Li Santos
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Dark Shadow

Capítulo 11 – Decisão

  Se a tensão que envolve o ambiente da sala da casa dos Yoshida fosse um bolo, certamente ele estaria rígido, como se tivesse passado do ponto no forno. Quase palpável, a inquietação toma conta do ambiente, todos se entreolham desconfiados uns dos outros. pensa se ele deveria realmente ter vindo justamente hoje que tanto o pai quanto o padrinho de estão em casa. Talvez ele devesse ter esperado para dar apoio à ela pessoalmente quando se encontrassem na escola amanhã. Mas, por outro lado, ele não poderia esperar tanto tempo. O que houve foi grave e ela precisava dele, sabia disso. Mas, ver a reação do pai de quando o viu ali o deixou com medo, apreensivo e muito temeroso com o futuro ao lado da namorada.
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  Todos entram na casa, a jovem Yoshida contrária à ordem do pai e fica ao lado de , que senta-se em uma poltrona, sentada no apoio ao lado dele – mas logo o jovem Murakami a puxa para sentar-se colado a ele, espremidos no móvel. Harumi puxa o marido para que ele fique ao lado dela, mesmo emburrado e trêmulo de raiva, ele obedece. Hayato senta-se na outra poltrona e os irmãos Aikyo ficam perto dos amigos, aparentemente esquecidos.
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  Hayato toma a palavra para falar das providências que eles podem tomar contra a circulação do vídeo. Além da denúncia, que já havia sido feita nos perfil que publicaram e repostaram o vídeo, uma reclamação formal perante à escola já que o ocorrido foi lá. Os pais de ouvem os conselhos do amigo, enquanto o casal tentava manter a calma. tinha uma das mãos nas costas de , acariciando o local, e a outra afagando o dorso da mão dela. Nenhum dos dois conseguia se encarar, já que estavam atentos aos olhares repreendedores de Hiroki.
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  — Agora que já temos um assunto resolvido — diz o padrinho da jovem, tomando a atenção de todos para si. — Podemos resolver o outro… — o maldito olhar que tanto odeia a observa agora.
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  — Creio que agora eu tenha que intervir, Hayato — interrompe Hiroki, limpando a garganta para falar.
  — Nós, querido — corrige Harumi, apertando o braço dele e sorrindo com os olhos semicerrados.
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  — Sim, sim, nós — retifica. — Então, rapaz — ele encara , que ergue o corpo em reflexo —, não vai se apresentar formalmente? Não te deram educação…
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  — Hiroki! — Harumi chama a atenção do marido, batendo no braço dele em sinal de desaprovação. — -kun é um jovem muito educado! — defende a mulher.
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  — Mas até hoje ele não se apresentou a mim — retruca o homem, olhando para a esposa, e depois volta a encarar , que se levanta, levanta junto.
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  — Me chamo Murakami, senhor — apresenta-se o jovem e curva o corpo em noventa graus. — Perdão pela falta de…
  — O que quer com minha filha? Estão namorando? — pergunta Hiroki, diretamente. endireita o corpo e limpa a garganta antes de responder, mas responde por ele.
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  — Sim, papai, estamos namorando — diz ela.
  — E diz isso nessa naturalidade, Yoshida? — retruca o homem, bravo. Ele ameaça levantar-se, mas é impedido por Harumi.
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  — Que mal há em namorar, papai? — Hiroki abre a boca, incrédulo.
  — Mas que…
  — É você quem ajuda a a estudar, não é, Murakami? — interdiz Hayato, curioso.
  — Sim, senhor — responde , nervoso. — A tem evoluído bastante nos estudos e o sensei até elogiou ela por sua melhora — anuncia o jovem em tom de orgulho da namorada.
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  — é muito respeitoso, padrinho — diz , de repente. engole em seco, Hayato encara a afilhada com o olhar acolhedor e Hiroki sente que terá um infarto a qualquer instante caso o assunto evolua.
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  — Está feliz com ele, querida? — pergunta o Tanaka.
  — Muito — sorri e se aninha segurando o braço de , encostando o rosto no ombro dele.
  — Vejo ser recíproco, correto, ? — Hayato estreita os olhos antes de perguntar a que volta a engolir em seco.
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  — Sim, senhor, a me faz muito feliz — ele também sorri, apaixonado. — Eu amo a
  — Esse moleque… — manifesta Hiroki, sendo contido pela esposa.
  — Então não vejo motivo para não namorarem — afirma Hayato.
  — Quem tem que achar algo sou eu, Hayato. Eu sou o pai dela! — brada o arquiteto, irritado com o amigo.
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  — Hiroki, por favor, não seja tão você apenas dessa vez, ok? — alfineta.
  — Nossa filha está feliz, querido. Veja só… — pontua Harumi e, pela primeira vez, o patriarca da família Yoshida olha para a filha realmente prestando atenção na expressão feliz na face dela. — Eles realmente se gostam. Me lembram de nós quando jovens — diz ela, saudosa, sorrindo abobada para o marido, que corre seu olhar para ela.
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  — Harumi… — sussurra ele, vendo a esposa aninhar-se em seu braço assim como fez minutos atrás com .
  — Senhor Yoshida — a voz de chama a atenção dele, que o olha semicerrado. perdeu as contas de quantas vezes engoliu em seco apenas esta noite. — Gostaria da sua permissão para namorar oficialmente a sua filha — pede, educado.
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  Hiroki faz suspense e apenas encara o futuro genro, analisando-o. Irritado com a demora, Hayato brada:
  — Por Deus, Hiroki, não temos a noite toda! — a bronca arranca uma risada abafada dos irmãos Aikyo que ainda estão ali, vendo tudo de camarote.
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  — Se isso não atrapalhar os estudos da , tudo bem — anuncia Hiroki, finalmente. — Mas, não quero vocês dois sozinhos no quarto, entenderam? — os jovens assentem e pensam, simultaneamente, na noite em que passaram juntos em Kyoto, apenas os dois quando tiveram a primeira experiência sexual de suas vidas.
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  Com a permissão para namorarem consentida, e os irmãos se despedem de todos e deixam a casa. acompanha os amigos até o lado de fora.
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  — Me desculpem pela cena de hoje, meu pai estava muito nervoso e… — inicia , envergonhada.
  — Não se preocupe, — apressa-se Take, solidário, e fecha seu casaco.
  — Entendemos a situação — ratifica Kohshi, pondo as luvas. Faz bastante frio hoje.
  — … eu, eu posso te falar algo, não vou demorar — diz e os irmãos entendem a deixa para deixarem o casal a sós. Ambos se afastam e vão retirar a fina camada de neve dos acentos das bicicletas.
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  — Não precisa se explicar, se é isso que irá fazer — alerta , já sozinho com .
  — O que dizem no vídeo não é totalmente mentira — o olhar de paralisa na expressão da namorada, ela não parece estar brincando.
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  — Como assim, ? — ele sente suas extremidades adormecerem e não é por conta do frio.
  — Há alguns dias o Ren me enganou, me mandou um bilhete como se tivesse sido você e eu fui encontrar ele no terraço onde sempre ficamos — introduz. — Mas, quando cheguei lá, eu fui acuada por ele. Por algum motivo ele ficou sabendo que eu e você… que nós tivemos… — ela não consegue terminar a frase e segura seus braços nas laterais.
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  — Ele não sabia, meu amor — esclarece. — Possivelmente ele apenas deduziu e te enganou para saber a verdade.
  — Ah, droga…
  — Não se sinta culpada — a acolhe, abraçando . — Ele te fez mal? — pergunta, sem coragem de detalhar o que de fato quer saber.
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  — Tentou — é a única coisa que consegue responder. Ela fica alguns segundos em silêncio. — Take me ajudou, apareceu no terraço e me salvou de…
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  — Vou agradecer a ele depois — a interrompe e dá um beijo no topo de sua cabeça. — Está gelada — constata, afastando-se da namorada. — Melhor você entrar e se aquecer — sugere, carinhoso.
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  — Quando chegar em casa, me avisa? — pede e sorri com o cuidado dela.
  — Claro que aviso — responde e dá um beijo no nariz dela. — Nunca se esqueça que eu amo você, está bem?
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   assente, tendo o rosto segurado por e os lábios beijados por ele. Um beijo demorado e gelado.
  — ! — chama Hayato, interrompendo o beijo do casal, que se vira para a porta da casa onde o homem está parado com a expressão séria. — Está frio, melhor entrar — adverte. — Não consigo mais conter os ânimos do seu pai, em breve ele sairá e eu não conseguirei fazer nada para ajudar vocês — o homem sorri de canto, pela primeira vez em muitas horas, e aquilo faz se emocionar.
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  — Obrigada, padrinho — agradece a jovem, despedindo-se definitivamente de .
  Ela vê o namorado subir na bicicleta e partir junto com Kohshi e Take. Hayato a abraça e alarga o sorriso, confessando no ouvido da afilhada:
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  — Ele realmente gosta de você, não deixe seu pai estragar isso.
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[🎌]

  No final de semana seguinte, o casal Murakami-Yoshida sai pela primeira vez com o consentimento dos pais de . Bom, pelo menos dos dois pais dela, já que a mãe da jovem sempre soube da relação da filha. A condição para que saíssem, dada por Hiroki, foi levar o irmão caçula junto. Na mente dele, estando com o irmão, a jovem não fará nada inapropriado. Mal sabe ele sobre a viagem e a noite de amor que os dois tiveram há algumas semanas.
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  — Seu irmão está calado — comenta vendo Fuyuki andar um pouco afastado deles. Eles estão no Kuraki Park, famoso em Yokohama, o dia está ensolarado apesar do frio que faz. — Está chateado com algo?
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  — Na verdade — diz , pensando se deve ou não falar —, papai disse a ele que não era para ser gentil com você.
  — Hã? — pasma-se , surpreso. — Por que ele faria isso? — fica envergonhada e segura uma mão na outra, brincando com os pompons de suas luvas.
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  — Ai, , me perdoe — expõe . — Meu pai é um homem muito desconfiado e…
  — Hey — corta Murakami, educado, e segura uma das mãos da namorada, que o encara parando de andar —, a culpa não é sua. Consigo entender um pouco o seu pai e as atitudes dele, apesar de não concordar — alega.
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  — Fuyuki está chateado porque está confuso se deve ou não gostar de você — explica a jovem.
  — Tem algo que eu possa fazer para consertar isso? — eles voltam a caminhar lentamente.
  — Hmmm — fica pensativa, observando o irmão andar à frente deles, e dá um sorriso. — Acho que sorvete é a solução — revela e a encara, confuso.
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  — Em pleno inverno?
  — Sim — ela ri abertamente e completa: — Papai sempre impediu Fuyuki de comer sorvete no inverno, se der sorvete a ele hoje, talvez ele desmanche a cara emburrada — diz.
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  — E se ele ficar resfriado? Aí sim seu pai me odiará — teme .
  — Ele não vai se resfriar, . É bem difícil Fuyu ficar doente — comenta , incentivando o namorado. — E eu também quero sorvete — completa, com um sorrisinho no rosto. ri.
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  — É um plano para você ganhar sorvete, não é, senhorita? — deduz, risonho.
  Ambos riem e continuam a caminhar até uma barraquinha onde vende sorvete. Não são comuns durante o inverno, mas ainda assim têm algumas. Ao ver que está comprando sorvete, Fuyuki o admira. De fato, o garotinho gosta de seu cunhado, mas ficou confuso com o pedido contrário do pai.
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  Depois de ganhar um grande pote de sorvete de chocolate e se lambuzar inteiro com ele, Fuyuki está mais feliz ao lado de sua irmã e do seu cunhado. É um dia feliz de inverno para o garotinho.
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  Dias depois….

  É a primeira vez que vai até a casa de .
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  Apesar de já namorarem há um tempo, ela nunca tinha ido até lá. já deu as mais variadas desculpas para não ir até sua casa, desde dedetização até uma reforma que nunca acabava. Tudo isso para que a namorada não encontrasse seu tio. Definitivamente, o jovem não gosta de envolver o tio em sua vida.
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  Porém, dessa vez houve uma insistência por parte da sogra do rapaz, que pediu com gentileza para que ele e a filha estudassem na enorme casa dos Murakami, já que especificamente nesta tarde Harumi levaria seu filho Fuyuki para um passeio supervisionado da escola, ela precisava ir. Como Hiroki está trabalhando, ela assumiu o papel de acompanhante do filho.
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  — Ah, não… — sussurra , em lamento ao ver o carro parado em frente à porta da garagem.
   não presta atenção no lamento do namorado, pois está em conflito interno.
  Quantas pessoas no Japão teriam poder aquisitivo para ter um carro desses? Quantas? Não poderia ser a mesma pessoa ou poderia? O coração da garota dispara batendo erroneamente. A grande Subaru WRT STI S207 branca parada ali na frente da garagem, a placa com uma sequência que memorizou por conta do trauma, tudo batia, mas não poderia ser a mesma pessoa. Por Deus, ela acha que irá desmaiar a qualquer instante.
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  Ela resolve ignorar o pensamento e segue que caminha na frente, segurar a mão dele a deixa calma para prosseguir. Assim que entram na casa, os jovens são recepcionados por Yui que sorri ao ver a jovem Yoshida.
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  — Que bom que chegaram — diz a mulher, sorridente, e segura a mochila de , tirando-a de seu ombro.
  — Yui-san — chama o jovem —, essa é Yoshida, minha namorada — apresenta o rapaz, orgulhoso, e curva-se brevemente para a senhora à sua frente.
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  — Prazer em conhecê-la, Yui-san — fala, respeitosamente.
  — O prazer é meio, querida — a mais velha segura a mochila de também. — Estão com fome? Preparei alguns sanduíches e suco — oferece, solícita.
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  — Não sinto tanta fome agora — responde , tímida.
  — Eu também não — reforça . — Mais tarde comeremos, Yui-san.
  — Hmmm, está bem, mas não passem tanto tempo estudando direto. Saibam fazer pausas, ok? — ela dá uma leve bronca, arrancando risadas dos jovens.
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  — Pode deixar, Yui-san!
  A mulher se despede deles, deixando-os subir até o quarto de , mas, no caminho do longo corredor que leva ao quarto dele, encontram o tio do jovem. O corpo de entra em pane.
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  — Achei que fosse sair com aqueles dois garotos — comenta o dono da voz, uma voz que reconhece na hora.
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  — E eu achei que não te encontraria em casa a essa hora — rebate , ríspido. O jovem está tão incomodado com a presença do tio ali que nem percebe a tremidão de .
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  — Quem é a graciosa jovem? — pergunta Hyakume, os olhos estreitos encarando-a. paralisa ainda mais, agarrada a .
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  — Minha namorada — responde ao tio, sem tirar os olhos dele. — Com licença, temos que estudar.
  — Prazer em conhecê-la, jovenzinha.
  A expressão específica.
   é transportada para a cena de pesadelo que viveu quando acordada. O cenário ocorreu anos atrás, ela tinha por volta dos dez anos de idade, seu irmão tinha recém nascido e seus pais estavam apenas esperando ele crescer mais um pouco para retornarem ao Brasil. gostava de morar em Yokohama, mesmo que temporariamente. Um dia, enquanto voltava do mercado na companhia de seu pai, ambos segurando algumas sacolas, a mente da garota pensou que em breve voltariam para o país onde nasceu. De repente, eles são cercados por homens desconhecidos. Os braços de Hiroki são agarrados e tenta ajudá-lo, mesmo que o pai tenha gritado para ela correr. também foi agarrada e erguida no ar por um dos homens. Todos vão parar em um beco próximo e a garota viu o pai apanhar, apanhar, apanhar… Flashes são passados na mente da jovem Yoshida: o pai gritando, ela gritando e chorando desesperada, o carro branco, a placa do carro, aquele olhar estreito…
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   reconhece Hyakume.
  Hyakume reconhece .
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  Ambos cruzam os olhares e, num gesto de desespero, solta a mão de e sai correndo dali, ouvindo apenas os chamados do namorado. Ela não pode voltar, não pode…
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  Ela chega em casa muito rápido.
   sobe as escadas até seu quarto tão depressa que nem repara que seu pai a grita, pedindo para que pare de correr pela casa. O homem tinha voltado mais cedo, estava com dor de cabeça que não passava, então foi liberado. Ele segue a filha até o quarto da garota, entrando pela porta e vendo-a jogada na cama, chorando.
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  — O que deu em você, ? — brada ele, irritado com o comportamento adverso dela. Parece que ele está vendo a mesma de quando moravam no Rio de Janeiro. — Hein? O que aconteceu? Por que está chorando?
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  — Papai! — diz a jovem com urgência, levantando-se num pulo e agarrando o pescoço do pai. — Papai, eu vi ele… ele estava… papai… ahh, papai… eu não quero… — o desespero e angústia não deixam formular frases inteiras.
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  — Acalma-se, filha, por favor — Hiroki muda sua postura ao vê-la fragilizada. Estranhamente ele sente o mesmo que sentiu na cama de hospital quando a filha lhe implorou para que fugissem para o Japão. Um nó fecha a garganta do arquiteto.
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  — O que está acontecendo? — pergunta Harumi, entrando no quarto, preocupada.
  — — chama Hiroki, afastando um pouco o corpo da filha para que se encarem. O rosto dela está vermelho, um pouco inchado e molhado de lágrimas —, o que houve?
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  — Eu o vi, papai — repete a garota, controlando-se.
  — Ele quem, filha? — indaga Harumi, os olhos arregalados e o coração disparado pela adrenalina.
  — Aquele homem, papai, aquele homem que quase… — ela puxa o ar com força antes de continuar —, que quase te matou quando o Fuyuki nasceu — Hiroki paralisa. Seu coração treme juntamente com seu corpo.
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  — Co-Como assim, filha? — gagueja Harumi também tremendo.
  — Que homem, ? — reforça Hiroki, impotente.
  — Quando o Fuyuki era apenas um bebê, ele tinha acabado de nascer, estávamos voltando do mercado quando…
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  — Por Deus! — o pai dela nem quis ouvir o restante, apenas a menção mais detalhada dos fatos já resgataram a lembrança em sua memória. Lembranças ruins de seu passado não tão distante. — Ele te fez mal? Ele te machucou? Não minta para mim, ! — o homem a sacode, nervoso, e só agora percebe que não deveria ter contado nada, finalmente notando quem era o homem e de quem ele era parente.
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  — Não, papai, ele não me machucou — responde, a voz tremida.
  — Onde você o viu, ? — Hiroki continua sacudindo a filha pelos ombros, os cabelos dela sendo projetados para frente, a vontade de chorar aumentando.
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  — Querido, acalme-se — implora Harumi, também nervosa. — Está assustando ela — a mulher segura o braço do marido.
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  — Eu estava… — hesita, pensando se deve realmente contar.
  — Você não estava com o , querida? — ah, não, não era isso que ela ia falar. Mas a mãe de disse primeiro, estragando a mentira que formulava em sua mente.
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  — O que esse moleque tem a ver? — o olhar alucinado de Hiroki se volta para filha. — Não me diga que… não… — ele para e raciocina um pouco. — O sobrenome dele, como é mesmo?
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  — Murakami — Hiroki quase tem uma síncope.
  — Eu não, por Deus, como não reparei antes?! — berra ele, afastando-se da filha e da esposa.
  — O que, querido? — preocupa-se Harumi.
  — Você vai se afastar desse moleque! — ele aponta o indicador para filha que está hiperventilando, sem saber o que dizer.
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  — Pa…
  — Não quero saber, Yoshida, você está proibida de ver aquele garoto, entendeu?? — ratifica, bravo.
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  — O que o -kun fez, Hiroki?
  — O tio dele é Hyakume Murakami, simplesmente o homem mais influente e perigoso de Yokohama — diz o arquiteto, as palavras quase não saindo.
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  — Meu Deus! O mesmo homem que… — recorda-se Harumi, brevemente.
  — Sim, o mesmo homem que comanda a Máfia Washi — “washi”, em japonês, significa “águia”. Harumi leva as mãos à boca, segurando o grito de terror entalado em sua garganta. — Eu sabia que não poderia confiar naquele garoto! Eu sabia! — Hiroki volta a gritar e segura o braço da filha com força.
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  — Hiroki…
  — Você vai se afastar daquele moleque, entendeu? — diz, sério, e sacode o braço de . — Entendeu?!
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  — Não faça isso, Hiroki — pede Harumi, voltando a segurar o marido, que dessa vez a ignora.
  — Se me desobedecer, eu não respondo por mim, .
   não diz nada, nem concorda nem discorda com o pai. Seus olhos encaram a feição brava do homem e deixam cair lágrimas de medo. Um temor de não ver mais junto com o temor dele já saber de todo o envolvimento do tio com sua família. Será que ele sabia de tudo e se aproximou dela propositalmente?
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  No dia seguinte…

  Não é um bom dia para estar no colégio.
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   não quis acordar, queria apenas continuar dormindo e sonhando com deitado ao seu lado, ambos abraçados e quentinhos embaixo do edredom. Mas, a triste realidade quando levantou esta manhã a fez perceber que havia falado demais no dia anterior. Antes de sair de casa, Hiroki fez uma lista de regras de como a filha teria que se comportar diante da situação atual, para que ele não a tirasse da escola. Certamente Hyakume sabia da presença dos Yoshida em Yokohama e, obviamente, cobraria sua dívida milionária. A ideia imediatista era ir para outra cidade ou mudar novamente de país, mas Harumi fez o marido repensar e eles apenas iriam evitar entrar no radar daquele homem perigoso e, claro, juntar o dinheiro para o pagamento.
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   passa a manhã inteira evitando falar ou sequer olhar para , por mais difícil que possa ser já que suas carteiras são próximas. Ela tinha chegado após o sinal tocar, levando bronca do sensei, apenas para não ter que interagir com o namorado ou com os amigos. Ela não sabe o que dizer, como encará-los depois dessa descoberta. O tio de é o chefe de uma máfia perigosa da cidade. A mais perigosa. Com o conhecimento de tal informação, a jovem Yoshida consegue ligar alguns fatos que ocorreram com ela recentemente: as perseguições e o tiro que atingiu o trem onde estava com a caminho de Kyoto. Então, aquele tiro não foi uma bala perdida. Era para ela aquele tiro. Será que queriam matá-la ou ferí-la para forçar seu pai a pagar a dívida?
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   nem quer pensar nisso agora.
  O sinal do intervalo para o almoço toca e, segundos antes, já estava na porta pronta para sair antes de todos, logo ela se perde na multidão de estudantes. tenta achá-la com o olhar, mas a perde de vista.
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   sobe até o terraço e aparentemente tranca a porta de saída, ficando com a chave para abri-la quando sentir vontade. Ela tinha conseguido a chave com um dos funcionários que cuidavam dos jardins do colégio. Escondido, claro. O vento que faz ali a acalma, bagunçando seus cabelos e fazendo-a sentir um leve arrepio de frio. Ela respira fundo, sentindo as lágrimas escorrerem. Como fará para continuar evitando ? Não tinha como, ela teria que mudar de colégio e, mesmo assim, correria o sério risco de ele ir atrás dela em busca de explicações. Mas, afinal, o que ela poderia falar? Ela está com medo dele?
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  O barulho da porta do terraço se fechando assusta .
   corre na direção dela para abraçá-la, mas se afasta ainda chorando.
  — … — ele ofega pela corrida que deu e tenta se aproximar novamente, ela volta a se afastar. — O que houve, meu amor? Por que está chorando? Fala comigo, por favor…
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  — É melhor não, … — ela diz com a mão estendida. — Eu…
  — Me diz o que está havendo, .
  — Eu não quero que meu pai morra, eu tenho que ficar longe de você porque senão…
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  — Do que está falando, amor?! — a interrompe, confuso, e volta a se aproximar, conseguindo segurá-la pelos ombros. — Me explica, o que houve com seu pai? Ele está bem?
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  — Me diz que não sabia de nada, por favor? — uma súplica em forma de pergunta, os olhos da namorada marejados de lágrimas partes o coração de .
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  — Não sabia de quê, ? Me diz o que está acontecendo, meu amor, me diz… — ele a abraça, desesperado por uma resposta clara.
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   aperta o corpo de contra o seu enquanto ela chora, o rosto enfiado no peito dele, as mãos apertando seus ombros. O choro dura alguns minutos, o sinal bate novamente, mas eles não ligam e prosseguem abraçados, até o momento em que para de chorar e se afasta um pouco dele, mas sem sair do abraço do namorado.
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  — Eu não deveria estar com você — começa, a voz ainda embargada. — Papai vai me matar se souber…
  — Me explica o que está acontecendo, minha querida — pede, carinhoso, acariciando o rosto dela.
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  — É uma longa história.
  — Temos tempo — ele sorri e segura a mão dela, conduzindo-a até um dos armários de telefone, onde sentam-se na frente, voltando a se abraçar. — Conta — joga um dos braços sobre os ombros da namorada.
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  — Sinto tanta vergonha de contar isso — confessa, olhando para o chão. — Acho que nunca contei para ninguém, nem quando eu morava no Rio de Janeiro.
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  — Sobre o que?
  — Papai é… bom, o meu pai costuma… — procura palavras amenas para contar a verdade. — Ele costuma jogar — diz e mantém a expressão normal, o olhar fixo em enquanto ela fala. — Mas, digamos que ele é um pouco descontrolado com isso — é o suficiente para entender.
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  — Compreendo — diz ele, simplesmente.
  — Ele fez muitas dívidas ao longo dos anos e, bom, alguns credores o cobravam de maneira mais bruta — ela continua explicando e o Murakami começa a juntar informações mentalmente. — Uma vez — o olhar dela fica perdido —, eu tinha dez anos, estávamos eu e meu pai voltando do mercado aqui em Yokohama, foi na época que o Fuyuki nasceu — explica —, nós fomos cercados por homens que… eles bateram no papai, eu não pude ajudar, tive medo dele…
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  — Eu sinto muito, meu amor — o jovem a abraça, carinhoso e cuidadoso. Os neurônios dele trabalhando em uma terrível hipótese. — Eles machucaram você?
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  — Não — responde , afastando o suficiente para olhar para . — Por sorte, apareceu um homem que acabou afugentando eles. Dias depois nós voltamos para o Brasil.
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  — Que bom que acabou bem — comemora ele, sorrindo.
  — … o seu tio, ele, ele, ele também estava lá naquele dia — o jovem arregala os olhos, surpreso.
  — Como assim?
  — Eu o reconheci e papai disse que ele é o chefe da máfia mais perigosa de Yokohama — a revelação choca .
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  — Máfia? Não, não pode ser, , você deve ter se enganado. Meu tio não é… não, não pode ser — ele se agita, hiperventilando e tenta acalmá-lo.
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  — , por favor, acalme-se — implora , preocupada.
  — — ele diz após concluir a hipótese na mente —, um daqueles homens, por acaso, era o mesmo que perseguiu você outro dia?
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  — Era — a garganta de se fecha, quase sufocando-o. — Conhece ele? — aquele olhar de medo que odeia ver no rosto da amada.
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  — Me perdoe por não contar, mas eu o conheço sim — se afasta mais, os lábios tremendo ao dizer:
  — Então sabia de tudo? — indaga, magoada. — Papai tinha razão ao dizer que você e seu tio armaram tudo para…
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  — Não! — ele a interrompe, voltando a se aproximar mais dela, e segura suas mãos sem tirar os olhos dos dela. — Eu apenas reconheci o Yanar-san pela descrição que você deu dele, mas eu nunca imaginaria que meu tio estaria envolvido nisso, envolvido em…
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  — Ele é chefe de uma máfia, ! Como não sabia disso? — rebate .
  — Juro que eu não fazia ideia! — reforça. — Meu tio tem os negócios dele de jogos, mas eu não sabia que era tão profundo assim. Não sabia que era uma máfia, não, não consigo nem imaginar isso. Deve haver algo errado.
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  — E se não tiver, ? — ele a encara querendo chorar.
  — Vou ter que pressionar o Yanar-san a me contar toda a verdade — diz, determinado. — Eu prometo a você, meu amor — ele beija as mãos dela —, eu vou descobrir o que está havendo e ficará tudo bem, ok?
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  — Papai não quer mais que eu veja você — revela a Yoshida, voltando a chorar. — Me desculpe pelo gelo hoje, , eu não sabia como contar… não fique com raiva de mim…
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  — Está tudo bem, princesa — o jovem a puxa para si, abraçando-a com força. — Não estou bravo — ele engole em seco e beija a cabeça dela. — Hey — afastando-se um pouco, diz: —, vai ficar tudo bem, tá? Eu não vou me afastar de você.
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  — Papai nos matará se souber — está visivelmente com medo de algo ruim ocorrer. — E seu tio, ele me reconheceu, eu tenho certeza.
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  — Sobre seu pai, nós vamos dar um jeito. Estudamos na mesma sala, daremos um jeito — ele exibe um sorriso tranquilizante que faz relaxar momentaneamente. — E sobre o meu tio — prossegue o rapaz —, ele não se atreveria a machucar você.
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  — Aquele homem da cicatriz…
  — Nem o Yanar-san! — apressa-se ele. — Ele pode ser fiel ao meu tio, mas ele não é uma pessoa fria, ele tem sentimentos e até me alertou que havia algum interesse do meu tio com sua família, mas não me disse o que era.
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  — Isso é uma loucura, solta o ar pela boca com força. — Não sei se irei aguentar viver assim, é horrível ficar fugindo e eu tenho medo de encarar as coisas. É perigoso demais.
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  — Eu estou aqui com você, não precisa mais enfrentar isso sozinha, ok? — acontece um breve beijo, ambos com os lábios trêmulos. — Eu te amo, minha princesa.
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  — Eu te amo, , te amo…
  O casal ainda processa a quantidade absurda de informações que receberam nas últimas horas. A proibição de Hiroki não surte efeito. e seguirão se vendo todos os dias e prometerão descobrir juntos o que está havendo para tentar resolver o problema.
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  Uma coisa é certa: eles irão resolver juntos.
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Capítulo 12

  Meses depois…

  As férias de primavera chegaram.
  Pouco mais de uma semana – a última de março de 2015 – de folga depois de um período intenso de provas. crê ter passado em boa parte das matérias, inclusive tendo recuperado suas notas baixas do período anterior.
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  Algumas coisas mudaram na vida dos amigos e outras seguem na mesma.
  Tanto quanto estão mais velhos. Ambos fizeram aniversário recentemente, completando, cada um, 17 anos, e se presentearam secretamente com chocolates. ganhou uma caixa em formato de coração, um grande laço e bombons com recheios diversos. Já recebeu do namorado um ursinho de pelúcia, uma caixa de chocolates, um dos combos de colecionador dos livros de Harry Potter e, para finalizar, uma música composta por ele. Sim, compõe de vez em quando e, estar namorando , despertou novamente no jovem seu lado artista.
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  Uma novidade é o namoro entre Kohshi e Aimi, finalmente após saírem juntos meses atrás, eles começaram a namorar e andam pelo colégio sempre de mãos dadas. Não se pode dizer o mesmo de e
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  Eles ainda namoram, mas às escondidas.
  Com a proibição de seu pai, não encontrou outra solução a não ser manter seu namoro com só entre eles e os amigos que também estão cientes de toda a história por trás da revolta do senhor Yoshida. Apesar de entenderem o lado do mais velho, o amor que sentem um pelo outro é mais intenso e inevitável. Todos os dias, eles conversam por mensagem ou pessoalmente. Não estão mais saindo juntos do colégio, mas se encontram toda vez nos intervalos e após as aulas, no fim do dia, para namorarem um pouco. É no terraço onde também se reúnem todos os amigos para juntarem informações sobre o que descobrem sobre a Máfia Washi. Ela existe. Só resta saber a ligação entre a máfia e o tio de . Isso está atormentando a mente do jovem.
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  Um alívio é o fato de Hiroki ter desistido, por enquanto, de se mudar para outra cidade – quiçá de país novamente. Pelo menos assim, não precisará se afastar tanto de . A única coisa que o pai exige dela é que vá direto do colégio para casa.
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   e saem do colégio distantes fisicamente um do outro, entre eles há os irmãos Aikyo e Aimi, que está de mãos dadas com Kohshi. Há uma movimentação atípica na rua ao redor do colégio hoje. encara o outro lado da calçada, vendo a escola de seu irmão e sente alívio por ele não estar lá hoje. Por quê? Bom, ao mesmo tempo que está aliviada de seu irmão ter tido folga já no dia anterior, seu coração palpita em aflição ao ver um homem estranho do outro lado, rondando o colégio.
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  Ela cutuca Kohshi e diz o que vê. Imediatamente o Aikyo mais velho avista o homem e o reconhece como sendo um dos homens de Hyakume. Ao avisar a , que se enfurece ao ver que o tio não desistiu de perseguir , o rapaz corre até a namorada e a puxa para fugir dali, despedindo-se rapidamente dos amigos, eles escapam até a rua atrás e despistam o homem.
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  — Será que isso não acabará nunca? — indaga , ofegante pela corrida, eles ainda correm.
  — Se não acabar, eu mesmo acabarei com essa palhaçada — brada , irritado. O casal para de correr, encostando em uma das casas da rua. — Você está bem?
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  — Estou — ele segura o rosto dela com ambas as mãos. — E você?
  — Também — fecha os olhos e aproxima o rosto dos lábios de , a beijando.
  O barulho de um carro freando, após estar em alta velocidade, chama a atenção deles, interrompendo o beijo.
  — ! — o berro estridente de Hiroki certamente foi ouvido pelos moradores das casas. Ele desce do carro e caminha até o casal.
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  — Papai… — puxa a namorada para que fique atrás dele.
  — Senhor Yoshida, por favor, acalme-se — pede o rapaz com uma das mãos erguida e a outra voltada para trás segurando a cintura de .
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  — Se afaste da minha filha, moleque! — esbraveja o homem, erguendo a mão fechada e socando o rosto de , seu rosto sente o impacto de imediato.
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  — ! — grita, assustada com o surto do pai. — Papai, não! — ela acode o namorado, que leva uma das mãos ao rosto. — , está tudo bem? Deixa eu ver — ela analisa rapidamente o rosto dele, mas não tem tempo de ver direito, já que é puxada pelo pai.
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  — Vamos para casa agora! — exige, puxando a filha pelo braço.
  — Eu não vou! — ela puxa o braço de volta. — O que deu no senhor? Por que bateu no meu namorado?!
  — Nem por cima do meu cadáver você irá namorar com ele!!! — Hiroki está possesso e cego pela raiva que nem se deu conta de que bateu em um adolescente.
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  — não tem a ver com aquele assunto, papai, ele não…
  — Não discuta comigo, , vamos para casa. Entra no carro — insiste e volta a segurar o braço dela na altura do cotovelo.
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  — Senhor Yoshida, está machucando ela — se põe na frente de , segurando a mão da namorada e encarando o sogro.
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  — Rapaz, não pense que tenho medo de você ou do bandido do seu tio — sibila Hiroki, bufando.
  — Papai, não fale assim!
  — Vamos para casa — repete o mais velho, encarando a filha.
  — Já disse que não, papai! — grita a garota, irritada, voltando a puxar seu braço com força para desvincular-se do pai. — Vamos, .
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  — !
  Hiroki grita pela filha, mas a jovem sai correndo, puxando o namorado consigo. Após transitarem por algumas ruas, eles chegam em uma mais movimentada que fica próxima a uma estação de trem.
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  — Não deveríamos ter fugido do seu pai, — diz , após eles recuperarem o fôlego.
  — Papai precisa entender que você não tem a ver com o seu tio — rebate a jovem e abraça o namorado de supetão. — Eu não vou me afastar de você.
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  — E nem eu de você, meu amor.
   abraça ela, afagando suas costas. Em seu interior, pensa nas sensações que vem tendo. Um medo terrível de não ver mais o , um medo de perdê-lo para sempre. Isso sem contar a volta dos temidos pesadelos com aquela voz gritando por ela.
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  “ ! !”
  À noite, a jovem Yoshida não desce para jantar. Assim que chegou em casa ela contou todos os detalhes do que aconteceu para sua mãe, que ficou indignada quando soube que o marido bateu em . A garota está furiosa com o pai e sua atitude impensada. Sua mãe levou seu jantar no quarto, mas ela não quis comer. Seu coração está apertado e magoado com tudo que vem acontecendo, isso está tirando seu apetite.
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  O telefone dela toca.
  No visor, o nome de seu padrinho.
  — Oi, padrinho — atende a garota, a voz mansa.
  — Olá, minha querida — diz Hayato do outro lado. — Como está?
  — Um pouco cansada — responde, virando o corpo na cama e agora encarando a parede, o ursinho que ganhou de ao seu lado. — E o senhor?
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  — Estou bem, cheguei hoje de viagem — responde o homem, suspirando em seguida. — Seu pai me ligou para falar sobre o que houve…
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  — Ah, então é isso — a jovem entende o motivo da ligação.
  — Não pense que liguei apenas para te dar uma bronca, ..
  — Eu não pensei nisso, padrinho — ela o interrompe. — Papai te contou do soco que deu em ou isso ele omitiu?
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  — Ele bateu no ? — espanta-se.
  — Bateu. Papai está extremamente descontrolado e inconsequente.
  — Não fale assim, .
  — Pare de defendê-lo, padrinho! — exalta-se a garota e senta-se na cama, trocando o celular de ouvido. — Foi por causa das loucuras e vícios do papai que viemos parar em Yokohama, fugidos da máfia, padrinho. Da máfia!
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  — Acalme-se, por favor — pede o mais velho. — Eu sei que seu pai passou dos limites ao bater em , mas entenda que ele associa o seu namorado a uma ameaça à vida de vocês.
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  — Nem sabemos se o tio do realmente tem a ver com isso — lembra a jovem.
  — Seu pai tem certeza que sim e você mesma disse que o reconheceu naquele dia.
  — Eu disse, mas pode ter sido uma coincidência ou ter sido apenas naquele dia que ele estava com a máfia — pondera e completa: — De qualquer forma, mesmo se o tio do tenha a ver com a máfia, o não tem.
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  — Está mesmo apaixonada por esse garoto?
  — Estou — responde sem hesitar. — Eu o amo e não vou deixar o papai estragar isso.
  — Por favor, querida, tenha juízo.
  — O senhor mesmo disse que era pra eu não deixar o papai estragar meu namoro, se lembra?
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  — Vai mesmo usar isso contra mim? — Hayato ri com a intimação da afilhada.
  — O senhor sabe que estou certa — gaba-se a jovem, risonha. — não tem nada a ver com o tio por pior que ele possa ser.
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  — Eu acredito que sim, , eu acredito — diz o padrinho dela, sorrindo ao telefone. — Antes de desligar, peço que se alimente. Harumi disse que não desceu para jantar.
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  — Eu não estou com fome.
  — Coma pelo menos uma fruta, .
  — Mamãe trouxe o jantar, mas não consegui comer, estou chateada ainda — Hayato não vê, mas faz um bico emburrado com os lábios.
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  — Você é igualzinha ao seu pai.
  — Pare, padrinho…
  — Ok, ok, não falo mais — ele ri abertamente, divertindo-se com a semelhança entre a afilhada e o amigo. — Vou te deixar descansar, ok? Por favor, se alimente.
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  A jovem se despede do padrinho e desliga a ligação, recebendo mensagens de em seguida.

   😝: “Boa noite, meu amor 🥰 Já jantou? Espero que esteja bem.”

   🌸: “Oi,
😍 Ainda não comi, não sinto fome. E você? Jantou? Como está sua boca? Ainda doendo?”

   😝: “Deveria comer algo, querida.
  E minha boca está melhor, não se preocupe. (ela está com saudades de te beijar 🙈)
  Ainda está chateada com seu pai?”

   🌸: “Muito! 😡

   😝: “Não fique, querida. Deixa pra lá, alguma hora ele irá entender.”

   🌸: “Você é bonzinho demais, . Me pergunto quando e o que irá te tirar do sério.
  (também estou com saudades de te beijar, seu safadinho 🙈)”

   😝:😂 (😈)
  Talvez algo que envolva as pessoas que eu amo…
  Enfim, não me enrole, mocinha, vá comer alguma coisa! 👀

   🌸: “Ok, eu vou!”

   😝: “Amo você 👩👨

[🎌]

  Terça-feira das férias de primavera

  — Devagar, nene!!!
  Fuyuki está apavorado.
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  Sua irmã está a todo vapor acelerando ainda mais a bicicleta, que ganhou do padrinho, onde estão montados. Ele não entende que é preciso ela fazer isso, só grita para que ela pare, agarrado às costas da irmã, pois está com medo de se machucarem caso caiam.
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   intercala sua atenção entre olhar para trás, vendo o rosto maníaco de Akuma – que agora ela sabe o nome – rindo de seu desespero, e a rua por onde passa. Tal perseguição está acontecendo faz quase dez minutos. havia saído para passear de bicicleta com o irmão nessa tranquila e fresca tarde de primavera, mas encontrar acidentalmente com Akuma na rua por onde passou há dez minutos foi muito azar. Ou será que não?
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   olha novamente para trás e não vê mais ninguém a perseguindo. A jovem perde tempo demais olhando. Foi então que ela perdeu o controle da bicicleta quando a roda dianteira bateu em um quebra-molas, fazendo o veículo tropeçar e arremessar seus ocupantes.
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   desmaia, mas Fuyuki segue acordado.
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  O garotinho machuca a perna, o joelho ralado e sangrando, e chora vendo a irmã mais velha desacordada com um ferimento na cabeça. Fuyuki se aproxima dela, sentindo dores no joelho e pelo corpo em locais espalhados, e sacode que não dá nenhum sinal de que irá acordar. O Yoshida mais novo não sabe quanto tempo se passa, mas percebe que o céu está ficando escuro e a rua ainda segue vazia.
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  Seu medo aumenta.
  Mas, ele ouve barulho de algo se aproximando ao longe. Quando ergue o rostinho para olhar o que é, vê três bicicletas vindo em sua direção. Ao chegarem perto, o garotinho reconhece os ocupantes.
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  — -san! — diz ele, feliz em ver o cunhado que tanto adora. — -san, a nene ‘tá machucada — lamenta o pequeno, choroso.
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  — O que houve, Fuyu? — desce da bicicleta, não se importando em derrubá-la de qualquer jeito no chão, e se agacha na altura de Fuyuki.
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  — A nene ‘tava muito rápido com a bicicleta e a gente caiu. Machuquei o joelho, olha — ele mostra o ralado no joelho e faz um beicinho de dor. bagunça os cabelos dele, rindo de canto.
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  — Me ajudem aqui — pede o Murakami aos amigos.
  — Vem com a gente, Fuyu-kun — chama Take, estendendo a mão para o garotinho.
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  — E a nene? — pergunta, vendo a irmã ainda desmaiada.
  — Eu vou cuidar dela, Fuyu, não se preocupe — diz , sorrindo para tentar tranquilizar o pequeno, que logo vai com Take.
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  O Aikyo brinca com o garoto, dizendo que ele agora terá o que contar na escola quando voltar às aulas. Fuyuki ri com a piada de Take e segura firma o guidão da bicicleta do mais velho. Kohshi monta na sua e aguarda dar alguma instrução do que fazer.
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  — Levem o Fuyuki para casa. Uma hora dessas a mãe dela deve estar em casa — diz . — Vou levar a carregada.
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  — Não é melhor chamar uma ambulância? — pondera Kohshi.
  — Pode demorar demais, prefiro levá-la direto para cara.
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  — Se precisar nos ligue que a gente volta, ok? — alerta Take.
  — Vamos esperar lá na casa da — completa Kohshi.
   assente e vê os amigos irem embora junto com sua bicicleta.
  Os três já tinham combinado com , e até mesmo Aimi, de se encontrarem em uma praça ali perto, por isso estavam passando por aquela rua, é o lugar favorito da jovem Yoshida para passear de bicicleta com o irmão. Antes de irem atrás dela, eles passaram na casa da amiga para ver se ela estava em casa e foram avisados por vizinhos que ela havia saído com o irmão, desacatando a ordem do pai de não sair sem avisar.
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  — … — sussurra , sua cabeça latejando. Ao acordar, percebe que está sendo carregada pelo namorado.
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  — Amor — diz ele, carinhoso. — O que aconteceu?
  — Fuyuki! Como ele está? — assusta-se a Yoshida, à procura do irmão.
  — Calma, Take e Kohshi o levaram para sua casa — tranquila . — Ele apenas ralou o joelho.
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  — Ah, que alívio — ela respira fundo, soltando o ar pela boca. — Foi assustador, .
  — O que houve?
  — O Akuma… ele nos achou no caminho e nos perseguiu correndo, quase que ele nos alcança.
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  — Akuma-san?! — arregala o olhar. — O que ele queria?
  — Não sei, mas pode ter a ver com aquele assunto.
  — Desgraçado — sibila com raiva.
  — Não conte para o papai e nem para mamãe, por favor, amor — suplica a jovem.
  — Não fique agitada, não vou contar — ele sorri, acalmando a namorada. — Fiquei preocupado quando te vi desmaiada — encosta a testa devagar na testa dela, fechando os olhos.
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  — Estou bem.
  — Mas ainda está sangrando — pontua ele, e enxuga a gota de sangue que volta a escorrer pelo ferimento. — Vamos para sua casa fazer um curativo.
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  Eles não dizem mais nada, apenas concorda e encosta o rosto no ombro de . Ele não liga se sujar de sangue, quer apenas que ela fique confortável até chegarem em casa.
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  Assim que chegam à casa dos Yoshida, são recebidos pela aflita mãe de que guia o genro até a sala, onde já tem curativos preparados para colocar na testa de filha. Hiroki não está em casa, ainda está trabalhando e não sabe do que ocorreu com os filhos. Harumi limpa o ferimento de e pede para segurar a franja dela enquanto faz isso. Envergonhado, o jovem Murakami ergue a franja da namorada ao mesmo tempo em que sua sogra aplica o remédio e ajeita o curativo no local.
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  A história que foi contada pelos irmãos Aikyo é mantida.
   perdeu o controle da bicicleta após bater em um quebra-molas e ela e o irmão caíram, se machucando.
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  Contar sobre Akuma e a perseguição seria um atestado de que estão investigando sobre a Máfia Washi e isso não pode ser do conhecimento de ninguém. Mesmo que o tio de não faça parte da máfia, e se o Akuma fizer? Eles podem sofrer consequências graves. É melhor se prevenirem mais, sendo mais discretos.
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  Três dias depois…
  Sexta-feira de manhã

  A casa dos Yoshida está agitada esta manhã.
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  O principal motivo é a viagem de última hora dos pais de para o interior do Japão. Eles vão para a província de Fukui, região de Hokuriku, mais precisamente na ilha de Honshu. Tudo isso para visitarem os pais de Harumi. Anteontem a mulher recebeu uma ligação de sua mãe informando que seu marido, o senhor Mamoru Takahashi, está doente e ela precisa de ajuda para cuidar dele.
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  Harumi está preocupada fato e pegou o dinheiro que tinha guardado para viajar, mas Hiroki sentiu-se na obrigação de acompanhar a esposa nessa viagem, pedindo antecipação urgente de suas férias para poder ir com a esposa. Seu chefe disse que não precisaria disso e deixou o homem trabalhar de home-office enquanto está em Honshu e isso que ele fará. O grande dilema de seria ir junto com os pais, em breve suas férias irão acabar e ela retornará ao colégio, mas não queria ir à Fukui.
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  Por mais que esteja preocupada com o avô, a jovem deseja ficar em Yokohama para, além de ficar perto de , para poder estudar mais e melhorar suas notas. Ela teme não conseguir passar de ano, ao fim das contas. Hiroki foi totalmente contra da filha ficar sozinha em Yokohama com todo o perigo da máfia estar atrás dele para cobrar a dívida milionária que ele tem, porém, a ajuda de seu amigo irá salvá-lo dessa preocupação. Isso porque Hayato se comprometeu em cuidar da afilhada nesse período da viagem dos amigos, ainda não sabiam quanto tempo precisam ficar longe de casa, mas o Tanaka garantiu que cuidaria de e, principalmente, de sua segurança. Para isso, ele se mudaria para casa dos Yoshida. Já o pequeno Fuyuki irá com os pais já que Harumi pode ensiná-lo, caso precise.
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  Em menos de uma hora estava sozinha em casa.
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  Ela conta ao namorado e aos amigos sobre o ocorrido repentinamente e eles também se comprometem em visitá-la vez ou outra para ver se está tudo bem.
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   😝: “Mais tarde estaremos aí, amor. Não se preocupe, o Kohshi irá cozinhar para nós! 🤭 Amo você, qualquer coisa me liga. ️”

   sorri com a mensagem e vai tomar banho para aguardar os amigos.
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  Faz calor na cidade, mas veste uma calça preta de moletom com desenhos de caveiras e um casaco bege com duas caveiras dançando que ganhou do padrinho. O ar condicionado da casa está ligado com a temperatura baixa, do jeito que gosta. A jovem se lembra de quando morava no Rio de Janeiro e fazia frio, ela se vestia exatamente como está agora.
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  A casa está vazia e silenciosa, a não ser pelo som da TV ligada em um programa qualquer. Sirius, o gatinho da jovem, dorme, enrolado no próprio corpo, tranquilamente em sua caminha perto do sofá.
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  Som de notificação.

  Padrinho 😁: “Minha querida, me perdoe, mas precisarei viajar com urgência até Niigata. Foi de última hora, peço perdão pelo inconveniente, está bem? Não contei aos seus pais, não tive tempo, já estou no aeroporto e certamente eles demorariam a atender. Peço que não conte a eles, tá? Será nosso segredinho! 😉
  Prometo recompensá-la, pode escolher algum dos filmes de Harry Potter para vermos juntos. Levo algo gostoso para comermos.
  Se precisar de ajuda, não hesite em me ligar, ok?
  Amo você, minha querida ️”

   ri com a forma como o padrinho se protege dos surtos de seu pai, afinal conhece bem o amigo que tem.
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🌸: “Tudo bem, padrinho. Não se preocupe e concentre-se em sua viagem. Ficarei bem.
  Então vamos assistir todos os filmes! hahahaha
  Amo você! ️”

  Após responder, a garota se levanta e vai até a cozinha pegar um copo d’água, mas o som da campainha tocando interrompe seu trajeto. Ela corre animada para atender achando ser seus amigos e seu namorado, mas não são eles que estão parados à porta.
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  — Olá, senhorita Yoshida — o rosto de Akuma exibe um sorriso estranho que faz congelar, paralisada. Atrás dele há mais dois homens, dentre eles o Yanar, que ela também já sabe quem é.
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  — O-oi — sua voz saiu falha, ela engole em seco com medo de como Akuma agirá. Ela tem muito medo dele desde a perseguição de meses atrás.
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  — Seu pai está em casa, senhorita ? — dessa vez quem pergunta é Yanar, seu tom de voz muito menos agressivo que o de Akuma, juntamente com sua áurea relativamente pacífica.
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  — Meu pai? Meu pai está trabalhando — mente. Não entregaria a localização do pai para os homens que ela tem certeza que estão atrás dele.
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  — Engraçado, pois viemos de lá agora e disseram que ele estava de folga por alguns dias — Akuma retoma a palavra e dá um passo à frente. recua. — Esperávamos que ele estivesse em casa.
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  — Ah, não, ele não… — ela não sabe o que dizer, não sabe como enganá-los. A única coisa que pensa é que seu celular está longe demais para ela avisar a alguém do ocorrido. Será que e os outros irão demorar? — O que vocês querem?
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  — É um assunto com seu pai, senhorita — diz Yanar, calmo.
  — Sabemos que está mentindo, garota! — Akuma perde a paciência e avança.
   tenta fechar a porta, mas Akuma a chuta, o outro homem que está com eles o ajuda a segurar a porta enquanto o Yasuda contém , prendendo a jovem contra parede. O olhar amedrontado da garota parece divertir ele, que gargalha entre as ameaças que faz. Ela grita por socorro, mas ninguém parece ouvir ou querer ajudar. Quando acha que está perdida, ouve a voz de seu salvador.
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  — Soltem ela! — ordena e Akuma se vira para ver o jovem parado na frente de Yanar, que segue estático em sua posição de chegada. — O que pensam que estão fazendo?! — a pergunta saiu genuína.
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  — Senhor Murakami, nós apenas… — Yanar tenta falar algo, mas é interrompido por Akuma.
  — Não se meta, é assunto do seu tio, garoto! — brada ele, irritado com a interrupção.
  — Saiam daqui ou chamarei a polícia! — peita o mais velho, dando um passo à frente para ficar mais perto, sem tirar seu olhar do de Akuma.
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  — Esse garoto…
  — Vamos embora, Akuma! — diz Yanar, sabendo que não irá abaixar a guarda.
  Totalmente contrariado, Akuma solta e passa encarando com raiva. Em segundos, eles deixam o local. Assim que se vê livre da ameaça, agarra o namorado.
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  — Você está bem? Eles machucaram você? Não me esconda… — indaga, agoniado.
  — Não me machucaram — responde com a voz abafada por estar com o rosto no pescoço dele. — Eles queriam falar com meu pai, , o que está havendo?!
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  — Eu não sei, querida, não sei, mas vamos descobrir e acabar com isso, ok? — ela concorda com um gesto de cabeça.
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  — ! — grita Kohshi. O casal se separa do abraço para ver os irmãos Aikyo correndo na direção deles. — Está tudo bem? Vimos Akuma-san e Yanar-san quando estávamos chegando.
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  — Eles estiveram aqui e intimidaram a — responde Murakami ainda com raiva.
  — Puta merda… — reage Take passando a mão pelos cabelos. — Está tudo bem, ? — pergunta, preocupado.
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  — Sim, obrigada, Take — responde a jovem.
  — Seu padrinho não ia vir ficar com você? — lembra Kohshi e todos aguardam uma resposta dela.
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  — Ele precisou viajar às pressas para Niigata — diz ela. — Não sabe que horas irá voltar.
  — Caralho! — xinga Take. — Mas que droga Yanar-san e Akuma-san queriam?
  — O pai da responde. — Não tenho mais dúvidas de que meu tio tem algo a ver com isso — um nó se forma na garganta dele ao concluir.
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  — Cara, é melhor ficarmos aqui até o padrinho da chegar — sugere Take, mais calmo.
  — Concordo com o Take.
  — Também — concorda .
  — Meninos, não precisa, meu padrinho deve voltar logo e…
  — , você mesma disse que ele não sabe quando voltará — lembra Take.
  — Além do mais, eles podem voltar — diz referindo-se ao Akuma e Yanar. — Se meu tio está à frente disso, ele não descansará até encontrar seu pai.
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  — Ah, meu Deus! — cobre o rosto com as mãos, sentindo fraqueza nas pernas.
  — Acalme-se, amor, não quis assustá-la.
   a ampara e os quatro jovens entram na casa, trancando todas as portas.
  Os irmãos Aikyo ficam até à noite, quando retornam para casa na hora do jantar. avisa à Yui por mensagem que ficará com e explica apenas que a jovem precisa que alguém lhe faça companhia até o padrinho chegar. Ele não quer mencionar sobre o envolvimento do tio, sabe perfeitamente que Yui não compactua com os posicionamentos do mais velho, mas também sabe que a mulher gosta do patrão e sentirá muito se toda a história dele ser o chefe da Máfia Washi for verdade. Para já será difícil, imagina para ela. Mas, não quer lidar com essa dor agora, o que ele quer é acalmar sua namorada e deixá-la tranquila. emprestou um casaco de moletom para e uma calça, além de uma cueca nova do pai que, curiosamente, cabe no jovem.
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  Ele tenta deixar o clima agradável para que fique mais calma e se esqueça, ainda que momentaneamente, do ocorrido de mais cedo. Certamente foi um trauma para ela. Apesar de por fora estar sorrindo com as falas que ambos repetem ao assistir o filme dois da franquia de Harry Potter, a mente do jovem Murakami tenta juntar os pedaços do quebra-cabeça que ele ainda não entendia a figura que se formava diante de seus olhos. Ou não queria entender.
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  Depois que o terceiro filme iniciou, e já estavam concentrados apenas em se divertir. , que está com o corpo esticado no sofá retrátil da sala de , vira o rosto e encontra a namorada o encarando distraída. Se deixando levar por seus instintos, puxa seu rosto e a beija.
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  Nesse momento, em definitivo, se esquece dos problemas que os cercam e das incertezas que o atormentam. Ele só quer aproveitar o momento a sós com sua amada Yoshida.
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Capítulo 13 – Detalhes

  Não é a primeira vez do casal.
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  A experiência em Kyoto tinha sido mais que prazerosa para ambos, mas agora está sendo diferente. Faz alguns minutos que e estão sem roupas, ele já tinha feito sexo oral nela e a feito gozar, já tinha feito o mesmo com e, dessa vez, ele também chegou ao seu orgasmo. Mas, parece que ficarem apenas nisso não resolverá o problema de agora. está deitado, com cuidado, por cima da namorada que agarra seus ombros com força, a expressão de dor na face.
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  — Vamos parar um pouco — sugere ele, mantendo seu pau parado dentro de , mas não totalmente dentro. — Está doendo que eu sei, sua cara não te deixa mentir.
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  — Não pare, pode continuar — diz de olhos fechados.
  — Acho que você precisa relaxar um pouco que ela dilata sozinha — deduz, percebendo a tensão da namorada. reclama estar sentindo dor toda vez que introduz mais seu pau dentro dela. — Devemos parar um pouco — volta a sugerir e tenta retirar seu pau dali, mas é impedido por .
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  — Continue, .
   enterra o rosto no peito dele e se prepara para o impacto. Ele empurra mais um pouco, sentindo a intimidade de dilatar minimamente, não estando lubrificada o suficiente para passar com facilidade.
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  — Amor, vamos parar, agora é sério — diz o jovem com firmeza vendo quase chorar.
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  — Não… não pare, , está quase todo dentro — pontua ela e o encara.
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  Os olhos arredondados de estão levemente cheios d’água, sua expressão segue de dor e suas unhas ainda estão cravadas nos ombros e costas de . Ele dá um beijo demorado nos lábios dela. Tentando ser o mais cuidadoso possível, o jovem empurra mais seu pau e o sente por inteiro dentro de . Ela não reclama de dor, mas, mesmo assim, prefere retirar e tentar de outra forma.
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  Ele volta a beijar os lábios da namorada e desce até a intimidade dela, chupando-a com lambidas alternadas. finalmente volta a relaxar de verdade, mantém o ritmo e, mesmo após subir com os chupões pela barriga dela, a jovem Yoshida continua relaxada e gemendo de prazer. Ele finalmente chega até o rosto de sua namorada e toma seus lábios em um beijo mais indecente, uma das mãos segurando o próprio pau e se masturbando um pouco antes de introduzi-lo novamente em . Dessa vez, entra com mais facilidade, mesmo tendo feito uma expressão dolorosa na face por breves segundos.
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  — Relaxe, meu amor.
  O pedido sussurrado pelo namorado faz sentir-se calma e confiante no que está fazendo. Ela ama , disso não tem a menor dúvida. E, através do jeito que ele a trata agora, a jovem sente-se ainda mais amada por ele.
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   faz movimentos ritmados e não muito fortes, com medo de machucar . Gradativamente ela pede para que ele acelere um pouco mais, ele obedece vendo o rosto de ser tomado pelo prazer que ela sente. Os gemidos altos e sussurros por mais e mais estimulam a prosseguir, sendo mais ousado. Entrelaçando a mão com a de , ele encara a namorada, que retribui, e acelera um pouco mais, sentindo seu orgasmo chegar. também sente isso que o incentiva a continuar.
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  Com uma explosão deliciosa que sobe por suas pernas indo até seu rosto, chega ao orgasmo e tenta se manter com o corpo suspenso. Poucos minutos depois e também goza, abraçando o namorado com carinho.
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  Horas depois…

  É tão aconchegante para estar ali dormindo abraçada a num momento como esse. Depois de ter sido perseguida tantas vezes, ter sido ameaçada e ver se perigo que quase matou seu pai no passado ressurgir, é um grande alívio para a jovem dormir tranquilamente na segurança de seu lar com ao seu lado. Ou melhor, abraçada às costas dele. Ter ali significa para ela ter um porto-seguro tão importante quanto sua família.
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  — !!! O que é isso?!
  A luz do quarto é acesa de repente, desperta assustada com o grito que lhe acordou e olhou na direção da porta do quarto. Parado ali está seu padrinho.
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  — Padrinho?!
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  Hayato não está sorrindo. Isso deixa tensa e assustada, tanto que nem percebe que ainda está sem roupas e quase se levanta, mas , que já havia despertado com o grito de Hayato, se põe a frente dele, cobrindo-se com o edredom.
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  — Não estou crendo nisso… — diz Hayato para si mesmo, bagunçando os cabelos com força. — Cinco minutos — ele ergue o indicador para o casal. — Vocês têm cinco minutos para descerem vestidos e, de preferência, longe um do outro.
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  Após o ultimato, o homem deixa o quarto, batendo a porta na parede, escancarando-a.
  — Não, não, isso não poderia ter acontecido — lamenta-se , chorando, e a abraça com força.
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  — Acalme-se, meu amor, por favor — ele pede vendo-a tremer. também está nervoso, não queria que esse flagra acontecesse. Como eles se esqueceram que o padrinho de poderia aparecer a qualquer momento? — Vem, vamos descer.
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  — Ele vai contar para o papai e agora sim nunca mais nos veremos! — os olhos dela estão arregalados de medo.
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  — Calma, vamos explicar o que houve e conversar com ele.
  — Ah,
  — Calma, meu amor…
  É difícil transmitir confiança quando se está apavorado, mas tenta mesmo assim. Eles se levantam rápido e se vestem, descendo dentro do prazo estabelecido por Hayato. Quando chegam à sala, o homem está caminhando de um lado a outro bastante nervoso. Seus cabelos ainda sofrem sendo puxados aleatoriamente.
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  — Desgrudem! — ordena Tanaka ao ver os dois de mãos dadas ao pé da escada.
  — Não vou deixar ela sozinha — o enfrenta, mantendo a mão segurando a de .
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  — Você é audacioso, garoto…
  — Padrinho, eu posso… — tenta intermediar e interromper a troca de olhares raivosos dos dois, mas é ela quem é interrompida pelo padrinho.
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  — Shiu! — Hayato leva o indicador à boca, pedindo silêncio. — Jamais esperaria isso de você, . Jamais!
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  — Padrinho… — diz ela, chorosa e agarrada ao moletom que veste.
  — Estou decepcionado com você! — ele retoma a palavra. — Como pôde trazer esse garoto para cá com seus pais fora da cidade? Diante de toda a situação que sua família está passando e…
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  — Eu só fiquei porque…
  — Estou falando com minha afilhada, moleque! — Hayato fala com rispidez.
  — Padrinho! — grita com firmeza, atraindo o olhar surpreso do mais velho. — O só ficou porque eu pedi.
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  — Por quê?
  — Uns homens tentaram invadir a casa — revela ela e Hayato muda de atitude.
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  — O que?! — ele quase grita, assustado.
  — Eles estavam atrás do papai — completa . — O sabe de tudo sobre o papai e, por sorte, ele e os meninos estavam vindo para cá e chegaram a tempo de me ajudar.
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  — Eu só fiquei para garantir a segurança da , senhor Tanaka — endossa a fala da namorada. Hayato o encara, sério. — Não podia deixá-la sozinha, ela estava com medo e eu também. Medo deles voltarem.
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  — Eles sabem que o papai não está na cidade, padrinho.
  — Por que não me ligou, ? — indaga Hayato se aproximando deles.
  — Estava com medo deles estarem me monitorando, não sei, eu achei que o senhor não fosse demorar para vir — responde a jovem. — Me desculpe, padrinho — abraça , dando um beijo no topo de sua cabeça.
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  — Hey! — alerta Hayato e eles se afastam um pouco. — Ok, agradeço pela ajuda, rapaz — o homem pigarreou, contrariado e pensando na possível reação caótica que seu amigo teria se fosse ele a flagrar a filha e pelados na cama a essa hora da madrugada.
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  — O nome dele é , padrinho — relembra . — E ele é meu namorado — Hayato limpa a garganta sem necessidade.
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  — , ok… o que eu quero saber agora é porque vocês dois estavam… porque estavam sem roupas e juntos na sua cama, ?
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  — Bem…
  — Por Deus, me digam que usaram… — Hayato não crê que está tendo esse tipo de conversa com a afilhada.
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  — Sim, usamos, senhor — responde, envergonhado. se esconde, também envergonhada, atrás do namorado.
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  — Eu não estou preparado para isso — ele balança a cabeça para os lados, incrédulo com o rumo da conversa.
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  — Desculpa, padrinho.
  — Ah, mas pode ter certeza que com seu pai será pior, mocinha — Hayato refresca a memória da afilhada.
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  — Ai, o papai…
  — De qualquer forma, foi perigoso o que fizeram em ficarem aqui sozinhos sendo que aqueles homens tentaram invadir aqui — pontua. — E se eles voltassem? Poderiam ter morrido! — sabe que não teriam coragem de fazer nada com ele lá, não teriam.
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  — Não tínhamos muito o que fazer, senhor Tanaka — diz . — Estávamos esperando o senhor chegar.
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  — Ok, tudo bem — Hayato solta o ar pela boca, respirando fundo em seguida. — Vou dormir aqui hoje e amanhã vemos o que fazer.
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  — Vai contar para o papai, padrinho?
  O olhar piedoso de sempre foi algo que Hayato tentava evitar. Ele se recorda da primeira vez que a afilhada utilizou-se de tal artifício para convencê-lo a levá-la para o parquinho mesmo com a negativa de seu pai.
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  Hayato acha esse olhar irresistível.
  — Vou pensar — ele diz, simplesmente, não quer lidar com isso agora. — Por enquanto você, senhor namorado — o homem encara que engole em seco —, dormirá aqui comigo na sala. Quero me certificar de que ninguém invadirá a casa.
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  — Tudo bem, senhor.
  — Vocês podem dormir no quarto do Fuyu e….
  — Dormiremos na sala, ! — ratifica Hayato e pontua: — E você no seu quarto.
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  — Mas padrinho…
  — É melhor obedecer seu padrinho, sugere, ponderado. Hayato retorce os lábios, erguendo uma sobrancelha.
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   apenas assente e se despede com um breve beijo na boca de . Hayato volta a limpar a garganta sem necessidade e recebe o abraço agradecido da afilhada.
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   quase ri ao lembrar-se que disse a que queria que a primeira vez deles fosse inesquecível, só não imaginaria que seriam flagrados. Não era esse tipo de memória que ele queria que tivessem. Seria cômico se não fosse trágico.
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  Depois que sobe para seu quarto, Hayato e arrumam o sofá e uma cama improvisada no chão para poderem dormir. Logo todos estão adormecidos.
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  Em seu quarto, a jovem Yoshida até consegue dormir tranquila no início de seu sono. Porém, em dado momento da noite, volta a ter o mesmo pesadelo que a atormenta. Dessa vez, mais detalhes são adicionados.
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  O cenário ainda é incerto, apenas as vozes são percebidas.
  ! !”
  A voz dele também é reconhecida agora.
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   chama por ela no pesadelo, seu tom é urgente, desesperado e embargado. Logo depois, algo novo acontece, um barulho de tiro muito alto quase faz surtar. Então, ela acorda assustada e gritando.
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   e Hayato ouvem seu grito e sobem as escadas correndo, se empurrando para saber quem chega primeiro para acudir a jovem. Antes de chegar ao corredor dos quartos, Hayato empurra que se esbarra na parede, batendo a cabeça. Ele para um pouco sentindo latejar, mas logo prossegue.
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  — Padrinho! — chama , chorando.
  — Está tudo bem? — pergunta com urgência. aparece atrás do homem esfregando a cabeça no lugar onde bateu.
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  — ! — se levanta da cama e corre na direção dele, que se antecipa, ultrapassando Hayato.
  — Você está bem, ? — eles se abraçam.
  — Eu… eu tive um pesadelo — choraminga a jovem, o rosto apoiado no ombro do namorado. Seu padrinho se aproxima do casal.
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  — Aquilo de novo?
  — Sim — responde num sussurro. havia contado tudo sobre os pesadelos para na tentativa dele ajudá-la a entender o que eles significam. — Dessa vez foi pior…
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  — Eu estou aqui, fique calma, amor — pede, carinhoso, afagando os cabelos da jovem.
  — Estou com medo que se torne real — revela.
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  — Não vou permitir que seja real.
  O abraço quente de acalma os ânimos de , que se derrete nos braços dele. Hayato pensa em intervir e falar algo, mas prefere não dizer nada, apenas observando o casal. Sorrateiramente, ele deixa o quarto, deixando-os à sós.
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  Na manhã seguinte…

   acaba dormindo no quarto de , ela consegue adormecer a noite toda e não volta a ter o pesadelo, já ele quase não dormiu durante a noite. Logo cedo, o casal faz sua higiene pessoal e descem para sala, de mãos dadas, encontrando Hayato preparando o café da manhã. O cheiro de costela frita invade seus narizes.
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  — Que cheiro bom, padrinho — elogia , sentando-se na cadeira perto do balcão.
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  — Quer ajuda, senhor Tanaka? — oferece , solícito.
  — Não precisa, , já estou acabando — responde sem olhar para o jovem. — Passaram bem a noite?
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  — Sim e o senhor?
  — Muito bem — diz ele, seco. — Antes de colocar o café de vocês, irei apenas falar uma coisa.
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  — O que, padrinho? — o maldito olhar novamente. Hayato desvia seus olhos dos da afilhada.
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  — Não vou contar para os pais de os detalhes sobre você, , estar aqui — informa. — Apenas contarei sobre a invasão e que eu fiquei aqui com ela — os jovens o encaram, surpresos.
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  — Senhor, caso o senhor queira contar, eu…
  — Deixa que eu lido com os pais da , sei o que estou fazendo — Hayato o interrompe, despejando as costelas fritas na tigela. — Se vocês não contarem, eu não contarei.
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  — Padrinho… — se levanta e abraça o mais velho, quase derrubando a frigideira das mãos dele, que retribui o abraço meio desajeitado. — Obrigada, padrinho!
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  — Obrigado, senhor Tanaka!
   curva o corpo em agradecimento. Hayato apenas assente e termina o café da manhã. Depois de todos comerem, o homem aconselha os jovens a tomarem mais cuidado, principalmente se voltar a dormir aqui, que pelo menos peçam permissão dos pais da afilhada e não façam nada escondido. Eles concordam e reforça que só quer o bem de e que a ama muito. Disso, Hayato não tem dúvidas.
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  Segunda-feira de manhã, fim das férias de primavera

  Quando os pais da retornam na segunda de manhã bem cedo, Hayato conta o que aconteceu no final de semana. Hiroki ficou furioso porque o amigo não o contatou antes e deu uma baita bronca na filha também por ter aberto a porta para qualquer um sem nenhum adulto em casa. Ficou quase meia hora falando sobre mudarem de cidade, sobre o quão irresponsável Hayato e foram e sobre os perigos que correram. ficou irritada com a menção de uma nova mudança e foi para a escola depois de discutir com o pai e dizer que ele quem era o irresponsável. Já que a culpa por estarem nesta situação é dele.
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  Inesperadamente começa a chover. não está prevenida, então espera, tentando se proteger, no pouco espaço na sacada de uma loja, que ainda não havia aberto.
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  — Bom dia, senhorita Yoshida.
  Aquela voz. A voz aterrorizante dele.
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   sente seu coração disparar e, ao ver a figura sombria de Hyakume parado bem ao seu lado, pensa em fugir, mas é impedida pela frase dita por ele.
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  — Não fuja de mim — diz, sereno. — Ou eu irei atrás do seu irmãozinho, ele estuda perto de você, não é? — o encara, assustada. O homem sorri de forma macabra. nunca tinha sentido tanto medo como sente agora.
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  — De-Deixe ele em paz — pede, trêmula. Hyakume ri.
  — Está namorando o meu sobrinho, certo? — não responde nem com palavras nem com gestos. Ele volta a rir, desta vez abertamente, e segura o braço dela com força. — Diga ao seu papai que eu não quero mais o dinheiro que ele me deve — seus olhos estão fixos no rosto de , como um lobo enquanto caça. — Eu quero a vida dele em troca — ia gritar de espanto, mas Hyakume tampa sua boca com a mão livre. — Se contar para o meu sobrinho sobre isso, eu irei atrás de você, entendeu?
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  Ele gargalha, mostrando os dentes, apesar de ser bonito e elegante, Hyakume conseguia demonstrar todo seu sadismo em sua face. se livra dele e sai correndo na chuva. Seus pensamentos a mil, o coração quase pulando pela boca e as pernas pesando de medo.
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[🎌]

  Naquela mesma noite

   havia faltado à reunião do clube de música para poder esclarecer finalmente a história sobre seu tio. A história real e não a contada pelo mais velho. Neste momento ele está sentado no sofá de um quarto de hotel junto da única pessoa que poderia confiar agora.
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  — Tem certeza de que está preparado para saber, -kun? — Yanar pergunta mais uma vez.
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  Mesmo estando angustiado com as possíveis verdades que possa ouvir, tem certeza de que precisa encarar a realidade.
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  — Pode falar, Yanar-san — afirma ele, convicto. Yanar se ajeita no sofá, engolindo em seco, e começa a falar.
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  — Sabe que eu trabalho para seu tio há muitos anos, você ainda era criança quando entrei para o grupo do seu tio.
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  — E você sempre foi muito gentil comigo, sabe que o considero um segundo pai, não é? — reafirma , fazendo o mais velho se emocionar e limpar a garganta, sem jeito.
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  — Agradeço pela consideração, -kun — diz o homem com os olhos levemente marejados. — Saiba que eu tenho a mesma consideração por você, eis um filho para mim e é justamente por isso que irei te contar a verdade.
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  — Agradeço, Yanar-san — o Murakami mais novo analisa o notório nervosismo do mais velho.
  — Bom, não irei mais enrolar você — o homem volta a se ajeitar no sofá. — Creio que já saiba que seu tio não é um homem correto — não diz nada e apenas afirma com um gesto de cabeça. — Sei também que está investigando a vida dele e os últimos acontecimentos que ocorreram com a jovem Yoshida — a menção da namorada faz se alertar.
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  — Ele teve a ver com a vinda dos Yoshida para Yokohama, não teve?
  — Sim, -kun, teve sim — responde o mais velho e vê o jovem enrugar o rosto, irritando-se. — Indiretamente ele teve.
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  — Como assim indiretamente? — pergunta, confuso.
  — Sabe que o pai de é viciado em jogos, não sabe? — afirma com a cabeça. — E sabe que ele tem uma dívida exorbitante.
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  — Sei, mas o que isso tem a ver? Não me diga que…
  — Um dos negócios do seu tio, o que ele mais se orgulha e expande, é uma rede de jogos de azar espalhados pelo mundo.
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  — Por Deus… — espanta-se . — Então…
  — Seu tio sempre nos envia, Akuma e eu, para cobrar as dívidas que os cobradores comuns não conseguem.
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  — Aposto que usam a força bruta para isso, não é? — Yanar abaixa a cabeça, envergonhado. — Vocês ameaçaram o pai da ?
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  — Em uma das vezes ele quase morreu com um tiro, ainda na cidade que moravam no Brasil — revela Yanar e levanta-se do sofá, assustado.
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  — Então foram vocês?! — rebate o jovem de maneira retórica. — Tudo de ruim que está acontecendo com a família da minha namorada é culpa de vocês?! — reformula a pergunta. — Yanar-san!!! — ele grita, furioso.
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  — Acalme-se, -kun, por favor — pede o homem, também se levantando, e tenta se aproximar dele. — Na época, procuramos fazer as coisas para que atingisse apenas o senhor Hiroki, mas…
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  — Vocês machucaram a ?! — avança até Yanar, segurando-o pela camisa.
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  — Nunca encostamos nos filhos ou na mulher dele, -kun, isso eu posso te garantir — a respiração de está ouriçada e suas mãos tremem de raiva.
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  — Não acredito nisso!!! — brada o rapaz, soltando o mais velho e se afastando. — Vocês ficaram loucos? São bandidos agora? Como que…
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  — Acalme-se, -kun…
  — Não me peça calma! — Yanar pausa sua aproximação, erguendo as mãos em rendimento.
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  — Tudo bem, eu entendo sua reação — diz ele, compreensivo. — O seu tio é o líder da Máfia Washi — a revelação faz encarar o homem, o horror estampado em seu rosto. — O maior negócio da máfia atualmente são os jogos de azar e, o método usado para a cobrança, é o mais violento possível.
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  — Por Deus… — as pernas de desabam, fazendo o jovem ceder ao chão, Yanar vai ajudá-lo. — Por que fazem isso? Por quê?
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  — Me perdoe por não contar antes, meu filho.
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  Por anos Yanar se manteve distante emocionalmente de . Muito por conta das ordens diretas de Hyakume para que o deixasse isolado, e muito também para protegê-lo. Não queria que se envolvesse, minimamente que fosse, com os negócios obscuros da Máfia Washi. Nem queria que soubesse de sua existência. Quando ouve o homem chamá-lo de “filho”, o jovem desaba a chorar.
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  — Por que fez isso com a família da ? — choraminga ele, aos prantos. — Há algo para fazer isso parar, Yanar-san?
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  O olhar assustado de o faz se consumir em culpa. A última coisa que Yanar queria era que se envolvesse nisso, mas o destino quis assim, quis que ele descobrisse da pior forma que o tio dele e a pessoa que ele mais confiava faziam parte da máfia mais perigosa de Yokohama.
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Capítulo 14 – O voo da águia

  Terça à noite
  Casa dos Yoshida

   não conseguiu falar com o dia inteiro.
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  Ele não tinha ido para a escola hoje e passou o dia inteiro offline, pensando o que fazer. Ainda está abalado com as revelações do Yanar. A jovem Yoshida está chateada e preocupada com o sumiço do namorado. Nem os irmãos Aikyo sabiam do paradeiro do amigo.
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  O barulho de algo atingindo a janela chama a atenção dela.
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  Sua cama está embaixo da janela, então o barulho tinha sido bastante alto e a assustou. De repente, outro barulho ainda mais forte. resolve ver o que é, fica de joelhos na cama e afasta as cortinas que cobrem a janela. Ao forçar os olhos para enxergar, vê parado acenando para ela.
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  — ! — sussurra ela, espantada. A jovem abre a janela antes de dizer: — Meu pai pode ver você!
  — Abre mais a janela que eu vou subir — ele pede e o encara, confusa. — Abre e se afasta da cama.
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  Mesmo preocupada com a empreitada de para subir, faz o que ele pediu e abre a janela, prendendo as cortinas para os lados e se afasta da cama. A parede do lado de fora da casa dela tem um jardim vertical, e é justamente por ele que sobe. Para sorte do jovem, a janela da sala é mais afastada e não tinha impedimentos para ele subir. Segundos depois, a figura do Murakami surge na janela. Ele se impulsiona, apoiando o pé no parapeito, subindo e caindo na cama da namorada.
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  — Oi, amor — diz ele, sussurrando, e ajeita os cabelos.
  — Ficou doido?! — ela se aproxima, subindo na cama, e abraça ele. — Seu bobo! Meu pai vai te pegar aqui e aí sim você está perdido, baka.
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  — Também estou com saudades, minha querida — brinca ele, beijando os lábios da namorada. ri, dando um tapa no ombro dele.
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  — Aonde você estava? Fiquei preocupada! — acusa ela.
  — Eu precisava de um tempo para pensar, vou te contar — diz. — Seu pai está em casa, não é?
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  — Está sim. Ele vai matar você, , melhor você ir — fala ela, preocupada. — Amanhã conversamos no colégio…
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  — Eu descobri toda a verdade sobre meu tio — revela, de repente, e arregala os olhos.
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  — Espera!
   se levanta e vai até à porta que está encostada, fechando-a, e retorna para a cama, atentando-se ao que irá falar.
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  — Estávamos errados, não é? — pergunta , esperando que confirmasse o equívoco deles.
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  — Gostaria de dizer que sim, amor — diz o jovem, fechando os olhos brevemente.
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  — Então, seu tio é…
  — O chefe da Máfia Washi — leva as mãos à boca, incrédula e assustada.
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  — Sinto muito, — ela abraça o namorado e apoia o rosto dele em seu ombro, afagando seus cabelos.
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  — É muito difícil admitir que ele é uma pessoa assim — afirma. — Uma pessoa ruim…
  — o afasta e pensa se realmente deve falar o que seu coração pede.
  — O que houve, amor? — indaga, levemente ansioso.
  — O seu tio, ele… — a jovem Yoshida solta um suspiro. — Ele me ameaçou ontem.
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  — O quê?! Como assim, ? Ele machucou você? O que ele fez?! Não me esconda! — dispara a falar, aflito.
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  — Ele não me fez nada, calma, amor — apressa-se ela, segurando o rosto dele com ambas as mãos. — Ele apenas disse que não iria mais querer o dinheiro da dívida que meu pai tem.
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  — Sério? Isso, isso é bom, não é? — detesta cortar a esperança dele, mas nega o questionamento do namorado com um gesto de cabeça.
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  — Seu tio quer a vida do meu pai em troca do dinheiro.
  — O quê?! Meu Deus… — está derrotado, não esperava por isso. — Me perdoe por isso, amor…
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  — A culpa não é sua, , não é sua! Entendeu?
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   fixa seu olhar no rosto de e ele deixa derramar algumas lágrimas, a jovem volta a abraçá-lo, comovida com a situação do namorado. Não é culpa dele que seu tio é um mafioso, um bandido sanguinário e perverso. Claro que não é culpa do jovem.
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  ? Está acordada?
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  A voz de Hiroki assusta o casal, que sobressalta nos próprios corpos. faz sinal para que se esconda, mas não consegue pensar em nenhum lugar além debaixo do edredom, ela também se enfia ali, mas deixa o tronco para fora.
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  A porta se abre bem nessa hora.
  — Ainda acordada, ? — questiona Hiroki, vendo a filha ajeitar os cabelos e aparentando agitação.
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  — Já irei dormir, papai — diz a garota, sentindo a cabeça de encostada em sua virilha. Ela está com as pernas abertas, usa uma saia e, mesmo um pouco escuro, consegue ver a calcinha dela. Ele tenta se conter e enxuga as lágrimas do rosto.
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  — Vá dormir agora, amanhã cedo tem aula. Se não dormir cedo, fica sonolenta e dá trabalho para aprender as coisas depois. Suas notas melhoraram, mas não deve abusar — adverte e não percebe a movimentação embaixo do edredom.
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  — Tudo bem, papai. Pode desligar a luz para mim, por favor?
  — Claro, durma bem, filha.
  O homem sorri para ela, desliga a luz e deixa o quarto, fechando a porta em seguida.
  — Já pode sair, — ela sussurra, mas não faz menção de que irá sair dali. É então que ele beija a intimidade da namorada. — ! — alerta ela, mais incisivamente. — Ficou louco? Você precisa… ah, , não faz isso…
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   tenta não ceder. Desde que iniciaram a vida sexual juntos, o casal tem despertado curiosidades cada vez que tem a oportunidade de dormirem juntos. descobriu que adora fazer sexo oral na namorada e ela, por sua vez, adora quando está sentada no colo dele, abraçando seu pescoço.
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   agora está afastando a calcinha de e chupando sua intimidade. Só em sentir a língua dele em sua pele, a jovem geme baixinho, ofegando. Mas, com o passar dos minutos e empolgação de – que se excita bastante fazendo isso –, os gemidos ficam mais altos.
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  — Amor… — chama interrompendo brevemente sua lambida. — Geme baixinho… — ele a lambe mais uma vez — Seus pais podem ouvir…
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  Dando uma última lambida, a decisiva, faz puxar o ar com força pela boca, rangendo os dentes e retorcendo-se na cama. A garota põe o rosto para dentro do edredom e encontra os olhos fixos do namorado enquanto ele continua chupando sua intimidade.
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   volta a se interromper, subindo seu rosto até a boca de . Ele ofega pelo ato de há pouco e, enquanto se recompõe, tira sua bermuda e cueca. Carinhoso, ele introduz seu pau nela. Conforme ia mexendo seu quadril, sussurra no ouvido de o quanto ele a ama.
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  Só aumentando o prazer de ambos.
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  Dias depois…

  Os pesadelos de têm ficado cada vez mais aterrorizantes.
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  Desta vez, a garota vem sonhando basicamente com o mesmo cenário, mas com o agravante de ver os integrantes de seu sonho. O lugar exato não consegue distinguir direito, mas as figuras de Hayato, Hiroki e são nítidas para ela. Ao longe, mais afastado, ela vê também Hyakume com uma arma em punho. Talvez a informação dele ser o chefe da máfia tenha influenciado seu cérebro a fazê-la sonhar com isso, mas, mesmo pensando nesta possibilidade, não deixa de se assustar. E, para piorar seu medo, a voz de gritando por ela ainda estava presente no sonho.
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  E o barulho do tiro…
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  Agora, a jovem Yoshida caminha pelo estacionamento de um shopping da cidade. tinha mandado uma mensagem de texto chamando para se encontrarem lá. Para o pai de , o namoro dela com o rapaz já acabou, mas, na verdade, nunca foi interrompido. Ela sabe separar perfeitamente o namorado do tio mafioso. não tem culpa alguma.
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  De longe, a garota avistou seu amigo Kohshi e acena para ele que ainda não a vê. O barulho de pneus arrastando na pista chama a atenção de . Ela só tem tempo de virar o rosto para ver a caminhonete vir em sua direção, ainda um pouco longe, mas rápida. não consegue pensar nem se mover, mas sente o impacto derrubá-la no chão e fecha os olhos com força.
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  — ? ?! — diz Kohshi, assustado.
  — Kohshi? — devolve , tão assustada quanto, e abre os olhos vendo o amigo em cima dela. Seu olhar se desvia para a caminhonete que segue arrastando os pneus na pista, fugindo dali. — O que houve?
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  — Eu vi na hora que o carro veio e corri para te ajudar. Você está bem?
  — Sim, ahh, minha cabeça… — reclama, levando uma das mãos à nuca.
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  — Vem, levanta.
  Kohshi ajuda a se levantar. Ele não se feriu, mas ela ralou o joelho com a queda e ele o cotovelo, mas passam bem. Os dois entram no shopping pelo acesso do estacionamento e encontram na praça de alimentação. O jovem fica preocupado com o quase atropelamento da namorada.
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  Longe dali, dentro da caminhonete, Akuma xinga até a última geração do motorista que contratou para o serviço pela lerdeza em ter perdido o timing para pegar . O objetivo dele era um só, as ordens de seu chefe claras: sequestrar Yoshida.
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  Dia seguinte ao quase atropelamento

   encontra os amigos na hora do almoço e todos montam seus pratos para comerem. Aimi e Kohshi estão cada dia mais apaixonados e demonstrando essa paixão sem nenhuma vergonha – o que no início era um pouco difícil para a jovem. O casal se junta a Take, que está sentado ao lado de uma garota do segundo ano com quem anda conversando após as aulas, e o outro casal do grupo. tenta acalmar a namorada, que está muito irritada com o pai e suas atitudes precipitadas. Hiroki tinha retomado a ideia de se mudar novamente. está cansada de fugir dos lugares por causa dos problemas que seu pai causou no passado.
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  Distraído enquanto afaga a nuca da namorada, percorre seu olhar pelo refeitório encontrando Ren e seus amigos provocando alguns alunos. O grupo caminhava pelos espaços entre as mesas como se fossem donos do local. O cérebro do jovem Murakami lembra de um fato importante. Desde que Ren intimidou no terraço, há semanas, que não foi tirar satisfação com o outro ainda. Ele tinha prometido a si mesmo que faria isso no dia seguinte ao fato, mas, com toda a confusão com o tio e o pai de que aconteceu, desviou o jovem desse objetivo.
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  Mas, agora ele já estava bastante inflamado por conta da descoberta do tio ser da Máfia Washi e tê-lo enganado todos esses anos, um estresse a mais não lhe faria a mínima diferença.
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  Aproveitando que engatou uma conversa com Aimi e a jovem que é a “não” namorada do Take, como ele mesmo intitula, e se levanta sem ter a ausência notada pelos amigos. Ele caminha até onde Ren se sentou e o puxa pelo ombro, quase o derrubando da cadeira.
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  A cena chama a atenção de todos ao redor.
  — Murakami — zomba Ren, levantando-se para encarar . — O que quer dessa vez?
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  — Não me esqueci do que fez com a — diz o outro, seu peito começando a inflar rápido, a raiva acumulada quase explodindo.
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  — Vai ter que ser mais específico, — Ren manteve suas mãos dentro dos bolsos da calça, seu blazer jogado na cadeira onde estava e a gravata folgada em seu pescoço. — Hm, pode ter sido algo que ela tenha me implorado de joelhos para fazer, mas essa posição ela gosta de passar horas praticando… — ele gargalha.
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   não o deixa concluir a frase e lança seu pulso fechado contra Ren que desvia.
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  — Desgraçado! — grita e parte para cima de Ren, porém leva um soco no estômago.
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  — Vai com calma, Murakami, vai se machucar assim — debocha ainda rindo. — Sabe, Murakami, deveria experimentar tocar nela. É facil… e a pele dela é macia, fico imaginando como deve ser a…
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  Dessa vez acerta o soco, bem no queixo de Ren. A confusão chama a atenção de todos os alunos, uns gritando para que parem e outros – a maioria – incentivando a briga. Os amigos do Murakami percebem que ele está envolvido naquilo e correm para ajudar. Kohshi e Take precisaram, juntos, puxar de cima de Ren que lhe desferiu socos e mais socos.
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  — Kusou yarou! — “filho da puta!”, xinga sendo agarrado pelos irmãos.
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  — ! ! — se aproxima da briga, assustada com o sangue que escorria da boca do namorado.
  — Me perdoe por isso, — pede, olhando a namorada enquanto recupera o fôlego. Antes que pudesse abraçar , que foi solto por Kohshi e Take, o grito de Ren interrompe seu passo.
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  — Murakami!
  Mas, antes de Ren avançar em como um touro, gritos alvoroçados fazem todos paralisar.
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  — O colégio está sendo invadido! Invasores! Invasores!
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  Os distraídos com a briga viram os rostos para trás vendo a manada estudantil correndo em sua direção, todos assustados olhando para os invasores. Na porta do refeitório havia vários homens encapuzados, menos um.
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  — Akuma-san…
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   o reconhece na hora e segura o braço de . Os jovens começam a correr. Kohshi procura Aimi no meio da confusão, a acha ainda sentada na mesa, mas logo ela se levanta e eles saem dali tomando um caminho aleatório para fora do refeitório. Take e Saki, a jovem do segundo ano com quem ele conversa há semanas, também fogem. Todos fogem.
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  O olhar sanguinário de Akuma percorre os estudantes até achar seu alvo. Bingo! Ele acha sendo praticamente arrastada por e sorri de canto dando a ordem para pegá-la. No outro dia, no estacionamento do shopping, era para sequestrar na tentativa de pressionar seu pai a pagar a dívida milionária que adquiriu, mas não deu certo. Agora tinha que ter êxito. Hyakume não admitia falhas de quase ninguém, salvo de Akuma que era seu capacho mais fiel. Porém, a paciência do líder era curta, assim como o corte de seus cabelos.
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   ofega enquanto é puxada por , se esbarrando nos estudantes. Ela ouve o barulho de um tiro, certamente para espantar os alunos, e sente a onda de jovens a atingir, quase a derrubando. Consegue se manter de pé com a ajuda de que volta a correr olhando para frente.
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  No caminho, perde seus óculos que caem no chão e são pisoteados pelos vários pares de pés desesperados. Ela não consegue identificar para onde estão indo até que é puxada para dentro do banheiro masculino que fica perto do ginásio. diz para ela entrar na última gôndola e entra junto com ela. Os dois sobem no vaso sanitário, com as respirações muito descompassadas. faz sinal para que ela se acalme e se assusta ao ouvir a porta geral do banheiro ser aberta e batida na parede com força.
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  O andar lento de Akuma, seguido por seus capangas, apavora ainda mais que apenas ouve o barulho dos sapatos do homem batendo lentamente sobre o chão enquanto caminha. Akuma parecia um felino selvagem caçando sua presa. olha para a porta fechada, a adrenalina lhe dá taquicardia, o angustiando. Quando menos esperava, ouve outro barulho, desta vez de um grito.
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  — Senhor Yasuda, por aqui!
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  Akuma vira o rosto para a porta e caminha até ela, saindo em seguida. aguarda alguns segundos antes de descer. pede, entre sussurros, para que ele fique e espere mais, porém o jovem se arrisca e sai da gôndola. O banheiro está vazio e a porta entreaberta. Os alunos continuam correndo, passando pela porta aos gritos. chama para sair, eles precisam de outro esconderijo. Segurando a mão da namorada, o jovem caminha devagar para fora, indo na frente averiguando. Parecia tudo bem, parecia seguro sair, mas não era.
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   leva uma coronhada, de um dos capangas, em sua nuca e desmaia na hora. dá um grito assustado que é logo abafado pela mão de Akuma que surge do outro lado da porta, avançando sobre a garota. Aquele olhar que a amedronta está encarando-a agora.
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  Com um belo sorriso maníaco, Akuma carrega e a arrasta para longe.
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[🎌]

   está se odiando agora.
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  Como foi tolo em achar que estava tudo bem com apenas segundos que o inimigo havia se afastado? Tolo, burro, ingênuo… use o adjetivo que for, isso custou a segurança de sua amada namorada. está desaparecida, sequestrada por Akuma e sabe-se lá o que ele estaria fazendo com ela. Sua esperança era que Yanar soubesse onde ela estava, certamente ele participou disso, nem que fosse estrategicamente.
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  Outro erro de .
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  Yanar não sabia de nada, desta vez ele foi excluído da ação de sequestro justamente por Hyakume saber que seu sobrinho iria se meter. E por saber que Yanar poderia contar a ele tudo, inclusive o paradeiro da jovem.
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  Mas isso não impediu de descobrir. Faz dois dias desde o sequestro de . O Murakami nem dormiu em busca de informações que levassem até sua amada e ele encontrou. Compartilhou a informação com os amigos e traçou um plano de resgate. Antes ele queria contar aos pais de onde ela estava. Eles têm esse direito de saber. Por isso, vai até a casa da namorada acompanhado pelos amigos inseparáveis.
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  — -kun! — diz Harumi, feliz em ver o genro, e o abraça chorosa.
  — Senhora Harumi — eles são quase da mesma altura, sendo um pouquinho mais alto. — Como a senhora está?
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  — Mal consigo dormir, querido — confessa, afastando-se do jovem e sorri para os Aikyo, acenando com a cabeça. — Entrem, por favor.
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  — Viemos apenas contar que…
  — O que este moleque mentiroso faz aqui?! — brada Hiroki, surgindo detrás da esposa e passando a frente. — Como ousa vir aqui depois do que o seu tio fez, garoto?!
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  — Vim dizer onde…
  — Saia daqui, seu delinquente!
  Descontrolado pela raiva e dor de não saber se sua filha está ou não viva, Hiroki avança em , o pegando pelo pescoço e engloba suas mãos nele.
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  — Hiroki-kun, não! — Harumi tenta tirar o marido de cima do genro, mas ele é mais forte e está determinado a matar .
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  — Senhor Yoshida, me escuta — suplica o jovem, sufocando.
  — Hiroki! — a voz imponente de Hayato surge junto com sua figura, puxando o amigo para trás. — Solta o garoto, pelo amor de Deus, ficou louco?!
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  O padrinho de empurra Hiroki para dentro de casa, parando sua nova investida em , que é amparado por Harumi. O jovem encara o sogro que devolve o olhar de raiva. Hayato entra na casa, ainda empurrando o amigo e lhe pedindo calma. é levado pela sogra até a cozinha, os irmãos Aikyo também o acompanham, e pega o kit de primeiros-socorros para cuidar do pequeno ferimento no canto de sua boca.
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  O rosto de está dolorido pelos socos que levou de Hiroki. Ele não o culpa por agir assim tão exageradamente. Talvez, se fosse com ele nesta situação, também achasse que o sobrinho do seu maior pesadelo tem algo a ver com o sequestro de sua filha. compreende Hiroki.
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  Com os ânimos mais amenos, todos vão para sala para conversarem com civilidade. Mas, Hayato segue ao lado do amigo para qualquer eventualidade.
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  — Veio saber notícias da , rapaz? — indaga Hayato. — Ainda não tivemos uma posição concreta da polícia.
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  — Eu sei onde ela está, senhor — diz e o olhar brutal de Hiroki se volta para ele.
  — Você o qu… — o Tanaka segura Hiroki, prendendo-o no sofá com o próprio corpo.
  — Porra, Hiroki, para com isso! — brada ele, irritado e dando um tapa no rosto do amigo que o olha indignado.
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  — Hayato-kun! — espanta-se Harumi.
  — Senhor Yoshida, eu não tenho nada a ver com o sequestro da — diz em sua defesa. — Jamais faria nada para machucar a minha namorada. Eu a amo! — completa, impondo-se. Hiroki estreita o olhar, seu peito inflado.
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  — Como sabe onde a está, ? — pergunta Hayato, retomando a civilidade na sala.
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  — Deve ter perguntado ao titio dele — ironiza Hiroki, recebendo o olhar repreendedor do amigo.
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  — Perguntei ao meu amigo, o Yanar-san — explica. — Ele é um dos homens que meu tio mais confia.
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  — Belas amizades você tem, garoto.
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  — Hiroki, cala essa boca, por favor! — brada Harumi, se levantando para bater no marido, mas é impedida por Hayato.
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  — Calma, Haru! Agora não é hora de brigar, por favor —sugere ele. Harumi volta para seu lugar, sentando-se na outra ponta do sofá longe do marido. — Por favor, , continue.
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  — Bom, o Yanar-san normalmente faz tudo que meu tio manda, inclusive eu achei que… — a lembrança de quando desconfiou do homem que mais confiou na vida faz a garganta de travar. Ele engole em seco antes de prosseguir: — Achei que ele soubesse de algo sobre o sequestro da , mas ele não sabia. Meu tio armou pelas costas dele e mandou o seu outro capacho fazer todo o serviço sujo.
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  — Meu Deus! — Harumi se emociona, levando as mãos à boca.
  — Mas o Yanar-san é um grande amigo meu, confio nele e, por isso, que lhe pedi ajuda para saber o paradeiro dela.
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  — E ele descobriu?
  — Sim, senhor Tanaka, descobriu sim — diz e vê a mãe da namorada cobrir o rosto.
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  — E onde ela está?
  — Em uma cabana que meu tio tem na floresta Segami Shimin, alguns amigos em que o Yanar-san confia informaram a ele.
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  — E se for uma informação falsa? Pensou nisso, senhor investigador? — indaga Hiroki, ainda bravo.
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  — Como eu disse, confio no Yanar-san e suas fontes — reafirma . — E, além do mais, eu sei onde fica essa cabana e estou indo para lá agora.
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  — -kun, pode ser perigoso! — alerta Harumi.
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  — Eu preciso salvar a — convicção é o segundo nome do Murakami agora, o primeiro é coragem.
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  — Deixa ele, Harumi — pronuncia-se Hiroki, se levantando, o que deixa Hayato em alerta. — A culpa da nossa filha ter sido sequestrada foi do tio dele, nada mais justo do que esse moleque ir resgatá-la — acusa. — Você nos guiará, iremos com você.
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  — Hiroki… — Harumi também se levanta. — Eu também vou.
  — Não, querida, você fica com o Fuyuki — determina ele. — Hayato e eu iremos com o moleque para ver se ele fala a verdade.
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  — Não o chame assim, Hiroki.
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  — Vamos lá, Murakami.
   engole em seco e assente. Todos partem para salvar .
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Capítulo 15 – O pouso definitivo

  Os irmãos Aikyo ficaram na casa dos Yoshida para auxiliar em qualquer eventualidade que precisasse. Hayato dirigia, Hiroki no banco do carona e no banco de trás sendo encarado pelo olhar penetrante do sogro que lhe fuzilava pelo retrovisor. Ele dava as coordenadas exatas de onde fica a  cabana de seu tio. Tinha ido lá com os pais pouco antes do acidente, depois disso foi uma vez aos doze anos, mas ainda se recorda do caminho.
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  Enquanto isso, na cabana de Hyakume Murakami, Akuma traz de volta que havia tentado fugir pela terceira vez, sem sucesso. Ela se debate nos braços do homem e é jogada na cama de seu quarto, levando outro forte tapa no rosto por ter tentado fugir. Akuma gostaria de fazer mais que isso, mas as ordens de seu chefe – a princípio – são apenas assustar a jovem o máximo possível. Isso ele faz com prazer.
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  A floresta Segami Shimin é bastante grande, possui muitas árvores altas, grandes áreas densas, com rios internos e, mais aberto, áreas arejadas onde ficam as cabanas. É em uma delas que Hayato estaciona seu carro. desce primeiro e começa a gritar.
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  — ! !
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  Não há ninguém em volta, nem no rio atrás da cabana, nem no estacionamento. Há apenas três carros estacionados ali. olha ao redor em busca da figura da namorada ou de alguém conhecido, mas não acha ninguém até o momento em que Akuma surge de dentro da cabana de seu chefe já bradando:
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  — O que faz aqui, pirralho? — ele está armado, dá para ver a arma presa dentro de sua calça jeans e balançando enquanto anda.
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  — Onde ela está, Akuma?! — exige saber, deixando de lado o respeito.
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  — Seu tio não te deu o mínimo de educação, seu moleque mimado! Pois eu darei!
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  Akuma ia estapear o rosto de , mas a figura imponente de Hyakume Murakami surge para impedir a ação de seu subordinado.
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  — Que escândalo é esse?
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  Ele tem o caminhar leve, as mãos dentro dos bolsos, usa óculos escuros e um blazer cor bege por cima da roupa social sempre bem alinhada ao corpo.
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  — Olá, — diz, passando uma das mãos sobre os ombros do sobrinho, mas o jovem se esquiva, ainda irritado.
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  — Onde está a ? — volta a querer saber.
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  — Onde está minha filha, seu marginal?! — Hiroki parte para cima de Hyakume que apenas o encara, os óculos caindo um pouco de seu nariz.
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  — Calma, Hiroki! — pondera Hayato, segurando o amigo. — Ele é perigoso e aquele homem está armado, fica quieto, por favor — sussurra ao ouvido do amigo que só então nota a arma de Akuma em sua cintura.
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  — Vamos entrar, fiquem à vontade.
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  O mais velho oferece, fazendo um movimento teatral com o braço e apontando para a sua confortável cabana. corre na frente, atravessando o portal e já grita por sua namorada. Logo todos também entram na grande sala de estar.
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  — ! ! Amor, onde você está?! — berra e ameaça subir às escadas até o andar dos quartos, mas é barrado por Akuma.
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  — , por que está tão nervoso? Acalme-se — debocha o tio do jovem, rindo.
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  Irritado com o desdém, perde a cabeça e vai para cima do tio, batendo em seu rosto. Mas, o segundo soco é impedido por ele, que segura forte o pulso do sobrinho. Discretamente, Hyakume faz sinal para que Akuma cumpra uma ordem. Ninguém percebe que ele sobe as escadas e só retorna quase dois minutos depois.
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  — Acalme-se, ! — exige Hyakume, segurando o sobrinho pela roupa.
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   ia voltar a bater no tio, mas a voz dela o faz parar.
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  — ! — a jovem Yoshida está rendida por Akuma, uma arma apontada para sua cabeça.
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  — !
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  Mais uma vez é puxado de volta pela roupa. O desespero só cresce ao ver com uma arma em sua cabeça. O mais velho joga o sobrinho no chão, perto de Hayato e Hiroki, e saca uma arma apontando para os três.
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  — Olá, Yoshida — sibila ele, encarando Hiroki que engole em seco.
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  — Deixe minha filha fora disso, por favor — implora o homem, angustiado em ver a filha nesta situação.
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  — Se não tivesse negligenciado sua astronômica dívida, Yoshida, sua filhinha não estaria aqui, eu não estaria aqui. Possivelmente estaríamos todos desfrutando a liberdade, mas você tinha que deixar para lá, não é?
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  Hyakume debocha, soltando uma risada nasal. Hiroki não tem o que dizer, sente-se tão culpado que acaba crendo nas palavras dele.
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  — Estou cansado de brincar, de correr atrás de você pelo mundo. Eu quero o meu dinheiro, Yoshida! — berra. — Ou sua filhinha morre — ameaça, dando sinal para Akuma que puxa os cabelos de , fazendo-a gritar.
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  — Não ouse fazer isso! — grita , angustiado.
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  — Cala a boca, ! — revela-se Hyakume, mostrando um descontrole que nunca havia mostrado antes.
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  — Não fale assim…
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  — Cala a maldita boca, garoto irritante! — volta berrar, bastante irritado. — Eu deveria ter finalizado você quando tive oportunidade, deveria ter feito o que o acidente não fez.
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   paralisa.
  Franzindo o cenho, o jovem sente as pernas vacilarem.
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  — O que… o que quer dizer?
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  — Você não sabia? — Hyakume ri, de repente mudando de humor. — Acha que foi um acidente que matou seus pais? — ri com mais vigor. — Como você é tolo, . Tolo igual ao seu pai.
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   solta um grito que logo é abafado. Vê seu namorado ficar pálido e enrugar o rosto em desespero. Em sua mente, pensa que deve haver algum equívoco por parte do tio ou por parte da sua própria mente que tenta enganá-lo por algum motivo. Não, ele com certeza está errado em pensar que… Não, não poderia ser possível.
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  — -kun — o corpo do jovem é envolvido pelo abraço de Yanar, seu rosto pende para trás, vendo seu amigo de tantos anos o abraçando.
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  — Yanar-san…
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  — Yanar Hattori, o traidor — zomba Hyakume, recebendo o olhar do seu braço direito.
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  — Senhor Murakami — responde ele, sério.
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  — O que quis dizer com… com aquilo que disse, tio? — indaga , ainda abraçado por Yanar. O homem está ali porque sabe que o protegido irá precisar de seu amparo.
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  — Ora essa, , você é tolo, mas não é burro — rebate o mais velho, revirando o olhar. — Acha que o acidente foi um acidente? Não, não foi — repete. — Sabe que seus pais eram bastante ricos, não é?
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  — S-Sei.
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  — Pois então, raciocine um pouco, querido sobrinho.
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  O chefe da Máfia Washi, Hyakume Murakami, mandou matar o seu irmão Masato e sua cunhada Emi Murakami.
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  Os pais de acumularam uma grande fortuna. Emi já vinha de família rica e havia herdado o dinheiro de seus pais, já falecidos. Já Masato era o irmão mais velho de Hyakume e tinha sucesso em sua empresa de tecnologia que, na época, fazia bastante sucesso lhe rendendo muito dinheiro. Quando se casaram, dez anos anos antes de sua morte, o casal planejou ter filhos e deixar para eles sua fortuna acumulada. Seria tudo para as crianças. Mas, Hyakume tinha planos para o irmão e cunhada.
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  No momento do acidente fazia um lindo dia de verão, o Sol brilhava soberano no céu quase sem nuvens e a família estava passeando, indo rumo à praia para aproveitarem o dia. tinha sete anos e estava na parte traseira do carro quando tudo aconteceu, vendo a paisagem correr através do vidro da janela. A última imagem dos pais, que se recorda, é o sorriso da mãe, que estava grávida de sete meses, o mandando beber água para se refrescar do calor e o olhar do pai o observando pelo retrovisor. Os olhos sorriam para o pequeno garoto antes de se atentarem à estrada. Foi tudo rápido demais para desviar. Um caminhão desgovernado havia cruzado a pista e colidido com o carro.
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   desmaiou com o impacto.
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  Os pais do garoto mortos.
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  O plano inicial de Hyakume era matar toda a família, mas, para seu infortúnio, havia sobrevivido e, quando recebeu a ligação do hospital dizendo que o sobrinho estava internado e bem, o homem berrou em fúria. Seu plano tinha dado errado.
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  Se vendo sem saída, Hyakume precisou criar o sobrinho para assim ter direito a movimentar o dinheiro que, por direito, era apenas de .
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  Ao ouvir toda a sádica explicação de como quase morreu e como teve os pais e irmão assassinados, tremia mais e ofegava.
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  — Seu desgraçado… seu… — ele mal conseguia formular frases inteiras, seus pensamentos o traíram, jogando várias informações de uma vez, o confundindo. — Você é um monstro desgraçado! — seu tio era um monstro.
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  — Oh, falou igual a sua falecida mãe — o homem ri.
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  — Não fale dela! — queria socar o rosto daquele homem com toda sua força, mas Yanar não o deixou ir. — Yanar-san…
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  — Sim, -kun.
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  — Você sabia? Você…
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  — Eu sabia, soube depois que aconteceu tudo, mas eu não participei dessa atrocidade, se é isso que quer saber.
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  A informação alivia o coração do jovem que começa a chorar, suas pernas fraquejam, mas seu corpo se mantém de pé, sustentado pelos braços de Yanar.
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  — Pare de drama, , não seja um molenga, não desperdicei meu tempo te criando para isso!
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  — Você nunca me criou! — esbraveja , debatendo-se no abraço de Yanar. — Nunca me deu amor, carinho ou seja lá o que for. Seu desgraçado, eu odeio você!
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  — Saiba que é recíproco.
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  Mesmo enxergando a verdadeira faceta do tio, ouvi-lo dizer que nunca o amou é doloroso para ele. sofre por não poder abraçar o namorado neste momento. Tendo um ataque repentino de fúria, se livra de Yanar e corre para frente de Hyakume, ficando entre o tio e Akuma que ainda tem rendida.
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  — Quer me matar para ficar com a droga do dinheiro? Me mata então! Atira! Atira!
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   abre os braços, de peito aberto e queixo erguido, as lágrimas ainda tomam conta dele mesmo em seu ato de coragem. Hyakume ri e bate com a arma na cabeça do sobrinho que cai no chão. grita por ele, assustada. Hyakume se aproxima dela e a puxa do poder de Akuma, que se afasta um pouco para que seu chefe possa agir. O mais velho a solta, fica sem saber se corre para acudir o namorado ou se corre até o pai e o padrinho que encaram a cena também sem saber o que fazer, todos com medo de serem mortos ou de alguém se machucar por sua causa.
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  — Yoshida, você tem ou não tem o meu dinheiro? — retoma o assunto, sem olhar para Hiroki.
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  — N-Não, mas eu… — gagueja o homem, aflito.
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  — Já que é assim, diga adeus a sua filha.
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  Hyakume aponta a arma para , a garota recusa colocando as mãos para frente, pedindo para que não atire nela. A jovem fecha os olhos, com medo, e não vê o movimento feito por . Hyakume atira e então o pesadelo da garota se torna real.
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  — ! !
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  A voz de no mesmo tom assustado de seu sonho, o barulho do tiro vindo logo depois. abre os olhos e vê as costas do namorado parado à sua frente e então cai no chão. Ele tinha sido baleado.
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  — ! Não!
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   vai acudir o namorado e, em meio a isso, acontece uma cena mais angustiante que a anterior.
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  Tudo acontece ao mesmo tempo.
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  Hiroki e Hayato vão na direção dos jovens. Yanar saca a arma que tinha consigo e aponta para o chefe, seu protegido está baleado ao chão, sangrando e com uma bala em seu ombro. O tiro não foi fatal, mas ele está perdendo bastante sangue, precisa de cuidados urgentemente. Nem tal urgência faz Yanar parar seu movimento. Ele grita, chamando a atenção de Hyakume que o encarou ainda com a arma em punho, a expressão dele não demonstra nenhum remorso em ter atingido o sobrinho. Pelo contrário, ele está satisfeito em ter machucado o jovem, lamentou-se apenas por ter errado o alvo, já que mirava em . Tomado por uma fúria jamais sentida, Yanar não pensa duas vezes antes de atirar em Hyakume. A mira excelente do homem atingindo bem no pescoço dele. Um só tiro é o suficiente.
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  Hyakume Murakami cai no chão, agonizando até a morte.
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  Akuma vê o chefe agonizar, engasgando-se com o próprio sangue, mas não quer ajudá-lo. Ele precisa fugir e é isso que ele faz. Corre até a saída, mas leva um tiro na perna disparado por Yanar, caindo no chão.
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  — Onde pensa que vai, Yasuda?
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  Yanar está irreconhecível.
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  O erro de Hyakume foi ter atirado em . Foi sua sentença de morte.
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  Respirando fundo, o homem vai até Akuma, pisando no ferimento de sua perna, o fazendo urrar de dor.
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  — Suma do mapa ou irei mirar na sua cara nojenta da próxima vez, entendeu?
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  Ameaça. Akuma assente, acuado, mostrando que só era o maioral quando Hyakume estava ao seu lado. A imponência do chefe o fazia se sentir o melhor, deixando transparecer seu lado maníaco.
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  Akuma foge sem discutir.
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  Recuperado de sua fúria, Yanar volta até onde está, agachando para olhar o ferimento do garoto. chora por seu querido amigo estar bem, por estar bem. Tudo está bem, finalmente.
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[🎌]

   Murakami é o novo herdeiro da Máfia Washi.
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  Nunca foi a intenção do falecido Hyakume introduzir o sobrinho nos negócios. Seu objetivo era deixá-lo o mais longe possível, assim não iria se meter e nem descobrir as atrocidades que ele armava no comando da máfia. Em seu testamento, Hyakume deixou uma quantia pífia ao sobrinho, comparada à fortuna que ele tinha por direito de seus pais.
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  No testamento, ele definiu quem seria seu sucessor no comando da Washi e isto seria incontestável aos outros membros. Yanar Hattori foi o escolhido. Apesar de achar que Akuma, seu mais fiel subordinado, daria um toque à máfia que incendiaria Yokohama, Hyakume não o escolheu porque tinha certeza que gastaria todo seu dinheiro e afundaria seu nome. Yanar era inteligente igual ao Hyakume. Ele tinha o perfil ideal para tocar os negócios e ampliá-los além da cidade. Porém, o falecido chefe não contava com a traição de seu escolhido. Quando soube que Yanar estava, de certa forma, ajudando a saber a verdade, Hyakume tratou de mudar seu testamento e colocar Akuma como seu sucessor na chefia da Washi.
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  Sua repentina morte atrapalhou seus planos de mudança.
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  Antes dos trâmites serem concluídos, Hyakume foi morto. E, com ele, o desejo de mudança do testamento. Sendo assim, os advogados dele não tiveram outra escolha a não ser cancelar tudo e validar o antigo documento que deixava o comando para Yanar. De início, ele não queria ser chefe. Depois do que houve com ele decidiu que se afastaria de qualquer coisa ilegal que pudesse machucar o garoto que ele ama como um filho. Mas, o destino foi bom para o homem.
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  Demorou um pouco, mas com a comprovação através de gravações feitas por Hayato – que quando notou a confissão do outro, começou a filmar tudo – do próprio Hyakume confessando o assassinato dos pais de , o advogado do jovem Murakami conseguiu judicialmente que a cláusula do testamento do tio do rapaz fosse anulada, reconhecendo que a fortuna de Masato e Emi deveria ser devolvida ao verdadeiro herdeiro e sobrevivente do acidente: . Pelo fato dele ainda ser menor de idade, hoje estando com dezoito anos, o garoto ainda não pode assumir nenhum negócio que era do pai, que fora acoplado à máfia – incluindo o patrimônio –, e muito menos o dinheiro. A justiça determinou um responsável legal para ele e não poderia estar mais feliz com o escolhido.
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  Yanar agora é tutor de , mas ele quis mais. Legalmente ele é seu filho. O homem fez questão de adotá-lo como filho e cuidar do patrimônio dele até que atinja a maioridade – daqui há três anos.
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  Sendo o atual chefe da Washi, Yanar fez mudanças significativas na instituição.
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  A primeira delas definiu a vida da família Yoshida. A milionária dívida de Hiroki foi perdoada. Bem, não totalmente perdoada, mas foi cobrado um valor justo que o pai de conseguiu pagar oferecendo serviços de arquitetura à máfia. Mesmo com a dívida quitada, Hiroki segue trabalhando eventualmente quando Yanar precisa de seus serviços de arquiteto.
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  Outra mudança feita pelo novo chefe foi a maneira de atuação da Washi. Antes o modo de cobrança das dívidas dos apostadores era a mais sádica e torturante possível, porém, isso foi abdicado nesta nova gestão. Claro que isso não agradou a todos os membros que, em sua maioria, continuam na Washi mesmo contrariados. A outra parte se bandeou para outras cidades em busca de algum propósito na vida do crime.
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  Por falar em crime… quando descobriram que o tio de era da máfia, tanto Ren e seus amigos quanto Ayumi e suas amigas simplesmente deixaram o casal Murakami-Yoshida em paz. Com medo, as amigas de Ayumi mudaram de colégio e a líder delas continuou na Escola Secundária de Yokohama, porém fingindo a inexistência de e .
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  O casal está completando mais de um ano juntos. Neste momento eles estão na cidade de Kagawa, participando do Hydrangea Festival. É verão no país e, mesmo estando bastante quente, o casal segue suportando dentro da roupa típica que usam. O kimono usado por era azul, assim como a maioria das hydrangeas que tinham pelo local. Seus cabelos estão presos em um coque, dois palitinhos enfeitados cruzados em sua cabeça, prendendo o coque. Ela nunca gostou de maquiagem, mas a ocasião a fez usar. Sua mãe a maquiou de maneira discreta, mas ainda assim está bastante bonita. usa um kimono preto com calças cinzas e um cordão amarrado na cintura. Os cabelos, que sempre cobriam seus olhos, hoje estão jogados para trás.
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  Todos os amigos estão em Kagawa hoje para apreciar o festival das hydrangeas que são flores, normalmente nas cores azul claro e rosa, algumas ficam na cor lilás, muito bonitas. Os casais Take e Saki – que demoraram para assumir o namoro, mas hoje fazem questão de mostrar a todos – e Kohshi e Aimi também estão com roupas típicas.
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  Os três casais caminham pelo jardim florido. É a primeira vez de em um festival assim e o olhar dela não esconde sua admiração. Caminhando um pouco atrás dela está , os braços cruzados atrás de seu corpo e o olhar admirado em sua namorada. As memórias que tem com são as melhores. Desde que a conheceu, no topo daquela escada, que ele gostou dela mesmo ela o tendo chamado de “japonês idiota”. Mesmo que ela o tenha odiado à princípio, gostou dela. E vem gostando dela mais e mais.
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  A voz suave dela o chamando, desperta o jovem de seus devaneios. Ele caminha até a namorada, passando por seus amigos. lhe faz uma pergunta, mas ignora o fato, a agarrando pela cintura e virando-a para si.
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  —
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   a beija com doçura e com todo o amor que seu coração cultiva por este lindo ser a sua frente. Envergonhada por ser beijada na frente dos amigos, se encolhe nos braços de , pondo as mãos sobre os ombros dele. O Murakami pega a flor que tem nas mãos e a prende na lateral de sua cabeça e sorri.
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  — Fica linda em você — comenta, sussurrando. retribui o sorriso. — Tudo fica lindo em você.
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  Ele volta a beijá-la, completamente apaixonado, e é retribuído.
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  A jovem Yoshida tirou toda a sombra que havia na vida do jovem Murakami, transformando-a em luz para que brilhasse por conta própria. O reverso também é verdadeiro. E agora, a vida deles é apenas luz e amor.
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  O mais lindo amor.
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Fim

  Nota: DARK SHADOW chega ao fim hoje! Nossa, fiquei dois anos planejando essa história e quatro meses escrevendo sem parar (planejamento é tudo, amo). O final foi inevitável e veio aí, mas veio do jeitinho que imaginei. Extremamente fofo assim como é nosso casalzinho principal #TeamYoshidaMurakamiEVER
  É isso, agradeço imensamente a você que leu e, principalmente, ao Keigo (vocalista da FLOW) que me inspirou nessa linda ideia.
  Comentem, se puderem. Agradeço imensamente.

  Espero que tenham gostado! 

  Beijoss 💕 

  Curiosidade: O que acontece no início da história, sobre a queda da pp na escada, foi um sonho que eu tive que envolvia um boy também. O restante veio do nada mesmo conforme eu ia escrevendo hahahaha 

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Lelen
Admin
10 meses atrás

O leitor de DS (e os pps) não têm um capítulo de paz kkkkkkkk
Akuma <3 Eu só gosto de você por causa do nome, mas não devia, né, tu não é bom :’D
E gente, esse senhor pai está um pouco… Moço, siacalmi!
Como que essa coisa com a máfia vai se resolver, será? Assim, apesar da premissa, eu tô esperando um final feliz de conto de fadas, tá? KKKKKKKKKK

Li Santos
Li Santos
10 meses atrás
Reply to  Lelen

Nos capítulos finais não existe tanta paz assim, confesso kkkkkkry
👀Akuma só tem de bom o nome e olhe lá.
O pai ta assim pq é a máfia, ne? O dele ta na reta kkkkkk medo que fala.
O final é segredo hehehehehe conto de fadas? Será? Hmmm 👀🫶🏾

Lelen
Admin
10 meses atrás

Eu no capítulo 13: OOOWN, YANAR-SAN <333
Corta pro capítulo 14: PQP, YANAR-SAN!!!
Dureza o “mocinho” trabalhar pros bandidos e agora que decidiu ir pro caminho do bem, foi tirado da jogada. Achei ofensivo, tio do Kei (porque eu sou ruim pra guardar nomes mais longos kkkkkkk). Agora eu só vou ignorar o Akuma sendo pau mandado e malvado porque ainda pago pau pra esse nome HAHHAHAHAHAH
MEU DEUS QUE TÁ CHEGANDO O FINAL, QQ VAI ROLAR? TEREMOS FINAL FELIZ? POR FAVOR, FINAL FELIZ QUE NINGUÉM AGUENTA MAIS NÃO TER PAZ NESSA HISTÓRIA (é bom todo mundo concordar comigo agora e futuramente u.u kkkkk)

Li Santos
Li Santos
10 meses atrás
Reply to  Lelen

Dureza ser mocinho em meio aos vilões. O pobi Yanar 🙁 mas senhor scar terá o momento de glória dele hehehe

Akuma tendo o melhor nome de todos. Quem concorda, respira!

E lá vem o finaaaaal, será que vem amorzinho por aí? Depois de tanta derrota… hmmm 👀🩷

Lelen
Admin
10 meses atrás

VEIO AÍ, Ô DEUS!
Amei o final do Yanar <3
Akuma… Acho que eu esperava um pouco mais de você, mas ok porque colaborou com o final feliz, amém. E o tiozin… Não podia me importar menos com ele HAHAHHA
Achei ofensivo o que ele fez por poder e dinheiro, ao invés do destino que teve, podiam manter ele vivo e torturado (ahem, eu sou toda trabalhada nos filmes de terror e em algumas temporadas de Game of Thrones, tenho muitas ideias de destinos piores que a morte HOIASDHAOSIBDOI), eu não me importaria e ainda ia dizer “bem feito” (ai, que horror NPAOSDNAPSODNASPD)
GRAZADEUS, o final foi feliz, os casais ficaram juntos, os problemas foram resolvidos, as famílias se juntaram (amei Yanar e Kei <3) E O BEM VENCEU. OREMOS.
Já tô com saudade de DS, faz o quê? D:

Li Santos
Li Santos
10 meses atrás
Reply to  Lelen

VEIO AIIII
Olha eu tb queria um final melgor pro Akuma, algo mais digno pra ele, maaaas como o Yanar virou o chefe e ele é bonzinho aí ficou esse final mesmo hahaha senão ele se igualaria ao falecido (aliás, ele ja tava preparado pra morrer desde que criei ele)
Yanar e Kei sendo uma família foi tudo pra mim 😭😭😭🩷🩷 chorei horrores escrevendo essa parte hahaha

La casalzinhos felizes, tudo tb.
Tb to com sdds de DS ja? Como lidaremos? :((( 😭🩷


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