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Inevitável

Trigésimo Sétimo Capítulo – Afterglow

  Hoseok relia a conversa com o amigo pela terceira vez:
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  “Como andam as coisas com a ? Esses dias ela falou de você enquanto tomávamos café! Falou do teu cheiro, que era quase viciada no seu perfume…”
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  “Nós nos falamos todos os dias amigo! Mas as coisas estão como sempre!”
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  “Vocês se viram depois daquele dia no bar?”
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  “Não!”
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  “Tá na hora então né J-Hope? Um encontro só vocês dois… Vai por mim cara!”
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  Bloqueou o celular e o jogou com delicadeza sobre o balcão, voltando a se concentrar no que fazia. Mas não estava conseguindo. Ele ficava pensando em … ficava se lembrando do gosto da boca dela em contato com a sua e ouvia a risada dela ecoar em seus ouvidos. Será que ela queria um encontro? Porque Jimin havia falado aquilo? Será que ela havia dado alguma indireta para o amigo, ou até mesmo teria sido bem direta? Hoseok se amaldiçoou por não saber fazer as coisas direito! Se amaldiçoou por não saber agir em situações como aquela, afinal de contas ele nunca passou por nada parecido! Estava acostumado com a rejeição, com as garotas dizendo não, e mais ainda, estava acostumado com a sensação de paz e calmaria de nunca ter se apaixonado… Ele estava apaixonado? Engoliu seco e voltou a se concentrar no trabalho, precisa terminar aquelas análises todas dentro do horário de trabalho, não estava nenhum pouco afim de fazer horas extras.
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  Assim que finalizou o horário de trabalho e já estava sentado na moto, ele resolveu que seguiria o conselho do melhor amigo. Chamaria para um encontro. Ligou para ela, mesmo sabendo que talvez ela ainda estivesse trabalhando…
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  - Oi Hobi! – Hoseok sorriu ao ouvir o apelido carinhoso que ela havia inventado recentemente para ele –
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  Uma mistura de Hoseok com baby, de acordo com a mesma.
  - Vai sair às dezoito hoje ou tá enrolada aí?
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  - Vou sair às dezoito! Nada de fazer hora extra na sexta, nem a pau! Mas porque a pergunta? Quer fazer alguma videochamada hoje? A gente pode começar a ler aquele livro novo que você indicou, comprei ele ontem de madrugada! Ia te falar hoje! To esperando para começar a ler com você!
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  O sorriso dele se abriu ainda mais e ele sentiu as bochechas queimarem isso porque nem estava a vendo. Droga!
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  - Eu pensei em algo melhor! – ele mordeu o lábio inferior, temeroso – Que tal a gente se ver hoje? Só nós dois, no caso!
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  Hoseok fechou os olhos com força sentindo o coração acelerar, temendo a resposta da garota. do outro lado da linha sorriu. Ela sabia que aquilo para Hoseok era difícil, então ficou feliz de vê-lo quebrar as paredes para que ela pudesse entrar. E ela estava tentando ao máximo não deixar ele se arrepender daquela escolha.
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  - Vamos! Que tal o arpoador?
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  - Pode ser! Vou indo e espero você lá na entrada do parque pode ser?
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  - Pode! Te vejo lá então!
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  Assim que os dois se avistaram, sorriram e foram de encontro um ao outro. segurou o rosto dele e depositou um selinho demorado nos lábios molhados dele que fechou os olhos durante o momento. Depois os dois começaram a pequena trilha que dava acesso à pedra do Arpoador. desde muito nova não simpatizava muito com trilhas, ela não levava muito jeito com aquele tipo de passeio, mas achou que seria legal ver o pôr do sol de lá, era espetacular, além de que os dois sempre que se viam em bares e etc, queria algo mais calmo. Hoseok ficava atento aos passos de , temendo que ela pudesse cair ou se machucar e todas as vezes que ela vacilava, lá estava as mãos ou braços dele a ajudando. Ela se divertia ouvindo a risada exagerada dele e hora ou outra ria também. Hoje ela não carregava nenhum blazer, somente usava a calça jeans flare e uma regata branca, o sol do Rio estava castigando, mas Hoseok sempre costumava levar uma blusa de frio com ele, porque andava de moto e preferia estar com a blusa caso sofresse algum acidente, a blusa poderia quem sabe amenizar possíveis ferimentos.
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  Assim que eles chegaram à pedra, vislumbraram a vista esplendorosa da orla do Leblon e de Ipanema.
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  - Uau! Eu já vim aqui tantas vezes, e me surpreendo em todas!
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  - É lindo! – virou levemente o rosto, encarando Hoseok –
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  O perfil dele era lindo! Pôs-se a admirar o maxilar desenhado dele e então sorriu.
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  - Vamos sentar?
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  Ele esticou a blusa frio no chão arenoso da pedra para que se sentasse sobre, mas ela não queria sujar a blusa do loiro de jeito nenhum e então ele insistiu brincando que iria embora caso ela não se sentasse e então ela se sentou imediatamente. Hoseok queria ter a oportunidade de ficar perto de , sentindo-a então se sentou atrás da mesma passando as pernas ao redor do corpo dela e então sentiu se encostar em seu peito. Hoseok passou os braços em volta do torso dela, a abraçando. Ele encostou o nariz no topo da cabeça de , cheirando o cabelo preto dela e voltou a se questionar: aquilo que ele sentia quando estava com ela era paixão? Aquela atração intensa quando pensava, lembrava ou estava com ela, aquela vontade absurda de estar sempre a tocando, aquele nervosismo intenso quando recebia mensagens dela, quando se falavam por videochamada ou pessoalmente, o coração dele palpitava quando olhava para o rosto dela, e acelerava quando ela sorria ou ria, e quando ela o tocava e beijava ele tinha a sensação que morreria quando se desgrudassem. Ele não sabia, mas tinha a plena certeza que amava estar com ela. E aquilo era muito estranho e novo para Hoseok, ele às vezes se assustava. Tinha medo que aquilo tudo acabasse repentinamente, que ela enjoasse, que ela se cansasse, ou que conhecesse alguém mais interessante e o deixasse de lado…
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  - Eu vinha muito a essas praias de cá com o meu pai! Quando eu era bem pequenininha! Me lembro que como a mão dele era muito grande para a minha, ele me dava o dedo indicador para que eu segurasse, e assim nós andávamos pela orla e depois íamos para o mar. Nunca me esqueço desse negócio do dedo. – sorriu saudosa –
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  - Faz pouco tempo, né?
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  - Faz! – ela engoliu seco, não queria chorar com Hoseok pelo mesmo motivo que havia chorado com Namjoon – E os seus pais? Eles são divorciados?
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  Os dois nunca haviam tocado naquele assunto. sabia que ele morava e cuidava do pai, já começando a ficar velho. Hoseok engoliu seco. Aquele era um território árido para ele.
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  - Vamos dizer que sim! – ele riu, sem graça –
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   subiu o olhar para o rosto dele, ajeitando o rosto para que conseguisse fazer isso.
  - Como assim?
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  - A minha mãe abandonou a gente quando eu ainda tinha um ano! Eu nem me lembro dela! E bom, isso destruiu o meu pai de todas as formas possíveis! Ainda mais porque comigo ainda adolescente, ele ficou doente e não conseguiu mais trabalhar, e a gente passou bastante dificuldade e eu comecei a trabalhar informalmente bem cedo, para ajudar em casa, porque a aposentadoria dele demorou muito para sair.
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  Hoseok também olhou para ela.
  - E desde então você nunca mais soube da sua mãe?
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  - Não! – ele balançou a cabeça em negativa – E foi muito difícil! Meu pai disse que ela apenas deixou um bilhete falando que estava indo embora porque aquela não era a vida dela.
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  Os olhos dele se encheram de água e depositou um beijo no queixo dele e se ajeitou nos braços dele, conseguindo ficar com o rosto perto do dele.
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  - Já tentou procurar por ela?
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  - Não quero! – ele balançou a cabeça veementemente – Ela me rejeitou, não tem porque eu ir atrás dela! Ela sequer se preocupou em como nós ficaríamos sem ela, em como o meu psicológico ficaria sem ter uma mãe. Ou como eu lidaria com a saudade, meu pai…
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  Hoseok engoliu o choro. Se recusava a chorar pela mãe naquela altura do campeonato. Havia anos que não falava sobre aquele assunto com alguém, que ele até havia se esquecido de como doía todas as lembranças ruins que aquilo desbloqueava.
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  - Eu sofri muito na escola! O pessoal pegava no meu pé, por ser o menino abandonado pela mãe! “Nem sua mãe te quis” e coisas do gênero, sabe?
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   sentiu o coração doer dentro do peito então envolveu o rosto dele com as mãos encostando a testa na dele. O beijou. Com delicadeza, e com a doçura que o momento pedia. Não queria vê-lo sofrer. Hoseok correspondeu ao beijo apertando a nuca dela.
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  - Você não merecia passar por essas coisas! Você é tão puro! – ela sussurrou para que somente ele ouvisse ainda com a testa encostada na dele – Você é diferente! E eu gosto disso! Agora tudo faz ainda mais sentido! Sua insegurança, sua timidez…
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  - E você ainda vai ficar? Aqui? – ele segurou a mão dela e levou até seu peito – Sou complicado demais pra alguém querer ficar perto por muito tempo.
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   percebeu que o coração dele batia rápido. Então ela voltou a beijá-lo, dessa vez com urgência segurando os cabelos dele. As mãos dele percorreram suas costas e cintura, então ele a apertou contra si. Agora o beijo era mais intenso e os dois nem se importaram com a presença de outras pessoas no local. O beijo só parou quando eles finalmente ansiavam por ar. Com as respirações levemente descompassadas, observou Hoseok, que tinha os olhos fechados.
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  - Vou ficar pelo tempo que você me permitir ficar!
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  - É que ninguém nunca olhou para mim do jeito que você me olha, – ele pausou, olhando-a de volta – na verdade, acho até que nunca ninguém olhou para mim.
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  - Hoseok – ela também pausou, ainda segurando o rosto dele – tô presa no teu campo gravitacional, cara. Não sei como eu saio daqui e nem quero sair.
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   depositou um selinho demorado nos lábios dele e o abraçou com força. Ela não entendia muito bem o que eles estavam tendo, mas queria ir com calma, para que nenhum dos dois saísse machucado dali. O que ela sabia é que estava envolvida demais para perdê-lo. Ao mesmo tempo que também se sentia presa ao que estava construindo aos poucos com Namjoon, em alguns momentos ela sentia que a cabeça daria um nó. O corpo dela reagia sempre com força aos dois homens. O coração dela acelerava com ambos, ela se sentia protegida com ambos, ela gargalhava de graça com ambos, os dois cuidavam dela. Naquele momento, ela não queria escolher. Mas e se em algum momento precisasse?
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Trigésimo Oitavo Capítulo – Apareceu você

  Apesar de amarem o Garage, elas decidiram mudar de lugar neste sábado. Foram para o Ruanita. havia chamado Hoseok enquanto estavam lá no arpoador mas ele havia dito que esse final de semana ele dedicaria ao pai, o que entendeu e achou fofo. Então ela achou que estava na hora de conhecer Namjoon, então elas o chamaram. De começo ele disse que não iria porque queria estudar a fundo um processo, mas depois pensou melhor e acabou aceitando, após ouvir de que mais uma vez ele só se afundava no trabalho. As amigas chegaram juntas, e logo em seguida Jimin apareceu cumprimentando e e lançando um aceno de cabeça pra que retribuiu. E lá estavam os dois novamente fingindo que nada havia acontecido entre eles!
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  Os amigos escolheram uma mesa e então se sentaram, conversando sobre amenidades até que visualizou Namjoon caminhando até eles, e ela sorriu para o amigo, se levantando.
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  - Nam! Que bom que você veio!
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  Jimin que olhava o celular, travou o maxilar ao ouvir o apelido do rapaz e então o olhar dele subiu para o tal Namjoon que agora abraçava carinhosamente , chamando-a de “pequena”. Jimin sentiu a insegurança bater em sua porta, porque o homem era um tanto quanto alto e tinha os ombros largos. Ele umedeceu os lábios com a língua. Que audácia de chamá-lo para o bar com Jimin presente! Como ele era o próximo na cadeira, se levantou ficando frente a frente com o rapaz. Namjoon sorriu abertamente para ele e Jimin sentiu vontade de socar a cara bonita dele. Namjoon ergueu a mão na direção de Jimin, que apertou a mesma.
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  - Namjoon! – ele se apresentou –
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  - Jimin! – Jimin apertou firmemente a mão dele –
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  - Ele trabalha comigo e com a , Joonie! – gritou do outro lado da mesa – E é um dos meus melhores amigos!
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  Jimin lançou um olhar para ainda segurando a mão de Namjoon, e os dois sorriram um para o outro. Jimin gostava daquele título. Então quer dizer que também conhecia o tal Namjoon? E as duas tinham apelidos carinhosos para ele?
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  Assim que os dois soltaram as mãos, Namjoon deu duas batidinhas nas costas de Jimin ao passar por ele para ir de encontro à e a . O olhar de e Namjoon se encontrou e então Namjoon riu e viu ela rir de volta. Como o mundo era pequeno! Lá estavam os dois se encontrando de novo, e ela era amiga de e . Namjoon, cético que só, pensou se de fato seria o destino…
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   resolveu que era melhor fingir que não conhecia Namjoon, porque teria que explicar às amigas o contexto de tê-lo encontrado, e aquilo incluia ter que contar tudo sobre Jin, bom, ela não queria ainda.
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  - Esse é o Namjoon, ! Amigo meu e da , sabe?
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   sentiu as bochechas corarem com o comentário de .
  - Prazer, Namjoon! Queria muito te conhecer, você é muito falado! – ergueu a mão, esperando que ele entrasse no jogo dela –
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  Namjoon olhou para ao ouvir que era muito falado, e ela então desviou o olhar para o chão. Namjoon segurou a mão de .
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  - O prazer é todo meu, ! – ele piscou para ela, que agradeceu mentalmente –
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  Namjoon pensou que provavelmente ela não se lembrava muito bem dele, afinal de contas ela estava muito nervosa do dia que se conheceram. Depois de cumprimentar , Namjoon se dirigiu na direção de que já estava em pé. O olhar dele passeou pelo corpo dela dentro do vestido que ela usava. Ele segurou o rosto dela entre as mãos e tomou a liberdade de selar os lábios dela com os seus. Jimin, atento à cena, arregalou os olhos. Como assim? Ele pensou. Namjoon havia beijado levemente os lábios de e não os de ? E havia correspondido… Primeiramente Jimin levou o pensamento ao amigo… Hoseok sabia que saia com outras pessoas? Assim que Namjoon se sentou entre e , o olhar dele se cruzou com o de .
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  Ela estava corada e Jimin balançou a cabeça positivamente para ela, como se dissesse a ela que ele não tinha nada a ver com aquilo, e de fato não tinha! Ela e o amigo estavam apenas se conhecendo e provavelmente também estava conhecendo o tal Namjoon. Ela era solteira e podia fazer o que bem entendesse de sua vida amorosa. Lógico que Jimin esperava que Hoseok não fosse magoado, mas também não queria magoada. Mas não podia negar o alívio que estava sentindo ao saber que Namjoon estava com e não com !
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  Assim que chegou no lugar e vislumbrou V acompanhando de um rapaz alto e uma garota que ficava baixinha no meio dos dois rapazes vestindo uma calça jeans e uma blusa de gola alta e mangas longas ela presumiu que aqueles poderiam ser ou o tal Jin, amigo de V ou o rolo da irmã dele um tal de JK e aquela seria com toda a certeza, a irmã de V! sentiu-se estranhamente nervosa em saber que conheceria tantas pessoas próximas e importantes para V. O que significava que ele confiava mesmo nela.
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  Se aproximou do pequeno grupo que estava de fora do bar, assim que V olhou para ela ele sorriu, erguendo os braços em sua direção. E então os dois se abraçaram por um longo período. Taehyung estava mais cheiroso que o habitual e então se lembrou do dia em que quase se beijaram…. Assim que os dois se largaram, , sem graça, deu um aceno com a mão na direção do grupo.
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  V então apresentou a irmã para . As duas se cumprimentaram com um beijo de na bochecha dela. ficou impressionada com o quanto os dois eram parecidos! Ela era igualmente bonita. Depois cumprimentou Seokjin, o então melhor amigo de V. Jin lançou um olhar cúmplice na direção de V, como se dissesse que pelo menos por enquanto ela estava aprovada, e V riu baixinho para ele. Passados alguns minutos Jungkook chegou, sendo apresentado para Jin e .
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  - Porque vocês escolheram esse lugar? Aqui é bem meia boca, viu? – JK se pronunciou –
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  - Jura? – questionou, olhando para trás dando uma rápida olhada no lugar –
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  - Todo munda fala bem daqui, achei que seria legal! – V deu de ombros –
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  - Não! E se a gente fosse para outro lugar? Bora pro Ruanita? Lá é bem mais animado e os drinks são os melhores da cidade!
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  Os cinco se olham entre si e então concordam em mudar de bar.
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  As cervejas acabam de ser depositadas sobre a mesa e rapidamente pegou a sua, dando um gole da mesma. Enquanto sentia a mesma descer por sua garganta ela vislumbrou a entrada do bar. Os olhos dela mal acreditavam no que ela via… Ele usava uma camisa social azul clara, bem larga no corpo e uma calça jeans de lavagem escura, e ria de algo que outro rapaz dizia. Era como se ela tivesse ouvido aquela risada bem perto de seu ouvido. Risada essa que ela ouviu durante uma semana seguida. Ele não havia mudado nada a não ser pelo cabelo agora maior. Seokjin.
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  Ao mesmo tempo que achava que aquela figura alta e linda adentrando o bar e se sentando em uma mesa alguns metros da dela, era somente uma miragem de sua mente perturbada, ela sabia que era perfeitamente possível que em algum momento ela o visse por aí, já que moravam na mesma cidade. A bebida voltou com tudo em sua garganta e ela acabou por cuspir a mesma em que agora estava sentada ao lado dela.
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  Todos os presentes na mesa observaram a cena, atentos e perguntou se a amiga estava bem e o que havia acontecido.
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  - Me engasguei! Tomei muito rápido! – ela respondeu enquanto tentava ajudar a amiga a se limpar – Me desculpa !
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  A amiga disse que não tinha problema, que aquelas coisas aconteciam mesmo e então ela voltou o olhar na direção dele, agora sentado de costas para ela. Agradeceu mentalmente ao Universo pela segunda vez na noite e pediu que ele não se virasse de forma nenhuma, implorou a Deus que ele não a visse em momento algum daquela noite. Ela não estava preparada para encarar os olhos negros dele, ou a cara de surpresa que ele faria ao vê-la depois de dois meses, especialmente se ele a olhasse com mágoa ou dor… A respiração dela estava descompassada, mas somente ela parecia perceber. Voltou a beber a cerveja. Os amigos agora chamavam a atenção dela para decidirem juntos o que pediriam para comer. E ela apenas ouvia as vozes do grupo como se eles estivessem distantes, ela só conseguia pensar que Seokjin estava ali, há poucos metros dela! apenas assentiu ao que os amigos falavam, e concordou com o que quer que fosse que eles haviam falado sobre uma porção qualquer.
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  Jin ria bastante enquanto e Jungkook contavam para ele sobre como eles se conheceram de fato e o acompanhava. V deu uma olhada pelo bar e então seu olhar se deteve na mesa de . Ele sorriu sem mostrar os dentes ao ver a garota que admirava ali! Seria ela mesmo? Que mundo pequeno! Será que seria de bom tom da parte dele ir até ela e pedir uma foto? Ele cutucou delicadamente.
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  - Está vendo aquela moça ali? – ele apontou discretamente na direção de
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  - Sim! O que tem? – passou as mãos pelos cabelos dele, ajeitando-os –
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  - Ela faz umas lives bem maneiras de jogos online e eu curto muito o trabalho dela! Acha que peço uma foto, ou vou estar invadindo o espaço dela?
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   passou os olhos por e pela mesa dela, pensando já ter visto aquelas pessoas em algum lugar.
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  - Vai lá! Quando você vai ter outra oportunidade desta V? Pede uma foto sim!
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  Jin então pegou o celular que estava sobre a mesa e o desbloqueou, se esquecendo que o mesmo estava aberto no perfil de . Era a quinta vez só hoje que ele entrava lá, buscando coragem de mandar alguma coisa em sua DM. Mas ele estava com tanta raiva que tinha medo de acabar metendo os pés pelas mãos. Foi quando Taehyung se levantou ajeitando a camiseta que vestia e dizendo que já voltava.
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  - Vai aonde, doido? – Jin questionou virando o rosto para olhar o amigo de pé –
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   não conseguia desgrudar o olhar da mesa de Jin e quando viu um dos acompanhantes dele se levantando e conversando com ele, ela pensou que desmaiaria ali mesmo, e se ele a tivesse visto?
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  - Vou ali falar com a menina da live que assistimos aquele dia! Acredita que ela até aqui no bar? Quando vou ter outra oportunidade dessas? Vou pedir uma foto! – ele sorriu e então saiu da mesa –
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  Jin sentiu que o chão que ele apoiava os pés havia sumido. Como assim ela estava ali? V não brincaria com uma coisa dessas, afinal de contas ele admirava a garota! O destino estava agindo rápido demais, e Jin pensou que vomitaria. Resolveu não olhar para trás, não tinha coragem de encará-la. Era como se, vê-la, de fato tornasse toda aquela dor ainda mais real, e ele não estava conseguindo processar aquele banho de informações tão recentes. e começaram a conversar enquanto Jungkook mexia no celular. A cabeça de Jin rodava. sentiu a dela rodar também quando o amigo de Jin começou a caminhar na direção da mesa dela. Será que era Jin que havia mandado ele ali? abaixou a cabeça.
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  - Com licença? – V questionou já em pé na mesa de
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  Os amigos que conversavam animadamente – menos – cessaram o assunto e olharam para Taehyung, que sorriu sem mostrar os dentes.
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  - ? – ele apontou para ela e os amigos então olharam para ela –
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  - Sim? – ela ergueu o rosto olhando nos olhos de Taehyung –
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  - Meu nome é Taehyung, e eu queria dizer que gosto muito do seu trabalho e que te acompanho desde o começo das suas lives na Twitch….
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  Os amigos de fizeram alguns barulhos, em comemoração e sentiu um peso enorme sair de suas costas.
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  - Pode tirar uma foto comigo? – ele ergueu uma sobrancelha –
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   sorriu aliviada, enquanto se levantava da mesa. Então era isso? Ele a conhecia devido às lives e era apenas um admirador? Então quer dizer que Jin não havia comentado nada dela? Será que ele ao menos se lembrava dela?
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  V entregou o celular a Jimin, que se ofereceu para tirar a foto enquanto brincava com o fato de não saber que era tão famosa assim, o que fez Taehyung e os amigos rirem, inclusive . Delicadamente passou um de seus braços pela cintura de Taehyung que fez a mesma coisa com ela e então a foto foi tirada. Logo Taehyung aproveitou a oportunidade para puxar assunto sobre alguns dos jogos da empresa onde trabalhava. Ela mesmo muito nervosa, e temendo que Jin pudesse olhar na direção deles a qualquer momento, deu atenção ao rapaz. Agora ele se despedia educamente dos amigos de , pedindo desculpas caso tivesse atrapalhado e então ao se despedir de ele usou o bordão que a mesma sempre usava ao encerrar suas lives.
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  - Se você quiser jogar comigo, é melhor conhecer bem o jogo. – e piscou para ela –
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   gargalhou alto com a forma descontraída de se despedir dela,e caramba ele realmente era fã das lives dela.
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  Jin ouviu a risada de ecoar pelo bar, e invadir seus ouvidos. Aquilo havia sido a gota d’água e ele então se virou na direção do som, encontrando jogando a cabeça para trás rindo de algo que o melhor amigo dele falava. Sentiu o sangue ferver dentro das veias. Então ela estava feliz? Durante todos esses dois meses ele mal conseguia trabalhar enquanto ela gargalhava ali tranquilamente, sem um pingo de remorso?
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  Num rompante, como se algo maior o tivesse forçado a fazê-lo, ele se levantou e caminhou cegamente em direção aos dois, deixando , Jungkook e sem entender.
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  - Muito prazer! Meu nome é Seokjin, e o seu, qual é mesmo? – ele interrompeu bruscamente a despedida entre e o melhor amigo erguendo a mão na direção da garota – O verdadeiro se possível, dessa vez! Já que você é uma mentirosa!
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   engoliu seco, finalmente encarando Seokjin ali parado em sua frente. O rosto dele estava vermelho e ele havia falado tudo muito rápido. A mão dele continuava ali erguida. sentiu o corpo todo arder. E os olhos dela marejaram pesadamente. A cabeça de Jin continuava rodando e o peito dele doía miseravelmente.
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  V olhava do amigo para , sem entender nada, com os olhos arregalados, e os amigos de estavam em silêncio, tentando entender.
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  - Com licença, eu vou ao banheiro. – virou-se esbarrando as costas na mão erguida de Jin –
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  No caminho para o banheiro ela deixou duas lágrimas teimosas descerem bochechas abaixo. Jin bufou enquanto se apressava para segui-la mas foi impedido por Namjoon, que o segurou nos ombros, empurrando Jin para trás.
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  - Calma ai fera! – Jimin também se levantou ficando ao lado de Namjoon pronto para ajudar se fosse necessário alguma intervenção –
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  - Não cara! Eu preciso conversar com ela, eu não posso deixar que ela fuja outra vez de mim!
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  - Então você vai esperar ela voltar do banheiro e ver se ela aceita conversar com você! – Namjoon cruzou os braços abaixo do peito, preocupado –
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  - Exatamente! Mas desse jeito escroto não! – Jimin complementou –
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   e já estavam em pé e caminhavam em direção ao banheiro atrás da amiga, que jogava um tanto bom de água no rosto e nuca. Era uma tentativa chula de se acalmar, sabia que seria em vão.
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  - É ele o rapaz que você se apaixonou durante a viagem ? – questionou enquanto acariciava as costas da amiga –
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   apenas assentiu que sim para a amiga, voltando a marejar os olhos.
  - E porque ele falou com você daquele jeito? Ele te chamou de mentirosa, !
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   tinha o semblante bem sério enquanto aguardava a resposta amiga. passou as mãos pelo rosto, e bufou.
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  - Eu posso explicar depois? Agora preciso conversar com ele, não posso mais fugir disso!
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  Assim que as três voltaram do banheiro, elas encararam Taehyung, Jimin, Jin e Namjoon esperando que elas voltassem do banheiro. Jin mordia os lábios impaciente enquanto os outros três encaravam as garotas, bem sérios.
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  - A gente pode conversar, Seokjin?
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  - Por favor! Eu estou esperando isso há dois meses!
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  Namjoon trocou um olhar com Jimin. Enquanto isso , Jungkook e encaravam toda a cena da mesa deles, sem entender nada, eles apenas olhavam a cena e se olhavam.
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  - Vocês podem conversar em algum lugar diante das nossas vistas, por favor? – Namjoon pediu enquanto segurava os ombros de , com receio do rapaz.
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  - Pode ficar tranquilo cara! Eu não vou fazer nada com ela!
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  Os dois se encararam e pediu que Namjoon se acalmasse, mas garantiu a ele que sim, eles conversariam a vista de todos. V então retorna para sua mesa, atônito.
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  - Que que tá rolando Tae? – perguntou com os olhos arregalados –
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  - Eu também não estou sabendo direito, tô sem entender nada! Mas preciso ficar de olhos nos dois!
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   chegou primeiro ao estacionamento e na defensiva cruzou os braços abaixo dos seios, sem ter coragem de encarar Jin assim que ouviu os passos dele chegando no estacionamento.
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  - Posso te perguntar uma coisa?
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  Ele se aproximou mais um pouco sentindo o coração pular no peito como se fosse a bateria de uma escola de samba.
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  - Claro…
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  - Foi fácil?
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   finalmente teve coragem de se virar, encarando Jin realmente de perto pela primeira vez em dois meses. Ele estava ainda mais bonito. Sentiu vontade de tocar o rosto dele. O coração dela, que estava começando a se recuperar, quebrou-se em mil pedaços outra vez.
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  - O que foi fácil?
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  - Me deixar! Como se não fossemos nada, como se eu não fosse nada pra você. O que eu devia fazer sem você? Eu fiquei preso em um limbo de “tarde demais para catar os pedaços e cedo demais para me desfazer deles,” você ao menos se sentiu abatida assim como eu? Ver seu rosto agora faz meu corpo doer, e aparentemente isso não vai me deixar em paz tão cedo!
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  Agora os olhos de Jin estavam começando a marejar. O coração ainda batia fora de controle dentro do peito dele.
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  - Você acha que foi fácil? Você tem noção de como foi a minha vida depois daquela noite? Você sabe o que eu passei ou o que eu fiz depois daquela semana?
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   engoliu seco, sentindo um nó começar a se formar na garganta. Vê-lo, ali, parado em sua frente, não parecia real.
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  - Não, eu não sei, porque você me abandonou como um brinquedo velho num canto qualquer que não tinha mais graça pra você!
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  Aquilo atingiu como se fosse um grande soco no estômago, era quase físico o que ela sentia com as palavras dele a atravessando.
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  - Jin, tudo que eu fiz no dia seguinte daquele adeus foi deitar na cama e chorar, e eu passei provavelmente uma semana presa num quarto de hotel sem ter forças pra sair e viver minha vida! Tudo que tinha na minha mente eram meus momentos com você. Mas depois de um mês eu comecei a seguir em frente e depois de dois meses, eu me senti bem a ponto de voltar pra casa, pra minha família, amigos e minha vida normal, a vida da que você não conhece, e eu cheguei a considerar  que depois de uns três meses você estaria fora da minha mente e que em quatro ou cinco meses eu provavelmente estaria vivendo minha vida,que eu estaria melhor e não teria que tentar não pensar em você! Até que você apareceu hoje me tratando como se eu nem me lembrasse de tudo que a gente viveu!
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  Jin fechou os olhos, deixou que duas lágrimas teimosas descessem e então ele as limpou rapidamente. Não queria chorar na frente de .
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  - Você nem sequer foi capaz de me dizer seu verdadeiro nome, o verdadeiro local que você estava hospedada, foi cruel! – ele aumentou o tom de voz um pouco – Você podia ter ao menos mandado uma mensagem dizendo que eu não signifiquei nada pra você, que pelo menos você teria me libertado desse calabouço que você me trancou! Durante todo esse tempo eu me senti como se estivesse me afogando, tive dificuldade para dormir, sonhos inquietos, você esteve sempre nos meus pensamentos, sempre. E eu me perguntei de verdade se você realmente ao menos se lembrava de tudo que vivemos pelo menos na última noite!
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   balançou a cabeça em negativa, incrédula com o que Jin acabara de afirmar. Que imagem era aquela que havia ficado dentro dele?
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  - Se eu me lembro? – fechou os olhos – Nós saímos para jantar, o restaurante se chamava Mangai, você usava uma camisa social azul claro e um paletó de cor palha, eu cheguei mais ou menos 10 minutos atrasada e você já estava lá com a carta de vinhos em mãos, então eu sugeri que escolhêssemos primeiro os pratos e pedíssemos ajuda ao maître para escolher o vinho. Nós pedimos um escondidinho e antes do maître chegar até a gente, você me entregou um papel com seu telefone, endereço e o endereço e data da sua exposição, e você me pediu pra prometer que eu te procuraria, que nosso lance não acabaria lá! E sabe o que eu estava pronta pra dizer, Jin? Eu ia te dizer que não podia prometer nada, sem qualquer destino ou garantia, que minha única promessa seria que aquela noite, seria a melhor das nossas vidas, mas o maître nos interrompeu, e de novo eu perdi a coragem de falar. Nós tomamos um Muscadet branco, depois do jantar nós dividimos uma sobremesa gelada e então demos nosso primeiro beijo da noite. Ao sairmos de lá, nós caminhamos juntos e você disse que tinha programado uma surpresa, então nós fomos ao parque de diversões da cidade e aquele gesto me tocou muito, porque você se lembrou que eu queria ir, e porque é um tipo de local importante pra mim, que me traz lembranças e nós nos beijamos de novo em frente ao parque, eu me emocionei, você me perguntou se estava tudo bem, nós fomos a vários brinquedos do parque, e por último nós passamos naquelas máquinas de bichinhos de pelúcia, – ela umedeceu os lábios com a língua –
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  E então continuou:
  - E você não conseguiu pegar um pra mim, mas eu consegui pegar o que você queria pra você e você me disse que iria com ele na mão durante o voo, pra pensar em mim! Eu achei que a noite acabaria ali, e você disse que não, então começamos a caminhar de novo, a caminho do hotel dessa vez, e aí paramos numa feirinha de rua, compramos lembrancinhas para nossos amigos, e você me deu isso – puxou a manga da blusa de malha fina que ela usava abrindo os olhos por alguns instantes, mostrando que ainda usava a pulseira, voltando a fechar os olhos em seguida – Você disse que era pra eu não esquecer de você, e quer saber Seokjin? De fato eu não esqueci nem um minuto, e não tirei essa maldita pulseira para absolutamente nada! Era como se isso fosse nossa única ligação ainda existente! Mas voltando a nossa última noite: nós chegamos ao local, se chamava Reserva Madero, nós ficamos na cobertura, você decorou todo o quarto para uma noite romântica, e então nós fizemos amor, transamos, ou como você se referiu aquele dia, fudemos, foi essa a palavra que você usou né? E depois você me contou dos seus sonhos que você tinha comigo sem nem me conhecer, e às duas e meia da manhã começou a chover, nós subimos para a área aberta da cobertura e nos beijamos debaixo da chuva porque tínhamos comentado que queríamos fazer isso juntos! Ficamos um tempo na chuva e finalmente descemos pra dormir, você me pediu pra te acordar porque tem o sono pesado, e você tem mesmo, porque nem sequer me ouviu chorar até que eu pegasse no sono, – ela soltou uma risada nasalada –
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  Pausou por alguns segundos e seguiu:
  - E eu saí bem cedo Jin, queria que nosso adeus fossem só com as coisas boas que vivemos, não queria ter que acabar com todas as mentiras ali e te causar algum sofrimento! E eu corri tão rápido que podia sentir o vento no meu rosto secando meu choro tão envergonhado, eu quis te contar Jin, eu quis te contar tantas vezes, mas eu perdi o time!
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   voltou a abrir os olhos e retirou um papel de dentro da bolsa, se aproximou de Jin, ficando próxima o suficiente para lhe jogar o papel no peito. O papel em questão era o mesmo que Jin havia entregado à ela ainda no restaurante com os endereços e seu telefone. Ela ainda guardava aquilo? Jin sentiu a cabeça doer, de confusão. Porque? Ele lia o papel como se não soubesse muito bem o que estava escrito ali.
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  - Eu carreguei esse papel comigo durante todo esse tempo, e quer saber? Na verdade ele é inútil, porque eu já decorei tudo que está escrito aí! Eu já salvei seu telefone e tentei mandar mensagem diversas vezes desde que cheguei nessa maldita cidade, eu fui até sua exposição, você não estava, mas adivinha só? Eu vi um quadro que se parecia muito comigo, e eu tirei uma foto com ele – retira o celular da bolsa, desbloqueia o mesmo e procura pela foto, rapidamente a encontrando e colocando o celular próximo ao rosto de Jin que não esboçava reação nenhuma –  Eu já fui até a porta do seu prédio, e não tive coragem de descer e te procurar, como eu faria isso? Como eu chegaria até você e me apresentaria, te diria toda a verdade e destruiria todas as lembranças boas que você tinha de mim? E você ainda tem a coragem de me perguntar se eu me lembro? Um dia depois de eu ter desaparecido da sua vida, eu estava quebrada pela segunda vez, e eu orei tanto no terceiro dia para que eu ficasse bem! Para que eu me esquecesse que você um dia foi meu, eu acho que você não percebe o quanto eu tive que lutar pra viver a minha vida, pra ficar melhor e não ter que tentar não pensar em você Jin!
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  Ele passou as mãos pelos cabelos, atônito com todas aquelas informações expostas à ele ao mesmo tempo. Completamente atônito.
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  - Então me explica, qual o motivo da sua viagem, por que tanto tempo fora? Por que não podia me falar seu nome ou qualquer outra verdade sobre você?
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  Ele queria ouvir da boca dela que tudo aquilo havia acontecido para superar o tal namorado que ele achava que ela tinha, ou teve.
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  - Eu precisava me encontrar Jin, precisava me encontrar e aceitar uma perda muito dolorosa pra mim!
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  Bingo! Ele pensou.
  - Todo esse sofrimento e manipulação comigo por que você terminou a porra de um namoro? Era essa a perda dolorosa?
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  Jin voltou a encher os olhos d’água. Aquilo estava doendo pra porra.
  - Do que você tá falando? – ergueu uma sobrancelha, o semblante dela agora estava confuso –
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  - Eu achei seu instagram, ! -ele retirou o celular do bolso, tremendo, desbloqueou o mesmo – E caramba! Como é estranho te chamar por outro nome que não seja Olivia. Você e esse seu nome falso me assombraram por tanto tempo! Foi porque esse babaca terminou com você que você precisou acabar com a vida de outra pessoa pra se sentir melhor?
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  Foi a vez de Jin erguer o celular na altura dos olhos de , mostrando à ela a foto dela e de Mário abraçados, na praia com a legenda: “Amor da minha vida todinha”.
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  Aquela foto bateu forte em , que não segurou as lágrimas, liberando-as todas de uma vez, tapando o rosto com as mãos. Jin havia entendido tudo errado, e para piorar estava a quebrando em mil pedaços. Um relâmpago pode ser ouvido, e logo a chuva caiu pesadamente do céu. Que nem quando eles se beijaram pela última vez…
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  Assim que conseguiu tirar as mãos do rosto, já completamente molhado pelas lágrimas. sentiu tanta raiva que empurrou Jin para trás com as mãos espalmadas em seu peito, e depois o estapeou no mesmo lugar diversas vezes enquanto contava:
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  - Você acha mesmo que eu precisaria de tanto assim pra superar um namoro? Esse cara é meu irmão, e ele tá morto agora! Ele morreu uma semana antes do dia em que eu te conheci, era essa a perda que eu precisava superar! Meu irmão tinha sua idade, e ele de fato era o amor da minha vida, não fale coisas que você não sabe Jin.
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  Jin a segurou pelos pulsos, já deixando também as lágrimas escorrerem pelo rosto, se misturando à chuva pesada que caía. Os amigos, vislumbravam toda a cena na porta do restaurante, sem saber como agir, preocupados com a cena e especialmente com os dois amigos daquele jeito debaixo da chuva.
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  Ele afastou de si empurrando-a delicadamente pela cintura, mas ela ainda o batia e Jin, só sabia chorar. Assim que ela se acalmou um pouco cessando os tapas, ela segurou a cintura dele. Ainda chorando.
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  - Se você tivesse me dito a verdade , não estaríamos passando por isso! Você vai me enlouquecer! – Jin virou-se de costas para ela, cortando o pouco contato físico das mãos de em sua cintura enquanto passava freneticamente as mãos pelos cabelos – Porque mesmo depois de descobrir suas mentiras, por mais que eu não tivesse mais nada para me agarrar, porque bem, você voltou não é? Você tinha como me procurar, mas não fez porque não quis, você supôs que eu não te perdoaria, e nem sequer tentou, e eu continuei chamando seu nome nos meus sonhos, e você continuou nos meus pensamentos, sempre!
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  Jin voltou a ficar de frente a que nesse momento tentava em vão limpar as lágrimas. Os dois já estavam encharcados pela chuva, e Jin sentia que o coração havia diminuído dentro do peito, tamanha a dor daquele momento. Tudo que ele mais quis durante um mês e meio foi encontrá-la! Mas agora, aquilo doía tanto que ele desejou nunca tê-la reencontrado.
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  - Eu já tinha te magoado o suficiente, não queria te magoar mais ainda! Achei que com o tempo você se esqueceria de tudo e viveria bem!
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  - As rachaduras não vão se consertar , e as cicatrizes não irão desaparecer! – ele apontou para o próprio peito – Acho que eu só deveria me acostumar com isso! Nós éramos apenas dois estranhos na praia, mas depois dessa conversa, me diz, qual é a diferença entre o antes e o agora?
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  Jin a segurou pelos ombros, sacudindo-a levemente enquanto ambos se desmanchavam em lágrimas. As mãos dele desceram por seus braços, parando em um de seus pulsos. Ele ergueu a manga da blusa que ela usava, encarando a pulseira que havia dado à ela. O peito dele doía tanto e ele estava com tanta raiva de tudo aquilo. Não estava raciocinando direito, então ele arrebentou a pulseira do pulso de , fazendo o mesmo com a própria pulseira segundos depois. sentiu como se todas aquelas miçangas espalhando-se pelo chão fossem os pedaços de seu próprio coração. E então ele foi embora.
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   se agachou no chão, no meio ao caos da chuva que parecia estar ainda mais forte enquanto em vão, pegava cada miçanga, como se a vida dela dependesse daquilo. As amigas não pensaram duas vezes, e foram logo atrás de .
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  Namjoon tentou impedir as mesmas, mas não conseguiu. V ligava para o amigo sob o olhar atento de e JK, atônitos com tudo que haviam acabado de presenciar.
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  As amigas se ajoelharam ao redor de e passava as mãos nas costas da mesma , também atônita com a situação e um pouco em choque com a intensidade dos acontecimentos, apenas ajudava a amiga com as miçangas.
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  Namjoon, um tanto quanto desesperado, pegou um dos guarda-sóis do bar, das mesas disponíveis do lado de fora e então foi em direção às três, tapando-as da chuva com o guarda-sol e então caminhando com as mesmas de volta para o restaurante em segurança.
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  Jimin arrancou a blusa de frio que ele vestia e cobriu os ombros encharcados de já que ela estava bem mais molhada que as meninas, temendo que a mesma se resfriasse. E então Namjoon guiou para que ela se sentasse.
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  A amiga estava aos prantos ainda, encarando as miçangas nas mãos, com o choro preso na garganta por dois meses rolando solto pelo rosto.
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   e se olhavam, tentando entender tudo aquilo. E quando soltou as miçangas sobre a mesa levando as mãos sobre o rosto para abafar o choro, Namjoon colocou uma das mãos sobre o ombro dela.
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  - É a segunda vez que nós nos encontramos e consequentemente é a segunda vez que te vejo desse jeito! Provavelmente deve ser o mesmo motivo de ambas as vezes. Você precisa conversar sobre isso com alguém! Isso deve estar te sufocando! Se não está, ainda vai!
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  - Como assim? Segunda vez? – segurou o braço de Namjoon sem entender nada, assim como e Jimin –
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  - Nos encontramos numa padaria esses dias e ela estava basicamente desse mesmo jeito!
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   levou a mão até a boca, balançando a cabeça em negativa.
  - Vamos embora amiga! Vamos lá para casa! Você não pode ficar sozinha nesse estado! Nós não vamos deixar, não é ? – assentiu para
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  Enquanto isso, Taehyung tentava falar com Jin, mas ele continuava não atendendo. e Jungkook ainda tinham os olhos arregalados encarando V. se levantou e segurou Taehyung pelos ombros, cessando o movimento de andar de um lado para o outro que ele fazia.
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  - Calma V! – ela segurou o rosto dele e então o abraçou –
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  - Gente, me desculpa! – ele apertou a cintura de com força – Mas eu tenho que ir atrás dele! Ele não deve ter ido muito longe com essa chuva! Não posso deixar meu amigo sozinho transtornado daquele jeito!
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   e ele se soltaram. E ele sussurrou um “desculpa !”
  - Não! Você sempre me pedindo desculpas sem necessidade! Vai atrás do seu amigo! Ele deve tá precisando de você! Não se preocupa com a gente! Eu vou para casa! Me dê notícias de vocês dois, por favor? – Taehyung assentiu e beijou a testa dela –
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  Se despediu da irmã e de JK, também pediu que ele desse notícias. Antes de sair ele vislumbrou sendo amparada pelos amigos. Que porra era aquela?
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  Caminhou durante quinze ou vinte minutos, com a chuva agora sendo apenas um chuvisco de verão, e então achou o amigo, em pé na areia da praia, em frente ao mar. V se aproximou do amigo em silêncio.
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  - Graças a Deus te achei! – ele suspirou aliviado –
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  As lágrimas ainda escorriam pelo rosto vermelho de Seokjin. Taehyung se colocou ao lado do amigo e passou um dos braços em volta do pescoço dele.
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  - Consegue me contar o que aconteceu?
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  Jin assentiu, limpando as lágrimas teimosas e então contou tudo para o amigo, desde o começo até o episódio do bar. Com todos os detalhes possíveis. Taehyung sentiu a dor do amigo em cada palavra.
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  - Ela prometeu coisas que sabia que não seria capaz de cumprir. Tirou meus pés do chão, sabendo que me deixaria cair. – e então ele voltou a chorar –
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  V com os olhos também marejados, puxou o amigo para um abraço. No momento, era tudo o que ele podia fazer.
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Trigésimo Nono Capítulo – There you are

  Apertou para chamar o número dela, esperando que ela estivesse acordada e bem, já que não havia respondido as mensagens que ele enviara há cerca de doze minutos atrás. era rápida nas respostas, por isso Suga havia ficado preocupado que algo pudesse ter acontecido, fez uma nota mental de pegar o telefone de para que quando coisas assim acontecessem ele pudesse falar com ela.
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  - Alô? – ouviu a voz rouca e sonolenta dela do outro lado da linha e o coração dele acalmou as batidas – Suga?
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   se sentou na cama abrindo lentamente os olhos. Ultimamente ela só recebia ligações de Suga e raramente da mãe. Provavelmente não seria a mãe, a uma hora daquelas, afinal de contas já eram nove e tanta da noite e a mãe estaria dormindo já que dormia com as galinhas. Então a única pessoa possível, era Suga.
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  - Te acordei né? Me desculpa! – ele tragou longamente a fumaça do cigarro para dentro dos pulmões –
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  - Eu dormi sem nem ver que tinha dormido! Estava lendo um livro aqui e acabei pegando no sono! O que foi?
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  - Eu fiquei preocupado porque você não me respondeu, então resolvi ligar! Desculpe mesmo! Você deve estar cansada, trabalhou o dia todo…
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   sorriu. Odiava a si mesma quando ele fazia aquelas coisas, porque ela ficava achando-o o homem mais fofo do mundo, e aquilo não era certo!
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  - Imagina! Me desculpe por ter sumido! Eu me distraí lendo e depois acabei dormindo, não quis te preocupar.
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  Suga sorriu do outro lado da linha e logo em seguida balançou a cabeça se desfazendo do sorriso.
  - Então está tudo bem? Você comeu?
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  - Ainda não! Vou tomar um outro banho, porque acabei suando e vou preparar algo pra mim! saiu com alguns amigos, então estou sozinha! Na verdade acho que talvez eu peça algo, não sei se compensa eu cozinhar só para mim!
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  Quando percebeu que na verdade havia pensado alto, levou a mão à boca, tapando a mesma.
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  - Eu levo para você! – Suga deu uma última tragada no cigarro e então o apagou no cinzeiro –
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  Ele se espreguiçou e então entrou no apartamento fechando a porta que dava para a pequena sacada.
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  - O que? Comida? Não Yoongi! – ela falou seriamente – Não precisa! Eu só pensei alto! Pode ficar tranquilo que eu peço daqui ou até preparo mesmo. Au! – ela soltou voltando a sentir a mesma cólica que sentiu na parte da manhã –
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  Sentiu bastante o incômodo das cólicas durante todo o período da manhã, mas ela havia lido que era normal no começo da gestação, então não quis preocupar ninguém à toa.
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  - O que foi? – Yoongi correu pro quarto abrindo o guarda-roupas –
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  - Nada! Sò uma cólica chata que já já passa!
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  - ! – ele exclamou enquanto pegava uma calça jeans – Você quer ir ao pronto socorro?
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   gargalhou enquanto passava uma das mãos pelos olhos, esfregando-os.
  - É normal bobinho! No começo da gestação é normal essas cólicas! Vou comprar um remédio e aí vai passar! Não pira Yoongi!
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  - Em trinta minutos eu to ai! Com comida e o remédio, me manda o nome no whatsapp! Me manda agora! E me espera chegar para tomar banho! Rapidinho to ai!
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  E ele desligou deixando escutando apenas o barulho da linha. Porque ele tinha que fazer essas coisas? não podia e não queria se apaixonar por ele…
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  Se levantou da cama, espreguiçou o corpo com dificuldade devido às pontadas da cólica e então mandou o nome do remédio para Suga, ela resolveu que tomaria sim o banho, bem rapidamente afinal de contas nada aconteceria, era só uma cólica e Yoongi ainda demoraria um pouco, ela estava pregando e não gostava daquela sensação. Ligou para a portaria dizendo que caso o rapaz chegasse ele estaria liberado para subir.
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  Durante o banho, a mente de ficava repassando algumas memórias com Suga. As mensagens que trocavam, as ligações, a preocupação dele, o zelo para com ela. Todos os dias… fechou os olhos enquanto lavava o cabelo e o esfregava como se pudesse tirar as lembranças lá de dentro. Não podia ficar pensando nele! Era tudo pelo bebê, apenas pelo bebê…
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  Vestiu uma camiseta branca larga que usava sempre como pijama com a estampa de uma banda qualquer e um short de malha curto. Penteou os cabelos molhados e foi para a sala. Ligou a TV e a deixou ligada em um canal qualquer. Foi até a cozinha e tomou um belo copo de água sentindo a cólica a incomodar de novo. Até que ouviu a campainha soar. O coração dela deu um salto, ele havia chegado. Tentou acalmar o coração dentro do peito enquanto caminhava da cozinha até a porta do apartamento, repetindo para si mesma: “é pelo bebê , apenas pelo bebê…”
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  Abriu a porta e lá estava ele: uma camiseta de malha de mangas longas, uma calça jeans skinny como as que ele sempre usava – pelo menos nas vezes em que eles haviam se visto – usava uma faixa no cabelo ainda acinzentado e ele sorria, mostrando os dentes e gengiva. Suga segurava uma sacola grande com alguma bebida lá dentro e uma sacola menor com alguns itens dentro e na outra mão uma caixa de isopor que cheirava maravilhosamente bem. O estômago de roncou, baixo para sua sorte. Como ele era lindo, ela praguejou mentalmente.
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  - Entra! – ela deu espaço para que ele assim o fizesse –
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  Já dentro do apartamento ele andou até a pequena cozinha do apartamento e então colocou as sacolas sobre a mesa que havia lá.
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  - Tá bem quente! Você come risoto? – ele sacudiu a mão no ar enquanto ria –
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  - Como sim! Não precisava mesmo ter se preocupado com isso! – ela balançou a cabeça – Eu ia me alimentar!
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  - Eu me preocupo com você! E com o bebê, é claro!
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  - Claro! Com o bebê! – ela balançou a cabeça em afirmativa, mais para si mesma do que para ele – Mas eu tô me cuidando! Você sabe!
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  - Sei! Claro que sei! – ele se aproximou dela – Não quis dizer o contrário! Só quis dizer que mesmo assim, eu me preocupo com vocês!
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  Suga passou a língua pelo lábio, deixando-a lá. E então ele ergueu a mão levando- a até a barriga de e encostando a mesma lá.
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  - Eu posso? – a língua dele voltou a umedecer os lábios –
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   sentiu os olhos marejarem com o gesto e então ela assentiu, fechando os olhos. Suga acariciou com leveza a barriga já começando a ficar protuberante de . Os olhos dele acompanhavam os movimentos que ele fazia com a mão. Suga sentiu o coração dele acelerar embaixo da blusa, ele segurou a cintura de com uma das mãos para sustentar o toque e então depois de acariciar o local ele deixou a mão lá por um tempo. sentia a pele ferver onde a mão dele estava depositada e então se atreveu a colocar a mão sobre a de Suga. Os dois se olharam.
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  - Você vai ser um pai maravilhoso! Sua mãe deve estar orgulhosa agora.
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  Suga baixou a cabeça com o comentário e sentiu a vontade de chorar vir. Engoliu o choro e voltou a acariciar a barriga dela.
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  - Você também vai ser maravilhosa! E vai calar a boca dos seus pais!
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   retirou a mão dela da dele e sorriu abertamente ao ouvir o que ele falara.
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  - Vamos comer? Você deve tá com fome! Bom, eu to!
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  Ele tirou lentamente a mão da barriga dela e pegou dentro do armário dois pratos e os talheres, passou uma água por eles para tirar a poeira e os enxugou, assim que ela os colocou sobre a mesa sentiu uma forte pontada da cólica a atingir então levou a mão na barriga soltando um muxoxo baixo.
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  Suga se aproximou dela segurando sua cintura outra vez, assim que subiu o olhar e ajeitou a postura o rosto dos dois estava colado. sentiu a respiração dele começar a ficar descompassada enquanto a dela também. Fazia muito tempo que os dois não ficavam próximos daquele jeito desde quando transaram na noite em que se conheceram no bar favorito dela. E bom, eles nem se lembravam direito de como havia sido aquilo, portanto todo e qualquer toque ou contato era novo para os dois. sentiu a cabeça girar e mais uma pontada a atingir. Segurou os ombros dele com as duas mãos.
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  - Você trouxe o remédio? – ela perguntou com a boca pŕoxima a dele –
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  - Trouxe! Trouxe o que você falou para a cólica e trouxe mais alguns outros para dor de cabeça, dor muscular e seus enjoos. Vou pegar, aguenta aí!
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  Ele esticou o braço agarrando a sacola com os remédios que estavam sobre a mesa e então pegou o tal remédio para a cólica entregando a embalagem para ela, que abriu o mesmo. Então ela foi até a geladeira sob o olhar atento de Suga e tomou o remédio. fechou os olhos após sentir o comprimido descer pela garganta e mais algumas pontadas.
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  - Você tem certeza que não quer ir ao pronto socorro? Para aproveitar que eu to aqui?
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   balançou a cabeça em negativa e então começou a enxugar os pratos assim que voltou para a mesa. Suga a interrompeu.
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  - Senta lá no sofá que eu ajeito aqui, nos sirvo e levo lá para gente! Não fica se esforçando não!
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   resolveu que não discutiria com Suga, então foi. Sentou-se no sofá escorando a cabeça no encosto e fechando os olhos e colocando as mãos sobre a barriga. Suga então enxugou os pratos e talheres e então serviu o risoto nos pratos, depois ele questionou onde ficavam os copos e ainda com a cabeça escorada no encosto deu as instruções de onde eles ficavam. Depois de alguns poucos minutos Suga adentrou a sala com os dois pratos nas mãos, andando cuidadosamente até a mesa de centro. Depositou os pratos ali e então voltou para a cozinha buscando os copos. Sentou-se ao lado de no sofá puxando a mesinha de centro para mais perto deles. abriu os olhos e mirou Suga, perto demais dela… Respirou fundo e voltou a fechar os olhos enquanto sentia as cólicas. Suga umedeceu os lábios com a língua e desceu o olhar para a boca rosada dela. Subiu para os olhos fechados dela, observou o piercing delicado no nariz dela, depois voltou a olhar a boca da garota. Suga sentiu a boca seca e então ele aproximou a testa da dela, colando ainda mais o rosto dos dois. se assustou com a investida dele, mas não recuou e então sentiu os lábios dele encostarem-se aos seus. Ela engoliu seco mas não conseguiu reagir, seu corpo a estava traindo. deixou que ele a beijasse. Abriu a boca dando passagem para a língua quente dele encostar-se a sua. As mãos dele seguraram seu rosto inclinando o rosto dela para a direita, enquanto o dele ia para a esquerda.
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   não se lembrava do gosto dele, mas porra, como era bom! O beijo dele era suave e selvagem ao mesmo tempo, ele tinha gosto de menta e cigarro, mas o de menta sobressaia e deixava maluca. As mãos dela repousaram sobre as pernas dele e ela apertou as mesmas sobre o tecido fino da calça jeans que ele usava. Suga mordiscou o lábio superior dela enquanto aproveitava para respirar. Ele não sabia o porque estava fazendo aquilo, só sabia que queria muito e que estava gostando.
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  Voltou a beijar os lábios dela enquanto acariciava uma de suas bochechas com o polegar. Assim que a boca dos dois se soltou, abriu os olhos encontrando Suga ainda com os dele fechados. Ela raspou a garganta enquanto tentava trazer sua mente de volta ao corpo. Suga abriu os olhos, enquanto respirava rapidamente.
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  - Me desculpa! – ele pediu – Eu não devia ter feito isso! Me desculpa!
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   passou as mãos pelo rosto, ainda confusa. Depois olhou para Suga.
  - Tudo bem! Vamos esquecer isso! – ela engoliu seco –
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  Suga assentiu com a cabeça à mil e então eles se posicionaram no sofá voltando a ficar de frente para a TV e para a mesa, mas com a lateral das pernas encostadas uma na outra.
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  - Vamos comer! Se não esfria! – ele comentou e assentiu –
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  Os dois comeram em silêncio. Ambos ainda pensavam no que acabara de acontecer e quis chorar. Não podia se apaixonar! Não por ele! Suga tinha a cabeça confusa como um tornado com todas as sensações que ela estava despertando nele, nem Charlotte havia o deixado daquele jeito. Ele não podia se apaixonar! Não era momento para aquilo e não fazia sentido! Para ele as coisas tinham que fazer sentido e aquilo não estava fazendo.
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  Assim que eles acabaram de comer e beber, se levantou fazendo com que ele automaticamente se levantasse.
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  - Por favor, deixa que eu cuido disso!
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   o encarou pela primeira vez depois do beijo, e por incrível que pareça, ela se sentiu em paz.
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  - Eu to melhorando Yoongi! Pode deixar que eu lavo.
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  - Não! – ele balançou a cabeça – Senta! Eu cuido disso!
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  Suga pegou o prato das mãos dela, juntou com o seu e então foi para a cozinha, começando a lavar os mesmo enquanto a cabeça passeava pelo beijo trocado pelos dois. Porque ele havia feito aquilo? E porque diabos havia sido tão bom? O coração dele batia forte e rápido dentro do peito.
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  Ele sentiu a presença de na cozinha quando ela parou ao seu lado depositando os copos sobre a pia. Os dois voltaram a se olhar.
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  - Pode colocar ai em cima desse pano que enxuga depois tá bom? – Yoongi assentiu, piscando um olho para ela –
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  Assim que ele acabou de arrumar as coisas, ele voltou para a sala, se sentando outra vez ao lado dela. Voltou a olhar a pequena barriga dela, queria colocar a mão sobre ela novamente mas teve receio. como se lesse seus pensamentos segurou a mão dele com força antes de colocá-la sobre a mesma. Yoongi sorriu sem mostrar os dentes, mas genuinamente.
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  - Você acha que é menino ou menina? – ela perguntou sorridente –
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  Yoongi começou a acariciar a barriguinha dela.
  - Não sei! Não tenho feeling para essas coisas. – ele deu de ombros enquanto ria – E você? Dizem que as mães sentem, essas coisas…
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  - Acho que é menina! – colocou a mão sobre a dele –
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  - Acha, ou você prefere? – ele ergueu a sobrancelha com um sorriso divertido nos lábios –
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  - Que absurdo! – gargalhou jogando a cabeça para trás – Como você pode supor uma coisa dessas de mim? É a mesma coisa de eu falar que tenho certeza que você prefere que seja menino só porque você é homem! Suga!
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  Ela se fingiu ofendida e foi a vez de Suga gargalhar.
  - Mas eu não disse isso! Você está tirando palavras da minha boca mocinha! Eu perguntei!
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  Os dois se encararam de novo e se atreveu a acariciar a mão dele ainda sobre a barriga dela.
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  - É uma sensação boa, ficar com a mão aqui! – ele sorriu sem graça – É como se eu já sentisse, ele ou ela. Bizarro! Mas eu to gostando tanto disso tudo! O que também é bizarro! Eu nunca me imaginei pai! E hoje…
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  Os dois se encararam.
  - Eu sempre quis ser mãe e ter filhos, mas não nas atuais condições, sabe? Nem sei direito como tive coragem de continuar com a gestação sem saber se você estaria comigo! Hoje eu já não me vejo mais sem essa sensação! É estranho também.
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   engoliu seco e então o celular de vibrou sobre o balcão.
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  - Deve ser a ! Vou pegar o celular.
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  Suga assentiu retirando a mão da barriga de que se levantou e pegou o celular no balcão, e então voltou a se sentar no sofá. Leu a mensagem da amiga questionando se estava tudo bem e avisando que já estava indo.
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  - Ué! Ela já tá vindo para casa! – deu de ombros –
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  Suga sentiu que então estava na hora de ir embora, seria estranho voltar para o apartamento das duas e ele estar ali. Aquele era o espaço das duas. Ele então se levantou, se espreguiçando.
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  - Bom então se ela já tá vindo, eu me sinto mais seguro para ir embora!
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  - Tá bom! Ai! – ela voltou a colocar a mão na barriga enquanto levantava –
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  - O remédio ainda não fez efeito?
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  - Tá fazendo! Tá bem menos! Fica tranquilo Suga! Eu vou te dar notícias!
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  - Por favor! Tenta não sumir, eu fico realmente preocupado!
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  Ela assentiu enquanto ruborizava. Os dois caminharam até a porta do apartamento. abriu a porta para ele que passou para o lado de fora.
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  - Obrigada por hoje! E obrigada por se preocupar tanto! Me avise também quando chegar em casa?
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  Suga assentiu enquanto olhava para o rosto bem definido dela.
  - ? – ela assentiu – Sei que o ideal é que o que aconteceu hoje não se repita…
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  Ele pausou a frase enquanto puxava delicadamente pela cintura para mais perto dele.
  - Mas eu gostei muito! Não quero ir embora sem que você saiba disso!
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  - Suga… – ela sussurrou enquanto sentia outra vez os lábios dele tocando os seus –
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  - Shh! Eu prometo que não faço nunca mais!
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  E então os dois se beijaram outra vez, com mais urgência dessa vez. envolveu os braços no pescoço dele e ele se atreveu a colocar as mãos debaixo da camiseta que ela usava, subindo as mãos quentes pelas costas desnudas dela. sussurrou algo incompreensível entre os lábios de Suga, mas acabou se deixando levar pelo calor dos lábios dele enterrando as mãos em seus cabelos. Quando finalmente faltou o ar, Suga a soltou bruscamente, como se estivesse se dando conta do que estava fazendo. Os dois se encararam com os olhos ainda em chamas e Suga sorriu sem mostrar os dentes, ficando vermelho. Acenou para e então foi em direção às escadas deixando parada na porta do apartamento por alguns segundos, sentindo a cabeça girar. Adentrou o apartamento, sentando-se no sofá. Aquilo não podia acontecer mais! Suga passou as mãos pelo rosto, atônito e depois segurou os volantes do carro com força. Aquilo era loucura – ele pensou – enquanto dava partida no carro.
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  Assim que chegou ela cumprimentou a amiga com um beijo na testa e então se jogou no outro sofá. A cabeça dela ainda estava confusa com tudo o que havia presenciado no bar.
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  - E então bruxinha, como foi o encontro?
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  - Não teve encontro amiga! – gargalhou de nervoso –
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  - Como assim ? – se sentou no sofá, confusa –
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  - Amiga! Foi uma confusão! A gente se encontrou na porta do bar marcado, até ai ok! Conheci a irmã dele, que inclusive se eu não tiver muito enganada foi ela que te atendeu no hospital no dia que a gente descobriu que você tava grávida, enfim, – ela fez um gesto com a mão como se dissesse “deixa para depois” – conheci o melhor amigo dele e também o namorado da irmã dele! Daí, ao invés de entrarmos nesse bar, a gente foi para outro porque o namorado da irmã dele disse que aquele que estávamos era ruim! Aí chegamos lá no outro bar, nos sentamos, e começamos a conversar. Nisso o V viu que tinha uma moça no bar que fazia umas lives de jogo online que ele gostava muito e ele foi pedir uma foto com ela. Até aí ok!
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   assentiu, se mexendo no sofá, curiosa.
  - Quando de repente, o Seokjin se levantou e foi na direção dos dois!
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  - Da tal menina e do V? – assentiu –
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  - E aí começou uma confusão generalizada entre esse amigo do V e a tal menina! Os dois saíram pro estacionamento bem na hora da chuva e ficaram lá discutindo por uma meia hora ou mais menina! Daí o tal do Seokjin arrebentou uma pulseira que eles tinham iguais e saiu desorientado, deixando todo mundo sem entender nada!
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   abriu a boca, surpresa e incrédula.
  - Daí ele não atendia o telefone, e o V tadinho, ficou preocupado e saiu atrás dele! Eu vim embora e deixei a e o namorado dela lá! – deu de ombros –
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  - E ninguém sabe ainda o que aconteceu? O V achou o amigo?
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  - Achou sim! Ele falou que depois vai me explicar! Mas e você? Ficou bem aqui sozinha?
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   umedeceu os lábios com a língua se lembrando de Suga, e dos beijos.
  - Na verdade eu passei mal com aquelas cólicas, sabe? Mas ficou tudo bem! Eu não estava sozinha!
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  - Não? – arregalou os olhos se preocupando levemente –
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  - O Suga veio para cá! Ele ficou aqui comigo até você avisar que estava voltando!
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   fitou o teto.
  - O Suga? – pegou uma das almofadas e jogou na direção de – Você que chamou?
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  - Não! Tá doida? – segurou a almofada com a mão – Ele me ligou e eu deixei escapar das cólicas e que você não estava em casa e ele veio por conta própria! Você sabe que ele é meio paranóico né?
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  - Sei! – gargalhou – Mas e ai? Como foi?
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   engoliu seco e então começou a mexer na almofada.
  - Ele trouxe comida e remédio! – as duas se encararam –
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   ergueu uma sobrancelha e semicerrou os olhos.
  - E a gente se beijou! Ele me beijou na verdade, duas vezes! – ela falou de uma vez –
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  - ! – jogou a outra almofada na direção da amiga – Vocês já podem marcar o casamento amiga!
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  - Para ! – ela jogou as duas almofadas de volta na amiga, uma de cada vez – Não sei o que deu nele, de verdade! Deve ser carência!
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   deu de ombros, tentando convencer mais a si mesma do que a amiga.
  - Certo! E em você? O que deu?
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   respirou fundo com a pergunta da amiga.
  - Não sei! Eu devia ter empurrado ele!
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  - Mas era isso que você queria? Empurrar ele?
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   bufou passando uma das mãos pela barriga e se lembrando outra vez de Suga.
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  - Não faz pergunta difícil essa hora da noite! Inclusive eu to indo dormir! Boa noite amiga, depois me atualiza da fofoca hein?
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   se levantou e caminhou em direção a amiga, abraçando-a rapidamente e então caminhou para o quarto. Foi quando ouviu gritar:
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  - Pensa bem na minha pergunta! Eu quero a resposta amanhã!
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Quadragésimo Capítulo – The Beginning

  Assim que adentraram a casa retirou o casaco que Jimin havia lhe dado colocando-o sobre o sofá da casa de e então caminhou com ela até a porta do banheiro, enquanto foi até o quarto de hóspedes pegar uma toalha para que a amiga tomasse um banho quente.
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   ligou o chuveiro e então se enfiou lá embaixo sentindo a água quente tocar seu corpo. Olhou o pulso em que a pulseira que tanto gostava estava antes da confusão e então chorou, segurando o mesmo com uma das mãos. Porque aquilo tudo estava doendo tanto? Porque o reencontro dos dois tinha que ter sido naquelas circunstâncias? Com o coração de Jin cheio de mágoa? Sem a chance de uma explicação decente da parte dela? Porque ele não podia simplesmente se pôr no lugar dela e pelo menos tentar entender o que havia acontecido?
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  Saiu do banho e viu um par de roupas de sobre a cama e então ela se vestiu com dificuldades. O corpo todo dela doía, como se tivesse sido atropelada. Penteeou os cabelos e então foi atrás das amigas na sala. As duas conversavam baixinho, provavelmente preocupadas com . A amiga se sentou ao lado das duas no sofá.
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  - Vou fazer um chá para você se acalmar e quem sabe te ajudar a dormir! – se levantou indo em direção à grande cozinha da casa de – A sempre tem chá aqui já que é viciada!
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  - Você quer conversar sobre tudo isso que aconteceu? – tocou a mão dela –
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   sentiu o nó em sua garganta voltar a apertar. Como contar tudo para as amigas sem morrer de chorar?
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  - Eu menti para ele! – suspirou sentindo os lábios tremerem – Menti tudo basicamente!
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  - Como assim? – questionou da cozinha –
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   respirou bem fundo, engolindo o choro.
  - Eu o conheci em Natal! No meu primeiro destino! Tinha uma semana que o Mário tinha morrido! Num luau! Ele e eu estávamos sozinhos observando o tal luau na nossa frente, até que fomos arrastados por uma desconhecida para fazer parte do luau. – voltou a respirar fundo – ele passou mal quando me viu, e bom, eu achei que fosse uma queda de pressão! Mas não era!
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   sorriu sentindo algumas laǵrimas escorrerem pelo sorriso.
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  - Enfim! Ele melhorou e se apresentou! Ai eu menti! Menti meu nome, minha idade, minha profissão, meus gostos, menti tudo!
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   colocou as mãos sobre o rosto, abafando o choro. se aproximou dela no sofá e envolveu um dos braços ao redor da amiga.
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  - E você mentiu porque amiga? Não to te julgando, só para a gente entender também!
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  - Porque eu não queria criar vínculo com ninguém! Aquela não era a intenção da viagem! Eu nem queria ter começado a conversar com ele! Mas fiquei com medo de ele passar mal! E quando vi, já tinha mentido e me envolvido muito mais do que de fato eu deveria!
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  - E depois você não teve coragem de falar a verdade não é?
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   assentiu, agora tentando limpar as lágrimas.
  - As coisas fugiram do meu controle! – ela balançava a cabeça freneticamente – Eu não queria magoar ninguém! E não queria me magoar também! Não queria ter me apaixonado por ele!
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  - Eu entendo amiga! – acariciou o braço dela – Não foi intencional! Você não queria brincar com os sentimentos dele! A gente sabe disso!
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   voltava com o chá em mãos colocando-o sobre a grande mesa de centro da sala.
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  - Você não é má! – balançou a cabeça – Você teve seus motivos! E também, não tinha como você prever que ele também ia se envolver!
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  - Mas ele não entendeu assim! Ele entendeu tudo errado! Ele achou minhas redes sociais e viu minhas fotos com o Mario! Ele acha que ele é meu ex namorado e que eu usei ele para superar!
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   e se olharam, assustadas.
  - Ele disse isso? – perguntou se sentando ao lado de no sofá –
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   fez que sim com a cabeça enquanto limpava mais lágrimas.
  - Eu expliquei pra ele! Mas acho que ele não acreditou em mim! Ele nunca mais vai acreditar em nada que eu disser, não é?
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  Ela olhou as amigas, voltando a chorar copiosamente. e , sem saber o que fazer, apenas se olharam.
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  - Calma ! – pediu – Vocês dois estavam com a cabeça e o coração muito cheios hoje!
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  - Sim! E tem o lado bom dessa situação toda que é: vocês descarregaram! Mesmo que não da melhor forma, ou da forma que você gostaria! Agora as coisas tendem a se acalmar, e quem sabe, aí sim vocês consigam conversar com calma e as coisas se ajeitem?
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   balançou a cabeça em negativa diversas vezes. Ela se encontrava perdida e vazia, não sabia quais passos seguir depois de hoje.
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  - Ele foi bem duro com você, né? Deu para perceber isso enquanto a gente observava lá de dentro. – engoliu seco –
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  - Ele parecia sentir repulsa por mim! Parecia estar com nojo! – jogou a cabeça para trás sentindo o peso das próprias palavras – Enquanto eu só queria me jogar nos braços dele e apertá-lo bem forte!
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  As lágrimas voltaram a escorrer pela face dela.
  - Eu não sei nem o que te dizer! – balançava a cabeça atônita –
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  - Você precisa sentir essa dor hoje! Deixar ela ir cicatrizando ai no seu peito, e dar tempo ao tempo! É só o que eu consigo pensar no momento.
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   assentiu para a amiga e então se inclinou pegando a xícara de chá da mesa e levando aos lábios. As mãos ainda tremiam levemente. Tomou um longo gole do líquido, mesmo não gostando. Queria tentar acalmar mesmo que minimamente, e o chá poderia ajudar. As três então ficaram em silêncio enquanto bebericava do chá. A cabeça dela repassando tudo: quando o conheceu, o primeiro beijo, as risadas que deram quando estavam juntos, ele a filmando ou tirando fotos dela, os dois juntos, quando amanheceram na praia e viram o sol nascer, a última noite, e então se lembrou dele arrancando a pulseira de seu pulso. Voltou a chorar copiosamente, enquanto deitava no sofá, já que e haviam ido tomar seus banhos.
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  Assim que as amigas voltaram para a sala, perguntou se elas estavam com fome, o que prontamente disse que não, enquanto sugeriu que as duas preparassem algo prático para comerem já que não haviam conseguido comer no bar. Enquanto as duas cozinhavam em silêncio, pegou o celular e então abriu o perfil dele no instagram. Passou a olhar as fotos presentes ali, e então logo o celular ficou molhado. As amigas se entreolharam, o coração de ambas doíam sem saber o que fazer.
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   queria tanto que ele a perdoasse! Mesmo que ele não quisesse vê-la nunca mais depois, mas que a perdoasse. E queria mais ainda do que ele apenas a perdoasse, queria que ele a quisesse por perto, tanto quanto ela o queria! Fechou os olhos e se lembrou do gosto dos lábios dele, das mãos quentes dele passando por suas coxas, do quão gostoso era ficar deitada em seu peito…
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  As amigas voltaram para a sala com um pequeno prato de comida. Havia bem pouquinha comida distribuída por lá. Mas não sentia fome, apenas dor. lhe entregou o prato.
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  - Eu não aceito não como resposta ! Você não quer, mas precisa comer!
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   apenas assentiu com a cabeça enquanto se sentava no sofá pegando o prato da amiga. Já havia decepcionado tanta gente hoje, não queria decepcionar as amigas então começou a comer.
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  - E onde é que o Namjoon entra nessa história toda? – quebrou o silêncio outra vez –
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  - Eu fui até a exposição de artes do Jin! Ele é artista plástico e está com uma exposição no centro! Ele me entregou um papel com seu telefone, endereço e o endereço da exposição. Eu criei coragem e fui! E bom, a exposição se encerra com um quadro meu. Quer dizer, um quadro do meu rosto.
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  - Que? – e disseram em uníssono –
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  - Ele me contou, na nossa última noite juntos, que ele sonhava com meu rosto havia muito tempo, mas que não sabia se eu existia ou não e que foi por isso que ele quase passou mal no luau, porque me viu! Acredito que ele tenha me pintado antes mesmo de me encontrar.
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   e se entreolharam outra vez. com os grandes olhos arregalados e com os dela marejados.
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  - Caramba, que lindo! – suspirou –
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   voltou a sentir os olhos marejarem.
  - A assistente e empresária dele, me viu e disse que eu era igualzinho ao quadro e perguntou se eu o conhecia! Eu disse que não e tentei disfarçar o máximo o possível! Tirei uma foto com o quadro, bom, ela tirou para mim!
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   entregou o celular com a foto para as amigas, que arregalaram ainda mais os olhos.
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  - É você todinha amiga! – cobriu a boca –
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  - Nossa, eu to toda arrepiada! Socorro! – fechou os olhos –
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  - Eu saí de lá aos prantos, arrasada de sabe que ele já pensava em mim antes de me conhecer e que foi por isso que provavelmente ele se apegou tanto à mim, aos nossos momentos! Fui parar numa padaria, e o Namjoon tava lá também! Ele me viu lá quase morrendo de chorar e disse que uma amiga tinha falado para ele que suco de maracujá era bom para acalmar! – olhou na direção das amigas –
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   sorriu sem mostrar os dentes, era dela que ele falava.
  - Daí ele pediu uma para mim! Fez o pedido dele e bom, enquanto ele comia ele ficou comigo lá, esperando eu tomar o suco e me acalmar! Ele foi tão legal !
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  As duas se deram as mãos rapidamente.
  - Aí quando ele estava indo embora, ele ainda me consolou! Perguntei o nome dele e quando ele disse eu mal acreditei! Não contei pra vocês porque eu ia precisar explicar todo o contexto e não estava preparada ainda! As amigas assentiram e sentiu o coração ficar quientinho com a atitude de Namjoon para com a amiga.
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   terminou de comer e então caminhou até a cozinha, lavando o prato, mesmo sobre os protestos das amigas. Voltou para a sala e as amigas então a chamaram para o quarto. se deitou no colchão que havia ao lado da cama de casal do quarto, fechando os olhos.
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  - Vocês podem dormir meninas! Devem estar cansadas! Não se preocupem comigo! Tenho muita coisa para pensar ainda! Só de não estar sozinha, já é um alívio!
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  Sorriram umas para as outras.
  - Você chama se precisar? – perguntou se ajeitando ao lado de na cama –
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  - Prometo! Obrigada! Eu não sei o que seria da minha vida sem vocês!
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  Assim que as luzes se apagaram virou-se e cobriu-se. Desbloqueou o celular e viu que havia uma nova notificação dizendo que alguém a havia marcado em alguma foto. Era o amigo de Seokjin. O nome dele era Taehyung… curtiu a foto e então logo uma DM do mesmo chegou. Ele perguntando se ela estava bem… achou fofo da parte dele. Respondeu:
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  “Espero ficar em algum momento!”
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   sentiu os olhos arderem e logo estava chorando de novo. Ele visualizou. digitou:
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  “Você falou com o Seokjin? Como ele está?”
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  Taehyung leu a pergunta e olhou para o amigo deitado no sofá de sua sala, ainda chorando com um dos braços tampando o rosto.
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  “Ele está tão mal quanto você deve estar! Ele tá aqui comigo, estou cuidando dele, fique tranquila!” Taehyung enviou.
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   leu e então chorou baixinho, mas com força. Não queria causar aquilo nele…
  “Vocês dois estavam de cabeça quente! Precisam relaxar e depois conversar com mais calma!”
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   limpou as laǵrimas enquanto do outro lado Taehyung sentia o coração partir vendo o peito do amigo subir e descer rapidamente enquanto ele chorava.
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  “Vou deixar meu telefone aqui! Passa para ele, no momento em que você achar melhor! E bom, pede para ele me ligar se quiser conversar com mais calma! Juro que não quis causar nada disso ao seu amigo!”
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  Jin se sentou no sofá do amigo quando ouviu chegando em casa.
  “Vocês vão ficar bem! Pode deixar, eu passo para ele! Boa noite!”
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  Ele enviou e bloqueou o telefone quando viu abraçar Jin de lado. e Taehyung trocaram um olhar. E Jin? Ainda chorava, agora com a cabeça apoiada no ombro de , com o peito destroçado.
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Quadragésimo Primeiro Capítulo – Love to hate me

   havia guardado a blusa de Jimin no cesto de roupas suja para lavar no domingo e devolver para o mesmo na segunda, mas disse que ela mesma devolvia, tendo em vista que sempre o via primeiro que , que estranhou, mas mesmo assim deixou que a amiga levasse a blusa.
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  - Bom dia! – ouviu a voz dele ecoar pela sala –
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  - Bom dia! – ela respondeu de volta, mas sem tirar os olhos do computador –
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  Jimin se sentou em sua cadeira e abriu a mochila retirando o notebook de lá. se levantou pegando a blusa de frio do colega que estava em sua cadeira e então caminhou em direção à ele.
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  - Aqui sua blusa! Obrigada! – ergueu a mão com a blusa na direção dele –
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  Jimin levantou os olhos encarando a colega e depois a blusa estendida em sua direção.
  - E como está a ? Como ela ficou depois de tudo?
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  - Ainda está péssima! Foi difícil de sábado para domingo! Só espero que ela melhore logo!
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  Jimin pegou a blusa da mão dela e assentiu com a cabeça agradecendo.
  - Me desculpe perguntar, mas, o que foi que aconteceu entre eles? Porque eles brigaram daquele jeito?
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   voltou para sua mesa e suspirou.
  - Lembra quando fomos no bar? Eu, você, , Hoseok e ela? – Jimin assentiu que sim – Se lembra que ela disse que havia conhecido alguém na viagem e que estava apaixonada?
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  - Me lembro! Até você e a encheram ela de pergunta…
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  - É ele!
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  - O cara do bar? Que tratou ela super mal? – Jimin arregalou os olhos –
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   riu pelo nariz.
  - Sim! Acontece que ela mentiu para ele! Ela não queria criar vínculos com ninguém durante a viagem porque não era o propósito dela, e também ela não achou que eles se envolveriam da forma intensa que se envolveram, quando ela viu já tinha virado um bolo e não teve coragem de desmentir. E bom, os dois se encontraram depois de dois meses daquele jeito que você viu, e bom, ele estava com muita raiva dela, por isso foi tudo daquele jeito.
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  - E a ainda está apaixonada?
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  - Sim! – os dois se olharam –
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  - E como vai ser agora? Ele tava irado! Coitada da ! – Jimin balançou a cabeça em negativa enquanto se ajeitava na cadeira –
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  - Só o tempo Jimin! Mas eu só quero que ela fique bem logo!
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  Durante a parte da manhã os dois acabaram tendo um desentendimento quanto a um projeto que estavam conduzindo juntos e durante o almoço os dois se implicaram durante todo o período em que estavam juntos, ou seja, nada de novo sob o sol. Na volta do almoço voltaram a trabalhar juntos no projeto, já cansada de argumentar com o colega deixou que ele conduzisse o projeto da maneira dele. Já no finalzinho da tarde, cada um deles trabalhou em dois projetos individuais designados pelo chefe. O silêncio fazia morada na sala sempre que eles se concentravam em seus projetos individuais. Jimin a olhava pelo canto dos olhos sempre que tinha alguma oportunidade. E lutava consigo mesma para não fazer o mesmo. Jimin detestava quando os dois ficavam naquele silêncio completo, ele gostava de ouvir a voz dela o xingando ou reclamando…
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   passou pela sala deles para se despedir e só aí então eles se ligaram que já estava na hora de irem para suas casas. Jimin pegou a blusa sobre a cadeira com a intenção de dobrar a mesma para guardá-la em sua pasta e então acabou por cheirar a mesma que parecia ter sido lavada e cheirava bem. Será que as roupas dela cheiravam daquele jeito? Ele se perguntou. Engraçado como nas vezes em que eles haviam se beijado, Jimin não havia reparado de fato no cheiro dela… Um arrepio percorreu sua espinha ao se lembrar do último beijo trocado pelos dois. Lançou um olhar na direção dela que arrumava tranquilamente suas coisas enquanto cantarolava alguma canção baixinho.
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  - Quer carona? – ele arriscou baixinho-
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  - Hã? – ela perguntou arregalando os olhos levemente –
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  - Quer carona? – ele repetiu mais alto – É caminho para mim mesmo!
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  Ele deu de ombros, como se a oferta realmente tivesse sido feita apenas porque de fato era caminho para a casa dele e não porque na verdade queria a companhia dela por mais tempo…
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  - Tá bom! Pode ser! – umedeceu os lábios com a língua –
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  Já dentro do carro as mãos dos dois acabaram tocando uma na outra enquanto eles afivelavam o cinto e subiu o olhar para o rosto dele que colocou a chave na ignição sem olhar para ela.
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  - Você se lembra do endereço?
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  - Me lembro sim! Mas qualquer coisa você vai me relembrando no caminho.
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  Ela fez que sim com a cabeça enquanto ele finalmente olhava para ela. Os dois ficaram assim, se encarando por alguns segundos e desceu o olhar para o pescoço dele que subiu e desceu com ele engolindo seco, e ela fez a mesma coisa quando sentiu vontade de colocar a boca na região e distribuir beijos por lá. Virou o rosto rapidamente para a janela e tratou de afastar aquele pensamento rapidamente.
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  Jimin sentiu a frustração o invadir quando ela cortou o contato entre os olhos deles bruscamente. E então ligou o carro. Durante o caminho os dois foram em silêncio, mas Jimin só conseguia pensar no quanto ele queria tocá-la, no quanto ele queria poder descansar a mão sobre sua coxa desnuda quando o sinal fechava, no quanto ele queria poder se inclinar e depositar um beijo em sua bochecha e boca. A coxa dela parcialmente à mostra pela saia que ela usava ali tão próxima de suas mãos era uma verdadeira perturbação.
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  Ludmila mantinha o olhar, hora na janela, hora nas próprias unhas, enquanto sentia o olhar de Jimin queimar sobre seu corpo. Estava começando a ficar vermelha já. Até que se atreveu a olhar para ele quando pararam o carro no sinal. observou o perfil perfeito dele enquanto ele tamborilava os dedos no volante, chamando a atenção dela para lá. Olhou os dedos dele batendo sem parar lá, até que ele apertou firmemente o volante e desejou que fosse sua cintura no lugar daquele volante… Mordeu instintivamente o lábio inferior e Jimin a fitou.
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  Os dois se encararam profundamente até que o sinal abriu e os carros começaram a buzinar. Já na porta do apartamento de ela se livrou do cinto enquanto ele voltava a olhar para ela.
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  - Você quer entrar? – nem ela estava acreditando que havia dito aquilo –
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  Jimin arregalou levemente os olhos com a pergunta e já começava a se arrepender.
  - Posso? To apertado, aproveito e vou ao banheiro!
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   assentiu e então abriu a porta do carro enquanto ele desafivelava o cinto de seu corpo. Já na portaria cumprimentou o porteiro com um aceno de cabeça e Jimin fez o mesmo. ficou com as bochechas vermelhas, o que o porteiro pensaria? Ela nunca levava companhias masculinas para o apartamento, Jimin era o primeiro homem que adentrava aquele apartamento.
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  Os dois entraram no elevador do prédio em silêncio e batia o pé no chão do mesmo, fazendo o velho e irritante barulho com o salto em contato com o solo. Jimin flexionou os músculos do pescoço, jogando a cabeça de um lado para o outro para aliviar a súbita tensão que surgira.
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   morava no sexto andar. Quando o elevador abriu, e Jimin deram de cara com uma senhora que aguardava para adentrar o elevador. Jimin reparou que a feição de havia ficado ainda mais tensa.
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  - , querida! – a senhora sorriu – Quanto tempo!
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  O olhar da senhora então pousou em Jimin, de cima a baixo e ela voltou a olhar para .
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  - Como vão as coisas? Depois precisamos conversar, querida! Quem é o moço?
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   olhou rapidamente para Jimin que segurou o riso mordendo os lábios.
  - Um colega de trabalho, dona Lourdes! Tudo bem com a senhora? Depois passo lá no seu apartamento, meu colega está apertado e veio só usar o banheiro!
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  Jimin apertou os lábios ainda segurando o riso.
  - Ah, um colega de trabalho? – a senhora questionou enquanto adentrava o elevador –
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  Jimin segurou gentilmente o elevador com o braço e a mão para que a senhora pudesse adentrar – Os nomes estão cada vez mais modernos né?
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  A senhora gargalhou e então acenou para os dois. Assim que a porta do elevador fechou, Jimin explodiu em gargalhadas se escorando na parede.
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  - Tá rindo do que curupira Júnior? – estapeou o ombro dele – Primeiro o porteiro e agora a dona Lourdes, a maior fofoqueira do prédio! Você só me dá dor de cabeça!
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  - Você precisava ver a sua cara quando o elevador abriu e era ela que aguardava do lado de fora! Achei que você ia cair dura no chão!
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  - Agora ela vai espalhar pelo prédio que não esperava isso de mim!
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  - Porque? – Jimin seguia
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  - Porque eu nunca trouxe nenhum homem aqui! E ela dizia que achava isso incrível nos tempos de hoje! – revirou os olhos –
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  - Você nunca trouxe nenhum homem aqui?
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  - Não Jimin! – ela respondeu impaciente enquanto procurava a chave do apartamento dentro da bolsa bagunçada –
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  Jimin passou a língua pelos lábios observando a mais baixa impaciente, resmungar porque não achava a chave.
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  - Então eu sou o primeiro? – ele gargalhou debochado –
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  - Ai não enche Jimin! Cadê essa droga dessa chave, que inferno! – bateu o pé no chão, nervosa –
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  - Me sinto verdadeiramente honrado!
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  - Cala a boca! – se virou bruscamente ficando frente a frente com Jimin –
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  O mais alto depositou as mãos na cintura dela com o impacto do corpo dela batendo no dele e então ele mordeu o lábio inferior enquanto a encarava. depositou as mãos no peito dele e fechou os olhos sentindo a boca dele invadir a sua. Gentilmente a língua dele pediu passagem e cedeu sentindo as pernas fraquejarem. Jimin percebendo, colou o corpo ao dela escorando o mesmo na porta ainda fechada do apartamento de para que ela tivesse algum apoio… As mãos dela subiram para o pescoço dele, envolvendo os braços por lá. O beijo dessa vez era delicado, as línguas não brigavam, apenas acariciavam uma a outra. Jimin apertava a cintura dela com força. Quando o beijo começou a ganhar intensidade, os dois se soltaram rapidamente com o barulho de passos no corredor. prontamente se virou de frente para a porta do apartamento enquanto Jimin colocava as mãos dentro dos bolsos da calça e se afastava para trás. voltou a procurar a chave dentro da bolsa enquanto Jimin cumprimentava os vizinhos do lado de com um aceno de cabeça. , vermelha, não teve coragem de levantar o olhar para encarar os vizinhos. Finalmente achou a chave e então abriu a porta do apartamento.
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  Entrou na frente, ainda sentindo as pernas fracas. E logo Jimin entrou.
  - O banheiro é aqui! – ela depositou a bolsa sobre o sofá e caminhou com Jimin logo atrás –
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  Abriu a porta do mesmo para ele, sem conseguir encará-lo nos olhos. Jimin pediu licença e então adentrou o cômodo. adentrou seu quarto e se sentou na beirada da cama, com o coração saltando dentro do peito. Aquilo era errado! Ela o odiava! Tirou os saltos e massageou os pés se levantando logo em seguida. Assim que saiu do quarto, deu de cara com Jimin saindo do banheiro, os primeiros botões da camisa cinza que ele usava estavam agora, abertos. A visão da pele dele ali exposta fez querer pular nele.
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  Os dois caminharam para a sala lado a lado.
  - Até que seu apartamento é bonitinho! – ele comentou –
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  - Obrigada curupira Júnior, ele é o meu bebê! – passou os olhos pelo apartamento e sorriu sem mostrar os dentes –
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  - Posso fazer mais um elogio? – sentiu o corpo bater na parte de trás do sofá –
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  - Jimin… – ela sussurrou voltando a sentir as mãos dele em sua cintura –
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  - Você fica linda com essa camisa salmão!
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  E antes que ela pudesse protestar ou falar qualquer coisa lá estavam os lábios dele grudados nos dela de novo, com urgência dessa vez. O coração de voltou a saltar dentro do peito e o de Jimin não estava muito diferente. As mãos dele desceram para a parte de trás das coxas dela, e ele deixou carícias por lá com as pontas dos dedos. A pele dela era tão macia…
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   mordeu os lábios dele com força e ele apertou os olhos sentindo a mordida. Voltou a passar os dedos pelas coxas dela que arranhou a nuca dele como resposta.
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  - Eu tava com saudades! – as mãos dele subiram para as costas dela –
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   abriu os olhos se deparando com a boca dele ainda encostada á sua e os olhos dele ardiam.
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  - Você quer comer alguma coisa? – Jimin gargalhou baixo e o empurrou pensando que aquela pergunta não deveria ter sido feita naquele momento – Ridículo!
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   ajeitou a saia no corpo e foi até a cozinha.
  - A gente pode pedir alguma coisa!
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  Jimin a seguiu até a cozinha e se sentou em uma das cadeiras.
  - A e a sabem?
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   sentiu uma pontada no peito com a súbita pergunta.
  - Sabem do que? Não tem nada rolando para elas saberem! Você está muito emocionado, menor aprendiz!
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  Jimin sentiu adagas cravando o peito e então abaixou a cabeça. abriu a geladeira procurando por algo que nem ela sabia do que se tratava e quando a fechou, lá estavam elas outra vez: as mãos de Jimin a empurrando contra a geladeira e o corpo dele colado ao seu. encarou os olhos em chama dele.
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  - Tem certeza que não tem nada rolando?
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   não conseguiu responder, acabou perdida nos olhos dele. Os dois se beijaram com ainda mais urgência que antes e bagunçou os cabelos dele, puxando-os. Uma das mãos de Jimin subiu para o seio dela sobre a camisa que ele tanto gostava, apertando-o. gemeu contra a boca dele sentindo o corpo todo reagir, enquanto ele pressionava a já evidente ereção contra o corpo dela.
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   sugou o lábio inferior dele como resposta enquanto a mão de Jimin adentrava a camisa dela procurando por um contato mais direto com a pele dela. Assim que a mão dele alcançou o seio dela por baixo do sutiã arfou, jogando a cabeça para trás e fechando os olhos com força. Nunca, homem nenhum havia feito ela sentir tanta vontade…
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  Jimin aproveitou o pescoço dela ali exposto e passou o nariz por lá enquanto apertava o seio dela. Sentiu o cheiro doce dela invadir suas narinas e achou que pudesse desmaiar. Passou a língua por toda a extensão do pescoço dela enquanto sentia o membro doer de tesão. soltou um gemido sôfrego enquanto sentia os dedos dele pressionarem seu mamilo. E então chamou o nome dele baixinho. Ela queria mais, mas ele queria castigá-la…
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  - Então esse vai ser nosso segredinho! Não vou contar para elas que você gemeu meu nome gostoso desse jeito!
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  Ele sussurrou em seu ouvido e então soltou o corpo dela e se afastou. Ajeitou a roupa que usava e então saiu do apartamento fechando a porta atrás de si, sem nem olhar para trás.
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Quadragésimo Segundo Capítulo – Let’s Hurt Tonight

  Jin se juntou aos pais e a irmã na mesa de jantar que ainda não havia sido servido, ele ecoou um “boa noite”, baixo mas o suficiente para que todos ouvissem. A mãe autorizou que o jantar fosse então posto à mesa e eles começaram a se servir. Jin estava frustrado, a obra em seu apartamento atrasaria mais dez dias. Ele estava louco para voltar para casa. Tudo estava tão caótico em sua mente que ele só queria a paz de morar sozinho de volta.
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  - Encontrei com o William quando estava chegando! – o pai comentou –
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  - Mesmo? E como eles estão? – a mãe de Jin questionou curiosa –
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  - Eles estão melhorando! A filha chegou de viagem recentemente, então eles estão felizes com a volta dela! Bom, a vida voltando a seguir né?
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  - Que bom! Fico muito feliz! Eles sofreram tanto! Preciso ir lá qualquer dia desses!
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  - Não precisa, porque eu chamei eles para jantarem aqui amanhã! Preciso que você converse com a Magda para fazer um cardápio especial para o jantar de amanhã!
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  - Ai que coisa boa! Tá certo então! Eles tem uma filha, você ouviu Jin? Seja gentil, por favor!
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  Jin arregalou os olhos, não entendendo o pedido da mãe. Ele não era grosseiro com ninguém, bom, a não ser que a pessoa merecesse, é claro!
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  - E a senhora tá falando isso para mim porque? – ergueu uma sobrancelha –
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  - Ah! Eu sei quem ela é! A filha deles! Ela é legal! – Eun disse enquanto tomava um gole do suco –
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  - Então se você conhece ela e acha ela legal, ela provavelmente tem sua idade! – Jin deu de ombros – Então nem vou precisar interagir muito com ela!
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  - Eu não falei que a conheço ou que sou amiga dela! Disse só que eu sei quem ela é por já ter visto ela aqui e eu a sigo no instagram, só isso!
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  - Ela tem quase a sua idade Jin! E ela é muito bonita inclusive! Você pode gostar dela…
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  Jin levou o garfo à boca com um pedaço da carne, porque diabos o assunto havia virado de rumo daquele jeito?
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  - Ele pode até gostar dela, mas ela é muito legal para ele! – Eun virou o rosto na direção do irmão – Nem nos seus sonhos mais selvagens você consegue uma garota daquela, loser!
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  Jin arregalou os olhos e então chutou a canela da irmã por debaixo da mesa, levemente ofendido, o que ela protestou lhe dando um tapa nas costas. A mãe mandou que eles parassem com aquela briga boba.
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  Quando se deitou para dormir, fechou os olhos e pediu ao Universo – como fazia todas as noites – que não sonhasse com . O que foi inútil, sonhou com a garota a noite toda.
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*************

  A mãe bateu na porta do quarto do filho e então a abriu. Jin havia acabado de vestir uma calça jeans creme e os cabelos e peito ainda estavam molhados.
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  - Você vai jantar conosco não é? – a voz suave da mãe perguntou –
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  - Vou! É hoje o jantar com os amigos de vocês, não é? Lembro do pai comentar que era hoje… Você pediu que eu participasse, então eu vou ficar!
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  Eui sorriu e então fechou a porta do quarto do filho dizendo que esperava ele lá na sala. Jin então secou os cabelos com a toalha e então vestiu a blusa de mangas longas azul. Ajeitou os cabelos pretos e então foi para a sala. O pai, vestido elegantemente com uma blusa parecida com a de Jin, só que preta e de gola alta, ofereceu um copo de licor ao filho, que gentilmente recusou, se sentando no sofá.
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  - Esses amigos de vocês moram aqui no condomínio é? – Jin questionou cruzando as pernas –
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  - Sim! Moram três casas para frente da nossa! Lembra que eu comentei com você que eles tinham perdido um filho da sua idade? São eles. – Jin ergueu as sobrancelhas e então assentiu –
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  A campainha da casa tocou e então eles se levantaram, se preparando para receber os vizinhos. Jin abaixou a cabeça para ajustar o cinto e então ouviu os pais cumprimentarem os amigos.
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  - Oi querida! É não é? – ele ouviu a voz da mãe ecoar pela sala –
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   ? Jin sentiu a cabeça rodar e então ergueu a mesma dando de cara com a mãe segurando as mãos de que ainda não tinha olhado na direção dele. Era ela! Outra vez, era ela! Ali, diante dos olhos e do coração quebrado dele. Jin se lembrou dela, desesperada no estacionamento do bar onde se reencontraram, gritando para ele que o tal cara da foto não era seu ex namorado e sim seu irmão, que havia morrido…
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  Ela havia falado a verdade! Pelo menos quanto àquilo
  Assim que a mãe de Jin soltou as mãos de , ela olhou na direção dele. Os olhos dela se arregalaram fortemente quando os olhos dos dois se encontraram, e ele pôde jurar que eles marejaram. Jin sentiu como se alguém apertasse seu coração com a mão e então voltou a abaixar a cabeça enquanto as mães e pais de ambos ainda se cumprimentavam.
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   desejou que um buraco se abrisse ali naquela sala e a engolisse. Não esperava rever Seokjin, não tão cedo assim! E, por Deus, eles eram basicamente vizinhos! passou a língua pelos lábios quando a mãe dele voltou a segurar uma das mãos dela.
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  - Seokjin, Eun! – Eui chamou a atenção dos filhos – Venham cumprimentar as visitas!
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  Eun foi em direção à e estendeu a mão na direção da mesma que segurou a mão delicada da mais baixa.
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  - Prazer ! Eu assisto todas as suas lives! Te acho demais! – sorriu, sem graça –
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  Jin, ainda de cabeça baixa, balançou a mesma em negativa. Até a irmã?
  - Muito obrigada! Me sinto lisonjeada!
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  Depois a irmã de Jin cumprimentou o pai e mãe de com outro aperto de mãos. Jin enfim levantou o olhar e a cabeça, engolindo seco, engolindo o choro. Balançou a cabeça positivamente, e sorriu. Um sorriso falso. Cumprimentou William e Eliana, os pais de , e então ele parou na frente de , e estendeu a mão para ela. De novo não! Ele pensou…
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  - Muito prazer, ! Sou o Seokjin! – o pomo de Adão dele se moveu com ele engolindo seco outra vez –
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   , nervosa com toda aquela situação se repetindo outra vez, umedeceu os lábios pintados de vermelho com a língua, e Jin acompanhou o trajeto que a língua dela fez.
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  - Prazer Seokjin! – ela segurou a mão dele, sentindo todos os músculos travarem –
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  Que saudade do toque dele! A mão dele soltou a dela rapidamente e desviou o olhar do dele.
  Já sentados na mesa de jantar, com Jin bem em frente à ela, os pais começaram uma conversa animada. Até que Si-Woo pai de Jin questionou William como estavam indo os negócios da família, já que ele era dono de uma empresa alimentícia. Claro que Jin não sabia, já que havia dito que o pai era um simples assistente administrativo. nunca gostou muito de dizer o que o pai verdadeiramente fazia, porque bom, tinha medo de parecer metida ou exibida demais. Não se importava com essa coisa de ser rica ou com o status que isso trazia.
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  Ela sentiu o olhar de Seokjin a penetrar quando o pai comentou sobre a empresa. Droga! Ela queria sumir dali! Doía demais os olhares de julgamento de Jin sobre ela.
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  - E o Mario, ele ia trabalhar comigo! Estava terminando a pós graduação para assumir a diretoria junto comigo! Mas infelizmente não deu tempo.
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  Os pais de Seokjin disseram que lamentavam muito a perda do rapaz, e sentiu vontade de chorar.
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  - E a , faz o que? – a mãe de Jin perguntou –
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   terminava de mastigar então o pai respondeu por ela.
  - é programadora de jogos! Esses jogos online que a juventude toda gosta ai! E aí ela inventou também de fazer essas tais lives, pra jogar com o povo e testar os jogos que ela faz também! Tá feliz né filha? Com a profissão?
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   apenas assentiu que sim com a cabeça, sorrindo sem mostrar os dentes. Tinha medo da voz sair falhada.
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  - Mas dá dinheiro? – Si-Woo perguntou e depois gargalhou –
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  Seokjin balançou a cabeça, incrédulo com a pergunta do pai.
  - Céus! Pai! Que pergunta indelicada! – Jin levou a taça até a boca –
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  - Falo isso porque o Seokjin é artista plástico, sabe? – Si-Woo colocou a mão sobre um dos ombros de William enquanto balançava a cabeça desgostoso – Pinta uns quadros aí! Faz até exposição, mas não entendo muito bem disso! Não sei como ele sobrevive! Até tentei fazer ele tomar um rumo na vida, e ter uma profissão de gente! Mas não deu certo! Falhei! Pelo menos a Eun quer ser algo na vida! Sonha em ser advogada!
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  Seokjin tinha os olhos fechados e segurava os talheres com força, as mãos tremiam levemente. sabia o quanto aquilo o machucava, e quando ele abriu os olhos, percebeu a tristeza no olhar dele. Sentiu vontade de abraçá-lo, com força e lhe acariciar os cabelos e dizer á ele que o pai dele era um babaca, mas que ela estava ali e que ele era um artista incrível!
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  O restante do jantar seguiu com os pais interagindo bastante enquanto eles, os filhos somente comeram. Assim que acabou de beber o líquido de sua taça depositando-a sobre a mesa outra vez, sentiu vontade de ir ao banheiro. A garganta dela tinha um nó. Aquele clima todo doía muito mais do que ela podia imaginar.
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  - Onde fica o banheiro? Eu posso usar? – ela raspou a garganta para trazer a voz de volta –
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  Eun então se prontificou a levá-la, mas Jin impediu a irmã segurando-a pelo braço.
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  - Pode deixar que eu levo ela Eun! Você ainda tá comendo!
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  O olhar dele não desviava dos olhos dela, que procuravam qualquer canto para olhar que não fossem as pedras pretas de Jin.
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  Seokjin se levantou, fez o mesmo logo em seguida, sentindo as pernas vacilarem. Jin saiu na frente se certificando que estava logo atrás, com a cabeça baixa. Porque ela não tinha coragem de encará-lo?
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   adentrou o banheiro e Jin se escorou na parede em frente ao cômodo. A esperaria, ainda tinha muitas coisas entaladas em sua garganta que precisava por para fora. E bom, ele o faria assim que ela saísse do banheiro. lavou as mãos e aproveitou para passar uma aǵua sobre a nuca. Encarou o próprio reflexo no espelho, e sentiu-se estúpida. Porque o destino estava fazendo aquilo com ela? Que castigo era aquele? Abriu a porta do banheiro e deu de cara com Jin escorado na parede com os braços cruzados abaixo do peito. O coração dela quase saltou pela garganta. Ele então ergueu a mão na direção dela, segurando um de seus braços com certa força e então ela foi levada por ele para um quarto, o coração dela agora batia tão rápido que ela achou que daria um enfarte. O que ele estava fazendo?
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  Assim que adentrou o quarto, e a luz foi acesa, passou os olhos pelo local. A decoração era masculina, com o tema de praia…as paredes eram pintadas em um azul claro e havia vários quadros na parede, uma mesa com um computador, o local era pequeno. Logo ao lado da mesa com o computador havia uma estante com diversos livros e pequenas decorações. Devia ser o quarto dele, ela pensou.
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  Assim que virou o corpo, lá estava ele parado na porta, fechada do quarto, olhando fixamente para ela. Os dois em silêncio. começa:
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  - Se você vai brigar comigo de novo, só peço que você fale baixo para não preocupar nossos pais, e eu também peço desculpas por essa situação! Eu não fazia idéia que éramos vizinhos e que nossos pais eram amigos se não eu… – ele a interrompe –
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  - Eu sinto sua falta! E quando eu digo isso, eu sinto mais ainda a sua falta. Olhando você, agora, eu sinto sua falta! O tempo é tão cruel! Eu odeio o nós! Agora até olhar um para o outro se tornou difícil!
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   sentiu os olhos se encherem pesadamente de água. Ele ainda não havia se acalmado. resolveu que deixaria ele falar, ele precisava limpar tudo aquilo de dentro dele, e aí então quem sabe ele poderia em algum momento ouvi-la de verdade!
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  - Você mudou? Ou eu mudei? Eu odeio até este momento que está passando aqui, agora! Na verdade, acho que mudamos, e acho que é assim que as coisas são! – ele suspirou pesadamente – É, eu te odeio!
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   fechou os olhos com a força das palavras dele. Não queria chorar, mas ele estava dificultando as coisas sendo tão agressivo daquele jeito outra vez.
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  - E mesmo assim, não houve um dia em que eu tenha te esquecido. Honestamente? É, eu sinto sua falta. Mas agora eu vou apagar você! Porque isso vai doer menos do que carregar todo esse ressentimento! Sabe ? – ele deu dois passos e sentiu os músculos travarem – Sempre achei que amores de verão só aconteciam em filmes. Todo aquele lance de encontrar sua cara metade na viagem, dar o primeiro beijo nessa pessoa no ano novo, passar o resto dos dias juntinho com ela e tudo isso ter sido a melhor parte da viagem… Mas aí eu encontrei você!
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   sentiu o peito doer e então fechou os olhos, limpando uma lágrima logo em seguida.
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  - Acho que naquele verão eu te amei mais do que já amei qualquer outra pessoa na minha vida. – foi a vez dele limpar as lágrimas – Eu te levei comigo numa bagagem que ninguém podia roubar, que aeroporto nenhum podia extraviar, que mundo nenhum me tomaria: minha lembrança mais humana e completa de você!
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   engoliu seco, e respirou bem fundo. Queria muito abraçá-lo. Ainda de olhos fechados ela pode ouvi-lo se aproximar mais dela, que acabou dando alguns passos para trás, instintivamente.
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  - Eu confiei em você, confiei cegamente e você mentiu olhando nos meus olhos. Eu fui benevolente e não quis deixar as decepções do passado tomarem conta de mim. Então eu confiei, confiei como se nunca tivesse me decepcionado antes, como se nunca tivesse me machucado, e mais uma vez, quebrei a cara. O que mais machuca são as dúvidas que ficam, as perguntas que não param de surgir na minha mente… Será que realmente foi a primeira mentira? E se eu não tivesse descoberto a verdade, quantas vezes mais mentiria pra mim? Isso tortura, me tira a sanidade, me deixa sem rumo. Eu ainda não consigo entender o motivo, e agora, por mais sincera que você seja, eu não vou conseguir acreditar em uma só palavra que sairá da sua boca, não enquanto as últimas palavras que saíram ainda ecoarem na minha mente.
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   ouviu, calada. Era o melhor naquele momento. O peito dela doía e ela respirava descompassadamente.
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  - Você não vai falar nada? – abriu os olhos com a voz dele e Jin estava perto demais –
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  - Não! Vou deixar você falar o que quiser! Vou deixar você tirar essa raiva do seu peito Seokjin! – ela se atreveu a colocar uma das mãos sobre o peito dele – Fala! Fala o que mais você quiser, eu vou ouvir! Vou deixar a sua raiva passar, para aí sim você me ouvir de verdade. A única coisa que eu quero que você saiba agora é que aquele dia, você disse tudo o que queria e foi embora de uma vez, sem olhar pra trás, e eu só queria ter tido a chance de pedir pra você ficar…
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  - E porque você não pediu? – ele sussurrou sem tirar os olhos dela –
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  O corpo de se chocou com a estante que havia lá porque Jin a havia encurralado lá. O corpo dos dois colados. Ao sentir um nó na garganta, ele teve de se controlar para não tomá-la nos braços naquele instante, na esperança de poder segurá-la junto de si para sempre. As mãos dele pousaram na cintura dela, o corpo dele voltando a empurrar o dela na estante. Uma das pequenas decorações acabou por cair e se abaixou com o corpo dele ainda colado ao dela, pegando a mesma no ar antes que ela pudesse atingir o chão. Foi nesse momento que Jin viu a pulseira novamente no pulso de . Uma de suas mãos subiu para o lugar, enquanto ele observava a pulseira, agora maior e mais larga ali. Ele se lembra perfeitamente de ter arrebentado ambas, como ela havia recuperado as mesmas?
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  O olhar dos dois voltou a se encontrar e as testas se encostaram, Jin fechou os olhos e a porta foi aberta por Eun, os dois se afastaram bruscamente.
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  - Vocês dois sumiram, tá tudo bem? – a irmã de Jin perguntou –
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  - Tá sim! – Jin raspou a garganta – teve uma queda de pressão, e eu trouxe ela para cá!
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  - Mas já estou melhor! Vamos voltar né?
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  Eun passou o olhar por e depois por Jin. Ela assentiu e saiu, deixando a porta aberta.
  - Apesar de não gostar eu também sei mentir! Não é só você.
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  E assim ele saiu do quarto apagando a luz. deixou algumas lágrimas quentes rolarem pela face outra vez.
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  Assim que ela voltou para sala um pouco depois de Seokjin a mãe a afagou, questionando se estava tudo bem e ela assentiu que sim, havia sido só uma queda de pressão. Depois de comerem a sobremesa, os pais de resolveram voltar para casa e ela agradeceu mentalmente por não ter que ficar mais tempo encarando os olhos raivosos de Jin sobre ela o tempo todo.
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  Fechou a porta atrás de si e então colocou o pijama. Jin apagou as luzes deixando apenas a do pequeno abajur ligada iluminando o quarto e então se deitou em sua cama. O clima no Rio de Janeiro andava frio nesses últimos dias o que não era muito normal para a cidade então Jin cobriu-se até a cintura. Fechou os olhos e suspirou pesadamente, o corpo todo dele doía. As palavras de ecoavam em sua cabeça e ele sentia o cheiro gostoso dela em suas narinas… Sentia falta dela todos os dias e saber que ela estava ali, há poucos metros de distância dele o torturava. Ele quis beijá-la, sentia saudade do gosto da boca dela. A cabeça e o coração travavam uma guerra! O coração queria ceder e esquecer nem que fosse por segundos tudo o que ela havia feito e então se entregar à ela, e a cabeça dizia para Jin ficar firme e esquecê-la para sempre. É, a noite seria longa!
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Quadragésimo Terceiro Capítulo – My head & my heart

  O celular vibrou em cima da mesa e então V leu a mensagem do amigo, terminando de contar sobre o jantar da noite passada onde ele foi forçado a rever . Taehyung se lembrou que ainda estava com o telefone de em sua DM do instagram, mas pelo tom da conversa, ele achou melhor ainda não passar o recado para o amigo. Ele não parecia preparado ainda. Logo Jin perguntou por ele, e se ele tinha alguma novidade ou se tinha visto depois daquele dia caótico no bar. O que V respondeu que ainda não, mas que isso estava prestes a mudar.
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  “Tô pensando em chamar ela para ir ao cinema hoje! Preciso começar a criar mais intimidade entre a gente pro clima na viagem não ficar estranho, sabe?”
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  “Sei sim! Você tá certo! Tem que conquistar ela mano! Tá passando da hora já! To esperando aqui uma notícia sua me falando que o primeiro beijo rolou, e nada!”
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  Taehyung riu desgostoso com a mensagem do amigo. Ele queria beijá-la, mais que tudo! Mas como? Depois de ter a primeira e única investida recusada, ele sentiu como se um balde de água fria tivesse sido jogado em seu corpo, e desde então ele não sabia como agir com ela mais. E ele não queria de jeito nenhum que as coisas entre os dois esfriassem de vez, ele definitivamente não queria ficar por muito mais tempo na friendzone…
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  “Vou chamar ela pra ver um filme de terror, um porque ela me disse que gosta e dois, porque quem sabe assim ela não fica com medo e me abraça durante o filme?”
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  Ele gargalhou sozinho em casa enquanto balançava a cabeça. E então mandou mensagem para que há uma hora daquelas já deveria ter saído do trabalho. Taehyung sorriu. Para felicidade dele, aceitou ir ao cinema. V se ofereceu para buscá-la em casa, mas ela foi firme dizendo que não precisava e que eles se encontravam lá. Taehyung gostava disso nela! Ela era uma mulher decidida, firme em suas opiniões e propósitos, e ele achava aquilo atraente nela.
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   estava trabalhando, então ele apenas mandou uma mensagem para a irmã avisando que iria ao cinema com , a irmã havia decidido ir trabalhar de metrô e Jungkook a buscaria depois, no fim do plantão então ele estava com o carro.
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  Já no cinema, ele comprou os ingressos antes que ela chegasse e então escorou-se em uma parede esperando por ela. Ele estava nervoso, o coração batia forte e rápido dentro do peito. Ele não conseguia entender porque ela o deixava daquele jeito todas as vezes em que se viam, Taehyung não era mais uma adolescente! Ele sorriu, olhando para baixo com o pensamento e então ouviu a voz dela lhe invadir os ouvidos.
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  - Tá pensando em quem, com esse sorrisinho bobo ai nos lábios? Posso saber? – gargalhou quando ele olhou assustado para ela –
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  - Adivinha? – ele ergueu uma sobrancelha e então gargalhou também sentindo as bochechas queimarem –
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  - No filme é claro! Ou em alguém! – os dois se encararam, sérios –
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   engoliu seco, se arrependendo de ter feito a brincadeira.
  - Os dois! – ele respondeu erguendo a mão na direção dela –
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   segurou a mão dele com força. Hoje ela não estava bem! Aquele convite havia surgido em boa hora! O dia no trabalho havia sido cansativo e estressante e ela havia pensado em Gabriel o dia todo, graças a uma mensagem da mãe… Uma foto dos dois na casa dos pais de . Ele havia ido à cidade para resolver mais alguns detalhes do casamento e aquilo havia destruído . Aquele casamento rondava sua mente quase 24/7. Ela se sentia um fracasso na vida, especialmente hoje.
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  Taehyung então a puxou para um abraço rápido, antes de depositar um beijo molhado na bochecha dela. O abraço que era para ser rápido, acabou se tornando um pouco mais demorado do que o planejado por V. praticamente se jogou nos braços dele, envolvendo os dela em seu pescoço e então enterrando sua cabeça em seu peito. Aquilo nunca havia acontecido nas poucas vezes em que eles haviam se visto, ela nunca havia se aninhado assim nos braços dele. Algo havia acontecido, ele supôs.
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  - Ei! Tá tudo bem? O que foi, baby?
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   sentiu os olhos marejarem depois de anos, sem derramar sequer uma lágrima por causa do ex. não era muito o tipo de garota que chorava por qualquer coisa. Ela tinha a casca bem grossa. Mas hoje estava estranha.
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  - Nada, só estou muito cansada mentalmente hoje! Que bom que você tá aqui comigo! Que bom que me chamou, Taehyung! – e então ela deixou algumas lágrimas teimosas descerem pelo rosto, molhando a camiseta dele –
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  Se sentiu levemente estúpida por ter chorado e especialmente por ter molhado a camiseta dele, então ela se afastou suspirando e limpando as lágrimas. O coração de Taehyung acelerou ainda mais, nunca a havia visto triste. Ela soltou um muxoxo e então voltou a chorar delicadamente. Taehyung voltou a puxá-la para si, a abraçando com força e deixando que ela se escondesse em seus braços.
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  - Calma! Vai passar! Vai ficar tudo bem! Tem certeza que é só o cansaço? Não tem mais nada? Somos amigos, não somos? Você pode confiar em mim!
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   ergueu levemente a cabeça para poder enxergá-lo. Gostava tanto da companhia dele!
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  - Você é o meu melhor amigo V! Meu melhor amigo!
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  O coração de V acelerou mais ainda. Então ele era o melhor amigo dela? E só aquilo? Taehyung umedeceu os lábios com a língua. Ele gostava daquele título, e se sentia muito honrado com ele, mas e se fosse só aquilo para sempre? E se ele nunca conseguisse ser algo mais? Controlou a respiração enquanto afagava as costas dela.
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  - Então pode desabafar!
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  - E o nosso filme? Vamos comprar o ingresso!
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  - Eu já comprei e a gente tem mais de vinte minutos antes dele começar!
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   assentiu com a cabeça enquanto se afastava minimamente dele para limpar o rosto molhado.
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  - Molhei sua camiseta! – ela passou a mão delicadamente pelo peito dele molhado das lágrimas dela –
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  Taehyung seguiu a mão dela com o olhar, o coração dele ainda estava acelerado.
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  - Não se preocupa com isso, hum? – V segurou o queixo dela com a ponta dos dedos – O que foi? Além do cansaço! Conheço você o suficiente para saber que tem mais coisa aí nesse choro.
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   fechou os olhos, respirou fundo e pensou em uma maneira de contar a ele, mas sem parecer estúpida ou uma completa idiota. Não queria que ele pensasse coisas assim dela.
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  - Hoje conversei com a minha mãe, e bom, o meu ex namorado estava lá em casa! Ele passou lá! E isso trouxe muitas lembranças de volta na minha mente, com muita força! Não me fez bem.
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  Taehyung engoliu seco e sentiu o coração acelerado, doer. Doer porque ela ainda parecia muito ligada a esse ex e doer porque estava doendo nela, então o machucava também.
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  - Entendi! – abriu os olhos quando sentiu ele acariciar o rosto dela – Você ainda é muito ligada a esse ex, não é?
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   engoliu seco, não queria assumir aquilo para Taehyung, não queria magoá-lo, mesmo sabendo que estava prestes a fazê-lo.
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  - Tudo bem! Não precisa me responder! – ele balançou a cabeça em negativa – Eu to aqui, ok? Do seu lado! Para o que você precisar! Pode falar comigo! Eu…
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  Ele pausou, enquanto buscava as palavras na mente. o abraçou, jogando outra vez os braços no pescoço dele, que a segurou com firmeza pela cintura, a abraçando outra vez.
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  - Eu não sei explicar o que ele ainda causa em mim! – ela sussurrou contra o pescoço dele fazendo com que ele se arrepiasse –
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  - Então não o ama mais?
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  - Amo… Só guardei isso num cofre, e tranquei, e esqueci a senha. Não porque quis. Foi preciso. Mas não quero mais amar, não quero! – a voz dela falhou –
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  Taehyung sentiu as pernas vacilarem levemente com a resposta dela e então ele se apoiou na mesma parede em que estava antes. Mesmo com a súbita confissão, ele não conseguia soltá-la, ou deixar de querer estar com ela. Não desistiria ainda…
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  - Você já tentou, não sei, se apaixonar por outra pessoa?
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  Os dois se encararam e viu os olhos dele brilharem levemente. Ele era tão lindo! Porque ela não podia simplesmente se deixar levar pelo que ele sentia?
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   assentiu que sim, mesmo sabendo que não.
  - Não funcionou! – eles se soltaram e então pôs-se a andar – Vamos comprar pipocas e entrar na fila?
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  Queria mudar de assunto, aquilo era muito delicado, e ela não queria perder a cumplicidade e amizade que estavam construindo. Taehyung entendeu que por hoje, aquele era o limite que ele poderia ultrapassar, e aceitou. Cuidaria dela, e faria com que ela se distraísse por hoje. Faria seu papel de melhor amigo!
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  Os dois compraram suas pipocas e refrigerantes e então entraram na fila, o assunto agora era outro e Taehyung estava dando seu melhor para fazê-la rir, e estava conseguindo! Já dentro do cinema os dois se ajeitaram em seus lugares e logo os trailers começaram.
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  - Se você sentir medo pode me abraçar viu? To aqui para te proteger! – ele piscou enquanto gargalhava –
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  - Tá bom! Já vou ficar segurando a sua mão aqui então!
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  Taehyung assentiu, apertando a mão dela levemente enquanto sorria. balançou a cabeça em negativa, ele parecia uma criança agora.
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  O filme então começou e os dois grudaram os olhos na tela, soltando as mãos para conseguirem comer e beber. Taehyung olhava pelo canto dos olhos, esperando que ela se assustasse em algum momento, até que o olhar dos dois se cruzou. Mesmo no escuro, os olhos dele ainda brilhavam. “Merda! Esses olhos podem facilmente quebrar um coração…” pensou .
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  Voltaram a olhar para o filme, até estava gostando do mesmo, mas estava o achando ainda fraco. Até que V levou um baita susto com uma das cenas, elevando a perna para cima derrubando quase toda a pipoca. segurou o riso, e ele levou a mão ao peito. Os dois se olharam e então ele soltou:
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  - Se você quiser pode me abraçar mesmo assim, porque acho que sou eu que vou ficar com medo!
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  Os dois riram e continuou a observá-lo por um tempo. Até que voltou a atenção à tela de novo, e mais uma cena forte. Taehyung voltou a se assustar, desta vez jogando o balde de pipoca para cima, voltando a derrubar quase tudo sobre os dois. voltou a segurar o riso enquanto ele xingava baixinho. E ele continuava levando susto atrás de susto, até que ele de fato abraçou com o coração saltando pelo peito. gargalhou alto quando ele a abraçou entrelaçando as pernas levemente com as dela.
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  - É só um filme V! – ela riu alto – Não precisa ter medo, baby! – ela repetiu o apelido que ele havia a chamado mais cedo –
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  E assim foi durante uma hora  e meia de filme basicamente. Taehyung quase tendo um treco com os sustos que ele mesmo tomava enquanto e as outras pessoas do cinema riam do jeitinho dele de se assustar.
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  Assim que os dois saíram da sala de cinema, ainda ria de Taehyung. Que agora também ria de si mesmo. Já dentro do carro, finalmente havia conseguido parar de rir para respirar.
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  - Você tá bem? – ela questionou –
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  - Tô com vergonha, mas to bem! Não esperava que o filme fosse me assustar tanto, confesso! Não estava nos meus planos!
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  - Você não tem costume de assistir coisas de terror não é V?
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  Ele girou a chave e então fez que não com a cabeça.
  - Você podia ter sugerido outro filme então cabeção!
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  - Valeu a pena! Eu fiz você rir, e isso já valeu meu dia!
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  Os dois trocaram um olhar profundo. gostava dele! Talvez não com a mesma intensidade que ele, mas gostava sim.
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  Chegaram na porta do prédio dela e então o abraçou outra vez. Inspirou o cheiro dele para dentro de suas narinas, e V acariciou seus cabelos.
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  - Se sente melhor? – ele perguntou perto do ouvido dela –
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  - Sim! Obrigada, de verdade! Eu gosto muito de você, e espero que você saiba!
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  Os dois se encararam outra vez. Os olhos de V desceram para a boca rosada dela, e os olhos dela fizeram a mesma coisa com a boca dele. Quando ele finalmente ia poder beijá-la? então depositou um beijo demorado na bochecha dele.
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  Assim que adentrou o apartamento, ela encontrou uma sonolenta deitada no sofá.
  - Acordada ainda? Amanhã você não trabalha de manhã mocinha? – assentiu, se sentando no sofá –
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  - Queria ver com você como foi o encontro!
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   sorriu, sentando-se no outro sofá.
  - Foi bom! Bom até demais!
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  - Deixou ele te beijar?
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  - Ai ! – soltou um riso nasalado – Ele não tentou dessa vez! Mas foi gostoso! Ele tomou vários sustos com o filme de terror tadinho, quase sentou no meu colo um hora!
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  As duas gargalharam.
  - E quando você vai deixar ele entrar na sua vida? – se levantou –
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  - Ele já está na minha vida !
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  - Cuidado para não perder ele pra sempre amiga!
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   depositou um beijo no topo da cabeça de se despedindo da mesma para ir para o quarto, e ela ficou lá, pensativa. Perder? Será? Lembrou-se das mãos aconchegantes dele lhe acariciando os cabelos ou as costas. Será que ele ficaria muito magoado com ela?
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Quadragésimo Quarto Capítulo – Be good to me

   vislumbrou o celular vibrar com uma mensagem de Namjoon na tela avisando a ela que já havia chegado. Pegou a bolsa sobre o sofá e verificou se havia realmente comida o suficiente para os bichinhos e então depois de se despedir rapidamente dos mesmos parou em frente à porta da casa, respirou fundo. Estava sentindo as pernas formigarem, estava nervosa. E não sabia o porque… Na verdade, na cabeça dela, não havia porque ficar nervosa! Já havia se encontrado com ele outras vezes, falava com ele todos os dias, não precisava ficar nervosa. Fechou a porta atrás de si, certificando-se de que ela estava de fato trancada.
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  Ao adentrar o carro dele os dois selaram os lábios rapidamente e o formigamento nas pernas dela aumentaram drasticamente a intensidade, passando para as pontas dos dedos também. Ajeitou a bolsa no colo depois de colocar o cinto, e se perguntou mais uma vez, porque estava daquele jeito?
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  - Tá tudo bem? Você parece nervosa!
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   riu enquanto balançava a cabeça em negativa. Droga! Estava tão perceptível assim?
  - Não! Porque eu estaria nervosa Namjoon? – virou o rosto na direção dele, que agora ria – Tá tudo bem! Só estava aqui pensando se fechei a casa toda mesmo!
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  Namjoon gargalhou, tombando a cabeça para trás e reparou que os olhos dele ficavam ainda menores quando ele gargalhava. E a risada dele era gostosa, não tanto como a de Hoseok, mas era! Virou a cabeça para a janela ao se lembrar de Hoseok, sentiu um nó na garganta ao pensar nele. Namjoon depositou a mão sobre uma das pernas desnudas dela chamando a atenção de de volta para ele.
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  - Quer voltar para conferir? – os dois se olharam –
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  - Não! Não! – ela colocou a mão sobre a dele – Não preocupa, eu to bem! Tá tudo bem, eu juro! E você?
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  - Tudo bem! Cansado, mas bem!
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  - Hoje você não foi ver sua mãe?
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  - Não! Hoje eu saí do trabalho e fui direto para casa! Trabalhei mais um pouco lá e aí vim pegar você! Eu estava com saudades!
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   sorriu, acariciou a mão dele que continuava em sua perna.
  - Eu também! É bom ver você! Onde a gente vai, já decidiu Joonie?
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  Assim que Namjoon abriu a boca para falar, o celular dele tocou alto e então ele retirou a mão da perna de e encostou o carro para atender o mesmo.
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  - Desculpa, mas eu vou precisar atender ! É um dos meus clientes mais importantes e eu fiquei de receber mesmo uma ligação dele.
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  - Imagina! Atende! – assentiu com a cabeça –
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  Detestava ficar perto das pessoas quando estas iam atender a algum telefonema. Sentia que estava invadindo a privacidade da pessoa mesmo que completamente sem querer. E era impossível não prestar atenção à conversa quando se estava num carro com a pessoa ao seu lado. Aí então ela ouviu Namjoon dizer que já ligava de volta para dar a resposta e então desligar.
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  Namjoon soltou um suspiro cansado e então viu ele passando as mãos pelas têmporas.
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  - O que foi? Aconteceu alguma coisa?
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  - Eu vou precisar passar em casa, bem rapidinho, para dar uma olhada em alguns papéis e retornar para o cliente! Você se importa? Eu juro que não vou demorar nada!
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  - Vamos! Eu não me importo! To por sua conta hoje! – ela piscou –
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  Namjoon sorriu e então se inclinou depositando um beijo rápido na bochecha dela. Era um cliente muito importante então ele precisava dar aquele retorno. Ele esperava que quando o cliente ligasse ele já estivesse em casa, mas não foi o que aconteceu, Namjoon não gostava de ter que mudar planos de última hora, não importa quais fossem os planos. Mas foi preciso, e ele agradeceu mentalmente por ser tão tranquila.
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  Ele ligou o som do carro e voltou a fitar . Ela estava um pouco distante hoje, e Namjoon achou estranho, mas talvez fosse apenas cansaço do dia a dia. Ele gostaria que ela pudesse confiar nele para contar as coisas, mas se ela ainda não se sentia pronta para dar esse passo com ele, tudo bem.
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  Assim que os dois desceram do carro, Namjoon abriu a porta da casa apressadamente, mas deixou que entrasse primeiro e então ele acendeu a luz. Assim que a luz foi acesa, Namjoon quis que um buraco se abrisse abaixo de seus pés ao reparar na desorganização do lugar.
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  - Sei que é impossível, mas não repara na bagunça! – ele riu desgostoso enquanto fechava a porta –
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  - Que papelada meu pai! – gargalhou – Como você encontra os papéis que precisa nessa bagunça?
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  Ele amava a sinceridade dela! Ela sempre dizia o que pensava, Namjoon sorriu enquanto passava uma das mãos pelas costas dela.
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  - Assim, eu não sou das mais organizadas não! Longe de mim! Mas vamos dar um jeito nisso? – ela largou a bolsa no braço do sofá –
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  Namjoon coçou a nuca, sem jeito, e então abriu a boca para protestar mas resolveu não falar nada.
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  - Você tem um escritório, certo? – Namjoon assentiu –  E lá tem algum espaço para gente mover alguns desses papéis para lá? Porque se não nem cabe a gente aqui nessa sala Namjoon!
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  - Deve ter sim! Eu tenho um monte de pastas vazias! É que fico com preguiça de guardar de novo quando mexo! – ele voltou a coçar a nuca enquanto ficava vermelho –
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   sorriu, achando extremamente fofo um homem daquele tamanho corar.
  - Então vamos lá pegar! É essa porta aqui? – ela apontou para a porta que ficava entre a cozinha e a sala –
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  Namjoon assentiu enquanto caminhava até a mesma para abri-lá. Assim que ela acendeu a luz se estranhou com o quanto o lugar estava organizado até demais.
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  - Como assim? – ela perguntou apontando para o lugar impecavelmente organizado – Que dualidade é essa? Agora to imaginando seu quarto, será que ele se parece com o escritório ou com a sala?
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  Os dois gargalharam e Namjoon voltou a corar. Ele caminhou até um grande armário que ficava lá e então abriu o mesmo pegando as pastas. Entregou algumas para ela e ficou com as restantes, os dois então foram para a sala.
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  - E onde estão os papéis que você precisa para dar a resposta para o cliente?
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  - No escritório!
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  - Então vai lá ler e ligar logo pro homem se não ele vai ficar bravo! Eu vou organizando por aqui!
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  - Sim senhora! – ele bateu continência rindo –
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  - Ó, não me provoca Namjoon! – ela bateu com uma das pastas nele –
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  Assim que ele saiu da sala deixando-a sozinha, começou a organizar os papéis, que bom, estavam por praticamente toda a sala e então começou a rir sozinha enquanto organizava os papéis dentro das pastas. Como ele era desorganizado!
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  - Tá rindo do que? – ele falou de dentro do escritório –
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  - Da bagunça que tá a sua sala! Por Deus Namjoon!
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  - Eu juro que meu quarto é organizado! E a cozinha também!
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  - Dá um jeito homem! Lê esses papéis e guarde-os nas pastas! Se eu voltar aqui e encontrar essa sala cheia de papel de novo, você vai ver!
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  - Está me ameaçando? – ela riu –
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  - Estou! E sou perigosa! Você é grande, mas não é dois! – foi a vez dele gargalhar –
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  Ele ligou para o cliente e ficou por cerca de quinze minutos na linha com o mesmo enquanto terminava de guardar os papéis nas pastas. Assim que ela adentrou o escritório dele tentando equilibrar as pastas, Namjoon que havia acabado de desligar o telefone passou os olhos pelo corpo dela. Umedeceu os lábios com a língua e então se levantou.
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  - Posso guardar essas pastas aqui de qualquer jeito? Ou esses nomes escritos aqui precisam ter uma ordem específica? Fica tranquilo, eu guardei tudo certinho!
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  - Eu sei! Confio em você! – ele segurou a cintura dela enquanto aproximava o corpo do dela – Pode guardar de qualquer jeito!
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   sentiu as pernas vacilarem levemente com a proximidade do corpo dele. Namjoon depositou alguns beijos pela bochecha dela e então a soltou, ficando ao seu lado pegando algumas pastas. Os dois ajeitaram as mesmas no armário e voltaram para a sala.
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  - Que tal a gente ficar por aqui? Se você não se importar! Acho que agora não rola sair mais! A gente se aconchega aqui mesmo! Ah não ser que você não queira que eu fique muito tempo na sua casa!
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  - Tá maluca? Porque eu não ia querer?
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  Ele passou o braço nos ombros dela enquanto se ajeitava ao seu lado no sofá.
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  - Sei lá! – ela deu de ombros, voltando a ficar nervosa –
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  - Para! Você precisa relaxar! Não sei porque tá nervosa! Eu até deixei você mexer nos meus processos! Eles são como filhos para mim!
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  - Uau! – ela gargalhou e então deitou a cabeça no ombro dele –
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  Os dois então resolveram pedir alguma coisa pelo aplicativo mesmo e enquanto a comida não chegava, Namjoon colocou um filme qualquer que eles escolheram na TV. voltou a sentir as pernas formigarem e de repente o lugar parecia pequeno, apertado e ela sentiu calor. Namjoon voltou a se aconchegar ao lado dela no sofá. Os dois voltaram para a posição que se encontravam antes do filme. Após alguns minutos naquela posição, sentindo os dedos de Namjoon lhe acariciar a bochecha, ela se atreveu a colocar uma das mãos na perna dele, apertando o lugar. Namjoon sorriu sem mostrar os dentes, e se questionou, porque ela estava nervosa daquele jeito?
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  - Escuta! – ele chamou –
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   tirou o rosto do ombro dele e levantou o mesmo, dando de cara com os lábios dele, convidativos demais.
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  - O que? – ela sussurrou enquanto olhava os lábios de Namjoon –
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  - Você tá linda! – ele sussurrou de volta enquanto segurava sua nuca –
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   então fechou os olhos deixando os lábios de Namjoon se encostarem aos seus. O formigamento agora não era só nas pernas, havia se espalhado pelo corpo todo.
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  - Eu espero que isso te ajude a relaxar um pouco!
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  Os lábios dele pressionaram os dela com força, que deixou que ele a beijasse. As mãos de Namjoon pressionavam a nuca dela enquanto as de pousavam sobre o peito dele. Rapidamente ela já estava de joelhos no sofá enquanto a mão dele descia da nuca de , para os quadris dela. O beijo agora era mais intenso, as respirações pesadas.
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  Namjoon tratou de puxá-la para seu colo, entrelaçando uma perna de cada lado nos quadris dele. Como tocá-la era bom! Como ele gostava de ter os lábios dela grudados aos seus daquele jeito. abraçou o pescoço dele, colando ainda mais o torso ao de Namjoon, que lhe apertou com força a cintura enquanto adentrava com as mãos debaixo da blusa que ela usava. Ao sentir o calor da pele dela por baixo da blusa, Namjoon sentiu o corpo reagir com força, especialmente quando ela pressionou o quadril para baixo esbarrando a intimidade dela no membro dele já começando a endurecer. O efeito que ela tinha no corpo dele, o assustava.
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   sentia o corpo todo arder em chamas, mas precisava se acalmar, a qualquer momento a comida que eles haviam pedido podia chegar, além de não saber se aquilo estava sendo de fato adequado. Namjoon era um homem sério, e ela tinha receio que aquilo pudesse assustá-lo, ou que aquela não fosse de fato a intenção do encontro. As mãos dele percorreram toda a extensão de suas costas e separou os lábios dos dele, precisava de ar. Namjoon colou a testa na dela, respirou devagar. Mas ao olhar os olhos dela, não conseguiu: colou os lábios aos dela de novo. puxou os cabelos dele com força, e voltou a mexer o quadril sobre o colo dele. Namjoon arranhou levemente as costas dela com a provocação. E ai a campainha tocou, despertando os dois do transe em que se encontravam. Namjoon praguejou mentalmente, jogando a cabeça para trás com força, enquanto gargalhava.
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  - Ah, nós dois já sabíamos da possibilidade de isso acontecer, meu bem! – a voz dela rouca ecoou nos ouvidos dele, enquanto ela se sentava novamente no sofá – Deixa que eu vou!
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  Assim que ela se levantou, Namjoon continuou com a cabeça jogada para trás, no encosto do sofá, ele tentava acalmar a respiração, o corpo e a mente. Sempre fora um homem controlado, inclusive quando se tratava de seus hormônios. Mas vinha o tirando dos eixos. Ainda de olhos fechados ele ouviu ela fechar a porta e caminhar para a cozinha.
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  Namjoon se levantou, já com o corpo menos quente e foi atrás de na cozinha, afinal de contas ela não sabia onde ficavam as coisas por lá. Depois de arrumar os pratos e a comida dentro deles, Namjoon abriu a geladeira e pegou a garrafa de vinho que ainda não havia sido aberta, e duas taças. o observava enquanto se sentava na mesa.
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  - Que bom que a cozinha de fato é organizada! – Namjoon soltou um riso nasalado – Eu podia jurar que você não bebia!
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  - Não sou muito de beber, confesso! Mas eu gosto de vinho!
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  Os dois se encararam por alguns segundos e então ele colocou as taças sobre a mesa, uma do lado dela e outra do seu próprio lado. Os dois deram um brinde e tomaram um gole do vinho. um gole mais longo, estava com o corpo quente ainda. O que viria a seguir? Ela deveria pedir para ir embora depois que acabasse de comer e tomar o vinho? O que será que estava se passando na cabeça dele?
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  Namjoon e ela ficaram em silêncio enquanto comiam, falando apenas sobre o sabor da comida ou sobre como o vinho havia combinado com o prato. Depois que acabaram de comer, se posicionou na pia pronta para lavar as louças, mas Namjoon a impediu, abraçando-a pela cintura.
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  - Deixa isso aí! Depois eu mesmo lavo! – sentiu os pelos da nuca arrepiarem com a voz dele em seu ouvido –
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  - Pode deixar que eu lavo! Já arrumei sua sala! Só não acostuma! – ela fechou os olhos quando sentiu a boca dele lhe beijar o pescoço –
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  As pernas dela vacilaram quando a língua dele passou por toda a extensão, fazendo com que ela mordesse o lábio inferior como resposta. Namjoon sorriu, satisfeito.
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  - Bom, você já viu a cozinha e eu te provei que ela era organizada. Agora falta eu te provar que o meu quarto também é!
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   gargalhou com a fala dele e então os dois deram as mãos e caminharam em direção ao quarto dele, com Namjoon na frente.
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  - Eu sabia que você não mentiria sobre isso! – ela observou o quarto –
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  As paredes pintadas em um cinza claro, uma das paredes mais escuras, era onde ficava um painel, com alguns livros de Direito e a TV. Tudo bem clean, bem simples, o quarto não tinha muitas decorações, apenas um quadro aqui e outro ali, e uma poltrona que ficava de costas para a janela do quarto.
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  - Não julgue o livro pela capa ! Escuta, liga a TV, fica à vontade! Me espera sair do banho? Como você já deve ter percebido, eu sinto muito calor e acabo suando muito, e não gosto de ficar pregando!
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   riu enquanto passava o olhar pelo corpo dele, reparando que a camiseta que ele usava estava começando a colar no corpo dele devido ao suor. Depois voltou a olhá-lo nos olhos. Eles brilhavam, com intensidade e ela então desviou o olhar.
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  Aine se sentou na beirada da cama que era alta e então ficou com os pés pendurados no ar, o que fez ele rir e ela corar, mas rir também. Assim que ouviu o barulho do chuveiro, ela não conseguiu evitar pensar no que havia acontecido na sala e em como ela gostaria de ser corajosa o suficiente para invadir o banho dele e terminar o que haviam começado na sala. Mas tratou de acalmar a mente e o corpo e então ligou a TV, o silêncio do quarto misturado com o barulho do chuveiro estavam torturando . Fechou os olhos quando se lembrou das mãos dele percorrendo suas costas e do membro dele duro pressionando sua intimidade quando estava no colo dele. Havia pelo menos um ano que ela não transava com ninguém, e bom, ela também tinha necessidades! E Namjoon estava ali, ao alcance de suas mãos… Tratou de afastar os pensamentos outra vez enquanto olhava para a televisão. Até que ela ouviu a voz de Namjoon ecoar pelo corredor que dava para o banheiro. arregalou os olhos, ele estava mesmo chamando-a?
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  - Oi Joonie! – ela respondeu abaixando a TV e se levantando da cama –
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  - Eu esqueci a toalha aí na poltrona, ou na cama, não sei! Você pode trazer para mim?
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   engoliu seco e sentiu os músculos do corpo todo enrijecerem. Ele não estava fazendo aquilo, estava? Ela passou os olhos pelo quarto e lá estava a bendita toalha, a alguns centímetros dela, sobre a cama. O coração de palpitou dentro do peito, e ela ouviu ele a chamar outra vez. Pegou a toalha sobre a cama e respondeu que estava indo. Saiu do quarto descalça e caminhou na ponta dos pés até a porta que dava para o banheiro dele. Ela estava aberta mas o box, por sorte – ou azar – era preto e estava fechado, de forma que só enxergava a silhueta de Namjoon.
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  Assim que ela entrou no banheiro o formigamento nas pernas voltou com tudo. então se virou de costas para a porta do box e ficou na ponta dos pés outra vez, dessa vez para pendurar a toalha no gancho, assim que ela o fez, as mãos de Namjoon a agarraram pela cintura com força o suficiente, para puxá-la fazendo com que ela fechasse os olhos com força ao sentir as mãos molhadas dele. E quando abriu os olhos, já estava dentro do box pressionada entre o corpo grande de Namjoon e a parede, respirou fundo antes de sentir os lábios carnudos dele se chocando com os seus. soltou um suspiro baixo entre o beijo quando as mãos dele invadiram novamente suas costas por baixo da blusa branca que ela usava. O molhado do toque dele havia a despertado outra vez.
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  Logo o beijo foi tomando intensidade, as línguas se chocavam com certa violência e sentia a intimidade pulsar dentro do short jeans. Foi quando Namjoon a impulsionou para cima e ela entrelaçou as pernas em volta da cintura dele, com a respiração pesada. Namjoon passou uma das mãos cegamente pela parede, procurando pelo registro do chuveiro e então o fechou. Saiu do box ainda segurando em seus quadris, e não desgrudou a boca da dela durante esse processo, quando ele a colocou no chão, as bocas se desgrudaram apenas para que ele pudesse arrancar a blusa dela, jogando-a ali no chão do banheiro mesmo. Voltou a beijá-la com força e então os dois caminharam com certa dificuldade até o quarto de Namjoon.
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  Quando bateu com as pernas na cama, os dois desgrudaram os lábios, sedentos por ar. O olhar de Namjoon desceu dos lábios dela para o decote que estava à mostra com ela agora sem a blusa. Sentiu o membro latejar de vontade de colocar os lábios lá, então ele subiu vagarosamente as mãos pelas costas de até que chegou no fecho do sutiã roxo que ela usava e então ele se desfez da peça com certa pressa. fechou os olhos quando sentiu a respiração dele bater em seu mamilo esquerdo, e o corpo todo dela estremeceu quando ele gentilmente passou a língua por lá. Não conseguiu segurar o gemido dentro da garganta quando ele finalmente abocanhou o seio todo, subindo a mão livre para o outro. Ouvir o gemido de ecoar pelo quarto, mesmo com a TV ligada, atiçou ainda mais os sentidos de Namjoon.
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  Ele aumentou a pressão com a língua sobre o mamilo esquerdo dela,enquanto apertava o direito entre os dedos. arqueou as costas com a sensação gostosa de tê-lo ali, pressionando o corpo ainda mais de encontro ao dele. Soltou mais um gemido, dessa vez no ouvido dele, que grunhiu alguma coisa incompreensível. queria tocá-lo, então desceu uma das mãos até encontrar o membro dele ali, já livre de qualquer peça de roupa. Ele pulsava por ela, e então soltou outro gemido, um pouco mais alto assim que tocou o membro dele. Namjoon subiu o rosto, afundando o mesmo na curva do pescoço dela.
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  - Você vai me desconcentrar assim! Não vou conseguir trabalhar direito com a sua mão aí! – ele soltou um gemido abafado quando sentiu a mão quente dela lhe apertar o membro –
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   , ignorando, começou então a movimentar a mão, bem devagar, para cima e para baixo. Namjoon sentia cada veia do membro pulsar de tesão, ele fechou os olhos enquanto dava algumas mordidinhas no pescoço dela, até que os movimentos da mão dela começaram a ficar mais rápidos, numa espécie de tortura. Namjoon já não controlava mais os gemidos que saíam de sua garganta com ela ali, o masturbando. Ele apenas jogou a cabeça para trás, enquanto a segurava com toda a força que tinha naquele momento pela cintura. , satisfeita com os gemidos que saiam de sua boca, achou que ele merecia mais. A garota então se ajoelhou em meio as pernas do mais velho passando as unhas em suas coxas, e então parou com os movimentos com a mão, a respiração entrecortada de Namjoon fez com que ela o vislumbrasse ali, em pé, entregue a ela, ansioso pelo que viria à frente. então observou o membro dele, pulsando em sua frente. Tão bonito, ela pensou. Passou um dos dedos pelas veias pulsantes do membro de Namjoon, que apenas mordeu o lábio inferior com o toque. Então ela segurou o mesmo com uma das mãos, ele estava quente, e ela havia gostado daquilo. passou o polegar pela glande do pênis dele, já lubrificada pelo líquido pré-ejaculatório, sorriu ao constatar que ele estava tão molhado quanto ela! Namjoon deixou mais um gemido escapar de seus lábios quando sentiu o dedo dela tocar ali.
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  - Eu não sabia que você gostava tanto assim de torturar! – ele suspirou pesadamente quando ela acariciou a glande com o polegar outra vez –
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   soltou uma risada nasalada enquanto o observava de novo. Como ele era bonito!
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  - Mas eu não to fazendo nada! – e então ela passou a língua pelo mesmo lugar onde antes havia passado o dedo –
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  Namjoon praguejou baixinho e então colocou uma das mãos na nuca de . Estava para enlouquecer apenas nas preliminares, o que ela estava fazendo com ele? Antes que ele pudesse raciocinar sentiu a boca quente dela sobre seu membro. Apertou a nuca de com força enquanto gemia. Ela alternava entre a boca – e língua – e as mãos, quando Namjoon sentiu que estava quase chegando lá, ele achou melhor para-la. Não era assim que ele queria chegar ao ápice, bom, pelo menos não hoje. Quando sentiu as mãos dele subirem em seu corpo, fazendo com que ela ficasse frente a frente com ele, os dois se beijaram outra vez. Um beijo lento, sem pressa. As mãos de Namjoon apertaram a cintura dela com tanta força que ela pensou que desmaiaria. Namjoon desabotoou o short jeans que ela usava, mordeu o lábio superior dele.
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  - Você não é um homem vingativo, é? – ela perguntou enquanto ele descia o short dela –
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  - Tá com medo? – ele riu enquanto passava os dedos pela lateral das coxas dela – Eu vou ser bonzinho com você. Prometo!
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  A boca dele pousou no pescoço dela, a língua dele traçou um caminho molhado por lá e resolveu arranhar as costas dele enquanto ele o fazia. Namjoon desceu o olhar pelo corpo dela, coberto agora apenas pela calcinha de renda, preta. De repente sentiu o corpo e o rosto queimarem, e a insegurança bater. Ele era um homem e tanto, provavelmente acostumado a ter as mulheres que quisesse, e se ela não estivesse à altura? abaixou o olhar, passando pelo próprio corpo. Namjoon, entendeu.
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  - Você é linda! Linda! – ele segurou o rosto dela entre as mãos fazendo o encarar – E preto, é a minha cor preferida!
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  - Você… – ela pausou – Sei lá! Você quer mesmo?
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  Namjoon a beijou. Como nunca a havia beijado antes. Ainda segurando o rosto dela entre as mãos, ele pressionou o membro duro que nem concreto em sua barriga, como se quisesse respondê-la. Namjoon desceu as mãos pela lateral do corpo de , ainda a beijando com intensidade. E então os dois se deitaram na cama, com Namjoon por cima dela. As pernas de se abriram para acolherem melhor o corpo grande dele.  Ainda com os lábios colados aos dela, Namjoon desceu lentamente a calcinha que ela usava por seu corpo, até que ela estivesse completamente nua. A sensação da pele dos dois grudada uma na outra, fez com que os os dois suspirassem, cortando o beijo. Namjoon se sentou em meio as pernas de e então observou o corpo da garota. Ele estava se sentindo como um vulcão prestes a entrar em erupção, cada parte do corpo dele implorava por ela. mantinha os olhos focados nele. Foi aí então que ele passou um dos dedos pela intimidade dela, bem devagar.
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  - Você disse que seria bonzinho! – ela continuou o encarando enquanto segurava um gemido –
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  - E eu serei! – ele sorriu, sacana –
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  Gentilmente ele abriu um pouco mais as pernas de e quase gozou quando passou o dedo por lá outra vez, dessa vez com mais intensidade. Ela estava molhada, claro, e então ele pôs-se a massagear lentamente o ponto já inchado dela. soltou um gemido baixo enquanto as pernas voltaram a se fechar involuntariamente pelo prazer que sentiu com o dedo de Namjoon tocando ali, no seu ponto mais sensível. Namjoon a impediu de fechar as pernas.
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  - Não me obrigue a ser mau! – ele então intensificou o toque por lá –
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   gemeu mais alto enquanto arranhava as próprias coxas, o que enlouqueceu Namjoon. Queria vê-la se contorcendo de prazer sob os comandos dele, queria fazê-la perder o juízo… Mas ele estava com tantas ganas de tê-la, que não sabia se conseguiria esperar por mais muito tempo.
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  Subitamente ele a penetrou com um dedo, não encontrando muita dificuldade, já que ela estava bem úmida. Ele revirou os olhos ao sentir o quão molhada e quente ela estava. mordeu o lábio inferior com força quando ele a penetrou com um dos dedos. Aquilo já estava sendo o suficiente para que ela quase enlouquecesse.
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  - Por Deus, ! – ele sussurrou – Você é tão quente!
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  Quando Namjoon introduziu outro dedo em sua intimidade, agarrou os lençóis da cama fechando os olhos com força, e então gemeu alto e sôfrega. Depois de alguns segundos apenas sentindo o quente do interior dela abraçarem seus dedos, Namjoon os movimentou. Primeiro devagar, para torturá-la enquanto ele assistia ela se contorcer de prazer e depois foi aumentando a velocidade dos mesmos dentro dela. não controlava mais os gemidos que saiam de sua garganta e até ficou com medo do que ele poderia pensar ao vê-la ali, gemendo daquele jeito. O que não imaginava é que aquilo despertava ainda mais todos os sentidos de Namjoon: tê-la ali daquele jeito com o corpo respondendo tão intensamente aos comandos dele e por ele era indescritível.
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   já um tanto quanto fora de si mesma, segurou o pulso de Namjoon com força e ele entendeu o que ela queria, resolveu que não a torturaria mais por hoje, e afinal de contas, também queria a mesma coisa que ela desde que havia a tocado no sofá.
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  Namjoon voltou a beijá-la nos lábios sentindo as mãos dela invadirem seus cabelos, as mãos dele lhe apertavam as coxas com força e era como se os dois quisessem fundir os dois corpos num só, tamanha urgência em que se apertavam um contra o outro. sentia a intimidade pulsar com tanta intensidade que ela sabia que assim que ele entrasse nela, não aguentaria por muito tempo.
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  Os dois se separaram apenas para que Namjoon pegasse um preservativo e quando ele voltou se deparou com ela de olhos fechados enquanto tocava a própria intimidade com os dedos, Namjoon achou que fosse explodir com a imagem dela se tocando, enquanto ansiava por ele. Depois de colocar o preservativo ainda a observando, Namjoon se debruçou delicadamente sobre ela, retirando a mão dela de lá e subindo a mesma até a altura da cabeça dela, fez a mesma coisa com a outra mão e então segurou os pulsos dela com apenas uma mão. , de olhos fechados, sorriu.
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  - Você gosta não é? – ele perguntou com a boca encostada no ouvido dela –
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   estreitou o sorriso, enquanto assentia que sim com a cabeça, incapaz de formular uma frase. A sensação de ser dominada por Namjoon a agradava e muito, então ela pressionou a intimidade contra o membro de Namjoon posicionado perto de sua entrada. Namjoon mordeu o lábio inferior dela com força, como punição e entrelaçou as pernas em volta da cintura dele.
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  - Por favor, Namjoon! – ela suplicou enquanto sentia ele morder o lóbulo de sua orelha –
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  - O que? – ele voltou a sussurrar no ouvido dela –
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  - Você vai mesmo me fazer implorar? – ela tentou se livrar da mão forte de Namjoon, mas sem sucesso –
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  Namjoon gargalhou e então voltou a beijá-la, com força, mordendo os lábios dela. quase chorou quando ele começou a penetrá-la bem devagar.
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  - Se eu machucar você, me avise! – a boca colada à dela –
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   sabia que ele era grande, e por isso estava indo bem devagar, o que acabava por torturá-la ainda mais.
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  - Mesmo se me machucar, não pare! Eu quero muito sentir você todo logo dentro de mim!
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  Namjoon mordeu o lóbulo da orelha dela outra vez enquanto sorria e então forçou mais um pouco o membro dentro dela, que gemeu tentando se livrar das mãos dele de novo. Assim que ele estava todo dentro dela, teve medo de desmaiar quando ele finalmente começasse a se mover, ela sentia um pouco dor, então pediu que ele esperasse um pouco até que o incômodo passasse. Namjoon estava com medo que na primeira investida mesmo, ele gozasse de tão quente lá dentro. assentiu com a cabeça que estava pronta, olhando nos olhos dele. A primeira investida foi mais lenta do que ela esperava, e depois o ritmo foi aumentando, e os gemidos que saíam da boca de Namjoon também. Era surreal o quanto era gostoso, e o quanto o membro dele deslizava e adentrava com facilidade dentro dela. Nem o barulho da TV ligada foi capaz de abafar os gemidos dos dois. Namjoon já não aguentava mais, então colou a boca no pescoço de enquanto investia forte. Quando sentiu o orgasmo o atingir com força, ele abafou o gemido no pescoço suado dela. sorriu satisfeita com o gemido dele. Alguns segundos depois, ele voltou a mexer os quadris com força, para que tivesse seu orgasmo, o que não demorou muito para acontecer.
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  Namjoon caiu ao lado dela, cansado e suado. Os olhos fechados. também mantinha os olhos fechados, tentando se recuperar. A respiração dos dois estava forte e alta.
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Quadragésimo Quinto Capítulo – Dope

   abraçou Jungkook com força assim que a audiência acabou, e então, satisfeita, deixou que as lágrimas escorressem livremente pelo rosto. Jungkook segurou o rosto dela entre as mãos e limpou as lágrimas dela. Os olhos dele também estavam cheios d’água. Depois abraçou o irmão com força. Taehyung também estava emocionado. Finalmente eles teriam paz. O stalker de havia sido condenado pelos crimes que cometera, ao todo seriam seis anos atrás da grade. Infelizmente todos sabiam que ele não chegaria a cumprir toda a pena, pois o sistema penal brasileiro dava muitas brechas e direitos de redução gradual de pena. só esperava não vê-lo nunca mais na vida. Durante todo o julgamento, ele não tirava os olhos dela e de Jungkook, já que os dois estavam o tempo todo de mãos dadas. temeu durante todo o julgamento, mesmo com ele preso, e esperando não vê-lo nunca mais, ela temia! Por ela, por Taehyung e agora por Jungkook.
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  Assim que chegaram na casa de , Taehyung foi ao banheiro deixando os dois sozinhos. se sentou no sofá e puxou Jungkook para se sentar ao lado dela.
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  - Você não parece feliz gatinha! Ele foi condenado! – Jungkook encostou a cabeça sobre a dela que estava em seu ombro –
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   suspirou enquanto aconchegava as pernas  no sofá.
  - Ele deve ficar no máximo uns três anos! E bom, ele sabe onde eu trabalho! Não tenho a sensação de que me livrei disso!
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  - Claro que se livrou! Você tem eu e o V! Nós vamos proteger você!
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   riu com a inocência de JK e então depositou um beijo demorado na bochecha dele, que sorriu.
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  - Vocês correm tanto risco quanto eu! E eu me preocupo seriamente com isso! Você viu como ele te olhava durante a audiência? Viu como ele olhava as nossas mãos dadas?
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  Jungkook fez que sim com a cabeça e então segurou o rosto dela entre as mãos, encostando a testa na dela.
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  - Eu não tenho medo dele! E não vou deixar que nada te aconteça! Eu salvei você uma vez e salvarei quantas forem preciso!
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  - JK! É sério! – ela encostou a testa na dele – Eu ainda tenho medo!
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  - Eu sei gatinha! E eu entendo, é completamente compreensível que você tenha medo! Mas não precisa ficar assim! Você tem que tentar retomar a sua vida por completo! Não pode deixar o medo tomar conta de você!
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  - Isso mesmo! – complementou V enquanto descia as escadas da casa – Você tem que tomar cuidado, é claro! Mas não pode parar de viver, o medo não pode te paralisar!
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   assentiu com a cabeça tentando fixar as palavras dos garotos em sua cabeça. Mas parecia impossível, porque ela só conseguia pensar no olhar do stalker.
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  - Eu estava aqui pensando no que cozinhar para a gente! O que vocês me sugerem?
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   e Jungkook se olharam.
  - Vamos procurar algumas receitas aqui na internet juntos! – ofereceu enquanto desbloqueava o celular – Olha, eu acho que macarrão é prático e muito gostoso! O que vocês acham?
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  - Ah mas pega uma receita mais elaborada aí vai ! Só macarronada é muito vago! – Taehyung cruzou os braços fazendo um biquinho –
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  - Ai meu Deus! Eu esqueço que você gosta de pratos difíceis!
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  - Macarrão de panela! – Jungkook tomou delicadamente o aparelho das mãos de digitando no mesmo – É uma delícia! Não é muito simples, mas também não é muito elaborado!
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  Jungkook passou o celular de com a receita aberta para Taehyung, que leu atentamente a receita.
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  - É! Tem todos os ingredientes aqui em casa! Pode ser!
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  - Qualquer coisa que você faz fica delicioso Tae! – revirou os olhos com o desdém do irmão pela receita –
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  - Tá bom! Vou preparar! Quem dos dois vai me ajudar?
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  - Nós dois! – se levantou do sofá depositando um tapa na perna de JK –
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  O mais novo se levantou assentindo com a cabeça e então os três se dirigiram para a cozinha. Durante os preparativos Jungkook quase cortou a mão de novo então eles acharam melhor que ele ficasse com alguma outra tarefa que não envolvessem as facas, depois de muitas risadas e um certo atraso no processo porque os três não conseguiam se concentrar o macarrão finalmente ficou pronto, então os três se serviram e Taehyung ficou observando a irmã de chamego com JK. Ele queria tanto poder estar daquele jeito com , queria que ela também estivesse ali com ele… Mas ele estava feliz pela irmã.
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  Depois os três se sentaram na sala decididos a ver algum filme, depois de muita procura eles optaram por um de ficção científica que agradou os três e então e Jungkook se aconchegaram no sofá maior e Taehyung então se ajeitou no menor. Logo o celular de V começou a tocar e então ele atendeu, se dirigindo para a cozinha para não atrapalhar o casal a ver o filme. Depois ele voltou para a sala, coçando a cabeça.
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  - Vou ter que dar um plantão agora a noite! Vou resolver uma parada! Juízo vocês dois aí hein! – ele brincou depositando um beijo no topo da cabeça da irmã –
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  E então ele foi para o escritório fechando a porta atrás de si.
   se levantou do sofá indo até o interruptor da sala apagando a luz, deixando que apenas a TV iluminasse o ambiente e então voltou a se sentar ao lado de JK que deitou a cabeça no ombro dela, fechando os olhos. Ele aproveitou para deslizar o nariz pela pele do pescoço dela, inalando o cheiro bom que emanava de lá. arrepiou os pelos da nuca com o contato no nariz dele lá e os músculos dela enrijeceram. Jungkook ainda de olhos fechados depositou um beijo demorado na curva do pescoço da morena que mordeu o lábio inferior e então ele depositou mais alguns beijos por lá enquanto ela deixava o pescoço ainda mais exposto, demonstrando que estava gostando daquilo. Assim que Jungkook alcançou o lóbulo da orelha de , ele mordeu levemente o lugar e sorriu sem mostrar os dentes. Jungkook apertou a cintura dela com as duas mãos e então colou a boca na dela com urgência sugando o lábio superior dela enquanto deitava o corpo sobre o de .
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   já deitada no sofá sentiu o corpo pesado dele se deitar sobre o seu enquanto uma das mãos dele lhe apertava uma das coxas, aproveitou para lhe morder o lábio inferior com força, vendo Jungkook apertar os olhos. O beijo dele sempre era molhado e a língua dos dois brincavam uma com a outra. Uma das mãos de estava embrenhada nos cabelos roxos dele enquanto a outra segurava fortemente o braço musculoso dele. Jungkook apertava firmemente a coxa direita de enquanto as bocas ainda estavam coladas. Lentamente ele foi se levantando, trazendo junto, sentando-a em seu colo. Logo as mãos de Jungkook desciam livremente pelas costas dela e então elas pararam no bumbum de , que arfou contra os lábios dele quando sentiu as grandes mãos de Jungkook apertarem o lugar com vontade.
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   sentiu o membro dele pressionar sua intimidade quando ele apertou outra vez o bumbum dela, pressionando-a para baixo e então ele gemeu entre o beijo. Jungkook voltou a segurar a cintura dela com as duas mãos e então lentamente ele deslizou uma delas para debaixo da blusa que ela usava enquanto encostava a testa na dele, fitando os olhos negros dele brilharem de excitação. As bocas agora respiravam com dificuldade, mas ainda encostadas uma na outra.
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  Assim que a mão de Jungkook alcançou um dos seios dela por baixo da blusa continuou encarando os olhos dele, que apertou delicadamente o mesmo sentindo a renda do sutiã que ela usava na palma da mão. Jungkook mordeu o lábio inferior para não gemer. Os lábios dele voltaram a beijar o pescoço de que sentiu todos os pelos do corpo se arrepiarem e ela estava sentindo a intimidade começar a pulsar com a boca dele ali, subindo e descendo a língua passando por toda a extensão do pescoço dela que agora tinha a cabeça jogada para trás dando livre acesso para os lábio de Jungkook.
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  Ele apoiava uma das mãos nas costas dela, impedindo que ela caísse e a outra ele matinha agarrada ao seio de , onde ele dava leves apertões sobre o mesmo enquanto se deliciava com a carne do pescoço dela. sentia o membro dele duro embaixo de si, queria poder tocá-lo, colocá-lo na boca, mas com o irmão na casa era impossível. Ela já estava tendo que se controlar muito para não gemer alto com o que estavam fazendo. Foi quando a mão que estava em seu seio desceu para sua intimidade, Jungkook passou a mão sobre a mesma em cima da calça jeans que ela usava, apertando o tecido contra a calcinha dela que gemeu baixinho revirando os olhos. Ela queria mais, e sabia que ele também.
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  - Shh! – ele sussurrou no ouvido dela ainda pressionando a mão sobre sua intimidade – Seu irmão tá em casa! Não faz barulho.
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   sentiu a intimidade pulsar ainda mais com a voz rouca dele sussurrando em seu ouvido. apenas conseguiu assentir com a cabeça, extasiada com a pressão que a mão dele exercia em sua calça.
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  - Jungkook. – ela sussurrou fechando os olhos quando ele pressionou o dedo sobre a entrada dela dentro da roupa –
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  - Eu juro que se o seu irmão não estivesse em casa… – ele mordeu o lóbulo da orelha dela – Você quer, tanto quanto eu quero?
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   abriu os olhos encarando os dele, cintilantes de desejo, e assentiu outra vez com a cabeça enquanto mordia o lábio inferior. Os dois voltaram a se beijar com força, chocando as línguas uma na outra enquanto passava os braços em volta do pescoço dele, rebolando o quadril no membro de Jungkook que sentiu que poderia desmaiar caso ela o fizesse de novo então ele deixou um aperto forte no bumbum dela. Os dois continuaram se beijando com vontade até sentirem necessidade de respirar. Jungkook, prudente, resolveu colocar ao seu lado no sofá.
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  Por dentro, ele pegava fogo e desejava absurdamente poder chegar até o fim, mas ele sabia muito quem não era possível e que eles precisavam se acalmar. entendeu o recado então respirou fundo algumas vezes com os olhos fechados e Jungkook fazia a mesma coisa. Os dois se olharam e depositou alguns selinhos nos lábios dele e então os dois ouviram a voz de Taehyung ecoando pela sala. Os dois começaram a rir baixinho, pensando em como Jungkook havia sido preciso.
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  - Agora dá para ver o filme! – ele se ajeitou no sofá menor outra vez, sem nem olhar para os outros dois –
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  Jungkook agradeceu mentalmente. tinha o corpo queimando ainda, queria muito poder terminar o que eles haviam começado. Mas o irmão, para piorar, agora estava ali, na sala, envolvido no filme.
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  - Você já acabou o trabalho? – ela se atreveu a perguntar enquanto apertava uma das coxas de Jungkook –
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  - Por enquanto sim! Mas tô de plantão, disponível se eles precisarem!
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   bufou e Jungkook segurou a risada.
  Alguns minutos depois e Jungkook se encararam e raspou a garganta, mas Taehyung nada, continuava vidrado na TV.
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  - Você não vai se encontrar com a hoje? – Jungkook voltou a segurar o riso –
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  Taehyung franziu a testa olhando para a irmã.
  - Não! – ele deu de ombros e voltou a fitar a TV.
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   jogou a cabeça no encosto do sofá fechando os olhos com força e Jungkook gargalhou baixinho para que só ela pudesse ouvir e então ele sussurrou em seu ouvido.
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  - Calma gatinha! A gente ainda tem tempo!
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Quadragésimo Sexto Capítulo – Me and my girls

  As três resolveram fazer uma noite do pijama como há muito tempo não o faziam, então as mesmas compraram várias besteiras e uma pizza, que estava na mesa de centro da casa de e elas pegaram seus pedaços.
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  - Preciso muito contar uma coisa para vocês! Esperei para poder contar pessoalmente porque achei que por mensagem não era o ideal!
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  As amigas assentiram enquanto mordiam seus pedaços de pizza e então respirou fundo encostando as costas no sofá, já que elas estavam sentadas no chão.
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  - Descobri da pior maneira o possível que sou vizinha dos pais do Seokjin! E inclusive ele, sei lá porque, tá passando uma temporada lá!
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  - Como assim? Explica isso direito ! – se ajeitou também enquanto encarava a amiga com curiosidade –
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  - E os nossos pais são amigos! – riu com desgosto – Fomos jantar lá! E bom, eu não fazia ideia que era na casa dos pais dele, e muito menos que ele ia estar lá! Foi horrível, mais uma vez!
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  - Vocês conversaram?
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  - Não sei se dá bem para chamar de conversa! – sentiu os olhos marejarem –
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  - Ele fez alguma coisa? – questionou preocupada –
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  - Só terminou de me quebrar! – balançou a cabeça em descrença –
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  As outras duas amigas se olharam enquanto sentia os olhos marejarem e o peito arder pela dor da lembrança.
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  - Amiga… – começou – Será que em algum momento ele vai, sei lá, ficar menos agressivo?
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   voltou a balançar a cabeça em negativa e então fitou as amigas. Deixou que algumas lágrimas escapassem.
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  - Você ainda está apaixonada? – questionou –
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  - Tô! – soltou um riso nasalado – Mas acho que isso não importa mais, já que ele me odeia!
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  - Mas ele falou isso com todas as letras ? – ela voltou a questionar –
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  - Com exatamente todas as letras, !
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   se levantou, um tanto quanto indignada com a situação e foi até a cozinha para pegar o refrigerante já que elas haviam esquecido.
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  - E você ainda pretende procurar ele amiga?
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   fechou os olhos pesadamente, sentindo a força da pergunta da .
  - Que pergunta difícil! – ela mordeu o lábio e voltou com a garrafa de refrigerante – Talvez algum dia sim! Mas prefiro esperar o tempo agir! E sei lá, deixar para ver o que vai virar toda essa nossa história! Quem sabe também, ele não me procure! Com o coração mais calmo, um dia!
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  - Ele pelo menos deixou você se explicar, ou falar alguma coisa? – serviu o refrigerante nos copos –
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  - Não! Na verdade eu nem tentei, sabia que seria perda de tempo da minha parte! Ele precisa estar aberto pra isso.
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  - Verdade! – concordou
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  - Mas por mais um pouco a gente não se beija! Ele me encurralou, sabe? Mas a irmã dele abriu a porta e também eu acabei derrubando um negócio lá! Mas foi quase! Eu juro que daria tudo pra voltar naquele momento pelo menos, e ter tido coragem o suficiente para beijar ele!
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  As amigas riram e logo a sala ficou silenciosa. e queriam saber exatamente o que falar para aliviar as dores e angústias da amiga, mas no momento elas apenas conseguiam oferecer companhia e os ouvidos. Mas para , aquilo já era o suficiente, ter as amigas do lado…
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  - Pega o meu copo ai para mim, ? – pediu educadamente à amiga –
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   se esticou o máximo que pode já que ela também estava um pouco longe do copo da amiga e sentiu os músculos doerem, então soltou um muxoxo.
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  - Ai! Aqui seu copo! – ela entregou o mesmo a amiga e então passou as mãos pelos músculos dos braços e pescoço -Tô toda dolorida caramba!
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   e se entreolharam.
  - Tá dolorida, porque amiga?  – levou o copo à boca enquanto lançava um olhar malicioso para
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  A mesma soltou uma gargalhada enquanto sentia as bochechas ficarem vermelhas pela pergunta da amiga.
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  - Talvez seja porque eu transei com o Namjoon! – tapou o rosto com as duas mãos –
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  As amigas começaram a gargalhar alto enquanto jogavam as almofadas na direção dela, que queria que um buraco se abrisse ali no meio da sala.
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  - Uau! – respirou fundo parando de rir – Ele é um baita de um homem né amiga? Engraçado, como ele e o Hoseok parecem ser exatamente o oposto um do outro!
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   havia tocado num ponto sensível para . Um ponto do qual ela pensava dia e noite. Os dois homens mexiam terrivelmente com ela e cada um a sua forma. É claro que a conexão que ela tinha com um, era diferente da que tinha com o outro e sim, eles eram extremamente diferentes um do outro, mas o que ela sentia por eles era igual. Ela não sentia algo a mais por um ou por outro. E aquilo a matava um pouco por dentro, havia dias em que ela se sentia de fato muito mal por não conseguir definir as coisas dentro de si mesma.
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  - O que vocês têm achado disso tudo? – ela perguntou às amigas – De verdade amigas! Porque a minha cabeça tá uma bagunça com isso tudo! Eu realmente gosto dos dois!
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  - Amiga… – começou – Sendo bem sincera acho que você tá se preocupando com isso à toa! Porque bom, você até o momento é solteira! Nem o Hoseok, nem o Namjoon tocaram no assunto compromisso, certo?
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   assentiu com a cabeça enquanto fitava a mais velha.
  - Portanto você não deve fidelidade a nenhum deles! Deixa para você, sei lá, pensar melhor nisso e esclarecer as coisas dentro de você se algum deles tocar nesse assunto!
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  - É! Não sofre por antecedência não! Eu super concordo com a e até te apoio a ficar com os dois! – as três gargalharam – Só te peço por favor para tentar não machucar ninguém e nem se machucar, que é o mais importante!
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  - Sim! É esse o meu maior medo, especialmente com o Hoseok! Mas vou tentar não sofrer tanto como estou agora! – deu de ombros sabendo que tentaria mesmo achando que seria em vão –
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   ouvia falar sobre como Hoseok era sensível, sobre como ele era inseguro e parecia disposto a abrir todas as portas para ela e então seu pensamento pousou em Jimin, e na última vez em que haviam se beijado. Olhou as amigas desabafando ali, uma com a outra sobre o que se passava em seus corações e ela quis fazer o mesmo. Pensou em como elas reagiriam, já que jurava de pé junto que odiava Jimin! Como de repente ela revelaria que os dois estavam trocando beijos – na verdade até um pouco mais do que isso? – teria que aturar a zoando, dizendo que já sabia que ela era louca por ele e etc. Não queria passar por aquilo, se sentiria envergonhada demais. Tinha uma reputação a zelar com as amigas, e não perderia a pose por Jimin.
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  Se lembrou de como ele a deixou em seu apartamento e sentiu as veias pulsarem rápido, tanto de ódio por ele tê-la deixado do jeito que havia deixado, e pela audácia dele. Mas gostava, gostava muito dos beijos dele, da sensação da pele dos dois juntas, da química que tinham, das provocações… Colocou a mão no peito sentindo o coração bater muito forte. Não podia se apaixonar por Park Jimin! Não se permitiria! Podia se apaixonar por qualquer pessoa, menos por ele! O que não significava que eles não podiam se divertir um pouco juntos, não é?
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  As amigas olharam para ela.
  - ? – chamou a atenção da mesma – Tudo bem?
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  - Que foi? – segurou o ombro dela –
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   ainda tinha uma das mãos sobre o peito, perto do coração, que ainda batia rápido.
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  - Nada! – balançou a cabeça negativamente – Só tava aqui pensando no quanto minha vida tá parada! Mas não vou reclamar, Deus me livre sofrer por homem! Só me permito sofrer por dinheiro!
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  - Disse a capricorniana! – elas riram –
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   voltou a se lembrar das mãos de Jimin em seu corpo e da voz dele em seu ouvido e então bebeu mais um gole do refrigerante. Odiava Park Jimin!
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Quadragésimo Sétimo Capítulo – Más cerca de ti

  Passava a mão pela barriga, enquanto esperava Yoongi anunciar que já havia chegado. estava lutando contra si mesma desde que os dois haviam se beijado. Os dois se falavam todos os dias por mensagem e às vezes por ligação. E os assuntos eram sempre os mesmos: como ela estava, se estava tudo bem com o bebê, se ela estava se alimentando direito, que horas ela ia pro trabalho, ela tinha que avisar a ele quando chegava em casa, ele perguntava se ela estava se alimentando pelo menos umas quatro vezes, se estava descansando e etc. Os dois não haviam tocado no assunto do beijo. Apesar de pensar nisso todos os dias, e brigar consigo mesma por isso.
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  Os pais agora estavam mais presentes na vida dela, a mãe ia ao apartamento dela uma vez por semana além de pagar agora uma diarista para arrumar o pequeno apartamento pois não queria que a filha se esforçasse com isso. O pai até a buscava de vez em quando quando ela trabalhava no turno da noite, o que Yang vinha evitando! Ele estava escalando ela basicamente para trabalhar apenas no turno da manhã/almoço. estava adorando! Trabalhar a noite era muito mais cansativo. A sonolência agora era um sintoma bem frequente, e ela se cansava muito rápido. Os enjôos e azias persistiam.
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  O celular vibrou com uma mensagem de Yoongi brilhando na tela informando à ela que havia chegado. Pegou a bolsa, trancou o apartamento e então o celular voltou a vibrar em sua mão, com uma mensagem da mãe, a lembrando de solicitar ao medico que não revelasse o sexo do bebê á eles, já que a mãe estava organizando um chá revelação. Yoongi ainda não sabia dessa novidade! contaria a ele hoje. Ela achava desnecessário, mas a mãe queria muito então, cedeu! pressentia que Yoongi também acharia desnecessário e talvez até que ele não gostasse.
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  Abriu a porta do carro de Suga se sentando no banco do carona e sorriu sem mostrar os dentes. Estava sem graça, era a primeira vez que se viam depois dos beijos e ela teve alguns flashbacks. Se perguntou se ele se lembrava, e então olhou para ele.
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  - Tudo bem? – ele questionou já ligando o carro sem olhar diretamente para ela –
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  - Tudo! E você?
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  - Tudo bem! To um pouco ansioso! – ele sorriu enquanto ficava vermelho –
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   sorriu enquanto abaixava a cabeça. E então ele ligou o rádio do carro. Era a primeira vez que ele fazia aquilo, então ela pensou que ele realmente deveria estar nervoso.
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  - Comeu? – ela assentiu – Tá caladinha, o que foi?
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  - To cansada! Só isso! – os dois voltaram a se olhar –
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  - Tem certeza que é só isso?
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   suspirou pesadamente. Ela odiava quando ele agia daquele jeito, todo preocupado e fofo!
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  - Tenho Yoongi! – ela gargalhou – Você é muito paranóico, meu Deus!
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  Foi a vez dele gargalhar, só que mais baixo um pouco.
  - Me preocupo muito! Desculpa! – ele balançou a cabeça negativamente –
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  - Não precisa me pedir desculpas! Eu entendo! – ela se atreveu a colocar a mão sobre uma das pernas dele –
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  Suga encarou a mão dela lá enquanto sentia o local pegar fogo com o toque. retirou rapidamente a mão.
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  - Eu juro que tento ser menos preocupado, mas não consigo!
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  - Eu preciso te falar uma coisa! – os dois se encararam outra vez –
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  - O que? – ele engoliu seco –
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  - Minha mãe quer fazer um chá revelação para gente! Ela já até fez o convite, e mandou para a família toda! – revirou os olhos – Daí ela pediu para gente falar pro médico que não quer saber o sexo do bebê, e ai ela pediu para gente passar lá na volta para entregar o exame para ela, porque ela tem que organizar tudo! Olha, se você não quiser, não tem problemas, ela vai entender! Sei que você é um cara discreto, e provavelmente não quer alarde com essas coisas! Então sem problemas se você não quiser!
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  O sinal abriu e então ele, em silêncio, se concentrou no trânsito outra vez. Aquilo não estava nos planos de Suga, é claro! Ele inclusive estava morrendo por dentro para saber o sexo do bebê! E então ele repassou em sua própria cabeça como funcionam os tais chás de revelação e imaginou que eles eram emocionantes para o casal. Mas ele e não eram um casal. O coração dele acelerou, e ele umedeceu a boca, seca.
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  - Suga? – o chamou de volta à realidade – Eu bem sabia que você não ia gostar da ideia!
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  - Pode ser divertido! – ele soltou enquanto sorria – Para quando ela marcou? Já tem uma data? Porque eu não vou mentir, tô doido para saber !
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  Ela riu.
  - Também tô Suga! Ela marcou para o final de semana já! Por isso ela quer o exame ainda hoje!
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  - Tudo bem! Tudo bem! A gente passa lá e deixa o exame com ela!
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   sorriu sem mostrar os dentes outra vez. Quis beijar a bochecha dele quando ele sorriu de volta.
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  Hoje faria dois exames: uma ultrassonografia obstetrícia, o intuito do exame é analisar o crescimento e o peso do bebê. Além do funcionamento e posição da placenta, e o exame também descarta formações de diagnóstico tardio, como por exemplo a hidrocefalia, e claro, o exame também poderia informar o sexo do bebê. E faria também um ecocardiograma fetal, um exame de imagem que utiliza ondas sonoras de alta frequência para avaliar a saúde do coração do bebê, ainda no útero materno. Por meio de registros dos músculos e válvulas cardíacas, o teste mostra o tamanho e o desenvolvimento do coração do feto.
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  Assim que os dois adentraram a sala do médico responsável pelos exames ele explicou a função de cada exame para os dois e pediu que se trocasse. Assim que o mesmo ficou apenas com Suga na sala, ele questionou se os mesmos gostariam de saber o sexo do bebê, e Suga disse que não, pois a sogra estava preparando um chá revelação. deixou uma risada nasalada escapar ao ouvir ele chamar sua mãe de sogra para o médico. Achou fofo, mais uma vez! Balançou a cabeça tentando pensar em outra coisa. Não podia continuar achando-o fofo! Saiu do banheiro já vestida com a roupa necessária para a realização dos exames, sentiu as bochechas rosarem quando Suga sorriu, analisando-a com a roupa.
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  Assim que o médico deu início ao primeiro exame, ela encarou a tela, ansiosa pelas imagens que veria. Então ouviu Suga chamando-a, virou então os olhos na direção dele, que tinha a mão estendida para ela. sentiu o coração dar saltos dentro do peito enquanto encarava a mão dele ali, estendida, esperando pela dela.
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  Estendeu a mão de volta, e então Suga apertou a mão pequena dela na sua. O médico perguntou se podia de fato iniciar o exame e os dois disseram que sim.
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   estava com dezesseis semanas completas, portanto estava no quarto mês da gestação. O médico começou a explicar quando alguma imagem finalmente apareceu na tela em frente à Yoongi e :
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  - É o seguinte, papais! Por você, , estar com dezesseis semanas o corpo do feto já está completamente formado e começa então a ficar cada vez mais proporcional! – nisso o mesmo passou uma espécie de mouse sobre a imagem refletida na tela – Aqui a gente já vê o pescocinho dele, estão vendo?
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   sentiu os olhos marejarem com força enquanto Suga apertava ainda mais a mão dela. Os olhos dela embaçaram então ela levou uma das mãos até os mesmos, limpando-os levemente. Suga sentiu o coração bater rápido por dentro da roupa, e então, ainda segurando a mão de com força, ele se aproximou um pouco mais da tela. Queria encarar de perto as primeiras feições do filho, ou filha.
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  - Aqui estão as cordas vocais! – Suga sorriu enquanto voltava a chorar – Já aqui é o corpinho, o esqueletinho dele! Ou dela né?
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  Todos gargalharam na sala e Suga sentiu o coração bater a cada segundo mais rápido. Ele nunca havia sentido aquilo antes! Era uma sensação completamente nova, para ambos, mas para Suga, ainda um pouco mais! Ele não estava acostumado a sentir aquela emoção e aquele amor, aquele repentino amor por uma coisinha tão pequenininha ainda… Aquilo o assustou um pouco.
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  Depois de mais alguns minutos em silêncio entre os três, com limpando as lágrimas toda hora em vão. O médico voltou a falar:
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  - Olha! Agora aos quatro meses ele já é capaz de fechar as mãozinhas e seus dedos já apresentam as impressões digitais. É possível também que você, , comece a sentir ele mexer tá? Graças aos músculos involuntários, ele ou ela pode também soluçar! E também, o bebê apresenta diversas expressões faciais, e está mais receptivo a estímulos luminosos, sonoros, etc. Portanto, vocês já podem conversar com ele ou ela!
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   e Suga se olharam, e Suga não aguentou! Soltou o sorriso mais bonito que já o havia visto dar. As mãos voltaram a se apertar.
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  - Tá tudo bem com o bebê! Pelo que eu estou vendo aqui, tudo normal! O bebezinho está saudável, ok?
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   respirou aliviada e sentiu Suga apertar outra vez a mão dela e então eles assentiram para o médico.
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  Após mais alguns minutos de silêncio o médico voltou a falar:
  - Olha, aproximadamente noventa gramas tá? O peso!
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  - Só isso? Mesmo pequenininho, parece que sei lá, tá pouco!
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  - Tá dentro da normalidade papai! O feto durante essas semanas tem cerca de quinze centímetros, não tem como ele pesar muito mais do que até duzentos e quarenta gramas, tá bom? Tá normal!
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   riu com a cara que Suga fez enquanto ainda olhava o bebê na tela.
  - Relaxa Yoongi! Tá tudo bem! Você não ouviu o doutor falando?
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  - Eu ainda acho que você precisa comer mais! – ele resmungou baixinho fazendo e o médico rirem –
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  - Só uma coisa! Toma cuidado com essa placenta, tá bom?
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   e Suga se olharam e então olharam o médico.
  - Porque? O que tem? – o tom de voz de Suga soou apreensivo –
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  - Ah ela tá me parecendo um pouco afastada aqui! – ele passou o tal mouse pela imagem apontando – Tenta repousar o máximo que você conseguir tá? O seu obstetra vai explicar e te orientar melhor!
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  Suga voltou a fitar , preocupado, enquanto ela, tranquila, assentiu para o médico.
  Depois de finalizar a ultrassonografia obstetrícia o médico então limpou a barriga de e aplicou outra camada de gel sobre a mesma, mudando apenas um aparelho ele informou que agora eles conseguiriam ouvir os batimentos cardíacos do bebê. Suga sentiu seus próprios batimentos voltarem a acelerar e fechou os olhos. sabia que choraria, afinal de contas, leu diversos relatos de mães que diziam que aquele era um dos momentos mais emocionantes da gestação: ouvir os primeiros batimentos cardíacos do filho ou filha.
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  Assim que o barulho invadiu os ouvidos de ela, conforme o esperado, chorou. Mas era um choro leve, silencioso… um choro de alívio por saber que o bebê estava ali, vivo e bem! O coração de Suga batia quase tão rápido quanto o do bebê, ele sabia que os batimentos cardíacos dos fetos costumavam ser acelerados mesmo. O barulho pulsava em seus ouvidos e então ele encarava a tela, com lágrimas nos olhos. Mas as segurou, lutou bravamente contra elas! Aquele era um momento feliz! As emoções precisavam ser controladas, e assim ele o fez. Mas sentiu sim uma vontade imensa de chorar. Ele nunca se sentiu tão pai, como naquele momento! Desviou o olhar da tela, e pousou os olhos em . Que sorria e chorava ao mesmo tempo, com os olhos fechados. As mãos dos dois ainda estavam grudadas, e ele nunca havia a achado tão linda quanto naquele momento!
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  Já dentro do carro e com o exame em mãos, Suga mordeu o lábio depois de umedecê-lo.
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  - To com tanta vontade de abrir esse exame ! – ele riu e balançou a cabeça –
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  - Ai não fala! – ela apoiou uma das mãos sobre o ombro dele – Vamos passar logo lá na minha mãe se não a gente ainda vai acabar abrindo esse exame!
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  Os dois gargalharam.
  - Ficou mais aliviado de saber que tá tudo bem?
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  Suga depositou a bendita língua no lábio e desviou o olhar para a janela. Aquilo a desestabilizava.
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  - Fiquei preocupado com o negócio lá da placenta que ele falou! Mas na consulta a gente tira as nossas dúvidas sobre isso! Fiquei feliz de saber que tá tudo bem!
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   sorriu, mas continuou observando a paisagem passar pela janela dela. O coração dela agora batia com tranquilidade e ela então levou a mão à barriga. Ficou feliz de saber que o filho ou filha agora, sentia suas energias e poderia inclusive ouvir sua voz.
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  Assim que a mãe apareceu na rua, indo de encontro ao carro de Suga, ela tinha um enorme sorriso nos lábios. Cumprimentou a filha com um beijo na bochecha e segurou rapidamente a mão de Suga.
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  - Então você concordou? jurou que você ia detestar a ideia e que diria um belo não!
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  Suga fitou , com um sorriso no rosto. ficou com as bochechas vermelhas.
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  - Sua filha me acha meio antiquado! Por isso ela deve ter falado isso! Mas eu não sou! – ele tocou a perna dela – Vai ser divertido!
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  A mãe de sorriu observando os dois. Achava que eles faziam um casal tão gracioso! Estava fazendo gosto da relação! Bom, relação essa que só existia na cabeça dos pais dela.
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  - Eu vou dando noticias dos preparativos para a e ela vai passando para você! Pode ser? – ele assentiu, ainda sorrindo. Os olhos da mãe de brilhavam –
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  Eles se despediram com ela agradecendo á Suga por ter topado e então , que continuava a acariciar a barriga, bocejou –
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  - Amanhã você entra que horas?
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  - Amanhã entro a noite! – ela soltou um muxoxo –
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  - Será que seu pai vai te buscar?
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  - Não sei! Ele é meio da pá virada, você sabe!
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  - Se ele não for, me avisa que eu vou!
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  - Não! – ela balançou a cabeça –
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  - ! – ele protestou – Você não ouviu o médico falar sobre não fazer esforço? Eu busco você e pronto!
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   revirou os olhos, e ele viu.
  - Você me ofende quando revira os olhos desse jeito!
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  - Desculpa! – ela olhou para ele – Me desculpe de verdade! Você vem sendo um cara incrível! Fui muito infeliz! Desculpe! É só mesmo que eu não vejo necessidade! Mas se você acha melhor, tudo bem! Me desculpe mesmo!
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  Suga balançou a cabeça de forma positiva e depositou a mão sobre a dela, com uma carícia rápida. retirou a mão do local, ao se dar conta.
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  - Vamos jantar? Já são quase sete da noite!
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  Resolveu que seria melhor não contrariá-lo mais por hoje, então ela topou.
  Já no restaurante, após fazerem seus respectivos pedidos, os dois se encararam. sentiu o coração começar a acelerar e então ele umedeceu os lábios e deixou a língua por lá outra vez. engoliu seco.
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  - Você ainda acha que é menina? Eu acho que vi um pipiu lá hein? – os dois caíram na gargalhada especialmente porque Suga ficou vermelho –
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  - Você jura? Eu não consegui enxergar pipiu nenhum lá! Ah, sendo bem sincera? Eu não sei! Vou fazer aquele teste da colher e do garfo, já ouviu falar?
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  - Não! Como que é? – ele riu se ajeitando na cadeira enquanto o garçom trazia as bebidas –
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  - No caso, a esconde embaixo de uma almofada um garfo e de outra uma colher! Sem eu ver é claro! – Suga prestava atenção – Daí eu escolho uma almofada para sentar. Se eu tiver escolhido a almofada que tem o garfo embaixo, é menino! E se eu tiver escolhido a que tem a colher, é menina! Vou fazer quando eu chegar em casa!
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  Suga tomava um gole da água tentando segurar o riso e gargalhava abertamente.
  - Caramba! – foi a vez dele gargalhar – Deve ser bem efetivo né?
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  - Credo, como você é cético! – foi a vez dela tomar sua água –
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  - Ah, você acredita? Me desculpe! – ele colocou a mão sobre a dela –
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   o encarou, ele agora estava sério.
  - Não acredito e nem deixo de acreditar! Mas você é muito cético né? Você parece precisar encontrar a lógica em tudo!
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  Suga assentiu, ainda com a mão sobre a dela. sentiu que deveria tirar a mão de lá, mas não conseguia.
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  - Tá certa! Sou exatamente assim!
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  - Desde sempre?
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  - Desde que me entendo por gente! – ele deu de ombros –
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  - Você tem religião?
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  - Não! Você tem? Seu pai vai me obrigar a batizar?
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  Os dois voltaram a gargalhar e bateu de leve no ombro dele.
  - Claro que não! Meus pais não são religiosos!
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  - Eu também não! Nunca senti essa necessidade! Agora seus pais, tradicionais daquele jeito, não são religiosos?
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  - Pois é! – ela deu de ombros – Meu pai é esquisito! Minha maẽ só vai na onda.
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  - Ela estava toda feliz hoje quando descobriu que eu havia topado! Os olhos dela até brilhavam.
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   sorriu pensando na mãe. Estava feliz que as duas vinham se reaproximando.
  - Eu disse que ela não se importaria se você não quisesse, mas tadinha! Eu tenho certeza que ela ficaria arrasada! – riu, finalmente retirando a mão debaixo da dele – Eu estou muito ansiosa agora! Muito mesmo!
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  - Acho que é menino mesmo! Sua intuição, não fala nadinha? Toda mulher tem intuição sobre essas coisas !
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  - Eu não tenho! Sou diferente das outras mulheres, eu acho! Não consigo sentir nada! – ela colocou a mão sobre a barriga –
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  Suga sorriu quando ouviu ela dizer que era diferente. Ele também achava!
  - Como vai ser a nossa vida daqui para frente?
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  Suga engoliu seco com a pergunta dela.
  - Não sei ainda! Acho que o ideal é a gente viver um dia de cada vez! Não atropelar os pensamentos e as prioridades! Dar um passo de cada vez! Por enquanto temos que nos preocupar com sua gestação.
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  - Você tá certo! – ela balançou a cabeça – Tem horas que a minha cabeça fica à mil e eu me questiono um monte de coisas de uma vez só!
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  - Eu também passo por isso!
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  - Você parece tão calmo! Um pouco paranóico né? Mas muito calmo!
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  Suga gargalhou e quis se jogar nos braços dele. Droga!
  - Eu aprendi a ser assim! A vida me ensinou que a ansiedade só atrapalha as coisas!
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   assentiu, admirada. Nisso, o celular de vibrou dentro da bolsa e ela abriu a mesma, verificando o nome da mãe no visor. Pegou o celular e sorriu ao ler a mensagem da mãe. Yoongi observou, calado. O sorriso dela era a coisa mais linda que ele já havia visto e aquilo fez o coração dele palpitar no peito.
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  - Minha mãe precisa saber quais nomes nós escolhemos, para poder personalizar as coisas do chá! Você chegou a pensar em algum nome?
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   coçou a nuca, sem graça, já que ela havia pensado em alguns nomes, mas apenas femininos. Ficou sem graça, um: por ter pensado apenas em nomes de meninas e dois, por não ter compartilhado com ele.
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  Yoongi sorriu mostrando a gengiva e não se conteve, sorriu de volta.
  - Eu pensei em nomes de menino! Na verdade em um nome em específico!
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  - E eu pensei em nomes de menina! – e ele gargalharam –
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  - Quais você pensou? – ele perguntou, curioso –
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  - Eu tinha pensado em Emilie, Helena e Julie! – Suga sorriu ao ouvir os nomes escolhidos por e assentiu com a cabeça, eles eram bonitos – Qual você mais gostou?
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  - Julie! É diferente! Gosto de nomes mais exóticos!
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  Suga viu os olhos de brilharem.
  - É o meu preferido também!
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  Suga segurou a mão dela sobre a mesa e os dois se olharam, empolgados.
  - Então se for menina, é Julie! – assentiu, ainda sem conseguir parar de sorrir –
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  - E qual nome você pensou?
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  - Hyuk! É um nome que significa radiante, na minha cultura! E bom, é assim que ele me deixa!
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   sentiu os olhos marejarem. Malditos hormônios que a estavam deixando uma chorona!
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  - Que lindo! Eu amei! – Suga apertou a mão dela – Amei mesmo!
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  - Então, temos os nomes? – assentiu –
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  O jantar dos dois logo chegou e os dois se puseram a comer enquanto falavam sobre as expectativas para o tal chá e enviou os nomes para a mãe.
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  Já a caminho do estacionamento Suga num impulso e talvez costume de ter sempre Charlotte ao seu lado saindo dos restaurantes, segurou a mão de , entrelaçando as duas. olhou as mãos entrelaçadas enquanto eles caminhavam, e então olhou para ele quando eles chegaram perto do carro dele.
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  Suga então se deu conta que havia caminhado o trajeto todo com a mão entrelaçada à dela.
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  - Desculpe! Foi um instinto! – ele umedeceu os lábios e apertou a mão dela – É que encaixa tão bem, nossas mãos….
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  Os dois voltaram a se encarar e então , num lapso de sanidade, soltou delicadamente a mão da dele. Os dois continuaram se encarando por alguns segundos e Suga se setiu um idiota. O que ele estava falando?
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  O caminho dos dois foi em silêncio, haviam ficado sem jeito um com o outro. Já na porta do prédio, se virou na direção de Suga após desafivelar o cinto de segurança.
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  - Bom, obrigada, mais uma vez! Amanhã te mando mensagem!
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  Antes que ela saísse do carro Suga baixou a cabeça o suficiente para conseguir ficar pŕoximo á barriga dela.
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  - Bom! Agora que você me ouve… – ele pausou – Boa noite bebê!
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  E então sorriu com o gesto, sentindo um beijo demorado dele na barriga.
   abriu a porta do apartamento e estava na cozinha, bebendo água. Ela retirou a bolsa jogando a mesma no sofá.
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  - E ai? O Suga topou o chá? – fez que sim enquanto encarava a amiga na cozinha – E você jurando que ele não ia concordar! Tá vendo?
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   riu enquanto abria a gaveta dos talheres.
  - E tudo bem com o bebê? Deu tudo ok nos exames?
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  - Graças a Deus sim! Tudo certo! Quando eu ouvi o coraçãozinho batendo achei que fosse morrer de tão emocionada! Juro que nunca senti nada igual na vida amiga!
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   sorriu, emocionada.
  - Preciso da sua ajuda! – ela ergueu o garfo e a colher na direção da amiga que se assustou –
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  - Que isso menina?
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  - Quero fazer aquele teste popular do garfo e da colher para saber se é menino ou menina!
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   riu, achando a amiga preciosa demais!
  - Você jura? Ah nem ! – apertou as bochechas dela –  Bora! Fica aí na cozinha que eu vou esconder os talheres!
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   riu, enquanto tapava o rosto com as mãos. Será que daria certo? E se de fato o tal teste adivinhasse mesmo o sexo do bebê? Se sentia radiante a cada nova emoção que a gravidez trazia, Suga tinha razão!
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  - Pode vim amiga! – chamou –
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  As duas se encararam e então deram uma longa gargalhada.
  - O que você e o Suga acham que é?
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  - Ele jura ter visto um pipiu no ultrassom! – gargalharam de novo – E eu de fato não faço a menor ideia! Hoje escolhemos os nomes!
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  - Quais? – apertou as bochechas dela outra vez –
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  - Julie ou Hyuk!
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  - Hyuk foi idéia do Suga né? – as duas riram – Então bora descobrir se é Hyuk ou Julie! Tô mais ansiosa que vocês eu acho!
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   olhou as duas almofadas dispostas em lados opostos do sofá. Uma era marrom e a outra preta. Gostava mais da marrom que da preta, pois ela era maior e mais confortável, então resolveu que era ela.
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  Suga deixou a chave e a carteira sobre a mesa de mármore entre a sala e a cozinha e adentrou o quarto. Abriu a janela do mesmo e então retirou o celular do bolso colocando-o sobre a mesa que tinha dentro do quarto e pegou o maço de cigarros que estava ali também. Estava feliz, então iria fumar. Assim que deu a primeira tragada, o celular vibrou, era :
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  “De acordo com o teste da colher e do garfo, você tem razão! Pode ser que seja Hyuk! Boa noite! Obrigada mais uma vez!”
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  Suga sorriu abertamente enquanto relia a mensagem. Radiante!
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Quadragésimo Oitavo Capítulo – Birthday

   bateu a mão na perna do amigo enquanto gargalhava e Jimin colocou a mão sobre a dela, se levantava para preparar mais um café para ela.
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  - Vou falar uma coisa aqui, mas é segredo! Só vou contar para você, tá?
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  - Tá bom! O que, Jimin? – o semblante da amiga ficou preocupado e Jimin achou fofo –
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  - Hoje é aniversário do Hoseok! – abriu um mega sorriso – Mas ele odeia! Ele nunca comemora! Tipo ele não gosta mesmo! E não gosta que ninguém saiba! Então não comenta com a zangado tá?
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   riu do apelido carinhoso que Jimin tinha para a amiga.
  - Porque ele não gosta? Por causa da mãe?
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  - Sim! E por que ele nunca foi um cara de ter amigos né? Então ele nunca comemorou porque não tinha quem chamar e etc.
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  - Mas agora ele tem poxa! – sentiu o coração quebrar e encarou concentrada na máquina de café –
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  - Mas é melhor ir com calma! Só achei que ele ia ficar feliz se você mandasse uma mensagem ou algo assim!
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  - Claro! Pode deixar! Não vou deixar ele passar o aniversário dele em branco! Ainda bem que você me falou!
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  - Vai com calma ! – piscou para ele –
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  - Confia Jimin! Sou ou não sou sua melhor amiga?
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  - É! Mas você é doida!
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  - Então confia em mim, ué!
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  Jimin semi cerrou os olhos e riu enquanto voltou a se juntar aos dois.
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  - Vocês dois são doidos! – balançou a cabeça e Jimin jogou o papel do biscoito que ele havia comido nela –
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  Já sozinha em sua sala, pensou em como poderia chamá-lo para algo sem que ele se magoasse com Jimin por ter contado para ela. E também tinha que ser algo discreto e mais íntimo, já que ele não gostava nada da data. Resolveu que trabalharia um pouco e quem sabe a ideia viria com o tempo produzindo. Os dois continuavam se falando todos os dias, mas não se viam há um bom tempo já que vinha dando plantões aos finais de semana. Tamborilou as unhas na mesa enquanto esperava o arquivo abrir e voltou a pensar no que poderia fazer. Assim que o arquivo abriu, ela teve um click
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  ? – ele perguntou surpreso –
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  – Bom dia Hobi! – ela sorriu – Vinte e sete hoje?
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  Hoseok fechou os olhos com força. Jimin! No fundo, no fundo, ele sabia que Jimin iria abrir a boca.
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  – Jimin e sua boca de sacola! – ele forçou um riso –
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  – Não fala assim dele, Hoseok! – defendeu o amigo – Ainda bem que ele me falou! Escuta, eu não vou deixar você passar seu aniversário sozinho! E muito menos vou deixar a data passar em branco!
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  ! – ele pausou, bufando – Eu não gosto da data!
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  – Eu sei! Mas vai passar a gostar! Agora você tem amigos!
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  – Ah! – ele soltou um muxoxo – É uma data que me deixa mal humorado, não fico uma boa companhia! Peça desculpas ao pessoal!
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  – Que pessoal Hoseok? – ergueu uma sobrancelha – Jimin só falou para mim! E eu disse que, eu não vou deixar você passar a data em branco! Eu!
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  Hoseok suspirou pesadamente enquanto fechava os olhos.
  , eu agradeço! De verdade! Mas eu prefiro… – ela o interrompeu –
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  – Vou te mandar o endereço da minha casa e espero você lá até às oito e meia no máximo e se você não estiver lá na minha porta até esse horário eu vou até a sua casa! Está me ouvindo Hoseok? Eu vou armar um escândalo na porta da sua casa, vou ligar o som, vou chamar as meninas, levo bolo, chapéu de aniversário, corneta!
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  – Tá bom, tá bom! – ele a interrompeu – Tá bom !
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  – E dá um jeito nesse mau humor! Não quero você carrancudo e nem com esse humor lá em casa! Dá teus pulos!
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  Hoseok finalmente riu. sorriu satisfeita.
  – Tá bom, ! – ele mordeu o lábio – O que eu levo?
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  – Só você e um humor melhor que esse! Até! Lá eu te dou os parabéns!
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  Hoseok notou certa malícia na sentença e então ele voltou a rir. Balançou a cabeça quando colocou o celular sobre a bancada em que estava. Nem os colegas de trabalho comemoravam a data, já que ele havia deixado claro ao RH da empresa que detestava a data. Jimin o pagava!
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  Passou no supermercado quando saiu do trabalho, ela havia pesquisado bem antes de decidir o que preparia para a ocasião. queria que aquele fosse o aniversário mais especial de Hoseok, então ela queria fazer um jantar bem caprichado. Ao chegar em casa ela depositou as compras sobre a mesa com dificuldade já que os bichinhos pulavam sem parar nela. Cansada e com as mãos na cintura ela olhou as sacolas, sabendo que valeria a pena quando visse o sorriso de Hoseok.
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  A campainha tocou e então ela foi abrir, sabia que provavelmente era o bolo que havia encomendado. Se lembrou do primeiro beijo dos dois assim que colocou o bolo na geladeira e então sorriu. Lavou as mãos e então começou a preparar o jantar. Começaria pelo salmão que demoraria um pouco mais que o arroz. Quando olhou no relógio pela primeira vez, ela percebeu que já eram oito da noite, e ela ainda não havia tomado banho.
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  Com o salmão já pronto e o arroz quase, ela teria mais ou menos meia hora de folga para tomar o banho. Jurou a si mesma que se Hoseok não aparecesse ela o mataria com as próprias mãos. Já com o jantar pronto ela foi em direção ao banheiro. Tomou seu banho sem pressa e então quando saiu do mesmo entrando no quarto para se trocar deu de cara com os cachorros em cima da cama. Prender os mesmo na área gigantesca e externa da casa ou não? Se arrumava pensando no que faria com os animais, e resolveu que deixaria os mesmos livres, Hoseok provavelmente não se importaria com eles.
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  Saiu do quarto na companhia de um dos cachorros que já sentia o cheiro do jantar. Preparou a mesa e então olhou no relógio: quase oito e meia. Verificou o celular e nem sinal de Hoseok no whatsapp. Ouviu a campainha da casa tocar assim que bloqueou a tela do celular e então sorriu. Abriu a porta e lá estava ele. Os braços cruzados abaixo do peito, o cabelo loiro impecavelmente arrumado.
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  - Eu sabia que você seria um bom menino! – abriu os braços –
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  Hoseok coçou uma das sobrancelhas enquanto sorria sem mostrar os dentes. o puxou para um abraço e aí então ele abraçou a cintura da garota. Ela inalou o cheiro bom que vinha do pescoço dele.
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  - Parabéns Hobi! – ela sussurrou no ouvido dele sentindo os pelos do lugar se arrepiarem – Não vou me estender naqueles clichês horríveis de aniversário, ainda mais sabendo que você não gosta! Mas eu to muito feliz que você veio!
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  Ela o soltou, dando espaço para que ele entrasse na casa.
  - Você quer colocar a moto na garagem? – ele fez que não com a cabeça –
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  - Não precisa ! Tá tranquilo!
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  Os dois se olharam e percebeu que ele ainda não estava totalmente confortável.
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  - Coloca o seu capacete aqui no sofá! Vem, entra direito na casa! – ela saiu puxando-o pela mão –
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  Hoseok adentrou a sala da casa passando rapidamente os olhos pelo lugar. Que tinha a luz acesa, a televisão da sala era enorme, assim como o painel onde ela estava. Havia um sofá retrátil em frente ao painel com uma mesa de centro, embaixo da mesa um tapete que Hoseok achou muito bonito. Alguns vasos e quadros estavam espalhados pela casa toda.
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  - A decoração foi seus pais que fizeram né? – ele soltou quebrando o silêncio e então depositando o capacete sobre o encosto do sofá –
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  - Eu não mudei nadinha! Não tive coragem e nem vontade!
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  - Mas isso não piora as coisas para você?
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   mordeu o lábio, nunca havia pensado naquilo.
  - Desculpa, tô sendo inconveniente!
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  - Não! – ela segurou a cintura dele – Você nunca é inconveniente! Eu só não tinha parado para pensar nisso!
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  As mãos dele apoiaram os ombros dela.
  - Vem jantar! Eu fiz com muito carinho! Não sei se você vai gostar da minha comida e nem do prato que eu escolhi, mas foi de coração mesmo.
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  Hoseok sorriu com o carinho vindo das palavras dela, e sabia que estava sendo sincera. Hoje aquele também era o primeiro sorriso sincero que ele dava. se atreveu, e ficando nas pontas dos pés, colou a testa na de Hoseok, passando o nariz no dele. Ele, com saudades, depositou um beijo nos lábios dela. Um beijo rápido, sem língua ou sem muita intensidade, só um tocar mais demorado dos lábios.
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  Os dois caminharam até onde estava a modesta mesa de jantar da casa, provavelmente mais uma herança dos pais adotivos de , pensou Hoseok. O cheiro da comida estava uma delícia. O coração de Hoseok derreteu quando ela abriu as tampas e ele viu o salmão lá. Um dos pratos preferidos dele.
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  - Eu tava que nem uma barata tonta no supermercado tentando decidir o que eu faria e liguei pro Jimin, e ele me disse que você amava frutos do mar, no caso, peixes né e especialmente o salmão! Fala sério, o que seria de mim sem o Jimin? – ela provocou –
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  Hoseok voltou a sorrir enquanto coçava a cabeça, sem graça.
  - Eu ainda quero matá-lo!
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  - Vamos ver se até o final da noite você ainda vai continuar com esses pensamentos homicidas! – piscou um dos olhos para ele –
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  Serviu o arroz e o salmão num prato entregando pra ele logo em seguida e então ela se lembrou do vinho. Levantou-se da mesa rapidamente, fazendo com que Hoseok se assustasse.
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  - O vinho! – ela correu até a cozinha –
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  Ao abrir a geladeira e pegar a garrafa de vinho, o pensamento, traindo-a, fez se lembrar de Namjoon, já que os dois haviam dividido uma dose de vinho quando ela foi até a casa dele. Havia alguns dias que os dois não se falavam, a última vez ele havia dito que estava com um caso muito importante e parou de responder. achou melhor deixar para lá, quando ele estivesse confortável, que a procurasse. Ela não negaria que aquilo a magoava um pouco além de fazê-la acreditar que talvez ele estivesse afim apenas de sexo. O que não tinha problema nenhum, era só uma constatação. Ela só queria que ele tivesse deixado as coisas mais claras, afinal de contas ela também quis a transa e não se importaria se eles fossem apenas amigos com benefícios. Voltou a fixar a mente em Hoseok. Hoje era o dia dele, era ele que estava ali, era com ele que ela falava todos os dias, e ela não queria estragar a noite ficando melancólica por causa de Namjoon! Hoseok não merecia.
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  Voltou com a garrafa e então serviu as duas taças e notou que ele havia servido o prato dela enquanto ela buscava o vinho. Sorriu com a atitude. Sentou-se à mesa e então os dois deram a primeira garfada juntos. Hoseok se surpreendeu com o sabor da comida.
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  - Foi você mesmo que fez? – ele brincou –
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  - Ai Hoseok! Para de graça! – ela gargalhou – Claro que foi! Porque? Tá ruim?
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  O semblante dela entristeceu levemente e então ele levou a mão até o rosto dela, acariciando-lhe a bochecha.
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  - Não! Perguntei justamente porque tá bom! Você não tem cara de quem cozinha bem , desculpe!
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  A risada alta dele ecoou pela casa, preenchendo os ouvidos dela, que sorriu.
  - Fico feliz de saber que surpreendi você! Espero continuar surpreendendo!
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  Hoseok ficou com as bochechas vermelhas.
  Depois que ambos acabaram o jantar, Hoseok fez questão de ajudar com as louças, e ela pensou no quão sexy ele ficava com as mangas da camisa social dobradas. Depois que os dois acabaram de arrumar as coisas, pediu que ele a esperasse na sala de olhos fechados.
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  - ! – ele protestou enquanto era empurrado da cozinha por ela – O que você está aprontando?
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  - Me espera sentadinho lá! E de olhos fechados! Você é um bom menino, sei que vai me obedecer!
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  Hoseok gargalhou enquanto se arrastava para o sofá. O gato, o observava de longe, sentado no chão e Hoseok sentiu mais vontade ainda de rir. Era o primeiro animal dela que ele via na noite, onde será que estariam os outros? Os pensamentos dele foram interrompidos por cantando “Parabéns para você” enquanto segurava um bolo. Hoseok abaixou a cabeça, balançando a mesma, mas não conseguiu esconder o sorriso de canto. Ela era perfeita!
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  Assim que ela acabou de cantar, se sentou ao lado dele no sofá erguendo o bolo na direção dele.
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  - Faz um pedido Hoseok! É tradição!
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  Os olhos dele pousaram nela, segurando o bolo. Ela sorria, como se o aniversário fosse dela. Hoseok fechou os olhos e então desejou que ela nunca mais saísse da vida dele! Nunca colocou tanta energia num pedido quanto naquele, e então soprou as velas. Ao abrir os olhos ainda sorria, o que fez ele abaixar a cabeça, sem jeito.
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  - Você nem come bolo de aniversário! – ele subiu o olhar e a cabeça –
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  - Mas esse bolo é do seu aniversário! Eu faço questão de comer!
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   levantou, sendo seguida por Hoseok.
  - Fica aí! Vou trazer dois pedaços para a gente!
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  Ele não discutiu e então voltou a sentar-se, sendo surpreendido por um cachorro. Qual era mesmo aquela raça?
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  - Qual a raça dele? – ele gritou –
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  - De qual deles? Se esqueceu que eu tenho três? – ela gargalhou –
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  - Do pretinho! – ele acariciou os pelos do mesmo que começou a abanar o rabo para ele –
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  - Ah, é um spitz alemão! Ela era da minha mãe!
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  - Qual o nome dele mesmo? Ah o seu gato não tá com uma cara muito boa para mim, devo me preocupar?
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  O cachorro então se acomodou no colo de Hoseok para sentir melhor as carícias do loiro. voltou a gargalhar enquanto voltava com os pedaços do bolo.
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  - Ele é um pouco ciumento! Talvez ele queira atacar você! Mas só talvez.
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  Ela viu os olhos de Hoseok se arregalarem e não conseguia parar de rir.
  - Eu to brincando, bobo! – bateu no ombro dele se recuperando da crise de risos – Ele é ciumento mesmo, mas não vai te atacar! Meus bichos são educados!
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  Hoseok respirou aliviado e eles então comeram os bolos, agora na companhia de todos os bichos.
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  Os dois então foram para a cozinha onde Hoseok guardou o que restou do bolo na geladeira enquanto ela lavava os pratos e talheres que haviam sido usados para comerem o bolo. Hoseok não aguentou e então a abraçou por trás, colando o corpo no dela, enquanto lhe beijava a bochecha.
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  - Obrigada! – sorriu enquanto enxugava as mãos com a toalha –
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  Virou o corpo de frente para ele e segurou o rosto delicado de Hoseok entre as mãos.
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  - Aniversários podem ser bons Hobi! E eu ainda não te dei o seu presente!
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  A boca dela tocou a dele com urgência e Hoseok permitiu que a língua de se encontrasse com a dele. As bocas tinham o gosto do recheio do bolo recém comido, e a língua dela era quente. envolveu os braços no pescoço de Hoseok que passava com delicadeza as mãos pelas costas dela. O beijo foi ficando intenso, então se atreveu a morder o lábio inferior dele, puxando o mesmo com certa força. Hoseok apertou os olhos com a intensidade da mordida. Era incrível como ela era sempre daquele jeito: intensa.
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  As mãos dele pousaram nas costas dela, apertando o pequeno corpo dela contra o seu. Foi quando ela arranhou a nuca dele enquanto mordiscava dessa vez o lábio superior dele. Hoseok desceu as mãos das costas para a cintura dela fazendo questão de apertar o lugar com força. Os dois separaram lentamente os lábios, respirando. Mas logo elevou o corpo se sentando no balcão onde estava a pia, enlaçando as pernas em volta dos quadris de Hoseok, sentindo a ereção que começava a se formar bater contra a intimidade já pulsante dela.
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  Hoseok suspirou baixo sentindo o impacto dos corpos e voltou a apertar a cintura dela. Os lábios dos dois ainda roçavam um no outro. Hoseok sabia que estava na hora de parar, mas não conseguia tirar as mãos dela. voltou a provocá-lo, passando a língua por toda a extensão do pescoço dele, vagarosamente, que apertou os olhos com força, com a boca entreaberta. subiu a boca para a orelha dele, mordendo o lóbulo da mesma. Hoseok arfou sentindo o membro ficar ainda mais duro. Ele sabia muito bem as intenções de , pelo menos ali e agora, ele sabia muito bem o que ela queria. E ele queria também, claro! Mas não se sentia preparado…
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   continuou a provocá-lo. Não havia um resquício de piedade no olhar dela, quando Hoseok abriu os olhos encarando os dela enquanto ela apertava o membro duro dele sobre a calça social que ele usava. Ele mordeu os lábios e encostou a testa na dela.
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  O miado agudo do gato subindo na geladeira da cozinha foi o alerta que Hoseok precisava. O rosto dele voou em direção ao animal enquanto ele se afastava dela.
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   acabou descendo de onde estava quando quase caíra, já que o apoio de seu corpo era o de Hoseok.
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  - Acho melhor a gente voltar para sala, já que você disse que ele é ciumento! – Hoseok que tinha o rosto e pescoço vermelhos coçou a nuca –
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   engoliu seco, ainda com o corpo quente de tesão. Percebeu que ele não queria. A frustração lhe atingiu de leve, então ela apenas assentiu com a cabeça, marchando da cozinha para a sala. Hoseok percebeu que ela havia ficado frustrada. Olhou o gato sobre a geladeira, que ainda o encarava com cara de poucos amigos. Depois de alguns segundos, Hoseok foi atrás dela na sala.
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  - Ei! – ele se sentou ao lado dela que encarava a TV agora ligada e com o controle na mão – Não briga comigo, é meu aniversário!
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   respirou fundo. Ele tinha razão! Não podia fazer aquilo com ele. Hoseok arrancou delicadamente o controle das mãos dela, que virou o rosto para ele.
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  - Eu não briguei com você, Hobi!
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  - Mas eu sei o que sentiu! Ficou frustrada! – ela engoliu seco –
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  - Mas estou errada! Perdão!
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  - Acho que a gente precisa conversar sobre isso!
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  - É o que você quer? Falar sobre isso? Porque não precisa me explicar ou falar nada só pelo que aconteceu Hobi!
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  - Não! Eu acho melhor!
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  - Você é virgem? – ela perguntou estreitando os olhos com medo da reação dele à pergunta –
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  Hoseok gargalhou alto, fazendo ela ficar mais tranquila.
  - Não! – ele balançou a cabeça – Mas digamos que eu não tenha muitas práticas no meu currículo! E bom… isso faz com que eu me sinta ainda mais inseguro do que aparento ser! E você provavelmente é uma garota experiente, e eu não quero decepcionar você!
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   sorriu achando ele a coisa mais fofa do mundo!
  - Você não me decepcionaria! – ela segurou o rosto dele entre as mãos – Ah, Hobi!
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  - Não! Eu juro! Sou muito inexperiente, e não quero mentir! Eu não me sinto confiante o suficiente ainda! Se você quiser parar por aqui… – ela colocou o dedo indicador nos lábios dele impedindo-o de continuar –
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  - Não! Não ouse terminar, você me ofenderia! Não estou com você só para isso! Vai acontecer na hora que tiver que acontecer! Me desculpe por ter forçado a barra, é que eu achei que você quisesse!
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  - Eu não disse que não quero! – ele umedeceu os lábios – Eu só não quero agora! Na verdade…
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  Hoseok mordeu o lábio inferior e respirou profundamente. Aproximou a testa da dela, segurando a nuca de com uma das mãos.
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  - É claro que eu queria! Você sentiu que eu queria! – ele fechou os olhos – Mas ainda não é o momento! Meu corpo quer, mas a minha mente me trava!
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  - Eu espero! – acariciou os cabelos dele – Fica tranquilo!
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  E os dois se beijaram. Com calma dessa vez. O beijo foi longo e profundo, menos afoita dessa vez apenas acariciava as costas dele. Terminaram o beijo com alguns selinhos.
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  - Eu ainda tenho que ver o meu pai! Eu fiquei até mais tarde no trabalho hoje e vim direto! Ele deve tá me esperando ainda!
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   assentiu e então se levantou do sofá e Hoseok fez o mesmo. O loiro pegou o capacete que estava lá no braço do sofá e aí ele se deu conta da presença de mais dois cachorrinhos: um schnauzer e um pug. Ambos pularam loucamente nas pernas de Hoseok enquanto ele se abaixava um pouco para fazer carinho neles, já tentava acalmar os bichinhos para que eles deixassem Hoseok andar. Já na porta os dois se abraçaram ternamente e com força. Hoseok cheirou os cabelos recém lavados dela e fez o mesmo com o pescoço dele. Os dois selaram demoradamente os lábios.
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  - Obrigada, mais uma vez!
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  - Agradeça ao Jimin depois também! – ela piscou fazendo as bochechas dele ficarem vermelhas – Espero ter deixado uma lembrança boa no seu coraçãozinho hoje!
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   tocou o peito dele com a mão enquanto sorria. Hoseok assentiu também sorrindo.
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  Quando abriu a porta da casa, não encontrou o pai na sala vendo TV como de costume e então ele chamou pelo mesmo.
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  - To aqui na cozinha filho! – Hoseok colocou a mochila e o capacete no sofá e a chave no bolso –
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  Caminhou até a cozinha e lá estava o pai sentado na mesa da mesma com um bolo com as velas acesas e um chapeuzinho de aniversários. Hoseok sorriu abertamente enquanto sentia os olhos se encherem de lágrimas.
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  - Pai!
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  - Sei que você não gosta de jeito nenhum, mas, só para não passar em branco né? Senta aí pra gente cantar um parabéns rapidinho e comer bolo! – o pai piscou para ele –
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  Hoseok sentou na cadeira ao lado do pai, passando um dos braços pelos ombros do mais velho, e o pai arrastou o bolo na direção do filho. Hoseok olhava para ele, enquanto ele cantava o parabéns. Amava tanto o pai! Assim que o mesmo acabou de cantar ele beijou a bochecha do pai.
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  - Sabe pai? Pela primeira vez na vida, fiquei feliz em um aniversário!
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