Ray Dias
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Sem curiosidades para essa história no momento!

ENTRE LOBOS E HOMENS

Capítulo Vinte e Um
Desvendando Seth Clearwater

  Após subir para a cabana, pegou todas as suas coisas e continuou com a pesquisa durante o dia todo. Parou apenas para almoçar e auxiliar Sue nas arrumações. Por volta das dezoito horas, havia acabado parte de seu trabalho e estavam prontos os seus primeiros protótipos do emplastro. Ela já estava utilizando aquela pomada caseira há algum tempo, e observando as reações que poderia ter. Não houve nenhuma reação adversa com ela, e então planejou testar com os meninos, afinal, eles tinham uma genética totalmente diferente. Sem excluir a hipótese de aplicá-la a um grupo experimental, redigiu o Termo de Consentimento e os documentos necessários a serem encaminhados dentro dos protocolos de saúde. Enviou os documentos aos irmãos Vincent, e ambos que apoiavam sua pesquisa iriam proceder com o passo a passo da fase de testes. Logicamente, já havia dado um jeito de manter a patente original sob sua guarda.
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  Jacob entrou em seu quarto enrolado em uma toalha. Estava molhado, com os cabelos escorrendo por seu pescoço e o amaldiçoou mentalmente. Fingindo não ter reações sobre aquela tentação, ela o olhou rapidamente de lado, voltando sua atenção para a mesa. Ele foi andando calmamente até ela, secando seus cabelos. De pé à frente da escrivaninha, organizava os papéis na pasta, e reunia os pequenos potes transparentes com as amostras de pomada dentro. Jacob, estranhando aquela situação, parou ao seu lado. Embora o cheiro perfumado do rapaz a fizesse desejar pular em seu colo, manteve seu olhar no que estava fazendo.
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  — Você passou o dia todo nisso. Tem certeza de que não precisa de alguma ajuda?
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  — Eu já acabei, Black, mas obrigada. — Olhou para ele sorrindo e voltando à mesa.
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  Era verdade que não havia mais nenhum papel para organizar, mas em busca de fugir da situação, lá estava ela: mais bagunçando a escrivaninha do que arrumando. Black jogou a toalha que tinha em suas mãos em cima da cama e bagunçou seus cabelos agora secos. Quando menos esperava, ele a abraçou por trás cheirando o seu pescoço. Era habitual aquilo acontecer antes de eles brigarem e naquele momento, se indagou se, sem que notasse, havia se inserido em um tipo de jogo de Black.
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  — E o que você estava fazendo com estes potinhos? — O rapaz perguntou com sua voz rouca ao pé do ouvido dela.
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  — O que você está fazendo, Black? — perguntou, séria.
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  Ele a virou de frente para ele ainda enlaçado à sua cintura. Olhou para a mulher com expressão de dúvida e confusão.
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  — Nós tínhamos combinado de não forçar as situações — esclareceu ela.
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  — E você tinha dito que eu podia te abraçar quando quisesse.
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  Embora a olhasse com certa ingenuidade nos olhos, tinha certeza absoluta de que tudo havia sido premeditado. E não sabia se Jacob respeitaria o acordo. Na verdade, desconfiava de que ele encontraria inúmeras concessões no meio de uma cláusula ou outra que a própria impusesse.  Ela pegou um dos potinhos em cima da mesa atrás de si, e ele a encarou. Estendeu o remédio a ele, que o pegou, finalmente a soltando.
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  — É um emplastro caseiro para cicatrizes. Teste. Eu vou entregar os outros aos meninos.
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  Saiu do quarto pegando seus potinhos e indo até a cabana de Sue e pôde ouvir uma risada fraca de Black assim que deu as costas a ele. Certamente, ele sabia muito bem o que estava fazendo a provocando daquele jeito.
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  Assim que explicou à Sue e Billy sobre o seu remédio, ambos acharam uma boa ideia testar com os garotos da reserva, e iriam distribuí-los entre eles. Em seguida, foi até o quarto de Seth e após três batidas na porta, ouviu sua voz dizendo:
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  — Entre!
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  Ele estava enrolado em uma toalha também, e observava o guarda-roupa como se escolhesse o que vestir.
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  — Ai desculpe! — exclamou ao vê-lo decomposto e daria meia volta, mas Seth riu baixo e chamou:
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  — ! Relaxa, pode entrar. Precisa falar comigo?
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   retornou, sem graça, e estendendo a ele o remédio que foi apenas uma desculpa, já que na verdade estava ali para saber se estaria tudo bem com ele.
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  — O que é isso?
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  — Uma pomada que eu fiz e estou testando com vocês, use-a quando se machucar. Ela é uma espécie de “super” cicatrizante.
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  — Ok. Obrigado! Eu não vou morrer não, né?
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  — É o que estamos tentando descobrir. — Eles riram e Seth guardou o potinho em seu guarda-roupa, enquanto o observava atenta.
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  — Não consigo escolher uma roupa bonita.
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  — Hm… Vai sair com alguma garota, bonitão? — A mais velha sorriu zombeteira observando Seth enrubescer.
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  — É, digamos que sim… — Seth riu apesar de um pouco envergonhado.
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   achou uma graça o trejeito de irmão mais novo com vergonha da irmã mais velha ao saber de suas namoradinhas. Sentia verdadeiramente um carinho fraterno pelo garoto. Ela se aproximou do armário e vasculhou entre as peças de roupa penduradas, escolhendo uma camisa e um jeans, ambos escuros, e apontou para os tênis claros que havia no espaço dos sapatos. Seth gostou da sugestão e arrancou sua toalha para vestir-se. Obviamente, virou-se surpreendida cobrindo os olhos e ele riu divertido, a avisando que poderia abrir os olhos, pois ele estava de cueca. De fato, os quileutes eram menos pudicos com seus corpos, lidando com naturalidade selvagem à nudez. Seth vestiu-se e calçou-se e perguntou, curioso, pelo fato da amiga ainda estar desarrumada:
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  — Você não deveria estar se arrumando para o seu encontro com Scott?
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  — Céus! Não! Eu já estava me esquecendo de novo! Quantas horas? — Ela procurou desesperadamente um relógio pelo quarto de Seth.
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  — Calma. Ainda não deu sete horas. O encontro é às oito, certo?
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  — Certo.
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  — Eu apenas estranhei porque vocês garotas demoram demais escolhendo suas roupas… Imaginei que você já estaria pensando sobre isso, mas pelo visto…
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  — Pelo visto o quê?
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  — Você não esteve nem um pouquinho preocupada com este compromisso. — Seth, sem querer acusá-la, acabou fazendo-o pela forma como a olhava.
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  — Ei! Primeiro, não tem essa de “garotas demoram a se arrumar e frufru!” — falou apontando a ele seu dedo indicador, tão incisiva na atitude quanto ele no olhar. —   E depois, não é como se eu desse a mínima, eu só acabei me ocupando o dia todo com trabalho.
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  — E se esqueceu que tinha que sair com Scott. Você mesma disse! — O mais novo bufou ao dizer aquilo de modo frustrado, até irritado. E percebeu.
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  — Vamos lá, Seth! Por que você está agindo assim? Até parece que eu tenho dado furo com você e não com o Scott.
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  — Eu espero que você não continue com isso, . De verdade. — Seth a olhou decepcionado e abaixou a cabeça.
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  Foi então que , preocupada com ele, mas principalmente com o modo como as atitudes dela pareciam ser julgadas por ele, puxou Seth pela mão até sua cama e se sentou convidando-o a fazer o mesmo. Queria passar a ele a segurança de que não iria ferir os sentimentos do irmão mais velho de seu melhor amigo e nem mesmo os próprios.
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  — Olha, eu sei que você desaprova esta situação, mas eu já falei que eu não vou iludir o Scott. E eu sei que tem mais alguma coisa nesta história que está te afetando. O seu desconforto com minhas relações com Jacob ou Scott na verdade tem a ver com outra coisa, não é? Então… Se abre comigo? — Ao terminar de falar aquilo, o viu desviando o olhar, então cuidadosa, puxou o rosto do rapaz para que ele a encarasse.
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  — É muito difícil você amar alguém e não poder conviver com a pessoa. Mas imagino o quão pior é amar e poder estar todos os dias lado a lado da pessoa, mas não tê-la verdadeiramente. — Seth iniciou seu desabafo. — E é isso o que você faz com Scott. Pode ser involuntariamente, você diz que não quer e não vai magoá-lo, você diz que não abrirá mão da amizade dele apenas por Scott provavelmente não saber lidar com a sua negativa… Mas ele já tem o seu não desde que você chegou e tem lidado com isso. Então, , talvez não seja direita a sua escolha, se é melhor vocês se verem com frequência ou não. Talvez o Scott é quem deva saber o que é melhor. O coração partido, afinal, tem sido o dele.
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   ficou perplexa com todas aquelas palavras. Nem parecia o mesmo garoto dizendo a ela para dar uma chance a Scott dia antes.
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  — De repente você tem tanta certeza que eu não devo dar uma chance a ele… O que mudou?
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  — Não é isso que eu digo — Seth justificou. — Eu achei que deveria dar uma chance a ele se você realmente fosse capaz de gostar dele. Mas você está apaixonada pelo Jake, embora tente miseravelmente fingir que não, e ele por você. Então ninguém mais deveria se envolver nisso, que é apenas uma questão de tempo para acontecer.
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  — Seth… Eu prometo que cada palavra sua está sendo levada em consideração, ok? Eu nunca havia visto por este ângulo, mas estou preocupada. Esta sua reação de defesa pró-Scott… Tem algo a mais acontecendo?
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  — Tipo o quê?
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  — Hã… Sei lá… Você… Você reagiu como um lobo em defesa dele.
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  — O que está querendo insinuar? Pode falar abertamente.
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  — Você gosta do Scott? — Depois que as palavras foram proferidas, estranhou sua própria pergunta que já não lhe soava tão óbvio como dentro da sua cabeça.
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  — Você realmente acha que eu sou gay? — Seth sorriu de canto, ainda um pouco alarmado — Então esta é a impressão que eu causo? — Seth não estava bravo, mas surpreso.  
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  — Não, é só que… Você reagiu como se quisesse defender alguém que ama muito.
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  — E quero. Estou tentando defender você de erros que podem te machucar.
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  — Eu não entendo como poderia me machucar por me aproximar do Scott…
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  — Eu que não entendo! — Seth gargalhou prestes a se explicar: — Só pra deixar claro, o Scott não faz o meu estilo. Eu prefiro pessoas com um pouco mais de curvas e não precisa de muitos seios ou pernas grossas. Não sou tão exigente, só tem que ser mulher, ok?
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  Os dois começaram a rir e sentiu-se envergonhada pelo que havia insinuado. Mas algo não passou despercebido por ela, que logo emendou:
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  — Entendi… E será que eu posso saber quem foi esta pessoa que você amou e não pôde ter? — Assim que terminou de falar, viu que Seth havia mudado sua expressão. Ele beijou o rosto da amiga e, levantando-se em direção à porta do quarto, disse para ela antes de sair:
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  — Talvez algum dia você possa me desvendar. Por ora, acho que deve correr para se arrumar. — E enviou um beijo no ar, seguido de um sorriso enquanto segurava a maçaneta da porta.
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  — Posso pelo menos saber o nome da pessoa de curvas com quem vai se encontrar hoje?
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  — Ela não é muito de curvas. Uma garota de curvas não olha para mim.
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  — Você é tão modesto! Acho que só precisa sair um pouco mais da reserva pra encontrar a pessoa certa.
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  — E você pelo visto teve que entrar, não é? — Seth riu divertido.
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  — Desculpe, eu não consegui entender o nome, você falou muito baixo. — , comentando com ironia, desconversou, tirando o foco do assunto sobre Jacob de novo.
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  — Lili. Lili Parker.
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  — Sério? A caçula dos Parker? Acho que você deveria fugir daquela família.
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  — E acho que você vai se atrasar se continuar na minha cama. Geralmente as meninas que acabam na minha cama, custam a sair mesmo. É normal. Mas sabe… Você pode voltar quando quiser — o rapaz falou de modo divertido e caminhou até ele, risonha, e bateu com as costas da mão no abdômen do mais novo respondendo:
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  — Me respeite, garoto! Eu poderia ser sua irmã mais velha.
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  — Nem é para tanto. Formaríamos um belo casal. — Seth ainda sorria travesso e enquanto fechava a porta, os dois ouviram Leah gritar do outro lado do corredor:
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  — Ei! Vocês dois aí!
  A garota os olhava desconfiada e parou em frente ao irmão de braços cruzados, calada, encarou e Seth ainda sustentava o sorriso travesso. Leah se direcionou mais perto de Seth para farejar o ar na altura de seu pescoço.
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  — Aonde você vai? Por que está tão cheiroso assim? A mamãe sabe? O que vocês dois estavam fazendo lá dentro? — Assim que terminou de falar, olhou para de maneira inquisidora e antes que o som saísse da boca de , Seth se pronunciou:
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  — Grosseiro da sua parte pensar isto. — Leah, já percebendo que os seus pensamentos estavam sendo compartilhados, retornou o olhar ao irmão. — E fica feio você se expressar desta forma: “comer”. Eu não como mulheres, eu dou carinho a elas.
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  — … Desculpe, eu não… — Leah falou para a amiga, extremamente sem graça e bronqueando o irmão, disse: — Seu moleque, não tem que externar o que eu penso!
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  — Constrangedor, não é? — Ele devolveu mencionando uma vingança pelo que ela também havia feito com ele.
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  E assim que ele se virou para seguir adiante no corredor, Leah, tentando não sair por menos, bradou:
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  — Sai mesmo! Vai lá dar “carinho” a quem quer que esteja te esperando.
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   ficou observando a expressão furiosa da irmã que havia sido exposta, e ao mesmo tempo que estava constrangida, estava ciumenta por Seth. aguardou a loba recuperar sua calmaria e se pronunciou:
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  — Você precisa parar de agir como se ele fosse um garotinho. Já pensou que talvez por isso ele não se abra com você?
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  — É eu sei… De ontem para hoje pude notar que se tem algo que Seth não é mais, é um garoto.
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  — Pois é… E fala sério! Você realmente pensou que eu e ele estávamos no quarto dele, fazendo…
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  — Por que não pensaria? Depois de ontem no meu quarto, eu não sei se você se lembra, mas eu estive na mente dele!
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  — Eu tenho idade pra ser a irmã mais velha dele.
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  — E isso não quer dizer nada.
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  — Seria como você e ele.
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  — Que nojo, garota. Não chega nem aos pés! Ele é meu irmão, não seu.
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  — Para mim é como se fosse.
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  — Mas não é para ele…
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  — Como assim? Está dizendo que o Seth pensa nestas coisas comigo? Você viu o que na cabeça dele, hein? E puxa… Que invasão de privacidade, Leah!
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  — Escuta… Você não tem um encontro?
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  O modo como Leah se pronunciou deixou claro que ela não manteria aquele assunto e achou mesmo que era melhor nem saber o que quer que fosse que a irmã de Clearwater tinha em mente. E claro, aquilo a pegou de surpresa! Entre todos os rapazes da reserva, Seth, aos olhos dela, era só um garoto, não imaginou que ele teria algum tipo de atração por ela.
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  — Já estou indo.
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•–•–♦–•–•
19:55 da noite.

  Billy, Sue, Charlie, Emy, Sam, Leah e Embry estavam na varanda da casa dos Black e o vozerio ecoava junto às risadas. acabara de calçar seus saltos quando a porta do quarto entreabriu revelando um rosto preocupado: Jacob Black.
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  — Aconteceu alguma coisa? — perguntou ao notá-lo com sua expressão mesclada entre preocupação e surpresa.
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  Deparou-se com o olhar frenético e firme de Jacob sobre si, até que ele sorriu de lado como se acordasse de algum devaneio.
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  — Minha Mani vai sair com um menininho. Nem posso acreditar que este dia chegou — zombou, mas sem rir.
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  — O que? Estou tão infantil assim? — falou correndo ao espelho, um pouco preocupada. — É este penteado! Eu sabia, vou soltar o cabelo.
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  — Não precisa ficar insegura, você está linda. E não tem nada de… — Black emudeceu-se um momento quando ela sacudiu os cabelos, soltando-os e se virando para ele, continuando após um breve silêncio: — infantil.
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  — Em todo caso, vamos manter as madeixas livres. Cabelo solto não tem erro! — sorriu.
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  — Parece animada com o encontro… Você pretende dormir em casa?
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  — Eu pretendo.
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  — Droga…
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  — O quê? Você quer o quarto livre pra você hoje? Porque eu posso…
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  — Não! Não é isso! Pode ficar com ele todinho… O meu quarto, no caso! Eu vou estar na cama te esperando. Esperando você chegar, eu quis dizer.
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   sorriu enviesado de um jeito divertido encarando um Black atrapalhado com as palavras e, porque não dizer, transbordando ciúme.
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  — Tudo bem, Black, não me espere acordado — ela avisou e depositou um beijo no rosto do rapaz, seguindo em direção à porta logo depois.
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  Enquanto ela saía pelo corredor, Jacob, que vinha logo atrás, parou um pouco antes na saída do quarto e murmurou de um modo que só ele escutou:
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  — Merda, merda! Idiota!
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  Em seguida foi atrás de . Os dois chegaram juntos à varanda e todos olharam para ela. Os meninos com tom provocadores faziam piadinhas e assim que o carro de Scott surgiu à frente da casa de Billy, uma redoma foi formada nos degraus abaixo da cabana. Sam, Embry, Paul, Quil, e Jacob, respectivamente nesta ordem, desceram os degraus e formaram uma fileira à frente de . Scott desceu do carro e aproximou-se tranquilo, nem um pouco ameaçado com os quileutes em torno da amiga. Ele olhou para , sorrindo radiante como em todas as vezes que eles se viram. Leah, sentada na cerca da varanda, falou um pouco mais alto, em direção à amiga:
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  — Nossa, ele está mesmo um gato!  
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  As mulheres na varanda riram e não pôde deixar de rir também. Afinal, quem mais imprópria do que Leah para externar um momento como aqueles? não pôde deixar de se sentir especial quando Charlie parou ao seu lado com os braços cruzados, olhou-a de canto sorrindo e voltou sua expressão séria para Scott. O convidado cumprimentou todos os rapazes que foram corteses embora intimidadores, e pousando os olhos em Jacob apertou sua mão. ficou atenta naquela interação. Jacob apenas acenou com a cabeça enquanto, com um aperto de mão, devolveu o cumprimento. Parando um degrau à frente dela, Scott deu boa noite a todos e logo pousou seu olhar aflito sobre Charlie.
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  — Delegado Swan…
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  — Apenas Charlie, Carter. — O homem assentiu sorrindo para o rapaz. — Onde pretende levar minha filha? — Aquela pergunta espantou a maioria dos meninos, mas não espantou Jacob, Billy, Sue e muito menos . Se algo a confortava imensamente era a paternidade adotiva que Charlie correspondia a ela. sentia falta do que era ter uma família, e se não fosse calejada com aquilo, provavelmente teria chorado com a atitude do mais velho. Teve vontade de abraçá-lo, porém, contendo-se, não o fez.
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  — Silverdale.
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  — Você não pretende beber e dirigir, não é?
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  — Não mesmo, senhor delegado. — Scott conteve um sorriso tranquilo e cúmplice ao dela.
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  — Charlie… Acho que eles não são mais adolescentes. — A voz de Sue ecoou doce ao ouvido de Charlie.
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  — É, Charlie! Daqui a pouco você vai dizer que horas o mocinho deve trazer a sua filhinha para casa! — Leah zombou, arrancando risadas de todo mundo e despertando o delegado Swan daquele transe.
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  — Não se preocupe, Charlie, vamos ficar bem — disse sorridente e amável para o senhor Swan.
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  — Em todo caso… — Charlie sorriu para Scott e para ela e, voltando a ficar sério, respondeu: — Eu ficaria tranquilo se ela voltasse ainda esta noite. — Tanto quanto Scott abaixaram a cabeça sorrindo e Sue cutucou o delegado. Os demais já haviam se entretido após o comentário humorado de Leah, de volta aos seus lugares. 
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  Scott e ela seguiram para o carro, acenando e se despedindo de todos. Emy gritou um “divirtam-se” para eles e ao passarem por Black, os dois sorriram em cumprimento. Jacob apenas sorriu de volta, sem tirar os olhos de . Da janela do carro a “sua” Mani observou quando Black entrou de volta à cabana sem pronunciar nada a ninguém.
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  — Parece que a senhorita encontrou uma porção de irmãos para defendê-la — Scott disse sorrindo antes mesmo de o carro sair pelo portão da reserva.
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  — Sim! Enfim encontrei uma família.
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  — Meu pai tinha razão, afinal.
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  — As premonições de seu pai ainda não devem ser concluídas.
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  — Mas estão caminhando para isso — Scott afirmou e eles sorriram.
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  — Silverdale, então? — perguntou puxando assunto.
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  — Espero que goste de dançar…
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  — Muito! — ela respondeu animada observando Scott rir.
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  — Country? — então o olhou em dúvida, Scott deu risadas animadas enquanto vigiava a reação dela.
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  — Bem, eu não sou lá uma “expert”. Mas eu aprendo rápido.
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  — Você vai gostar! Temos a noite toda para eu te ensinar… A menos que…
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  — Não se preocupe com Charlie, ele estava apenas brincando! — sorriu prevendo o que Scott diria.
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  — Não é bem com o Charlie que eu me preocupo.
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  — Os meninos não irão atrás de nós! — ela disse e Scott a observou desconfiado, então reforçou: —  Nenhum deles!
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  — Bem, então hoje é o dia que você sairá de Silverdale dançando country!
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  — Hoje eu sou toda sua. Me ensine.  
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  Embora animada e ingênua com a resposta, Scott observou a mulher com certa malícia, que logo se desfez em seu cavalheirismo iminente. Seja lá o que tinha se passado em sua mente, ele já havia afastado. E para , a expressão dele serviu como um alerta para pensar um pouco mais antes de falar, pois como havia prometido a Seth, não iludiria Scott.
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  — Você está linda. Não que isto seja difícil para você.
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  — Obrigada, mas você poderia ter dito que eu iria dançar country hoje, teria vindo à caráter!
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  — Então agradeçamos por eu não ter dito nada! — Ele sorriu ligando o aparelho de som do carro e uma música qualquer embalou o diálogo.
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  — Acredita que Seth saiu para um encontrinho com a Lili Parker?
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  — Não!? — Ele olhou surpreso para . — Ele não sabe onde está se metendo!
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  — É, eu avisei a ele, mas ele não quis me ouvir. Meninos…
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  — “Encontrinho”, “meninos”… Por que se refere ao Seth como se ele fosse um pré-adolescente? Ele não é tão mais novo do que nós.
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  — Tem razão… Acho que eu peguei esta mania da irmã dele.
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  — Leah sempre verá o irmão como um moleque de 15 anos.
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  — Verdade, mas Seth é mais maduro do que ela pensa.
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  — Ele passou por muita coisa, afinal! — Scott comentou como se soubesse de algo que os outros, incluindo a própria família de Seth, não sabiam.
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  — Claro! Eu falava disto com Leah… — tentou pescar algo com aquela conversa através de Scott. — As pessoas agem diferente diante das perdas.
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  — E Seth amadureceu muito com as duas perdas na mesma época, não é? — Scott, ao observar o cenho de , desentendido com aquele comentário, notou que talvez ela não estivesse falando da mesma coisa que ele e, portanto, desconversou: — Mas Lili Parker? Ele não está em seu juízo! Eu vou perguntar ao Peter que tipo de amigo ele é para não avisar ao Seth do problema que é se meter com aquela família de mulheres obsessivas!
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  Os dois sorriram um para o outro dentro do carro e percebeu que Scott realmente sabia de alguma coisa.
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  — Acho que já que você não quer entrar na família e o sonho de Peter é conquistar Daniela, ele está tentando arrastar o melhor amigo para a mesma aventura.
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  — Precisamos salvar estes garotos!
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  O resto da viagem correu tranquila, e ao chegarem no restaurante onde Scott havia feito as reservas, não demoraram muito para jantar, embora estivessem agradáveis com o clima, a comida e a presença um do outro. Logo eles se apressaram para seguir à danceteria que Scott havia prometido levá-la. Noite do Country. Assim que adentraram, uma banda típica do local estava no palco não tão pequeno. Pessoas gargalhavam, um flashmob country ocorria no centro do salão, os mais tímidos aplaudiam. Os grupos de amigos bebiam, alguns pelos balcões, outros pelas pequenas mesas que circundavam os cantos do estabelecimento. E Scott puxou pela mão sorrindo animado.  
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  — Vamos para alguma das mesas e eu pego algumas bebidas pra nós no balcão.  
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  Ela concordou e eles rondaram em busca de alguma mesa. Assim que encontraram uma vazia, Scott perguntou o que ela queria beber e antes de sair, um homem alto e forte apareceu ao lado dele, chamando pela amiga:
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  — !
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  — Seth? Como assim? — Eles riram da coincidência e o jovem Clearwater abraçou Scott cumprimentando-o.
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  — Por que não disse que viriam para cá?
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  — Eu não sabia. Scott fez uma surpresa.
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  — Está tudo bem, Seth? — Carter perguntou ao notar que Seth estava extremamente feliz em vê-los.
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  — Bem, agora que vocês chegaram vai melhorar. — Seth, olhando para , completou: — Eu devia ter te escutado e ficado em casa! Aquela Lili é completamente insana.
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  Scott e riram.
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  — Nós vamos te salvar, garoto. Senta aí — Scott disse e foi buscar as bebidas. Seth disse que não bebia, então Scott não precisava se incomodar.
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  Sentando-se ao lado de e a abraçando como se ela fosse sua salvação, Seth olhou em direção ao banheiro feminino, impaciente. observava as danças pelo salão e assim que Scott chegou, eles começaram a desvendar qual tipo de furada Seth havia se metido. O mais novo explicou:
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  — Ela é insana! Ela acha que somos namorados e é a primeira vez que saio com ela! Ela não para de falar um minuto e, pelo amor de Deus… Ela não fala nada de útil!
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  Scott e só conseguiram rir enquanto conversavam com Seth.
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  — E aonde ela está?
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  — Na fila para o banheiro há uns 10 minutos. Bendita fila!
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  — As mulheres da família Parker são ótimas para serem suas amigas, até o ponto em que não cismam com você. Sempre chega um momento em que elas forçam uma situação. E se você não se cuidar, acaba sendo engolido pelos compromissos fantasiosos delas! — Scott explicou.
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  — Scott, eu mato seu irmão!
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  — Viu só? Eu sabia que o Peter tinha empurrado o Seth pra esta aventura, Scott!
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  — Ei, Seth, pode ficar conosco aqui o tempo que quiser. — Carter mencionou.
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  — De forma alguma, eu não vou atrapalhar mais o encontro de vocês!
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  — Ei, Seth, não tem problema! Scott e eu estamos ainda mais animados por ter encontrado você.
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  — É, a é ótima com as Parker. Tem algo na comunicação delas que é muito… Íntimo — Scott zombou rindo da amiga, enquanto ela sorriu fazendo uma careta vencedora.
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  — Olha, Seth, tem várias garotas por aqui e você facilmente encontra alguém. Claro que você não vai ser cafajeste de largar a Parker que você mesmo inventou de trazer, mas conversa com ela que o interesse não é mútuo. Talvez ela não seja como as irmãs. — Scott olhou para incrédulo com a sugestão que ela deu.
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  — Ok. Talvez ela não seja tão superficial como as irmãs. — Carter raciocinou, concordando.
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  — Pode ser, mas eu vou dar uma volta pra aproveitar que já vão completar 20 minutos que ela está na fila do banheiro. — Seth sorriu bem mais animado.
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  Scott e acenaram e em seguida brindaram.
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  — O que você está bebendo?
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  — É só um suco. Relaxe… Eu não me atreveria a desobedecer uma ordem do delegado Swan. — Ele riu.
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  — Eu vou te acompanhar no próximo. Não gosto de beber sozinha.
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  — Tem certeza? Eu posso cuidar de você se por acaso você não conseguir andar em linha reta até o fim da noite.
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  — Você já fez isso uma vez!
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  — Não necessariamente! Você apenas pegou no sono!
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  — É, mas hoje eu prometo que não vou dormir! E aí, quando começa a minha aula de dança?
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  — Agora! — Scott depositou os copos na mesa pegando as mãos dela, ele a guiou até o centro do salão onde ocorria “a grande dança”.
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  De longe, observou Seth dançando com outras meninas e logo Lili Parker o encontrou, ela se aproximou timidamente. Seth foi um cavalheiro exímio e continuou a dançar com sua acompanhante, fazendo com que ela sorrisse abertamente. Talvez a caçula dos Parker não fosse uma caça-dotes como as irmãs, mas sim estivesse encantada por Seth.
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  Entre danças e danças, risadas e mais risadas, a noite correu muito divertida e alegre. Seth e Lili se juntaram aos outros dois, algumas vezes na mesa e descobriu que a garota era realmente mais tragável do que as irmãs. Embora, ainda assim, perdurasse a marca registrada dos Parker: “o egocentrismo”. Nada que não houvesse salvação para ela. Após a chegada de e Scott, indubitavelmente, Seth ficou mais relaxado, então, de certa forma, a noite estava sendo boa para ele também.
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  Na saída, observou que Seth havia pegado o carro de Jacob emprestado. Ela disse a ele um “até logo”, o garoto deu de ombros ainda em dúvida se eles se veriam logo ou não. Talvez Seth não voltasse para casa aquela noite. não poderia afirmar se mesmo após a sua chegada, as impressões dele sobre a jovem continuavam as mesmas.
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  Scott e ela voltaram de Silverdale para Forks muito mais animados do que antes. Conversaram sobre como ela se saiu bem dançando country, apesar de estar desengonçada devido ao seu vestido e saltos. Eles prometeram um ao outro que repetiriam a dose, porém, da próxima vez, vestidos à caráter. Quando finalmente chegaram à estrada de Forks, Scott pronunciou-se a respeito do encontro:
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  — Foi uma noite incrível.
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  — Foi mesmo. Obrigada pela segunda chance. Sei que eu andei vacilando muito contigo, mas acho que posso afirmar que foi uma das noites mais divertidas que tivemos.
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  — Já notou que toda vez que saímos é sempre divertido, ? Por isso que eu adoro quando você finalmente encontra um tempinho para nós.
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  — Prometo ser uma amiga mais atenciosa — ela falou sorrindo e os dois olharam-se, amenos, mas não pôde evitar ser sincera: — Sabe, Scott, eu tenho muito medo de te magoar. De te iludir. Eu sei dos seus sentimentos, mas lamento não poder correspondê-los como você merece.
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  — Eu sei de tudo isso, . E não fique com medo, eu não vou te pedir em casamento ou algo do tipo. Eu só quero estar com você e ficar o máximo que puder ao seu lado, porque é como eu disse, nós nos divertimos muito.
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  — Eu queria tanto poder corresponder seus sentimentos, de verdade. — suspirou pousando sua mão sobre a coxa direita de Scott, ele a olhou um pouco espantado. — Mas acho que expectativas não devem ser criadas de nenhum dos lados.
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  — Concordo. Eu só quero deixar as coisas irem acontecendo. E, no momento, se a sua amizade é a minha melhor oferta, eu a agarrarei.
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  — Pra ser sincera, você tem alguns méritos. Aquele beijo… Eu não o esqueci. — deixou escapar e logo em seguida arregalou os olhos espantada. Pensou “mas o que eu estava fazendo?!”.
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  Não podia negar que Scott tinha sua parcela de atração, no entanto, que sujeirada ela armaria se o fizesse crer naquilo para depois negá-lo. Estavam na entrada da reserva e ela nem notou que o carro já havia parado. Scott e ela se olharam tímidos, sem imaginar qual passo dar a seguir. Ele se aproximou de , prestes a beijar seu rosto em despedida, mas imediatamente olhou para a cabana dos Black e se recordou do dia em que viu Jacob e Bruh se beijando. De ímpeto, ela segurou a nuca de Scott aproximando os rostos e mordeu levemente o lábio inferior do rapaz. Carter segurou os cabelos dela os puxando para trás com calma, e os dois encostaram os lábios novamente, mas quando decidiu avançar impetuosa para Scott, ele segurou firme os braços da mulher a impedindo:
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  — Eu adoraria! E quero muito, mas eu acho melhor nós esperarmos outras saídas, para ter certeza se devemos…
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  — Você tem razão… — respondeu despertando do transe que aquelas lembranças haviam trazido.  
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  Scott estava totalmente certo. não sabia se estava agindo por vingança ou se, ao lembrar de Jacob com Bruh, ela imaginava que Scott era o próprio Black. De qualquer modo, Scott ou Black, as reações foram as mesmas: ambos haviam negado seu beijo. Ela não culparia Scott por aquilo, ele estava protegendo seus sentimentos. Aliás, ela faria o mesmo se estivesse no lugar dele. Será que faria? Talvez não fizesse. Se Jacob se aproximasse daquele jeito, ela o teria beijado, mesmo sabendo que ele não a amava. Mesmo sabendo que no final da noite, o frio da sua cama continuaria esperando por ela.
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  Os dois se afastaram naquela atmosfera de quem não deveria agir por impulso e se despediram com um abraço. desceu do carro e não avistou o automóvel de Black na porta de Sue. Talvez Seth não houvesse voltado. Scott saiu da reserva e adentrou à cabana pé por pé, sem fazer barulho para não acordar os moradores. Tudo estava apagado e ela não quis acender a luz, afinal, Black dormia na sala e poderia acordá-lo. Entrou no quarto, fechou a porta, acendeu as luzes e, ao se virar, lá estava Black.  
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  Sem camisa e deitado na cama, abraçado à camisola dela, o que pegou de surpresa. Ela achou a cena um tanto quanto fofa e sorriu sem perceber. Ele dormia pesado, então pegou suas coisas pronta a tomar um banho rápido e se preparar para dormir, saiu do quarto o deixando ali, com todo o cuidado em não o acordar ainda. Quando retornou, ficou em pé perto da cama, observando a figura de um homenzarrão todo encolhido, abraçado à uma peça de roupa com o cheiro dela. Ela sabia que as ações seguintes poderiam gerar uma extrema dor de cabeça, contudo, ela não conseguiu negar a oportunidade. Sair com Scott e não se beijarem no final foi um soar divino de que não era a coisa certa apagar um amor com outro, ou com uma tentativa frustrada, com outra prestes a ser também frustrada.
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  Algo no universo havia evitado que ela se afundasse ainda mais nos seus devaneios. Então, afastou o edredom e se deitou ao lado de Jacob. Aninhou-se em seu pescoço e enquanto esperava o sono chegar, se inebriou com o cheiro do rapaz, ela repensou em tudo que Seth, Leah e Billy disseram sobre Black e seus sentimentos a respeito dela. recordou-se de toda a conversa com Seth e, de fato, era melhor evitar corações feridos.
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  Scott foi maduro com a hipótese de continuarem se vendo, mesmo sem qualquer relação. No entanto, a sua mágoa sobre Jacob tê-la evitado durante tanto tempo, continuava. Ela não sabia se era correto se entregar ao desejo, independente do que ocorrera anteriormente. Não seria nada bacana que Black acordasse e a encontrasse em seus braços, pois estaria claro que ela poderia investir em quem quer que fosse, mas seria nos braços dele que ela desejaria estar. E o orgulho de a impedia de permitir tal descoberta. Ao mesmo tempo, era ali que a mulher queria estar e não se importava naquele momento, com o que aconteceria no dia seguinte. Desde que ela acordasse antes de Black, tudo poderia ficar bem.
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Capítulo Vinte e Dois
Desvendando Seth Cleawater II

   mal pôde acreditar quando abriu seus olhos e deu de cara com Jacob, que ainda dormia. Estava tudo resolvido: ela levantaria, tomaria um banho e faria o café antes que ele acordasse e quando perguntassem, ela diria que o sofá era um pouco desconfortável. Seria o plano perfeito se, por acaso, não tivesse ela se esquecido de que Billy era praticamente a coruja da madrugada. Ao sair pelo quarto, a mulher sentiu ainda no corredor o cheiro do café.
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  “Droga Billy! Por que você não dorme?” pensou e, irritada, retornou ao quarto para pegar seu roupão. Após cobrir-se e sair com todo cuidado para manter os olhos de Jacob bem fechados e seus sentidos adormecidos, bufou pelo corredor em direção ao banheiro. Enquanto escovava os dentes, ela praguejava mentalmente contra Billy Black: “Mas que droga, fica de guarda a noite toda?”, “Ele já tem idade, era para ser mais sonolento!”, “Aposto que Charlie está dormindo, afinal de contas, ele tem a Sue!”, “É isto: Billy precisa de uma mulher pra mantê-lo exausto!”.
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   secou o rosto, jogou seus cabelos que eram mais bonitos ao acordar do que quando os penteava, para trás, e de repente começou a rir sozinha no banheiro. Afinal de contas, que pensamentos eram aqueles contra Billy? Quando foi que ela havia se tornado uma adolescente de novo? Parecia até que seu pai havia a proibido de dormir com seu namorado. Enquanto ela abria a porta e saía sorrindo, se recordou de que em todo modo, Billy teria notado que nem ela e nem Black dormiram na sala. O que ela deveria fazer então?
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  — Bom dia, Billy — disse assim que adentrou a cozinha. — Tudo bem se eu fizer um bolo?
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  — Bom dia, . Não está muito cedo para você acordar? — ele respondeu, a mulher desconfiou do que ele estaria querendo insinuar com aquilo. — Afinal, você deve ter chegado tarde ontem. Como foi a sua noite?
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  — Ah, foi muito divertida, Billy, aprendi a dançar country! Acredita que Scott e eu encontramos Seth e Lili em Silverdale? Nossa, nos divertimos muito.
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  — Wow! Alguém ficou realmente empolgada. — Ele riu divertido e até mesmo ela, não entendia aquele tagarelar matutino do senhor Black — Eu nem sabia que Seth estava saindo com uma garota.
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  — Na verdade, ontem foi o primeiro encontro deles e não tenho certeza se repetirá.
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  — Por quê? O que houve?
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  — A princípio ele não se deu muito bem com Parker — respondeu e riu.
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  — Bem, isso deve ter mudado, afinal, Sue está com os nervos exaltados porque ele não voltou para casa e nem avisou que não dormiria. — Billy gargalhou com a travessura de Seth. — Ela não entende que o filho dela já não é mais um menino! Imagine, como se ele fosse ligar…
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  — Eu fico feliz por ele ter se divertido então. Eu posso conversar com Sue sobre isso depois… Acha que ela ficará chateada comigo, Billy?
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  — De forma alguma! É apenas ciúme de mãe. Ela é mente aberta, afinal, foi ela quem fez o Charlie se tocar ontem, não é? 
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  Enquanto já misturava os ingredientes do bolo, os dois morriam de rir lembrando as reações de Charlie. Na verdade, ela estava rindo muito mais por contágio da alegria de Billy aquela manhã. Ele não era muito de brincar, mas estava mais animado que o habitual. No meio dos risos, a garota se recordou de algo que talvez Billy pudesse esclarecer.
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  — Ei, Billy… Ontem Scott me disse algo que eu não entendi muito bem. Ao falarmos sobre a maturidade de Seth, ele disse que “Seth havia passado por duas perdas ao mesmo tempo, e que embora difícil, aquilo ajudou ele a amadurecer”. Você sabe do que ele estava falando?
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  — Não, . Não faço ideia! A única perda significativa para ele foi o pai. E agora você também me deixou curioso.
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  — Fica entre nós, Billy… Leah e eu temos achado Seth um pouco introspectivo, e eu tenho tentado conversar com ele. Nós duas achamos que seja lá o que for, ele pode acabar me contando. Então poderíamos deixar isso entre nós?  
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  — Claro, saiba que se precisar pode contar comigo com isso. Se nosso Seth precisa de cuidados, faremos o que for preciso.
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  — Obrigada. 
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  — Quer deixar entre nós também você e Jacob terem dormido juntos de novo?
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  Na hora em que bebia seu café, pois já havia batido a massa de bolo que naquele momento Billy colocava ao forno, a mulher engasgou diante àquela pergunta.
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  — Você sabe que sou discreto, mas não posso deixar de perguntar: o que aconteceu?
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  — Ah, isso… Droga Billy! — exclamou correndo até a porta da cozinha para se certificar de que Black não estaria ouvindo, e o pai dele apenas sorriu. — Não aconteceu nada! Estava cansada demais para deitar no sofá. Ele é quem não deveria ter dormido no quarto.
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  — Como foi com Scott?
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  — Bem… Eu não posso iludir ele, nós gostamos de sair e somos bons amigos. Vocês todos que criaram expectativas sobre ontem.
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  — Eu criei mesmo, mas só quando fui ao quarto de Jacob ontem o chamar e o peguei dormindo aninhado à sua camisola, e ao acordar hoje pela manhã e não ver nenhum dos dois no sofá que voltei a sentir esperança.
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  — Com todo respeito, Billy, você precisa de uma namorada! — Ele se espantou com a colocação de , que logo foi se justificando: — Não quero ser uma abusada, mas se você tivesse uma namorada não ficaria “de guarda” a noite toda e eu teria conseguido acordar antes dos dois.
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  Billy gargalhou com as ideias da moça e enquanto estava emburrada, o ancião guiou sua cadeira até ela. Estava sentada à mesa e ele pegou na mão da jovem sobre a mesa, e acariciando-a parou de rir, transformando o riso em um sorriso paterno:
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  — Os cães devem ficar de guarda. Desculpe este lobo velho que quase não tem mais sono. Eu não queria deixar você sem saída. Eu juro!
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  — Pois é, mas meus planos foram por água abaixo. Planejei acordar antes de todos e fingir que dormi no sofá!
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  — Jacob a ama, . — O velho Black a encarou tenro, mas ao mesmo tempo, firme. — Depois que você saiu, ele entrou e foi para o quarto. E não saiu mais de lá. Quando fui vê-lo, havia dormido e tive pena de acordá-lo. Afinal, eu nem sabia se você voltaria para casa. Achei melhor deixá-lo lá. E você? Quer falar sobre o que aconteceu quando chegou?
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  — Bem… Quando o vi dormindo com minha roupa… Eu não sei explicar, mas me senti culpada. E ao mesmo tempo feliz. Eu queria estar com ele, no entanto, senti que não devia. Foi aí que decidi deitar lá e ficar abraçada a ele, e no dia seguinte se tudo desse certo mencionou com certa ênfase — eu acordaria como se nada tivesse acontecido.
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  — Entendo… Mas não acha cruel fazer isso? Você mata a sua vontade de estar com ele, porém, ele acorda com a triste lembrança de uma peça de roupa nos braços?
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  — Desde quando você é poético, senhor Black? 
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  — Estou gostando da nossa relação! — Billy confessou risonho com mais uma ironia da mulher. — Mas é sério, . Você o ama, não tem motivos para não viverem isto.
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  — Pode ser um pouco cruel, mas… E o que ele fez comigo? Não estou falando de Ateara, estou falando de todas as outras vezes que ele não soube apenas dizer o que sentia, fazendo eu me sentir uma completa idiota que achava que conseguiria quebrar as barreiras no coração dele.
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  — Sabe, eu não tenho o direito de te contar sobre o passado dele, e é por isso que vou deixar que ele conte quando achar que deve. Apenas pare de remoer os erros entre vocês dois. Isso não está ajudando nem você e nem ele. Acabam se afastando quando sentem falta um do outro, e sabem que juntos são muito mais felizes. 
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  — Você tem razão, mas… Ele teve o tempo dele e eu tenho o meu.
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  — Devo ficar quieto sobre tudo então?
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  — Eu mesma contarei a ele que dividimos a cama esta noite. — sorriu revirando os olhos, de um jeito teimoso, e perguntou tímida: — Posso te dar um abraço, senhor Black? — Billy assentiu e após receber um abraço do velho lobo, atentou-se ao forno, pois o bolo estava pronto.
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  Jacob havia acordado e entrou na cozinha com uma expressão de mau humor, como há muito tempo Billy e ela não viam, mas ao colocar os olhos em vestida de roupão com o tabuleiro nas mãos, ele sorriu abertamente dizendo:
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  — Como assim?
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  — É, eu também não acredito, Billy podia me dar este forno quando eu me mudar! Eu nunca vi um bolo assar tão rápido — comentou arrancando um sorrisinho sarcástico do mais velho.
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  — Não, eu estou dizendo que… Achei que você não dormiria em casa! — Jacob respondeu beijando a testa dela após se aproximar um pouco eufórico e confuso por não ter certeza se ela havia ou não dormido em casa.
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  — Eu vou ver se o Seth já chegou e acalmar a Sue para tomar um café conosco. Pela hora Charlie já foi trabalhar. — Billy piscou para e saiu balançando a cabeça. Jacob estava ainda mais confuso.
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  — Vai, senta aí para tomar café — ordenou sorrindo para Black. 
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  — Você… Olha, eu não…
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  — Black… — Ela o interrompeu. — Do que você está falando? Eu dormi com você. — Black estava mais confuso ainda. — Você não percebeu que dormi ao seu lado? — ela perguntou.
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  — Eu não tenho certeza…
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  — Não foi um sonho, Jacob. Eu cheguei tarde ontem e você dormia na cama abraçado com minha camisola, e eu estava cansada demais para dormir no sofá. Apenas deitei ao seu lado. Só não imaginei que minha presença fosse tão imperceptível.
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  — Não é isso… — Não pretendendo se explicar, Jacob apenas sorriu e afagou os cabelos dela.
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  Eles tomaram o café da manhã com contando para Jake as partes divertidas da noite. Ela não contou nada sobre Scott e ela, e o que havia ocorrido. Beijando-o ou não, decidiu que não havia por que dar explicações a Jacob sobre aquilo, não naquele momento. Quando Sue chegou, as duas se abraçaram e novamente a mulher contou sobre a noite para os presentes, inclusive comentou sobre Seth estar em um encontro. Sue ficou visivelmente incomodada enquanto Billy e Black riram do garoto.
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  Depois que havia se arrumado para o trabalho e quando saía pela porta da cabana, encontrou Seth descendo do carro, indo em direção à casa dos Black. Ela bateu em sua mão quando pararam de frente um para o outro na varanda.
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  — Então você não dormiu em casa… “A Parker é um chata, a Parker isso, a Parker aquilo” zombou dele fazendo voz de criancinha.
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  — Ei! Ela continua não sendo o meu tipo, ok?
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  — Ah, cachorro! Agora você diz isso né?
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  Seth, beijando as mãos da amiga mais velha e olhando para ela com cara de súplica, explicou:
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  — Eu não dormi com a Parker, tudo bem?
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  — O quê? Seth, você tem muito a me contar!
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  — Mais tarde, agora estou com fome e com sono! Você tem que trabalhar, né?
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  — Sim, eu tenho! E pensando seriamente em te empregar, sabia? — zombou de novo, mas havia um tom de verdade na sua fala.
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  — Ok. — Ele beijou-a na testa. — Bom trabalho, até mais tarde. ‘Tô em fuga pra casa de Jake, porque quero evitar minha mãe. Tem café aqui?
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  — Tem bolo que eu acabei de preparar, café, frutas, queijo, leite… E tem também uma outra coisinha…
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  — Ok, ok! — Seth disse se virando e a ignorando.
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  — Bom café da manhã explicando-se para sua mãe.
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  Imediatamente ele voltou até , a segurando pelo braço e a guiando até o carro dela, como se realmente ele fosse um fugitivo.
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  — Não brinca!? 
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  — E aí, vai encarar ela na sua casa ou na casa dos Black?
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  — Se eu for para casa, posso tomar café por lá e dizer que estava o tempo todo no meu quarto. 
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  — Eu acho que ela procurou pelo filho dela no quarto dele, né?
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  — Tem razão. Vou dizer que saí com o Quil e acabei dormindo lá.
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  — Seth… Sem mentiras, ok? — a amiga aconselhou revirando os olhos sem entender o que Sue poderia fazer de tão ruim ao garoto. Tudo bem que ela era muito ciumenta, mas aquilo era exagero. — Até porque eu contei para eles que ontem nos encontramos. — Assim que terminou de falar, Seth respirou fundo e enfim entrou na cabana dos Black. entrou em seu carro e seguiu para o trabalho na cidade.
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  Na hora do almoço ela passou no mercado dos Carter para fazer umas compras, almoçou, voltou ao trabalho na farmácia e após as 15 horas, deixou Stuart trabalhando e finalizou suas tarefas de gerência do dia.
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  Seguiu para a reserva e antes de prosseguir, parou em sua casa. O bairro Kalil parecia ainda mais assustador, e a casa com todas as coisas dela ali e sem movimentação deixavam o ambiente pior. pegou suas plantas colocando-as no carro e continuou seu caminho de retorno para a reserva. 
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  Assim que chegou, pediu a Billy e à Sue para deixar os vasos de plantas nas varandas deles até que ela tivesse, enfim, uma casa na reserva.  Perguntou onde estavam todos e Emy, muito animada, respondeu: 
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  — Atrás da cabana de Sue, preparando o alicerce para a sua cabana!
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  — Não brinca! Eu quero ver isso! — correu para trás das cabanas e sorriu de orelha a orelha ao ver todos engajados daquele jeito.
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  — Café da tarde, alcateia! — Sue gritou da janela de sua cozinha. 
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  Os meninos todos olharam para ela e, largando pouco a pouco suas ferramentas, foram se encaminhando para a casa. Passaram por a cumprimentando com beijos e abraços suados. Embry lambeu a bochecha da mulher que apenas fez cara de nojo, e Seth ia em sua direção aparentemente exausto.
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  — Obrigada por isto. — pegou sua mão andando acompanhada ao amigo. — Mesmo cansado está ajudando com minha cabaninha.
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  — Ei, não tem que agradecer… — Seth sorriu beijando-lhe a mão.
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  — Eu assumo daqui, pode ir tomar um banho, comer e descansar!
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  — Valeu! Vou mesmo aceitar! — Ele sorriu aliviado e enquanto estava de costas, gritou:
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  — Como foi com sua mãe?
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  — Tranquilo! Sobre ontem, te conto depois!
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   sorriu afirmando. Olhando para trás, Black e Charlie estavam vindo no mesmo rumo que ela, então a mulher os aguardou. Agradeceu aos dois e recebeu seus abraços de volta, depois continuaram andando em direção à cozinha de Sue.
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  — Desde quando ele conta sobre as noitadas dele para você e não para mim? — Black perguntou se referindo a Seth.
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  — Eu sou muito mais divertida e posso ajudá-lo com as mulheres melhor do que você. 
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  — Também posso! Na verdade, era eu quem vinha fazendo isso e muito bem por sinal! — Charlie e riram do ciúmes de Black. abraçou a Charlie de lado e ignorou a cena de Jacob.
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  — Obrigada por ser meu pai aquela noite — disse ela para Charlie. — Eu nunca soube como era.
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  — Eu que agradeço por me deixar fazer parte disso.
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  — Eu posso me habituar facilmente a chamar você de pai, gostaria de saber se teria algum problema — confessou um pouco tímida e no mesmo instante o delegado parou com sua caminhada.
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  Disfarçando a emoção, Charlie puxou para um abraço e beijou o topo de sua cabeça. Swan revelou:
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  — Eu serei muito feliz com isso.
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  O delegado se afastou da mulher, um pouco constrangido e sorriu feliz sentindo Jacob parado ao seu lado e sorridente com a cena. Black a abraçou pelos ombros, contando:
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  — Ele sente falta. E Leah mesmo depois de aceitá-lo, nunca pôde chamar ele de pai. Nem Seth. Mas Charlie entende. O Sr. Clearwater era muito amado por todos, inclusive por Charlie.
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   apenas sorriu de volta para Black, se aninhando cada vez mais em seus braços, Jacob a acompanhou pela sala de Sue. Charlie, saindo do banheiro e os encontrando, disse:
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  — Black! Solte minha garota e vá lavar suas mãos.
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  Ao restante da tarde, todos voltaram seus trabalhos à nova cabana. Foi necessário voltar à cidade, e decidiu ir acompanhada de Emy e Leah para comprar alguns materiais de construção e assim, elas aproveitaram para ouvir os detalhes da noite de fofocados pela própria. Ao contar do quase beijo, tanto Emy quanto Leah concordaram que manter a amizade de Scott era o melhor caminho e assim que comentou sobre sua conversa com Billy pela manhã, as duas quileutes assinaram embaixo de tudo o que velho lobo dissera. 
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  O restante da tarde e início da noite foi de muito trabalho focado na construção da cabana. Os rapazes quileutes estimaram que no máximo em três meses a cabana de estaria pronta. O jantar foi feito na casa de Sue para comemorar o primeiro dia de trabalho na cabana da nova quileute. estava mesmo muito feliz, mas em determinado momento, sentiu falta de Seth e foi ao seu quarto. Deu duas batidas na porta e logo Embry estava ao seu lado. Havia saído do quarto de Leah com um CD em mãos.
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  — Tudo bem, ?
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  — Sim. Que música vamos ouvir?
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  — Leah e essas bandas esquisitonas que ela escuta… — Embry riu mostrando a capa de uma banda que não fazia ideia de quem era. — Escuta… Está tudo bem com Seth?
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  — É isto que eu vim conferir. Estar cansado sobre ontem, ok. Mas ele não está apenas cansado. Você sabe de alguma coisa?
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  — Vocês estão muito amigos, não é? — Embry sorriu nostálgico.
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  — Eu sou amiga de todos vocês. Só que vocês oscilam em momentos diferentes. E que bom, porque eu não daria conta de ser psicóloga de todos ao mesmo tempo. — Embry sorriu a abraçando e ralhou apontando: — Sabe qual o problema? Essa falta de privacidade mental de vocês!
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  — Não, isso é algo que todos estamos habituados. O que está mexendo com ele é algo que aconteceu há algum tempo. Ele tem remoído isto, mas ficará bem. Mas é como a Leah diz… Seth não se sente mais à vontade como antes para se abrir com a gente, mas com você tem sido diferente. Agora acho que pode ser justamente pelo o que você disse: este vínculo que vocês não têm deve deixá-lo mais confortável para falar sem medo.
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  — Você é sempre tão esperto. — abraçou Embry e disse que o encontraria logo, no andar de baixo.
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  Estranhando a demora de Seth em atender as batidas à sua porta, ela resolveu abri-la devagar e deparou-se com ele dormindo. A mulher não sabia se deveria acordá-lo, mas sentiu que poderia entrar e observá-lo de perto. Então, avançou alguns passos, e encostou a porta. Ele estava de costas para ela, se sentou na beira da cama e, tal como uma irmã preocupada, iniciou um cafuné em seus cabelos.
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  Seth remexeu-se um pouco na cama e virou para o lado dela. Em outros momentos, outros dias, estaria sem graça pelo que fez. Acharia que estava invadindo o espaço dele, mas a verdade é que ela sentia que pertencia cada vez mais àquela imensa família, e sentia por Seth a mesma preocupação que sentiu quando Embry precisou do seu ombro amigo. Pensava nisto enquanto afagava os cabelos de Seth, e mal percebeu quando ele passou as mãos em sua cintura e a puxou sobre ele colocando-a deitada ao seu outro lado da cama. ficou tão assustada e inerte com aquilo e já ia gritar com ele, quando ele, se aninhando a ela, deitou seu rosto no pescoço da amiga e sussurrou um nome: “Anna”. 
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  Anna? Quem diabos era Anna? E por que Seth a estava confundindo com essa tal de Anna? observou melhor o rosto dele e pôde notar as lágrimas que escorriam de seus olhos. Lembrança ou apenas sonho, Seth estava sofrendo. Ela colocou a mão em seu rosto a fim de acordá-lo e sussurrou seu nome baixinho, Seth, em resposta, colocou a mão sobre o rosto da amiga e esboçou um sorriso confuso. Ao abrir os olhos fracamente, ela disse para ele:
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  — Seth… Sou eu, a … 
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  Ele soltou o rosto da amiga, confuso, e foi se afastando devagar. Sentou-se na cama e a encarou envergonhado.
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  — Tudo bem… Não precisa ficar mal. O que aconteceu só vai ficar entre nós, ok? — disse e Seth levantou apavorado. Ao se olhar apenas de cueca, correu para pegar sua bermuda e a mulher não pôde deixar de rir com aquilo.
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  — O que aconteceu ? — ele disse espantado. 
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  — Nós transamos — a outra zombou, dizendo de forma calma e séria.
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  — O quê? — Seth correu até a porta do seu quarto, trancando-a, desesperado: — Como assim? Não é possível… O que eu… 
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  Era nítido o pavor no rosto dele, e mesmo com ela rindo da situação Seth não desconfiou de nada, então resolveu parar com a “trolagem” antes que ele saísse correndo perguntando aos outros o que havia acontecido.
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  — Senta aqui, Seth. Nós não fizemos nada, seu idiota, se acalma. — Seth, sem entender, respirou fundo se acalmando, e colocou a mão sobre os olhos quando a ficha caiu de que tudo não havia passado de uma brincadeira.
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  — Você enlouqueceu ou o quê, ?
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  — Nossa, não precisava ficar apavorado… — Ela riu.
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  — Não! Imagine!
  — Por que este desespero?
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  — Você é mulher proibida, ! — Seth disse óbvio voltando a sentar-se ao lado dela na cama.
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  — Que papo é esse, lobinho?
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  — Você é a mulher do meu amigo…
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  — Ei! — interrompeu o discurso. — Desconheço este fato! 
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  — Desconhece por enquanto…
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  — O que você sabe que eu não sei? — ela perguntou já imaginando se ele saberia sobre a outra noite que havia dormido novamente com Jacob.
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  — O que aconteceu para você ficar preocupada assim? Agora você vai me contar!
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  Ela tratou de desconversar, pois notou que ele havia se reanimado como antes:
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  — Olha, eu vim até seu quarto saber de ontem, o que aconteceu e tal… Mas aí você estava dormindo, me aproximei, te fiz um carinho e você praticamente me jogou nos seus braços e me chamou de Anna. Quem é Anna? A mulher de curvas que dormiu com você ontem?
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  Seth arregalou os olhos e ficou um tempo em silêncio. Tempo aquele que estava a incomodando bastante e já pensava em falar algo quando ele disse que iria ao banheiro de seu quarto escovar os dentes, porque não iria explicar nada a ela com “bafinho de sono”. Ela aguardou que ele voltasse ainda sentada na cama, e logo Seth se juntou à amiga. Ele cruzou as mãos e como quem procurava as palavras iniciou:
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  — Vamos lá, podemos falar sobre ontem primeiro?
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  — Podemos falar sobre tudo o que você quiser.
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  — Podemos começar por você?
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  — Podemos, mas não sei se vou falar tudo que aconteceu comigo ontem antes de você falar o que aconteceu com você.
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  — Você transou? — Seth perguntou travesso.
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  — Não. O que isso tem a ver?
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  — Então o que você não iria me contar? — ele disse sorrindo e ela assentiu, e ele continuou: — Já eu, transei. Então tecnicamente não posso te contar nada. Vamos lá, comece!
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  — Ei! Você vai me contar sim! Não precisa explicitar sua noite sórdida, mas temos um acordo de manos aqui! Não temos?
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  — Um acordo de manos? — ele disse zombeteiro. — Se eu tivesse um mano como você, teríamos realmente transado.
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  — Cala a boca que você quase caiu para trás com a minha brincadeira. Faltou sair correndo pelo corredor. 
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  — Ok, desculpe, mas é como eu disse…
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  — Eu não sou mulher de amigo seu e nem de ninguém! — corrigiu e mudou a rota do assunto de vez: — Vamos ao ontem… Depois que deixamos vocês lá em Silverdale, Scott e eu voltamos para casa conversando o caminho inteiro sobre como a noite havia sido divertida e quando chegamos aqui, nós quase nos beijamos. Mas Scott foi mais sensato do que eu e nos parou antes que o fizéssemos. Decidimos que é cedo para “deixar rolar”. É isso, e você?
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  — ‘Tá faltando coisa — Seth falou com uma expressão desconfiada e um sorriso cretino para ela.
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  — ‘Tá nada! Que história é essa?
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  — Você morde o lábio inferior quando mente ou está escondendo algo, ! — A amiga olhou para ele sem entender desde quando Seth havia notado aquilo, mas o rapaz explicou: — Jacob e Embry me contaram isso. Na verdade, Embry soube primeiro e Jacob apenas concordou depois.  
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  — Droga… Não posso sequer mentir pra vocês… — suspirou e contou sem deixar de apenas rodear pelo assunto: — Eu cheguei e vi Jacob dormindo com minha camisola em seus braços, e ele estava na minha cama, então… Eu estava cansada, não ia dormir no sofá! — Seth começou a gargalhar e sussurrou um “eu sabia!”. — Sabia do que, garoto?
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  — Que você ama o Jacob!
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  — Ai, cala a boca, Seth.
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  — Mas e aí, o que aconteceu depois?
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  — Nada, oras! Dormimos e acordamos.
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  — Espera… — disse Seth óbvio após ouvir seu relato. — Não é a primeira vez que vocês dormem juntos, não é? — Seth gargalhou ainda mais.
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  — Quando foi que eu disse isso?
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  — Não precisa nem dizer! “Dormimos e acordamos”? É óbvio que se fosse a primeira vez que isto aconteceu, você estaria toda desesperada sobre essa atitude! Eu não sou bobo, tá?
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  — Ok. Você venceu. Já aconteceu antes, há muito tempo. E não, nós não transamos.
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  — E por que não transaram ontem? 
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  — Seth! Você acha que é assim que funcionam as coisas? “Ei, Black, vem cá, vamos acasalar!”
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  — Acho.
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  — Ah, cala a boca, garoto!
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  — Se eu tivesse a mulher que amo ao meu lado, não hesitaria. 
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  — Bem, isso me lembra que minha história acabou. Sua vez.
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  — Ok. — Seth suspirou pesadamente. — Eu trouxe a Lili para casa ontem. Conversamos e expliquei que ela estava fantasiando muito e criando expectativas e, diante disso, eu não queria magoá-la, e achava melhor irmos devagar. Ela concordou comigo. Falou que se divertiu bastante, e quando eu quisesse era só procurá-la. Então voltei para o carro e meu telefone tocou. Era a Paige, uma amiga do colegial. Ela chorava muito e perguntou se eu podia ir encontrá-la na casa dela. Eu já estava na rua mesmo, então eu fui. Assim que cheguei lá, os pais dela não estavam em casa porque tinham viajado. Meu alerta mental soou dizendo “cai fora” imediatamente. — Ele parou de contar e vagueou em suas memórias tristonho.
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  — Então. Por que mesmo você tinha que cair fora? — atraiu de volta a atenção dele.
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  — Ela disse que havia sonhado e que ninguém mais podia acalmá-la se não eu. Ela começou a desabafar sobre como eram difíceis as lembranças para ela, mesmo depois de tanto tempo. E no meio das lágrimas e do choro que consumiu nós dois, eu acabei não resistindo e quando ela tentou me beijar, eu correspondi. E dali por diante… Bem você já sabe né.
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  — Tá… — pensava sobre o que havia escutado. — Não preciso de Jacob e nem de Embry para me dizerem que também está faltando história… O que ela sonhou? Por que vocês dois estavam chorando sobre estas lembranças e que lembranças são estas? E afinal, quem é Anna?
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  — Droga… — Seth deixou uma lágrima escorrer. — Eu vou ter que me abrir com você.
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  — Não precisa fazer isto se não quiser, Seth, eu só quero ajudar.
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  — Eu sei. Desculpe. Eu só posso fazer isto com você… Não me sinto confortável de falar com mais ninguém sobre isto.
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  — Tudo bem, eu estou aqui…. — virou-se para Seth e o abraçou apertado sendo correspondida.
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  — Um pouco antes do meu pai morrer… Eu tive um imprinting com uma garota chamada Anna. Meu pai era o único que sabia. Ele havia dito que era muito cedo para ter acontecido meu imprinting e que não era para eu me preocupar com aquilo, apenas aproveitar a companhia da Anna. Éramos amigos desde o dia em que fui para o colégio na cidade.
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  “Algumas semanas depois, meu pai faleceu e Anna me apoiou da melhor forma que pôde. Sem meu pai, eu não sabia como contar para minha mãe sobre aquilo ou apenas com quem desabafar. Peter Carter não sabia de nós, e na verdade nem eu sabia que ele descendia de outra tribo da região. Então eu pensei em falar com algum dos meninos, mas além das coisas estarem muito conturbadas na época, eu observava como todo o assunto da matilha deixava de ser pessoal. E como a Leah sofria em relação ao Sam, eu não queria nenhum deles controlando. Todos estavam ocupados demais com as… As coisas que iam acontecendo em nossas vidas. E eu ainda tinha minha mãe para ajudar a consolar. Peter acabou sendo o amigo que eu tive para contar certas coisas.
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  “Eu não havia dito nada para ele sobre imprinting, mas confessei gostar da Anna. E era correspondido. Estava tudo voltando a ficar bem, mas numa noite Peter me ligou dizendo que Anna havia sido internada. Ela estava doente e por isso foi levada para Phoenix. Quando eu pude ir vê-la, ela já estava muito mal, e na primeira noite que eu dormi no hospital, Anna não resistiu. Eu perdi meu pai e meu imprinting na mesma época.
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  “Quando voltei, Peter, que sabia dos meus sentimentos, notou que eu não superava Anna e foi quando ele me contou sobre a Paige. Paige era a irmã gêmea de Anna e confidente dela. Eu achei estranho não conhecer ela ou Anna nunca ter mencionado a irmã. Peter disse que Paige morava em outro país e Anna não falava muito sobre a irmã para evitar as saudades e a melancolia. Mas depois que ela havia falecido, Paige estava vindo. Então eu tive que me preparar, afinal, a irmã gêmea da minha garota estava vindo a Forks.
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  “Quando todos souberam, acharam que Anna era apenas uma paixonite de colegial e Embry foi quem mais parou de viver o caos do mundo para viver meu caos comigo. Mesmo assim eu não tive coragem de dizer a ele que eu havia perdido não uma paixonite, mas o meu imprinting. Só se tem um imprinting uma vez na vida, e enquanto todos sonham em como será o seu, eu já não teria o meu.”
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  Seth chorava como se tudo aquilo que ele estava contando para tivesse acontecido aquela semana.  E a única reação dela foi de abraçá-lo e confortá-lo. Sobre aquilo de imprinting, ela não poderia opinar a respeito, apenas tentar compreender. A medida que Seth foi se acalmando, perguntou:
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  — E o que aconteceu quando Paige chegou?
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  — Peter se apaixonou por ela e nós dois nos tornamos muito amigos. Anna era e é tudo o que temos em comum.  Eu contei a Peter logo depois sobre o imprinting, foi quando descobri que na tribo dele há algo parecido. Ele acreditou e me compreendeu e se compadeceu da minha tristeza. E durante esses anos, eu superei e tudo ficou bem. Mas… Depois de você aqui
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  — Oh-oh… Não gosto quando as pessoas dizem isto.
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  — Tudo bem, não é como se você fosse culpada de algo, mas você chegou e Jacob mudou, Embry mudou, Leah finalmente encontrou o seu imprinting e você não sabe como fiquei feliz com tudo isso! E aí, você e Scott começaram esta história e ao mesmo tempo você e Jacob… Fiquei pensando sobre os sentimentos de Scott, perguntei a Peter e ele me garantiu que não é algo como um imprinting que Scott sente. E eu fiquei aliviado. Sei o quão doloroso é não ter quem você mais sonhou um dia encontrar. E não é o caso entre vocês, mas me peguei pensando de novo nisso tudo. E procurei a Paige depois de todo esse tempo.  Andamos nos vendo e conversando sobre a Anna… Até então ela estava bem, me apoiando e dizendo que eu logo encontraria alguém… Tudo parecia bem até ontem. Quando ela desabou com toda essa história que eu desenterrei e acabou se entregando para mim, e eu idiota que fui… — Seth parou de falar fechando os olhos de um jeito culpado.
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  — Entendo, mas, Seth, não se culpe. Tem sentimentos demais de ambos os lados. O que houve com a Paige e o Peter?
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  — Terminaram há muito tempo. Como você sabe, Peter é apaixonado por Daniella Parker. Mas ainda me sinto sujo de ter dormido com ela. Ela era minha amiga, gêmea da garota que eu amava e ex-namorada do meu melhor amigo.
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  — Não, não pensa assim. Vocês dois estavam fragilizados e acabaram cedendo a algo que já existia dentro de vocês. Este interesse não veio de agora, pode ter sido notado agora, mas não se culpe! Você não fez nada de errado e nem ela. E quanto ao Peter, ele virou a página e não acho que tenha motivos para dizer isso a ele. A menos que você e Paige decidam…
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  — Não! — Seth interrompeu a fala da amiga, enfático. — Não vai acontecer mais nada. Hoje pela manhã me desculpei com ela e ficamos numa boa. Só é duro lidar com a minha consciência.
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  — Ei, imagino o quanto tudo isto deva ser difícil, mas você precisa continuar. Sabe disso, não é? Olha a sua irmã! Havia desistido de amar, e entendo que com ela aconteceu o inverso do que com você, mas não é porque a pessoa do seu imprinting não está aqui que não exista mais ninguém possível para você amar. Seth, você está me entendendo?
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  — Você é mesmo incrível — ele disse sorrindo para ela, a olhando com ternura.
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  — Obrigada por compartilhar isto comigo, Seth.
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  — Eu que agradeço,
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  — Eu só não entendo… Eu não sou como vocês, não posso entender exatamente a força disto tudo… Do imprinting… — Seth, ouvindo-a, sorriu franco. — Você tem várias pessoas que entendem e te acolheriam, cuidariam de você… Então por que não compartilhar com eles?
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  — Por entender, eles me olhariam com pena. Isso se tornaria um fantasma sobre quem eu seria dentro da matilha. E não é este o olhar que quero.
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  — Por causa da Leah, não é?
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  — Exatamente, eu vi o que ela passou.
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  — Bem, todos estão preocupados com você agora. Sua irmã, me pediu para conversar contigo. Embry, Billy… O que eu faço?
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  — Apenas diga que eu me apaixonei pela pessoa errada. — Seth encarou firme a amiga e, compartilhando seu olhar mais carinhoso, completou: — Mas já estou me curando. 
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  Os dois ficaram ali abraçados um tempo. Se acomodaram na cama e com sua cabeça no peito de , ela fez cafuné em Seth até que ele adormecesse novamente. Na verdade, por mais que tentasse, não sabia como lidar com aquilo. Os quileutes não a prepararam para saber lidar com “imprintings” perdidos. Este capítulo era desconhecido e ela sentiu o quanto aquela tradição, ou benção, ou seja lá o que fosse, era algo profundo e íntimo para os lobos. Doía ver que Seth, no auge de seus 20 anos, teria aquela bagagem toda de perdas. E após saber daquilo, pôde compreendê-lo melhor. sempre soubera que as pessoas se tornam aquilo que as suas experiências transformam elas. E Seth se tornou um homem íntegro, maduro, amoroso da melhor maneira, mas sob as mais difíceis circunstâncias. Ela orgulhava-se ainda mais dele após saber daquilo tudo.
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  Antes da conversa com , quando foi lavar seu rosto, Seth destrancou a porta e alguns segundos após ele adormecer no colo da amiga, alguém abriu lentamente a porta os procurando. Era Jacob. O quileute olhou para os dois, curioso e espantado e sorriu fazendo um sinal com a mão para ele entrar. Um diálogo breve em sussurros, para não acordar Seth, iniciou-se entre eles:
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  — O que houve com ele? 
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  — Dor de amor. Mas ele ficará bem.  
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  — O que eu faço? Embry pediu para eu vir vê-los e todos esperam uma resposta.
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  — Eu já desço. Deixa só eu conseguir me soltar dele sem acordá-lo. 
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  Jacob saiu um pouco contrariado. Devagar e delicadamente desvencilhou o seu corpo do de Seth e ajeitando-o da melhor maneira que ela pôde, a amiga fraternalmente beijou o rosto do rapaz longamente, acariciou seus cabelos e se retirou devagar do quarto.
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  Parada à porta, antes de fechá-la, o observou uma última vez aquela noite e, enfim, deixou uma lágrima escorrer. Ela segurou o máximo que pôde, mas aquela pequena lágrima teimosa insistiu em descer de seus olhos revelando a realidade de alguém que, por conhecer o medo da solidão também, temia por ela. enxugou seu rosto e foi ao encontro de todos.
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Capítulo Vinte e Três
O Ataque Surpresa

   desceu as escadas da cabana de Sue ao encontro de todos à varanda e Jacob a esperava no último degrau. Eles se entreolharam, e ela não pôde deixar outra lágrima guardada. Jacob, se compadecendo da situação de Seth mesmo sem saber ao certo do que se tratava, enxugou aquela trilha molhada no rosto de e abraçados os dois seguiram casa à fora.
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  — Está tudo bem com o Seth, ?
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  — Vai ficar, Sue.
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  — O que ele tem? Conseguiu descobrir? — Leah perguntou disfarçando sua aflição.
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  — Ele se apaixonou por alguém que não pode corresponder.
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  Todos assentiram encarando , curiosos. Leah olhava profundamente nos olhos da amiga e nos olhos de Jake. Então, Paul, prosseguindo com o falatório daquela tarde, concluiu:
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  — Ele vai ficar bem quando o imprinting dele acontecer.
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  E percebendo que ninguém ali teria a dimensão do que o Seth precisava, sorriu se despedindo, afirmando que ia descansar, até estava mesmo cansada, mas Embry e Leah ficaram a observando, estranhos. A mulher correspondeu ao olhar curioso deles como alguém que implorava para que eles entendessem o que os seus olhos tentavam dizer. Ela deu as costas em direção à cabana de Billy e ouviu passos a seguindo devagar, porém não olhou para trás. Apenas depois que estava deitada na cama de Jacob ela o ouviu entrando no quarto, e se sentando ao lado dela. Black passou um dos braços acima do abdômen da mulher, com as mãos apoiadas na cama, em uma espécie de abraço discreto.
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  — O que houve com ele, de verdade?
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  — Eu não tenho este direito, Jacob.
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  — Ele já teve um imprinting, não é?
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  — Eu acho que você deveria perguntar a ele.
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  — Eu não vou contar para ele e nem o torturar por isso. Seth pode ter se esquecido, mas, as pessoas que mais o compreenderiam com isso sou eu, e talvez a Leah.
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  — Seja como for, ele não se abriu comigo para que eu saísse contando a vocês o que o aflige.
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  — Tudo bem. Mas e sobre você, pode me contar?
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  — Contar o quê?
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  — Para alguém que “não acreditava em amor” como Embry insistia em dizer, e para alguém que não compreende a dimensão de um imprinting… Você ficou bem abalada.
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  — E você está achando que sabe demais, não é?
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  — Não precisa ficar nervosa. — Ele riu.
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  — Não estou nervosa.
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  — Não está. Devo me preparar para ser mordido? — Jacob olhou para ela, zombeteiro.
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  — Sabe, eu queria muito morder você agora. De verdade!
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  Jacob a estava irritando com aquele assunto e não sabia ainda o motivo para se incomodar tanto com aquele sentimento antigo. Algo que havia ficado no passado, tão remoto, tão distante, e que se iniciou numa latente recordação de dor.
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  — Você pode me morder — e, se aproximando do rosto dela, Black sussurrou — quando você quiser.
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  — Você está confundindo as concessões que lhe dei, Black.
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  — Uma coisa por vez, primeiro, conte-me o que te magoou tanto com a situação de Seth.
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  — Eu enterro certas coisas que nem mesmo a minha sombra reencontra.
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  — Uau. Entendi. Isto nos faz pular para a próxima pauta.
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   olhou para ele, confusa, e saltando sobre ela, calmo e com sua respiração próxima e olhar fulgurante, Jacob se deitou ao seu lado. Apoiou a cabeça em uma das mãos e a encarou sedutor:
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  — Vamos falar de nós.
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  — Nós? Não há um nós, Black. Há eu e há você.
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  — Você e Scott se beijaram?
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  — Achei que falaríamos sobre “nós” e não sobre mim.
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  — Você precisa se decidir…
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  — Eu não acho que lhe devo alguma explicação da minha relação com Scott.
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  — Não, não deve. Mas eu estou tentando consertar as coisas entre nós dois.
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  — Ah é, e posso saber por quê?
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  — Porque é estupidez demais continuar negando um para o outro o que sentimos.
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  — As coisas sempre são assim contigo? Na sua hora?
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  — Ora, vamos, ! Você é extremamente teimosa!
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  — Pode até ser, mas quando eu quis investir nisso — a mulher apontou para os dois — você ergueu um muro de Berlim! E agora, porque você quer, acha que pode vir e dizer “Scott, cai fora!”?
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   se virou na cama, sendo espelho dele e o encarava furiosa.
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  — Eu só quero que saiba que eu já me arrependi de tudo o que eu não fiz. E quero que fiquemos bem de novo.
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  — Nós estamos bem, eu te disse quando voltamos do galpão. Até te abracei.
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  Não é o suficiente.
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  Que merda, Jacob! O que você quer?
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  — Você e Scott estão juntos mesmo ou não?
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  — Ainda não! Satisfeito?
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  Silêncio.
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  — Ele me ama — confessou enquanto seus olhos e os de Jacob encaravam-se de forma apreensiva um pelo outro.
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  — Ele disse?
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  — Tantas vezes quanto as que corri atrás de você. — Ela lançou e novamente um silêncio se prostrou entre eles, até que ela falou um pouco mais duramente: — Não… Não corri tanto assim atrás de você. Não foi preciso, você me dispensou bem rápido. Ele disse que me ama muito mais do que isso. Não é segredo para ninguém nesta cidade, e só você não enxerga que eu poderia ter tido qualquer cara desde que cheguei…
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  Ela decidiu não continuar a frase. Não poderia esclarecer para Jacob o poder que ele tinha sobre ela.
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  — E você pretende dar uma chance a ele?
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  — Por que isso te interessa agora?
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  — Porque eu amo você e estou disposto a lutar por isso — Jacob confessou de um jeito totalmente firme.
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  Ele se aproximou dela lentamente. Seus olhos hipnotizados um no outro. Ele umedeceu seus lábios, tão chamativos, e quando os roçou aos de , ela o empurrou. Levantou da cama um pouco ansiosa, com uma das mãos na cintura e a outra bagunçando os próprios cabelos. Já Black a encarava tranquilo. queria bater nele por ele fazer aquilo depois de tanto ela sofrer. A mulher pegou o próprio casaco as chaves do seu carro e saiu do quarto com Jacob a seguindo, mas parando quando ela pediu:
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  — Me dê um tempo. Eu quero ficar sozinha, Black.
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  Billy, Sue e Charlie conversavam ainda na varanda de Sue, e estranharam a saída repentina dela.
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  — Onde vai, ? — perguntou Charlie com autoridade paternal.
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  — Só dar uma volta, pai! — ela gritou sem perceber o que havia dito, e ao fechar a porta do carro, o olhou pedindo: — Er.. Desculpe, Charlie.
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  Ele apenas sorriu, indicando que ela poderia chamá-lo por “pai” quando quisesse. Sue o abraçou de lado e sussurrou feliz algo para ele obtendo o cativo sorriso de emoção do delegado. observou o pequeno grupo pelo retrovisor uma última vez, e lá estava Billy a analisando com sua habitual feição indecifrável. Jacob surgiu na porta da cabana e, encostado nela, olhou sereno para ela. Os dois trocaram olhares cheios de significados e ela deu partida sem pensar duas vezes.
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  Dirigiu pela estrada, devagar. Não estava nervosa e nem com medo, nem sentia ódio ou raiva, estava, na verdade, feliz. Feliz pelo que havia escutado. E confusa. Confusa porque era como se Jacob estalasse os dedos para que ela fosse em sua direção. já havia passado de Erick a Embry, de Embry a Jacob, de Jacob a Erick, de Erick a Jacob, e enfim, de Jacob a Scott… deu-se conta de que ultimamente ela brincava de malabares com os corações. Inclusive o seu próprio. Se pegou indagando para si: “Se eu, não tivesse me envolvido com a reserva, Erick e eu estaríamos juntos?”. Chegou rapidamente à conclusão de que não. Eles eram muito diferentes.
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  E não haveria como ela não se envolver com La Push, uma vez que foi a Forks justamente pelo desejo de conhecer La Push. Bella havia falado tanto naqueles e-mails sobre a reserva, a praia, os indígenas… Era claro que nunca quis conhecer Forks. Nem mesmo quando no passado…
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  — Ei, linda, e se fôssemos até aquela cidade aonde o pai de Bella mora? Como se chama mesmo, Bell?
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  — Forks. Não acho que gostaria de Forks. Ela é ensolarada demais para um distrito como aquele.
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  Exatamente, Theo! disse beijando o namorado. — Não vamos mudar os planos! Iremos para a Califórnia nas férias!
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  — Theo, por favor, nós custamos a convencer René…
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  — Eu sei, Bell, mas não acho que sua mãe se importaria caso quiséssemos voltar uma semana mais tarde, apenas para você visitar o seu pai.
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  — Theodor… Eu não vou a Forks. Eu odeio lugares frios!
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  Bella riu, olhando cúmplice para Theo. Ele pegou sua namorada no colo, enchendo-a de carinhos e sussurrou em seu ouvido: “Eu faço tudo por você, você não poderia fazer isto por mim?!”.
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  Após ser tomada por aquela memória triste, balançou a cabeça afastando as lembranças. Theo… Ela já não chorava por ele há muito tempo. Dirigindo ainda, ela olhou para o céu à sua frente e a mistura de tons indicavam um céu sombrio e estrelado que só existia em Forks. deu-se conta de que não havia ido a Forks nem mesmo por Theo, o que fazia ela sentir que o traíra por isto. Ela havia ido a Forks exatamente por La Push: o paraíso escondido de Bella. E quão falso aquilo soava, uma vez que Bella havia ido embora como fumaça que se esvai sob a chuva. Não havia sequer o fantasma de sua antiga amiga.
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  Às vezes sentia como se tudo houvesse existido apenas em sua mente. Todos aqueles e-mails pareciam histórias fantasiosas de alguém criativo o suficiente para se tornar um escritor. Por onde estaria Bella? E como ela pôde sumir do mapa, abandonar o pai, La Push…  E Se Embry não tivesse o imprinting com Leah, eles estariam juntos? E se estivessem juntos, ela e Black teriam se tornado amigos? também sentia como se fosse empurrada para Black desde o primeiro instante. Aquele Jacob do quarto era tão oposto daquele homem que esbarrou com ela enquanto caminhavam na areia da praia. Tão oposto daquele que socorreu o seu carro quebrado na estrada. Tão diferente daquele que a levou até Sue, e tão diferente daquele em sua cozinha no escuro, o qual já havia instigado desde aquele momento nela, algum fascínio…
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  Se fosse responder sobre amá-lo ou não, talvez diria que não o amava, mas que dependia dele. Aquela era uma sensação tão estranha e doentia. Tudo soava como se Forks não fosse o seu lugar sem ele. E se ela não pudesse tê-lo, por que estar ali? Se ela desejasse e pudesse amar a Scott seria tão prudente. Tão mais fácil! Eles poderiam ser uma família comum de pessoas apaixonadas com filhos divertidos, que se reúnem aos domingos na casa dos avós… E…  Oras… O que ela estava pensando? Nada naquele lugar era comum. Nada. Nenhuma pessoa. Tudo em Forks era peculiar demais para quem deseja ser medíocre.
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  Rompendo com aquela confusão de pensamentos atravessados, parou o carro em frente à grande casa branca da cidade. Abriu o portão preto, alto, de grades pontiagudas ouvindo-o ranger. Caminhou na curta trilha de pedras, e bateu à porta.
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  — ?
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  — Como vai senhora Eva?
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  — Ótima. Que surpresa! Ora, entre.
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  Dando-lhe espaço para entrar, ela avistou que o senhor Carter estava sentado em sua poltrona, mas dobrou os jornais em seu colo e se levantou para cumprimentá-la.
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  — Como vão as coisas, ? — Eles apertaram as mãos.
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  — Estão bem. E por aqui?
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  — Hã… Algumas décadas são necessárias para uma grande novidade surgir outra vez em Forks.
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  — Entendo, depois da “amiga da misteriosa Bella”, vão levar alguns anos. — fez piada e eles riram breves, mas rápida ela explicou sua presença ali: — Desculpem-me atrapalhá-los a esta hora, mas eu gostaria de saber se o Scott estaria em casa.
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  — Oh, querida — Eva voltou com uma xícara de café para ela, respondendo um tanto chateada: — Lamento, mas ele saiu.
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  — Certo, tudo bem. Não era nada importante… — bebericou o café com os olhos do casal sobre si.
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  Viu que foi uma péssima ideia ter ido até lá. Peter descia as escadas e sorrindo ao vê-la, se aproximou e logo a abraçou.
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  — Procurando o Scott?
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  — Sim.
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  — Ele saiu com a Parker.
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  Eva pigarreou olhando-o reprovadora.
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  — Ér… Ele não deve demorar. Você sabe como ele é em relação as Parker.
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  — Tudo bem, Peter! Você me acompanha até lá fora?
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  — Claro, se quiser aguardá-lo eu te faço companhia.
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  — Pode ser. Tenho mesmo que falar contigo sobre um assunto aí…
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  Os dois saíram pela varanda e Peter fechou a porta da casa sob sussurros e caretas aos pais. sorriu discretamente por notar que eles haviam mesmo ficado surpresos. Caminharam até o carro dela e Peter acomodou-se no banco do carona enquanto entrava pelo outro lado.
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  — E aí, o que você quer saber do Scott?
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  — Eu não quero saber nada dele. Quero saber que ideia estapafúrdia é esta a sua de empurrar o Seth para a Lili, Peter?
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  — Bem, antes eu podia contar com meu irmão para me aproximar de Daniela, mas aí você surgiu…
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  — Você sabe que ela é apaixonada pelo Scott, não sabe?
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  — Ela é apaixonada pelo dinheiro da nossa família, e não por algum de nós.
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  — Você sabendo disso não acha também que merece uma pessoa melhor?
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  — Eu gosto dela. Não dá para evitar por quem nos apaixonamos… Não é, ?
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  — É.
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  Um breve silêncio se fez até Peter se pronunciar novamente.
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  — Posso te perguntar uma coisa?
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  — Se eu gosto do Scott?
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  — É.
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  — Ele é muito especial para mim, um amigo que eu sinto que posso contar tudo e que sempre estará ao meu lado. Não importa o que eu faça de errado. E… É como se ele fosse igualzinho a mim, sabe? O mais próximo da realidade que eu já pertenci um dia. Não sei explicar. É um sentimento fraternal.
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  — Então, por que você dá esperanças a ele?
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  Eu não dou, Peter. Seu irmão e eu acordamos que não vamos evitar um ao outro independente de nossos sentimentos.
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  — Típico dele. Escolheu se contentar com a sua amizade mesmo sabendo que isso o destruirá por dentro.
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  — Peter, do jeito que você fala é como se eu fosse um veneno para ele.
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  — E é. Scott sempre deixa os sentimentos dele o intoxicarem. E eu torço a cada dia para que ele um dia se apaixone por alguém capaz de amá-lo.
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   começou a se sentir afetada e culpada com a sinceridade expressa nas palavras de Peter. Ela sorriu sem graça para ele e girando a chave de seu carro, se despediu:
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  — Bem, Peter, eu não quero fazer mal ao seu irmão… Fique tranquilo quanto a isto. — Sorrindo ainda sem jeito, concluiu: — E eu preciso ir agora.
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  — Não era a minha intenção constranger você, eu não tenho nada a ver com a relação de vocês, me desculpe.
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  — Imagina! Tudo bem, eu realmente tenho que ir.
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  — Ok.
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  Peter beijou o rosto de e saiu do carro. O sr. Carter aproximou-se da porta do motorista sem que ela percebesse e a assustou ao dizer:
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  — , tenha cuidado na volta para casa, certo?
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  — Obrigada, Sr. Carter. — Ela o olhou em dúvida, sentindo que os olhos do velho Carter se tornaram diferentes, mais opacos.
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  Ela deu partida deixando os dois homens para trás acenando em sua direção. Scott chegou antes que ela pudesse se afastar demais, constatou ela pelo retrovisor. Mas não quis mais ficar e falar com ele, por isso apenas continuou acelerando. Ao passar pela sua casa à beira da estrada, parou o carro no que antes era um gramado. Sem cerimônias, abriu a porta da sala deixando um rastro de pegadas na varanda empoeirada. acendeu as luzes e foi até a cozinha. Havia esquecido algumas coisas na geladeira que acabaram por apodrecer e como se fosse melhor momento para aquilo, ela iniciou uma limpeza em sua cozinha. Então, o seu celular alertou a chegada de mensagens:
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  “Aconteceu alguma coisa? Onde você está? Scott.”
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  “Está tudo bem, Scott. Estou em casa, no Kalil.
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  “Posso passar aí? Você veio até aqui e eu não estava… Daniela me chamou para um jantar na casa dela e eu não deveria ter ido. Foi extremamente desagradável. — Scott.”
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  “Que chato. Você é gentil demais para se livrar da Daniela, não é mesmo? Fique tranquilo, não precisa se explicar. .”
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  “Desculpe… Isto é ciúmes? 😀 — Scott.”
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  “Não. É só um toque. Se não gosta da situação, por que não se livra disso? ”.
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  “Algumas situações eu simplesmente não sei como me livrar… Você não respondeu se posso passar aí. :/ Scott.”
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  “Precisa aprender. E acho melhor não, Scott, eu comecei uma faxina. Nos vemos depois, beijos! :* ”.
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  Scott digitava uma mensagem quando o interrompeu enviando outra:
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  “E antes que pergunte, eu não estou chateada” — .
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  Ele não digitou mais nada. Depois de limpar toda a cozinha, subiu as escadas com os objetos de limpeza em mãos. Abriu a porta do seu quarto e então estranhou a janela aberta. Pensou por alguns segundos recordando o último dia que estivera ali, e não havia engano. Alguém havia invadido a casa. Assustada, ela enviou uma mensagem a Jacob:
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  “Estou no Kalil. Venha rápido, acho que tem alguém em minha casa” — .
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  Ela estava com medo demais para sair do quarto ou fazer qualquer barulho. Sua mente dizia para ter coragem e ir até o corredor vasculhar outros cômodos, mas algo dentro dela estava fazendo-a sentir frio demais. Seu corpo congelava e aquele vento assobiando pela janela do quarto não trazia uma boa sensação. novamente pegou o telefone e discou uma chamada para Erick, mas ele não atendeu. Então telefonou a Charlie que, ao atender, disse:
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  — Não faça nada , você está bem?
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  — Sim — sussurrou.
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  — Fique onde está. Tem alguém com você aí?
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  — Não sei. A janela do meu quarto estava aberta quando cheguei. Alguém esteve aqui ou está — sussurrou de novo.
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  Então, ouviu o barulho das tábuas rangendo no andar inferior da casa.
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  — Ouvi barulhos, tem alguém na sala.
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  — Esconda-se e não faça nada! Estamos chegando.
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   desligou e discou novamente para Erick, a chamada ainda não havia sido atendida, então ela colocou o celular em seu bolso depois de abaixar ainda mais o volume dele. Saiu cautelosa do quarto, embora Charlie houvesse pedido para não se mexer. Há algum tempo, ela escondia tacos de beisebol em lugares estratégicos da casa. Pegou um deles embaixo da sua cama e saiu pelo corredor sorrateiramente. No alto da escada, olhou para a sala e não avistou ninguém, felizmente, as luzes estavam acesas. Ela desceu degrau por degrau com o taco de beisebol a punho. Nenhuma sombra. Nenhum som. Deu as costas para a entrada da cozinha, e foi quando ela ouviu a voz dele:
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  — Você é muito mais bonita do que nas fotos espalhadas pela casa.
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  Um tom de voz sedutor e firme. se sentiu ainda mais fria do que antes, e poderia afirmar ter tido uma queda considerável da sua pressão arterial. Virou-se, amedrontada, mas curiosa, para o homem. Ele vestia uma blusa fina de mangas compridas, preta e justa. Calças jeans surradas que caíam levemente de sua cintura. Botas pretas de cadarços. Era forte, notava-se pelos braços cruzados à frente do corpo. Seus olhos eram pequenos e escuros, quase negros e sua barba bem-feita e ruiva no mesmo tom dos cabelos, também impecáveis.
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  — Quem é você e o que faz na minha casa?
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  — O que você faz sozinha numa casa como essa? Pode ser perigoso sabia? — Ele se aproximou aos poucos, rodeando-a à medida que ela fugia devagar em passos cuidadosos para longe dele.
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  — Responde a minha pergunta! — ela disse enérgica tentando passar confiança ao seu corpo em tremores.
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  — Que brava! — O homem sorriu mostrando os dentes. — Eu posso ser seu amigo. Ou não. Depende de você.
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  Chegando à frente dela, ele segurou firme o taco de beisebol na mão de e retirou-o com agilidade sussurrando:
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  — Mas posso garantir que um taco de beisebol não é uma boa arma para defesa, gracinha.
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   se manteve muda, o encarando com a respiração muito mais ofegante do que ela esperava. Ele aproximou-se do pescoço dela afastando os seus cabelos. notou um anel em seu indicador direito, com as iniciais “KM”. O homem cheirou o local do pescoço dela roçando seu nariz gelado na pele macia e dourada de .
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  — Doce… Mas há algo diferente em você, gracinha.
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  Mantendo um invasivo contato visual e hipnotizada nele, o deixou parar novamente em frente ao seu corpo. Muito, muito perto. O homem puxou o braço dela com agressividade e sentindo a veia sobressaltada no punho de , ele levou o braço novamente ao seu nariz.
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  — Mas embora confundível… Doce. O que é você?
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  — Quem é você? — insistiu.
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  Com uma risadinha irônica ele puxou o braço em suas mãos fazendo seu corpo chocar-se ao de . Tão mais perto, ela pôde notar que os olhos escuros dele não eram como achou, quase negros, mas sim, tinham uma tonalidade de vermelho sangue, um vinho escuro…
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  — Eu quero você comigo — ele declarou roçando o nariz dele na face de .
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  E de repente a porta da casa se abriu revelando Erick, com a arma apontada na direção dos dois. O policial gritou:
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  — Solte-a e se afaste imediatamente!
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  O homem continuou rindo e quando Erick ameaçou atirar, ele beijou os lábios de . Ela encarou Erick de olhos saltados, à espera de que ele fizesse algo a mais do que largar a arma no chão e sair pela porta da frente. Que raios de reação foi aquela de Erick? Era sério que ele a abandonaria ali?
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  Ao partir do beijo, o homem sorriu para ela. Havia um olhar maligno nele. estava assustada demais para se mexer, então ele afastou seus corpos e voltando-se em direção à cozinha parou próximo à mesa de recados. Pegou o porta-retratos de e o observou lhe perguntando:
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  — Qual seria o seu último…
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  Imediatamente parou de falar e olhou descontente em direção à porta da sala. Deixou o porta-retratos no lugar e sorrindo com a mesma ironia de antes, concluiu para :
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  — Qual seria o seu último desejo? Reflita sobre isso, gracinha.
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  E saiu pela cozinha ao terminar de falar. escutou o barulho de portas de carro. E logo, Charlie surgiu com a arma empunhada, a encontrando sozinha e trêmula.
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  — Tem mais alguém por aqui? — perguntou se aproximando dela cauteloso, balançou a cabeça silenciosa, negativamente e logo ele estava a abraçando. — O que houve, filha? Está tudo bem?
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  — Cadê o Jacob?
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  — Já está o perseguindo.
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  — Ele demorou!
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  — Eu o fiz vir de carro comigo, desculpe.
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  — E o Erick?
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  — Não havia ninguém lá fora e nenhuma viatura. Ele esteve aqui? — disse Charlie confuso.
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  — Sim! Entrou e ameaçou o cara. Deixou a arma cair ao chão antes de sair pela porta. Parecia hipnotizado.
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  — Vamos sair daqui, Jake sabe se cuidar e vai nos encontrar na reserva.
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   aguardou Charlie no sofá da sala enquanto ele verificava e trancava os cômodos da casa. A ficha dela caiu e a partir dali a mulher se deu conta do risco corrido. Afinal, quem era aquele homem?
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  Ao entrar na viatura, Charlie não perguntou nada até chegarem à reserva.
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Capítulo Vinte e Quatro
Os frios

  Passados alguns minutos que a viatura de Charlie havia saído da casa de , ela se lembrou de que havia deixado o carro parado em frente à sua casa. Contudo, antes mesmo de retornarem, Jacob telefonou para ela. Enquanto ela o lotava com indagações pertinentes a quem era aquele homem estranho, Jacob pediu calmo para que também se acalmasse. E assim, avisou que os encontraria na reserva. pediu para que ele levasse o seu carro, cujo as chaves, a mulher havia deixado na mesa da sala.
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  — Como vou entrar para pegar a chave? — Jacob perguntou a respeito de estar tudo trancado.
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  — Não importa mais, pode arrombar a porta se for preciso. Amanhã mesmo eu retornarei para esvaziar esta casa!
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  — Tudo bem, tente se manter calma.
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  Charlie e ela não conversaram no caminho até a reserva. observava a mata do lado de fora imaginando se aquele homem peculiar estaria por lá rondando a região. Olhou para o rosto de Charlie na intenção de afastar os seus pensamentos e se distrair, porém, a face sempre tão pacífica do delegado se emoldurava num cenho ranzinza e meticuloso. O que o senhor Swan estaria a pensar? Decidida que sua curiosidade esperaria, manteve o silêncio, deixando Charlie a sós com seus pensamentos.
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  A viatura parou no pátio da reserva e Billy balançava-se em sua varanda, numa cadeira de balanço. Sue, ao seu lado, conversava com Seth. O jovem lobo, ao notar a chegada, ergueu-se indo em direção à e Charlie.
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  — ! Você está bem? — disse Seth abraçando-a apertadamente.
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  — Sim, por sorte.
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  — O que houve, Charlie? — O delegado apenas encarou Seth e e, abaixando a cabeça, seguiu na direção dos mais velhos.
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  — Viemos em silêncio todo o caminho, ele compenetrado em seus pensamentos. Onde estão os meninos?
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  — Foram vasculhar.
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  — O que você acha que está acontecendo?
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  — Primeiro me conte a sua história — Seth pediu.
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  Os dois foram andando na direção dos outros, e logo contou sobre o ocorrido. Billy, Sue e Charlie se entreolharam duvidosos. Ela já conhecia muito bem aqueles olhares e sabia que não conseguiria arrancar nenhuma informação antes da hora. Apenas aguardou Black voltar, bem como os demais garotos. Seth e ela conversavam afastados dos mais velhos, e com ele, sentiu que poderia arriscar uma resposta.
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  — E então, o que você acha, Seth? Será que era apenas um ladrão?
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  — Eu diria que pode ser um ladrão ou um assassino, ou qualquer coisa. As características físicas não podem definir. No entanto, a reação de Erick me preocupa… Você disse que ele pareceu hipnotizado?
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  — Erick não abandonaria o seu posto. E jamais me deixaria em risco, apesar de nossas diferenças. Ele ficou estático ao perceber o homem, largou a arma e foi embora!
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  — É, uma reação incomum demais para o policial “caça lobos”.
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  — Eu realmente gostaria de entender, numa outra hora, esta rixa de vocês.
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  — Não temos nada contra ele. Como eu disse, ele que é um “caça lobos”. Sobre o seu amiguinho misterioso… Vamos aguardar Jake chegar, com ou sem informações.
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  — Eu li a respeito dos “frios”, Seth, e Emy me contou sobre os vampiros. Os Cullen. Os Volturi. E Bella.
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  Seth olhou para ela, boquiaberto por uns instantes e, notando que enfim descobrira os últimos segredos, ele se posicionou sobre o assunto.
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  — E eu acho que aquele homem, também era um deles — concluiu.
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  — Achamos o mesmo, então.
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  Jacob surgiu com o carro dela atraindo a atenção de todos. Primeiro, ele caminhou até seu pai e falou algumas coisas em baixo tom, permitindo Charlie e Sue o ouvirem, enquanto Seth e ela apenas observavam do canto da varanda, mas não demorou muito para que ele viesse na direção da mulher.
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  Seus olhos aflitos. Urgentes. Preocupados. Com passos firmes ele se aproximou dos dois, e , que estava sentada, mal conseguiu processar as ações de Black quando ele a puxou com ferocidade para seu corpo, envolveu-a em um abraço apertado, e afundou seu nariz no pescoço dela. Como de costume, ela deveria morder seu ombro. Aquele era o cumprimento deles, mas não pôde. Ele havia se declarado para ela quando a mulher saiu desnorteada atrás de Scott. não conseguiu reagir ao abraço carinhoso de Jacob, porque não sabia como fazê-lo. 
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  Ela deveria fingir que não ouviu Black dizer que a amava e lutaria por ela?
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  Ela deveria agir como sempre, correspondendo o carinho amigo que eles tinham?
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  Ela deveria se entregar ao desejo profundo de aceitar os sentimentos dele, e com isso abraçá-lo sem pudor?
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  Ela não sabia o que fazer, mas instintivamente, fez: abraçou Black de volta. Ela teve medo de nunca mais ver aqueles olhos e a postura ranzinza, o sorriso solar…
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  Jacob, ainda abraçado a ela, afastou sua cabeça do pescoço de e olhou para Seth tocando seu ombro. Seth sorriu para os dois, um cretino sorriso de alguém que acha saber mais do que há.
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  — Por que saiu daquele jeito, Mani? — Fora a primeira coisa que Jacob disse. Seth beijou a testa da amiga e se retirou para deixá-los a sós.
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  — Eu precisava pensar.
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  — E se colocar em risco é a sua forma de pensar?
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  — Não. Eu fui dar uma volta na cidade. Quando estava a caminho da reserva, decidi parar em casa para…
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  — Sua casa é aqui agora, .
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  — É, eu sei. Não vem bronquear comigo não, como eu imaginaria que…
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  — Você veio para cá ciente dos perigos que corria no Kalil. Não deveria estar lá a esta hora!
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  — Por que você está falando desse jeito comigo!? — começou a se irritar.
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  — Porque eu tive muito medo hoje, ! Um absurdo medo de perder você!
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  — Ei… — Ela notou o descontrole despreocupado de Jacob e, cuidadosa, tocou em seu rosto. — Eu estou bem, você não vai me perder. Não vai ser tão fácil assim…
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  Os olhares de ambos se cruzavam enquanto ela o consolava. Não conseguia decifrar o que os olhos dele diziam para ela, mais uma vez. Mas ela estava feliz por vê-lo preocupado consigo. sorriu de canto a fim de passar falsa calma a ele, e exatamente após soltar seu rosto, Jacob puxou o pescoço de em sua direção, segurou os cabelos dela com uma força abrasadoramente confortável, e finalmente beijou a boca da mulher. Um beijo cheio de desejo, carinho e necessidade. E o correspondeu no mesmo tom. Eles puderam ouvir a risada fraca dos três mais velhos na varanda e os murmúrios comemorativos de Seth.
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  Não sabia qual a razão de uma lágrima escorrer por um dos seus olhos, mas Luan sentiu o mesmo acontecer a Black, molhando suas faces de um jeito cúmplice. Parecia um encontro de almas e ele sorriu entre o beijo. O primeiro beijo deles. E depois, quando suas bocas se distanciaram satisfeitas, eles se encararam, sorridentes. Jacob abraçou o corpo de sua Mani ainda mais forte, apertou sua cintura e iniciou um segundo beijo, mais calmo. À medida que suas respirações voltavam ao normal, eles deram-se as mãos. O quase silêncio era acolhedor, mesmo com o som baixo da vitrola de Billy num instrumental de guitarra já conhecido por . Agora eles tinham uma trilha sonora como todo casal que se preze. “Dream On” dominava, baixinho, o momento de muda voz e carinhos tão esperados daqueles dois.
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   mordeu o lábio inferior balançando a cabeça negativamente, sorrindo boba. Tola e desacreditada. Black a acompanhou numa risada muda e desajeitada. Sue, Billy, Charlie e Seth se retiraram os deixando a sós na varanda. Não que fosse necessário, pois, não havia mais nada além deles próprios e de sua nuvem de sentimentos mistos para ambos. E só quando o silêncio da vitrola de Billy pôde ser notado, que Black e saíram daquele transe temporário de dois apaixonados, se abraçando e confortando-se um sob a proteção do outro.
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  — Droga, Billy, podia ter esperado o fim da música para desligar — reclamou.
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  — Meu pai vai adorar saber que vocês vão compartilhar Aerosmith. — olhou duvidosa para Jacob e então, ele esclareceu que Aerosmith não era muito o seu estilo musical.
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  — Bem, o que você descobriu? — então se afastou um pouco dele desconversando e perguntando sobre o estranho em sua casa.
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  — Não consegui pegá-lo. Mas segui seu rastro até a antiga casa dos Cullen.
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  — Eles voltaram? Digo… Os Cullen?
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  — Aparentemente não, mas há outros aqui.
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  — Os ataques podem ser …?
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  — Sim, mas eu estranho não termos notado eles antes.
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  — Como assim?
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  — Não é comum que eles transitem tanto tempo entre nós.
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  — Você acha que são outra coisa?
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  — Não, eles são frios. Eu tenho certeza. Dois. Mas de alguma forma eles conseguiram se camuflar muito bem. A casa dos Cullen parece habitada há mais de um mês.
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   abraçou Jacob e eles sentaram-se na varanda compartilhando o aperto quente dos braços um do outro. Entre conversas aleatórias – que não englobavam mais o assunto dos frios e nem tocavam no assunto “casal” –, Jacob e ela riram contemplando o céu da reserva. Pouco depois, eles beberam chá e acenaram aos meninos que chegaram mais tarde. Eles perguntaram a se ela estava bem e, cansados, se despediram. Haveria tempo para que contassem sobre o que Jacob descobrira e o que aconteceu com ela naquela noite. Por fim, Jacob e foram dormir.
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  Tanto Black quanto ela, não estavam confortáveis para iniciar uma discussão sobre “o que” eles teriam ou quais resultados aquele beijo traria, apenas continuaram sua relação amiga e confusa. Ele pegou suas coisas e foi dormir na sala e se preparou novamente para dormir em sua cama. Antes de apagarem em sono profundo, os dois deram um último beijo de boa noite um no outro, e se direcionaram às suas respectivas camas.
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  No dia seguinte ao amanhecer, bem mais cedo que o habitual, acordou. Após se vestir para o trabalho, ela saiu de casa deixando Billy e Jacob ainda adormecidos. Ao passar pela sala, olhou para Black que dormia tranquilo no sofá e antes de fechar a porta o observou com carinho, mais uma vez, sorrindo. Depois saiu com seu carro, e por algum motivo que provavelmente teria a ver com o beijo do dia anterior, ela foi tomada de nostalgia musical. Colocou um CD antigo, no seu carro antigo, no aparelho de som moderno demais para aquele carro, e seguiu até sua antiga casa. Ao contrário do que pudesse parecer, ela não estava desafiando o perigo, sua intenção era outra, totalmente diferente: se livrar do casebre.
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  , porém, ficou estacionada, com o rock and roll no último volume encarando a construção. Sair do carro ou voltar depois? Decidiu sair e desligou o rádio. Trancou o carro e seguiu para dentro da casa. Uma janela quebrada indicava o modo como Jacob entrou na noite anterior para pegar a chave do veículo. O tal “KM” não estaria ali, e embora ela não pudesse ter certeza, sua intuição pressentia que ele de fato não estaria.
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  Cautelosa, ela entrou e foi diretamente ao seu quarto. Separou todas as coisas que havia deixado lá e que eram importantes para si: lembranças da sua vida, fotografias, documentos não habituais importantes, alguns dos seus muitos livros e CD’s. Desceu e pegou no seu depósito externo à casa uma caixa de papelão guardada. Antes de retornar para dentro de casa, deu uma boa olhada à volta do quintal dos fundos. Não havia nenhum vestígio de presença humana ou de qualquer outra coisa que fosse. Então, empacotou suas coisas colocando-as no carro, em seguida dando partida à cidade.
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  Os comércios ainda estavam fechados, alguns de costume abriam, o relógio marcava uma hora e meia anterior ao seu horário na farmácia. estacionou em frente à loja e, caminhando lentamente, passou na banca de jornal. Comprou o noticiário impresso do dia. Cumprimentou algumas pessoas no curto caminho até o Coffee&Bar e entrou, com o mínimo de barulho para uma manhã, mas todo o silêncio de suas botas não eram páreo para aquela sineta da porta. Dois bêbados, um grupo de quatro alpinistas – aparentemente turistas –, um senhor de barba branca, e Joe – que era motorista operador de uma extratora perfuradora de pedras, ele trabalhava na antiga pedreira de Forks – olharam em sua direção quando ela entrou. A mulher acenou discretamente com a cabeça na direção de todos. Joe, que constantemente surgia na farmácia para buscar sua medicação de rotina, sorriu e levou até a mesa em que ela foi se sentar, uma caneca limpa que a garçonete lhe entregara e a cafeteira de mão. Os dois trocaram corriqueiras palavras e ele serviu-a de café, gentil. Logo retornou ao seu lugar e a garçonete chegou.
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  — Desculpe, , eu estou sozinha esta manhã e aceitei a ajuda de Joe para lhe servir. Bom dia!
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  — Bom dia, Stacy, e não se preocupe. Pode me trazer um pão quente com bastante queijo, uma xícara de leite quente e um muffin de chocolate?
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  — Não vai querer waffles? Acabo de colocar na máquina.
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  — Com mel, por favor.
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  Elas sorriram uma para a outra e volveu a atenção ao seu jornal. Das tragédias lidas, nada lhe surpreendera. Ela buscou nos classificados anúncios de compra à imóveis e infelizmente não havia nada. Aguardou o seu café folheando devagar cada página. Stacy estava com dificuldades para expulsar os bêbados que insistiam em atormentá-la do balcão. Aquilo irritou , então ela foi até eles.
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  — Vocês dois! Já é de manhã e a maioria das pessoas desta cidade tem que trabalhar. Não me interessa a vida de vocês ou o motivo para estarem aqui até agora, mas o bar já fechou. E não é porque a garçonete está sozinha por enquanto que vocês dois podem atormentá-la em seu trabalho. Olhem em volta: as pessoas estão tomando seu café da manhã para irem aos seus respectivos trabalhos. E ninguém está bêbado. A hora da farra acabou, senhores, então paguem suas bebidas e deem licença!
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  Os dois encararam , silenciosos, se entreolharam e, resmungando grosserias para ela, levantaram pagando suas contas e saíram cambaleantes do bar. Stacy a agradeceu informando que já estaria a caminho de sua mesa com os seus pedidos.
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  Enquanto voltava para a mesa, o jovem garçom da manhã adentrou o bar, atrapalhado. Com certeza, estava atrasado. Stacy o olhou contrariada e caminhou até a mesa de , e assim que ela saiu, a sineta do bar denunciou a chegada de mais alguém.
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  — Que apetite, hein? — olhou para frente e lá estava Erick sorridente. — Bom dia, .
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  — Bom dia, Erick. Sente-se.
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  Sem muitas delongas ele sentou-se à mesa e fez seu pedido ao garçom recém-chegado. ofereceu a ele dividir seus waffles e sem a menor cerimônia, Erick cortou um pedaço e embebendo-o de mel, o comeu. Algo estava diferente. Erick reagia como se ainda estivessem os dois na primeira semana da mulher em Forks, muito mais receptivo, muito mais íntimo. Sem falar que não parecia estranho ou constrangido por ter abandonado em casa naquela situação de perigo.
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  — O que houve com você ontem? — Ela disparou o analisando.
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  — Engraçado você perguntar, eu não lembro de nada. Não tenho a menor memória do que eu fiz ontem, só sei que acordei hoje com dor de cabeça. Devo tê-la batido em algum lugar ou bebido muito ontem…? Não faço ideia…
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  Ele forçou os pensamentos em uma careta, e tentou se recordar a todo custo. perguntou a ele a data daquela manhã. Ele, mesmo estranhando o jornal à mesa, ainda assim respondeu corretamente. Ela então achou por melhor, desconversar e os dois continuaram ali tomando café juntos.
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  — Erick… Por que você nunca me falou absolutamente nada sobre a Bella? Você sempre soube que eu vim por ela e mesmo assim, nunca disse nada.
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  — Você já deve saber que ela se envolveu com um pessoal estranho, não é?
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  — Sim, os Cullen.
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  — É. Eles não fizeram nada suspeito enquanto estiveram aqui, mas tenho pressentimento de que não eram boas pessoas, mesmo Carlisle tendo sido um médico dedicado em nossa cidade por tanto tempo.
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  — Você ainda não respondeu a minha pergunta.
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  — Não queria ser eu a te dar a notícia de que ela havia ido embora com eles e deixado um rastro de mau presságio na cidade. As pessoas estranhavam os Cullen, não apenas por serem muito fechados entre si, mas porque eles passavam algo de sombrio a todos. Sabe como é, tudo o que é misterioso e desconhecido causa espanto, e com eles não era diferente. A Bella já era esquisita, e digamos que ela não se uniu com a turminha mais popular da cidade.
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  — Entendo.
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  — Ao contrário de você.
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  — Não começa.
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  — Só uma brincadeira, sem malícias.  — o olhou duvidosa. — Juro, ! Eu não me importo mais com a sua paixão pelos indígenas da reserva. Desde que eu e você possamos ser amigos.
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   teve vontade de dizer para ele naquele momento: “Amigos não abandonam um ao outro em um momento de perigo”, mas não seria justo. Eles continuaram a conversa e, ao acabar de comer, ela se despediu. Ao caminho da loja, passou em frente à floricultura. A mesma velha senhorinha floreira, dona do lugar, estava varrendo sua calçada e observou um anúncio de trabalho colado à vitrine. Pensando em Seth, ela mandou uma mensagem para ele.
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  “Bom dia! Venha até a cidade e passe na floricultura. Você estava querendo trabalhar, não é? Estão precisando de carregador. Até mais, .”
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  Entrou na farmácia, iniciou o sistema e ao ponteiro soar seu “tic” exato às oito horas, ela abriu a loja. Separou as medicações da população local, pois era dia de distribuição gratuita. Não demorou muito para que a população idosa surgisse com suas receitas médicas, ávidas pelas suas caixinhas de anti-hipertensivos, antidiabéticos, medicações controle, entre outros. Aquele projeto dos irmãos Hernando, de distribuir as medicações que o sistema público não podia ofertar à população, era tão fantástico!
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  Por volta das dez e meia da manhã o movimento diminuiu. avistou Seth sair da floricultura e foi até a calçada da farmácia, a fim de acenar ao rapaz, e logo ele foi até a amiga. Havia conseguido o trabalho e agradeceu a por aquilo. Seria um trabalho de meio turno e, portanto, uma ideia que já martelava em sua mente fez-se oportuna. ofereceu a Seth outro trabalho de turno posterior como entregador da farmácia. Eles ainda não ofereciam “disque entrega”, mas já estudava que existia uma necessidade. E Seth aceitou. A amiga avisou a ele que prepararia a papelada burocrática, os anúncios com a linha telefônica e o novo serviço de entregas e assim, o chamaria para consolidar tudo.
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  O relógio da igreja badalou as doze horas, e já estava com muita fome de novo. Seu apetite duplicara desde que ela foi morar na reserva e parando para pensar naquilo, decidiu que precisava voltar a fazer exercícios. Às doze horas e trinta minutos, Steve surgiu para seu turno.
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  — Já almoçou?
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  — Sim, chefe.
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  — Para com isso, garoto! Então, bom trabalho e qualquer coisa me liga.
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  — Tranquilo.
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  Ela voltou para o Coffee&Bar, não antes de passar no Carter’s Market. Na frente do mercado olhava, sem entrar, para o estabelecimento à procura de Scott. E não o viu, mas foi vista por senhor Junior Carter. O senhor Carter sorriu para ela e então, a mulher se viu obrigada a entrar.
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  — Bom dia, !
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  — E aí, Senhor Carter, tudo bem?
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  — Sim, sim! Em que posso te ajudar?
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  — Ah, nada não, eu só vim ver se o Scott estava por aqui e saber se ele está bem.
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  — Ele está bem sim. Mas não está trabalhando hoje.
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  — Certo… Mande um abraço meu a ele, Eva e Peter. — já ia se retirando do local quando Junior Carter a chamou de volta:
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  — , você não está chateada pelo que Peter disse, não é?
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  — De forma alguma. Peter agiu muito bem protegendo o irmão.
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  — Fique tranquila, nenhum de nós te culparíamos pelos sentimentos de Scott. Ele foi avisado há muito tempo do que aconteceria e decidiu assumir o risco.
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  — Eu só não queria ter que me afastar dele.
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  — E não tem. O que a faz pensar isso?
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  — De certa forma, Peter estava certo. Scott pode não saber o que faz, mas eu sei o que estou fazendo.
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  — Muitas coisas começarão a se encaixar agora, menina. Não se culpe por nada.
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  — Outra premonição, senhor Carter?
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  — Isso é bobeira que o povo diz…
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  — Tudo bem, senhor Carter… Eu acredito na sabedoria indígena. — Ele olhou surpreso por ela saber de sua origem, e sorriu de canto, um pouco assustado. largou-lhe um sorriso divertido e acenou para ele, já de costas.
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  Ao entrar no pequeno estabelecimento – que de manhã era um café e restaurante, à tarde café novamente, e no início da noite um bar – a mulher se sentou à mesma mesa da manhã, que estava vaga, e pediu ao jovem garçom o seu almoço. Erick e Scott chegaram juntos, sendo denunciados pela sineta, e olharam na direção da gerente da farmácia. Scott se aproximou, e após notar para onde ele iria, Erick acenou com a cabeça para ela e seguiu para o lado oposto. Scott beijou o rosto de e sentou-se à frente dela.
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  — Boa tarde, como você está?
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  — Boa tarde, Scott. Eu estou bem e você?
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  — Preocupado com ontem. O que houve?
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  — Do que você está falando?
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  — Você foi até minha casa para falar algo comigo, mas saiu antes que eu chegasse.
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  — Não houve nada, só estava tarde para aguardar você chegar.
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  — Entendo. Bem, e o que você queria conversar?
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  — Nada propriamente. Eu só saí um pouco para espairecer.
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  — Se precisava espairecer, é porque algo aconteceu…
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  — Eu só queria te ver, Scott. Não aconteceu nada.
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  Ele fez um silêncio, pouco constrangedor. Ela não queria soar uma grosseira com ele, mas após a conversa com Peter e o beijo com Jacob, não continuaria naquele jogo com Carter. Não era justo a ele, e nem a ela, além do mais, depois do que Peter disse, ponderou todas as vezes que, mesmo sabendo do sentimento de alguns amigos, e não os correspondendo, ela continuou uma amizade com quem fosse apaixonado por ela. E todas essas ponderações a fizeram perceber que ela não sabia o quão doloroso aquilo poderia ter sido. apenas sabia que seria extremamente difícil se do outro lado fosse ela. Seth dissera aquilo. Bella, há muito tempo, dissera também. E agora ela faria diferente com Scott.
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  — Desculpe, Scott. Não queria ser grosseira.
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  — Eu só quero entender se eu te fiz algo, ou se… Alguém te fez algo ontem em minha casa.
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  — Não. Eu só… Estive pensando e, sinceramente, Scott…
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  Stacy chegou com o almoço à mesa, e Scott contrariado, despediu-se dizendo que iria deixá-la almoçar e que eles conversariam depois. Ele não estava com raiva, só chateado. Diga-se até, triste. E isso sem ao menos tê-lo contado o que pretendia. Beijou a testa da mulher e foi sentar-se algumas mesas mais afastadas.
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  Ela almoçou em silêncio e antes de sair do estabelecimento, se direcionou até ele e marcou de passar em sua casa para conversarem.
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  — ! — Scott chamou antes que ela o desse as costas. — Poderíamos sair, o que você acha?
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  — Eu não sei, Scott. Acho melhor eu só passar na sua casa.
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  — Somos amigos, não é?
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  — É… Tudo bem.
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  — Eu te ligo mais tarde.
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  Antes de retornar à reserva ela optou por dar uma volta pelos arredores de Forks atrás do seu terreno ainda não resolvido para o laboratório. Aquele amontoado de problemas que surgiam, um atrás do outro, a fizera atrasar a construção. dirigiu entre bairros, mas não adiantaria muito fazer daquela forma, então retornou à cidade e visitou a única imobiliária local.
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  Após algum tempo, cerca de 40 minutos, conversando sobre o que procurava e sobre preços, condições de pagamento entre outras coisas, algumas visitas foram feitas. O corretor mostrou alguns terrenos bons, outros ótimos, e alguns extremamente fora de cogitação. “Não basta aquele elefante branco no Kalil, eu não posso deixá-lo me enfiar outro terreno ruim!”, pensava enquanto observava o terceiro terreno que o corretor lhe mostrara. Afastado da cidade, e pequeno. Ela já havia favoritado alguns, então, dizendo que pensaria nas propostas e retornaria a procurar por ele, se despediu. Novamente, dirigiu com intenção de procurar outras possíveis oportunidades que talvez ele não houvesse lhe mostrado por algum motivo nas regiões que havia gostado mais. Enquanto cantarolava “High by the Beach”, da Lana Del Rey, ela pensava em como vender sua casa mal-assombrada.
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  A corretora da cidade não pegaria aquele imóvel para vender novamente, pois fora o grande alívio deles saírem daquilo. teria que encontrar um comprador antes de recorrer a “Maine’s Empreendiment”. Quando deu por si, havia avançado ruas a dentro de um dos bairros, e ela nunca estivera ali. O final daquela rua não tinha saída. suspirou irritada com sua distração e deu a ré, retornando. Novamente atenta à estrada, avistou uma placa à direita que dizia “Cullen’s Territory”, então ela parou o carro à beira da entrada. Observou por algum tempo a estrada de chão que imergia pela floresta densa.
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  Má ideia! Má ideia?
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  Aquele era o antigo território dos Cullen, Jacob avisara que os frios poderiam estar ali. deveria pisar no acelerador e partir o quanto antes, contudo, algo dentro dela a desafiou a seguir em frente. E foi o que ela fez. Como em quase todos os momentos desde que ela chegara em Forks, ali estava desafiando a morte com sua impetuosidade.
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  Dirigiu devagar até chegar a um ponto final da estrada. Não havia como seguir de carro, então ela desceu. Colocou as chaves do veículo e o celular em seus bolsos, caminhou lenta e cuidadosa até uma encosta da floresta. Os pinhos desciam a encosta formando um monte retilíneo de árvores enfileiradas e decrescentes. E lá embaixo, uma mansão de vidro. Tudo inóspito demais, silencioso demais, e cristalino demais.
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   desceu até aproximar-se da mansão. Não havia sinal de vida ali, e aquilo a preocupava muito mais do que se houvesse alguém. Sua respiração começara a falhar, ela já estava com medo, como poucas vezes, mas de uma intensidade absurda. Então recordou-se da noite passada em que confrontou o estranho em sua casa. Por mais que tivesse percebido a estupidez que cometeu em ir até lá, não podia simplesmente dar as costas e correr de volta ao carro. Ela não conseguia.
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  Passos fraquejantes, olhos atentos, e seus braços envolvendo o seu tronco. Seguiu até a varanda da luxuosa casa vazia, espiando tudo por fora. Nenhum móvel. Nenhuma presença humana. Nada além de silêncio, luz e poeira. Retornou à entrada da casa e olhou mais uma vez ao redor. Não havia ninguém. subiu a encosta mais atenta e apressada do que quando chegou ali. Ela tivera sorte. De novo.
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  Desesperada para entrar em seu carro, ela abriu a porta e entrou. Afivelou o cinto sem dar-se o tempo que precisava para respirar fundo e se acalmar. Foi tomada repentinamente de um medo fantasmagórico e suas mãos tremiam, como se ela pressentisse que cada segundo ali era um segundo mais próximo da morte. girou a chave na ignição e ao olhar para o vidro de sua janela, o avistou ao seu lado. Gritou de susto.
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  O mesmo homem estava ali a observando com um sorriso de canto. Ele bateu no vidro da janela dela indicando para abaixá-lo. decidiu que pisaria no acelerador e daria ré sem importar se aquilo seria sensato ou não. Afinal, o que seria sensato naquele momento!? Enquanto encarava os olhos escuros do homem, imaginou o que ele faria se ela acelerasse. Não seria uma boa ideia demonstrar que ela queria fugir. abaixou o vidro torcendo para ver os olhos de Jacob, mais uma vez.
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  — Ei, docinho, o que faz por aqui? — ele perguntou escorando-se à janela do carro assim que ela a abriu.
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  — Você mora aqui? — perguntou diretamente.
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  — Depende do que você quer. — Ele tinha um ar displicente e autoconfiante. Encarou os olhos dela como se a estivesse decifrando. Embalou-a a se deixar totalmente entregue. Algo magnético e inexplicável.
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  — Não é como se eu estivesse invadindo a sua casa para ficarmos quites — disse irônica na busca de se acalmar e soando amigável pediu desculpas. Ele sorriu fraco sem perder o contato visual com ela.
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  — Em que eu posso te ajudar?
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  — Bem, me disseram que esta casa estava vazia e abandonada. Decidi dar uma olhada antes de ir à corretora.
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  — Você curte um lugar mais ermo, não é?
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  — Na verdade não seria para morar.
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  — Hum… E o que seria? — ele perguntou com genuíno e sedutor interesse.
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  — Desculpe, por mais que você tenha invadido a minha casa e tenhamos respirado quase a respiração um do outro ontem, eu não acho que deva compartilhar a minha vida pessoal.
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  — Eu gostei muito de você — ele disse respirando profundamente, e aqueles olhos negros hipnotizantes não se desviaram dos olhos dela. — A casa está mesmo abandonada. Estou passando uns dias aqui.
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  — Sabe, tem uma corretora na cidade.
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  — Eu sei, gracinha. Mas eu gosto deste lugar. Cheguei há pouco na cidade e ainda não tive tempo de procurar um trabalho ou uma moradia.
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  — Um estranho na cidade que invade casas abandonadas.
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  — Me desculpe por ontem, mas a sua casa me pareceu mesmo abandonada.
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  — Eu não costumo viver mais lá.
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  — Hum… Isso explica a sua ausência… — ele comentou como se estivesse ciente daquilo há algum tempo.
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  — Por que invade os lugares em vez de se estabelecer logo?
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  — Eu sou um aventureiro. Contudo, acho que minha estadia por esta cidade será mais permanente do que o planejado.
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  — Entendo… Bem, boa sorte.
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   girou a ignição do seu Mustangue e preparou a marcha, enquanto o estranho se afastou ainda sorrindo, a encarando. Ele deu passagem para que ela desse partida e, sem hesitar, ela saiu dali atenta ao redor. O misterioso homem observava-a parado, e enquanto o encarava pelo retrovisor, ele deu as costas e seguiu em direção à mansão. E até o jeito como ele andava era inebriante. Ela estava pálida, e como todos na cidade faziam questão de afirmar, aquela não era a sua cor.
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  Na reserva, Leah roeu suas unhas, nervosa, sentada à entrada de sua casa e foi andando na direção do carro de quando notou que algo havia acontecido. desligou o motor e recostou-se no banco do motorista. Respirou dez vezes, entre inspirações e expirações concentradas. Não queria abrir os olhos, mas ao fazê-lo, lá vinha Leah com ar sondante à frente do carro, então ela desceu.
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  — Aconteceu alguma coisa, ?
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  — Não, só não estou me sentindo muito bem.
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  — Você está pálida! E seu pulso acelerado — a quileute disse ao tocar os punhos da mulher: — Vamos, vou te examinar.
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  — O quê?
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  — Esqueceu-se que sou uma médica quase formada?
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  — Totalmente.
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  As duas seguiram para a casa de Sue, e após um copo bem cheio de água seguido por uma dose de café – que Leah não recomendava, mas não obedeceu – elas se sentaram à sala da cabana para conversar.
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  — Onde estão todos?
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  — Minha mãe foi fazer “sei lá o quê” com a Emy. Seth está trabalhando, como você já deve saber. Embry foi dar uma volta na praia e o resto não faço a menor ideia, até porque não sou babá de ninguém. — Ela roeu as unhas novamente.
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  — Certo. Quer falar sobre este humor?
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  — Quer falar sobre seu súbito mal-estar?
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  — Não pergunto mais. Já entendi.
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  — Desculpe, índia branca… — Leah disse acariciando a testa da amiga, suspirando pesado. — Seth contou para nós sobre o ocorrido de ontem e o que Jake descobriu.
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  — Ah, entendi. Está preocupada com os frios também, não é?
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  — Não. Na verdade, não. Mas já que tocou no assunto, eles também estão me deixando extremamente irritada! Que droga! Enquanto eles não forem exterminados, nós não poderemos ser também!
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  — O quê? — Leah encarou confusa, nervosa e um pouco… Chorosa.
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  — Eu não costumo falar dos meus sentimentos, mas você já compartilhou tanta coisa conosco…
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  — Sabe que pode confiar em mim, Leah, eu não vou falar a respeito com ninguém.
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  — Eu escolhi fazer medicina porque acredito que posso reverter este “dom” que nós temos.
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  — Sério? Eu achei que você não se importasse.
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  — Nenhum de nós gosta exatamente de ser o que somos, ! É horrível compartilhar todo pensamento com uma matilha, esta ligação que temos, nos impossibilitando de sermos livres… — fez sinal para que ela continuasse a falar, mesmo que não entendesse. — Se um lobo deixa a matilha, ele é um lobo sozinho. E acredite… Não é algo bom. Assim como não é bom estar preso num poder sobrenatural que te impede de viver uma vida normal. São tantas coisas… E antes, quando decidi que faculdade faria, ainda tinha o maldito imprinting que não surgia. Então eu volto para cá, porque ele finalmente havia acontecido, com esperanças de conseguir me encaixar nisso tudo e… E aí o meu imprinting se transforma num lobo muito mais fora de controle e nada mais é garantido.
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  Lágrimas fracas escorreram dos olhos de Leah. Sua pose ainda era a mesma pose de loba corajosa e insensível. Um contraste admirável. E por saber que ela não era do tipo que demonstrava fraqueza, optou por não tentar consolá-la, servindo apenas de ouvidos dispostos.
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  — Tenho estudado tanto, e quando eu começo a enxergar uma saída, veio esta transformação do Embry!
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  — Espera… Você conseguiu uma espécie de cura?
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  — Não posso afirmar nada. Eu ainda nem testei. E nem posso contar aos outros na reserva, porque eles acabariam comigo. Com toda certeza, a posição de alfa do Sam não seria sensível às minhas razões. Eu pretendia testar em mim, mas após tudo o que veio acontecendo eu não sei se estou pronta para ser uma pessoa comum, caso dê certo.
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  — Leah! Isto é fantástico! Quero dizer… É uma descoberta fantástica!
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  — Eu sei. Mas não é nada certo, pois ainda não tive resultados. São teorias. Estudos. Que penso em deixar de lado por um tempo.
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  — Entendo… Deve ser bem difícil lidar sozinha com tudo isso.
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  — Pior é esconder o assunto. Eu não tenho privacidade de pensar no assunto quando estou aqui, , porque a proximidade com os outros pode fazer a conexão revelar meus pensamentos.
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  — Espera… Eu achei que vocês pudessem ter domínio sobre os seus pensamentos.
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  — E temos. Mas Sam tem um pé atrás maldito comigo desde que o enfrentei há muitos anos.
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  — Eu já notei que vocês não se dão muito bem.
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  — Já passou da hora de Jake assumir suas responsabilidades também!
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  — O que ele tem a ver com tudo isso?
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  — Jake é o alfa por herança. Mas desde que Sam assumiu, ele não mencionou tomar seu posto. Só que quando o assunto é do interesse dele, ele não se importa de ir contra as decisões de Sam.
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  — Nossa, quanta confusão. Até eu que sou normal já estou exausta.
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  Leah riu baixinho ao observar o semblante cansado de e, esbarrando fraco no braço da amiga, advertiu que ela não tinha mais o direito de fugir deles, causando um risinho entre elas.
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  — Mas, eu volto em breve para Seattle retomar meus estudos e até lá poderei decidir como agir. Se não fossem os frios a voltar agora, eu testaria em mim e voltaria para salvar os outros.
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  — E se eles não quiserem?
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  — Eu salvaria pelo menos o Embry.
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  — E se ele não quisesse?
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  — Ele quer.
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  — Acredito que sim. — pensou em como realmente aquela parecia ser uma decisão em conjunto entre Leah e Embry, diante de todas as dificuldades que os dois haviam passado enquanto vestiam aquela pele selvagem. — E Leah, quando você parte?
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  — Daqui uma semana.
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  — E como o Embry está em relação a isso?
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  — Não sei, quando contei ele apenas disse: “vou dar uma volta na praia”.
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  — Era o Embry mesmo ou o Jacob? — As duas riram novamente.
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  — Verdade! É bem mais o tipo do seu lobo fazer isso.
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  — Ele não é meu lobo, para com isso.
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  — Nem mesmo depois do beijo de ontem?
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  — O quê? — recordou-se que Seth não guardava segredos, e riu.
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  — Quando pretendia me contar, sua idiota?
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  — Não sei… Nós não estamos lidando com isso… Quero dizer, depois do beijo não tocamos no assunto. Fomos dormir e eu ainda não o vi hoje.
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  — Qual é!? Vocês não vão ficar fazendo jogo depois de tanto tempo, não é? Assumam de uma vez estes sentimentos!
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  — É só que, talvez, seja mais prudente irmos com calma.
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  — Mais calma do que vocês já vêm tendo? — Leah a encarava desacreditada.
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  — Bom, eu não posso ir direto ao assunto. Foi o Jacob que me impôs vários tempos, pausas e distâncias! Lembra?
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  — Tá! Mas pelo que eu pude entender, ele finalmente se declarou para você e no mesmo dia te beijou! Eu acho que ele está tentando recuperar as chances que vocês jogaram fora, não é?
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  — Pode ser, mas eu quero tudo muito claro a partir de agora. Tudo muito bem definido.
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  — E termine logo com o Scott Carter!
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  — Nós não temos nada.
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  — Sim, eu sei. E você vai deixar claro que não terão.
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  — Eu já faria isso de um jeito ou de outro. Vamos sair hoje e vou fechar os parênteses abertos.
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  — Certo. Então vamos! Você se resolve com Jake e eu vou atrás de Embry. — Leah puxou do sofá. Perguntou se ela se sentia melhor e depois que a amiga afirmou, elas saíram.
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  Black saía de sua cabana e, ao ver ao lado de Leah, sorriu como poucas vezes tinha feito. Segurou na cintura de após eles se aproximarem e a beijou. Leah soltou um falso uivo, zombando, em comemoração. sorriu sem graça, e depois de acariciar seu rosto, Jacob mandou Leah calar-se. Ela advertiu-o que havia chegado se sentindo mal e desceu em direção à praia.
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  Black e ela se sentaram no banco de carvalho à trilha de descida da praia.
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  — O que você tem?
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  — Relaxa, foi só um mal-estar. Nada preocupante.
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  — Tem certeza?
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  — Tenho. — apoiou os cotovelos em seus próprios joelhos, enquanto rabiscava o chão com um graveto que encontrou.
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  — Aconteceu alguma coisa, Mani? — Jake perguntou preocupado e cauteloso.
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  — Relaxa, Black… Estou pensando em algumas coisas que fiz hoje.
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  — Que seriam…? — o encarou desconfiada por tanta curiosidade dele. Sem esperar que ela mencionasse qualquer pergunta, Black esclareceu: — Estou tentando participar mais do seu dia a dia.
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  — Mais? Por quê? — riu divertida.
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  — Você se incomoda com isso?
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  — Só estou curiosa.
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  — Bem… Nós já somos amigos. Amigos com alguma intimidade. E… Eu consegui me declarar ontem e pensei que… — Ele se enrolou nas palavras quase inaudíveis.
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  Parecia doloroso para Jacob admitir que queria estreitar mais os laços. Abriu a boca tentando pronunciar algum balbuciado, sacudiu a cabeça em negação com aquele sorriso contrariado. Há tanto, tanto tempo não o via agir daquela forma, que ela não poderia deixar de aproveitar um dos primeiros trejeitos de Black que a encantara quando o conheceu.
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  — Droga, Mani…
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  — Pensou que devíamos estreitar os laços ainda mais?
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  — É. O que você acha?
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  — Isso significa o quê?
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  — Que nós… Poderíamos — novamente o trejeito de homem tímido ou impassível — namorar?
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  — Jacob Black. Você está me pedindo em namoro? — sorriu involuntariamente.
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  — Eu não sei.
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  — Não sabe? — a mulher indagou, confusa.
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  — Eu deveria?
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  — Merda, Black, você não pode dizer algo assim e perguntar se deveria depois! O que você quer?
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  — Eu quero ficar com você. Para sempre. Mas depois de tudo o que aconteceu entre nós eu não sei se você… — interrompeu Jacob Black beijando-o. Ele não sabia como fazer algo que ele queria e ela também.
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  — Somos namorados, agora. Pronto. Facilitei para você, ok? — disse o encarando mandona.
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  — Tá bom. Acho ótimo! — Jacob sorriu solar, com seus olhos ficando pequeninos.
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  — Céus… Você voltou a ser um adolescente cheio de espinhas?
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  — Sua idiota.
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  — Idiota?
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  — Uma linda idiota.
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  — Certo, agora somos namorados mesmo.
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  — E eu nunca tive espinhas, só para você saber. — Eles riram divertidos, e sem se conter, Black a beijou de novo. E poderia ficar ali, aproveitando o carinho de Black se não fosse o seu celular tocando em seu bolso.
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  — É o Scott.
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  — O que ele quer?
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  — Talvez dizer a que horas vai vir me buscar.
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  — Como assim?
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  — Preciso resolver umas coisas com ele. — Jacob não sabia disfarçar o ciúme assim como ela, mas compreendeu que era uma decisão que cabia só a ela, com quem e quando se encontrar com alguém.
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   e Scott combinaram um horário para se verem e depois, ela e Black ficaram juntos sob a árvore, abraçadinhos como dois pombinhos. Um pouco depois, Embry e Leah voltaram, aparentemente bem um com o outro. Black fez questão de contar para eles que, agora sim, ele e eram um casal. Leah tratou de ordenar aos dois rapazes que já poderiam dar os anéis de compromisso delas que, por sinal, estavam atrasados. negou com a cabeça para que Jacob não se preocupasse com aquilo e ele apenas sorriu a abraçando de lado. Embry e Leah se retiraram e Black e continuaram conversando ali. Então ela lhe contou sobre a saga com os terrenos, mas não tocou no assunto da mansão dos Cullen. E não contaria enquanto vivesse. Jacob era capaz de trancá-la no galpão para sempre.
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  Mais tarde, antes de sair com Scott, terminava de prender seus cabelos e então Jacob começou a sondar sobre qual assunto ela e Scott tratariam. Deixando bastante claro a ele que não haveria razões para desconfianças sobre ela ou Scott, se despediu. Antes que ela saísse, Black explicou que não desconfiava de nenhum deles, e que o hábito de sentir aquele ciúme desnecessário sumiria. Que ele se esforçaria para não ser um “idiota maníaco”. Palavras dele. o beijou sorrindo, e saiu.
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  Scott e ela retornaram à tribo dos avós do rapaz. Ele não abriria mão da amizade com e deixou muito claro aquilo, contudo, ela fez questão de que o melhor era se afastarem por um tempo. Scott não aceitou. Disse que não era nenhum adolescente imaturo, sabia separar as situações, e que seria infantil da parte dela deixar de vê-lo ou sair com ele por achar que o iludiria. Então lhe contou que estava namorando Jacob. E Scott, a surpreendeu:
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  — Você acha que eu não esperava por isso, ? Óbvio que eu já havia sacado seus sentimentos pelo Jake. Por que acha que evitei aquele beijo no nosso último encontro?
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  — Desculpe, Scott. Eu só não quero que você sofra ou se magoe.
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  — Não sei o que Peter ou meu pai ou minha mãe te disseram. Mas eu não sou criança. Sei me cuidar.
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  — Desculpe de novo, Scott, não queria te ofender.
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  — Não precisa se preocupar. Eu sei lidar com um fora, mas e você, ? Vai saber lidar com nossa amizade?
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  — Claro que vou. Se não for ruim para você, não será para mim. — Ela sorriu e Scott também sorriu tímido e eles se abraçaram.
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  — Vamos. Vou te deixar em casa, já está ficando muito tarde para perambular por aí.
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  — Por quê?
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  — Tivemos dois ataques ontem. Os policiais de Forks estão muito assustados com as proporções dos ataques, como há muito tempo não ocorria e recomendam que os cidadãos evitem sair à noite até que eles tenham controle do que vem acontecendo.
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  — Não sabem ainda o que vem atacando?
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  — Não tocam muito no assunto, mas você bem que poderia perguntar ao seu pai delegado e me contar.
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  — Claro! — concordou, sorrindo e batendo em sua própria testa.
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  Ela saiu do carro de Scott e Billy estava em sua varanda. , no entanto, estranhou aquele fato, porque habitualmente ele se recolhia cedo – quando não ocorria algo que o impedisse – e também por seu semblante preocupado.
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  — Boa noite, Billy!
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  — Boa noite, . Divertiu-se?
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  — Como sempre quando Scott e eu saímos. Foi bacana colocar a situação em pratos limpos com ele também.
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  — Hum… Então agora é sério, uh?
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  — É sim. Não foi um pedido de namoro típico, mas… Nós estamos falando do seu filho, não é? — Billy apenas sorriu assentindo positivo e embora tivesse tentado arrancar alguma informação dele, não foi possível. Notando que ele preferia ficar a sós, ela se despediu, e quando já estava na sala, algo martelou em sua mente fazendo com que ela voltasse até o homem.
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  — Billy?
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  — Sim? — Girou-se em sua cadeira para encará-la.
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  — Algo o incomoda nessa minha relação com Jacob? Quero dizer… Você sempre deixou claro ser a favor, mas gostaria de saber se algo o fez mudar de ideia.
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  — De forma alguma. — Ele sorriu sereno. — Eu só tenho a agradecer o bem que você faz ao meu filho. — assentiu outra vez e com um sorriso tranquilo o deixou.
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  Passou pela sala, risonha, e voltou passos atrás ao perceber que não havia um Jacob dormindo no sofá. Então sua cabeça girou. Ela ponderou inúmeras vezes se entrava ou não no quarto, teve medo de encontrar Black dormindo na cama. Por mais que já a tivessem dividido, agora era diferente. Eles já eram assumidamente um casal, e com isso não teriam motivos para pudores que antes limitavam suas ações. Apesar de ser impetuoso, Black jamais passaria a linha do consenso, disso ela tinha certeza, e não temia pelas ações dele, mas sim, pelas suas. Entretanto, ela poderia entrar e se deparar com Black acordado, apenas aguardando-a chegar, confiando nisto, entrou no quarto. Jacob dormia. Deitado de lado, com um dos braços passando por cima dos olhos.
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   pegou um pijama de frio, premeditado. Pé por pé se movimentou pelo quarto e foi tomar um banho rápido. E bem rápido mesmo. Apenas para relaxar e trazer o sono, como ela estava acostumada a fazer. Durante os três minutos sob a água quente, conciliava as lembranças recentes de Black e ela, com os planos futuros. Longe de ela imaginar os dois com lindos pirralhos correndo pelo pátio da reserva, ou os dois com idade avançada compartilhando a varanda de sua cabana. Não que ela não quisesse, mas seus pés tocavam o chão quando se tratava de relacionamentos.
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  Black havia sim feito com que alçasse alguns voos insanos numa relação que existia só em sua cabeça. A mulher havia passado pelas fases do encantamento, do apego, da desilusão, da posse e, enfim, da realidade: reconheceu o quanto ela cobrava dele sem terem tido uma conversa significativa. Contudo, sempre houvera o interesse, mas interesse não é o suficiente para que exista algo, é necessário diálogo e decisões. Somente após Black contar abertamente que a amava, pôde entender que a decisão já existia, além do interesse. Então, lá estava ela no banho fazendo planos para os dois para o dia seguinte, para aquela semana, para aquele mês. Apenas. Um passo de cada vez.
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   vestiu-se e saiu em direção ao quarto e, de mansinho, se preparou para dormir. A janela do quarto estava aberta e o luar alto iluminava parte do cômodo, deixando uma penumbra gostosa. Em frente ao guarda-roupa ela observou Black deitado na cama na exata posição de antes, não havia se mexido em nada, e ela estava ansiosa. caminhou calma até a janela do quarto o analisando por inteiro. Uma brisa mansa bateu em seu rosto, ela recostou-se ao parapeito da janela e conversou com a Lua. Uma atividade mental, uma brincadeira que gostava de fazer às vezes. O farfalhar baixo das folhas lá fora… A pouca luz prazerosa daquele quarto… O vento geladinho. E ele, Jacob Black, deitado ali, finalmente totalmente dela… poderia se aninhar em seu abraço quente sempre tão contrário ao clima da noite, sem medo do que alguém iria pensar ou de como ele reagiria, ou ainda, sem medo de abalar ou não a sua amizade com ele. Agora ela poderia se aconchegar em Black como tanto esperou.
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  Com o bobo sorriso do amor nos lábios, foi até ele. Levantou a colcha que o cobria e como uma pluma, tentou se colocar ao seu lado. Porém, ela não era tão delicada quanto gostaria. O que era surpreendentemente contrário a Jacob – aquele homenzarrão bruto conseguia ser mais imperceptível do que ela com seus poucos, um metro e sessenta de altura. Ele se movimentou um pouco com a presença dela e o olhou com cara assustada, pois não queria o acordar. Jacob abriu os olhos devagar e ao notar que era ela, a abraçou. Sorriu fraco, e beijou seus cabelos sussurrando sonolento em seguida:
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  — Minha Mani…
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  — Meu Black — respondeu ela, dando-lhe um selinho carinhoso.
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  Ele dormiu novamente e, até pegar no sono, ficou encarando cada traço de seu rosto, tão pacífico ali. Afundou-se em seu pescoço para sentir seu cheiro. Com aquele abraço seguro e quente, não demorou para que ela adormecesse também.
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  Amanheceu um dia solar lindo e estranhou, mas se esperançava com aquele presságio de felicidade. Beijou a ponta do nariz de Black antes de se levantar. Billy estava na cozinha quando ela surgiu, já preparada para o trabalho. Jacob não demorou a acordar e se juntar ao café da manhã. Billy os admirava com um sorriso farto, e comentou o quanto estava feliz por eles, e o quanto Black e ela tinham o encaixe perfeito. O casal sorriu para ele e enquanto terminava seu gole de café, Jacob beijou sua bochecha saindo apressado.
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   lavou a louça da manhã, em seguida se despediu de Billy. Encontrou Jacob com sua caminhonete – que ela mal reparara na noite anterior, estava carregada de encomendas para entregar – o rapaz, recostado à porta do veículo, gritava para que Seth se apressasse. Seth pegou as chaves de uma das motos de Jacob para ir trabalhar, e Black, sem delongas, as jogou no ar para ele dizendo: “É sua agora, você vai precisar. Se vire com sua mãe!”. Seth estava só sorrisos e agradecimentos aos dois: a Jacob pela moto, e à pelo trabalho que seria álibi para aceitar aquele presente. Eles riram do jeito moleque do amigo mais novo, com os olhos brilhantes se apressando em sair com a moto.  Black e se beijaram antes de entrar em seus respectivos automóveis e seguir para os respectivos afazeres.
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   abriu a farmácia e procedeu com o ritual de rotina. Enquanto fechava o balanço do mês para entregar o relatório aos irmãos Hernando; a corretora lhe telefonou, indicando novo terreno que poderia lhe interessar. Ela já havia escolhido alguns favoritos, mas perguntou algumas coisas por curiosidade, e, por fim, não se interessou. Antes de finalizar, perguntou se eles intermediariam a venda da sua antiga casa, apenas por curiosidade também. Devido aos recentes ataques no Kalil, e todos os problemas já conhecidos, não conseguiu.
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  — Mas, eu reformei a casa e entendo que o momento não é de valorização pela região, contudo, acredito que o preço ainda é maior do que foi vendido a mim pelas melhorias feitas recentemente — ela argumentou na ligação.
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  — Senhorita , infelizmente não estamos num bom momento para investir num negócio ali, e aquela casa, com melhorias ou não, pertenceu à nossa corretora e foi um negócio muito demorado de ser feito. Se a senhorita não tivesse surgido, provavelmente ainda estaríamos encalhados com a casa.
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  — É eu sei, vocês deveriam ter me avisado dos riscos antes de me vender um elefante branco, não é? Eu não deixaria de fazer negócio com vocês, pelo contrário, admiraria a franqueza. Mas… Agora preciso de novos serviços e infelizmente não temos outra corretora na cidade. Obrigada pela atenção. — Ela desligou a chamada muito irada com aquele breve diálogo.
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  Não bastava terem lhe enfiado aquele mau negócio, ainda deixaram claro para ela que o negócio que ela fez fora péssimo! Erick surgiu notando seu humor irritadiço.
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  — O que a deixa com este bico logo cedo? — Ele beijou a testa dela em cumprimento. — Bom dia.
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  — A maldita corretora que me enfiou aquele mausoléu! Aliás, você acompanhou minha chegada! Poderia ter me alertado de muitas coisas, não é? — o repreendeu com as mãos na cintura, mas logo se acalmou e sorriu. — Bom dia, Erick.
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  — É, eu poderia. Desculpe por isso.
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  — Como estão as coisas?
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  — Voltei com a Jessica.
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  — Bom saber, assim me preparo para quando ela aparecer aqui segurando o troféu.
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  — Deixa disso, ela é só um pouquinho difícil.
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  — Sim, vocês são um ótimo casal. — Erick fingiu estar ofendido enquanto ria.
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  — E você e o Scott? Eu ia falar com você ontem, mas ele parecia bem interessado e ansioso.
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  — Somos apenas amigos.
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  — Não é o que a Daniela costuma dizer.
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  — Outra louca. Vai acreditar no que eu digo ou no que ela diz? Posso garantir que sei mais da minha vida do que ela.
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  — Certo, se você diz…
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  — Scott andou interessado em mim sim, mas somos só amigos. E estamos muito bem com isso.
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  — É… Parece que os caras da cidade não têm chance com você mesmo. E o tal Embry? Ainda está com ele?
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  — Não, há muito tempo.
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  — Sei… — observou a reação de Erick, e era notória a sua curiosidade.
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  — Você está morrendo de curiosidade, né?
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  — Como assim?
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  — Quer saber se eu estou envolvida com Jacob.
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  — Oras, ! Veja bem se eu tenho cara de Maria Futriqueira!
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  — Certo.
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  Um breve silêncio e ela começou a rir prevendo que ele perguntaria.
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  — E então, está ou não?
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  — Estou. Começamos a namorar recentemente. E estamos muito felizes, obrigada.
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  — Bem, felicidades. Fico contente em saber que está feliz, claro que eu aceitaria melhor se fosse o Carter, mas…
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  — Mas você não tem que aceitar nada. E tem que trabalhar, antes que sua namorada venha me importunar. — Eles sorriram com o expulsando e Erick logo saiu. Depois de tudo, aquela amizade seguia tranquila, e ele, sempre que podia, passava na farmácia para trocar algumas palavras com ela.
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  Após a saída de Erick, foi bater os documentos de contratação de Seth. Avistando o rapaz na cidade, o chamou na hora do almoço para comerem juntos e pediu para que Seth lesse os contratos com calma, e entregou-lhe os papéis, ele sorriu muito animado. Faltava pouco para finalizarem o almoço quando Seth, sem graça, acabou de beber seu suco, pedindo:
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  — … Você tem um tempo antes de ir embora?
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  — Você sabe que sim. O que houve?
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  — Paige. Me telefonou dizendo que quer conversar comigo.
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  A mulher parou de mastigar e o encarou atenta. Engoliu a comida antes de beber um gole de suco e abandonar seu prato vazio para conversar com Seth dedicadamente.
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  — Você não quer falar com ela?
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  — Não. Na verdade, eu só não quero estender esta história. Sabe, eu gosto da amizade da Paige, mas não é possível que sejamos amigos.
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  — Por causa de?
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  — De mim. Eu me conheço o suficiente para saber que não tenho maturidade para isso, e só irei me torturar ainda mais. Além de brincar com os sentimentos dela.
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  — Seth… — riu admirada. — Se tem algo que você tem é maturidade.
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  — Obrigado por reconhecer, . — Ele sorriu pegando a mão da amiga carinhosamente. — Mas e aí, o que eu faço?
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  — Eu acho que você deve conversar com ela sim. Evitar o problema não o faz se resolver. Ela tem algo a dizer e dependendo do que for, você vai dizer exatamente o que está me dizendo.
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  — Mas … O problema é que eu não confio que eu vá conseguir dizer alguma coisa. Eu não paro de pensar naquela noite — Seth sussurrou de modo quase desesperado. Embora engraçada a situação, queria não rir.
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  — Olha só: isso é natural. Mas o maior passo você já deu. Reconheceu que não sente algo pela Paige, e sim pela imagem de Anna que ela o faz lembrar. Então se recorde de tudo o que conversamos. Até mesmo das suas colocações a respeito de Scott e eu. Você não pode embarcar numa relação assim e sabe disso, e melhor: você não quer isso. Não tenha medo dos seus desejos. Você os conhece e sabe que não esqueceu aquela noite, não por Paige, mas por Anna.
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  — Você é tão sensacional… Eu sabia que você me ajudaria a esclarecer minha mente! — Ele ouviu a tudo atento e sorridente. — Jake é extremamente sortudo.
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  — Acredite, a garota que tiver você também será.
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  — Te amo, lobinha! Como a irmã perfeita que a chata da Leah não conseguiu ser.
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  — Não fala isso, garoto! — deu um peteleco na testa dele.
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  — Estou brincando, mas sim… — ele gargalhou — você é uma irmãzona que ganhamos, !
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  Diante daquela declaração tão carinhosa de Seth, não se conteve, ela levantou e o puxou para se levantar também. Abraçou Seth apertado, sendo retribuída, e de abraço lateral, eles encaminharam-se ao caixa para pagar as refeições. Seth pegou sua moto e foi para a reserva, os meninos ainda trabalhavam na construção da cabana e logo estaria pronta, portanto, Seth queria ajudar o máximo que pudesse. E , afirmando que chegaria logo mais, foi à corretora.
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  Havia decidido qual terreno compraria e precisava conversar sobre as condições de pagamento. Com as dúvidas retiradas, o próximo passo fora dado: buscar um comprador para sua casa. Deixou avisado em algumas lojas da cidade que venderia o imóvel, e por mais que ela soubesse que aquilo nada adiantaria, não custava avisar.
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  Uma das lojas em que foi era a “House’s Montain” onde eram vendidos os artigos esportivos para os turistas. Seu foco era vender para alguém de fora e aquilo até lhe parecia muita sujeira porque ninguém deveria viver ali, mas o que ela faria? caminhava em direção ao seu carro, quando o homem misterioso do outro dia surgiu saindo da corretora.
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  “Então ele realmente decidiu ficar?”, ela pensou. Aquilo seria um problema. Na indecisão de entender se aquilo era um problema ou não, percebeu o quão distante parecia a ideia de ele ser um vampiro. Não a havia atacado, estava andando à luz do dia tranquilamente. E para uma leitora de Lord Byron, aquilo era estranho. Não era aquela a imagem que ela tinha de um vampiro, e nem mesmo era a imagem que ela leu na internet sobre “os frios”. Por mais insano que parecesse pensar que Jacob houvesse se enganado, algo não se encaixava. então decidiu tratar aquele homem como um andarilho invasor de obras abandonadas que passaria uma estadia em Forks. Decidiu também que pesquisaria mais sobre os frios.
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  Ele atravessava a rua após conversar com o corretor na calçada da loja, o observava de dentro do seu carro. Ele, como se soubesse disso, virou bruscamente seu rosto na direção da moça. Os olhares deles se cruzaram. Ao encarar seus olhos tão ferozes daquele jeito, um arrepio passou pela coluna da bióloga. deu partida no carro saindo do alcance visual do homem. Que sensação absurdamente desconfortável aquele homem lhe causava, era perturbador estar próxima dele, mas ao mesmo tempo, atraente. E com esta atração descontrolada, deu a volta com o carro indo até ele.
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  O que ela estava fazendo?  Era como se não fosse ela dirigindo! Sua cabeça dizia uma coisa, seu corpo fazia outra. Então, bruscamente, freou. Nada entendeu, mas ela tinha o controle dos seus passos, entretanto, por que era tão tentada a ir até ele? O homem sorriu sarcástico subindo em sua motocicleta. Ele sabia que ela se aproximaria dele e , com o carro lento, parou ao seu lado. Ele ajeitava suas luvas e olhou para o lado, encarando-a pela janela do carro.
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  — Ei, docinho. Você de novo?
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  — Decidiu ficar na cidade?
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  — Isso a deixaria feliz?
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  — Depende. Se você estiver interessado em comprar um imóvel. — Ele passou a língua pelo lábio inferior e ao ouvir a fala dela, parou a língua num gesto entre os dentes.
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  Cada movimento dele era cautelosamente lento, e os olhos da mulher percorreram seus gestuais, ávidos. O homem encarou imóvel, com olhos semicerrados, indagativos.
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  — É. Eu estou sim.
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  — Gostou da minha casa?
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  — Você vem junto com ela?
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  — Eu não estou interessada em estreitar mais a nossa comunicação.
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  — Não é o que tem parecido.
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  — Foi você que apareceu no meu território.
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  — E desde então você tem aparecido nos meus — ele rebateu. silenciou. Era totalmente coerente para ele pensar daquela maneira.
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  Com uma mão pousada no volante e o braço na janela, desviou o olhar para a frente. Tamborilou os dedos no volante de seu carro e soltou de uma só vez:
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  — Escuta. Eu quero vender aquela casa. O lugar é ermo, como você mesmo disse e ninguém na cidade se interessa. Eu irei a uma corretora em outra cidade, mas você chegou agora e não custava te oferecer, principalmente porque eu quero vender logo.
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  — Quanto quer pelo imóvel?
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  — 60 mil. Eu reformei ela recentemente. E você não vai encontrar uma casa pela Maine’s Empreendiment com um valor desse, e em boas condições.
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  — Por que quer vender? Tem algum problema na região?
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  — Além de eu estar afastada de tudo? Eu moro com meu namorado, agora. E também preciso do dinheiro.
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  — Eu posso dar uma olhada?
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  — Você já não conhece o imóvel? — disse irônica.
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  — Não o suficiente para comprá-lo.
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  — Certo. Quer ir agora?
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  — Eu te sigo. — balançou a cabeça positivamente e dirigiu até a sua casa antiga.
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  O que ela estava fazendo? Só poderia ter perdido a sanidade em acompanhar aquele cara, até o Kalil – o cemitério inóspito.
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  Estacionou na entrada, pegou as chaves em sua bolsa e logo o estranho apareceu atrás dela em sua varanda. Encostado no batente da porta, de frente a ela, o homem a encarou de cima a baixo aguardando-a abrir a porta.
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  — A propósito, eu me chamo Mark — disse estendendo a mão.
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  — — respondeu pegando sua fria mão e entrou.
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  Ele entrou em seguida, e ela mostrou todos os cômodos para ele. O medo palpitava em seu peito junto às batidas de seu coração. Os dois retornaram à sala após ela lhe mostrar o quintal dos fundos.
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  — E aí, Mark? O que achou?
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  — É… A quem devo fazer a transferência?
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  — Direto e decidido. — sorriu desafiadora. — Gosto disso!
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   pegou um papel e anotou seus dados bancários. Ela sabia – na verdade, ela pressentia – que aquele negócio deveria ser feito para ele desde o momento que o viu sair da corretora, e não sabia explicar de onde aquela certeza vinha. Esticou as anotações para o homem, ele as pegou e leu.
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  — Fará um bom negócio, Mark. O lugar é ótimo para alguém como você.
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  — Alguém como eu? — perguntou se aproximando, e pôde reviver a cena do outro dia, com os olhos invasivos dele a centímetros dos seus.
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  — Sim… — sussurrou ela, paralisada. — Alguém desprendido.
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  — Claro. — Se afastou lento até a mesma mesinha onde fizera as anotações e rasgando um papel do bloquinho, anotou seu telefone. Voltou predador até ela, que ainda se mantinha estranhamente paralisada, e depositou o papel dobrado na palma de sua mão. — E o seu namorado? Não vai me perseguir de novo por causa disso, não é?
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  — Não, até porque ele não precisa saber disso.
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  Mark se aproximou ainda mais do rosto de , a encarando profundamente nos olhos. Colocou uma mexa do cabelo dela para trás e acariciou o rosto da mulher, sorrindo com sarcasmo:
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  — Um segredinho nosso? — manteve-se em silêncio, sentia que queria sair correndo, mas algo não deixava. — Acho que vamos nos dar muito bem.
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  E dito aquilo, ele se aproximou mais numa tentativa de a beijar de novo, mas reuniu suas forças e o empurrou. Com toda a força que ela tinha, conseguiu se mexer naquele ato rápido de impedi-lo.
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  — Vamos embora! Eu vou aguardar a compensação do dinheiro em minha conta e aí esvazio a casa.
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  — Como quiser.
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  Eles saíram, trancou a casa e entrou no carro apenas acenando séria para ele, deu a ré e pegou a estrada na direção oposta. Afundou o pé no acelerador. Havia deixado uma garrafa de água no seu carro ao lado do carona, pegou-a e, embora quente, bebeu todo o líquido. passou da entrada da reserva, estava tão nervosa que queria dirigir somente, e não poderia voltar para casa naquele estado de pavor. Mark não mexeu nem um pouco com seus hormônios, ele mexia com um instinto muito pior: o instinto de sobrevivência. Era horrível a sensação de não conseguir se defender quando estava próxima dele. Na verdade, percebeu que tinha medo de Mark. Então por causa de quê, ela era tão atraída até ele?
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  Estava quase na saída de Forks, quando avistou o galpão onde seria a oficina de Jacob. Fechado. Um homem saía por uma portinhola lateral. parou ali, se recordando do dia que Jacob lhe mostrara o lugar antes do seu passeio de moto. Recordou que ela havia pensado em pagar o conserto de seu carro, investindo na reforma com ele. Então, ela desceu do veículo e o velhote gordo que passava um cadeado na pequena porta, parou o que fazia, a olhando curioso.
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  — Boa tarde. Este imóvel pertence a Jacob Black, certo?
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  — Sim. Algum problema?
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  — Não, não. Ele me falou deste lugar, eu sou namorada dele.
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  “Eu sou namorada dele”. Um sorriso imenso quis se formar em seu rosto ao dizer aquilo, mas ficou apenas no seu interior, pois o velhote a olhou desconfiado. E não era para menos, Jacob Black não tinha uma namorada, ou não apresentara nenhuma para ninguém.
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  — Ele me pediu para vir olhar o lugar para ele por um tempo.
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  — O que houve com a reforma que iria ser feita? Achei que já estaria quase pronto.
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  — Ele parou. Na verdade, pelo tempo que tem, já teria até mesmo inaugurado e estaria em funcionamento agora.
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  — Há quanto tempo o senhor tem olhado o galpão?
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  — Já faz alguns meses, moça. E se a senhorita me dá licença, eu preciso ir.
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  — Tudo bem, não quero o atrapalhar. Obrigada.
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  — Disponha.
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  — Ei, o senhor vem com qual frequência?
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  — Desculpe, moça, mas eu não a conheço e o senhor Black é um pouco sistemático…
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  — É, eu sei, afinal, como eu disse, eu sou namorada dele. Não se preocupe. Eu só quero dar procedimento às reformas, mas eu mesma falo com ele. Me desculpe.
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   se despediu do homem que só deixou o local após a sua saída. Deve ter sido bem estranho para ele. voltou para a reserva focada em falar-lhe sobre isso, sobre a oficina e ajudar na construção de sua cabana. E assim foi. Eles não comentaram nada sobre a sua empreitada em vender a casa para Mark. Black contou que parou as reformas devido à situação de Embry e também porque recebeu muitas encomendas da marcenaria, e como havia feito as entregas naquela manhã, poderia retomar a oficina. falou a ele que o ajudaria, já que havia o prometido isso há tempos. Ele não fez cerimônia.
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  Era noite, estava sentada na cama com o computador aberto em seu colo e pesquisando sobre os frios. Jacob atravessou a porta com seus cabelos molhados, secando-os com a toalha. Sorriu quando viu a mulher concentrada e lhe beijou em um selinho carinhoso.
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  — Cheirosa.
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   apenas sorriu, sem perder a atenção nas leituras, fazendo Black notar a sua concentração, ele sorriu curioso e, logo após se vestir, saiu do quarto e voltou com um copo de suco e uma fatia de bolo. Sentou-se ao lado de , observando a tela do computador.
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  — Coma, Mani. Já está aí desde que saiu do banho.
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  Só então, ela percebeu o lanche ao seu lado. apertou a perna dele em agradecimento, em um breve carinho. Black puxou o computador do colo dela e o colocou mais afastado na cama. Enquanto comia, ele a encarava, e ela sorriu com aquele olhar admirado dele.
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  — O que foi?
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  — Você é linda — disse sorrindo, sem perder os olhos.
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  — É, eu sei. Mas você também é.
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  — Obrigado. Por que estava pesquisando aquilo tudo?
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  — Estou curiosa em relação àquele homem.
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  — Curiosa como?
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  — Curiosa. Você estranhou o fato de ele ser um vampiro que ainda não foi notado por nenhum de vocês.
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  — É, mas meu pai já me explicou que isso pode acontecer. Há mais de um tipo de frios.
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  — Ah, é? Então tudo que eu li sobre vampiros a minha vida inteira pode ser real?
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  — Depende. — Jacob riu fraco. — O que você leu?
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  — Byron. Drácula. Criaturas sombrias, sugadoras de sangue que não saem à luz do dia porque podem queimar, e que são irrevogavelmente sedutoras e atraentes.
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  Jacob riu baixinho, não como se zombasse dela, mas como se achasse engraçado as histórias.
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  — Não sei se Byron teve algum embasamento real. Acredito que ele pode sim ter tido lá as suas inspirações, mas Drácula é apenas uma história. Em geral, o que sabemos e conhecemos nestas gerações todas de lobos é que os frios sugam sangue sim. Qualquer fonte de sangue, humano ou animal. Mas o sangue humano é a melhor dieta para eles. E, bem… Eles podem andar entre nós como se fossem um de nós, sem serem notados. Andar pela luz do dia que nada lhes acontece, ou no caso dos Cullen… — começou a gargalhar zombeteiro ao se relembrar —  não podem porque eles brilham ao Sol.
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  — Brilham? Como paetês e purpurina?
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  — Tipo isso. — Jacob riu da expressão incrédula de .
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  — O que mais vocês sabem?
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  — São sedutores, sim. É a arma que tem para atrair suas presas. São muito atrativos e despertam a curiosidade humana. Tem poderes individuais, alguns são paranormais psíquicos, outros, mutantes físicos… etc.
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  — Os Cullen, como eram?
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  — Edward lia mentes, Alice previa o futuro. Emmet era extremamente forte, o Jasper… Ele tinha algo, eu não lembro. Alguns deles não desenvolvem paranormalidade. Embora, só o fato de existirem já seja uma anormalidade.
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  — E… E ela?
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  — Está falando da Bella?
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  — Sim.
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  — Ela era imune a qualquer dom. E parece que isso era bem valioso para eles.
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  — Hm…
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  — Meu pai disse que aquele homem, o frio que estava na sua casa, é dessa… Espécie, se assim posso chamar, que é facilmente confundido com humanos. E por isso, mais perigoso. — engoliu em seco. — Ele por acaso te procurou de novo?
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  — O quê?
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  — Você está bem curiosa com isso.
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  — Eu sou curiosa, Black. Você sabe.
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  — Não quero que me esconda nada se ele a procurar.
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  “E se eu procurar por ele?”, ela pensou.
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  — Como foi o seu dia? — A mudança de assunto deixou Jacob desconfiado.
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  — Fiz as entregas e trabalhei na sua cabana. E só. E o seu?
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  — Erick voltou com a Jessica. Almocei com Seth, depois fui à corretora ver as condições de compra do terreno que olhei esta semana…
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  — Por que não me contou que estava olhando terrenos para o seu laboratório?
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  — Ahn… Não sei, eu só fui tentar resolver.
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  — Eu gostaria de participar.
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  — Tudo bem. — Sorriu.
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  — E onde fica?
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  — Na Collins.
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  — Bom local… E quais as condições de compra?
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  — Vendendo a minha casa dou entrada no financiamento.
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  — Bem, vamos ter que vender para alguém de fora. Dificilmente alguém daqui vai comprá-la.
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  — É, mas eu acho que consegui vender.
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  — O quê? Para quem?
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  — Céus, eu acho que você não vai gostar. — não poderia mentir, e não acreditava que tinha dado o mole de falar para ele.
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  — . Para quem você vendeu a sua casa?
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  Ela se levantou da cama, andando de um lado a outro no quarto. Não podia acreditar que depois de um dia inteiro evitando escapar aquele assunto, ela havia soltado daquele jeito a bomba.
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  — Mark. Mark soube que eu estava querendo vender a casa e me procurou quando eu saía da corretora. E Mark é o nome do homem que invadiu a minha casa.
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  — VOCÊ VENDEU A SUA CASA PARA UM FRIO? — Black estava de pé à sua frente, extremamente nervoso. — E por que você aceitou a aproximação dele se sabia o que ele é? E como ele soube? Simplesmente soube!? E… Eu não acredito que isso está acontecendo outra vez — Black disse e saiu do quarto.
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   foi atrás dele, na cozinha. Ele virava água gelada num copo e a olhou desacreditado.
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  — Black, não é bem assim. Eu não sabia o que ele era. Ele me pareceu um homem comum, um doido que invade casas, e eu fiquei com medo sim de fazer a coisa errada, mas ele estava interessado. E com dinheiro na mão, e eu preciso comprar o terreno, e preciso ainda mais me livrar daquela casa. Não me importo se vou vender para o Joseph, pra Marie ou para o Mark.
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  — Você entregou a um frio, de mãos beijadas, toda uma população!
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  — Não, eu não meti os pés pelas mãos desse jeito. Vocês caçam frios, eu dei a vocês a gaiola perfeita para acabarem com eles. Vocês conhecem muito bem o Kalil. Vocês vão acabar com eles, e disso eu não tenho dúvidas.
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  — Okay, . — Suspirou pesado. — E… Como foi que um estranho recém-chegado descobriu que logo você queria vender a casa?
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  — Vários estabelecimentos da cidade estão sabendo.
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  Jacob colocou o copo na pia e saiu novamente para o quarto. Olhou furioso para ela quando passou por , e a mulher voltou para o quarto junto a ele.
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  — Ei, Black… Eu fiz algo tão ruim assim?
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  — Não quero você perto dele. Não só pelos riscos, mas porque eu não vou perder você para ele!
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  — Você… — sorriu discretamente e um tanto surpresa com a novidade. — Você está com ciúmes do Mark?
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  — Argh! Para de chamar ele assim?
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  — É o nome dele.
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  — Estou! Estou com ciúmes! Eu poderia aceitar você e o Erick por aí, você e o Scott, você e qualquer um. Mas você e um frio não é algo que eu vá aceitar nem em um milhão de anos.
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  — Não terá que se preocupar com isso. — o abraçou na tentativa de acalmá-lo e o beijou. Os dois voltaram a sentar na cama. — Inclusive, acho que você deveria contar a todo mundo que agora tem uma namorada, para que ninguém me ache uma maluca — falou de forma a amenizar o assunto anterior.
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  Black acariciou os cabelos dela, ainda nervoso, e a olhou profundamente quando ela disse aquilo. Retirou o computador da cama, e já estava imaginando que ele diria: “Não quero que ninguém saiba de nós”, tamanho o mistério em falar alguma coisa após ter escutado ela. Então Black virou-se de lado para ela, acariciou seu rosto e iniciou um beijo apaixonado.
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  A medida que eles aprofundavam o beijo, Jacob se colocou por cima de e fazia carinhos em seu rosto enquanto eles se beijavam. Até que os dois ouviram batidas na porta. Black bufou e falou alto: “entre”. Era Sue, que chamava por para falar com Seth. Ela ficou extremamente desconcertada, e só então, notando a cara descontente de Jacob, pediu desculpas dizendo que não era nada sério, e que pela manhã poderia falar com Seth. Sue se retirou e Black e a sua então namorada, voltaram os carinhos de onde tinham parado.
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Capítulo Vinte e Cinco
Os frios se estabelecem em Forks

  A quantia que pediu por sua casa a Mark compensou em sua conta bancária. Ela acabara de atender a uma ligação do banco confirmando a transação. Jacob estava no galpão esculpindo e, animada, ela foi andando até lá. Billy e Charlie foram pescar e todos os outros estavam na praia. Assim que entrou no galpão, Jacob quebrava algumas madeiras com um machado, mas notou a presença dela e parou o que fazia.
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  — Não precisava parar. Eu gostei da cena. 
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  Ele sorriu maliciosamente e incrivelmente sexy para mulher que caminhou se aproximando dele, tirando o machado de sua mão. O casal abraçou-se sentindo o carinhoso afeto desmedido que agora podiam demonstrar. Black e estavam cada vez mais apaixonados e próximos.
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  Na noite anterior as coisas esquentaram entre eles e, embora a nova quileute quisesse muito se entregar a ele, decidiu esperar. Não sabia ao certo o que, mas a cada passo mais íntimo entre Jacob e ela, tinha a certeza de que o seu compromisso se consolidava de uma maneira irreversível. E por mais feliz que estivesse, também sentia um pouco de medo. Sua vida mudou tanto em Forks, e de repente a mulher pegou-se novamente a um passo de se amarrar com alguém para a vida toda. Já havia tanto tempo desde Theo, que não sabia se estaria preparada para que a sua relação com Jacob se transformasse em um compromisso sólido o bastante para pensarem em família. Sobretudo, ela o amava e aquilo ainda era assustador porque antes viveu uma relação normal e sem riscos. Tivera tudo para ser feliz e não deu certo. 
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  Ela estava noiva de Theo. O casamento estava marcado, e ela o perdeu. Seu ex-noivo assassinado foi o seu grande amor e eles não tiveram a chance de viverem os seus planos. E Black pertencia a uma realidade totalmente perigosa, as chances de perdê-lo brutalmente também eram grandes. não queria se envolver tão rápido e até ali já havia quebrado esta regra. Por essa razão, ela tentaria ser cautelosa.
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  Ao se separarem daquele abraço seguido de um caloroso beijo, Black sorriu para a mulher e com as lembranças de Theo na cabeça, o olhava confusa.
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  — O que foi?
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  — Ando remoendo traumas antigos…
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  — Que traumas?
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  — Uma outra hora eu prometo que falaremos disso. No momento, eu vim te atrapalhar por um assunto mais urgente. — Entortou a boca em reprovação para que antes de qualquer coisa, a burrada que ela fez fosse amenizada pela certeza de que poderia passar a Jacob o quanto estava arrependida.
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  — Deixe eu me sentar para ouvir o problema. — Jacob suspirou preocupado sentando-se em um toco e de ombros relaxados, com os braços apoiados um em cada joelho, olhou para cima.
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  — O banco me ligou. Mark depositou o dinheiro e já foi compensado. — estava de pé, de braços cruzados olhando para baixo atenta à expressão de Jacob.
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  — A cabana fica pronta em aproximadamente uma semana.
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  — É eu sei. Eu só quis te avisar porque eu pensei em esvaziar a casa e trazer tudo aqui para o galpão ou falar com o Mark que…
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  — Você não vai falar com ele.
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  — Jacob, eu vendi a casa para ele!
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  — Eu mesmo vou até ele e falo que em uma semana a chave estará na corretora da cidade para ele pegar.
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  — A corretora não intermediou a venda, eu tenho que entregar a chave em mãos.
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  — Então tá, eu entrego. — Ele levantou impassível e voltou ao seu trabalho sem olhar para .
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  Black estava extremamente incomodado pela presença de Mark, e ela não o culpava, pelo contrário, admitia que foi estúpida o suficiente para se envolver com o inimigo, o mínimo que fosse. Entretanto, ver Jacob ditar as suas ações ou o que ela deveria ou não fazer, estava lhe dando nos nervos! Ao se tratar da venda da casa, deixaria passar. Após aquele problema ser resolvido, a mulher decidiu que não voltaria a abaixar a cabeça para Black. Ela se retirou do galpão e retornou para a cabana, a fim de retomar alguns estudos. 
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  Assim que os lobos voltaram da praia, Seth a procurou. Estava aflito para falar com ela sobre algo.
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  — Sua mãe disse que você queria falar comigo ontem. Aconteceu alguma coisa? — perguntou logo que ele se aproximou entrando no quarto de Jacob. 
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  — Eu fiquei mal depois da conversa com a Paige e ela estava preocupada. Leah disse para mamãe que eu costumava desabafar com você, então ela queria que você fosse correndo resolver o problema do “meu filho feliz está sofrendo”. 
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   sorriu para o rapaz, puxando-o para se sentar na cama de Black e assim conversarem. 
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  — Ela só não achou que fosse interromper você e o Jake… — Seth adicionou, gargalhando e zombando da amiga.
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  — Engraçadinho…! — deu-lhe um cutucão fingindo não ter ficado sem graça.
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  — Me conta! Como foi sua noite com Black, seu namorado? — Seth bateu em seu ombro como o amigo de confidências que era.
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  — Seth! Eu não vou te contar nada! Você é só um menino!
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  — E daí? Tudo o que vocês fizeram eu também faço. Eu acho. — Ele riu. — Isso é normal, ! Ande, me conte algumas coisinhas, vai!
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  — Cala a sua boca, seu idiota. Não aconteceu nada.
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  — Por quê? — Seth perguntou parando de rir e provocar, agora realmente interessado em ser um bom ouvinte.
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  — Ainda não é momento para isso, Seth. Eu não quero atropelar as fases.
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  — Eu não entendo, mas tudo bem… E vocês estão bem?
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  — Sim, com isso sim. Mas o Black está morrendo de ciúme do Mark e age como se fosse meu dono.
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  — Bom… Você pirou e sabe disso.
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  — É, eu sei, por isso que não o estou culpando. Mas assim que este assunto for encerrado, ele vai parar de agir como se eu fosse uma das lobinhas da matilha dele!
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  — Ei!
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  — Ele não é meu alfa, Seth!
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  — Você que é a alfa dele, a gente sabe disso — o rapaz zombou e os dois riram com a comparação boba de Seth em dizer que entre Jacob e ela, as ordens eram dadas por . O que era mentira, mas também podia ser verdade.
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  — E então? Como foi com a Paige?
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  — Péssimo! Ela disse que quer ficar comigo… De um jeito sério, entende?
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  — Sério?
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  — Ela se apaixonou, … — Seth abaixou a cabeça tristonho. — Olha a idiotice que eu fiz!
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  — Ei, Seth… Você conhece a Paige, sabe das qualidades dela e por mais que ela seja gêmea da Anna, não é a Anna. E isso pode ser bom para te ajudar a superar. Talvez você devesse dar uma chance, não?
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  — Não. Eu definitivamente quero virar esta página. Não é justo com ninguém.
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  — E o que você falou para ela?
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  — Não falei nada.
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  — Como assim, Seth Clearwater?
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  — Ela se declarou e me beijou. Eu não consegui falar!
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  — Seth. O que você fez?
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  — Beijei de volta, lógico. Presta atenção! Uma menina linda me beija e você quer que eu faça o quê? Bata nela? 
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   começou a rir com a forma como Seth falou. Apesar de não estar bem-humorado com aquele assunto – pelo contrário estava preocupado, nervoso e sério –, Seth era muito engraçado.
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  — Olha a confusão que eu estou arrumando! , você não quer resolver isso para mim?
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  — Não, você deve lidar com isso sozinho. Mas depois do beijo você fez o quê? Saiu correndo?
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  — Isso.
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  — Está brincando comigo, não é, garoto? — deu um tapa na perna dele, com uma expressão de espanto e um risinho de escárnio no canto da boca.
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  — Pior que não. Saí de lá bem rápido porque ir embora não era bem o que eu queria… Se eu não me controlasse… Enfim… Eu cheguei em casa, me tranquei no quarto e fiquei pensando na merda que fiz.
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  — Certo! Você pisou na bola! — constatou e puxou o próprio celular do canto da cama e estendeu a ele ordenando: — Telefona para ela!
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  — Agora?
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  — Não, não, pode ser daqui uns noventa dias. Claro que agora, Seth! Você deve uma explicação a ela! A garota fala que te ama, te beija, e você sai correndo? Está ficando doido?
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  — Beleza, beleza. Mas eu não sei o que dizer!
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  — A verdade! Eu vou pegar um café para a gente e você liga aí que eu já volto. — saiu do quarto encarando-o encorajadora e escorou a porta.
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  Caminhou até a cozinha ainda risonha pela história de Seth e naquele momento, Jacob apareceu na casa para buscar a chave do carro. 
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  — ! — ele chamou-a forte o suficiente para surpreendê-la com um pequeno susto.
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  Jacob ainda estava com a expressão de quando ela o deixou no galpão: enciumado. Estava suado e sujo de madeira, mas pegou uma blusa que estava jogada no braço do sofá e vestiu. 
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  — Aonde você vai desse jeito, o que houve? — perguntou preocupada dando poucos passos até ele.
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  — Você sabe onde o frio mora?
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  — Como eu saberia?
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  — Não sei, você andou vendendo uma casa para ele… Provavelmente devem ter algum contato suficiente para saber alguma coisa, não é?
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  — O que está insinuando, Black?
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  — Nada. — Jacob notou que ficar reagindo provocativo ao próprio ciúme desgastaria uma relação que só estava começando, então ele suspirou profundamente e mudou o tom: — Nada, me desculpe. Só… Deixa para lá. Eu vou até a casa dos Cullen, foi o último lugar que o vi.
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  — Para quê vai atrás dele?
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  — Resolver de uma vez por todas esta pendência que você arrumou.
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  — Mas assim tão de repente? Tem certeza que…
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  — Estamos prontos, Jake! — Paul, Quil e Embry surgiram na porta da cabana interrompendo a fala de
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  Os outros quileutes a abraçaram e se despediram, em seguida saíram correndo da porta da cozinha para fora da casa. pôde ver de longe os meninos subindo na caçamba da caminhonete nova de Jacob e seu namorado andando a passos fundos até o lado do motorista, enquanto Charlie entrava pelo lado do carona.
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  — Que raios de situação foi esta? — murmurou sacudindo a cabeça e voltando à tarefa de pegar uma xícara de café para si e para Seth.
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  Seth havia acabado de telefonar, e Paige de atender, quando entrou no quarto segurando as xícaras, atenta e curiosa ao ouvir:
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  — Alô? — Seth disse e ficou mudo a olhando.
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   revirou os olhos, bateu em sua testa e sussurrou algumas palavras para Seth a fim de orientá-lo.
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  — Paige, me desculpa por ontem… Eu fiquei sem ação — Seth repetiu, e dali por diante ele desenvolveu o diálogo sozinho: — Eu gosto muito de você, da sua amizade, mas não consigo lidar com isso. É doloroso demais para mim e será para você também. Então acho melhor nós evitarmos que aconteçam outras vezes. — O garoto, aflito, ficou mudo por um tempo olhando para os próprios pés sobre a cama. De repente encarou , um tanto sério e ainda mais preocupado. — Você não está fazendo isto por minha causa, não é? — Seth perguntou ao telefone. 
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  Mais um tempo em silêncio. 
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  — Entendo. Desejo que você seja feliz, e é claro que eu irei até aí. — Mais algumas despedidas e Seth desligou, pegando a xícara de café da mão de . Tomou um gole, apoiou os cotovelos para trás na cama, olhou silencioso para o teto, se sentou e entregou a caneca para a amiga. E assim que pegou-a, curiosa e atenciosa, Seth retirou sua camiseta a jogando longe. não entendeu nada, apenas observou-o voltar a pegar a caneca de sua mão, e deitou de novo recostando-se sobre os cotovelos. Uma cena bem sexy, porque Seth, como os outros quileutes, era um belo rapaz. 
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  — Que isso? Você arranca as roupas quando fica irritado? — , surpresa e sem entender o que ele pretendia, perguntou ao amigo enquanto encarava a expressão séria, quase bravia, do seu amigo na própria face.
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  — Ela vai embora.
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  — Seth, eu não estou te entendendo!
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  — A culpa é minha! Ela disse que não, que já havia decidido isso antes de nós sairmos, e que depois do que aconteceu pensou em ficar, mas sabendo das minhas intenções, ela prefere ir embora. E agora quer que eu vá em uma reunião íntima que acontecerá em despedida.
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  — Não foi culpa sua, então. Seria culpa sua se ela ficasse, mas não é o que você quer, não é?
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  — Eu só quero que este sofrimento por Anna acabe! — ele disse e deitou-se no colo da amiga, choroso.
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   odiava vê-lo assim, simplesmente não tinha estômago para ver Seth daquele jeito. Tão homem para suas responsabilidades e tão menino para sofrer por amor. 
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  — Isso passa, Seth, uma hora você aprende a conviver.
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  — Você diz como se soubesse o que é perder um grande amor.
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  Foi então que ela expôs um silêncio culpado, e uma lágrima escorreu por seu rosto caindo na testa de Seth. não chorava por Theo há muito tempo, mas se lembrava dele com tanta frequência nos últimos tempos… Seth ergueu-se, e com mãos delicadas limpou a lágrima do rosto de sua amiga, encarando seu olhar vazio.
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  — ?
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  — Eu tinha um noivo. — As palavras saíram abafadas.
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  — O quê?
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  — Eu era noiva antes de vir para Forks. O nome dele era Theo. Bella, Theo e eu éramos um trio de amigos na época do colegial. Ele e eu começamos a namorar um ano antes de a Bella ir embora de Phoenix. E ficamos juntos e noivamos. Iríamos nos casar naquela semana que… — Mais lágrimas que puxaram outras, e os olhos de escorriam sem que ela fizesse força.
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  — … — Seth a abraçou apertado, e ela retribuiu. — Não precisa contar.
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  — Preciso. — A amiga se separou do abraço e confessou: — Essa história estava bem enterrada, mas tem se tornado um fantasma que eu não tenho com quem compartilhar.
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  — Tem sim, se é importante colocar para fora, então eu estou aqui. — Seth segurou o rosto de beijando-lhe a testa.
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  — Na semana do nosso casamento faltavam três meses para eu me formar na faculdade, e íamos casar na semana da formatura dele. Duas festas de uma vez. Theo colou grau em uma quinta-feira, e no domingo era o nosso casamento. Mas… — Pausou e suspirou profundamente. — Ele saiu de carro para buscar o smoking dele e parou no sinal. Me enviou uma mensagem bonitinha e, antes de o sinal abrir, um carro passou ao seu lado em alta velocidade fugindo da polícia. Efetuaram disparos para trás quando o carro da polícia entrou na frente do dele, mas dois tiros o atingiram. Ele morreu ali, no sinal. Meia hora depois, me telefonaram do telefone dele porque a última mensagem aberta era a minha. “Esposa”. Ele estava radiante por poder mudar uma coisa simples como o meu nome no celular dele…
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  Seth abraçou a amiga ainda mais forte, e ela se permitiu chorar com ele.
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  — “Eu quero que você seja muito feliz, por toda a sua vida”. Foi a última mensagem de Theo para mim. Não pudemos nos despedir.
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  — Eu sinto tanto, ! Você não merecia isso e tenho certeza que ele também não.
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  — Você lembra um pouco o jeito dele, às vezes. — sorriu para o rapaz.
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  — Fico lisonjeado. E … — Seth puxou o rosto dela para encará-lo. — Você vai ser muito feliz, eu te prometo que sempre estarei ao seu lado para o que for necessário. Fomos feitos para sermos felizes, !
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  — Obrigada pelo carinho, Seth. Apesar de tudo, o Theo é uma lembrança boa… Eu abandonei a dor junto ao luto. Mas foi cruel o que aconteceu com ele, sabe? Eu só queria que ele estivesse vivo. Não precisava ser comigo, mas ele tinha uma vida linda para viver…
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  — Tenho certeza disso.
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  — E é por isso que eu tenho medo de me envolver cada vez mais intensamente com o Jacob. Eu não posso aceitar perdê-lo. Já é forte demais o que eu sinto…
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  — Não vai perdê-lo. De onde veio essa coisa absurda? 
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  Seth, e continuaram conversando coisas aleatórias e falaram da arrumação da cabana dela, e do que Jacob e os outros estariam a aprontar, já que contou sobre Black ter ido atrás de Mark. 
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  Mais tarde, por volta da meia-noite, Black e os meninos apareceram com a caminhonete lotada de coisas da antiga casa da . Eles haviam desmontado os móveis e trazido para a reserva. Paul gritou animado para ela algo como: “Agora você não tem mais escapatória!”, o que a fez sorrir animada. Quil também estava empolgado e correu até onde Seth e estavam sentados, ao lado de Billy, na varanda. Quil beijou o rosto da morena e puxou Seth para o trabalho de descarregar o carro.
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  Black passou ao lado de e seu pai, mas quando ela sorriu para ele, o quileute alfa não a olhou. Sequer sorriu de volta. Entrou direto em casa, sem ao menos falar com o próprio pai. Billy, que já sabia do que se tratava, confortou com uma expressão debochada e apontou para Charlie que ia ao encontro deles. O delegado Swan beijou e abraçou a , e cumprimentou Billy.
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  — Eu andei tendo uma conversa com ele. De sogro para genro.
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  — Obrigada por isso, Charlie — declarou. — Mas isso não impede a conversa que ele e eu teremos.
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  — Não era nem mesmo a minha intenção — Charlie afirmou sacudindo a cabeça e justificou por Jake: — Ele está com ciúmes, . Se roendo de ciúmes, e com medo de perder de novo para um vampiro.
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  — Então ele não confia no que eu sinto.
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  — Foi mais ou menos nesta linha de argumentos que eu dei uns puxões de orelha nele.
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  — Certo, Charlie… — sorriu. — Obrigada.
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  — Embora você esteja se culpando e todos achando que você agiu mal, … Você fez o que achou certo: vendeu a sua casa para alguém interessado. Não é obrigada a acreditar em vampiros só porque acredita em lobisomens, mas eu gostaria de… Como um pai, assim como Charlie a considera filha, te pedir para ter cautela. Os seus instintos não falham, garota. Atente-se a eles — Billy declarou a surpreendendo de todas as formas com aquela compreensão. 
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   sorriu para ele também, e o abraçou beijando a sua testa, aceitando o conselho. Em seguida, ela se pôs a ajudar os garotos descarregando o carro. Assim que terminaram, todos saíram para descansar, e como Jacob não havia retornado, entrou no quarto atrás dele. Encontrou Black deitado, pensativo, olhando o teto. Pensou em falar, mas era melhor dar um tempo a mais para que ele pensasse em suas atitudes bobas. Os dois trocaram olhares, mas não falaram nada. revirou os olhos e caminhou até o móvel onde guardava suas roupas e saiu para tomar banho. 
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  Quando voltou para o quarto e penteava seus cabelos, ela sentiu os braços de Black a envolverem em um abraço pelas costas. Ele cheirou o pescoço de sua Mani como habitualmente fazia, desculpando-se ao sussurrar no ouvido dela:
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  — Desculpe, Mani… Eu fui o idiota ciumento que havia dito que não seria…
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  — Se você não confia no que eu sinto por você, então não deveríamos estar juntos — ela disse se virando para ele e afastando. — Fala sério, Black! O cara chegou ontem, praticamente! E eu não estou “nem aí” para quem ele é ou deixa de ser, eu não tenho interesse nele, tá? E pare de agir como se eu fosse a sua propriedade.
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  — Você tem razão, mas ele invadiu a sua casa e oferece um risco que você não pode imaginar!
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  — Então por que ele não fez nada comigo quando teve chance? — A pergunta de gerou um silêncio em resposta, surpreendendo ambos. Ou melhor, despertando em Black aquela dúvida que não havia passado em sua mente: por que ele deixou passar ilesa? Então, Jacob a encarou ainda mais frustrado. 
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  — Eu não sei! Ele só pode querer alguma coisa de você!
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  — Ah é? O quê? Porque se fosse enriquecer a dieta dele, eu já não estaria aqui!
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  — Eu não acredito que isto está acontecendo de novo… — Black murmurou deixando os ombros caírem, passando as mãos ansiosas por sua face.
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  — Black, preste atenção no que direi: eu não sou a Bella, a menina dos vampiros, okay? Eu me apaixonei por você e é aqui o meu lugar. Eu não vivo nem mesmo entre os meus, então não aceito você achar que um belo dia você vai acordar e eu terei fugido com o Mark! Porque isso não vai acontecer! — declarou enfática apontando um dedo acusador para Jacob que ao vê-la menor, imperativa e tão graciosamente bravinha, não aguentou resistir. Ele a puxou em um abraço protetor guiando-os para que fossem deitar-se juntos.
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  — Seu lobo idiota! — declarou com bico, enquanto se aninhou no abraço dele em uma conchinha que fizeram ao preparem-se para dormir.
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♦ = ♦

   caminhava de um lado ao outro da cozinha da cabana de Sue. Ela, Leah, e Emy preparavam os lanches da cerimônia particular de inauguração da Oficina de Black. Uma semana havia passado, e já morava na sua nova cabana.
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  Paul, Quil, Embry e Jacob ajudavam guardando as comidas nas caixas térmicas e as levavam para os carros. Charlie e Billy haviam ido buscar bebidas na cidade para levar até a oficina. Aquela também seria uma festa de despedida para Leah, e a Clearwater já estava mais calma com aquela partida. Embry, embora triste, também já estava conformado que seria temporário, afinal, Leah precisava retomar seus estudos. 
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  Depois de resolvidos os preparativos para ida, todos foram para a Oficina animados e ansiosos. 
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   desceu do seu carro e Black do carro dele, já ansioso para abraçá-la e caminhando até a mulher. O pessoal retirava as coisas dos carros e levavam para dentro da oficina. Charlie e Billy já esperavam o casal apaixonado na porta, com suas respectivas cervejas em mãos e as demais bebidas nas tinas de gelo. Em seguida, Seth chegou de moto e foi abraçar Jacob e ao abraçar , ele estava com uma cara não muito feliz.
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  — E aí, como foi lá? — ela perguntou se referindo à festa de despedida de Paige.
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  — Acabou. Acompanhei ela até a saída da cidade. Foi morar em Washington.
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  — Agora você tem uma amiga para visitar em Washington.
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  — Não, , quando eu disse que acabou é porque eu não tenho mais nada a ver com esta história.
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  — Entendo… Pensemos então que foi melhor assim, certo? — acariciou o ombro do amigo de um jeito encorajador. 
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  — Seth, você pode fazer as honras de retirar o véu da placa? — Black pediu apontando para a placa da oficina, até então coberta.
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  — Claro! — Seth subiu nas escadas e Black avisou a todos que revelaria o nome da Oficina e assim inaugurá-la.
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  — Leah eu gostaria que você viesse aqui comigo, por favor — Jacob pediu. — Esta reunião é também para comemorarmos a sua viagem, afinal, falta muito pouco para você realizar o seu sonho e voltar de vez para casa, onde estaremos todos, com muitas saudades e ansiosos — Black disse e Embry se aproximou ao lado de Leah a abraçando saudoso.
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  — Jake, por que você é sempre tão dramático? — a filha dos Clearwater ironizou fazendo todos rirem. 
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  Leah não faria a linha fofa por mais que a atitude de Black tenha a deixado emocionada, e como irmãos implicantes, ele a mandou calar assim que ela se prostrou ao seu lado, e eles se abraçaram. O pessoal fez uma pequena contagem regressiva e Seth retirou o tecido da placa. Todos aplaudiam e gritavam animados. deixou a boca cair de descrença ao ler:  
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  — “Auto’s Mani”? Você colocou o meu nome no seu estabelecimento?
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  — Não deixou de ser uma conquista nossa. Você ajudou muito.
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  — Black, isto é… — tampou a boca com as duas mãos, em total surpresa.
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  — Um passo a mais? — A resposta dele a fizera perder um pouco do controle das pernas. Era aquilo, não era?
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  Leah começou a rir ao lado de , e aplaudia esbarrando o cotovelo no braço da amiga. Então Embry e Black se colocaram, de repente, em frente às duas mulheres. Houve um silêncio e atenção geral dos presentes. Elas se encararam desconfiadas e tímidas quando os dois tiraram uma caixinha de seus bolsos. O pessoal da reserva começou a gritar e fazer mais barulho. 
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  — Calma, pessoal, ainda não é um pedido de casamento! — Embry gritou para todos e, virando-se para as duas, perguntou sacana ao amigo: — Ou é, Jake?
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   levou seus olhos das mãos de Black para seu rosto, com uma expressão brava de quem advertia com o olhar: “você não me apronte uma dessas!”. 
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  — Ainda não, pessoal. São apenas formalidades. — Black riu sem graça.
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  — Finalmente, Embry! Eu achei que iria embora sem este anel! Deixa eu ver o tamanho do diamante! — Leah arrancou mais risadas de todos.
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  — Até parece… Amo você — Embry declarou colocando o anel na mão da namorada, a beijando em seguida. 
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  — Ei… Eu sei que você disse que não precisava, mas é… Isso é um passo a mais. — Jacob se aproximou de e disse, beijando-a de um jeito cauteloso. — Tudo bem por você?
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  — É claro! — ela respondeu deixando-o colocar o anel em seu dedo, mas a verdade é que ela estava extremamente nervosa com aquilo. 
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  Aplausos. Beijos. Abraços. Felicitações. Risadas. Bebedeiras. Comerias. Alegrias. Família. Assim seguiu aquele dia de inauguração. Na manhã seguinte, Leah partiu. Todos acordaram cedo para se despedir dela antes de irem trabalhar, e Embry foi quem mais se sentiu mal com aquele “até breve”. Ele deixou Leah no aeroporto de Seattle e depois foi trabalhar na loja do pai de Quil. 
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  — Os meninos estão mesmo crescendo, não é, Emy? — disse Sue ao lado de Emily e após vê-los voltando cada um do trabalho no final da tarde.
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  — É. Estão sim. — notou que Emy parecia sem graça com aquela conversa, e não entendendo, ela apenas foi pegar o chá que apitava na chaleira da sua cozinha.
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  Quando retornou à varanda, Emy e Sue conversavam algo que pôde perceber, desconversaram com a sua chegada. Ela sabia que o assunto não era especificamente sobre ela, mas Emy estava nervosa. Não nervosa do tipo brava, e sim nervosa do tipo incomodada.
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  Sam surgiu com seu uniforme amarrotado após um longo dia de trabalho na trilha de escaladas de Forks. Emy foi até ele, o beijou e direcionaram-se à sua casa. Sue os observava de longe de uma forma como ainda não havia visto e nem saberia dizer o que aquele olhar significaria. Ela ficou quieta, observando as reações da matriarca quileute e a chegada dos amigos.
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  Seth surgiu após seu banho e ao ver , contou como foi produtivo o dia de trabalho na farmácia. Ele já estava se tornando amigo de Steve, ambos tinham quase a mesma idade, Seth também contou que Peter estava irritado com ele por aquilo.
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  — Não me diga que Peter está com ciúme do amigo? — falou jocosa para Seth.
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  — Peter é um tipo possessivo de amigo. — Ele riu ao se referir do melhor amigo, e o acompanhou em um sorriso sereno. 
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  Quil e Paul se aproximaram e logo mudou o assunto aproveitando para zombar com os dois:
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  — Vocês andam muito afastados! O que aconteceu, eu fiz alguma coisa ruim para vocês dois? — ela disse a eles enquanto os rapazes se sentavam em sua varanda.
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  — Jamais, ! A gente se amarra na sua! — disse Quil.
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  — Eu ando muito ocupado nas trilhas, aliás, Sam e eu. É alta temporada de turismo agora, então… — Paul sorriu demonstrando o cansaço.
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  — Bebam — falou apontando para o chá que Sue já se adiantou em servir aos rapazes, e que estava posta numa mesinha de centro ao canto da varanda de . — Logo La Push também terá de lidar com visitantes, não é? 
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  — É! Jacob ficará uma pilha de nervos com isso, se prepare! — Paul reclamou apontando para ela como se fosse papel de lidar com aquilo.
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  — Por quê?
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  — Seu namorado não gosta de gente, . Achei que soubesse disso! — Quil a respondeu fazendo os outros meninos rirem.
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  — “Seu namorado”! Finalmente, uh? — Paul a olhou com um sorriso sacana e assim começaria a zombaria.
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  — Eu vou buscar um pedaço de torta para vocês três… — riu e se levantou, desconversando.
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  — Ela ficou toda vermelhinha, vocês viram? — Paul gritou sacaneando-a e os meninos riram, enquanto Sue dizia a eles para serem menos bobos. 
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  Quando se preparava para sair da cozinha, Bruh a surpreendeu. Ela estava na soleira da porta dos fundos de cozinha e não havia notado. Bruh Ateara, com braços cruzados e uma expressão de desdém comentou: 
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  — Então esta é a cabana da índia branca? 
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  — É, Bruh… Esta é a minha cabana, bem-vinda — respondeu tentando soar menos agressiva.
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  Elas ficaram se olhando em silêncio. Era notória a revolta em torno das irises de Bruh, assim como a tentativa de em lhe passar um clima ameno, pois ela já estava farta daquela rixa sem sentido com uma adolescente recém-saída da puberdade.
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  — Quil me contou que você e o Jake estão juntos. Isso é verdade?
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  — Por que não foi perguntar ao Black?
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  — Ele daria qualquer resposta que me afastasse.
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  — Por que você aceitou este tipo de humilhação, Bruh? — perguntou com tom de pena.
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  — Você pode responder a minha pergunta?
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  — Estamos namorando sim — respondeu pousando a bandeja sobre a mesa.
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  — Este anel… — Bruh apontou para a mão de . — Foi ele quem te deu?
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  — Sim. Aliás, você não foi até a inauguração da oficina dele. Onde estava?
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  — Não te devo satisfações da minha vida!
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  Depois da resposta malcriada, Bruh continuou em silêncio, desta vez olhando para os seus pés. Não chorava. Não mostrava raiva. E não sabia ler os sentimentos dela naquele momento.
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  — Olha, Bruh… Nunca foi a minha intenção magoar você e…
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  — Eu sei — a garota interrompeu. — A culpa foi minha, eu que idealizei conquistar o coração amargurado de um cara mais velho que só me enxerga como uma pirralha.
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   não soube o que dizer. “É verdade, você se iludiu”, seria bastante rude mesmo para Bruh que era apenas uma garota desiludida com o primeiro amor. 
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  — Está tudo bem, índia branca — Ateara mencionou e, pela primeira vez, ela esboçou um meio sorriso sincero para . — Vocês têm mesmo tudo a ver. E é bom ver o Jake feliz de novo. Eu não vou te dar mais trabalho, e depois… Ainda terei um imprinting algum dia, então não é como se você ganhasse.
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  As duas mulheres sorriram e naquele momento Seth apareceu na cozinha perguntando se estava tudo bem e por que estava demorando. Quando viu Bruh, ele encarou a outra, preocupado, e então contou que elas estavam só conversando. Seth se assustou com aquilo, ele sempre se mantinha sorrateiro quanto a Bruh.
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  — ! — Charlie gritou do lado de fora, e Seth disse que levaria a bandeja, no entanto, Bruh queria ajudar também. saiu deixando-os sós. 
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  — Deixa comigo, Seth! — Bruh pegou a bandeja ao mesmo tempo que ele e quase a deixou cair. Seth foi mais rápido e pegou a bandeja no ar. Olhou para Bruh, ainda desconfiado. 
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  Charlie disse que avistou um cara estranho com Mark nos arredores da escarpada da praia, assim que apresentou-se diante dele.
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  — Você tem algum conhecimento se este tal Mark vive sozinho? — perguntou para ela.
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  — Não, pai, não tenho.
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  — Eu tenho que contar isso ao Sam…
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  — Era outro frio?
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  — Provavelmente — Charlie declarou e foi diretamente à cabana de Sam sem trocar palavras com ninguém. 
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  Paul, Quil, Seth e Bruh perguntaram para se havia acontecido alguma coisa para Charlie estar tão sério. 
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  — Nada para nos preocupar por ora… — E foi ela terminar de falar para Sam sair correndo de casa indo em direção à mata. 
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  Os meninos gritaram para ele da varanda, perguntando se necessitava de alguma ajuda e ele apenas gritou que estava tudo bem. Black chegava em sua caminhonete e todo sujo de graxa, afinal, já estava trabalhando em sua oficina.
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  — Aonde o Sam foi? — perguntou após cumprimentar com um beijo.
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  — Venha — o puxou para a sala —, Charlie avistou um cara desconhecido com Mark nas escarpadas da praia. Pediu para Sam averiguar, mas acho que ele quis ir sozinho.
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  — Outro frio? E o Sam foi sozinho? — Jacob perguntou enquanto corria de volta para fora.
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  — Você vai atrás dele? — gritou o acompanhando para fora.
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  — Não sabemos a intenção deles, ele não devia ter ido sozinho. São dois contra um!
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  — Jake! — Seth gritou, Quil e Paul estavam de pé ao seu lado.
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  — Fiquem aqui e vigiem a reserva. Não se preocupem. Sam e eu damos conta!
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  Os meninos obedeceram e quando olhou para o lado, ela não viu Bruh. Jacob já havia partido. 
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  — Quil… Onde está a Bruh? — perguntou .
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  — Droga… — resmungou Quil ao constatar. — Ela foi atrás deles.
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  — E agora? — perguntou.
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  — Bruh sabe se meter em encrenca, mas sabe sair delas também. Vamos seguir as ordens de Jake. — Paul finalizou e sentou-se para comer, logo os meninos o acompanharam.
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  Charlie surgiu na varanda da casa de Sam e ao seu lado estavam Sue e Emy. Emy continuava cabisbaixa. Sem esperar aproximação, caminhou até elas.
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  — Jacob foi atrás dele, Emy — falou na tentativa de acalmar a amiga. Seja lá o que estivesse acontecendo com Emily, previa ter algo a ver com o ocorrido. 
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  Sue e Charlie a abraçaram e saíram, então, já que estavam sozinhas, aproveitou: 
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  — Emy, estou notando que algo está deixando você tensa. E é algo que a Sue tenha falado. Você quer conversar?
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  — … Eu estou com um mau pressentimento, desde ontem. E eu acho que vai acontecer alguma coisa com o Sam.
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  — Acalme-se! — a abraçou. — Nem sempre maus pressentimentos são reais.
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  — Pode ser, mas somos tendenciosos a isto. — Emily sorriu desanimada.
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  — E tem mais alguma coisa acontecendo?
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  — Sue tem conversado muito comigo sobre… — olhou sem graça para e a puxou para dentro da cabana, dizendo baixinho: — Bebês.
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  — Bebês? — perguntou sem entender.
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  — Ela acha que está na hora de Sam e eu começarmos a pensar em família. Ela disse que está chegando o momento em que Sam deixará de ser o alfa.
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  — Por quê? Tem algum prazo?
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  — Não… Ela somente sente, mas diz não ter certeza das provisões… E aí eu fico ainda mais preocupada com estes maus pressentimentos que sinto em torno de Sam.
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  — Sendo assim, eu vou dizer aos garotos para irem atrás deles!
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  — Será que o Jake não ficaria bravo?
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  — Vocês são uma alcateia! E defendem uns aos outros, precisam estar juntos.
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   Ao chegar de volta à cabana para pedir a eles que fossem atrás de Sam e Black, os meninos não estavam mais lá. 
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  — Onde estão os rapazes? — perguntou aos mais velhos que restaram ali.
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  — Foram atrás do Jake e do Sam — Billy disse ansioso.
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  — Billy… O que vai acontecer? — Emy perguntou.
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  — Não vai acontecer. Já aconteceu — Billy respondeu e tanto Sue e Charlie que já estavam cientes, quanto e Emily, ficaram apreensivos olhando para a mata, aguardando o menor sinal dos rapazes.
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  Cerca de vinte minutos depois, Bruh surgiu ensanguentada e ofegante, e antes mesmo que pudessem lhe perguntar qualquer coisa, Seth atrás dela surgiu a segurando. Bruh havia desmaiado. Foi assim que os outros correram da varanda de , em direção aos dois.
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  — Seth, o que houve?! — Sue perguntou preocupada, checando-os.
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  — Ela está bem, só desmaiou de cansada — ele disse referindo-se a Bruh.
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  — Leve ela para dentro — pediu o chamando para dentro da cabana.
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  Eles subiram até o quarto dela onde Seth deitou Bruh na cama, e Emily rapidamente se pronunciou:
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  — Seth… Me conta. 
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  Sue retirava as roupas da garota dentro do quarto, e Billy e Charlie aguardavam no andar de baixo. Seth, em uma tentativa de desconversar, olhou para Sue e para Bruh, dizendo: 
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  — Mãe, quer alguma ajuda?
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  — Responda à pergunta de Emily, Seth — Sue ordenou, séria.
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  Sue saiu com as roupas sujas de Bruh e deixou a garota de roupas íntimas deitada dormindo sobre a cama. Seth não conseguiu olhar para Emily, e aquilo era um mau sinal. cobriu o corpo da mais nova e foi até Seth segurando sua mão de um modo firme. Também segurou a mão trêmula de Emily. 
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  — Foi o Sam… Emy… — Mal Seth falou, e Emily começou a chorar silenciosa de olhos arregalados para ele.
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  — Seth, o que exatamente aconteceu ao Sam? — perguntou a fim de acabar com aquele martírio pelo qual Emy passava.
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  — Ele está ferido. Os garotos o levaram para o hospital de Forks.
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  — Quão ferido? — Emy perguntou.
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  — Eu não sei dizer o estado em que ele está, Emy…
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  Emily chorava, Seth tremia e apertava ainda mais a mão da amiga.
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  — Seth! Ajude sua mãe a cuidar da Bruh. Eu vou levar Emy até lá. Vamos, Emy! — , decidida, arrastou Emily pela casa, que a seguiu sem olhar para trás.
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  Elas saíram sem falar nada a Billy e a Charlie, mas Seth lhes explicaria. Embry chegou na reserva no momento em que elas entravam no carro e o rapaz estranhou o clima que estava no lugar trocando olhares duvidosos com .
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  — Entra no carro! — gritou para ele.
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   dirigia até o hospital de Forks, enquanto Emily, no carro, falava com Embry o que havia escutado. Eles encontraram os garotos sentados na sala de espera do hospital, e quando avistaram Emily, correram para a abraçar. Inclusive Black, que após confortar e apoiar Emily como o alfa mais velho, caminhou até e despejou sua fraqueza p elo momento em um abraço com a namorada. 
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  — Você está bem? — Mani lhe perguntou.
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  — Não sei se vou ficar — sussurrou em resposta.
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  — Céus, Black, o que aconteceu? — Emily perguntou chorando desesperadamente e sendo abraçada pelos amigos.  
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  — O outro frio… Na batalha, ele… Arrancou um braço de Sam e causou ferimentos mais graves. Ele está sendo operado.
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   sentiu-se chocada e seu estômago embrulhou. Ela apertou ainda mais o corpo de Jake em um abraço e Embry se concentrou em dar apoio à Emy. Logo, estava ao lado dela afagando seus cabelos, enquanto a mulher, magoada, recostou em seu ombro. 
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  O médico surgiu um pouco depois dando a notícia de que Sam ficaria bem, no entanto, seu braço esquerdo foi amputado e não havia chances de implantá-lo. Muitas terminações nervosas foram dilaceradas e a urgência foi estancar o ferimento para preservar a vida dele.
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  Sam estava vivo. Iria se recuperar. Mas não seria mais um lobo guerreiro. E embora todos estivessem assustados, também estavam aliviados por saber que Sam sairia dali com vida. Emy mostrou-se muito confortada, apesar da notícia de que seu marido havia perdido seu membro esquerdo. Talvez, por ela já ter passado por um risco como aquele e ter escapado com vida, ela soubesse que eles se adaptariam àquilo. 
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  Quão pior seria ter de se readaptar à morte?
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  Naquele instante, precisou sair dali de dentro e tomar um ar fresco. Ao sair, ela se sentou nos bancos externos da rua, e Mark surgiu ao seu lado, sorrateiramente, sem que ela notasse.
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  — Seu namorado é bem bravo — o vampiro disse ao pé do seu ouvido, assustando-a. Imediatamente, se levantou afastando dele. 
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  — O que você está fazendo aqui?
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  — Meu amigo e eu fomos surpreendidos pelo lobo, apenas nos defendemos. Logo o seu namorado chegou e então recuamos. Ele está bem? Digo… O cara que Darak atacou.
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  — Ele vai ficar, mas não tão bem quanto antes. E é culpa de vocês! — declarou de um jeito bravo e incontido.
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  — Você namora um lobo…
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  — E isto não é da sua conta! O que o outro frio veio fazer aqui?
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  — Frio? Então você sabe o que somos… — Mark a encarou de um modo surpreso, mas lançou a ela um sorriso indecifrável.
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  — O que vocês estão fazendo aqui? — Ela se aproximou com raiva dele. — Aqui não é o lugar de vocês!
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  — Também não é da sua conta! — Mark falou firme, enciumado por vê-la defender os outros com tanto afinco, mas logo retomou sua frieza comum. — Bem, eu só vim saber como o cara estava. Como eu disse, nós apenas estávamos de passagem.
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  — Em La Push? Acaso não sabiam que a reserva é proibida para seres como vocês?
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  — Seres como nós… — Ele riu. — Você também é uma loba por acaso?
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  — Não.
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  — Eu sabia… E é estranho ouvir você falar assim, afinal, você é uma humana. Uma presa tanto para nós, quanto para eles!
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  — Saia daqui, Mark! — vociferou irritada.
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  — Nos vemos por aí. Desculpe pelo seu… O que o cara que atacamos é seu?
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  — Você está sozinho agora, Mark, já eu tenho quatro lobos lá dentro! — ameaçou.
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  — Ok… Acalme-se, gracinha… Eu não vim para provocar. Mas acho bom você saber que será intermediadora dos seres como nós, para os lobos. — Ele sorriu, um sorriso ingênuo e assustador.
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  Quando o vampiro se virou, distanciando, sentiu-se tonta. Bastante tonta. Como da última vez que estivera com ele na casa dos Cullen. 
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  — Ah! A propósito! Passe lá em casa para tomarmos um chá qualquer hora — disse o frio com sarcasmo com aquele sorriso branco e afiado estendido na direção dela. 
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   gelou. Seu olhar mortal se distanciou aos poucos dos olhos dela, e a mulher estava extremamente enojada. Suava frio. Alguma coisa acontecia ao seu corpo, e ela não sabia o que era, mas sabia que tinha algo a ver com a presença de Mark.
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  Voltou para o hospital, trôpega. Assim que apontou no corredor da sala de espera, os meninos a olharam com cara de nojo. Ela andava cambaleante até cair nos braços de Jacob, que notou a sua fraqueza vindo ao seu encontro. 
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  — Você está com o cheiro de um deles, — Quil falou a olhando enojado.
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  — Black… Mark… Lá fora — ela falou aos poucos, ainda sentindo-se zonza.
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  — Ele fez algo a você?
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  — Não.
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  — Maldito! Ainda teve a coragem de aparecer aqui! — Jacob declarou com ódio.
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  Black primeiro ajudou a sentar em uma das cadeiras, mas o corpo dele estremeceu e ele preparava-se para sair atrás de Mark, então a namorado o segurou pelo punho, impedindo.
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  — Ele já foi.
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  Paul estendeu para , que recuperava pouco a pouco os sentidos, um copo de água. 
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  — O que ele estava fazendo lá fora?
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  — Eu estava sentada no banco quando ele me surpreendeu… Disse que estavam de passagem e foram pegos de surpresa por vocês. Ele disse que não queria confusões. E aparentemente não sabiam que La Push é um território quileute e restrito.
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  — Por que este cara continua procurando por você, ? — Black estava tão irritado quanto sempre ficava ao se tratar de Mark.
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  — Eu não sei! Mas ele disse que eu seria a intermediadora entre vocês. O que ele quis dizer com isto?
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  — Que ele não te fará mal porque precisa de você para se comunicar conosco — Quil afirmou.
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  — A questão é: o que ele tem a tratar conosco? — concluiu Paul.
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♦ = ♦

  Dias se passaram desde aquele ocorrido. Mark não apareceu mais no caminho de . La Push estava tranquila e Sam recuperava-se em casa. 
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   havia comprado o terreno para seu laboratório. Os irmãos Vincent, como prometido, tomaram as rédeas da construção do laboratório junto a ela, e em breve a construção daria início.
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  A rotina continuava a mesma: Black entre a oficina e o artesanato; Embry e Quil trabalhando juntos; Paul cobrindo a falta de Sam na empresa local de ecoturismo. Sam voltaria a trabalhar exatamente no mesmo posto, mas algumas adaptações seriam tomadas. Ele passaria por um novo preparatório que a empresa bancaria para se readaptar ao serviço e às novas medidas de segurança, uma vez que agora ele seria instrutor de escalada, mas principalmente em escalada adaptada. A empresa enxergou no acidente de Sam uma ótima oportunidade de incorporar uma nova atividade para um novo público. Nenhuma novidade mundial, mas para Forks aquilo era uma grande novidade. Emy também estava mais calma em relação a Sam e a todas as preocupações.
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  Seth trabalhava bastante e voltou a sair com a Lili Parker. Ele e Bruh se aproximaram um pouco mais após a mudança da garota. previa que pelo jeitinho da lobinha, Seth encontraria uma nova paixonite em seu pé, contudo, Bruh também parecia mais madura e a amizade deles fluía como a de todos os rapazes da alcateia. Seth até descolou para Bruh um emprego na floricultura. Segundo ele, a dona procurava uma moça nova para trabalhar como florista e ela não queria mais ajudar o pai na loja dele. E lá estavam Bruh e Seth trabalhando juntos, pelo menos por meio período. 
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  Seth confessou para em um final de manhã que almoçaram juntos que Bruh não era o tipo de pessoa que amadurecia rápido ou que desistia fácil de um objetivo. Ele não confiava nas atitudes da novata e por causa disso, se dispôs em segredo a vigiá-la de perto. Por mais que lhe dissesse para esquecer aquela história e dar uma chance à menina, ele a alertou.
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  — Seth, por causa deste tipo de descrença que a Bruh vive revoltada. Dê uma chance, afinal, com traumas vem a maturidade, não é?
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  — , você não pode confiar que todas as pessoas vão agir assim. Bruh Ateara é totalmente o oposto do irmão, ela não é o tipo de pessoa que muda da água para o vinho.
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  — Acho que você pode estar enganado, ela me pareceu muito sincera aquela tarde em minha cozinha.
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  — Só um aviso: cuidado com a Bruh. Eu vou continuar vigilante. 
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  Black e também estavam cada vez mais apaixonados, e a mulher decidia pouco a pouco embarcar mais fundo em seu romance. A semana correu, assim, tranquila com passando os dias pós-expediente acompanhando as obras do laboratório e retornando a casa somente ao final do dia. 
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  — , posso falar com você? — perguntou Billy. 
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  Ela havia acabado de chegar da obra do laboratório, estava exausta. Precisava de um bom banho e um jantar apetitoso. Black prometera cozinhar para os dois naquela noite, então ela já estava bastante ansiosa. As luzes de sua cabana estavam acesas, e supôs que Jacob estaria lá. Foi então que ela notou que Billy se aproveitou daquilo para lhe falar alguma coisa. fechou a porta do carro e caminhou até ele.
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  — Boa noite, Billy.
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  — Boa noite, querida.
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  — Por que eu tenho a impressão de que alguma coisa aconteceu e o Black não pode saber? — perguntou com uma sobrancelha arqueada.
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  — Preciso que faça uma coisa e Jacob não pode saber, realmente.
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  — Certo, vamos entrar? — A mulher entrou na cabana de Billy e foi até a cozinha beber um copo d’água. Ela também se sentia em casa dado o tempo que passou por ali.
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  — , preciso que você fale com os frios. — Billy fora direto. Sem rodeios, como sempre. — Um novo acordo deve ser feito. Temos que proteger nossas terras e eles não podem andar por aqui. Assim como fiz com os Cullen, faremos um acordo com eles se desejam viver em Forks.
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  — Eu ajudo, é claro. Mas isto não deveria ser responsabilidade do alfa?
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  — Jacob será nomeado o alfa daqui uma semana, .
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  — Como?
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  — É o momento dele. Sam não pode ser mais um alfa. E como Jacob não está confortável com a presença dos frios, não podemos contar que ele aceitará um acordo, por isso eu estou agindo antes da nomeação dele. Até porque, se os frios não aceitarem…
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  — Teremos uma guerra… Entendo. E você quer que eu vá em seu lugar acordar com os frios?
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  — Eles disseram que você seria intermediadora, não é?
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  — Sim…
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  — Não te farão mal. Contudo, Quil irá com você. Ele é o mais discreto.
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  — Tudo bem! Quando quer que façamos isto?
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  — Quanto antes melhor. Mas … O antigo acordo proibia os Cullen de frequentar as terras da reserva e também de ferir qualquer cidadão de Forks.
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  — Billy, desculpe a minha ignorância, mas de que eles viviam? Se é que você me entende.
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  — Os Cullen caçavam animais. E este é o ponto difícil neste novo acordo, estes frios não são os Cullen.
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  — Entendi. Pedir aos vampiros para caírem fora das terras e não beberem o sangue de nenhum humano… — riu sarcástica. — Não tem nada mais difícil?
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  — Eu sei que pode ser difícil, mas por alguma razão eles estavam certos: você é a mediadora entre nós.
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  — Sabe o que eu acho? — perguntou retórica e cansada a Billy. — Que vocês confiam muito que eu não seja parte da dieta deles.
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  — Se fosse, já saberia. — Billy riu, prosseguindo: — E é bem curioso eles não te atacarem, não acha?
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  — E acho também que é bom que eu desenvolva algum tipo de poder como vocês, porque para uma reles humana eu ando rindo muito na cara do perigo — a mulher falou sacudindo a cabeça negativamente, sorriu para Billy e se direcionou à sua cabana onde o cheiro do jantar estava realmente apetitoso.
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Capítulo Vinte e Seis
Novo acordo, novas relações

  Aquele tipo apaixonado estúpido, que olha o ser amado com brilho nas írises e esboça um sorriso tolo pela face. não curtia ser este tipo de “garotinha apaixonada”, em seus relacionamentos ela era, como diziam, “segura demais para pouca coisa”. E ela deixava externalizar essa imagem de uma mulher bem resolvida que não solta suspiros vassalos, mas sim, os arranca. Contudo, quem era a mulher escorada à porta da própria cabana a admirar o ser amado de avental na cozinha? Aquela mulher esboçava um sorriso tolo e encantado, ainda discreto, no cantinho esquerdo dos lábios a ser denunciado.
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   descruzou os braços e pernas e se desprendeu do batente da porta, tirou os tênis empoeirados deixando-os na varanda. Entrou em sua cabana colocando a sua bolsa e pasta sobre a mesinha do escritoriozinho abaixo da escada. Black assobiava uma canção desconhecida por ela. foi em direção à cozinha como uma gatuna mansa e atacou as costas largas do seu lobo preferido enquanto ele picava legumes.
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  No habitual e corriqueiro gesto entre eles, ela mordeu seu ombro e Jacob, girando-se para ela, cheirou o seu pescoço. Aquele ritual era a identidade da relação desde o princípio. Bastava a proximidade da ponta do nariz dele na pele dela, para que se abandonasse em um abraço confortável nos braços do homem.
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  — Agora eu posso parar de chorar, você chegou — Jacob falou manhoso.
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  Manhoso, com aquele trovão de voz. Como manter a sanidade? não sabia como ela conseguia mantê-la junto a Jacob, mas mantinha. A fim de desvendar a piada em seu recente comentário, ela espiou a tábua de carnes. Ele estava cortando cebolas e assim estava explicado o motivo de um olhar avermelhado e dos cílios, desnecessariamente longos para alguém que não se importava com este tipo de vaidade, umedecidos.
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   beijou o seu lobo num selinho casto e saiu de volta para seu quarto. Deparou-se com sua cama arrumada, onde uma camisola confortável e um robe quentinho estavam separados. Aquela seria uma fria noite e o corpo de , exausto pelas obras do laboratório, pedia pelo máximo de conforto que ela lhe pudesse permitir. Embora ela não fizesse nada comparado aos empreiteiros na obra, acompanhar o passo a passo da construção, a execução dos planejamentos e andar de um lado para o outro também se tornava exaustivo para a mulher.
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  Após o banho, desceu as escadas no rastro de um cheiro apetitoso e apertava-se em um abraço friorento contra o próprio corpo. De novo em sua cozinha, na bancada central havia posto um jantar quase romântico. E a comida os preenchia de água na boca. Black e ela trocaram sorrisos demonstrando uma ansiedade pelo primeiro jantar dos dois na nova casa de .
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  — Ainda me lembro da primeira vez que jantamos juntos.
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  — Você com aquele seu ar sombrio me apavorando e ao mesmo tempo me entorpecendo.
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  — Louco de vontade de sair de perto de você, e ao mesmo tempo de te tomar em meus braços.
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  — Você realmente me passou a impressão de que poderia me devorar, sabia? Não que eu goste de confessar isto, mas às vezes eu sentia medo.
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  — Como se você também não intimidasse, Mani…
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  A conversa entre eles também esboçava uma aura de sedução. Eles sorriram tocando a mão um do outro, e não suportando a falta do contato entre suas bocas, os dois se beijaram. E foi ao chocar lábio contra lábio que a energia da casa faltou. Pela ironia de um momento repetido, recém relembrado, Jacob e iniciaram uma gargalhada. Aconteceu como da primeira vez em que ele havia passado a noite na casa dela e os dois tiveram que acender velas por toda a parte.
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  — Bom, podemos dizer que este, dessa vez, será um jantar romântico — ele falou acendendo as velas nos castiçais sobre a bancada.
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  Durante todo o jantar o casal ria e conversava tranquilamente. sentiu como se um prenúncio de eternidade se repousasse naquele momento. E mesmo que a energia estivesse demorando a se reestabelecer, como não era apenas em sua cabana, eles não se preocuparam. Jacob e ela acabaram por deixar as louças para o outro dia já que o frio natural da reserva, não espantado pela ausência do aquecedor, os impelia de fazer qualquer coisa que não fosse se recostarem à uma lareira. Por isso, Black saiu pela porta dos fundos da cozinha em busca de lenha, enquanto guardava o restante do jantar na geladeira. Não demorou muito para que ele retornasse com um feixe de madeiras lenhadas, nos braços.
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  — Eu preparei tocos de lenha para que você queime em sua lareira quando necessário e os coloquei em um suporte do lado de fora da cozinha.
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  — O que seria de mim sem você? — disse em tom meigo, de modo brincalhão.
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  — Você saberia se virar… — Jacob disse rindo abafado caminhando em direção à lareira da sala.
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  — Eu vou até o quarto buscar um edredom para nós ficarmos aninhadinhos, enquanto você acende a lareira.
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  — Traga um bem pesado, Mani, parece que teremos uma cerração bem fria esta noite.
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  — Oras… Não é você quem não sente frio?
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  — Ei! Eu ainda sou um ser humano, ok? Pode não parecer, mas lobos também sentem frio.
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  O tapete da sala da cabana foi coberto de almofadas por ele, Black estava em frente à lareira soprando o fogo e aquecendo suas mãos e logo chegou com os cobertores, estendendo-os sobre o tapete e se acomodando. Black girou-se no chão engatinhando até onde a mulher estava e tal como ela, o quileute se acomodou sob o edredom e ambos ficaram abraçados em silêncio.
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  — Obrigada, Black, este foi um jantar especial.
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  — Por ser o primeiro em sua cabana?
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  — Também. Mas principalmente por ser o primeiro feito pelo meu namorado. — sorriu em seguida sentindo-se tal como uma adolescente.
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  — O primeiro de muitos — Jacob disse e suspirou feliz, apertando a mulher em seus braços.
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  — Você vai dormir aqui hoje, Black?
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  — Você quer que eu durma?
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  — Sim. E eu gostaria de dormir aqui no tapete, em frente à lareira porque meu quarto está bem frio e este clima é muito romântico e acolhedor.
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  — Se eu estiver com você, estará sempre aquecida. Não importa o lugar… — Jacob respondeu-lhe encarando a fogueira.
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  E enquanto o observou, ela pôde notar o fogo refletir em seus olhos distantes. Era mais um momento de nostalgia dele. Algo naquele instante o recordava do passado. Contudo, ela não se preocuparia com as lembranças do passado dele, uma vez que o seu próprio passado também a assombrava recentemente.
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  Encarando a fogueira em um gesto de imitá-lo, recordou-se mais uma vez de Theo. Recordou-se de uma memória em que ela estava em uma cabana com ele, onde haviam ficado juntos em uma de suas viagens. Theo e ela tinham viajado ao Canadá para esquiar, e embora detestasse as baixas temperaturas, aquela era uma data especial. E como Black e ela naquele momento, o ex-noivo e se aqueceram à uma lareira.
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  Despertando de suas lembranças, o quileute e a namorada se encararam ao mesmo tempo e trocaram um beijo calmo. Como se estivessem, os dois, na busca de construir novas recordações em cima das antigas, não querendo as apagar, mas tornar a nova realidade melhor do que os seus passados.
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  Ao romper do ósculo, Black acariciava o rosto dela e mantinha um fulgurante olhar. O fogo em suas írises já não era reflexo da lareira, mas sim, do desejo por ela.
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  — Nunca fui tão feliz por Bella não ter me escolhido desde que você chegou.
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  — Como? — indagou confusa.
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  — É isso mesmo. Ela não é um terço do que você é. E nem chegaria jamais a me causar as sensações que você me causa, .
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  — Nós sempre fomos muito diferentes, e eu agradeço por isso — comentou sincera, com um meio sorriso.
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  Houve um silêncio breve e aconchegante entre eles, ela se aninhou mais nos braços dele, e o silêncio foi interrompido pelo estalo do fogo em uma das madeiras ao mesmo tempo em que a voz grave dele ecoou:
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  — Eu te amo, .
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  — Black…? — A mulher não achou ter escutado certo. Ela o encarou surpresa, e enxergou que ele estava sendo sincero com ela, então, sorriu abobalhada ao confessar-lhe: — Eu também estou te amando.
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  — Você sente esta mesma intensidade?
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  — Desde que o vi na praia eu soube que você me traria muita curiosidade, e cada dia ao seu lado fazia eu me sentir na obrigação de chegar aonde ninguém chegou dentro de você.
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  — E já sentiu isso antes por outra pessoa, Mani?
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  Ela se silenciou em um ato reflexivo de avaliar aquela pergunta. Avaliar as experiências anteriores.
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  — Não foi idêntico ao que é contigo, e nem poderia ser. São relações diferentes e momentos diferentes da minha vida.
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  — Qual o nome dele… Digo, do outro que existiu antes de mim?
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  — Theo.
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  — E o que aconteceu? Ele também trocou você?
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  — Não. Nós íamos nos casar.
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  Black arregalou os olhos em uma surpresa.
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  — E o que houve?
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  — Ele faleceu um dia antes do casamento.
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  Diante da revelação rápida dela, Black ficou em silêncio, em choque. Lançou diante dela o seu olhar fulgurante e não penoso. Ele buscava a desvendar de alguma forma, e observava suas reações. Talvez esperasse lágrimas se derramando na face da mulher, mas elas não vieram e então, pôde sorrir ao notar aquilo. A ferida estava fechada novamente e graças a Black.
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  — Não quero ser insensível, mas que bom que não se casou. Do contrário, eu estaria no limbo até agora.
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   riu diante da reação de Jacob que, embora respeitosa, era um tanto cômica.
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  — Acho que posso cumprir o desejo do Theo agora… — a mulher revelou se aproximando do rosto de Jacob e recordando aquela última mensagem de despedida de seu noivo que lhe pediu para ser feliz.
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  Os olhos de estavam quase grudados aos de Jacob, ela segurava-lhe o rosto com as duas mãos de um jeito delicado e permissivo. Beijou o namorado lentamente, e até poderia ficar a noite inteira o beijando daquele modo casto, doce… No entanto, Jacob passou a mão pela cintura a colocando sentada em seu colo, ainda debaixo das cobertas, e sussurrou no meio do beijo para ela:
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  — Eu te quero,
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  Ela levou seu corpo, sutilmente, ainda mais firme para o colo de Black que lhe apertou ainda mais pela cintura. Uma das fortes mãos dele pressionaram a nuca da mulher contra o seu beijo. Os estalos da madeira incendiada na lareira seguiam servindo de trilha sonora, e o abraço do casal era quente.
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   poderia imaginar aquele momento de tantas formas, mas nunca o havia feito. Ela não pensava em planejar aquilo ou em como seria. Black puxou o cordão de seu pesado robe devagar, de modo que os ombros dela, sob as finas alças de uma camisola, se fizeram aparecer. Depositando beijos cálidos no caminho do pescoço até as clavículas de , de maneira lenta, ele despia a parte de cima de seu corpo. E um arrepio pelo choque de temperaturas, perceptível sob a pele da mulher, o fizera grudar mais os dois corpos enquanto eles se beijavam. A camisa de mangas longas dele, pouco a pouco desaparecia de seu corpo também, assim como as outras peças de roupas que eles vestiam. Jacob puxou o edredom atrás das costas de , os protegendo do frio, embora ambos soubessem o que os manteria aquecidos a seguir. Seus sentidos foram se perdendo à medida que aquele momento ia se concretizando.
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   estremeceu com a pequena corrente fria que bateu em suas costas desnudas. Abriu os olhos devagar, e sentiu o cheiro das cinzas da lareira. À volta de sua sala, a cena: a leve e discreta claridade da manhã do lado de fora da cabana, roupas espalhadas ao seu redor, as centelhas das últimas lenhas queimando, o edredom batendo de sua cintura para baixo – o qual ela puxou por sentir frio – e Black dormindo pesadamente. Seu rosto sereno e a mandíbula contraída.
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  A mulher recordou-se da noite anterior com um largo sorriso, e apertou-se no abraço em que eles ainda se encontravam. Ela mordeu os próprios lábios passeando com a ponta de seus dedos sobre o corpo dele. Então, o lobo apertou-a ainda mais em seu braço forte e tatuado, enquanto murmurava um suspiro prazeroso. A mulher não queria acordá-lo e também não queria sair dali. Por ela, o dia todo ficaria trancada com Black em sua cabana, apenas os dois deitados naquele mesmo lugar. Dormindo ou conversando.
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   estava abobalhada ao observar aquele homem sonolento diante dela, sentia-se uma meninota tolinha. Ela não sentia aquela sensação há tanto tempo, e até ousaria crer que nunca havia sentido algo igual, um sentimento de carinho daquela forma. Era como se fosse a primeira vez que aquilo lhe acontecia… Era um tipo de carinho orgulhoso donde só se sente quando algo muito difícil acaba sendo conquistado. Uma mistura de afeto e ego, uma felicidade extasiante que a fizera decidir diante de seus próprios sentimentos de que aquela era a primeira vez. Apesar de Theo, estava certa de que aquele amor por Jacob era único. Então, sim, aquela era a tão falada primeira vez que o amor genuíno acontece. Jacob Black roubara qualquer experiência anterior que ela tivera, e sentia seu coração bater junto ao dele.
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  Por volta das onze horas da manhã, Jacob despertou com o cheiro vindo da cozinha. decidiu deixá-lo despertar sozinho e também se dar folga naquele dia. Steve ficou confuso com sua repentina ligação, mas não reclamou quando lhe pediu educadamente para cobrir seu turno.
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  E embora fosse quase metade da manhã, a mulher também não abriu a sua cabana. Ainda fazia muito frio, e mesmo que não estivesse uns cinco ou dez graus lá fora, ela não abriria a casa. Não queria interagir com a reserva, e mentalmente agradeceu por ninguém bater em sua porta. já havia reacendido a lareira para mantê-los aquecidos, embora o aquecedor da cabana estivesse funcionando, uma vez que a energia fora estabelecida. Mas ela não queria perder o clima romântico da lareira e, portanto, manteve a brasa e foi à cozinha enquanto ele dormia.
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  Quando ele acordou, ela estava pensativa no que faria aquele resto de dia e então pôde sentir o abraço nu de seu homem recém desperto surgindo atrás de si.
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  — Você deveria se vestir, ainda está muito frio — ela comentou sorrindo e beijando o braço dele diante de seu pescoço.
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  — Eu queria te sentir primeiro.
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  — Você apagou, huh? — respondeu correspondendo ao abraço dele.
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  — Não dormia tão bem assim desde que me lembro de existir.
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  — Nossa! Que exagerado! — provocou ela, risonha.
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  — É sério — Jacob falou a encarando risonho, mas logo ficou sério ao confessar verdadeiro: — essa noite para mim foi como recomeçar.
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  — Eu sinto o mesmo, Jacob.
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  — Obrigado, Mani… — Black sussurrou em seu ouvido, cheirando o pescoço da namorada.
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  — Obrigada também, Black… — respondeu, mordendo o ombro dele.
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  Jacob saiu pela cabana dela para tomar banho e se agasalhar e permaneceu na cozinha preparando o almoço. Black também se deu folga naquele dia, e o casal passou o dia trancados ali na cabana. Conversaram, assistiram filme, jogaram jogos de tabuleiro e quando julgaram que o restante da reserva estaria preocupado com seus desaparecimentos, os dois saíram. Encontraram todos reunidos na varanda da casa de Sue e os encarando curiosos. Ao vê-los reunidos, Black e abaixaram seus rostos e começaram a rir como dois adolescentes flagrados em um namoro escondido por seus melhores amigos. O riso contagiou a todos os amigos quileutes que os encaravam com expressão de malícia, felicidade e animação. Billy, Sue e Charlie, porém, os olhavam como se presenciassem o nascer de uma vida nova entre o casal e de certa forma, era bem como eles se sentiam.
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  — É! Está consumado! — Seth falou alto e brincalhão entre os amigos que voltaram a rir.
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  — Fique quieto, Clearwater! — Jacob sorriu sem graça, e trovejou com sua voz a bronca para o mais novo, sem soltar-se de no abraço em que estavam.
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  Sam começou a caminhar em sua direção, enquanto Black e se aproximavam dos outros.
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  — Eu sei que vocês estão ótimos, mas esperei o dia todo para falar com você, Jake. Desculpe, — Sam proclamou sorrindo amigável.
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  — Tudo bem Sam, já tivemos a nossa fuga da realidade.
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  A mulher saiu os deixando no caminho e foi até Emy e Sue que sorriam entre si.
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  — Aproveitando que o Sam já está falando com Jacob, nós precisamos conversar, … — Billy declarou logo que a mulher estava diante dele.
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  — Billy, dê um tempo a ela! Logo hoje? — Sue comentou de forma gentil.
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  Ao notar que Billy tinha urgência em falar, mas ficou visivelmente sem graça com a fala de Sue, aceitou ter o diálogo.
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  — Tudo bem, Billy, como eu disse ao Sam, já fugi da realidade por hoje. Podemos falar sim.
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  — Obrigado. Me acompanhe até a cozinha de Sue?
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  — Claro.
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  Assim que adentraram, , que já conhecia seu sogro o suficiente para saber que toda conversa com Billy, incluindo as mais tensas, exigiam aqueles seus amargosos chás, pôs-se a preparar a água em uma chaleira. No entanto, ela estava nas nuvens para tomar qualquer coisa amarga, portanto, recorreu a uma bebida que fosse quente e confortante daquela vez. E tamanha felicidade que ela tentava manter discreta, não passou em branco por Billy:
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  — A propósito, estou radiante por vocês dois.
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   trocou um olhar cúmplice com o velho Black, e os dois sorriram sem graça um para o outro.
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  — Agora eu acho que devo mesmo chamá-lo de sogro.
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  — Fique à vontade…
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  — E então, Billy? — sorriu amarelo e logo voltou a focar no assunto que os levava àquela cozinha: — Suponho que seja sobre o acordo, correto?
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  — Sam está falando com Jacob sobre o cargo de alfa. E eu já avisei ao Quil sobre acompanhar você no encontro com os frios.
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  — Entendido. Vou procurar o Mark o quanto antes.
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  Billy esfregou as mãos observando cauteloso a maneira altiva com a qual a jovem mulher declarava sua próxima ação.
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  — , você precisa falar com ele de forma que entenda que não devem surgir outros. Até porque, em comparação aos Cullen, a dieta de Mark pelo que eu soube… é bem tradicional — alertou Billy, um pouco preocupado.
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  — Os ataques frequentes… — espantou-se um pouco e perguntou igualmente insegura: — Você tem confirmação de que foram eles?
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  — Eu só não tenho a comprovação.
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  — Amanhã mesmo, Billy! Deixe comigo! Irei colocar o Mark no seu devido lugar!
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  — Eu não poderia ter uma nora melhor…
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  — Não mesmo, disso não tenha dúvidas.
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  Os dois sorriram e seguiram ao encontro dos amigos. ainda deveria manter segredo de Black sobre tudo aquilo, embora não lhe agradasse a ideia de mentir para ele após tudo o que o casal passou.
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  Antes do anoitecer e de todos se despedirem para seguir às suas cabanas, conversou com Charlie algo referente ao plano do dia seguinte. Aquela noite, Jacob dormiu na cabana dela mais uma vez e poderia apostar que se tornaria um hábito cada vez mais frequente que ele estadiasse mais em sua cabana. Enquanto ele estava no banho, ela precisou telefonar para Erick, um pouco oculta de Jacob.
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  ? Aconteceu alguma coisa?— O policial atendeu confuso pela chamada dela.
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  — Eu preciso encontrá-lo amanhã na delegacia para esclarecer algumas coisas referentes aos últimos ataques. Conversei com o Charlie, e ele me autorizou. E provavelmente ele entrará em contato com você para que confirme o que eu digo.
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  — Certo, a hora que você preferir. Estarei lá o dia todo. Mas… O que você poderia esclarecer?
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  — Vai ser muito importante também que você não me faça perguntas, Erick. Apenas, confie em mim, ok?
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  — Veremos, , eu não posso afirmar nada.
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  — Tudo bem, até amanhã, eu preciso desligar.
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  — Boa noite, até amanhã.
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  Erick estava com uma família de pulgas atrás das orelhas, e mesmo conversando com Charlie para saber a opinião dele e tendo a afirmativa como resposta, indagava-se, se era correto envolver Erick naquilo. Como ela faria para explicar ao policial o seu repentino interesse na investigação dos ataques?
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  Logo que amanheceu, acordou Jacob e eles se prepararam para seus trabalhos. Se despediram e quem quer que os visse, juraria que eram um casal de longo tempo. Para os dois era maravilhosa a sensação de eternidade e intimidade que crescia cada vez mais entre eles.
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  Erick aguardava a mulher na delegacia bem cedo, e aproveitou seu tempo livre pré-expediente para resolver aquele assunto. Ele mostrou para ela os dossiês dos ataques com as fotos das vítimas e relatos. Charlie já havia dito ao policial que era permitido mostrar a ela tudo aquilo e compartilhar informações, já que ele acreditava que poderia ajudar com depoimentos de quando estava morando só no Kalil. Os ataques, em sua maioria, ocorreram nas proximidades, e ela mentiu para Erick ao dizer que Charlie coletou informações com ela, e por isso ela gostaria de entender melhor do caso e ver as fotografias a fim de saber se reconheceria algo.
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  Após ver todas aquelas imagens de corpos, o coração de acelerava em pensar que estivera tão próxima de Mark. Tudo ali poderia ser apontado como causado por vampiros, isso, é claro, para ela e para os quileutes que sabiam da verdade. Sua cabeça latejava em pensar como seria ter que encontrar Mark de novo depois de ver aquelas cenas, e mesmo com Quil ao seu lado, não estava tranquila sobre o encontro.
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  Erick, lógico, tentou arrancar informações mais contundentes sobre o interesse de no assunto, já que ele não acreditou nas justificativas do delegado Swan, e sequer compreendeu o protocolo que foi utilizado diante uma testemunha. não deveria ter acesso àquelas informações se ela era apenas um depoimento de testemunha possível. Na verdade, Erick já tinha desconfianças sobre o modo como o delegado Swan dava pouca atenção a algumas coisas ocorridas em Forks, em especial, se tratando da reserva indígena. E agora aquela história de ter que ver as provas… O policial não acreditava que Charlie era culpado de alguma coisa, mas certamente ele protegia algo ou alguém, mas Erick não imaginava o que poderia fazer para desvendar algum segredo de Charlie. , no entanto, quando notou a desconfiança dele, já sabia que Erick continuaria tentando descobrir qual a relação dela com o assunto, mesmo depois que ela saísse da delegacia.
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  Como se ela não tivesse que se preocupar com coisas mais importantes, Daniela Parker a viu sair da delegacia e despedir-se do policial e já a encarava com a sua postura arrogante e acusatória. , porém, advertiu a Erick antes de qualquer coisa:
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  — Se a sua cunhadinha for responsável por qualquer importuno da sua namoradinha no meu dia, eu juro que vou acabar com a palhaçada dessas duas. Não ando com paciência para as Parker!
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  — Nossa, calma! Por que tanto ódio?
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  — Não é ódio. Só que sou madura demais para lidar com a birra delas, e paciência tem limite. Tudo está ótimo na minha vida e eu não quero me aborrecer. Entendido?
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  — Entendido, capitã… — Erick riu ao respondê-la.
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  — É sério, Erick! Você sabe que ela vai aprontar, não é? Então evite isso, por favor. Não é possível que não podemos ao menos conviver.
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  — Eu vou ter uma conversa definitiva com elas. Não tem motivos para implicância mesmo. Nós dois… — Erick abaixou a cabeça e concluiu com um sorriso triste: — Não temos qualquer possibilidade…
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  — Funcionamos muito melhor como amigos — disse de modo certeiro para ele.
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  — É… — Erick concordou incerto e mudou o assunto. — E como andam as obras do laboratório?
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  — Está correndo dentro das expectativas!
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  — Fico feliz! Soube que vendeu a sua casa…
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  — Sim! Consegui! — comemorou com as mãos para o alto. — Estou morando na reserva.
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  — Nossa! Então é oficial… Você se tornou uma quileute.
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  — Sempre fui um deles, não é? — ela revelou lembrando-se de algumas vezes em que Erick implicava com aquilo.
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  — Espero que seja muito feliz por lá, de verdade. Apesar de você sabe… eu realmente desejo que você seja feliz.
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  — Já estou sendo. Obrigada, Erick. — sorriu e acenou saindo em direção à farmácia. Antes de se afastar totalmente, ela virou-se em direção a Erick, que ainda a observava se afastar, e perguntou com uma curiosidade e empatia no rosto: — E você? Está feliz?
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  — Não como você.
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  — Torço para que seja feliz, Erick.
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  — Sei disso, .
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  — Até mais, policial!
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  Depois de realizar muitas das suas atividades na farmácia, o relógio tiquetaqueava as dez horas da manhã. telefonou a Quil para saber quando ele preferia e poderia a acompanhar, e em seguida telefonou a Mark, que a atendeu com sua voz sedutora e até animada:
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  — A que devo a honra?
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  — Preciso como você mesmo disse… Intermediar uma mensagem dos quileutes a você.
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  E assim que ela terminou de falar, Mark encerrou a chamada. A mulher ficou confusa encarando o aparelho celular, até que sentiu uma corrente fria percorrer seu corpo. E aquela sensação sempre surgia quando Mark se aproximava dela. olhou para frente e o viu atravessar a rua em direção à farmácia. No momento em que seu olhar cruzou com o dele, recordou as fotos que Erick lhe mostrou e o arrepio percorreu toda a sua coluna.
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  O caminhar lento, gingado, e o céu nublado atrás de Mark mesclavam terror e sedução. Por que era sempre assim quando se tratava de Mark? sentia-se atraída por ele e aquilo a incomodava de uma forma absurda. Ele adentrou lentamente pelo estabelecimento com um sorriso sacana. Apoiou-se no balcão à frente da mulher e os dois ficaram se encarando por um raso meio minuto.
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  — E então, gracinha? Não vá dizer que me chamou aqui apenas para ficar admirando a minha beleza.
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  — Não te chamei aqui. Disse que tinha um recado e mal pude terminar, já que você desligou a chamada na minha cara!
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  — Sempre é brava assim ou é só comigo?
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  — Tenho, de fato, uma repulsa por você.
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  — Não tem não… Suas reações dizem o contrário. — Ele sorriu jocoso encarando a veia alta do pescoço dela.
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  — Ah, por favor, cale-se.
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  — E então? — Mark perguntou voltando a concentrar-se nos olhos dela e não no sangue pulsante que ele poderia sentir a distâncias, a percorrer o corpo dela. estava nervosa e ele sabia das reações que causava nela.
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  — Fui delegada para estabelecer um acordo com você. Os Cullen e os quileutes tinham um acordo e agora que você está aqui, é necessário um novo acordo.
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  Mark sorriu debochado, e quando sorria, seus olhos pequenos se apertavam ainda mais, tornando-o uma figura extremamente sexy. Mais do que já era. Aliás, aquilo também era um talento inato aos frios: a sedução e a beleza.
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  — Ah… As tradições quileutes! Não podemos pular este misticismo todo? — Mark perguntou irônico.
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  — Creio que não.
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  — Se está neste papel é porque você já tem certeza de quem eu sou, correto, gracinha?
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  — Do que você é… — revelou engolindo a saliva com nervosismo e confirmou: — É, eu tenho.
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  — E está tão tranquila em estar tão perto, assim?
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  — Nós sabemos que se fosse para tentar algo contra mim, você já teria tentado.
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  — Tão confiante… — Ele sorriu e, ficando sério, se aproximou ainda mais dela, aconselhando-a: — Pois, não fique.
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   prendeu a sua respiração por poucos instantes e o encarou impassível, tentando livrar-se dele:
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  — Amanhã eu te telefonarei para dizer onde devemos nos encontrar.
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  — Por que não tratamos logo?
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  — Porque não é assim que funciona! — ela respondeu um pouco revoltada, já que havia sido pega de surpresa pela presença inesperada do homem.
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  — Entendi… — Mark sorriu debochado e ela pôde ver que os dentes dele eram afiados onde seriam as suas presas, apesar do tamanho comum. — Você terá escolta. Quantos deles?
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  — Apenas uma companhia por segurança.
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  — Segurança? — Mark debochou ainda mais. — Então é melhor que ele seja melhor do que o outro que perdeu a patinha.
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  — Seu idiota! — ofendeu-o com a raiva latente na sua garganta.
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  — Eu levarei companhia também. — Mark ergueu-se do balcão, batendo de leve no mesmo e a encarou profundamente antes de despedir-se. — Até mais, gracinha.
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  Saiu rapidamente da loja sem dar para ela ao menos chance de falar qualquer outra coisa. suspirou pesadamente depois que ele se distanciou do outro lado da rua, caminhando com seu porte elegante e lento. Ela foi até a porta do estabelecimento que trabalhava e acompanhou Mark distanciando-se ainda mais até que a silhueta dele entrou em uma rua paralela e ela não mais poderia vê-lo.
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  Mani sacudiu seus cabelos e encarou o relógio em seu pulso percebendo que estava quase na hora de seu almoço marcado com Seth. Steve chegou na farmácia, e então ela foi até o restaurante local, onde encontraria o amigo. Logo que Seth chegou e sentou-se junto dela, fizeram os pedidos e ela contou a ele sobre o ocorrido da manhã. Não lembrava se devia manter segredo para ele também, mas Seth tornara-se um confidente e não poderia ficar calada sobre tudo aquilo.
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  — Esse Mark não me desce… , se precisar de qualquer coisa você me avise! Eu sou quem está mais perto do seu trabalho, caso esse idiota apareça de novo! — Seth declarou a ela superprotetor. A mulher assentiu e então ele a observou divertido, mudando o assunto: — Agora… E sobre o dia de ontem, não tem nada a me dizer?
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  — Não.
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  — Qual é, ! Sabe o quanto eu estou curioso?
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  — Sei! — Ela riu e o encarou de modo rabugento. — E parece uma velha futriqueira.
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  — Você não vai contar nada?
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  — O que você espera que eu diga?
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  — Vocês já… Você sabe… O Jake é mesmo um alfa? — Seth perguntou e gargalhou logo em seguida, causando rubor em .
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  — Seth! Quando você vai entender que não é para termos este tipo de conversa?
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  — Só quando te convém não é, espertinha?
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   gargalhou também se lembrando que o fizera lhe contar as intimidades dele antes.
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  — Certo… Estabelecemos uma relação de brothers, então.
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  — Para de dizer isso, por favor! — Seth levou a mão ao rosto como um adolescente achando algo vergonhoso.
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  — Qual o problema em compartilharmos as coisas como irmãos?
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  — Você por acaso acha que eu conto para a Leah sobre as garotas com quem eu durmo? Que vergonha!
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  — Que difícil. Ok… Então não somos parceiros e nem irmãos… Garoto temperamental. — debochou rindo.
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  — Somos dois amigos íntimos. Melhores amigos, só isso!
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  — Certo, Seth, como quiser.
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  — Desembucha logo, ! Fica rodeando para não me contar!
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  — Sim! — ela respondeu alto e as pessoas ao redor os encarou, e então, sussurrando, ela beliscou o braço de Seth e disse: — Ele e eu fizemos! Satisfeito?
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  — Quem tem que me dizer se ficou satisfeita é você — Seth disse maroto e aos risos.
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  — Céus, como você é idiota, Clearwater!
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  — E aí, como foi? — Seth perguntou de um jeito mais carinhoso segurando a mão dela, e tocou as bochechas de ao vê-la ruborizar de novo e fugir ao olhar dele.
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  — Foi perfeito… eu jamais sonharia que seria tão… não sei, Seth… acho que ele é o meu imprinting.
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  — Eu estou tão feliz por vocês dois! Quem diria que chegaríamos até aqui, não é mesmo?
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  — Verdade. No fim, Embry estava certo… — declarou rememorando as conversas e conselhos que o amigo lhe dera tempos atrás, e desconversando ela perguntou para Seth: — E como você está?
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  — Não tenho razões para dizer que não estou bem.
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  Naquele restante de dia, nada de novo ocorreu, e no dia seguinte, Quil e ela combinaram de encontrar com os frios às quatro horas da tarde. passou todo o dia, até o horário do encontro, ansiosa e nervosa. Não poderia negar que, se até Sam não foi suficiente para defender-se de Mark e o outro vampiro, então não seria Quil sozinho o suficiente para defendê-la também. E para piorar, Quil dissera a ela um pouco antes de irem até Mark, que ele passou o dia todo sentindo um mal estar estranho. Então não poderia estar mais nervosa. Queria contar para Jacob, mas sabia que se lhe dissesse as coisas desandariam de um jeito ainda mais perigoso, por isso, tivera que fugir de encontrar Jacob até aquele horário.
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  Às quatro da tarde, lá estavam Quil e ela na mata a poucos metros dos limites da reserva. A neblina da tarde a deixava ainda mais nervosa por não conseguir enxergar claramente. Quil mantinha-se em guarda, porém, calmo. Pouco a pouco aquela sensação de arrepio, frio, e pânico se instalava nos órgãos e ossos de . Era a presença dos frios. já sabia identificar quando eles se aproximavam, e não demorou para que ela e Quil escutassem os passos cada vez mais perto. Entretanto, as sensações que ela sentia quando Mark se aproximava duplicaram, o que provava que havia mesmo, outro com ele.
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  — Prontos para o piquenique? — Mark zombou quando ficaram os quatro cara a cara.
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  — Dispenso as piadinhas, Mark. Quem é o seu acompanhante? — perguntou.
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  Os dois frios se entreolharam. Mark sorria e o outro mantinha-se sério. O vampiro de pele escura e olhos de um vermelho vivo e aterrorizante olhava para de um jeito profundo, encarando-a dos pés à cabeça. Havia um ar de segredo entre eles. E para ficar ainda mais ansiosa, não bastasse o olhar cortante dele, o homem era um pouco maior do que Mark. Ou seja, se ela já sentia pavor do ruivo, não teria como não sentir pelos dois agora. Quil seria estraçalhado facilmente. Não o desmerecendo, mas o que era um lobo sem a sua matilha? Sam, comprovou para ela que um lobo sozinho não poderia detê-los.
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  — Este é Darak. E o seu acompanhante, quem é?
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  — Quil.
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  Assim que disse seu nome, os dois frios olharam Quil com desafio e despreocupação. E ela surtava para que aquilo acabasse logo. Darak não manteve o contato visual com Quil tanto tempo quanto Mark, rapidamente ele voltou a encarar a mulher e sabia que ele a analisava com um interesse incomum.
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  — Vamos logo com isso, Mark — declarou louca para se afastar da presença deste tal Darak. — Eu vim aqui para dizer que vocês não podem viver em Forks sem regras. Como você sabe, os quileutes têm tradições que devem ser mantidas. Os Cullen nunca foram problema, porque rapidamente eles se adaptaram por aqui, no entanto, se vocês continuarem assassinando cidadãos de Forks, não poderão ficar.
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  — E quem os quileutes são? Os donos da cidade?
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  — Mark, vocês invadiram um territ… — começou, mas logo foi interrompida pelo vampiro.
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  — ! Nós sabemos que dentro de seus territórios não poderemos transitar. E não pretendemos. Mas restringir nossa vinda à cidade é um tanto quanto prepotente, não acha?
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  — Só estou dizendo que os ataques de vocês têm causado muitos problemas e levantado suspeitas. Se ficarem na cidade, com a frequência que parece que ficarão… Terão de parar com os ataques.
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  — Não somos como os Cullen e ficaremos na cidade diante nossas próprias regras — Mark declarou.
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  — Não é prudente que estouremos esta situação numa luta desnecessária — ela também declarou certeira.
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  — Concordo. Por isso, não nos metemos com vocês e vocês não se metem conosco.
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  — Mark, entenda, se você mexe com os cidadãos da cidade envolve as autoridades locais, e os quileutes serão obrigados a intervir também. E há grande chance de expor aos dois lados nesta situação.
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  — O que te faz pensar que nós escondemos o que somos? — Mark perguntou para ela com ar jocoso.
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  — O quê? — indagou surpresa. Eles não escondiam a própria identidade?
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  — Só porque os Cullen não podiam se expor, não significa que temos a mesma preocupação. Eles não andavam por aí porque fisicamente eram diferentes de nós também. Não percebeu?
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  — Ela não os conheceu. — Quil, que havia notado a diferença entre eles, logo interveio.
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  — Ah… E mandaram alguém que não sabe o que diz para nos convencer?
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  — Não se trata disso, Mark, temos que manter um equilíbrio! — Quil tomou à frente.
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  — Certo… Quil, não é? Pois bem, façamos assim: nós não nos metemos com vocês e vocês não se metem com a gente.
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  — O que vieram fazer em Forks? — perguntou.
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  — Não é da sua conta, humana — Darak respondeu surpreendendo-a, pois, até então, apenas observava calado.
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  — Uma vez que a chegada de vocês interferiu na minha vida, é da minha conta sim! — respondeu tão agressiva quanto ele. Mark ria da situação.
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  — Darak, acalme-se. — Ele sorriu para o outro.
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  — E tem mais, Mark… — disse. — Não é para Forks se tornar a nova Transilvânia de vocês, então esperamos que não surjam outros de vocês por aqui!
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  — Você nos ofende, sabia? Transilvânia?
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  — Pare de gracinhas e tratemos logo de estabelecer este acordo!
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  — Não pretendemos povoar Forks, fique tranquila.
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  — Então estamos acordados? Nada de ataques, nada de novos moradores.
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  — Não vamos prometer nada… Ou melhor… Eu prometo que não se preocuparão com outros de nós. Não a nosso convite, é claro. Certo, Darak? — Mark comentou ao outro, com um ar de deboche. — E como eu já disse… Nos manteremos longe da sua tribo. É só o que garantimos.
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   encarou Quil, e como se soubesse que era o melhor que conseguiriam garantir até ali, eles concordaram.
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  — E como selaremos o acordo? Um pacto de sangue? — Mark falou rindo com zombaria. Quil, Darak e se mantiveram sérios, enquanto Mark se divertia com o trocadilho.
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  — O diálogo basta por enquanto — Quil respondeu.
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  — Tem certeza, Quil? Você confia tanto assim em nós?
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  — Nem um pouco. Mas é assim que será.
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  — Oras… Me parece tão corrompível um acordo de palavras… — Mark provocou.
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  — Certo, Mark, um aperto de mãos então! — já estava impaciente com as gracinhas dele e então estendeu a sua mão para ele.
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  Mark aproximou-se lentamente e a segurou, puxando o corpo da mulher levemente para perto do seu. deu dois passos em sua direção e seus olhares estavam firmes um no outro, enquanto Mark sorria. Sem desfazerem o contato visual, humana e vampiro tocaram suas mãos como se estivessem de acordo.
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  — Vamos, Darak, se estou certo, estamos a um metro e meio dentro da reserva — Mark declarou ciente de que não poderiam fazer nada onde estavam.
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  — Vamos logo, tenho fome e, pelo visto, teremos que buscar comida um pouco mais distante agora… — Darak comentou raivoso, embora contido em seus gestos e entonação de voz dando as costas ao lobo e à humana.
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  Mark assentiu em despedida para e Quil, ainda de um modo sarcástico e ambos deram as costas desaparecendo da frente de como um vulto. Ela estava surpresa, jamais imaginou que sentiria uma atmosfera tão pesada e magnética na presença dos vampiros e principalmente, não achou que encontraria algo familiar ao encarar os olhos de Mark como fizera. Familiar e inominável. Em sua breve distração, escutou o grunhido baixo de Quil e ao olhar para ele ao seu lado, lá estava o rapaz ajoelhado.
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  — Quil, o que foi? — Ela se aproximou dele, o sentindo suar.
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  — Aquele mal-estar que falei. Vamos voltar rápido para a reserva, !
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   já desconfiava daquela reação. E assim que Quil levantou-se para que eles fossem embora, suas pernas sucumbiram ao chão novamente. Sua pele incendiava de tão quente. Era a febre da transformação. entrou em pânico, pois, mais uma vez não sabia como ajudá-lo.
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  — , corra para a reserva.
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  — Não posso deixar você aqui, aqueles dois podem voltar!
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  — , apenas vá!
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  Os dois escutaram um farfalhar na mata atrás de si, e quando olhou na direção do barulho, a velha indígena da tribo que Scott a levou, a sua avó, se aproximava. Mas o que ela faria ali? Ela se aproximou dos dois e encarou com um sorriso plácido. Abaixou-se na direção de Quil e tirou um cantil de dentro da bolsa velha de panos gastos que carregava. O fez beber algo, e pouco a pouco Quil parava de se debater. A velha indígena falava algo que não conseguia compreender e foi então que Seth surgiu até eles.
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  — Seth?
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  — Billy se preocupou com a demora e pediu para eu vir atrás.
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  — Por que ela está aqui?
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  — Não sei. Quem é ela? E o que houve com o Quil?
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  — Ela é uma indígena. Avó de Scott Carter. Quanto ao Quil… Apresentou os primeiros sinais da transformação.
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  Seth abaixou a cabeça tristonho. Logo que a senhora se levantou, eles se prepararam para voltar à reserva. auxiliou Seth a apoiar Quil nos ombros e a velha indígena começou a falar algo para ela, em um dialeto que a mulher não podia entender.
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  — Eu não a entendo… Desculpe. — tentou se comunicar, sem saber se a anciã compreendeu. A senhora sorriu e assentiu positivamente para ela, em seguida deu as costas para os três e continuou seu caminho pela mata.
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   encarou Seth, tão confuso quanto ela e partiram de volta à reserva com Quil nos ombros. No caminho para a reserva, estava pensando sobre toda a conversa do acordo, e alguns pontos iam sendo ligados em sua memória.
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  — Por que está tão quieta? Como foi o acordo? — Seth perguntou curioso e preocupado.
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  — Não foi exatamente tão bom, eles se recusaram a cessar os ataques aos cidadãos de Forks, mas foi muito vago… não dá para acreditar neles.
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  — Droga… Eles estão dificultando as coisas.
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  — Pelo menos disseram que não haverá mais deles, mas… Não sei se podemos confiar.
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  — Nunca podemos confiar em frios — Seth declarou raivoso.
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  — No dia em que Sam foi atacado eu saí do hospital e encontrei Mark lá fora. Ele havia dito que não sabiam que estavam em território quileute e por isso atacaram Sam. Por defesa. No entanto, hoje Mark demonstrou saber sobre as tradições da tribo, sobre a relação dos Cullen com os quileutes, e antes de ir embora mencionou com exatidão reconhecer os limites de onde começa e termina a reserva. Eu acho que eles não estão sozinhos aqui, mas de certo modo, não estão junto de outros deles…
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  — Ou seja… Eles não andavam à toa nos nossos territórios quando Sam os atacou.
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  — O que o Sam falou sobre isso, Seth?
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  — Até agora nada que eu me lembre, ele apenas os sentiu e os abordou.
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  — Posso falar algo só entre nós? — olhou para Quil desmaiado em seus ombros apenas para comprovar que ele não escutaria.
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  — Sim.
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  — Acho que o ataque ao Sam foi algo planejado.
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  — Isso faria bem mais sentido.
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  — E o que, afinal, a avó de Scott fazia por aqui? — tentava ligar os pontos. — Céus, Seth! Será que não teremos paz?
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  — O que foi que ela disse a você?
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  — Eu sei lá! Mas vou descobrir. Assim que chegarmos à reserva eu vou até o Scott.
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  — Sabe que eu poderia carregar o Quil sozinho, não é? E já estaríamos na reserva.
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  — É verdade… — o encarou se dando conta da situação. — Idiota! Por que ficou quieto? Ele pesa, tá!?
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  Seth riu e soltou Quil de seus ombros, sem avisá-lo. Seth rapidamente o apoiou em suas costas e saiu em disparada. Sabendo que se ela não se apressasse não o alcançaria, se prontificou a correr atrás de Seth. Logo que chegou à reserva, reportou a Billy todo o ocorrido, em seguida, pegou as chaves do seu carro e foi à cidade atrás de Scott. Estacionou o carro em frente ao mercado e avistou o rapaz no caixa estalando sua cervical, visivelmente exausto. Então ela desceu e caminhou até ele.
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  — Olá, Scott.
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  — ! — O rapaz esboçou seu sorriso costumeiro ao vê-la. — Como você está?
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  — Bem, mas preciso da sua ajuda.
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  — O que houve?
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  — Sua avó surgiu na reserva num momento inesperado, e… Ai, é muita coisa para explicar agora. Pode me acompanhar até a reserva de seu povo?
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  Scott franziu o cenho confuso e seu sorriso se desfez em seriedade. Olhou em volta à procura de Peter e não o encontrou. O senhor Carter apareceu descendo as escadas da parte superior do mercado, e Scott acenou ao pai em sinal de quem queria falar-lhe, ele pediu que esperasse-o e foi até Junior Carter. Pai e filho trocaram frases, e logo que Scott se aproximava de , ela cumprimentou-o com um aceno também.
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  — Vamos, .
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  — Obrigada, Scott.
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  — Deixe disso, agora me explique o que houve.
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  Os dois entraram no carro dela e então a mulher começou a explicar a situação.
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  — O quanto você conhece das tradições quileutes mesmo?
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  — Se refere à lenda dos lobos? É, eu a conheço.
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  — Sério?
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  — O que há de mais? É só uma lenda, não é?
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  — Er… Não, Scott, não é — comentou arisca, amedrontada de parecer louca ou de estar compartilhando um segredo quileute sem o consentimento deles e iniciou um tagarelar aflito para o rapaz, enquanto dirigia. — Olha, você vai me achar uma maluca, mas eu preciso que confie em mim! Não é uma lenda! De fato há uma certa… Sobrenaturalidade em Forks e nos quileutes e… Ai, minha nossa, como é difícil dizer tudo isso sem parecer uma surtada! Como é que eu pude considerar a verdade de forma tão fácil quando me contaram?!
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  Scott sorriu achando graça, pois entendia a aflição dela, mas não quis deixá-la sofrendo com aquilo por muito tempo e então contou-lhe:
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  — Tudo bem, , minha família sabe da verdade sobre os quileutes. Peter, meu pai e eu, na verdade. Nossas tribos guardam os segredos uma da outra.
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  — Isso faz a coisa toda ter um pouco mais de sentido… — murmurou nem tão surpresa com a presença da avó de Scott na mata.
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  — Certo, mas o que há em relação aos lobos desta vez?
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  — Quil e eu estávamos na mata e recentemente os quileutes têm sofrido uma evolução negativa de suas transformações. Embry foi o primeiro, ele foi levado para a reserva Whitton. Conhece?
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  — Há histórias, mas não tenho conhecimento tanto quanto sobre os quileutes. Nossas tribos têm uma ligação apenas porque estamos regionalizados.
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  — Entendo… Bem, na reserva Whitton há mais informações sobre este novo processo dos lobos e por isso conseguimos controlar Embry. Hoje, Quil foi o segundo a dar sinais. E a sua avó surgiu na mata bem na hora em que ele se debatia. Ela arrancou um cantil de dentro da bolsa e deu algo para ele beber que o acalmou, e em seguida Quil desmaiou. Ela também me falou umas coisas e por isso vim até você. Eu não entendo a língua deles, e não faço ideia do que ela disse, mas sei que era importante!
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  — E o que mais ela fez?
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  — Nada. Sorriu ao perceber que eu nada compreendia e sumiu mata a dentro. Por que ela estaria nos arredores, você sabe dizer?
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  — É a época das colheitas de cura — esclareceu ele tranquilo. — Colhemos algumas ervas que existem na região para produzir nossos remédios.
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  — Mas só ela?
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  — Não, provavelmente ela estaria com algumas outras mulheres pela mata.
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  — E o que ela deu para Quil beber poderia ser um destes remédios?
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  — Não há dúvidas, já que surtiu algum efeito.
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  — Scott, eu preciso da sua ajuda para descobrir o que é! Isso pode ajudar e muito na reserva!
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  — É claro. Eu vou ajudar no que for possível.
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   seguiu as indicações de Scott para chegar até a reserva de seu povo, pois não havia gravado o caminho quando ele a levou. Ao chegarem, já era noite. A senhora indígena, porém, parecia os aguardar. Scott conversou com ela no dialeto deles, e em seguida os três foram até o fundo do bar, onde iniciava-se a cabana da avó dele. Ela sentou-se no chão sobre um tapete, e Scott fizeram o mesmo.
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  — Saya mengatakan kepadanya bahwa sekarang adalah waktu kebangkitan. Serigala akan terjaga kutukan kuno.
  Scott traduzia frase por frase:
  — Minha avó diz: “Eu disse a ela que é chegada a época do despertar. Os lobos serão acordados da milenar maldição.”
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  — Dewi Rikhan mengungkapkan dalam tubuh Anda, wanita muda. Dengan tangan Anda binatang akan setuju. Dan Anda akan bisa tidur lagi. Atau tidak. Tergantung pada berapa banyak Anda memiliki kontrol atas Anda.
  — “A deusa Rikhan manifesta no seu corpo, minha jovem. Por suas mãos as feras acordarão. E por sua vontade poderão dormir de novo. Ou não. Dependerá de quanto você tem domínio sobre quem você é.”
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  — O que ela diz… — falou diretamente para Scott, mas sem tirar os olhos da velha anciã. — É parecido com o que os anciãos Whitton disseram. Mas… O que eu preciso fazer para parar a maldição?
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  — Dia ingin tahu apakah Anda tahu apa yang dibutuhkan untuk menghentikan kutukan — Scott perguntou.
  — Jawabannya tidak diberikan. Seperti saya katakan, dia akan harus mencari tahu tentang Anda sendiri.
  — “A resposta não pode ser dada. Como eu disse, ela terá que descobrir sozinha” — ele traduziu.
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  — Céus… — murmurou e sorriu para a senhora indígena conformando-se com o que ouviu e pediu: — Scott, pergunte a ela o que era a bebida que ela deu a Quil e se ela pode me mostrar como é preparada, por favor!
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  — Apa adalah minuman yang Anda berikan kepada anak laki-laki? — o neto perguntou.
  — Maserasi herbal.
  — Ela diz que é uma maceração de ervas — Scott respondeu para e continuou a perguntar-lhe: — Nenek, dapat menunjukkan kepada Anda bagaimana hal ini dilakukan untuk kita?
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  Ela sorriu e se levantou. Scott se levantou também a acompanhando cômodos a dentro, e indicou a Luan que o seguisse.
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  — Venha. Ela vai mostrar como é feito — Scott explicou.
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  Em um cômodo externo à cabana, algo parecido com uma cozinha, mas cheio de plantas, estava um punhado de ervas sobre uma bancada. Ainda havia terra e pareciam recém-colhidas. A anciã fez sinal para que se aproximasse dela para ver as ervas.
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  — As folhas se parecem com a alga que eu encontrei na encosta de La Push…
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  Scott traduziu o que havia dito para a sua avó, enquanto a bióloga, concentrada, avaliava as plantas. E logo que a mais velha comentou algo, ele informou a chamando de novo sua atenção:
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  — Ela disse que são plantas irmãs. A alga do mar é um pouco mais fraca, e aqui é usada como remédio para feridas e doenças respiratórias. A outra, achada nas encostas da mata, é mais forte e usada para diminuir os batimentos cardíacos, cessar febres, é abortiva. E também é chamada de “falsa morte”, porque pode levar o indivíduo que a consumir a um desmaio tão profundo que pode confundir como se ele estivesse morto, dependendo da dose. Isso devido ao ativo que há nela de baixar a pressão arterial.
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  — Essa é a erva de Romeu e Julieta… — afirmou recordando-se já ter lido a respeito na faculdade e em suas recentes pesquisas com biologia da flora local.
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  A velha indígena preparava potes e misturas da planta com algumas outras e iniciava o preparo do insumo. Ela ia mostrando para como fazer. Ao terminar, virou uma porção em um potinho de cabaça e lhe entregou. Também deu a ela algumas das folhas utilizadas para ela saber quais usar. pediu para Scott que lhe perguntasse o nome das folhas utilizadas para completar o insumo, e a velha informou os nomes científicos que conhecia por outros nomes: Symphytum, também chamada “Confrei”, Agastache Foeniculum, chamada “Agastache” e Melissa ou “Cidreira”.
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   e Scott saíram da tribo após se despedirem da senhora com sorrisos e promessas de visitá-los novamente.
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  — Obrigada pela ajuda hoje, Scott — a amiga agradeceu assim que deixou ele em casa.
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  — Sempre que precisar, .
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   não encontrou Black quando voltou para a reserva. Quil estava acordado, porém, em repouso e Bruh não estava com o irmão. Billy também não estava na reserva, e nem Sam, Seth, Embry ou Paul. Ela encontrou apenas Sue, Emy e Charlie.
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  — Onde foram todos? — indagou ao se aproximar deles diante da fogueira.
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  — É a noite do ritual de preparação do alfa — disse Emily.
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  — E os que faltam na matilha? Quil e Leah.
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  — Apenas os antecessores do alfa devem estar na presença do sucessor para o ritual acontecer. Os demais da matilha se apresentam em respeito ao seu novo líder, Quil não foi porque está fraco ainda… — explicou-lhe Sue.
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  — Quer dizer que Leah está desrespeitando Jacob ao se isentar dessa cerimônia? Bem a cara dela — brincou e os quatro riram baixo com a ironia, até que ela perguntou: — Eu não posso assistir ao ritual do alfa?
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  — Desculpe, querida, como parceira do alfa é claro que poderia… Mas o ritual não poderia esperar vocês… Digo, você ainda não é… — Sue estava sem graça de dizer, mas rapidamente compreendeu.
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  — Tudo bem, ainda não sou a fêmea líder — comentou com humor.
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  — Sim… E não podíamos esperar. Era necessário que Jacob tomasse o quanto antes o posto — Sue respondeu e compreendeu, apesar de esboçar um sorriso decepcionado.
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  — É uma pena que eu tenha perdido isso, seja lá como for o rito — falou e sentiu a mão de Charlie apertar seu ombro, sentado ao seu lado, de forma paternal.
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  — … Podemos conversar? — Mudando o assunto, Emy perguntou a ela, envergonhada.
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  — Claro, vamos até minha cabana. Até mais, Sue, Charlie.
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  — Até mais, querida — Charlie respondeu e junto com Sue, eles se aninharam mais embaixo de um chale que os cobria enquanto conversavam próximos, em uma intimidade que não se afetaria pela ausência de e Emy.
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  — Oras… Você disse quando entrou pela primeira vez em minha cabana que era aconchegante e queria ter um cantinho parecido para deixar com a sua cara… — Emily comentou sorridente enquanto observava à volta da cabana de entrando ali pela primeira vez. — E então, conseguiu?
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  — Ainda faltam alguns toques. A sua cabana é uma boa mistura de Sam e Emy.
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  — Será que a sua se tornará uma mistura de Jake e ?
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  — Tenho pensado que é possível Black passar mais tempo aqui agora…
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  — Tenho certeza que ele planeja isto. — Emily sorriu maravilhada com a esperança que tilintava nos olhos de .
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  — Ele disse alguma coisa?
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  — Não, mas… Jacob sempre quis deixar o pai na cabana e ter a sua própria família.
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  — F-família? — gaguejou surpresa, arrancando risos da amiga. — Emy, é… Minha nossa, é um pouco cedo, certo?
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  — Calma, . Só estou dizendo que é uma possibilidade futura, ou não?
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  — Não sei, Emy, que papo mais precoce!
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  — Certo, me desculpe. Eu entendo. Não é legal ser pressionada a nada. — Emily sorriu, embora mantivesse uma seriedade em sua face.
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  — Não me senti pressionada, é só que acabamos de começar uma relação. Não é que eu não queira um futuro com ele, apenas não penso nisso agora.
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  — Eu sei exatamente como é, … — Emy abaixou a cabeça e suspirou pesado.
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  — O que queria me dizer? Você parece incomodada com algo.
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  As duas se aconchegaram melhor no sofá da sala de .
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  — Sue não para de falar sobre a maternidade. Disse que agora que Sam não é mais o alfa, deveríamos ter filhos.
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  — Você não quer ter filhos?
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  — Quero, mas no tempo certo. E não porque Sue acha que está passando da hora!
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  — Você e Sam pensam em ter filhos quando? E por que não puderam ter enquanto ele era o alfa?
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  — Nós não falamos sobre isso. Sam quer uma família, mas nunca ficamos tocando neste assunto. E na verdade, ainda não tivemos filhos porque… Ele tinha medo. Por ser o alfa, sabe? Dividir responsabilidades de pai com a matilha.
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  — Eu compreendo o Sam, ele tinha as obrigações dele. É comum que não planejasse algo que não sabia se teria tempo para viver.
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  — Sim, mas eu sinto que… Se eu não tiver esse bebê agora, não teremos mais. Estamos juntos há muito tempo, . Quando Bella surgiu aqui, nós já éramos casados.
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  — Então qual é o problema, Emy?
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  — Eu não sei! Depois deste acidente, tudo é novo entre Sam e eu! São muitas mudanças ao mesmo tempo.
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  — Faça o seguinte: diga para a Sue que este assunto cabe a você e ao Sam, e que você respeita os conselhos dela, mas se incomoda com a pressão que ela está fazendo. Sei que Sue não faz por mal. E viva os seus novos dias com Sam, um após o outro, no tempo de vocês. Não tem por que se incomodar com isso se não quiser.
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  — Eu sei, mas é que… Para os quileutes… Uma vez juntos, tudo deve seguir no tempo deles! Quando eu quis ter filhos fui obrigada a esperar, e agora, eu sou pressionada a ter filhos no tempo deles!
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  — Calma, Emy… — notou o nervosismo aflito da amiga, e mal as lágrimas desceram do rosto de Emily, a abraçou consolando-a. — Não se irrite com isso… Essa decisão cabe somente a você e ao Sam, não deixe os outros se meterem no assunto. Leah não é uma rebelde? Então, seja um pouco como ela se preciso for! E agora que Jake é o alfa, se precisar uivar mais alto a favor de vocês, tenho certeza que ele o faria!
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   conseguiu, com seu humor, deixar a amiga mais calma, e as duas ficaram conversando até que Emily se acalmasse e esquecesse aquele papo de maternidade. Um pouco depois, foi ver Quil, saber como ele estava e os dois também conversaram um pouco sobre o acordo. Ela explicou para ele suas dúvidas em relação ao ataque de Sam, e antes que ficasse ainda mais tarde do que já estava, ela seguiu para sua cabana de volta. Esperou acordada o máximo que pôde, mas não encontrou Black naquela noite. Apenas no dia seguinte, após voltar das obras do laboratório, que eles se viram, e ela mal podia aguentar tanta saudade e curiosidade para saber de seu ritual.
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   contou-lhe o quão próxima estava a inauguração do laboratório e o quanto ela gostaria de ter participado do ritual do alfa. Eles jantaram juntos, conversaram e Black voltou para a cabana do pai, mas à meia-noite, ele entrou na cabana de e bateu à porta do seu quarto:
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  — Black? Achei que não dormiria aqui hoje — ela disse sonolenta.
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  — Eu… Queria perguntar se… — Jacob fitou seu olhar com expressão de dúvida.
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  — Se?
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  — Posso ficar aqui hoje… não consigo mais dormir sozinho, Mani.
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  A mulher, sorrindo, o abraçou e beijou-o. Achou adorável que seu lobo estivesse tão inseguro e entregue ao sentimento por ela. Sem cerimônia, puxou Jacob para entrar em seu quarto e de mãos dadas caminharam até a cama dela. Estavam silenciosos e abraçados no colchão enquanto deitados, e pensava no que Emily havia dito na noite anterior: “Uma vez juntos, tudo deve seguir no tempo deles”. Em seus próprios pensamentos, indagava-se se o seu namoro com Black significava um compromisso além do que ela enxergava. Ela não queria atropelar as fases, embora tenha demorado a chegar onde estavam, entretanto, gostaria de seguir um passo de cada vez. E Black sabia disso.
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  Após três semanas àquela, Black ainda não sabia que foi a responsável pelo acordo. Billy assumiu a responsabilidade e dissera que Quil foi com ele. Os três sabiam como irritaria a Jacob descobrir que ela havia sido delegada àquilo. Ele conhecia as condições do acordo e temia que, se em algum momento Black decidisse tocar no assunto com Mark, o frio comentaria que foi com ela que ele fechara um acordo. Por isso, ela até pediu a Billy para esclarecer as coisas, mas o velho patriarca da matilha acreditava ser melhor deixar tudo como estava.
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  O laboratório de fora inaugurado na última semana daquele mês, e tudo caminhava calmo. Quil havia voltado às suas atividades normais, no entanto, não estava totalmente melhor. A transformação dava sinais, e a primeira pesquisa que ela daria procedência em seu novo laboratório seria sobre a bebida que aprendeu a fazer com a avó de Scott. Julian e Hernando Vincent estavam felizes pela sua conquista, e ela já havia entregado de volta a eles a chave do laboratório emprestado pelos irmãos.
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  Na última noite do mês, enquanto dormia, ela sentiu uma fria brisa correndo por seu quarto, e uma sensação estranha a tomou. Enquanto sentia aquela brisa fria da madrugada, seu corpo estremecia e escorria em suor. Na sua mente, flashes ritualísticos, fogueiras e danças. Uma grande lua e uma mulher em um trono alto abaixo dela. Ambas pareciam uma só, a lua e a mulher, como se a presença feminina se estendesse até o satélite natural. Ao lado esquerdo da mulher, havia uma multidão nas quais os rostos não se faziam visíveis, sentados em círculo numa penumbra sob fracos feixes de luz lunar. Ao lado direito, povos em danças e rituais, rodeados por fogo e iluminados pela lua igualmente pelas chamas. E os dedos da mulher movimentavam-se em suas mãos inclinadas, uma para cada lado. Então acordou assustada, quente, e com as roupas molhadas de um sintoma febril.
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  Black dormia ao seu lado e acordou subitamente.
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  — Mani? O que houve?
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  — Apenas um sonho… — ela respondeu assustada e ofegante.
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  — Certeza? — ele perguntou analisando a feição confusa da moça. — Você parece estar com febre.
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  — Sim, volte a dormir, Jacob. Foi apenas um sonho conturbado. — Ela o beijou e se levantou da cama.
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  — Aonde você vai?
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   abriu os braços indicando-lhe seu estado físico, e após Jacob observar seu corpo dos pés à cabeça inteiramente encharcado como se houvesse pegado uma chuva, ela lhe respondeu:
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  — Tomar um banho.
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Lelen
Admin
2 meses atrás

Ai, meu Seth, menino virando homem 🤧🤧🤧
E veja só, como o rapaz é sensato. Eu acho que concordo com ele na questão do “deixa o outro escolher se quer ou não continuar com amizade” porque de fato, quem tá de coração partido é o outro, né 🤔
E Scott, sério, se não tiver ninguém pra ele, me dá que eu quero 😂😂😂 (comentário aleatório: toda vez que eu leio “Scott” eu lembro da Jean Grey de X-Men Evolution chamando o Scott dela 🤓)
Eu espero que a tal da Lili seja uma boa pessoa, porque se não for, EU CAÇO ELA 🪓🪓
E por que eu acho que vai dar merda essa ideia de “é só acordar antes do Jacob”? 🤷🏻‍♀️ O bichinho acorda com as galinhas (conheço umas e um galo que acordam 3 da manhã lá no interior, então…), eu não apostaria nessa muito não, mas enfim, vamos ver.

Ray Dias
Ray Dias
2 meses atrás
Reply to  Lelen

Você lembrando de X-Men me fez gargalhar! Eu amo o Scott e a Jean ♥ A Lili é legal, mas se apega não. Obrigada pelo comentário Lelen! ♥

Lelen
Admin
2 meses atrás

AI, MEU DEUS, NOSSO MENINO SETH, NÃO TÔ PODENDO COM ISSO 🤧🤧🤧🤧
Tá aí por que ele é o mais sensato no amor no meio de todo esse povo. O pobi nem teve tempo de aproveitar o amor e já perdeu a alma gêmea – será que por isso ele teve o imprinting cedo? Porque o tempo da menina já tava contado? AI QUE DOOOOOOR 😭😭😭😭
Assim, eu sou contra essa coisa de falar “mulher de fulano”, aí isso me irritou um pouco, maaaas, tá todo mundo esperando os finalmentes do casal, né (deixa o Scott pra mim, eu aceito). 
Eu tava aqui “ah, acho que agora a gente pode começar a respirar aliviado que o felizes para sempre tá vindo”, mas aí eu lembrei que ainda tem a treta com os Cullen e já tô “DEUS, AJUDA, DEUS” de novo 🤡🤡🤡

Ray Dias
Ray Dias
2 meses atrás
Reply to  Lelen

Eu confesso não ter pensado nessa hipótese de que o imprinting dele foi cedo por conta do destino da garota já estar previsto, mas é um bom ponto! Sim, o “mulher de fulano” é o traço machista da sociedade de Forks também, e principalmente, se tratando de um povo que tem sua cultura pelo patriarcado. E acostume-se, é um respiro e dois sufocos por aqui! ahahah

Lelen
Admin
2 meses atrás

Agora eu tô preocupada com meu Seth e seu coração partido 🤧🤧
E meu coração tá com o Scott, então a Luna pode ficar com o Jacob 😂 (achei bonitinho o Peter sendo sensato com relação ao irmão, por alguma razão eu fiquei com a imagem dele sendo um garoto com atitude de garoto mesmo 😂)
Agora vamos lá: que diabos aconteceu com o Erick aí? Tô julgando, mas entendi que foi alguma questão de poderzinho do vampiro (agora se foi pra controlar o moço ou se foi alucinação da Luna fica aí o questionamento kkkk)
Sinto que eu deveria saber quem/o que é KM, mas meu cérebro tá lento, então só vou esperar até tudo ser revelado mesmo 😂😂😂
PS: Eu amo o Charlie <3

Ray Dias
Ray Dias
2 meses atrás
Reply to  Lelen

Que felicidade que a imagem do Peter ficou fiel ao que eu pretendia, porque ele é assim mesmo “um garoto”. O vampiro tem sim alguns dons de controle, inclusive sobre a Luna. O Killiam Mark é o vampiro, então por enquanto, a história dele vai demorar um pouco… Só confia na manhê!

Lelen
Admin
1 mês atrás

Por um momento, quando a Leah tava lá sentada, toda preocupada e falou “O Seth contou para nós sobre o ocorrido”, eu pensei que ele tivesse contado sobre o imprinting dele, não me pergunte por quê 🤷🏻‍♀️
Mas enfim… finalmente os dois assumiram a responsa desse relacionamento, né. E fico feliz que o Scott seja maduro o suficiente para continuar com a amizade (mas se precisar, eu ainda estou aqui 😂😂😂😂) com a Luna.
O Seth, como sempre, continua um precioso e eu cada vez mais quero apertar esse rapaz ♥ (e mesmo quando adolescente, vou dizer que sempre achei ele um menino sensato :D)
Agora com a vinda do tal Mark eu fico pensando se vai ter aparição dos Cullen na história ou se a suposta vingança da Bella foi só um alarme falso 😂
Quero ver como essa história toda vai terminar, e ainda tem o negócio dos lobos fora de controle pra resolver também SOCORROOOO

Lelen
Admin
1 mês atrás

Mark, tu surgiu da pqp e já tá causando, ninguém merece. 🤦‍♀️
E eu tô com o Seth, se ele desconfia da filhote Ateara, então eu também vou desconfiar porque eu sou dessas 😂😂
E o que aconteceu com o Sam, eu já tava “MEU DEUS, VAI MORRER SEM DEIXAR HERDEIROS? NUM PODEEEE”, mas… pelo menos não foi a vida que foi embora, grazadeus. Sam agora vai ser um homem de família e não da alcateia 🤓
Agora fiquemos com a questão: o que diabos querem esses vampiros em Forks? Será só uma coincidência ou tem algo mais no surgimento deles? 🤔🤔
Já pode chegar mais os próximos capítulos EHEHEHEHEH

Lelen
Admin
2 dias atrás

Quando a gente pensa “ufa, vamos poder respirar” surge coisa e mais coisa pra te lembrar que tem outros pontos a serem resolvidos na história 🥲🥲🥲
Tá, o que são esses dois se eles não são iguais aos Cullen? Eu já tava “vamo chamar os Volturi pra dar um jeito nesses aí”, mas se não são os vampiros “conhecidos”, talvez os Volturi não tenham o mesmo poder sobre 🤔
Agora faz sentido isso de deusa e o despertar do lado mais animalesco dos lobisomens, quero ver o que vai rolar e vou amar saber mais sobre essa tal deusa. 🫶


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