Ray Dias
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Everything You Wanted

Capítulo 12

Faixa 6:
I Don’t Disappoint

  Jay estava mais do que apenas irritado, estava com ódio de . Não necessariamente dela, mas do fato de querer foder ainda mais com ela e saber que a mulher não iria dá-lo a chance. O errado da história era ele? Ao mesmo tempo em que parecia ser, Park se perguntava se ambos não levaram à sério demais aquele papo de promessa. Caminhava pelo salão da Infinity vendo que Okasian se esforçava para agarrar uma das mulheres, que se apresentava no pole dance quando chegaram. E antes de ir finalmente até o amigo, parou no balcão e pediu uma bebida. Ela disse para ele gastar, não é?
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  Enquanto aguardava seu drinque, Jay encarava a calcinha que acabara de puxar do seu bolso, e recordava as palavras que os dois trocaram aquele dia.
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Flashback

  De manhã, ao acordar, caminhava pelo quarto observando tudo de maneira calma e silenciosa. Avistou as anotações no papel e o lia, quando Jay abriu os olhos devagar. Observava calado, a mulher quieta e curiosa sobre aquela letra. E ela sorria.
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  — Obrigado. — ele disse.
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  — Consegui te ajudar, então… — sorriu satisfeita.
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  — Você sabe cantar?
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  — Não.
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  — Que pena… Somos bons juntos.
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  — Somos… Você vai achar idiota, mas eu nunca tinha vivido um sexo como o de ontem… Foi como ir às nuvens e não querer voltar.
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  Ele sorriu por entender a referência que ela fazia. Havia escrito aquilo.
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  — Você não pode se afastar do clube não é?
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  — Não, mas… Porquê pergunta isso? Quer me sequestrar?
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  — Quero.
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  Ela gargalhou, mas Jay ficou calado. Ele levantou-se indo na direção dela. E ela ficou nervosa. Não sabia o motivo.
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  — Que tal um jogo? — ele perguntou.
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  — Topo.
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  — Quer ser minha stripper fixa?
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  — Como?
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  — Seja a minha inspiração insana.
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  — Eu ainda não entendi.
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  — Vem pra turnê comigo?
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  — Não posso.
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  — Como eu faço para conquistar essa mulher e levá-la comigo?
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  — Você não a conquista. Se deixa ser conquistado.
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  — E quando eu já fui?
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  — Volte da turnê e a procure, nem que tenha que atropelá-la. Se a música fizer sucesso, ela é sua.
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Fim do Flashback

  Ainda observando aquele lingerie em sua mão, Jay se indagava: havia sido conquistado por realmente, naquela noite? Porque se recordava de dizer aquilo, com um sentimento estranho em si, mas principalmente como uma jogada de um homem que sempre dizia o que sabia que as mulheres gostariam de ouvir. Foi novamente perturbado pela decisiva resposta dela sobre “se a música fizer sucesso, ela é sua”… Quanta verdade havia ali? Ou era uma jogada também, de uma mulher que ele sabia que dizia e fazia o que um homem gostava de ouvir e receber? era esperta, tão sagaz na conquista quanto ele.
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  O barman observou a figura do homem concentrado na peça íntima em sua mão e lhe serviu a bebida:
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  — Se ela só te entregou isso, ela pretende te enlouquecer… — o funcionário riu baixo puxando assunto e chamando a atenção de Jay.
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  — Ela costuma fazer isso, é?
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  — Desculpe senhor, mas de quem está falando? — o homem perguntou confuso com o tom de pergunta usado por Jay.
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  — Da sua chefe gostosa. — Jay respondeu e apontou com os olhos pequenos para o escritório de vidro acima do bar onde estavam.
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  — Uow! — o barman respondeu espantado não desgrudando o olhar da peça na mão de Jay: — Se a senhorita deixou esta lembrancinha para você, já pode morrer, cara.
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  — Como assim!?
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  — Tem ideia de quantos homens disputam essa mulher e nunca conseguiram ao menos um sorriso sincero dela?
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  O barman disse aquilo e foi chamado em seguida, deixando Park com mais aquela fase na cabeça. Se soava ou era tão inacessível assim, por que não teve resistência a ele em nenhum momento? E se ela realmente era aquilo explicaria por que o fato de tê-la deixado sem ao menos um agradecimento tinha irritado tanto a mulher. Foi uma grande desfeita de Jay! E agora ele aparecia como se não tivesse feito nada demais, pedindo a ela para se unir ao seu inimigo em negócios… Jay guardou a peça no bolso novamente, pegou seu copo e caminhou até Okasian.
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  — Ainda tentando? A mulher já não deixou claro que não quer, Oka? — perguntou ao vê-lo novamente puxar a mão da dançarina que se preparava para voltar ao palco e receber uma resposta mal dada por ela.
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  — A porra da deu ordens nesse lugar pra nenhuma mulher me dar chance. Acredita?
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  — Acredito. Você é um lixo mesmo man, ela está certa…
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  Jay se jogou no sofá ao lado dele e observou o palco. Estava perturbado de novo, em poucas horas, e por culpa dela.
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  — Se você está dando razão a ela então não conseguiu convencer a fera… O que você fez para entrar na lista de ódio da ?
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  — Não sei se estou na lista de ódio. Mas com certeza ela não está feliz comigo.
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  — O que rolou lá em cima?
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  — Quase perdi dinheiro e o bom humor.
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  — Dinheiro?
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  — Uma dívida que ela impôs, mas não é possível que estivesse falando sério.
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  — Vindo de ? Ela falou sério sim, Jay…
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  — Mas quer saber? Que se foda! Vamos para a Purple. Você não vai pegar ninguém aqui mesmo!
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  Okasian não via Jay tão irritado daquele jeito desde o dia em que Liu e Gray foram no jantar beneficente como representantes da AOMG juntos. Mas compreendia, tirava qualquer um do sério.
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  Dias depois, Jay estava concentrado nos trabalhos com a AOMG, e ainda tentava lidar com as confusões que havia se metido em topar atravessar drogas por Seoul, tendo na própria Purple uma fachada para aquele lance sujo. Mas não bastando, toda a merda de sua vida: drogas, Akemi e sua gravidez que cada vez mais estava difícil de fazê-la esconder… Gray e Liu já não estavam o incomodando tanto quanto antes, pelo menos não quando ele se deparava com a calcinha de , limpa e arrebentada por ele, no meio das suas coisas. O fato é que Okasian o perturbava constantemente com a parceria na Purple. Ele não podia aceitar aquilo, já começava a se arrepender de ter se metido com as drogas, mas para cada arrependimento havia um gatilho que o puxava ainda mais para dentro de tudo.
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   estava sentada na sua própria cama observando o amontoado de papéis espalhados e xingando até a décima geração de Okasian.
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  — Filho da puta! Me meteu em tantas dívidas!
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  Pegou o celular e telefonou ao Pietro:
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  — Pietro, eu preciso que você peça para a Angel rever os contratos da Insanity que eu já havia comentado com ela. Agende uma reunião com ela para mim, por favor.
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  — , isso é andar para trás, você sabe!
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  — Eu não consigo pagar essa merda toda com o faturamento da Insanity, Pietro! A Purple ‘tá fodendo a gente com a merda da prostituição!
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  — Precisamos arrumar outra fonte de grana então, mas espera! Deixe-me pensar em algo, e se não conseguirmos, vamos aceitar a proposta do Okasian.
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  — Nunca! Eu não vou me humilhar para aquele lixo humano!
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  — Eu que não vou permitir você jogar o seu patrimônio suado no ralo depois de fazer o seu nome, por causa de um merdinha que acha que pode manipular você! Me dê um tempo, eu vou arrumar um jeito!
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  — Pietro, talvez eu possa ter uma solução…
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  — Então tente! Mas você não vai fechar a Insanity! Nem que eu tenha que vender o meu corpinho na Purple!
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   riu da decisão de seu fiel escudeiro, e desligou a chamada. Jogou-se em sua cama e encarando o teto praguejava-se pelo o que tentaria fazer. Vasculhou o endereço de um lugar pelo aplicativo de buscas de seu celular e levantou-se pronta a se arrumar para o que der e viesse.
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  Dirigiu estressada, mas com uma placidez tão grande em seu rosto que poderia facilmente despertar calmaria em quem a olhasse. não era de explosões, era de ventanias sutis e raios hipnotizantes. Uma mistura caótica dentro de um terror controlável. Assim que chegou à fachada do lugar, estacionou no local indicado e atravessou a rua rumo à recepção. Mal percebeu a BMW conversível vermelha atrás de si, na avenida em direção ao caminho oposto.
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  — Boa tarde, o senhor Park, por favor. — direcionou-se à secretária da AOMG, com seu olhar direto e matador.
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  — Desculpe senhorita, mas o senhor Park só atende com agendamento e mesmo assim, ele acabou de deixar a empresa.
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  — Às quatro horas da tarde? Que tipo de trabalho ele faz aqui? —ironizou com irritação , que recebeu uma resposta e um sorriso de provocação da secretária.
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  — Ele está aqui desde ontem pela manhã, e não saiu do escritório em momento nenhum. Dormiu na empresa e por isso saiu mais cedo hoje, senhorita.
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  — E você é quem? A advogada dele?
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  O olhar cortante de fez a secretária estremecer e se indagar quem era aquela mulher.
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  — Tanto faz. — murmurou , abanando a mão e olhando com desdém perguntou para a mocinha: — Eu suponho que você não vai me passar o endereço dele, não é?
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  — Eu não posso senhorita.
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  — Até pode. Mas não vai por que está esperando o dia em que o Jay vai foder com você.
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   soltou após sua análise rápida da mulher na sua frente. Havia notado nela o sadismo de quem não iria facilitar para uma mulher interessante, encontrar-se com o chefe ao qual ela desejava todas as noites. Deu as costas e saiu dali, deixando o seu rebolado, o som de seus saltos ecoando e o seu rabo de cavalo longo e balançante como última visão da recepcionista.
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  Atravessou a rua até seu carro novamente estressada por ter que se contradizer ainda mais. Encostou à porta do seu carro, e discou o número que mais odiava. Enquanto a chamada estava em espera, um homem passou por ela de terno indo até o próprio carro estacionado ao lado do seu, e a comeu com os olhos e com um sorriso atrevido. lhe deu o dedo médio e suspirou ao ouvir a voz que atendia sua ligação.
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  — O que a mulher que mais me odeia quer comigo?
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  — Poupe-me do desnecessário Okasian, eu quero o endereço do Park.
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  — Do Jay?
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  — Você mandou outro Park até mim para tentar o que você não tem competência de conseguir?
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  — O assunto com ele é sobre o nosso acordo?
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  — Se for você saberá, agora anda Okasian! Eu quero o endereço dele, agora e bem rápido!
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  Jay chegou em casa exausto, não só trabalhou como um escravo de si, mas usou das drogas para ficar acordado. Então aquela ressaca química era comum ao seu corpo. Puxou a gaveta de cuecas e jogando a toalha que enxugava seu cabelo sobre a cama, pegou a roupa íntima e vestiu. Mas antes de fechar a gaveta, viu a peça de . Imediatamente lembrou-se do corpo dela dentro daquela calcinha preta de tule transparente e rendas finas, tão finas que foi possível a arrebentá-las com facilidade.
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  Jay sorriu com suas lembranças, mas fechou com força sua gaveta e pegando a toalha em sua cama, caminhou pela sua cobertura, seminu, chacoalhando os cabelos novamente. Ao voltar da lavanderia para a cozinha, pegou uma bebida na geladeira e abriu-a virando de uma só vez. Mas a campainha de sua cobertura o fez estranhar a presença de alguém que não foi anunciado.
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  Assim que abriu a porta mal acreditou que era em sua frente, com os seus olhos apreciando cada milímetro do corpo dele sem nenhuma reação aparente, uma maldita saia curta colada ao corpo, as pernas longas e brilhantes, os saltos vermelhos altíssimos, e aquela blusa de alças finas, em tecido de linho. Um linho caro e fino o suficiente para ele saber que ela não usava sutiã. era feminista demais para os padrões da Coréia e o suficiente pra deixar Jay Park louco.
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  Ao notar que ele não falava nada, e apenas se mantinha sério, sonolento ou cansado, com os olhos avermelhados e certas olheiras a observar a presença dela, a mulher entrou após o empurrar delicadamente e o cumprimentar.
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  — Olá Park.
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  Jay fechou a porta e observou as costas da mulher. O rabo de cavalo alto, lateral ao ombro dela deixando sua nuca à mostra, e descendo o olhar, não foi difícil para Jay saber que sem sair de casa, havia se metido em mais problemas porque certamente o que levou até ali não foi a mesma saudade que se apossou do corpo dele ao encarar a bunda dela tão perto.
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  — Então esta é a sua outra casinha. — ironizou a garota andando no cômodo e observando aos detalhes. — Deveria ter me trazido aqui antes.
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  Jogou sua bolsa no sofá e sentou-se dando uma cruzada de pernas certeira, que não escapou ao olhar de Jay. O rapaz retornou atenção à sua bebida e sentou-se no outro sofá de frente ao que ela estava. Aquela sala era uma recepção do hall, tamanho extensa era sua cobertura.
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  — , eu estou surpreso. Como entrou aqui?
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  — Okasian pode ser útil para uma merdinha ou outra, como me passar o seu endereço e liberar a minha entrada sem anunciar.
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  — Pra você vir até aqui por mãos do Oka, seu assunto deve ser urgente. — ele concluiu mordendo o lábio para segurar um bocejo.
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   já havia notado a exaustão em todo o corpo dele. Jogaria a seu favor.
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  — Me pague.
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  Falou direta ao encarar suas unhas com falsa preocupação.
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  — Está falando sério? Se eu me lembro bem, não fizemos um acordo sobre isso.
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  — Você sabe que eu não me importo de ir à imprensa e contar tudo sobre o sucesso por trás de um grande bloqueio, não é?
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  — Você não é mulher de se expor, e isso é o que eu mais gosto .
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  — Tudo bem, eu posso fazer um acordo agora Jay. Se você me pagar um terço da grana toda da turnê, eu posso atender a um pedido seu.
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  — Por que quer tanto este dinheiro?
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  — Justiça.
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  — Não… — ele se levantou brevemente para apoiar os cotovelos nos joelhos.
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  As pernas abertas de Jay, vestido em uma única cueca também estava fazendo ser difícil para se controlar. Maldito homem que poderia deixá-la de quatro facilmente!
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  — Você não está insistindo por conta do seu ego…
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  — Não, não estou realmente. Mas eu quero esse dinheiro Jay. Angel fez um levantamento de quanto você lucrou comigo.
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  — Com a minha música, você quis dizer.
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   se levantou e caminhou lenta de forma a circular o sofá onde ele estava sentado. Em suas costas, ela puxou bruscamente os ombros de Jay para trás e aproximou a boca da orelha do homem, sussurrando:
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  — Com a música que a minha bucetinha te inspirou a compor. Depois de fodidos meses sem escrever uma única sílaba, baby! — disse e soltou um riso rouco, que arrepiou o corpo de Jay.
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  —
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  — Um terço não vai ser nada para você e de certa forma nem para mim, Jay. — sussurrou de novo.
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  — Por que insiste nisso então?
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  — Porque talvez eu só esteja buscando uma desculpa para me vender a você.
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  Jay pegou a mão dela que massageava o seu ombro e beijou dizendo:
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  — Eu te fodi de graça.
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  — Pois é, Jay… — riu e zombou: — Nunca ouviu falar em amostra grátis? A minha é tão boa que olha você pensando em quantos milhões desembolsaria para me foder de novo!
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   fez menção de se afastar dele, mas Jay segurou sua mão mais uma vez:
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  — Só um pedido?
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  — Exatamente, pense com carinho no que vai pedir Jay.
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  — Vem comigo.
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  Ele respondeu e se levantou caminhando para dentro do apartamento de fato, já que estavam sós no hall. sorriu satisfeita e o seguiu. Sabia exatamente o que Jay pediria, e não era nada contra aquilo, na verdade era o que ela queria. Jay levou até seu quarto, e enquanto ela observava a tudo ele foi ao escritório e voltou com um cheque em mãos. Depositou o cheque na mesa de vidro ao lado da cama.
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  — E o seu pedido?
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  — Eu trabalhei o dia inteiro garota, e tem tanta merda acontecendo na minha vida que eu só quero que você leve meu estresse embora… Sempre.
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  — Own… Tadinho… — ela ironizou e fez biquinho o olhando: — Mas você está tão acabadinho hoje Jay…
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  Ela se aproximou devagar com o olhar dele incendiando sobre ela.
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  — Tão destruidinho das drogas que eu sei que usou ontem, sem falar que não dormiu… Será que não serei eu a sair estressada?
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  — Eu não desaponto garota, e você sabe disso.
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  Ele disse e puxou para um beijo ardente colando os seus corpos. As mãos pesadas dele, a apertarem a nuca dela enquanto a outra mão espalmava a bunda de , apertando-a cada vez mais em seu corpo… O sexo de Jay roçando em si… Tudo era perceptível no corpo de e mordendo o lábio dele ela se afastou e caminhou até a cama parando em pé ali. Desabotoou a blusa de linho revelando os seios nus, e Jay pôde sorrir abertamente por saber que logo teria aquelas gracinhas em sua boca. Quando desceu sua saia lápis curta, e mostrou-o que não tinha nada por baixo, Jay zombou:
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  — Uooow! Olha quem já estava na maldade!
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  — Eu vim preparada! E não deixaria você destruir outra Victoria Secret.
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   riu e sentou na ponta da cama dele, com as pernas arreganhadas e os braços apoiados para trás. Antes, juntou seu longo rabo de cavalo, no aplique que ela sabia que precisaria colocar aquele dia para matar Jay ainda mais, e o apoiou ao longo do corpo de modo a esconder sensualmente seu seio. Em seguida, piscou para Jay e mordeu os lábios.
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  Como um vampiro sedento, Jay se aproximou de e sorria alucinado, a ponta de sua língua tocou ao clitóris dela, e descobriu a imensidão de movimentos que a língua ágil de Jay Park podia fazer. Quando ela não aguentava mais segurar-se por todas as provocações dele, e seus dedos já a faziam soltar gemidos sôfregos, Jay Park enroscou o cabelo de em suas mãos, como se fosse uma corda e a puxou o rosto dela para sua boca. Depois enfiou os dedos com o gozo dela dentro de sua própria boca e abocanhou o seio da mulher o chupando apenas para dar tempo de se tranquilizar.
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  — Agora eu quero brincar de verdade dentro de você, minha cadelinha.
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  Ele puxou o rosto de para perto do seu pau, e ela puxou-o para fora, mas Jay não estava falando de oral, até porque estava excitado o suficiente. Pegou a camisinha na gaveta do móvel ao lado da cama, vestiu-a e retornou para perto de . Soltou o cabelo dela a empurrando para se deitar e colocando uma das pernas de em seu ombro, penetrou-a com vontade. As estocadas, gemidos e palavrões que os dois emitiam, podiam ser ecoadas pela grande cobertura.
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  Na manhã seguinte, Jay acordou mais relaxado e descansado, mas sozinho. Não estranhou que ela não estivesse ali, o cheque também tinha sumido, então eles sabiam que agora tinham um acordo: fazer sexo sempre que um ou outro quisesse. Mas o que ele estranhou foi um bilhetinho deixado no lugar do cheque, que dizia:
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  “Não se preocupe, diferente de você eu tenho palavra. Farei bom uso do meu pagamento, obrigada. Ah! E levei sua cueca. Nada mais justo já que destruiu a minha calcinha, seu puto gostoso!”
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  Jay sorriu satisfeito e percebeu que só de ouvir mentalmente a voz de , seu pau já latejava. Urrou de raiva por ela não estar ali, e foi em direção a uma ducha gelada. Ainda tinha todos os outros problemas da sua vida pra resolver.
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Nota de Autora: Misericórdia! Ficou quente aí? Quero surtos nos comentários hein?! Espero que gostem dos caminhos que seguirão a partir daqui!

Capítulo 13

Faixa 7:
Feature

   depositou o cheque dado por Jay, pelo pagamento de sua “participação” no sucesso do rapaz. Mas foi Pietro que não aceitou a ideia descabida dela.
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  — Você cobrou para dormir com ele, ?! — alarmado perguntou o seu funcionário de confiança.
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  A mulher balançava devagar de um lado a outro em sua cadeira giratória, enquanto observava a expressão cética de Pietro.
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  — Não foi isso. Eu cobrei uma dívida e aproveitei para me divertir.
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  — ! Poupe-me, querida! Que tipo de dívida Jay Park teria com você?
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  — Bem, o fato é que eu tirei uma gorjeta gorda da conta bancária dele, mas o suficiente para pagar nossas dívidas.
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  — De forma alguma! Você tem que devolver isso, ! Sabe-se lá o que ele vai exigir de você depois!
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  — Já pedi para Angel descontar o cheque, assim que compensar iniciaremos os pagamentos.
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  — !
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  Pietro estava revoltado e andando de um lado para o outro. Ele ajeitou seu blazer impecável e encarou a mulher que se concentrava ao computador, e revirou os olhos dizendo:
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  — Você está gostando de seja lá o que for, que vocês dois combinaram não é?
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  — Não tem nada combinado, apenas nos desculpamos.
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  — Enfim… Pelo menos me diga quanto foi!
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   gargalhou e escreveu o valor em seu bloco de notas exposto à mesa, e arrancou o papelzinho entregando a Pietro. O homem arregalou os olhos e abriu a boca ao ler o papel, depois gargalhou também.
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  — Certo! Você não só pagará as dívidas da casa como terá um bom caixa para investir na Insanity por um bom tempo!
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  — Viu só? Eu sei fazer negócios, amorzinho.
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  Pietro colocou-se para fora do escritório de sua chefe, deixando-a a sós para trabalhar, não sem antes de fechar a porta chamar a atenção de e soltar uma piadinha:
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  — Psiu! — ela olhou na direção dele que sorria safado: — Que pussy cara você tem, huh?
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  — Não é para o bico de qualquer um mesmo.
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  Ela sorriu discreta e abanou com as mãos para Pietro se retirar.
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  No dia seguinte, telefonou para Angel e a pediu que providenciasse os pagamentos, mas a advogada informou que demoraria algumas semanas para aquele valor ser compensado, e que ela precisaria providenciar também uma documentação como se Jay fosse um investidor. Afinal, para um CNPJ que estava com dívidas acumulando, de repente, uma transferência daquele tamanho necessitaria de explicações para a receita pública. E não poderia dizer como conseguiu o dinheiro, nem mesmo sua advogada sabia. Mas a Angel era esperta demais e antecipava-se ao que lhe seria pedido. Não só demorou para o dinheiro compensar, já que foi feito por partes, como também demoraria para o pagamento das dívidas acontecer: dias depois de ter entregue o cheque à sua advogada, uma grandiosa encrenca impossibilitou que Angel fizesse o que lhe foi pedido.
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  — Você quer o quê, ? — a advogada perguntava incrédula para a cliente à sua frente.
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  — Que você saque ¾ do dinheiro em espécie e traga para mim.
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  — Não é melhor pagar as dívidas por transferência?
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  — Não usarei este dinheiro para isso, não mais.
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  — , você sabe que se eu cumprir a este pedido você só paga alguns dos seus credores, não é?
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  A mulher suspirou pesadamente, mordendo o lábio inferior com culpa, e depois de um breve silêncio olhou para Angel de forma decisiva:
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  — Eu estou ciente. Mas faça isso, por favor.
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  — Eu posso ao menos perguntar por que está fazendo isso, e para quem é a transação?
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  — Não precisa saber para quem é. Mas estou fazendo isso porque de repente, eu me tornei o tipo de mulher fraca que tira de si para salvar os outros.
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  — Ah não… — Angel olhou com cuidado, dúvida e prévia pena para a chefe: — Você… Você não se apaixonou por alguém não, não é?
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   permaneceu calada, e apenas se levantou de sua cadeira e foi até seu barzinho servir-se de uma dose de uísque. Negava-se a responder Angel, tanto quanto se negava a pensar naquela possibilidade.
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Dias antes…

  A movimentação na Insanity não estava diferente do que o habitual, mas estava satisfeita por saber que não teria de se preocupar com o faturamento da noite para pagar as dívidas da casa. Não depois do cheque de Jay. Certamente, a mulher pretendia proibir de vez a entrada de Okasian à Insanity, já que por culpa dele se afundara naquela bola de neve.
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  Depois de resgatar o nome da família, e fazer a tradicional casa de swing de sua família se transformar num clube noturno de arte e divertimento — longe da prostituição, longe das drogas e demais coisas ilícitas —, não foi do dia para noite que ela ergueu a Insanity e sua fama! E tudo ia muito bem, até Okasian investir na Purple, uma boate de quinta, que graças a ele vinha crescendo. Recentemente o rapper comprou a boate, transformou-a num prostíbulo e ofereceu tudo o que a Insanity oferece — com menos qualidade aos olhos de — e tudo o que não oferece também. Com o nome de , sem a permissão dela, é claro, e com ideias copiadas, Okasian roubou os clientes e prestígio da Insanity. Transformou a Purple num perigoso concorrente. Mas investiu também, e estava conseguindo manter seu nome, seu lugar no ramo, mas acumulou estresse e dívidas. E Okasian, agora procurava um sócio já que notou quão trabalhoso é ser dono e gerenciar uma casa noturna, e também por não saber administrar.
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  Oka era consumidor daquele tipo de produto, não empresário, mas tinha dinheiro, nenhum escrúpulo, e com o tempo achou divertido irritar . Mas ainda que a Purple crescesse de forma ilícita, teria a elegância e a tradição de seu nome ao seu lado, e logo os clientes veriam que era um risco ter a própria imagem associada àquela Purple. Principalmente aos clientes mais influentes. “Voltarão todos arrependidos de dar costas à Insanity”, pensava naquele momento quando Lumiya, uma das dançarinas tocou a campainha do escritório fazendo o som delicado ecoar e a luz roxa acender, acima da porta. liberou a trava da porta pelo botão automático na sua mesa, e a dançarina adentrou ao cômodo com uma expressão nada feliz, bastante estressada e assustada. Ah! E claro! Praticamente seminua.
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  — Lumiya! O que é isso? Por que saiu do show e veio aqui nestes trajes?
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   espantou-se sabendo que algo estava errado e levantou da sua mesa caminhando para perto da grande parede de vidro onde ela poderia ver tudo lá embaixo.
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  — Me desculpe ! Mas aquele lixo de homem está lá embaixo causando tumulto! Eu estava no show quando Okasian chegou com a cara arrebentada e começou a me gritar e… Eu não sei por que este idiota cismou comigo! Enfim! Ele queria falar com você urgentemente, está sangrando e Pietro estava indo controlar tudo, mas começou um tumulto na porta e eu tive que descer do palco para fazer Okasian parar de chamar atenção!
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  — Hoje eu mato este idiota!
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   pronunciou já irritada e desceu sendo seguida por Lumiya. E deu ordens à dançarina:
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  — Peça ao Noob para acompanhar Okasian ao meu escritório, enquanto eu vou ao Pietro, e depois retorne para o palco e distraia todos junto às outras!
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  — Pode deixar, assim que eu voltar ao palco eu fico nua e ninguém vai notar o Okasian.
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  — Hoje, eu não vou me opor. Mas sabe as regras!
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   já estava se aproximando de Okasian, que estava sentado a uma cadeira do balcão. Aparentemente ele estava mais calmo, o barman conversando com ele, assim como todo o ambiente parecia mais tranquilo por dentro. mandou Lumiya de volta ao palco, e tendo as atenções gerais para si, ignorou seus clientes e pisou firme até o causador de tudo aquilo.
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  — Espero que tenha um bom motivo para não sair daqui morto, Okasian!
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  O outro se virou para ela, com a face muito machucada e nenhum sorrisinho de escárnio como era seu costume.
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  — Eu preciso falar com você em particular ! Mas você tem que ir lá fora antes que matem o Pietro, e não deixá-los entrarem!
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  — Você vai me esperar no meu escritório junto com o Noob.
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  O guarda costas estava ao lado de tão logo que Lumiya o avisou antes de subir ao palco.
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  — E não se preocupe Okasian, seja quem for que te fez isso — ela apontou o rosto dele — Não é nada perto do que estou planejando pra você.
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  Saiu virando-se tão rápido que seu cabelo agitou-se como um chicote e deixou seu perfume no ar. Assim que estava à porta, viu os guarda-costas que protegiam Pietro atrás de si, abrindo espaço para ela, e Pietro calou-se afastando para o lado. Os homens ali, ao verem-na, se aproximaram calmos e sorridentes. Eram os líderes da máfia de Seoul.
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  — Tsc… — estalou a língua irônica: — Os garotos do bando Wang. Ora, ora… Jackson e Bambam! Se quiserem entrar precisam pagar alto, garotos.
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   cruzou os braços e levou uma mão ao queixo de forma elegante e superior.
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  — E aí , não vai deixar os velhos amigos da família entrarem?
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  — Jackson, sem rodeios, ok? Estão tumultuando minha fachada, por causa daquela ratazana do Okasian?
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  — Entrega o ratinho no estacionamento e prometemos não sujar o lugar.
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  — Bambam, isso aqui não é mais uma zona como meu pai fazia ser, ok? Eu não vou entregar o Okasian e nem vocês vão entrar até que eu saiba o que está acontecendo!
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  Jackson se aproximou lentamente de e tocou o rosto dela com uma mão pesada, e própria de quem sabia exatamente como encaixar a palma ali. A mulher não se moveu, apenas direcionou um olhar inquisidor para Jackson.
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  — Você não está dando para aquele bosta, não é?
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  — Achei que depois de tanto tempo você já soubesse que eu não sou mulher de qualquer um.
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  — É claro! Antes de ser a mulher de hoje, a garotinha de antes pertencia ao Wang, aqui, não é? — ele sussurrou perto dos lábios dela sem desfazer o contato visual.
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   afastou o corpo dele com uma mão delicada e com um sorriso ladino, respondeu:
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  — Brincadeira de criança.
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  — HEY! — Bambam gritou: — Vocês resolvam as brincadeiras de vocês depois! , não se meta na nossa briga com o Okasian esteja ele fodendo você ou não!
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  — Cala a boca Bambam! O líder é o Jackson ainda, não? É com ele que estou falando! — a mulher se exaltou arrancando um riso fraco do Wang
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  — Acontece que eu também tenho problemas a tratar com o merda do Okasian, e ele estava vindo aqui quando vocês provavelmente o atacaram! Então esperem sua vez!
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  — É a Purple não é? — Jackson perguntou com um olhar tão colérico que poderia arrancar a pele de Okasian no dente: — Eu já sabia que ia te afetar! Eu avisei ao filho da puta para não mexer com você !
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  — Pietro nos disse que você também está prejudicada pelos negócios amadores do Okasian. — Bambam sondou.
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  — Então se estão cientes de que eu preciso dar uma lição no rato, vocês vão embora e pegarão ele depois.
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  — … — Jackson se acalmou e parecia até fraterno: — Se precisar de mim, sabe que independente das nossas diferenças…
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  — Eu sei Jackson. Eu sempre tenho a máfia Wang como uma cartada final, ok?
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  — Resolve com ele, a gente pega o Okasian e o tal Park depois.
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  — Park? — a expressão no rosto da mulher mudou e Jackson notou.
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  Jackson conhecia muito bem! O suficiente para saber que o brilho no olhar dela, demonstrou uma oscilação de susto. Ela conhecia ao tal Park, e se Jackson soubesse que tinha interesse nele, as coisas talvez piorassem.
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  — Só sabemos que há um, tal Park de sócio do Okasian, e não bastando os problemas que ele nos trouxe com as garotas prostitutas na região, este tal Park está se metendo nos nossos bagulhos. Okasian tem um acordo e não está cumprindo.
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  — E você sabe que a única pessoa com carta branca para fazer o que eles estão fazendo aqui, é você não é, ? — Bambam informou risonho: — Afinal, o império Chun e o império Wang costumavam ser um.
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  — Bem, eu não estou ciente de nada além da prostituição na Purple, e já imaginava que vocês tivessem situado o Okasian.
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  — Vamos Bambam… — Jackson notou a mentira em , era o único que podia saber quando ela mentia.
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  Os homens despediram-se de um jeito seco, de , e a mulher soltou o ar que prendia um pouco depois de ouvir o nome do Jay na conversa. Olhou para Pietro que ainda a aguardava e após trocarem olhares preocupados, entraram.
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  — Você sabe do que eles estão falando? — perguntou Pietro tão apressado quanto ela a caminho do escritório.
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  — Tenho uma dúvida. Mas já saberemos! Okasian está no escritório com Noob. Providencie primeiros socorros e…
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  Antes que ela pudesse terminar de falar, um dos clientes da casa, que tinha certo prestígio a interceptou em cumprimento no caminho. Pietro seguiu para a ala dos funcionários, e encontrou Lumiya que havia acabado de trocar de roupa. Ou melhor, de cobrir seu corpo nu com o roupão.
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  — Onde você está indo, nua assim? — ele segurou o braço da garota.
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  — A chefe liberou que eu divertisse direito todo mundo! Primeiro só deixei minha calcinha, e agora eles vão ver a beleza que Deus colocou no mundo, Pietrinho!
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  — Lumi, você é uma dançarina de pole dance, e não uma stripper!
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  — Mas pode saber, se eu fosse promovida a stripper da casa, a cortaria rapidinho, as asas do Okasian!
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  — O problema é que os clientes não entenderiam que a colocasse uma stripper que não pode transar com os clientes! E antes que você responda algo a favor, eu respondo: aqui não é a Purple! Aproveite seu único dia, nua até o útero, naquele palco!
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  Pietro como melhor funcionário de jamais iria apoiar uma ideia contrária a dela sem que a própria soubesse. De certa forma, Lumiya até tinha razão. Os shows de pole dance lotavam a casa, e toda vez que havia algo mais quente, como uma seminudez o faturamento era alto. Transformar Lumiya na única dançarina stripper da casa iria render altos lucros! E poderiam manter a regra de não envolvimento, seria como uma atração final de peso! Mas… o sobrenome Chun era o grande algoz e herói da vida de , ela seria dada pela “nova cafetina do clã Chun”. E a decisão de suportar aquele peso era toda dela. Lumiya tentou convencer Pietro a, pelo menos indicar a ideia para a chefe.
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  — tem visão para negócios, Lumi. Não precisa que eu a diga como fazer dinheiro, mas se você se apressar e ela ainda estiver no saguão você conseguirá chamar a atenção por seu trabalho.
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  Ele procurava pela caixa de socorros médicos dos funcionários, e quando achou fez sinal para a dançarina sair e ele também saiu, não sem antes responder a uma pergunta bastante inusitada de Lumiya:
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  — O cliente chato como está?
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  — Quem? — Pietro perguntou confuso e ela olhou a caixa em suas mãos e abaixou a face constrangida: — Ah! Está preocupada com Okasian?
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  — Claro que não! Ele só chegou bem fodido, não é?
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  — Ainda não o vi direito…
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  Pietro a olhou como se reprovasse o resquício de preocupação que ela demonstrou. Sinceramente, para ele, Okasian era o rapper mais fim de carreira para ela investir. Afinal, o cara só estava metido em coisas erradas, e tinha o pior e mais machista papinho para mulheres.
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  Eles seguiram seus rumos, e logo que subiu ele viu que Okasian estava bebendo um drinque de frente ao grande vidro para o saguão.
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  — Noob, pode descer. Obrigado! — Pietro pronunciou e foi possível assim chamar atenção de Okasian.
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  — Porra, mas a é muito gostosa, não é? — o rapper perguntou ainda observando-a pelo vidro: — Você já deu uma chupada nela?
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  — Você é praticamente um indigente! Não sei como alguém investe qualquer tipo de coisa em você! Eu sou gay, mas se pudesse, seria demais mesmo para mim. Ela é uma deusa. Não é para pulguentos como você ou nobres como eu.
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  Okasian gargalhou com vontade. Se não fosse a concorrência que ele mesmo criou, aproximar-se do universo de seria divertido, e talvez por isso também desejava que ela aceitasse ser sua sócia.
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  — Quem é o figurão que prendeu ela naquela conversinha lá embaixo? Alguém que ela dorme?
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  — Nossa como você é desinformado… — Pietro zombou ao lado dele por Okasian não saber com quem vinha dormindo: — E nunca que eu te diria quem são nossos clientes. Agora senta ali, vem limpar essa máscara que você chama de rosto!
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  Okasian olhou-o indignado e não acreditou até que Pietro sentou no sofá do escritório e abriu a caixinha.
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  — Não adianta tentar me molestar Pietro…
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  Brincou e direcionou-se a ele bebendo seu drinque risonho.
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  — Eu não achei meu pau no lixo.
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  E assim que Oka sentou-se ao seu lado, Pietro entregou a Okasian um espelho de mão, e os curativos necessários passo a passo.
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  — Ela é uma mulher ousada. Confesso que a admiro, sabe? — Oka começou a conversar à medida que limpava seu rosto: — E essa ideia de um escritório todo de vidro fumê? Fico só pensando em foder ela aqui e quem está lá embaixo ver por todos os ângulos! Gostosa!
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  — Você está com muitas gracinhas para quem tem muito a explicar!
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  A voz de soou dizendo as exatas mesmas palavras que Pietro diria, e o seu escudeiro apenas sorriu orgulhoso. Já Okasian não se abalou.
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  — Não são gracinhas! Eu realmente te foderia gostoso aqui !
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  — Okasian… Eu acabei de salvar a sua pele de ser esfolada no estacionamento, você me deve uma boa! Sem falar que não decidi ainda se você vive ou morre, então é melhor se explicar logo para o quanto antes eu me livrar da sua presença repugnante.
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  Oka deixou os cuidados com seu rosto de lado e se concentrou no assunto sério que teria:
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  — Eu estava vindo para curtir e ver Lumiya, ela é minha favorita… — ele sorriu sacana e continuou séria: — E não sei como eles souberam, deviam estar me seguindo, me pegaram desprevenido e eu só entrei correndo logo que pude fugir. Eu soube que eles não mexem com você. Não sei por que, já que minha vizinha de puteiro não quis me receber bem e…
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  — A Insanity não é um puteiro. Meus contatos não te dizem respeito e pule a parte que, você e eu sabemos o quanto precisa de mim, e diz logo de uma vez: o que você fez para o Jackson? — ela interrompeu Okasian.
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  — Primeiramente, eu não sabia da máfia Wang! Quando comecei a investir na Purple, estes assuntos não existiam porque era uma casa comum. À medida das mudanças que eu fui fazendo, eu só fui avisado sobre você: que a Insanity era a única que podia fazer o que eu pretendia. Mas achei que fosse algo teu, uma norma autodeclarada por toda sua família e etc… Você não me alertou do Wang! Eu só fui entender a real há alguns meses depois de tudo feito na Purple, quando ele apareceu e me enquadrou. Cobrou uma taxa fixa como uma licença para a prostituição e cobrou parte do faturamento das meninas. Se eu tirasse mais das putas, eu iria falir… Elas sairiam e iriam trabalhar para os Wang. Então eu tirei da Purple para cobrir… Mas foi ficando caro e eu achei que dava pra enganar o Jackson.
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   ouvia a tudo atenciosamente, e de braços cruzados, escorada à sua mesa ela olhava friamente para Okasian. Queria gargalhar na verdade, da ingenuidade do rapper em achar que iria chegar sentando na janela de Jackson e do Bambam. Nem ela se atrevia. E olha que tinha carta branca.
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  — Como você pode ser tão burro de achar que passaria a máfia para trás? — Pietro pronunciou-se desacreditado.
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  — Okasian, ok… Burrice sua dever para o Jackson, burrice sua se meter comigo, mas… O que o Jay tem a ver com isso? — ela finalmente perguntou aquilo que ainda não entendia.
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  — Jay está fodido por causa das merdas que arrumou com o Gray e suas duas garotas. — ouviu ainda mais: — Nos últimos tempos ele tem saído muito comigo, bebemos, fumamos, e nada disso é novidade. Jay não é santo, mas sempre controlou bem a carreira. Só que pirou! O cara tem usado drogas para caralho comigo, e com isso começou a pensar em mexer com isso em forma de negócio. Ele tem contatos, precisava de um lugar, eu tinha o lugar e tudo certo! As drogas me ajudavam a manter o lucro também, na parcela que o Jay me repassa pela Purple. Mas o Jackson descobriu isso também, e parece que tem a ver com os negócios deles…
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  — Isso é o que dá entrar em negócios de lugares que você desconhece! — Pietro o cortou e se levantou se colocando ao lado de .
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  — Foda-se agora… Agora já foi.
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  — O que o Jackson quer do Jay? — perguntou já prevendo.
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  — O mesmo que quer de mim: ganhar às nossas custas. Mas eu me neguei, usei teu nome quando descobri que você tem carta branca mesmo, e eles me deixaram em paz por um tempo, só que quando a parada do Jay rolou, eu não podia falar pra ele! O cara é meu irmão! Eu não vou foder ele o entregando! Sem falar que não só ele lucra com o tráfico quanto eu também!
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  — QUE MERDA OKASIAN! — gritou de repente: — POR QUE ENVOLVEU O PARK NISSO!?
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  A reação dela gerou espanto em Okasian. já sabia que Oka usava o seu nome por aí e para o quê. Ela tinha os contatos certos, assim como havia descoberto que Jay estava traficando ali. Mas achou que ele não tinha sido pego pelo Wang, e tinha como última cartada para foder Okasian, desmentir ele ao Jackson. Mas quando Park entrou no assunto, quando ela soube dos lances dele, ela não contava mais em ferrar Okasian com a máfia. Por Jay, e por várias razões que se convenceu a respeito. Por justamente proteger a Purple, ela quase perdeu a Insanity.
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  — O que? — Oka perguntou para si murmurando e concluindo: — Espera! Outro dia… Jay aqui por longos minutos… Depois você na casa dele… Porra! Você e o Jay estão fodendo!?
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  — Jackson agora quer o pagamento ou a sua vida, não é?
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  — Pois é! A de Jay também, embora ele ainda não saiba quem ele é. Mas eu só posso pagar a partir de agora, para o que passou não tenho grana.
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  — Pague a máfia o que passou e feche a Purple, ou volte ao que era.
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  Okasian gargalhou profundamente.
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  — Não! Três opções : Wang mata Jay e eu, ou Wang aceita esquecer o pagamento anterior porque não vou botar o Jay diretamente nisso, ou você entra de sócia!
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  — Te arrumo um sócio. — falou calma iniciando as negociações.
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  — Claro que não! Eu quero você na sociedade justamente pelo poder do seu nome, seu prestígio com o Wang!
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   caminhou até sua cadeira e se sentou. Disse a Okasian que iria pensar e entraria em contato. O rapper foi embora não sem antes checar o show de Lumiya, que o surpreendeu e o deixou de pau duro. Assim que Okasian saiu do escritório, Pietro o indicou que procurasse um hospital, o acompanhou para fora do escritório e retornou.
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  — Ah! Que bom que você voltou Pietro! — logo foi falando, recostando-se em sua cadeira e disfarçando seus pensamentos: — O que achou do movimento lá embaixo com Lumiya?
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  — Bem… a garota é muito boa stripper e gosta de ficar nua, talvez não seja negativo para a sua imagem se você impor as regras da casa.
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  — Eu vi que ela agitou aos clientes lá no salão… Talvez promover Lumiya à nossa única dançarina de nu artístico seja uma boa. E assim tirar dela esse espírito de Purple! — pronunciou com certa raiva.
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  — Por falar em Purple
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  — Já sei que você não entendeu nada do que eu disse para ele, mas… Eu preciso falar com o Jackson.
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  — Se você entrar no negócio com a Purple, Okasian vai estar livre para fazer qualquer coisa.
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  — Não se eu tiver a maior parte.
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  — Mas aí, você vai ser o que não queria… A cafetina Chun.
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  — Talvez eu consiga deixar as coisas menos grotescas, o Okasian não sabe o que faz.
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  — Então você já está considerando a hipótese.
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  — Não sei. Não sei, Pietro… Sem saber com o Jackson o que eles pretendem fica difícil…
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  — Posso te fazer uma pergunta íntima?
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  Pietro lançou diretamente olhando para ela de um modo analítico, e ela apenas ficou silenciosa o encarando, então ele perguntou:
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  — Está sua ação repentina de pensar na possibilidade, tem a ver com o Park?
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  — Estarei mentindo se negar. Eu só não quero que ele se meta em merdas maiores por culpa das burrices do Okasian. Ele é um cara bom, tem uma boa empresa e carreira, só me parece um pouco… perdido.
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  — O que te garante que Okasian não mentiu? Jay veio aqui te propor o negócio com a Purple, ele pode muito bem estar ciente do buraco que Okasian entrou com a máfia, ele pode ter te usado.
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  — Hm… poderia! Mas ele não me daria aquele cheque se a intenção dele fosse me usar para a Purple e soubesse das dívidas. Ele usaria o cheque exatamente para pagar, se estivesse no lance do Okasian, é claro!
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  — Faz sentido…
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  — Não se preocupe, eu não vou me precipitar Pietro. Mas preciso analisar todos os lados. — o funcionário assentiu confiante e eles sorriram: — Providencie o lançamento da Lumiya, a dançarina mascarada, para estes dias. Convide os clientes de hoje, nossos melhores clientes, e certifique-se de que Wang venha também. Eu tenho uma jogada em mente. Ah e claro! Nada de Okasian ou Jay Park aqui neste dia!
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  — Certo, providenciarei tudo. Mais alguma coisa?
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  — Não… Obrigada.
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   ficou o restante de seu horário ali, pensativa. Tinha em mente sondar o quanto Jackson se envolveria na Purple se ela comandasse. Tinha em mente saber até onde Park estava envolvido naquilo tudo.
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Nota de Autora: O plot twist veio e de repente Monique pode ser quem salva a pele de Park, mas se coloca nas mãos de Okasian. O que vocês acham que acontecerá a seguir?

Capítulo 14

Faixa 7:
Feature

  Alguns dias depois, Angel telefonou dizendo que o dinheiro já havia sido todo transferido para ela, e que já poderiam passar a pagar, então ela pediu para a advogada segurar um pouco e deixar o dinheiro na conta. Angel não entendeu, mas também não contestou as ordens. E foi a partir disso, que resolveu visitar um, certo alguém!
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  Novamente a secretária da recepção da AOMG, havia sido rude com ela. Da última vez que estivera ali, ofendeu a mulher dizendo algumas verdades. Mas, desta vez, não precisou de esforço para conseguir acessar ao escritório de Jay e nem precisou ofender ninguém.
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  Assim que subiu, encarou o andar mais alto do prédio, que tinha uma linda vista, aliás, e foi permitida a entrar na sala de Jay, por uma secretária pessoal do escritório de Park. Bem mais simpática.
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  A sala dele era grande, ampla, e riu ao notar que havia uma parede toda de vidraça para que ele pudesse ver a cidade. Não era a única a gostar de manter os olhos no que era seu, e em boas paisagens. Deixou sua bolsa sobre a poltrona em frente à mesa dele, e caminhou lenta e sensualmente — de modo natural a ela — para aquela vista. Não percebeu que havia outra pessoa ali, num canto do escritório, bebendo café e a observando com cautela, curiosidade e cobiça.
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  — Como devo me referir a visitante tão charmosa de Jay?
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  A voz de Gray a fez o encarar em sobressalto.
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  — Me desculpe, eu não sabia que tinha alguém aqui. — informou séria, observando o homem bonito que ainda a observava sorridente — Eu me chamo .
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  Gray pôde então perceber as razões pelas quais o amigo havia ficado com uma misteriosa mulher fixa em sua mente. Era ela, a tal musa de “All I Wanna Do”, aquela que Jay negava assumir: havia se apaixonado no primeiro sexo casual, de uma forma tão platônica que só poderia ser espiritual. Mas, claro, aquela era a percepção de Jay para as coisas. Park não pensava daquela forma, ou realmente, negava.
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  — Veio para uma reunião de trabalho? Você é alguma nova artista que o Jay está trazendo?
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   arqueou a sobrancelha curiosa com o modo como o homem a inquiriu as perguntas, aparentava sondar que tipo de relação ela teria com Jay. Antes que ela pudesse responder, a porta do escritório se abriu e Jay surgiu com uma pasta em mãos, aparentemente tenso, seguido por uma mulher bonita de cabelos curtos e traços delicados. observou a cena a seguir como se fosse invisível, mas Liu a notou assim que entrou. Menos Jay, que foi até sua mesa e assinou os papéis. Gray ao notar que Liu e Park estavam vindo do mesmo lugar, perguntou em tom comum para a mulher ao seu lado:
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  — Vieram juntos no elevador?
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  Liu sorriu e respondeu silenciosa, como se aquilo explicasse o modo tenso em que Jay chegou, mas o CEO da empresa ao ouvir a pergunta de seu amigo direcionada para a namorada, logo o respondeu desafiante:
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  — Não posso agora andar no mesmo elevador que Liu, Gray!?
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  — Não foi o que eu disse Jay, é que você parecia nervoso, como se tivesse discutido.
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  — Eu não tenho assuntos a discutir com Liu, ela está inteira, não se preocupe!
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  — Gray só estava brincando Jay, não precisa ficar estressado com isso.
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  Ele suspirou cansado, fechando a pastinha de papel em sua mão e caminhando até Gray, com seu olhar sério e naturalmente melancólico. ainda observava à cena bastante curiosa e divertida, e Liu ainda a observava como se tentasse entender quem era a mulher. Jay estendeu o papel para Gray, que risonho pelo amigo não notar sua visitante apenas pegou-a e assentiu, alertando Jay em seguida:
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  — Você tem visita. — Gray apontou a direção de com os olhos, e abaixou a cabeça sorrindo.
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  — ?
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  Jay pronunciou o apelido dela com carinho e surpresa, e logo abriu um largo sorriso. A mulher apenas conteve-se em sorrir discreta e mexer os dedos da mão como se o dissesse “Olá”. A reação de Jay não passou despercebida por Gray, que ficou feliz com a possibilidade do melhor amigo se desapaixonar por sua namorada, por mais que achasse que o sentimento dele por Liu fosse algo mais do ego, do que verdadeiramente sentimental. Mas, Liu não saberia dizer como se sentiu com a presença de .
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  — Gray, você pode ir. Já assinei tudo o que você vai precisar.
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  O tom de ordem, por baixo de uma expressão séria do rapper foi rapidamente entendida por Gray que se despediu da mulher estranha com um aceno discreto, e pegando a mão de Liu se pôs para fora da sala. A porta fechou e Jay já era outro, muito menos tenso, mais animado e curioso com a surpresa.
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  — , que honra ter você aqui!
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  — Como vai Park? — ela perguntou se encaminhando sorridente para a poltrona onde havia deixado sua bolsa: — Aposto que foi mesmo uma mão na roda para você, que a garotinha do seu amigo me visse à sua espera.
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   falou brincalhona e já ia se sentar, quando Jay puxou sua mão e trouxe o corpo dela para o seu. Com a mão firme na cintura dela, Jay roçou seus lábios sem desfazer o contato visual, e ela sorriu diabólica, ação suficiente para Jay beijar a boca de de uma só vez. O beijo não foi carregado de fogo e paixão, mas havia nele o tempero exato que ambos apreciavam. Assim, que se cumprimentaram, a mulher pôde se sentar e Jay lhe ofereceu uma bebida.
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  — Apenas água, por favor.
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  Ele pegou uma garrafinha de água no frigobar e um copo, no lugar onde Gray estava antes, que tinha uma espécie de espaço café.
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  — É uma bela vista Jay! — apontou para a vidraça que tomava do teto ao chão, enquanto ele lhe entregou sorridente sua água.
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  — A que está em minha frente é melhor. — respondeu e sorriu satisfeita: — Mas, a que devo a sua visita surpresa ?
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  — Certamente não vim fazer ciúme na garota do seu amigo.
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  — E eu não lhe pediria isso.
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  — Mas, funcionou.
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  — Você acha? — Jay perguntou sarcástico e satisfeito — Bem, pelo menos assim ela se situa de quê não está com essa bola toda.
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  — Você sabe que isso não é verdade Park… — zombou: — Está de quatro por ela e até o seu amigo já faz piada entre eles, de você.
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  — Você não veio falar da Liu, vamos direto ao assunto
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   notou que o assunto incomodava a Jay, e foi direta:
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  — Eu vim saber por que você foi me pedir para aceitar a proposta do Okasian.
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  — Sério? Achei que já havia sido claro.
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  — Talvez, eu só quero saber se você teve alguma outra intenção com este assunto que não tenha me falado.
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  — Outra intenção?
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  Jay sorriu ladino e se aproximou ainda mais de , e abaixou-se a altura do rosto dela, investigando as expressões dela.
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  — Eu não fui lá para transarmos , embora eu tenha adorado que aconteceu de novo.
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  — Controle seus hormônios Park. Eu estou falando de negócios. Okasian me procurou e insistiu na nossa parceria, mas se eu fui clara com vocês, porque ele tanto insiste?
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  A jogada de se fingir de boba deu certo. Jay tornou sua face confusa por não reconhecer também, os motivos pelos quais Oka insistia naquilo. Não precisava tanto da Insanity!
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  — Ele ainda insiste!? Eu não tenho ideia do que Oka pretende . Acho que a Purple nem precisa tanto assim da Insanity, são nichos parecidos, mas com objetivos diferentes.
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  Ele deu de ombros, recostando-se mais à vontade em seu próprio sofá. tivera a resposta que queria: aparentemente Park não sabia de nada.
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  — Como você caiu na Purple, Park?
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  — Eu só frequentava por conta do Oka, mas depois se tornou um bom ponto para minhas outras coisas…
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  — Você não pretende parar com isso?
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  — Tsc… — Jay murmurou estalando a língua — Eu até tenho pensado nisso com frequência, é lucrativo, mas não preciso disso. E depois… Eu não deveria ter começado isso tudo na verdade, eu só estou passando uma fase que me desestabilizou… Enfim…
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  — Você não tem que se explicar Jay, não é como se eu o julgasse, mas só não entendi. Você realmente não precisa das drogas para nada.
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  — É, mas Okasian precisa. O dinheiro das drogas está ajudando a Purple ficar de pé. Assim que ele firmar as pernas no negócio, eu pretendo sair disso, já que ele não quer seguir no meu lugar… Por incrível que pareça, eu tive portas abertas nesse lance pelos meus contatos, justamente por ser mais confiável do que o Oka.
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   entendeu novamente que Jay estava cego, não sabia de nada e estava sendo usado por Okasian.
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  — Quer saber Jay? Okasian é um lixo humano, e você deveria se afastar dele.
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  — Eu sei disso. Não se preocupe, eu também sei até onde não ir por causa do Oka.
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  — Não me preocupo, foi só um toque.
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   falou e sorriu. Deixou o copo na mesa de centro de reuniões, e se levantou pegando a bolsa e agradecendo.
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  — Obrigada pelo tempo Park, eu vou…
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  — Você não vai. — Jay a interrompeu a puxando e fazendo cair sentada em seu colo: — Me diz que não vai sem antes repetir o que a gente gosta de fazer em escritórios…
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  Jay beijou o pescoço de , que não apresentou resistência. Os dois começaram a se beijar e a explorar o corpo um do outro ali.
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  — Você pode ser pego em seu local de trabalho, gostoso…
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  — Ninguém vai me incomodar ou entrar sem avisar. Relaxe…
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  — Eu entrei.
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  — Mas você é diferente. Aposto que deu um jeitinho bem autoritário de passar pela recepção…
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   gargalhou e começou a desabotoar sua blusa.
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  — A recepcionista me odeia, mas já entendeu que não pode me impedir.
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  Os dois se beijaram com cada vez mais vontade, Jay brincava com os seios dela que ele mesmo tirou do sutiã, colocando em sua boca e beijava seu pescoço delicadamente. De repente, Jay Park, levantou-se e de pé se afastou um pouco, já sabendo que ele faria alguma graça, mas surpreendeu-se quando Jay se aproximou devagarinho e segurou seu rosto com as duas mãos, e analisou todo o rosto dela com ar de falsa ternura. Falsa porque não acreditava que Jay pudesse ser tão tenro assim. Ele beijou-a com delicadeza, e a mulher sentiu-se mais mole e dengosa nos braços carinhosos dele, mas foi só ela abaixar a guarda, para Jay sorrir entre o beijo e pressionar seu corpo ao dela, empurrando-a para a parede de vidro.
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  — Eu sabia… — ela murmurou.
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  — Me deixa te fazer gozar enquanto vejo a cidade todinha abaixo de nós…
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  Ele falou em tom de sacanagem no ouvido dela, e desabotoou a calça de , e a mulher mesma, a desceu e recostou-se ao vidro cheia de tesão.
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  — A cidade toda pode nos ver também? Isso é tão excitante…
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  — Ah é? Que bom, porque eu pretendo te deixar nua aqui, e torturar bastante você…
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  Ele respondeu e enfiou a mão por dentro da calcinha de que arfou ansiosa. Jay era rápido nos movimentos e quando sentiu que iria enfraquecer, diminuiu os movimentos em seu clitóris, a mulher gemia em sussurros gostosos que faziam Jay arrepiar todo.
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  — Ah Jay, me fode logo, por favor…
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   implorou e ele sorrindo a virou de costas. A mulher encarava a cidade toda pelo vidro, mas sabia que não poderia ser vista. Embora pensar aquilo desse um ar de diversão maior em tudo. Jay se afastou e vestiu o preservativo, e quando voltou, ainda apoiava suas mãos ao vidro e respirava rápida. Ela sentiu o membro de Jay entrando em seu espaço apertado enquanto as mãos dele ainda masturbavam seu clitóris. Os lábios quentes de Jay em seu rosto enquanto estocava fundo nela, eram demais para segurar os gemidos. Depois de foder do jeito que gostava, e do jeito que ela pediu, Jay Park foi ao seu banheiro do escritório se limpar e recompor, e também.
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  — Quando a gente se vê de novo?
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  — Não sei Jay, eu sou ocupada, você também… Enfim…
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   falou após terminar de arrumar seu cabelo, e já ia saindo do banheiro quando Park segurou-a trazendo o corpo dela de encontro ao seu novamente.
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  — Jay… eu tenho que ir. — ela sorriu recebendo a mordida leve dele em seu rosto.
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  — Deixa o seu número.
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  — Meu telefone? — estranhou — Você sabe onde me encontrar. Para que precisa do meu telefone?
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  — Por que não posso tê-lo?
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  — Não precisa fazer o tipo, Park. — o beijou de leve e soltou-se a caminho de sua bolsa: — Sabemos que você não é o tipo que liga, ou que volta para agradecer…
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   ironizou pelo passado entre eles, e Park revirou os olhos:
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  — Vai continuar com isso de que não voltei para tentar te conquistar, ou seja, lá mais o que?
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  — Relaxe Park, foi só uma provocação, você já me pagou o que devia.
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  — Exatamente, então vamos começar de outro ponto !
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  A insistência dele era engraçada, então ela apenas riu e pegou um cartão em sua bolsa para entregá-lo. Caminhou lenta até ele, e colocou o cartão na parte frontal da calça de Jay, bem em seu cós. O homem que apesar de CEO não se vestia sempre como tal, olhou para baixo, estalou a língua descrente por ela provocar e não ficar mais, e riu beijando a mão dela que estava em sua calça, e ele mesmo retirou levando ao próprio rosto.
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  — Até mais Jay! — sorriu, piscou atrevida e saiu.
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  Jay ria divertido e só viu que foi passado para trás quando percebeu que o cartão não tinha o número dela. Era o mesmo cartão da Insanity, que ele já tinha. não queria se aproximar muito, mas tudo bem, ele também não queria, não é?
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  No dia seguinte, depois de chegar do trabalho mais cedo à sua casa, tomar banho e se arrumar, se dirigiu até a mansão de Wang. Ele estava relaxando em sua sala, ouvindo música, e bebendo vinho, enquanto Bambam ainda não tinha voltado da sua ronda no bairro. Logo que atendeu a porta, Jackson Wang mal podia acreditar que era .
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  — ?
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  — Hey Wang! Sabe que não gosto de avisar quando vou aparecer. Está sozinho? — ela perguntou entrando.
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  — Estou.
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  — Melhor ainda!
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  — Que tipo de segundas intenções te trouxeram aqui, ?
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  O homem riu malicioso se aproximando dela.
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  — Não vim por isso! — ela o parou com uma mão no tórax dele e se encaminhou até a taça dele, cheirando: — Cabernet? Aceito!
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  — Claro que aceita.
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  Jackson foi buscar a taça para servir e como sabia que ela não bebia nada que alguém lhe oferecesse, ou pelo menos não quando era gente de risco, ele a entregou vazia. serviu-se, bebeu e apreciando o vinho, fez uma boa expressão de satisfação. Jackson estava só, porque dera folga aos capangas da máfia, então algo o dizia que também sabia daquilo. Observou-a cauteloso.
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  — Eu sei que você não veio para beber apenas o meu Cabernet.
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  — Procurei Bambam, informei que precisava tratar de negócios com você, e ele entendeu o recado. Avisou-me que estaria sozinho, e eu sempre soube que você bebe vinho sozinho.
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  — Então quer dizer que veio também pelo vinho ? — ele brincou gargalhando.
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   riu de volta e por um momento foi como se fossem os namorados de adolescência de novo.
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  — Ok, Jackson. Vamos ao que importa… Quais as minhas condições com a máfia se eu assumir a Purple?
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  — Pretende fazer isso?
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  — Talvez…
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  — Sabe que o Okasian está fazendo isso para usar seu prestígio comigo não é?
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  — Sei, o que ele não sabe é exatamente até onde eu posso ir com você. Se a Purple for minha, os problemas causados por Okasian para Insanity acabam também!
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  — , você nunca quis isso… Não é do seu feitio se trair para derrubar alguém. Mas é do seu feitio se colocar no fogo para salvar alguém.
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  — Aonde quer chegar Wang!? — perguntou sorrindo falsamente: — Você não acha que eu estou tentando livrar o merda do Okasian de algo não, né?
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  — Ele não. Mas, quem é o tal Park? Algo me diz que é com ele que eu devo me preocupar…
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  — Eu não o conheço, mas por que se preocuparia com esse tal?
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  — Primeiro porque ele é sócio do Okasian, depois porque ele parece te interessar de alguma forma.
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  Wang a avaliava dos pés a cabeça, mas sabia o quanto Wang a conhecia e por isso precisaria fingir muito bem que não estava preocupada com Park.
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  — Eu sou capaz de pará-lo eu mesmo, por ter você.
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  — Ora, Wang… — zombou tranquila: — No dia em que eu me envolver com alguém você será o primeiro a saber, já que eu tenho um padrão difícil, não é?
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  — Certo! Chega disso. O que você quer exatamente saber é se eu vou te cobrar a dívida da Purple?
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  — Exatamente todos os termos!
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  — Pra você, eu não extorquirei parte do lucro das meninas, e não incomodo se continuar não mexendo com meus lances. Então você me paga a dívida toda do Okasian, veta o tráfico de vez, porque este Park tem que entender que a área já tem dono, e tudo certo. Mas só se for você a responsável. Vai ter que ser como sempre foram os negócios entre os Chun e os Wang.
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  — Certo… Quanto é a dívida?
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  Jackson gargalhou alto!
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  — Você está fodida com a Insanity, não teria como pagar a dívida da Purple sem fechar o seu lance!
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  — Quanto Jackson?
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  — Quinhentos mil em dinheiro.
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  — Vá à inauguração da nossa nova atração, e eu terei o dinheiro.
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  — . — Jackson parou de rir ao notar a impávida figura da mulher e agora a encarava com suas dúvidas: — Não assuma comigo uma dívida que não pode pagar.
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  — A palavra de uma pessoa é incorruptível para mim, Wang. Você sabe muito bem que quando eu digo que farei algo, eu farei.
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  Jackson então recordou de quando eles terminaram. jurou que se ele levasse o “negócio” da família adiante, ela nunca mais o permitiria tocá-la. E depois daquilo, ele nunca mais teve o amor de . Mas justamente por saber da seriedade com a qual honrava seus compromissos e promessas, ele sabia que alguém mais importante para ela estava no meio de tudo aquilo. Ela também havia jurado a si, que nunca seria dona de algo como o que sua família teve: prostíbulos. E agora estava ali, tentando livrar alguém da surra e possível morte pela máfia de Wang. sabia bem até onde ele poderia chegar. Jackson sabia bem que Okasian não era o protegido de . Algo o indicava que o tal Park, deveria ao menos sofrer uma grande surra.
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  Jay estava na casa de Okasian, abismado com o rosto desfigurado do amigo.
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  — Estava pior há alguns dias.
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  — Man, que porra de briga foi essa que você entrou na Purple!?
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  — Uns caras folgados. Enfim, Jay… Não vou sair, tenho que ficar em casa, tomar os remédios, essas porras de se cuidar que eu não gosto. Você precisa de algo?
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  — Sim, mas não é na Purple que está o que eu preciso…
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  — Brow! Tira esta minha dúvida vai… — Okasian sorria travesso com o que iria perguntar: — é gostosa como eu imagino?
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  Jay o encarou sério, a expressão no rosto totalmente diferente do que ele agiria se tivessem falando de uma garota com menos importância para Park do que , e Oka notou.
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  — Qual é Jay! Vocês estão transando, não é?
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  — Fique bem longe dela Oka!!
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  — Achei que era apaixonado na Liu…
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  — Eu… Não sei o que sinto pela Liu, mas é diferente! Não é amor, não tem cobranças ou sei lá… Nossa sintonia é diferente.
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  — Mas você não me respondeu.
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  — Ela é muito gostosa, e não é pra você. Não que me preocupe, nunca daria para você.
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  — E eu lamento muito por isso! Aquela bunda… Hm… Dá pra ver a veia latina da família Chun.
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  — Cala a boca Okasian, olha como você fala da bunda da minha…
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  Jay Park silenciou e Okasian riu.
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  — Sua? — Oka insistiu em tom desafiador.
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  — Mais respeito pela , ela não é uma das suas garotas! Eu vou nessa!
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  — Diz pra que mandei um beijinho! E não conte que eu quem passei o número dela a você!
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  Jay saiu da casa de Oka discando o número particular de com ansiedade. Queria muito vê-la aquele dia, e não que em sua cabeça aquilo se relacionasse, mas naquele dia Park tinha discutido com Liu. estava certa, a namorada de Gray ficou curiosa a respeito de , e Jay usou daquele sinal de interesse de Liu como uma forma de provocá-la. A tailandesa não se mostrou enciumada, mas Park tinha esperança de que a simples ideia de que ele não estaria mais disponível como ela estava acostumada, pudesse mudar a decisão dela de pertencer ao Gray. Mas depois de muito pensar naquilo, Jay percebeu que não era uma desculpa que ele poderia usar para conquistar Liu. não merecia aquilo e nem ele queria fazer aquilo com a imagem dela. Jay tinha muitos defeitos, mas não era um idiota completamente. Tudo bem que às vezes agia de forma imprudente e prepotente, mas não era uma causa perdida de vez. Park, em pouco tempo, e em algumas transas já tinha na figura de uma provável amizade. Não sabia se era recíproco, mas não se importava, queria por perto! Naquele momento, queria , muito, muito perto, mas a mulher não atendia ao telefone.
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Noite atual: Insanity Club, estreia da dançarina mascarada.

  A Insanity estava lotada com a nova atração, e Lumiya estava feliz e ansiosa para seu show de pole dance e nu artístico. Jackson e Bambam haviam chegado e estavam na primeira fileira de mesas, exatamente onde os melhores clientes ficavam. havia planejado aquilo.
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  — , aqui está a maleta com o dinheiro.
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  Angel, que a aguardava ali no escritório há algum tempo, colocou a mala sobre a mesa.
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  — Certo… Vou deixar no meu cofre.
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   pegou a maleta prateada e direcionou-se para uma porta falsa em sua estante, onde havia um cofre eletrônico. Angel não aceitava a decisão de , e Pietro que também estava ali, preocupava-se por igual.
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  — , Wang já chegou com os capangas dele e eu os apliquei onde você pediu.
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  — Ótimo Pietro, depois irei jogar a isca… Chame Lumiya, por favor.
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  — você tem certeza? Este dinheiro liquidaria as dívidas! — Angel ainda insistia: — Você nunca quis entrar em negócios com o Wang! Quem é este que te fez mudar de ideia?
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  — Angel, por favor, apenas redija os documentos que te pedi. Quero o Okasian com o mínimo de participação possível nas futuras decisões da Purple!
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  — Sabe que não posso fazer isso! Ele é o majoritário! O máximo que podemos tentar é um acordo de participações nos lucros por funções, mas para isso o Okasian tem que concordar!
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  — Faça o que for preciso. Eu não posso deixar este idiota levar meu nome para qualquer coisa, isso seria me manchar com o Wang também.
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  — … — Pietro falou logo que entrou acompanhando por Lumiya: — Ela está aqui. Você vai mesmo fazer isso?
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  — Jackson descobriu quem é o Park, me mandou mensagem e ameaçou acabar com ele se eu não assumisse tudo. Foi uma exigência, não tem mais como eu escapar. Ele descobriu tudo depois de desconfiar por eu ter proposto pagar as dívidas e demonstrar interesse na Purple. Wang é inteligente, sabia que eu queria livrar o Park disso, e as condições são exatamente que eu afaste Okasian das decisões e tire o Jay da rota das drogas. Eu estou na mão do Wang! Ou eu assumo tudo, ou ele mata um inocente!
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  — Meu Deus… Ela está mesmo arriscando o pescoço dela pela segurança do Jay, Pietro! — Angel se levantou alarmada.
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  — Angel, por favor! Vá até Okasian e imponha as condições a ele. Informe-o que eu lidei com tudo e por isso ele que escolha: me deixar no comando, ou se resolver com a máfia.
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  — Vem Angel, não tem jeito. A senhorita Chun está decidida. — Pietro informou usando o sobrenome pelo qual passaria a ser ainda mais referida.
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  Ficaram a sós então, Lumiya, confusa por tudo que era dito e .
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  — Você está comprando a Purple?
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  — Indiretamente, sim. Mas não a chamei por isso, Lumiya. Jackson Wang está aí para assistir ao seu show. Vou dizer que você é a favorita do Okasian.
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  — O que não é mentira. Mas o que isso implica?
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  — Jackson certamente vai tentar seduzir você. Preciso te perguntar se você aceita o seduzir também.
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  — Você quer que eu transe com ele?
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  — Exatamente. O atraia para o meu escritório e transe com ele. Eu tenho certeza que ele vai tentar por dois motivos: um, para tirar onda com Okasian, e dois, pelo seu show. Ele vai se interessar por você.
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  — Eu não farei nenhum sacrifício . Pode deixar comigo! Mas o que você pretende com isso?
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  — Agora é a parte importante. Eu quero que você faça parecer que está sendo contra a sua vontade. Tenho câmeras espalhadas aqui, que serão acionadas quando eu sair, e assim eu fabricarei estas provas contra ele. É só uma segurança, eu não posso ficar na mão de Wang. Vou te pagar muito bem pelo serviço.
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  — Ótimo, já sei como agir, deixe comigo! Vou fingir uma fantasia estranha.
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  — Obrigada garota!
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   dispensou Lumiya e a desejou boa sorte. Em seguida, desceu e deu início ao plano. Aproximou-se da mesa de seus principais clientes e os cumprimentou, as luzes do palco mudaram de cor, o anúncio da atração foi feito, a começar pelo pole dance, e sentou-se próxima a Jackson.
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  — , você sabe dar uma festa.
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  — Olá Jackson! Onde estão os outros?
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  — Divertindo-se por aí! Mas me diga, está com o meu dinheiro?
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  — Assim que acabar aqui, vamos fazer o negócio. Mas aproveite, Lumiya está especialmente animada hoje em sua estreia.
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  — Ela é gostosa.
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  — É uma das minhas melhores dançarinas. E a favorita de Okasian que nunca sai daqui por conta dela, ele está tentando a levar para cama há muito tempo. Mas Lumiya não é de dar chances a qualquer um.
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  — Ah é? E o Okasian vem pra ver a gostosinha hoje?
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  — Eu proibi a entrada dele por um tempo, devido ao comportamento dele. E depois, eu soube que ele ainda está fodido da surra que vocês deram.
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  Jackson gargalhou e se vangloriou. desejou-o bom show e se afastou. Foi até Pietro, que parecia preocupado com o que poderia acontecer.
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  — Eu estou muito chateado por você . Está dando todo aquele dinheiro para livrar um homem que não tem a menor consideração por você! Vocês não são ao menos amigos!
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  — Você sabe que eu tenho duas coisas a qual eu não nego: a minha palavra e a minha consciência! Saber que Park pode perder a vida por causa de Okasian, enquanto eu poderia impedir é o tipo de coisa que pesa mais em minha consciência, do que não desejar mais ser atribuída aos negócios ilícitos da minha família.
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  — Eu me pergunto se você já se deu conta de que está apaixonada, ou se continuará fingindo.
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  — Não é paixão. É solidariedade repentina. Considere que meu espírito Natalino chegou mais cedo este ano.
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  — O que vai sobrar é o mínimo para pagar as dívidas da Insanity,
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  — Em contrapartida, o dinheiro que vou fazer com a Purple é maior do que faço com a Insanity. Prostituição é uma mina de ouro e você sabe disso, do contrário, eu não seria uma Chun com todo o império que minha família construiu, não é? E depois, pretendo que seja temporário! Angel vai fazer exatamente o que eu pedi, então não se preocupe Pietro, as dívidas não serão mais problemas.
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  — Isto é o que nós temos esperança que aconteça, mas dividindo lucros, quanto tempo você terá para quitar tudo? Não responda! Porque você sabe que está colocando seu pescoço na mira.
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  — Certo Pietro. Você está certo! Eu sei disso, ok? Irei trabalhar três vezes mais, e posso garantir que se o Okasian sonhar em dar para trás com as condições da Angel, Wang adorará receber carta branca quanto ao fim do nosso “amiguinho”!
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  — Seria tão melhor você não se meter nisso…
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  — Mas estou metida no momento em que Wang descobriu quem era Jay e a nossa… Nosso caso!
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  — Então é isso… Não é solidariedade repentina, é medo de o Wang matar Jay por ciúme de você! Que merda! Wang não vai superar a história de vocês nunca?
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  — Ele vai superar no dia em que eu realmente escolher alguém.
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  — Pelo visto já escolheu, vendo tudo o que tem feito…
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  — Pietro, não fantasie. Park e eu, não temos e nem somos nada um do outro. É só sexo.
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  — E você vai contar ao Park, não é? Ele deve saber da boa que você está o livrando.
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  — Ele não saberá de nada, entendeu Pietro?
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  O tom inquisidor dela não deu brechas para insistências. O show durou mais alguns minutos e como esperado, Jackson solicitou para que fosse apresentado a Lumiya. os apresentou e disse para Noob, que estava próximo dos três, que Wang poderia subir ao escritório dela se quisesse. Jackson entendeu e iniciou a caçada à Lumiya, sem saber que era ele quem era caçado. A garota se mostrou muito interessada e começou a se pegar com Jackson na área de funcionários, ainda vestida por seu roupão pós-show, e nua.
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  — Vamos subir! — Jackson ordenou.
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  Lumiya concordou e à porta do escritório, antes de entrar, fez seu jogo sentindo as mãos grandes de Jackson passeando em suas curvas.
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  — Ain… Jackson… Eu tenho um pedido. — informou manhosa e o homem murmurou sem tirar os lábios do pescoço dela — Você pode… Me dominar?
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  — Ah gostosa, você prefere assim? Que ótimo, porque eu não costumo ser dominado…
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  Ele abriu a porta bruscamente e empurrou Lumiya para dentro, com o próprio corpo, apalpando a bunda dela e a fazendo gemer. Quando estava dentro, trancou a porta, e depois de chegar bem perto dela, Jackson puxou o roupão imediato, e Lumiya o deixou fazer o que quisesse. Não que ela não gostasse daquilo. O sexo entre Jackson e Lumiya foi sujo, selvagem e extremamente prazeroso, o que tornou difícil para a dançarina parecer obrigada no vídeo, mas Lumiya, apesar de tudo isso, encarnou bem a personagem.
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  O celular de estava em sua bolsa, silenciado. Em seu escritório. Jay não sabia e ao imaginar que estava sendo ignorado de propósito, rumou para a Insanity. Entrou e encontrou o lugar tão lotado como não encontrava nos últimos tempos. Pietro o viu e rapidamente foi na direção dele.
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  — Jay Park, o que faz aqui?
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  — Por acaso não sou frequentador da casa? Onde ela está Pietro?! Por que ela não me atende!?
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  Pietro notou que o rapaz viera atrás de e não sairia sem vê-la.
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  — Está na sala dos funcionários, venha!
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  Mais do que depressa ele guiou Jay para a ala dos funcionários, até porque não poderia deixar que Bambam ou os capangas dele vissem Jay. não estava ali. Estava fazendo as honras para seus principais clientes já que seu escritório era usado por motel. Pietro inventou uma desculpa ao Jay de que ela deveria ter saído e o pediu para aguardar ali. Disfarçadamente avisou e não demorou, para que a mulher surgisse apressada onde Jay estava. Ele estava sentado em uma banqueta daquela sala de convivência dos funcionários, e trancava a porta atrás de si. O encarou com dúvida e espanto:
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  — Está fazendo o quê aqui?
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  — Oi , é bom te ver também! — ironizou ele.
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  Ela cruzou os braços e sorriu amena:
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  — Oi Jay. O que te traz aqui hoje?
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  — Você.
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  — Jay…
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  — Por que não me atende? — ele a interrompeu.
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  — Okasian te deu o meu número!? — ela perguntou fingindo-se brava.
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  — Qual o problema? Por que não posso ter o seu número e por que não me atende?
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  — Porque não temos este tipo de relação, e porque não estou com meu celular. Ele está no escritório.
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  — Que tipo de relação nós temos então ? — ele perguntou sorrindo.
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  — Somos apenas, desconhecidos que transam ocasionalmente. Isso não é uma relação… mas Jay…
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  Jay se levantou rápido e puxou o corpo dela junto ao seu, e depois de beijar a boca dela de forma feroz, beijou seu pescoço e desceu as mãos pelos seios dela os apertando.
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  — Vamos subir!
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  — Não. — ela respondeu interrompendo os beijos: — Tem um cliente importante o usando com uma dançarina, não vai dar para gente…
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  — Então nós fodemos aqui mesmo, gostosa. — Jay a interrompeu já puxando o zíper do vestido dela.
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  Imprensou o corpo de em uma mesa que havia ali e despiu-se tão rápido que ela o encarou sem entender de onde vinha todo aquele fogo repentino. Depois que puxou sua calça e sua cueca, Jay começou a esfregar a mão de em seu pau, propositalmente e a mulher não resistiu. Começou a se sentir desejada e desejável de sentir o pau de Jay em seu corpo. Abaixou-se para fazer um oral nele, mas não durou muito. Jay Park estava tão puto com a situação por Liu, e tão puto por ter pensado em como sua quase nova garota oficial, apenas para se livrar das paixões que tinha por Liu, que aquele sentimento transparecia na transa. Levou a mão à nuca dela, puxou para cima, e sem que a mulher entendesse o que ele fazia, Jay a beijou com vontade, tirou um seio dela pra fora e delicadamente acariciou o bico do seu seio. gemeu baixinho, e logo Jay enrolou a mão no cabelo dela, e chupou o seu pescoço.
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  — Caralho Jay… Você está tão gostoso hoje…
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  — Eu te quero toda em mim…
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  Ele virou o corpo da mulher de costas, e se apoiou ali na mesa e afastou as pernas. Jay puxou a calcinha dela para o lado. E a penetrou. Os dois exploravam-se cada vez mais com desejo, e cumplicidade.
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  Quando Jackson liberou Lumiya, a mulher visivelmente abalada saiu do escritório em busca de . já havia dispensado Park. O informou que não poderia sair com ele, por conta do seu cliente. Não foi fácil convencer Jay Park de ir embora, ele queria aguardar ali curtindo umas bebidas e o clima agradável de felicidade que havia na Insanity, mas novamente, teve que jogar. Ela pediu para ele esperá-la em seu apartamento que após a “reunião” com o cliente, ela iria até lá encontrá-lo. Park não entendeu o motivo daquilo, mas acreditou que ela falava a verdade sobre não poder ir. Não entendia por que não podia esperar ela ali, mas era cheia de mistérios e seria ótimo esperar ela no conforto da sua casa.
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  — Jackson te espera lá em cima… — Lumiya falou ao encontrar conversando com Pietro pelo saguão.
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  — Você está bem? — a dona do clube perguntou preocupada à sua dançarina.
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  — Não poderia estar melhor, mas… Estou cansada. Posso ir embora?
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  — Vá. Descanse e Lumiya, muito obrigada. Vou te recompensar muito bem!
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  — Até que eu gostei. Não foi ruim, pelo contrário.
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   e Pietro sorriram para Lumiya. sabia exatamente a sensação que Lumiya estava sentindo… Pietro se encarregou de acompanhar a dançarina até seu carro no estacionamento, e subiu. Adentrou ao próprio escritório e viu um Wang estirado no sofá, ainda sem camisa.
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  — Então Wang? Podemos ir direto ao ponto agora?
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  — , obrigado por me emprestar seu escritório.
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  — Demorou bem mais do que eu imaginava, e certamente será desinfetado todo amanhã… Mas, finalmente podemos conversar sério.
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  Wang se levantou vestindo sua camisa, foi ao seu cofre e tirou a mala. Abriu-a sobre a mesa de centro revelando o dinheiro. Jackson olhou para a maleta, em seguida para e remexeu o dinheiro. Observando as notas em sua mão, Jackson foi pontual:
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  — Vendo você arriscar o negócio assim… Tem muito medo que eu mande matar o seu garotinho, não é?
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  — Estou apenas me livrando da concorrência de Okasian e ampliando meus negócios.
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  — Eu estou ciente das dívidas . Você está sendo muito contraditória, mas eu queria ver até onde ia arriscar seu pescoço. Pelo visto, nem mesmo você sabe.
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  — Mas que inferno! Esta decisão é minha! Me pertence e eu não vou aceitar que ninguém fique dizendo que estou cometendo um erro! — explodiu, mexendo nos cabelos, andando em círculo e sendo incisiva: — Eu sou Chun, eu coloquei o nome da minha família em pé de novo, sem depender dos métodos antes usados por eles, e venci com muito trabalho! Eu assumo que irei triplicar meu patrimônio com este negócio!
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  — Não tenho dúvidas disso.
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  Jackson fechou a maleta e se levantou caminhando até que estava enraivecida, nervosa e não queria mostrar fragilidade. Ele sabia de tudo aquilo só pelo tom de voz de sua ex-namorada. Jackson acariciou o rosto dela, que não demonstrou sentir-se ofendida. Ela sabia afinal, que ali não era Wang, o mafioso, apenas Jackson, o seu amigo.
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  — Não tenho dúvidas que você irá fazer da Purple um grande negócio e sem que Okasian atrapalhe, mas o que eu e acredito que, todas as pessoas que estão te falando que isso é um erro, queremos dizer … É que houve uma auto traição… E no meu caso, olhando a sua atitude de hoje, até houve injustiça comigo. Você me abandonou por minhas ilicitudes, dizia que não era isso que desejava para sua vida, e que não participaria de nada do tipo. Me pediu pra escolher entre nós, e minhas obrigações com a máfia. E olha exatamente onde você está indo…
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  — Jack… — há muito tempo ela não pronunciava o apelido dele — Eu não estou me traindo, eu te prometo que não vou ser injusta com a nossa história.
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  — Sendo assim… — ele se afastou dela e pegou a maleta, indo até a porta e a disse: — Eu não vou fazer nada com o Park, já que isso parece ser importante a você, mas eu espero que ele te mereça. Porque no mínimo sinal de que ele te fará sofrer, eu vou esquecer que você me entregou essa grana, e me prometeu todas aquelas coisas sobre a Purple, e o caço.
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  — Não há nada entre ele e eu! Já te falei que quando eu me apaixonar por alguém você saberá! — esbravejou novamente.
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  Jackson riu e deu de ombros. Para ele, não percebia que já estava envolvida. Ele fechou a porta sem uma grande despedida, e ela foi ao cofre e pegou sua bolsa. Fechou-o, saiu dali a encontro de Pietro e pediu que não só providenciasse uma limpeza, uma grande faxina em todo o escritório, quanto fechasse a casa naquela noite. Quando Pietro perguntou a ela aonde iria, pensou na resposta.
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  — Hm… Você pode até tentar ir para casa, mas dá para ver em seu rosto confuso que é até ele que você quer ir
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  Ela abaixou a cabeça e esfregou os olhos.
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  — Não pense muito! O que está feito está feito! Vá, ele deve mesmo estar te esperando.
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  — O pior é que ele me espera Pietro, mas não era eu quem ele queria que estivesse lá.
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  — Então agora você sabe a grande merda em que se meteu?
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  — Pietro! Por favor! Eu não estou buscando culpados! Eu vou, mas irei pela última vez. Tenho que dar um basta nisso.
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  — Boa sorte.
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  Ela dirigiu até a casa de Jay. Ou melhor, até uma das coberturas, em condomínio luxuoso. Ele já a esperava, sua entrada havia sido liberada. Assim que viu a porta do elevador particular abrir, ela suspirou pesadamente e caminhou para fora. Queria estar com ele, não era sacrifício algum, mas sabia que precisaria parar. Caminhou até a porta do hall, e abriu-a. No salão de recepção ninguém estava ali. Não havia ruído ou som de presença masculina, era como se a cobertura estivesse vazia. Trancou a porta e deixou sua bolsa por ali. Descalça foi até o quarto dele que se lembrava, e viu Jay dormindo de cueca, de bruços e profundamente. Sorriu incrédula. Era aquele tipo de “vou te fazer ficar acordada a noite toda gemendo” que ele a prometera? Ela, cautelosa foi ao banheiro suíte e encheu a banheira. Ali mergulhou um tempo, pensando se deveria mesmo dormir com Jay, ou ir embora. Queria dormir com ele como se nada tivesse acontecido, e como se eles fossem um casal. Mas, não era certo. Ele amava outra e ela não poderia se tornar este tipo de mulher que ama sem reciprocidade. Um suspiro cansado saiu de sua boca, e ela não notou a presença de Jay a observando até ouvir alguém entrando na água.
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  — Jay! Eu te acordei?
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  — Não, mas deveria.
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  Ele sentou-se do outro lado da banheira e a chamou para perto. foi até ele e apoiou as mãos em seu peito, enquanto ele apoiou as mãos na bunda dela. Num abraço muito próprio dos dois, eles beijaram-se. Não era um beijo ardente, nem cheio de malícia e tampouco cheio de amor. Era um beijo cúmplice, um beijo sonolento e um beijo desejado por ambos. Não falaram nada. Ela encarou os olhos pequenos, quase fechados de Jay e que lhe davam um ar safado e sedutor, que ela sabia que ele tinha, mas que também não revelava o lado carente dele. O mesmo lado que ela conheceu há um tempo, quando ela foi apenas a primeira transa que o levou às nuvens, e vice versa. encarava o rosto e olhar de Jay, e ele parecia estar pensando o mesmo.
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  — Lembra-se da primeira vez que transamos ?
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  — Uhum. E não posso nem esquecer já que tem uma música sobre isso. — ela zombou.
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  — Foi louco né?
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  — Foi sim.
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  — Nestes últimos tempos em que temos nos encontrado… Você sentiu-se como daquela vez de novo?
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  — Não sei. Sinto como se nossos corpos já se conhecessem então não sei se posso dizer que são as mesmas sensações. Mas eu gosto da nossa foda. E você?
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  — Eu gosto também. Eu sinto que posso ser livre com você. — Jay respondeu e fechou os olhos apoiando a cabeça na beira da banheira.
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   se acomodou mais sobre o corpo dele, e fechou os olhos recostando sua cabeça no peitoral de Jay.
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  — Eu te entendo. — ela respondeu baixinho.
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Nota de Autora: Olha, muita treta para comentar né? Primeiro, a Liu conhecendo Monique, vulgo “dona da porra toda”, que literalmente jogou dinheiro na cara do Wang e ainda por cima teve Jay Fucking Park correndo até ela. Se eu admiro essa mulher? Eu idolatro, isso sim!

Capítulo 15

Faixa 8:
Limousine

   estava em seu apartamento com sua taça de vinho em mãos, exatamente na varanda de sua sala observando a noite iluminada de Seoul, recordando as semanas anteriores. Precisamente, recordando a última noite que estivera com o Jay. Sabia que não tinham nada fixo um com o outro, e por isso não necessitava de um término oficial. apenas se afastou e passou a ignorar Jay. Quanto à Purple, havia acordado com Okasian que ela seria administradora da boate e isso fazia que ela pudesse trabalhar em casa, ou da própria Insanity. pretendia aos poucos transformar a Purple e acabar com, pelo menos a venda das drogas. Quanto a Okasian, havia dado um tempo de paz a ela e nem mesmo frequentava tanto a Insanity. Ela desconfiava que tinha a ver com sua dançarina que não mais o interessava, afinal, ele descobriu que Lumiya vinha dormindo com Jackson frequentemente.
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  Jay, nunca a procurava com constância, era apenas quando ele queria transar com ela, mas desde que passou a ignorar as chamadas dele depois da última noite juntos que Jay Park ficou cismado. Do alto de seu prédio, ela observava um burburinho à portaria, mas não deu atenção até que o seu interfone tocou. O porteiro afirmava que um homem alterado a solicitava. Vestiu seu robe e desceu até a portaria ainda com sua taça de vinho em mãos e uma expressão de tédio. Provavelmente era Okasian, o idiota descobriu o endereço dela e não teria outro para fazer aquele tipo de coisa. Só não imaginava porque Okasian estaria ali.
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  — Jay? — foi pega de surpresa.
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  — A senhora o conhece?
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  — Sim, ahjussi*. Pode o deixar entrar.
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  Jay abriu o portão do condomínio e entrou com uma expressão alterada. Seus olhos estavam avermelhados e o rosto demonstrava olheiras, cansaço e abatimento.
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  — Por que está aqui? — ela o perguntou, mas foi ignorada.
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  Jay Park cambaleava para o caminho do elevador, o porteiro certificou-se se estava tudo bem, apenas sorriu para ele o tranquilizando, e revirou os olhos com uma lufada pesarosa de suspiro, bebeu um gole de seu vinho e foi para o elevador, onde Jay, muito alterado segurava a porta.
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  — Qual o andar ?
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  A voz arrastada dele e quase embargada a chamou atenção. Ela apertou o botão, silenciosa e escorou-se na parede do elevador. Jay sentou-se no chão.
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  — Você dirigiu neste estado?
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  — Não.
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  — E o que faz aqui?
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  — Só me deixa ficar, por favor…
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  O silêncio era ensurdecedor. foi a primeira a sair pela porta assim que ela abriu e sentia raiva. Estar perto dele não era o que queria, não era o certo, mas ela não conseguiria o mandar embora. Aquilo estava a destruindo: vê-lo naquele estado. Ela entrou em seu apartamento, confusa pela situação, pelo o que fazer, e voltou à varanda onde estava antes. Jay um pouco depois encarava o apartamento desconhecido da mulher, e notou o afastamento dela. Mal o convidou para entrar, mal demonstrou algum humor em sua presença. Tinha ideia de que estava num péssimo estado, mas não esperava que ela fosse tão fria. Caminhou até ela e parou um pouco zonzo na grade da varanda. Sentiu vertigem ao olhar para baixo e escorreu como chuva até o chão. Ficou abaixado ali. Até que se sentou no chão de costas para a vista. o olhava de rabo de olho.
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  — Eu fiz alguma merda contigo? — ele perguntou confuso por ela.
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  — Não, apenas não temos alguma ligação. Está puto por isso?
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  — Podemos não ter nada. Mas temos sim uma ligação , meu pau já entrou diversas vezes em você.
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  — Isso não nos torna o tipo de pessoas que aparece na casa um do outro, drogados por sabe-se qual motivo.
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  — Eu não tinha para onde ir.
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  — O que você pretendia ao vir aqui Jay?
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  — Por que você está forçando que a gente se afaste?
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  — O que esperava?
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  — Porra, ao menos que pudéssemos ter alguma amizade?
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   ponderou.
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  — Eu não sei se posso ser sua amiga e foder contigo, porque é intimidade demais para mim.
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  — Então eu terei que escolher entre o sexo e a sua amizade?
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   bebeu seu vinho sem fazer menção a resposta, então Jay subiu apoiando na grade e de pé, puxou o rosto dela com delicadeza para olhá-lo.
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  — Neste momento, escolho a amizade.
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  Ficou surpresa. Não imaginava que ele queria tanto ficar por perto, ao ponto de negar o sexo com ela só para poder ter de alguma forma.
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  — Em que merda você se envolveu para ficar assim, hein?
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  Jay riu com escárnio de si.
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  — Eu sou um merda, baby.
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  — Não, não é. Mas tem tentado ser. E por qual motivo?
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  — É uma história longa…
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  — Você veio até aqui, então vai contar.
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   indicou o banheiro para Jay tomar um banho, e deixou-o só. Ela foi preparar um lámen para ele, e um chá forte de ginseng. Provavelmente ele ficaria acabado no dia seguinte. Quando terminou o seu banho, Jay estava bem menos “baqueado” e voltou à sala apenas de cueca, sacudindo seus cabelos na toalha, o rosto ainda pálido e os olhos vermelhos. A boca estava muito seca, não avistou na sala, mas ao mencionar explorar o apartamento até onde era a cozinha, a mulher veio tranquila com um grande copo de água em mãos. O robe de seda colava em sua silhueta e sacudia-se elegantemente, aos passos que ela dava. Jay ficou louco para, naquele corredor mesmo, agarrar de novo, mas aparentemente ela não o queria mais. Por isso, ele soube que só poderia ficar perto se fossem amigos.
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  Ela o entregou a água e caminhou até o sofá de sua sala e sentou-se, Jay bebeu a água, se aproximou dela e viu o alimento à mesa de centro.
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  — Coma. — ela ordenou, e ele sentou ao lado dela largando a toalha por ali.
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  — Não precisava se incomodar.
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  — Não foi incômodo, relaxe. Beba todo o chá, e coma tudo. Isso vai evitar que você fique totalmente acabado quando acordar.
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  — Então não se importa que eu durma aqui?
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  Jay perguntou curioso, comendo com certa pressa o lámen. Nem sabia que estava com tanta fome até a larica surgir pelo odor do tempero.
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  — Não, até por que você me deve uma explicação.
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  — Eu… Só não queria ir pra casar e ficar remoendo os meus problemas…
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  — Entendo. Mas coma antes, depois nós conversamos.
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   fez menção de se levantar, mas Jay pegou em seu punho e a encarou com gratidão e seriedade.
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  — Obrigado.
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  Ela esboçou um sorriso fraco e se soltou indo até a cozinha. Jay observou a mulher até que ela sumisse. estava estranha, era como se ela não o quisesse mesmo por perto, e aquilo o incomodou. Olhou para o alimento que ela lhe preparou rapidamente, e pensou a respeito de como poderia encarar o acolhimento dela, já que era visível no rosto dela que algo a incomodava, talvez sua presença.
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   puxou a rolha de sua garrafa de vinho e encheu a taça. Levou as mãos até seu cabelo, e fechou os olhos, pesarosa. Jay tão vulnerável e quase nu em sua casa não seria fácil resistir. Mas ela precisava. Não queria se afundar, e estava disposta a se enganar também: apesar de tudo, quando o viu à sua frente aquela noite, sentiu o peito acelerar por ter sido para ela que ele veio pedir ajuda.
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  Ficou ali por um tempo, na cozinha, até que retornou para sala, e Jay terminava seu chá. Ele gemeu um murmúrio de cansaço, e se jogou no sofá despojadamente. observou o homem deitado de qualquer jeito, aquele corpo todo tatuado, a cueca azul escuro evidenciando o que ela amava nele. não sabia se era o vinho, mas sentiu muito calor. Caminhou por trás do sofá até a varanda da sala, desamarrando seu robe e pegando uma corrente fria de vento em seu corpo seminu, ela retornou a amarrar a peça em seu corpo. Massageou a própria nuca, e Jay notou sua movimentação desde a sala. Ergueu-se sobre os cotovelos no sofá, e olhou para a varanda mordendo os lábios.
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  Quando já estava praticamente atrás de , ele tocou a cintura dela virando o corpo da mulher para si, colando seus corpos. Os dois passaram longos segundos encarando os olhos um do outro, até Jay de repente levar a mão ao cabelo da nuca dela, puxá-lo e beijar a mulher. correspondeu, mas tão de repente quanto foi beijada, ela afastou-se.
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  — Você escolheu a minha amizade, Park. Então vamos nos conter e…
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  — Por quê? A gente estava curtindo, não é?
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  — Eu funciono assim. Ou um ou outro, não dá pra tornar isso mais íntimo.
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  Ela respondeu séria e entrou sendo seguida por ele. Indicou o sofá para ele sentar e Jay começou a contar o que acontecia na vida dele. Contou-lhe que após a turnê de “Everything You Wanted” ele foi para a Tailândia descansar. Que lá se envolveu com Akemi a namorada de Gray, por engano, e quase perdeu o amigo. Mas que lá também se conheceu Liu, precisou vir embora, e reencontrou a camareira depois de armar para ela participar do seu clipe, já que era também dançarina. E então se apaixonou por ela. Depois que Liu veio para AOMG eles se envolveram, mas Gray também se apaixonou pela dançarina, e Liu escolheu ficar com seu amigo. E no meio de tudo isso, Akemi surgiu grávida, supostamente dele.
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  — Uau… Se você não tivesse fugido de mim indo para Phuket, talvez estivesse melhor agora… — ela zombou.
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  — Melhor, eu não sei. Mas certamente eu não teria me metido em tantas coisas.
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   pensou a respeito. Se ele não tivesse ido para Phuket, ela não teria comprado a Purple, — nem pagado as dívidas como ainda não pagou —, e Jay não teria se envolvido nas drogas. E talvez a única coisa certa do destino ali naquilo tudo, era que eles haviam se envolvido, já que seus caminhos se cruzaram de novo. De qualquer forma, havia sido destinado que ela e Jay se relacionassem de alguma forma.
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  — Qual é a dificuldade de largar tudo? Okasian e eu já somos sócios, você pode seguir o seu caminho. — ela informou diretamente.
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  — Meu problema não é largar tudo , é não me afundar.
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  — Jay, talvez você precise de ajuda. Você sempre usou estas porras?
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  — Não nessa frequência.
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   não compreendia a dificuldade dele. Levantou indignada por ele, de alguma forma se manter naquilo.
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  — Qual é a porra da merda que te prende então, Park? A gravidez de Akemi?
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  — O filho não é meu. Eu sei disso!
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  — Certo. Então quando essa criança nascer você terá a certeza! Próxima desculpa? Liu? Está se afundando em drogas pela desculpa de se desestressar do pé na bunda que levou?
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  — Ela simplesmente não podia! Não com o Gray! Ele… Ele tem tantas chances mais de ser o pai do que eu, e é de mim que ela se afasta!? Ele quem ela escolhe?
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  Jay levantou-se alterado.
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  — Já parou para pensar que isso pode ser desculpa dela? Ela pode muito bem não te amar, não te querer e ter usado você! Seja lá qual for o motivo, ela escolheu ao Gray! Vai ficar tentando parecer o rapper fodão e dono do mundo até quando? Não percebe que isso é só um personagem que você inventou e que está te destruindo?
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   andava de um lado para o outro, e Jay a encarou mais calmo. Não tinha pensado em nada daquilo, e se sentia burro por fazer uma leitura tão melhor da situação do que ele. A garota respirou calmamente e o encarou mais contida. Jay que a observava com certa dúvida, por não entender o que estava fazendo ali agora, se aproximou devagar e puxou o laço do robe dela, deixando seu corpo dentro do lingerie rosado, visível.
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  — Podia ser você…
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  — Do que está falando?
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  — Eu deveria me apaixonar por você,
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  A voz sussurrada era pecaminosa e um tanto quanto excitante. cederia, mas lembrou-se de que ele não amava a ela, que ele precisava esquecer outra. Aquilo a deu forças suficiente para amarrar novamente seus trajes e se afastar de Jay, o deixando de olhar baixo e minucioso sobre si.
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  — Não deveria não. Agora venha, tenho um quarto de hóspedes para você.
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  — Vai dormir?
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  — Vou! Tenho trabalho amanhã cedo na Purple.
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  — Vamos dormir juntos.
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  — Não, já fomos muito longe. Eu fiz o possível pra me afastar naturalmente, mas você simplesmente aparece na porta da minha casa não é?
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  — Se livrar de mim não é tão fácil para a inalcançável ?
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  — É o que parece. — ela respondeu e riu.
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  — , responde vai: por que você deu brechas antes, para de repente me afastar?
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  — Porque eu não quero mais.
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  Jay ouviu as palavras secas e frias dela, sem acreditar. Alguma coisa nos olhos falsos de deixava claro que ela se afastava por outros motivos. Eles foram para seus respectivos aposentos, mas não dormiram tão logo quanto queriam. Na manhã seguinte, Jay simplesmente saiu sem deixar vestígios. Quando acordou, havia apenas um vestígio, um bilhete na sua geladeira que dizia:
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  “Você deveria ter me dito que aquela era a última noite, como não disse, não aceito como despedida. Se vista com o vestido vinho, que está em seu armário, de costas nuas. Quero tirá-lo de você. Esteja pronta hoje à noite, às 22hrs virei te buscar para uma despedida de verdade. Com carinho, Jay.”
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   se direcionou para a Insanity no começo da tarde e, na Purple não conseguiu esquecer o bilhete por toda a manhã. Pietro foi avisado de que ela sairia mais cedo, e mesmo insistindo ela não explicou o motivo. Foi para casa, e pensou em desistir, mas a quem enganaria? Estava louca para tê-lo de novo. E exatamente como ele pediu colocou o seu vestido vinho, de costas nuas, abaixo um lingerie na mesma cor, transparente como ele gostava. Preparou exatamente o tipo de lingerie que ele poderia ficar afinal, ela se despediria dele.
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  Estava pronta quando recebeu a ligação dele, às 22 horas em ponto. desceu de seu apartamento e encontrou-o na portaria recostado a uma limusine, Jay estava vestido como um verdadeiro empresário. As tatuagens que ela amava estavam todas cobertas.
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  — Para que isso?
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  — É uma noite especial, eu vou levá-la a um passeio, entra aí…
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   entrou e em seguida, Jay estava logo atrás dela. Havia champanhes na porta e ele logo os serviu. Em alguns minutos a janela do motorista fechou, assim que Jay o pediu e ordenou que aumentasse a música. E não acreditava que seria diferente: era a voz dele soando na música ali.
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  — Quem disse que eu gosto das suas músicas?
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  — Isso não me afeta. Porque eu sei que você gosta das coisas indecentes que fazemos.
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   riu, bebeu seu champanhe e Jay logo pegou a mão dela entrelaçando a dele. encarou suas mãos dadas, e percebeu a malícia no rosto de Park quando ele colocou a mão dela acima da coxa dele, bem perto de sua virilha. arqueou a sobrancelha e virou todo o resto de sua taça, então começou a apertar a perna de Jay, numa massagem provocante e o perguntou:
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  — Para onde é este passeio?
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  — Para uma nova decisão sua.
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  — O que?
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  Ela estranhou a pergunta e retesou o corpo em distância, cautelosamente. Jay, no entanto chegou mais perto dela, passou a mão de forma leve no rosto da mulher e puxou o palito que prendia o cabelo de em um coque, e ele sorriu ao ver os cabelos se soltando.
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  — Depois de hoje, eu espero fazer você minha, baby.
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  — Jay, isso é uma despedida.
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  — Me responda no final. — afirmou ele e avançou sobre a boca dela, com delicadeza, carinho e vontade.
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  Jay puxou para o seu colo, e como um homem sensível e delicado, que ela ainda não conhecia, ele beijava e tocava a pele dela. Seus olhos sempre tão maliciosos não passavam a ela agora, o sentimento de fogo, mas de carinho, admiração. E o sorriso que Jay esboçou mostrava uma alegria que ela nunca havia visto nele. A expressão confusa de só aumentava. O que ele estava fazendo?!
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  Park começou a retirar a própria roupa, começando pelo blazer, em seguida desabotoou a camisa social branca. deslizou suas mãos macias por seu peitoral, abdômen e tatuagens que ela amava. Beijou devagar o mamilo de Jay, e ele fez carinhos circulares nas costas nuas dela. O vestido de já bem acima das coxas, por ser justo, e estar ela com as pernas abertas sobre o colo dele. Jay apertou as coxas da mulher e levou as mãos deslizantes para dentro da roupa, de forma a tirar o vestido e deixar ela apenas de lingerie. Ele sorriu mordendo o lábio ao ver o corpo nu dela por baixo das rendas transparentes.
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  Jay delicadamente manipulou o corpo de , numa transa quase tântrica entre eles, e que desarmou a mulher completamente. sentou no colo dele de costas, rebolou sobre seu membro e recebeu inúmeros tapas de Jay em sua bunda, o que a fazia gemer com mais desejo. A cada tentativa dela de fazer sexo selvagem, Jay mostrava-se controlado o suficiente para ser um falso romântico. Ele pediu para sentar ao lado dele no banco, mas quando ela achou que ele seria rápido e feroz, Jay passeou as mãos sobre o abdômen e entre os seios dela, deitando-a no banco e trazendo seu corpo por cima. Beijou cada parte do rosto dela com carinho, abraçou e afundou beijos molhados em seu pescoço, e ditou o ritmo naquela noite: lento e quase romântico. Se não soubesse que não havia amor, acreditaria.
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  No final, quando sentiu-se gozar com o corpo de Jay sobre o seu, e abriu os olhos percebendo a mesma sensação de sua primeira transa com ele, os olhos dele falavam o mesmo. Os dois se encaravam de uma forma perturbadora.
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  — Eu quero ir de novo, e de novo, e de novo… Enfim… Eu quero mais , não se afasta vai…
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  — Você… você se sentiu como…
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  — Exatamente como aquela vez. Não foi só um sexo sem sentido, não é?
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  — O que isso significa Jay?
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  — Não faço ideia, mas não acha que devemos continuar?
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   não respondeu nada, ela apenas começou a se levantar, fazendo Jay sair de cima de si e sentar-se o banco, então ela foi para cima dele, e o abraçou forte, e foi abraçada de volta.
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  — Não devemos. Mas eu quero continuar Park.
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  — Então, gostosa! Nós podemos ser amigos e foder também, eu quero isso e você?
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  — Talvez, sim… Mas você vai me mostrar tudo o que você tem.
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  — Eu me dou todo pra você, gostosa.
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   não fazia a menor ideia das intenções de Jay, nem mesmo reconhecia os reais sentimentos dele, mas sabia uma coisa: estava caminhando rumo à própria perdição.
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Capítulo 16

Faixa 9:
Alone Tonight

   tinha que admitir: ficar com Jay era uma decisão acertada dentro da própria desgraça. Cada dia mais perto dele, mais conexão entre seus corpos existia, e mais raiva ela sentia de si. Park estava cada vez mais impulsivo à medida que a gravidez de Akemi avançava. Mas, para ela, aquilo era admissível, uma gravidez era de fato estressante, e nas condições confusas da situação entre ele e a tal Akemi, ainda mais… Ele estava lidando com as cobranças e ansiedades de uma paternidade incerta. Até mesmo havia ficado neurótica ao se lembrar de que não haviam usado preservativos há algum tempo na sala de funcionários da Insanity, e só se sentiu aliviada após ir ao médico e arrastar Park com ela. Ambos fizeram exames para saber se estava tudo bem, ou seja, livres de DST’s ou outra gravidez, e tudo estava bem. Contaram com a sorte daquela vez. Contudo, aquela aparente e maldita recaída por Liu que ela havia presenciado semanas antes, foi o que deixou a ponto de bala. Para entender onde as ações atuais de tiveram a sua origem inicial, é preciso retornar algumas semanas.
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  Há dois meses, e Jay se relacionavam casualmente.
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  Há dois meses Gray e Liu não eram os mesmos.
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Semanas Atrás…

   estava chegando à Purple quando viu Okasian chegar também, e com ele Jay, com o supercílio cortado. Ainda na porta da boate, ao lado de seu carro, ela encarava aos dois que a encararam de volta como se fossem levar uma bronca da mãe. Mas ela não era mãe de ninguém, e observou Jay da cabeça aos pés antes de entrar no lugar sem ao menos perguntar o que houve.
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  — Ela não vai falar nada? — Oka perguntou surpreso.
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  — Bem, pelo pouco que conheço a , ela não vai me perguntar nada.
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  — Que ótimo não é?! Imagina você ter que contar para a sua amiga sexual, que foi o Gray quem te enfiou um soco na cara, de novo por causa de Liu.
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  — Não tem nada a ver com ela, eu já disse! Ele fez isso porque eu insisto que ele assuma as responsabilidades de Akemi.
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  Os dois entraram também, e logo que chegaram viram parada ao lado de um homem mais velho, bem vestido, com pinta de CEO bem sucedido e mafioso ao mesmo tempo. Eles conversavam sorridentes e o homem se aproximou de em determinado momento, levando a mão à sua cintura e sussurrando em seu ouvido.
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  — Não sabe como senti falta de você, . — So Ji Sub, sussurrou e sorriu o indicando o caminho do escritório.
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  Okasian e Jay permaneceram parados onde estavam curiosos e confusos pela cena.
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  — Conhece o figura que estava cheio de gracinha para sua gostosa? — Oka zombou.
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  — Ela não é exclusivamente minha. A gente não tem nada desse tipo, você sabe!
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  O tom de voz e o olhar de Jay já denunciavam ao Oka o quanto ele não gostou daquilo.
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  — É, deve ser uma merda não assumir uma mulher como ela.
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  — Não se trata de não assumir, nós só, somos amigos com benefícios. Mas para de falar da e pega logo as minhas paradas lá no seu escritório.
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  — Toma. — Okasian jogou a chave para Jay: — Pega lá, eu tenho que resolver a parada da Gabbe que a pediu.
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  — O cara a machucou?
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  — Pelo que falou, não. Mas é para eu ir ver… Às vezes acho que sua amiga de foda faz isso para eu desistir e cair fora… Não era para eu me meter nessas coisas, eu não sou cafetão!
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  — Foi você que inventou esta merda! Agora aguenta! A já se fode aqui por culpa sua!
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  — Ah Jay… — Okasian começou a gargalhar irônico: — Posso garantir que não é por minha culpa!
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  Park não entendeu o que Okasian tentou dizer, mas foi até o lugar onde estava o seu pacote. E Oka, até o escritório de , torcendo para não atrapalhar nada.
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  — E dessa vez você ficará muito tempo Sub?
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  — Um mês e meio pelo menos, . Minha irmã vai se casar, então aproveito para formalizar algumas coisas na empresa.
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  — E você? Quando vou receber o seu convite? — perguntou brincalhona bebendo o uísque que havia servido aos dois.
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  — Quando você aceitar o meu pedido.
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  Ji Sub falou sedutor com seus olhos fixos nos olhos de , e ela sorriu ladino. O som da porta batendo interrompeu o clima entre eles, e proferiu:
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  — Entre!
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  — , boa tarde, podemos falar? — Oka colocou a cara no beiral da porta.
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  Ao sinal de mão dela, Okasian entrou e os apresentou.
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  — Okasian este é meu amigo, Ji Sub. Sub, este é meu sócio, Okasian.
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  Os dois se cumprimentaram brevemente, e Okasian adiantou-se para não atrapalhar mais.
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  — Eu preciso do endereço da Gabbe.
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  — Ah sim! — se levantou indo ao arquivo: — Seja cauteloso, ela está vulnerável e talvez exija uma reparação nossa. Nós daremos, ouviu?
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   falou enquanto ainda procurava abaixada a pasta da garota de programa, e Ji Sub a secava sem o menor disfarce enquanto bebia seu uísque, e Okasian também, afinal não valia nada. Mas o sócio reparou na atitude do visitante e sacou que havia mesmo algo entre eles.
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  — Hoje ela terá folga. Seja pelo menos, o mínimo de delicado que você puder. Não acho que você saiba o que é isso, mas tente. — informou ao Oka entregando-o a pasta.
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  — Entendido. Até mais.
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  Ele despediu-se e saiu os deixando sós de novo. E ela voltou a sentar-se ao lado de Ji Sub.
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  — , este lugar não tem nada a ver com você. Por que mudou de ideia?
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  — Fiz uma aposta no negócio, mas pretendo transformá-lo. Não gosto mesmo disso!
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  — Bom! Eu realmente vim para te ver, avisar que estarei na área por um tempo, e mesmo que rapidamente te convidar para jantar!
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  — Mas é óbvio que eu aceito! Apesar de ser um velho amigo, sabe também que é o meu único cliente pelo qual eu aceito os convites de jantares.
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  — E ainda espero ser o único a te fazer aceitar outros convites… — ele se aproximou sussurrando e roçando os lábios nos dela.
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  — Talvez eu possa aceitar agora.
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  — Não brinque comigo , eu sou absolutamente louco por você!
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  Ji Sub falou se levantando e abotoando seu terno, e riu divertida acariciando os ombros dele, o acompanhando para a porta do escritório. Ela abriu a porta e os dois seguiram pela escada ao térreo juntos, ainda conversando.
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  — Foi o Pietro que lhe deu o endereço?
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  — Sim, estive na Insanity, que, aliás, está maravilhosa! Parabéns!
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  — É a menina dos meus olhos…
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  — E a dona, a menina dos meus… — ele flertou com ela já no meio do saguão da boate — Podemos deixar combinado então, jantar amanhã às nove?
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  — Claro! Não tenho nada marcado. Onde devo te encontrar?
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  — Posso ser ousado de te pegar em casa? — ponderou e ele notando, insistiu: — Ah, vai ! Já fazemos isso há tempos e nunca me deixou ser gentil de te buscar em casa.
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  — Hm… Certo, certo… Eu envio o meu endereço mais tarde.
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  — Ainda tem o meu telefone?
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  — Se for o mesmo, está na agenda dos clientes VIPS da Insanity.
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  — Fique com o meu cartão. — Ji Sub estendeu o cartão que tirou do bolso, a ela, e inquiriu: — Assim, garantimos que você entrará em contato. , a inalcançável.
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  Os dois se abraçaram num cumprimento breve, e observou o cartão em sua mão mordendo os lábios, pensativa. Talvez devesse mesmo dar uma chance ao Sub. Era mais velho do que ela, apenas dez anos, sempre foi gentil e interessado nela, tinha uma boa estrutura familiar e financeira. Sem falar que era o estilo “misterious and danger man” que fazia perder-se facilmente.
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  Enquanto ela se mantinha pensativa sobre tudo aquilo ali, Jay estava sentado de qualquer jeito no palco da boate, observando-a silencioso. Ela virou-se para retornar ao escritório, risonha, quando deu de cara com Jay a encarando sério. Na mesma hora os dois ficaram sustentando o olhar um do outro. Park desceu do palco num salto, ajeitou sua jaqueta e caminhou de peito estufado até que igualmente empinou o nariz. Cara a cara, os dois pareciam incendiar-se pelo olhar do outro, observou o ferimento no rosto de Jay e voltou a encarar seus olhos, mas Jay esperava apenas ela retornar os olhos aos dele, para agarrar sua cintura e beijá-la sem aviso. E assim o fez!
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  — Ficou ameaçado por Ji Sub, é? — ela perguntou zoando quando pararam o beijo.
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  — Por que ficaria? Ele não é o seu namorado, ou é?
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  — Ainda não, Jay. Ainda não! — se soltou dos braços de Jay que a observou ainda mais atencioso.
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  — Quem é ele?
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  — Ninguém que você precise conhecer, mas…
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  — Como não? Ele não é o seu namorado ainda. — Jay a interrompeu frisando a palavra que ela havia mencionado antes.
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  — Desculpe, mas nós não devemos nada um ao outro, não é?
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  O olhar de mesclava curiosidade e desafio. Jay passou a língua nos próprios lábios, e riu negando com a cabeça e mãos nos bolsos.
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  — Tem razão, você é livre. Mas e aí, vai ficar aqui até que hora?
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  — Tenho algumas coisas para resolver, mas você sabe que não gosto de ficar aqui à noite. Por quê?
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  — Preciso resolver uma parada, e estou de saída, não queria que você ficasse sozinha aqui. Oka demora?
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  Jay notou que enquanto ele falava, alternava os olhares entre seus olhos e seu corte no rosto.
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  — Relaxe, eu sei me defender. — ela falou segura por saber que poderia contar com Wang e seus rapazes espalhados na região. Mas Jay não sabia da relação dela com a máfia.
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  — Sei lá, aquele cara que atacou a Gabbe pode arrumar problema.
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  — Não se preocupe. Eu sei lidar com esse tipo, pode ir cuidar das suas… coisas.
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   sorriu e já ia se retirar quando Jay segurou em seu braço.
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  — Não vai perguntar nada?
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  — Se você quisesse dizer tinha dito. Precisa de ajuda para a desinfecção disso?
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  Ela estava certa, ele não queria dizer a ela a razão daquele corte. Não se preocupava também com nenhum curativo, mas ter os cuidados dela era uma boa ideia. Jay afirmou em silêncio e seguiu , enquanto ela seguia à frente para as escadas do seu escritório na Purple, ele aproximou-se ainda mais, sem que ela o sentisse e quando entrou no escritório, Jay bateu a porta e puxou a cintura dela, colando suas costas nele. Cheirou o pescoço dela e beijou sua orelha.
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  — Eu realmente te chamei para fazer um curativo no seu corte Jay.
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  — Tem duas semanas que a gente não transa, baby.
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  — E não faremos isso aqui! — sorriu e se soltou de Jay.
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  Ele fez uma expressão descontente e ela pegou o rosto dele com uma mão firme, para ele não desviar o olhar do dela por pirraça, como estava fazendo e o tascou um beijo para que ele não reclamasse.
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  Depois abriu um armário, puxou os primeiros socorros dali e começou a limpar o ferimento dele. Jay ficou calado por muito tempo, apenas observando-a.
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  — Quando vamos nos encontrar de novo?
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  — Eu não sei Jay… Têm sido difíceis essas semanas para eu sair do trabalho, e você também tem estado ocupado, não é?
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  — Mesmo assim você tem tempo de sair para jantar com o figura que saiu daqui? Como é mesmo, o nome dele? Amanhã, não é?
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   parou tudo e deixou um sorriso de canto se emoldurar em seus lábios, e encarou Jay com humor, enquanto ele mantinha-se sério.
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  — O nome dele é So Ji Sub. Sub para mim. E isso é… Ciúmes Jay Park?
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  — Não, mas eu tenho prioridade.
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  — Saiba que Sub e eu nos conhecemos antes de você ousar me atropelar.
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  — E ele te fode há quanto tempo também?
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  — O que é isso? Quem você está pensando que é!?
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  — Eu sou o seu… — o silêncio e a expressão de espanto de seguiram ao ataque de Jay.
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  — Meu?
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  — Olha só, eu só quero passar um tempo juntos, ok?
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   guardou tudo na maleta de novo. Suspirou pesadamente e falou séria para ele:
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  — Talvez seja melhor nós começarmos a impor alguns limites e acordos, não é? Eu só tenho saído com você, a recíproca não é verdadeira, mas se for pra você agir como se fosse…
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  — Eu não estou te impedindo de sair com ninguém. E a recíproca é sim verdadeira! Só quero que a gente se encontre! O que tem de diferente nisso que já não estejamos fazendo?
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  — Estas semanas foram tão apressadas para mim quanto a você que sumiu Jay, e agora você simplesmente quer que seja no seu tempo e jeito!?
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  — Você não quer mais? É isso?
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  — Não, não é isso. Eu só não estou entendendo o seu tom de cobrança!
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  — Eu não estou com tom de cobrança !
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  Jay se levantou nervoso e a olhou envergonhado, dizendo:
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  — Eu tenho que ir. Você vai ficar bem?
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  — Eu estou ótima. — ela respondeu em tom bravo.
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  — Então qualquer coisa me liga… Quando quiser me ver, me fala.
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  Ele saiu em disparada e ela nem mesmo disse nada. Não cederia aos caprichos sem sentido dele. Não permitiria que Jay a fizesse parecer a culpada de sabe-se lá o que, que estivesse em sua cabeça! E muito menos aceitaria aquele tipo de postura de um homenzinho metido que só fodia muito bem, e mais nada. permaneceu trabalhando, e quando Okasian chegou eles conversaram sobre contratar um concierge como Pietro era na Insanity, Oka reclamou dos trabalhos que tinha que fazer, mas não facilitaria para ele.
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  — Eu não vou dar dinheiro de lucro para você não fazer nada!
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  — Eu não sou cafetão !
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  — E eu não sou cafetina! Não se esqueça de que eu só entrei nesta merda por culpa das suas burradas!
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  — Você entrou porque não queria o Jay em risco! Isso sim!
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  Okasian falou tão enérgico que se calou surpresa.
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  — Acha que eu não sei que, o que verdadeiramente pesou não foram as relações de Jay com o tráfico? Foi a sua relação com ele que deixou Jackson puto!
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  — Ah é? E por que Jackson teria aceitado o acordo então!?
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  — Porque você está apaixonada pelo Jay.
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  A simplicidade da resposta de Okasian espantava .
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  — Ah! Cala a boca Okasian, você não sabe merda nenhuma! Olha só, você vai fazer a sua parte sim! Ou eu caio fora!
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  — Você precisa da Purple por um tempo , eu não sou tão burro quanto posso parecer.
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  A mulher revirou os olhos e pegou sua bolsa para sair do lugar, quando Okasian a impediu novamente.
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  — Jay te contou o que houve com o rosto dele hoje?
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   parou a mão na maçaneta, e antes que Okasian entendesse aquilo como curiosidade, ela respirou fundo e saiu apressada. Dirigiu de volta para sua casa, mas no meio do caminho recebeu uma chamada de Jay de um número que ela não reconheceu.
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  — Alô?
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  — , eu deixei o meu celular no escritório, você pode trazer para mim? Estou na AOMG.
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  — Até agora? Vai passar a noite aí?
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  — É… — ele riu sem graça — Se eu não conseguir adiantar umas coisas, terei sim.
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  — Eu já estou indo para a minha casa, Park. Não sou garota de entregas.
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  — Você já saiu da Purple? — Jay soltou um suspiro cansado ao notar que a mulher o interpretava de forma errada… — Esquece…
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  — Ok, eu levo.
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   cedeu e desligou a chamada, pegou o retorno, acelerou para a Purple de volta, e foi rápida. Dali saiu ainda mais acelerada para a empresa de Jay.
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  Jay assinava uma pilha de papéis em seu andar quando ouviu passos de salto. Não se importou, pois certamente era . Ele deu uma pausa e quando a porta abriu lentamente, Jay sorriu a chamando.
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  — Ah , obrigado! Desculpe por…
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  A luz se acendeu e Jay foi pego de surpresa.
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  — Não, Jay… Não é “a ”…
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  — Liu? O que faz aqui?
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  — Gray e eu discutimos. Ele me contou da briga de vocês mais cedo. Posso entrar?
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  Park se levantou com uma mão no bolso de sua calça, e apontou para as poltronas centrais do seu grande escritório. Liu sentou-se ali, e ele a acompanhou.
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  — Suponho que veio aqui há esta hora, por que tentou me encontrar em casa.
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  — Sim, você não atendia ao telefone então ou estava naquela boate do Okasian, ou trabalhando.
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  — E veio ouvir a minha versão pela primeira vez desde que tudo aconteceu?
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  — Eu só quero… Entender, Jay. Gray age com tanta resistência a esta história que eu desconfio de que, ele não tenha a certeza que diz ter.
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  — Lógico que ele não tem! Mas como Akemi me escolheu de bode expiatório nesta história, para ele é conveniente não ter que lidar com uma grávida e ainda por cima ficar com você.
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  — Jay, se fosse dele eu ainda estaria com ele. Isso não muda as coisas entre nós.
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  Liu informou sem olhar nos olhos de Park, e ele debochou começando a se irritar:
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  — Não foi o que você me disse meses atrás.
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  — Eu estava confusa no começo, confesso. Mas, eu me apaixonei por ele e agora é ao Gray quem amo. E você também já arrumou uma pessoa, não é?
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  Jay a encarou desconfiado, e sentou-se mais perto de Liu, a fim de pressionar ela.
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  — Realmente veio saber da minha briga com o Gray, ou da minha relação com a ?
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  — É aquela mulher do outro dia, aqui no escritório, não é? Então tem uma relação? — Liu se levantou do sofá e começou a caminhar pelo cômodo, e Jay seguiu seus passos de forma branda.
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  — O que você pretende Liu?
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  — Eu… Eu espero que ela te faça bem, e te ajude a sair desse buraco que tem sido a sua vida, Jay.
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  A postura de Liu era um tanto insegura, sua expressão passava sinceridade naqueles votos, mas a voz quase trêmula dava a entender que ela não acreditava no que estava dizendo. Realmente, Liu amava ao Gray, mas havia algo de curioso e inacabado naquela situação com o Park, que a incomodava. Na verdade, passou a incomodar há pouco tempo. Desde que Jay não a telefonava mais de madrugada para dizer o que sentia desde que ele não demonstrava mais qualquer preocupação em conquistar o interesse da mulher, novamente. Liu sentia-se agora como um troféu disputado entre Gray e Jay, mas não se dava conta, de que desde o início era exatamente assim que ela havia sido tratada.
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  — Liu… — Jay se aproximava e ela afastava, até que ele a encurralou na parede paralela à porta em que havia entrado: — O que você realmente quer aqui?
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  — Me responda Jay… Como tem tanta certeza de que o filho de Akemi é do Gray e não seu?
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  — Por que eu sei fazer contas. Você já perguntou a Akemi as exatas semanas de gravidez? Faça você também, ao invés de acreditar em tudo o que o Gray te diz, porque ele também é ótimo em matemática, sabia?
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  Na recepção, a secretária que não ia com a cara de não trabalhava àquela hora, mas sim, um vigia. Ele liberou a entrada dela, pois sabia que o chefe aguardava uma mulher. Mal se dando conta, por tamanho o sono que ele sentia que liberou a entrada de outra mulher minutos antes. subiu pelo elevador, e quando chegou ao andar dele, ela caminhou lenta arrastando-se de cansaço, mal fazendo barulho com os saltos. Viu que não havia secretária alguma, na mesa da secretária particular da sala dele há alguns metros e à medida que se aproximava conseguia ver melhor que a porta do escritório estava aberta e a luz acesa. Foi quando notou uma mão feminina segurando um braço que aparentemente a prendia. paralisou e pensou um pouco. Quem estaria ali com Jay? Olhou para o lado e escondeu-se atrás da mesa que tinha os pés cobertos e ali se preparou para ouvir.
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  — Se você não é o pai, e tem certeza disso, Akemi também tem. — Liu disse segurando o braço de Jay que prendia sua passagem: — Então porque ela insiste que é você!? Ela me jurou isso!
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  — E você acredita nela? Acaso esqueceu que por minha causa ela e o Gray, terminaram? Que ela foi escorraçada por ele, e ao invés de ficar ao lado dela, Gray ficou do meu lado!?
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  — Ela não mentiria com isso Jay! Ela… ela não… ela…
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  Liu sentia-se confusa e nervosa, a proximidade com Jay também a fazia querer beijá-lo, mas Jay continuava sério, imóvel e inabalado a encarando. O silêncio que se seguiu, foi ensurdecedor para que não ouviu nada, enquanto viu que a mulher ainda estava paralisada segurando o braço de Jay. Pensou em sair dali, mas uma movimentação a impediu. Jay retirou o braço que encurralava Liu, e com raiva da mulher por ter ido até ali com aquele assunto… Apenas deu as costas à Liu e voltou à sua mesa. Liu voltou então a agir.
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  — Quer que eu te peça um carro? — ele perguntou ao sentar-se em sua cadeira novamente.
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  — Não, eu vim dirigindo.
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  — Certo. Então boa noite Liu.
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  — Vai ficar?
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  — Sim.
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  Jay continuou assinando os papéis que ela havia interrompido, a mulher foi até a bolsa que deixou na poltrona e se recuperando de todos os sustos de verdades possíveis ditas por Jay, ela pôs-se para fora dali sem qualquer relutância. escondeu-se sob a mesa e quando viu que Liu entrou no elevador, saiu dali. Ficou um tempo encostada à mesa da secretária pessoal de Jay digerindo tudo: as cenas incompreensíveis, o diálogo entre eles, o silêncio, os sentimentos confusos de e o fato de que não era uma mulher qualquer. Era a tal Liu saindo dali àquela hora.
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   respirou profundamente e se recompôs, o cansaço que antes a arrastava desapareceu dando lugar a sua altivez comum, e o som dos saltos ecoaram. Jay olhou para a porta e à medida que ela entrava em seu escritório ele sorria, mas logo foi tomado pela mesma seriedade da face dela. Analisou a postura de e pensou se ela havia esbarrado em Liu saindo dali àquela hora. remexeu em sua bolsa e colocou o telefone de Jay sobre a mesa dele delicadamente. Novamente ele se levantou indo até a mulher, com calma. notou a folga na gola da camisa dele, as mangas estendidas deixando os braços tatuados à mostra, o cabelo despenteado.
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  — Ficou ameaçada por Liu, é? — ele devolveu a pergunta que ela havia feito mais cedo, ao notar os olhos investigativos dela sobre si.
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  — Seu celular já está em sua mesa.
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   proferiu com indiferença e Park segurou sua mão, não evitando um sorriso satisfeito. Ele nem mesmo entendia o motivo de gostar de ver aparentemente instável.
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  — Ela acabou de sair daqui, você a viu?
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  — Não, eu nem mesmo esbarrei com ela Park. — respondeu apressada para sair e viu Jay segurando-a ainda mais para ela ficar.
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  — Isso tudo é ciúme?
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   ia responder, mas Jay segurou o rosto dela com as duas mãos e beijou-a com vontade e profundidade, correspondeu, mas tão logo foi tomada de imaginações sobre o silêncio entre Jay e Liu. E se ele a tivesse beijado? Poderia fazer aquilo, já que ele não era nada de . Ela separou-se dele, e apenas disse:
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  — Preciso ir.
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  Colocou-se a sair dali deixando Jay Park confuso por seus sentimentos, feliz pela possibilidade de ciúme, e preocupado por aquela saída repentina de , Jay foi até ela apressado e a porta do elevador tinha acabado de abrir. Ele alcançou antes que ela entrasse e a abraçou por trás. Não só pegou a mulher de surpresa, quanto se surpreendeu. Com dentro de seu abraço protetor, ele sussurrou ao ouvido dela:
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  — Não aconteceu nada entre ela e eu. Não sei o que você viu e ouviu, mas não aconteceu nada.
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  A explicação se fazia necessária na hora em que ele percebeu que talvez tivesse interpretado algo errado. Ela tirou os braços dele de seus ombros e entrou no elevador já apertando o botão do térreo, dizendo:
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  — Não devemos explicações de nada um ao outro Jay Park.
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  A porta se fechou e finalmente pôde soltar o ar dos pulmões, entrou em seu carro apressada e irritada, e ficou ao volante parada, com a cabeça abaixada por longos minutos. Não queria acreditar que gostasse de Jay daquela forma, negava aquilo a si há tanto tempo… Não havia nem mesmo razão para gostar tanto dele.
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  Jay retornou ao seu escritório também perturbado pelos pensamentos sobre e sua reação, sobre o que o provocava e ele não compreendia, sobre o que sentiu ao ver o homem de mais cedo perto dela daquela forma… sentia falta do corpo de , não entendia o motivo pelo qual os dois não estavam transando agora mesmo em sua mesa. Depois pensou na vinda surpresa de Liu e aquele papo furado, no olhar que a mulher lhe lançou naquele momento de silêncio e falta de atitude, onde o olhar de Liu parecia pedir que ele a beijasse. De tanto pensar em tudo o que ele não tinha respostas, Jay abriu gaveta e viu as pílulas. Pensou em , pensou na Purple, e fechou a gaveta, tentou voltar ao trabalho, sem conseguir. Então abaixou a cabeça sobre a mesa, remoendo pensamentos, e não viu quando adormeceu.
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Nota de Autora: Vocês também acham o Okasian detestável? E o que sentem pela Liu? E pela Akemi? Esperam que este casal se assuma ou se separe? (Só para constar, a fic já está finalizada hehehe não me responsabilizo pelas expectativas, tá?). Comente aí amora! Siga-me no instagram! E não deixe de indicar a fanfic a um amigo ou uma amiga! ♥ Bora dominar o mundo!

Capítulo 17

Faixa 9:
Alone Tonight

  Na noite seguinte, estava em sua casa, na portaria após descer do prédio indo de encontro ao carro de Ji Sub. Ele, elegantemente abriu a porta do carro para ela que estava impecável. Atrás do carro de Sub, Jay Park dirigia sua BMW vermelha, seguindo-os na maior cara de pau e se garantindo que aquilo era só precaução. Ji Sub levou a um dos melhores restaurantes e dos mais caros. Para Jay não havia nada de incrível naquilo, exceto o fato de que ele e nunca tiveram aquele tipo de programa e constatar aquilo, lhe causou um frio no estômago.
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  Durante todo o jantar, Sub e conversaram animados, se divertiram e sentia-se livre dos pensamentos sobre Jay.
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  — O que achou do jantar? — Ji Sub a perguntou assim que terminaram de comer e já pediam a conta.
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  — Tudo estava delicioso e bastante agradável, Sub. — respondeu amena, com sua elegância natural e sorrindo.
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  — Ótimo, quero te levar em outro lugar!
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  Eles foram para o carro, Ji Sub encostou sua mão quente à lombar nua de , e Jay que quase dormia em seu carro, despertou ao notar que ela usava o vestido vinho de costas nuas que ele adorava.
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  — , … — sussurrou Jay para si, contrariado.
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  Assim que o carro partiu, Jay os seguiu. Ji Sub levou ainda para um passeio à luz da lua, na ponte mais bonita do Seoul. Os dois caminhavam tranquilos, conversando.
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  — Então… Eu soube que você investiu na Purple, para quitar dívidas da Insanity.
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  — É um pouco disso.
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  — Quando quitar tudo pretende vender a Purple?
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  — Ainda não tenho certeza do tempo que isso levaria, mas provavelmente se eu puder sair e não ter mais ligação aos negócios da Purple, eu não teria.
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  — Eu posso ajudar de alguma forma?
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  — Não Sub! Por favor, até me ofende com isso!
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  — Não está mais aqui quem falou…
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  Ele sorriu da forma sedutora e natural que precisava confessar, era extremamente instigante!
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  — Vamos falar de outra coisa… , você me acompanha ao casamento da minha irmã?
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  — Ah Sub… Agradeço ao convite, mas recusarei! Você sabe bem o quanto isso poderia implicar, você não pode sair levando qualquer mulher aos eventos de sua família!
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  — É, eu sei que isso tudo soaria a compromisso, mas eu não me importaria nada em assumir um compromisso sério com você, . Você sempre soube!
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  — Mas eu me importo. Eu não acho apropriado te acompanhar dessa forma Sub.
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  Ji Sub pegou delicadamente a mão de e parou de andar. A mulher o encarou com curiosidade, assim como Jay que estava a pé e disfarçado com um boné e óculos escuros um pouco mais atrás deles.
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  — Se importa de me acompanhar ou ter um compromisso comigo?
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  — O que você está me propondo realmente, Ji Sub?
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  — Você sabe.
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  Ele respondeu e deu passos comedidos em direção à , e como ela não esboçou negativas, Ji Sub tocou as costas nuas dela e aproximaram-se num beijo. O beijo foi longo e lento. Jay observou a cena, mas não demorou mais ali, deu meia volta e foi embora.
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   não sentiu nada, não conseguia tirar Jay da cabeça na verdade, por raiva de si e daquele pensamento de que poderia ser Jay ali, ela deu a mão para Ji Sub e silenciosos os dois seguiram seu caminho de passeio na orla, à luz da lua. Naquela noite, Sub deixou em casa, e ela não o convidou para subir e nem mesmo fizeram nada mais que fossem se arrepender. Já Park, havia ido direto para a Purple, e estava bebendo em silêncio no escritório. Pediu a Okasian para ninguém o incomodar.
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  Em uma noite qualquer, de algumas semanas depois do ocorrido, a Purple estava lotada e Jay em companhia de algumas garotas. As prostitutas o seduziam brincando com partes do corpo dele, enquanto ele virava um uísque atrás do outro, e com uma pistola de dinheiro jogava sobre elas, notas e mais notas.Desde o dia em que havia saído para jantar com Ji Sub, ela não procurou por Jay para nada, e ele insistiu. Foi até a Insanity atrás dela para conversarem, tentava falar sobre o lance deles com ela na Purple, mas acertou-o em cheio. Quando ela decidiu conversar sobre o assunto, a frase foi simples, direta e reta:
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  — Eu não quero mais brincar de amante sexual com você, Park. Seguiremos assim.
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  Ela não hesitou. Não é que estivesse o ignorando, apenas colocou-se inalcançável para Jay, como era para todos os homens. Park não estava lidando bem com aquilo, e tentou ser a parte desinteressada também, mas percebeu que já havia entrado numa estrada perigosa com aquele jogo de ser amigo com benefícios. Esquecer que não estaria com só dava certo de duas formas: se afundando no velho lamaçal em que ela o encontrou, ou trabalhando muito. Naquela noite, estava no modo pantanoso de si e Gray chegou ali naquele momento. Observava a cena do amigo, deplorável, drogado e bêbado. Uma mulher parou ao seu lado, e ele a encarou reconhecendo-a. Era a mulher que há alguns meses quase o atropelou. E aquela mulher era também a mesma que…
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  — ?
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  — Sim. Nos conhecemos? — ela falou olhando Gray ao seu lado, sem o reconhecer.
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  — Não diretamente. Sou o amigo do Jay. — ele apontou a direção onde o outro estava.
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  — Ah, claro.
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  Ela respondeu seca encarando Jay e virou-se para sair dali, mas Gray segurou-a.
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  — Vocês… O que você faz num lugar como esse?
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  — Como soube de mim? — ela perguntou estranhando a reação do homem.
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  O rosto dele não era estranho, se lembrava de tê-lo visto mais de uma vez em algum lugar, só não tinha certeza de onde e de quem era.
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  — Ele me contou de você ainda na época do lançamento de All I Wanna Do. E também…
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  — Claro… — ela o interrompeu e parecia um pouco desapontada por ser aquela a referência que Jay havia dado.
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  — Mas, eu não sabia que vocês frequentavam este lugar.
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  — Eu sou sócia da Purple. E ele também.
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  — Como é? O Jay é dono disso aqui?
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  — Dê um jeito no seu amigo.
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  Ela apenas saiu, dando as costas ao Gray e indo embora dali em direção ao escritório escondido no andar superior da boate e bordel. Era função de contabilizar o caixa, uma vez que, Oka e Jay poderiam acabar com todo o dinheiro, como ela viu Jay fazer há pouco.
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  Gray não entendia. Há algum tempo Jay estava ainda mais agressivo, mas prudente com as suas obrigações. Aquela cena toda era extrema. Liu já havia intercedido a ele para que ajudasse Jay a sair das “coisas erradas” que estava se metendo. Mas, ele achava que eram apenas noites desregradas em baladas, como sempre. Não poderia imaginar que ele estava envolvido com prostituição. E se irritou com a hipótese de Liu saber daquilo e muito mais. Havia discutido com ela, antes de chegar ali, justamente por causa de Jay. De novo.
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  Gray entrou mais no estabelecimento e tentou se desviar da visão de Jay, mas ele fora visto. Jay o chamou, se aproximou cambaleante e com a sua marra tão conhecida. Sorriu maliciosamente e colocou a mão no ombro do amigo:
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  — Então você abandonou a princesinha em casa e veio se divertir com as minhas garotas?
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  — Jay, o que você está fazendo, cara? Prostituição?!
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  — Fuck you, Gray! Não se meta nisso, eu ainda sou o seu chefe!
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  Gray bufou e iria sair, quando Jay gritou com ele:
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  — Hey! Por que está aqui, seu filho da puta? Por que está fazendo isso com a Liu?
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  — Não é da sua conta! Você deveria estar com a Akemi! Já são quase nove meses, Jay! Seu filho pode nascer a qualquer momento!
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  — Ele não é meu filho!
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  Jay empurrou Gray vociferando. Gray revidou, já não suportava mais aquela situação. Quando as coisas entre eles estavam ainda mais fortes, Okasian surgiu com alguns seguranças. Ele estava completamente fora de si, mas conseguiu dar a ordem para que os homens separassem a briga. Gray e Jay foram levados ao escritório de cima, e já descia as escadas quando foi surpreendida com os dois sendo carregados. Ela retornou à sala a fim de entender o que houve.
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  Lá dentro os dois amigos continuavam a discutir, mas sendo segurados pelos seguranças. ouvia as acusações e desabafos um do outro e não custou a entender o motivo da briga: uma mulher.
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  Ela tentou mediar o diálogo entre eles, mas Gray falou algo sobre a paternidade de Jay e, Jay acusou o outro de roubar a mulher que ele amava. Ali, ela não teve paciência. Na verdade, não queria admitir, estava apaixonada pelo Park. E vinha encobrindo as burradas dele pelos meses que estavam se envolvendo. havia se metido nos seus negócios escusos e ele nem sabia o que ela havia feito por ele.
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  Depois de ouvir Jay brigando por outra, ou por seja lá, o que for que a história Liu x Akemi x Gray havia se tornado, não ficaria ali para ser o “estepe” dele. Ela não precisava daquilo. Quando a porta do escritório bateu e Jay viu que ela havia saído do ambiente, ele chamou por ela e o clima tenso dispersou.
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  — ! ! — ele gritou da porta do escritório, e não adiantou, ela já atravessava a porta de saída da Purple.
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  Okasian também saiu do escritório, e foi se recompor. Assim como Gray que também saiu dali e foi embora. E Jay permaneceu dentro do escritório, fumando e bebendo. Chamou uma das prostitutas para lhe servir ali. Mas, o rosto de ficava surgindo como fumaça em sua frente. E depois o de Liu. Os rostos se alternavam e ele sabia que era efeito das drogas, mas não deixou de pensar na participação das duas mulheres em sua vida, dispensou a garota e ficou sozinho.
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   dirigiu à casa de Ji Sub. Em todas aquelas poucas semanas juntos, ainda não haviam dormido juntos, então pegou o homem de surpresa quando ele abriu a porta com seu cigarro na boca, e entrou abruptamente pela casa da família, antiga e imponente. Ela tirou o cigarro da boca de Ji Sub, jogando num canto qualquer da varanda, e o beijou de uma vez. Sem aviso, sem cumprimentos. Sub pegou em seu colo, e a guiou aos beijos para sua casa. Assim que entraram, começou a retirar as roupas e Sub também. Os dois exploravam os carinhos e corpos um do outro de forma urgente, necessitada, e experiente. Ji Sub beijava o pescoço de , e acariciava a intimidade dela por cima de sua lingerie, mas por mais prazeroso que fossem, ainda não eram os toques de Jay, então decidiu ficar por cima e proporcionar prazer ao Ji Sub primeiro, só para não pensar em Park. Mas, não adiantou. Aquela foi a transa mais desconcentrada de .
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Nota de Autora: Minha nossa senhora da montanha-russa hein? A esta altura, você está contra ou a favor deste casal? tadinha… Será que o lance com o Ji Sub engata? Não deixe de indicar a fanfic a um amigo ou uma amiga! ♥ Bora dominar o mundo!

Capítulo 18

Faixa 9:
Alone Tonight

  De volta ao tempo Atual…

   e Ji Sub passaram todo o tempo dele ali na Coréia, juntos. Ela tentou o máximo que pôde dar certo com Sub, e apesar de serem bons amigos juntos, faltava algo. Mas chegou o dia dele voltar para a Europa.
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  — Ei, vou sentir a sua falta! — ela respondeu o abraçando.
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  — Eu também! Sabe que se precisar de algo, estarei disponível, não é?
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  — Sei sim Sub, obrigada.
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  — E sabe que quando quiser se casar, e se este cara por quem está apaixonada não lhe quiser, eu estarei esperando? Embora eu não acredite que este cara é tão burro assim.
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  — O que?
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  — Não é difícil reconhecer que você está apaixonada .
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  A mulher apenas suspirou e recebeu outro abraço do amigo So Ji Sub. Despediram-se ali no aeroporto e saiu em direção para a Insanity. No caminho, reconheceu o carro de Park numa viela. Decidiu observar e o pegou entrando em um dos pontos de tráfico do Wang, um açougue na periferia do arredor. Aquela era a área de Wang, e ela viu quando Jay recebia dinheiro do açougueiro. Provavelmente do tráfico.
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  — Park seu idiota! Sabe o que eu tive que fazer para te livrar do Wang!? Idiota… Negociando no ponto dele? — ela murmurou para si.
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  Seguiu o carro dele, e quando o viu estacionar na Insanity, pensou que talvez ele estivesse a procurando.
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  — Park! — saindo do carro ela gritou antes dele entrar na boate.
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  — ?
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  — O que fazia recebendo aquele dinheiro?
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  Park a olhou sem entender como ela soube, e onde aquilo era da conta dela, mas puxou para dentro de sua BMW, olhando em volta sem a atenção que deveria ter tido, na verdade.
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  — São meus lances.
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  — Okasian me garantiu que você estava fora disso!
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  — Por que estaria?
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  — Porque ele me garantiu que você não traficava mais!
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  — E desde quando?
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  — Desde… — ela desconversou — Achei que você só estava usando essas merdas! Achei que tinha conseguido finalizar tudo e sair!
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  — Estava ocupada demais com o seu namorado suggar daddy pelo visto, e não soube que eu diminuí minha frequência de uso, mas nunca deixei de lucrar com as drogas.
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  — Então pare! Eu não passei pelo que passei a toa!
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   vociferou e ia sair do carro quando ele a impediu.
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  — Pelo o que você passou?
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  — Pergunte ao seu amigão Okasian!
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  Gritou e entrou eufórica na sua casa de shows. estava decidida! Iria largar tudo na Purple, estava farta daquele lugar de qualquer forma. Já foi entrando em sua verdadeira empresa, e procurando a figura de Pietro.
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  — Noob, Pietro está no escritório? — ela perguntou ao segurança da casa, que já apresentava movimento.
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  — Sim, . Inclusive ele está junto com Angel, parece que os dois estão a te procurar.
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   assentiu e subiu ao seu escritório procurando seu telefone em sua bolsa. Percebeu que estava no modo silencioso e por isso não conseguiu atender às chamadas de ambos.
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  Park levou alguns segundos para assimilar as palavras de , então bateu a chave na ignição indo até quem ela aconselhou. Okasian iria dizer o que sabia, por bem ou mal! Mas, o que Park não notou desde que saíra do açougue, foi a camionete preta que o seguia.
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  Jackson observava Park em sua área, pronto a pegá-lo quando saísse do ponto, mas avistou o carro de e pediu a Bambam que esperasse. Logo, Wang e seus capangas estavam a seguir ela também, e observaram a cena do casal na frente da Insanity.
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  — Ela está muito, puta… — Bambam afirmou, assim que viram entrar.
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  Ao olhar para Wang notou pelo olhar do chefe, que Park estaria muito fodido.
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  — Vamos seguir o playboy. — ordenou Jackson puxando o próprio celular do bolso enquanto Bambam dirigia.
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   adentrou ao seu escritório notando Pietro e Angel conversando à sua espera, mas não conseguiu os cumprimentar. O telefone em sua mão tocou e ao ver de quem era a chamada, arregalou os olhos surpresa e atendeu preocupada.
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  — Jackson?
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  — Eu realmente tentei aliviar para o seu playboyzinho famoso , mas sabe… Eu não gosto mesmo do seu garoto…
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  — Jackson! — ela o chamou com a voz vacilante, mas foi interrompida:
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  — Desculpe , mas ele precisa aprender que não mexe com as minhas coisas e fica impune, e depois… Eu já aturei esse seu lance com ele, quieto por muito tempo. Dessa vez eu não vou poder ser cordial com você .
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  — Jackson! Espera! Jackson! — gritava assustada, mas Wang já havia desligado.
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   encarou ao celular assustada, em seguida levou as mãos aos cabelos desesperada e pensativa.
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  — O que houve ? — Pietro perguntou preocupado.
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  — Jackson vai pegar ele! — falou nervosamente andando em círculos e discando para Jay.
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  — Ele quem? — Pietro perguntou.
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  — Atende Jay! — a mulher desesperada falou sozinha esperando que sua chamada fosse atendida.
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  Pensou que ele deveria estar a caminho da Purple ou de sua própria casa, depois de ter sido pego em flagrante por ela e com certeza estar refletindo sobre o que ela dissera.
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  — Okasian!? — gritou ela assim que ele atendeu.
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  Okasian reconheceu o desespero na voz dela, e nem mesmo fez piada por ela estar o telefonando.
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  — Aconteceu alguma coisa?
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  — Jay está aí?
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  — Não… Ele não… — no mesmo instante Park apareceu à porta — Ah! Ele acabou de entrar!
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   apenas desligou e puxou sua bolsa desesperada saindo.
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  — ! Aonde você vai?!
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  Gritou Pietro e sem resposta o amigo apenas ficou ali no escritório com Angel, aguardando as notícias que ele sabia que viriam, más ou péssimas.
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  Jay pretendia beber e ficar ali na Insanity até que pudesse tomar coragem de ter uma conversa sincera de desculpas com , não tinham brigado, mas desde a noite em que ela saiu do escritório da Purple enraivecida por sua briga com Gray, que ele sentia-se culpado. E ainda tinha a culpa de sentir que estava a usando para esquecer Liu, sem nem mesmo estar de fato apaixonado por ela, e que só piorou quando começou a sair frequentemente com Ji Sub.
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  Agora ele temia que ela estivesse num relacionamento sério com o empresário. Ji Sub era o cara certo para , Jay sabia disso, mas ele não poderia lidar com uma “despedida” como a que tiveram: um afastamento repentino e sem muito contato. Quando parou na porta da Insanity não esperava vê-la chegando junto com ele, e o gritando daquela forma. Assim como também não esperava a insinuação feita por ela. O que ela havia feito por ele? Ela havia feito algo por ele? E Okasian sabia? Park entrou na boate indo direto ao escritório do amigo. Oka estava ao telefone, e mesmo assim Jay entrou e sentou sobre a mesa de Oka o encarando. Okasian desligou a chamada e olhou a expressão nervosa de Jay, prevendo alguma merda.
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  — E aí, man?
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  — Era a ? — Jay perguntou.
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  — Era sim. Parecia nervosa, vocês brigaram?
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  — Oka, que merda a fez para entrar aqui, que possa ter a ver comigo?
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  — Do que está falando?
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  — Okasian… Me conte logo a porra toda.
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  Jay estava sério e Okasian não tinha porque esconder mais aquilo. Na verdade, nunca teve. Só não o fazia porque não queria. Park mal pôde acreditar quando Okasian explicou a história de ligação entre a e a máfia coreana. Menos ainda que ela era protegida por Jackson Wang, o chefe da máfia, por ser ex-namorada e amiga de infância dele. Por suas famílias terem sido aliadas. Mas, até aí, tudo bem. era mesmo de uma família metida às coisas mais inacreditáveis. O que deixou Jay aflito e com ódio de si, ao mesmo tempo, foi saber que ele era ameaçado de morte por Wang, não só pelo tráfico, como por se envolver com a , e que ela investiu o dinheiro que salvaria a Insanity da crise financeira, para salvar Jay.
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  — A inalcançável , comprou sua liberdade com a prisão dela, Jay.
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  — Por quê?
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  — Vai ter que perguntar a ela. Embora eu ache que nós já saibamos o motivo, não é?
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  Park deu um murro na mesa de Okasian.
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  — Porra! Você devia ter me dito antes! E mais! Você me deixou continuar agindo como o chefe do cartel local todo! Sabe o risco que eu corri? Você contribuiu para que o esforço dela quase não desse em nada, Okasian! Como você consegue ser tão merda?
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  — Foi mal Jay, mas eu sempre soube que com ela aqui, você poderia vender o que quisesse na região. Wang nunca ia mexer com o cara dela. Ele sabe que ela está apaixonada por você, e uma das coisas que Jackson não faria é dar razões para ter o ódio de ! Agora, com ela fora, que a merda fede.
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  — Okasian… Eu estou fora. Se eu soubesse disso antes, eu… Estaria fora há muito tempo! Caralho, você é um lixo! Um lixo!
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  — Acalme-se Jay! Vamos preparar a sua saída!
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  Jay saiu da sala tão depressa que parecia que não havia ninguém impedindo o seu caminho, apesar dele esbarrar em algumas pessoas. Saiu bufante pela rua que começava a escurecer devido o cair da noite, e Jackson sorriu. Os caras de Wang estavam encostados nos dois carros que agora estavam em frente à Purple observando o momento de agirem.
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  — Vai lá e quebra o Okasian. Arranca aquele merda daí! — Wang ordenou para Bambam.
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  — Eu devo o deixar viver, Jack?
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  — Por enquanto sim, mas pode pegar pesado. Ele está merecendo há muito tempo. Agora vai logo! Dok e Bill vão com ele, o resto vem comigo.
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  Jackson entrou em sua camionete com os capangas subindo na caçamba da mesma e dirigiu seguindo Park, enquanto os outros entraram e pegaram Okasian desprevenido. Oka tomava uma surra pesada quando surgiu correndo pelo saguão e os poucos funcionários do lugar assistiam tudo, inclusive os seguranças. Ninguém se metia com a máfia, só mesmo o imbecil do Okasian. gritou chamando a atenção de todos.
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  — Bamy! — chamou Bambam pelo o antigo apelido.
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  — Fica fora disso ! Hoje você não tem carta branca e nem de cor nenhuma! — o homem gritou enquanto chutava a Okasian.
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  — Okasian! — se aproximou e Bambam a segurou pela cintura, com a mulher tentando se soltar: — Cadê o Jay!? Fala logo Okasian!
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  — Mo…nique… — Okasian sussurrou como se pedisse socorro.
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  A mulher sentiu-se nervosa e começou a se sacudir entre os braços do capanga de confiança de Wang.
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  — Inferno! Me solta Bamy! — ela gritou o empurrando e o homem respondeu segurando forte ao punho dela.
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  — Vai embora !
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  — Para onde Jackson está o levando?!
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  — Ele está seguindo seu namoradinho e vai emboscar ele, então eu não sei aonde ele vai finalizar o seu amado covarde!
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  — Escuta aqui Bambam! — gritou com fogo nos olhos e segurou o rosto do capanga com uma só mão enquanto lhe apontava um dedo com a outra: — Eu não vou ficar quieta com isso, ouviu!? Eu sei bem qual o ponto fraco de Wang e não vou deixar de atingir, e eu acho bom esse verme do Okasian não morrer hoje também, porque esse puto ainda me deve muito!
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  A mulher saiu desnorteada e desesperada correndo para seu carro, com seus longos cabelos pretos sacudindo sensualmente até quando estava desesperada, e Bambam apenas riu ao vê-la sair descontrolada. Ela estava mesmo diferente e fodida por causa dos próprios sentimentos. Continuaram a surra como se nada tivesse acontecido.
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  Dentro de seu carro telefonou ao Pietro pedindo que a avisasse se Jay aparecesse por lá, e que Pietro o trancasse em segurança em seu escritório. Mas ela sabia que era improvável que desse tempo de Jay chegar até ela. Não fazia ideia de onde Jay estaria indo também, por isso o desespero aumentava a cada toque da chamada que ele não atendia. Até que…
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  — Fala ! Onde você está? — Jay atendeu também com tom de voz desesperado.
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  — Pelo amor de Deus, Jay Park! Você nunca mais deixe de atender a porra desse telefone quando eu te ligar e…
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  O som do freio alto e do grito de Jay a interrompeu.
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  — Park? Park o que houve, onde você está? — ela gritou.
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  — Eu estou chegando , me espera, um idiota me fechou, até já…
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  — Não! Jay! — ela gritou, mas não adiantou.
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  Park desligou a chamada e desceu do carro avistando a figura de Wang caminhar até ele.
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  — Qual foi man! Você podia ter provocado um acidente aqui! — disse Jay desconfiado pela postura do homem que caminhava até ele.
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  Jackson soltou uma baforada de seu cigarro na direção de Jay, e sorriu ladino por perceber a ingenuidade do babaca.
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  — Jay Park… O tal filho da puta.
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  — Como é que é? — Jay perguntou se sentindo já irritado e observando com cautela a figura do homem que tinha o dobro de seu tamanho.
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  — Não sabe quem sou eu, não é?
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  — Que tipo de merda você está fazendo? — Park perguntou fechando a porta do carro e aproximando-se alguns passos de Jackson que o encarava com ódio.
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  — Quem fez merda foi você, traficando na minha área e fodendo com a minha garota!
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  — O que… ? — Park pensou constatando — Wang?
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  — Ah, então sabe quem sou, não é? Eu sabia que estava fazendo de propósito!
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  — Eu não estava. — Jay disse enérgico e se preparando mentalmente para uma briga quando viu os outros caras saindo da caçamba e se aproximando — Vai vir pra cima e trouxe plateia?
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  Jackson sorriu fraco e jogou seu cigarro no chão pisando-o.
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  — Eu não sou o tipo leal que joga no mano a mano. Eu trouxe uma equipe pra se divertir também, porque no fim das contas, somos uma máfia perigosa e você não devia brincar de fingir ser perigoso na minha área…
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  — Não finjo porra nenhuma, não sou mafioso e não vou acovardar de quebrar a sua cara e de quem mais vier Jackson!
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  — Wang pra você. — Jackson se aproximou e olhou Park de cima a baixo com muito ódio: — Não acredito que ela foi se apaixonar por um merdinha como você…
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  — Pelo visto o merdinha não sou eu, já que ela não falou nada sobre o namoradinho de infância.
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  Jackson estourou naquele momento e puxou Park pela camisa deferindo o primeiro soco. Jay foi para cima dele também, mas antes que conseguisse dar mais um soco em Wang, os capangas já o seguravam e amontoavam-se ao redor de si. Jackson batia em Jay sem a menor piedade, e depois de um tempo deixou que os outros batessem nele também. Cada vez mais, Park se feria, mas não deixou de tentar brigar. Quando os capangas foram até o carro de Jay e atearam fogo nele, Jackson voltou a acertá-lo com socos, chutes e pontapés.
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   que dirigia pelo caminho até a Insanity assim que Jay desligou a chamada dizendo que “estava chegando”, depois de um tempo, avistou o fogo alto na estrada e acelerou ainda mais. Quando ela parou seu carro de qualquer jeito, viu Jackson esmurrando Jay que agora estava solto, fraco, cuspindo muito sangue e tentando enfrentar Wang no um a um, sendo observado por todos. pegou sua arma em seu porta-luvas do carro e desceu, brava apontando a arma para os capangas de Wang atirando em seus pés.
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  Assim que chamou a atenção deles Jackson a encarou nervoso e deixou Park caído, indo em direção à mulher e se aproximou dela. Seu maxilar travado demonstrava a força em se controlar para não fazer uma merda contra .
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  — Já acabou de dar a lição dele? — perguntou tão impávida e mafiosa quanto Jackson, e com a arma abaixada ainda em punho firme.
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  — Você realmente atirou nos meus caras, Chun? — Jackson perguntou tocando o rosto dela de forma nervosa e olhos arregalados.
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  — Você realmente tocou no meu cara, Wang? — falou mais firme e em tom mais alto que ele dando um tapa na mão de Jackson.
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  O mafioso segurou pelos cabelos, apertando-os fortemente em sua nuca a fim de mostrar quem mandava e ela levou a mão livre na camisa dele a puxando com força.
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  — Eu só não estou apontando esta arma na sua cabeça porque na hora em que isso acontecer, teremos uma guerra e este não foi o decreto das duas famílias, Jackson! Então, eu vou te perguntar de novo e espero que não me faça usar a única carta que eu tenho contra você! Já deixei o Bambam sob aviso, mas é melhor te lembrar também!
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   dizia com uma autoridade que há muito tempo ela não precisava usar.
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  — Sabe que se você romper comigo, e usar o seu trunfo, eu mesmo vou esquecer tudo e lutar contra você, . E só vai acabar quando um de nós estiver morto! Ele vale mesmo tudo isso?
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  — Eu disse que não iria ser injusta com você e com a nossa história Jackson, e você se manteria fora disso! Quem quebrou o acordo primeiro?
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  — Ele não te merece! — Jackson gritou.
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  — E você nunca me mereceu também! — ela gritou de volta o empurrando.
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  Jackson engoliu seco ao ver as lágrimas nos olhos dela. Ele sabia que a ferida que ele havia causado em , foi maior do que qualquer acordo que ela não tivesse dado conta de cumprir. E na verdade, ele sabia que ela também não tinha consciência de que Jay estava metido ainda com seus negócios. Wang tinha certeza que se ela desconfiasse que Park ainda estivesse metido com aquilo, ela mesma teria dado um fim no problema. Assim como tentou, ao assumir a dívida de Okasian e da Purple.
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  — Eu vou te perguntar de novo Jackson! Já acabou com a sua palhaçada por aqui?
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  O tom de voz de era firme, embora seu rosto estivesse emincontáveis lágrimas. Wang soltou o cabelo dela e afastou-se devagar do corpo da mulher. Olhou para trás, os capangas todos aguardando uma ordem e Jay quase desfalecido no chão.
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  — Joguem este idiota no carro dela. — ordenou, e disse à : — A gente zera o placar de novo depois disso, mas é bom ele sumir daqui. E se for preciso, suma você junto!
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  — Essa área também é minha! — ela gritou revelando o que eles ainda não haviam dito a ninguém.
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  Wang apenas saiu dando as costas para , voltando ao seu carro. Os homens deixaram Jay no banco de trás do carro dela e rapidamente voltou-se ao volante. Ouviu o som da sirene do corpo de bombeiros e acelerou antes que fosse flagrada no lugar, e quando estava bem mais distante a explosão do carro de Jay foi ouvida.
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  Ela olhou rapidamente para o banco de trás e Jay ainda estava desacordado.
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  — … — ele murmurou e ela o viu sorrir e dizer para ela: — Obrigado.
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   voltou a olhar para frente e dirigiu o mais rápido possível para o hospital. Horas depois, estavam Pietro, Angel, e alguns seguranças da Purple ali no hospital. Os seguranças levaram Okasian que estava em sala cirúrgica, e Jay estava na emergência.
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  — E agora, o que ficou decidido? — Pietro perguntou afagando os cabelos da amiga e chefe.
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  — Jackson vai ficar longe. E nós também. Agora eu só queria dar o fora da Purple e fechar aquela merda! Devolver a zona pro Jackson e só… Seguir minha vida… — desabafou .
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  — Não será um problema, mas a gente conversa melhor sobre isso depois. — Angel afirmou também abraçando a chefe e amiga.
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  Pietro dispensou os seguranças, Angel foi embora e ele ficou ali com aquela noite.
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  Semanas depois, Jay estava para receber alta, e Okasian ainda ficaria um tempo no hospital recuperando da cirurgia. Ele já estava no quarto de Jay, mas havia ficado em estado bem pior. Se não tivesse interrompido Wang, talvez Jay não tivesse nem mesmo saído daquela. e Pietro revezavam as horas de visita no hospital, e davam prioridade para não estar ali no mesmo momento em que Gray e Liu apareciam. Naquela manhã, havia deixado avisado que ela mesma iria levar Park para casa, e por isso tomava um café no restaurante do hospital, enquanto se recordava da conversa com Angel e Pietro dias antes.
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Flashback

  Dois dias depois da confusão do acidente com Jay e Okasian, já havia retornado para o trabalho na Insanity e estava ansiosa para saber o que Angel e Pietro tinham a dizer, que seria urgente e era tema da conversa do dia em que Jackson armou a cilada. A mulher entrou em sua sala e notou Pietro e Angel afoitos.
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  — ! Você demorou!
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  — Me desculpe, eu passei a noite no hospital e acabei me atrasando para voltar para casa.
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  — Como eles estão?
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  — Ainda vão ficar um bom tempo, eu acabei me encontrando com o tal Gray na saída, e ele disse que quer revezar para acompanhar os dois… Então, vou poder trabalhar um pouco mais, mas o que houve?
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  — Tenho ótimas notícias a você ! — Angel falou sorridente — Na verdade, é sobre a conversa que teríamos aquele dia!
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  Pietro também parecia animado e a mulher se contagiou pela expressão alegre dos dois funcionários. Ela sentou-se junto com eles ao redor da mesa de centro, no sofá do escritório, aguardando as novidades.
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  — Já podem dizer! — afirmou ao perceber que eles esperavam uma reação dela.
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  — Temos exatamente seiscentos mil dólares na conta da Insanity.
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  — O quê?
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  Angel riu por ser exatamente aquela a reação de Pietro dias antes, quando ela contou.
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  — Um investidor entrou em contato comigo, e manifestou o interesse em aplicar dinheiro na casa. Achei estranho, mas marquei um encontro, conversei com ele e depois de saber que não havia absolutamente nada de errado, e o dinheiro é limpo, eu aceitei trazer a proposta a você. Mas, ele pediu segredo. Disse que não gostaria que você soubesse quem era, e também não há nenhum ônus para nós. Ou seja, ele simplesmente só quis “dar” o dinheiro para a Insanity.
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  — A troco de nada? Isso não existe! — ela alarmou desconfiada.
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  — Ele tem sim um objetivo, e me garantiu que assim que você recebesse o dinheiro saberia o que fazer. Por isso, ele já teria sua recompensa. É alguém que tem admiração por você, .
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  — Angel você vai me dizer quem é! Por favor, né!
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  — Eu não posso, confidencialidade de advogada.
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  — Mas você é a minha advogada!
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  — , eu não vou contar. Apenas posso garantir que tudo foi feito de forma exímia e não há nada de errado. Você recebeu seiscentos mil dólares de presente para a Insanity. Espero que os use bem.
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  — Eu quero o extrato desta conta, agora.
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  — Como eu sabia que você iria o pedir, eu já providenciei.
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  Angel entregou a ela o papel e enquanto lia, Angel encarou Pietro feliz pela chefe e amiga.
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  — Bem, eu não disse quem é. — Angel afirmou sabendo que ela saberia exatamente quem era o investidor ao ver a procedência do dinheiro: — Só tem uma cláusula que você deve cumprir.
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   a olhou ansiosa e surpresa. Totalmente surpresa.
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  — Não pode devolver nem um centavo.
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  — Não acredito que ele fez isso!! — sorria lendo o papel.
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  — Já sabe quem foi não é? — Pietro perguntou.
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  — Sei sim, e sei exatamente por que ele fez isso…
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Transferência bancária nº 25134785
Conta Central: Asian Airlines Corporation
Retirado da Conta Nominal de: So Ji Sub
Transferência Para: The Insanity Club
USD: 600.000,000 US$

  Aquelas informações no documento corriam sob os olhos de , fazendo-a sentir emoção por uma atitude tão nobre e tão… Fraterna.
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  — Eu não sabia que você gostava de bancar mesmo o suggar daddy, Ji Sub… — ela murmurou para si.
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  Encarou aos amigos e finalmente explodiu em gargalhadas de incredulidade. Todos seguiram com a mesma reação. Pietro puxou num abraço e perguntou-a diretamente:
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  — Você vai aceitar o pedido de casamento dele agora, não é?
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  — Eu não posso… Mas, ele disse que vai esperar um pouco mais… ­— ela falou em tom de brincadeira.
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  — Ai , faça-me o favor! O homem te deu praticamente dinheiro suficiente para você se livrar da Purple, pagar suas contas e viver tranquila por um bom tempo mesmo você o negando! O que o Jay Park te deu até agora além de problemas?
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  — Orgasmos incríveis. — Angel respondeu e sorriu.
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  — Não acredito que Ji Sub também não consiga! — Pietro reforçou.
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  — Bem, eu… Eu não posso aceitar o pedido dele. Pelo menos não ainda… Quero dizer, eu gosto muito do Sub, mas…
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  — A gente já sabe! — Pietro a interrompeu: — O pau do Jay deve ser mesmo incrível…
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  Depois de gargalharem, informou para Angel que providenciasse tudo para quitar as contas da Insanity. Enquanto ela precisaria providenciar sua saída da Purple. Nunca esqueceria o que Ji Sub fizera por ela.
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Fim do Flashback.

   deixou a xícara de café no balcão da cafeteria e pagou, em seguida subiu ao quarto onde Jay e Okasian estavam internados. Okasian estava acordado olhando pela janela, e Jay dormia. Quando viu entrando no quarto, Oka sorriu sacana e ela se aproximou do leito dele de braços cruzados.
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  — Que linda enfermeira… — Okasian zombou provocando-a em tom baixo de voz.
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  — Dói?
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   perguntou enfiando o dedo em um dos curativos da cirurgia dele. Okasian ia gritar quando ela abafou a boca dele repreendendo por Park estar dormindo.
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  — Sua maluca!
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   revirou os olhos e contou para Okasian o que tinha que dizer: estava caindo fora da Purple e queria saber se Okasian pretendia ficar com a parte dela.
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  — … Eu até tinha interesse, mas… Na verdade acho que pode oferecer a sua parte para outro sócio, não só a sua, quanto a minha…
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  — Finalmente! Esse poderia ser o dia mais feliz da minha vida, mas você não merece tanto.— ela respondeu e afirmou para Okasian: — Angel vai vir aqui trazer os papéis que você tem que assinar, e como o Jay não entrou como sócio juridicamente, não vai ser preciso que ele concorde com nada.
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  — Beleza… Mas, pra quem vai passar?
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  — Ao Jackson, coisa que você deveria ter feito muito antes.
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  — Está maluca de se meter com ele de novo? — Okasian falou surpreso.
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  — Acorda seu idiota, eu não sou você. — afirmou revirando os olhos e sorriu sincera, antes de dizer: — Certo… Comporte-se com as enfermeiras ou eu vou incentivá-las a te envenenar. A gente se fala.
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   saiu de perto do leito de Okasian e aproximou-se devagar do leito de Jay o observando, mas não tocou nele e nem fez mais nada, apenas o observou e saiu em seguida sem olhar para trás. Com o som da porta se fechando, Jay abriu os olhos e Okasian sorriu por perceber que ele fingia.
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  — Então acabou? — perguntou para Okasian.
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  — É… Ela está caindo fora da Purple. Ofereceu a parte dela, mas… Óbvio que vou cair fora também.
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  — Viu que não dá conta dessa merda sem ela, não é?
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  — Exatamente, eu cansei de brincar de cafetão e depois… Sem a eu não posso ficar aqui, ou melhor… Sem a proteção dela. E ela já sabia disso… No fim das contas, ela conseguiu me vencer.
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  — E você não é tão burro de continuar desafiando a máfia… — Jay afirmou.
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  Okasian concordou silencioso e olhou para Jay de forma curiosa, e então perguntou.
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  — E você hein? Vai assumir um relacionamento com ela?
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  — Eu acho que ela… Já tem um relacionamento agora, e olha onde eu a trouxe, não é?
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  — Quem? O Jackson!? — Oka perguntou confuso.
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  — Não… Um cara bem melhor que eu e principalmente, melhor que o Jackson.
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  A enfermeira entrou naquele momento para medicá-los, e o assunto morreu. Em seguida Jay teve sua alta assinada, se despediu de Okasian que ficaria ainda uns dias, e com cuidado foi levado por para casa. Eles conversaram bastante no caminho, coisas triviais. informou que tomou a liberdade de pedir ao Gray que providenciasse a limpeza da casa dele. Nada disseram sobre o lance que tinham e nada disseram sobre o dia do acidente, nada disseram sobre nada mais do que um “se cuida”, por parte de , e um pedido de Jay para que ela continuasse ao menos sua amiga.
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  — Eu não estaria aqui se não fosse sua amiga Jay. — respondeu — Qualquer coisa me liga.
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  — Obrigado , de novo. E… — ele se aproximou tocando o rosto dela — Me desculpe.
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   sorriu de modo convencido e beijou o rosto de Jay e zombando ao sair:
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  — Você sempre tem dívidas altas demais comigo, não é Park?
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Nota de Autora: Eu sei que este capítulo foi credo atrás de eita! De briga com Gray para briga com Jackson, Park só deixando as coisas mais agitadas na vida de nossa pp! E ainda bem que o sugar daddy voltou pra Europa né? Ou vocês o preferiam? E essa grana? GENTE, CADÊ O BOY APAIXONADO PRA ME FAZER UM DEPÓSITO DESSES? Mas, estou eufórica para saber o que vocês têm a me dizer sobre o capítulo! Deixa um comentário para me fazer sorrir, e ganhar o seu tijolo a mais no céu das fanfiqueiras! ♥

Capítulo 19

Faixa 9:
Alone Tonight

  Alguns dias depois, Jay estava recuperado totalmente, Okasian já havia recebido alta médica, e a vida deles se encaminhava. Park estava tentando se concentrar mais e mais na AOMG, afastar-se dos maus hábitos e até mesmo, vinha se mostrando um pouco mais paciente com todos ao redor, o que inclui Gray e Liu. Ele e o amigo estavam um pouco melhor em seu tratamento, apesar de Jay ainda querer manter-se afastado, foi durante sua internação que ele se viu obrigado a lidar com Gray. O rapaz também lembrou a Jay que eles sempre foram mais do que parceiros de música, eram amigos. Grandes amigos! E se nem mesmo a traição de Akemi afetou-os quando Gray descobriu tudo, ele dizia a Jay, que não achava certo eles continuarem se desentendendo pelo mesmo motivo. Jay relutante, tentou pela milésima vez provar para Gray que sentia-se injustiçado por estar assumindo uma responsabilidade que, em sua mente, era também de Gray até que a criança nascesse e o DNA provasse a paternidade. Mas aquela questão continuava como uma briga de força para ambos os lados. Então, Park e Gray acordaram que não tocariam mais naquele assunto, até o momento certo.
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  Com isso, Jay estava evitando assuntos que lhe trouxessem dor de cabeça. Mas, de todos os seus problemas, havia um em especial, que ele gostaria muito que estivesse o incomodando, mas infelizmente, não estava: .
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  Ele não falava com ela há algumas semanas desde ela o deixou em sua cobertura, e também não havia retornado a lugares que pudesse a encontrar, por absoluto medo de dar de cara com a mulher e Ji Sub, juntos, assumidamente. Naquela noite porém, ele dirigiu até a Insanity e chegando lá, havia acabado de sair. Pietro informou que ela precisava daquela folga, e não havia necessidade de não deixar o controle na mão dele.
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  — Ela está muito cansada Jay. Tem trabalhado muito, não foi fácil administrar duas boates complexas, lidar com Jackson, Okasian e ainda por cima manter o bem estar emocional.
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  — É… A me faz sentir um babaca covarde que não suporta os próprios problemas, enquanto ela lida com tudo com tanta segurança e ainda mantém sua pose… Mas, estou preocupado… Ela, ela está doente?
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  A voz de Jay era realmente preocupada e Pietro notou na postura dele, que Park se importava com . E talvez nem ela, e nem ele teriam se dado conta daquilo, mas Pietro percebeu. Sorriu ladino, segurando-se para não revelar que a doença de se chamava amor, então apenas o tranquilizou:
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  — Não, ela só estava cansada mesmo, e merecia a folga. Não se preocupe.
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  — Ela está no apartamento dela ou… — ele não conseguiu perguntar.
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  Jay sentia o peito palpitar de raiva de Okasian por toda aquela situação passada, o coração ainda agonizava-se em culpa por , e também por medo de tê-la perdido.
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  — Na casa de Ji Sub? — Pietro perguntou o que Jay não conseguira, e sorriu sarcástico antes de responder: — Ela está no apartamento dela.
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  — Certo… — uma onda de alívio tomou-lhe e ele agradeceu: — Valeu Pietro…
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   havia acabado de sair do banho, e vestir um pijama de flanela. Aquela noite estava fria, e chamativa para que ela ficasse à vontade em casa. Pediu pizza por um aplicativo e prendeu os cabelos de qualquer jeito. Quando o interfone tocou, ela informou ao porteiro que liberasse a entrega, mas ao abrir a porta de sua casa com o telefone na mão para realizar o pagamento assim que o entregador chegasse, se deparou com Jay saindo do elevador. Ele ficou ali estático a observando em sua porta, e ela igualmente estática com a surpresa de ser ele. Park se aproximou e estendeu a sacola com a pizza.
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  — Eu já paguei. — informou sorrindo.
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  — Entra…
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   deu espaço para ele passar, e coçou a nuca confusa pela presença de Jay. Fechou a porta e foi até ele pegando o pacote e caminhando até a cozinha com Jay a seguindo. O homem observou vestida daquele jeito tão simples e sorriu. Ela ficava perfeita em tudo. E em nada também.
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  — Eu, conversei com Okasian. — ele informou assim que ela deixou o pacote na grande mesa e foi pegar os pratos e talheres.
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  — É eu já imaginava… E ele te contou tudo?
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  — Por que fez aquilo, ?
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  — Era o seu dinheiro de qualquer forma, nada mais justo que usá-lo para te livrar da morte.
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  — Do que está falando? — Jay sentou-se confuso sobre a bancada de mármore.
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   poderia brigar, mas apenas revirou os olhos e continuou o que fazia: servindo-os de pizza e cerveja.
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  — O cheque que você me deu, eu usaria na Insanity. Mas, acabei usando para pagar as dívidas da Purple com o Wang, e assim… Negociar que eles te deixassem em paz. No final das contas, eu te extorqui por interesse próprio, mas você não me devia dinheiro algum pelo sucesso que fez com a sua turnê… Era justo usar seu dinheiro com você.
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  — Mas não era justo se colocar no meu lugar de punição, ao assumir algo que você não queria, e muito menos justo me esconder tudo.
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  — Agora já foi, Jay. Eu já consegui me livrar da minha pena. E você da sua. Tudo certo.
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  Ela ia pegar os pratos para levar à sala, mas Jay segurou seu punho a colocando entre suas pernas. , pega de surpresa, levou as mãos à cintura dele, o segurando levemente e encarou os olhos do homem, que sentado na bancada, encarava os olhos dela também.
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  — Você realmente não teve outro motivo pra decidir o risco?
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  — Que outro motivo eu teria? — ela perguntou com a sobrancelha arqueada, e séria.
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  — Sei lá… Só queria garantir que sei de tudo agora.
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  — Não tem nada mais para você saber, Jay…
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  — Ok.
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  Os dois ficaram num breve silêncio ouvindo suas respirações e sentindo a proximidade dos seus corpos, que se estranhavam após tanto tempo sem se tocar. Jay segurou o queixo de fazendo carinho ali, e perguntou o que tanto lhe corroía:
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  — Você e o tal… O cara lá… — pigarreou antes de continuar: — Enfim, você está com ele mesmo?
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  — Se eu estiver?
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  — Se estiver, acho que não vou poder tirar o seu pijama de flanela e te chupar nessa bancada, não é?
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  A safadeza dita por Jay carregava certo dengo em sua voz, que trouxe à calmaria. Ela riu divertida segurando firme a mão dele que estava em seu rosto.
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  — Não você não vai poder, mas só porque eu não quero isso.
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  — Não está com ele?
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  — Ainda não. Ele voltou para a Europa e eu ainda não sei se devo aceitar a proposta dele de casamento.
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  — Casamento?
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  — É, casamento.
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  — Em apenas um mês com você o maluco já quer casar?
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  — Ele me conhece a muito mais tempo do que você, não esqueça. — ela desafiou tanto quanto ele zombou.
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  — Claro, o cara é o um tiozão, ele precisa mesmo correr contra o tempo.
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  — Deixa de ser babaca Jay! — ela falou e os dois gargalharam.
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  Jay desceu da bancada e puxou para um abraço.
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  — A gente fica como? — perguntou em seu ouvido.
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  — Como amigos, sem nenhum benefício.
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  — Por quê?
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  — Por que… Porque eu não quero te perder totalmente, Park.
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  — Eu também não quero te perder, mas… Não vejo motivo para a gente não…
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  — Jay! — o interrompeu e soltou-se dele se afastando para conversarem olhando nos olhos: — Você tem problemas demais para resolver para querer se meter num relacionamento sem rótulo comigo, certo?
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  — A gente, pode colocar um rótulo se quiser…
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  Era a primeira vez que Jay demonstrava aquele tipo de interesse em tornar tudo mais sério. Mas sabia que ele amava outra.
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  — É, mas eu não quero.
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  — Mas, aí você fode a gente né … Não me quer como fixo e nem como casual… Só amigo? Sério? Está apaixonada por alguém?
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  Para Jay, não entrava em sua cabeça que, não quisesse nenhum tipo de outro relacionamento com ele, se não a amizade, por um motivo que não fosse outro homem. Jay jamais iria pensar que, era por conta de outras mulheres na vida dele que ela não o queria, até porque, as outras mulheres para ele não existiam mais. Ele só não se atentou que não havia contado aquilo para ela. E , com a pergunta dele, só compreendeu que ele jamais pensaria nela como estando apaixonada por ele. Talvez a melhor resposta para que eles pudessem conviver bem, era dizê-lo que estava.
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  — Sim, eu estou apaixonada.
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  Jay engoliu a saliva espessa e mordeu os lábios em silêncio. pegou os pratos e desconversando direcionou-se à sala.
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  — Vem logo, você fez nossa pizza esfriar. O que quer assistir?
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  Enquanto ela caminhava como se nada tivesse acontecido para a sala, e Jay a observava cabisbaixo, ele sussurrou a resposta que ela não ouviria:
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  — Com você, qualquer coisa.
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Nota de Autora: Ai, ai… E agora o que esperar do casal que agora é “só amigos”? Aguardo seu comentário, hein?!

Capítulo 20

Faixa 9:
Alone Tonight

  Um mês se passou com e Jay naquela nova configuração de amizade sem sexo, mas com muitos encontros na casa um do outro para beber, ou apenas assistir Netflix. Eram praticamente um casal adolescente, que não transava. Nas últimas semanas, Jay contava praticamente tudo para . E nas mesmas últimas semanas, ele estava sob um estresse tremendo, já que Akemi estava prestes a dar a luz.
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  Exatamente no dia em que o bebê nasceu Jay ficou no hospital do momento de entrada de Akemi, até a alta. Gray e Liu o acompanharam naquela estadia, e por mais que tivesse pedido a para estar ali, ela sentia que não deveria. Não tinha lugar para ela naquela novela, e nem queria. Desculpou-se com ele, mas não foi.
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  — Akemi recebeu alta. — Jay informou para Gray e Liu após falar com o médico.
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  — Jay… Eu posso ajudar com ela, se precisar. — Liu se prontificou.
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  — Esquece. Só estou avisando pra vocês já irem.
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  Ele informou e deu as costas para o casal, e entrou novamente no quarto da recém-mamãe.
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  — Onde estão eles? — Akemi perguntou brincando com Eun Hyuna em seus braços.
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  — Já mandei embora.
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  Jay sentou-se na poltrona do quarto ao lado dela.
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  — Nossa, Park, podia ter os deixado entrarem. Vai lá chamá-los para se despedirem da Hyuna.
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  — Eles não insistiram que eu era o pai? Estou usando minha autoridade de pai para deixá-los longe. E sério? A garota vai se chamar Hyuna?
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  — Está perguntando com a sua autoridade de pai?
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  — Estou perguntando como amigo da Hyuna de verdade.
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  — Eu sou a mãe, e eu sou a fã. Vai ser Eun Hyuna! Jay, agora sério! Vá lá e os chame.
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  — Daqui a alguns dias, no dia do resultado do DNA eles vão ver a bebê, ou então, que vão à sua casa.
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  — Você está realmente com ódio de mim ainda, não é?
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  — Você sabe que ela não é minha filha, Akemi. — ele murmurou cansado.
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  — Não, eu não sei. Eu não tenho certeza! Mas, eu sinto que é sua.
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  — Não, você só não quer admitir que seja do Gray porque se sente culpada por ter enganado a nós dois. Mas, lá no fundo você sabe que eu não sou o pai da Eun.
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  Akemi ficou constrangida. Sabia que Jay podia ter razão quanto à culpa dela e ela ter apenas “escolhido” acreditar que ele era o pai. Sabia que foi cruel em depositar toda a responsabilidade nele, isentando Gray de tudo.
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  — E aí, você vai para onde? — ele a perguntou.
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  — Para minha casa.
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  — E quem vai cuidar de você e do bebê lá?
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  — A minha governanta. — Akemi respondeu óbvia.
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  — Não consigo deixar isso acontecer. E a sua mãe?
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  — Ela não conseguirá vir, na verdade, ela não sabe lembra? Você me proibiu por contrato de expor a minha gravidez!
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  — Sua mãe é tão fofoqueira assim pra você esconder dela? A informação não tinha vazado!? Eu não passei estresse com isso?
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  — Que droga Park! Minha mãe e eu não nos damos tão bem! Pronto? Satisfeito?
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  — Vocês ficam lá em casa, então. Não posso te deixar sozinha toda costurada e com um bebê!
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  Jay afirmou pegando as coisas delas e arrumando na maleta. Akemi o olhou tão surpresa quanto emocionada.
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  — E você cuidará de nós?
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  — Qual o problema?
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  — Isso não vai dar certo.
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  — Nada disso está dando certo há muito tempo Akemi.
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  — Jay… Posso te fazer uma pergunta? — ela perguntou ao vê-lo com o semblante entediado e claramente chateado, e ele apenas a encarou em silêncio aguardando a pergunta: — Você odeia a Hyuna?
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  — Por que eu odiaria um bebê tão lindo?
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  Depois de ouvir aquilo, Akemi sorriu sentindo uma lágrima escorrer sobre seu rosto. Jay e Akemi se puseram com Hyuna para fora do hospital. Gray e Liu não estavam mais ali, e Akemi ficou reclamando todo o trajeto até o estacionamento por aquilo. Achou que com Liu por perto, já que havia se acertado com a garota minimamente, poderia ter ajuda feminina.
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  — Jay, eu vou precisar de ajuda no banho e em outras coisas que você com certeza não vai saber lidar!
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  Akemi brigou e o homem abriu a porta do carro dele para ela, de forma irritada. Acomodou a bebê e a mãe em seu carro, e antes de entrar encostou-se à porta de seu carro para fazer um telefonema. Em seguida, dirigiu para sua casa. Logo que chegaram em sua cobertura, Jay levou Hyuna e Akemi para seu quarto para descansarem enquanto ele tomava um banho rápido.
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  — Preciso de um banho e ela também, como faremos? — Akemi perguntou irritada, logo que ele retornou.
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  A mulher estava cansada, com dor pela cesárea e preocupada em como poderia se sentir confortável tendo Jay como enfermeiro dela e de sua filha.
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  — Eu vou contratar uma enfermeira para vocês, mas hoje e amanhã nós teremos ajuda. Espere um pouco, ela já deve estar chegando.
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  — Liu? — Akemi perguntou suspeita e a campainha tocou.
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  Jay deixou mãe e filha no quarto e foi até a porta, com um sorriso largo e braços abertos.
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  — Eu não acredito que você não se preparou para isso, Park!
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  — , muito, muito obrigado. Eu vou contratar uma enfermeira, mas não achei que Akemi não tinha se preparado. Ela dizia que tinha tudo sob controle.
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  Ele abraçou que entrou em seu apartamento com uma bolsa de mão e uma expressão confusa.
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  — E o que houve?
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  — A maluca pretendia que a faxineira e as outras empregadas da casa a ajudassem.
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  — Certo, certo… E onde elas estão? Ela sabe quem sou eu aqui?
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  — É… Não deu tempo de falar a ela.
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  — Park! Você me coloca em cada situação!
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  Jay adentrou pelo apartamento e o seguiu. Ela ouviu um choro de bebê à medida que se aproximava do quarto dele e não acreditava onde estava se metendo.
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  “Tudo bem , é apenas uma boa ação”.
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  Entrou no quarto, acompanhada de Jay, e viu a bebê ao colo da mãe, já mamando. Park agia como se aquele encontro fosse super natural, e Akemi olhava com curiosidade.
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  — Akemi, esta é a . Ela vai ajudar a gente até a enfermeira ser contratada. O que será logo, eu prometo.
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  Ele falou olhando para as duas de braços cruzados.
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  — Olá! Obrigada pela ajuda.
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  — Tranquilo, Akemi. Eu imaginei que Jay já tivesse preparado tudo.
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  — Não, na verdade, eu que decidi ir para casa sozinha, mas o Jay tinha razão, eu não conseguiria…
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  Ela foi interrompida por um engasgo do bebê e se assustou. se aproximou e passando álcool na mão ajudou Akemi.
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  — Ela está com fome e não consegue sugar, acho que você terá que bombear no começo.
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  — A médica também me avisou. Jay pegue a bombinha para mim, por favor. Na bolsa.
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   sabia que ele não reconheceria o aparelho e foi até ele, o ajudar. Hyuna chorava faminta, e quando trouxe o aparelho para mãe, ela pediu que Jay segurasse a menina.
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  — Park eu acabei de chegar da rua, não vou pegar a neném no colo.
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  — eu não sei segurar um bebê!
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  — Aprende.
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  Ela ajudou o homem a tirar o bebê do colo da mãe, enquanto Akemi extraia um pouco de leite. Jay sentou à cama com Hyuna no colo, um pouco desconcertado.
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  — Vocês estão juntos?
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  Akemi perguntou sentindo dor e encarando Jay e .
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  — Sim.
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  — Não.
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  Responderam juntos e se olharam, então deu a última palavra.
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  — Somos amigos, apenas.
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   ajudou Akemi na retirada do leite, depois a mãe conseguiu dar o peito para Hyuna, então foi separar as coisas para dar banho no bebê. Jay a ajudou, e pediu baixinho, num canto do quarto:
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  — Eu não quero ficar sozinho esta noite, com Akemi e Hyuna aqui…
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  — Tsc… — estalou a língua: — Eu já vim preparada para dormir. Não viu a minha malinha quando cheguei?
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  — Não reparei, mas eu posso te beijar em agradecimento por sua sagacidade.
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  — Para você ligar pedindo a minha ajuda, certamente estava muito desesperado.
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  — Acertou. Posso te pagar agora? — sussurrou no ouvido dela, referindo-se ao beijo.
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   o afastou de leve, ignorando o que Jay disse.
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  — Jay, antes de ajudar as meninas seria bom eu tomar um banho e tirar a roupa da rua. Fique com elas, eu não demoro. Vou usar o banheiro social.
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   saiu e deixou Akemi e ele a sós. A modelo observava a filha cheia de amor.
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  — Que gulosa Hyuna. — ele brincou observando a bebê mamar escorado na porta do closet.
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  — Igual ao pai.
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  Akemi falou provocante e Jay fechou a cara, mas logo que a modelo riu ele notou que era uma provocação dela.
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  — Ela parece uma boa garota.
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  — É, espera até começar a chorar de madrugada.
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  — Não estou falando da Hyuna.
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  — ? — ele desviou o olhar para Akemi, desconfiado, mas viu nela um sorriso amigo: — A é incrível mesmo.
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  — Você está apaixonado por ela?
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  — Não…
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  Akemi não acreditou naquilo. Depois que saiu do banho, deu banho do bebê a agasalhando, depois ajudou Akemi em sua higiene e alimentação. As duas adormeceram juntas, e e Jay puderam relaxar.
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  — Deixei Akemi no meu quarto, mas temos o quarto de hóspedes.
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  — Uma cobertura desta e só um quarto de hóspedes? Sério Jay?
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  Os dois estavam jogados no sofá da sala de TV.
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— Transformei o outro num estúdio. Algum problema de dormir comigo também?
  — Se você se comportar direitinho, podemos até dormir de conchinha.
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  — , qual é?
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   respirou profundamente prevendo a discussão até Jay passar o braço por seu ombro e a puxar para perto, zombando:
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  — Não dá pra dormir de conchinha e se comportar com sua bunda gostosa no meu pau, não é…
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  — Jay… — a frase ao pé do ouvido lhe causou arrepios, e Jay mordeu a orelha dela, sacana — Não faz eu me arrepender de me segurar todo este tempo!
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  — Está se segurando porque quer, ! Eu nunca quis parar de foder contigo.
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  Os dois se olharam e riu irônica.
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  — Eu sei disso.
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  — … Quem é ele hein? Por que, eu não tenho visto ou sabido de você com alguém…
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  O choro de Hyuna os atrapalhou e o indicou o caminho até às visitas. Enquanto Jay Park saiu contrariado para o quarto, pensava se deveria dizer que estava apaixonada por ele, mas não parecia que Jay diria que sentia o mesmo. Ela se machucaria sem necessidade. Era melhor deixar como estava.
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  Naquela noite os dois dormiram na mesma cama, abraçados, e Jay não tentou nada. Chegou ao ponto de, apenas estar ao lado dela ser suficiente, e ele sabia que aquilo só poderia significar uma coisa. Os dois revezaram em ir até Akemi todas as vezes que Hyuna acordou, e na última, acordou e sentiu o braço de Jay em sua barriga. Ela virou-se de frente para ele, e o acordou.
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  — Jay, vai lá…
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  — Hmmm… É só outra mamada. Akemi já acordou.
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  — Mas ela não pode levantar, precisa de ajuda. Vai lá Jay, por favor, eu já fui nas outras…
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  — Ah
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  — Você fez! Você olha! — falou sacudindo o homem que abriu os olhos, sonolento e sério.
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  — Eu já disse que…
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  — Que ela não é sua filha, tá! — interrompeu o empurrando da cama: — Mas é sua vez.
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  Jay ajudou Akemi pegando a pequena Hyuna do berço e entregando para a mãe que já se levantava com dificuldade.
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  — Quer arrebentar essa porra de pontos, é Akemi?
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  — A não vinha… — a mulher justificou-se pegando o bebê chorão.
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  Jay arrastou o berço até a sua cama, e fez uma redoma de travesseiros, deixaria Hyuna deitada ao lado de Akemi. E depois disso pôde dormir tranquilamente.
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  Na manhã seguinte, depois do café, já tinha ajudado as duas mulheres da casa na higiene pessoal, e foi surpreendida por Jay pronto a sair.
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  — Hey! Aonde você vai!? — ela perguntou para ele que vinha de seu quarto arrumado.
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  — Trabalhar.
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  — Jay Park! Eu não acredito que você vai trabalhar e me deixar cuidando do bebê, sozinha! — reclamou com a mão na cintura e uma faca na outra, preparava o almoço.
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  — Eu volto antes do jantar! É só um probleminha rápido!
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  — Coloca outra pessoa para resolver! Sei lá, o Okasian ou o Gray! Você não disse que ele é o pai? Não está fazendo porra nenhuma mesmo!
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  — É algo que só eu posso resolver na AOMG, . Embora você esteja certa.
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  — Eu deixei Pietro de novo no controle da Insanity para te ajudar e você vai me largar aqui com a criança!?
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  Jay largou o copo de água na pia e sorriu ao encarar .
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  — Está rindo do que!? Eu estou falando sério!
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  — Dessa cena… — se aproximou mordendo os lábios e sedento pra beijar : — Desta situação. Parecemos um casal de pais, recém-casados… E você fica muito sexy de mamãe dona de casa…
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  — Nem vem Jay…
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  — Vamos fazer um bebê?
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  Ele puxou a mulher pela cintura e soltou a faca, correspondendo ao beijo.
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  — Para… Jay, para…
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  Afastaram-se e ele sorriu malicioso e safado e saiu apressado deixando ofegante. Jay não podia imaginar o quanto ela sentia falta do corpo dele.
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  Ao final do dia, a enfermeira estava contratada para o dia seguinte. deu o banho da noite na bebê, e arrumou uma espécie de berço na banheira de Hyuna, mais seguro e melhor para ficar ao lado de Akemi, alimentou as duas no jantar e pouco antes de Jay chegar, recebeu golfada de neném em si.
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  Jay entrou no apartamento estranhando a ausência de na sala, e quando chegou a seu quarto Akemi brincava com a bebê.
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  — Ei, como passaram o dia?
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  — Oi tio Jay! Tia cuidou muito bem da mamãe e eu!
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  — Tio Jay, Akemi? — ele perguntou desafiador.
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  — Você não aceita que eu diga que é o pai…
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  — Escuta, eu soube que vamos esperar algumas semanas pelo resultado, e quanto à enfermeira já contratei. Ela chega amanhã de manhã.
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  — Que pena! Gostei da .
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  — É, mas ela só veio quebrar um galho… — Jay retirou a gravata e o relógio, e virou-se para Akemi perguntando: — Cadê a ?
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  — No banho.
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  — Você precisa de alguma coisa?
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  — Não, pode ir invadir o banho dela.
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  Jay sorriu maroto, e deixou Akemi concentrada na filha. Entrou no banheiro social e tirou suas roupas apressado observando lavar a cabeça pelo vidro fosco do box. Ele sentiu um cheiro estranho, e abriu repentinamente a porta entrando no chuveiro com ela. se assustou.
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  — Jay! O que está fazendo!?
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  — Indo para o banho com você, gostosa… Mas que cheiro é esse de queijo podre?
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  — Hyuna golfou nas minhas roupas! Esqueci que ela tinha de arrotar!
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  — Porra, mas o que ela comeu? — Jay reclamou pegando o seu xampu e jogando mais na cabeça de brincou: — Toma mais xampu para sair o cheiro!
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  — São as roupas Jay! — riu voltando a esfregar os cabelos: — Você não deveria estar aqui!
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  Jay Park observou o corpo nu da mulher, escorrendo espuma em suas curvas favoritas, e logo colou o corpo nu dele, ao dela.
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  — Eu não quero mais noites solitárias, e você também não quer, não é? Já faz tempo que a gente não fode, muito tempo! Vamos parar de fingir que aguentamos, ok?
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  Ele beijou o pescoço dela, e mordeu os próprios lábios, tão ansiosa por aquilo quanto ele. Não conseguiria negar o sexo com ele nu roçando seu corpo no dela. Jay encostou na parede fria do box e beijou-a com toda a vontade de muito tempo. arranhou as costas de Jay, e levantou uma perna lateral ao quadril dele, que segurou firme na coxa dela apertando-a. O sexo que os dois fizeram naquele chuveiro, foi o melhor sexo de recomeço de suas vidas. Não sabiam ainda, mas aquele era um sexo com mais do que paixão. Tinha amor genuíno, e nada superava aquilo.
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Nota de Autora: Será que agora vai? Não sei vocês, mas eu amei demais este capítulo tão Family & Friends! A fanfic está acabando e eu espero que vocês realmente tenham gostado da história até aqui! E, vamos aos capítulos finais…

Capítulo 21

Faixa 9: Alone Tonight

  Alguns dias se passaram, e Jay já transavam de novo, Akemi já podia ir para sua casa junto com a enfermeira, livrou-se de vez da Purple e estava novamente arrastando Jay para fazerem exames íntimos, já que ela ainda não confiava que ele não estivesse dormindo com outras mulheres, e ainda discutiam como sempre faziam.
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Flashback

  — Definitivamente Park, não dá pra gente ficar contando com a sorte sempre! Você não deveria ter entrado naquele chuveiro!
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  — E eu fiz sozinho por acaso? Você também é culpada por esquecermos a proteção, mas… Que merda , qual é!? Eu já falei que não estou dormindo com mais ninguém!
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  — E eu sou o papai Noel, Park! — revirou os olhos sussurrando e discutindo com ele enquanto estavam sentados esperando os resultados no laboratório.
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  — Por que essa neura toda?! Por acaso… Você acha que está grávida? — ele perguntou assustado num misto de felicidade que não sabia de onde vinha e desespero já conhecido.
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  — Vira essa boca para lá! — bateu em seu braço e revirou os olhos explicando: — O que você chama de neura, eu chamo de cuidado! O maior problema não seria uma gravidez… Quer dizer, é claro que seria também, mas… Ah, Jay, para de falar de merda!
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  — Bem, eu não fiz nenhuma pergunta impossível, aliás, até que uma miniatura nossa seria fantástico… — disse ele como se estivesse lendo uma placa de trânsito.
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  — Está falando sério? — se surpreendeu sentindo o coração palpitar.
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  — Senhora Chun e senhor Park? Os resultados estão aqui. — a técnica do laboratório os interrompeu entregando os envelopes.
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Fim do Flashback.

  Desde então, as coisas se encaminhavam normalmente, mas ainda havia algo para fechar aquele ciclo. Afinal, Eun Hyuna já havia nascido, e aquele era um momento muito esperado. O corredor do laboratório, não tinha mais do que as pessoas que precisavam estar ali. Gray e Liu em pé lado a lado conversando, ansiosos. Akemi segurava Eun Hyuna, seu bebê recém-nascido. Ela estava sentada uma poltrona depois de Jay. Ele mantinha seu olhar baixo enquanto mexia em seu celular. O som do salto alto se aproximando chamou atenção de todos, menos dele.
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  — Boa tarde.
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  A voz da mulher foi ouvida e todos respondiam sem entender quem era ela. Até que Akemi a cumprimentou sorrindo, e prestando mais atenção, Gray e Liu a reconheceram: era , a “amiga” de Jay. Gray cumprimentou-a, e Liu queria perguntar para ele quem era aquela mulher, na verdade, o que eles eram, mas, assim que a viu sentar ao lado de Jay e o olhar com uma expressão brava, ela desistiu. Akemi observava-a curiosa também, podia jurar que novamente Jay a pegou de surpresa.
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  — Era mesmo necessário que eu viesse? — ela falou baixo encarando Jay.
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  Ele olhou para sorrindo ladino. Sabia que a última coisa que ela queria, era estar ali.
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  — Olha para essas pessoas. É óbvio que era necessário. Você é a única aqui que gosta de mim. — ele respondeu.
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  — Engano seu. Eu não gosto de você. Eu só transo com você.
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  Jay riu puxando-a pela cintura e beijando a bochecha dela, e na mesma hora foi repreendido por . Voltou a mexer em seu celular, e extremamente desconfortável com aquilo o imitou. Mas seu telefone tocou e ela se surpreendeu.
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  — Ji Sub?
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   levantou-se e afastou-se um pouco, sendo observada cautelosamente por Jay. Akemi riu discreta.
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  — Eu também gosto de você Jay.
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  — Akemi, você está me empurrando uma filha. Isso não é gostar!
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  — Apesar do seu surto de bipolaridade, e dos seus últimos tempos de maus hábitos, você está melhorando Jay.
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  Ele a encarou e sorriu ainda sobre a preocupação pela chamada que atendia.
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  — Sim Sub, eu consegui graças a você, e estou muito bem! Obrigada! Também… Beijos!
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  Jay que tinha se aproximado dela e ouviu aquela parte, não se conteve em curiosidade.
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  — O que ele queria?
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  — Isso é ciúme!? — perguntou cruzando o braço.
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  — Graças ao que, você conseguiu o que?
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  — O dinheiro que me fez quitar as dívidas da Insanity, e com isso sair da Purple. Foi graças a ele.
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  — E por que não me pediu isso!? Aliás, por que não me contou?
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  — Ah Jay, por favor… Ji Sub agiu sem que eu soubesse…
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  — É ele o cara que você ama e nunca aparece, não é? Está esperando ele voltar para se casar?
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   riu do surto de Jay, que sacudiu os cabelos, nervoso.
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  — Não acredito que você vai se casar com esse… Esse suggar daddy de quinta!
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  — Sabe há quantos anos Ji Sub me pede em casamento?
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  — E daí? Só porque o cara está correndo atrás há anos você vai casar!?
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  — Jay quem disse que eu vou me casar? Está surtando de ciúme! — brigou sussurrando para ninguém ouvir.
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  Jay chegou mais perto dela, e sussurrou de volta:
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  — Estou! Estou puto porque não vou deixar ninguém tirar você de mim!
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  — Larga de maluquice! Nós não somos…
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  — Só porque você não quer! Está apaixonada por outro que eu não conheço! Outro que não quer me dizer, enquanto eu estou louco pra gente finalmente ser um casal como se deve!
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  Jay confessou e arregalou os olhos, surpresa.
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  — Nós somos muito burros. — ela falou observando a expressão séria e constrangida no rosto de Jay.
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  Os dois estavam apaixonados um pelo outro e por puro medo e insegurança de um e orgulho e falta de atenção de outro, não haviam dito aquilo antes. não teve tempo de reagir e nem Jay de agir. O som de passos foi ouvido, e dessa vez era o técnico de laboratório trazendo o resultado.
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  Estavam todos ansiosos demais para alguém ler. E Akemi pediu para que o próprio técnico abrisse e lesse o resultado para eles. Os minutos se fizeram quase eternos e as palavras ininteligíveis. Mas, quando Jay que havia se sentado ao lado de Akemi, e segurado sua mão, beijou-a a testa e levantou-se puxando a mão de em direção a saída… Sob o olhar incrédulo de Liu aos olhos dele, e Gray de cabeça baixa com Akemi o olhando sem graça… entendeu.
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  Jay Park não era o pai de Eun. E algo entre os olhares culposos de Gray, dizia a todos que ele sabia daquilo. Algo no olhar incrédulo e assustado de Liu dizia que ela estava decepcionada com Gray e consigo. Algo no olhar indiferente de Akemi dizia que ela já não se importava em quem seria o pai, desde que a filha tivesse um e aquele drama todo se findasse. E algo no olhar aliviado e injustiçado de Jay dizia que a sua fase ruim finalmente passaria.
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   seguiu calada à medida que era arrastada para fora dali. Mas, antes de chegar ao local onde ele estacionara o carro ela parou bruscamente chamando a atenção de Jay. Ele percebeu naquele silêncio, que aguardava respostas.
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  — Eu já sabia.
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  Ele falou, e a mulher indicou por sua expressão que esperava mais. Ele sabia que ela queria ouvir o desabafo dele. Não apenas para ajudá-lo a se livrar daquilo, mas por buscar entender se Jay mudaria sua postura em relação a tudo o que vinha fazendo.
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  — Eu fui injustiçado, . Akemi bradou tanto que aquele era meu filho, que eu perdi a mulher que eu achava que amava. Talvez, não haja culpados nessa história e talvez não seja exatamente assim como eu conto. Mas, foi o que eu senti. Como se Liu tivesse sido tirada da minha história, e eu estivesse pagando por um erro, que de verdade, quando o cometi, eu não sabia o que estava fazendo…
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   se aproximou o abraçando forte. Ela era uma mulher durona, mas, àquela altura da paixão que sentia por Jay só se preocupava em tirá-lo daquela vida absurda. E ele entendia aquilo.
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  — Você se meteu em tanta merda, Jay…
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  — Oh oh oh… Eu realmente tentei parar, garota. Não entenda mal…
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  Ele cantarolou uma frase da música que havia composto naquele tempo tão obscuro.
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  — Pare! — disse enérgica e separando-se do abraço o olhou dizendo: — Chega, Jay. Chega! Eu já entreguei a Purple para o Jackson, não tem mais nada que te prenda nessas coisas destrutivas! Eu nunca quis estar no meio disso, e você sabe. Eu só entrei nessa por sua causa, e nem me pergunte o motivo de ter agido assim!
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  — Você gosta de mim. — ele falou risonho.
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  — Cala a boca. Eu já mexi os meus pauzinhos para te fazer cair fora do tráfico antes. Mas, a decisão é sua. Okasian é o tipo de pessoa tóxica e você deveria começar a se afastar realmente dele! Por favor, Jay… Recomece a sua vida, toca a sua empresa como antes! Acabou! Agora acabou! Você pode finalmente se resolver com essa mulher aí se quiser e…
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   foi interrompida com um beijo.
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  — Você gosta de mim. — ele repetiu após separar seus lábios dos dela.
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  — Para! Eu estou falando sério contigo!
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  — E eu também.
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  Os dois ficaram se encarando em silêncio. Jay com seu sorriso ladino, cafajeste e os olhos miúdos e sedutores. não sustentou a expressão raivosa por muito tempo. Ela bufou e relaxou os ombros.
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  — Eu já falei que só estou contigo porque a transa é boa.
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  — Mentirosa.
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  — Não fui eu quem me declarei lá dentro!
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  Ela entrou no carro e Jay ria do lado de fora. Quando ele entrou no automóvel e deu partida, lançou a única frase, que há alguns meses aguardava o momento certo de dizer para ela por todo aquele tempo:
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  — Você se esqueceu da sua promessa. Mas, eu não. “Volte da turnê e a procure, nem que tenha que atropelá-la. Se a música fizer sucesso, ela é sua”, você disse.
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  — Deixa de ser babaca! Isso não teve nenhum real valor de promessa, foi só coisa de momento e depois… Não foi isso o que você fez!
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  — Quando te reencontrei não era mesmo a minha intenção, mas de todas as vezes que pude fugir de novo, eu não fugi.
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  — O que isso quer dizer?
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  — Que eu já havia sido conquistado naquela época, e acho que você também… Aquele momento, por mais estranho que seja… Foi muito mais do que um casual e você sabe disso. Por isso não voltei. Eu não podia usá-la de novo.
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  — Então, por que você tem me usado esses meses todos?
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  — Quem disse que eu fiz isso?
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   olhou para Jay, confusa. Não entendia.
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  — “Nosso relacionamento é como brisa fresca na sombra escura”. É o que eu escrevi na música sobre nós. Não era sobre a Liu. Talvez eu nem a amasse de verdade, mas estava com o ego ferido. Dormi com a namorada do meu melhor amigo sem saber quem ela era. Gray se vingou ficando com a garota que eu queria. Acho que todo esse teatro foi uma briga de ego entre dois homens estúpidos, que envolveram duas mulheres inocentes. Eu julguei e ainda julgo a Akemi, mas, porque eu sou um machista fodido. Mas, eu tive a Liu tentando me mostrar isso, ainda que ela nem tenha feito conscientemente, eu acho. E depois… veio você, me mostrando o quanto eu tenho sido, ou melhor, o quanto eu sou um babaca. E eu me sentia o contrário disso. Envolvi na minha disputa auto afirmativa, duas mulheres que, não interessa mais as escolhas delas, eram inocentes. E eu não podia envolver uma terceira. Quando me dei conta de que já estava te envolvendo… eu precisei parar de fugir e me envolver de verdade com você, sem ter medo do que viria ser, e fazendo o mínimo pra te manter longe de todo aquele drama. Só que… eu não sabia que a gente já estava vivendo outro drama só nosso com a coisa do Wang e…
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  — Fala de uma vez, Jay. — interrompeu-o, estava nervosa e impaciente com todo o monólogo de Jay — Esse rodeio todo está me deixando confusa.
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  — Se eu te usei esses meses todos, , foi para ser um cara melhor me apaixonando por você.
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  — Aish… — ela reclamou falsamente tentando não se fazer atingida pela confissão dele — Você é instável, bipolar, brega quando tenta ser romântico e extremamente idiota.
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  — É eu sei. Eu também gosto de você. Não é só pela transa.
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   sorriu, ainda contrariada. Eles seguiram para a Insanity onde ela ficaria. Jay após deixá-la ali, seguiu até o local combinado com Okasian. Na casa do próprio, e havia duas mulheres ali com Okasian. Ele pediu que elas saíssem, e mesmo com toda a fumaça de cigarro e as inúmeras garrafas sobre a mesa, Jay conseguiu ter uma conversa séria com o “amigo”. Deixou claro que Okasian seria apenas um contato da AOMG para Jay, que não iria mais se afundar com ele em programas destrutivos, e de certa forma, Okasian afirmou ter ficado feliz por Jay. O considerava um amigo, mas Jay descobriu que a relação de Oka não era o tipo de amizade certa… Um cara que vê você se afundar e não faz nada para impedir… Não, aquilo não era amizade, tampouco era “coisa da imagem rapper”. Okasian era de fato, uma pessoa cretina e egoísta, e Jay Park não precisava embarcar naquilo. Okasian compreendeu o lado de Jay, sabia que tinha dedo de naquela vontade de mudança do chefe — porque agora era só isso que Jay voltava a ser — e ainda, sabia que não poderia se queimar ainda mais com Park. Afinal, Jay já tinha dado o que o “amigo” queria: influência. Mas, precisaria ainda mais dela, para manter sua carreira de rapper com o apoio da AOMG. E para sair daquela situação numa boa, Jay deixou claro que não queria mais se envolver com nada que contrariasse ou tirasse o sono próprio.
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  Sobre Jay, ainda tinha algo em sua identidade que não fora completamente sanado da crise existencial. Ainda era um idiota, agora, pode-se dizer um idiota por meio turno. Mas, estava focado em esquecer todas as confusões e farras, ser apenas um empresário de sucesso com uma história fodida, mas que deu certo. Aquela noite, ele pôs a cabeça no travesseiro e dormiu. Como há muito tempo não fazia. E na companhia de , com todos os rótulos que aquela relação evitou por tanto tempo.
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Capítulo 22

Faixa 10:
Stay With Me

   estava deitada de bruços na cama de Jay, adormecida, enquanto ele havia acabado de acordar e preparar um café. Aquilo não era algo que ele habitualmente fazia principalmente para uma mulher. Então, ainda que ele não levasse café na cama para a mulher, ela poderia se sentir lisonjeada por ele ter feito alguma coisa. Não só preparou o café, como pediu que buscassem o sanduíche que ela gostava do Subway.
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  Depois de deixar a mesa da cozinha posta, Jay se encaminhou ao quarto e viu o corpo nu e descoberto de . Parado à porta, ele ficou admirando-a e não acreditava que aquela era sua realidade de algum tempo. Desde que assumiram seus sentimentos um ao outro, nada mudou, apenas as idas à casa um do outro que estavam menos formais. Um já tinha a liberdade de ter a chave da casa do outro. Mas não era um namoro oficializado. Jay se recusava a fazer um pedido oficial, ou formalizar aquilo como todos fazem por pura certeza de que, aquilo não era necessário e de que não se importava. Oras se até Akemi os convidou para serem madrinha e padrinho de Hyuna, sua filha com Gray, juntos, e eles haviam concordado… Que necessidade havia num pedido formal?
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  O suspiro de denunciava que ela iria acordar, Jay desencostou-se da porta, e com um sorrisinho maldoso se colocou a engatinhar na cama, tateando devagar pelo corpo de . Passou as mãos em suas pernas grossas, apertou a bunda da mulher e deixou beijos lentos pelas costas dela. se pronunciou animada e já excitada.
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  — Se começou vai terminar…
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  — Com prazer… — ele respondeu chupando a orelha dela.
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  Jay sentou-se nas coxas nuas de e começou a massagear suas costas, sentindo que não conseguiria por muito tempo, já que o leve roçar de seu pênis na bunda dela, já estava o excitando.
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  — Vou viajar.
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   falou de repente, Jay parou de apertar o corpo da mulher, e a observou com o cenho franzido. Que história era aquela agora? Ela abriu os olhos e de relance virou cabeça e um pouco do corpo para encará-lo.
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  — Continua.
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  — Viajar para onde? Assim do nada?
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  Ele perguntou ainda parado. então se movimentou para ficar de frente para ele, e Jay saiu de cima dela sentando-se ao lado dela na cama. sentou no colo de Jay de repente, e ele não conseguiu segurar o riso, adorava sentir a nudez dela sobre o corpo dele. o deu um beijo de bom dia, e antes que ele aprofundasse mais o beijo, ela o respondeu:
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  — Vou para a Europa.
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  Pronto. Foi o suficiente para Jay ficar com a pulga atrás da orelha. Ele bufou e a olhou desconfiado. esperava aquela reação.
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  — Já te falei que você fica com uma cara de perigo gostoso quando aperta ainda mais seus olhinhos desse jeito e não sorri? — ela provocou.
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  — Que porra é essa de Europa agora !?
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  — Eu só quero viajar, e vou aproveitar a maré de boas entradas financeiras na Insanity.
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  — Não estou falando disso, estou perguntando de onde veio essa ideia do nada!
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  — Não é do nada! Já estava planejando há algum tempo…
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  Jay tirou o corpo de de cima de si, e levantou-se indo em direção à sala. Ela gargalhou e vestiu um roupão de seda antes de ir até ele. Chegando lá, Jay estava em seu barzinho, servindo uma dose de uísque. o encarou e riu imaginando a razão daquilo.
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  — Ji Sub me convida há tanto tempo para ir à Londres e eu nunca vou! Achei que…
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  — Sério !?
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  Jay a interrompeu zangado e ela foi até ele tirando o uísque de sua mão.
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  — Muito cedo pra ferrar mais, o seu fodido fígado.
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  — Já empatou a foda lá dentro, não empata o álcool! — ele brigou e pegou o copo de volta.
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  — Está me chamando mesmo, de empata foda, Jay?
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  — Posso saber que merda de ideia é essa, ir até o Ji Sub do nada!?
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  — Ele é um amigo Jay, fez e faz muito por mim! E depois, você não tem uma viagem para lá com o Loco em breve!? Podemos nos encontrar!
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  — Puta que pariu ! Eu odeio esse cara! Eu odeio lembrar que você deu uma chance para ele por minha culpa! Eu odeio que você usou o vestido que eu adoro, pra sair com aquele filho da mãe! Eu odeio que…
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  — Espera! Como você sabe?
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  — Eu te segui.
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  Jay respondeu, óbvio e indiferente, indo até a sacada da sua cobertura. não sabia daquilo, mas até achou engraçado ao ouvir. Ela seguiu Jay, pronta para o fazer dizer o que ela queria desde o dia que os dois confessaram seus sentimentos um ao outro.
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  — Não acredito que você fez isso, Jay Park!
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  — Eu tenho feito muita coisa que não faria por sua causa, !
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  — Ah é? Tipo?
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  Ela sorriu divertida e provocante a surgir ao lado dele escorada na grade da sacada, de costas à rua.
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  — Tipo o café da manhã!
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  — Não brinca!?
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   gargalhou achando fofa a cena, e Jay odiou aquilo ainda mais bebendo o último gole do uísque e se virando para sair, até ela o puxar.
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  — Está com medo de eu te trocar pelo Sub?
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  — Não é medo, mas do lado dele você não vai ter que lidar com um temperamental como eu. Sem falar que todo tempo que eu tive você do meu lado, não foi nada fácil, eu não percebi seus esforços, não valorizei você, só me afundei mais.
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  — E mesmo assim eu troquei Ji Sub, por você.
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  — Você é doida né
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  Jay riu e também.
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  — Jay, na boa… O que, o surto de agora, realmente tem a ver?
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  — Como eu posso lidar com o fato de que você não é minha propriedade?
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  — Bem, que ótimo que você sabe que não somos mesmo propriedade um do outro! — ironizou ela pela problemática do uso daquela palavra.
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  — Eu não quis dizer desse jeito! Estou falando de outra coisa… De como eu não sei como reagir, não estou acostumado com isso.
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  — Com o amor de verdade? — ela perguntou se aproximando dele devagar, e ele apenas a encarava com olhos apertados.
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  — Com isso tudo.
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  — Se você tivesse certeza sobre nós, eu acho que isso facilitaria. Já vamos fazer quase um ano juntos, entre todas as confusões, e eu ainda não sou sua?
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  — Eu tenho certeza sobre o que sinto, mas e você? Como vou saber que vai ficar comigo? Que vai ser melhor ter você comigo, ao invés de te deixar livre? Eu não sei lidar com essa merda, na minha cabeça a gente é um casal. Já somos até padrinhos de um bebê! Eu já fui buscar seu cachorro na casa do seu ex com você! Mas…
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  — Mas você ainda não pediu formalmente. — ela atestou o que também a incomodava, embora nunca fosse dizer aquilo.
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   queria, pela primeira vez em sua vida, a merda de um rótulo no que ela e Jay estavam tendo. Afinal, entre idas e vindas, o sentimento nasceu de uma relação livre demais, e agora, que queriam ser o elo um do outro, ambos morriam de medo da forma como a liberdade fazia-os sentir que tudo iria escorrer entre os dedos. Não queriam sufocar-se num relacionamento, até porque nenhum dos dois fazia o tipo que se deixa aprisionar, mas queriam saber que estavam realmente juntos. Juntos, como um casal que planeja um futuro lado a lado, e não um casal livre demais para não construir nada sólido.
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  — Se eu fizer isso, é assim que funciona? Você não vai viajar? Não vai me deixar? Vai ficar comigo por cem anos?
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  — Eu não posso dizer nada disso, mas se eu aceitar ficar com você, você tem a minha palavra. E a minha palavra é lei, Park. Mas e você? Eu posso contar que vai ficar comigo 365 dias no ano? Ou tempo o bastante para gente fazer nosso próprio bebê um dia?
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  — Espera… — Jay observou a expressão divertida de se dando conta de algo: — Você não vai viajar porra nenhuma, não é?
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   começou a gargalhar. Jay suspirou pesadamente e cruzou os braços reclamando:
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  — Vai à merda, ! Você fez isso só para me ouvir implorar?
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  — Você não vai mesmo oficializar?
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  — Eu espero que você fique comigo. Pra sempre.
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  — Isso já é o seu pedido?
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  — Eu fiz o café da manhã, e prevendo que ia estar uma merda mandei comprar seu subway favorito pra você ter o melhor café da sua vida!
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  — Isso é mesmo tudo?
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  — Nesse momento, é.
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  — Hm… Você nem ia dizer essas coisas todas se eu não dissesse que vou ver o Ji Sub!
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  — Eu só acho que não tem necessidade de armar uma cena para uma parada que a gente já vive.
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  — Então eu vou tomar café, você vai trabalhar e eu vou visitar meu amigo, e quando eu voltar você me mostra se faz melhor do que isso de “fiz um café ruim e comprei um sanduíche”… remendou a voz dele de modo zombeteiro e riu em seguida.
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  — Eu faço melhor agora! — Jay puxou num beijo, desatou o nó do roupão dela deixando-a nua em sua varanda, e arrastando a mulher pra sala.
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  Os dois se jogaram no sofá, extremamente desejosos um do outro, e Jay puxou firme os cabelos de beijando com vontade seu pescoço. Abriu as pernas da mulher prendendo-as em sua cintura, deixou que Jay fizesse todas as coisas que ela gostava, e depois de sentir as mãos dele em sua intimidade, ela começou a gemer e pedir por mais.
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  Jay não só estava ansioso para fazer gritar e gemer alto, como também estava com ciúmes de imaginar que ela iria viajar só para provocar ele. Confiava que ela não faria nada com Ji Sub, mas temia que o cara ainda tentasse. Chupando o pescoço de com vontade e sabendo que deixaria marcas ali, e seria escorraçado por aquilo, já que ela não gostava, Jay gemeu ao sentir a mão dela lhe apalpando.
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  — Mete logo, que eu quero tomar café, gostoso.
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  — Como queira.
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  — Ainda me acha empata foda, seu vadio?
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  — Eu te acho é gostosa!
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  Jay correu para buscar o preservativo no quarto, e ao voltar, depois de mais carinhos preliminares um ao outro, penetrou-a rapidamente e embora quisesse que fosse tudo uma rapidinha, Jay não conseguiu, e nem ela. Os dois ficaram se beijando sem parar, mesmo depois do primeiro orgasmo abraçados no sofá. Depois tomaram banho, e quando estava secando os cabelos, Jay trouxe uma caneca de café para ela, que gargalhou e fez cara de nojo logo após beber.
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  — Que merda! Isso está horroroso! Ainda bem que você não é meu namorado, assim não vou precisar terminar por sua falta de habilidade em passar um café de máquina.
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  — Eu não tenho que saber, eu não bebo café. E eu avisei que poderia estar uma droga. Já coloquei seu sanduíche ao micro-ondas, porque a omelete que fiz ficou doce. Troquei o sal por açúcar.
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  — Hey… — se aproximou do homem emburrado de braços cruzados na porta: — Valeu o seu esforço.
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  — Vai ficar aqui em casa?
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  — Relaxa Jay, eu não vou viajar, foi só pilha pra deixar você com raiva. Sexo com raiva é meu favorito.
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  — Eu não perguntei isso.
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  — Ih… Ainda está bravo porque te fiz falar o que você geralmente não diz?
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  — Eu vou gravar o MV de Stay With Me, essa manhã, se você não ficar aqui hoje, pelo menos volte no fim do dia.
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  Jay saiu para se arrumar, e ficou muito intrigada por ele ainda ter manifestado aquele humor. Foi só uma brincadeira, mas o semblante preocupado dele não mudou. Então, ela decidiu apenas deixá-lo mais na dele. Arrumaram-se, e saíram juntos cada um para seu trabalho. E como ele pediu, no final do dia, ela voltou para a casa dele.
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  — Jay quer alguma coisa Pietro… Ele sabe que eu não volto pra casa todo dia à noite e essa semana, já fiz isso duas vezes para dormir na casa dele. — afirmou ao melhor amigo e funcionário, quando se preparava para sair da Insanity.
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  — Relaxa , eu dou conta das coisas aqui. Depois, você nem está mais tão apertada com o trabalho.
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  — Exatamente por isso que estou indo. Toma conta de tudo, qualquer coisa liga!
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  — Eu não vou ligar, vai tranquila.
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  Ela beijou seu funcionário no rosto, desceu as escadas e quando chegou ao estacionamento encontrou Jackson Wang e Lumiya aos beijos no capô do carro dele. As coisas entre ela e Wang estavam normais de novo. Sorriu disfarçando, e entrou em seu automóvel antes que a vissem. Deu partida e dirigiu para a sua casa a fim de ver seu cachorrinho, antes de passar no Jay. Seu pensamento na mesma hora foi à lembrança do dia em que ele foi buscar o cãozinho com ela.
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Flashback

  — E por que só agora o Jackson quer devolver o cachorro?
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  — Porque ele disse que não precisa de mais nada que o faça lembrar-se de mim, agora que está apaixonado por Lumiya.
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  — Porra, mas o cachorro não é um souvenir!
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  — Exatamente por isso eu te pedi para vir comigo na mesma hora! Meu carro está na oficina em revisão, e eu não quero deixar o Gold lá! Não sei o que houve! Quando Jackson pediu para ficar com o Gold, que nós criamos e adotamos juntos, eu achei que era pelo cachorro.
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  — E ele cuida desse cachorro direito?
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  — Disso não posso reclamar, Gold é o Golden Retriever mais bem cuidado que conheço.
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  Jay murmurou contrariado, estava morrendo de raiva por Jackson querer devolver o cachorro para como se não fosse nada. Chegaram à entrada da mansão Wang e desceu do carro pedindo ao Jay para ficar.
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  — Aonde você vai? — ela perguntou ao ouvir a porta batendo e Jay se aproximando dela.
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  — Viemos buscar o Gold! — ele respondeu para a câmera de campainha do portão que já denunciava que alguém os atendia.
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  O portão abriu e os dois entraram. reclamando, Jay de peito estufado. Até Bambam aparecer com óculos escuros e um sorriso largo.
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  — O tal Park!
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  — E aí, Bambam cadê o Jackson? — perguntou ignorando o comentário sobre sua companhia.
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  — Te esperando à vontade na piscina, como em seus velhos tempos.
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  Jay encarou Bambam, com aquele sorriso cínico em seu rosto, e quase foi para cima do capanga de Jackson se não fosse a puxar ele pela casa.
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  — Puta que pariu Jay, eles já são doidos pra te esfolar, não inventa! — reclamou ela no caminho.
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  — Eu vou é devolver aquela surra e esfolar eles se ficarem fazendo esse tipo de piadinha.
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  — Para com isso, e se comporte!
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  Jackson os notou na área da piscina, e saiu da água em um pulo. Jay o encarou e foi encarado de volta.
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  — Cadê o meu cachorro, Wang!? — foi direto ao assunto.
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  — Ei , calma! Eu achei que você ia ficar puta mesmo, mas eu não posso ter dois cães a mais na casa, Lumiya está trazendo o cachorro dela, e você sabe como o Gold é temperamental.
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  — Isso não justifica nada.
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  — Ah , qual é! Você sabe que sempre lidou melhor com os bichos temperamentais do que eu… Até com homenzinhos problemáticos você lida melhor… — zombou Jackson encarando Jay e rindo.
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  — Vai logo buscar o Gold, Jackson! Nada do que você disser tem justificativa, não tivesse ficado com ele então se iria o abandonar!
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  — Não estou abandonando! Estou dando ele para mãe cuidar, Gold é filho de pais separados.
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  Nem a brincadeira de Jackson fizera com que ou Jay suavizassem suas expressões. Depois de entregue o cachorro, Park dirigiu ao veterinário para que dessem uma olhada em Gold, e nunca mais Jay ficou sem cuidar do animalzinho junto com . Acabou se apegando ao cão, tanto quanto à dona.
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Fim do Flashback.

  Assim que entrou em casa, não foi recebida pelo cachorro em seu apartamento. Estranhou, e então o procurou, mas o cão havia sumido. Então ela telefonou para Jay.
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  — Jay, cadê o Gold? Você o buscou?
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  — Sim, ele está aqui em casa te esperando!
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  — Essa foi a sua maneira de garantir que eu iria até aí?
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  — Na verdade não, mas pode ser agora.
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  — Porra Jay, me avisa quando pegar ele!
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  — Desculpa, gostosa, eu esqueci porque estou muito ocupado. Vem logo, estamos esperando.
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  Ele respondeu e desligou a chamada sem mais despedidas. O que estava se passando na cabeça de Jay Park? extremamente fula da vida seguiu rumo à cobertura de Park, e logo que chegou ao condomínio, entrou com o carro para o estacionamento privativo da cobertura e subiu. Assim que abriu a porta do hall de entrada, Gold veio correndo até ela. Estava vestido com um smoking fofo, e ela na mesma hora sorriu e abaixou-se para acariciar o animal.
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  — Gold! Quem te deixou lindão assim!? Cadê o Jay?
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  O cachorrinho como se soubesse do que ela dizia, disparou em corrida para o estúdio de gravação de Jay. também foi até lá e encontrou um Jay Park, lindo, bem vestido e sentado a um banquinho com o microfone aberto. Ela se posicionou no vidro ao observar ele, e Gold entrou pela portinha aberta da sala e Jay começou então a cantar os versos de Stay With Me para ela. Gold deitado ao lado dele de olhos fechados parecia apreciar a música, e tinha um sorriso bobo no rosto. Observando ele cantar uma música que dizia tanto, e que para ela soava como um pedido oficial do que ela já estava vivendo há algum tempo com ele.
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   se aproximou entrando também na salinha, e quando se aproximou de Jay e ele a colocou sentada em uma perna sua, ainda cantando com todo carinho para ela. A mulher não pôde deixar de lembrar-se da primeira vez que ela e Jay transaram. Há muito tempo atrás, e que os deixou totalmente aterrorizados com o sentimento de amor que nem sabiam que teriam um pelo outro, mas que naquela transa que era para ser só um casual, já se fazia presente. Os olhos dela marejaram, sentia que estava tudo certo, mesmo quando tudo parecia errado. Jay podia dizer sentir o mesmo, era seu Akai Ito. Ele sentia. E abraçados eles sentiam o calor do corpo um do outro, com seus corações ardendo de amor e conforto. Jay terminou de cantar, e enxugou a lágrima emocionada dela.
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  — Jay…
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  — Espera.
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  Ele pediu e bateu na sua própria perna chamando Gold que apoiou as patinhas, e arfava com a língua para fora. Jay retirou um saquinho amarrado na coleira dele e entregou para .
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  — Abre aí, te comprei um doce. — fez piada.
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  Sorriu e a mulher o encarou, desconfiada. Enquanto ela abria, Jay com a mão livre que não segurava a cintura dela acariciava Gold. puxou uma caixinha de dentro e abriu-a, sem acreditar.
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  — Que isso? — olhou para as alianças e perguntou ao Jay, tentando disfarçar a própria emoção: — O Ji Sub cansou de me esperar e já mandou as alianças?
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  Jay que sorria, fechou a cara e revirou os olhos e sarcástico zombou:
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  — É, o tiozinho mandou as alianças sim…
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   gargalhou e Jay sorriu contagiado pelo riso dela, afirmando o que ela queria ouvir:
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  — Mas eu espero que você fique comigo.
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   sorriu e beijou Jay com todo o amor que tinha por ele.
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  — Claro que eu fico, afinal, não faz muito tempo você disse que queria fazer um bebê comigo…
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  — Olha fazer um bebê é só um código, a gente pode esperar né…
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  — Não senhor… — ela sussurrou ao ouvido dele: — Eu quero agora!
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   se levantou puxando Jay pela mão, e ele seguindo a mulher, foi para fora do estúdio dando a ordem para Gold:
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  — Vigie a casa enquanto mamãe e papai fabricam um irmão humano pra você, Gold.
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   gargalhou sendo agarrada por Jay até o quarto. E o cachorro parecia entender, não saiu do estúdio e nem chegou perto do quarto. Assim Jay e pareciam finalmente oficializar aquele relacionamento solto que tinham, e que desde alguns meses juntos verdadeiramente, ainda não havia sido declarado: namorados, fixos, permanentes.
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Fim

Nota de Autora: E finalmente nosso casal juntos! Espero que vocês tenham gostado muito dessa história até aqui, deixem comentários, me sigam no insta e me acompanhem em outras histórias aqui no site. Quero agradecer especialmente ao site pelo espaço e pela acolhida carinhosa que recebi ao vir publicar aqui, agradeço à Nat por  ser uma beta maravilhosa, e agradeço, claro, a cada leitor ou leitora que deu uma chance à minha história! Muito obrigada, e até a próxima! ♥

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