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Inevitável

Vigésimo Quinto Capítulo – Breathin’

  Depois de três batidinhas, resolveu abrir a porta da sala dos amigos, colocando a cabeça lá dentro. Faltavam apenas vinte minutos para o fim oficial do expediente, mas como às vezes apareciam demandas extras de última hora, resolveu se certificar com a amiga.
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  - , tudo certo para a gente sair às dezoito né? Ou você vai precisar ficar mais tempo?
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  Jimin levantou a cabeça e direcionou o olhar de uma para a outra.
  - Não amiga! Graças a Deus! Tudo certo, pode me esperar lá no estacionamento ou passar aqui, você que sabe!
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  - Porque? O que vocês vão fazer?
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  - Meu Deus curupira júnior, como você é curioso! Cruzes!
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   gargalhou e escorou-se no batente da porta.
  - Hoje finalmente nosso trio vai estar completo! Nossa amiga volta de viagem! Vamos ao aeroporto recebê-la e os pais dela vão fazer um jantarzinho para receber ela de volta!
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  Jimin fez um biquinho enquanto cruzava os braços abaixo do peito.
  - Eu quero ir também! To louco para conhecer essa amiga de vocês! Ela é bonita?
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  - Coitado! – gargalhou – Ela não é pro seu bico não! Ela é alta, linda, parece uma modelo de passarela! Se liga! Olha o seu tamanho menor aprendiz!
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  Jimin revirou os olhos enquanto voltava a gargalhar.
  - É sério! Eu quero conhecer ela! Agora vocês não são mais um trio, nós somos um quinteto! Tem eu e o Hoseok! Inclusive eu posso chamá-lo? – dizia ele rapidamente enquanto os olhos brilhavam –
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   sorriu soltando um “awn que fofo” e olhando para , esperando a amiga se pronunciar.
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  - ? Por mim, sem problemas! Até acho que a vai gostar de conhecer vocês!
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   revirou os olhos e apenas assentiu com a cabeça e deu de ombros enquanto voltava a olhar o computador.
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  - Vou arrumar minhas coisas e volto para cá! Aí a gente sai juntos!
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   fechou a porta e foi para a sua sala guardar as coisas e fechar a mesma, ela estava radiante de felicidade pela volta da amiga, assim como . Tantas coisas para conversarem, queria abraçar a amiga, se certificar de que ela realmente estava melhor agora…
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  Assim que caminhou em direção á sala dos amigos os dois já estavam de fora da mesma e Jimin disse que passaria para pegar Hoseok no trabalho, pois ele estava sem a moto naquele dia e que se encontraria com elas no aeroporto e pediu que as duas ficassem de olho no celular, já que as duas eram um tanto distraídas quanto á isso.
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  Assim que chegaram ao aeroporto as duas abraçaram os pais de e começaram a conversar sobre a vida com os mesmos, que ainda pareciam muito abalados, assim que Jimin chegou com Hoseok, sorriu na direção do loiro que sorriu de volta e então os dois se abraçaram demoradamente com os pais de sendo apresentados a Jimin e logo depois á Hoseok, claro.
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   batia o salto do scarpin preto no chão enquanto não tirava os olhos da tela que mostrava as chegadas dos voos, até que Jimin, já irritado, pousou delicadamente a mão sobre sua coxa, na intenção de cessar o movimento e o barulho. Os dois se olharam.
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  - Ai, me deixa! Eu estou ansiosa! Quero ver ela logo! Quero saber como ela está! Foi uma tortura esses dois meses!
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  - Eu entendo ! Mas esse barulho irritante não vai acelerar o tempo! Respira fundo! – ele apertou a coxa dela numa tentativa inútil de acalmá-la –
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   sentiu o lugar onde a mão dele apertava queimar e então se levantou, deixando-o no vácuo. O coração dela, que já estava batendo rápido, acelerou um pouco mais. Jimin balançou a cabeça em negativa e se questionou: porque ela fugia sempre das aproximações dele?
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  - Olha! – apontou pro telão – Acho que é o voo dela, não?
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  Os pais de se deram as mãos enquanto assentiram que sim.
   e trocaram um olhar terno e já sentia o olho marejar.
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  Ambos se aproximaram do portão de embarque, e agora de mãos dadas, enquanto Jimin e Hoseok ficaram mais para trás, pois aquele era um momento bem íntimo das garotas. As pessoas começaram a sair pelo portão de embarque e nada de . A cada pessoa que passava pelo portão era um tipo de emoção diferente que e sentiam. A ansiedade já estava a mil entre as garotas e os pais de , até que ela finalmente apareceu pelo portão. Provavelmente já havia chorado, pois os olhos estavam vermelhos e as bochechas levemente coradas e inchadas. Os pais de a esperaram com os braços abertos e então ela largou o carrinho com as malas e foi na direção deles, os abraçando. Ali as lágrimas voltaram a correr livremente pelo rosto de e de seus pais, que intercalavam os abraços com alguns beijos em seu rosto.
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   agora começava a derramar algumas lágrimas, enquanto já chorava livremente.
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  - Que bonito isso! – Hoseok comentou –
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  - Nunca vi as duas chorarem, é a primeira vez! Acho que agora somos oficialmente um quinteto!
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  Os dois trocaram um olhar e sorriram um para o outro. Assim que conversou um pouco com os pais, o olhar dela buscou as amigas, ansiosa, até que as encontrou e então correu em direção às mesmas, ainda chorando. As três então se deram as mãos, enquanto já sorria entre as lágrimas e tinha os olhos fechados, com lágrimas escorrendo livremente pelo rosto. Jimin e Hoseok se aproximaram o suficiente para conseguir ouvir a conversa entre as três:
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  - Não importa onde eu vá, eu nunca vou sair do seu lado! Você nunca estará sozinha! Mesmo quando passarmos por mudanças, mesmo quando estivermos velhinhas! – disseram as três em uníssono fazendo Jimin e Hoseok se olharem, se emocionando também –
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  -  Lembram que eu prometi que encontraria meu caminho de volta para casa?
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  E então as três se abraçaram demoradamente, fazendo com que os pais de voltassem a chorar rapidamente.
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  Assim que as três se recuperaram da emoção, parando de chorar e limpando os rostos, notou a presença de Jimin e Hoseok e então olhou as amigas.
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  - Amiga, esses aqui são o Jimin, nosso colega de escritório e esse o Hoseok amigo dele, e bom nosso amigo agora também! – ela riu sem graça enquanto sentia o olhar de Hoseok em seu rosto –
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  Bom eles haviam se beijado aquela vez, mas nada mais havia acontecido depois daquele dia, apesar de os dois ainda conversarem todos os dias, então achava que no momento o termo certo ainda era amigo… sorriu para sem mostrar os dentes quando a mesma apresentou Hoseok á ela, se lembrando do e-mail da amiga, mas bom, ela não sabia que eles haviam se beijado, ela só sabia que a amiga havia beijado o outro: Namjoon. Inclusive achou que o conheceria primeiro que Hoseok.
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  - Muito prazer meninos! – abriu os braços puxando Jimin para um longo abraço e depois fez o mesmo com Hoseok que ficou vermelho, é claro –
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  - Eu queria muito te conhecer ! – Jimin citou, sorrindo – As meninas falam muito de você! E com muito carinho!
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  - Ah! – sentiu as bochechas esquentarem e então olhou com carinho para as amigas – Eu estava longe mas já sabia da existência de vocês também, viu?
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  Ela olhou para Hoseok, que voltou a ficar vermelho enquanto sorria sem mostrar os dentes.
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  - Vai todo mundo lá para casa jantar né? Inclusive vocês dois não é? – voltou a direcionar o olhar para os rapazes que assentiram que sim –
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  Ao chegar na casa de os pais dela fizeram questão de apresentar toda a casa para os meninos que ficaram encantados com a atenção que estavam recebendo dos pais de , que subiu com as amigas para guardarem as malas dela no quarto. Lá entregou as lembrancinhas que havia comprado para as amigas, que ainda emocionadas a agradeceram. Assim que voltaram para o andar debaixo elas passaram pela cozinha e e ofereceram ajuda aos pais de , que educamente recusaram, informando as garotas que os rapazes estavam na área externa da casa, perto da piscina, porque o jantar seria servido lá, já que era uma ocasião especial.
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  As amigas adentraram o local, rindo e conversando e perceberam que Jimin e Hoseok também conversavam algo, mas que o assunto havia parado quando elas chegaram.
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  E então resolveu se sentar entre Jimin e Hoseok, enquanto – que à essa altura do campeonato já sabia do beijo trocado entre e Hoseok – optou por sentar ao lado de Jimin, que a olhou enquanto ela o fazia. se sentou ao lado de Hoseok, e aproveitou para passar um dos braços em volta do pescoço de Hoseok, que se ajeitou na cadeira, e colocou a mão esquerda sobre uma das coxas de . O coração dele pulsava rapidamente com a aproximação da garota.
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  - E então amiga? Como foi a viagem? – foi a que teve coragem de perguntar –
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   passou as mãos pelos cabelos, ajeitando-os e fazendo um coque com o mesmo logo em seguida. A primeira imagem que veio em sua mente ao ser questionada sobre a viagem foi Jin, mais especificamente o sorriso dele. Depois lembrou da risada gostosa de ouvir que ele tinha. Aí então sua mente vagou pela noite em que se conheceram, depois ela se lembrou do primeiro beijo dos dois, logo depois se lembrou da última noite que tiveram, do gemido rouco dela em seus ouvidos, e ai então ela sorriu sem mostrar os dentes para as amigas.
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  - Foi ótima! – sorriu dessa vez mostrando os dentes – Conheci lugares maravilhosos, algumas pessoas também!
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  Voltou a se lembrar do gosto do beijo de Jin e então os pelos da nuca dela se arrepiaram.
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  - E você de fato se curou? Ou pelo menos atingiu o objetivo principal da viagem, que era aceitar melhor a morte do Mário? – foi mais a fundo –
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  Como ela explicaria às amigas que sim, que tinha conseguido aceitar a morte do irmão, que o buraco estava se fechando, mas que agora existia outra cratera em outro lugar de seu peito causada por sua própria culpa?
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  - Sim! – balançou a cabeça positivamente – Eu entendi! E acho que agora vou saber lidar melhor com a morte dele.
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  Os amigos assentiram em silêncio.
  - Você foi para quais lugares? – Jimin se atreveu a perguntar enquanto se levantava indo em direção á geladeira que ali ficava –
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  Ela sabia que a mesma estava sempre abastecida em ocasiões como aquela, e então abriu a mesma pegando a jarra de suco que lá se encontrava.
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  - Fui para o nordeste primeiro! Fiquei uma semana lá! – ela colocou a jarra sobre a mesa enquanto pegava um copo –
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  Voltou a pensar em Jin. Não que ela não tivesse pensado nele basicamente todos os dias desde que fora embora escondido dele. Será como ele havia reagido? Era o que ela mais pensava. Depois pensava em como ele estaria hoje…
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  - Depois eu fui para o sul! Fiquei um tempinho a mais lá, porque estava frio e eu amo esse clima! Depois fui pro Chile e para a Argentina! Ai voltei!
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  - Caramba, que legal! – Jimin sorriu enquanto bebia um pouco do suco –
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  - Depois passa o roteiro pra gente! – Hoseok comentou –
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  - Claro! – piscou e voltou a sentar assim que terminou de servir o suco para os amigos –
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  - Você e seu irmão eram muito próximos né? – Hoseok também tomou do suco – Eu sinto muito pela sua perda!
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  - Eu também ! – Jimin colocou delicadamente a mão sobre a perna dela –
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   acompanhou com o olhar e então desferiu um tapa certeiro sobre a mão de Jimin, assustando-o, que protestou com um muxoxo.
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  - Safado! Não se aproveite desse momento para tentar conquistar a ! Ela não vai querer você!
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   e o restante dos amigos gargalharam. jogando a cabeça para trás e colocando a mão na barriga.
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  - Você é maluca? Eu não estou me aproveitando de nada! Só estou demonstrando minhas condolências sinceras! Você é surtada! Meu Deus! Além do mais, eu já estou a fim de outra pessoa!
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  - Huuuuuum! – os amigos soltaram –
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   ergueu uma sobrancelha enquanto bebia um pouco do suco e pensava em quem seria a tal garota. Depois voltou a mirá-lo, fazendo uma careta.
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  Logo os pais de chegaram com os pratos e talheres, colocando-os sobre a mesa.
  - Já está quase pronto, meninos! Tudo bem por aqui?
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  O pai de questionou colocando as mãos nos ombros de , que escorou a cabeça para trás na barriga do mais velho. Ele era como um pai para ela!
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  - Tudo na paz pai! – sorriu –
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  - Então quer dizer que agora vocês estão de namoradinho?
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   e se olharam e então Hoseok sentiu as bochechas esquentarem e tinha certeza que ele estava mais vermelho que um pimentão, especialmente quando a mãe de chegou ao recinto, sorrindo e olhando para ele e que tinham as mãos entrelaçadas sobre a perna dela.
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  - NÃO! – gritaram e Jimin juntos –
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  - Nossa, não mesmo! Eu e esse energúmeno aqui somos colegas de trabalho e só!
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  - É! Imagina só! Eu e a namorando? Só nos sonhos dela! Não tem a menor chance!
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   segurou a risada enquanto tomava de seu suco.
  - Ah mesmo? – o pai de mexeu nos cabelos de – Vocês dois combinam!
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   e Jimin torceram os lábios enquanto se olhavam.
  - Agora vocês dois, não tem como negar né? – a mãe de piscou na direção de
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  Era impossível que Hoseok conseguisse ficar mais vermelho do que já estava, e então os dois soltaram as mãos.
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  - Pior é que não estamos de namoradinho mesmo Eliana! Eu e o Hoseok somos amigos, bom, – ela pausou – bons amigos!
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  Os dois se olharam enquanto Hoseok assentia com a cabeça, mudo. Eles continuaram conversando sobre os lugares que havia visitado, até que os pais de voltaram para a cozinha. E em minutos eles voltaram informando que o jantar estava pronto. Todos se serviram, jantaram, entre risadas e novidades de . Logo após a sobremesa os meninos resolveram ir embora. Se despediram de com a promessa de se encontrarem mais vezes.
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  As garotas foram lavar as louças enquanto os pais de descansavam.
  - E então ? Você conseguiu pegar o Hoseok ou nem?
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   gargalhou enquanto a amiga ficava vermelha.
  - Então amiga… – ela se virou de frente as amigas enquanto enxugava um prato – Eu peguei!
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  - Sabia! – começou a ajudar a enxugar as louças que já haviam sido lavadas por – Mas e o tal Namjoon? Eu jurava que ia conhecer ele primeiro!
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   suspirou coçando a cabeça. A vida sentimental dela estava uma bagunça, e ela até se sentia mal de estar flertando com os dois, especialmente sem que os dois soubessem. Mas se sentia atraída pelos dois homens e estava gostando da sensação de ter dois homens tão diferentes para sair e beijar.
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  - Amiga, eu fiquei com os dois uma vez só! Por enquanto!
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  - Safada! – gritaram e ao mesmo tempo –
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  - Ai amigas! O que vocês fariam no meu lugar? Os dois são lindos, beijam bem e eu tenho coisas em comum com ambos, e estou solteira! Mas vou dar um jeito nisso!
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  - Não! Você tá certa! Vai conhecendo os dois e curtindo os dois, se precisar decidir entre algum dos dois, na hora certa você decide!
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   e arregalaram os olhos com o conselho da amiga.
  - Onde está a minha amiga e o que você fez com ela? – brincou enquanto as outras duas gargalhavam –
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  Finalmente estavam juntas outra vez! sentiu muita falta desses momentos com as amigas, e precisava muito delas! Sorriam enquanto se olhavam.
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  Pegou as chaves no bolso da calça enquanto cantarolava uma canção que havia ouvido no carro, e então observou as luzes da varanda externa da casa dos quase vizinhos acesas. Então Jin, observou as mesmas enquanto pensava: será que eles haviam começado a se recuperar? Lembrava muito bem da mãe comentando que os quase vizinhos haviam passado por uma perda terrível: o filho mais velho, da idade de Jin, havia morrido num acidente trágico. Mário, era o nome dele, se bem Jin se lembrava. Sorriu ao pensar que talvez finalmente as pessoas da casa estivessem começando a ficar bem, e então voltou a caminhar para a casa dos pais.
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  O destino gosta muito de pregar peças nas pessoas não é?
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Vigésimo Sexto Capítulo – Run

  Espreguiçou-se novamente enquanto abria a boca outra vez, sonolento. Já eram dez horas da noite e ele rezou mentalmente para que ela estivesse prestes a sair. JK resolveu que se talvez fizesse outra surpresa para igual a do primeiro encontro deles, ela se animaria um pouco com a surpresa e então quem sabe eles conseguiriam reestabelecer a química. Dessa vez, ele estava de carro porque sabia que ela estava sem durante a semana, o mesmo estava na oficina. Então ele a esperava na portaria do hospital, escorado no capô de seu carro. Fazia frio então ele estava bem agasalhado com sua blusa de moletom preto e usava um chapéu da mesma cor, estilo bucket.
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  Umedeceu os lábios assim que a viu sair pelo hospital, mas ela estava ao telefone e não atravessou a rua, portanto não viu Jungkook do outro lado a esperando. Ele então, atônito, nem se lembrou do carro e foi atrás da garota, mas estava sem coragem de a atrapalhar no telefone então esperaria ela acabar a ligação para se aproximar.
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  A rua começava a ficar escura e JK mantinha os olhos em . Havia algum movimento, mas nada de espetacular. Pessoas indo e vindo e absortas em seus próprios mundos. E JK em … Foi quando finalmente ela desligou o telefone e ele sorriu. esbarrou em um transeunte e JK pode ouvi-la pedir desculpas, mas o rapaz logo a segurou pelo pescoço, imobilizando-a e JK sentiu as veias do corpo dilatarem ao perceber o que estava acontecendo. Os olhos de se arregalaram e ela pareceu entrar em uma espécie de estado de choque. Algo reluzia sobre a barriga de e Jungkook percebeu que se tratava de uma faca, provavelmente.
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  Sem pensar duas vezes, Jungkook partiu para cima do homem, conseguindo separá-lo de . Finalmente conseguiu gritar por socorro, enquanto Jungkook e o homem lutavam pela posse da faca. continuava gritando até que viu algumas pessoas se aproximarem correndo e ouviu o barulho de algo metálico bater no chão e viu a faca. O rapaz que até então não sabia se tratar de Jungkook, segurava o homem do mesmo jeito que antes ele a segurava, mas ele estava desferindo algumas cotoveladas na barriga de JK e por sorte mais pessoas começaram a se juntar e ajudaram JK. Uma mulher tenta acalmar que tremia o corpo todo, especialmente as mãos, e ela avisa que já chamou a polícia que havia um posto policial ali próximo e que provavelmente eles não demorariam.
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   levantou o olhar e viu o homem ainda imobilizado por JK e outras pessoas. O olhar dele estava carregado de raiva e ele tentava a todo custo se desvencilhar da barreira de pessoas que o imobilizaram para atacar . Imediatamente, como se num estalo ela pensou: era ele! As sirenes do carro da polícia já podiam ser ouvidas e ela não conseguia se desvencilhar do olhar dele. Sentiu então os pelos da nuca se arrepiarem quando enfim a polícia se aproximou dela e ele gritou:
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  - Você não vai se livrar de mim !
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   fechou os olhos enquanto era guiada para mais longe por um policial.
  - A senhorita tá sozinha?
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  - Ela tá comigo! – ouviu a voz cansada de JK soar perto de seus ouvidos –
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   abriu os olhos, e uma mistura de sentimentos invadiu seu peito. Ela abriu os braços e se jogou em Jungkook, que a abraçou com força. chorava, o corpo tremia a cada soluço.
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  - Shhh! Calma! Calma! – ele pedia em seu ouvido –
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  - Jungkook! – ela sussurrou entre lágrimas, finalmente soltando o choro –
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  Um choro sôfrego, cheio de sentimentos. Jungkook, subia e descia as mãos pelas costas dela, um carinho gostoso, tentando acalmá-la.
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  - Jungkook, que que você tá fazendo aqui? – ela se soltou dele, segurando o rosto dele entre as mãos –
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  - Não importa agora! Você tá bem? – ele segurou o rosto dela entre as mãos também –
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   balançava a cabeça freneticamente, o rosto encharcado de lágrimas. Jungkook voltou a aninhá-la em seu peito.
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  Depois os policiais conversaram com , que explicou brevemente que vinha sendo perseguida por um stalker há uns dois meses e que o rapaz em questão provavelmente seria ele. Os policiais a informaram que ela precisava comparecer à delegacia para prestar depoimento e ela então concordou. Já as testemunhas tiveram seus depoimentos colhidos ali mesmo. Inclusive Jungkook.
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  - Eu vou ter que ir com eles! Tenho que prestar meu depoimento lá, com mais detalhes!
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  - Eu vou com você! Te levo lá, vamos voltar lá pro hospital, que meu carro tá lá! Eu não vou deixar você ir sozinha !
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   observou o rosto de Jungkook com calma pela primeira vez naquela noite. Ele estava com um ferimento no supercílio, que parecia ser superficial. Ele a havia salvado do stalker e ela sentiu vontade de chorar de novo.
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  Quando chegaram à delegacia, Jungkook a esperou no estacionamento mesmo. Após mais ou menos uma hora e meia ela saiu da delegacia. ainda tremia quando foi de encontro à Jungkook.
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  - Vou te levar em casa, tá? Como foi o depoimento? – ele retirou o moletom que vestia –
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  Ergueu o mesmo em direção à que apenas sentiu a vontade de chorar voltar a invadir. Jungkook escorou no capô do carro, puxando para o meio de suas pernas e então a envolveu com a blusa. E depois segurou as mãos dela.
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  - Tá frio! – ele começou a aquecer as mãos dela com as dele –
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  - Eu achei que era você! – sentiu a garganta dar um nó –
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  Jungkook, confuso, arregalou os grandes olhos, levemente.
  - Como assim? – ele apertou as mãos dela nas suas –
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  - O stalker! Ele começou a me ligar na mesma época em que passei meu número para você Jungkook! – a voz dela embargou – E por diversas vezes eu achei que ele fosse você!
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  Jungkook engoliu seco, fazendo seu pomo de Adão se mover.
  - Me perdoa JK! – e assim ela voltou a chorar copiosamente –
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  Jungkook sentiu os olhos marejarem também, estava odiando vê-la chorar então ele a abraçou novamente, enquanto passava as mãos pelos cabelos dela. Após alguns minutos assim, ele voltou a segurar o rosto dela entre as mãos antes de enxugar as lágrimas que desciam pela face dela.
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  - Ei! Tá tudo bem! Tudo bem! Esse pesadelo acabou, hum? Agora você pode ficar tranquila e ter a certeza que não sou eu! Passa uma borracha nisso tudo! A gente passa!
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  - Eu não sei se consigo me perdoar JK! Como eu pude achar isso?
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  - Dá tempo ao tempo, gatinha! Tá tudo muito recente!
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  Ele segurou o rosto dela entre as mãos novamente, e então encostou a testa na dela. fechou os olhos.
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  - Eu perdi a cabeça quando vi aquele cara te segurar! E quando eu vi a faca então, eu fiquei maluco!
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  E então, ele encostou os lábios nos dela com delicadeza e um beijo foi iniciado. As mãos de Jungkook seguravam o rosto dela com carinho e os lábios de ambos se movimentavam lentamente. A língua dele pediu passagem e ela concedeu enquanto apertava sua cintura com certa força. O beijo dele era molhado e sentiu que estava nas nuvens.
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  Ao adentrar o carro de Jungkook, reparou que o carro era cheiroso assim como dono.
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  - Como você apareceu daquele jeito? Onde você estava? No hospital?
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  Jungkook assentiu.
  - Eu queria ter te feito outra surpresa! Igual aquela vez em que cortei a mão! Sei lá, achei que se eu fizesse isso, a chama pudesse reacender de novo entre a gente! Eu não tinha idéia da existência desse stalker e muito menos que você chegou a achar que fosse eu!
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   tapou o rosto com as mãos, sentindo o choro voltar.
  - Não! Não! – Jungkook colocou uma das mãos sobre a coxa dela, fazendo carinhos por lá – Não chora! Você não pensou por mal! E bom, eu tive alguns comportamentos esquisitos mesmo! Não chora gatinha! Ja passou! Ele tá preso agora e eu to aqui com você!
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   balançou a cabeça negativamente enquanto depositava um carinho sobre a mão dele rapidamente.
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  Assim que chegaram na casa de , ela abriu a porta devagar achando que o irmão talvez já estivesse dormindo. Mas para sua surpresa ele estava bem acordado.
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  - Pelo amor de Deus, aonde você estava? O que aconteceu? Eu te liguei, te mandei mensagem e você nada!
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  Taehyung pulou na frente de a segurando pelos braços.
  - Nós estávamos nos falando e você disse “te mando mensagem quando pegar o metrô!” e você sumiu ! Eu quase morri aqui!
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  - Calma Tae! – pediu enquanto acariciava o rosto do irmão –
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  Taehyung então tirou o olhar da irmã e pousou em JK, que tinha os olhos assustados e um machucado no supercílio.
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  - Quem é esse? Porque ele tá machucado ? – Taehyung voltou a olhar para – Você vai me contar o que aconteceu?
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   soltou um suspiro cansado.
  - Você lembra daquelas ligações que eu tava recebendo?
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  - Claro! Insisti horrores para você fazer um B.O! O que que tem?
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  - Tem que ele era um stalker, e hoje ele me atacou lá perto do hospital e o Jungkook – ela apontou para ele – Me salvou!
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  - E você me conta isso nessa calma garota? – Taehyung puxou a irmã para um abraço – Meu Deus ! E se acontece algo com você? Eu morro!
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  E logo o irmão pôs-se a chorar baixinho enquanto afundava o rosto nos ombros da irmã. Jungkook, chorão que só, sentiu vontade de chorar vendo a emoção que o momento carregava.
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  - Tá tudo bem Tae! Ele tá preso agora! – acariciou os cabelos dele quando ele finalmente a soltou –
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  As lágrimas ainda escorriam por seu rosto quando ele praticamente voou sobre Jungkook e o abraçou com força.
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  - Muito obrigada, cara! Eu nem sei como te agradecer por isso!
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  Jungkook deu algumas batidinhas nas costas de Taehyung enquanto o mesmo o balançava de um lado para o outro. e Jungkook riram da reação de V, até que ele o soltou e enxugou as lágrimas.
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  - Vocês devem estar exaustos e famintos! Vão tomar um banho enquanto eu preparo alguma coisa para vocês comerem.
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   e Jungkook trocaram um olhar e então ela pediu:
  - Fica JK! Você toma um banho quente e veste alguma roupa do Taehyung! Comer uma comidinha feita na hora…
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  - E modéstia parte, meus dotes culinários são bons! Vai valer a pena!
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  Jungkook sorriu mostrando os dentes e aceitou. sobe primeiro e nisso escuta o irmão enchendo JK de perguntas sobre o ocorrido.
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  Assim que ela adentrou o quarto e tirou a roupa que vestia, se olhou no espelho e voltou a chorar. Ainda conseguia enxergar o olhar do stalker quando fechava os olhos e se sentia péssima ao se lembrar que desconfiou tanto de Jungkook, e ali estava ele em sua casa depois tê-la salvado!
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  Chorou mais um pouco durante o banho enquanto tentava esquecer as últimas palavras do stalker. Colocou uma roupa quente e então entrou no quarto do irmão para pegar alguma roupa para Jungkook.
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  - Licença? – ouviu a voz dele e o fitou escorado no batente da porta –
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  - Sua toalha já tá lá no banheiro! To pegando aqui umas roupas para você! Vai se banhar que eu ainda tenho que dar uma olhada nesse machucado aí!
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  Jungkook levou a mão até o supercílio e praguejou sentindo o corte arder. Tomou um banho, lavando os cabelos e então fechou os olhos lembrando do beijo.
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  As roupas que havia escolhido estavam dispostas na cama do irmão e então quando ele terminou de vestir a blusa de manga longa, apareceu no quarto com uma caixinha de primeiros socorros. Jungkook riu jogando a cabeça para trás.
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  - Será que a gente ainda vai conseguir ter um encontro normal, sem precisar de medicamentos e curativos?
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  Foi a vez de gargalhar enquanto se ajustava no meio das pernas dele outra vez. As mãos de Jungkook seguravam sua cintura e os dois se olharam. Jungkook umedeceu os lábios passando a língua por toda a extensão dos mesmos e fez a mesma coisa. E então ela desinfetou o local do ferimento e ele soltou um muxoxo mexendo o rosto. segurou o rosto dele, fazendo um carinho.
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  - Calma! – ela pediu quando voltou a desinfetar o ferimento e ele apertou a cintura dela –
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  Depois ela deu uma olhada no ferimento e viu que o mesmo somente precisava de uns esparadrapos e gases.
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  - Graças a Deus foi superficial! Só vou fazer um curativo, tá?
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  Jungkook assentiu, de olhos fechados. Enquanto fazia o curativo em seu supercílio ele se atreveu a descer a mão para a parte interna de suas coxas, e ficou acariciando o lugar.
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  - Prontinho. – ela sussurrou com a boca já próxima a dele –
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  Jungkook não resistiu e a puxou para um beijo. sorriu enquanto sentia os carinhos que ele depositava ainda na parte interna de sua coxa. Assim que os dois começaram a ficar sem fôlego, as bocas se separaram.
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   acariciou o rosto de JK que fechou os olhos. Porque algum dia ela chegou a acreditar que ele lhe faria mal?
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  - Você me desculpa? – ela voltou a tocar no assunto – Eu não sei como eu pude JK!
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  - Shh! – ele colocou o dedo indicador no lábio dela e depois voltou a acariciar o mesmo lugar de antes – Não precisa se preocupar mais com isso ! Você tá bem e eu também, e é isso que importa! Agora vamos descer, se não o seu irmão pode achar estranho!
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  - Vou não! – Taehyung sorriu, com as mãos nos bolsos da calça – Não tô vigiando vocês! Longe disso, só vim saber como estava seu ferimento!
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  Jungkook se levantou rapidamente da cama de V e ficou corado.
  - N-não! Tá tudo bem com o ferimento né ? – ele a cutucou com o cotovelo – S-superficial né? Já tá arrumado aqui! Sua irmã é uma ótima enfermeira.
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  JK apontou para o curativo, sem graça pelo possível flagra do irmão de . Enquanto V segurava o riso junto a .
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  - O jantar está pronto! Quando vocês quiserem descer! – Taehyung piscou para a irmã –
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   segurou uma das mãos de JK e então levou a mesma até seus lábios.
  - Você salvou a minha vida JK!
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  - E eu faria tudo de novo!
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  Os dois se abraçaram e Jungkook ficou ali fazendo alguns carinhos nas costas dela.
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Vigésimo Sétimo Capítulo – Your eyes tell

  Abriu a porta do escritório e lá estava ele, sorrindo para o celular. revirou os olhos por baixo dos óculos escuros.
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  - Bom dia curupira júnior!
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  - Bom dia! – ele respondeu ainda olhando para o celular –
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   bufou baixinho, enquanto lembrava da voz dele: “eu já estou a fim de outra pessoa”. Deveria ser com ela que Jimin falava enquanto sorria para a tela do celular. Quem seria ela? tentou imaginar e uma infinidade de possibilidades passou pela sua cabeça enquanto tirava o notebook da bolsa, será que ela era loira? Ou seria morena? Ou quem sabe ruiva? Ela seria bonita? Será que eles haviam se conhecido onde? Ela ligou o notebook, voltou a olhar ele cantarolando enquanto mexia no notebook. Revirou os olhos outra vez. Porque ele estava tão feliz? Há quanto tempo será que ele estava conversando com a tal?
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  Umedeceu os lábios com a ponta da língua e então bateu as pontas das unhas – sempre bem feitas – na mesa. Ele sempre protestava quando ela o fazia, e até agora ele estava apenas cantarolando, chegou até a fazer um microfone imaginário com a mão. sentiu o rosto arder. Ele não reagiria?
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  Lançou mais um olhar na direção dele quando o celular dele voltou a brilhar sobre a mesa, outro sorriso. fechou os olhos com força, estava com ódio! Dela mesma no caso, afinal de contas porque ela estava se importando com isso? Abriu os olhos, ainda irritada e lá estava ele, digitando freneticamente, com um sorriso nos lábios. sentiu raiva por achar o sorriso dele tão bonito naquele momento.
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  - Estou tão bonito assim hoje, para você não conseguir tirar os olhos de mim? – ele soltou, debochado –
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   sentiu o rosto voltar a esquentar de ódio e então virou a cadeira de volta para a posição correta.
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  - Idiota! – soltou enquanto ouvia ele gargalhar em sua mesa – Você é rídiculo Park Jimin!
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  E assim e Jimin passaram o dia, com ela olhando a todo momento para ele: as vezes apenas pelo canto do olho, outros momentos o encarava descaradamente e ele nem parecia perceber, absorto na tela do celular, sorrindo que nem um bobo, fazendo querer berrar de ódio.
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  Almoçaram, tomaram seus cafés e quando faltavam cerca de trinta minutos para o fim do expediente o chefe ligou no ramal de e a chamou em sua sala.
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  - Certeza que é bucha! Quer ver?
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  - Hã? – Jimin ergueu a cabeça guardando o celular no bolso –
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   o fuzilou com o olhar e ele mandou um beijo para ela com a mão.
  - , preciso que você ou o Jimin me entreguem uma demanda ainda hoje! Não importa o horário, só precisa ser ainda hoje! Se vocês quiserem fazer juntos, ok! Mandei agora para o e-mail de vocês! Me desculpe! Mas você é aquele cliente de ontem e bom, ele não ficou muito satisfeito, sabe como são essas coisas né?
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   soltou um sorriso amarelo enquanto fazia que sim com a cabeça. Em plena sexta-feira? Aquilo só podia ser algum castigo! Voltou para sala e encontrou Jimin concentrado no computador dessa vez e então os dois se olharam.
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  - Eu não posso ficar !
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  - Como não Jimin? Você sempre fica! – ela cruzou os braços, emburrada –
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  - Eu já tenho um compromisso para quando sair daqui! Não vai dá! E outra, aqui no e-mail diz que tanto faz eu ou você fazermos! Fazer juntos é opcional!
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   sentiu mais uma vez o rosto esquentar e as mãos começaram a suar enquanto observava ele começar a guardar suas coisas.
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  - Jimin, nós somos uma equipe, esqueceu? Não posso fazer isso sozinha! Afinal de contas, o primeiro esboço fizemos juntos!
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  - Mas não dá ! Eu não posso ficar! – ele bateu as mãos na lateral das pernas, começando a perder a paciência –
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  - Amanhã é sábado, você pode muito bem remarcar esse tal compromisso para amanhã!
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   deu alguns passos ficando mais próxima a ele na mesa. Que soltou um suspiro, parecendo cansado demais para explicar as coisas para a colega.
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  - Não, eu não posso! – respondeu Jimin, seco, enquanto voltava a guardar suas coisas –
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  - Irresponsável! – ela deu mais dois passos –
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  - Mimada! – ele a encarou –
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  As duas mãos dela se ergueram e foram parar bem no peito de Jimin, enquanto ela se preparava para lhe dar um empurrão, frustrada com o comentário do amigo.
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  - Mimada? Você provavelmente está deixando de cumprir seus compromissos do trabalho para ir atrás de mulher e eu que sou mimada? Me faça o favor Jimin, você acha que… – antes de as mãos dela lhe impulsionarem para trás, Jimin segurou os pulsos de , passando-os para trás de seu pescoço e colando o corpo dos dois –
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  Suas mãos soltaram seus pulsos e desceram para sua cintura, apertou com força o local e então colou os lábios no dela.
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   assustada não reagiu de primeira, mas quando a língua dele pediu passagem, ela sentiu as pernas fraquejarem e então arranhou a nuca de Jimin antes de deixar o beijo prosseguir. Os dois respiravam alto e Jimin pausou o beijo para deixar uma mordida no lábio inferior de que apertou a cintura dele, já que as mãos dela agora subiam e desciam por suas costas. Assim que tomou a boca dela novamente as mãos de Jimin se embrenharam em seu cabelo, e ele dava leves puxões por lá, então foi a vez de mordiscar levemente os lábios dele. sentiu que o corpo dele havia reagido ás mordidas, assim que sentiu o membro dele começar a ficar rígido dentro da calça quando ele pressionou os corpos. Num lapso de sanidade, conseguiu soltar os lábios dos dele.
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  Os dois respiravam pesada e rapidamente e as mãos de Jimin ainda seguravam o rosto de , que não conseguiu reagir ao abrir os olhos e encarar os de Jimin ainda fechados. conseguiu finalmente se soltar dos braços dele e então os olhos de Jimin se abriram, o olhar dele ainda exalava luxúria e engoliu seco, tentando colocar a cabeça no lugar.
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  - Foi a única forma que eu encontrei de te fazer calar a boca!
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   se afastou mais um pouco, saindo da mesa de Jimin e voltando para a sua enquanto ajeitava o cabelo que parecia estar levemente bagunçado. Jimin voltou a arrumar as coisas antes de desligar o notebook.
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  - Você é maluco? A gente tá na empresa! E se alguém pega a gente? Estamos os dois na rua Jimin!
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  Jimin passou as mãos pelos cabelos, bagunçando-os enquanto ainda sentia o sangue pulsar em seu membro. Ele estava confuso.
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  - Meu compromisso é com a minha mãe! – ele cuspiu, ainda confuso – O meu padrasto viajou e ela vai finalmente conseguir conhecer o meu apartamento e eu vou finalmente poder vê-la! Não posso marcar para outro dia porque amanhã ele volta!
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  Jimin guardou o notebook dentro da pasta e então os dois se olharam. Os lábios de ambos ainda estavam vermelhos e inchados pela intensidade do beijo trocado segundos antes. abaixou a cabeça, primeiro porque não queria fazer um contato visual com ele ainda, depois porque se sentiu envergonhada por ter imaginado que o encontro seria com uma mulher e especialmente pela crise de ciúmes ridícula que ela tinha protagonizado antes do tal beijo acontecer.
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  - Tudo bem! Pode ir! Deixa que eu faço a demanda aqui! Vai!
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  Jimin assentiu e colocou a pasta no ombro, soltou um suspiro alto e então Jimin abriu a porta e se colocou do lado de fora da mesma. Os dois voltaram a se encarar e então soltou:
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  - Não tem mulher nenhuma! – ele piscou o olho direito enquanto sorria e então fechou a porta –
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   passou uma das mãos pelos lábios recém beijados, ainda sentindo o gosto de Jimin e se sentou com força em sua cadeira, colocando as mãos sobre o rosto, tapando o mesmo enquanto abafava o grito:
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  - Eu te odeio, Park Jimin!
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Vigésimo Oitavo Capítulo – A different beat

   gargalhava de algo que comentava sobre o DJ do bar e então elas escolheram uma mesa na parte interna do mesmo. vislumbrou o lugar que tanto havia sentido falta durante a viagem e concluiu: não havia mudado nadinha. Estava feliz por estar em seu bar preferido outra vez, depois de tanto tempo. Assim que elas se sentaram, solicitou que o garçom juntasse mais uma mesa à delas e então as amigas a encararam.
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  - Ah, eu esqueci de falar meninas! Tomei a liberdade de chamar o Hoseok e o Jimin!
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   sentiu a garganta fechar e o beijo trocado na noite anterior ecoou em sua mente. Ela achou que teria que encarar Jimin após o ocorrido apenas na segunda-feira, e não a estava ajudando. Mas não culparia a amiga, afinal de contas ela não fazia ideia do ocorrido e da confusão que a cabeça dela estava com relação a isso. Ela estava tentando afirmar para si mesma que aquele beijo não havia significado nada.
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  - E o tal do Namjoon? Achei que dessa vez você ia chamar ele! Quando eu vou conhecer esse?
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   sentiu as bochechas esquentarem com a simples menção de Namjoon e então sorriu para a sem mostrar os dentes enquanto ela e gargalhavam.
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  - Como eu já tinha chamado o Hoseok e o Jimin, fiquei sem graça de chamar o Namjoon! Eu não sei como eu lidaria com os dois num lugar só! Ainda não estou preparada para esse evento! E sobre você conhecê-lo amiga, eu não sei! Ele é meio fechadão sabe? Trabalha muito, mas vai dar certo!
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  Enquanto elas conversavam sobre bebidas, os amigos chegavam. Os olhares de e Jimin se cruzaram primeiro, e então sentiu as mãos tremerem levemente.
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  Jimin lançou um olhar discreto para a mesa das garotas e os seus olhos bateram direito em . O coração dele vibrou dentro do peito. Umedeceu os lábios sem conseguir tirar os olhos dela. Fora do escritório ela era ainda mais bonita e ele se amaldiçoou por desejar beijá-la de novo. Será que o clima estaria propício para algo do gênero?
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  Os dois se aproximaram da mesa e então que estava na ponta se levantou, depositando um beijo na bochecha de Jimin que retribuiu e então ela fez o mesmo com Hoseok. Jimin abraçou , depositando um beijo na testa da amiga e então ele ficou frente a frente com que estava de pé. O olhar dele desceu pelo corpo dela, o vestido preto colado fez o coração de Jimin querer saltar definitivamente do peito. Então ele segurou o rosto dela com uma das mãos e depositou um beijo demorado no canto da boca dela. Após isso ele a viu ficar vermelha.
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  - Que isso curupira Júnior? Que intimidade é essa? – e então ela raspou a garganta erguendo a mão na direção de Hoseok e desviando o olhar –
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  Jimin sentiu o coração murchar no peito. Então seria assim? Como se nada tivesse acontecido entre eles? Mas também o que ele esperava? O beijo havia sido trocado apenas no calor do momento e foi dado apenas para que ela calasse a boca. Pelo menos era isso que Jimin estava dizendo a si mesmo agora.
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   acabou oferecendo o lugar dela para Hoseok, que sem graça recusou, dizendo que ela poderia ficar, mas insistiu que ele se sentasse ao lado de e então ele o fez. Jimin se sentou ao lado de , ficando na frente de , que não direcionava o olhar na direção dele.
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   mais uma vez tomou a liberdade de passar um dos braços envolta do pescoço de Hoseok, que mesmo sem jeito, não recusou a investida, especialmente quando ela inclinou o rosto e encostou o nariz em seu pescoço, aspirando o cheiro dele para dentro das narinas dela. Amava o cheiro dele com todas as forças. Hoseok arrepiou e soltou um sorriso tímido na direção dela.
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  - Por favor, nunca troque de perfume Hoseok! Eu amo esse!
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  E então ele apertou a mão dela por baixo da mesa, entrelaçando os dedos nos dela.
  - Seu pedido é uma ordem! – depositou um beijo demorado na bochecha dela –
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  Hoseok não sabia direito como agir ao lado dela depois do beijo intenso que trocaram na casa de Jimin. Os dois nunca mais haviam se beijado, mas ela vinha sendo sempre tão carinhosa com ele nos encontros pós beijo que ele ficava confuso. Ele poderia beijá-la de novo? Deveria fazer isso na frente dos amigos dela ou somente quando tivesse uma oportunidade de ficar a sós com ela? Ele pensava se desejava um outro beijo tanto quanto ele…
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  Os amigos pediram algumas bebidas enquanto engataram um assunto qualquer, havia gostado dos rapazes, eles eram muito divertidos e a faziam rir bastante. Ficou feliz em conhecê-los.
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  Depois de algumas bebidas foi ao banheiro sozinha e Jimin se levantou alegando que precisava ir ao banheiro também, deixando os outros três sozinhos rindo de algo que Hoseok falava, provavelmente nem notariam a ausência dos dois.
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  Assim que saiu do banheiro deu de cara com Jimin escorado na parede que havia em frente ao mesmo com os braços cruzados abaixo do peito. A jaqueta de couro preta que ele usava fazia querer tirá-la, apesar de ela ser linda e combinar absurdamente com ele.
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  - Você não pode usar esse banheiro aqui curupira Júnior! Esse é feminino, honey!
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   apertou o queixo dele rapidamente enquanto passava por ele. Jimin a segurou novamente pelo pulso fazendo-a parar. Os dois se olharam.
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  - Você vai mesmo fingir que nada aconteceu ontem?
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  O olhar dele desceu para a boca rosada de . Desejou novamente poder repetir o beijo de ontem.
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  - Não faço a menor ideia do que você está falando!
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   soltou bruscamente seu pulso da mão de Jimin e saiu, voltando para a mesa. Jimin fechou os olhos com força sentindo raiva. Ele travou o maxilar e então entrou no banheiro.
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   e adentraram o bar, que por sorte ainda tinha uma mesa disponível e então observaram o grupo de amigos de , , , Hoseok e Jimin enquanto eles se divertiam, rindo alto e erguendo os copos para um brinde. sentiu o estômago embrulhar. aproveitou a passagem das duas e questionou educadamente se uma das duas poderia tirar uma foto, o que também educadamente respondeu que sim, enquanto soltava um sorriso sem mostrar os dentes para os presentes na mesa. Assim que a foto foi tirada, no celular de , ela agradeceu às duas garotas, que logo foram para sua mesa.
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  Assim que ambas se sentaram, bufou.
  - Eu não acredito que vou perder o restante da minha juventude por uma irresponsabilidade de uma noite só! E ainda por um cara que eu nem sei se vai querer se envolver!
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  - Ele ainda não te ligou amiga? – segurou a mão dela sobre a mesa –
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  - Não, ! Eu to começando a ficar com medo de ele sumir!
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  Os olhos dela marejaram e então resolveu mudar de assunto.
   informou que precisava ir ao banheiro e então os amigos assentiram e questionou se ela precisava de companhia, o que a amiga dispensou então voltou a segurar a mão de Hoseok por baixo da mesa.
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  V adentrou o bar primeiro e deu uma rápida olhada pelo lugar, da parte externa dele mesmo, e então Jin se aproximou segurando o ombro do amigo, também olhando ao redor. Sentiu os pelos se arrepiarem com a rajada de vento que bateu em seu rosto e corpo, mas aquele arrepio não era de frio. Era como se a sua intuição quisesse lhe dizer algo…
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  - Acho que não tem mesa Jin! – V cochichou perto do ouvido do amigo –
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  Jin ficou na ponta dos pés, passando o olhar pelas mesas e de fato, não havia nenhuma vaga.
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  - Você quer esperar vagar alguma mesa, amigo? – Jin perguntou á V –
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  - Não! Bora para outro lugar! – os dois assentiram enquanto se retiravam do lugar –
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   retornou para a mesa enquanto ajeitava os cabelos e comentou:
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  - Você demorou amiga! – ela ergueu uma sobrancelha –
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  - Tinha uma fila para entrar, as cabines estavam todas ocupadas!
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  - É, tá bem cheio aqui agora! Acho que nem tem mesa mais! – Hoseok rodou a cabeça pelo lugar –
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  Depois de muitas cervejas e drinks trocados, já se sentia levemente alterada e gostava da sensação, já que durante a viagem ela não teve coragem de ficar bêbada em lugares que não conhecia ninguém. Ali com os amigos, se sentia segura e livre o suficiente para então o fazê-lo.
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  - Amigas! – chamou a atenção das mesmas que a olharam – Eu conheci um boy na viagem! E estou apaixonada!
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  As amigas sabiam que mesmo começando a ficar bêbada, estava justamente se aproveitando daquele momento para contar a elas algo que sóbria não conseguiria.
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  - Amiga, jura? – jogou o corpo mais para frente se segurando nas pernas de Hoseok que a segurou pela cintura com medo que ela caísse da cadeira –
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  - Como assim ? Quem é o boy? Ele tem amigos solteiros? – Jimin revirou os olhos com força enquanto virava o copo de cerveja na boca escutando questionar
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   gargalhou e então umedeceu os lábios. Voltou a se lembrar da noite que havia tido com Jin, droga! Não era uma boa ideia lembrar daquilo enquanto estava bêbada.
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  - Não, e quantos anos ele tem? Você conheceu ele onde, ?
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  - Ele mora lá? – berrou, empolgada –
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  - Você está conversando com ele? – jogou ainda mais o corpo para frente –
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  - Vai encontrar com ele de novo algum dia?
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  Hoseok e Jimin gargalharam com a metralhadora de perguntas que as meninas haviam virado com o simples fato de a amiga ter dito que havia conhecido um cara.
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  - Vocês transaram ou foi só beijos? – Hoseok arregalou os olhos com a pergunta direta de
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  Ele depositou as duas mãos na cintura dela, trazendo-a de volta para o encosto da cadeira e deu um tapinha na perna dela.
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  - ? – as meninas gargalharam enquanto Hoseok ficava vermelho  – Isso é pergunta que se faça?
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  - O que que tem? – devolveu depois de gargalhar – Nós também conversamos sobre essas coisas Hoseok!
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  - Mas eu e o Jimin estamos aqui! A pode ficar sem graça.
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   apertou as bochechas de Hoseok de forma desajeitada.
  - Fica tranquilo Hoseok! Não tem problema! Nós somos amigos!
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  Hoseok assentiu com a cabeça enquanto os outros riam.
  - E então? – bebeu mais um gole do drink –
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  - É segredo! Ninguém pode saber, nem vocês! – sorriu enquanto passava os dedos sobre a pulseira embaixo da mesa –
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  Nunca havia tirado a pulseira do pulso, ela havia se tornado uma espécie de amuleto. Então ela depositou um beijinho delicado sobre a mesma, enquanto os amigos protestavam.
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   abriu a bolsa para pegar o batom dentro da mesma e então o celular vibrou e a tela brilhava. Pegou então o celular e leu o nome de Namjoon na tela. Olhou da tela do celular para Hoseok que conversava empolgado com e Jimin enquanto também checava o celular. desbloqueou o mesmo e então leu a mensagem:
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  “Vai fazer alguma coisa por agora? Porque eu pensei, de sei lá, a gente sair! Queria ver você…”

  O coração de acelerou dentro do peito com a mensagem e ela travou. Saiu da conversa dele e então correu para a conversa com : “vamos ao banheiro? Preciso da sua ajuda!” e então ela guardou o celular no bolso da calça que usava, deixou um carinho na bochecha de Hoseok e se levantou indo na direção do banheiro e foi logo atrás.
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  - O que foi? – encostou uma das mãos nas costas da amiga enquanto ela depositava as duas mãos no mármore da pia do banheiro –
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  - O Namjoon mandou mensagem! Olha!
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   entregou o celular desbloqueado na mensagem para , que sorriu e depois soltou uma gargalhada.
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  - Ê dona Flor e seus dois maridos! – balançou a cabeça rindo –
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  - Para! Quando vocês fazem esses comentários eu fico me sentindo mal!
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  - Deixa que eu respondo ele! Vou falar que sou eu, e que hoje você está comigo, que a vez é minha! E ele que tente amanhã! – piscou –
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   suspirou aliviada e então jogou um pouco de água na nuca enquanto gravava uma mensagem de voz para o amigo. retocou o batom que havia saído com as bebidas e então entregou o celular para ela.
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  - Ele disse que já que é comigo que você está, ele não vai contestar! E desejou que a gente se divertisse.
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  - Amiga! – abraçou – Eu to muito errada?
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  - Claro que não ! Relaxa! Vamos voltar lá pra mesa! Amanhã você manda uma mensagem para ele, se explicando melhor e fica tudo bem!
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   se sentia estranha de estar com Hoseok enquanto Namjoon achava que ela estava somente com e se sentia mal por Hoseok estar sentado lá, sem saber que ela estava respondendo a mensagem de outro homem. Se olhou no espelho uma última vez e então voltaram para a mesa.
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   sentou-se novamente ao lado de Hoseok, que agora olhava para ela.
  - Tudo bem? – ele questionou baixo para que só ela ouvisse –
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   assentiu, ainda se sentindo estranha e então ela colocou a mão sobre a perna dele, deixando a mesma descansar ali.
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  - E aí meus amigos? – direcionou o olhar para e Hoseok – Não vai rolar nem um beijinho mesmo? Nadinha?
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   sorriu, sapeca e Jimin incentivou.
  - Poxa, verdade! Eu sou a pessoa que mais shippa vocês dois nessa mesa! Mereço presenciar um beijinho!
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  Hoseok desviou o olhar da mesa, olhando para cima enquanto soltava uma de suas gargalhadas e ficava corado.
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  - Eu também quero! – incentivou colocando uma mão sobre a coxa de Hoseok enquanto ria –
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  - Para gente! – interviu – Vocês sabem que o Hoseok é tímido! Não façam isso!
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   aconchegou o rosto no pescoço de Hoseok, depositando um beijo rápido por lá. Só aí então Hoseok voltou o olhar para baixo, mas precisamente para . Bom, ele queria desesperadamente beijá-la de novo. Assim que ela levantou o rosto outra vez, ele segurou o rosto dela com uma das mãos e aproximou o nariz do dela, fazendo um carinho no mesmo com seu próprio nariz e fechou os olhos. Hoseok encostou a boca na dela e então a beijou. Os amigos ficaram eufóricos, as garotas soltaram gritinhos de felicidade e Jimin batia a mão na mesa enquanto gargalhava.
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  Os dois ainda absortos no beijo, não deram ligação. O beijo dessa vez fora lento e um pouco mais molhado que o primeiro, já que nesse eles não tinham tanta urgência pelos lábios um do outro. deixou uma mordida no lábio inferior dele que ouviu os amigos gozarem deles na mesa e então foi a vez dele esconder o rosto no pescoço de .
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  Enquanto isso, V e Jin pediam mais uma cerveja ao garçom. V verificou o celular e bom, estava online, então ele arriscou:

  “Aonde você está?” ele enviou um emoji fofo após o ponto de interrogação.

   viu o nome dele brilhar na tela e sorriu.

  “Estou no Garage, com a ! E você?” ela olhou a amiga que calada, apenas observava as outras mesas.

  Ao ler a mensagem V bateu a mão na testa, atraindo a atenção do amigo.
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  - Que foi cabeção?
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  V voltou a digitar no celular: “Nossa! Acredita que eu passei ai com um amigo e estava lotado! Não tinha nenhuma mesa! Não vi você, infelizmente!” E um emoji triste.
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  Logo respondeu: “Ah, não acredito V! A anda bem deprê, o pai do bebê ainda não apareceu! Quis trazer ela aqui para ver se conseguia ajudar, sabe?”
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  - A está lá no Garage! Acredita?
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  - Quer fechar aqui e passar lá? – Jin ajeitou as mangas da blusa de lã branca que ele usava –
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  - Não cara! Ela tá com a melhor amiga lá, que tá passando por um momento difícil, melhor deixar esse momento só para elas mesmo! – Jin fez que sim com a cabeça enquanto tomava um gole de sua cerveja. –
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  E começa a cruzar as linhas no fino tear do destino.
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Vigésimo Nono Capítulo – Lights

  Fechou a porta atrás de si e então se dirigiu à sua secretária. A questionou quantos pacientes ele ainda tinha e ela respondeu que apenas mais dois: um agora às quatorze e outro às quinze. Suga agradeceu e voltou para seu consultório, estava decidido, seria hoje! Aproveitaria que a agenda não estava apertada, pegou o papel guardado dentro de sua agenda e então discou os números dela, colocando o telefone celular no ouvido logo em seguida. Roeu a unha do dedão enquanto o telefone dela chamava.
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  – Alô? – o coração dele gelou quando ouviu a voz dela –
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  ? – ele tirou o dedo da boca –
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  – Isso! – ela respondeu – Quem é?
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  – Suga!
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  Foi a vez do coração de gelar. Ela se sentou no sofá enquanto trocava o celular de ouvido.
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  – Oi Suga! – ela mordeu o lábio, com medo –
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  – A gente pode se encontrar ainda hoje? – ele deu um clique na caneta para tentar afastar o nervosismo –
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  – Pode! Claro! Aonde?
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  – Pode ser no meu apartamento mesmo? – ele deu outro clique na caneta –
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  – Sem problemas! – apertou um lábio no outro, nervosa –
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  – Você ainda sabe o endereço?
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  – Sei sim! Que horas?
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  – Ás dezessete!
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  – Ok! Até então!
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  E ela desligou. Suga ainda ficou olhando a tela do celular por alguns segundos sentindo o coração voltar a bater normalmente dentro do peito, e então sua secretária perguntou se o paciente já podia entrar e ele disse que sim. Pediu ao Universo que as horas passassem logo, para que ele pudesse resolver logo esse assunto.
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   engoliu seco e então atravessou a rua e mais uma vez adentrou a guarita.
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  - Boa tarde! – ela cumprimentou o porteiro que a cumprimentou de volta – Eu preciso falar com o Suga! Não sei muito bem qual o apartamento dele!
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   coçou a cabeça e o porteiro franziu a testa.
  - Como é o nome? – ela repetiu devagar – Moça, não tem ninguém morando aqui com esse nome não! Tem certeza?
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   fechou os olhos suspirando pesadamente, só faltava o filho da puta ter mentido o nome! pediu um momento e então ligou para Suga que a atendeu quase imediatamente, como se já esperasse por alguma ligação dela.
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  - Suga? – ela mordeu o lábio – Eu to aqui na sua portaria e o porteiro disse que não mora ninguém chamado Suga no prédio!
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  Ela ouviu a risada seca dele do outro lado.
  - To descendo para te liberar! – e desligou –
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   sorriu para o porteiro, um tanto quanto sem graça enquanto aguardava por Suga.  Alguns minutinhos depois ele apareceu.
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  - Seu Lourenço! – ele cumprimentou o porteiro – O Suga sou eu! Pode liberar ela para mim?
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  Os dois riram e quis revirar os olhos.
  - Ô, meu filho me desculpa, viu? – Suga disse que não tinha problemas e então foi liberada –
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  Os dois acenaram um para o outro com a cabeça e então começou a segui-lo. Durante o caminho: silêncio. No elevador: silêncio. Chegaram ao andar dele: silêncio. Suga abriu a porta do apartamento e deixou que entrasse primeiro ao recinto. Assim que adentrou o lugar o observou detalhadamente: a decoração era bem clean, as paredes brancas, um balcão dividia a sala da cozinha, e por ali havia um piano. Ele sempre estivera ali? Ela bateu o olho no sofá e então foi invadida por uma súbita lembrança: Suga por cima dela ali naquele mesmo sofá bege, enquanto os dois se beijavam e ela tentava arrancar a camiseta dele.
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  - Senta! Fica à vontade! Você aceita uma água, ou um café? Tem chá também!
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   tentou disfarçar as bochechas vermelhas pela lembrança fora de hora.
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  - Água, por favor! – ela retirou a bolsa do ombro e a depositou sobre o sofá, sentando-se –
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  Suga a deixou sozinha por alguns minutos enquanto ia para a cozinha e então a mão dela passou delicadamente pelo sofá. Lembrou-se dele mordiscando sua orelha enquanto falava coisas desconexas. Arrepiou e balançou a cabeça afastando os pensamentos.
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  - Aqui! – ela pegou o copo da mão dele bebendo o líquido – Os seus exames !
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  Suga depositou os envelopes ao lado da bolsa dela no sofá e então se sentou ao lado dela no mesmo. Silêncio outra vez. Até que Suga o quebrou:
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  - Tem certeza que não transou com mais ninguém naquele período? – ele mordeu o lábio inferior –
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   respirou fundo, alinhando os chakras. Que pergunta estúpida, ela pensou!
  - Tenho Suga! Minha vida sexual não é muito movimentada! Só transei com você! Mas faço questão que você faça o DNA! Não quero que haja dúvidas!
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  Suga balançou a mão no ar, um pouco indignado com a reação dela.
  - Não! Não quero DNA! Eu acredito em você! E também acredito que o bebê é meu!
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  - Onde está a sua namorada? – coçou a nuca, exposta por causa do coque que ela usava –
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  Suga fez uma careta com os lábios e então soltou um suspiro, passando as mãos pelo rosto.
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  - Bom, agora ex namorada! Quer dizer, novamente minha ex namorada.
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   abriu um pouco a boca, surpresa.
  - Me desculpe! Eu não fazia ideia que vocês tinham se entendido e voltado! Eu não quis causar isso.
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  - Imagina! Você não tem culpa de nada!
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   estava um tanto quanto surpresa com a educação em que ele a estava tratando, nem parecia o mesmo homem que mal havia olhado em sua cara no dia seguinte de uma noite de sexo.
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  - Olha, – ele pausou – Eu quero estar presente na vida do bebê! Quero ser um pai de verdade!
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  Suga suspirou, lembrando-se da própria vida familiar e do quanto ele queria que para o filho ou filha, tudo fosse diferente. sentiu o coração ficar quente dentro do peito. Ela não criaria a criança sozinha! Que alívio ela estava sentindo.
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  - Eu sei o quanto é importante a presença do pai na vida de uma criança! Você pode contar comigo, durante todo o processo da gravidez e depois também! Tanto emocionalmente quanto financeiramente.
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   assentiu sentindo os olhos marejados de felicidade pela notícia.
  - Obrigada por não ser um babaca nesse momento Suga! – ela limpou duas lágrimas –
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  - Não precisa me agradecer, é o mínimo que eu posso fazer! Escuta, – ele coçou a parte de trás da cabeça – Você tem convênio médico?
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   fez que não com a cabeça, afinal de contas era demais uma garçonete ter convênio médico.
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  - Então eu já vou providenciar isso! – ele balançava a cabeça positivamente, como se a afirmação fosse mais para ele mesmo do que para ela – E eu perdi alguma consulta ou algum exame nesse período?
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  - Não! Esse ultrassom aqui, – ela tocou o envelope sobre o sofá – Eu só fiz para dar mais credibilidade à notícia! Não comecei nada ainda, porque eu estava esperando a sua reação.
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  Suga assentiu com a cabeça, cruzando as pernas.
  - Então marque o mais rápido o possível! Enquanto você tá sem convênio, eu pago! Marca em algum médico da sua confiança! E me avisa, porque eu quero acompanhar todas essas coisas! Ok?
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   balançava a cabeça, ainda meio incrédula. Ele estava sendo incrível!
  - Pode deixar! Eu vou te manter informado dessas coisas, e bom, de todas as outras também!
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  Os dois se olharam, ficando em silêncio outra vez. Suga reparou que os olhos dela eram de um mel tão intenso, ele jamais havia visto olhos iguais aos dela, e como ela era bonita! também observou o quanto ele continuava bonito, na verdade ainda mais, agora que ela estava sóbria. Os dois continuaram se encarando por um tempo, em completo silêncio, até que se levantou do sofá, pegando a bolsa e os exames.
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  - Tá bom então! Vou marcar a consulta e te aviso! Vou indo, porque eu preciso ir pro trabalho agora.
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  - Você faz o quê mesmo? – ele voltou a coçar a parte de trás da cabeça – Me desculpe não me lembrar!
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  - Imagina! Também, minha profissão não é tão memorável assim! Sou garçonete!
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  Suga umedeceu os lábios com a língua e deixou a mesma lá por alguns segundos.
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  - Não é meio, pesado? Para uma mulher grávida?
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  - Eu fico no bar! Só preparo os drinks! Por enquanto não deu nada! – soltou um riso nasalado, voltando a coçar a nuca –
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  - Vou levar você! – o semblante dela ficou confuso – No seu trabalho! 
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  - Não precisa! – ela ajeitou a bolsa no ombro –
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  - Precisa sim! Faço questão de te levar!
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  Suga se levantou do sofá e pegou a chave do carro que estava sobre o balcão junto à sua carteira e então ele e trocaram mais um olhar e então ela concordou. Já no elevador arriscou:
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  - E você faz o que? Eu nem sei…
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  - Sou fisioterapeuta! – ele sorriu, pela primeira vez abertamente, mostrando os dentes –
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   sorriu de volta e ficou um tanto quanto impressionada com a profissão de Suga, ele não tinha cara de fisioterapeuta e então ela riu baixinho com o próprio pensamento.
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  - Eu me lembro vagamente de você comentar sobre ser formada em algo, ou estou enganado? – ele girou a chave do carro nas mãos –
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  - Sim! Eu sou formada em pedagogia! – ela sorriu sem mostrar os dentes –
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  Os dois saíram do elevador e seguiu Suga até chegar ao seu carro. A mesma adentrou o veículo e ouviu ele perguntar enquanto arrumava o cinto de segurança:
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  - Aonde é o restaurante?
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  - Ah, fica na Barra! Na Lúcio Costa, sabe? Chama Shiso!
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  - Sim, a Lúcio Costa é até perto daqui! Vai me ajudando a chegar!
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  - Claro! Você já foi lá?
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  - Nunca! – ele ligou o carro se preparando para sair – Sou um cara caseiro!
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   assentiu e então pôs-se a olhar para frente, observando o caminho. Após alguns minutos olhou para Suga sério, enquanto ele dirigia.
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  - Seu nome não é Suga? Eu me lembro de achar estranho mesmo no dia.
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  Suga gargalhou jogando a cabeça para trás e reparou no belo pescoço dele ali, à mostra. Porque ele tinha que ser tão bonito?
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  - Suga é um apelido! – ele olhou rapidamente para ela e depois voltou a prestar atenção no trânsito – Meu nome é Yoongi!
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   também voltou a olhar para o trânsito e comentou.
  - Bonito! – ao que ele agradeceu –
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  - , você de fato não pega nenhum peso lá né? E nem fica se esforçando muito e tal, né?
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   voltou a rir com a preocupação boba dele.
  - Eu fico em pé! Talvez esse seja o único esforço maior que eu faça Suga! O restaurante é de um dos melhores amigos do meu pai, e ele me trata como se eu fosse uma filha! Especialmente agora com a gravidez!
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  Ao olhar Suga quando eles pararam no sinal, ele tinha os olhos semicerrados, meio desconfiado ainda, e voltou a gargalhar. O restante do caminho foi em silêncio e em quinze minutos eles já estavam lá. Antes de descer, Suga a questionou se poderia aproveitar e ficar para o jantar, já que faltavam apenas vinte minutos para o restaurante abrir e disse que claro! Então ela o agradeceu pela carona e disse um “até já” descendo do carro. Suga aproveitou para estacionar o carro numa vaga melhor e então foi mexer no celular para que o tempo passasse até o restaurante abrir. Ele queria se certificar com os próprios olhos de que o trabalho de de fato era tranquilo, e a melhor maneira que encontrou foi ficando para um jantar.
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  Procurou por ela assim que entrou no restaurante e então quando a encontrou, caminhou em sua direção. Ela conversava com um senhor e ele gargalhava de algo. Suga escorou no balcão, sem jeito e sorriu tímida para ele.
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  - Senhor Yang, esse é o Yoongi! Pai do meu bebê- sentiu o estômago vibrar, era estranho dizer aquilo em voz alta – Ele vai jantar aqui hoje!
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  O senhor Yang então, abriu um sorriso enorme e deu algumas batidinhas nas costas de Yoongi que sorriu sem graça, sem mostrar os dentes e depois ergueu a mão para cumprimentar o senhor.
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  - Vamos escolher uma mesa? Tenho certeza que você vai gostar daqui meu querido!
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  E então Suga lançou um último olhar para antes de acompanhar Yang.
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  Os dois conversaram um pouco sobre as especialidades da casa até chegarem numa mesa, não muito longe de onde estava.
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  - Sei que você vai querer ficar olhando-a! Eu faria a mesma coisa! – Suga sentiu que havia corado – Escuta meu jovem! Tenho muito carinho por essa menina! Ela é quase como uma filha para mim! Eu a vi crescer!
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  Suga assentiu, prestando atenção no senhor.
  - Estou muito feliz que você resolveu ficar ao lado dela! Ela estava com medo de ter que criar o bebê sozinha!
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  Suga engoliu seco. De fato, a relação dos dois deveria ser de muita confiança, afinal de contas parecia que havia desabafado sobre Suga com o chefe.
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  - A relação dela com os pais, é um pouco complicada! Então ela se sente muito sozinha! Então poder contar com você, faz muita diferença.
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  Suga sentiu as palavras do chefe de lhe atingirem, como se fosse um tapa. Ele não fazia ideia de nada daquilo. E era bizarro pensar que ele teria um filho com alguém que ele sabia tão pouco. Sentiu um certo afeto por ao saber que ela tinha problemas com os pais e então ele sentiu orgulho de si mesmo, e pensou que, sim, havia tomado a melhor decisão.
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  - Pode ficar tranquilo senhor Yang! Eu não vou sair do lado dela!
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  E então o senhor Yang, parecendo um tanto quanto emocionado, voltou a dar algumas batidinhas nas costas de Suga.
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  Ele aproveitou o jantar, que por sinal era uma delícia, e enquanto jantava, observou o movimento da casa e claro, observou também trabalhando. Continuava achando que o melhor seria ela se afastar do trabalho… Assim que ele pagou a conta e se despediu do senhor Yang, que ainda parecia emocionado com tudo, ele foi até . A língua pousada no lábio inferior enquanto ela terminava de atender um cliente.
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  - Gostou do seu jantar? – ela apoiou o queixo na mão enquanto escorava o braço no balcão – E do ambiente? Não faz muito nosso tipo né?
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  Os dois riram.
  - Não! Digo, é bem familiar né? Bastante crianças- ele olhou ao redor – Bom que a gente já vai se acostumando!
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  O comentário havia pegado de surpresa. Os dois se encararam como se se dessem conta do que havia sido dito. Suga coçou a cabeça e ela a nuca.
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  - A comida é perfeita! Eu falei disso com o senhor Yang enquanto pagava minha conta! Acredita que ele não queria me cobrar?
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   gargalhou, fechando os olhos. Ele a observou outra vez…
  - Acredito! É bem a cara dele! Que bom que você gostou!
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  - Você tem intervalos? – ele pausou e colocou a língua no lábio inferior outra vez – Você se alimenta direitinho aqui?
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   deu um sorrisinho de canto, achando fofo ele voltar a ficar preocupado.
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  - Sim! Inclusive já já é a minha primeira pausa! Depois, um pouco antes de ir embora é o horário do meu jantar!
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  - Você traz comida? Ou come daqui?
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  - Costumo comer daqui! Não precisa ficar preocupado Suga, eu venho me cuidando!
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  Ele balançou a cabeça que sim enquanto batia a mão no balcão levemente.
  - Que horas você acaba aqui?
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  - Às vinte e três!
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  Suga ergueu uma sobrancelha. Achou tarde.
  - E como você vai embora?
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   soltou um riso nasalado, lá estava ele de novo!
  - De ônibus! O ponto fica a uns dois quarteirões daqui!
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  - E você vai sozinha? – ele voltou a bater a mão no balcão, preocupado –
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  - Não! Mais funcionários pegam, então vamos juntos! Calma Yoongi!
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   ousou colocar a mão sobre a dele, fazendo ele parar de batê-la no balcão.
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  - Tá bom! Você me manda mensagem quando chegar em casa?
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  Os dois se olharam e assentiu com a cabeça sendo interrompida por um cliente. Os dois se despediram com um gesto de cabeça e então já dentro do carro Suga ficou pensando em
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  Virava-se de um lado para o outro na cama e então resolveu se levantar e acender um cigarro. Enquanto fumava observava que já eram vinte e duas e vinte da noite. sairia dali a quarenta minutos. Fumou seu cigarro com tranquilidade e olhou novamente as horas: vinte e duas e quarenta. Ele a buscaria! Pronto, sem choro, nem vela! Ele não conseguiria acalmar a mente sabendo que ela iria para casa de ônibus aquela hora da noite. Provavelmente ela estaria cansada e sonolenta (devido a gravidez), era perigoso. Vestiu uma calça de moletom preta e uma blusa de manga comprida da mesma cor, jogou um moletom cinza por cima e então pegou outra blusa de moletom, azul. Levaria para ela, porque ela vestia apenas uma jaqueta jeans e ele sabia muito bem que aquelas jaquetas não esquentavam nada.
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  Escorou-se no capô do carro enquanto observava alguns funcionários saírem do restaurante, e então ela saiu. ria de algo que algum colega falava lá dentro do restaurante e então seu olhar bateu em Suga. Ela parecia estar surpresa e então Suga sorriu, sem mostrar os dentes e acenou. caminhou até ele.
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  - O que você está fazendo aqui Suga? – ela cruzou os braços para tentar se esquentar do frio – Tá frio para cacete!
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  - Vim buscar você! Vou te levar em casa! – ele bagunçou os cabelos com a mão livre –
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   sentiu o coração começar a acelerar dentro do peito. Porque ele estava agindo daquela maneira tão amável? Ela engoliu seco.
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  - Não precisava! É seguro! Eu juro!
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  Ouviu os colegas que a esperavam, apressando-a e questionando se ela ia ou não, e Suga sem paciência para os mesmos, respondeu:
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  - Podem ir! Hoje eu vou levá-la! – tapou a boca com a mão segurando a risada pela cara de Suga para os colegas – Toma! Veste essa blusa! Como você mesmo disse, tá frio para cacete!
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  Já dentro do carro e com a blusa dele, Suga ligou o carro e escorou a cabeça no encosto do carro, cansada.
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  - Você já contou para os seus pais? – abriu os olhos instantaneamente sendo pega de surpresa pela pergunta –
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   imaginou que o senhor Yang havia comentado alguma coisa com ele.
  - Não! Ainda não tive coragem!
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  - Porquê? – ele olhou para ela –
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  - Eles são complicados Suga! – ela passou as mãos pelo rosto – Especialmente meu pai! Ele é conservador ao extremo, foi um custo para ele me deixar morar com a ! Para ele, mulher só sai da casa dos pais para morar na casa do marido!  Como eu conto á ele que engravidei numa noite de bebedeira de um cara desconhecido? Eles iam surtar Suga! Não me sinto preparada para isso ainda!
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  Suga balançava a cabeça, assentindo.
  - E você acha que vai conseguir esconder uma gravidez deles por quanto tempo?
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   engoliu seco. Suga entregou o celular a ela e pediu que ela colocasse o endereço de sua casa.
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  Ao colocar o celular no suporte que havia no carro foi a vez de perguntar:
  - E você? Vai contar para os seus pais quando?
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  A pergunta havia sido um soco no estômago dele, que baixou a cabeça.
  - Eles não estão mais vivos! – se limitou a responder –
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  - Eu sinto muito! – se sentiu meio idiota –
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  - Minha mãe adoraria saber que eu vou ser pai! Você não sabe o dia de amanhã ! Precisa contar pros seus pais! Nós vamos juntos, que tal?
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   soltou uma risada nasalada.
  - Meu pai vai fazer mil questionamentos e bom, mesmo você indo junto, ele não vai perder a oportunidade de me humilhar por ter engravidado sem estar num compromisso!
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  - A gente finge ter um! – ele propôs olhando da tela do celular para ela –
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  - Ai ele vai exigir que você se case comigo! – ela revirou os olhos –
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  - A gente dá um jeito nisso depois! Mas nós precisamos contar a eles!
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   deu de ombros.
  - Ok! Depois não fala que eu não te avisei!
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  - Marca logo então!
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  Os dois se olharam e ela voltou a escorar a cabeça no encosto do carro.
  - É aqui! – ela apontou e Suga parou o carro na porta do pequeno prédio – Obrigada Suga!
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  Os dois se olharam e ele sorriu sem mostrar os dentes. , nervosa, resolveu segurar o rosto dele com uma das mãos e então ela depositou um beijo rápido na bochecha dele. E então ela desceu.
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  Suga ainda atônito pelo contato da pele dos dois, abaixou o vidro e gritou por ela.
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  - Me manda mensagem amanhã? – ele umedeceu os lábios –
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   sorriu enquanto assentiu e então adentrou o prédio com o coração na boca.
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Trigésimo Capítulo – Rendezvous

  O sonho da noite anterior havia feito com que ela acordasse ainda desesperada. Havia sonhado outra vez com a morte dos pais adotivos. E todas as vezes que sonhava com isso, a saudade deles batia com força. Arrumou a casa enquanto ouvia suas músicas e então brincou com os animais. Às onze em ponto ela acabou a faxina. Sentou-se no sofá e mexeu no celular um pouco quando se lembrou de Namjoon! Bateu a mão na testa e então ligou para ele. Após alguns toques ela ouviu a voz rouca dele do outro lado.
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  - Namjoon, são onze da manhã homem! Vamos acordar! – ela gargalhou em seguida –
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  Namjoon se sentou na cama enquanto sorria ouvindo a gargalhada dela.
  - Acordar ouvindo a sua risada foi a melhor coisa que me aconteceu desde ontem!
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   corou do outro lado. Não estava esperando uma cantada.
  - Vai fazer o que hoje? Você costuma almoçar com o seu pai aos domingos, ou algo do tipo?
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  - Não senhora! – ele descobriu o corpo e se levantou, caminhando para fora do quarto – Não planejei nada! Provavelmente vou passar o dia lendo meus relatórios.
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   acariciou o gato que havia acabado de pular em seu colo.
  - Não vai! – foi a vez dele gargalhar do outro lado – Nós vamos à praia! Você só trabalha homem! Vamos viver um pouco!
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  - A praia? – ele coçou a cabeça – Tá bom! Vamos à praia!
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  Os dois se despediram depois de combinar direitinho e então se arrumou, pegou a chave do carro e rumou para o supermercado. Lá ela comprou algumas bebidas e frutas para que pudessem se alimentar antes de almoçarem. Depois passou no posto para abastecer o carro que estava na reserva, e recebeu uma mensagem de Namjoon dizendo que já havia chegado e estava no posto 5 porque o 6 estava lotado. E então ele mandou uma selfie para ela, que riu boba ao ver o rapaz pela foto.
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  Assim que trancou o carro e correu para atravessar a rua ela ligou para Namjoon, pois não sabia exatamente onde ele estava. Ele atendeu e começou a dar algumas direções para ela que se sentia meio perdida, havia anos que não ia a praia e o sol estava a cegando. Foi quando Namjoon desligou ou a ligação caiu – ela preferiu acreditar na última opção – e quando ia retornar a ligação para ele sentiu duas mãos lhe segurarem a cintura e o logo o corpo dela sendo virado, fazendo com que ela ficasse então frente a frente com Namjoon, que sorriu para ela, mostrando as covinhas que ela tanto gostava. Os dois se abraçaram e Namjoon encaixou o rosto na curva do pescoço dela. A calma que ele sentia todas as vezes que estava com ela ou falava com ela lhe assustava um pouco.
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  - Eu estava pensando aqui, Joonie. Que tal a gente almoçar primeiro? Que daí a gente aproveita a praia com mais calma! Eu comprei algumas coisas no mercado, na intenção de a gente enganar o estômago até a hora de almoçar, mas bom, acho que a gente pode almoçar, já!
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  - Hoje você manda! – ele piscou enquanto passava o polegar pela bochecha dela –
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  Os dois caminharam lado a lado e Namjoon queria poder entrelaçar as mãos nas dela e abraçá-la pela cintura para caminharem, mas ficou sem jeito. O almoço dos dois foi tranquilo e hora ou outra fazia um carinho ou outro na nuca de Namjoon. Os dois voltaram para a praia e Namjoon achou melhor que eles alugassem cadeiras e um guarda-sol, e eles assim fizeram.
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  - Nem me lembro da última vez que vim à praia! – Namjoon tinha as mãos na cintura enquanto olhava o mar –
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  - Eu também, acredita? Tem anos! O pessoal de fora costuma achar que quem mora em cidade que tem praia, vem à praia quase todo dia.
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  - Quando na verdade quem vem uma vez ao mês, ainda vem muito!
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  - Mas você não serve de base Namjoon! Você vive pelo trabalho! – ela se sentou na cadeira e retirou a blusa que vestia –
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  Namjoon também se sentou, o rapaz se segurou o máximo que pode, mas quando ela se levantou e retirou os shorts, ficando apenas de biquine, ele não resistiu. Passeou os olhos por toda a extensão do corpo dela. Namjoon engoliu seco enquanto retirava o boné da cabeça e colocava sobre o colo, não queria que ela percebesse que a simples visão dela ali de biquine, havia feito seu corpo reagir. Há quanto tempo ele não transava mesmo? Pensando nisso, deu a razão à garota: ele precisava trabalhar menos.
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   não reparou se Namjoon a havia olhado ou não, ela apenas voltou sua atenção à ele quando precisou que ele passasse o protetor nas costas dela.
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  - Você passa para mim, aqui nas costas? – ela ergueu o protetor solar na direção dele –
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  Namjoon praguejou mentalmente por ter que se levantar da cadeira no estado em que se encontrava e teve receio de que ela percebesse algo, além claro do receio também de “piorar as coisas” lá embaixo. Mas com que desculpa ele recusaria um pedido daqueles?
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  Namjoon se levantou jogando o boné sobre a cadeira e se virou. Ele engoliu seco quando encostou as mãos nas costas dela. Tentou muito não passear novamente o olhar pelo corpo dela, mas não conseguiu. A vontade de beijá-la havia aumentado drasticamente. fechou os olhos enquanto sentia as mãos quentes dele passearem por suas costas. Assim que ele acabou ela guardou o protetor solar na bolsa e o chamou:
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  - Vamos entrar um pouquinho? Afinal de contas, fala sério? Não tem graça vir à praia e não entrar no mar né Joonie?
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  Namjoon assentiu com a cabeça enquanto desabotoava a camisa azul. E quando ele terminou, mordeu o lábio inferior ansiosa para que ele tirasse a blusa logo. Assim que ele retirou a blusa, jogando-a sobre a cadeira, sentiu as pernas fraquejarem levemente. Ele era ainda maior do que ela imaginava. Era um tanto quanto óbvio que ele teria o corpo bonito, mas ela não sabia o quanto. Namjoon direcionou o olhar na direção dela, se questionando se por algum acaso ele teria despertado nela, pelo menos um terço do desejo que ela havia despertado nele?
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   disfarçou, olhando o mar e então Namjoon começou a aplicar o protetor solar em si mesmo. Até que chegou a vez de Namjoon pedir ajuda a com o protetor. As mãos dela estavam formigando, ansiando tocá-lo. Namjoon então relaxou o corpo ao sentir que as mãos dela passeavam por suas costas, espalhando o protetor por lá. Namjoon voltou a sentir o corpo reagir e então respirou fundo, precisava se controlar.
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  Assim que ela terminou de lavar as mãos com uma garrafinha d’água que havia comprado, ela ergueu a mesma para Namjoon que a segurou. Os dois gargalharam, por estarem tão sem graça um com o outro sem entenderem o porquê. Caminharam juntos até o mar.
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  Após alguns “caldos” e muitas risadas, Namjoon decidiu que pelo menos para ele, estava na hora de voltar para o sequinho da praia. Assim que ele se virou de costas para , com a intenção de voltar para onde estavam sentados ele sentiu as pernas dela lhe envolverem a cintura e as mãos lhe abraçarem o pescoço, após o impacto do pulo dela em suas costas, Namjoon gargalhou e ouviu a risada dela ecoar em um de seus ouvidos. Ele segurou as pernas dela e então os dois caminharam assim até chegar à terra firme. Assim que pisaram na areia, Namjoon desceu de suas costas, que ajeitou o biquíni. Namjoon ajeitou os cabelos dela, jogando-os para trás e ela fechou os olhos, colocando as mãos na cintura dele enquanto ele terminava de ajeitar os cabelos dela. aproximou o corpo do dele, colando-os enquanto eles sentiam a água bater em seus pés. Foi a vez de Namjoon fechar os olhos também, com o contato dos corpos, molhados.
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  Segurou o rosto dela entre as mãos e então roçou levemente os lábios nos dela, numa provocação singela. sorriu e passou levemente a língua pelos lábios de Namjoon, provocando-o de volta. A boca dele engoliu a dela com pressa, como se aquele de fato fosse o primeiro beijo dos dois. subiu as mãos que estavam na cintura dele para as costas, arranhando-as no trajeto e as de Namjoon desceram para a cintura dela, apertando ainda mais o pequeno corpo dela ao seu. O beijo foi ficando ainda mais intenso quando a língua dela pediu permissão para invadir a boca dele, que não ofereceu resistência nenhuma. Dessa vez ele não fez questão de esconder que estava ficando excitado, o que arrancou um gemido sussurrado de nos lábios dele. Aí então os dois desgrudaram os lábios. abraçou Namjoon encostando a cabeça no peito dele, a respiração dele estava acelerada e o peito dele subia e descia rápido. entendeu que eles precisavam de um momento ali ainda, antes de voltarem para suas cadeiras, mas ficou em silêncio, não queria constrangê-lo.
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  Namjoon segurou o rosto dela entre as mãos e depositou um selinho demorado nos lábios de e então de mãos dadas os dois voltaram para suas cadeiras. Os dois aproveitaram para comer algumas das coisas que havia comprado e dividiram uma água de coco.
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  Depois passou a observar o mar em silêncio e sentiu a garganta fechar ao ser invadida pela falta dos pais adotivos, e então ela limpou uma lágrima discreta que desceu pela bochecha. O que não passou despercebido por Namjoon, que aproximou a cadeira da dela.
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  - O que foi? – ele tocou a mão dela –
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   sorriu sem mostrar os dentes balançando a cabeça em negativa, mas o semblante dela continuava triste.
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  - Ei! – Namjoon ergueu o rosto dela pelo queixo aproximando o mesmo do dele – Me conta! Pode confiar em mim!
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  - Nada! É só que hoje sonhei com meus pais! E ai eu fico assim! Ainda tem muito pouco tempo, sabe?
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  - No nosso primeiro encontro, lá no restaurante, eu me lembro de ter pensado no quão forte eu achei você! Tinha menos tempo ainda e você falou deles com tanta força! Não deu uma vacilada se quer! Ali eu soube que você deveria ser incrível!
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   sorriu para Namjoon deixando que algumas outras lágrimas escorressem livremente pelo rosto. Namjoon limpou algumas.
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  - Mas eu choro todos os dias! Especialmente quando chego em casa e me vejo lá, sozinha, sem a risada deles preenchendo aquela casa enorme! Choro enquanto tenho que fazer o jantar sozinha, ou pedir comida só para mim. Fico me lembrando do aconchego dos braços e abraços do meu pai, de como todos os dias antes de eu sair de casa minha mãe me beijava a testa!
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   fechou os olhos com força, se entregando ao choro.
  - Tão estranho carregar uma vida inteira no corpo e ninguém suspeitar dos traumas, das quedas, dos medos, dos choros… – ele apertou a mão dela com força e com a que estava livre ele tentava em vão limpar as lágrimas dela –
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   também enxugou as lágrimas teimosas enquanto segurava a mão de Namjoon na mesma intensidade.
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  - Lá, eu me sinto infinitamente sozinha! Eu faço de tudo, mas nada tira essa sensação de dentro de mim! – ela colocou uma das mãos no peito, perto do coração – E às vezes, até no meio das pessoas, eu sinto isso, sabe? É como se faltasse uma parte de mim, e todos os dias eu me pergunto: um dia vai passar?
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  - Mas você é feliz? Ou essa sensação te rouba a felicidade? – Namjoon acariciou a bochecha dela com o polegar outra vez –
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  - Para mim, atualmente, companheirismo e lealdade são meio sinônimos de felicidade, sabe? Meus amigos são poucos, mas são muito fortes e muito profundos, são amigos de fé, para quem eu posso telefonar às cinco da manhã e dizer: olha, estou querendo me matar, o que eu faço? Eles me dão liberdade para isso, não tenho relações rápidas, quer dizer, tenho porque todo mundo tem, mas procuro sempre aprofundar. E isso é felicidade, você poder contar com os outros, se sentir cuidado, protegido.
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  Namjoon engoliu seco, mas assentiu. Ele esperava poder fazer parte dessa parte tão importante para ela o mais rápido o possível, mesmo que o que eles estivessem tendo, não passasse de alguns beijos ou sexo, mas ele queria acima de tudo ser seu amigo também.
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  - E você se sente assim comigo? Ou ainda é muito cedo para saber?
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   o encarou dentro dos olhos, e sorriu.
  - Claro! Você já é especial para mim!
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  Namjoon apertou a mão dela outra vez, voltando a se assustar com a calma que ela lhe trazia e sentindo que não importava o que acontecesse com os dois dali para frente, ele a queria sempre por perto.
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Trigésimo Primeiro Capítulo – Good Thing

  O clima entre os colegas de trabalho havia voltado a ficar um tanto quanto estranho, depois do beijo e especialmente depois do sábado no bar. A segunda havia sido normal, os dois trabalharam, almoçaram, tomaram seus cafés, como se o tal beijo nunca tivesse acontecido. As implicâncias e os xingamentos continuavam iguais, isso pelo menos, não havia mudado. Mas evitava qualquer contato visual mais profundo ou demorado com Jimin, e evitava também ficar muito próxima a ele. Queria evitar que os corpos dos dois pudessem ter algum contato, mesmo que mínimo.
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  Hoje, uma bela quinta-feira, se sentiu esgotada! Havia trabalhado no abrigo de segunda à quarta, fazia tempos que ela não aparecia por lá e sentia falta da paz que o lugar trazia para ela, ainda mais com a mente tão bagunçada.
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  Aproveitou para colocar o papo em dia com Namjoon, e por incrível que pareça o assunto não foi única e exclusivamente a amiga, afinal de contas os dois eram amigos e tinham outros assuntos também. Mas não deixou de reparar em como ele corava todas as vezes que o assunto era , ou em como um sorrisinho tímido escapa dos lábios dele. Eles até ligaram para ela de chamada de vídeo em um dos dias, e a amiga achou fofo as interações entre os dois. Gostava muito de ambos.
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  - Graças a Deus, são dez para as seis! – ela vislumbrou o relógio de pulso enquanto colocava os braços atrás da cabeça –
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  Jimin abriu a boca para falar algo, mas foi interrompido pelo som do ramal de tocando.
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  - Ai caramba! O chefe! A uma hora dessas!
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  - Demanda extra o nome desse telefonema! – Jimin revirou os olhos –
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  - Oi chefe? – ela atendeu tentando parecer simpática o que fez Jimin gargalhar –
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   apontou o dedo do meio para ele, que gargalhou ainda mais e o fuzilou com o olhar.
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  - Tá bom chefe! A gente entrega sim!
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  Jimin revirou os olhos, ele sabia que era demanda extra! bufou ao desligar o telefone. Ela estava exausta, e bom, queria poder ir para o abrigo hoje, havia até combinado de jantar com Namjoon quando saíssem de lá.
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  - Dá uma olhada no e-mail Jimin! Tem uma demanda extra bem bacana para a gente!
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  - Eu sabia! – ele ajeitou as mangas da camisa social preta que usava – A gente tem que entregar quando? Amanhã?
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  - Hoje ainda! – Jimin arregalou os olhos, fitando que assentiu com a cabeça para ele – Hoje? Mas já são basicamente seis horas da tarde! Temos até que horas?
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  - Até a meia noite de hoje, e pelo que eu to vendo aqui vai demorar pelo menos umas quatro horas para acabarmos! Droga! Vou ter que desmarcar com o Namjoon!
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  Jimin ergueu a sobrancelha e fez uma careta. Quem diabos era Namjoon?
  - Com quem? – ele fez outra careta –
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  - Como você é intrometido, meu pai amado! – revirou os olhos – Não te interessa! Cuida da sua vida!
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  Jimin sentiu as bochechas arderem de raiva enquanto ela digitava freneticamente no celular, provavelmente pro tal Namjoon! Ela estava saindo com alguém? Por isso ignorou o beijo que havia rolado entre eles? Jimin travou o maxilar enquanto voltava novamente sua atenção para a tela do próprio notebook.
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  - Nam, não vou poder ir hoje pro abrigo! E consequentemente não vamos conseguir jantar! Me desculpa? Surgiu uma demanda extra aqui no trabalho, vou ficar presa aqui por tempo indeterminado! Queria muito ir, mas fazer o que né? Amanhã dá certo! Beijo.
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  Jimin entreabriu a boca e semicerrou os olhos enquanto voltava a olhar para ela que gravou um áudio para o tal Namjoon. Ele estava incrédulo com aquilo, ela estava sendo carinhosa com outro homem? E na frente dele? Jimin balançou a cabeça em negativo, e então colocou o celular em cima da mesa, mexendo no notebook enquanto a voz do homem ecoava:
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  “Mesmo pequena? Que pena! Eu já tinha até feito a reserva para gente! Há quanto tempo a gente não consegue um tempo pra jantar junto que nem nos velhos tempos?” e então ele riu. “Mas amanhã deve dar! Me dê noticias hein? Um beijo.”
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  A boca de Jimin se abriu num completo “O” enquanto ele colocava as mãos sobre a cintura, com as sobrancelhas erguidas. O tal Namjoon parecia ser íntimo até demais dela, a chamando de “pequena”… Jimin sentiu todo seu interior queimar de raiva. Quem ele achava que era para chamá-la de pequena? E, “há quanto tempo não conseguimos sair para jantar como nos velhos tempos.” Ques velhos tempos? A voz do homem era grave e Jimin passou a se questionar como ele seria… estaria tão atraída assim por ele que não conseguia ficar ou pensar em outras pessoas? Travou o maxilar outra vez.
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  - Vamos começar então? – questionou sem tirar os olhos da tela do computador –
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  - Não vai responder o Namjoon? – ele perguntou, ácido –
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   resolveu encará-lo e viu que ele estava levemente vermelho. Achou graça. Ele estava com ciúmes?
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  - Vou! Daqui a pouco! Pelos barulhos do áudio e pela forma que ele falou, deveria estar dirigindo. Vou esperar…
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   segurou o riso quando ele ficou ainda mais vermelho.
  - Você fica com a parte de cima, e eu com a debaixo, o que acha?
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  - Acho que deveríamos fazer essa demanda em específico, juntos! Para evitar qualquer falta de alinhamento entre eu e você! E para acabarmos logo, quem sabe não dá até tempo de você ir jantar com o tal Namjoon. – ele fez um bico ao terminar a frase –
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   voltou a segurar o riso. Coitado! Não sabia da missa a metade.
  - Vem então! – ela ajeitou o notebook na mesa –
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  - Vem você! – ele deu de ombros –
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   bufou, irritada e cansada enquanto revirava os olhos.
  - Não teste a minha paciência Jimin! Eu to exausta! Ando trabalhando muito lá no abrigo também!
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  - Exausta para trabalhar né? Porque para jantar com o Namjoon tá ok!
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  Ele fez uma careta com os lábios enquanto revirava os olhos. As veias dele estavam começando a dilatar no braço, de ódio. Porque ele estava daquele jeito?
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  - Não começa Jimin! – ela subiu o tom de voz –
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  - Porque? Se lembra que você fez isso comigo semana passada?
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   sentiu como se Jimin estivesse a esbofeteando nos dois lados do rosto, ao lembrá-la do papelão que ela havia se prestado. E especialmente por tê-la feito se lembrar do maldito beijo.
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  - Vamos focar no que interessa Jimin? – A cabeça dela latejou ao lembrar da urgência dos lábios dele nos seus e também pelo cansaço – A demanda é longa!
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   se arrastou com a cadeira até a mesa dele e então os dois se olharam por um período. Os olhos dele pareciam estar mais calmos agora. Não quis ficar muito tempo olhando para os mesmos, não queria se perder lá. Logo os dois se puseram a analisar a demanda, deram uma olhada no perfil do cliente, pois já haviam o atendido antes. Atrás da criação de um logotipo existe um trabalho extenso de pesquisa, um desenvolvimento que parte de pressupostos teóricos do design e da psicologia, envolvendo semiótica, cor, composição, conceito, etc. Para isso, e Jimin sempre levavam um bom tempo para chegar ao símbolo ideal, que fosse bonito e funcional para a necessidade específica do cliente.
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  E foi isso mesmo que os dois começaram a fazer. bocejava de dez em dez minutos e se espreguiçava em todas as vezes. Os olhos dela começaram a ficar pequenos e Jimin quis abraçá-la, e aninhá-la em seu peito para que ela pudesse descansar. Ela parecia estar mesmo muito cansada. Meia hora depois ela se levantou e informou a Jimin que iria pegar um café para ela, ou então dormiria. Jimin teve uma ideia, mas não sabia se a colega de trabalho entenderia com outros olhos…
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  Quando ela voltou Jimin, arriscou:
  - Arruma suas coisas aí, vamos lá para casa!
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  - Que? – soltou, sem entender –
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  - É mais confortável se fizermos isso lá! Vamos acabar com dores nas costas se ficarmos aqui! Além do mais que lá em casa a gente pode por um som, pedir alguma coisa para comer, fazer no sofá ou na cama! Enfim! Anda!
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  Ele se levantou, desligando o notebook e pegando a pasta. o observou enquanto ele, todo sério, arrumava suas coisas. Ela sentiu o coração querer acelerar, e então balançou a cabeça e foi em direção à sua própria mesa.
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  - Aonde você mora mesmo? Tenho que ver quanto fica um aplicativo da sua casa para a minha!
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  - Moro no Catete!
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  - Tá curupira, mas em que rua? – desligou o notebook também arrumando suas coisas – O Catete é perto de casa.
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  - Tavares Bastos! Eu te levo em casa depois!
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   e ele trocaram um olhar. não estava gostando nada daquilo…
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  - Não precisa! Fica uns dez minutos, vai ficar barato!
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  Jimin havia acabado de arrumar suas coisas, atravessou a porta e do batente ele viu ela levantar para pegar a bolsa. Ela estava linda com aquela camisa branca.
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  - Dependendo do horário eu não vou deixar você voltar de Uber sozinha! Mesmo sendo dez minutos ou meia hora!
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  A voz dele soou firme e apenas assentiu, enquanto arrepiou de leve os pelos da nuca com a intensidade do olhar que ele lançou sobre ela.
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  O caminho da empresa até a casa de Jimin foi feito em silêncio. Com abrindo a boca para apenas informar que estava morrendo de dor de cabeça. nunca havia ido até o apartamento do colega. Será que ele usava o abajur que ela havia dado? Ou havia guardado num canto qualquer? Assim que os dois subiram as escadas , cansada botou a mão no peito.
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  - Nossa, mas você nem para alugar um apartamento num prédio que tem elevador Jimin? – ela estava vermelha e respirava pesadamente –
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  Ao fita-la, Jimin não conseguiu evitar pensar se ela também ficava daquele jeito em outras circunstâncias… E se perguntou brevemente se ela e o tal Namjoon transavam casualmente ou até mesmo regularmente… Balançou a cabeça enquanto girava a chave abrindo a porta. Havia ficado com raiva de si mesmo por pensar naquelas coisas e especialmente por sentir raiva ao pensar sobre esse assunto. Como a própria disse, “ele não tem nada a haver com isso”.
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  Deu passagem para que ela passasse primeiro, sussurrou um “licença” enquanto entrava no apartamento. Diferentemente de quando Jimin se mudou, agora havia um sofá na sala e alguns quadros. observou como o apartamento era cheiroso e parecia ser extremamente organizado para um homem. Ela depositou a mochila e a bolsa sobre o sofá e então passou novamente as mãos pelas têmporas, a dor de cabeça havia aumentado.
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  - Tem aspirina na gaveta da cozinha! Pode pegar lá! Fica á vontade!
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  Ele caminhou até a mesa que ficava entre a sala e a pequena cozinha, depositou a pasta lá abrindo a mesma.
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  - Posso tirar os sapatos? – ela perguntou sem jeito –
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  - Como eu disse: fica à vontade! – ele não a olhou enquanto ligava  notebook –
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   fez uma careta com os lábios, ele parecia estar estressado. retirou os saltos e então ele a observou passar por ele para ir até a cozinha. Ela realmente era pequena, e então ele ouviu a voz de Namjoon ecoar na mente dele: “Mesmo pequena?”. Voltou a observar enquanto ela pegava a água na geladeira. Aquele apelido carinhoso certamente soaria muito melhor se dito por Jimin, e foi o que ele pensou antes de ouvi-la dizer:
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  - Seu apartamento é muito bonitinho curupira Júnior! Limpinho e bem organizado! Parabéns!
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  Jimin sorriu sem mostrar os dentes para ela que bebia a água olhando para ele.
  - De nada? – ela retrucou, implicando com ele –
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  - Quando estiver pronta! – ele puxou uma cadeira e se sentou –
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  Depois ele passou uma das outras cadeiras para o seu lado, o lugar de . Ela fez outra careta com os lábios enquanto enxaguava o copo e voltava para a mesa, se sentando ao lado dele, em silêncio. Achou melhor assim.
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  - Você bebe vinho? – ele questionou sem mirá-la –
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  - Bebo! Mas hoje acho que não rola, estou com muita dor de cabeça mesmo!
  Jimin assentiu se levantando e indo em direção à pequena cozinha. observou ele pegar uma taça e então o vinho na geladeira, um dos seus preferidos. E aí ele voltou para a mesa se servindo do mesmo.
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  Logo os dois voltaram para a pesquisa e ouvia ele respirar pesadamente, enquanto a cabeça dela latejava. Os dois começaram a analisar a pesquisa assim que ela acabou e continuava bocejando e bocejando. Quando Jimin começou a fazer algumas anotações importantes sobre a pesquisa ele percebeu que ela estava cochilando, mal conseguindo sustentar a cabeça. Ele soltou uma risada nasalada, achando aquilo fofo e então ele a chamou.
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  - ? – ele sussurrou de novo pegando em sua coxa quando ela não ouviu da primeira vez –
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   acordou assustada, olhando para os lados. Até que sua mente se deu conta de onde estava e da demanda.
  - Ai! Me desculpa Jimin! Quando percebi você já estava me chamando! – ela passou as mãos pelos olhos esfregando-os –
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  - Vai deitar um pouco lá no meu quarto!
  - Não! Se não, a gente nunca vai terminar isso!
  - Eu termino! E prometo não sabotar você! E também prometo que se você não gostar de algo a gente muda! Você está exausta mesmo, e precisa descansar um pouco! Você nem vai conseguir se concentrar nisso aqui direito! Vai deitar lá!
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   ainda não confiava muito em Jimin quando ele dizia que não iria sabotá-la, mas ele a estava olhando com tanta ternura… E ela estava tão cansada! Se levantou.
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  - E qual das portas é o seu quarto? – ela olhou pro corredor –
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  - A que está do lado direito. Tá aberto, só deitar! Eu te chamo quando acabar aqui.
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  - Tem certeza? Não vai jogar isso na minha cara depois?
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  - Não ! – ele respondeu ainda a olhando com ternura –
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  Ela assentiu e então caminhou em direção ao quarto do colega. Jimin sorriu ao observar ela andar cambaleando, tão pequena e tão delicada para o seu quarto.
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  Ao adentrar o mesmo e acender a luz do cômodo, ela observou as paredes cinzas do quarto de Jimin, as cortinas da mesma cor, mais alguns quadros e um ar condicionado. Haviam duas escrivaninhas, uma de cada lado da cama de casal do garoto e sobre uma delas, lá estava o abajur vermelho que ela havia dado. Ela sorriu e ficou feliz em saber que ele estava usando algo que ela lhe havia dado. Apagou a luz novamente e correu rapidamente até a cama, acendendo o objeto. Deitou-se em seus travesseiros e o cheiro dele impregnou suas narinas, o cheiro forte dele… fechou os olhos, se ajeitando na cama e sentindo ainda mais o cheiro dele. Logo adormeceu.
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  Depois de algumas horas trabalhando na demanda e algumas taças de vinho, ele finalmente acabou. Enquanto ainda dormia, ele resolveu tomar um banho antes de acordar a colega e assim o fez. Saiu do banheiro e adentrou o quarto, precisava pegar alguma peça de roupa. O lugar estava iluminado pelo abajur que ela lhe dera. Ali, parado na porta, ele observou dormir. Tão calma, a respiração tranquila. Jimin a achava uma das mulheres mais bonitas que ele já conhecera. Todos os seus traços. Ele se aproximou da cama, tentando não fazer barulho, primeiro ele se ajoelhou sobre a mesma, ainda a observando. Ludmila já havia despertado, mas mantinha os olhos fechados. Ela sabia que Jimin estava ali. Ele se deitou ao lado da colega na cama, em frente a ela. Os rostos próximos o suficiente para que a respiração tranquila dela batesse levemente em suas bochechas e nariz.
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  Jimin ergueu uma das mãos, encostando-a na bochecha da colega e então ele depositou um carinho calmo ali enquanto observava cada traço do rosto dela, queria decorá-los. Ele continuou acariciando o rosto dela. sentiu o cheiro dele de banho recém tomado lhe invadir. Era gostoso demais! Então ela abriu os olhos, encarando os dele, que se arregalaram ao perceber que ela havia acordado e o havia pegado ali, acariciando o rosto dela com tanta ternura. Jimin não teve tempo de reagir, as mãos dela lhe seguraram o pescoço e nuca e então o beijou. Um beijo calmo, como se dessa vez ela quisesse conhecer a boca dele. Não tinha aquela urgência maluca do primeiro beijo que haviam trocado, e não havia raiva.
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  A língua dela invadiu a boca dele, ainda com delicadeza, que cedeu, apenas encostando a língua na dela, o cheiro que exalava do corpo dele ainda úmido estava deixando inebriada então ela subiu as mãos para os cabelos molhados dele. A sensação das mãos quentes dela com os cabelos frios dele, fizeram os sentidos de despertarem. Ela puxou os cabelos loiros dele, que arfou na boca dela enquanto ele descia rapidamente as mãos para a cintura fina dela, trazendo-a para mais perto dele. Só Deus sabia o quanto ele desejou poder beijá-la de novo! Ao apertar a cintura dela com força, Jimin sentiu o membro começar a crescer por baixo da toalha. Que efeito era esse que ela tinha sobre o corpo dele? sentiu o membro dele se encostar em sua barriga, e o corpo todo dela arrepiou. Jimin apertou ainda mais o corpo pequeno dela ao seu enquanto mordia o lábio inferior dela.
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   sentiu vontade de gemer quando uma das mãos dele desceu até seu bumbum, apertando-o. E ela assim o fez. Jimin gostou do som que ouviu sair dos lábios dela então sorriu antes de voltar a colar a boca na dela. As mãos de continuavam nos cabelos molhados dele enquanto as dele, subiam e desciam por suas costas e nádegas. sentia o membro dele roçar em sua barriga e os arrepios só pioraram. Ela sentia que sua intimidade estava úmida, fazia tempos que ela não sentia aquelas coisas.
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  Quando já não conseguiam mais ficar sem respirar, Jimin e soltaram os lábios. Os dois se encararam por longos segundos, respirando com dificuldade. Jimin afrouxou o toque das mãos, soltando-a. se sentou na beirada da cama, e logo se levantou, ajeitando a roupa e os cabelos.
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  - Vou deixar você trocar de roupa! – ela raspou a garganta e saiu do quarto –
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  Jimin fechou os olhos com força, teria que terminar sozinho.
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   voltou para a cozinha com o coração à mil. A mente dela estava um turbilhão e mil coisas se passavam dentro dela. Suas roupas estavam levemente úmidas pelo contato tão próximo com o corpo ainda molhado dele. E podia sentir o cheiro dele grudados em suas narinas e ela ainda sentia um incômodo entre as pernas. Maldição! Ela praguejou mentalmente. Aquelas sensações sendo provocadas por Jimin eram completamente erradas na mente dela.
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   bebeu um copo de água gelada sentindo o coração dela bater em todos os cantos do corpo possíveis. Depois ela viu a silhueta de Jimin na cozinha, atrás dela na geladeira, a impedindo de fechar a mesma. engoliu seco, como ela se recuperaria com ele ali? Cheiroso daquele jeito?
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  Ela saiu por baixo dos braços dele, indo em direção à mesa. Observou enquanto ele bebia água. O pescoço dele subindo e descendo. Porque ela havia se esquecido de beijar aquele pescoço tão lindo? Balançou a cabeça, concentrando- se em observar o trabalho que Jimin havia feito. Colocou uma das mãos na cintura para observar com mais calma.
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  - Nossa! – ela o observou se aproximando – Ficou muito bom! Você tá ficando bom nisso curupira Júnior!
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  - Meu Deus! – ele levou as mãos à boca, retirando-as rapidamente – Isso foi um elogio, Miranda?
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  Ela quis gargalhar, mas se segurou.
  - Não se acostuma não!
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  E lá estava ela de volta. A boa e velha . Jimin aproveitou que ela havia baixado a guarda, mas não muito e segurou a cintura dela com as duas mãos. Ela depositou as mãos no peito dele. Os dois se olharam, nos olhos. A única coisa que lembra de pensar antes de os lábios de Jimin pressionarem os seus é que ele era o homem mais lindo do mundo!
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  E então as línguas se chocaram violentamente pela segunda vez naquela noite. Jimin a sentou sobre a mesa e ela passou as pernas em volta dos quadris dele. As intimidades dos dois roçando uma na outra. estava perdendo os sentidos, mordeu com força o lábio dele, que soltou um gemido baixo. As mãos dele adentraram a blusa dela e então uma delas percorreu suas costas, e com a outra ele apertou o seio esquerdo dela sobre o sutiã. sussurrou um gemido no ouvido dele, que sentiu que poderia gozar somente ao ouvi-la gemer. mordeu o lóbulo da orelha dele quando ele apertou o seio dela novamente. As pernas dela apertaram os quadris dele. Até que o celular de Jimin, que estava próximo a eles na mesa começou a tocar e eles leram o nome do chefe da tela. espalmou as mãos nos peitos de Jimin empurrando-o contra a parede e descendo rapidamente da mesa. Mentalmente ela amaldiçoou o chefe, e Jimin o mesmo.
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  Jimin atendeu o chefe que pediu que eles enviassem o material para ele avaliar e então entrassem no link para conversarem. Jimin estava tão atônito que só conseguiu responder um “tá bom” para o chefe.
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  Assim que ele desligou o telefone, os olhos dele se encontraram com os de , que ainda pareciam sair faíscas.
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  - Ele pediu para a gente mandar para ele e entrar no link! – foi o que ele conseguiu dizer –
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   assentiu. E assim os dois fizeram, enviaram o trabalho para o chefe e entraram no link. O chefe deu uma olhada no ambiente.
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  - Me desculpem a invasão, mas aonde vocês estão? – ele arqueou as sobrancelhas –
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   e Jimin se olharam e olhou para baixo, pois sabia que ficaria vermelha. Jimin engoliu seco.
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  - No meu apartamento! e eu achamos que seria mais confortável fazermos na casa ou de um ou de outro, já que era um pouquinho demorado né? Daí viemos para cá!
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  O chefe segurou um riso ao ver desconcertada, os cabelos bagunçados de Jimin e bom os lábios de ambos estavam inchados.
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  - Certo! Eu vou dar uma olhada aqui, me esperem aí!
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  Eles observaram o semblante do chefe enquanto ele observava o trabalho feito por Jimin.
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  - Excelente! Ótimo trabalho como sempre time! Vou mandar para ele agora e amanhã dou notícias! Ficou muito bom mesmo! Agora estão liberados para voltarem ao que estavam fazendo e curtirem a noite de vocês!
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  O chefe piscou e então desconectou-se da chamada, deixando e Jimin sem graça. Então os dois olharam bem um para o outro, e bom, de fato, era impossível o chefe não ter percebido nada.
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  - Droga Jimin! Agora ele vai ficar achando que temos um casinho!
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  Jimin gargalhou alto, jogando a cabeça para trás, e lhe estapeou o ombro.
  - Tá com fome? – ele ouviu o estômago dela roncar e logo em seguida ela ficar vermelha –
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  Ele voltou a gargalhar enquanto se levantava.
  - Vou preparar algo para a gente comer e ai te levo em casa, pode ser?
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   assentiu o acompanhando até a cozinha.
  Os dois então começaram a preparar juntos um macarrão, enquanto ele ficava de olho na massa fervendo e fazia o molho, cortava as coisas que iam no macarrão. Os dois acabaram se beijando mais algumas vezes durante o processo. E então depois de comerem, Jimin levou em casa. Durante o caminho, os dois foram em silêncio da mesma forma que haviam saído da empresa até a casa de Jimin. De fato era no máximo doze minutos da casa de Jimin até a dela. Ele gostou de saber aquilo.
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  - Obrigada curupira Júnior! Até amanhã! – ela tira o cinto –
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  Jimin segurou o rosto dela, trazendo-o para perto do seu.
  - Até amanhã . – ele selou os lábios dela e transformou o selinho num beijo –
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   segurou o rosto dele com as mãos enquanto aprofundava o beijo, molhado.
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Trigésimo Segundo Capítulo – One Reason

  Se despediu dos poucos colegas que ainda estavam na empresa, colocou a mochila nas costas verificando sobre a mesa se não estava se esquecendo de nada e acabou por ver a carteira e celular sobre a mesma. Balançou a cabeça em negativa, quase esquecendo os itens principais no escritório.
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  Desceu para o estacionamento, hoje ele havia ido de carro já que desde ontem estava de folga, então ele pode pegar o carro da irmã. Assim que entrou no mesmo ele se lembrou que fora num dia como aquele, em que ele teve que ir ao escritório que conheceu . Sorriu largamente ao lembrar do dia. Pegou o celular e ligou para ela. Estava perto do escritório dela, quem sabe ele não a pegava e de lá eles iam para um segundo encontro, finalmente?
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  - Fala Taehyung! – ela gargalhou imaginando a cara dele do outro lado – Brincadeira! Sei que você prefere que te chamem de V! O que você manda?
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  V sorriu, balançando a cabeça em negativa. Adorava a risada dela!
  - Olha, até que quando é você me chamando de Taehyung eu gosto! Fica bonito na sua voz!
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   corou do outro lado da linha.Taehyung era uma das poucas e únicas pessoas que a fazia corar daquele jeito.
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  - Que horas você sai do escritório hoje ? – ele mordeu o lábio –
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  - Daqui uns vinte minutos meu anjo, porque?
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  - Porque eu tive que vir para a empresa hoje, e bom, eu pensei que poderíamos sair hoje. O que você acha? Eu posso passar aí e te buscar! É perto daqui!
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   umedeceu os lábios, de repente a ideia de vê-lo depois de tanto tempo só conversando por mensagens pareceu lhe assustar da mesma medida que a confortava também. Os dois acabaram virando grandes e bons amigos. Então, porque não ir?
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  - E aonde você vai me levar, Taehyung? – ela voltou a rir –
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  - Pensei no Caiçara ou no Pesqueiro… Qual desses você prefere?
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   sorriu. Ele era tão sofisticado!
  - Hum, acho que o Caiçara é uma boa hein V? Ver o pôr do sol no lago! Bora! – ela fechou a agenda já encerrando o expediente mentalmente –
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  - Em quinze minutos to ai!
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   se levantou depois que a ligação foi desligada e se espreguiçou. Havia trabalhado muito hoje e um passeio relaxante como ir ao Caiçara com V seria bom para que ela se distraísse. E também parasse de pensar um pouco no casamento do ex, que só se aproximava.
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   saiu do grande prédio onde o escritório ficava e então lá estava ele, acenando para ela de dentro do carro, com o vidro abaixado. voltou a sentir as bochechas queimarem. Fazia tempo que eles não se viam… ela não estava entendendo porque havia ficado vermelha.
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  Atravessou a rua e então ele se esticou no banco do motorista para abrir a porta para ela, que se sentou no banco do carona agarrando as duas pastas plásticas que carregava.
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  Taehyung então a encarou. Linda, ele pensou. se esticou o suficiente para depositar um beijo na bochecha dele, então V segurou a mão livre dela e levou até os lábios depositando um beijo por lá.
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  - Você já foi lá? – questionou ele se referindo ao bar –
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  - No Caiçara? – V assentiu dando partida – Há muito tempo atrás! E você?
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  - Também! Mas me lembro de lá ser muito agradável! É tudo que um fim de tarde pede.
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  Os dois foram conversando sobre os respectivos trabalhos até chegarem ao local. O bar era localizado na beira de um lago, com uma das vistas mais lindas do Rio de Janeiro! Perfeito para acompanhar o pôr do sol, e pelo que V se lembrava as comidas de lá também eram perfeitas!
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  Os dois foram guiados por um funcionário para uma mesa onde eles podiam ver o lago, com uma vista privilegiada para o pôr do sol, porque V disse que queria uma mesa onde eles fossem privilegiados com exatamente isso: poder acompanhar um belo pôr do sol.
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  O sol começava a se pôr assim que eles chegaram à mesa, e juntos os dois observaram a beleza do momento antes de se sentarem.
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  Os dois se sentaram um de frente para o outro e V retirou os óculos escuros, assim como e então eles observaram a bela vista que tinham à sua frente. E assim ficaram por um momento. então suspirou.
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  - E a sua amiga? Melhor?
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  - Sim! – sorriu – O pai do bebê apareceu!
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  - Mesmo? – ele se interessou – E ai?
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  - Ele vai assumir! Disse que vai ficar do lado da durante a gravidez e que quer ser um pai presente na vida do bebê! Ele liga para ela todo dia, acredita? Bonitinho até!
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  - Ah, que maravilha! – Taehyung se atreveu a colocar uma mão sobre a dela – Fiquei aliviado agora, eu nem conheço a , mas sei lá, já me apeguei a ela só por tudo que você me contou sobre ela e a amizade de vocês! E eu estava com medo desse cara sumir e deixar ela na mão!
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   sorriu, achando-o ainda mais fofo. O olhar dela desceu para a mão dele sobre a sua, mas ela não protestou.
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  - E o seu amigo lá! Como é o nome dele mesmo? Seokjin? – ela arriscou erguendo uma sobrancelha – Conseguiu descobrir porque ele tava estranho? Você não falou mais!
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  - Ah! Eu estava com ele no final de semana passado, quando passei lá pelo Garage! Ah, ele me disse que tinha a ver com uma menina que ele conheceu na viagem, e que estava com saudades! – V balançou a cabeça em negativo – Mas acho que ele está me escondendo mais detalhes sabe? Ele tá bem triste, anda falando pouco, rindo pouco e bom, ele um cara alto astral sabe? Não sei, ainda estou preocupado! Inclusive falei de você para ele!
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  Os dois se olharam.
  - Falou o que de mim para ele Taehyung? – escorou o rosto na mão que estava livre, apoiando o cotovelo na mesa –
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  Estava curiosa, queria saber o que ele falava dela para os outros. V baixou a cabeça, sorrindo sem mostrar os dentes.
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  - Falei que estávamos nos conhecendo! E ele quer conhecer você qualquer dia desses!
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  Droga! Ela estava corada de novo.
  - Só marcar! – os dois riram, sem graças –
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   queria muito falar com ele sobre o que havia pensado nessas semanas, mas estava sem coragem. Tinha medo do que ele acharia da proposta.
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  - Por falar em marcar Taehyung, você tem algum compromisso do dia vinte e sete a vinte e nove de agosto? – voltou a morder os lábios –
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  V observou o gesto, ela estaria nervosa? Porque? Se concentrou nas datas, buscando na memória algo.
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  - Não! Tenho quase certeza que não. Mas porque? – ele ergueu uma sobrancelha, curioso, afinal de contas as datas não estavam tão perto assim –
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  - É porque no dia vinte e oito vai ser o casamento de um amigo de infância meu, lá na minha cidade natal! – ela engoliu seco – E ele me convidou! Na verdade, toda a minha família né? E seria uma ótima oportunidade de eu ver meus pais e meu irmão!
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  Ela estava mentindo? Sim! Mas achava que seria melhor assim!
  - Certo… – ele incentivou –
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  - E bom, ele mandou um convite a mais! – V sentiu o coração começar a saltar no peito – Eu ia levar a , mas com ela grávida não rola, sabe? Ela está enjoando muito e com muito mal estar, então a primeira pessoa que pensei para me acompanhar, foi você! Não quero ir sozinha de jeito nenhum! – ela sorriu sem graça, colocando a mão sobre a dele –
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  O sorriso que ele abriu fez querer encher o rosto dele de beijos. Ele parecia uma criança ganhando uma viagem para a Disney.
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  V mal acreditava, que ela havia pensado nele para algo tão íntimo assim! Havia ficado imensamente feliz, e bom, óbvio que ele iria.
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  - Claro que eu te acompanho! Claro, ! – os olhos dele brilhavam e ela abaixou a cabeça por um instante, voltando a encará-lo – É em Magé né?
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  - Isso! – ela sorriu ao perceber que ele se lembrava – Mas o casamento vai ser em Niterói!
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  - A gente sai daqui na sexta então?
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  - Sim! E como você dirige, pensei em alugarmos um carro, para irmos mais confortáveis! É uma hora e meia no máximo daqui do Rio para lá! E de Magé a Niterói uma horinha! O que acha?
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  - Sim! A gente aluga! Eu vou dirigindo numa boa! Especialmente tendo você do lado…
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   sorriu com as bochechas vermelhas e lhe estapeou bem levemente o peito.
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  - Bobo! Acho que você vai adorar meus pais! – ela sorriu outra vez – Eles são bem simples!
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  - Tenho certeza que vou!
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  V finalmente conseguiu tirar a mão sobre a dela, estava com sede. Os dois puseram-se a olhar o cardápio e então fizeram seus pedidos.
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  - Seu irmão tem dezesseis anos, né?
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  - Tem! E ele quer fazer a mesma faculdade que você! Acho que já comentei né? Vocês com certeza vão ter assunto! – os dois gargalharam –
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  V sentia o coração leve estando ali com ela. Os assuntos entre os dois sempre fluiam tão bem, era tão fácil…
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  - E esse amigo de infância ainda mora lá em Magé?
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   sentiu a garganta fechar, e por sorte o garçom chegara com os drinks. Ela havia pedido uma água também, então antes de responder V ela tomou um gole.
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  - Não! – balançou a cabeça em negativa – Faz um tempinho que não sei muito bem o que virou da vida dele, mesmo querendo muito ter continuado amiga dele! Mas muitas coisas aconteceram e nós demos uma afastada! Até me assustei com o casamento e com o convite para mim!
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  Os olhos dela marejaram, e V percebeu. Então ele acariciou a bochecha dela com o polegar. fechou os olhos se permitindo sentir a carícia. Se ela ainda não sentisse tanto tudo isso que estava acontecendo com o ex…
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  - Pode ser uma oportunidade de vocês se aproximarem agora!
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   ainda sentia o quente da mão de V em sua bochecha, e sentiu que choraria se ele não parasse. Então ela delicadamente segurou a mão dele, afastando a mesma de seu rosto e ficou ali, apenas segurando-a.
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  - Não sei! Veremos não é? Ah, a cidade não tem muita coisa tá? – ela riu ainda segurando a mão dele – Mas eu faço questão de te mostrar o que tem!
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  Taehyung riu da cara de desgosto que ela fez ao falar da cidade e então os pratos dos dois chegaram. Eles voltaram a falar mais um pouco sobre a família de enquanto comiam. Depois deram uma volta pela praia, já escura e V confidenciou a que achava a praia um tanto quanto assustadora à noite. E então pararam para tomar um sorvete. V estava empolgado demais com a tal viagem e já estava ansioso. Seriam três dias inteiros ao lado de
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  Quando ele a deixou em casa, perguntou se ele gostaria de entrar e então V educadamente recusou, já estava um pouco tarde. esticou o corpo para frente indo depositar mais um beijo carinhoso na bochecha de Taehyung, mas ele segurou seu rosto com as duas mãos, encostando a testa na dela. sentiu os batimentos cardíacos ficarem descompassados com o ato. Ela olhou os lábios dele ali, quase se encostando nos dela. sabia o que ele queria…
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  V podia sentir a respiração rápida dela batendo em seus lábios. Queria desesperadamente beijá-la… Com as testas já grudadas ele se atreveu a encostar delicadamente os lábios nos dela, só aquele pequeno toque dos lábios dos dois já fez os sentidos de Taehyung entrarem em combustão.
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  - Taehyung… – ela sussurrou segurando as mãos dele – Pare de me olhar assim, nossos olhos podem se encontrar! Não que isso seja um problema, na verdade, seria sim! Seria um problemão! Eu sou caótica, e você é bom demais para ser verdade. Tanto, que eu não posso estragar você! Eu sou um desastre…
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  - O desastre mais lindo que eu já vi! – ele sussurrou de volta ainda com os lábios colados aos dela –
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  - V! – ela suplicou enquanto com dificuldade se afastava dele – Não é que eu não queira! Eu só não estou pronta ainda!
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  Taehyung abaixou a cabeça, um tanto quanto envergonhado e assentiu. Voltou a olhar para ela.
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  - Me desculpe! – ele engoliu seco –
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  - Não! – ela segurou a nuca dele – Não me peça desculpas! Isso não foi um não, foi só um pedido! Um pedido de mais um pouco de calma! Não precisa se desculpar, você não fez nada de errado! Eu amei a nossa tarde! 
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  Ela parou de falar depositando um beijo demorado na bochecha dele. Pegou suas coisas e saiu do carro, mas antes de fechar a porta:
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  - V… – ela pausou para que ele olhasse para ela – Eu adoro você!
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  Bateu a porta do carro atrás de si e adentrou o prédio sentindo o coração pular. V a observou entrar e então sorriu.
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Trigésimo Terceiro Capítulo – Way too long

  Sentou-se na beirada da cama ao voltar do banheiro, já de banho tomado. Pegou o celular, mexeu um pouco nas redes sociais, respondeu as amigas e a chefe e desceu para tomar seu café antes de iniciar uma jornada de trabalho. Depositou um beijo na testa da mãe e se sentou ao lado do pai sendo beijada no rosto por ele.
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  Eles conversaram sobre amenidades e logo o pai de saiu para o trabalho, e ela ajudou a mãe a retirar as coisas da mesa e lavar as louças e então ela estava sozinha em casa. Voltou para o quarto ligando o notebook. A memória dela insistiu em se lembrar de Mário, já que a casa estava super silenciosa e se ele estivesse em casa seria exatamente o contrário. Hoje era dia de home office para ela, não seria fácil ficar na casa sendo consumida pelas lembranças ainda tão vivas do irmão.
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  Hoje o dia estava razoavelmente tranquilo no trabalho, então aproveitou para fazer outras coisas durante o expediente, como por exemplo ler online. A música estava baixa e de repente ela pôs-se a pensar em Jin. O coração dela apertou dentro do peito de saudades e de dor. Pegou o celular sobre a mesa e então desbloqueou o mesmo, indo até o whatsapp. Digitou rapidamente o nome dele nos contatos: Seokjin
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  Abriu uma janela de conversa com ele. Ficou observando a foto pequena dele no canto da tela. O coração acelerando gradativamente. Digitou e apagou diversas vezes. Não tinha coragem. De repente sentiu vontade de chorar e assim o fez, até que seu coração voltasse a se acalmar. Abriu a pequena agenda que carregava consigo em todos os lugares, uma espécie de diário e pegou o velho papel, já amassado que Jin havia lhe dado na última noite deles, e leu de novo o endereço da exposição como se já não tivesse decorado. percebeu que já fazia uma semana do começo da mesma e então encheu o peito de coragem: iria.
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  Colocou um moletom largo, de Mário, um boné e então colocou o capuz por cima. Pegou a chave do carro que estava dentro da bolsa e saiu. No meio do caminho começou a pensar se aquela seria de fato a melhor decisão. A boca estava seca e as mãos geladas. E se ela desse de cara com ele?
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  Deu umas trẽs voltas no quarteirão sentindo que o coração ia rasgar o peito de tão rápido e forte que batia, esperando o peito voltar a encher de coragem, parou o carro a alguns metros da entrada da galeria, passou num restaurante qualquer e comprou uma garrafa de água, tentaria acabar com a secura dos lábios e para piorar agora ela também estava com as mãos tremendo, e então parou em frente à galeria.
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  - Com licença… – a recepcionista do local sorriu assentindo para ela – O artista se encontra?
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  Ela não queria correr nenhum risco e encontrá-lo por lá então resolveu que só entraria se tivesse certeza de que ele não estaria lá.
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  - Não! Ele saiu! Não sei muito bem quando ele estará de volta! Mas se a senhorita se interessar por alguma obra, a empresária dele está aí e você pode verificar com ela também!
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  Jin havia comentado bastante sobre como se dava bem com a empresária, que ela era quase uma mãe para ele. Sorriu sem mostrar os dentes e então adentrou a tal galeria.
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   passeava pela exposição sentindo que poderia desmaiar a qualquer momento. Jin era extremamente talentoso, e de fato, suas obras carregavam muito dele. quase conseguia vê-lo ali, ao lado das obras, explicando pacientemente para ela sobre cada uma delas enquanto ria, ficando sem graça, ou então de alguma piada sem graça que ele contava. Sorriu abertamente se lembrando da risada contagiante dele.
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  Andou mais um pouco até que começou a chegar ao fim da exposição. O coração dela parecia querer explodir de orgulho de Jin! Como ela queria poder abraçá-lo e dizer que sentia muito orgulho do artista que ele era. Aí então seus olhos se detiveram no último quadro. engoliu seco enquanto caminhava até o mesmo. As mãos dela que antes tremiam levemente, agora tremiam quase que descontroladamente. Era ela ali, naquele quadro… Ela não sabia exatamente quando ele havia sido pintado, mas era ela! tapou a boca com uma das mãos sentindo a cabeça ficar tonta.
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   ficou alguns bons minutos admirando o quadro deixando as lágrimas rolarem por seu rosto, como ela queria abraçá-lo! Assim que limpou as lágrimas – com certa dificuldade, pois tremia bastante – sentiu alguém lhe tocar os ombros.
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  - Você conhece o Kim Seokjin?
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   arregalou os olhos levemente, virando o rosto e encarando Serena. Sabia que era ela porque Jin havia lhe mostrado uma foto. Mas será que Serena sabia dela? sentiu vontade de vomitar ao imaginar a hipótese. Ajeitou mais o boné e o capuz do moletom e então virou novamente o rosto para o quadro.
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  - Não! Não o conheço! Mas ele é muito talentoso! – se limitou a dizer, tentando ao máximo não deixar que Serena visse seu rosto –
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  Mas já era tarde demais. Serena havia notado a semelhança de com o quadro.
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  - Você quer tirar uma foto com o quadro? Se parece um pouco com você, né?
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   sentiu as pernas voltarem a fraquejar e bebeu mais um gole de água e então entregou o celular para Serena, seria interessante guardar uma lembrança daquele momento. E Serena assim o fez, e depois entregou o celular à jovem. Ela estava impressionada com a semelhança. guardou o celular na bolsa, acenou com a cabeça para Serena após agradecer pela foto e então saiu apressada, notando que agora a exposição estava cheia. Voltou a deixar as lágrimas quentes escorrerem pelo rosto enquanto caminhava quase que correndo para a saída. Mais pessoas entravam, causando um pequeno tumulto por ali, e chegou até a se esbarrar em alguém enquanto tentava sair do lugar, mas ela não se importou, estava atordoada demais para se desculpar, e os olhos já embaçados ardiam.
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  Jin chegou a segurar um pedaço do moletom dela quando sentiu o esbarrão, mas ela logo já estava fora das vistas dele, que chegou a olhar para trás, para pedir desculpas pelo esbarrão mas não conseguiu. Ele deu de ombros e então adentrou a própria exposição, indo em direção à Serena, que ainda estava parada em frente ao quadro com o rosto de .
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  - Serena? Depois você me ajuda a pegar o material no carro?
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  Ele parou ao lado dela, vislumbrando o rosto pintado de ali. Não havia um dia sequer que ele não passasse por aquele quadro sem sentir todos os músculos do corpo doerem absurdamente.
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  - Ela tava aqui Jin! – Seokjin olhou para Serena com as mãos na cintura –
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  - O que você disse?
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  - A menina do quadro! Ela estava aqui agorinha! Até tirei uma foto dela com o quadro! Perguntei se ela te conhecia e ela disse que não! Mas Jin, eu ainda estou chocada com a semelhança!
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  Os olhos de Jin marejaram com a súbita informação recebida e então ele saiu em disparada na direção da saída da galeria, esbarrando em algumas pessoas que dificultavam um pouco sua saída. O coração dele batia e batia e batia e ele sentia as lágrimas quererem descer por seu rosto. Parecia estar meio anestesiado com a informação.
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  Assim que chegou até a calçada ele girou em volta do próprio corpo, mas seria impossível achá-la ali na rua lotada de gente indo e vindo, mas Jin ainda procurou por ela por alguns metros da rua da galeria, mas foi em vão, nem sinal dela. Ele tapou o rosto com as mãos, sentindo a dor invadi-lo novamente. Será que algum dia ele iria vê-la novamente?
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   ainda chorava dentro do carro com os vidros fechados, pensando se voltava ou não para a galeria. Ela queria se jogar nos braços de Jin e chorar até toda a dor sair de seu corpo. Mas e depois? O que ela faria? Limpou as lágrimas tentando se acalmar, mas ainda tremia muito e então deu partida no carro saindo de lá.
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  Dirigiu cegamente durante quilômetros, sentindo o peito quebrado por dentro. Quando as lágrimas ameaçaram voltar ela resolveu parar o carro, desceu e procurou por algum estabelecimento onde pudesse comprar mais água. Adentrou um qualquer e pediu pelo cardápio, no balcão mesmo. Fechou os olhos, tentando parar de tremer e então voltou a chorar com força.
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  Assim que ele entrou na padaria e se escorou no balcão cumprimentando os funcionários já conhecidos dele, seu olhar se deteve na moça ao seu lado, aos prantos. As mãos dela tremiam sem parar e ela chorava como uma criança perdida. Ele não suportava ver ninguém chorar! Mexia com ele. Então, colocou as mãos sobre os ombros dela.
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  - Tá tudo bem com você? Precisa de alguma coisa moça?
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   ouviu a voz grave e desconhecida invadir seus ouvidos. Ela já não usava mais o capuz e nem o boné. Ela assentiu que sim, enquanto as lágrimas ainda rolavam.
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  E então virou o rosto na direção da voz.
  - Tá sim! Só preciso me acalmar!
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  Ele, preocupado, chamou um dos atendentes já conhecidos com as mãos.
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  - Traz um suco de maracujá para ela, por favor amigo! Bem docinho! – ele olhou para ela que ainda chorava – Uma amiga me ensinou que suco de maracujá é muito bom para acalmar!
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  Ele sorriu ao se lembrar da “amiga”. assentiu enquanto limpava as lágrimas, com as mãos ainda tremendo. O estranho ficou ali do lado dela com as mãos em seus ombros, passando para cima e para baixo. E estranhamente, estava começando a sentir as coisas se acalmarem dentro de si. O suco chegou e tomou um gole, em silêncio. O estranho também ficou em silêncio. Depois ele fez o seu pedido, e os dois ficaram ali lado a lado enquanto ele comia e ela tomava o suco. Ele estava toda hora olhando para ela, como se quisesse se certificar que ela estava melhorando. Assim que ele acabou de comer, deu uma olhada no relógio e se levantou do banco.
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  - Preciso ir! Vai ficar bem?
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   fez que sim com a cabeça algumas vezes, mas ainda tremia e estava pálida.
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  - Não sei pelo que está passando, mas seja o que for, vai ficar tudo bem! Hum? – ele voltou a passar a mão rapidamente pelas costas dela –
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   sorriu sem mostrar os dentes para ele. E pensou que ele deveria ser uma boa pessoa.
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  - Qual seu nome? – ela perguntou quando ele já estava saindo –
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  Ele se virou para ela, mostrou os dentes num sorriso e respondeu:
  - Namjoon! E o seu?
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   engoliu seco e arregalou os olhos. Não era possível! Será que era ele? Bom, quantos Namjoon’s existiam no mundo? E quantos Namjoon’s poderiam existir no Rio? Só podia ser ele! Como o mundo era pequeno! ainda incrédula, respondeu seu nome à ele. Que assentiu com a cabeça.
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  - Obrigada, Namjoon!
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  E então ele saiu das vistas dela. Que dia não?
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Trigésimo Quarto Capítulo – Enchanted

  Telefonou rapidamente para os pais avisando que almoçaria lá hoje e que levaria companhia. A mãe ficou feliz pela visita já que elas somente vinham se falando por mensagem nos últimos meses enquanto que estava apreensiva. Havia avisado à Suga no dia anterior que marcaria para hoje a visita deles aos pais para enfim contarem da gravidez. Os enjoos matinais continuavam então lá estava ela no banheiro sendo amparada por . O celular dela tocou no quarto e então ela pediu que pegasse o mesmo para ela, que com certa dificuldade se levantou ficando ereta e ajeitando a postura, lavando a boca.
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  - Oi Yoongi! – ela atendeu respirando fundo –
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  - O que foi? – ele perguntou, já preocupado –
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  - Os famosos enjoos matinais, já ouviu falar? – riu sem humor –
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  - Só isso mesmo?
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  - Só Suga! Relaxa! Eu to indo tomar banho para a gente ir!
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  - Então, eu já to aqui na porta do seu prédio!
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  Suga coçou a cabeça, como sempre fazia quando ficava sem jeito ou nervoso. Ele estava tão ansioso que acabou se adiantando um pouco.
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  - Ué, já? Eu tô tão atrasada assim? – tirou o telefone do ouvido olhando as horas –
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  - Não! É só a minha ansiedade falando mais alto, desculpe!
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   sorriu sentindo a pele esquentar e observou a amiga, segurando o riso.
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  - Eu espero você aqui no carro! Pode se arrumar no seu tempo!
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  - Não! Entra! Bom que você conhece a também!
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   arregalou os olhos, se olhando no espelho. Ela estava destruída, havia quase literalmente acabado de acordar, os cabelos desgrenhados e um pijama curtíssimo.
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  - Ela vai ai na portaria te buscar, espera ela aí!
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  E os dois desligaram.
  - ? – bateu as mãos na lateral das pernas – Olha o meu estado!
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  - Ah ! É só escovar os dentes e colocar outra roupa! Anda, vai lá, vai!
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   deu algumas batidinhas no bumbum dela enquanto a mesma se virava novamente de frente ao espelho pronta para escovar os dentes.
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  Suga saiu do carro, antes ajeitou os cabelos, agora na cor cinza. Passou a língua pelos lábios para umedecê-los. Checou se o celular e a carteira estavam nos bolsos e então ficou lá, parado em frente ao portão de grade com os braços cruzados esperando a tal aparecer. Após alguns minutos lá esperando, uma moça alta com os cabelos escuros e médios apareceu, com um moletom da banda Guns ‘n Roses e uma calça preta do mesmo material. Então ela sorriu sem mostrar os dentes na direção dele assim que destrancou o pequeno portão.
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  - Suga? – ela apontou pra ele, já mostrando os dentes ao sorrir –
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  Suga assentiu para a garota com a cabeça, e foi a vez dele sorrir sem mostrar os dentes. Ela também era bonita, pensou Suga.
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  - Eu sou a , Suga! – estendeu a mão para ele que apertou delicadamente –
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  - Prazer !
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  Os dois adentraram o pequeno prédio, subiram o primeiro vão de escadas e logo estavam na porta do apartamento. abriu a porta adentrando o apartamento e Suga entrou logo atrás.
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  - Fica à vontade Suga! Você quer um café? Sei que já tá meio tarde – ela riu – Mas aceita?
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  Suga passou o olhar pelo modesto apartamento das meninas, observou a decoração, os móveis. Tudo ali parecia ter sido adquirido com muito esforço e vontade, e isso fez Suga querer sorrir. O apartamento era extremamente organizado e limpo.
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  - Obrigada! To bem! Só vou me sentar aqui! – ele apontou para o sofá e se sentou logo em seguida –
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  Ele continuou observando o apartamento, repleto de fotos das duas. sorriu, achando ele fofo.
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  - Ela já deve estar vindo! A propósito, boa sorte com os pais dela! Você tá bem lascado, porque eles são bravos!
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  Os dois riram e então Suga olhou para ela, que caminhava até a sala com uma xícara de café. depositou a mesma sobre a mesinha de centro, e a empurrou para perto de Suga. Que sorriu para ela pegando a xícara.
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  - Eu to indo bem preparado, eles não vão me intimidar! E eu também não vou deixar eles intimidarem mais a !
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   olhou bem para ele enquanto ele tomava o café, e então ela balançou a cabeça positivamente, gostando do que ouvira. Ele parecia de fato estar levando toda a situação bem a sério e agradeceu ao Universo mentalmente.
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  - A propósito Yoongi – ela coçou a garganta indo para a cozinha de novo – Sei que o que você está fazendo é o mínimo, mas tantos homens não fazem nem isso, então obrigada! De verdade.
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  Suga tomou outro gole do café, estava gostoso. E então ele balançou a cabeça em negativa.
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  - Imagina! Eu que agradeço por você cuidar tão bem dela!
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  Os dois sorriam um para o outro e Yoongi ficou vermelho. o achou fofo outra vez. Então apareceu já pronta, o que fez Suga se levantar do sofá, depositando a xícara sobre a mesinha outra vez. Os dois se olharam e então Suga desceu o olhar por ela. Ela vestia um vestido longo e florido que já deixava todos verem uma pequena barriga se formando. Suga sorriu ao olhar a mesma e então o olhar dos dois se encontrou de novo. sentiu as bochechas corarem.
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  - Gostei do cabelo! – ela apontou na direção dele – Ficou bonito!
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  Suga deu de ombros e agradeceu, meio tímido pelo elogio recebido.
  - Vamos? – ele perguntou ao que assentiu –
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  Ela se despediu da amiga que desejou boa sorte e piscou para ela, e depois Suga e também se despediram com um aceno de cabeça.
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  Assim que os dois pararam em frente à casa dos pais de , os dois trocaram um olhar. estava com alguns membros do corpo dormentes, só estava fazendo aquilo porque Suga insistiu muito, por ela os pais só saberiam da gravidez quando o bebê já estivesse nos braços dela. Conhecia tão bem os pais, e mesmo assim não estava preparada para a reação deles. Especialmente do pai, já que a mãe somente ouvia calada e olhava para a filha com um olhar de decepção, era assim todas as vezes.
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  - Vai dar tudo certo! Confia em mim! – Suga se atreveu a colocar a mão sobre uma das pernas dela –
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   apenas assentiu, um tanto quanto descrente.
  Os dois então tocaram o interfone, o que respondeu ser ela quando uma voz suave perguntou quem era. Os dois adentraram a casa, com na frente e Suga logo atrás. Eles passaram pelo grande gramado da garagem, com dois carros de luxo estacionados lá. Suga sentiu um nó na garganta ao ver o luxo que eles ostentavam apenas ali na garagem enquanto a filha provavelmente passava por dificuldades financeiras. Antes que eles pudessem entrar na casa, Suga segurou uma das mãos de , entrelaçando as mesmas. Aquilo na cabeça dele era de extrema necessidade para todo o plano arquitetado na cabeça dele. estava tão anestesiada que nem se deu ao trabalho de questionar o porquê de tal atitude. A mãe de esperava a filha na sala, junto ao pai. Os dois lado a lado, a mulher era bem baixa e tinha os cabelos numa trança jogada de lado, além de um sorriso discreto nos lábios. Ela não se parecia em nada com a mãe, mas era a cara do pai, a única diferença era o bigode grosso do mais velho. O olhar dele era impenetrável e ele não esboçou nenhuma reação sequer ao ver a filha.
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  - Mãe! Pai! – tentou sorrir e então a mãe lhe abraçou rapidamente –
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  O pai estendeu a mão na direção da filha que soltou a mão de Suga e então apertou a mão do pai lhe pedindo “a benção”. Suga achava aquilo tão arcaico que quase revirou os olhos. Aí então os mais velhos direcionaram o olhar de para Suga, que sentiu o coração acelerar minimamente, então passou a língua pelos lábios, deixando a língua lá. Maldita mania, pensou !
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  - Esse é o Yoongi… – ela foi interrompida por Suga –
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  - Sou o namorado da !
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   arregalou os olhos rapidamente, então ele realmente ia levar aquela história adiante?
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  - Namorado? – o pai olhou para a filha – Desde quando?
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  Suga cumprimentou primeiramente a mãe de com um aperto de mão e depois segurou firmemente a mão do pai de , queria causar uma boa impressão logo de cara e passar credibilidade ao homem.
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  - Tem quase três meses, né, amor? – Suga virou o olhar para ela –
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   sentiu um incômodo no estômago, que dessa vez não era nenhum enjoo, e também não era ruim. Ela havia gostado do som da palavra amor para se referir a ela saindo da boca dele…
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  - É! Isso! – ela voltou a olhar o pai e a mãe –
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  - Porque você não me contou? – perguntou a mãe visivelmente ofendida –
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   coçou a cabeça, nervosa com a situação.
  - Nós estávamos esperando o melhor momento, não é ? – ele segurou a mão dela outra vez, entrelaçando os dedos –
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  - Sim! – ela respondeu, ainda atônita – Queríamos esperar o melhor momento, não é? Não muito cedo, nem muito tarde!
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  O pai dela os chamou para a varanda e então todos foram. e Suga com as mãos ainda entrelaçadas, ele apertava a mão dela com força. É claro que ele estava nervoso com tudo aquilo! Mas uma coisa ele não podia negar: a sensação das mãos dos dois ali, entrelaçadas, era gostosa, e parecia tão certo!
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  Ambos se sentaram na mesa e logo o almoço foi servido pelos empregados. A garganta de Suga voltou a dar um nó ao ver o quão bem os pais dela viviam. Durante o almoço, o pai de aproveitou para especular a vida do “genro”, arrancando o máximo de informações sobre o mesmo. e a mãe almoçaram em silêncio. Em sua mente pensava na melhor forma de enfim contar a “novidade” aos pais.
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  Quando enfim os empregados retiravam o prato, limpou a boca e então resolveu que estava na hora, e interrompeu a conversa animada entre Suga e o pai.
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  - Na verdade, nós dois viemos aqui para falar uma coisa muito importante! Não só para anunciar o namoro para vocês.
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  Suga segurou a mão dela por baixo da mesa e raspou a garganta. O nervosismo dele havia aumentado. Os pais de trocaram um olhar entre si.
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  - Eu estou grávida! Já descobri tem tempo né, Yoongi? Mas estou no comecinho da gestação, com treze semanas. – e então ela fechou os olhos, esperando o pai gritar com ela –
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  Suga passou o olhar primeiro pela mãe de , que tinha uma expressão de choque no rosto, como se esperasse qualquer notícia menos aquela. E então o pai de esperou que os empregados terminassem de se retirar.
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  - Você namora há três meses, não é noiva, nem casada, não tem nem um emprego decente e quer levar uma gestação para frente ? – Suga engoliu seco enquanto apenas assentiu abrindo os olhos marejados – Se você está achando que eu e sua mãe vamos te ajudar com isso, não se engane! Nós já tivemos você, e já te criamos! Portanto lide com isso sozinha!
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  Suga mordeu a parte interna da boca quando limpou a lágrima que descia pelo rosto. Suga não aguentou.
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  - Nós não viemos pedir ajuda senhor Isaque! Só viemos contar a novidade!
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   suspirou pesadamente enquanto o pai dela desviava o olhar dela para Yoongi.
  - E casamento? Já pensaram sobre isso? Para quando vai ser? Porque como eu vou contar pro restante da família que minha única filha está grávida e nem se casou?
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   então olha para Suga, balançando a cabeça em negativa, fazendo menção de se levantar, como se o chamasse para irem embora, mas ele a impede. Como ele havia dito para : eles não o intimidaram e também não initmidariam a , pelo menos quando ela estivesse com ele.
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  - Olha Isaque, casamento realmente não estava nos nossos planos por agora! Mas nós vamos sim amadurecer essa ideia durante a gestação! – Suga pisca para que apenas sorri sem mostrar os dentes – O senhor pode ficar tranquilo! Eu sei de todas as minhas responsabilidades com essa criança! Vou dar todo o apoio financeiro e emocional que ela e a precisarem! Vou me esforçar ao máximo para proporcionar tudo do bom e do melhor para eles! A única coisa que nós queremos de vocês como avós, é amor! Amor pelo bebê.
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  Suga sentiu que agora era os olhos dele que estavam marejados. Droga! A paternidade estava mexendo com os hormônios dele também?
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  O pai de , parecendo mais calmo, assentiu com a cabeça, olhando apenas para Yoongi. sentiu vontade de abraçar Suga com toda a força que ela tinha. Ele estava sendo maravilhoso! O coração dela saltava dentro do peito.
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  A mãe de aproveitou que agora os ânimos pareciam estar se acalmando, já que o pai de pediu que a sobremesa fosse servida, e questionou a filha:
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  - , filha! Você está fazendo pré-natal? – ela assentiu, ainda estática – Tá se alimentando direitinho? Tem se cuidado e cuidado do bebê?
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  Suga sentiu vontade de responder que sim, mas que era graças à insistência e preocupação dele e de , já que os dois mal ligavam para a filha de verdade. Mas deixou que respondesse tudo direitinho à mãe.
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  Os dois comeram a sobremesa e o pai de voltou a conversar descontraidamente com Suga, enquanto e a mãe tentavam conversar também. resolveu que estava na hora de ir embora quando o pai ofereceu seu licor preferido a Suga, que recusou alegando estar dirigindo. Os quatro se despediram, e percebeu que o pai havia gostado de Yoongi e a mãe também. A mãe a fez prometer que daria notícias com frequência sobre a gravidez e ela assim o fez.
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  Já dentro do carro e a caminho da casa de , os dois ficaram em silêncio por um período, como se quisessem os dois, absorverem o que tinha acabado de acontecer. olhou para Suga concentrado dirigindo e quis abraçá-lo outra vez. Ele havia tornado toda aquela situação complicada em algo tão fácil!
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  - Fiquei muito impressionada com a sua postura! Até parecia que você já tinha passado por uma situação como essa! – ela quebrou o silêncio –
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  Suga gargalhou, o que fez com que ela também o fizesse.
  - Viu? Foi bem mais fácil do que você imaginou, não foi?
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  - Graças a você! – os dois trocaram um olhar rápido, mas profundo – Obrigada mais uma vez Yoongi!
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  - Não precisa me agradecer ! Não gostei da forma que seu pai te tratou, desde a hora que chegamos até a hora de virmos embora. Eu só quis me assegurar que ele nunca mais vai intimidar você, especialmente nesse período, pode fazer mal para o bebê.
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  - Claro! Para o bebê! – ela pensou alto, desviando o rosto para a janela do carro –
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  Não podia e não queria criar expectativas com o comportamento de Suga! Tudo aquilo era apenas pelo bem estar do bebê que ela carregava no ventre. Nada daquilo tinha de fato a ver com ela. Não podia ficar magoada com aquilo, não podia! Sentiu os olhos marejarem, mas engoliu o choro. Tudo pelo bebê , não esqueça! Pensou consigo mesma.
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Trigésimo Quinto Capítulo – Sweet Creature

   finalmente havia conseguido pegar quinze dias de férias do trabalho! O hospital havia se sensibilizado bastante com tudo o que havia acontecido com a enfermeira e o tal stalker. havia ficado bem traumatizada e então o tempo todo ela precisava pausar o trabalho para chorar ou para tomar um ar. E além do trauma psicológico ela ainda precisava lidar com o processo que corria na justiça contra o stalker e aquilo estava voltando a esgotá-la. O diretor resolveu que adiantaria pelo menos quinze dias das férias da garota, para que tudo pudesse se acalmar, para que ela conseguisse se dedicar à sua terapia e sua cura mental, além é claro do descanso do corpo também! Durante esse período, foi a vida de JK que deu uma bagunçada! Ele estava brigado com os pais, estava trabalhando cerca de doze horas por dia então quando chegava os finais de semana, ele só queria dormir! Então ele e acabavam conversando pouco, e mal estavam se vendo novamente. As rotinas dos dois eram pesadas, fazendo com que os horários não batessem.
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   se olhou no espelho conferindo o visual. O cabelo liso e grande preso num rabo de cavalo no topo da cabeça, quase nenhuma maquiagem, a não ser pelos olhos mais marcados um pouco pelo rímel preto e o batom nude. Ela sorriu sem graça para o espelho conferindo o tamanho do short, há quanto tempo ela não usava shorts?
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  O body preto de gola alta combinava com a peça, então ela se lembrou do relógio, o amarrando no pulso. Era uma sexta-feira e já eram quase cinco da tarde, e então ela pensou: porque não? Colocou a pequena bolsa no ombro e então desceu. Taehyung ainda trabalhava, então ela adentrou o escritório onde o irmão se encontrava e passou as duas mãos pelas costas dele, detendo-se nos ombros do mesmo, depositando uma rápida massagem por lá. Taehyung fechou os olhos e relaxou os músculos, soltando um gemido cansado.
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  - Ah! Pode continuar! – eles riram –
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  - Não vai dar dengo! Eu vou sair!
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  Ela soltou os ombros dele e o viu se virar de frente para ela, olhando-a de cima para baixo.
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  - Aonde você vai? E com quem ? – ele ergueu a sobrancelha – Não gosto quando você sai sozinha! Especialmente depois de tudo o que aconteceu, eu tenho medo! Você sabe!
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   passou a mão pelo rosto dele com carinho. Ela sabia que ele falava a verdade. Os dois eram a vida um do outro. E ela entendia o irmão, e também tinha muito medo! Mas não estaria sozinha!
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  - Vou fazer uma surpresa pro JK! Vou buscar ele no trabalho, que nem ele fez comigo algumas vezes! Inclusive foi fazendo isso que ele me salvou! E eu estou com saudades dele, não vou mentir! – ela ruborizou e então desviou o olhar –
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  Taehyung gargalhou, achando fofo a irmã assumir que estava com saudades do rapaz.
  - Mas tome muito cuidado enquanto espera ele, pelo amor de Deus ! – ele segurou a mão dela com força –  Promete? Vai me dando notícias?
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  - Prometo! Vou sim! – ela assentiu voltando a olhar para o irmão – Não vai sair com o Jin hoje não? Ou com a tal ?
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  V sorriu, olhando para baixo.
  - Ah, hoje não! Nem falei com o Jin hoje, vou mandar mensagem depois para ele! Mas to afim de ficar em casa! – a irmã assentiu –
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  - Então eu to indo, tá bom? Te mando notícias, fica tranquilo Tae!
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  Os dois se despediram e pegou a chave do carro no balcão e então saiu.
  Às dezessete em ponto ela parou em frente ao prédio grande do jornal onde Jungkook trabalhava e então mandou uma mensagem para ele o questionando se ele ainda estava no trabalho e se tinha alguma previsão do horário em que sairia. Jungkook surpreso com a mensagem, respondeu a ela que o dia estava sendo puxado e que ele estava cansado, e que não provavelmente ainda trabalharia mais um pouco. E questionou o porquê da pergunta. resolveu ligar pra ele.
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  - Que menino trabalhador, gente! – ele gargalhou do outro lado da linha – Você não consegue sair antes das dezessete e meia não?
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  - Bom, são dezessete e cinco agora! – ele olhou as horas no notebook – Eu tenho algumas horas extras, mas porque? Você precisa de ajuda? Aconteceu alguma coisa? Tá tudo bem com você?
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   gargalhou sozinha dessa vez, com o desespero dele.
  - Eu pensei de a gente se ver hoje! Na verdade eu to aqui no seu prédio, já!
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  Jungkook sorriu abertamente enquanto fechava os olhos.
  - Você tá aqui? Jura? – ele parecia não acreditar e riu de novo –
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  - Tô falando sério JK! Quer pagar para ver?
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  Jungkook gargalhou enquanto fechava os arquivos abertos no computador.
  - Quero! Já to descendo! Se tiver mesmo aí, me espera!
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  - Olha garoto, você não seja abusado! – os dois riram de novo e então JK desligou –
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   ainda estava dentro do carro, mas se sentiu segura para descer e esperá-lo perto do carro, mesmo que sozinha. Ele não demoraria mais do que quinze minutos, não é? Retirou os óculos escuros do rosto colocando-os na gola alta da blusa e cruzou os braços abaixo dos seios. Ainda sentia muito medo, então ficou atenta à movimentação ao seu redor.
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  Jungkook juntou suas coisas o mais rápido que pode, e então bateu na porta da sala do chefe. O odiava com todas as forças, mas precisava avisar que hoje compensaria algumas de suas horas.
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  - Com licença! – o chefe levantou o olhar até ele – Hã, estou indo! Surgiu um compromisso, então preciso ir um pouco mais cedo! Algum problema quanto a isso?
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  O chefe tirou os óculos de grau do rosto e mordeu uma das hastes do mesmo.
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  - Não! Desde que suas coisas estejam em ordem! Estão?
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  Jungkook quis socá-lo com força.
  - Estão adiantadas inclusive! Tenho trabalhado cerca de doze horas faz semanas, então como você pode acompanhar provavelmente, sua caixa de entrada deve estar cheia de e-mails, com as minhas entregas!
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  O chefe fez um muxoxo e então com as mãos fez um gesto para que ele saísse, com desdém. Jungkook fechou a porta atrás de si e fechou os olhos com força, bufando. Aquele homem o tirava do sério!
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  Assim que ele saiu do grande prédio viu escorada no carro dela, do outro lado da rua. Sorrir foi automático! Ela estava tão linda! Ele queria muito tocá-la, agora! Atravessou a rua e então parou em frente a ela. sorriu e mordeu o lábio inferior logo em seguida. Ele mexia muito com ela!
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  - Então é verdade? Olha, eu duvidei, viu? – ele ergueu uma sobrancelha –
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  - Assim você me ofende, Jeon Jungkook! – colocou uma das mãos sobre o peito – Eu estava com saudades! E você fez isso comigo duas vezes não é? Numa delas, você salvou a minha vida! Senti que agora era a minha vez!
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  Jungkook sorriu abertamente enquanto tocava a bochecha dela com o polegar.
  - Então você veio salvar a minha vida desse expediente cansativo e estressante?
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   tocou a mão dele sobre o rosto dela e então encostou a testa na dele.
  - Só se você quiser ser salvo!
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  - Eu quero te beijar! – ele sussurrou já com os lábios encostados aos dela –
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   fechou os olhos e o abraçou pela cintura, colando o corpo dos dois. Jungkook fechou os olhos assim que ela também fechou os dela, e então ele a beijou. Delicadamente, sentindo gosto do batom que ela usava. Jungkook juntou as duas mãos no rosto de , segurando-o, então ele aprofundou o beijo, que agora era urgente, a língua de encontrou-se com a dele, com saudade. O rosto dos dois se movia no ritmo do beijo e ela apertou a cintura fina dele com as unhas sobre a camiseta que ele usava. Em resposta, JK mordiscou levemente o lábio inferior dela. Os dois se separaram já quase sem fôlego e então passou os braços em volta do pescoço dele o abraçando com força. Ele a acalmava tanto, que ela sentia medo do que aquele sentimento podia virar…
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  - Para onde a gente vai? Ou você só veio me ver? – ele sorriu, com os olhos pretos brilhando –
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  - Ah, pensei de a gente ir para algum lugar, mas não pensei num lugar específico, sabe? Tem alguma idéia?
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  Ele acariciou a cintura dela sobre a blusa.
  - Que tal a gente comprar algumas cervejas e ir lá pra mureta da Urca? A gente pode ficar lá de boa, relaxando e bebendo!
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   sorriu, concordando com a cabeça.
  - Você tá de carro?
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  - Tô, tá lá no estacionamento, me espera?
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  - Vamos no meu e depois eu te deixo aqui para você pegar o seu, pode ser? – JK assentiu –
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  Os dois compraram algumas cervejas e então foram para a Urca. O lugar estava cheio, e lá costumava ser frequentado por jovens – especialmente universitários – que faziam exatamente a mesma coisa que e JK: conversavam e bebiam. resolveu que ele merecia saber das últimas notícias do processo, porque bom, ele havia salvado sua vida, não é?
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  - Recebi hoje a intimação para depor no julgamento do stalker! E também o advogado me contou mais algumas coisas sobre o caso.
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  - Jura? – ele bebeu da cerveja enquanto passava um braço pela cintura dela – E ai? Que dia vai ser o seu depoimento? Eu ainda não recebi nada! Mas quero ir com você…
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   deitou a cabeça no ombro dele, fechando os olhos.
  - Deve tá para chegar a sua! Ah, eu finalmente descobri quem de fato era ele!
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  - A identidade dele foi revelada para você então?
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   ainda com a cabeça no ombro dele, assentiu que sim sentindo o peito arder e doer ao se lembrar.
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  - E você conhece ele? – Jungkook engoliu seco e apertou a cintura de com carinho –
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  - Conheço! Na verdade eu nem me lembrava da existência dele, sendo sincera!
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  - Quer falar mais sobre isso? Se você estiver se sentindo desconfortável a gente não fala sobre!
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   virou o rosto encostando o nariz no pescoço dele, respirando calmamente para inalar o cheiro que vinha dali, fazendo Jungkook arrepiar e deitar a cabeça sobre a dela.
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  - É um ex estagiário lá do hospital, que trabalhou comigo! Bom, a gente teve um envolvimento, breve sabe? Ele era estranho, eu não quis continuar e logo em seguida ele foi dispensado pelo hospital porque bom, ele era um péssimo estagiário e a minha opinião sobre ele permanecer ou não no cargo contou muito. Aí passou alguns meses que ele foi desligado, ele começou a me telefonar e o resto você já sabe!
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  - Então ele é basicamente um ex maluco?
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   não havia parado para analisar daquele jeito tão objetivo. Mas ele não era somente um ex maluco, ou era?
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  - Ah eu acho que ele ficou bravo por ter sido desligado e achou que a culpa foi única e exclusivamente minha então provavelmente queria se vingar de mim.
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  - Provavelmente ele ficou mais bravo de ter sido dispensado por você!
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   sentiu a cabeça querer doer com a frase dita por Jungkook.
  - Pode ser! Mas acho que as duas coisas podem ter pesado, além de achar que ele deve ter algum problema psicológico.
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  - Talvez! – ele balançou a cabeça positivamente – Independente do meu dia de depor, eu quero ir com você!
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  - A gente vai junto!
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  - Seu irmão provavelmente também vai querer ir, né? Como ele tá, falando nisso? A gente conversou esses dias!
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  - Como assim? – ergueu o rosto fitando os olhos de JK –
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  - O que? – ele riu sem graça – Não posso ser amigo do seu irmão?
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  - Pode! – ela respondeu sem graça – Só, fiquei surpresa! Você e ele devem estar se dando bem!
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  - Eu gostei dele! E bom, ele fala de você com muito amor! Você é literalmente a vida dele! Tanto que às vezes eu tenho a impressão de que ele não vive muito a vida dele…
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   sentiu o coração apertar com o comentário de JK. Era verdade! Taehyung sentia que era o único responsável por tudo! Pela casa, pelas contas, por
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  Ela fazia de tudo para tentar aliviar esse senso de responsabilidade exagerado que o irmão tinha, mas nem sempre conseguia! Ela mal se lembrava da última vez em que vira o irmão apaixonado ou curtindo a vida!
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  - É! Eu tento fazer com que ele relaxe um pouco, mas nunca consigo!
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   sentiu os olhos marejarem e então tomou um gole da cerveja.
  - Ei! – Jungkook ergueu o rosto dela até a altura do seu – Eu não quis fazer você se sentir culpada! Longe de mim! Eu só quis dizer que ele ama muito você! E sendo sincero …acho que eu também seria como ele. Mesmo não sendo muito apegado aos meus pais, acho que se eles morressem eu não seria o mesmo! E eu não tenho irmãos, ou irmãs como você já sabe! Mas se eu tivesse, acho que seria como o V é com você! Então eu o entendo!
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   assentiu com a cabeça.
  - A verdade é que nós sempre fomos tudo o que o outro tem! E eu nem me lembro de algum período da nossa vida em que não tenha sido desse jeito! Ele por e para mim e eu por e para ele, sabe? – foi a vez de Jungkook assentir –
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  - Seus pais morreram de quê mesmo? Desculpe a indelicadeza da pergunta, eu não me lembro! Não precisa responder se não quiser, viu?
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  - Foi um acidente de carro! E o Tae estava no carro quando tudo aconteceu! Mas ele não sofreu nenhum arranhão, acredita? Mas os nossos pais acabaram falecendo!
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  - Então ele presenciou tudo? – JK mexeu no rabo de cavalo dela –
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  - Presenciou! Ele diz que não se lembra de muita coisa, que é como se o cérebro dele tivesse apagado tudo! Mas eu sei que ele sofre ainda mais por ter estado presente no dia do acidente!
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  - O que contribui ainda mais pra esse senso aguçado de responsabilidade que ele tem com você e com a vida de vocês!
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  Os dois se olharam, e deram mais gole da cerveja, acabando com a garrafa que ambos seguravam.
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  - Você nunca me falou direito sobre seus pais! Só que eles haviam te expulsado de casa, apesar de terem te dado um apartamento e cortado a sua mesada!
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  JK coçou a cabeça enquanto pegava outra cerveja para ele e outra para .
  - Eu era meio imaturo há um tempo atrás! Só pensava em festa, bebida e curtição, sabe? Fazia a faculdade só por fazer, e quando chegou no meu último ano de faculdade eu extrapolei! E bom, meus pais já estavam cansados desse comportamento e aí me deram um apartamento e uma quantia em dinheiro que durou até eu terminar o curso, e aí eu tive que me virar. E isso vem me ensinando muita coisa, sabe?
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   sorriu, orgulhosa dele e lhe acariciou o rosto, e ele continuou:
  - Os meus pais brigam muito! Muito mesmo, quase o tempo todo. Eu nem sei como eles estão juntos! No fundo, no fundo eu acho que é só pra manter as aparências! Acho que se algum dia eles se amaram foi há muito tempo atrás!
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   percebeu que a voz dele carregava uma certa tristeza então continuou acariciando o rosto dele.
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  - E eu sempre, tentei amenizar as coisas, sabe? Desde novinho! Porque sei lá, eu acreditava que podia unir os dois! Então eu sempre fiquei no meio das brigas! Era sempre eu que intermediava as coisas porque detestava aquele clima e também porque acreditava que eles se amavam e podiam se acertar, sabe? E eu percebo agora que não! Hoje mesmo meu pai me mandou uma mensagem dizendo que eles iam se divorciar, que ele não aguentava mais e blá blá blá!
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  Os dois beberam um longo gole da cerveja. depositou um selinho demorado na boca dele.
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  - E o que virou essa história?
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  - Os dois começaram a me ligar para falar mal um do outro e eu simplesmente explodi! Apelei e pedi que eles não me ligassem mais, que eles virassem finalmente adultos e resolvessem os problemas deles, sem me envolver mais!
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  - Você fez bem! Eles queriam a sua independência, não queriam? Queriam que você crescesse né?
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  - Exatamente! A gente cresce. E esse é o soco no estômago! E acho que eles mesmos não estavam preparados para isso! – ele balançou a cabeça em negativa –
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  Logo o sol começou a se pôr e os dois assistiram em silêncio. As mãos entrelaçadas enquanto o sol ia se pondo e sentiu um aperto no coração. Quanto tempo tudo aquilo duraria?
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  Jungkook a flagrou olhando para ele pensativa, e então ele a envolveu pela cintura com a mão que segurava a cerveja e a beijou nos lábios. Um beijo lento, como se quisesse guardar aquele momento na memória para sempre, como se ali só estivessem os dois e mais ninguém! O gosto dela ficava mais incrível a cada beijo. Era como se ela fosse nicotina, e ele um adicto.
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Trigésimo Sexto Capítulo – Back to you

  Jin terminou o jantar em silêncio, enquanto pensava outra vez em “Olívia”. Balançou a cabeça enquanto repassava tudo o que eles tinham vivido na viagem e em como estava tudo hoje. Porque? Era a única coisa que ele se perguntava, dia e noite!
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  Assim que fez menção de se levantar, o pai adentrou a sala de jantar retirando o blazer que cobria o terno, e colocando o mesmo nas costas da cadeira.
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  - Não seja grosseiro Seokjin! Vai levantar da mesa mesmo com o seu pai se sentando nela? Fique! Faça companhia para o seu pai!
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  Jin engoliu seco voltando a se sentar na cadeira em frente ao pai. Ele não via a hora de seu apartamento ficar pronto. Então os dois se encararam enquanto o pai começava a comer.
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  - Como foi o seu dia hoje? – o pai perguntou, mas Jin sabia que ele não estava interessado de verdade –
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  - Foi bom! E o do senhor? – ele perguntou enquanto mexia nos talheres –
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  - Estressante meu filho! Estou cercado de incompetentes! Você podia tanto ter se formado em administração para ajudar o seu velho pai, não é? Você seria tão útil lá!
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  Jin voltou a engolir seco. Por Deus, como ele odiava aquele maldito assunto! Quantas vezes o pai ainda falaria daquilo?
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  - Pai! – ele suspirou balançando a cabeça – Tenho certeza que existem muitos profissionais qualificados no mercado! Manda esses embora e contrata outros!
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  - Mas eu queria você do meu lado filho! Você precisa começar a pensar nisso Seokjin, aquilo tudo lá é seu meu filho! Algum dia você vai precisar assumir sua herança!
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  Jin se levantou, já começando a ficar sem paciência.
  - Você acha que arte enche barriga? Eu não sei como você consegue manter um padrão de vida tão bom sendo artista! Um profissão tão… – ele interrompeu o pai –
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  - Eu tô saindo! Avisa a mãe por favor! Fala para ela que eu volto, não sei que horas, mas volto! Ela não gosta que eu durma fora sem avisar quando estou aqui, então se você puder fazer isso pelo seu filho, eu agradeço. Bom jantar, pai!
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  Deixou o pai resmungando alto quando saiu da casa e então adentrou o carro. Pegou o celular no bolso e mandou uma mensagem para V: “Está em casa bro?” após alguns minutos o amigo respondeu: “Tô sim amigo! Eu ia te mandar mensagem mais cedo, mas acabei esquecendo!” Jin digitou: “To indo para ai!” e então ele dirigiu até lá.
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  Assim que ele adentrou a casa do amigo, os dois trocaram um abraço rápido.
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  - Cadê a ? – Jin procurou por ela com os olhos –
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  - Tá com o namoradinho novo! Jungkook o nome dele! – V sorriu, orgulhoso da irmã –
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  - Namorado? – Jin colocou uma das mãos sobre o ombro de Taehyung apertando o lugar – Ela tá namorando V? Desde quando?
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  - Ah, você quer uma água mano? Um refrigerante, comer alguma coisa?
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  - Eu jantei antes de sair de casa! Só quero água mesmo!
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  Os dois caminharam até a cozinha.
  - Eu falei assim, mas eles ainda estão se conhecendo, sabe? Tem um tempinho já! Foi ele que salvou a do stalker!
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  - Ah, então você já conhece ele? – V assentiu entregando o copo com água para o amigo –
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  - Já! E a gente vive conversando! Gosto dele!
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  - Que maneiro amigo! – Jin bebeu a água – Fico feliz por ela!
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  - Aconteceu alguma coisa para você brotar aqui numa sexta à noite?
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  Jin lavou o copo e o colocou no porta louças.
  - Ah! – ele fez uma careta – Meu pai de novo com aqueles papos das empresas dele! Preferi deixar ele falando sozinho e aí vim para cá! To te atrapalhando? Você ia sair com a menina lá?
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  - Não! – Taehyung balançou a cabeça – Eu estava vendo uma live na Twitch de uma menina que eu sou fã! Ela é programadora de games de uma das maiores empresas do ramo e ela faz lives para falar sobre os jogos novos e para testar eles e tal. Gosto bastante do conteúdo dela, e ela estava sumida havia uns dois meses e bem, hoje ela voltou com as lives! Vamos subir para assistir comigo? Depois a gente faz alguma coisa! Sai para comer ou prepara alguma coisa aqui mesmo! Pode ser?
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  Jin assentiu com a cabeça e então os dois subiram as escadas. Antes V entrou no quarto de para pegar a cadeira que havia lá, então ele colocou a cadeira ao lado da sua, enquanto Jin aguardava ainda do lado de fora. V desconectou o fone de ouvido do computador e então se sentou, chamando Jin para se juntar à ele.
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  Jin se sentou na cadeira ainda meio aéreo, se ajeitou na mesma e então olhou para a tela. A boca secou e ele sentiu a pressão baixando. Seria uma alucinação? Ou algum sonho? Ela era igualzinha a Olívia de Jin. Idêntica. Quando Jin finalmente prestou atenção na voz dela, teve certeza, não era alguém parecido: era ela!
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  Pelo que Jin pode entender, ela estava respondendo algumas perguntas que as pessoas mandavam. Ela não havia mudado nadinha nestes últimos dois meses. Ali estava ela! Jin mal respirava, estava tentando processar a informação.
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  - Qual o nome dela? – ele raspou a garganta pois a voz havia falhado –
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  - ! – V respondeu olhando rapidamente para o amigo e voltando a olhar para o computador –
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  - Que? Tem certeza?
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  V gargalhou jogando a cabeça para trás.
  - Claro bro! Acompanho ela desde que ela começou com as lives! E olha – ele passou o mouse sobre o usuário dela na tela –
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  Jin leu, uma, duas, três vezes. Então até o nome verdadeiro ela havia mentido para ele? A Olívia não existia? Jin sentiu uma pontada forte no peito e então abaixou a cabeça. Aquilo doía ainda mais! Respirou fundo, pegou o celular e perguntou:
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  - Qual o instagram dela?
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  V olhou para o amigo, sem entender nada e sorriu.
  - Ué, você não estava apaixonado pela menina da viagem até esses dias?
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  Jin soltou um riso nasalado. Mal sabia V!
  - Tô brincando amigo! É o mesmo user dela aqui na twitch.
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  Jin se aproximou um pouco mais da tela do computador, pois não estava enxergando direito, e também sentia as mãos tremerem. Incrédulo, ele procurou pelo usuário na rede social e lá estava o perfil dela. Ele clicou sobre o mesmo e lá estava ela. Rezende…
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  Jin leu as informações que ali continham e tudo era muito novo para ele, porque ela de fato havia mentido basicamente todas as informações, menos a idade e a cidade onde morava. Jin sentiu os olhos começaram a arder.
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  - Porque ela tem dez mil seguidores? – Jin começou a passear pelas fotos dela –
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  A maldita era linda! Jin se amaldiçoou por ainda pensar assim!
  - Ué cara, tem muita gente que gosta desse mundo de games né? E ela é muito boa no que faz, a galera curte o trabalho dela! Provavelmente por isso!
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  - E porque você nunca me falou dela? – Jin fechou os olhos ao abrir uma foto dela –
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  Certamente o amigo não estava entendendo o porquê daquelas perguntas estúpidas, mas a que Taehyung conhecia, era uma pessoa completamente desconhecida para ele.
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  - Oxi! E desde quando você se interessa por esses assuntos? Você nem joga!
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  Jin prefere ficar em silêncio, afinal de contas o amigo tinha razão. Rodou mais um pouco pelas postagens dela e encontrou diversas fotos dela com um rapaz, uma delas, a mais recente das fotos com o tal rapaz, tinha a legenda: “Amor da minha vida todinha” e um emoji de coração. Provavelmente seria o namorado, ou ex namorado… Jin sentiu o coração se estraçalhar dentro do peito, como se ainda fosse possível.
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  Abriu a DM dela, mas não teve força para mandar nada.
  - Você disse que ela tinha sumido, né? Ela explicou o porquê?
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  V ainda concentrado na live, respondeu:
  - Não sei direito! Porque eu perdi alguns pedaços né? Enquanto ia te buscar lá embaixo! Mas eu ouvi até a parte em que ela falou que tinha viajado por um tempo. Só isso!
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  Jin assentiu, completamente atônito. Os olhos dele voltaram a fixar-se na tela do computador. Como aquilo era possível? Jin mantinha os olhos vidrados no computador enquanto ouvia V falando ao fundo, sem conseguir escutar de fato o que o amigo queria dizer. Enquanto V falava, Jin assentia com a cabeça mas só conseguia olhar para a garota na tela e pensar no quanto o peito dele queimava.
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  Jin não estava conseguindo raciocinar direito, ele pensava várias coisas ao mesmo tempo enquanto o coração batia forte no peito. Precisava de um tempo para conseguir processar o que estava acontecendo e então decidir se faria algo com aquela informação.
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  Assim que a live acabou, Taehyung olhou para o amigo, que ainda tinha os olhos fixos na tela. Taehyung tentou decifrar o olhar do amigo, mas não conseguia. Ele estava estranho de novo! Talvez fosse pelo desentendimento de mais cedo com o pai. É, Taehyung se convenceu que provavelmente seria aquilo, ele sabia como aquelas coisas com o pai afetam negativamente o amigo.
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  - E ai amigo? Vamos descer? Preparar alguma coisa juntos? Distrair essa cabeça?
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  Jin sorriu sem mostrar os dentes para o amigo enquanto assentia positivamente. Não era preciso muitas palavras entre os dois! Mesmo que Jin ainda não tivesse tido a coragem de contar tudo para o amigo, ele sabia que havia algo o machucando muito! Os dois sempre tiveram essa conexão desde que se conheceram em uma das primeiras exposições de Jin e então eles nunca mais largaram um ao outro! Taehyung era o melhor amigo de Seokjin e bom para V, depois de , o amigo era tudo que ele tinha!
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  Os dois então desceram para a cozinha e começaram a pesquisar alguma receita na internet para fazer com as coisas que tinham na casa. E bom, Jin estava tentando com toda a alma fingir que agora já estava tudo bem, mas não sabia se estava conseguindo. Ele estava anestesiado, como se a alma dele não estivesse de fato lá, somente o corpo. Toda hora vinham flashes em sua mente, dos dois na praia e depois dela na live…
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  - O que mesmo você estava falando lá em cima sobre a ? Desculpe, bro, eu estava distraído! – colocou uma das mãos sobre o ombro do amigo –
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  - Imagina! Não tem problema! Eu disse que vi ela esses dias, a gente foi no Caiçara, vimos o pôr do sol juntos, conversamos sobre nossas famílias… E adivinha?
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  - Vocês finalmente se beijaram? – Jin apertou o ombro de V –
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  V riu, desgostoso.
  - Não! Bom ela não quis! Na verdade, ela disse que não se sentia preparada ainda!
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  - Ah! Você jura amigo? – Jin fez uma careta e então voltou a cortar o tomate – E você vai tentar outra vez?
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  - Ela me chamou para viajar com ela no final de agosto! Para a cidade natal dela, num casamento de um amigo de infância! Bom, acho que lá talvez role alguma coisa! Eu to muito ansioso, tem noites que só consigo pensar nisso!
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  - Você está mesmo apaixonado amigo! Torço muito para que tudo isso dê certo! Você merece ser feliz!
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  Os dois sorriam um para o outro.
  - Você também, Kim Seokjin! Você também!
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  Já em casa ele se deitou na cama depois de um longo banho, e então fechou os olhos. O nome dela era … a Olívia nunca existiu! E ela era quase famosa! Ela não o havia procurado… Porque? Era tudo o que Jin conseguia pensar! Ele achava que havia significado algo para ela, da mesma forma que ela para ele, mas pelo visto havia se enganado, ele havia sido apenas uma foda de verão… passou as mãos pelo rosto sentindo a vontade chorar o invadir outra vez, e assim ele o fez. Por que ser tão cruel? Porque ela não podia simplesmente ter jogado a real? Ele teria entendido e seguido sua vida. Mas não, agora ali estava ele preso à ela…
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