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Sem curiosidades para essa história no momento!

Continuum

11. Sliter

– Baker House, Manhattan

  Se espreguiçando nos lençóis de seda, estava . O pouco que lembrava do final da noite anterior, ela havia se rendido a alguns beijos e investidas de . Em sua mente, as lembranças dos sussurros de Baker veio com rapidez. No rompante, ela abriu os olhos erguendo seu corpo. O coração parou e voltou na mesma hora, quando se viu no quarto dele. Sentiu um frio tomar conta dela. E logo seu olhar chegou ao homem que olhava para a janela.
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  — Se está pensando que aconteceu algo entre nós, fique tranquila, não houve nada. — assegurou , num tom frustrado. — Não é assim que eu te quero.
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  — Do que está falando? — perguntou ela puxando os lençóis para se cobrir mais. — Acha que vou acreditar em você?
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  — Admito que foi tentador. — ele voltou seu olhar para ela. — Ter Sollary se jogando em minha cama, dizendo que me queria, mas… Se não fossem pelas taças de champanhe que tomou e o tom embriagado…
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  Ele se afastou da janela e caminhou até ela; subindo na cama, se aproximou mais até ficar com o rosto colado ao dela.
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  — Quando você estiver em meus braços, será 100% sóbria e sussurrando meu nome pedindo por mais. — disse ele certo de suas palavras. — Enquanto isso não acontece, desfrute do café da manhã no orquidário, não terá minha presença pela manhã.
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  Ele se afastou dela e caminhou até a porta. suspirou forte, um tanto desnorteada pelas ações dele. Desde quando Baker é assim? Se perguntou ela. Enquanto a Sollary permaneceu mais um pouco no quarto assimilando tudo que tinha acontecido. pegou as chaves de sua moto e seguiu até a oficina do amigo.
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  — Greg, você por aqui. — disse ao desligar a moto e retirar o capacete, reconhecendo o amigo.
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  — Desde quando está em Manhattan? — perguntou ele indo fazer seu cumprimento de amigos.
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  — Desde o início da semana. — respondeu se afastando de sua moto. — E você? O que faz aqui? Achei que tinha voltado para New Orleans.
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  — Ah não, aquele lugar não é mais o mesmo de quando criança, prefiro continuar aqui. Bem, para ser honesto, estava pensando em te pedir um emprego em Seattle, Hector me disse sobre sua empreitada como mecânico. — respondeu.
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  — E desde quando você tem aptidão para isso? — riu do amigo.
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  — Olha, eu aprendo rápido e sou comunicativo, posso te apresentar meu currículo, faço um sucesso com o público feminino. — ele riu, fazendo-o rir junto.
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  — Olha só, as duas fofoqueiras juntas. — Hector apareceu com uma chave de fenda na mão. — Espero que não estejam rindo de mim.
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  — Claro que estamos, rindo da sua falta de jeito com as mulheres. — brincou Greg.
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  — Você acredita que ele está me pedindo emprego? — disse Baker ao amigo.
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  — Acredito, porque antes ele pediu para mim. — Hector riu. — Não quero confusão aqui, ele se engraçando com mulher de cliente.
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  — Você sabe que eu não me envolvo com mulheres casadas. — protestou Greg.
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  — Vou pensar se você tem competência para ser meu funcionário. — riu da careta que ele fez, então voltou o olhar para Hector. — Vamos ao que interessa, preciso que me explique tudo que eu preciso saber e quero a lista de seus fornecedores mais confiantes.
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  — Quanto a isso, tá na mão, vem comigo. — o mecânico se dirigiu para seu escritório. — Greg, vigia a oficina aí.
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  — Vai pagar quanto? — retrucou o amigo.
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  — Seu mercenário. — Hector saiu rindo, sendo seguido por Baker.
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  Enquanto isso…

   , que já havia se levantado, foi para seu quarto e trocou de roupa. Exatamente como havia dito, seu café estava aguardando-a no orquidário da propriedade. Um lugar especial, criado por Allison Baker com seu amor por orquídeas. A jovem se encantou com o lugar, apesar da planta em destaque não ser sua favorita. Mais uma vez havia se surpreendido com o Baker agora ousado.
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  — Estou sozinha aqui? — perguntou a jovem residente para a governanta Collins.
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  — Sim, senhorita Sollary, o herdeiro Baker saiu para resolver alguns assuntos e milady Baker retornou para seu apartamento no Central Park. — respondeu a mulher, mantendo a formalidade.
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  — Obrigada.
  Ela tomou seu café da manhã com tranquilidade. Apreciando tanto a beleza do lugarcomo também a saborosa torta de maçã servida a ela. Após isso, ela chamou um táxi e seguiu para o campus da Columbia University. A amante da medicina tinha descoberto uma palestra que seria dada por um antigo professor. Pontualmente ela chegou no lugar e se acomodou entre as pessoas em um banco do auditório. Assim que o professor Parker entrou, todos aplaudiram e ficaram atentos. O foco de sua palestra era cirurgias envolvendo transplantes de células tronco.
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  Para a surpresa dela, Parker a reconheceu no meio de todas aqueles alunos e convidados. Ao final, o professor palestrante se aproximou de , lhe convidando para tomar um café.
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  — E como está sendo sua residência no hospital da sua família? — perguntou ele assim que fomos servidos pelo atendente.
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  — Fácil não posso dizer que é, por eu ser filha do meu pai, a cobrança é em dobro. — admitiu ela meio envergonhada pelos olhares do seu ex professor. — Mas estou conseguindo acompanhar o ritmo.
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  — Você foi minha melhor aluna, posso garantir. — ele sorriu de canto. — Tenho certeza que será a melhor da sua família.
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  — Estou me empenhando para isso. — assegurou ela.
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  — Mas, me tire a curiosidade… O que faz em Manhattan? Pelo que me lembro, não tem muito tempo desde sua prova como interna. — analisou ele a situação. — Deveria estar exercendo sua residência, obtendo mais experiência.
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  — Sim, eu tive que me ausentar, mas todos os dias tenho estudado muito, estou focada em um artigo que iniciei exatamente sobre células tronco e sua relação com a leucemia mielomonocítica crônica. — explicou ela empolgada.
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  — Achei que seu desejo fosse neurocirurgia? — comentou ele. — Vai trocar sua especialização?
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  — Não, eu ainda quero a neuro, mas esse assunto mexe um pouco comigo, por causa da minha mãe. — confessou , tentando não demonstrar sentimentalismo. — Você sabe que ela partiu por causa disso.
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  — Entendo. — ele respirou fundo. — Mas sua resposta foi vaga… Não está aqui por causa da minha palestra, não é?
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  — Não. — respondeu ela. — Estou como convidada de um amigo, participei de uma festa ontem.
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  — Interessante, um amigo? — seu olhar ficou mais analítico ainda para ela.
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  — Sim, um amigo. — confirmou.
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  — Então, seu amigo não vai se importar se passar o dia comigo, não é? — perguntou ele num tom sugestivo. — Tenho muito material sobre células tronco que gostaria de lhe mostrar.
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  — Será um prazer ver cada um deles. — disse ela se interessando mais em sua proposta.
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  Pouco antes de anoitecer, retornou para a mansão Baker. A jovem carregava alguns documentos e livros cedidos por seu ex professor. , que permanecia sentado na poltrona próximo a lareira, não se moveu para recebê-la, seu olhar se mantinha atento ao jornal da Continuum. Uma matéria especial sobre o baile de máscaras promovido por Annia, relatava vários acontecimentos da noite assim como a seleta lista de convidados.
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  — Baker. — disse ao se aproximar dele. — Quando voltou?
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  — Não tem muito tempo. — ele manteve o olhar no jornal.
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  — Hum… — resmungou pensando: “Pelo menos não passei o dia sozinha.”
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  Ela deixou as coisas que carregava em cima da mesa de apoio perto da escada e caminhou em direção a ele.
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  — Pode pelo menos olhar para mim? — perguntou ao parar em sua frente indignada pela recepção dele.
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   segurou o riso, fechou o jornal e olhou para ela com serenidade.
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  — O que mais deseja de mim? — perguntou ele.
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  — Que belo anfitrião está sendo. — ela manteve o tom de ironia.
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  — Diga claramente. — ele se manteve sério.
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  — Está com raiva de mim? — perguntou ela.
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  — Não, por que estaria? — ele se levantou da poltrona e ao passar por ela, foi parado.
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  — Não faz isso, não nos faça parecer um casal brigado depois de uma discussão sem propósito. — pediu ela mantendo o olhar firme para ele. — Não aja como um mimado que penso que é.
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  — Não estou agindo assim. — ele virou seu corpo ficando de frente para ela. — Mas precisa se acostumar a não ser mais o foco da minha atenção o tempo todo.
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  Ele se soltou dela e seguiu para a escada. se viu revoltada com suas palavras e tomou impulso o seguindo. Ela segurou em sua mão, e assim que se virou para lhe dar atenção, ela o agarrou e o beijou com intensidade. Ele nem um pouco surpreso, retribuiu envolvendo seus braços em sua cintura.
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  — Engano seu. — sussurrou ela após o beijo. — Eu sempre vou ser seu foco.
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  Ela se afastou dele e subiu as escadas primeiro, com um sorriso escondido no rosto.
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  Sollary sabia como deixá-lo sem palavras.
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– Departamento de Polícia, Seattle

  Segunda-feira, o relógio na parede marcava oito da manhã.
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   se encontrava na sala de arquivos, olhando alguns documentos. Ele estava em sua pesquisa pessoal sobre o antigo orfanato da cidade chamado Miral. O lugar tinha sido criminalmente incendiado há sete anos, tendo todos os registros de adoções e chegadas das crianças perdidos entre o fogo. não confiava muito em seu pai, então resolveu fazer sua própria investigação sobre a herdeira Tenebrae. Se recusava acreditar que pudesse ser a pessoa que mais se preocupava no mundo.
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  — Quer um reforço aí? — perguntou Nancy ao se aproximar dele. — Já tem dias que está isolado aqui.
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  — Gosto do silêncio desse lugar. — respondeu ele. — Me deixa mais concentrado.
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  — Posso? — perguntou ela puxando uma cadeira e se sentando.
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  — Estou olhando os registros do orfanato Miral. — disse ela esticando a pasta para ela. — Já rodei esse lugar todo e as informações não batem.
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  — Eu não sei muito sobre o caso do incêndio, mas conheço um policial aposentado que poderia nos ajudar. — disse ela interessada não mesmo em ajudá-lo, mas sim em se aproximar dele. — Ele acompanhou o caso.
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  — Quem seria? — perguntou curioso.
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  — Meu pai. — respondeu ela. — Você não é o único que pertence a uma família de militares.
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  Ela riu baixo.
  — Posso não ser uma Bellorum, mas as família Sanches tem sua história na polícia. — afirmou ela segura do que dizia.
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  — Seu pai estaria aberto a contar sobre?
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  — Tenho certeza que sim. — assegurou ela.
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  — Agradeço por querer me ajudar. — sorriu de leve para moça.
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Algumas horas depois…

  Após o horário do almoço, aproveitou o pouco movimento da livraria e a ausência de Princia para iniciar sua leitura matinal.
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  — ! — a voz de despertou sua atenção.
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  — Você? — olhou não muito feliz em vê-lo.
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  — Precisamos conversar. — com sua voz firme, porém branda.
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  — O que eu teria para falar com você? — ela se manteve séria, demonstrando impaciência com sua presença.
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  — , eu… — ele foi se aproximando dela. — Não sei como pedir perdão por ter me afastado, mas eu ainda te amo… E não posso aceitar que tenha me esquecido assim tão facilmente.
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  — Sério, ? — não dando ouvidos ao que ele disse. — Depois de todos esses anos você aparece de repente e diz que ainda me ama? Tudo o que tivemos, agora faz parte do meu passado.
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  Ela saiu de trás do balcão e passou por ele, em direção a porta.
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  — Você ainda é meu presente. — a pegou pela mão e puxou-a para mais perto, deixando seus corpos a milímetros de distância um do outro. — Eu te amo, Fletcher, e isso é real.
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  — . — começando a ficar sem ar por causa do perfume envolvente que ele possuía. — Por favor, para.
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  Se ainda tivesse um pingo de sentimento por , lutaria até o fim contra isso. Ela estava feliz conhecendo . Estava segura que desta vez sua mãe não atrapalharia, mesmo que Dominos fosse uma família Continuum.
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  — O que está acontecendo aqui? — perguntou ao apareceu e empurrar bruscamente.
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  — ! — se colocou entre os dois.
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  — Fica longe dela. — intimou o Dominos com o olhar.
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  — Me obriga, meu amigo. — sorriu com maliciosamente.
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  — Quer apostar? — insistiu tentou avançar contra ele.
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  — para, por favor. — um pouco desesperada colocou suas mãos na face dele direcionando seu olhar para os olhos dela. — E você, sai daqui, .
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  O Bellorum assentiu mesmo relutante e saiu da livraria.
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  — Me desculpa pelo que teve que presenciar. — disse ela num tom baixo.
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  — Eu ouvi o que ele disse, que te amava. — comentou . — Vou ter que lutar com o seu passado?
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  — … — ela soltou um suspiro forte.
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  — Eu não me importo, se tiver que ser. — ele segurou em sua cintura e a puxou para mais perto. — Eu lutarei por você.
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  Ele a beijou com doçura e um toque de desespero de sua parte. O Dominos já se mostrava mais do que envolvido por ela, se mostrava apaixonado pela Fletcher.
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  Enfim, faltavam alguns dias para o Festival do Outono.
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  Junior o irmão caçula de , filho biológico de sua mãe adotiva, chegaria a rodoviária de Seattle. Beth fora bem cedo buscá-lo. Lise mesmo triste com o recente rompimento do namoro, tinha uma vida de trabalho pela frente, assim fora para o Café au Lait. e ainda se encontravam em Manhattan. Todos os hóspedes haviam saído. Era domingo e se encontrava no quarto de . Ele estava na janela olhando o horizonte.
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  — O que foi? — perguntou ela. — Ficou silencioso de repente.
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  — Nada. — ele respirou fundo. — Eu terei que voltar para minha casa no natal.
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  — Isso te preocupa? — perguntou ela indo até ele.
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  — Te deixar me preocupa. — respondeu precisamente.
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  — Não se preocupe, sua ausência não vai alterar o que estou sentindo por você. — assegurou ela. — Dominos, fique tranquilo, quando voltar, meu coração ainda vai te querer.
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  Ele sorriu pela declaração dela.
  — Queria poder te levar, mas acho melhor… — ele se calou.
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  — Eu entendo que não seja um bom momento para sua família me conhecer. — ela se mostroucompreensiva.
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  — Obrigado. — ele a abraçou forte.
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  Não demorou muito para que ela descesse para a sala e se deparasse com seu irmão entrando no hostel.
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  — Junior? — sorriu ao ver o irmão e indo ao seu encontro, o abraçou.
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  — ! — ele sorriu ao abraçá-la.
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  — Estava com saudades, seu pirralho.
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  — Eu também, só um pouco. — disse ele, com toda esta harmonia Beth deixou as malas de Junior no chão e fora para a cozinha para deixá-los mais à vontade. — E eu não sou mais sum pirralho, olha meu tamanho, estou quase indo para a faculdade.
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  — Sei, sempre será um pirralho para mim. Mas me conta as novidades! — pediu com entusiasmo. — E como estão todos em Cliron? A mamãe, Yasmin?
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  — Eles estão bem, Yasmin está trabalhando na clínica veterinária da nossa cidade, e nossa mãe continua raivosa por ter saído de casa. — e rindo descontraidamente. — E você? Tia Beth disse que contraiu amizades com um hóspede dela.
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  Ao falar isso, ambos olharam pra escada, era quem descia lentamente.
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  — , este é Junior, meu irmão. — se aproximando dele pegou em sua mão e sorriu. — Junior, este é , não é só meu amigo, é meu namorado.
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  — Uau. — seu irmão ficou boquiaberta com a declaração dela. — Quais suas intenções com a minha irmã?
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  O pequeno Fletcher fechou a cara, ficando sério.
  — Junior! — repreendeu ela.
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  — Brincadeirinha. — eles riram disso.
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  — Acho que posso dizer que não são muito boas. — piscou para ela.
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  — ! — agora repreendendo ele.
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  Ele riram novamente.
  — É um prazer conhecê-lo, Junior. — o Dominos esticou a mão em cumprimento.
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  — Igualmente, . — concordou ele, aceitando o cumprimento.
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– Academia Sliter Fletcher, São Francisco

  Em meio às colinas do estado da Califórnia estava Miller seguindo em um carro alugado, direto para a academia sliter de Donna Fletcher, a matriarca conhecida por ser a melhor treinadora de sliters da Continuum. A jovem Miller havia deixado embarcar sozinha para Chicago e seguido para São Francisco com a missão de encontrar resposta para Annia Baker. Um acordo deveria ser honrado e os Dominos sempre cumprem com eles.
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  — Quando me ligou, fiquei surpresa. — disse Donna assim que a jovem desceu do carro e a avistou.
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  A mulher se manteve na varanda da casa de madeira que compunha o cenário da fazenda onde se localizava seu novo centro de treinamento.
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  — Donna Fletcher, é um prazer revê-la. — disse ao fechar a porta do carro e seguir até ela.
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  — Como estão as coisas com o Dominos? — perguntou a senhora observando a aproximação dela.
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  — Como vem sendo noticiado pela Continuum. — respondeu mantendo a discrição.
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   olhou para alguns jovens treinando no gramado mais à frente, depois voltou seu olhar para a matriarca Fletcher.
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  — Discreta como sempre. — elogiou Donna.
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  — Foi assim que me ensinou. — comentou. — Estive com Annia.
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  — Ainda se lembra daquela criança? — Donna se pegou surpresa pelo comentário.
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  — Então você a entregou para a família Baker. — continuou ela. — Interessante.
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  — As três crianças que resgatei no mesmo dia tiveram seu destino traçado não por mim, mas pela Continuum. — explicou a matriarca. — Vamos ao que interessa, do que precisa?
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  — Quero tudo sobre Davis Malorie, a família Sollary e sobre os desvios de CN. — ela foi direta ao ponto que queria. — Sei que tem muitos contatos e não vou sair daqui sem as informações que quero.
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  — Boa garota, venha comigo, vamos trabalhar juntas um pouco. — Donna sorriu e canto e seguiu para porta de entrada.
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  — Tenho outros questionamentos para você. — disse a seguindo.
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  — Sobre? — Donna continuou seguindo até a cozinha.
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  — A herdeira Tenebrae. — mais uma vez direta e precisa.
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  Donna ficou em silêncio, esperando uma trainee passar por elas. Então abriu a porta do porão e desceu as escadas sendo acompanhada por Miller.
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  — Por que este assunto agora? — perguntou Donna ao chegarem no porão e se aproximar da parede de prateleiras onde ficavam os livros, registros e documentos envolvendo a Continuum.
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  — Isla Fallin descobriu algo e contou a . — explicou. — Um nome, foi o que ele me revelou, Fallin lhe deu o nome da herdeira Tenebrae.
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  — E ele não disse qual? — Donna pegou uma pasta preta e olhou para ela.
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  — Não, mas segundo as ordens que me deu, eu suspeito de quem seja. — respondeu mantendo o olhar firme nela. — Ele garante que agora, sabendo quem é, ele vai iniciar a queda dos Tenebrae.
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  — Duvido muito, mas… Somente eu sei quem é ela. — Donna deu um sorriso maquiavélico. — E dos meus lábios, este segredo não vai sair, até que seja a hora exata.
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  — Você tem brincado com o fogo, Donna Fletcher… — a alertou.
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  A jovem sliter sabia do que era capaz, o desejo dele por vingança o cegava na maior parte do tempo.
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  — Não se preocupe, eu sei me cuidar e cuidar da minha família. — assegurou Donna. — jamais tocará em algum Fletcher, ou então conhecerá a verdadeira matriarca Donna Fletcher.
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  — Se assim você diz. — moveu seu olhar para a pasta nas mãos dela.
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  — Apenas continue sendo leal a ele como foi treinada para ser, e o conduza à razão. — aconselhou a matriarca. — sempre terá ouvidos para sua voz.
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  Miller assentiu.
  Ela sabia que as palavras de Donna eram reais. Dominos realmente sempre seguiria seus conselhos e direcionamentos. Isso era o que Donna queria desde o início, ter alguém de confiança que pudesse controlar o chefe dos Dominos.
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  Mesmo que de forma oculta e silenciosa.
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You can call me monster.
– Monster / EXO

12. Festival de Outono

– Algum lugar de Seattle…

  Finalmente o dia havia chegado.
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  O festival do outono não antecede somente o Dia de Ação de Graças e o Natal. Era também uma preparação para o inverno. O relógio já marcava oito da noite, no parque o público já se divertia nos brinquedos e se deliciando com as barracas de comida. A barraca de Beth era uma das mais frequentadas pelos moradores e turistas. Os policiais que trabalhavam naquela noite já se mantinham em prontidão, assegurando a segurança nas ruas e no parque onde acontecia o evento. Pontualmente para dar início ao festival, o prefeito Charles Neal subia ao palco improvisado.
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  — Senhoras e senhores, jovens e crianças, a cidade de Seattle agradece a presença de todos e lhes deseja uma maravilhosa noite. — e com mais entusiasmo ainda ele completa. — Que a festa comece!
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  Assim ele passou o microfone para o sr. Molina.
  — Boa noite a todos e vamos começar com a apresentação da banda local de rock alternativo, Summer Cold. — todos aplaudiram e os jovens da banda subiram ao palco.
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  Um dos objetivos do festival era mostrar a cidade os talentos que se escondiam nas garagens das casas. Claro que a Escola de Artes também participaria com apresentações de seus alunos e professores inscritos e preparados para aquele dia. Um camarim improvisado havia sido montado atrás do palco, e se encontrava nele dando as últimas orientações para sua turma de mini bailarinas. Ela decidiu sair um pouco e ver a apresentação da banda, as pessoas pareciam estar se divertindo e admirando o talento deles.
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  — ! — uma voz soou em seu ouvido, e logo os braços do dono da voz abraçaram sua cintura.
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  — ! — ela abriu um largo sorriso, sentindo ele beijar de leve seu pescoço. — Que bom que conseguiu vir.
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  — Não perderia sua apresentação por nada. — ele sorriu e a virou para ele. — Vou viajar amanhã à noite.
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  — Já? — ela se pegou surpresa pela notícia. — Não estamos nem próximo do Natal ainda.
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  — Sim, eu sei, mas preciso resolver alguns problemas em New York. — explicou ele.
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  — Sua família… — começou a imaginar que pudesse ser.
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  — Não. — riu de leve. — É sobre o restaurante, preciso resolver alguns assuntos enquanto ainda está na fase da reforma, contratar pessoas habilidosas e responsáveis não é fácil.
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  — Entendo, você será um homem de negócios agora. — disse ela fazendo bico.
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  — Não exatamente. — ele deu um selinho de leve nela. — Quando o restaurante abrir, vou me manter mais focado na cozinha, deixarei coisas chatas administrativas nas mãos da minha gerente.
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  — Sua gerente? — ela o olhou surpresa. — Você tem uma gerente?
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  — Sim, uma amiga da universidade, ela aceitou meu convite de trabalho. — confirmou ela.
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  — Amiga… — se fez de ciumenta.
  — Que linda que você fica assim. — ele riu e a beijou com mais intensidade.
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  Após o beijo, se afastou um pouco e deixou que retornasse ao camarim. os observavam ao longe, de punhos fechados, raivoso por aparentemente perder o coração de para seu amigo de infância. As apresentações foram acontecendo em meio às festividades e diversão de todos no parque. No relógio marcava dez da noite, após a penúltima apresentação o sr. Molina, chamou ao palco o último grupo, que seriam as professoras da Escola de Artes. liderando a apresentação. Ela tinha muita experiência com isso, dos seus tempos de ensino médio e faculdade.
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  — Com vocês, o grupo Moonlight!
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  As quatro professoras subiram ao palco, cada uma representando uma fase da lua, já posicionadas. O som foi lentamente surgindo e elas começaram com movimentos audaciosos, mas cheio de sutilezas. Longe do palco estava vendo pela primeira vez uma apresentação oficial de . Porém um olhar o atravessou, era que estava afastado da multidão e entrando no bosque. não era de perder uma boa briga e neste momento nem a amizade de ambos o seguraria.
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  — Sabia que viria. — pronunciou com um sorriso de deboche.
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   não se intimidando devolveu o sorriso dizendo:
  — Você realmente não sabe se colocar em seu lugar. — o Dominos manteve o olhar firme. — Somos amigos, deveria respeitar isso.
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  — Estou na vida de antes de você. — e olhando cinicamente. — Acha mesmo que pode ganhar disso?
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  — Se o passado fosse importante, não teria deixado ela por causa da sua família. — cuspiu a verdade em sua casa.
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  — Dominos, sempre achando que tudo na vida é fácil. — deu um passo para frente o confrontando. — Se soubesse tudo o que eu sei, teria feito a mesma coisa para protegê-la.
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  — Eu jamais deixaria , mesmo que isso custasse minha ligação com minha família. — assegurou com firmeza.
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No parque…

  Após o término da música, e as outras professoras desceram do palco e foram trocar de roupa no camarim. A delicada bailarina saiu do camarim e rodou entre as pessoas, procurando por . Quando esbarrou em seu amigo Paul.
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  — , você parece meio preocupada. — perguntou ele olhando-a.
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  — Estou procurando por , não o vejo desde a minha apresentação. — explicou ela.
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  — Hum… — seu amigo lançou um olhar preocupado.
  — Sabe de alguma coisa?
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  — Eu vi comprando uma briga silenciosa com ele, os dois entraram no bosque. — respondeu.
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   respirou fundo e olhou para a entrada do bosque. Tomando coragem, seguiu em sua direção. Quando mais se aproximava, mais ela aumentava o passo até começar a correr. Quanto mais ela adentrava o lugar, mais ela sentia seu coração apertar. Até que conseguiu avistá-los, caído no chão após ser socado por . O Bellorum, sorriu e cuspindo um pouco de sangue no chão se levantou e partiu para cima de Dominos.
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  — Parem! — gritou ela ao se aproximar deles, chamando a atenção para si. — Vocês dois… O que acham que estão fazendo aos socos?
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  — . — a olhou envergonhado.
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  — , eu… — tentou se explicar.
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  — Eu não quero ouvir mais nada, de nenhum dos dois! — ela se sentiu magoada pela atitude de ambos. — Eu não sou um troféu para ser disputado, e não pertenço a nenhum dos dois, não me importa se são da Continuum. — e voltando seu olhar para . — Quando disse que lutaria por mim, não achei que fosse dessa forma.
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  Ela se virou e saiu de lá, os deixando sem reação por suas palavras. Ao chegar no hostel, ela foi diretamente para o quarto. Por um tempo, achando que conseguiria ficar só, porém seu irmão bateu na porta e entrou.
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  — Eu te conheço, você não voltaria cedo para cá após uma apresentação tão radiante, o que houve desta vez? — perguntou ele se aproximando de sua cama e sentando na ponta.
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  — Acho que eu não quero conversar sobre isso agora. — murmurou ela se ajeitando na cama para ficar sentada. — Menos ainda com meu irmão caçula.
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  — Você tem duas escolhas: ou me conta o que realmente aconteceu e me poupa o trabalho de dizer o que eu penso ter acontecido, ou não diz nada e me faz ir à fonte do problema. — disse com a mão no queixo, esperando a resposta. — Em qual dos dois devo ir primeiro? Dominos ou Bellorum?
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  — Eu te odeio. — ela diz como se não houvesse muita opção.
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   suspirou fraco e voltou seu olhar para a janela.
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  — Então isso é um sim. — afirmou se alegrando e se espojando em cima dos pés dela. — Pode começar.
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  — Olha, não é tão simples assim, e você ainda é uma criança para entender essas coisas. — tentando se esquivar da conversa
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  — Me poupe desse argumento, eu já estou quase indo para faculdade, sei muito bem o que é estar em um triângulo amoroso. — disse ele sem limitações dando um sorriso malicioso.
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  — Desde quando meu irmão caçula entende disso? — ela o olhou intrigada.
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  — Não estamos aqui para falar de mim. — ele sorriu.
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  — Eu não sei o que acontece comigo, quando penso que está tudo bem, que as coisas estão se acertando, vem a Continuum e estraga tudo. — ela bufou. — Mais uma vez isso…
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  — Então o também éda Continuum? — indagou Junior.
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  — Sim… E eu não entendo, agora que eu e estamos nos conhecendo e nos apaixonando, eu confesso que fiquei receosa por sua família e sua ligação com a Continuum, e de repente quem me aparece? Bellorum, só pra me deixar ainda mais surtada…
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  — Rolou briga! — concluiu ele interrompendo-a.
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  Ela suspirou novamente em meio a interrupção dele.
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No Bosque de Seattle…

  Tanto quanto se mantinham sentados no solo do bosque em silêncio. Ambos refletindo sobre o que havia acontecido e as palavras de . Havia muita coisa envolvido além dos fortes sentimentos que ambos nutriam por ela.
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  — Quando eu a conheci, achei que jamais teria forças para me afastar dela. — disse quebrando o silêncio. — Não entendia o motivo do meu pai me querer longe da filha de Marie Fletcher, até descobrir que a matriarca Donna era sua avó e era adotada.
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  — Do que está falando? — o olhou intrigado.
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  — Eu amo , é real, mas tive que afastar dela para protegê-la. — manteve o olhar para frente, focado em uma árvore. — Sendo pequena e pacata, em Cliron todos se conhecem e sabem da vida um do outro, nosso namoro teve que ser às escondidas e, para todos, a gente se odiava… As temporadas que passei em sua casa durante o colegial, foram para desviar as desconfianças do meu pai.
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  — Por que está me contando isso? — indagou .
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  — Eu sei o que sinto por , mas você, não posso ter certeza, entretanto, se sente algo verdadeiro por ela… — iniciou ele o assunto.
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  — Seja mais claro, Bellorum. — pediu.
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  — O que sabe sobre a herdeira Tenebrae? — perguntou o militar de forma séria para o amigo.
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  — Não muito… Sei que sua mãe morreu após o nascimento da criança, que foi perseguida por seu tio Lionel Tenebrae por ser a herdeira do irmão dele, Godric. — contou o que sabia. — Mas o que tem a ver?
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  — Todos sabem que o trono Tenebrae era de Godric por direito, o acidente aéreo, levando ao seu coma induzido, foi somente uma desculpa para Lionel tomar o lugar do irmão, mas depois que apareceu a amante de Godric grávida, a Continuum se tornou uma rede de intrigas e corrupção. — continuou contando mais da história para ele. — A mulher não morreu no parto, mas após ele, e sabemos o motivo, dizem que a criança foi parar no orfanato Miral, sendo resgatada por Donna Fletcher.
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  — Espera. — o olhou juntando as peças na cabeça. — Você acha que a é a herdeira Tenebrae desaparecida? Por ter sido adotada pela casa Fletcher?
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  — Sim, tenho setenta e cinco por cento de certeza… Que outro lugar ela poderia ter proteção contra Lionel?
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   ficou em silêncio por um tempo.
  — Durante todo esse tempo tenho tentado manter esse assunto guardado e descobrir se realmente é ela, mas há boatos que seu irmão realmente descobriu, e se for , ela não estará mais em segurança. — disse . — Nós dois sabemos que ele quer eliminar um por um até o último, e mesmo que lhe dê a rendição, Lionel também quer matá-la.
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   engoliu seco.
  — Temos nossas diferenças e interesses em comum, somos amigos e o que importa agora é a segurança de . — disse .
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  — Tem razão, se meu irmão sabe, vou descobrir amanhã à noite, assim que voltar para casa. — manteve o olhar nele. — Mas sei de uma pessoa que pode nos ajudar a protegê-la de .
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  — Quem? — olhou curioso.
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  — . — respondeu com confiança. — Ela é a única que consegue enfrentar meu irmão de frente, além de ter sido treinada por Donna Fletcher.
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– Baker House, Manhattan

   e ainda se mantinham em Manhattan, após um café da manhã com a surpreendente companhia de Annia, a jovem residente pode conhecer a misteriosa irmã mais velha. Mesmo que por um tempo limitado. Após o café voltou para seu quarto e começou a ajeitar as malas para retornar a Seattle. Levaria também os arquivos emprestados por Parker. Ela teria muito material para estudar e construir seu artigo. Seu momento de silêncio foi quebrado pelos toques que deu na porta do quarto.
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  — Não precisamos voltar se não quiser. — disse ele ao encostar no marco da porta cruzando os braços e mantendo o olhar nela.
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  — Foi bom sair de férias, mas ainda tenho um compromisso com minha família e o hospital. — argumentou ela. — Meu pai só não surtou com minha viagem, por motivos de interesse próprio.
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  — Meu sogro viu nossa foto no jornal? — perguntou ele.
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  — Que abusado, não pense que pode chamar meu pai assim. — ela o olhou com seriedade. — Nossa viagem não foi uma lua de mel, ainda estou aqui como sua médica.
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  — Sollary, até quando vai negar o óbvio? — perguntou ele se afastando da porta e seguindo até ela.
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  — E o que seria esse óbvio? — ela colocou a mão na cintura o olhando com desdém.
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  — Que está louca por mim e com medo de admitir. — revelou ele.
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   não deu a chance de sua médica de contra argumentar e lhe beijou de surpresa. relutou a princípio, mas depois cedeu às investidas dele. Ela não queria mesmo admitir, mas Baker estava correto. Naquela altura, a médica residente já não queria mais resistir aos seus encantos. Seu passado com o Dominos estava totalmente resolvido e poderia seguir em frente sem problemas. Por mais que não quisesse se envolver com um Continuum, não tinha mais para onde fugir.
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  Ela estava totalmente atraída por seu paciente problemático.
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  — Eu te odeio. — sussurrou ela com um sorriso de canto malicioso.
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  — E eu te amo. — ele se aproximou novamente e a beijou mais uma vez.
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   estava se deliciando com aquele momento. Ignorar Sollary por algumas vezes e ser mais ousado em suas investidas surtiu um bom efeito sobre sua residente favorita.
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  Antes de seguirem para o aeroporto, acertou os últimos detalhes com seu amigo Hector sobre alguns fornecedores para sua oficina. Baker internamente se sentia ansioso e motivado a começar algo próprio. Por mais que os planos de sua mãe fossem outros, agora ele só pensava em viver a vida como queria. Longe de todos os problemas das Indústrias Baker. Isso, ele deixaria para Annia resolver como achasse melhor.
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  — Estou ansiosa para pegar em um bisturi novamente. — comentou ao assentar na poltrona do jatinho particular cedido por Annia. — Fazer uma sutura, ouvir o som dos equipamentos de monitoração cardíaca… Ver sangue.
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  — Credo, sua mercenária. — fez cara de nojo. — Como pode gostar tanto dessas coisas.
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  — Sou apaixonada por medicina desde a infância. — afirmou ela com entusiasmo. — E agradeça por isso, caso contrário, não teria me conhecido.
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  — Meu destino sempre foi te conhecer. — sorriu de canto. — Com ou sem a medicina.
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  — Quanta confiança. — ela riu dele e voltou o olhar para o celular.
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  Havia recebido uma mensagem de Parker a convidando para outra palestra em Harvard na próxima semana. conhecia bem os charmes do seu antigo professor. Tido como o médico mais novo e charmoso do corpo docente da faculdade de medicina da Harvard, Parker sempre demonstrou interesse em sua melhor aluna. Porém, Sollary, como sempre fechada e reservada, nunca lhe deu abertura para algo além da relação professor e aluna.
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  — Algum problema? — perguntou mantendo o olhar nela.
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  — Não. — ela subiu o olhar para ele. — Nenhum.
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   guardou o celular de volta no bolso do casaco e reclinou um pouco a poltrona. Então fechou os olhos para descansar a mente. Segundos depois ela sentiu os lábios de tocar os seus, retribuiu o beijo com doçura e intensidade. Baker parecia ter desenvolvido um hábito instigante de beijá-la de surpresa, o que mexia ainda mais com os sentimentos de Sollary.
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  — Você deveria ficar em seu assento. — disse ela ao abrir os olhos.
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  — Só queria te lembrar que não vamos retroceder quando chegarmos em Seattle. — ele manteve seus rostos próximos. — Estamos em um novo nível.
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  — Do que está falando, ? — ela o olhou confusa, mas depois riu. — Se acha que vou sussurrar seu nome pedindo por mais, não se iluda…
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  Ele a silenciou com outro beijo.
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  — Não se iluda você. — ele sorriu de canto e piscou. — É questão de tempo até se render completamente.
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O mundo tem medo de mim, sou o homem intocável
Mas, no final, você não pode me rejeitar,
Você vai se esconder e roubar olhares meus.

– Monster / EXO

13. Chocolate

– Hostel Fletcher, Seattle

  Os sábios dizem, nada como um dia após a outro e uma longa noite de sono. havia se rendido aos cobertores e dormido com tranquilidade. A delicada bailarina se levantou da cama, sentiu um pouco de tontura seguido de leve dor de cabeça. Em passos lentos, foi ao banheiro, lavou o rosto e voltou para o quarto para trocar de roupa. Colocou um conjunto de moletom preto com duas listras verticais vermelhas do lado e seu Allstar também preto.
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  Passando pelo corredor, ela parou em frente o quarto de e, batendo na porta, entra.
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  — ? — com a voz baixa e um semblante não muito preocupado ela deu dois toques na porta. — Bom dia.
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  — Bom dia — disse ele ao terminar de abotoar sua camisa a olhando com tranquilidade. — Tudo bem?
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  — Sim — respondeu ela, soltando um suspiro fraco. — Quando voltou?
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  — Durante a madrugada — respondeu ele observando suas expressões faciais. — já viajou para Chicago.
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  — Ele não iria à noite? — deduziu ela achando estranho.
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  — O namorado é seu, você quem deveria saber. — deixou escapar um tom de sarcasmo e ironia.
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  — Vou ignorar o que disse — ela se moveu para sair.
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  — Espera, — ele segurou em sua mão. — Me desculpa, ainda estou chateado comigo mesmo pelo que aconteceu, não queria que ficasse com raiva de mim.
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  — Não estou com raiva de você. — afirmou ela, não se deixando levar pelas memórias do passado. — Apesar de tudo, você é uma boa pessoa e também tenho boas lembranças.
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  — Você gosta mesmo dele? — perguntou ainda segurando em sua mão. — Da mesma forma que gostou de mim?
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  — Quer mesmo falar sobre isso? — perguntou . — O que vivemos ficou no ensino médio, somos crescidos agora e cada um tem sua vida.
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  — Nossa vida pode se cruzar novamente, se você quiser. — insistiu ele.
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  — Eu não sei se quero, de certa forma, ainda tenho traumas de me relacionar com um Bellorum. — ela se soltou dele com suavidade e afastou.
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   seguiu para sair do hostel. A segunda-feira chuvosa teria que ser enfrentada, pois o compromisso na livraria a aguardava. Final de ano era a melhor época para se vender livros em Seattle. E todo o estoque de edições especiais da Continuum estavam renovadas e prontas para serem compradas, assim como outros títulos comuns.
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  — Tudo bem, ? — perguntou Princia ao se aproximar dela. — Estou te achando meio tristinha.
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  — Só estou cansada — explicou ela mantendo o olhar na tela do computador registrando as últimas vendas.
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  — Tem certeza? Você sempre está sorridente. — insistiu Princia.
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  — Tenho sim, fique tranquila. — afirmou ela.
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  — Hum…. — Princia se virou para o homem que adentrou a livraria. — Bem-vindo senhor, posso ajudar?
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  — Tenho um encomenda especial para pegar. — disse o homem de roupas formais e elegantes, se aproximando dela. — O senhor Fox me disse que poderia pegar com Fletcher.
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  — Ah — levantou seu olhar para o homem. — Sou eu, Fletcher.
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  Ela se pegou intrigada, pois o senhor Fox não havia deixado nenhum recado sobre encomendas especiais.
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  — Posso saber o nome do livro? — perguntou Princia em sua curiosidade, já se deixando encantar pelo charme do homem.
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  — Chocolate. — respondeu. — Escrito por Emily Sollary.
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  — Em nome de quem está a encomenda? — perguntou , para abrir o sistema de registros de encomenda.
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  — Carlise Tenebrae. — respondeu ele com o olhar enigmático fixado na delicada bailarina.
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– Seattle Sollary Hospital

  Na sala dos enfermeiros, tentava descansar um pouco. Sua volta à rotina tinha lhe exigido demais. Passar tanto tempo longe do hospital lhe deixou desacostumada e um pouco relaxada com a atenção aos procedimentos médicos. Agora teria que correr atrás do prejuízo e voltar a ser a residente aplicada que seu pai espera de si. A visita inusitada de a pegou de surpresa, principalmente por terem deixá-lo ter acesso a uma área somente dos funcionários.
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  — Deixa eu adivinhar, brigou com alguém? — ela tentou segurar o riso, mas sem sucesso. — O que faz aqui? E que corte é esse no rosto?
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  — Briguei com um amigo por causa de uma garota. — respondeu ele com tranquilidade. — Mas não foi para falar disso que vim.
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  — E foi pelo quê? — perguntou ela curiosa.
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  — me pediu para te perguntar sobre os membros da sua família, que mantém relações formais com as Indústrias Baker. — pronunciou ele o assunto.
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  — Bem, eu ainda não estou tão envolvida assim com os assuntos administrativos dos hospitais, meu pai me quer focada em minha especialização. — explicou a residente se interessando pelo assunto abordado. — Mas sei quem cuida da nossa ligação com os Baker.
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  — Quem? — insistiu ele.
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  — Para quê quer saber sobre isso? Que interesse ele tem na minha família? — retrucou ela com outra pergunta.
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  — Ele não, mas sua cunhada sim. — respondeu subjetivamente.
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  — Annia Baker? — supôs, era a única irmã que…
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  Só depois de admitir que ela reparou no que tinha dito.
  — Então admite. — a voz de veio da porta, entre gargalhadas. — Eu sabia que não ia demorar.
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  — A culpa é sua — ela olhou atravessado para e dois se voltou para Baker. — Você não ouviu nada e, para começar, o que os dois fazem em uma área privada aos funcionários?
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  — Tenho contatos. — riu.
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  — Viu, ele tem contatos. — riu junto, ambos brincando com a cara dela.
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  — Não vejo graça nenhuma nisso; você, fique calado. — disse ela ao apontar para e depois. — E você , me diga, o que Annia quer com minha família? Ela não me disse nada enquanto estava em Manhattan.
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  — Os boatos de corrupção nas Indústrias Baker foram confirmados, você não lê os jornais da Continuum? — perguntou estranhando sua pergunta.
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  — Tenho artigos científicos e grandes livros de medicina na lista de prioridades. — ela se mostrou indignada com a colocação dele. — Quem gosta de jornais aqui é o Baker.
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  — Que garota rancorosa, como consegue aguentar ela? — segurou o riso em provocação e olhou para .
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  — Acho que foi porque ela salvou a minha vida, será que é um tipo de síndrome psicológica? — comentou .
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  — Olha, se ela tivesse te sequestrado, eu poderia dizer que é Síndrome de Estocolmo, mas como não foi assim…
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  Ambos riram um pouco, da cara fechada dela.
  — Eu vou fingir que vocês dois estão me ignorando com essa conversa absurda — disse controlando sua irritação. — E me expliquem de uma vez essa história toda.
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  — Voltando ao assunto, me parece que tem familiares seus envolvidos com o desvio de alguma fórmula especial que os laboratórios desenvolvem. — relatou ficando um pouco mais sério. — Você tem alguém em mente?
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  — Meu tio é muito ambicioso, mas não seria capaz de entrar em esquemas assim, não por ser correto, mas por ser medroso mesmo. — observou ela avaliando os membros de sua casa. — Mas meu primo Derek, ele já se envolveu em casos de suborno e propina no passado, certamente sua ficha é mais suja ainda.
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  — Derek Sollary — disse gravando o nome.
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  — Ele mesmo — afirmou ela.
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  — Annia realmente pediu ajuda a para descobrir isso? — perguntou .
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  — Sim, parece que faz parte do acordo deles de aliança — confirmou o Dominos, o que a irmã mais velha de Baker havia lhe dito.
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  — Achei que fosse somente uma desculpa dela — confessou .
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  — Você sabia sobre isso? — cruzou os braços demonstrando mais chateação pelo silêncio dele.
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  — Minha irmã disse que estava tudo sendo resolvido, já disse que não me envolvo com assuntos das Indústrias Baker — respondeu com serenidade.
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  — Posso pedir um último favor aos dois? — perguntou .
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  — O que seria? — olhou para o amigo.
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  — Tenho que voltar para Chicago por alguns dias, mas preciso que cuidem de . — seu olhar se mostrou preocupado.
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  — O que tem com a ? — indagou .
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  — Não posso dizer, mas preciso da ajuda de vocês. — insistiu. — Preciso manter o mais afastado da Continuum e de .
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  — Tudo bem — concordou sem contestar. — Farei isso como sua amiga, mesmo não dizendo o motivo.
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  — é minha amiga, sempre vou protegê-la. — assegurou .
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  — Agradeço aos dois…. — ele se manteve sério, mas lançou um sorriso debochado. — E me chamem para ser o padrinho desse casamento.
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  — o empurrou de leve. — Não dê palpite errado.
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  — Eu gostei — lançou um sorriso sugestivo. — Principalmente pensando na parte da noite de núpcias.
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  — Seu pervertido — ela se afastou deles e se aproximou da porta. — Sumam daqui, eu preciso voltar ao trabalho, meus pacientes me aguardam.
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  — Eu ainda sou seu paciente — reclamou .
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  — Se você ousar se machucar de novo, eu mesma te mato — ameaçou ela.
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  — Então já quer ficar viúva? — brincou .
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  Eles riram de tudo aquilo.
   seguiu para o aeroporto, antes de voltar a Chicago, ele tinha uma parada em Manhattan. Seus compromissos com a reforma de seu restaurantes também importavam em sua lista de prioridades.
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  — E você, não vai embora? — perguntou ao colocar seu jaleco novamente e pegar o estetoscópio, colocando no bolso do jaleco.
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  — Vim te trazer isso — lhe entregou a sacola em suas mãos.
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  — O que é? — perguntou ao pegar a sacola, já desconfiada.
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  — Estou sentindo você meio estranha esses dias, sempre ouvi de Annia que chocolate é capaz de apaziguar qualquer mulher com TPM — brincou ele ao explicar.
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  — E acha que estou de tpm? — ela colocou a mão direita na cintura.
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  — E não está? — ele riu. — Vou deixá-la trabalhar, e não se force muito, quero você inteira após o plantão de hoje.
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  — Hum… Abusado. — sussurrou ela ao observá-lo se afastar. — Baker atraente e abusado.
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– Dominos House, Chicago

  Final da tarde…

  Agora, em casa e cuidando dos negócios da empresa, era tudo que o chefe Dominos queria. Suas viagens haviam lhe tomado muito tempo, tanto que precisava preparar sua casa e família para as festividades do final do ano. estava na sala de estar, lendo as novidades relatadas no jornal da Continuum. Neste momento, sua irmã Genevieve desceu as escadas, com um vestido chamativo e cabelos soltos, algo que atiçou a curiosidade do irmão mais velho.
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  — Teremos festa hoje e eu não estou sabendo? — perguntou instigando que lhe desse satisfações.
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  — Não, , não teremos festa, simplesmente fui convidada para um jantar — respondeu ela pegando suas chaves que estavam ao lado do telefone.
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  — Hum — ele manteve o olhar curioso. — Por isso um carro parado em frente os portões da mansão… Quem ousou convidar a irmã de Dominos para um jantar?
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  — Você não me conta nada quando sai, por que eu tenho que contar a você agora? — retrucou ela.
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  — Porque eu sou o mais velho. — ironicamente ele riu.
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  — Me poupe, , estou atrasada.
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  — Com quem, Geny? — insistiu chamando-a pelo apelido.
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  — Lance Village, satisfeito? — respondeu ela se irritando por sua insistência e seguindo para a porta.
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  — Agora estou, boa noite e bom jantar! — disse ele com um sorriso singelo.
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  — Obrigada — agradeceu não entendendo a gentileza do irmão.
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  Após a saída de Genevieve. Ele manteve sua atenção novamente ao jornal em suas mãos. Não demorou nada e entrou no ambiente trazendo umanotícia.
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  — Com sua licença, — suave e equilibrada como sempre sua voz saiu como brisa.
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  — Diga — ele manteve o olhar no jornal.
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  — Janet Luz, a secretária dos Tenebrae, ligou dizendo que eles desejam ter uma reunião com o senhor, logo após as festividades do final do ano. — anunciou ela, fazendo olhá-la. — E também confirmou a presença de alguns membros na festa de final de ano que irá oferecer a Continuum.
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  Um sorriso de canto de satisfação apareceu na face dele.
  — Os Tenebrae querem uma reunião… E ainda aceitaram meu convite…. — ele manteve o olhar fixo nela. — É um sinal de que as coisas estão indo como planejamos. Ela mencionou o assunto da reunião?
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  — Não, mas eles fazem questão da presença de mais um responsável pela Família Dominos. — respondeu ela, lhe dando mais uma informação.
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  — Dois herdeiros Dominos, então terá que ir comigo. — concluiu ele de imediato. — Mencionarei a ele sobre isso quando vier para o Natal, quanto a pesquisa que pedi sobre a Fletcher?
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  — Está em andamento — respondeu ela prontamente.
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  — E a encomenda de Annia? — continuou.
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  — conseguiu um nome com a herdeira Sollary, o que significa que podemos prosseguir com a coleta de provas. — respondeu ela.
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  — E que nome seria?
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  — Derek Sollary.
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  — Hum… Muito bem — ele fechou o jornal e colocou em cima da mesa de centro, então seguiu para seu escritório sendo acompanhando por ela.
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  — Está mesmo certo de oferecer a festa? — perguntou .
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  — Acha que podem fazer algo para sabotar a noite da família Dominos? — a olhou intrigado por mais uma vez ela demonstrar incerteza quanto à festa.
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  — Não acho que seja prudente trazer o inimigo em sua casa. — explicou. — Por um simples presente de grego, os troianos foram extintos, imaginem a visita de um inimigo.
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  — O que sugere então? — ele cruzou os braços mantendo o olhar sério.
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  — Que tal oferecer em uma das fazendas que comprou? — instigou ela.
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  — Mostrar a eles minha reconquista? — começou a analisar bem a ideia lançada por ela. — Tem fundamento e gostei da proposta.
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  — Agora, basta iniciar os preparativos. — concluiu ela.
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  — Deixarei a cargo de minha tia, sua aptidão para isso é incontestável.
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   deu um passo para perto da janela, olhando o jardineiro cuidar das flores próximo a adega.
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  — Deseja mais alguma coisa? — perguntou ela.
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  — Sim. — ele se aproximou. — Não me contou em detalhes sua visita a Donna Fletcher.
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  — Também não me contou o nome que Isla Fallin sussurrou a você. — retrucou ela.
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  — Então temos segredos um com o outro agora? — ele segurou em sua mão, mantendo o olhar sério porém suave. — O que me esconde, Miller?
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  — O mesmo que você me esconde, Dominos. — ela se manteve firme ao charme dele. — Por que não quer dizer o nome da herdeira para mim?
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  — Não é o momento. — ele foi se aproximando mais dela. — Mas estou curioso para saber o motivo de se preocupar com isso. Devo minhas desconfianças a Donna?
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  — Agora vai mesmo colocar minha lealdade à prova? — se manteve indiferente às palavras dele, não esboçando nenhuma reação.
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  — Sabe que jamais faria isso, minha vida está em suas mãos, aconteça o que acontecer. — ele se afastou dela e se retirou do escritório.
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   deixou um sorriso escondido no canto da face sair.
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  Ela sabia que a declaração de era tão verdadeira quanto sua lealdade a ele. Ela retirou uma mini barra de chocolate do bolso e deu a primeiro mordida, então seguiu para seu quarto.
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Agora você quer brincar comigo
Você tem tudo que eu quero
Você foi feita perfeitamente
Amor frio e artificial.

– Artificial Love / EXO

14. Tenebrae

– Tenebrae House, Liverpool

Duas semanas para o Natal…

  Mais precisamente ao sul da cidade de Liverpool na Inglaterra, residiam os Tenebrae. O castelo, adquirido no final da década de sessenta, possuía estilo clássico misturado com a arquitetura francesa, em honra à ancestral da família, a jornalista francesa Louise Tenebrae. Estavam alguns dos membros discutindo sobre a família Dominos, em sua majestosa sala de estar.
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  — Não vou negar que acho Dominos charmoso e ousado, ele tem estilo e sabe usar a inteligência. — se pronunciou Felícia que estava sentada em um dos sofás.
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  — Eu se fosse você não se deixava enganar, esse é muito astuto e sedutor — alertou Keith, remexendo seus cabelos curtos e ruivos.
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  — A minha esposa está certa, os Dominos não são confiáveis, sabemos disso — concordou August, o segundo filho de Lionel, que estava sentado em outro sofá abraçado à sua esposa.
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  — Pois eu não concordo — retrucou Felícia.
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  Mais uma que caiu na sedução do , e nem o conheceu pessoalmente ainda.
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  — Mesmo diante do que fez, tem se mostrado um cavalheiro, se ofereceu para dar a festa da Continuum e ainda nos convidou primeiro — continuou ela. — Estou curiosa para conhecê-lo pessoalmente.
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  — O que você tem a dizer sobre ele, Scott? — perguntou Clara com sua voz suave e sutil como sempre.
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  Esposa de Lionel, tida como a Diplomata da Família, havia presenteado o marido com cinco filhos legítimos Carlise, o primogênito, August, Scott e Felícia, a princesa da casa.
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  — É um fato que ele demonstra respeito pelo que somos, nossa família está à frente da Continuum. — respondeu Scott, que estava encostado na parede ao lado da janela que ficava perto da porta. — Mas não o conhecemos bem e não se julga um livro pela capa. — completou sua opinião de forma imparcial.
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  — Me desculpem o atraso, as crianças não queriam dormir — se desculpou Violet.
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  Esta era única da família que perdia a paciência com muita facilidade, afinal, ela era uma Vidal, acima de tudo. Ela seguiu em direção ao Scott, seu marido.
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  — Estavam falando sobre? — perguntou.
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  — Os Dominos. — respondeu Clara.
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  — Está faltando Carlise. — observou Keith. — Faz tempo que não o vejo.
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  — Carlise está em uma missão, viajou para Seattle. — respondeu Lionel.
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  — O que nosso filho foi fazer na cidade dos Sollary? — perguntou Clara.
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  — Investigando alguns assuntos pertinentes. — respondeu.
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  — Quero que todos deixem-nos à sós. — se pronunciou Clara. — Quero falar com Lionel.
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  Após todos saírem, Clara se posicionou à frente de Lionel:
  — O que nosso filho foi realmente fazer em Seattle? — insistiu ela.
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  — Correm boatos que a herdeira de Godric está viva, sendo protegida por Donna Fletcher. — respondeu Lionel.
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  — Aquela víbora nos enganou durante todos esses anos dizendo que o bebê estava morto. — concluiu Clara.
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  — Sim, e agora, se for verdade e a herdeira cair nas mãos dos Dominos, teremos problemas. — alertou ele preocupado com o futuro de sua família.
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  — Traga mais sliters para este lugar. — pediu Clara. — Temos que estar preparados para tudo, não somente a reunião com os Dominos. Ainda que se mostre cordial, não é confiável, devemos precaver.
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  — Ficaremos bem. — se levantando tentou tranquilizá-la. — Eu prometo.
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  — Não falo por mim, Lionel, mas pelas crianças, elas são o futuro da família. — explicou ela sorrindo para ele.
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  — Confie em mim, estaremos seguros. — assentiu abraçando-a carinhosamente.
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Agora eu não posso voltar atrás,
Isto é claramente um vício perigoso,
Tão ruim, ninguém pode pará-la.

– Overdose / EXO

15. Sollary

– Sollary Seattle Hospital
Um ano e seis meses atrás…

  Ao som da ambulância pelas ruas da cidade, o motorista seguia o mais depressa possível para o hospital. Com a ajuda dos paramédicos, a dedicada interna Sollary tentava manter vivo, o homem desconhecido na maca ao longo do caminho. Foi muita sorte para ele e/ou falta de sorte para ela aquela noite. Uma das mais chuvosas até então. Sua volta para o Hostel Fletcher, após um plantão na emergência na madrugada passada, tinha sofrido um desvio graças à Hill, que fazia aniversário no dia.
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  Ao sair do bar do Scott, deixando sua amiga muito bem acompanhada, a jovem Sollary presenciou um dos acidentes mais chocantes da vida. Sua indignação veio assim que o motorista do carro vermelho deixou o local em fuga, após bater bruscamente em uma motoqueiro de jaqueta preta. A vítima imóvel no chão, recebendo a chuva intensa, em instantes foi amparada por que iniciou os primeiros socorros. Não demorou muito até que curiosos que passavam se aproximasse, ela aproveitou para gritar pedindo que chamassem uma ambulância.
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  — Estamos perdendo ele. — disse a paramédica. — Os batimentos estão caindo.
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  — Vamos reanimá-lo. — disse fazendo massagens cardíacas constantes. — Desfibrilador… Uma miligrama de adrenalina, rápido.
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  A paramédica preparou o equipamento e segurou com precisão. Em seu primeiro ano como interna, nunca imaginou que lidaria com uma situação tão intensa assim.
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  — Carrega em 200 — disse ela ao se lembrar do procedimento. — Afasta.
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  O primeiro choque saiu sem nenhuma reação, e o desespero já estava ao lado da interna. Em seis meses como estagiária no hospital da família, ela não podia se considerar uma expert em ressuscitação. Claro que sempre contava com a ajuda e dicas preciosas de sua prima Mayah, a residente cirurgiã mais talentosa do Trauma.
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  — Carrega em 300 — pediu ela novamente. — Afasta…
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   repetiu esse procedimento mais duas vezes, se negava a permitir que aquele desconhecido morresse. Ela largou o aparelho e voltou a fazer massagens nele por desespero. Foi quando o aparelho apitou a volta dos batimentos do coração dele. soltou um suspiro profundo e relaxou um pouco. Voltou seus olhos para a jaqueta rasgada e pegou a carteira dele, abrindo viu sua identidade.
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  — Baker. — sussurrou ao ler. — Baker… Continuum? O que um Baker faz aqui em Seattle?
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  Ela se fez inúmeras perguntas até que finalmente a ambulância parou e sua prima os recebeu. Mayah ficou em choque por vê-la novamente, já que era para estar bem longe do hospital.
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  — Além da fratura exposta na perna esquerda e escoriações pelo corpo, identifiquei que possa ter algumas costelas quebradas, seu abdômen está inchado parece hemorragia interna, mas não tenho certeza. — disse assim que desceu da ambulância e seguiu para dentro acompanhando o homem, já na maca do hospital.
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  — Temos que consertar essa fratura antes de cuidar do resto, eu vou ter que fazer isso, já que o doutor Hunt está em outra cirurgia. — avaliou Mayah a situação. — O que você está fazendo aqui?
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  — Eu vi o acidente e prestei os primeiro socorros, eu sei que vai brigar comigo, mas eu só saiu daqui quando tiver certeza que ele está bem. — foi firme em suas palavras.
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  — Você não vai participar da cirurgia, não depois de enfrentar horas de plantão, fique na galeria assistindo. — ordenou a prima.
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  — Tudo bem. — a garota soltou um suspiro frustrado.
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  — Vamos levá-lo direto pra cirurgia, sala B. — Vamos levá-lo direto pra gritou Mayah seguindo com a maca.
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   os acompanhou pelos corredores.
  — Mais alguma coisa que eu deva saber?
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  — Ele sofreu uma parada cardíaca no caminho, foi difícil trazê-lo de volta. — disse parando ao chegarem na porta da sala de cirurgia B. — E Mayah, ele é dá Continuum, Baker.
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  — E você só fala isso agora? — Mayah olhou a prima com repreensão. — Chamem logo a Torre, precisamos cuidar dessa fratura primeiro.
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   assentiu ao vê-la entrar na sala e saiu correndo pelo hospital para encontrar sua madrinha. Que ficou mais surpresa que Mayah ao vê-la ali novamente em menos de 24 horas.
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  — E juro que não foi proposital. — disse retomando o fôlego. — Ele é da Continuum, Baker.
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  — O herdeiro Baker?!. — torres deu dois passos para trás e saiu correndo em direção a sala B.
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   a acompanhou e ficou da galeria assistindo toda a cirurgia. Estava nervosa demais para se sentar. Assustada demais com tudo que ocorria para acreditar na medicina. Sem se dar conta, já estava com as unidas pedindo a Deus para que o homem se salvasse.
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  — Torres, você precisa ser mais rápida. — disse Mayah ao olhar para o relógio. — Ele possivelmente tem uma hemorragia que só posso tratar depois dessa fratura contida.
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  — A coisa tá feia aqui. — disse Torres ao assegurar de encaixar o osso precisamente no lugar, porém percebendo um problema. — A fibula está quebrada e esse tipo de osso não é fácil se restituir e a patela está toda estourada, o que aconteceu com ele? Um caminhão passou por cima dessa perna? Preciso de uma barra de ferro urgente.
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  Ela olhou para o residente que participava com ela e deu as instruções sobre o que precisava. A cirurgia demorou mais de seis horas e se manteve ali até o final. Após Baker ser instalado no quarto vip do hospital, a interna seguiu para a recepção a fim de assinar o termo de responsabilidade temporário até que a família dele aparecesse.
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  — Obrigada, Ingrid. — disse ao terminar de preencher os papéis.
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  — Então… Já avisaram a Continuum? — perguntou Mayah ao se aproximar de mim na recepção.
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  — Sim, o tio Oswald se encarregou disso. — a interna respondeu prontamente para prima. — Parece que vão mandar um representante da irmã dele para acompanhar a recuperação.
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  — Ah… — Mayah respirou fundo. — O que será que este Baker veio fazer aqui? Essa cidade é nossa.
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  — Eu não sei, mas também gostaria de saber. — voltou seu olhar para o corredor, vendo Torres se aproximar. — Posso ir vê-lo?
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  — Não abuse , você precisa descansar — disse Torres olhando-a sério.
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  — Farei isso, assim que me certificar que ele está bem — garantiu ela.
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   Sollary se retirou e seguiu até o elevador. Parando no andar dos quartos, se aproximou daquele em que estava devidamente instalado. Se comparado aos outros quartos do hospital, aquele era extremamente luxuoso e confortável. Um quarto feito especialmente para alguém que pertencia a Continuum.
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  — Baker… — sussurrou ela ao se aproximar da cama, voltando seu olhar para os aparelhos monitorou de leve os batimentos, então puxando a cadeira sentou bem próximo dele. — O que será que veio fazer aqui?
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  A interna nunca tinha tido algum tipo de contato com um Baker. Já os tinha visto em recepções da Continuum, mas sem interesse de aproximação. Era um fato que seu círculo de amizades se resumia aos Dominos e Bellorum. Ao contrário da ordem de sua prima e da madrinha, continuou ali observando o paciente, até que adormeceu debruçada nas pernas dele.
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  — Hum… — um breve sussurro saiu dele, e suas mãos se moveram acordando ela.
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  — Baker? — ergueu seu corpo e olhou para o paciente, surpresa ao vê-la acordado.
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  — Estou vendo um anjo, o anjo que me salvou — sussurrou ele novamente.
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  O coração de Sollary acelerou de forma misteriosa e surpreendente.
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Não importa cada noite que esperei
Cada rua ou labirinto que cruzei
Porque o céu tem conspirado a meu favor
E a um segundo de render-me te encontrei.

– Creo en Ti / Lunafly

16. Merry Christmas

– Hostel Fletcher, Seattle

  Véspera de natal e a correria estava por todo o país, principalmente entre as famílias da Continuum que tinham esta data como a melhor do ano. Família era o ponto central desta sociedade e nada como o natal para reforçar os laços, fortalecer a união e planejar novas perspectivas para o ano seguinte.
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  Da cozinha em meio aos cadernos de receita, tia Beth seguia com os preparativos do almoço de natal do dia seguinte. O cheirinho de seus temperos já surgia pelo ambiente. O natal dos Fletcher iria ser saboroso como sempre, e de surpresa, contaria com a presença de Marie a mãe de e sua irmã mais velha Yasmin. O pernil já estava sendo temperado por Lídna, amiga de Beth e especialista em temperos de carnes. Enquanto isso, tia preparava os ingredientes do fabuloso arroz de forno, a receita mais apreciada pela família. Junior se mantinha na sala, jogando games no celular.
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  — O natal já está batendo na porta — comentou Lise ao se aproximar da janela do quarto e olhar a rua. — E por um milagre não está chovendo.
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  — Não temos chuva, mas temos neve — comentou , deitada em sua cama, mantendo os olhos na tela do celular.
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  Por certo que ela esperava ansiosamente por uma mensagem de , que permanecera em silêncio e distante da cidade desde a briga com .
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  — O que tanto olha aí? — perguntou Lise curiosa pela fixa atenção da prima na tela do celular.
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  — Nada, só ansiedade — ela suspirou fraco.
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  — O Dominos ainda está te ignorando? — brincou ela.
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  — Não sei, talvez ele tenha interpretado mal minhas palavras duras no bosque, mas já tem semanas que ele não diz nada — respondeu meio inconformada com todo aquele silêncio.
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  — Manda uma mensagem pra ele — sugeriu a prima, o óbvio.
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  — Eu não, quer fez errado foi ele, ele que lute por mim. — deixou o celular ao seu lado na cama e olhou para o teto. — Por mais que esteja com saudades, ele que dê o primeiro passo.
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  — Garota decidida — Lise riu.
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  — E o Paul? Virá? — a olhou.
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  — Não sei, ele tem trabalhado muito, mas fazer o que, até eu estou trabalhando muito. — Lise se afastou da janela e sentou em sua cama. — Yasmin me mandou uma mensagem dizendo que devem chegar amanhã pela manhã.
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  — Ela me mandou uma mensagem também — ela voltou seu olhar para o teto.
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   tentou não demonstrar, mas ela não parecia muito animada com a ideia de sua mãe estar indo para Seattle, principalmente pelas notícias de seu “namoro” com o Dominos e também por estar de volta em sua vida.
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  — Você não parece confortável com isso — comentou Lise.
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  — Você sabe como é minha mãe, quando ver aqui já vai criar intrigas — disse ao se levantar. — E estou dando graças a Deus por não estar na cidade.
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  — Imagino a cara da tia Marie quando souber disso — Lise me olhou curiosa.
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  — Pois eu nem quero imaginar — a garota se aproximou do guarda-roupas e o abriu, escolhendo uma roupa quente para enfrentar a neve do lado de fora da casa.
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  — Aonde vai? Pensei que ajudaria a minha mãe com os preparativos — Lise observou os passos da prima.
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  — Temos uma apresentação especial para os pais hoje e minha turma de mini bailarinas serão as primeiras — explicou ela. — Não posso me atrasar.
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  — Desejo sucesso — disse Lise.
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– Dia 25 de Dezembro…

  O ambiente cheio de alegria e risadas constantes, o Hostel Fletcher tinha mesmo a fama de ser o lugar mais acolhedor de Seattle no natal. Alguns hóspedes, permaneceram para participar da ceia. Como assegurado, a mãe de e sua Yasmin chegaram pela manhã e juntas as irmãs Fletcher, Beth e Marie se envolveram em conversas e descontração na cozinha.
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  — Já quero saber das fofocas. — disse Yasmin ao se sentar na cama de com o olhar curioso para a irmã. — Junior me contou sobre você e o Dominos.
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  — Ah, não comece — voltou o olhar para a janela.
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  Só de lembrar a pressão que sofreu no ensino médio, a delicada bailarina já sentia desgaste mental e físico.
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  — Desculpa, mas eu estou mega curiosa. — Yasmin riu. — E também, ele é da Continuum, como o Bellorum.
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  — E por falar em Bellorum…. — Lise se calou após um olhar atravessado de .
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  — Olha, não foi proposital, ok? Mas pelo visto, essa Continuum me persegue mesmo. — cruzou os braços ao encostar na parede. — E em um curto espaço de tempo, essa cidade virou o ponto turístico das famílias da Continuum, tem sido uma loucura.
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  — Verdade. Lise me contou… A cidade já pertence os Sollary, agora Baker, Dominos, Bellorum e um Tenebrae…. — Yasmin se mostrou muito interessada nas informações. — Isso me deixa com mais vontade ainda que viver aqui.
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  — A visita do Tenebrae à livraria do senhor Fox foi uma surpresa para mim, confesso. — disse com o olhar impressionado. — E ao contrário de tudo que ouvi de sobre eles, Carlise se mostrou uma pessoa muito gentil e um cavalheiro também.
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  — Quem vê cara, não vê coração. — disse Yasmin.
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  — Está sabendo de algo? — Lise a olhou. — Você está lá dentro, trabalha pra eles.
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  — Outra coisa que me deixa revoltada: Yasmin pode aceitar a bolsa de estudos que a Continuum ofereceu a ela, estudou em Oxford, tem uma vida maravilhosa em Londres, e eu? Nem mesmo pude namorar um Bellorum, tenho que viver escondida da Continuum. — desabafou expondo sua frustração pela realidade vivida.
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  — …. — Yasmin a olhou. — Eu acho que descobri o motivo da nossa mãe não querer você perto deles.
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  — O quê? — a bailarina a olhou, juntamente com a prima que também se mostrou atenta ao assunto.
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  — Descobri isso aleatoriamente, após uma visita da nossa avó ao prédio da Continuum, fiquei confusa a primeiro momento mas… Acho que precisa saber sobre isso.
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  — Yasmin, conte logo. — pediu Lise já em aflição.
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  Após respirar fundo, Yasmin começou a contar sobre a história da herdeira Tenebrae, sobre o Orfanato Miral e a grande possibilidade de ser esta herdeira. A única pessoa que poderia confirmar isso, era exatamente a avó delas, Donna Fletcher, que para a surpresa das netas, tinha uma afiliação com a Continuum e trabalhava diretamente para eles treinando Sliters para servi-los.
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  Ao longo da abertura dos presentes, felizmente Paul estava presente para descontrair o ambiente com suas palhaçadas e comentários divertidos. tentou se manter afastado de pela presença de sua mãe, porém seu olhar não se desviava da delicada bailarina. A jovem se manteve serena em todo o momento, mesmo com a aflição por não ter nenhuma notícia de .
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– Dominos House, Chicago

  A noite continua e o natal dos Dominos seguia conforme o planejado pela tia Sophie. Seu talento para festas e recepções despertava inveja em todas as famílias Continuum.
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  — Vamos logo , já são sete da noite, vamos nos atrasar para o jantar! — gritou Genevieve do corredor onde situava os quartos. — Para alguém tão pontual como você, me surpreende sua demora.
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  — Já disse que estou terminando — disse ele ao sair pela porta do quarto, vestindo um terno bege com uma gravata vinho de listras inclinadas.
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  — Que charmoso meu irmão mais velho. — ela o olhou de cima para baixo. — Só lhe falta uma companheira à altura.
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  — Eu já tenho — desviou seu olhar para o lado, vendo se aproximar.
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  — Senhor, tem um momento? — perguntou ela com uma pasta preta nas mãos.
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  — Já vi que os negócios não te deixam nem no natal — comentou Genevieve soltando um suspiro descontente. —Te espero lá embaixo.
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  — O que é isso? — perguntou ele após o afastamento de sua irmã.
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  — Alguns documentos precisam ser despachados com urgência — explicou ela objetivamente. — E carecem de sua assinatura.
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  Eles seguiram para o escritório. Assim que se aproximou da mesa para pegar sua caneta de estimação, abriu a pasta e lhe indicou o local de assinatura. O homem pegou os documentos e apoiou sobre a mesa.
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  — O senhor não irá ler antes? — perguntou a sliter com tranquilidade.
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  — Confio em você. — disse ele assinando sem temer.
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  Ela disfarçou um sorriso. No fundo, era exatamente isso que queria, a total confiança de , sem nenhum questionamento de sua parte.
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  — Somente isso? — perguntou ele.
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  — Sim senhor, vou escanear as páginas e enviar aos responsáveis — respondeu ela.
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   se aproximou mais de sua sliter, assim que ela guardou os documentos de volta na pasta. E com certa ousadia ele tocou de leve em sua cintura, a aproximando mais.
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  — Devo criar expectativas de receber um presente seu esta noite? — perguntou ele aproximando seu rosto do dela, o que mais queria naquele momento era lhe beijar da forma mais intensa que conseguiria.
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  — Senhor… — ela se esforçou para manter-se firme, e procurou nem respirar mais profundo para não se envolver com o doce perfume que vinha dele.
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  — … — sussurrou ele em seu ouvido.
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  — … — disse ela, fechando os olhos mantendo-se firme.
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  — Basta apenas dizer… Que paro o mundo para ficar com você — continuou ele.
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  Ela segurou em seu braço, lutando internamente contra si mesma.
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  — … — disse Jass ao entrar no escritório, atrapalhando o momento e cortando o clima. — Me desculpe…
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  Ela se encolheu da porta, já sentindo a pressão do olhar de fúria de sendo direcionado a ela.
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  — chegou — disse temerosa e saiu correndo para não ser morta pelo irmão no dia de natal.
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  — O dever o chama. — disse ao se afastar dele, sentindo alívio pela interferência involuntária.
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  A sliter se moveu para sair primeiro, porém foi parada pelas mãos de segurando as dela.
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  — Você não me respondeu — reforçou ele a pergunta. — Eu terei o meu presente?
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  — A noite ainda não terminou, — ela soltou sua mão dele com suavidade e se retirou.
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   seguiu para seu quarto, de onde enviaria o scanner dos documentos. engoliu a seco sua frustração e raiva, então seguiu para sala de estar, onde a família já se reunia.
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  — Onde está ? — perguntou o segundo Bellorum no comando da família ao perceber a ausência do mais pontual de todos.
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  — ! Que Saudade!. — exclamou com muita alegria Sophie ao abraçar o sobrinho.
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  — Oi, tia. — cumprimentou ele retribuindo o abraço.
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  — Ah, , teve uns assuntos de urgência com a ! — explicou Genevieve.
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  — Aham… Sei que assuntos são esses. — brincou Jass, segurando o riso, mas falhando miseravelmente.
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  — Está sabendo de algo que não sabemos? — tia Sophie a olhou, juntamente com todos.
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  — Não sei de nada. — Jass riu mais.
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  — Onde está o Nigel? — perguntou mudando o assunto.
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  — Foi buscar o nosso vinho especial na adega. — respondeu Genevieve.
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  — E a Mary? — perguntou ele.
  — Mary está terminando o jantar com a cozinheira, como sabe ela adora ter o controle total em tudo que acontece na cozinha. — respondeu a tia Sophie.
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  — Era de se esperar. — comentou fazendo-as rir.
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  — Falou a tia especialista em festas. — sussurrou Jass.
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  — Ora… Ora… Quem está aqui, meu irmãozinho favorito, !. — exclamou descendo as escadas com todo estilo e pompa.
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  — , perdeu o relógio? — brincou apontando para o objeto em seu pulso.
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  — Muito engraçado. — o chefe Dominos se aproximou de sua poltrona catita e se sentou. — Quais as novidades para este natal? Conseguiu terminar a reforma do seu restaurante?
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  — Ainda não, mas já tenho a data da inauguração. — respondeu ele se sentando também no sofá ao lado de Jass.
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  — Estamos empolgadas para comparecer a inauguração. — comentou Genevieve.
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  — Vamos esperar então, já que nosso irmãozinho quer viver longe de nós… — demonstrou certo ressentimento relacionado a isso. — Mas como sempre dizia a vovó, nesta noite o bom filho à casa torna!
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  — Nossa, que observação, hein, . — disse Jass, de forma debochada. — Quem ouvir você falar isso vai achar que está muito alegre e satisfeito pela escolha do .
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  — Fique quieta que já temos assuntos pendentes para mais tarde. — ameaçou ele com o olhar atravessado para a irmã caçula.
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  Jass engoliu seco as palavras do irmão tirano.
  — Pra você ver, o sangue fala mais alto — retrucou rindo com cinismo. — E sabe que eu te amo, .
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  Todos riram do olhar de para o irmão.
  — Ora, deixemos de trocas de amores intensas entre vocês, o importante é que estamos todos juntos no natal, a Família Dominos se reuniu finalmente. — se pronunciou Sophie tentando acalmar os ânimos de todos.
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  — Alguém mais vai vir? — perguntou Genevieve tentando descontrair o ambiente, sentando na poltrona ao lado do telefone, já imaginando uma estratégia se algo ocorresse, ou melhor, se o pau quebrasse.
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  — Eu me lembro de ter convidado Lance Village. — Sophie olhou para o sobrinho.
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  — Infelizmente não poderá vir, nem mesmo pela Genevieve. — comentou o Dominos instigando a irmã.
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  — Desde quando se tornou casamenteiro? — perguntou , curioso pela história.
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  — Não é nada, . — Gen desconversou.
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  — Não é nada? Ele é o herdeiro da franquia de Hotéis Village…. — argumentou .
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  — Ele é nosso aliado? — perguntou .
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  — Sim. — assentiu o irmão. — E mais do que isso, pode vir a ser da família.
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  — Parem com isso os dois. — Genevieve os repreendeu, arrancando risos dos irmãos.
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  — Mas como vão as coisas com a Continuum? — perguntou .
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  — Numa data tão especial com a Família ‘reunida’, não faz desse o assunto mais apropriado para se falar. — com ar sarcástico sutilmente responde sendo servido de vinho por , que adentrou a juntamente com Nigel.
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  — E qual seria o assunto mais apropriado, ? — instigou Nigel.
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  — Veja bem, achei que você teria uma novidade para contar. — e passou o dedo na borda do cálice. — Soube que fez amizades com pessoas bem interessantes. — concluiu com um sorriso paralisante.
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  — O que você quer dizer com isso? — imediatamente os olhos de ficaram fixos no irmão, ao aguardar a resposta.
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  — Safra Fletcher! — ao dizer isso se referiu subjetivamente a possível herdeira Tenebrae.
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  Ambos se levantaram na mesma hora se enfrentando com o olhar, apesar de não haver o toque. se colocou em alerta ao lado de seu chefe, porém sabia que nada ocorreria, pois não permitiria nenhuma desavença interna na família Dominos.
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  — Já chega. — num tom grave Sophie com os olhos arregalados, também se levantou do sofá e ao respirar fundo suavizando a voz. — Esse assunto termina aqui e agora, por favor, sentem-se.
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  Não desobedecendo, ambos se sentaram e apesar de o assunto ter sido encerrado, com um sorriso sádico, fazia-se respirar o comentário. Mais alguns convidados especiais e seletos chegaram minutos depois. A abertura dos presentes se deu após o jantar. E as indiretas entre e também continuariam entre eles.
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  — Então já passa da meia noite, acho que já podemos abrir os presentes. — disse Jass indo em direção a árvore.
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  — Não deveríamos ter aberto antes da meia noite? — perguntou Isla meio confusa.
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  — É tradição da nossa família, sempre abrimos à meia noite do dia 26. — explicou Genevieve.
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  — Diferente. — comentou Ethan, um dos convidados especiais.
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  — Você quis dizer, estranho — reforçou Isla.
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  — Atenção todos — com um tom alto, mas gentil, Jasmine os fez prender a atenção a ela —, vamos ao primeiro presente! — e pegando um envelope de estampa azul marinho com riscos prata, ela leu de quem era. — De Mary para Nigel. — sorrindo entregou-o, que pegando já foi logo abrindo, era um documento com o símbolo de um hospital, curiosa como sempre Jasmine perguntou. — Então, Nigel, o que é?
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  — Mary está grávida! — respondeu já se emocionando.
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  — Parabéns! — começaram a dizer todos juntos ao casal e abraçá-los, logo Jasmine pegou outro, esse era uma caixa com embrulho alaranjado, amarrado com uma fita preta. — Esse é meu para o ! — e entregando-o.
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  — Obrigado — disse ao pegar a caixa das mãos dela.
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  — Abra logo, irmãozinho, estamos curiosos — disse olhando-o fixamente.
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  — Claro, — concordou com ele ao desfazer o laço da fita e abrindo olhou o que havia dentro.
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  — Então, o que é? — insistiu Genevieve.
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  — Espero que não seja um manual básico de como conquistar uma Fletcher com dotes culinários. — brincou com um pouquinho de deboche.
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  — Não, . — o olhou torto, mas levou na esportiva. — É um terno…
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  — Da Freak for Man. — completou Jasmine. — A marca de roupas seleta a famílias da Continuum.
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  — Hum, que bom gosto que você tem, Jasmine.
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  — Olha um elogio, obrigado — e pegando outro embrulho. — Este é do Lance para a Genevieve, ele enviou antes.
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  — Pra mim? — inocente Genevieve pegou a caixinha que era dourada e abrindo disse. — Nossa, é um colar de esmeralda.
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  — E com uma linda pedra de diamante no centro. — completou Isla literalmente de boca aberta ao olhar para a jóia.
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  — Enviarei uma mensagem de agradecimento depois. — um pouco sem reação, Genevieve agradeceu. — É lindo!
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  — Tem um cartão, leia. — disse Sophie ao observar o presente que a sobrinha recebera.
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  — Aqui ele diz que é uma joia de família — disse ela um pouco envergonhada.
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  — Acho que em breve teremos casamento — cochichou Mary com Nigel.
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  — Este é da Isla para o ! — disse Jasmine já entregando para ele.
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  — Deixe-me ver. — com um sorriso de satisfação ele pegou a caixa e começou a abrir.
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  — Então, , é um guia prático de como controlar sliters? — retrucou a brincadeira que lhe fizera arrancando risadas de todos.
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  — Não, irmãozinho — riu também levando na esportiva o que ele lhe dissera — é uma genuína garrafa de vinho chinesa.
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  — Reserva Especial da Família Lee, uma inspiração para a Família Dominos — acrescentou Isla feliz por ter gostado do presente.
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  — Ah, que legal, como se ele não tomasse vinho todos os dias. — Jasmine tentou elogiar o presente, não sendo muito convincente. — Vamos ao presente de Ethan para a tia. — ela entregou o presente para Sophie, não demonstrando sua angústia por não receber dele o seu presente.
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  — Em memória da sua amizade com a minha mãe. — explicou Ethan.
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  — É as chaves de um quarto de hotel. — tia Sophie meio confusa.
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  — Segundo a minha mãe, você sempre sonhou em passar uma temporada no Brasil e como eu tenho uma casa lá…
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  — Adorei! — interrompendo-o Sophie o abraçou, e depois olhando no chaveiro. — Não acredito, eu vou pra cidade do Couro Preto.
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  — É Ouro Preto, tia. — Genevieve ao corrigi-la arranca gargalhada de todos.
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  — Parabéns tia, mas faltam muitos presentes e agora é… — e pegando um pacote verde com listras cinza. — De para . — anunciou engolindo seco, já o entregando.
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  — Obrigado . — sem entender por que ele lhe dera um presente, abriu o pacote e retirou uma caixinha, que parecia um porta-anel e abrindo-a. — É um anel.
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  — Você deu um anel pra ele? — perguntou Jasmine meio intrigada.
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  — Calma, por que estão me olhando assim. — sorriu . — Simplesmente, o está namorando e como este anel foi o primeiro que o nosso pai deu pra mamãe, e eu estou solteiro no momento, resolvi dá-lo ao para que ele possa presentear sua amada!. — explicou não perdendo a oportunidade de falar de .
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  — Eu não acredito, , você está mesmo namorando? O sabia e eu não? — mais indignada ainda Jasmine reclamou.
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  — Que bom, qual o nome dela? — perguntou Sophie.
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  — Nós estamos… — começando a se explicar.
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  — Para de desviar e fala logo o nome! — insistiu Genevieve com um pouco de curiosidade.
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  — O nome dela é… — respirando fundo.
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  — . — completou demonstrando para em seu olhar uma bela satisfação em saber da vida dele.
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  — Isso mesmo, o nome dela é . — assentiu .
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  Jasmine pegou um saquinho rosa com um laço de fita branca.
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  — Vejamos para quem é este! — e lendo no embrulho se surpreendeu. — É pra mim!
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  — De quem? — perguntou Mary.
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  — . — e abrindo o saquinho, ela retirou um lindo espelho oval com a moldura de dois cavalos segurando-o, revestido em prata pura,. — É lindo! Obrigada Demi.
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  — De nada.
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  — Eu sabia que iria gostar e as bordas são bem resistentes. — comentou rindo. — Você vive quebrando espelhos.
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  — Gosto disso em nossa família, todos pensam nos detalhes. — disse que já saboreando seu vinho chinês.
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  — Eu realmente tenho que concordar. — embasbacada Genevieve praticamente cuspiu as palavras.
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  — Eu não sei quando devo me preocupar: Se é quando estão brigando ou trocando gentilezas. — afirmou Sophie baixinho para Sr. Boris, já não entendendo mais nada.
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  — Quando se trata desses dois, é melhor ficar com o pé atrás. — concordou o Sr. Boris e completou. — Se preocupar é só o começo.
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  — Este presente a Bella mandou da Alemanha para Mary. — e Jasmine o entregou e Mary abriu o embrulho colorido sorridente.
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  — Que fofo, é um par de sapatinhos pro bebê. — disse retirando do pacote. — E uma medalhinha de ouro! Olha, querido, é o brasão da família. — completou mostrando a Nigel.
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  — Ela soube antes de nós? — perguntou Nigel.
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  — Na verdade, ela já desconfiava, e antes de viajar me disse para fazer os exames.
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  — É realmente lindo. — elogiou Sophie. — E os sapatinhos também.
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  Jasmine vendo que os presentes estavam acabando apressou:
  — Se a cada presente vocês ficarem de conversa não vamos terminar hoje. Então lá vai o próximo, este é da Sophie para o Sr. Boris. — o entregou.
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  — Obrigado Sophie, é um lindo relógio de bolso. — disse ao terminar de desfazer o embrulho de cor preta e laço dourado.
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  Mais presente foram entregue ao longo desta troca divertida, e para finalizar, faltavam os presentes de Ethan, Isla e Lance e para não perder mais tempo, Jasmine pegou os três últimos pacotes e assim que disse os nomes já foi entregando aos respectivos presenteados:
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  — Este daqui é meu para Ethan. Este é do para Isla e este é do Nigel para Genevieve. E o presente da Genevieve já foi enviado para a Bella.
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  — Obrigado Jasmine, eu adorei esse iphone. — agradeceu Ethan empolgado.
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  — Estou lisonjeada , prometo usar todos os dias sempre. — disse Isla radiante ao ganhar um bracelete de ouro cravejado de rubis.
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  — Uau! A coleção completa da edição especial da Continuum de Jane Austen. — disse Genevieve com entusiasmo ao desembrulhar tudo. — Obrigado Nigel.
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  Apesar das intrigas, a paz reinou naquela noite entre os Dominos.
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  Porém, a noite ainda não tinha terminado. foi o último a se recolher após a partida dos convidados e todos irem para seus quartos. se ausentou da sala em meio a troca de presente para resolver assuntos urgentes de última hora e não tinha retornado. O chefe Dominos passou alguns minutos olhando para a árvore decorada no canto da sala, se lembrando do primeiro natal da sliter em sua vida. De como sempre foi firme e segura em suas ações o servindo de forma impecável. Mas não foram somente suas qualidades que o conquistou, mas sim, o fato dela ler sua mente com facilidade e exercer sobre ele um domínio que não sabia como ela conseguira.
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  Seu coração ardia de desejo por ela.
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  Ele se retirou, seguindo para seu quarto. Assim que entrou, uma paralisia lhe veio ao ver sua sliter parada ao lado da janela, observando a lua, que tocava sua pele revelando um brilho incomum. Ela sentiu sua chegada, porém permaneceu imóvel como estava. fechando a porta, a trancou e em passos lentos e confusos, se aproximou dela em silêncio.
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  — Devo saber o que a traz aqui? — perguntou ele, num tom amargo por sua ausência no final da comemoração. — Se passou da meia-noite e não recebi o meu presente.
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  Ela respirou fundo e se voltou para ele, deu dois passos se aproximando e tocou seu rosto de forma delicada. O olhar frustrado de era visível.
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  — A tradição da sua família diz que os presentes são entregues após a meia noite e no dia 26. — retrucou ela mantendo a voz mais suave que de costume. — Que dia é hoje, ?
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  Ele se viu sem reação e argumento contra a sua pergunta. Somente sentindo seu corpo arrepiar pelo olhar dela que lhe derretia por dentro. percorreu sua mão pelo rosto dele, deslizando pelo pescoço e pousando no tórax. Então se aproximando mais, ergueu seu corpo para sussurrar em seu ouvido.
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  — Que dia é hoje, Dominos? — continuou ela, erguendo a outra mão e retirando o terno dele.
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  — O que está fazendo? — sussurrou ele de volta.
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  — Fecha os olhos e receba meu presente. — disse ela com leveza, porém mantendo o tom de ordem.
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   obedeceu, e em instantes seu coração acelerou ao sentir o gosto doce e sublime do beijo de . Não somente o aquecendo por dentro, mas arrepiando seu corpo. Logo ele retribuiu, e por mais que tentasse controlar todos os desejos que vinha reprimindo, a intensidade veio em meio aos dois. Assim que ele tocou o corpo dela, com sua permissão, sentiu dentro de si que aquela noite não havia mesmo terminado para eles. E com malícia, continuou investindo mais em sua sliter, transmitindo tudo que sentia por ele todos aqueles anos.
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  Aquele momento era tudo que desejava há anos. E não se limitaria em se entregar totalmente a ele, não desta vez, não naquele momento. Seu presente de natal não seria a noite em si.
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  Mas seu coração de forma subjetiva e secreta.
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A resposta é você,
Minha resposta é você,
Eu te mostrei tudo de mim,
Você é o meu tudo, eu tenho certeza,
Eu serei mais cuidadoso e te protegerei,
Então o seu coração nunca será machucado,
Eu nunca me senti assim antes,
Como se minha respiração fosse parar.

– My Answer / EXO

17. A manhã seguinte

– Sollary Seattle Hospital

  Para Mia não houve natal, ou melhor, houve sim, auxiliando uma cirurgia de emergência que durou 8 horas, rendeu duas paradas cardíacas, porém resultou em mais uma vida salva. Entretanto, ela jamais seria esquecida, não pelo homem que resgatou e fez de tudo para que o coração voltasse a bater. passou a noite inteira na área de convivência do hospital, lhe esperando realizar a cirurgia. Assim que a residente apareceu na porta. O olhar cansado, porém feliz de a fez fraquejar um pouco.
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  — Sei que te devo uma — disse ela assim que se sentou no sofá ao lado dele — Deveria ter voltado ao hostel.
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  — E perder meu segundo natal com você? — questionou ele — Mesmo com paredes nos distanciando, ficamos perto um do outro.
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  Ela sorriu e lhe deu um selinho.
  — É só isso que eu ganho? — ele olhou indignado — Depois de 8 horas te esperando?
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  — Que homem rabugento… — ela foi interrompida por um beijo de verdade partindo dele.
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  — Sei que ainda não vai dizer isso, mas.. — disse mantendo a consciência da realidade — Eu te amo.
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  Mas só de ter conquistado uma chance com Mia, já considerava uma vitória. Ela sorriu de leve e segurou em sua mão, entrelaçando seus dedos.
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  — Obrigado por ter ficado aqui — disse em agradecimento — E prometo que esta noite vou te compensar.
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  Assegurou a residente.
  — Como? — perguntou ele curioso.
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  — Vamos jantar com meu pai — disse ela.
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  — Vou conhecer meu sogro Sollary? — seu olhar ficou animado — Isso é mais do que um avanço, e já vou avisando que não aceito me apresentar como um mero amigo.
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  — Tá ficando exigente demais — reclamou ela.
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  — Eu disse que ao voltarmos de Manhattan, eu não iria recuar com você — lembrou ele confiante em suas palavras.
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  — Ok, não se preocupe — ela se manteve série, porém com o olhar sereno — Além do mais, vou me arrepender de falar isso, mas meu pai aprovou e reforçou o nosso relacionamento.
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  — Olha… Só falta a aliança da família nesse dedo — comentou ele empolgado.
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  — Não, nada de assuntos sobre casamento — proibiu ela se levantando.
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  — Onde vai? — ele manteve seu olhar nela, intrigado.
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  — Trocar de roupa, meu plantão termina em dois minutos — explicou ela.
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  — Terei você só para mim no ano novo? — perguntou ele ao se levantar também e segurar sua mão — Hum? Acho que mereço.
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  — Infelizmente não, meu pai quer minha presença na recepção da Continuum que os Dominos irão promover — respondeu ela, se mostrando inconformada — Sou a herdeira, lembra?
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  — Sim… Mas saiba que eu estarei lá, então, abro essa exceção — ele sorriu de canto e lhe beijou novamente com malícia — Vamos dormir juntos hoje?
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  — Não — cortou ela segurando o riso.
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  — Vai mesmo me deixar nesse deserto? — ele a olhou triste.
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  — Você que lute — ela riu — Enquanto isso, é cada um no seu quarto.
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  — Mercenária — sussurrou ele ao vê-la se afastar.
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  Mia saiu rindo da cara dele em direção a sala dos funcionários. Chegando no vestiário, esbarrou com sua prima Mayah organizando suas coisas e esvaziando seu armário. Ambas Sollary se denominavam melhores amigas e gêmeas separadas pela maternidade, mesmo sua prima sendo mais velha, consideravam mais que amigas, e sim irmãs de consideração. O laço de sangue eram bem mais forte entre elas que no restante da família e Mia sabia que poderia confiar sempre na melhor amiga à sua frente.
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  — Não acredito que ficarem sem você em Seattle — comentou Mia ao se aproximar no nicho que utilizava com seu armário — Mas sei que é por uma boa causa.
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  — Você sabe que o objetivo de um Sollary é ser cirurgião-chefe no futuro, e este hospital, sendo a matriz dos Sollary, já tem uma dona — explicou Mayah de forma serena — E sabemos disso, além do mais, depois da cagada que meu irmão Derek fez no hospital de New Orleans, com toda a histórias do desvio dos Bakers e corrupção na família, claro que o tio Gregory me mandaria para lá consertar o estrago.
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  — Espero que consiga — disse Mia em um desejo de boa sorte para ela — O hospital de New Orleans é o segundo mais importante e rentável da família, então você sabe o motivo do meu pai te mandar para lá.
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  — Preciso mesmo adivinhar? — Mayah olhou desconfiada para a prima.
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  — Você é uma das seletas pessoas que mais confio em nossa família e na Continuum — assegurou a residente herdeira eu começar a trocar de roupa — May, por isso indiquei seu nome ao papai, só não imaginava que ele levaria em consideração.
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  — Tio Gregory tem levado muita opinião sua em consideração — observou Mayah.
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  — E como o tio Osvald reagiu? Não pude participar da ceia de natal — perguntou Mia curiosa — Soube que sua mãe ficou arrasada.
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  — Sim, está um caos na casa dos meus pais e, de certa forma, estou meio feliz por me mudar daqui — confessou a cirurgiã — Depois que consegui minha especialização no trauma, acho que essa será minha segunda grande conquista.
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  — Sair de casa? — brincou Mia.
  — Não — Mayah riu — Eu já meio que morava com a Torres, lembra? Sua madrinha me alugou o porão da casa dela. Uma pena que agora não vou poder fazer meus exercícios físicos naquele quintal incrível.
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  — E por falar em exercícios, tenho andado meio sedentária, apesar da correria no hospital, meu pai me cobrou caminhar com ele todas as manhãs — comentou Mia — Mas como eu faço isso, depois de uma madrugada de plantão na emergência?
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  — Ai, que dureza, ele te colocou no plantão, né? — Mayah fez uma careta.
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  — Sim, ele teve a coragem de dizer que no plantão eu terei a oportunidade de aprender mais, então agora vou trabalhar no sistema 12 por 36 — Mia bufou um pouco e guardou seu jaleco no nicho dela, pegando sua bolsa conferiu se o celular estava dentro — Isso tem me deixado maluca.
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  — E o Baker? — Mayah a olhou com malícia — Ele passou a madrugada aqui te esperando, fiquei até com dó dele, mas achei fofo.
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  — Mayah… — ela soltou um suspiro profundo — Eu ainda sei lidar com tudo isso relacionado a ele, três anos depois que terminou de vez comigo, prometi a mim mesma que nunca me relacionaria com um Continuum novamente.
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  — Nunca diga nunca — Mayah soltou uma gargalhada maldosa.
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  — Boa amiga você é — Mia riu junto — Só quero ver quando se apaixonar por algum interno novinho e ficar caidinha por ele.
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  — Vira essa boca pra lá — Mayah deu dois toques na parede do nicho em sua frente, o móvel era de madeira — Eu juro que não sei qual é essa coisa desses bebês de fralda tentarem algo pra cima de mim, eu nem tenho cara de babá.
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  Elas riram do comentário.
  — É sério, eu queria uma homem mais maduro, seguro de si, sabe? Se eu encontrasse um Tony Stark, me casaria na hora, mas só aparece Tom Holland na minha frente, cheirando a leite ninho e querendo cookies no café da manhã… — ela suspirou fraco — Me cansei de atrair somente homens mais jovens que eu.
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  — Você já se olhou no espelho, Mayah? — Mia ri novamente dela — Você nem tem cara de 32, parece até uma colegial recém-chegada em Harvard como caloura de medicina, de tão perfeita que a sua pele é, acabou de conseguir sua especialização em trauma com excelência, é linda, inteligente e atraente.
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  — Não custa nada eu encontrar um homem assim, dois, três anos mais velho que eu então — ela cruzou os braços — Seu Baker não tem nenhum primo, não? Até um Dominos eu estou aceitando.
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  Mia soltou uma gargalhada agora.
  —Todos os Dominos que conheço são comprometidos — disse ela.
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  — Até o ? — Mayah olhou triste.
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  — O é mais novo que você — observou a residente.
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  — Verdade, mas olha… Pra ele eu abria exceção, ele tem maturidade que muito homem não tem.
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  — Bem, a festa da Continuum oferecida pelas Dominos está próxima e já confirmei seu nome na lista de representantes dos Sollary — alertou Mia — Eu quero você lá.
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  — Sério? — Mayah manteve o olhar frustrado — Eu troco mil festas da Continuum por uma cirurgia de trauma.
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  — Mayah, você terá que se acostumar, já é meu braço direito na família, e a partir de agora, por mais que eu não queira, meu rosto estará estampado em tudo que for respeito a nossa família e vou te arrastar comigo nesse barco — assegurou.
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  — Farei o possível para ir — disse a cirurgiã.
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  — Impossível, Mayah — corrigiu Mia.
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  Elas se despediram e Mia seguiu para recepção, onde a aguardava. Ele se manteve sereno no olhar, mesmo que internamente afoito para tê-la só para ele.
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  — Pronto? — perguntou ele ao segurar em sua mão.
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  — Agora podemos ir — ela o observou — Não vai perguntar o motivo da demora?
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  — Sua prima está de partida, imaginei que estivesse se despedindo — respondeu ele tranquilamente.
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  — Como sabe sobre isso?
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  — Você lê jornal? — respondeu em pergunta, referindo-se ao jornal da Continuum que noticiava tudo.
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  — Ah, eles já noticiaram sobre isso? — Mia se viu perplexa.
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  — Não é todo dia que se descobre uma dos maiores esquemas de corrupção que esta sociedade já viu — comentou o Baker — Além do mais, conversei com Dimitri essa madrugada e ele me contou algumas coisas.
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  — E como está sua irmã? Da última vez que me contou, ela estava em coma — o olhar preocupado de Mia, deixou ele fascinado.
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  — Ele disse que está tudo sob controle, eu pensei em voltar para casa e cuidar de Annia, mas Dimitri pensa que é melhor que eu fique longe disso até as coisas melhorarem — se sentia frustrado por não poder fazer nada pela irmã que tanto o protege.
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  — E como vai ficar tudo agora? — perguntou ela.
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  — Vou representar a família na festa da Continuum, ao menos isso eu farei por ela, e darei o meu melhor — assegurou com firmeza.
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  Mia sorriu de canto e lhe deu um beijo de leve.
  — Está começando a me orgulhar — disse ela.
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  — Posso fazer bem mais que isso.. — ele a segurou pela cintura, sem se importar de onde estavam, sussurrou em seu ouvido — Que tal fazermos um plantão só nosso esta madrugada?
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  — Baker abusado — ela o empurrou de leve e riu — Terá que lutar mais para conseguir chegar a este nível, agora vamos que estou morrendo de sono.
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  — Minha cama é sua cama, sabia? — ele riu.
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  Mia deu algumas gargalhadas e pegou o capacete do carona, da mão dele.
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– Hostel Fletcher, Seattle

  O clima continuava de felicidade. Todos os quartos ocupados e uma imensa lista de curtas reservas até o carnaval. Na cozinha, Beth e Marie preparavam o almoço, o cardápio seria uma comida típica de um país que sua mãe, Donna Fletcher, gostava.
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  — Algum sinal do Dominos? — perguntou Yasmin ao entrar no quarto e ver sua irmã com cara de tristeza em meio à alegria ao seu redor.
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  — Não — Jenie a olhou chorosa — Queria tanto que ele desse um sinal de vida.
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  — Deixa de ser orgulhosa e ligue para ele — aconselhou Yasmin.
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  — Não, não vou lutar, não desta vez, fiz isso com o e me machuquei muito — confessou a bailarina.
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  Assim que fechou a boca, seu celular tocou. Ligação de fez seu coração acelerar. Yasmin entendeu o recado assim que a irmã lhe olhou, com os olhos brilhando, então se retirou do quarto.
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  — Dominos — disse ela ao atender.
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  — Está zangada por meu silêncio — afirmou ele do outro lado da linha, já conhecendo sua garota.
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  — Que bom que sabe, e você que lute para desfazer isso — disse ela erguendo mais seu corpo, mantendo-se inclinada em sua cama.
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  — Me perdoe, foram muitos assuntos do restaurante e da minha família que tive que resolver — explicou ele com tranquilidade — E também…
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  — E também? — ela se pegou com as mãos no cabelo, brincando com uma mecha.
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  — Fiquei com receio de ainda estar chateada pelo que houve no bosque…
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  — Página virada — ela o interrompeu — Você disse que não desistiria de mim.
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  — E o medo de ser bloqueado — brincou ele.
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  Ela soltou uma gargalhada.
  — Mas vale a pena o risco — assegurou ele — Eu quero te amar para sempre, Jenie Fletcher, não importa o quão louco isso possa parecer para nossas famílias.
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  — Digo o mesmo, Dominos.
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– Dominos House, Chicago

  Nada como amanhecer nos braços da pessoa amada. Foi o último pensamento de antes de adormecer com em seus braços e ambos aninhados em sua cama. A sensação de poder amá-la lhe preencheu por dentro, aquecendo-o mais ainda. Acordar com o gosto dos lábios de , o perfume de seu corpo em seus lençóis e a lembrança da noite mais intensa e ardente de sua vida, lhe deu mais coragem ainda para abrir os olhos e ter a certeza que não foi um sonho. Como de fato não foi. A noite entre o chefe Dominos e sua sliter Miller foi mais real que todas as conquistas de até aquele momento.
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  Um sorriso apareceu em seu rosto antes mesmo de abrir os olhos e contemplar a face de sua amada ao seu lado. Entretanto, nem tudo são flores. Ao se remexer na cama, o Dominos sentiu o vazio ao seu lado. Estava sozinho mais uma vez no frio do inverno, com a nevasca no repentina do lado de fora.
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  — ? — sussurrou ele ao notar que estava sozinho e não havia mais rastro de sua sliter no quarto.
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  Ele se levantou e, trocando-se, saiu de seu quarto. Ao passar pela porta de , o observou por alguns segundos. Seu irmão conversava ao celular, sentado na sacada da varanda, com um olhar apaixonado e empolgado. Nos seus pensamentos, lamentava por seu irmão estar aparentemente apaixonado pelo inimigo.
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  O Dominos continuou seu caminho até chegar na adega. Ele sabia que sua sliter possivelmente estaria lá, como todas as manhãs após treinar. E como dito, sua certeza se confirmou ao entrar e deparar com nada dando ordens a Dosan, relacionado à segurança da recepção da Continuum. Assim que o segurança percebeu a presença de , pelo olhar do Dominos, o funcionário se retirou deixando ambos a sós.
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  — Eu a procurei e me vi sozinho — disse ele se aproximando de sua sliter — Por que saiu como se tivesse fugindo, não fizemos nada errado.
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  — Não fugi, senhor Dominos, apenas segui com minha rotina normal pela manhã — respondeu ela de forma seca, mantendo a firmeza de sempre.
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   estranhou sua forma de agir e se aproximou mais.
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  — Por que está estranha? — indagou ele.
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  — Estou agindo como sempre — disse ela.
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  Ele se impulsionou mais para beijá-la, porém o barrou com a mão direita.
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  — Senhor Dominos… — começou ela.
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  — — corrigiu ele.
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  — , o que aconteceu nesta madrugada, ficará nesta madrugada — seu tom ficou mais sério — Voltamos ao foco principal e tenha em mente que apenas voltará acontecer em sua mente. Bem, eu lhe aconselho a esquecer o que aconteceu, pois é o que farei. Com sua licença, preciso resolver os últimos detalhes da segurança da festa da Continuum.
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  Ela nem mesmo lhe deixou argumentar ou lutar contra as palavras frias que dissera. se retirou friamente da adega o deixando novamente frustrado e totalmente vulnerável naquele momento.
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Eu já abri o meu coração para você há muito tempo
Você é tudo para mim, esse é o meu jeito de confirmar
Eu deveria ser cuidadoso e me amar mais,
Desse jeito eu nunca irei me machucar.
– My Answer / EXO

18. Continuum

– Hostel Fletcher, Seattle

  Apesar de não ter acontecido nada. O charme de convenceu Sollary a dormir em seu quarto. A residente permaneceu toda a tarde em sono profundo aninhada em seus braços, fazendo-o manter sua atenção principal nela. Ao acordar, Mia se espreguiçou de leve e percebeu que estava sozinha na cama; abrindo os olhos, notou o Baker próximo a janela falando ao celular, e não era o dele, mas sim o dela. Estranhando isso, ela ergueu seu corpo e ficou o observando, até que encerrasse a ligação.
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  — Com quem estava falando no meu celular? — perguntou ela intrigada, cruzando os braços.
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   sorriu de canto e se aproximou da cama. Sentando na beirada, lhe deu um selinho de leve e manteve o olhar sereno, apesar da notícia que o preocupava por dentro.
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  — Seu pai não poderá comparecer no jantar hoje, e menos ainda na recepção da Continuum — respondeu ele ao acariciar seu rosto.
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  — E por qual motivo? — Mia estranhou esta notícia.
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  — Ele está seguindo para o Laboratório Interno das Indústrias Baker, para cuidar de Annia — explicou ele, forçando a voz sair suave.
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  — Se chamaram meu pai é porque… É séria a situação de Annia, não é? — indagou ela já com um tom de afirmação.
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  — Sim.
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  — , se quiser ir a Manhattan, eu ficarei bem na festa da Continuum — assegurou ela sendo empática com o olhar dele.
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  — Não posso, minha mãe me ligou, ela irá na recepção da Continuum e exige minha presença ao seu lado — ele engoliu seco, sabendo como sua mãe é.
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  — Eu vou estar ao seu lado — garantiu ela, ao segurar sua mão e entrelaçar seus dedos — Baker, vou me apresentar à sua mãe como sua namorada, eu prometo.
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  — Não vai achar que vou me contentar com isso — ele a olhou desconfiado — Não, quando diz com tanta boa vontade.
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  — Pare de teorias da conspiração — Mia riu dele — Estou sendo solidário por sua irmã e sua família tem passado por muitas coisas.
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  — Sei — ele se inclinou chegando mais próximo dela, deixando seus rostos mais próximos — A única coisa que eu quero, é você, Mia Sollary.
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  Ele a beijou com ousadia e intensidade. Tocando sua cintura e aproximando mais seus corpos. Mia sentia um leve arrepio nas costas com seu toque e o coração acelerar. Estava se tornando frequente a espontaneidade em que seu corpo se movia às investidas e comandos de . Isso aassustava de uma forma surreal, já que nunca havia sentido isso antes, nem mesmo com o sedutor Dominos por quem foi apaixonada por anos.
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  Baker tinha algo que lhe atraía sem esforço. E desde a primeira vez que ouviu sua voz assim que acordou no hospital, após ser salvo por ela, Mia não conseguia parar de pensar nele. E seguiu durante todo aquele tempo lutando contra todos os sentimentos que pudessem aproximá-la do Baker. Afinal, ele sendo um Continuum, certamente tinha probabilidades de fazê-la sofrer. Mas era um pensamento que se tornava cada vez mais distante.
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  — Baker — disse ela ao afastá-lo de leve.
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  Ele respirou fundo retomando o fôlego, mantendo o olhar sereno.
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  — Eu espero — ele sorriu de canto — Você ainda vai se render completamente a mim.
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  — Você é bastante otimista — comentou ela, arqueando a sobrancelha direita.
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  — Não, eu sou realista, foi assim que minha mãe me criou, jamais desistir até conseguir o que eu quero — ele segurou a mão dela que o distanciava e beijou de leve — E você é o que mais quero nesse mundo.
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  — Posso sentir isso — confirmou ela mantendo o olhar fixo nele.
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  — Me diga então, há um ano atrás quando vim morar aqui, imaginou que estaríamos assim agora? — perguntou ele ao beijar de leve o pescoço dela.
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  — Baker, você não desiste não é? — disse ela, ao fechar os olhos e reprimir seu desejo de fazer o que ele propunha — E o que acontecerá depois?
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  Ela o afastou novamente e abriu seus olhos.
  — Depois que me conquistar? O que fará? — e mesmo que quisesse, seus ressentimentos do passado em ferida por amor a mantinham relutante.
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  — Me diz você… — ele manteve a sinceridade transparente em seu olhar — O herdeiro Baker, pertence somente a você Mia Sollary, eu sou todo seu.
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  Ela sentiu seu coração pulsar forte mais uma vez, acelerando novamente. Assim que impulsionou seu corpo para investir nele, alguém deu dois toques no lado de fora, os interrompendo.
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  — ? Voltou do hospital? — era a voz de Jenie do outro lado.
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  — Sim — disse ele num tom mais alto para que a bailarina ouvisse.
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  Mia soltou um suspiro frustrado. Quando ela estava totalmente aberta a ideia… Ela se levantou da cama e seguiu para abrir a porta.
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  — O que deseja Jenie — disse ela num tom ríspido ao abrir a porta.
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  — Ou, eu atrapalhei? — a jovem fez um olhar arrependido de ter batido naquela porta.
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  — Não se preocupe Jenie — logo apareceu atrás de Mia, colocando suas mãos na cintura dela — O que a trouxe aqui?
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  — Lembra que eu comentei sobre um Tenebrae aqui em Seattle? — disse ela.
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  — Sim — ele manteve o olhar interessado nas palavras da amiga.
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  — O que tem? — Mia se mostrou impaciente.
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  — Ele me pediu para te entregar este livro e abrir na página 147 — respondeu Jenie ao erguer o objeto em sua mão.
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  — Como ele sabia que eu estava aqui? — perguntou ao observar Mia pegando o livro.
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  — Eu não sei, mas aí está — disse ela.
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  — Obrigado, Jenie — o rapaz sorriu para a amiga com gentileza — Está tudo bem com você e…
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  — Sim, virá passar a virada de ano comigo, já que o natal foi com os Dominos — respondeu ela, devolvendo com outro sorriso.
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  — Espero que os dois não sejam atrapalhados em sua comemoração — disse Mia mantendo o olhar de fuzilamento para a garota.
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  Jenie engoliu seco.
  — Mais uma vez me desculpe — disse ela com medo da residente.
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  — Está tudo bem Jenie, feliz natal a você — disse se afastando da porta e puxando Mia para dentro.
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  Após ele fechar a porta e passar a volta da chave. Olhou-a com um sorriso malicioso no rosto.
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  — Tire esse sorriso da cara — ela se afastou dele e se sentou na cama novamente, já abrindo o livro na página indicada.
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  — Pelo que sei, este livro é para mim — comentou ele se aproximando dela e ficando de pé, mantendo o olhar as páginas do livro sendo passadas.
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  — Seu você é meu, tudo o que tem me pertence — suas palavras o estremeceu por dentro — Mas se quiser, podemos encerrar por aqui.
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  — Que garota indomável — sussurrou ele, segurando o riso.
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  — Você que lute, Baker — ela finalmente parou na página 147.
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  — Draconis — sussurrou ele ao ler o título.
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  — Qual o motivo de um Tenebrae te mandar um livro e ainda especificar a página que dá para um capítulo sobre a Draconis? — ela o olhou, e acompanhando seus movimentos se sentando ao seu lado.
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  — Ele deixou um endereço no final da página — comentou intrigado — Parece que tenho um encontro com Carlise Tenebrae, após a recepção da Continuum.
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  — Nem ouse achar que irá sozinho — Mia fechou o livro e o olhou com seriedade — Eu vou com você.
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  — Não sabemos o que ele quer, pode ser perigoso — argumentou ele em recusa.
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  — Baker, eu vou, e nada do que disser vai me fazer desistir — ela se levantou da cama e seguiu para porta — Se me quer como sua, sempre será nos meus termos.
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  — Hum… — ele se levantou também e parou em sua frente puxando-a pela cintura com a mão direita e arrancando o livro dela com a esquerda — E depois sou eu que te provoco.
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  Ele jogou o livro no chão e a beijou com intensidade e malícia.
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  Jenie ainda se mantinha assustada pela reação de Mia, e desejava não cruzar com ela até o próximo ano. Ela desceu as escadas, retirando o celular do bolso, viu uma mensagem de , dizendo que já estava embarcando com destino a Seattle. Sua madrugada em claro conversando com ele, tinha sido longa. E agora poderia se manter ansiosa para passar o réveillon com o namorado que conquistou da forma mais inesperada. Porém, ainda havia a história sobre sua avó contada por Yasmin. Isso a instigou a querer descobrir mais sobre a Continuum. Um assunto do qual não conseguiria fugir em sua volta à cidade.
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  — Jenie — disse Yasmin ao vê-la entrar na cozinha — Está tudo bem? Sua cara estranha não engana.
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  — Estou pensando no que me contou — respondeu ela.
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  — Por favor, não mencione isso assim, nossa mãe não pode nem sonhar que eu te contei isso — Yasmin a repreendeu.
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  — Preciso descobrir a verdade — insistiu ela — Mas será diretamente com um Continuum.
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  — Você tem dois aos seus pés — Yasmin se levantou da cadeira — Vou indo, mesmo que seja natal, eu ainda sou assistente de um Tenebrae.
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  — Carlise te acionou em pleno feriado? — Jenie ficou surpresa com aquilo.
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  — Sim, um almoço de negócio da Continuum — sua irmã respirou fundo — Ah, obrigada por não dizer ao Baker que fui eu quem contou que ele está aqui, meu chefe pediu discrição e ninguém pode saber sobre o assunto.
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  — Fique tranquila, não revelei a ele que minha irmã está envolvida — Jenie assegurou a ela.
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  — Obrigada, maninha — Yasmin a abraçou e pegou sua bolsa na cadeira, saiu pelos fundos.
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  Jenie permaneceu pensativa no que a irmã disse. Se ela tinha dois Continuum em sua vida, para que esperar. Ela colocou o celular no bolso, pegou as chaves e seu casaco o vestiu rapidamente e seguiu em direção ao Departamento de Polícia. havia sido escalado para trabalhar da manhã seguinte ao natal, até o ano novo. E o jovem detetive se aproveitaria disso para continuar suas pesquisas sobre a herdeira Tenebrae.
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  — Detetive Bellorum, tem uma visita — disse um policial ao entrar na sala de arquivos.
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  — Quem? — olhou o homem.
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  — Jenie Fletcher — respondeu o homem.
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  Ele estranhou a visita da garota. Deixando sua caixa de arquivos em cima da mesa, pegou o celular e seguiu para a entrada do distrito. Assim que avistou ela, abriu um sorriso e se aproximou dela.
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  — O que faz aqui, Jenie? — perguntou ele num tom habitual.
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  — O que sabe sobre a herdeira Tenebrae e porque acham que sou eu? — ela foi mais do que direta e precisa em sua indagação.
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  — Como sabe sobre isso? — ele se pegou surpreso com aquilo.
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  — Não vem ao caso, o que importa é que eu sei e quero saber tudo sobre a Continuum — seu olhar firme intimidou o rapaz — Desta vez, sem segredos e mentiras , você é um Bellorum e vai me contar tudo.
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  Jenie se mostrou decidida a descobrir a verdade sobre seu possível passado. Assim, o detetive assentiu e a guiou para um lugar mais reservado. Sem o pai para atrapalhar, ele finalmente poderia contar tudo a delicada bailarina, que ainda acelerava seu coração.
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– Fazenda Alpha Dominos, Texas

  Os dias passaram.

  E os preparativos para a recepção de virada oferecida a Continuum estavam a todo vapor. Genevieve e Mary estavam tão empolgadas em poder auxiliar Sophie na organização, que ambas se mantiveram atentas a cada detalhe para a tia que também era perfeccionista.
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  — A Bella faz tanta falta em ocasiões como esta — comentou Mary ao conferir as taças de cristais na mesa de recepção, após um funcionário contratado se afastar.
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  — Sim, certamente ela já estaria super animada para a festa — concordou Geny rindo de algumas lembranças da prima no último réveillon da Continuum.
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  — Sobre o que estão falando? — perguntou Sophie ao adentrar a sala, acompanhada de Jasmine.
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  — Festas e Bella, como ela faz falta — respondeu Mary.
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  — Ah! Sim — concordou Sophie num sorriso — Minha filha é única quando o assunto é chamar atenção.
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  — Querem ajuda? — se ofereceu, Jasmine.
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  — Não Jass, já acabamos a conferência — respondeu Mary ao ajustar a última taça — Esperamos que fique do agrado de no final.
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  — Nem se preocupe, nada pra ele tá bom mesmo — Jass se jogou no sofá abraçando uma almofada.
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  — O vai vir novamente? — perguntou Geny contendo as saudades do irmão.
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  — Não, ele disse que tem um compromisso — Sophie olhou para a sobrinha no sofá com o olhar desaprovador.
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  — Talvez ele vá passar com a tal namorada dele, como é o nome mesmo? — supôs Mary.
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  — Jenie — respondeu Jass se ajeitando no sofá e sentando-se com mais classe, na opinião de sua tia — E além do mais, o tirano nem liga se o está aqui ou não — dando apelidos ao irmão.
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  — Como pode dizer isso do ? — Geny a repreendeu — sempre quis todo mundo junto e unido.
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  — só tem pensamentos para sua preciosa sliter — disse Jasmine se lembrando da cena que vira no natal.
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  — Verdade, disso eu não posso discordar — Sophie respira tranquilamente e se dirige à cozinha — Enfim, vou me certificar que está tudo em ordem com o cardápio escolhido para o jantar.
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  — Eu te acompanho, minha sogra — Mary se afastou da mesa com as taças e seguiu com sua sogra.
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  As irmãs permaneceram em silêncio por um momento, com Genevieve olhando para a irmã desconfiada.
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  — Você por acaso sabe onde está a sliter? — perguntou Jass voltando a se sentar mais despojada.
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  — Resolvendo alguns problemas eu acho, ouvi o comentando com Dosan sobre reforçarem a segurança hoje à noite.
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  — A Mulher Maravilha assegurando a nossa proteção de novo — concluiu num tom de brincadeira.
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  — É o que parece, mas, além disso, parece mais preocupado com outra coisa — ela cruzou os braços encostando-se na parede — Você sabe de algo entre os dois que eu não sei?
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  — Eu? — Jass se fez de desentendida — Tenho certeza que a preocupação de é pelo jantar… Tia Sophie disse que a família Tenebrae estava na lista de convidados, por estarem no topo da cadeia alimentar da Continuum.
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  — Então é por isso que ele não quer erros nesse jantar — ela sussurrou como se estivesse resolvendo um quebra-cabeças — E principalmente por querer a recepção na fazenda Alpha.
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  — Nosso irmão ama provocar — afirmou Jass.
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  O dia tão esperado por Dominos havia chegado. A casa recém reformada especialmente para esta ocasião na fazenda Alpha, estava muito bem frequentada pelas famílias mais nobres e importantes da Continuum, como os Salvatore, Muniz, Braga, Sanches, Summers, Vidal, além dos ilustres representantes das famílias fundadoras.
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  Contava-se também com a presença de seus amigos, o senhor Boris e seu filho Ethan, os aliados Lance Village e Isla Fallin, sendo acompanhada por seu sliter Gerard Corvin. Os representantes fundadores, Mia Sollary e sua prima Mayah Sollary, Baker e sua mãe Allison Baker, Nikolai Bellorum e sua acompanhante Nissah Petrov. Além dos rivais significativos, representados por Carlise Tenebrae, o primogênito estava acompanhado por sua assistente Yasmin Fletcher, Felícia Tenebrae e Scott Tenebrae juntamente com a esposa, Violet Vidal.
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   , fez questão de receber a todos no hall de entrada da casa. Ostentando o máximo de seu poder de anfitrião no momento. Claro que estando ao seu lado, seria o foco das atenções da noite. A sliter não se encontrava nos trajes formais de uma segurança, pelo contrário, trajava um vestido vermelho que carregava uma suave fenda na coxa direita. Um pedido especial do Dominos chefe que pareceu mais uma ordem. E sim, mesmo que em silêncio estivesse sofrendo pela frieza dela, queria a todo custo mostrar a todas a mulher ao seu lado. E com essa recepção, a história se lembraria do triunfo da família Dominos.
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  — Eu realmente estou impressionada com a recepção deste ano — disse Allison Sollary ao se aproximar do Dominos — E mesmo dizendo que não me envolveria mais com festividades da Continuum, me vi obrigada a prestigiar o aliado de minha família. Dimitri me contou o que fez pelas Indústrias Baker.
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  — Tenho sua família como aliada, jamais negaria um pedido de Annia — assegurou com firmeza, seu olhar sério e intenso, despertou algo internamente na Baker.
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  Allison sorriu de leve, demonstrando interesse.
  — Senhor Dominos — se colocou ao seu lado, facilmente atraindo o olhar dele para ela — Temos outros convidados.
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  — Hum… Eu já entendi — Allison riu baixo — Se seu olhar não fosse tão seguro, diria que está com ciúmes de mim, mas não se preocupe minha jovem sliter, seu senhor só tem olhos para uma mulher neste ambiente, e sabe muito bem quem é.
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  Allison se afastou deles com seu andar sinuoso e se aproximou de um membro da família Salvatore. manteve o olhar em sua sliter, esperando alguma reação da mesma sob as palavras da Baker.
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  — Eu não estou com ciúmes do senhor — afirmou externamente com tranquilidade, mentindo internamente para si mesma.
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  — Eu já não espero por isso — garantiu ele, ao voltar seu olhar para Felícia que o olhava com tanto desejo — Vou cumprimentar novamente a família Tenebrae, poderia checar a segurança?
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  — Não me quer por perto? — perguntou ela.
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  — Notei que sua presença os intimida — explicou ele subjetivamente.
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  — Minha presença intimida Felícia Tenebrae — corrigiu ela com firmeza — Não me importo se no final da noite, ela for o corpo feminino que se deitará em sua cama.
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   se manteve inexpressiva para ele.
  — Mas lembre-se, estando com ela, não terá mais argumentos contra , dormirá com o inimigo — argumentou ela.
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  — No final, todos eles cairão, então isso não terá importância agora — ele sorriu de canto em sua provocação.
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   queria sim arrancar alguma reação de , nem que fosse mínima.
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  — Se é assim que vê — ela engoliu seco — Espero que seja prazeroso para você, Dominos.
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  Ela se aproximou mais dele e ergueu seu corpo.
  — Apesar de uma noite com ela, não se comparar a uma noite com a mulher que realmente deseja — sussurrou em provocação a ele.
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  — O que pretende com isso? — ele segurou em seu braço, olhando-a fixamente — Quer me deixar louco? Você já me tem por completo, o que mais quer de mim?
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  — Vou checar a segurança, senhor Dominos — se afastou dele.
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  O que ela mais queria de , já possuía.
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  Sua vida por completo em suas mãos.
  Próximo dali, se aproximava de Mia. Finalmente sua mãe havia desviado a atenção pra outro homem mais atraente que o filho, e que não tivesse o sangue Baker. O olhar atento de Mia para ele, o fazia saber que a residente estava mesmo é esperando pelo momento certo do encontro com o primogênito Tenebrae.
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  — Como estamos? — perguntou ela.
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  — Você conheceu a minha mãe e ela gostou de você, acho que estamos bem — ele sorriu de canto — Como eu disse, você é minha.
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  — Que Baker presunçoso e ganancioso — ela riu baixo — Quer me monopolizar?
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  — Adoraria, mas tenho que entrar na fila e competir com o hospital de sua família — resmungou ele, chateado — Ainda me deve uma noite de amor.
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  — Eu te devo uma noite só, sem essa de amor, você que lute Baker abusado — ela riu mais dele, desviando seu olhar para sua prima que conversava com Isla Fallin.
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  — Preocupada? — perguntou ele ao segurar em sua mão.
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  — Mayah seguirá daqui para New Orleans — respondeu ela — Depois da bagunça que Derek fez no caixa do hospital, traindo a confiança dos Baker, será difícil manter a aliança.
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  — Não se preocupe, o erro do seu primo não se estende a família, foi um caso isolado — a tranquilizou — Annia te conhece e gosta de você, além do mais, nós dois juntos é mais do que prova que Baker e Sollary estão sólidos.
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  — Só queria um pouco de paz na Continuum, porém a cada dia uma nova intriga e mais segredos revelados — ela soltou um suspiro fraco — Pelo menos eu sei que posso confiar nela e que logo o segundo maior hospital da família se reerguerá forte novamente.
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  — Devo presumir que ela será seu braço direito — comentou ele.
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  — Sim, Mayah é como uma irmã para mim e confio nela, na sua competência e lealdade — assegurou.
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  — Isso é bom, ter pessoas leais em volta — ele sorriu de leve para ela e segurando em sua cintura, a beijou com doçura.
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   não precisou se aproximar de Felícia, já que a mesma se adiantou. O olhar de cobiça dela era visível, o que deixava seu irmão Scott ainda mais raivoso, sendo segurado por sua esposa.
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  — Dominos — disse ela num tom sinuoso — Devo parabenizá-lo novamente, tudo ficou esplêndido.
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  — Sinto honrado por saber disso — ele sorriu de canto, analisando as expressões da mulher.
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  — Confesso que tinha certa curiosidade em conhecê-lo — disse ela.
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  — Sério? Por que? — ele se surpreendeu por suas palavras.
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  — Pela sua fama, todos dizem o quão cavalheiro e atraente é — ela não mediu tempo para se insinuar para ele, sem se preocupar com seus irmãos.
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  — Sinto-me lisonjeado por isso — ele deixou seu olhar um pouco mais intenso para ela, que sentiu o impacto em forma de arrepio pelo corpo.
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  De longe, cumpria as ordens do seu senhor, com o olhar sempre se voltando para ele. Por dentro, sua vontade era exterminar a Tenebrae naquele momento. Ela não admitia o ciúmes que tinha dele, nenhum pouco. Mas sabia que sua preocupação estava em perder a atenção do chefe. A confiança era algo fácil de se conquistar, porém difícil de se perder. E este era seu maior medo, perder a atenção de Dominos.
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  — Uma sliter não deveria estar vestida assim — disse Carlise Tenebrae ao se aproximar dela — Não quando a atenção de todos tem se voltado para ela.
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  — Quer me ensinar a ser uma sliter, senhor Tenebrae? — ela manteve o olhar no seu Dominos, que ainda conversava com Felícia.
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  — Não, mas posso te ensinar a disfarçar melhor — provocou ele — Existe algo em você que pode denunciá-la muito bem, depende da pessoa que se aproximar.
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  — Do que está falando? — ela voltou seu olhar para ele.
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  — Ouso a repetir — ele abaixou mais seu tom de voz, ou perceber o olhar de para eles — Se é uma sliter, se vista como tal, o mais sublime detalhe pode te entregar e sua cabeça cairá numa bandeja.
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  Ela se manteve em silêncio, digerindo as palavras dele. Que soaram como uma ameaça.
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  — Algum problema aqui? — disse ao se colocar ao lado de , com um olhar intimidador — Carlise Tenebrae?
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  — Não, só estava elogiando sua sliter pela estrutura da segurança da festa — disse ele dando um sorriso debochado — Sabemos que já houve alguns incidentes com famílias rivais.
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  — Eu estava assegurando ao senhor Tenebrae que isso jamais acontecerá em uma recepção promovida pela família Dominos — se manteve com o olhar sério, porém segurou em suas palavras.
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  — Espero que aproveite mais a festa — segurou sua sliter pela cintura e a guiou para longe do inimigo.
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  Ela sorriu de canto. Felizmente a aproximação do Tenebrae ajudou em algo.
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  — Sua vez de dizer que não está com ciúmes — provocou ela com um sorriso de canto.
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  — Convidei Felícia para passar a noite aqui e ela aceitou — retrucou ele, fazendo a engolir seco.
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   deu um passo para se afastar.
  — Aonde vai? — perguntou ele.
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  — Eu sou uma sliter senhor, por tanto, agirei como tal a começar por minhas roupas — ela respirou fundo e seguiu em direção a entrada para a cozinha.
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   estava mais do que irritada pela repreensão de Carlise. Porém, no fundo ele tinha certa razão. O que a lembrou de seu treinamento com Donna Fletcher. Em nenhum momento ela deveria desviar sua atenção do propósito.
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  E aquele vestido, foi o detalhe que poderia prejudicá-la.
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You can call me monster.
– Monster / EXO

19. Fighting

– Fazenda Alpha Dominos, Texas

  Não demorou nem cinco minutos para que retirasse suas roupas, e colocasse seus habituais trajes de segurança. O terno feminino azul marinho com calça social e o scarpin branco da Prada. Ao retornar para a sala, não teve um só convidado que percebesse sua mudança nos trajes. se manteve sério, porém desconfiado que seus atos fossem provenientes da conversa com o primogênito Tenebrae. A sliter continuou agindo como se nada tivesse acontecido, apenas focado em seu trabalho e na segurança de todos, já que misteriosamente um membro da sociedade Draconis, pertencente à família Savoia, chegou de surpresa antes da contagem para o próximo ano.
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  — Espero não lhe causar problemas com seus irmãos — disse após a partida de todos, se aproximando de Felícia na sacada de seu quarto.
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  — Sou bem grandinha para ter que obedecer meus irmãos mal-humorados — brincou ela — Além do mais, não somos inimigos para que eu me mantenha afastada, não é, Dominos?
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  — Claro que não — controlou seu olhar de cinismo, mantendo a atenção nela.
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  Felícia era uma mulher bonita e atraente de cabelos ondulados e pretos. Sua dedicação à academia lhe proporcionou curvas chamativas, combinadas aos seus seios fartos. Entretanto, nem toda a sedução da Tenebrae fazia os pensamentos de serem ocultados. Em sua mente a única coisa que estabelecia, era a imagem da sliter que lhe tirava o sono. Felícia deu o primeiro passo, ao perceber que o Dominos parecia bem distante dali, e erguendo seu corpo, lhe beijou inicialmente com suavidade.
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  Foi por alguns instantes de desejo da parte dela e aceitação da parte dele, que a noite parecia ser embalada pelo calor de seus corpos. Entretanto, nem mesmo a mais sexy das mulheres da Continuum poderia saciar a sede de , que somente a irredutível sliter conseguira. E em meio a toda tensão instalada no ambiente, o Dominos caiu em si, que jamais conseguiria chegar até o final com a inimiga. E nem em seus mais obscuros sonhos.
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  — Tenebrae… — disse ele num tom firme e sério, ao afastá-la.
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  — O que foi? Não me quer? — ela o olhou confusa.
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  Para Felícia, ser rejeitada pela primeira vez lhe parecia inaceitável. O olhar apático dele a fez perceber que o problema não era ser ela, mas sim não ser outra pessoa em seu lugar.
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  — Me perdoe pelo constrangimento, mas não serei capaz de lhe dar o que deseja de mim — ele se moveu com sutileza e pegando o casaco dela jogado no chão, e cobriu-a com cavalheirismo — Pedirei ao motorista que a leve de volta ao hotel que se hospedou.
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  — Vai mesmo deixar passar uma noite comigo, por ela? — a Tenebrae sabia muito bem sobre quem mencionava — Vai mesmo continuar se arrastando por uma mulher que lhe apunhala pelas costas.
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  — Meça suas palavras ao falar sobre minha sliter — ele manteve o tom baixo, porém mais firme — Nenhuma mulher neste mundo se compara a ela.
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  — Ah sim, claro, a santa Miller que sacrifica a vida para proteger seu senhor, se acha mesmo que minha família é vossa inimiga, é porque não quer enxergar que que mantém o verdadeiro inimigo ao seu lado… Não achei que fosse tão inocente .
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  A mulher se moveu para se afastar.
  — Felícia… — ele segurou em seu braço de forma que não a machucasse, irritado com o que ela havia dito — Não tens fundamento para falar sobre ela.
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  — Acha que não? — a mulher riu baixo se soltando dele — Você realmente conhece sua sliter? Até que parte ela lhe conta os segredos? Eu também observei sua mudança de roupa, após uma simples conversa com meu irmão… Carlise é um homem muito próximo de Donna Fletcher, e todos sabem que ele treinou em sua academia durante uma parte de sua adolescência, não foi na mesma época que a Miller estava se preparando para ser sua sliter?
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  Felícia se retirou do quarto de , lhe deixando com uma grande semente da discórdia plantada emsua mente. Só de lembrar o primogênito Tenebrae próximo a Miller, seu corpo ardia de raiva, e agora com as palavras venenosas da mulher rejeitada, só conseguia permanecer ainda mais nervoso. Porém, o chefe dos Dominos não deixaria passar nem mais um minuto de incertezas infundadas. já havia lhe provado mais de uma vez sua lealdade, até mesmo um tiro já levara por ele. O que reforçava ainda mais uma relutância em acreditar na inimiga. Ao respirar fundo, saiu de seu quarto e seguiu diretamente para os aposentos dela.
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  — Senhor Dominos, o que faz aqui? — disse ajeitando a toalha em seu corpo, assim que saiu do seu banheiro privativo, adentrando seu quarto e o vendo passar pela porta bruscamente.
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  O homem nem mesmo esperou mais reações de sua parte. Já se aproximando, a beijou com a mais sublime intensidade que conseguia. , mesmo sendo pega de surpresa, se rendeu no primeiro momento e consentiu o beijo retribuindo na mesma intensidade. Porém, não durou muito até que a mesma se afastasse dele e o olhasse confusa e surpresa por seus atos.
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  — Senhor, não deveria estar com vossa convidada? — perguntou ela, mantendo o tom sério e retomando seu fôlego — Não é de bom tom para um anfitrião.
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  — Por que persiste em palavras que sabe não condizer com nossa situação — ele segurou em sua cintura, aproximando seus rostos — Você é a única que eu desejo.
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  — Senhor…
  — Pare de agir assim, apenas diga que me ama, que Felícia mentiu a seu respeito e que posso confiar em você — sussurrou ele.
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   fechou os olhos, respirando fundo e reunindo todas as suas forças para não se derreter nos braços daquele homem apaixonado.
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  — Senhor Dominos… — ela se afastou dele e abriu a porta do seu quarto para mandá-lo embora — O senhor precisa descansar, seja qual for a palavras da senhorita Tenebrae a meu respeito, podemos esclarecê-las ao amanhecer.
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  — Não… — não iria recuar, não daquela vez.
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  Ele se aproximou dela e fechando a porta, passou a chave. engoliu seco, pouco temerosa do que poderia acontecer a seguir.
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  — Não vou me retirar, não quando vejo em seus olhos o que você realmente quer que eu faça — ele a segurou pela cintura novamente, aproximando seus corpo — Só saímos desse quarto, até admitir que me ama, seja verbalmente ou fisicamente.
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   se viu totalmente vulnerável a ele, tanto que nem mesmo se deu ao trabalho de deixá-lo investir no próximo beijo. Não que ela havia planejado tudo aquilo, mas de alguma forma se beneficiaria com as intrigas de Felícia Tenebrae. No final da noite, teria sim em seus braços uma presença feminina que lhe arrepiava o corpo, e não seria qualquer uma…
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  Mas sim a única mulher que seu coração desejava.
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No meio da madrugada…
– Residência Smith, Texas

  — Bem-vindo à residência Smith, senhor Tenebrae — disse a governanta da casa ao atendê-lo da porta — O senhor Baker e a senhorita Sollary o aguardam na biblioteca.
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  O primogênito Tenebrae deu um sorriso fechado, se intrigando pela presença da herdeira Sollary. Mas claro que pelas notícias do seu relacionamento com Baker, era um tanto explicativo vossa presença. Carlise entrou na casa acompanhado de sua assistente pessoal, Yasmin Fletcher. E deixando a moça à sua espera na sala de estar, seguiu para a biblioteca sendo acompanhado pela governanta.
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  — Baker, Sollary — disse ao entrar, já os cumprimentando — Devo dizer que me senti curioso pela presença da herdeira Sollary, mas levando em conta o que noticiam no jornal da Continuum.
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  — Pelo que vejo anda bem informado — comentou Mia, que se mantinha sentada na poltrona ao lado da janela.
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  — Vamos direto ao assunto — disse , com seriedade no olhar — Diga seus reais motivos aqui, qual a finalidade de me enviar aquele livro?
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  — Não foi somente a família de vocês que obteve um traidor — iniciou ele mantendo a serenidade no olhar e na voz — Minha família também possui seu membro duvidoso, sei que são aliados dos Dominos, mas diante das circunstâncias, inimigo do meu inimigo…
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  — É meu amigo — completou Sollary, tentando entender todo aquele discurso.
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  — O que temos a ver com a maçã podre no cesto dos Tenebrae? — perguntou , com um ar presunçoso.
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  — Essa maçã podre se chama Andrei Tenebrae, o enteado do meu tio Godric — revelou ele o nome — Não me orgulho em admitir que com sua ajuda, meu pai tentou a morte da herdeira Tenebrae e tomou o controle da família.
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  — E ordenou o massacre à família Dominos — Mia se levantou da poltrona, controlando a raiva.
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  — Meu pai tem muitos defeitos, eu sei e não aprovo nenhum deles, mas agora só estou pensando no melhor para todas as famílias da Continuum — se explicou Carlise mantendo a tranquilidade — Já tem alguns anos que meu pai suspeita da falha de um sliter, o homem havia sido contratado especificamente para matar a herdeira ainda na barriga de sua mãe… Mas Isador Dominos, interceptou o carro em que a senhorita Ella fugia, protegendo-as.
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  — Por isso o ataque aos Dominos? — supôs ela — As datas não batem.
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  — Não vem ao caso o ataque aos Dominos agora, mas não retiro a participação do meu pai — continuou Carlise — Mas o fato é que, a herdeira Tenebrae ainda vive, e um caçador de recompensas chamado Tonks está a sua procura, todas as evidências apontam para a garota Fletcher, e somente Donna pode confirmar.
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  — Então acha mesmo que Jenie pode ser sua prima? — perguntou Mia.
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  — E o que isso tem a ver com a sociedade Draconis? — indagou ainda desacreditando das boas intenções do inimigo — Qual o motivo daquele livro?
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  — Meu primo Andrei fez uma aliança com Mikhail Asimov, membro da família mais temida na máfia russa e integrante da Draconis — explicou ele num tom mais sério — Ele fez isso para que o ajudassem a eliminar a herdeira, e tomar o poder da minha família e da Continuum, por isso os desvios das fórmulas das Indústrias Baker, por isso a corrupção no Sollary Hospital por meio de seu primo Derek.
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  — Não acredito que isso passou de uma guerra entre famílias para uma guerra entre sociedades? — Mia olhou desacreditada para , temerosa por ser algo ainda mais sério do que imaginava.
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  — Eles não podem chegar até a Jenie — olho-a também — Ela é minha amiga, e não merece ser jogada nessa rede de intrigas e traições.
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  — Se realmente for Jenie a herdeira, Donna Fletcher jamais deixaria a neta desprotegida — Mia voltou o olhar dela para Carlise — Mas estou curiosa por não estar querendo a cabeça dela como os outros da sua família.
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  — Tenho os meus próprios motivos para isso — assegurou o homem de forma enigmática — Gostaria de propor um tratado de paz, somente até a resolução de tudo isso, meu primo Andrei ainda se encontra desaparecido, certamente amparado por Asimov — mantendo o olhar sincero — Preciso da ajuda de vocês e da influência que possuem com a Darko.
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  — Acha que a Darko pode localizar seu primo? — perguntou , analisando a situação mentalmente.
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  — Tenho certeza que sua agência é a única que pode encontrá-lo — garantiu o Tenebrae.
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  Mesmo relutante, não havia outra coisa a fazer, a não ser dar um voto de confiança ao primogênito Tenebrae e assinar o tratado de paz e aliança, mesmo que temporário. Após a saída do homem, se viu em plena preocupação com sua amiga. Claro que um simples teste de DNA seria mais do que o suficiente para provar o parentesco de Jenie com os Tenebrae, mas se fosse mesmo verdade, sua vida estaria em risco.
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  — Eu já me sinto esgotada por descobrir tanta coisa maluca envolvendo a Continuum — Mia soltou um suspiro fraco, voltando a se sentar na poltrona — O que faremos agora?
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  — Só uma coisa nos resta — voltou seu olhar para ela — Teremos que entrar nessa guerra como herdeiros, proteger a Jenie e a Continuum.
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  — Para alguém que nunca se importou em ser um Baker — Mia cruzou os braços o olhando de forma intrigada — Isso tudo por causa da Jenie?
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  — Olha só, a Sollary também tem ciúmes — brincou ele ao se aproximar dela — Só falta dizer que me ama.
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  — Acho que precisa se esforçar mais para isso — retrucou ela, arqueando a sobrancelha direita.
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  — Ainda me deve uma noite — relembrou ele.
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  — Estamos aqui não estamos — ela segurou o riso — Porém o máximo que terá é minha companhia, nada de avançar o sinal, Baker malicioso.
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  — Tudo bem… — ele pegou em sua mão e a puxou para se levantar, se sentando em seu lugar na poltrona, a puxou de volta para sentar em seu colo — Eu me contento em ficar assim com você a noite toda.
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  Mia se aninhou em seu colo, apoiando a cabeça em seu ombro.
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  — Não consigo acreditar que tudo isso esteja acontecendo, porque as pessoas anseiam pelo poder — comentou Mia — Imaginar que poderia ser eu, que meu primo Derek poderia ter me matado se tivesse a chance.
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  — Não fique pensando sobre essas coisas — sussurrou ao acariciar seus cabelos — Nem que eu tenha que dar a minha vida, não vou deixar que ninguém a machuque.
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  — Baker? — ela se remexeu no colo dele e o olhou admirada — Você tem noção das suas palavras?
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  — Sim, e você tem? — o olhar seguro e sincero de a estremeceu por dentro.
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  Em segundos Mia rendeu seu coração ao olhar profundo dele e iniciou um beijo doce e intenso. Não se importando com os problemas que ambos viveriam no futuro. As preocupações do amanhã, seriam resolvidos a seu tempo, o ano só havia se iniciado e ela estava no melhor lugar do mundo, nos braços de .
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  A jovem residente somente queria se dar a liberdade de viver aquele amor que de tão bom grado se apresentou a ela, através de um Baker apaixonado e malicioso.
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  — Está desapontado? — perguntou Mia ao se remexer na cama e olhar para ele.
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  Foi muito cordial o senhor Philip ter os hospedado no melhor quarto de sua residência. E pelo próprio estar viajando com sua esposa na Grécia, o casal teria ainda mais privacidade em seu primeiro dia do ano em Dallas, no Texas.
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  — Com você? Nunca — ele sorriu de leve e lhe deu um selinho — Não é porque não consumamos nosso amor, que signifique que não me ama, Sollary… Só ainda não está pronta para admitir o que já sabemos.
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  — Como pode ser tão confiante quanto aos meus sentimentos por você? — perguntou ela, mantendo o olhar fixo nele.
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  — Porque estamos aqui juntos, porque seu corpo arrepia sempre que te toco, eu sei que me ama e não me importo de esperar o tempo que for preciso, Sollary — ele se inclinou mais e beijou o pescoço dela — No momento certo, você se tornara a senhora Baker, e nada poderá te afastar de mim.
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  — Que homem apaixonado esse — comentou ela ao sentir um arrepio pelo corpo — A cada de impressiona mais.
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  — Não quero apenas te impressionar, quero que tenha certeza que eu pertenço a você, a mulher dos meus pensamentos — assegurou ele com sinceridade no olhar e firmeza na voz.
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  Mia envolveu seus braços no pescoço dele, fazendo-o lhe beijar com mais doçura e vontade ainda.
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Alguém ligue para o médico, me abrace e me diga
O amor é uma doença, um vício, uma overdose
É mais difícil de controlar com o passar do tempo
Estou caindo cada vez mais apaixonado por ela
Oh, demais, é você, seu amor, é uma overdose.
– Overdose / EXO

20. Fletcher

– Clareira Norte, Seattle

  A primeira manhã de um novo ano foi inspiradora para o casal mais fofo de Seattle. Para Jenie, ter a presença de na noite de réveillon foi mais do que animador, também seria seu gancho para conversar com ele sobre os boatos da herdeira Tenebrae. Ao raiar do sol, eles seguiram para um passeio em meio aos bosques de Seattle. A neve caída no chão já não tinha tanta força assim, pois o tempo já se preparava para a primavera. Então, nada melhor que uma caminhada matinal ao lado da pessoa que se ama, mesmo tendo que se manter aquecida com um casaco de inverno.
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  — Você está pensativa desde que eu cheguei, ontem de manhã — comentou ele, enquanto caminhavam pela neve de mãos dadas.
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  — Você percebeu — disse ela num tom baixo.
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  — Como não iria perceber — ele parou e a olhou — Você mal sorriu após os fogos.
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  — Tenho pensado bastante em minha vida… Em nós.. — confessou ela.
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  — O que tem nós? — controlou suas expressões faciais, porém já se preocupando com as palavras dela.
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  — , me responda com sinceridade, você está comigo somente pela possibilidade de eu ser a herdeira Tenebrae? — ela foi direta e honesta — Não precisa se dar ao trabalho de desviar o assunto, eu sei de tudo, passei as vésperas do natal com e ele me contou sobre esse fato da Continuum.
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  — Quando te conheci, eu nem imaginava que fosse neta de Donna Fletcher — ele se manteve sereno, sendo honesto com a delicada bailarina — Eu somente descobri sobre essa possibilidade há um mês atrás, quando já estávamos namorando.
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  Ela desviou seu olhar para a neve do chão. Absorvendo sua explicação.
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  — Jenie — ele tocou em seu rosto, chamando sua atenção de volta para ele — Eu te amo, e não estou com você por causa disso, pelo contrário, estou preocupado por meu irmão querer machucar você.
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  — O que tem a ver com essa herdeira? — perguntou Jenie confusa.
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  Afinal, essa parte da história havia lhe omitido.
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  — Meu irmão acha que as coisas ruins que aconteceram em nossa família, foram por sua causa — respondeu num tom mais baixo, e puxando a garota para si, a abraçou forte e seguro — Mas não se preocupe, eu não vou deixá-lo se aproximar de você, eu prometo que continuará em segurança.
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  — Eu também te amo — sussurrou ela, se aninhando nos braços dele — Obrigado por ser honesto comigo.
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  — Eu sempre vou ser — assegurou ele.
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   sabia dos perigos que Jenie corria. Não somente por e sua vingança, como também por Lionel e suas investidas contra a vida da sobrinha. O casal permaneceu por mais algum tempo caminhando pela neve. Jenie estava mais do que curiosa para saber como havia sido o natal de com sua família.
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  — Então… Diga-me como foi ficar longe de mim? — perguntou ela, disfarçando o sorriso.
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  — Um tédio — respondeu ao parar novamente e abraçá-la — Senti sua falta durante todos esses dias e estou mais frustrado por ter que viajar com meu irmão em breve.
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  — Para onde vão? — indagou ela, sentindo ser aninhada por ele.
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  — Uma reunião com a família Tenebrae — respondeu ele, voltando seu olhar para frente, observando algumas árvores se balançarem.
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  — Minha irmã Yasmin trabalha para um deles, o primogênito Carlise — comentou Jenie — Ele esteve aqui em Seattle e pegou até um livro reservado na livraria.
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  — Quando foi isso? — perguntou .
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  — Na época que estávamos brigados, até mesmo achou estranho ver ele rondando pelas ruas da cidade — continuou ela — Minha tia ficou ainda mais raivosa.
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  — Ela não gosta da Continuum… — supôs ele.
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  — Nenhum pouco — afirmou — Ela sempre acha que algo ruim vai acontecer quando tem algum de vocês por perto.
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  — Ela não está errada… Há anos que a Continuum não é mais uma sociedade em que famílias se mantinham unidas para a prosperidade de todos, quando foi formada por nossos antepassados, todos eram amigos, e seus filhos também se tornaram amigos, até não sei o que aconteceu que se tornou cada família por si e traições e brigas — suas palavras pareciam um desabafo — Não quero que isso respingue em você.
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  — Se eu realmente for a herdeira que tanto falam, é um fato que nasci em meio a essa rede de traições — retrucou ela — O que importa é estarmos juntos.
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  — Sim… E isso me lembra que tenho algo para você — ele a soltou por um momento e remexeu no bolso da calça — Seu que é cedo demais para pensar nisso, e ainda tenho que conquistar a sua mãe… Mas quero lhe dar isso.
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  Ele retirou um saquinho de tecido camurça vermelho do bolso e abriu retirando um anel de safira azul com pequenos cristais de diamantes em volta. Os olhos da garota brilhavam ao olhar para a jóia, afinal nunca havia recebido algo do tipo e nem sonhava em receber, mesmo nos tempos de namoro com o Bellorum.
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  — Meu presente de natal atrasado — disse ele ao segurar sua mão e colocar o anel que se encaixou com perfeição — Este anel era da minha mãe, meu pai deu para ela assim que se casaram.
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  — Eu nem sei o que dizer… — disse ela ainda estática — Não sei se sou digna de usar isso, nos conhecemos a tão pouco tempo e…
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  — E eu já estou totalmente rendido a você Jenie Fletcher — ele entrelaçou seus dedos aos dela — E se têm algo do qual tenho total certeza, é que meu coração pertence a você.
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  — Agora terei que lhe dar um presente tão especial quanto o anel da sua mãe — disse ela, ainda tímida ao olhar para o anel em seu dedo — É lindo.
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  — Não precisa me dar nada — ele sorriu — O seu amor já é meu presente.
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  Ele a beijou de leve e com doçura, envolvendo seus braços em sua cintura. Mantendo seus corpos mais próximos ainda, sendo aquecidos um pelo outro em meio ao frio proporcionado pela neve.
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  — Senti mesmo sua falta — sussurrou ele.
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  — Eu também — sussurrou ela, de volta — Eu te amo, Dominos.
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  — Eu também te amo, Jenie Fletcher — ele a aninhou mais em seus braços.
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  Pouco antes do anoitecer, a levou até seu restaurante, que seria inaugurado na próxima semana. Mesmo frustrado por ter perdido uma ótima oportunidade de apresentar a sociedade seu tão planejado negócio nas festividades do final do ano passado. seguia orgulhoso pelo final da reforma e a preparação para sua estreia no ramo gastronômico. Jenie ficou admirada com tamanha beleza da decoração do lugar a um estilo clássico moderno que demonstrava o bom gosto de seu namorado. Ao entrarem na cozinha industrial impecável, ela notou que algumas mudanças foram feitas desde a última vez que estiveram ali.
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  — Você mudou essa bancada de lugar — comentou ela.
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  — Sim, ela aqui onde está agora será mais interessante para a circulação na cozinha — ele se aproximou dela e a puxando pela cintura a beijou de surpresa — O que achou de tudo?
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  — Já me vejo sendo convidada para jantares vip com o chef mais atraente de Seattle — brincou ela, ao morder de leve o lábio inferior — Como se sente com tudo isso?
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  — É bom ser independente, apesar de entender que a Dominos Company também é minha, tenho certeza que é capaz de comandar tudo sem mim — confessou ele num tom aliviado — Só quero seguir meu sonho que iniciou há dez anos atrás com uma animação.
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  — Não vai me dizer que seu amor pela gastronomia tem a ver com Ratatouille? — perguntou ela pegando a referência — Esse é o meu desenho da Pixar favorito.
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  — Viu, fomos feitos um para o outro — ele sorriu com ousadia e lhe beijou novamente com mais intensidade.
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  Jenie retribuiu o beijo na mesma proporção, sentindo os avanços mais ousados de . Ela pensou por um instante em meio ao beijo, se estava pronta ou não para permitir seu avanço. Até que um barulho vindo do escritório de , os interrompeu, atraindo a atenção.
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  — Você ouviu isso? — perguntou ela, assustada.
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  — Fique aqui — disse ele, ao se afastar e seguir em direção ao barulho.
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  Quando abriu a porta do seu escritório, se deparou com sua amiga Nancy Donson, caída no chão. Seu olhar confuso deixou a garota envergonhada pela cena.
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  — Donson? O que faz aqui? — perguntou ele, ao ajudá-la a se levantar.
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  — Desculpa, eu estava conferindo alguns documentos e acabei adormecendo aqui — se desculpou ela.
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  — Não deveria ter ido para casa festejar com sua família? — continuou ele, se afastando um pouco.
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  — Sabe como são eles, prefiro ficar sozinha — explicou — Mas e você? O que faz aqui? Disse que só o veria no dia 2.
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  — Eu trouxe uma pessoa para ver como ficou a reforma — disse ele.
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  — ? Está tudo bem… — Jenie parou um pouco estática ao ver a mulher próxima dele — Quem é ela?
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  — Jenie… — se aproximou da namorada e segurou em sua mão — Lembra da amiga que te falei, Nancy Donson.
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  — Prazer — disse Jenie estendendo a outra mão, abrindo um sorriso simples.
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  — Igualmente, falou muito sobre você nos últimos meses — disse a mulher, com um sorriso sem graça.
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  — Queria poder dizer o mesmo — Jenie, manteve-se confiante diante dela.
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  — Nancy, vai para casa e descanse nos próximos dias, a próxima semana será mais agitada — ordenou ele, mantendo suas mãos segurando as de Jenie, e olhando para sua bailarina — Vamos para o hostel?
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  — Sim — assentiu Jenie.
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  Eles se despediram da mulher e seguiram seu caminho. Ao chegar na pensão, Jenie pediu para seguir para seu quarto, pois ela tinha uma conversa para ter com sua mãe. Assim que entrou na cozinha, ficou em silêncio observando Marie e tia Beth cozinhando juntas, ambas agindo com toda naturalidade do mundo.
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  — Eu sei o motivo de me afastar tanto da Continuum — disse Jenie em alto e bom tom.
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  Ambas as mulheres pararam no mesmo instante e se voltaram para ela.
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  — Eu sou a herdeira Tenebrae, não é? — afirmou Jenie com segurança — Por isso não me queria perto de , por isso desdenhou do meu namoro com , e não adianta negar, eu já sei de tudo sobre a vovó Dona ser uma sliter também, só sinto indignação por serem tão falsas e mentirosas…
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  A garota se moveu para sair de lá.
  — Jenie, espere — disse sua mãe. — Filha, se fiz tudo o que fiz, foi para te proteger.
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  — Proteger? — a garota olhou novamente para mãe, segurando as emoções no canto do rosto — Mentindo para mim? Me mantendo uma prisioneira da minha própria família? Eu amava o e você destruiu isso, destruiu cada sonho que ousei ter na minha vida, com essa obsessão de me manter escondida deles, mas acabou Marie Fletcher, desta vez eu não vou deixar nem você e nem a Continuum destruiu meu futuro com o .
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  A voz de Jenie estava mais firme e alta, transmitia uma segurança que a jovem nunca tivera em toda a sua vida.
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  — Amanhã de manhã, estarei de mudança para um apartamento, não moro mais neste lugar — anunciou ela ao se retirar.
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  Jenie não deu nem mesmo a chance de sua mãe e a tia reagirem às suas palavras. Ela já estava mais do que desapontada com sua família, para ouvir as desculpas de ambas. Ela entrou em seu quarto, aos surtos e seguiu para o guarda-roupas, a fim de arrumar suas malas.
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  — Para onde vai? — perguntou ao aparecer na porta, observando os movimentos bruscos da moça.
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  — Não vou mais morar aqui, me desculpe por só dizer agora — ela voltou seu olhar para ele — Tenho pensando nisso por dias e só agora tomei essa decisão, tem um apartamento perto da escola onde dou aulas, o valor é compatível com o que ganho, a dona já me deu as chaves para que eu olhasse o lugar e…
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  — Você ficará comigo — disse ele, entrando mais no quarto e fechando a porta.
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  — Como? Você mora aqui — alegou ela.
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  — Só continuei aqui por sua casa, tenho um apartamento na cobertura, próximo ao meu restaurante — ele respirou fundo e segurou em sua mão — More comigo Jenie, me deixe protegê-la?
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  — Não quero te encher com meus problemas, já basta essa história da herdeira, meus problemas causados pela minha família não precisam… — ela foi interrompida por um beijo suave dele.
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  — Seus problemas, agora são meus problemas, independente do que seja — ele sorriu de leve — Só me deixe cuidar de você.
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  — Dominos — sussurrou ela, relutante, porém assentindo com o olhar.
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  — Eu te amo — sussurrou ele de volta, iniciando um novo beijo cheio de amor e ternura.
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  Jenie retribuiu com mais doçura ainda, ao sentir o conforto de segurança nos braços de . Seu coração a cada segundo acelerando mais pelo Dominos perseverante.
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  Na manhã seguinte, como jurado, Jenie terminou de arrumar suas malas com mais calma e com a ajuda de seu irmão Junior. Horas antes do almoço, seguiu com ela de táxi até o prédio no qual se localizava o apartamento dele. Assim que entrou, Jenie ficou mais impressionada ainda com a sofisticação do lugar e sua organização. Os poucos móveis do ambiente deixavam transparecer o estilo minimalista tão apreciado pelo homem à sua frente.
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  — É lindo este lugar — disse ela ao seguir até a varanda — E a vista para a cidade mais ainda.
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  — Que bom que gostou — ele deixou as malas da garota ao lado da porta, fechando-a e seguiu até ela — Pois também será seu a partir de agora.
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  — Meu? — ela o olhou surpresa —
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  — Não diga nada, apenas aceite a chave — disse ele, retirando a chave reserva do bolso e colocando em sua mão — Tem um quarto vazio ao lado do meu, presumo que queira assim por enquanto.
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  Ele deixou a entonação soar a expressão: por enquanto. sabia que aquele seria o primeiro passo para um futuro cheio de amor e conquistas ao lado dela. E não se importava se havia somente poucos meses que a conhecia. A certeza de que Jenie era a mulher ideal, não lhe deixava ter dúvidas quanto a isso.
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  — Nem sei como reagir a tudo isso — disse ela ao guardar as chaves no bolso da jaqueta.
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  — Apenas aproveite tudo… — ele sorriu de canto e lhe deu um selinho rápido — Você não tomou café, está com fome?
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  — Hum… Um pouco — admitiu ela.
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  — Que tal um pouco de panquecas para adoçar ainda mais nosso amor? — sugeriu ele, dando um sorriso fofo para ela.
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  — Eu amo panquecas! — ela sorriu também.
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  — E eu amo você! — ele a beijou mais uma vez, com mais intensidade.
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  Jenie sentiu seu coração encher de alegria e esperança. Por mais que sua vida pudesse estar ameaçada, ela não queria pensar nisso agora. Seu desejo era viver a louca aventura de amar um Dominos doce e cavalheiro como .
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  E como seu coração acelerava quando ela a beijava com tanta vontade e malícia.
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Uma semana depois…
– Tenebrae House, Liverpool

  Se a Continuum tinha uma tradição, era que todos os assuntos inacabados deveriam ser resolvidos no primeiro mês do ano. Assim os próximos meses seriam prósperos e tranquilos. Após o cair da noite de uma sexta-feira fria e gélida, um Mustang branco e luxuoso, se estacionava em frente à mansão dos Tenebrae. Não demorou dois minutos para que os irmãos Dominos descessem do carro seguidos por Miller.
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  — Por favor, não me faça cara de bom moço pra eles — advertiu ao irmão, assim que sua sliter tocou a campainha — Mostre pra eles que não temos medo de quem são.
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  — Não se preocupe, — concordou fazendo uma cara de quem não se importava.
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  Os irmãos Dominos entraram acompanhados de . A sliter aproveitou para analisar discretamente o forte sistema de segurança da mansão, principalmente dos seguranças espalhados pela parte externa. e , mantiveram a postura firme e o olhar seguro ao se depararem com a sagaz família Tenebrae. sempre muito bem vestido e cheio de estilo, não se intimidando foi logo se apresentando formalmente à Lionel.
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  — Boa noite, eu sou Dominos — e olhando para o lado — e este é meu irmão Dominos.
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  — É um prazer conhecê-los pessoalmente, eu sou o chefe da família Tenebrae e o atual diretor geral da Continuum, meu nome é Lionel Tenebrae — cordialmente o Sr. Lionel retribuiu um singelo aceno com a cabeça.
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  — Sua família é muito famosa por causa de suas safras de vinho — comentou Clara — Apesar do carro chefe ser a transportadora.
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  — Sim, confesso que nossa paixão por vinhos descende de um antepassado italiano, e já imaginava que tocariam no assunto — respondeu .
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  Ele se virou em direção a , cujo estava atrás dele, fez um sinal com a cabeça e ela imediatamente entregou ao Sr. Lionel uma garrafa Reserva Especial da Família Dominos que estava em suas mãos, então continuou.
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  — Espero que gostem do nosso singelo presente — deu um sorriso direcionando seu olhar para Felícia, que por acaso não parava de olhar para ele como se estivesse hipnotizada.
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  Mesmo sendo rejeitada, a mulher continuava desejando-o com a mesma intensidade. Algo que não se envergonhava de demonstrar.
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  — Obrigado pela gentileza — agradeceu Clara pegando a garrafa das mãos de Lionel.
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  — Vamos aos negócios então — pronunciou o sr. Tenebrae — Acho que vocês já conhecem a família Vidal, eles são meus amigos de muitos anos nossos aliados, então saiba que tudo que será tratado esta noite podem considerá-los.
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  — Perfeitamente, tenho certeza que não vamos nos esquecer desta tal família — respondeu com um tom de deboche que só ele sabe fazer.
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  — Olha como você fala da minha família — se alterou Violet, tentando conter seu jeito explosivo, ao sentir na voz dele o deboche.
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  Sendo segurada por seu marido, respirou fundo.
  — Se acalme — sussurrou Scott para ela — É isso que ele quer, nos provocar.
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  — O que eu falei de errado? — cinicamente perguntou.
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  — Por que não nos preocupamos com assuntos sérios? — interveio Felícia como se estivesse protegendo .
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  — A minha família é importante! — retrucou Violet confrontando a cunhada.
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  — Scott leve sua esposa daqui — ordenou Sr. Lionel vendo que Violet não se controlava.
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  — O que você está fazendo, ? — cochichou .
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  — As mulheres são a base de uma família, observe… e aprenda — respondeu com um sorriso malicioso.
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  Após a saída de Violet forçada por Scott, o Sr. Lionel continuou.
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  — Nossa família sempre teve bastante influência na América, desde o início da Continuum, lamentamos pelo ocorrido em sua família no passado, e devo admitir que os Dominos sob o seu comando se reergueram com muita rapidez e expandiram os negócios com fervor nos últimos anos — e dando um sorriso esquisito — Se expandiram tanto que invadiram nossas fronteiras.
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  — Posso entender o significado de suas insinuações? — perguntou .
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  — Não seja inocente, sua família tomou para si o que era nosso, algo ofertado através da Continuum — reclamou August.
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  — Estão falando das fazendas do Texas? — perguntou com cara de desentendido.
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  Ele sabia bem jogar aquele jogo de mentiras e falsidade que a família Tenebrae tanto dominava.
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  — As fazendas? — perguntou fingindo não entender a conversa— Pelo que sei, foram compradas, e não tomadas à força.
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  Ele também sabia jogar, havia aprendido com o irmão.
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  — Acaso colocar a arma na cabeça do proprietário não seria forçar? — Keitty tentou intimidar com o olhar, porém os desviou para .
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  O impacto do olhar dela em foi tão forte e corrosivo, que mesmo longe e sem saber o que ocorria Jenie sentiu com um estranho e frio arrepio, que a assustou, fazendo-a permanecer paralisada. percebendo, a intimidou dizendo:
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  — Ninguém olha assim pro meu irmão, só eu tenho esse direito — ele engrossou a voz não se importando com o alerta dos seguranças do inimigo.
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  — Ninguém intimida a minha esposa — retrucou August se enfurecendo.
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  — Acha mesmo que consegue me botar medo? — retrucou fixando ainda mais seu olhar em Keitty — Tente.
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  Antes mesmo que Lionel pudesse mandá-los parar com as provocações, August fechou seu punho e partiu para cima de . Entretanto, entrou na frente com sua katana empunhada num pequeno giro, fazendo um pequeno corte no braço de August. Com isso, os seguranças começaram a se movimentar com os olhares fixados na sliter, que não se intimidava com aquilo, ambos os lados esperando por uma ordem de ataque.
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  — Ninguém toca no senhor Dominos — alertou erguendo a lâmina de sua katana, que escorria com suavidade algumas gotas do sangue de August.
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  — Basta! — disse alterando seu tom de voz — Mande suas crianças saírem, queremos ter uma conversa de adulto para adulto.
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  Com esse ultimato de , olhou para o irmão e sorriu com a sua reação inesperada.
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  — Você está certo — Lionel se virando para os filhos — August vai lavar isso, Keitty vai com seu marido e se certifique de não fazer mais nenhuma besteira.
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  A voz de ordem do sogro a estremeceu de medo. Após a saída do casal, Clara andou até uma cristaleira e retirou uma garrafa de vinho. Lionel olhou para seus seguranças fazendo um sinal para que saíssem e continuou:
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  — Perdoem-me pelos excessos do meu filho — ele ponderou a sua voz, deixando-a mais suave — Aceitam um vinho?
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  — Adoraria — respondeu .
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  O Dominos direcionou seu olhar para , que percebendo o que ele queria, abaixou sua katana a guardando na bainha, mantendo-se mais afastada, próximo a porta da fachada.
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  — E você ? — perguntou Clara ao servir seu marido, primeiro.
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  — Não, obrigado — respondeu lhe dando um sorriso de gentileza.
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  — Este vinho não é tão bom quanto a Reserva dos Dominos, mas é saboroso — insistiu novamente já servindo .
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  — Não — repetiu .
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  — Vamos ao assunto, sentem-se, por favor — disse Lionel ao se sentar em sua poltrona — Temos um assunto muito importante a tratar.
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  — Se vai continuar a falar sobre as fazendas, perderá seu tempo — cinicamente sorriu de canto — Não pretendo abrir mão do que sempre pertenceu a minha família.
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  — Você fala com tanta propriedade — comentou Lionel, admirado e raivoso ao mesmo tempo.
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  — O fato é que as fazendas sempre foram nossas e não vamos abrir mão disso — afirmou com um tom sério e determinado, fazendo olhar para ele mais uma vez com satisfação.
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  — , não é um pedido é uma ordem — intimou Lionel — Uma ordem direta da Continuum.
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  — Não seguimos ordem de ninguém — disse ao saborear o vinho com tranquilidade.
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  — Não somos ninguém — Lionel riu com superioridade — Somos Tenebrae.
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  —Tenebrae ou Continuum, não importa — levantou-se e completou de maneira firme e ameaçadora — Não vamos dar de graça aquilo que nos pertence, menos ainda para alguém que nem é o verdadeiro chefe.
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  — Isso mesmo, se algum dia eu chegar a entregar algo para alguém, será para a verdadeira herdeira Tenebrae — instigou ao tocar no ponto fraco do inimigo, e colocando sua taça na mesa de centro, se levantou — Acho que nossa reunião termina aqui, agradeço pelo vinho.
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  — Tem certeza, quer mesmo iniciar uma guerra contra nós? — Clara pergunta, tentando se manter firme diante da ameaça.
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   olhou para ela e lhe respondeu com um sorriso de deboche e olhou para , que concordou com a resposta do irmão dando outro sorriso com deboche. Ambos se viraram e seguiram até a porta, deixando a Família Tenebrae temerosa e em fúria por causa da audácia com que responderam.
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  Em plena madrugada…

  No relógio batia três horas e na residência Fallin, em que estavam hospedados, e conversavam na sala. Um ambiente luxuoso ao estilo britânico tradicional como as grandes casas do século XIX. Decorada com tapetes persa, sofás e almofadas de design assinado.
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  — E agora , o que acontece? — perguntou com o semblante preocupado.
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  — Não me diga que está com medo — comentou.
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  — Não, não estou com medo — riu da insinuação do irmão — Sou um Dominos não tenho medo.
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  — Gostei desta afirmação, se a Jenie estivesse aqui e agora, ficaria orgulhosa — elogiou.
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  — Por que mencionou ela, para os Tenebrae? — soltou um suspiro de preocupação com sua amada.
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  — Fique tranquilo meu querido irmão, não que eu queira vê-lo viúvo antes da hora, mas meu foco não é matar sua doce donzela, ela ainda é uma donzela? — o olhar sugestivo de irritou o irmão.
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  — Pare com sua brincadeira, estou falando sério — engrossou a voz — Se algo acontecer a ela…
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  — Querido irmão, pare com seus devaneios, se eu a quisesse morta ela já estaria morta, você me impedindo ou não, aproveite sua vida a dois com a Fletcher, agora que moram juntos, deva ser mais interessante as coisas entre vocês… — mais uma vez o chefe Dominos soltou um sorriso sarcástico.
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  — Como sabe sobre isso? — perguntou inocente, porém voltou seu olhar para Miller que os observava do canto, perto da janela — Nem precisa responder.
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  — Mudando de assunto, você percebeu a falta de equilíbrio da tal Violet Vidal, isso poderia ser de grande ajuda, além daquele August que se atreveu a te ameaçar.
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  — Porque me defendeu? — perguntou intrigado pelo gesto do irmão.
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  — Você não ouviu o que eu disse a ele, só eu posso te olhar daquele jeito — respondeu ele, arrancando uma risada de — Temos nossas diferenças, mas somos irmãos, e sempre vou me preocupar com você.
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  Alguns minutos se passaram e após uma ligação, se pronunciou.
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  — Com sua licença, senhores! — disse ela.
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  — Pode falar, — autorizou .
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  — Está tudo pronto para amanhã após o almoço — anunciou ela.
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  — Muito bem — assentiu .
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  — O que está pronto? — perguntou intrigado.
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  — O jatinho que vai te levar pra casa — respondeu ele.
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  — Me levar? Você não vem comigo? — indagou com estranheza.
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  — Não — respondeu se levantando e indo até a adega de vinhos — Tenho que resolver mais algumas coisas em Toscana, visitarei nosso primo Guilhermo para saber como foi a sacra deste ano em nossa vinícola.
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  — Acha que os Tenebrae podem fazer algo contra nossos negócios? — perguntou.
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  — Não, mas devemos nos precaver — alertou .
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   se mostrou reflexivo nas palavras do irmão e em silêncio, subiu para o quarto que estava reservado para ele. O jovem Dominos passou a noite em claro, não conseguira dormir com a mente fervilhando os pensamentos. Pela manhã ele ligou para Jenie, que ao atender o celular se alegrou ao ouvir a voz dele.
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  — Bom dia, minha bailarina! — disse ele.
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  — Bom dia, está tudo bem com você? — indagou ela, já preocupada.
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  — Sim, estou bem e você? Como foi dormir sem mim?
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  — Acredite ou não, foi estranho — ela riu do outro lado.
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  — Olha só, ela já se acostumou a me ter no quarto ao lado — ele abriu um largo sorriso, movendo seu olhar para o sol que entrava pela janela.
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  — Confesso que dormir na sua cama — ela soltou um riso bobo.
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  — Fez meu coração acelerar agora — brincou ele.
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  , eu senti um frio estranho ontem à noite — comentou ela num tom mais sério — Não consegui parar de pensar em você! Tem certeza que não aconteceu nada?
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  — Jenie deve ter sido um sonho ruim só isso — tentou tranquilizá-la, não entendendo sua forte preocupação.
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  — Eu não estava dormindo — retrucou ela.
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  — Esquece isso, tenho certeza de que não é nada, Jenie — ele manteve a suavidade na voz — Fecha os olhos e me imagine ao seu lado, estarei para sempre com você não importa a distância.
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  — Você está falando de um jeito tão estranho — observou Jenie.
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  — Não importa meu jeito de falar, só quero que você se lembre das minhas palavras. Promete?
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  — Prometo.
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  — Então me conte o que você fez ontem — sugeriu ele.
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  Após a partida de , antes do almoço. e se preparavam para seguir com o destino à Itália. Porém, o som da campainha invadiu de forma suave a sala de estar, deixando-os intrigados. Miller, afastando-se dele, ao abrir a porta se deparou com um sliter dos Tenebrae.
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  — O que quer? — perguntou ela.
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  — Minha senhora mandou que entregasse isto ao senhor Dominos — explicou o homem, demonstrando medo da jovem com suas mãos trêmulas, ele parecia se esforçar muito para parecer firme diante dela.
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   não se importou em guardar a fisionomia do homem.
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  — Entregarei a ele — a sliter pegou a carta e fechou a porta rapidamente, voltando à sala — Senhor Dominos, mandaram-lhe entregar.
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  — Uma carta? — pegando o envelope de papel prateado, olhou com curiosidade para ela.
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  Se afastando um pouco de sua sliter, abriu e começou a ler.
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  “Apesar de nossas famílias estarem em confronto.
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  Apesar de saber que não tenho chances, confesso que ainda me desperta os meus obscuros pensamentos.
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  Não imagino que tenha acreditado em minhas palavras, já que ela continua ao seu lado, mas se quiser realmente saber a verdade…
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  Procure por um homem de sobrenome Fisher, em Lawrence, no Kansas, ele possui uma empreiteira bem conhecida na cidade. Vai descobrir que ela jamais foi leal a você.
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Com desejo, Felícia Tenebrae.”

   se manteve em silêncio diante de uma possível evidência. Ele realmente achara que a noite de amor que teve com sua sliter após a saída da Tenebrae de sua casa, tinha sido o ponto final desta desconfiança. Porém, uma vírgula apareceu bem abaixo do ponto lhe causando mais pensamentos inoportunos.
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  — ? — disse num tom firme, olhando-o — O que diz a carta?
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  — Nada de muito importante — disse ele ao rasgar o papel em quatro parte e lançá-lo no fogo que ardia na lareira — Mudança de planos, quero que viaje sozinha à Toscana, poderá resolver isso sozinha como sempre.
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  — E quanto ao senhor? — indagou ela.
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  — Tenho outro assunto para resolver.
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  — E posso saber qual? — a sliter sentiu-o estranho, por não olhá-la nos olhos.
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  — É um assunto pessoal — respondeu ele, num tom mais seco e frio — Você parte primeiro como o planejado, nos encontramos em Chicago.
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  — Como desejar, senhor Dominos.
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  Miller se viu de mãos atadas às ordens dele. Intrigada pelo que dizia a carta que o deixara assim tão distante dela. O que Felícia Tenebrae teria dito a ele? Este era seu pensamento mais profundo.
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Você me fez arriscar meu coração numa oportunidade única.
Agora, todos estão olhando para nós com pipoca na boca.

– Lotto / EXO

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