — Eu sei. — sorri de canto.
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  De repente a porta do seu quarto se abriu, era seu pai.
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  — Você aqui! — ele apontou sua arma para mim.
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  — Senhor Kim. — eu me levantei e fiquei o olhando.
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  — Não, appa! — ela se levantou também e se colocou na minha frente — oppa está aqui para nos ajudar.
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  — Saia da frente JiYoon. — ele gritou — Não quero ajuda de um Chang.
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  — Atire nele e matará sua filha. — ela segurou em minha mão.
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  — Senhor Kim, vim para avisar que minha família quer atacar sua casa. — eu abaixei minha cabeça em respeito.
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  — Atacar?!
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  — Sim. — eu levantei minha face e o olhei sério — Vim por que não concordo com o que querem, e acho que conversando esta guerra deveria ter um fim de paz. — eu respirei fundo e olhei para JiYoon — Quero proteger sua filha.
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  — Appa. — ela soltou minha mão e caminhou até ele — Eu e oppa temos sentimentos um pelo outro, ele não quer nosso mal.
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  — Se é assim. — o senhor Kim abaixou a arma — Devemos te tirar daqui minha pequena.
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  — Appa eu não vou sem você. — disse ela começando a lacrimejar — Appa, vamos juntos.
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  — Esta briga é entre eu e YeongHa. — ele olhou para mim — Eu e seu pai temos muitos ressentimentos, e não quero que caia sobre minha filha, tire—a daqui e a coloque em segurança.
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  — Estou aqui para isso. — me curvei de leve em agradecimento por ele confiar em mim.
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  — Espero vocês no escritório, sejam rápidos.
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  Ele saiu do quarto e JiYoon me olhou em lágrimas, correu até mim e me abraçou forte, eu acariciei seus cabelos de leve, teria que ser forte por nós dois.
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  — Sempre estarei aqui para você. — eu sussurrei de leve em seu ouvido.
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  Bem de longe começamos a ouvir alguns barulhos, o som foi ficando cada vez mais alto e mais alto, era tiros. Eu não acreditava que minha família e seus aliados já estavam atacando a casa do senhor Kim. JiYoon me olhou com medo e receio.
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  — Calma, você ficará em segurança, eu prometo.
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  Eu a ajudei a colocar algumas roupas em sua mochila rapidamente, eu a olhei e peguei em sua mão, descemos rapidamente as escadas, a sala já estava totalmente em desordem. Eu a abaixei, estavam atirando na casa continuamente, desviando das balas corremos até o escritório do pai dela.
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  — Ah, aí estão vocês. — ele nos olhos, e sua face a preocupação estava refletida.
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  — Appa, vamos conosco, juseyo! — disse ela desesperada.
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  — Não, aqui está quero que fique com isso. — ele entregou um envelope grande para ela.
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  — Appa. — ela pegou sem entender nada.
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  — Saranghae, minha pequena. — ele a abraçou forte me olhando — Cuide bem dela.
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  — Appa, saranghaeyo! — ela o olhou.
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  — Eu cuidarei com minha vida. — eu peguei na mão dela novamente.
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  O senhor Kim, apertou alguma coisa em baixo de sua mesa e colo uma porta secreta se abriu entre a estante de livros.
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  — Sigam as luzes e estarão seguros. — disse o senhor Kim.
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  Nós assentimos, e mesmo JiYoon ainda relutando eu a puxei comigo, sua segurança era o que mais importava naquele momento.
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“Algo se quebrou e foi embora,
Até as lágrimas já secaram,
Aqueles que usam armaduras sentem o peso,
Você não pode fazer isso!”

— MAMACITA / Super Junior

Capítulo Quatorze

“Eu abro meus olhos e vejo a luz do sol
Eu vejo as horas em meu celular
Eu coloco as roupas que usei ontem à noite
E corro até a porta.”

— Coffee Shop / B.A.P

— Continuação: Cinco anos atrás —

  * POV — on *

  Quando chegamos no final do túnel, nos deparamos com uma porta de ferro já enferrujada, girei a tranca e a abri com um pouco de dificuldade. Era um porão do que parecia ser uma casa, estava totalmente empoeirado e com teias de aranha em todas as paredes, subimos as escadas e abrimos a porta que estava no teto, subimos para o outro pavimento e constatamos que era uma antiga cabana.
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  Caminhei até a janela e observei as árvores ao redor, com certeza estávamos bem longe do centro da cidade, JiYoon ficou parada no meio da sala olhando para o chão em silêncio. Olhei para ela, as lágrimas ainda escorriam em seus olhos, eu caminhei até ela e a abracei, queria poder apagar toda aquela tristeza de sua memória.
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  — Oppa. — ela sussurrou — Nunca mais verei meu appa?
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  — Não sei. — eu sussurrei de volta a envolvendo ainda mais nos meus braços — Mas eu estou aqui, e não vou te deixar.
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  — Komaweyo oppa! — ela se aninhou nos meus braços ainda mais.
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  Não sabia o que fazer e nem como a deixaria em segurança, mas iria protege-la com minha vida se fosse preciso, me afastei um pouco dela e segurei firme em sua mão a olhando suavemente.
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  — Não podemos ficar aqui. — disse olhando para janela — Temos que encontrar outro lugar.
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  — O envelope. — ela olhou para o envelope que seu pai havia lhe dado ainda em suas mãos e me olhou — Talvez tenha algo importante aqui.
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  — Sim. — eu peguei o envelope e abri, havia alguns documentos com a foto dela duas passagens.
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  — Será que appa já esperava pelo pior? — ela me olhou.
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  — Não sei, mas acho que este é o nosso destino agora — li rapidamente o destino que estava escrito nas passagens — Vamos para Flórida.
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  Eu guardei as passagens no bolso e os documentos dela em sua mochila, eu tirei meu celular do bolso e fiz uma ligação para um amigo, demorou alguns minutos até que ele entendeu a urgência do meu pedido e concordou em me encontrar no aeroporto.
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  Saímos da cabana e caminhamos por algumas horas por uma trilha de pedregulhos até encontrar a estrada, eu a deixei escondida perto de uma placa que havia na estrada e caminhei até um posto de gasolina que ficava poucos metros dali. Sem que percebessem, peguei um dos carros que estava estacionado e segui até JiYoon, ela entrou no carro e eu acelerei até o aeroporto de Busan.
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  — Que bom que já está aqui Jinho. — disse ao me aproximar do meu amigo com JiYoon.
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  — Bem, quando você diz que é urgente, eu acredito que seja mesmo. — ele brincou — Vamos agora?
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  — Sim. — eu olhei para JiYoon e entreguei a mochila dela para Jinho.
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  — Oppa, você não vem comigo? — perguntou ela.
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  — Não. — eu entreguei as passagens para ela — Mas vou te encontrar lá, Jinho irá te proteger até eu chegar.
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  — Não, oppa sem você eu não vou. — ela pegou em minha mão, me olhou com medo.
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  — JiYoon, eu prometo. — eu a abracei forte demonstrando que a iria proteger sempre — Eu vou te encontrar lá.
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  — Vou te esperar oppa! — ela deu um beijo leve em minha face e se afastou com Jinho indo em direção ao portão de embarque.
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  Senti meu coração apertado ao deixar ela ir sozinha, mas tinha que saber o que havia acontecido com seu appa e minha família.
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  * POV — on *

  Às vezes nem tudo acaba bem como queremos, e por mais que o inimigo de nossa família e assassino dos meus pais estava morto, havia uma peça fora do lugar, tinha feito sua escolha e não dava para voltar atrás, ele tinha traído a nossa família.
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  Ainda não tinha conseguido voltar para casa, estava desnorteado com todos os acontecimentos, ainda mais com as atitudes da pessoa que mais considerava em minha vida, dirigi no meu carro por um longo tempo sem rumo até que estacionei em frente à minha antiga casa.
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  Desci do carro e caminhei até o portão, ainda mantinha a chave no meu chaveiro e destrancando a fechadura entrei, aquele lugar me trazia muitas lembranças boas e uma muito dolorosa. O dia da morte dos meus pais, ainda estava gravado naquele lugar, a cada passo meu era como se aquele momento acontecesse novamente.
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“Eu abro meus olhos e vejo a luz do sol
Eu vejo as horas em meu celular
Eu coloco as roupas que usei ontem à noite
E corro até a porta.”

— Coffee Shop / B.A.P

  Parei no meio do jardim e olhei para frente, e lá estava ele, parado me olhando em silêncio, não demonstrei nenhuma reação e dei mais alguns passos em sua direção. Seu rosto estava sério e rígido, seu olhar preocupado se desviou para meu braço direito que estava enfaixado.
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  — Sabia que viria para este lugar. — sua voz baixa e firme ainda era mantida.
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  — O que faz aqui? — eu perguntei tentando não olhar para ele.
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  — Quero saber o que aconteceu, como acabou. — respondeu ele dando alguns passos para mais perto de mim.
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  — Você nos trai e ainda quer saber como acabou ? — o olhei com raiva — Por uma garota.
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  — Ela era inocente e não me arrependo de salvá-la. — ele desviou seu olhar para o chão — Você é mais que um primo ou amigo, tenho você como irmão.
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  — Se me considerasse seu irmão, não teria feito isso. – tentei controlar minha voz, mas a cada palavra, saía mais alta.
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  — Sei que o pai dela é responsável pela morte do tio e da tia, mas não permitiria que fizessem mal a pessoa que tenho em meu coração.
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  Eu não aguentei, não conseguia controlar minha revolta, não conseguia acreditar que ele havia se apaixonado pela filha do homem que matou meus pais, estava com tanta raiva em meu coração, não me segurei e dei um soco em sua cara o jogando no chão.
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  — Saiba que neste momento, só tenho ressentimentos com relação a você.
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  — Eu sei. — ele limpou o vestígio de sangue que saiu de sua boca e se levantou — Espero que me perdoe um dia.
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  — Levará tempo para isso. — eu me virei seguindo em direção ao portão — Vamos, você ainda deve olhar nos olhos do ajhussi.
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   assentiu me seguindo, ele realmente tinha que conversar com seu appa, e por mais que eu já soubesse o que iria acontecer com ele, permaneci em silêncio durante todo o caminho. Quando chegamos na casa do tio Chang, ele já estava a nossa espera na porta com a ajumma ShinHe ao seu lado, todos os seguranças estavam ao redor da casa, o senhor e também estavam presentes.
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  — Appa. — se aproximou cautelosamente com sua face abaixada — Mianheyo.
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  — Como se atreve a voltar aqui. — ele o olhou com raiva nos olhos — Você traiu sua família, traiu a memória dos seus tios, traiu que o considera um irmão.
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  — Não podia deixar uma inocente morrer, não por causa do passado.
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  — Este passado custou a vida do meu irmão e da sua esposa. — tio Chang gritou com fúria — Você não é mais meu filho.
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  — Yeobo, não diga assim. — disse ajumma intervindo — É nosso filho.
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  — Meu filho não. — ele olhou para — Não o quero em minha frente nunca mais. — ele se afastou e entrou para dentro da casa.
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  Ajumma correu até e o abraçou, ela prometeu que faria ajhussi mudar de ideia, mas com certeza ele estava tão magoado quanto eu naquele momento. deu um beijo de leve na testa dela, prometendo que ficaria bem e que um dia voltaria a conquistar a confiança do ajhussi.
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  — . — ele caminhou até mim — Mais uma vez mianheyo.
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  — . — se aproximou — Para onde você vai agora?
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  — Vou cumprir uma promessa.
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  — Vai voltar para ela. — eu não conseguia deixar de dizer de forma amarga.
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  — Ela não tem nada a ver com tudo isso. — ele me olhou — E não vou deixa-la desprotegida.
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  — Morreria por ela? — perguntei a ele.
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  — Neste momento, sim. — ele me olhou fixamente — Você atiraria em mim por isso?
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  — Neste momento, ainda estou pensando nisso. — eu me afastei um pouco e joguei as chaves do meu carro para ele — Me devolva quando puder.
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  Ele pegou as chaves e me olhou sorrindo de canto, por mais que estivesse magoado com ele, ainda era meu irmão de coração e não iria deixar de ajudar, por mais que isso fosse contra minha vontade própria.
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  * POV — on *

  Eu estava agradecido à por sua pequena e significativa ajuda, eu o considerava meu irmão também e sabia que mesmo magoado comigo eu poderia contar com ele. Entrei em seu carro e parti dali, segui dirigindo pela estrada principal até Incheon, iria pegar um vôo até a Flórida, eu tinha uma promessa e não deixaria de cumpri-la.
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  Um amigo de Jinho já estava me esperando no aeroporto, peguei minha passagem com ele e um passaporte falso, quanto menos eu ser reconhecido nos lugares a partir daquele momento, seria melhor. Desembarquei no Aeroporto Internacional de Orlando na noite do dia seguinte, e fui ao encontro deles, Jinho havia marcado na porta de uma lanchonete perto do aeroporto.
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  — Oppa. — ela correu até mim e me abraçou — Senti sua falta!
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  — Eu também senti a sua. — retribui o abraço a envolvendo em meus braços — Como você está JiYoon?
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  — Agora com você, estou bem oppa.
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  — Não vou te deixar mais. — eu peguei em sua mão entrelaçando nossos dedos — Estou aqui para cumprir minha promessa.
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  Eu já havia pesquisado alguns lugares da cidade que poderíamos ficar, me despedi de Jinho o agradecendo por ter cuidado dela. Pegamos um taxi e seguimos em direção a um endereço que tinha pegado com , apesar de não concordar também com minha decisão, ele estava me ajudando muito.
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  O lugar onde ficaríamos era parecido com um estúdio fotográfico, um aparamento vazio e amplo que ficava no último andar de um prédio ao sul de Orlando, em um bairro mais calmo e simples. Queria mantê-la o mais escondida e segura possível, pelo menos até meu appa se esquecer que ela existia.
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  — Ficaremos aqui, por algum tempo. — eu disse colocando a mochila dela no chão ao lado da porta.
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  — Desde que esteja comigo, ficarei bem oppa. — ela me olhou com carinho — Komaweyo por estar aqui, por estar comigo.
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  — Sempre estarei. — eu sorri de leve e me aproximei um pouco mais dela.
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  — Saranghae oppa. — eu sorriu para mim.
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  — Eu sei.
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  Eu estava me arriscando por ela, mas ainda não sabia se meu sentimento por ela, era o mesmo que ela sentia por mim, mesmo assim suavemente aproximei meus lábios dos dela e a beijei de leve.
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“O que nós tínhamos era tão bonito, sabe
Você me ensinou como amar.”

— Love Song / Big Bang

Capítulo Quinze

“Uma pessoa bem pequena e fraca, o seu amor
Tem mudado tudo
Toda a minha vida, todo o meu mundo.”

— Miracles in December / EXO

— Atualmente —

  Eu estava tentando contar as horas mentalmente de acordo com a posição do sol que entrava pela pequena abertura que tinha no fundo daquilo que parecia uma cela. Era um tanto complicado, porém comecei a observar a rotina do guarda que me trazia a comida com a posição que o sol marcava no chão. Não sabia como aquilo me ajudaria a escapar, mas já era um começo afinal.
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  Nos dois primeiros dias eu não comi nada do que levaram para mim, suspeitei que estivesse com veneno ou algo do tipo, mas enfim comecei a pensar, se eu queria fugir daquele lugar eu teria que estar forte e saudável, se eu não comesse ficaria fraca. E por fim cheguei à conclusão que Yejun não me machucaria, pois eu era o motivo para levar meus três mosqueteiros até ele, então, eu comecei a comer o que ele me mandava,
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  — O que não me mata, me torna mais forte. — eu sussurrei ao pegar a tigela de ramém que o guarda tinha deixado no chão ao lado da minha cama.
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  A comida não era tão ruim ao paladar, mas excedia no tempero, isso me fazia pensar que estávamos em algum país que gostava de comida apimentada. Um detalhe que cortava vários países da minha lista, outra coisa era que Yejun não me levaria para um país tão longe assim, isso se ainda não estamos no Japão ou na Coréia. Era outro mistério que eu deveria desvendar além de como sair daquela cela.
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  Minutos depois que acabei de comer, coloquei a tigela novamente no chão, vi um pedaço de papel aparecendo debaixo da cama e me abaixando, olhei para ver o que tinha. Era minha bolsa de tecido xadrez que estava comigo, certamente eles tinham revistado a bolsa e jogado ela debaixo da cama. Eu a peguei limpando a sujeira e sentei na cama, remexi as coisas dentro dela para verificar se estava faltando algo e sim, era meu celular.
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  Como eu iria contatar os três agora? Naquele momento, eu não estava tendo nenhum pouco de esperança, mas seria persistente e otimista. Coloquei a bolsa nos pés da cama e olhei para o teto suspirando franco, tinha que pensar em algo rápido e preciso, em minutos distraída, a cela se abriu, era JiYoon.
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  — Acordada. — ela entrou acompanhada pelo guarda.
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  — O que você quer? — eu a olhei não me intimidando, desviei meu olhar para o guarda que recolheu minha tigela.
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  — Tão arrogante esse seu olhar. — ela respirava tranquilamente olhando em volta como se tivesse analisando a cela — Ainda me pergunto como conquistou eles, alguém tão… — ela parou por um momento e me olhou — Insignificante ou prepotente, ainda estou tentando te classificar.
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  — Certamente eles viram algo que não tem em você. — eu retruquei meio audaciosa e louca.
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  — Prepotente, acho que te classifiquei. — ela deu um passo para frente — já deve ter mencionado sobre mim, olhando para você, ele mudou muito de gosto, fico me perguntando se os outros dois ainda estão na disputa ou desistiram do prêmio.
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  — Eles são meus amigos, nada mais que isso.
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  — Claro. — ela deu um pequeno sorriso de deboche.
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  — Você é a garota que ele salvou.
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  — Sim. — ela respirou fundo e olhou para o teto como se tivesse se lembrando do passado — Sou bem mais que isso, eu e fomos mais próximos do que possa imaginar, até que um dia eu acordei e ele não estava mais lá.
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  — Talvez ele tenha acordado também. — eu sussurrei segurando o riso com aquela indireta meio trocadilho.
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  — Acho que não entendeu. — ela me olhou novamente — Quando eu e ele nos conhecemos, ele namorava Minzy, nos tornamos amigos mesmo com nossas família rivais, e nos apaixonamos, ele me prometeu se seu coração seria somente meu, mesmo com a distância — ela sorriu novamente — Você pode achar que virá por sua causa, mas está enganada, ele virá por mim, por que eu ainda estou no coração dele, por isso ele jamais deixou que outra garota se aproximasse dele.
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  — Por que está falando isso?
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  — Hum, digamos que já consegui o que queria. — ela deu um gargalhada estranha e nebulosa — Onde está mesmo aquele seu olhar arrogante?
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  Ela saiu da cela rindo, senti um frio na espinha na hora, mas fiquei com aquelas malditas palavras na mente. Será que ainda gostava dela? Por isso nunca demonstrou gostar de mim? Era estranho pensar daquela forma, por aquele ângulo, mas não tomaria minha mente com aquela ação baixa de JiYoon.
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  Depois de passar a noite em claro, tive uma ideia um tanto surreal, eu havia notado que o guarda não era uma pessoa muito perceptiva e inteligente, enfim eu simularia uma figa para fugir. Meio louco, mas eu era louca mesmo, a cela era um tanto estreita na parte dos fundos e um pouco escura também, então eu esperei até anoitecer. Caminhei até os fundos da cela e comecei a subir apoiando minhas mãos na parede da frente e meus pés na parede de trás, era arriscado eu cair de lá e quebrar todos os meus ossos, mas eu tinha que ficar na altura que não dava para me ver devido ao escuro.
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  A parede era meio úmida e tinha cheiro de mofo, tive que ser forte para não vomitar naquele lugar. Quando o guarda entrou, não me vendo revirou a cama e todo o lugar, ele saiu correndo e deixou a porta da cela aberta, era exatamente aquilo que eu estava querendo. Desci o mais rápido que pude, peguei minha bolsa que estava jogada no chão e saí correndo da cela, não sabia em que direção iria, mais faria o possível para chegar até a porta de saída.
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  Não sabia ao certos quantos metros de muitos corredores que corri, mas já estava me sentindo cansada com aquele percurso, eu tinha que pensar em qual direção iria para não correr em círculos, ouvi algumas vozes surgindo pelos corredores, estavam todos procurando por mim agora. Após escolher mais uma vez entre direita ou esquerda, fui pela direita desta vez e corri por um corredor que a cada momento parecia mais e mais estreito e menor.
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  Vi uma pequena faixa de luz vinda do fundo dele, quando cheguei era uma grade de ventilação meio enferrujada, percebi que já estava um pouco encurvada por causa da altura do teto. Sentei no chão e chutei a grade com os dois pés até ela se soltar, passei pela abertura e olhei para o céu estrelado, a lua estava cheia e iluminava tudo com certa clareza. Olhei em minha volta, eu estava as margens do que parecia ser um rio, não me dei o luxo de observar mais nada e comecei a correr pela orla, precisava encontrar uma estrada ou algo do tipo.
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  Os primeiros sinais de civilização que vi foi uma balsa que estava ancorada, fiquei um pouco escondida na lateral, como não havia ninguém entrei e fiquei entre as caixas que estavam no fundo. Esperei a noite passar, cochilei um pouco, porém despertei ao sentir a balsa se movimentar, após alguns minutos ela parou, eu levantei meu pescoço um pouco. Era um porto, me levantei e antes que me vissem lá, saí da balsa e corri, não sabia a direção, mas tinha que encontrar algo ou alguma coisa que me ajudasse em minha localização.
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  Foi então que me deparei com uma rua cheia de barracas e pessoas por todos os lados, algumas pessoas me olharam estranho, não era para menos, eu estava suja, cansada, mal cheirosa, estava acabada. Olhei para algumas placas e letreiros que estavam nas ruas que passava, a escrita era muito diferentes dos coreanos e japoneses. Porém eu reconhecia aquela escrita de algum lugar, parei em frente uma placa e fiquei olhando para ela por um bom tempo, puxando mais a fundo na minha memória me lembrei de um filme que tinha visto.
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  — Não acredito. — sussurrei para mim mesma me lembrando no nome do filme — Obrigada, My Little Thing Called Love. — e respirando fundo — Estou em Bangkok.
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  Não sabia se ficava feliz em saber onde eu estava, ou se ficava mais desesperada ainda em conseguir sair de lá. Em um piscar de olhos senti algo acertar minha nuca com força, me fazendo perder a consciência novamente. Acordei sentindo uma forte dor no local acertado, abri meus olhos e estava na maldita cela novamente, Yejun estava sentado na cama ao meu lado, eu me encolhi um pouco.
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  — Calma. — ele sorriu de leve — Você deve essa dor a JiYoon, foi ela que te encontrou, e admito que fiquei impressionado, você é esperta e muito determinada.
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  — Nem me darei o trabalho de perguntar como me encontrou.
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  — Entendo. — ele riu se levantando — Espero que não se sinta desconfortável, mas é por questões de segurança. — ele apontou para minha perna direita.
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  Eu segui meu olhar junto e vi uma corrente amarrada a minha perna, não havia percebido aquilo em mim. Yejun saiu da cela sem dizer mais nada, ainda não queria acreditar que estava naquele lugar novamente.
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  * POV — on *

  Havíamos passado todos aqueles dias sem dormir direito procurando algum sinal dela, nem mesmo o rastreador que havia implantado em seu celular estava funcionando, era óbvio que Yejun quebraria. Eu tentava me manter calmo, mas estava mais nervoso que os outros e pior era tudo minha culpa, estava em risco por minha causa e eu não sabia como consertar tudo aquilo e deixá-la segura novamente.
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  — E então? — disse ao entrar na sala.
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  — acabou de receber uma ligação, parece que ela foi vista. — estava sentado no sofá, manteve seu olhar para a vista da varanda.
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  — Onde? — perguntei ansioso.
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  — Era mesmo ela. — disse ao entrar na sala.
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  — Onde? — se levantou e o olhou.
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  — Está melhor ? — me olhou.
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  — Sim. — eu o olhei — Por favor, nos responda.
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  — Bangkok. — ele desviou seu olhar de mim para — Alguns informantes da família, a viram correndo pelas ruas, me enviaram a foto, confirmei.
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  — A cidade é grande. — se virou para a porta e pegou o celular — Precisamos de uma localização mais precisa.
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  — Acho que sei onde ela possa estar. — eu me pronunciei.
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  — Como? — me olhou.
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  — Yejun a pegou porque ele nos quer, a nós três, e se JiYoon está mesmo envolvida, há um lugar um Bangkok que servia como um esconderijo para seu pai, fomos lá uma vez.
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  — Acha mesmo que eles podem estra lá? — me olhou.
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  — Sim, eles querem que encontremos ela.
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  — Então não será um elemento surpresa. — concluiu — Mas sim uma entrada triunfal.
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  — Aconteça o que acontecer, ela ficará em segurança novamente. — eu afirmei com precisão.
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   sorriu de canto como uma aprovação pelas minhas palavras, assentiu com a face, estávamos prontos e com um foco, resgatar nossa princesa.
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“Indestrutível…
Porque eu vou proteger você até o fim.”

— Indestructible / Girls’ Generation

Capítulo Dezesseis

“Você e eu fomos borrados e apagados
O mundo é o mesmo mas quando olho em volta,
Apenas você não está ao meu lado.”
— My Love, My Kiss, My Heart / Super Junior

  Eu estava cansada ainda, mas me esforçava para manter minhas esperanças e o pouco de forças que me restava. Já estava no final da tarde e Yejun e JiYoon entraram na cela, eu não aguentava mais olhar para aquela cara de sínica dela. Como era possível alguém que foi salva por tramar algo contra ele, ela estava sendo um tanto ingrata.
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  — Espero que não esteja ansiosa para ver seus amigos. — disse Yejun — Bem, eu já não sei se dará tempo de vê-los.
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  — O que irá fazer? — senti meu corpo congelar.
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  — O que deveria a muito tempo.
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  — Espera. — JiYoon o olhou — Não está pensando em matá-los, não é?
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  — Querida, acha mesmo que eu vou perder a oportunidade? — ele acariciou a face dela.
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  — Mas … — ela demonstrou uma insegurança, certamente seus planos não eram os mesmos dele.
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  — Oh, está assim porque ele te salvou uma vez? — ele sorriu de canto — Esqueça o passado querida, foi você quem propôs o plano.
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  — Não tinha mortes no meu plano. — o olhar dela estava um pouco assustado.
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  — Por isso mudei para o meu. — ele suspirou e olhou para o guarda — Leve ela daqui.
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  — O que? — JiYoon tentou se soltar do guarda — O que está fazendo?
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  — Te impedindo de estragar meus novos planos.
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  Assim que o guarda saiu levando ela a força, começamos a ouvir alguns tiros vindo dos corredores.
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  — Interessante, parece que eles chegaram mais cedo que o previsto, acho que não terei problema em deixar a cela aberta, já que com as correntes não sairá tão facilmente.
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  Naquele momento eu só sentia aflição por tudo que estava acontecendo, não sabia o que fazer, então comecei a gritar o nome deles, assim se me ouvissem seguiriam o caminho até me encontrarem. E foi o que aconteceu, quando eles entraram na cela, soltei um suspiro de alívio por vê-los.
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  — Vocês. — eu me levantei sorrindo.
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  — Ouvimos sua voz. — disse .
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  — Estou tão feliz que poderia abraçá-los agora, mas estou acorrentada. — mesmo naquela louca situação eu não conseguia deixar de sorrir por eles estarem ali inteiros.
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  — Vamos resolver isso. — olhou para e acenou com a face.
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  — Sim. — se aproximou de mim e se abaixando pegou dois arames pequenos do bolso da calça começou a mexer na fechadura do cadeado que estava prendendo as correntes.
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  — Sério isso? — eu olhei — Pensei que só funcionasse em filmes.
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  — Pense que estamos em um filme então. — destravou o cadeado e os outros dois riram — Agora vamos para casa. — disse ele ao retirar as correntes da minha perna.
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  — Vamos.
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   me pegou pela mão e nós quatro saímos correndo pelos corredores, chegamos em um grande galpão e bem ao fundo perto da porta, Yejun estava nos esperando com JiYoon a alguns passos a sua frente. Um aperto no coração me veio de repente, estava com medo que algo acontecesse com um dos três.
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  — Bem-vindos amigos. — disse Yejun.
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  — Não vai nos intimidar Yejun. — o olhou com fúria.
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  — JiYoon. — a olhou não muito surpreso, mas vi a preocupação em seus olhos.
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  Olhei com mais atenção para JiYoon e percebi que ela estava um pouco aflita, não mais que eu, mas parecia nervosa. Nos aproximamos um pouco, o suficiente para ver que Yejun estava com uma arma apontada para a cabeça dela. Então fazia um pouco de sentido o que ela havia me dito, foi para me buscar, mas acabaria sendo por ela.
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  — Deixe ela. — disse .
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  — Hum, acho que não. — Yejun sorriu cinicamente — Mas você poderá escolher, salvar sua estrangeira ou sua antiga namorada.
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  — Não fique por mim oppa. — JiYoon fechou seus olhos, uma lágrima escorreu.
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  — Vão. — nos olhou — Estarei bem atrás de você.
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  — Tem certeza? — o olhou e ele assentiu com a face.
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  — Então vai salvá-la novamente. — se virou.
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  — Não me peça para ir também. — me olhou — Estarei bem atrás de vocês.
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  Eu não queria deixá-lo, meu coração estava mais apertado do que nunca e tinha a sensação que aquilo tudo não acabaria bem para um dos três. apertou minha mão e me puxou junto com , quando saímos do lado de fora o tiroteio já estava armado, havia alguns homens que trabalhavam para família de no local que estavam confrontando os capangas de Yejun.
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  Não conseguia manter o foco e sempre olhava para trás, e também começaram a atirar contras os capangas, nos escondemos atrás de algumas caixas para que eles recarregassem as armas.
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  — Ele não está atrás de nós. — eu olhei mais uma vez para porta de onde saímos.
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  — Ele virá, não se preocupe. — recarregou sua arma e segurou em minha mão — me dá cobertura, vou levá-la até o carro.
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  — Pode ir. — destravou a arma — Ficará tudo bem .
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   sorriu de canto e beijou de leve minha testa me abraçando, eu senti como se fosse uma despedida e algumas lágrimas escorreram no canto dos meus olhos, eu o olhei e com um sorriso na face limpou minha lágrimas.
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  — Eu e chegaremos juntos.
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  Assim que piscou seu olho direito, me puxou consigo e corremos no meio daquele fogo cruzado, eu mantive meu olhar alternado em , as caixas onde estava, a porta do galpão, o carro, não conseguia me concentrar em mais nada, em um momento de susto quando um barril explodiu próximo de nós dois eu tropecei e caí, mais alguns tiros vieram em nossa direção. me puxou com força e segurando em minha cintura colou de leve nossos corpos e me guiou até sairmos do meio do tiroteio.
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  * POV — on *

  Assim que eles saíram, mantive meu foco em JiYoon e me concentrei, não poderia dar nenhum movimento brusco para não colocar a vida dela em risco.
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  — Não se preocupe JiYoon, vai ficar tudo bem. — eu olhei para seu rosto, ainda conseguia enxergar aquela garota tímida e delicada por quem me senti atraído um dia, em silêncio ela estava em lágrimas.
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  — Fazendo promessas que não pode cumprir ? — Yejun riu.
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  — Pare de se esconder atrás de uma mulher inocente e me enfrente como um homem.
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  — Se acha assim, te mostrarei quem é o homem. — ele bateu com a arma na cabeça de JiYoon a desmaiando e atirou em minha direção.
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  Eu me desviei e pegando minha arma atirei de volta, trocamos alguns tiros até que consegui chegar perto dele e socar sua cara, ele caiu no chão e sua arma se soltou da mão escorregando para um pouco longe dele. Yejun se levantou limpando o sangue que escorria do nariz e veio para cima de mim. Trocamos alguns socos e chutes, ele assim como eu tinha conhecimentos em artes maciais e era muito habilidoso.
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  Demoramos um pouco naquele confronto até que Yejun conseguiu me derrubar, ele andou até sua arma e a pegou apontando para mim, ele sorriu sarcasticamente, sua boca tinha alguns vestígios de sangue.
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  — Um morto vale mais que três vivos, sua hora chegou . — ele preparou o gatilho.
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  Senti meu coração paralisar por um momento e fechei meus olhos, se fosse para morrer seria com a imagem da garota mais corajosa que conheci, . Logo ouvi o som de um tiro, meu corpo gelo, mas não era eu, então ao abrir os olhos Yejun estava estirado no chão e um pouco próximo da porta. Eu sorri me levantando, estava feliz de ver o rosto dele, corri até JiYoon e encostei meu dedo no pulso dela.
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  — Então? — perguntou ao se aproximar de nós.
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  — Está bem, só desmaiada. — eu o olhei — E ?
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  — a levou em segurança, acho que agora estamos bem.
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  * POV — off *

  Assim que chegamos no carro, me afastei de e percebi que minha rouba estava ensanguentada, comecei a me desesperar.
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  — Ai não. — eu descolei a blusa do meu corpo.
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  — Fiquei tranquila não foi com você. — disse com uma voz um tanto baixa.
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  Eu ainda não tinha olhado para sua face, mas ele estava começando a suar um pouco, olhei para sua blusa e estava com um buraco e esvaindo sangue.
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  — , você. — eu retirei minha blusa de frio e pressionei no luar onde ele havia sido baleado.
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  — Vai ficar tudo bem. — ele respirou fundo — Vou te levar daqui em segurança.
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  — Para. — eu encaixei seu braço em meu ombro — Sou eu que vou te levar daqui em segurança e não discuta.
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  Ele sorriu de leve e assentiu, eu o coloquei no banco do carona e corri até o outro lado, assim que entrei, me empurrou de leve em cima do volante e atirou, eu olhei e era um homem que estava nos seguindo, eu fechei a porta do carro e dei a partida, estava nervosa, mas tinha que manter a calma, se acontecesse um acidente com nós dois naquele carro ele poderia morrer e eu também. Assim que coloquei o pé no acelerador, alguns tiros acertaram a traseira do carro, eram alguns homens nos seguindo de moto, pegou sua arma e recarregando atirou contra eles, ele conseguiu derrubar um, mas o outro se encostou do lado onde eu estava.
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  Respirei fundo e joguei o carro para direita e depois lancei para cima do homem o fazendo cair da moto, acelerei um pouco mais em direção a estrada principal, quando chegamos no grande centro de Bangkok estacionei em frente um hospital e comecei a pedir por socorro em inglês.
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  Logo os enfermeiros e paramédicos vieram com a maca e colocaram em cima o levando para dentro, eu os acompanhei até a porta da UTI. Estava nervosa, sem meios de comunicação, preocupada com o estado de e aflita, pois e haviam ficado para trás. Era muitos sentimentos que invadiam meu coração e não me deixavam ter esperanças de que realmente tudo ficaria bem.
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“Eu estou te chamando ansiosamente, assim
Não vá, baby, sua asas ficarão molhadas.”
— Moonlight / EXO

Capítulo Dezessete

“Quando eu perco meu caminho na floresta escura
Quando minha alma jovem está chorando
Guie-me como uma luz,
Como um milagre
Antes dessa vida acabar.”

– Life / SHINee

  Fiquei esperando por notícias durante muito tempo, segurei minhas lágrimas várias vezes, mas elas insistiam em querer sair. Percebi uma movimentação vinda na recepção, direcionei minha atenção para lá e vi olhei mais à frente e vi amparando JiYoon que estava recebendo os primeiro atendimentos de uma enfermeira. virou seus olhar em minha direção, estava surpreso em me ver ali, deixando com JiYoon, ele veio em minha direção.
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  — , o que faz aqui? — perguntou já demonstrando preocupação — O que aconteceu? Você está bem?
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  — Estou, não é nada comigo, mas… — limpei uma lágrima prestes a cair — foi atingido e agora estou esperando aqui.
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  — Uoh, não se preocupe. — ele me abraçou de imediato — Ele vai ficar bem, tudo vai ficar bem novamente.
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  — Tomara. — sussurrei — Não me perdoaria se acontecesse algo com ele, por minha causa.
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  — Não diga isso. — disse parando ao nosso lado — Nós que te colocamos em risco.
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  — E ele foi ferido me salvando. — retruquei.
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  — Ei, . — se afastou um pouco de mim e me olhou com carinho — Não pense isso, ficará bem e o que importa é que você está segura agora.
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  — Acho que só ficarei bem quando ter certeza de que ele realmente vai ficar bem. — disse me sentando na cadeira em um suspiro fraco.
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  Ficamos esperando por mais um tempo, JiYoon aparentemente estava bem e tinha sido liberada pela enfermeira que a atendeu, ela manteve uma certa distância de onde eu estava, tendo a companhia de . Finalmente o médico responsável saiu da sala de cirurgia vindo em minha direção, e JiYoon se aproximaram também.
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  — E então? — perguntei.
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  — A cirurgia foi um sucesso e o paciente está fora de risco.
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  — Que boa notícia. — disse .
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  — Ele está consciente? — perguntei.
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  — Sim, e somente uma pessoa pode entrar.
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  — Entre primeiro . — disse com segurança.
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  — Eu posso? — olhei para o médico.
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  — Sim, por ser a guardiã dele. — o médico respondeu.
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  Eu segui o médico pelo corredor central até chegarmos em frente o quarto onde estava instalado, entrei sozinha e fechei a porta. Olhei atentamente para todos aqueles aparelhos ligados a ele e respirei fundo, ainda não conseguia deixar de me sentir culpada pelo tiro que ele tinha levado. Talvez se eu tivesse corrido mais rápido, ou pensado em um outro jeito de sairmos em segurança sem ter que passar no meio do fogo cruzado ele teria saído sem nenhum arranhão.
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  — Está silenciosa. — comentou ele abrindo seus olhos — Espero que não esteja pensando bobagens.
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  — Meus pensamentos não são bobagens. — me aproximei da cama o olhando — Mas não consigo deixar de sentir que a culpa é minha.
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  — Acho que já te falaram que a culpa não é sua. — ele sorriu de leve — Fomos nós que te colocamos em perigo.
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  — Mas…
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  — , nossa família está acostumada com essas coisas. — o sorriso de transformou em uma risada fraca — Você é a nossa princesa que se transformou em mulher maravilhosa.
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  — Não diga, vai mudar para hq’s agora? — eu ri com a brincadeira dele.
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  — Mas mesmo aqui nesta cama estou feliz por isso que aconteceu. — eu olhar estava sereno e tranquilo.
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  — Não entendi.
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  — Da forma em que nos conhecemos, quem diria que em algum momento iria se preocupar comigo.
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  — Realmente nossa relação sofreu mudanças drásticas. — eu ri — Mas me senti mais leve depois que te conheci melhor.
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  — Não sabe o quanto fico feliz por isso.
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  Ficamos um pouco em silêncio nos olhando quando e entraram no quarto, eles estavam sério, porém tranquilos.
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  — Yah, não podemos te deixar sozinho por alguns minutos que sai levanto tiro de graça. — brincou .
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  — Estava distraído olhando para uma garota bonita. — respondeu ele com outra brincadeira.
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  — Com certeza ela é realmente bonita. — concordou .
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  — Ok, meu ego está realmente se agradando das palavras de vocês, mas o que aconteceu é sério.
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  — Está no passado. — disse com convicção — E quem nunca levou um tiro que saia do quarto.
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  Todos ficaram em silêncio se olhando e depois começamos a rir daquilo, era surpreendente, mas todos já tínhamos levado um tiro e eu estava feliz por fazer parte daquilo, mesmo tendo passado por um momento de risco no passado.
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  — E o que vamos dizer a todos agora? — olhei para — Até a recuperação de não podemos voltar para casa.
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  — Não se preocupe, já pensou em tudo. — olhou para o amigo.
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  — Sim, para todos ainda estamos no Japão. — confirmou .
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  — E minha tia? Ela já voltou? — perguntei preocupada.
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  — Sim. — caminhou até a janela — Como uma forma de proteção seu tio decidiu mudar de endereço.
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  — E para onde vamos agora?
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  — Ainda não sabemos, mas será um lugar seguro certamente.
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  — Posso fazer uma pergunta? — me sentei nos pés da cama de — E nada de falarem quanto menos eu souber melhor, acho que já passamos desta fase.
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  — Pergunte. — sorriu de leve.
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  — Quantos inimigos vocês tem? — inocente eu nessa pergunta, fazendo os três rirem de mim.
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  — Só por curiosidade, qual o sentido de sua pergunta? — me olhou curioso.
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  — Preciso ver se tenho vidas suficientes para quando voltarmos para a Coreia.
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  — Uah, nossa mulher gato está cheia de adrenalina. — brincou .
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  — Você também? — eu o olhei.
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  — Por que? — perguntou sem entender.
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  — Eu a chamei de mulher maravilha. — riu de leve — Viu , não é nada combinado.
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  — Olha para mim. — me virei para ele — Essa é a cara de uma pessoa que não acredita.
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  — Yah. — reclamou — É verdade.
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  — Eu já volto. — saí do quarto sem dar mais explicações para eles.
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  Precisava me trancar no banheiro lavar meu rosto e buscar meu equilíbrio físico-emocional, pois ainda sentia dentro de mim toda aquela adrenalina de fuga e estrondos de explosões. Lavei meu rosto algumas vezes juntamente com uma parte dos meus braços, percebi alguns arranhões pelo meu corpo, fiquei por um tempo me olhando no espelho. Meu ego realmente estava agradecido pelos elogios deles, porque me vendo agora no espelho eu estava um horror, minha roupa meio rasgada e suja, meu cabelo desalinhado e meu rosto o cansaço estampado.
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  — Impressionante. — disse uma voz feminina vindo de trás de mim.
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  — Hum?! — eu me virei e olhei, era JiYoon — Você.
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  — Estou impressionada com o grau de intimidade que você tem com eles. — ela estava encostada na parede ao lado da porta me olhando — Eu já estive nessa posição, ser amiga deles.
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  — Como? — aquilo era um tanto surpreso para mim, apesar de não saber nada daquela história.
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  — É inacreditável, mas um dia nós três fomos amigos inseparáveis. — iniciou ela, seu olhar estava atento em minha e em meus movimentos — Crescemos juntos, estudamos juntos, mas dos três eu sempre fui mais próxima de , como já sabe fomos namorados um dia.
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  — E porque essa realidade mudou? — perguntei curiosa.
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  — Após a formatura do ensino médio, descobrimos que meu pai tinha um envolvimento com a morte dos pais de . — ela suspirou fraco — Nossas famílias que não tinham uma relação diplomática muito boa, apesar da minha amizade com eles, passamos a ser inimigos declarados, mas foi o único que não descontou o erro do meu pai em mim.
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  — Ele foi uma pessoa sábia, soube separar as coisas, os filhos não tem culpa do erro dos pais. — observei concordando com a atitude dele.
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  — é mesmo diferente. — ela sorriu desviando seu olhar para o chão — Ele é o tipo de pessoa que dá a chance para conhecer o melhor lado de uma pessoa, ele salvou minha vida.
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  — Ele me contou um pouco sobre isso, sobre ter ficado longe da família por ter salvo uma garota. — comentei.
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  — Eu era a garota e olha como fui grata, coloquei a vida deles, de duas pessoas que foram meus amigos e a sua em risco.
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  — Más escolhas todos temos, você agora tem a chance de escolher fazer o certo. — eu estava tranquila por conversar com ela naquele momento, estava conhecendo um outro lado de JiYoon.
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  — Eu realmente pensei que ele iria com você naquela hora, mas ele ficou por mim. — ela sorriu de leve, vi uma ponta de esperança em seus olhos — Pensei que me odiasse, mas ele continua o mesmo que eu me lembrava há anos.
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  — E? — eu não estava nenhum pouco interessada nesta parte da história.
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  — Não quero que me leve a mal. — ela me olhou novamente — Mas mesmo não sabendo nada sobre os sentimentos dele por você, não vou desistir do oppa.
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  Ela se curvou um pouco e saiu do banheiro, eu fiquei sem reação por um momento e depois olhei para o espelho automaticamente, não tinha palavras para expressar o que estava sentindo naquele momento, mas uma coisa tinha que concordar com JiYoon, eu também não sabia nada sobre os sentimentos de por mim e isso me irritava um pouco.
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“Não importa cada noite que esperei
Cada rua ou labirinto que cruzei
Porque o céu tem conspirado a meu favor
E a um segundo de render-me te encontrei.”

– Creo en Ti / Lunafly

Capítulo Dezoito

“A única coisa que brilha é você,
Oh, se eu te deixar ir assim,
Vai ser a coisa mais louca do mundo.”
– Ace / Taemin (SHINee)

  Três dias se passaram com se recuperando no hospital, mesmo fora de perigo ele ainda não poderia embarcar em um voo de algumas horas até a Coreia. Mesmo ganhando alta do médico, teríamos que permanecer em Bangkok por mais alguns dias até ele ficar cem por cento recuperado. E o mais louco de tudo aquilo é que ficaríamos hospedado onde eu menos queria naquele momento, na casa de JiYoon. Mesmo que eu não quisesse ou fizesse protestos, não tínhamos escolhas e ela foi tão convincente com aquela cara de arrependida que resolvi não causar muito estresse por causa de .
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  — Tudo bem? — perguntou aparecendo na porta.
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  — Sim. — eu me debrucei de leve no guarda-corpo da varanda e fiquei olhando para o jardim.
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  — Hum. — ele deu alguns passos até mim, percebi que estava me olhando — Você não parece confortável aqui.
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  — Ficar na casa de uma pessoa que me manteve em cativeiro por dias, acho que ninguém ficaria confortável.
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  — Sabe que se quiser, mudamos de lugar. — reforçou ele.
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  — Não. — eu me afastei um pouco e o olhei — precisa de um lugar assim, tranquilo para se recuperar.
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  — Tem certeza? — insistiu ele.?
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  — Tenho, mesmo não confiando nela, confio em vocês.
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   sorriu de leve e me abraçou carinhosamente rindo baixo, ele deveria me achar uma pessoa louca por ainda querer ficar perto deles e de todo esse perigo que os rodeia. Mas eu era sim muito louca, não conseguia imaginar longe deles e de toda aquela adrenalina que eu sempre me jogava quando estava com eles.
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  — Hum. — murmurou aparecendo da porta.
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  — Ah, . — eu me afastei de meio sem graça.
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  — Me desculpe atrapalhar. — disse ele dando um sorriso fraco.
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  — Não atrapalha. — sorriu de leve — Eu e estávamos conversando.
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  — E ?
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  — Está bem acomodado. — respondeu.
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  — Então vou vê-lo.
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  Eu me afastei deles saindo da varanda e indo até o quarto que estava instalado, ao passar pela sala vi JiYoon dando algumas ordens para a cozinheira, não liguei muito e segui para onde queria mesmo. Entrei no quarto dele dando dois toques na porta, estava em pé perto da janela olhando o jardim, estava surpreso por ter se levantado sem ajuda.
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  — O que você acha que está fazendo? — perguntei.
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  — Estou vendo a paisagem. — respondeu ele tranquilamente.
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  — E como se levantou?
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  — Com as pernas. — ele riu de leve e olhou para mim — Ei, eu só levei um tiro, não estou inválido.
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  — O médico disse para não fazer esforço. — eu cruzei os braços — Isso que dá me preocupar com vocês, ficam brincando e rindo de mim.
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  — Minha heroína. — ele deu alguns passos até mim — Eu estou bem.
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  — Estou percebendo. — suspirei fraco — A vida de vocês sempre foi agitada assim?
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  — Um pouco, já tivemos dias melhores e piores. — ele riu.
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  — Quando fala assim?! — eu realmente não tinha entendido o que ele queria dizer.
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  — Já tivemos tempos de paz.
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  — Ah. — eu o olhei ficando um pouco curiosa sobre a histórias deles — mas, porque sua família é tão atacada?
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  — Somos os melhores. — ele sorriu de canto.
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  — Isso não é resposta. — o olhei séria, mas desviei o olhar para a janela.
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  — Minha família controla setenta por cento da economia da China, Korea e Japão, alguns nos chamam de reis da Ásia.
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  — Uau. — respirei fundo tentando absorver aquilo de forma em entender o grau do perigo que era estar com eles.
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  — Espero que não tenha ficado com medo por causa disso.
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  — Não. — eu ri de leve e o olhei — Só não imaginava que vocês fossem tão influentes assim, por isso tentam derrubar um de vocês?
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  — Basicamente. — concordou de forma tranquila com serenidade no olhar, parecia que aquela realidade para ele era mais do que normal e rotineira — Era mais calmo antes, pois dividíamos o controle com a família da JiYoon, mas teve algumas divergências no passado.
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  — É, fiquei sabendo de uma parte da história. — uma parte bem pequena para tanta coisa que certamente rodeava o passado dele — Mas, e quanto a família do ?
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  — Nossas famílias são amigas e sócias, desde sempre foi assim, se um prospera todos prosperam, se atinge um atinge todos.
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  — Mesmo com esse perigo todo, é bonito ver como cuidam um do outro.
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  — Mais lindo ainda é ver como se preocupa com nós três. — ele sorriu de leve, um sorriso natural e doce.
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  — Me preocupo, porque gosto de vocês.
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  — Até de mim? — ele me olhou um pouco surpreso.
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  — Claro. — respondi naturalmente — Você não sabe o quanto eu chorei porque tinha levado um tiro.
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  — Pensei que fosse dor na consciência por que foi por você.
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  — Ha… Ha… Como você mesmo disse, estava distraído olhar para uma mulher bonita.
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  Nós rimos um pouco até que abriu a porta nos chamando para o jantar, a comida da cozinheira de JiYoon era gostosa, tinha um cheiro suave e um sabor maravilhoso. Após o jantar ficamos por um tempo na sala, e JiYoon estavam na varanda, pareciam ter muito assunto para colocarem em dia.
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  — Se continuar assim eles vão perceber. — comentou .
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  — O que? — eu o olhei.
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  — Você olhando para a varanda. — insistiu ele — Não para de olhar para eles.
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  — Imaginação sua.
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  — Concordo com ele. — sentou ao meu lado no sofá — Está na sua cara o ciúmes estampado.
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  — Não, não estou com ciúmes. — desviei meu olhar para a lareira — Vocês estão vendo coisas.
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  — Já percebemos sua preferência. — olhou para a varanda — É uma pena que aquele idiota ainda não tenha visto também.
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  — Nisso eu concordo, ele é mesmo um idiota. — disse olhando para baixo.
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  — Quem é idiota? — perguntou entrando acompanhado de JiYoon.
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  — Um homem que não percebe que uma garota incrível gosta dele e fica dando ouvidos para quem não merece. — desviou seu olhar para a janela em um suspiro fraco.
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  — Que homem é este? — perguntou JiYoon.
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  — De um filme brasileiro que estava contando para eles. — disse encerrando aquela conversa me levantando — Acho que vou dormir.
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“Então relaxe, pare de se preocupar,
Você pode acreditar que estou 100% certo,
E 100% de certeza, você pode deixar de lado todas suas preocupações.”

– Just right / GOT7

  Caminhei até o corredor dos quartos e entrei no que estava reservado para mim, estava chateada pois até e tinham percebido que eu gostava de e aquele idiota não. Olhei para o teto e de repente me veio um cansaço físico muito grande, precisava de uma longa noite de sono e não iria recusar o sono que estava começando a ter. Me joguei naquela cama de casal e assim que fechei os olhos apaguei totalmente, acordei na manhã seguinte com o sol em meu rosto, estranho pois tinha fechado as cortinas.
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  — Bom dia. — disse a voz que eu sempre iria reconhecer.
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  — O que está fazendo aqui a essa hora da manhã ?
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  — Bem, já passou da hora do almoço. — ele riu um pouco, estava parado em frente à janela com as mãos no bolso da calça.
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  — Ah, eu sempre perco a percepção do tempo quanto estou com vocês. — ergui meu corpo ficando sentada na cama.
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  — Como foi sua noite?
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  — Tranquila e de um longo descanso. — eu ri um pouco me lembrando do sonho engraçado que tive com coelhos — Acho que meu corpo estava mesmo precisando disso.
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  — Imagino. — ele me olhou serenamente — Está mesmo tudo bem?
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  — Sim, por que?
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  — Nada.
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  — Você parece até um modelo quando fica parado assim.
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  — Você acha? — ele sorriu de canto maliciosamente — E qual o grau da minha beleza quando fico assim?
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  — Não vou dizer. — eu ri me levantando da cama — Por que quer saber?
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  — Brincadeira, mas…
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  — Mas?
  — Eu sei que aquela conversa do não era sobre um filme.
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  — Como sabe?
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  — Por incrível que pareça, sei quando está mentindo.
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  — Sei. — ele deu alguns passos até chegar perto de mim — Não só sei quando está mentindo como também sei quanto está nervosa ou ansiosa. — reforçou ele.
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  — Não diga?! — ri de leve — Acha mesmo que me conhece?
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  — Claro, você é a garota que me salvou, bem mais de duas vezes.
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  — Hum, seu mafioso. — eu desviei meu olhar — Não vai achando que gastarei minhas outras vidas para te salvar.
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  — E por que devo achar que não?! — ele se aproximou ainda mais e tocou minha face de leve me fazendo olhar para ele — O que está tentando esconder de mim?
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  — Por que quer saber a verdade?
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  — Por que estou curioso pelo fato dos seus olhos sempre estarem em mim. — ele deu um sorriso meio presunçoso — Era sobre mim que estavam falando, não era?
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  — Convencido. — desviei meu olhar para o lado novamente e ele virou minha face com cuidado para não me machucar.
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  — Garota, seu olhar te denuncia. — seu sorriso no canto dos lábios continuou — Então sou um idiota por não perceber que gosta de mim?
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  — O que? — eu tossi um pouco — Concordo com a parte do idiota, mas o que te faz achar que gosto de você?
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  — Então?! — ele se aproximou ainda mais de mim deixando nossas faces bem próximas, eu podia sentir sua respiração e ele a minha — Você gosta ou não de mim?
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  — O que vai acontecer se eu te responder? — eu tentei me afastar, mas ele me pegou pela cintura mantendo meu corpo perto do dele, por mais que eu tentasse manter minha sanidade mental, ele sabia mesmo me deixar zonza.
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  — Bem, você terá que responder para saber. — ele deu um pequeno sorriso.
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  — Se eu disser que não? — era complicado manter meu olhar no dele, aqueles olhos lindos e profundos que me tirava o sono.
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  — Vou saber se mentir. — sua voz grossa e ao mesmo tempo suave, fazia meu corpo arrepiar.
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  — Se eu admitir? — perguntei meio curiosa pela reação dele, será que ele iria finalmente me beijar?
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  — Está esperando pelo meu beijo? — perguntou num tom de provocação.
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  — Hum!? — agora eu não estava entendendo mais nada.
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  — Tenho que admitir que quando te vi beijando o me senti mal, e depois quando soube que também havia te beijado, fiquei com mais ciúmes de você.
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  — Ciúmes?! — não conseguia acreditar que ele estava com ciúmes de mim.
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  — Me perguntei se realmente deveria continuar gostando de você, já que meus melhores amigos também estavam interessados. — ele sorriu de canto, me deixando ainda mais louca — Mas estava com medo de não ser aquele que você queria.
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  — Você nem imagina que é o único que eu queria que me beijasse. — pronto falei, queria mesmo ele para mim, mesmo sem beijo eu estava apaixonada por ele.
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  — Eu sabia. — com o sorriso mantido em seu rosto ele aproximou seus lábios dos meus.
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  — . — sussurrei de leve fechando meus olhos.
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  Eu poderia até dizer que finalmente ele tinha me beijado, mas depois de um longo momento naquela posição e esperando por uma ação dele, se afastou de mim. Aquela não tinha sido a primeira vez que ele brinca com meus sentimentos, abri meus olhos sem entender, seu olhar para mim era tão doce que não tinha coragem de bater nele, logo um sorriso espontâneo aparecer em sua face.
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  — Você não terá um beijo meu. — disse ele.
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  — O que? — estava perplexa — Não?!
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  — Você me terá por completo.
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“Eu ainda não posso controlar isso
Por favor, não brinque comigo
Por que você continua na frente?
Eu não sei, eu não sei o que vai acontecer.”

– Adore U / Seventeen

Capítulo Dezenove

“Épocas quentes, quando você abriu meus olhos,
Toda a minha vida, eu só preciso de você,
E eu preciso reconhecer,
Que mesmo se você disser que não me quer ou me fizer sofrer,
Você vai ser a única pessoa pra mim.”

– Hot Times / SM The ballad

   se afastou de mim tranquilamente indo em direção a porta, eu odiava aquela sua maneira de agir como se nada tivesse acontecido, suas palavras estavam causando um alvoroço dentro de mim. Respirei fundo voltando ao normal, eu estava decidida a não deixar ele brincar comigo daquele jeito, não deixaria ele controlar aquela situação. Se ele estava disposto a me deixar maluca, eu iria enlouquecer ele antes, e de ciúmes.
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  — Tenho medo quando as mulheres colocam esse tipo de sorriso no rosto. — disse parado na porta de braços cruzados.
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  — Hum?! — eu me virei para ele — Como? Onde? ?
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  — Ele foi ao aeroporto comprar nossas passagens. — respondeu ele segurando o riso.
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  — Nossas, de todo mundo? — reforcei.
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  — Não, minha e sua, vamos voltar para Tóquio, ainda temos um projeto para colocar em prática. — ele riu de leve — A vida não é só tiros e explosões.
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  — Ah, sim, essa só é a parte básica da vida de vocês. — eu ri junto — Finalmente vou voltar a minha rotina normal de arquiteta?
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  — Talvez.
  — Às vezes até me esqueço meu propósito inicial de ter ido para Seoul.
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  — Você passou por muitas coisas em pouco tempo, nem sei como conseguiu acompanhar o ritmo. — ele me olhava tranquilamente — Mas, estou curioso, o que rolou aqui nesse quarto? saiu rindo daqui.
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  — Aquele babaca, gosta de fazer hora com minha cara, quando eu me cansar ele vai se arrepender.
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  — Hum, ele não te beijou. — concluiu — Não se preocupe, ele sempre foi assim com as garotas, pode perguntar para JiYoon e a Minzy, vão confirmar o que estou dizendo.
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  — Se ele achar que pode fazer isso comigo também, está muito enganado. — cruzei os braços com raiva.
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  — Pare de manter esse ódio no coração. — ele caminhou até mim e pegando minha mão — Venha, você precisa comer algo.
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  — Me dê dois minutos.
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  Entrei no banheiro passando pelo closet, tomei uma ducha quente e coloquei roupas confortáveis, fiquei um pouco dentro do closet pensando no que tinha dito, eu realmente tinha passado por muita coisa. Porém ainda sim, depois de tudo aquilo, estar perto deles me deixava ainda mais animada.
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  Voltei para o quarto, ele ainda estava me esperando, descemos as escadas tranquilamente e quando chegamos na cozinha, estava com um copo na mão, tomando água. Eu me sentei na banqueta perto na bancada principal e fiquei acompanhando os passos de com o olhar.
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  — Então, que cara é essa. — perguntou .
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  — Acordei de mal humor. — respondi.
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  — Traduzindo, foi um idiota com você. — disse rindo — Yah, não entendo como as mulheres se atraem por ele, com dois caras a disposição você ainda olha para ele.
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  — Também gostaria de saber. — disse preparando meu lanche.
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  — Não posso me distanciar por um minuto, que vocês já acham que podem roubar minha garota. — disse ao entrar na cozinha.
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  — Sua garota? — eu o olhei embasbacada — Com que direito você acha que pode falar assim.
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  — Com base no que aconteceu a alguns minutos atrás. — ele riu se aproximando de mim — Me desculpe amigos, mas esta linda heroína se declarou para mim.
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  — Yah, e ainda fala como se merecesse. — resmungou — Se você fizer ela sofrer, vou roubar ela para mim.
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  — Entra na fila. — disse — Meu anjo da guarda gosta de vilões, então acho que tenho mais chances que você, .
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  — Vão sonhando, ela jamais vai olhar para você, enquanto eu estiver diante dos seus olhos. — retrucou com segurança.
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  — Ei! — eu intervi — Eu ainda estou aqui, então parem de ser tão orgulhosos.
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  — Só disse a verdade. — me olhou seriamente, porém com sua face suave, dando um sorriso simples — Ou você não está apaixonada por mim.
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  — Yah. — gritei — Pare de sorrir para mim, e não estou apaixonada por você, ou melhor, só sentirei algo por você quando merecer.
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  — Então, antes que isso vire uma dr de casal. — colocou um prato com dois sanduíches na minha frente e um copo de suco — Vamos comendo que heroínas também sentem fome.
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  — Obrigada . — ignorei totalmente , que ficou rindo de mim e comecei a comer.
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  — E você, porque não foi comprar as passagens? — perguntou .
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  — Não precisou, eles vão no jatinho particular. — respondeu ele se sentando na banqueta ao meu lado e olhando para mim — Meu pai está mandando outro para nós dois.
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  — Você vão para Seoul? — perguntei.
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  — Não. — respondei — Vamos resolver outro assunto em outro lugar.
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  — O que? — eu o olhei preocupada — Você nem se recuperou ainda, vão arrumar confusão de novo?
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  — Não se preocupe. — acariciou meus cabelos — Não faremos nada arriscado, afinal você não vai estar lá para nos salvar.
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  — Não tem graça. — eu o olhei séria — Estou falando sério.
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  — Eu também. — ele sorriu — Fique tranquila, vamos voltar para você.
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  — Agora entendi porque ele sempre foi o mais popular. — brincou — Até eu fiquei apaixonado agora.
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  — Yah. — olhei para ele — Pare de brincadeiras , já disse que não estou apaixonada.
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  — Vai negar até eu te beijar? — tocou de leve no meu rosto me fazendo olhar para ele.
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  — Somos adultos se lembra, essas suas brincadeiras de adolescente estão me cansando. — o olhei séria — Agora quem não quer te beijar sou eu. — me levantei da banqueta e peguei meu copo de suco e o prato — Vou comer no meu quarto.
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“Não ligo se é veneno, tomo tranquilamente
Nenhuma tentação pode ser mais doce ou forte que você.”

– Last Romeo / Infinite

  Ambos os três ficaram boquiabertos e em silêncio, voltei para o quarto e terminei de comer sossegada, me joguei na cama e fiquei olhando para o teto. Comecei a pensar nos meus pais, na minha tia e na sua filha, era uma parte que não sabia te todo aquele universo de perigo que agora pertencia a minha vida. Pela primeira vez eu concordava com o tio Han, por não contar a tia Ana, certamente ela iria surtar com tudo aquilo, ao contrário de mim que achei o máximo.
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  As horas se passaram comigo no quarto colocando minhas ideias em ordem, estava começando a pensar que seria mesmo bom para mim voltar ao trabalho. Me concentrar nos projetos seria ótimo para não pensar em catástrofes, ou ter pesadelos com meus dias de cativeiro. Seri difícil me esquecer daquele lugar frio e úmido, me esquecer do tiro que levou por mim, me esquecer do rosto de cheio de sangue quando resgatamos ele.
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  Eu tinha certeza que não me esqueceria, mas tentaria não pensar muito nisso, não tinha mesmo muitas vidas para salvá-los, mais ainda não queria ser isca para seus inimigos. Eu só queria estar perto deles sem me preocupar com o resto, esse era o lado negativo de se saber de tudo, acho que agora entendia aquela bendita frase:
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“Quanto menos souber melhor.”

  Deveria ter parado quando me disse ela pela primeira vez, ou me afastado quando ele me resgatou do primeiro sequestro, ou quando me aproximei de e minhas memórias voltaram. Eu tive muita oportunidade para me afastar de tudo aquilo, mas meu lado aventureira não me deixou, e meu coração também não.
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  — Ainda está brava comigo? — perguntou batendo de leve na porta.
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  — Veio tirar onda com a minha cara? — perguntei num tom meio áspero.
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  — Não, vim para saber se está tudo bem.
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  — Enquanto vocês tiverem de pé e inteiros. — respondi.
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  — É uma via de mão dupla, também sempre iremos nos preocupar com você.
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  — Eu sei, mas não sei agir como você. — o olhei — Não sei esconder minha preocupação.
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  — Percebi isso, e fico feliz por isso. — ele se aproximou de mim — Apesar dos riscos.
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  — Me diga a verdade, para onde vocês vão? — me levantei mantendo minha atenção nele.
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  — Acho que essa parte da história, você não precisa saber. — ele sorriu fraco — Apenas tenha em mente que vamos voltar.
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  — Queria ter a força que sua mãe tem, ela parece ser mais calma que eu nessas horas.
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  — Acredite, você é mais forte do que pensar. — ele pegou em minha mão e me puxou para sua direção, me abraçando — Já disse, vamos voltar para você.
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  — É o que eu espero. — sussurrei respirando fundo.
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   me ajudou a organizar algumas coisas dentro da bolsa que tinha comprado para mim, felizmente eles haviam resgatado meus documentos que estavam com Yejun também. Eu e seguimos para o aeroporto particular e de jatinho partimos para Tóquio, doeu um pouco ver e ficarem para trás, mas resolvi não pensar muito neles ou no que provavelmente iriam fazer.
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  Aproveitei as horas de voo para dormir um pouco mais, assim que chegamos em Tóquio, fomos direto para o apartamento de . O lugar estava todo arrumado e limpo, como se estivesse mesmo nos esperando, me deixou por alguns minutos sozinha. Ele tinha ido comprar alguma coisas para comermos, nossa noite seria tranquila mais no dia seguinte voltaríamos para nossa rotina da construtora.
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  — Boa noite e durma bem. — disse ele da porta do quarto.
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  — Boa noite. — eu sorri de leve — Até amanhã.
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  — Até. — ele saiu em direção ao corredor.
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  Me espreguicei da cama, estava animada para o dia seguinte, dormi rapidamente e assim que amanheceu acordei. Quando saí do quarto e cheguei na sala, me olhou admirado por eu ter acordado sozinha.
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  — Não estou te reconhecendo. — brincou ele — Você sempre demora para acordar.
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  — Acho que é a ansiedade pelo trabalho, finalmente farei algo que domino.
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  — Hum. — ele riu — Vamos tomar café primeiro, nossa reunião será daqui duas horas, temos tempo.
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  — Tudo bem, estava mesmo com fome. — eu ri também indo me sentar na cadeira.
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  — Eu vi que minhas coisas estão intactas, que bom que cuidaram de tudo. — disse pegando a caixa de leite.
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  — Garota estranha. — ele riu — Posso te fazer uma pergunta meio louca?
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  — Diga.
  — Porque você não agradece? — sua cara estava confusa.
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  — Bem, é coisa minha, sou mesmo um pouco estranha, mas acredite, se eu te agradecer por algo algum dia, se considere sortudo. — eu ri de leve — O café está muito bom.
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  — Vou levar seu elogio como um agradecimento. — brincou ele.
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  — Como quiser. — assenti sem menor preocupação — Nossa reunião de hoje será sobre o projeto da galeria?
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  — Não, vamos iniciar outro projeto. — respondeu ele despejando um pouco de café em sua xícara — Será uma arquitetura mais industrial, faremos as novas instalações de uma fábrica de sabonetes.
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  — Hum, interessante. — mantive minha atenção no bolo de chocolate que estava no meu prato — E hoje faremos os estudos preliminares?
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  — Digamos que sim, vamos visitar as instalações atuais para termos uma base, eles querem demolir tudo para construir algo mais funcional e sustentável.
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  — Entendi, bem acho que terei muito trabalho, se querem algo sustentável, seria legal reaproveitarmos muitas coisas da velha instalação.
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  — Boa observação. — assentiu ele — Está bem animada mesmo.
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  — Sim, vou trabalhar. — eu ri.
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  — Não se preocupe, que depois que adiantarmos o projeto, poderemos voltar para Seoul.
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  — E quando os outros vão voltar? — perguntei.
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  — Não sei, mas acho que não vão demorar.
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  — Não posso mesmo saber para onde foram?
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  — Não, desta vez não. — seu olhar tranquilo não me enganava.
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  Eu tinha certeza de que era algo sério e perigoso.
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“Oh eu sei que você está mentindo sem nem olhar,
Oh não importa o que você diz agora,
Oh nem pense em inventar mais desculpas.”

– No F.U.N / Seventeen (Team A)

Capítulo Vinte

“Você está do meu lado,
Nada brilha mais que você yeah,
Estou perdido agora,
Como uma criança que perdeu seu caminho.”
– Shine Forever / MONSTA X

  Assim que chegamos em frente às instalações da fábrica, que se localizada no distrito industrial de Tóquio, dois diretores da fábrica já nos esperavam logo na entrada. estacionou o carro próximo ao portão de entrada e descemos, seguindo em direção a portaria.
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  — Bom dia senhores, espero não ter atrasado. — disse ao se curvar para eles.
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  Eu curvei de leve a cabeça dando um sorriso simples.
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  — Pontual como sempre pequeno . — disse um dos homens.
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  — Senhores, quero que conheçam a nova arquiteta da construtora, senhorita . — ele me apresentou num tom formal e se voltando para mim — Estes são Ryota Kise e Aomine Daiki, os diretores responsáveis por essa fábrica.
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  — É um prazer conhecê-los senhores. — disse mantendo minha face séria, mas com suavidade.
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  — É uma honra para nós conhecê-la senhorita, eu e Kise ficamos admirados quando nos mostrou um de seus projetos. — comentou o homem de cabelos grisalhos.
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  — Mostrou?! — olhei para meio confusa.
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  — Digamos que estes senhores colocaram a sua falta de experiência a prova. — explicou com um sorriso singelo — Então tive que mostrá-los que você é muito competente e profissional.
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  — Tento fazer o meu melhor na medida do possível. — desviei meu olhar um pouco envergonhada.
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  — Ah sim, nós gostamos muito do seu projeto sustentável para o jardim de inverno da YG, foi um dos pontos que nos motivou a seguir adiante com a reconstrução da fábrica. — concordou Aomine.
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  — Acho melhor entrarmos, assim poderemos ver esta brilhante profissional em ação. — Kise riu de leve.
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  — Tenho certeza que irão se surpreender com ela. — olhou de leve para mim e piscou, sorrindo um pouco.
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  Entramos pelos grandes portões e seguimos pelo asfalto onde alguns carros estavam estacionados. Eu aproveitei para tirar algumas fotos do local, seriam muitos detalhes para analisar e trabalhar, estava tão distraída com a parte mafiosa da família Chang que acabei me esquecendo, que minha profissão também trabalhava com vidas e tinha que ter atenção e cautela.
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  Felizmente os arquivos e documentos da construção da fábrica estavam acessíveis, algumas cópias já estavam separadas para nós, e enviariam o restante por e-mail. Assim que me entregou a prancha arquitetônica com a planta geral de todo o terreno, comecei a pensar em como eu poderia melhorar os espaços e as funcionalidades, já que eles planejavam montar um showroom de sabonetes na próprias fábrica, além de melhorar os espaços de trabalho e lazer dos funcionários.
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  Todo o lugar teria que ser moderno e sustentável, outro ponto daquele novo projeto. Para os diretores a melhor forma de modernizar ainda mais a fábrica era demolir tudo, porém para mim poderíamos aproveitar as fortes estruturas de ferro já existentes, substituindo as paredes de tijolinho que já estavam, por concreto armado e madeira de demolição. A parte interna seria coberta com iluminação zenital, para aproveitar a luz do sol e o máximo da ventilação natural.
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  — O que acha de deixarmos essa área para o lazer dos funcionários? — sugeri apontando na planta onde seria o espaço — Como já tem uma vegetação atual, poderíamos expandir o espaço e organizar melhor.
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  — Boa ideia, tem algo de especial em mente? — ele me olhou curioso.
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  — Hum, acho que pouco mais à frente poderia ter uma parede d’água, separando esse espaço com o showroom, aproveitamos a vegetação nos dois ambientes. — mantive meu olhar fixo na planta — O vidro da parede d’água poderia ser serigrafado com uma arte mostrando a evolução do sabonete, e a parte do showroom poderia ser aberta e coberta por um pergolado, como uma varanda.
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  — E você pensou nisso tudo agora? — ele sorriu.
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  — Sim. — eu o olhei — Por que? Está surpreso?
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  — Sempre me surpreendo com você.
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  Seu olhar era singelo e cativante como sempre, não tinha o mistério de nem a intensidade de , mas conseguia me deixar sem palavras da mesma maneira. Logo o senhor Kise entrou em sua sala, onde tinha nos deixado, Aomine estava na área da produção resolvendo alguns problemas com o novo carregamento de matérias primas, então nos deixaram para resolver.
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  — E como estão meus profissionais, espero que bem instalados. — Kise abriu um largo sorriso.
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  — Para uma primeira reunião, já temos tudo o que precisamos. — respondeu com segurança — Além de muita ideias.
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  — Imagino que estejam saindo dessa linda dama. — elogiou ele.
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  — Tenho que admitir que sim. — concordou ao olhar para mim.
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  — Acho que tudo isso se deve a minha empolgação, estou motivada a fazer um projeto excepcional para a fábrica. — expliquei enrolando as pranchas e colocando no tubo de folhas.
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  — Isso também me motiva a uma comemoração. — retrucou Kise — Posso convidá-los a um jantar esta noite?
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  — Seria uma honra senhor, mas já temos um compromisso para esta noite. — respondeu tranquilamente.
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  Eu o olhei surpresa, como se quiser falar: Temos?!
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  — Que pena, mas oportunidade não faltará, ambos estão convidados a um café da manhã na sexta, assim poderão nos apresentar a ideia do projeto. — anunciou ele como se fosse um ultimato — Além do mais, temos que fechar oficialmente este negócio.
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  — Considere seu convite aceito. — se voltou para mim — Vamos?! Ainda temos um jantar.
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  — Claro.
  Assenti pegando minha bolsa e seguindo até a saída, Kise nos acompanhou. Ele e foram um pouco mais na frente conversando sobre algo, que eu definitivamente não estava prestando atenção. Estava mais concentrada nas fotos que tinha tirado pelo celular de , o que estava me fazendo ter muito mais ideias para aquele projeto, principalmente para os espaços de lazer e a área das máquinas.
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  Assim que nos despedimos e entramos no carro, seguiu em direção ao centro comercial da cidade, pensei que voltaríamos para casa, mas segundo ele, eu precisava de uma vestido novo para nosso jantar. Suas explicações vagas sobre as reais finalidades de nosso compromisso à noite, estava me deixando ainda mais curiosa.
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  — E eu que pensei que fosse exigente, mas estou vendo que você é bem mais. — eu ri um pouco dele enquanto mantinha meu olhar nas vitrines.
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  — Não sou muito exigente. — reclamou ele — Só acho que uma mulher como você, merece um vestido à sua altura.
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  — E os últimos cinco não eram? — eu o olhei admirada — Eles eram lindos.
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  — Sim, mas no seu corpo não, eles não realçavam sua beleza, te ofuscavam. — explicou ele tranquilamente.
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  — Como pode saber tanta coisa assim de moda? — cruzei os braços.
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  — Minha mãe é estilista. — respondeu ele voltando seu olhar para a vitrine da loja — Ela tem uma marca de roupas masculinas e eu sou o modelo particular dela.
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  — Nossa, estou começando a perceber que as mulheres dessa famílias são muito talentosas, primeiro a ajumma, agora sua mãe. — eu ri baixo — E a mãe de ? O que ela fazia?
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  — Ela era professora. — respondeu num tom triste — Foi minha professora no jardim de infância, ela gostava muito de crianças.
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  — Lamento pelo que aconteceu, mesmo não tendo conhecido ela, pela sua voz imagino que era uma mulher admirável. — o olhei suavemente.
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  — Sim. — ele sorriu de leve — Ela era a segunda mãe de todos.
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  Ele riu um pouco, parecia estar se lembrando de algo.
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  — Para ser sincero, acho que sempre tivemos três mães. — completou ele.
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  — Tivemos?!
  — É. — ele me olhou — Eu, e , a mãe de um sempre foi a mãe do outro, quando a Yoona ajumma morreu, todos nós sentimos como se algo tivesse arrancado de nós, ela era a mãe mais doce e compreensiva de todas, sempre com sábios conselhos.
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  — Imagino. — sussurrei.
  — Por isso ficamos sem entender, por que nos traiu. — sua voz estava mais baixa e falha desta vez.
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  — Talvez… — parei por um tempo para escolher bem as palavras — somente pensou que ela não iria querer que outro inocente morresse nesse conflito todo, assim como ela morreu.
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  Ele me olhou com carinho e sorriu, me fazendo sorrir junto.
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“Você é tão linda, você brilha,
Para que eu possa continuar te vendo,
Não estou satisfeito com apenas uma vez,
Sorria desse jeito novamente.”
– Shine Forever / MONSTA X

  — Você me lembra ela.
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  — Eu?! — por essa eu não esperava.
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  — Sim. — assentiu com a cabeça — Seu sorriso, é tão acolhedor quanto o dela.
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  Ele suspirou um pouco e pegou minha mão.
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  — É, acho que você já pode entrar para a família.
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  — Ah, posso?! — ri um pouco.
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  — Sim, além de linda e inteligente, é corajosa. — ele respirou fundo e voltou a andar me puxando consigo — Vamos, ainda temos um vestido para comprar.
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  — Tudo bem. — concordei rindo.
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  Caminhamos pela rua por mais algum tempo, até que paramos em frente à loja da Prada, segundo só existia uma marca que poderia vestir bem uma princesa, segundo as palavras sábias de sua mãe. Passar aquele tempo com ele estava sendo divertido e muito interessante, pois pela primeira vez ele estava contando sobre sua vida e sua família, assim como os Chang, a família também tinha muitos segredos e curiosidades.
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  A companhia de era mais que agradável, me fazia lembrar meus primeiros dias com ele em Seoul, das voltas para casa com ele me contando histórias sobre a arquitetura coreana. E agora, ouvir histórias de sua infância com os outros, estava ainda melhor.
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  — Hum, agora sim. — disse ele assim que saí do provador, com o sétimo vestido que ele tinha me feito provar — Você está maravilhosa, ou melhor, ainda mais maravilhosa.
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  — Ainda estou curiosa sobre nosso jantar, que me pede para usar um vestido longo e luxuoso, você já olhou a etiqueta do preço? — o olhei desacreditada.
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  — Sim, e não me importo com o preço. — ele riu de mim.
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  — Claro você não, mas em todos os meus estágios no Brasil, meus salários não eram nem dez por cento desse vestido. — disse num tom meio indignado.
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  — Bem-vinda ao meu mundo. — ele olhou no relógio conferindo a hora e voltou seu olhar para a moça que nos atendia — Poderia por favor guardar as roupas dessa dama em uma de suas sacolas?!
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  — Claro senhor .
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  — O que? — eu o olhei — Eu vou sair daqui com esse vestido?
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  — Sim, não temos tempo para passar no apartamento. — ele ajeitou o blazer que estava vestindo e esticou sua mão para mim — Vamos?!
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  — E a conta? Não vai pagar?! — disse ao pegar em sua mão.
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  — Eles enviam depois. — ele piscou de leve novamente e sorriu.
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  — Seu mafioso. — eu ri.
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  A atendente me deu a sacola da loja, onde tinha colocado minhas roupas, moveu sua face enigmaticamente para ela, como se estivesse passando alguma coordenada e me puxou para a saída da loja. Foi difícil não ficar encantada com a arquitetura moderna da Prada de Tóquio, e me esquecer que tínhamos outro lugar para ir.
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  — Não vai mesmo me contar que jantar tão importante vamos? — insisti ao entrarmos no carro.
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  — Quando chegar, te explicarei. — disse ele ligando o carro.
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  — Não está me sequestrando né? — brinquei.
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  — Bem que eu gostaria.
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  Eu olhei sua face pelo retrovisor e vi um sorriso meio malicioso em sua face, ri um pouco e virei meu olhar para a rua, mantendo minha atenção nas pessoas do lado de fora. Minutos depois ele estacionou em frente a um restaurante, as instalações eram modernas e muito bem decorado, as paredes de vidro davam charme e mais luxo ao lugar.
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  — Boa noite, senhor . — disse um funcionário ao se aproximar do carro — O senhor Wang está a sua espera.
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  — Agradeço. — entregou as chaves do carro para o homem e segurou firme em minha mão, ele parecia um pouco nervoso e ansioso.
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  — Está tudo bem? — perguntei a ele meio preocupada.
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  — Sim, está. — ele me olhou e sorriu.
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  Uma mulher vestida com uma vestido típico chinês, todo vermelho com dragões desenhados se aproximou de nós.
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  — Boa noite senhor , por aqui por favor.
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  Ela se manteve séria e assim como o outro funcionário, agiu como se eu não estivesse ao lado de , seguiu na frente nos mostrando o caminho. Passamos pelo hall onde havia alguns clientes sentado e outros fazendo o pedido de uma mesa, seguimos pelo corredor até chegar no salão onde tinha as mesas. Pensei que já tínhamos chegado, porém a mulher continuou seguindo em frente.
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  — , eu não sei falar mandarim. — disse um pouco insegura — Não acho que deveria ter me trago.
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  — Não se preocupe, eles sabem falar coreano e inglês. — ele piscou — Haja naturalmente, não vou sair do seu lado.
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  — Se você diz.
  Subimos algumas lanças na escada de vidro que tinha ao centro do salão, até chegamos a outro corredor que nos levou ao terraço, que para minha surpresa também era uma extensão do restaurante e tinha muitos clientes sentados nas mesas espalhadas. Me mantive em silêncio, olhando tudo ao meu redor, sentindo segurar minha mão mais forte a cada vez que nos aproximamos mais da mesa que sentaríamos.
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  — Senhor Wang, seu convidado chegou. — disse a mulher.
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  — Ah, estou feliz que tenha aceitado nosso convite. — o homem desviou seu olhar para mim — E vejo que está muito bem acompanhado.
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  — Eu que agradeço o convite senhor. — se curvou em respeito e depois olhou para mim — Aproveitei a oportunidade para apresentar nossa nova arquiteta contratada, .
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  — É um prazer conhecê-lo senhor. — me curvei também e mantive meu olhar baixo.
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  — Igualmente senhorita, imagino que não saiba quem sou. — supôs ele acertando.
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  — Não senhor, mas adoraria conhecê-lo. — subi meu olhar e o encarei, demonstrando firmeza.
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  — Que moça mais corajosa. — disse uma senhora ao se aproximar de nós — E muito bonita, pena que não a apresentou como sua namorada pequeno .
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  — Boa noite senhora Wang. — ele se curvou para ela — Bem, esta garota gosta de outra pessoa.
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  — Aposto que é a pessoa por quem ela levou um tiro. — a senhora Wang deu um sorriso gentil para mim.
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  Mesmo com seu sorriso meu corpo gelou.
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  Será que eu já era uma pessoa conhecida nesse meio deles?
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  — Estou um pouco surpresa por saberem quem eu sou e sobre o tiro. — me encolhi um pouco e apertei a mão de .
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  — E como não saberíamos sobre a nova protegida dos leões asiáticos. — retrucou a senhora Wang se sentando ao lado do senhor Wang.
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  — Leões? — eu olhei para sem entender.
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  — É assim que somos conhecidos. — sussurrou ele se referindo a sua família e dos outros — Te explico depois.
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  Assenti me sentando na cadeira que dava de frente para a senhora, se sentou de frente para o senhor Wang, aparentemente pareciam um casal gentil e educado, mas o olhar dele era mais frio e calculista.
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  — Confesso que estou feliz por tê-la trago, estava ansiosa para conhecê-la. — disse a senhora.
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  — Fico mais aliviado com isso senhora Wang. — sorriu de leve e voltou seu olhar para o homem — E estou curioso pelo convite.
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  — Acho melhor jantarmos primeiro, não é querido?! — ela lançou um olhar de autoridade para o homem, como se não estivesse somente sugerindo — Eu escolhi o cardápio com tanta dedicação.
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  — Está certa querida. — ele voltou seu olhar para — Vamos degustar nosso jantar primeiro.
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  Mesmo com toda formalidade e troca de gentilezas, eu conseguia sentir que o clima em nossa volta estava muito pesado. Eu como uma boa observadora, percebi que todos os seguranças daquele lugar estavam discretamente armados e com seus olhares fixos em nós, o que me deixava um pouco apreensiva.
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  O jantar estava delicioso e segundo a senhora Wang, a sobremesa de chocolate tinha sido em minha homenagem, o que me deixou intrigada se ela já sabia que eu iria com a aquele jantar. Assim que o senhor Wang pediu um café para ele e , a senhora Wang me convidou para ver o pequeno jardim vertical, que ela havia contratado para construírem naquele terraço.
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  — Não precisa ficar preocupada com ele, nosso pequeno sabe como lidar com o Li, além de ser muito cauteloso nas palavras. — disse ela ao notar que eu estava olhando para a direção da mesa pela sexta vez.
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  — Me desculpe senhora, força do hábito me preocupar com ele. — voltei meu olhar para o jardim, que era de orquídeas.
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  — Oh, querida, pode me chamar de Mei se quiser, já estamos um pouco mais íntimas agora. — ela sorriu gentilmente.
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  — Conhece a família deles a muito tempo? — perguntei.
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  — Sim, já fomos amigos e inimigos. — ela suspirou um pouco e tocou uma das orquídeas — O que achou do meu jardim?
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  — Muito bem cuidado, e muito bem projetado. — respondi, percebendo que ela queria mudar de assunto.
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  — Mas finalizando a resposta, para que fique mais tranquila, atualmente nossas famílias possuem uma relação de respeito e cordialidade.
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  — Saber sobre isso me deixa mais tranquila sim. — eu a olhei — O jantar de hoje, é sobre o tiro que levei?
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  — Talvez. — seu olhar ficou mais preocupado — Querida, posso te fazer uma pergunta?
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  — Claro senhora, ou melhor, Mei. — sorri de leve.
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  — Até onde você acha que sua coragem pode te levar? — perguntou suavizando sua face.
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  — Minha coragem? — fiquei um pouco confusa pela pergunta.
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  — Sim. — reforçou — Amigos, inimigos, imparciais, mesmos aqueles que se mantém longe desta interminável guerra, todos acabaram descobriram que você existia, assim que se colocou no lugar de .
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  — Sinceramente, não havia pensado nisso. — admiti, mas agora estava começando a pensar — Até hoje não sei o que tinha em mente, só não queria que ele se ferisse.
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  — É assim que começa, até estarmos literalmente envolvidas. — ela riu — Então, é a ele que seu coração pertence?
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  — Só porque levei um tiro por ele, não significa que eu esteja com…
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  — Ah, não, sei que não. — ela riu — Mas, será que seu olhos brilhem na mesma intensidade quando está falando de ou ? Ah… — ela suspirou um pouco — Estar entre os três pode ser revigorante e ao mesmo tempo perturbador, tenha cuidado.
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  — É o que mais ando tendo, cuidado.
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  Assim que as palavras saíram da minha boca, senti a mão de segurar a minha.
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  — Mais uma vez, agradeço pelo jantar senhora Wang. — ele se curvou de leve — Vamos .
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  — Mais já?! — eu o olhei assustada.
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  — Sim.
  Eu olhei para a Mei e sorri sem saber o que dizer.
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  — Vá em paz querida, estará sempre protegida com eles. — ela sorriu para mim e inesperadamente me abraçou forte — Com toda sinceridade que tenho, lhe desejo segurança e felicidade.
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  — Igualmente Mei. — sorriu novamente para ela e segui com .
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  Eu não sabia o que tinha rolado na conversa, mas parecia um pouco mais apreensivo e sério que antes.
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  O que me deixava ainda mais preocupada, principalmente depois de saber que todos do seu meio mafioso, sabiam quem eu era.
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“Você é como uma estrela de quadrinhos,
Não importa o quanto eu olhe, você é irreal.”

Capítulo Vinte e Um

“Desde a primeira vez que te vi (primeira vez que te vi)
Um milagre (um milagre)
Eu senti um milagre, era você.”
– Miracle / Super Junior

  — Mei?! — disse ao entrarmos no carro.
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  — O que tem?! — eu o olhei meio confusa — Ela disse que eu poderia chamá-la assim.
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  — Uau. — ele riu um pouco como se estivesse admirado — Nem mesmo as nossas mães podem chamá-la de Mei, estou impressionado por ter conseguido a confiança dela em apenas alguns minutos de conversa.
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  — Nossa. — confesso que também estava admirada agora — A Mei é tão séria assim?!
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  — Seu olhar de ternura esconde seu coração fechado. — explicou ele ligando o carro — No quesito confiança, ela é pior que o senhor Wang.
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  — Por que?
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  — Acho que foi mais pela morte do filho deles, foi há muito tempo, ainda éramos crianças naquele tempo, nossas famílias amigas e Hui foi passar um final de semana em nossa casa. — ele parou por um tempo, mantendo sua atenção na direção — Um espião estava infiltrado em nossa casa e acabou… Ele morreu no meu lugar, eu era o alvo naquele dia.
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  — Então, foi isso que os fez serem inimigos? — concluí.
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  — Sim, enquanto não encontramos os culpados, a senhora Wang nos culpou pela morte do filho. — ele suspirou fraco — No final, descobrimos que o mandante era um primo distante do senhor Wang, que queria ferir minha família e jogar a culpa sobre ele.
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  — De qualquer forma o propósito era acabar com a amizade entre as famílias. — óbvio.
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  Ele assentiu com a face.
  Aquela era sem dúvidas a pior parte de todo aquele mundo, pessoas inocentes como Hui e a mãe de , perdiam suas vidas graças a uma guerra sem fim. Talvez pela ganância, rivalidade ou vingança, eu realmente entendia o motivo de ter salvado JiYoon, não havia sido somente palavras, mas assim como ele, eu também não iria querer que inocentes sofrerem essas consequências.
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  Nós voltamos para o apartamento de , eu caminhei diretamente para o quarto, estava cansada e cheio de coisa em minha mente. permaneceu em silêncio de me deixando à vontade, assim que entrei no quarto, deixei minha bolsa na mesa de canto e me joguei na cama, fiquei olhando para o teto por alguns minutos.
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  — Está tudo bem. — disse ao aparecer da porta — Se é isso que te preocupa.
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  — Para ser sincera tudo me preocupa agora. — ergui meu corpo e o olhei — Se as pessoas sabem quem eu sou, também sabem quem é minha família, não consigo deixar de me preocupar com meus pais.
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  — Assim como você, eles ficarão seguros também. — ele deu um sorriso reconfortante que por alguns minutos me deixou tranquila.
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  — Mas, a que preço. — sussurrei ao voltar meu corpo para trás olhando para o teto novamente.
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  — Descanse, amanhã teremos um dia longo e cheio de trabalho. — disse ele desligando a luz do quarto.
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  — Eu sei. — ri baixo — Boa noite.
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  — Bons sonhos.
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  Ouvi o barulho da porta se fechando, logo fechei meu olhos e me rendi ao sonho, precisava mesmo de outra noite de sono, para poder relaxar e livrar meus pensamentos de coisas ruins. Na manhã seguinte, acordamos cedo e após o café da manhã, decidimos trabalhar na sala do apartamento, o projeto da fábrica de sabonetes deveria seria apresentado a ideia inicial na sexta pela manhã.
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  Então, comecei anotando todas as ideias que havia tido enquanto visitado a fábrica no meu bloco de notas, então comecei a definir o programa de necessidades para poder alocar todo o meu planejamento e finalmente iniciar o estudo preliminar. Olhei para um pouco curiosa sobre a construtora, além da secretária e da faxineira, eu não havia visto mais nenhum funcionário naquele pequeno prédio de dois andares.
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  — Seu olhar está muito curioso. — observou ele — Qual a pergunta da vez?
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  — Essa construtora é mesmo real?! — perguntei.
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  — E por que não seria? — seu olhar ficou confuso — Que bobagens está pensando agora?
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  — Eu não penso bobagens. — cruzei os braços brava com seu comentário — Só que, não é estranho uma construtora de renome ter somente três funcionários?
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  — Três?! — ele riu — De onde tirou isso?
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  — Claro, a secretária, a faxineira e eu. — respondi claramente — Você não conta, é o filho do dono e é aparentemente o sócio.
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  — Você é esperta. — ele riu ainda mais — Porém, a construtora é real, a ShinHe ajumma foi nossa paisagista por muito tempo, até se aposentar.
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  — Serio?!
  — Por que eu mentiria? — ele respirou fundo — Para ser sincero, a construtora não é bem do meu pai, só fazemos parecer que é dele para as pessoas mais leigas.
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  — Ou seja, eu. — o olhei ainda séria.
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  — Foi o Han que pediu, ele não queria que você se envolvesse tanto nisso, achando que eu era o filho do dono, talvez a manteria distante. — ele segurou o riso — Mas você tem um ímã pra loucuras.
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  — Claro. — ri baixo — Mas se não é do seu pai?!
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  — Para ser sincero a construtora é um sonho nosso, de criança. — respondeu ele.
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  — Quando diz nosso?
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  — , e eu. — explicou — Nosso sonho de uma vida normal, sem tiros e guerras.
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  — Vida normal? — estava admirada — Você sabe o quanto é complicado a vida de um estudante de arquitetura? Não tem nada de normal isso.
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  — Mas olhando pelo nosso ângulo?! — ele riu um pouco — Nossos pais assentiram, desde que não atrapalhe nos negócios deles, o Han é nosso advogado e tudo fica certo, nossa secretária e a faxineira são mãe e filha, pessoas de confiança.
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  — E vocês os profissionais?! Mas, por que me contrataram?
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  — Achamos que seria legal uma pessoa normal trabalhar com a gente, tornaria essa parte da nossa vida mais natural, além de me ajudar com os projetos já que estava um pouco afastado de nós. — continuou.
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  — Afastado… — suspirei fraco — Me lembro disso.
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  — Mesmo brigado com a família e estando longe, ele ainda nos ajudava com os projetos, era o nosso sonho no final das contas, não deixei que nem ele e nem o abrissem mão, por causa de uma guerra gerada por nossos pais. — ele se espreguiçou do sofá e escorregou o corpo, até se sentar ao meu lado no chão — é o administrador, eu o arquiteto e o engenheiro.
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  — Engenheiro? Aquele idiota é engenheiro? — agora estava surpresa.
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  — Sim. — riu — Quem olha nem imagina, mas ele é bem inteligente quando quer, antes de formarmos esse sonho, ele dizia que seguiria a carreira de medicina.
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  — Acho que consigo imaginar ele de jaleco, continua idiota. — observei.
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  — Se chamá-lo de idiota novamente, vai confirmar que está apaixonada. — ele me olhou sinuoso.
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  — Babaca. — retruquei.
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   deu uma gargalhada alta e espontânea.
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  — Adoro sua sinceridade. — ele piscou de leve — Vamos voltar ao trabalho?
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  — Claro, agora que sei realmente a verdade. — voltei meu olhar para meu caderno de desenhos, onde estava fazendo meus croquis — Vocês não pretendem expandir, pegar mais projetos? Ter mais funcionários.
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  — Não. Para encontrarmos outra ?
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  — De mim só existe uma, eu! — apontei meus indicadores para mim — Mais ninguém.
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  Ele sorriu e voltou seu olhar para meu caderno, analisando meus rabiscos malucos.
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  Passamos todo o dia concentrados naquele projeto, já que era de suma importância termos o estudo preliminar definido para apresentarmos a eles na reunião de sexta. E todo aquele tempo nos divertimos trabalhando, o que me deixava mais feliz era ver a empolgação de com o projeto. Me fez perceber que aquele lado normal de sua vida era importante para manter não somente a esperança deles, mas também a união entre os três amigos, que mais pareciam irmãos.
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  — Hora de parar o trabalho e cuidar do combustível. — disse ao me aproximar da mesa com a pequena panela de ramen nas mãos — Junte tudo isso e libere a mesa.
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  — Combustível. — ele riu retirando os vários papeis que estavam espalhados pela mesa — De onde tirou isso?
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  — Meu pai sempre falava assim. — ri de leve — Sempre que me via fazendo meus trabalhos da faculdade.
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  — Hum, você parece bem concentrada no que faz. — comentou ele me observando colocar a panela sobre a mesa.
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  — Geralmente sim, em alguns momentos de pressão, não consigo parar para comer quando quero terminar de fazer algo. — revelei voltando a cozinha para pegar nossas tigelas — Mesmo estando com muita fome.
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  — Que perigo, sua saúde é importante. — repreendeu ele.
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  — Eu sei, não faço mais isso. — retruquei retornando.
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  — Então você sabe cozinhar. — comentou ele — O cheiro está bom.
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  — Agora você pode se vangloriar para os amigos, dizendo que comeu algo preparado por mim. — disse num tom instigador.
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  — Eu sei exatamente onde quer chegar. — ele riu pegando a tigela — Vamos ver se o sabor está ao nível do aroma.
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  — Eu me garanto na cozinha. — o olhei sem nenhuma modéstia.
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  — Me senti intimidado agora. — brincou ele ainda rindo.
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   era mesmo um amigo bom e divertido, ainda mais em seus comentários sinceros que transbordava em tons de brincadeira. Meu ramen estava mesmo tão saboroso quanto imaginei que ficaria, e pela cara de , ele também havia gostado muito do que estava comendo. Após alguns minutos saboreando aqui, sugeri a ele de darmos uma volta pelo quarteirão, assim além de fazer bem a digestão, iria nos fazer bem mentalmente também, já que nosso dia havia sido todo voltado ao trabalho.
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  — Tenho que admitir, você realmente mudou nossa rotina e bagunçou nossa vida. — comentou ele rindo baixo.
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  — Baguncei?! — o olhei indignada — Olha só quem fala…
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  — Estou dizendo isso no lado positivo. — corrigiu ele — É como se tudo fosse cinza e você aparecendo com suas cores em forma de sorriso.
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  — Pare de dizer essas coisas. — fiquei um pouco envergonhada pela definição dele sobre mim — Assim como não sei agradecer, em raros momento não sei receber elogios.
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  — Não se sinta assim, é apenas uma verdade. — ele suspirou enquanto seguia mais a adiante.
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  Fiquei um pouco pensativo naquelas palavras, porém me coloquei ao seu lado em silêncio, seguindo seu ritmo na caminhada.
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  — Você é uma boa amiga. — ele me olhou por um breve momento — Estou feliz por estar aqui.
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  — Pare com essa intensidade na voz, como se fosse uma despedida de algo. — o olhei receosa e séria — Ai de você, se acontecer algo mais grave.
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  — Não vai. — ele sorriu com carinho — Felizmente, agora vai ficar tudo bem.
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  Sua voz demonstrava segurança e isso me fazia sentir mais tranquila.
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  Os dias se passaram com nossa concentração toda voltada para aquele novo projeto, na sexta pela manhã chegamos pontualmente a cafeteria Moonlight, para a reunião em forma de café da manhã.
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  — Pontuais como sempre. — comentou Aomine assim que nos aproximamos de sua mesa.
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  — Assim nos deixa ainda mais motivados a seguir em diante com o projeto. — completou Kise.
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  — Compromisso e pontualidade são o nosso lema. — assegurou .
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  — Isso soa como música para nossos ouvidos. — brincou Kise — sentem-se, vamos saborear o café primeiro, a qualidade deste lugar é excelente, pertence a cunhada de Aomine.
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  — Eu indico a torta de maçã deles, é muito saborosa. — confirmou Aomine.
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  — Acho que aceitarei a sugestão. — disse me sentando em uma das cadeiras que estavam vazias, estava curiosa para saber o motivo de tantas cadeiras vazias naquela mesa, se somente eu e estávamos presentes além deles.
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   se sentou ao meu lado segurando o riso.
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  Fizemos o nosso pedido tranquilamente, e como aceitei a sugestão de Aomine, além de dois pedaços de torta de maçã pedi um cappuccino duplo de chocolate, estava com bastante fome naquele dia. Enquanto esperávamos nosso café, comecei a apresentar no tablet os estudos preliminares através de um slide que havia montado no dia anterior, a primeira impressão deles foi de surpresa ao verem meus esboços e croquis desenhados digitalmente. Nem mesmo havia visto o slide final, o que o deixou impressionado também.
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  — E essa é a última parte. — conclui passando para a última folha do slide — O espelho d’água que irá separar o espaço de lazer do showroom, será o destaque a construção e deixará ainda mais evidente a marca da empresa.
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  — Mesmo sendo somente esboços, devo admitir que me deixou impressionado. — disse Aomine — Sua competência e profissionalismo são admiráveis.
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  — Eu sei. — sussurrei de leve.
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  — Essa garota nunca agradece. — disse uma voz firme e conhecida vindo de trás de mim — Mas tenho que confessar que ela realmente é admirável.
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  — Bem na hora. — disse dando um sorriso de canto mafioso — Sentem-se.
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  Lancei meu olhar de desaprovação para , que claramente era suspeito e cúmplice naquela chegada de surpresa.
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  — Somos pontuais também. — comentou se sentando ao lado de Aomine e piscando de leve para mim — Sua apresentação foi impecável.
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  Assim que sentou ao meu lado, o olhei séria e inexpressiva, mas nem assim ele deixou de abrir um largo e acolhedor sorriso.
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“Meu coração se desarma,
Você me faz bem.”

– Creo en Ti / Lunafly

Capítulo Vinte e Dois

“Te protegerei independente do que acontecer
Não enxergo nada além de você.”

– Last Romeo / Infinite

  — Gostou da surpresa?! — perguntou assim que saímos primeiro da cafeteria, enquanto e ficaram para acertar os valores do projeto.
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  — Se disser que não, vou estar mentindo. — cruzei os braços caminhando na frente.
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  — Hum… — ele seguiu ao meu lado — Sua voz parece triste, aconteceu alguma coisa?!
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  — Não. — mantive meu olhar para frente.
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  — Hum…
  — Eu estou bem, se é isso que te preocupa. — disse tentando não deixar minha voz soar irritação.
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  Porém estava um pouco irritada, acho que a causa disso era minha preocupação, pois sabia que sempre que nós quatro estávamos reunidos, alguma coisa acontecia.
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  — Então, pode me contar sobre a sua amizade com a senhora Wang?! — disse ele num tom animado.
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  — Então a notícia já chegou até você?! — o olhei nada admirada.
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  — Por favor, não é todo dia que alguém a chama pelo nome, a senhora Wang é muito formal com todos. — explicou ele.
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  — Sua família já sabe sobre isso? — perguntei curiosa.
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  — Sim, minha mãe ficou animada também, sabia que você conseguiria o afeto da senhora Wang. — ele segurou o riso.
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  — Ah… Que bom que… — pensei por um tempo — Espera! Foi premeditado a minha ida naquele jantar com o ?!
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  — Sim e não. — ele parecia sem reação pela minha suposição — Digamos que foi sugestão do meu pai, mas eu, e não concordamos.
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  — Por que não estou surpresa. — observei em sussurro.
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  — Mas estou feliz que tudo tenha ocorrido bem. — constatou ele.
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  — Hum… me contou sobre tudo.
  — Tudo? — ele me olhou.
  — Sobre a história do Hui e outras coisas mais. — expliquei simplificando.
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  — Ah… Sim…
  Ele permaneceu em silêncio, evidente que não queria continuar comentando mais sobre o assunto. Caminhamos por mais algum tempo somente ao som dos carros e das pessoas que passavam por nós, em um momento ele segurou em minha mão, mantendo sua atenção voltava para frente. Sorri de canto, sentindo meu coração acelerar brevemente, mesmo sendo um idiota na maior parte das vezes, eu realmente gostava daquele lado carinhoso e protetor dele.
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  Demoramos um pouco para chegar no apartamento, e já estavam presentes e jogando cartas, me admirei um pouco por aquele momento de descontração deles.
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  — Olha quem está de volta. — disse ao olhar para mim — Achei que tinha sequestrado nossa arquiteta favorita só para você.
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  — Sua arquiteta favorita, para mim, ela é a minha chefe de cozinha favorita. — me lançou um olhar sapeca e piscou de leve.
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  — Que história é essa de chefe de cozinha preferida?! — me olhou indignado — Pensei que fosse somente minha segurança particular, já que me protegeu uma vez.
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  — Pare vocês três. — segurei o riso — Já não basta as princesas da Disney, heroínas e os três mosqueteiros, o que mais estão querendo inventar, daqui a pouco vocês me arrumam as mais variadas profissões.
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  — Não seria uma má ideia. — brincou rindo.
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  — Ahhh… Então era mesmo combinado?! — cruzei os braços.
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  — Yah, pare de mudar de assunto. — permaneceu me olhando — Que história é essa de cozinhar para o ?!
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  — Agora está com ciúmes?! — eu ri.
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  — Não estou… Eu só… — ele coçou a cabeça — Yah, você está mudando de assunto novamente.
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   e riram de nós.
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  — Vão continuar essa dr aí? — perguntou ainda em gargalhadas.
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  — Não é uma dr, não somos um casal, não temos nenhum tipo de relacionamento. — disse com segurança de forma indireta para o bom senso de — Vou tomar um banho e vocês cuidem do almoço.
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  — Uau, ela está meio mandona hoje. — comentou .
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  Assim que o olhei de forma séria, ele bateu em continência segurando o riso. Respirei fundo e me voltei para o quarto, tranquei a porta para não ter surpresas indesejadas, entrei no banheiro e lá permaneci por um bom tempo, precisava mesmo de um daqueles momentos só para mim. Meu corpo permaneceu por um longo tempo relaxando na banheira, por um milagre não tinha tirado um cochilo, graças aos meus pensamentos que eram muitos.
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  — Hummm… — me espreguicei ao levantar da banheira.
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  Me enrolei na toalha e caminhei até o closet, passei mais tempo escolhendo que roupa colocaria do que me vestindo e ao voltar para a sala, não encontrei ninguém na sala somente um bilhete sobre a mesa de centro com uma rosa. Eu ri espontaneamente e peguei a rosa para sentir seu aroma, depois peguei o bilhete para ler.
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“Te esperamos no terraço”

  — O que estão tramando dessa vez? — sussurrei.
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  Guardei o bilhete no bolso da calça de moletom e segui para o terraço com a rosa na mão. De acordo com algumas setas que estavam coladas no são, segui em direção as escadas e subi até o topo. Ao chegar, me deparei com uma mesa preparada bem ao centro, sendo coberta por um lindo pergolado de trepadeira e em cima de um deck modular, me aproximei observando cada detalhe daquela estrutura que parecia madeira de reflorestamento.
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  — Confesso que foi bem mais do que pedi. — disse num tom surpreso.
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  — Ah, você sempre duvida da nossa capacidade. — brincou ao se aproximar — Além do mais, hoje é um dia especial.
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  — O que? — o olhei curiosa — Por que?!
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  — Porque estamos comemorando um noivado. — respondeu ao se aproximar tranquilamente e se sentar em uma das cadeiras — E confesso que estou curioso para isso.
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  — Curioso?! — cruzei os braços — Eu é que estou curiosa, que bendito noivado é esse? Quem são os noivos?
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  — Nós dois. — respondeu num tom alto, ele estava encostado no beiral do terraço, nem havia percebido sua presença ali — Quem mais seria?!
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  — Eu até me candidataria para o noivo, mas… — riu — Ela não gosta tanto assim de mim.
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  — Nem de mim. — concordou .
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  — Parem de besteiras. — cruzei os braços — Primeiro que não existe nada entre eu e para sermos noivos e segundo, de acordo com as regras, um pedido deveria ter sido feito.
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  — Isso faz sentido. — concordou Hae.
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  — Concordo. — sorriu de canto e piscou para mim.
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  — Vocês estão aqui para me ajudar ou não? — olhou indignado para eles, caminhando até mim.
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  — A culpa é sua. — disse sem nenhum remorso.
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   sorriu de canto e pegando de leve minha mão, me puxou um pouco mais para frente, para que ficássemos mais distantes dos outros, neste momento também se sentou e ficou nos observando juntamente com o . Nos dois ficamos de frente um para o outro, a luz do pôr do sol, nem tinha reparado que havia passado tanto tempo naquele banheiro.
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  — Eu… — ele parou por um momento, como se tentasse encontrar as palavras adequadas.
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  Continuei o olhando, ao mesmo tempo que estava curiosa eu segurava o riso.
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  — Aish, isso está sendo o pior filme de romance que eu já vi. — reclamou .
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  — Romance? Após tudo o que vivemos, eu classificaria como uma comédia romântica. — ressaltou .
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  — Para ser sincera… — os interrompi — Eu acho que isso está sendo mais uma coisa indefinida, além do mais tivemos mais momentos de ação do que romance nessa história.
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  Os dois riram alto concordando com a cabeça.
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  — Yah! Estou tentando me declarar. — gritou ficando irritado.
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  — Bem feito. — o olhei tranquilamente — Agora está vendo o que passo com os três.
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  Ele respirou fundo e se ajoelhou na minha frente ainda segurando em minha mão.
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  — Aish, você me deixa nervoso e ansioso. — disse ele me deixando surpresa — Desde o primeiro dia em que vi sua foto, quando me avisou que trabalharia na construtora, senti meu coração acelerar.
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  A sinceridade exalava em seus olhos.
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  — Fiquei com medo desse sentimento por um bom tempo. — ele suspirou fraco — Quando você chegou em Seoul, eu sabia da hora do seu desembarque e mesmo relutante decidi ir, precisava ver como você era pessoalmente, mesmo não tendo nenhum propósito de me aproximar.
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  Aquilo sim era uma revelação inacreditável.
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  — Então, quando aqueles homens se aproximaram de você, mesmo sabendo que eles poderia não te machucar. — continuou , sua voz estava ainda mais baixa que o normal — Não consegui me manter longe você, desde aquele dia até hoje…
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  — Então, no meu primeiro dia aqui… Você já me conhecia… — ao mesmo tempo que fazia sentido já que tudo estava interligado, fiquei um tanto chocada sobre a verdade, além de decepcionada — Esperou esse tempo todo para me dizer isso?
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  — Não queria te envolver ainda mais nisso tudo… — tento explicar ele.
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  — Em outras palavras… Quanto menos soubesse melhor. — completou .
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  Virei minha face para os outros dois que estavam sérios, porém com o olhar sereno e tranquilo. Voltei meu olhar para , que permanecia ajoelhado diante de mim.
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  — Precisei levar um tiro, ser sequestrada e ameaçada, para finalmente saber o que sentia verdadeiramente por mim. — disse deixando minha voz num tom tranquilo.
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  — Confesso que meu coração sempre acelera quando estou com você, me deixando sem saber como agir. — ele voltou seu olhar para a minha mão — Mas em alguns momentos, sou realmente um idiota…
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  — Isso é verdade. — concordei — Você é um bobo.
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  — Ela realmente não vai falar idiota de novo. — brincou me fazendo lembrar seu comentário.
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  — Esse pedido sai ou não? Estou com fome. — reclamou .
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  — Yah! — eu olhei para os dois — Ele está tentando se declarar para mim, não estão vendo?!
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  O silencio pairou naquele lugar, até que os risos espontâneos foram surgindo de cada um.
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  — Bem. — respirou fundo — O que importa é que mesmo com todas as tentativas, não consegui me afastar de você… Porque…
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  — Por que? — reforcei.
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  — Saranghae. — disse ele com sua voz suave e firme.
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  Não me contive em abrir um largo sorriso.
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  — Há um tempo, eu disse a você que seria seu por completo. — ele sorriu maliciosamente e retirando uma caixinha do bolso, a abriu mostrando a aliança dentro — E esta é a única forma de demonstrar isso… Você aceita ser minha esposa?
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  Meu sorriso continuou na face, não sabia como reagir aquela pergunta, ou melhor, sabia mas queria demonstrar da forma mais inesperada para ela. Então, assim que peguei a caixinha da sua mão e retirei a aliança de dentro, o olhei com carinho.
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  — Obrigado. — era a única palavra em minha mente, porém a mais significativa.
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  — Vou entender isso como um sim. — disse ele se levantando com um sorriso doce em sua face.
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   veio se aproximando cada vez mais de mim, até que nossos lábios ficaram a milímetros de distância.
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  — Beija logo. — disseram e em risos.
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  — Yah. — eu os olhei — Não veem que estou esperando…
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   nem mesmo me deixou terminar a frase e tocando em meu rosto, para que voltasse para ele, meu coração acelerou e meu corpo se aqueceu, assim que seus doces lábios tocaram os meus. Ouvi ao longe alguns aplausos de comemorações dos outros dois bobos, porém minha atenção se mantinha nele.
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  Aquele momento e estar envolvida em seus braços, era exatamente além do que esperava e imaginava, sentia que ele já era meu por completo desde o início.
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“Com um sorriso inocente,
Sua voz sempre brilha para mim,
Porque você está (comigo), eu posso sorrir.”

– Kiss kiss kiss / SHINee

  ”Gratidão: Um simples Obrigado se torna somente mais uma palavra normal, quando não dita com sentimentos sinceros, porém em alguns casos mesmo não sendo pronunciada o sentimento pode ser visto nos pequenos gestos, no final o que realmente importa é se você está verdadeiramente grato por algo ou alguém em sua vida.” – by: Pâms

– Perfect Girl / MONSTA X

Fim

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