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Continuum

16. Merry Christmas

– Hostel Fletcher, Seattle

  Véspera de natal e a correria estava por todo o país, principalmente entre as famílias da Continuum que tinham esta data como a melhor do ano. Família era o ponto central desta sociedade e nada como o natal para reforçar os laços, fortalecer a união e planejar novas perspectivas para o ano seguinte.
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  Da cozinha em meio aos cadernos de receita, tia Beth seguia com os preparativos do almoço de natal do dia seguinte. O cheirinho de seus temperos já surgia pelo ambiente. O natal dos Fletcher iria ser saboroso como sempre, e de surpresa, contaria com a presença de Marie a mãe de e sua irmã mais velha Yasmin. O pernil já estava sendo temperado por Lídna, amiga de Beth e especialista em temperos de carnes. Enquanto isso, tia preparava os ingredientes do fabuloso arroz de forno, a receita mais apreciada pela família. Junior se mantinha na sala, jogando games no celular.
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  — O natal já está batendo na porta — comentou Lise ao se aproximar da janela do quarto e olhar a rua. — E por um milagre não está chovendo.
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  — Não temos chuva, mas temos neve — comentou , deitada em sua cama, mantendo os olhos na tela do celular.
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  Por certo que ela esperava ansiosamente por uma mensagem de , que permanecera em silêncio e distante da cidade desde a briga com .
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  — O que tanto olha aí? — perguntou Lise curiosa pela fixa atenção da prima na tela do celular.
  — Nada, só ansiedade — ela suspirou fraco.
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  — O Dominos ainda está te ignorando? — brincou ela.
  — Não sei, talvez ele tenha interpretado mal minhas palavras duras no bosque, mas já tem semanas que ele não diz nada — respondeu meio inconformada com todo aquele silêncio.
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  — Manda uma mensagem pra ele — sugeriu a prima, o óbvio.
  — Eu não, quer fez errado foi ele, ele que lute por mim. — deixou o celular ao seu lado na cama e olhou para o teto. — Por mais que esteja com saudades, ele que dê o primeiro passo.
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  — Garota decidida — Lise riu.
  — E o Paul? Virá? — a olhou.
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  — Não sei, ele tem trabalhado muito, mas fazer o que, até eu estou trabalhando muito. — Lise se afastou da janela e sentou em sua cama. — Yasmin me mandou uma mensagem dizendo que devem chegar amanhã pela manhã.
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  — Ela me mandou uma mensagem também — ela voltou seu olhar para o teto.
   tentou não demonstrar, mas ela não parecia muito animada com a ideia de sua mãe estar indo para Seattle, principalmente pelas notícias de seu “namoro” com o Dominos e também por estar de volta em sua vida.
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  — Você não parece confortável com isso — comentou Lise.
  — Você sabe como é minha mãe, quando ver aqui já vai criar intrigas — disse ao se levantar. — E estou dando graças a Deus por não estar na cidade.
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  — Imagino a cara da tia Marie quando souber disso — Lise me olhou curiosa.
  — Pois eu nem quero imaginar — a garota se aproximou do guarda-roupas e o abriu, escolhendo uma roupa quente para enfrentar a neve do lado de fora da casa.
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  — Aonde vai? Pensei que ajudaria a minha mãe com os preparativos — Lise observou os passos da prima.
  — Temos uma apresentação especial para os pais hoje e minha turma de mini bailarinas serão as primeiras — explicou ela. — Não posso me atrasar.
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  — Desejo sucesso — disse Lise.
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– Dia 25 de Dezembro…

  O ambiente cheio de alegria e risadas constantes, o Hostel Fletcher tinha mesmo a fama de ser o lugar mais acolhedor de Seattle no natal. Alguns hóspedes, permaneceram para participar da ceia. Como assegurado, a mãe de e sua Yasmin chegaram pela manhã e juntas as irmãs Fletcher, Beth e Marie se envolveram em conversas e descontração na cozinha.
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  — Já quero saber das fofocas. — disse Yasmin ao se sentar na cama de com o olhar curioso para a irmã. — Junior me contou sobre você e o Dominos.
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  — Ah, não comece — voltou o olhar para a janela.
  Só de lembrar a pressão que sofreu no ensino médio, a delicada bailarina já sentia desgaste mental e físico.
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  — Desculpa, mas eu estou mega curiosa. — Yasmin riu. — E também, ele é da Continuum, como o Bellorum.
  — E por falar em Bellorum…. — Lise se calou após um olhar atravessado de .
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  — Olha, não foi proposital, ok? Mas pelo visto, essa Continuum me persegue mesmo. — cruzou os braços ao encostar na parede. — E em um curto espaço de tempo, essa cidade virou o ponto turístico das famílias da Continuum, tem sido uma loucura.
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  — Verdade. Lise me contou… A cidade já pertence os Sollary, agora Baker, Dominos, Bellorum e um Tenebrae…. — Yasmin se mostrou muito interessada nas informações. — Isso me deixa com mais vontade ainda que viver aqui.
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  — A visita do Tenebrae à livraria do senhor Fox foi uma surpresa para mim, confesso. — disse com o olhar impressionado. — E ao contrário de tudo que ouvi de sobre eles, Carlise se mostrou uma pessoa muito gentil e um cavalheiro também.
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  — Quem vê cara, não vê coração. — disse Yasmin.
  — Está sabendo de algo? — Lise a olhou. — Você está lá dentro, trabalha pra eles.
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  — Outra coisa que me deixa revoltada: Yasmin pode aceitar a bolsa de estudos que a Continuum ofereceu a ela, estudou em Oxford, tem uma vida maravilhosa em Londres, e eu? Nem mesmo pude namorar um Bellorum, tenho que viver escondida da Continuum. — desabafou expondo sua frustração pela realidade vivida.
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  — …. — Yasmin a olhou. — Eu acho que descobri o motivo da nossa mãe não querer você perto deles.
  — O quê? — a bailarina a olhou, juntamente com a prima que também se mostrou atenta ao assunto.
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  — Descobri isso aleatoriamente, após uma visita da nossa avó ao prédio da Continuum, fiquei confusa a primeiro momento mas… Acho que precisa saber sobre isso.
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  — Yasmin, conte logo. — pediu Lise já em aflição.
  Após respirar fundo, Yasmin começou a contar sobre a história da herdeira Tenebrae, sobre o Orfanato Miral e a grande possibilidade de ser esta herdeira. A única pessoa que poderia confirmar isso, era exatamente a avó delas, Donna Fletcher, que para a surpresa das netas, tinha uma afiliação com a Continuum e trabalhava diretamente para eles treinando Sliters para servi-los.
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  Ao longo da abertura dos presentes, felizmente Paul estava presente para descontrair o ambiente com suas palhaçadas e comentários divertidos. tentou se manter afastado de pela presença de sua mãe, porém seu olhar não se desviava da delicada bailarina. A jovem se manteve serena em todo o momento, mesmo com a aflição por não ter nenhuma notícia de .
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– Dominos House, Chicago

  A noite continua e o natal dos Dominos seguia conforme o planejado pela tia Sophie. Seu talento para festas e recepções despertava inveja em todas as famílias Continuum.
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  — Vamos logo , já são sete da noite, vamos nos atrasar para o jantar! — gritou Genevieve do corredor onde situava os quartos. — Para alguém tão pontual como você, me surpreende sua demora.
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  — Já disse que estou terminando — disse ele ao sair pela porta do quarto, vestindo um terno bege com uma gravata vinho de listras inclinadas.
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  — Que charmoso meu irmão mais velho. — ela o olhou de cima para baixo. — Só lhe falta uma companheira à altura.
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  — Eu já tenho — desviou seu olhar para o lado, vendo se aproximar.
  — Senhor, tem um momento? — perguntou ela com uma pasta preta nas mãos.
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  — Já vi que os negócios não te deixam nem no natal — comentou Genevieve soltando um suspiro descontente. —Te espero lá embaixo.
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  — O que é isso? — perguntou ele após o afastamento de sua irmã.
  — Alguns documentos precisam ser despachados com urgência — explicou ela objetivamente. — E carecem de sua assinatura.
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  Eles seguiram para o escritório. Assim que se aproximou da mesa para pegar sua caneta de estimação, abriu a pasta e lhe indicou o local de assinatura. O homem pegou os documentos e apoiou sobre a mesa.
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  — O senhor não irá ler antes? — perguntou a sliter com tranquilidade.
  — Confio em você. — disse ele assinando sem temer.
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  Ela disfarçou um sorriso. No fundo, era exatamente isso que queria, a total confiança de , sem nenhum questionamento de sua parte.
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  — Somente isso? — perguntou ele.
  — Sim senhor, vou escanear as páginas e enviar aos responsáveis — respondeu ela.
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   se aproximou mais de sua sliter, assim que ela guardou os documentos de volta na pasta. E com certa ousadia ele tocou de leve em sua cintura, a aproximando mais.
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  — Devo criar expectativas de receber um presente seu esta noite? — perguntou ele aproximando seu rosto do dela, o que mais queria naquele momento era lhe beijar da forma mais intensa que conseguiria.
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  — Senhor… — ela se esforçou para manter-se firme, e procurou nem respirar mais profundo para não se envolver com o doce perfume que vinha dele.
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  — … — sussurrou ele em seu ouvido.
  — … — disse ela, fechando os olhos mantendo-se firme.
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  — Basta apenas dizer… Que paro o mundo para ficar com você — continuou ele.
  Ela segurou em seu braço, lutando internamente contra si mesma.
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  — … — disse Jass ao entrar no escritório, atrapalhando o momento e cortando o clima. — Me desculpe…
  Ela se encolheu da porta, já sentindo a pressão do olhar de fúria de sendo direcionado a ela.
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  — chegou — disse temerosa e saiu correndo para não ser morta pelo irmão no dia de natal.
  — O dever o chama. — disse ao se afastar dele, sentindo alívio pela interferência involuntária.
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  A sliter se moveu para sair primeiro, porém foi parada pelas mãos de segurando as dela.
  — Você não me respondeu — reforçou ele a pergunta. — Eu terei o meu presente?
  — A noite ainda não terminou, — ela soltou sua mão dele com suavidade e se retirou.
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   seguiu para seu quarto, de onde enviaria o scanner dos documentos. engoliu a seco sua frustração e raiva, então seguiu para sala de estar, onde a família já se reunia.
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  — Onde está ? — perguntou o segundo Bellorum no comando da família ao perceber a ausência do mais pontual de todos.
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  — ! Que Saudade!. — exclamou com muita alegria Sophie ao abraçar o sobrinho.
  — Oi, tia. — cumprimentou ele retribuindo o abraço.
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  — Ah, , teve uns assuntos de urgência com a ! — explicou Genevieve.
  — Aham… Sei que assuntos são esses. — brincou Jass, segurando o riso, mas falhando miseravelmente.
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  — Está sabendo de algo que não sabemos? — tia Sophie a olhou, juntamente com todos.
  — Não sei de nada. — Jass riu mais.
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  — Onde está o Nigel? — perguntou mudando o assunto.
  — Foi buscar o nosso vinho especial na adega. — respondeu Genevieve.
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  — E a Mary? — perguntou ele.
  — Mary está terminando o jantar com a cozinheira, como sabe ela adora ter o controle total em tudo que acontece na cozinha. — respondeu a tia Sophie.
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  — Era de se esperar. — comentou fazendo-as rir.
  — Falou a tia especialista em festas. — sussurrou Jass.
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  — Ora… Ora… Quem está aqui, meu irmãozinho favorito, !. — exclamou descendo as escadas com todo estilo e pompa.
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  — , perdeu o relógio? — brincou apontando para o objeto em seu pulso.
  — Muito engraçado. — o chefe Dominos se aproximou de sua poltrona catita e se sentou. — Quais as novidades para este natal? Conseguiu terminar a reforma do seu restaurante?
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  — Ainda não, mas já tenho a data da inauguração. — respondeu ele se sentando também no sofá ao lado de Jass.
  — Estamos empolgadas para comparecer a inauguração. — comentou Genevieve.
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  — Vamos esperar então, já que nosso irmãozinho quer viver longe de nós… — demonstrou certo ressentimento relacionado a isso. — Mas como sempre dizia a vovó, nesta noite o bom filho à casa torna!
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  — Nossa, que observação, hein, . — disse Jass, de forma debochada. — Quem ouvir você falar isso vai achar que está muito alegre e satisfeito pela escolha do .
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  — Fique quieta que já temos assuntos pendentes para mais tarde. — ameaçou ele com o olhar atravessado para a irmã caçula.
  Jass engoliu seco as palavras do irmão tirano.
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  — Pra você ver, o sangue fala mais alto — retrucou rindo com cinismo. — E sabe que eu te amo, .
  Todos riram do olhar de para o irmão.
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  — Ora, deixemos de trocas de amores intensas entre vocês, o importante é que estamos todos juntos no natal, a Família Dominos se reuniu finalmente. — se pronunciou Sophie tentando acalmar os ânimos de todos.
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  — Alguém mais vai vir? — perguntou Genevieve tentando descontrair o ambiente, sentando na poltrona ao lado do telefone, já imaginando uma estratégia se algo ocorresse, ou melhor, se o pau quebrasse.
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  — Eu me lembro de ter convidado Lance Village. — Sophie olhou para o sobrinho.
  — Infelizmente não poderá vir, nem mesmo pela Genevieve. — comentou o Dominos instigando a irmã.
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  — Desde quando se tornou casamenteiro? — perguntou , curioso pela história.
  — Não é nada, . — Gen desconversou.
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  — Não é nada? Ele é o herdeiro da franquia de Hotéis Village…. — argumentou .
  — Ele é nosso aliado? — perguntou .
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  — Sim. — assentiu o irmão. — E mais do que isso, pode vir a ser da família.
  — Parem com isso os dois. — Genevieve os repreendeu, arrancando risos dos irmãos.
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  — Mas como vão as coisas com a Continuum? — perguntou .
  — Numa data tão especial com a Família ‘reunida’, não faz desse o assunto mais apropriado para se falar. — com ar sarcástico sutilmente responde sendo servido de vinho por , que adentrou a juntamente com Nigel.
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  — E qual seria o assunto mais apropriado, ? — instigou Nigel.
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  — Veja bem, achei que você teria uma novidade para contar. — e passou o dedo na borda do cálice. — Soube que fez amizades com pessoas bem interessantes. — concluiu com um sorriso paralisante.
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  — O que você quer dizer com isso? — imediatamente os olhos de ficaram fixos no irmão, ao aguardar a resposta.
  — Safra Fletcher! — ao dizer isso se referiu subjetivamente a possível herdeira Tenebrae.
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  Ambos se levantaram na mesma hora se enfrentando com o olhar, apesar de não haver o toque. se colocou em alerta ao lado de seu chefe, porém sabia que nada ocorreria, pois não permitiria nenhuma desavença interna na família Dominos.
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  — Já chega. — num tom grave Sophie com os olhos arregalados, também se levantou do sofá e ao respirar fundo suavizando a voz. — Esse assunto termina aqui e agora, por favor, sentem-se.
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  Não desobedecendo, ambos se sentaram e apesar de o assunto ter sido encerrado, com um sorriso sádico, fazia-se respirar o comentário. Mais alguns convidados especiais e seletos chegaram minutos depois. A abertura dos presentes se deu após o jantar. E as indiretas entre e também continuariam entre eles.
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  — Então já passa da meia noite, acho que já podemos abrir os presentes. — disse Jass indo em direção a árvore.
  — Não deveríamos ter aberto antes da meia noite? — perguntou Isla meio confusa.
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  — É tradição da nossa família, sempre abrimos à meia noite do dia 26. — explicou Genevieve.
  — Diferente. — comentou Ethan, um dos convidados especiais.
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  — Você quis dizer, estranho — reforçou Isla.
  — Atenção todos — com um tom alto, mas gentil, Jasmine os fez prender a atenção a ela —, vamos ao primeiro presente! — e pegando um envelope de estampa azul marinho com riscos prata, ela leu de quem era. — De Mary para Nigel. — sorrindo entregou-o, que pegando já foi logo abrindo, era um documento com o símbolo de um hospital, curiosa como sempre Jasmine perguntou. — Então, Nigel, o que é?
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  — Mary está grávida! — respondeu já se emocionando.
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  — Parabéns! — começaram a dizer todos juntos ao casal e abraçá-los, logo Jasmine pegou outro, esse era uma caixa com embrulho alaranjado, amarrado com uma fita preta. — Esse é meu para o ! — e entregando-o.
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  — Obrigado — disse ao pegar a caixa das mãos dela.
  — Abra logo, irmãozinho, estamos curiosos — disse olhando-o fixamente.
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  — Claro, — concordou com ele ao desfazer o laço da fita e abrindo olhou o que havia dentro.
  — Então, o que é? — insistiu Genevieve.
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  — Espero que não seja um manual básico de como conquistar uma Fletcher com dotes culinários. — brincou com um pouquinho de deboche.
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  — Não, . — o olhou torto, mas levou na esportiva. — É um terno…
  — Da Freak for Man. — completou Jasmine. — A marca de roupas seleta a famílias da Continuum.
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  — Hum, que bom gosto que você tem, Jasmine.
  — Olha um elogio, obrigado — e pegando outro embrulho. — Este é do Lance para a Genevieve, ele enviou antes.
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  — Pra mim? — inocente Genevieve pegou a caixinha que era dourada e abrindo disse. — Nossa, é um colar de esmeralda.
  — E com uma linda pedra de diamante no centro. — completou Isla literalmente de boca aberta ao olhar para a jóia.
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  — Enviarei uma mensagem de agradecimento depois. — um pouco sem reação, Genevieve agradeceu. — É lindo!
  — Tem um cartão, leia. — disse Sophie ao observar o presente que a sobrinha recebera.
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  — Aqui ele diz que é uma joia de família — disse ela um pouco envergonhada.
  — Acho que em breve teremos casamento — cochichou Mary com Nigel.
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  — Este é da Isla para o ! — disse Jasmine já entregando para ele.
  — Deixe-me ver. — com um sorriso de satisfação ele pegou a caixa e começou a abrir.
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  — Então, , é um guia prático de como controlar sliters? — retrucou a brincadeira que lhe fizera arrancando risadas de todos.
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  — Não, irmãozinho — riu também levando na esportiva o que ele lhe dissera — é uma genuína garrafa de vinho chinesa.
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  — Reserva Especial da Família Lee, uma inspiração para a Família Dominos — acrescentou Isla feliz por ter gostado do presente.
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  — Ah, que legal, como se ele não tomasse vinho todos os dias. — Jasmine tentou elogiar o presente, não sendo muito convincente. — Vamos ao presente de Ethan para a tia. — ela entregou o presente para Sophie, não demonstrando sua angústia por não receber dele o seu presente.
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  — Em memória da sua amizade com a minha mãe. — explicou Ethan.
  — É as chaves de um quarto de hotel. — tia Sophie meio confusa.
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  — Segundo a minha mãe, você sempre sonhou em passar uma temporada no Brasil e como eu tenho uma casa lá…
  — Adorei! — interrompendo-o Sophie o abraçou, e depois olhando no chaveiro. — Não acredito, eu vou pra cidade do Couro Preto.
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  — É Ouro Preto, tia. — Genevieve ao corrigi-la arranca gargalhada de todos.
  — Parabéns tia, mas faltam muitos presentes e agora é… — e pegando um pacote verde com listras cinza. — De para . — anunciou engolindo seco, já o entregando.
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  — Obrigado . — sem entender por que ele lhe dera um presente, abriu o pacote e retirou uma caixinha, que parecia um porta-anel e abrindo-a. — É um anel.
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  — Você deu um anel pra ele? — perguntou Jasmine meio intrigada.
  — Calma, por que estão me olhando assim. — sorriu . — Simplesmente, o está namorando e como este anel foi o primeiro que o nosso pai deu pra mamãe, e eu estou solteiro no momento, resolvi dá-lo ao para que ele possa presentear sua amada!. — explicou não perdendo a oportunidade de falar de .
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  — Eu não acredito, , você está mesmo namorando? O sabia e eu não? — mais indignada ainda Jasmine reclamou.
  — Que bom, qual o nome dela? — perguntou Sophie.
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  — Nós estamos… — começando a se explicar.
  — Para de desviar e fala logo o nome! — insistiu Genevieve com um pouco de curiosidade.
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  — O nome dela é… — respirando fundo.
  — . — completou demonstrando para em seu olhar uma bela satisfação em saber da vida dele.
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  — Isso mesmo, o nome dela é . — assentiu .
  Jasmine pegou um saquinho rosa com um laço de fita branca.
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  — Vejamos para quem é este! — e lendo no embrulho se surpreendeu. — É pra mim!
  — De quem? — perguntou Mary.
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  — . — e abrindo o saquinho, ela retirou um lindo espelho oval com a moldura de dois cavalos segurando-o, revestido em prata pura,. — É lindo! Obrigada Demi.
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  — De nada.
  — Eu sabia que iria gostar e as bordas são bem resistentes. — comentou rindo. — Você vive quebrando espelhos.
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  — Gosto disso em nossa família, todos pensam nos detalhes. — disse que já saboreando seu vinho chinês.
  — Eu realmente tenho que concordar. — embasbacada Genevieve praticamente cuspiu as palavras.
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  — Eu não sei quando devo me preocupar: Se é quando estão brigando ou trocando gentilezas. — afirmou Sophie baixinho para Sr. Boris, já não entendendo mais nada.
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  — Quando se trata desses dois, é melhor ficar com o pé atrás. — concordou o Sr. Boris e completou. — Se preocupar é só o começo.
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  — Este presente a Bella mandou da Alemanha para Mary. — e Jasmine o entregou e Mary abriu o embrulho colorido sorridente.
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  — Que fofo, é um par de sapatinhos pro bebê. — disse retirando do pacote. — E uma medalhinha de ouro! Olha, querido, é o brasão da família. — completou mostrando a Nigel.
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  — Ela soube antes de nós? — perguntou Nigel.
  — Na verdade, ela já desconfiava, e antes de viajar me disse para fazer os exames.
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  — É realmente lindo. — elogiou Sophie. — E os sapatinhos também.
  Jasmine vendo que os presentes estavam acabando apressou:
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  — Se a cada presente vocês ficarem de conversa não vamos terminar hoje. Então lá vai o próximo, este é da Sophie para o Sr. Boris. — o entregou.
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  — Obrigado Sophie, é um lindo relógio de bolso. — disse ao terminar de desfazer o embrulho de cor preta e laço dourado.
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  Mais presente foram entregue ao longo desta troca divertida, e para finalizar, faltavam os presentes de Ethan, Isla e Lance e para não perder mais tempo, Jasmine pegou os três últimos pacotes e assim que disse os nomes já foi entregando aos respectivos presenteados:
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  — Este daqui é meu para Ethan. Este é do para Isla e este é do Nigel para Genevieve. E o presente da Genevieve já foi enviado para a Bella.
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  — Obrigado Jasmine, eu adorei esse iphone. — agradeceu Ethan empolgado.
  — Estou lisonjeada , prometo usar todos os dias sempre. — disse Isla radiante ao ganhar um bracelete de ouro cravejado de rubis.
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  — Uau! A coleção completa da edição especial da Continuum de Jane Austen. — disse Genevieve com entusiasmo ao desembrulhar tudo. — Obrigado Nigel.
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  Apesar das intrigas, a paz reinou naquela noite entre os Dominos.
  Porém, a noite ainda não tinha terminado. foi o último a se recolher após a partida dos convidados e todos irem para seus quartos. se ausentou da sala em meio a troca de presente para resolver assuntos urgentes de última hora e não tinha retornado. O chefe Dominos passou alguns minutos olhando para a árvore decorada no canto da sala, se lembrando do primeiro natal da sliter em sua vida. De como sempre foi firme e segura em suas ações o servindo de forma impecável. Mas não foram somente suas qualidades que o conquistou, mas sim, o fato dela ler sua mente com facilidade e exercer sobre ele um domínio que não sabia como ela conseguira.
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  Seu coração ardia de desejo por ela.
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  Ele se retirou, seguindo para seu quarto. Assim que entrou, uma paralisia lhe veio ao ver sua sliter parada ao lado da janela, observando a lua, que tocava sua pele revelando um brilho incomum. Ela sentiu sua chegada, porém permaneceu imóvel como estava. fechando a porta, a trancou e em passos lentos e confusos, se aproximou dela em silêncio.
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  — Devo saber o que a traz aqui? — perguntou ele, num tom amargo por sua ausência no final da comemoração. — Se passou da meia-noite e não recebi o meu presente.
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  Ela respirou fundo e se voltou para ele, deu dois passos se aproximando e tocou seu rosto de forma delicada. O olhar frustrado de era visível.
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  — A tradição da sua família diz que os presentes são entregues após a meia noite e no dia 26. — retrucou ela mantendo a voz mais suave que de costume. — Que dia é hoje, ?
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  Ele se viu sem reação e argumento contra a sua pergunta. Somente sentindo seu corpo arrepiar pelo olhar dela que lhe derretia por dentro. percorreu sua mão pelo rosto dele, deslizando pelo pescoço e pousando no tórax. Então se aproximando mais, ergueu seu corpo para sussurrar em seu ouvido.
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  — Que dia é hoje, Dominos? — continuou ela, erguendo a outra mão e retirando o terno dele.
  — O que está fazendo? — sussurrou ele de volta.
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  — Fecha os olhos e receba meu presente. — disse ela com leveza, porém mantendo o tom de ordem.
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   obedeceu, e em instantes seu coração acelerou ao sentir o gosto doce e sublime do beijo de . Não somente o aquecendo por dentro, mas arrepiando seu corpo. Logo ele retribuiu, e por mais que tentasse controlar todos os desejos que vinha reprimindo, a intensidade veio em meio aos dois. Assim que ele tocou o corpo dela, com sua permissão, sentiu dentro de si que aquela noite não havia mesmo terminado para eles. E com malícia, continuou investindo mais em sua sliter, transmitindo tudo que sentia por ele todos aqueles anos.
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  Aquele momento era tudo que desejava há anos. E não se limitaria em se entregar totalmente a ele, não desta vez, não naquele momento. Seu presente de natal não seria a noite em si.
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  Mas seu coração de forma subjetiva e secreta.
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A resposta é você,
Minha resposta é você,
Eu te mostrei tudo de mim,
Você é o meu tudo, eu tenho certeza,
Eu serei mais cuidadoso e te protegerei,
Então o seu coração nunca será machucado,
Eu nunca me senti assim antes,
Como se minha respiração fosse parar.

– My Answer / EXO

17. A manhã seguinte

– Sollary Seattle Hospital

  Para Mia não houve natal, ou melhor, houve sim, auxiliando uma cirurgia de emergência que durou 8 horas, rendeu duas paradas cardíacas, porém resultou em mais uma vida salva. Entretanto, ela jamais seria esquecida, não pelo homem que resgatou e fez de tudo para que o coração voltasse a bater. passou a noite inteira na área de convivência do hospital, lhe esperando realizar a cirurgia. Assim que a residente apareceu na porta. O olhar cansado, porém feliz de a fez fraquejar um pouco.
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  — Sei que te devo uma — disse ela assim que se sentou no sofá ao lado dele — Deveria ter voltado ao hostel.
  — E perder meu segundo natal com você? — questionou ele — Mesmo com paredes nos distanciando, ficamos perto um do outro.
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  Ela sorriu e lhe deu um selinho.
  — É só isso que eu ganho? — ele olhou indignado — Depois de 8 horas te esperando?
  — Que homem rabugento… — ela foi interrompida por um beijo de verdade partindo dele.
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  — Sei que ainda não vai dizer isso, mas.. — disse mantendo a consciência da realidade — Eu te amo.
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  Mas só de ter conquistado uma chance com Mia, já considerava uma vitória. Ela sorriu de leve e segurou em sua mão, entrelaçando seus dedos.
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  — Obrigado por ter ficado aqui — disse em agradecimento — E prometo que esta noite vou te compensar.
  Assegurou a residente.
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  — Como? — perguntou ele curioso.
  — Vamos jantar com meu pai — disse ela.
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  — Vou conhecer meu sogro Sollary? — seu olhar ficou animado — Isso é mais do que um avanço, e já vou avisando que não aceito me apresentar como um mero amigo.
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  — Tá ficando exigente demais — reclamou ela.
  — Eu disse que ao voltarmos de Manhattan, eu não iria recuar com você — lembrou ele confiante em suas palavras.
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  — Ok, não se preocupe — ela se manteve série, porém com o olhar sereno — Além do mais, vou me arrepender de falar isso, mas meu pai aprovou e reforçou o nosso relacionamento.
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  — Olha… Só falta a aliança da família nesse dedo — comentou ele empolgado.
  — Não, nada de assuntos sobre casamento — proibiu ela se levantando.
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  — Onde vai? — ele manteve seu olhar nela, intrigado.
  — Trocar de roupa, meu plantão termina em dois minutos — explicou ela.
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  — Terei você só para mim no ano novo? — perguntou ele ao se levantar também e segurar sua mão — Hum? Acho que mereço.
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  — Infelizmente não, meu pai quer minha presença na recepção da Continuum que os Dominos irão promover — respondeu ela, se mostrando inconformada — Sou a herdeira, lembra?
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  — Sim… Mas saiba que eu estarei lá, então, abro essa exceção — ele sorriu de canto e lhe beijou novamente com malícia — Vamos dormir juntos hoje?
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  — Não — cortou ela segurando o riso.
  — Vai mesmo me deixar nesse deserto? — ele a olhou triste.
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  — Você que lute — ela riu — Enquanto isso, é cada um no seu quarto.
  — Mercenária — sussurrou ele ao vê-la se afastar.
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  Mia saiu rindo da cara dele em direção a sala dos funcionários. Chegando no vestiário, esbarrou com sua prima Mayah organizando suas coisas e esvaziando seu armário. Ambas Sollary se denominavam melhores amigas e gêmeas separadas pela maternidade, mesmo sua prima sendo mais velha, consideravam mais que amigas, e sim irmãs de consideração. O laço de sangue eram bem mais forte entre elas que no restante da família e Mia sabia que poderia confiar sempre na melhor amiga à sua frente.
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  — Não acredito que ficarem sem você em Seattle — comentou Mia ao se aproximar no nicho que utilizava com seu armário — Mas sei que é por uma boa causa.
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  — Você sabe que o objetivo de um Sollary é ser cirurgião-chefe no futuro, e este hospital, sendo a matriz dos Sollary, já tem uma dona — explicou Mayah de forma serena — E sabemos disso, além do mais, depois da cagada que meu irmão Derek fez no hospital de New Orleans, com toda a histórias do desvio dos Bakers e corrupção na família, claro que o tio Gregory me mandaria para lá consertar o estrago.
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  — Espero que consiga — disse Mia em um desejo de boa sorte para ela — O hospital de New Orleans é o segundo mais importante e rentável da família, então você sabe o motivo do meu pai te mandar para lá.
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  — Preciso mesmo adivinhar? — Mayah olhou desconfiada para a prima.
  — Você é uma das seletas pessoas que mais confio em nossa família e na Continuum — assegurou a residente herdeira eu começar a trocar de roupa — May, por isso indiquei seu nome ao papai, só não imaginava que ele levaria em consideração.
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  — Tio Gregory tem levado muita opinião sua em consideração — observou Mayah.
  — E como o tio Osvald reagiu? Não pude participar da ceia de natal — perguntou Mia curiosa — Soube que sua mãe ficou arrasada.
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  — Sim, está um caos na casa dos meus pais e, de certa forma, estou meio feliz por me mudar daqui — confessou a cirurgiã — Depois que consegui minha especialização no trauma, acho que essa será minha segunda grande conquista.
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  — Sair de casa? — brincou Mia.
  — Não — Mayah riu — Eu já meio que morava com a Torres, lembra? Sua madrinha me alugou o porão da casa dela. Uma pena que agora não vou poder fazer meus exercícios físicos naquele quintal incrível.
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  — E por falar em exercícios, tenho andado meio sedentária, apesar da correria no hospital, meu pai me cobrou caminhar com ele todas as manhãs — comentou Mia — Mas como eu faço isso, depois de uma madrugada de plantão na emergência?
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  — Ai, que dureza, ele te colocou no plantão, né? — Mayah fez uma careta.
  — Sim, ele teve a coragem de dizer que no plantão eu terei a oportunidade de aprender mais, então agora vou trabalhar no sistema 12 por 36 — Mia bufou um pouco e guardou seu jaleco no nicho dela, pegando sua bolsa conferiu se o celular estava dentro — Isso tem me deixado maluca.
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  — E o Baker? — Mayah a olhou com malícia — Ele passou a madrugada aqui te esperando, fiquei até com dó dele, mas achei fofo.
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  — Mayah… — ela soltou um suspiro profundo — Eu ainda sei lidar com tudo isso relacionado a ele, três anos depois que terminou de vez comigo, prometi a mim mesma que nunca me relacionaria com um Continuum novamente.
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  — Nunca diga nunca — Mayah soltou uma gargalhada maldosa.
  — Boa amiga você é — Mia riu junto — Só quero ver quando se apaixonar por algum interno novinho e ficar caidinha por ele.
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  — Vira essa boca pra lá — Mayah deu dois toques na parede do nicho em sua frente, o móvel era de madeira — Eu juro que não sei qual é essa coisa desses bebês de fralda tentarem algo pra cima de mim, eu nem tenho cara de babá.
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  Elas riram do comentário.
  — É sério, eu queria uma homem mais maduro, seguro de si, sabe? Se eu encontrasse um Tony Stark, me casaria na hora, mas só aparece Tom Holland na minha frente, cheirando a leite ninho e querendo cookies no café da manhã… — ela suspirou fraco — Me cansei de atrair somente homens mais jovens que eu.
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  — Você já se olhou no espelho, Mayah? — Mia ri novamente dela — Você nem tem cara de 32, parece até uma colegial recém-chegada em Harvard como caloura de medicina, de tão perfeita que a sua pele é, acabou de conseguir sua especialização em trauma com excelência, é linda, inteligente e atraente.
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  — Não custa nada eu encontrar um homem assim, dois, três anos mais velho que eu então — ela cruzou os braços — Seu Baker não tem nenhum primo, não? Até um Dominos eu estou aceitando.
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  Mia soltou uma gargalhada agora.
  —Todos os Dominos que conheço são comprometidos — disse ela.
  — Até o ? — Mayah olhou triste.
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  — O é mais novo que você — observou a residente.
  — Verdade, mas olha… Pra ele eu abria exceção, ele tem maturidade que muito homem não tem.
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  — Bem, a festa da Continuum oferecida pelas Dominos está próxima e já confirmei seu nome na lista de representantes dos Sollary — alertou Mia — Eu quero você lá.
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  — Sério? — Mayah manteve o olhar frustrado — Eu troco mil festas da Continuum por uma cirurgia de trauma.
  — Mayah, você terá que se acostumar, já é meu braço direito na família, e a partir de agora, por mais que eu não queira, meu rosto estará estampado em tudo que for respeito a nossa família e vou te arrastar comigo nesse barco — assegurou.
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  — Farei o possível para ir — disse a cirurgiã.
  — Impossível, Mayah — corrigiu Mia.
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  Elas se despediram e Mia seguiu para recepção, onde a aguardava. Ele se manteve sereno no olhar, mesmo que internamente afoito para tê-la só para ele.
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  — Pronto? — perguntou ele ao segurar em sua mão.
  — Agora podemos ir — ela o observou — Não vai perguntar o motivo da demora?
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  — Sua prima está de partida, imaginei que estivesse se despedindo — respondeu ele tranquilamente.
  — Como sabe sobre isso?
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  — Você lê jornal? — respondeu em pergunta, referindo-se ao jornal da Continuum que noticiava tudo.
  — Ah, eles já noticiaram sobre isso? — Mia se viu perplexa.
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  — Não é todo dia que se descobre uma dos maiores esquemas de corrupção que esta sociedade já viu — comentou o Baker — Além do mais, conversei com Dimitri essa madrugada e ele me contou algumas coisas.
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  — E como está sua irmã? Da última vez que me contou, ela estava em coma — o olhar preocupado de Mia, deixou ele fascinado.
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  — Ele disse que está tudo sob controle, eu pensei em voltar para casa e cuidar de Annia, mas Dimitri pensa que é melhor que eu fique longe disso até as coisas melhorarem — se sentia frustrado por não poder fazer nada pela irmã que tanto o protege.
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  — E como vai ficar tudo agora? — perguntou ela.
  — Vou representar a família na festa da Continuum, ao menos isso eu farei por ela, e darei o meu melhor — assegurou com firmeza.
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  Mia sorriu de canto e lhe deu um beijo de leve.
  — Está começando a me orgulhar — disse ela.
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  — Posso fazer bem mais que isso.. — ele a segurou pela cintura, sem se importar de onde estavam, sussurrou em seu ouvido — Que tal fazermos um plantão só nosso esta madrugada?
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  — Baker abusado — ela o empurrou de leve e riu — Terá que lutar mais para conseguir chegar a este nível, agora vamos que estou morrendo de sono.
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  — Minha cama é sua cama, sabia? — ele riu.
  Mia deu algumas gargalhadas e pegou o capacete do carona, da mão dele.
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– Hostel Fletcher, Seattle

  O clima continuava de felicidade. Todos os quartos ocupados e uma imensa lista de curtas reservas até o carnaval. Na cozinha, Beth e Marie preparavam o almoço, o cardápio seria uma comida típica de um país que sua mãe, Donna Fletcher, gostava.
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  — Algum sinal do Dominos? — perguntou Yasmin ao entrar no quarto e ver sua irmã com cara de tristeza em meio à alegria ao seu redor.
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  — Não — Jenie a olhou chorosa — Queria tanto que ele desse um sinal de vida.
  — Deixa de ser orgulhosa e ligue para ele — aconselhou Yasmin.
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  — Não, não vou lutar, não desta vez, fiz isso com o e me machuquei muito — confessou a bailarina.
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  Assim que fechou a boca, seu celular tocou. Ligação de fez seu coração acelerar. Yasmin entendeu o recado assim que a irmã lhe olhou, com os olhos brilhando, então se retirou do quarto.
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  — Dominos — disse ela ao atender.
  — Está zangada por meu silêncio — afirmou ele do outro lado da linha, já conhecendo sua garota.
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  — Que bom que sabe, e você que lute para desfazer isso — disse ela erguendo mais seu corpo, mantendo-se inclinada em sua cama.
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  — Me perdoe, foram muitos assuntos do restaurante e da minha família que tive que resolver — explicou ele com tranquilidade — E também…
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  — E também? — ela se pegou com as mãos no cabelo, brincando com uma mecha.
  — Fiquei com receio de ainda estar chateada pelo que houve no bosque…
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  — Página virada — ela o interrompeu — Você disse que não desistiria de mim.
  — E o medo de ser bloqueado — brincou ele.
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  Ela soltou uma gargalhada.
  — Mas vale a pena o risco — assegurou ele — Eu quero te amar para sempre, Jenie Fletcher, não importa o quão louco isso possa parecer para nossas famílias.
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  — Digo o mesmo, Dominos.
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– Dominos House, Chicago

  Nada como amanhecer nos braços da pessoa amada. Foi o último pensamento de antes de adormecer com em seus braços e ambos aninhados em sua cama. A sensação de poder amá-la lhe preencheu por dentro, aquecendo-o mais ainda. Acordar com o gosto dos lábios de , o perfume de seu corpo em seus lençóis e a lembrança da noite mais intensa e ardente de sua vida, lhe deu mais coragem ainda para abrir os olhos e ter a certeza que não foi um sonho. Como de fato não foi. A noite entre o chefe Dominos e sua sliter Miller foi mais real que todas as conquistas de até aquele momento.
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  Um sorriso apareceu em seu rosto antes mesmo de abrir os olhos e contemplar a face de sua amada ao seu lado. Entretanto, nem tudo são flores. Ao se remexer na cama, o Dominos sentiu o vazio ao seu lado. Estava sozinho mais uma vez no frio do inverno, com a nevasca no repentina do lado de fora.
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  — ? — sussurrou ele ao notar que estava sozinho e não havia mais rastro de sua sliter no quarto.
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  Ele se levantou e, trocando-se, saiu de seu quarto. Ao passar pela porta de , o observou por alguns segundos. Seu irmão conversava ao celular, sentado na sacada da varanda, com um olhar apaixonado e empolgado. Nos seus pensamentos, lamentava por seu irmão estar aparentemente apaixonado pelo inimigo.
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  O Dominos continuou seu caminho até chegar na adega. Ele sabia que sua sliter possivelmente estaria lá, como todas as manhãs após treinar. E como dito, sua certeza se confirmou ao entrar e deparar com nada dando ordens a Dosan, relacionado à segurança da recepção da Continuum. Assim que o segurança percebeu a presença de , pelo olhar do Dominos, o funcionário se retirou deixando ambos a sós.
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  — Eu a procurei e me vi sozinho — disse ele se aproximando de sua sliter — Por que saiu como se tivesse fugindo, não fizemos nada errado.
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  — Não fugi, senhor Dominos, apenas segui com minha rotina normal pela manhã — respondeu ela de forma seca, mantendo a firmeza de sempre.
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   estranhou sua forma de agir e se aproximou mais.
  — Por que está estranha? — indagou ele.
  — Estou agindo como sempre — disse ela.
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  Ele se impulsionou mais para beijá-la, porém o barrou com a mão direita.
  — Senhor Dominos… — começou ela.
  — — corrigiu ele.
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  — , o que aconteceu nesta madrugada, ficará nesta madrugada — seu tom ficou mais sério — Voltamos ao foco principal e tenha em mente que apenas voltará acontecer em sua mente. Bem, eu lhe aconselho a esquecer o que aconteceu, pois é o que farei. Com sua licença, preciso resolver os últimos detalhes da segurança da festa da Continuum.
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  Ela nem mesmo lhe deixou argumentar ou lutar contra as palavras frias que dissera. se retirou friamente da adega o deixando novamente frustrado e totalmente vulnerável naquele momento.
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Eu já abri o meu coração para você há muito tempo
Você é tudo para mim, esse é o meu jeito de confirmar
Eu deveria ser cuidadoso e me amar mais,
Desse jeito eu nunca irei me machucar.
– My Answer / EXO

18. Continuum

– Hostel Fletcher, Seattle

  Apesar de não ter acontecido nada. O charme de convenceu Sollary a dormir em seu quarto. A residente permaneceu toda a tarde em sono profundo aninhada em seus braços, fazendo-o manter sua atenção principal nela. Ao acordar, Mia se espreguiçou de leve e percebeu que estava sozinha na cama; abrindo os olhos, notou o Baker próximo a janela falando ao celular, e não era o dele, mas sim o dela. Estranhando isso, ela ergueu seu corpo e ficou o observando, até que encerrasse a ligação.
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  — Com quem estava falando no meu celular? — perguntou ela intrigada, cruzando os braços.
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   sorriu de canto e se aproximou da cama. Sentando na beirada, lhe deu um selinho de leve e manteve o olhar sereno, apesar da notícia que o preocupava por dentro.
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  — Seu pai não poderá comparecer no jantar hoje, e menos ainda na recepção da Continuum — respondeu ele ao acariciar seu rosto.
  — E por qual motivo? — Mia estranhou esta notícia.
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  — Ele está seguindo para o Laboratório Interno das Indústrias Baker, para cuidar de Annia — explicou ele, forçando a voz sair suave.
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  — Se chamaram meu pai é porque… É séria a situação de Annia, não é? — indagou ela já com um tom de afirmação.
  — Sim.
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  — , se quiser ir a Manhattan, eu ficarei bem na festa da Continuum — assegurou ela sendo empática com o olhar dele.
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  — Não posso, minha mãe me ligou, ela irá na recepção da Continuum e exige minha presença ao seu lado — ele engoliu seco, sabendo como sua mãe é.
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  — Eu vou estar ao seu lado — garantiu ela, ao segurar sua mão e entrelaçar seus dedos — Baker, vou me apresentar à sua mãe como sua namorada, eu prometo.
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  — Não vai achar que vou me contentar com isso — ele a olhou desconfiado — Não, quando diz com tanta boa vontade.
  — Pare de teorias da conspiração — Mia riu dele — Estou sendo solidário por sua irmã e sua família tem passado por muitas coisas.
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  — Sei — ele se inclinou chegando mais próximo dela, deixando seus rostos mais próximos — A única coisa que eu quero, é você, Mia Sollary.
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  Ele a beijou com ousadia e intensidade. Tocando sua cintura e aproximando mais seus corpos. Mia sentia um leve arrepio nas costas com seu toque e o coração acelerar. Estava se tornando frequente a espontaneidade em que seu corpo se movia às investidas e comandos de . Isso aassustava de uma forma surreal, já que nunca havia sentido isso antes, nem mesmo com o sedutor Dominos por quem foi apaixonada por anos.
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  Baker tinha algo que lhe atraía sem esforço. E desde a primeira vez que ouviu sua voz assim que acordou no hospital, após ser salvo por ela, Mia não conseguia parar de pensar nele. E seguiu durante todo aquele tempo lutando contra todos os sentimentos que pudessem aproximá-la do Baker. Afinal, ele sendo um Continuum, certamente tinha probabilidades de fazê-la sofrer. Mas era um pensamento que se tornava cada vez mais distante.
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  — Baker — disse ela ao afastá-lo de leve.
  Ele respirou fundo retomando o fôlego, mantendo o olhar sereno.
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  — Eu espero — ele sorriu de canto — Você ainda vai se render completamente a mim.
  — Você é bastante otimista — comentou ela, arqueando a sobrancelha direita.
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  — Não, eu sou realista, foi assim que minha mãe me criou, jamais desistir até conseguir o que eu quero — ele segurou a mão dela que o distanciava e beijou de leve — E você é o que mais quero nesse mundo.
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  — Posso sentir isso — confirmou ela mantendo o olhar fixo nele.
  — Me diga então, há um ano atrás quando vim morar aqui, imaginou que estaríamos assim agora? — perguntou ele ao beijar de leve o pescoço dela.
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  — Baker, você não desiste não é? — disse ela, ao fechar os olhos e reprimir seu desejo de fazer o que ele propunha — E o que acontecerá depois?
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  Ela o afastou novamente e abriu seus olhos.
  — Depois que me conquistar? O que fará? — e mesmo que quisesse, seus ressentimentos do passado em ferida por amor a mantinham relutante.
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  — Me diz você… — ele manteve a sinceridade transparente em seu olhar — O herdeiro Baker, pertence somente a você Mia Sollary, eu sou todo seu.
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  Ela sentiu seu coração pulsar forte mais uma vez, acelerando novamente. Assim que impulsionou seu corpo para investir nele, alguém deu dois toques no lado de fora, os interrompendo.
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  — ? Voltou do hospital? — era a voz de Jenie do outro lado.
  — Sim — disse ele num tom mais alto para que a bailarina ouvisse.
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  Mia soltou um suspiro frustrado. Quando ela estava totalmente aberta a ideia… Ela se levantou da cama e seguiu para abrir a porta.
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  — O que deseja Jenie — disse ela num tom ríspido ao abrir a porta.
  — Ou, eu atrapalhei? — a jovem fez um olhar arrependido de ter batido naquela porta.
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  — Não se preocupe Jenie — logo apareceu atrás de Mia, colocando suas mãos na cintura dela — O que a trouxe aqui?
  — Lembra que eu comentei sobre um Tenebrae aqui em Seattle? — disse ela.
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  — Sim — ele manteve o olhar interessado nas palavras da amiga.
  — O que tem? — Mia se mostrou impaciente.
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  — Ele me pediu para te entregar este livro e abrir na página 147 — respondeu Jenie ao erguer o objeto em sua mão.
  — Como ele sabia que eu estava aqui? — perguntou ao observar Mia pegando o livro.
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  — Eu não sei, mas aí está — disse ela.
  — Obrigado, Jenie — o rapaz sorriu para a amiga com gentileza — Está tudo bem com você e…
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  — Sim, virá passar a virada de ano comigo, já que o natal foi com os Dominos — respondeu ela, devolvendo com outro sorriso.
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  — Espero que os dois não sejam atrapalhados em sua comemoração — disse Mia mantendo o olhar de fuzilamento para a garota.
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  Jenie engoliu seco.
  — Mais uma vez me desculpe — disse ela com medo da residente.
  — Está tudo bem Jenie, feliz natal a você — disse se afastando da porta e puxando Mia para dentro.
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  Após ele fechar a porta e passar a volta da chave. Olhou-a com um sorriso malicioso no rosto.
  — Tire esse sorriso da cara — ela se afastou dele e se sentou na cama novamente, já abrindo o livro na página indicada.
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  — Pelo que sei, este livro é para mim — comentou ele se aproximando dela e ficando de pé, mantendo o olhar as páginas do livro sendo passadas.
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  — Seu você é meu, tudo o que tem me pertence — suas palavras o estremeceu por dentro — Mas se quiser, podemos encerrar por aqui.
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  — Que garota indomável — sussurrou ele, segurando o riso.
  — Você que lute, Baker — ela finalmente parou na página 147.
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  — Draconis — sussurrou ele ao ler o título.
  — Qual o motivo de um Tenebrae te mandar um livro e ainda especificar a página que dá para um capítulo sobre a Draconis? — ela o olhou, e acompanhando seus movimentos se sentando ao seu lado.
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  — Ele deixou um endereço no final da página — comentou intrigado — Parece que tenho um encontro com Carlise Tenebrae, após a recepção da Continuum.
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  — Nem ouse achar que irá sozinho — Mia fechou o livro e o olhou com seriedade — Eu vou com você.
  — Não sabemos o que ele quer, pode ser perigoso — argumentou ele em recusa.
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  — Baker, eu vou, e nada do que disser vai me fazer desistir — ela se levantou da cama e seguiu para porta — Se me quer como sua, sempre será nos meus termos.
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  — Hum… — ele se levantou também e parou em sua frente puxando-a pela cintura com a mão direita e arrancando o livro dela com a esquerda — E depois sou eu que te provoco.
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  Ele jogou o livro no chão e a beijou com intensidade e malícia.
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  Jenie ainda se mantinha assustada pela reação de Mia, e desejava não cruzar com ela até o próximo ano. Ela desceu as escadas, retirando o celular do bolso, viu uma mensagem de , dizendo que já estava embarcando com destino a Seattle. Sua madrugada em claro conversando com ele, tinha sido longa. E agora poderia se manter ansiosa para passar o réveillon com o namorado que conquistou da forma mais inesperada. Porém, ainda havia a história sobre sua avó contada por Yasmin. Isso a instigou a querer descobrir mais sobre a Continuum. Um assunto do qual não conseguiria fugir em sua volta à cidade.
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  — Jenie — disse Yasmin ao vê-la entrar na cozinha — Está tudo bem? Sua cara estranha não engana.
  — Estou pensando no que me contou — respondeu ela.
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  — Por favor, não mencione isso assim, nossa mãe não pode nem sonhar que eu te contei isso — Yasmin a repreendeu.
  — Preciso descobrir a verdade — insistiu ela — Mas será diretamente com um Continuum.
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  — Você tem dois aos seus pés — Yasmin se levantou da cadeira — Vou indo, mesmo que seja natal, eu ainda sou assistente de um Tenebrae.
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  — Carlise te acionou em pleno feriado? — Jenie ficou surpresa com aquilo.
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  — Sim, um almoço de negócio da Continuum — sua irmã respirou fundo — Ah, obrigada por não dizer ao Baker que fui eu quem contou que ele está aqui, meu chefe pediu discrição e ninguém pode saber sobre o assunto.
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  — Fique tranquila, não revelei a ele que minha irmã está envolvida — Jenie assegurou a ela.
  — Obrigada, maninha — Yasmin a abraçou e pegou sua bolsa na cadeira, saiu pelos fundos.
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  Jenie permaneceu pensativa no que a irmã disse. Se ela tinha dois Continuum em sua vida, para que esperar. Ela colocou o celular no bolso, pegou as chaves e seu casaco o vestiu rapidamente e seguiu em direção ao Departamento de Polícia. havia sido escalado para trabalhar da manhã seguinte ao natal, até o ano novo. E o jovem detetive se aproveitaria disso para continuar suas pesquisas sobre a herdeira Tenebrae.
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  — Detetive Bellorum, tem uma visita — disse um policial ao entrar na sala de arquivos.
  — Quem? — olhou o homem.
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  — Jenie Fletcher — respondeu o homem.
  Ele estranhou a visita da garota. Deixando sua caixa de arquivos em cima da mesa, pegou o celular e seguiu para a entrada do distrito. Assim que avistou ela, abriu um sorriso e se aproximou dela.
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  — O que faz aqui, Jenie? — perguntou ele num tom habitual.
  — O que sabe sobre a herdeira Tenebrae e porque acham que sou eu? — ela foi mais do que direta e precisa em sua indagação.
  — Como sabe sobre isso? — ele se pegou surpreso com aquilo.
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  — Não vem ao caso, o que importa é que eu sei e quero saber tudo sobre a Continuum — seu olhar firme intimidou o rapaz — Desta vez, sem segredos e mentiras , você é um Bellorum e vai me contar tudo.
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  Jenie se mostrou decidida a descobrir a verdade sobre seu possível passado. Assim, o detetive assentiu e a guiou para um lugar mais reservado. Sem o pai para atrapalhar, ele finalmente poderia contar tudo a delicada bailarina, que ainda acelerava seu coração.
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– Fazenda Alpha Dominos, Texas

  Os dias passaram.
  E os preparativos para a recepção de virada oferecida a Continuum estavam a todo vapor. Genevieve e Mary estavam tão empolgadas em poder auxiliar Sophie na organização, que ambas se mantiveram atentas a cada detalhe para a tia que também era perfeccionista.
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  — A Bella faz tanta falta em ocasiões como esta — comentou Mary ao conferir as taças de cristais na mesa de recepção, após um funcionário contratado se afastar.
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  — Sim, certamente ela já estaria super animada para a festa — concordou Geny rindo de algumas lembranças da prima no último réveillon da Continuum.
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  — Sobre o que estão falando? — perguntou Sophie ao adentrar a sala, acompanhada de Jasmine.
  — Festas e Bella, como ela faz falta — respondeu Mary.
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  — Ah! Sim — concordou Sophie num sorriso — Minha filha é única quando o assunto é chamar atenção.
  — Querem ajuda? — se ofereceu, Jasmine.
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  — Não Jass, já acabamos a conferência — respondeu Mary ao ajustar a última taça — Esperamos que fique do agrado de no final.
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  — Nem se preocupe, nada pra ele tá bom mesmo — Jass se jogou no sofá abraçando uma almofada.
  — O vai vir novamente? — perguntou Geny contendo as saudades do irmão.
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  — Não, ele disse que tem um compromisso — Sophie olhou para a sobrinha no sofá com o olhar desaprovador.
  — Talvez ele vá passar com a tal namorada dele, como é o nome mesmo? — supôs Mary.
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  — Jenie — respondeu Jass se ajeitando no sofá e sentando-se com mais classe, na opinião de sua tia — E além do mais, o tirano nem liga se o está aqui ou não — dando apelidos ao irmão.
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  — Como pode dizer isso do ? — Geny a repreendeu — sempre quis todo mundo junto e unido.
  — só tem pensamentos para sua preciosa sliter — disse Jasmine se lembrando da cena que vira no natal.
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  — Verdade, disso eu não posso discordar — Sophie respira tranquilamente e se dirige à cozinha — Enfim, vou me certificar que está tudo em ordem com o cardápio escolhido para o jantar.
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  — Eu te acompanho, minha sogra — Mary se afastou da mesa com as taças e seguiu com sua sogra.
  As irmãs permaneceram em silêncio por um momento, com Genevieve olhando para a irmã desconfiada.
  — Você por acaso sabe onde está a sliter? — perguntou Jass voltando a se sentar mais despojada.
  — Resolvendo alguns problemas eu acho, ouvi o comentando com Dosan sobre reforçarem a segurança hoje à noite.
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  — A Mulher Maravilha assegurando a nossa proteção de novo — concluiu num tom de brincadeira.
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  — É o que parece, mas, além disso, parece mais preocupado com outra coisa — ela cruzou os braços encostando-se na parede — Você sabe de algo entre os dois que eu não sei?
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  — Eu? — Jass se fez de desentendida — Tenho certeza que a preocupação de é pelo jantar… Tia Sophie disse que a família Tenebrae estava na lista de convidados, por estarem no topo da cadeia alimentar da Continuum.
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  — Então é por isso que ele não quer erros nesse jantar — ela sussurrou como se estivesse resolvendo um quebra-cabeças — E principalmente por querer a recepção na fazenda Alpha.
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  — Nosso irmão ama provocar — afirmou Jass.

  O dia tão esperado por Dominos havia chegado. A casa recém reformada especialmente para esta ocasião na fazenda Alpha, estava muito bem frequentada pelas famílias mais nobres e importantes da Continuum, como os Salvatore, Muniz, Braga, Sanches, Summers, Vidal, além dos ilustres representantes das famílias fundadoras.
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  Contava-se também com a presença de seus amigos, o senhor Boris e seu filho Ethan, os aliados Lance Village e Isla Fallin, sendo acompanhada por seu sliter Gerard Corvin. Os representantes fundadores, Mia Sollary e sua prima Mayah Sollary, Baker e sua mãe Allison Baker, Nikolai Bellorum e sua acompanhante Nissah Petrov. Além dos rivais significativos, representados por Carlise Tenebrae, o primogênito estava acompanhado por sua assistente Yasmin Fletcher, Felícia Tenebrae e Scott Tenebrae juntamente com a esposa, Violet Vidal.
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   , fez questão de receber a todos no hall de entrada da casa. Ostentando o máximo de seu poder de anfitrião no momento. Claro que estando ao seu lado, seria o foco das atenções da noite. A sliter não se encontrava nos trajes formais de uma segurança, pelo contrário, trajava um vestido vermelho que carregava uma suave fenda na coxa direita. Um pedido especial do Dominos chefe que pareceu mais uma ordem. E sim, mesmo que em silêncio estivesse sofrendo pela frieza dela, queria a todo custo mostrar a todas a mulher ao seu lado. E com essa recepção, a história se lembraria do triunfo da família Dominos.
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  — Eu realmente estou impressionada com a recepção deste ano — disse Allison Sollary ao se aproximar do Dominos — E mesmo dizendo que não me envolveria mais com festividades da Continuum, me vi obrigada a prestigiar o aliado de minha família. Dimitri me contou o que fez pelas Indústrias Baker.
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  — Tenho sua família como aliada, jamais negaria um pedido de Annia — assegurou com firmeza, seu olhar sério e intenso, despertou algo internamente na Baker.
  Allison sorriu de leve, demonstrando interesse.
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  — Senhor Dominos — se colocou ao seu lado, facilmente atraindo o olhar dele para ela — Temos outros convidados.
  — Hum… Eu já entendi — Allison riu baixo — Se seu olhar não fosse tão seguro, diria que está com ciúmes de mim, mas não se preocupe minha jovem sliter, seu senhor só tem olhos para uma mulher neste ambiente, e sabe muito bem quem é.
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  Allison se afastou deles com seu andar sinuoso e se aproximou de um membro da família Salvatore. manteve o olhar em sua sliter, esperando alguma reação da mesma sob as palavras da Baker.
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  — Eu não estou com ciúmes do senhor — afirmou externamente com tranquilidade, mentindo internamente para si mesma.
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  — Eu já não espero por isso — garantiu ele, ao voltar seu olhar para Felícia que o olhava com tanto desejo — Vou cumprimentar novamente a família Tenebrae, poderia checar a segurança?
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  — Não me quer por perto? — perguntou ela.
  — Notei que sua presença os intimida — explicou ele subjetivamente.
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  — Minha presença intimida Felícia Tenebrae — corrigiu ela com firmeza — Não me importo se no final da noite, ela for o corpo feminino que se deitará em sua cama.
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   se manteve inexpressiva para ele.
  — Mas lembre-se, estando com ela, não terá mais argumentos contra , dormirá com o inimigo — argumentou ela.
  — No final, todos eles cairão, então isso não terá importância agora — ele sorriu de canto em sua provocação.
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   queria sim arrancar alguma reação de , nem que fosse mínima.
  — Se é assim que vê — ela engoliu seco — Espero que seja prazeroso para você, Dominos.
  Ela se aproximou mais dele e ergueu seu corpo.
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  — Apesar de uma noite com ela, não se comparar a uma noite com a mulher que realmente deseja — sussurrou em provocação a ele.
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  — O que pretende com isso? — ele segurou em seu braço, olhando-a fixamente — Quer me deixar louco? Você já me tem por completo, o que mais quer de mim?
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  — Vou checar a segurança, senhor Dominos — se afastou dele.
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  O que ela mais queria de , já possuía.
  Sua vida por completo em suas mãos.
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  Próximo dali, se aproximava de Mia. Finalmente sua mãe havia desviado a atenção pra outro homem mais atraente que o filho, e que não tivesse o sangue Baker. O olhar atento de Mia para ele, o fazia saber que a residente estava mesmo é esperando pelo momento certo do encontro com o primogênito Tenebrae.
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  — Como estamos? — perguntou ela.
  — Você conheceu a minha mãe e ela gostou de você, acho que estamos bem — ele sorriu de canto — Como eu disse, você é minha.
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  — Que Baker presunçoso e ganancioso — ela riu baixo — Quer me monopolizar?
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  — Adoraria, mas tenho que entrar na fila e competir com o hospital de sua família — resmungou ele, chateado — Ainda me deve uma noite de amor.
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  — Eu te devo uma noite só, sem essa de amor, você que lute Baker abusado — ela riu mais dele, desviando seu olhar para sua prima que conversava com Isla Fallin.
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  — Preocupada? — perguntou ele ao segurar em sua mão.
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  — Mayah seguirá daqui para New Orleans — respondeu ela — Depois da bagunça que Derek fez no caixa do hospital, traindo a confiança dos Baker, será difícil manter a aliança.
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  — Não se preocupe, o erro do seu primo não se estende a família, foi um caso isolado — a tranquilizou — Annia te conhece e gosta de você, além do mais, nós dois juntos é mais do que prova que Baker e Sollary estão sólidos.
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  — Só queria um pouco de paz na Continuum, porém a cada dia uma nova intriga e mais segredos revelados — ela soltou um suspiro fraco — Pelo menos eu sei que posso confiar nela e que logo o segundo maior hospital da família se reerguerá forte novamente.
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  — Devo presumir que ela será seu braço direito — comentou ele.
  — Sim, Mayah é como uma irmã para mim e confio nela, na sua competência e lealdade — assegurou.
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  — Isso é bom, ter pessoas leais em volta — ele sorriu de leve para ela e segurando em sua cintura, a beijou com doçura.
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   não precisou se aproximar de Felícia, já que a mesma se adiantou. O olhar de cobiça dela era visível, o que deixava seu irmão Scott ainda mais raivoso, sendo segurado por sua esposa.
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  — Dominos — disse ela num tom sinuoso — Devo parabenizá-lo novamente, tudo ficou esplêndido.
  — Sinto honrado por saber disso — ele sorriu de canto, analisando as expressões da mulher.
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  — Confesso que tinha certa curiosidade em conhecê-lo — disse ela.
  — Sério? Por que? — ele se surpreendeu por suas palavras.
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  — Pela sua fama, todos dizem o quão cavalheiro e atraente é — ela não mediu tempo para se insinuar para ele, sem se preocupar com seus irmãos.
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  — Sinto-me lisonjeado por isso — ele deixou seu olhar um pouco mais intenso para ela, que sentiu o impacto em forma de arrepio pelo corpo.
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  De longe, cumpria as ordens do seu senhor, com o olhar sempre se voltando para ele. Por dentro, sua vontade era exterminar a Tenebrae naquele momento. Ela não admitia o ciúmes que tinha dele, nenhum pouco. Mas sabia que sua preocupação estava em perder a atenção do chefe. A confiança era algo fácil de se conquistar, porém difícil de se perder. E este era seu maior medo, perder a atenção de Dominos.
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  — Uma sliter não deveria estar vestida assim — disse Carlise Tenebrae ao se aproximar dela — Não quando a atenção de todos tem se voltado para ela.
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  — Quer me ensinar a ser uma sliter, senhor Tenebrae? — ela manteve o olhar no seu Dominos, que ainda conversava com Felícia.
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  — Não, mas posso te ensinar a disfarçar melhor — provocou ele — Existe algo em você que pode denunciá-la muito bem, depende da pessoa que se aproximar.
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  — Do que está falando? — ela voltou seu olhar para ele.
  — Ouso a repetir — ele abaixou mais seu tom de voz, ou perceber o olhar de para eles — Se é uma sliter, se vista como tal, o mais sublime detalhe pode te entregar e sua cabeça cairá numa bandeja.
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  Ela se manteve em silêncio, digerindo as palavras dele. Que soaram como uma ameaça.
  — Algum problema aqui? — disse ao se colocar ao lado de , com um olhar intimidador — Carlise Tenebrae?
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  — Não, só estava elogiando sua sliter pela estrutura da segurança da festa — disse ele dando um sorriso debochado — Sabemos que já houve alguns incidentes com famílias rivais.
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  — Eu estava assegurando ao senhor Tenebrae que isso jamais acontecerá em uma recepção promovida pela família Dominos — se manteve com o olhar sério, porém segurou em suas palavras.
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  — Espero que aproveite mais a festa — segurou sua sliter pela cintura e a guiou para longe do inimigo.
  Ela sorriu de canto. Felizmente a aproximação do Tenebrae ajudou em algo.
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  — Sua vez de dizer que não está com ciúmes — provocou ela com um sorriso de canto.
  — Convidei Felícia para passar a noite aqui e ela aceitou — retrucou ele, fazendo a engolir seco.
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   deu um passo para se afastar.
  — Aonde vai? — perguntou ele.
  — Eu sou uma sliter senhor, por tanto, agirei como tal a começar por minhas roupas — ela respirou fundo e seguiu em direção a entrada para a cozinha.
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   estava mais do que irritada pela repreensão de Carlise. Porém, no fundo ele tinha certa razão. O que a lembrou de seu treinamento com Donna Fletcher. Em nenhum momento ela deveria desviar sua atenção do propósito.
  E aquele vestido, foi o detalhe que poderia prejudicá-la.
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You can call me monster.
– Monster / EXO

19. Fighting

– Fazenda Alpha Dominos, Texas

  Não demorou nem cinco minutos para que retirasse suas roupas, e colocasse seus habituais trajes de segurança. O terno feminino azul marinho com calça social e o scarpin branco da Prada. Ao retornar para a sala, não teve um só convidado que percebesse sua mudança nos trajes. se manteve sério, porém desconfiado que seus atos fossem provenientes da conversa com o primogênito Tenebrae. A sliter continuou agindo como se nada tivesse acontecido, apenas focado em seu trabalho e na segurança de todos, já que misteriosamente um membro da sociedade Draconis, pertencente à família Savoia, chegou de surpresa antes da contagem para o próximo ano.
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  — Espero não lhe causar problemas com seus irmãos — disse após a partida de todos, se aproximando de Felícia na sacada de seu quarto.
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  — Sou bem grandinha para ter que obedecer meus irmãos mal-humorados — brincou ela — Além do mais, não somos inimigos para que eu me mantenha afastada, não é, Dominos?
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  — Claro que não — controlou seu olhar de cinismo, mantendo a atenção nela.
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  Felícia era uma mulher bonita e atraente de cabelos ondulados e pretos. Sua dedicação à academia lhe proporcionou curvas chamativas, combinadas aos seus seios fartos. Entretanto, nem toda a sedução da Tenebrae fazia os pensamentos de serem ocultados. Em sua mente a única coisa que estabelecia, era a imagem da sliter que lhe tirava o sono. Felícia deu o primeiro passo, ao perceber que o Dominos parecia bem distante dali, e erguendo seu corpo, lhe beijou inicialmente com suavidade.
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  Foi por alguns instantes de desejo da parte dela e aceitação da parte dele, que a noite parecia ser embalada pelo calor de seus corpos. Entretanto, nem mesmo a mais sexy das mulheres da Continuum poderia saciar a sede de , que somente a irredutível sliter conseguira. E em meio a toda tensão instalada no ambiente, o Dominos caiu em si, que jamais conseguiria chegar até o final com a inimiga. E nem em seus mais obscuros sonhos.
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  — Tenebrae… — disse ele num tom firme e sério, ao afastá-la.
  — O que foi? Não me quer? — ela o olhou confusa.
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  Para Felícia, ser rejeitada pela primeira vez lhe parecia inaceitável. O olhar apático dele a fez perceber que o problema não era ser ela, mas sim não ser outra pessoa em seu lugar.
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  — Me perdoe pelo constrangimento, mas não serei capaz de lhe dar o que deseja de mim — ele se moveu com sutileza e pegando o casaco dela jogado no chão, e cobriu-a com cavalheirismo — Pedirei ao motorista que a leve de volta ao hotel que se hospedou.
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  — Vai mesmo deixar passar uma noite comigo, por ela? — a Tenebrae sabia muito bem sobre quem mencionava — Vai mesmo continuar se arrastando por uma mulher que lhe apunhala pelas costas.
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  — Meça suas palavras ao falar sobre minha sliter — ele manteve o tom baixo, porém mais firme — Nenhuma mulher neste mundo se compara a ela.
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  — Ah sim, claro, a santa Miller que sacrifica a vida para proteger seu senhor, se acha mesmo que minha família é vossa inimiga, é porque não quer enxergar que que mantém o verdadeiro inimigo ao seu lado… Não achei que fosse tão inocente .
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  A mulher se moveu para se afastar.
  — Felícia… — ele segurou em seu braço de forma que não a machucasse, irritado com o que ela havia dito — Não tens fundamento para falar sobre ela.
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  — Acha que não? — a mulher riu baixo se soltando dele — Você realmente conhece sua sliter? Até que parte ela lhe conta os segredos? Eu também observei sua mudança de roupa, após uma simples conversa com meu irmão… Carlise é um homem muito próximo de Donna Fletcher, e todos sabem que ele treinou em sua academia durante uma parte de sua adolescência, não foi na mesma época que a Miller estava se preparando para ser sua sliter?
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  Felícia se retirou do quarto de , lhe deixando com uma grande semente da discórdia plantada emsua mente. Só de lembrar o primogênito Tenebrae próximo a Miller, seu corpo ardia de raiva, e agora com as palavras venenosas da mulher rejeitada, só conseguia permanecer ainda mais nervoso. Porém, o chefe dos Dominos não deixaria passar nem mais um minuto de incertezas infundadas. já havia lhe provado mais de uma vez sua lealdade, até mesmo um tiro já levara por ele. O que reforçava ainda mais uma relutância em acreditar na inimiga. Ao respirar fundo, saiu de seu quarto e seguiu diretamente para os aposentos dela.
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  — Senhor Dominos, o que faz aqui? — disse ajeitando a toalha em seu corpo, assim que saiu do seu banheiro privativo, adentrando seu quarto e o vendo passar pela porta bruscamente.
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  O homem nem mesmo esperou mais reações de sua parte. Já se aproximando, a beijou com a mais sublime intensidade que conseguia. , mesmo sendo pega de surpresa, se rendeu no primeiro momento e consentiu o beijo retribuindo na mesma intensidade. Porém, não durou muito até que a mesma se afastasse dele e o olhasse confusa e surpresa por seus atos.
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  — Senhor, não deveria estar com vossa convidada? — perguntou ela, mantendo o tom sério e retomando seu fôlego — Não é de bom tom para um anfitrião.
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  — Por que persiste em palavras que sabe não condizer com nossa situação — ele segurou em sua cintura, aproximando seus rostos — Você é a única que eu desejo.
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  — Senhor…
  — Pare de agir assim, apenas diga que me ama, que Felícia mentiu a seu respeito e que posso confiar em você — sussurrou ele.
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   fechou os olhos, respirando fundo e reunindo todas as suas forças para não se derreter nos braços daquele homem apaixonado.
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  — Senhor Dominos… — ela se afastou dele e abriu a porta do seu quarto para mandá-lo embora — O senhor precisa descansar, seja qual for a palavras da senhorita Tenebrae a meu respeito, podemos esclarecê-las ao amanhecer.
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  — Não… — não iria recuar, não daquela vez.
  Ele se aproximou dela e fechando a porta, passou a chave. engoliu seco, pouco temerosa do que poderia acontecer a seguir.
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  — Não vou me retirar, não quando vejo em seus olhos o que você realmente quer que eu faça — ele a segurou pela cintura novamente, aproximando seus corpo — Só saímos desse quarto, até admitir que me ama, seja verbalmente ou fisicamente.
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   se viu totalmente vulnerável a ele, tanto que nem mesmo se deu ao trabalho de deixá-lo investir no próximo beijo. Não que ela havia planejado tudo aquilo, mas de alguma forma se beneficiaria com as intrigas de Felícia Tenebrae. No final da noite, teria sim em seus braços uma presença feminina que lhe arrepiava o corpo, e não seria qualquer uma…
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  Mas sim a única mulher que seu coração desejava.
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No meio da madrugada…
– Residência Smith, Texas

  — Bem-vindo à residência Smith, senhor Tenebrae — disse a governanta da casa ao atendê-lo da porta — O senhor Baker e a senhorita Sollary o aguardam na biblioteca.
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  O primogênito Tenebrae deu um sorriso fechado, se intrigando pela presença da herdeira Sollary. Mas claro que pelas notícias do seu relacionamento com Baker, era um tanto explicativo vossa presença. Carlise entrou na casa acompanhado de sua assistente pessoal, Yasmin Fletcher. E deixando a moça à sua espera na sala de estar, seguiu para a biblioteca sendo acompanhado pela governanta.
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  — Baker, Sollary — disse ao entrar, já os cumprimentando — Devo dizer que me senti curioso pela presença da herdeira Sollary, mas levando em conta o que noticiam no jornal da Continuum.
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  — Pelo que vejo anda bem informado — comentou Mia, que se mantinha sentada na poltrona ao lado da janela.
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  — Vamos direto ao assunto — disse , com seriedade no olhar — Diga seus reais motivos aqui, qual a finalidade de me enviar aquele livro?
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  — Não foi somente a família de vocês que obteve um traidor — iniciou ele mantendo a serenidade no olhar e na voz — Minha família também possui seu membro duvidoso, sei que são aliados dos Dominos, mas diante das circunstâncias, inimigo do meu inimigo…
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  — É meu amigo — completou Sollary, tentando entender todo aquele discurso.
  — O que temos a ver com a maçã podre no cesto dos Tenebrae? — perguntou , com um ar presunçoso.
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  — Essa maçã podre se chama Andrei Tenebrae, o enteado do meu tio Godric — revelou ele o nome — Não me orgulho em admitir que com sua ajuda, meu pai tentou a morte da herdeira Tenebrae e tomou o controle da família.
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  — E ordenou o massacre à família Dominos — Mia se levantou da poltrona, controlando a raiva.
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  — Meu pai tem muitos defeitos, eu sei e não aprovo nenhum deles, mas agora só estou pensando no melhor para todas as famílias da Continuum — se explicou Carlise mantendo a tranquilidade — Já tem alguns anos que meu pai suspeita da falha de um sliter, o homem havia sido contratado especificamente para matar a herdeira ainda na barriga de sua mãe… Mas Isador Dominos, interceptou o carro em que a senhorita Ella fugia, protegendo-as.
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  — Por isso o ataque aos Dominos? — supôs ela — As datas não batem.
  — Não vem ao caso o ataque aos Dominos agora, mas não retiro a participação do meu pai — continuou Carlise — Mas o fato é que, a herdeira Tenebrae ainda vive, e um caçador de recompensas chamado Tonks está a sua procura, todas as evidências apontam para a garota Fletcher, e somente Donna pode confirmar.
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  — Então acha mesmo que Jenie pode ser sua prima? — perguntou Mia.
  — E o que isso tem a ver com a sociedade Draconis? — indagou ainda desacreditando das boas intenções do inimigo — Qual o motivo daquele livro?
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  — Meu primo Andrei fez uma aliança com Mikhail Asimov, membro da família mais temida na máfia russa e integrante da Draconis — explicou ele num tom mais sério — Ele fez isso para que o ajudassem a eliminar a herdeira, e tomar o poder da minha família e da Continuum, por isso os desvios das fórmulas das Indústrias Baker, por isso a corrupção no Sollary Hospital por meio de seu primo Derek.
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  — Não acredito que isso passou de uma guerra entre famílias para uma guerra entre sociedades? — Mia olhou desacreditada para , temerosa por ser algo ainda mais sério do que imaginava.
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  — Eles não podem chegar até a Jenie — olho-a também — Ela é minha amiga, e não merece ser jogada nessa rede de intrigas e traições.
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  — Se realmente for Jenie a herdeira, Donna Fletcher jamais deixaria a neta desprotegida — Mia voltou o olhar dela para Carlise — Mas estou curiosa por não estar querendo a cabeça dela como os outros da sua família.
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  — Tenho os meus próprios motivos para isso — assegurou o homem de forma enigmática — Gostaria de propor um tratado de paz, somente até a resolução de tudo isso, meu primo Andrei ainda se encontra desaparecido, certamente amparado por Asimov — mantendo o olhar sincero — Preciso da ajuda de vocês e da influência que possuem com a Darko.
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  — Acha que a Darko pode localizar seu primo? — perguntou , analisando a situação mentalmente.
  — Tenho certeza que sua agência é a única que pode encontrá-lo — garantiu o Tenebrae.
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  Mesmo relutante, não havia outra coisa a fazer, a não ser dar um voto de confiança ao primogênito Tenebrae e assinar o tratado de paz e aliança, mesmo que temporário. Após a saída do homem, se viu em plena preocupação com sua amiga. Claro que um simples teste de DNA seria mais do que o suficiente para provar o parentesco de Jenie com os Tenebrae, mas se fosse mesmo verdade, sua vida estaria em risco.
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  — Eu já me sinto esgotada por descobrir tanta coisa maluca envolvendo a Continuum — Mia soltou um suspiro fraco, voltando a se sentar na poltrona — O que faremos agora?
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  — Só uma coisa nos resta — voltou seu olhar para ela — Teremos que entrar nessa guerra como herdeiros, proteger a Jenie e a Continuum.
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  — Para alguém que nunca se importou em ser um Baker — Mia cruzou os braços o olhando de forma intrigada — Isso tudo por causa da Jenie?
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  — Olha só, a Sollary também tem ciúmes — brincou ele ao se aproximar dela — Só falta dizer que me ama.
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  — Acho que precisa se esforçar mais para isso — retrucou ela, arqueando a sobrancelha direita.
  — Ainda me deve uma noite — relembrou ele.
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  — Estamos aqui não estamos — ela segurou o riso — Porém o máximo que terá é minha companhia, nada de avançar o sinal, Baker malicioso.
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  — Tudo bem… — ele pegou em sua mão e a puxou para se levantar, se sentando em seu lugar na poltrona, a puxou de volta para sentar em seu colo — Eu me contento em ficar assim com você a noite toda.
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  Mia se aninhou em seu colo, apoiando a cabeça em seu ombro.
  — Não consigo acreditar que tudo isso esteja acontecendo, porque as pessoas anseiam pelo poder — comentou Mia — Imaginar que poderia ser eu, que meu primo Derek poderia ter me matado se tivesse a chance.
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  — Não fique pensando sobre essas coisas — sussurrou ao acariciar seus cabelos — Nem que eu tenha que dar a minha vida, não vou deixar que ninguém a machuque.
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  — Baker? — ela se remexeu no colo dele e o olhou admirada — Você tem noção das suas palavras?
  — Sim, e você tem? — o olhar seguro e sincero de a estremeceu por dentro.
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  Em segundos Mia rendeu seu coração ao olhar profundo dele e iniciou um beijo doce e intenso. Não se importando com os problemas que ambos viveriam no futuro. As preocupações do amanhã, seriam resolvidos a seu tempo, o ano só havia se iniciado e ela estava no melhor lugar do mundo, nos braços de .
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  A jovem residente somente queria se dar a liberdade de viver aquele amor que de tão bom grado se apresentou a ela, através de um Baker apaixonado e malicioso.
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  — Está desapontado? — perguntou Mia ao se remexer na cama e olhar para ele.
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  Foi muito cordial o senhor Philip ter os hospedado no melhor quarto de sua residência. E pelo próprio estar viajando com sua esposa na Grécia, o casal teria ainda mais privacidade em seu primeiro dia do ano em Dallas, no Texas.
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  — Com você? Nunca — ele sorriu de leve e lhe deu um selinho — Não é porque não consumamos nosso amor, que signifique que não me ama, Sollary… Só ainda não está pronta para admitir o que já sabemos.
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  — Como pode ser tão confiante quanto aos meus sentimentos por você? — perguntou ela, mantendo o olhar fixo nele.
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  — Porque estamos aqui juntos, porque seu corpo arrepia sempre que te toco, eu sei que me ama e não me importo de esperar o tempo que for preciso, Sollary — ele se inclinou mais e beijou o pescoço dela — No momento certo, você se tornara a senhora Baker, e nada poderá te afastar de mim.
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  — Que homem apaixonado esse — comentou ela ao sentir um arrepio pelo corpo — A cada de impressiona mais.
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  — Não quero apenas te impressionar, quero que tenha certeza que eu pertenço a você, a mulher dos meus pensamentos — assegurou ele com sinceridade no olhar e firmeza na voz.
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  Mia envolveu seus braços no pescoço dele, fazendo-o lhe beijar com mais doçura e vontade ainda.
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Alguém ligue para o médico, me abrace e me diga
O amor é uma doença, um vício, uma overdose
É mais difícil de controlar com o passar do tempo
Estou caindo cada vez mais apaixonado por ela
Oh, demais, é você, seu amor, é uma overdose.
– Overdose / EXO

20. Fletcher

– Clareira Norte, Seattle

  A primeira manhã de um novo ano foi inspiradora para o casal mais fofo de Seattle. Para Jenie, ter a presença de na noite de réveillon foi mais do que animador, também seria seu gancho para conversar com ele sobre os boatos da herdeira Tenebrae. Ao raiar do sol, eles seguiram para um passeio em meio aos bosques de Seattle. A neve caída no chão já não tinha tanta força assim, pois o tempo já se preparava para a primavera. Então, nada melhor que uma caminhada matinal ao lado da pessoa que se ama, mesmo tendo que se manter aquecida com um casaco de inverno.
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  — Você está pensativa desde que eu cheguei, ontem de manhã — comentou ele, enquanto caminhavam pela neve de mãos dadas.
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  — Você percebeu — disse ela num tom baixo.
  — Como não iria perceber — ele parou e a olhou — Você mal sorriu após os fogos.
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  — Tenho pensado bastante em minha vida… Em nós.. — confessou ela.
  — O que tem nós? — controlou suas expressões faciais, porém já se preocupando com as palavras dela.
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  — , me responda com sinceridade, você está comigo somente pela possibilidade de eu ser a herdeira Tenebrae? — ela foi direta e honesta — Não precisa se dar ao trabalho de desviar o assunto, eu sei de tudo, passei as vésperas do natal com e ele me contou sobre esse fato da Continuum.
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  — Quando te conheci, eu nem imaginava que fosse neta de Donna Fletcher — ele se manteve sereno, sendo honesto com a delicada bailarina — Eu somente descobri sobre essa possibilidade há um mês atrás, quando já estávamos namorando.
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  Ela desviou seu olhar para a neve do chão. Absorvendo sua explicação.
  — Jenie — ele tocou em seu rosto, chamando sua atenção de volta para ele — Eu te amo, e não estou com você por causa disso, pelo contrário, estou preocupado por meu irmão querer machucar você.
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  — O que tem a ver com essa herdeira? — perguntou Jenie confusa.
  Afinal, essa parte da história havia lhe omitido.
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  — Meu irmão acha que as coisas ruins que aconteceram em nossa família, foram por sua causa — respondeu num tom mais baixo, e puxando a garota para si, a abraçou forte e seguro — Mas não se preocupe, eu não vou deixá-lo se aproximar de você, eu prometo que continuará em segurança.
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  — Eu também te amo — sussurrou ela, se aninhando nos braços dele — Obrigado por ser honesto comigo.
  — Eu sempre vou ser — assegurou ele.
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   sabia dos perigos que Jenie corria. Não somente por e sua vingança, como também por Lionel e suas investidas contra a vida da sobrinha. O casal permaneceu por mais algum tempo caminhando pela neve. Jenie estava mais do que curiosa para saber como havia sido o natal de com sua família.
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  — Então… Diga-me como foi ficar longe de mim? — perguntou ela, disfarçando o sorriso.
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  — Um tédio — respondeu ao parar novamente e abraçá-la — Senti sua falta durante todos esses dias e estou mais frustrado por ter que viajar com meu irmão em breve.
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  — Para onde vão? — indagou ela, sentindo ser aninhada por ele.
  — Uma reunião com a família Tenebrae — respondeu ele, voltando seu olhar para frente, observando algumas árvores se balançarem.
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  — Minha irmã Yasmin trabalha para um deles, o primogênito Carlise — comentou Jenie — Ele esteve aqui em Seattle e pegou até um livro reservado na livraria.
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  — Quando foi isso? — perguntou .
  — Na época que estávamos brigados, até mesmo achou estranho ver ele rondando pelas ruas da cidade — continuou ela — Minha tia ficou ainda mais raivosa.
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  — Ela não gosta da Continuum… — supôs ele.
  — Nenhum pouco — afirmou — Ela sempre acha que algo ruim vai acontecer quando tem algum de vocês por perto.
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  — Ela não está errada… Há anos que a Continuum não é mais uma sociedade em que famílias se mantinham unidas para a prosperidade de todos, quando foi formada por nossos antepassados, todos eram amigos, e seus filhos também se tornaram amigos, até não sei o que aconteceu que se tornou cada família por si e traições e brigas — suas palavras pareciam um desabafo — Não quero que isso respingue em você.
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  — Se eu realmente for a herdeira que tanto falam, é um fato que nasci em meio a essa rede de traições — retrucou ela — O que importa é estarmos juntos.
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  — Sim… E isso me lembra que tenho algo para você — ele a soltou por um momento e remexeu no bolso da calça — Seu que é cedo demais para pensar nisso, e ainda tenho que conquistar a sua mãe… Mas quero lhe dar isso.
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  Ele retirou um saquinho de tecido camurça vermelho do bolso e abriu retirando um anel de safira azul com pequenos cristais de diamantes em volta. Os olhos da garota brilhavam ao olhar para a jóia, afinal nunca havia recebido algo do tipo e nem sonhava em receber, mesmo nos tempos de namoro com o Bellorum.
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  — Meu presente de natal atrasado — disse ele ao segurar sua mão e colocar o anel que se encaixou com perfeição — Este anel era da minha mãe, meu pai deu para ela assim que se casaram.
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  — Eu nem sei o que dizer… — disse ela ainda estática — Não sei se sou digna de usar isso, nos conhecemos a tão pouco tempo e…
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  — E eu já estou totalmente rendido a você Jenie Fletcher — ele entrelaçou seus dedos aos dela — E se têm algo do qual tenho total certeza, é que meu coração pertence a você.
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  — Agora terei que lhe dar um presente tão especial quanto o anel da sua mãe — disse ela, ainda tímida ao olhar para o anel em seu dedo — É lindo.
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  — Não precisa me dar nada — ele sorriu — O seu amor já é meu presente.
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  Ele a beijou de leve e com doçura, envolvendo seus braços em sua cintura. Mantendo seus corpos mais próximos ainda, sendo aquecidos um pelo outro em meio ao frio proporcionado pela neve.
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  — Senti mesmo sua falta — sussurrou ele.
  — Eu também — sussurrou ela, de volta — Eu te amo, Dominos.
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  — Eu também te amo, Jenie Fletcher — ele a aninhou mais em seus braços.
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  Pouco antes do anoitecer, a levou até seu restaurante, que seria inaugurado na próxima semana. Mesmo frustrado por ter perdido uma ótima oportunidade de apresentar a sociedade seu tão planejado negócio nas festividades do final do ano passado. seguia orgulhoso pelo final da reforma e a preparação para sua estreia no ramo gastronômico. Jenie ficou admirada com tamanha beleza da decoração do lugar a um estilo clássico moderno que demonstrava o bom gosto de seu namorado. Ao entrarem na cozinha industrial impecável, ela notou que algumas mudanças foram feitas desde a última vez que estiveram ali.
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  — Você mudou essa bancada de lugar — comentou ela.
  — Sim, ela aqui onde está agora será mais interessante para a circulação na cozinha — ele se aproximou dela e a puxando pela cintura a beijou de surpresa — O que achou de tudo?
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  — Já me vejo sendo convidada para jantares vip com o chef mais atraente de Seattle — brincou ela, ao morder de leve o lábio inferior — Como se sente com tudo isso?
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  — É bom ser independente, apesar de entender que a Dominos Company também é minha, tenho certeza que é capaz de comandar tudo sem mim — confessou ele num tom aliviado — Só quero seguir meu sonho que iniciou há dez anos atrás com uma animação.
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  — Não vai me dizer que seu amor pela gastronomia tem a ver com Ratatouille? — perguntou ela pegando a referência — Esse é o meu desenho da Pixar favorito.
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  — Viu, fomos feitos um para o outro — ele sorriu com ousadia e lhe beijou novamente com mais intensidade.
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  Jenie retribuiu o beijo na mesma proporção, sentindo os avanços mais ousados de . Ela pensou por um instante em meio ao beijo, se estava pronta ou não para permitir seu avanço. Até que um barulho vindo do escritório de , os interrompeu, atraindo a atenção.
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  — Você ouviu isso? — perguntou ela, assustada.
  — Fique aqui — disse ele, ao se afastar e seguir em direção ao barulho.
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  Quando abriu a porta do seu escritório, se deparou com sua amiga Nancy Donson, caída no chão. Seu olhar confuso deixou a garota envergonhada pela cena.
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  — Donson? O que faz aqui? — perguntou ele, ao ajudá-la a se levantar.
  — Desculpa, eu estava conferindo alguns documentos e acabei adormecendo aqui — se desculpou ela.
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  — Não deveria ter ido para casa festejar com sua família? — continuou ele, se afastando um pouco.
  — Sabe como são eles, prefiro ficar sozinha — explicou — Mas e você? O que faz aqui? Disse que só o veria no dia 2.
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  — Eu trouxe uma pessoa para ver como ficou a reforma — disse ele.
  — ? Está tudo bem… — Jenie parou um pouco estática ao ver a mulher próxima dele — Quem é ela?
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  — Jenie… — se aproximou da namorada e segurou em sua mão — Lembra da amiga que te falei, Nancy Donson.
  — Prazer — disse Jenie estendendo a outra mão, abrindo um sorriso simples.
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  — Igualmente, falou muito sobre você nos últimos meses — disse a mulher, com um sorriso sem graça.
  — Queria poder dizer o mesmo — Jenie, manteve-se confiante diante dela.
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  — Nancy, vai para casa e descanse nos próximos dias, a próxima semana será mais agitada — ordenou ele, mantendo suas mãos segurando as de Jenie, e olhando para sua bailarina — Vamos para o hostel?
  — Sim — assentiu Jenie.
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  Eles se despediram da mulher e seguiram seu caminho. Ao chegar na pensão, Jenie pediu para seguir para seu quarto, pois ela tinha uma conversa para ter com sua mãe. Assim que entrou na cozinha, ficou em silêncio observando Marie e tia Beth cozinhando juntas, ambas agindo com toda naturalidade do mundo.
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  — Eu sei o motivo de me afastar tanto da Continuum — disse Jenie em alto e bom tom.
  Ambas as mulheres pararam no mesmo instante e se voltaram para ela.
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  — Eu sou a herdeira Tenebrae, não é? — afirmou Jenie com segurança — Por isso não me queria perto de , por isso desdenhou do meu namoro com , e não adianta negar, eu já sei de tudo sobre a vovó Dona ser uma sliter também, só sinto indignação por serem tão falsas e mentirosas…
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  A garota se moveu para sair de lá.
  — Jenie, espere — disse sua mãe. — Filha, se fiz tudo o que fiz, foi para te proteger.
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  — Proteger? — a garota olhou novamente para mãe, segurando as emoções no canto do rosto — Mentindo para mim? Me mantendo uma prisioneira da minha própria família? Eu amava o e você destruiu isso, destruiu cada sonho que ousei ter na minha vida, com essa obsessão de me manter escondida deles, mas acabou Marie Fletcher, desta vez eu não vou deixar nem você e nem a Continuum destruiu meu futuro com o .
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  A voz de Jenie estava mais firme e alta, transmitia uma segurança que a jovem nunca tivera em toda a sua vida.
  — Amanhã de manhã, estarei de mudança para um apartamento, não moro mais neste lugar — anunciou ela ao se retirar.
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  Jenie não deu nem mesmo a chance de sua mãe e a tia reagirem às suas palavras. Ela já estava mais do que desapontada com sua família, para ouvir as desculpas de ambas. Ela entrou em seu quarto, aos surtos e seguiu para o guarda-roupas, a fim de arrumar suas malas.
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  — Para onde vai? — perguntou ao aparecer na porta, observando os movimentos bruscos da moça.
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  — Não vou mais morar aqui, me desculpe por só dizer agora — ela voltou seu olhar para ele — Tenho pensando nisso por dias e só agora tomei essa decisão, tem um apartamento perto da escola onde dou aulas, o valor é compatível com o que ganho, a dona já me deu as chaves para que eu olhasse o lugar e…
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  — Você ficará comigo — disse ele, entrando mais no quarto e fechando a porta.
  — Como? Você mora aqui — alegou ela.
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  — Só continuei aqui por sua casa, tenho um apartamento na cobertura, próximo ao meu restaurante — ele respirou fundo e segurou em sua mão — More comigo Jenie, me deixe protegê-la?
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  — Não quero te encher com meus problemas, já basta essa história da herdeira, meus problemas causados pela minha família não precisam… — ela foi interrompida por um beijo suave dele.
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  — Seus problemas, agora são meus problemas, independente do que seja — ele sorriu de leve — Só me deixe cuidar de você.
  — Dominos — sussurrou ela, relutante, porém assentindo com o olhar.
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  — Eu te amo — sussurrou ele de volta, iniciando um novo beijo cheio de amor e ternura.
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  Jenie retribuiu com mais doçura ainda, ao sentir o conforto de segurança nos braços de . Seu coração a cada segundo acelerando mais pelo Dominos perseverante.
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  Na manhã seguinte, como jurado, Jenie terminou de arrumar suas malas com mais calma e com a ajuda de seu irmão Junior. Horas antes do almoço, seguiu com ela de táxi até o prédio no qual se localizava o apartamento dele. Assim que entrou, Jenie ficou mais impressionada ainda com a sofisticação do lugar e sua organização. Os poucos móveis do ambiente deixavam transparecer o estilo minimalista tão apreciado pelo homem à sua frente.
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  — É lindo este lugar — disse ela ao seguir até a varanda — E a vista para a cidade mais ainda.
  — Que bom que gostou — ele deixou as malas da garota ao lado da porta, fechando-a e seguiu até ela — Pois também será seu a partir de agora.
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  — Meu? — ela o olhou surpresa —
  — Não diga nada, apenas aceite a chave — disse ele, retirando a chave reserva do bolso e colocando em sua mão — Tem um quarto vazio ao lado do meu, presumo que queira assim por enquanto.
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  Ele deixou a entonação soar a expressão: por enquanto. sabia que aquele seria o primeiro passo para um futuro cheio de amor e conquistas ao lado dela. E não se importava se havia somente poucos meses que a conhecia. A certeza de que Jenie era a mulher ideal, não lhe deixava ter dúvidas quanto a isso.
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  — Nem sei como reagir a tudo isso — disse ela ao guardar as chaves no bolso da jaqueta.
  — Apenas aproveite tudo… — ele sorriu de canto e lhe deu um selinho rápido — Você não tomou café, está com fome?
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  — Hum… Um pouco — admitiu ela.
  — Que tal um pouco de panquecas para adoçar ainda mais nosso amor? — sugeriu ele, dando um sorriso fofo para ela.
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  — Eu amo panquecas! — ela sorriu também.
  — E eu amo você! — ele a beijou mais uma vez, com mais intensidade.
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  Jenie sentiu seu coração encher de alegria e esperança. Por mais que sua vida pudesse estar ameaçada, ela não queria pensar nisso agora. Seu desejo era viver a louca aventura de amar um Dominos doce e cavalheiro como .
  E como seu coração acelerava quando ela a beijava com tanta vontade e malícia.
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Uma semana depois…
– Tenebrae House, Liverpool

  Se a Continuum tinha uma tradição, era que todos os assuntos inacabados deveriam ser resolvidos no primeiro mês do ano. Assim os próximos meses seriam prósperos e tranquilos. Após o cair da noite de uma sexta-feira fria e gélida, um Mustang branco e luxuoso, se estacionava em frente à mansão dos Tenebrae. Não demorou dois minutos para que os irmãos Dominos descessem do carro seguidos por Miller.
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  — Por favor, não me faça cara de bom moço pra eles — advertiu ao irmão, assim que sua sliter tocou a campainha — Mostre pra eles que não temos medo de quem são.
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  — Não se preocupe, — concordou fazendo uma cara de quem não se importava.
  Os irmãos Dominos entraram acompanhados de . A sliter aproveitou para analisar discretamente o forte sistema de segurança da mansão, principalmente dos seguranças espalhados pela parte externa. e , mantiveram a postura firme e o olhar seguro ao se depararem com a sagaz família Tenebrae. sempre muito bem vestido e cheio de estilo, não se intimidando foi logo se apresentando formalmente à Lionel.
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  — Boa noite, eu sou Dominos — e olhando para o lado — e este é meu irmão Dominos.
  — É um prazer conhecê-los pessoalmente, eu sou o chefe da família Tenebrae e o atual diretor geral da Continuum, meu nome é Lionel Tenebrae — cordialmente o Sr. Lionel retribuiu um singelo aceno com a cabeça.
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  — Sua família é muito famosa por causa de suas safras de vinho — comentou Clara — Apesar do carro chefe ser a transportadora.
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  — Sim, confesso que nossa paixão por vinhos descende de um antepassado italiano, e já imaginava que tocariam no assunto — respondeu .
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  Ele se virou em direção a , cujo estava atrás dele, fez um sinal com a cabeça e ela imediatamente entregou ao Sr. Lionel uma garrafa Reserva Especial da Família Dominos que estava em suas mãos, então continuou.
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  — Espero que gostem do nosso singelo presente — deu um sorriso direcionando seu olhar para Felícia, que por acaso não parava de olhar para ele como se estivesse hipnotizada.
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  Mesmo sendo rejeitada, a mulher continuava desejando-o com a mesma intensidade. Algo que não se envergonhava de demonstrar.
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  — Obrigado pela gentileza — agradeceu Clara pegando a garrafa das mãos de Lionel.
  — Vamos aos negócios então — pronunciou o sr. Tenebrae — Acho que vocês já conhecem a família Vidal, eles são meus amigos de muitos anos nossos aliados, então saiba que tudo que será tratado esta noite podem considerá-los.
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  — Perfeitamente, tenho certeza que não vamos nos esquecer desta tal família — respondeu com um tom de deboche que só ele sabe fazer.
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  — Olha como você fala da minha família — se alterou Violet, tentando conter seu jeito explosivo, ao sentir na voz dele o deboche.
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  Sendo segurada por seu marido, respirou fundo.
  — Se acalme — sussurrou Scott para ela — É isso que ele quer, nos provocar.
  — O que eu falei de errado? — cinicamente perguntou.
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  — Por que não nos preocupamos com assuntos sérios? — interveio Felícia como se estivesse protegendo .
  — A minha família é importante! — retrucou Violet confrontando a cunhada.
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  — Scott leve sua esposa daqui — ordenou Sr. Lionel vendo que Violet não se controlava.
  — O que você está fazendo, ? — cochichou .
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  — As mulheres são a base de uma família, observe… e aprenda — respondeu com um sorriso malicioso.
  Após a saída de Violet forçada por Scott, o Sr. Lionel continuou.
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  — Nossa família sempre teve bastante influência na América, desde o início da Continuum, lamentamos pelo ocorrido em sua família no passado, e devo admitir que os Dominos sob o seu comando se reergueram com muita rapidez e expandiram os negócios com fervor nos últimos anos — e dando um sorriso esquisito — Se expandiram tanto que invadiram nossas fronteiras.
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  — Posso entender o significado de suas insinuações? — perguntou .
  — Não seja inocente, sua família tomou para si o que era nosso, algo ofertado através da Continuum — reclamou August.
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  — Estão falando das fazendas do Texas? — perguntou com cara de desentendido.
  Ele sabia bem jogar aquele jogo de mentiras e falsidade que a família Tenebrae tanto dominava.
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  — As fazendas? — perguntou fingindo não entender a conversa— Pelo que sei, foram compradas, e não tomadas à força.
  Ele também sabia jogar, havia aprendido com o irmão.
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  — Acaso colocar a arma na cabeça do proprietário não seria forçar? — Keitty tentou intimidar com o olhar, porém os desviou para .
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  O impacto do olhar dela em foi tão forte e corrosivo, que mesmo longe e sem saber o que ocorria Jenie sentiu com um estranho e frio arrepio, que a assustou, fazendo-a permanecer paralisada. percebendo, a intimidou dizendo:
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  — Ninguém olha assim pro meu irmão, só eu tenho esse direito — ele engrossou a voz não se importando com o alerta dos seguranças do inimigo.
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  — Ninguém intimida a minha esposa — retrucou August se enfurecendo.
  — Acha mesmo que consegue me botar medo? — retrucou fixando ainda mais seu olhar em Keitty — Tente.
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  Antes mesmo que Lionel pudesse mandá-los parar com as provocações, August fechou seu punho e partiu para cima de . Entretanto, entrou na frente com sua katana empunhada num pequeno giro, fazendo um pequeno corte no braço de August. Com isso, os seguranças começaram a se movimentar com os olhares fixados na sliter, que não se intimidava com aquilo, ambos os lados esperando por uma ordem de ataque.
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  — Ninguém toca no senhor Dominos — alertou erguendo a lâmina de sua katana, que escorria com suavidade algumas gotas do sangue de August.
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  — Basta! — disse alterando seu tom de voz — Mande suas crianças saírem, queremos ter uma conversa de adulto para adulto.
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  Com esse ultimato de , olhou para o irmão e sorriu com a sua reação inesperada.
  — Você está certo — Lionel se virando para os filhos — August vai lavar isso, Keitty vai com seu marido e se certifique de não fazer mais nenhuma besteira.
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  A voz de ordem do sogro a estremeceu de medo. Após a saída do casal, Clara andou até uma cristaleira e retirou uma garrafa de vinho. Lionel olhou para seus seguranças fazendo um sinal para que saíssem e continuou:
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  — Perdoem-me pelos excessos do meu filho — ele ponderou a sua voz, deixando-a mais suave — Aceitam um vinho?
  — Adoraria — respondeu .
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  O Dominos direcionou seu olhar para , que percebendo o que ele queria, abaixou sua katana a guardando na bainha, mantendo-se mais afastada, próximo a porta da fachada.
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  — E você ? — perguntou Clara ao servir seu marido, primeiro.
  — Não, obrigado — respondeu lhe dando um sorriso de gentileza.
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  — Este vinho não é tão bom quanto a Reserva dos Dominos, mas é saboroso — insistiu novamente já servindo .
  — Não — repetiu .
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  — Vamos ao assunto, sentem-se, por favor — disse Lionel ao se sentar em sua poltrona — Temos um assunto muito importante a tratar.
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  — Se vai continuar a falar sobre as fazendas, perderá seu tempo — cinicamente sorriu de canto — Não pretendo abrir mão do que sempre pertenceu a minha família.
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  — Você fala com tanta propriedade — comentou Lionel, admirado e raivoso ao mesmo tempo.
  — O fato é que as fazendas sempre foram nossas e não vamos abrir mão disso — afirmou com um tom sério e determinado, fazendo olhar para ele mais uma vez com satisfação.
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  — , não é um pedido é uma ordem — intimou Lionel — Uma ordem direta da Continuum.
  — Não seguimos ordem de ninguém — disse ao saborear o vinho com tranquilidade.
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  — Não somos ninguém — Lionel riu com superioridade — Somos Tenebrae.
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  —Tenebrae ou Continuum, não importa — levantou-se e completou de maneira firme e ameaçadora — Não vamos dar de graça aquilo que nos pertence, menos ainda para alguém que nem é o verdadeiro chefe.
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  — Isso mesmo, se algum dia eu chegar a entregar algo para alguém, será para a verdadeira herdeira Tenebrae — instigou ao tocar no ponto fraco do inimigo, e colocando sua taça na mesa de centro, se levantou — Acho que nossa reunião termina aqui, agradeço pelo vinho.
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  — Tem certeza, quer mesmo iniciar uma guerra contra nós? — Clara pergunta, tentando se manter firme diante da ameaça.
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   olhou para ela e lhe respondeu com um sorriso de deboche e olhou para , que concordou com a resposta do irmão dando outro sorriso com deboche. Ambos se viraram e seguiram até a porta, deixando a Família Tenebrae temerosa e em fúria por causa da audácia com que responderam.
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  Em plena madrugada…

  No relógio batia três horas e na residência Fallin, em que estavam hospedados, e conversavam na sala. Um ambiente luxuoso ao estilo britânico tradicional como as grandes casas do século XIX. Decorada com tapetes persa, sofás e almofadas de design assinado.
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  — E agora , o que acontece? — perguntou com o semblante preocupado.
  — Não me diga que está com medo — comentou.
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  — Não, não estou com medo — riu da insinuação do irmão — Sou um Dominos não tenho medo.
  — Gostei desta afirmação, se a Jenie estivesse aqui e agora, ficaria orgulhosa — elogiou.
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  — Por que mencionou ela, para os Tenebrae? — soltou um suspiro de preocupação com sua amada.
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  — Fique tranquilo meu querido irmão, não que eu queira vê-lo viúvo antes da hora, mas meu foco não é matar sua doce donzela, ela ainda é uma donzela? — o olhar sugestivo de irritou o irmão.
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  — Pare com sua brincadeira, estou falando sério — engrossou a voz — Se algo acontecer a ela…
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  — Querido irmão, pare com seus devaneios, se eu a quisesse morta ela já estaria morta, você me impedindo ou não, aproveite sua vida a dois com a Fletcher, agora que moram juntos, deva ser mais interessante as coisas entre vocês… — mais uma vez o chefe Dominos soltou um sorriso sarcástico.
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  — Como sabe sobre isso? — perguntou inocente, porém voltou seu olhar para Miller que os observava do canto, perto da janela — Nem precisa responder.
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  — Mudando de assunto, você percebeu a falta de equilíbrio da tal Violet Vidal, isso poderia ser de grande ajuda, além daquele August que se atreveu a te ameaçar.
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  — Porque me defendeu? — perguntou intrigado pelo gesto do irmão.
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  — Você não ouviu o que eu disse a ele, só eu posso te olhar daquele jeito — respondeu ele, arrancando uma risada de — Temos nossas diferenças, mas somos irmãos, e sempre vou me preocupar com você.
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  Alguns minutos se passaram e após uma ligação, se pronunciou.
  — Com sua licença, senhores! — disse ela.
  — Pode falar, — autorizou .
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  — Está tudo pronto para amanhã após o almoço — anunciou ela.
  — Muito bem — assentiu .
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  — O que está pronto? — perguntou intrigado.
  — O jatinho que vai te levar pra casa — respondeu ele.
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  — Me levar? Você não vem comigo? — indagou com estranheza.
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  — Não — respondeu se levantando e indo até a adega de vinhos — Tenho que resolver mais algumas coisas em Toscana, visitarei nosso primo Guilhermo para saber como foi a sacra deste ano em nossa vinícola.
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  — Acha que os Tenebrae podem fazer algo contra nossos negócios? — perguntou.
  — Não, mas devemos nos precaver — alertou .
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   se mostrou reflexivo nas palavras do irmão e em silêncio, subiu para o quarto que estava reservado para ele. O jovem Dominos passou a noite em claro, não conseguira dormir com a mente fervilhando os pensamentos. Pela manhã ele ligou para Jenie, que ao atender o celular se alegrou ao ouvir a voz dele.
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  — Bom dia, minha bailarina! — disse ele.
  — Bom dia, está tudo bem com você? — indagou ela, já preocupada.
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  — Sim, estou bem e você? Como foi dormir sem mim?
  — Acredite ou não, foi estranho — ela riu do outro lado.
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  — Olha só, ela já se acostumou a me ter no quarto ao lado — ele abriu um largo sorriso, movendo seu olhar para o sol que entrava pela janela.
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  — Confesso que dormir na sua cama — ela soltou um riso bobo.
  — Fez meu coração acelerar agora — brincou ele.
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  , eu senti um frio estranho ontem à noite — comentou ela num tom mais sério — Não consegui parar de pensar em você! Tem certeza que não aconteceu nada?
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  — Jenie deve ter sido um sonho ruim só isso — tentou tranquilizá-la, não entendendo sua forte preocupação.
  — Eu não estava dormindo — retrucou ela.
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  — Esquece isso, tenho certeza de que não é nada, Jenie — ele manteve a suavidade na voz — Fecha os olhos e me imagine ao seu lado, estarei para sempre com você não importa a distância.
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  — Você está falando de um jeito tão estranho — observou Jenie.
  — Não importa meu jeito de falar, só quero que você se lembre das minhas palavras. Promete?
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  — Prometo.
  — Então me conte o que você fez ontem — sugeriu ele.
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  Após a partida de , antes do almoço. e se preparavam para seguir com o destino à Itália. Porém, o som da campainha invadiu de forma suave a sala de estar, deixando-os intrigados. Miller, afastando-se dele, ao abrir a porta se deparou com um sliter dos Tenebrae.
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  — O que quer? — perguntou ela.
  — Minha senhora mandou que entregasse isto ao senhor Dominos — explicou o homem, demonstrando medo da jovem com suas mãos trêmulas, ele parecia se esforçar muito para parecer firme diante dela.
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   não se importou em guardar a fisionomia do homem.
  — Entregarei a ele — a sliter pegou a carta e fechou a porta rapidamente, voltando à sala — Senhor Dominos, mandaram-lhe entregar.
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  — Uma carta? — pegando o envelope de papel prateado, olhou com curiosidade para ela.
  Se afastando um pouco de sua sliter, abriu e começou a ler.
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  “Apesar de nossas famílias estarem em confronto.
  Apesar de saber que não tenho chances, confesso que ainda me desperta os meus obscuros pensamentos.
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  Não imagino que tenha acreditado em minhas palavras, já que ela continua ao seu lado, mas se quiser realmente saber a verdade…
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  Procure por um homem de sobrenome Fisher, em Lawrence, no Kansas, ele possui uma empreiteira bem conhecida na cidade. Vai descobrir que ela jamais foi leal a você.
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Com desejo, Felícia Tenebrae.”

   se manteve em silêncio diante de uma possível evidência. Ele realmente achara que a noite de amor que teve com sua sliter após a saída da Tenebrae de sua casa, tinha sido o ponto final desta desconfiança. Porém, uma vírgula apareceu bem abaixo do ponto lhe causando mais pensamentos inoportunos.
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  — ? — disse num tom firme, olhando-o — O que diz a carta?
  — Nada de muito importante — disse ele ao rasgar o papel em quatro parte e lançá-lo no fogo que ardia na lareira — Mudança de planos, quero que viaje sozinha à Toscana, poderá resolver isso sozinha como sempre.
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  — E quanto ao senhor? — indagou ela.
  — Tenho outro assunto para resolver.
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  — E posso saber qual? — a sliter sentiu-o estranho, por não olhá-la nos olhos.
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  — É um assunto pessoal — respondeu ele, num tom mais seco e frio — Você parte primeiro como o planejado, nos encontramos em Chicago.
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  — Como desejar, senhor Dominos.
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  Miller se viu de mãos atadas às ordens dele. Intrigada pelo que dizia a carta que o deixara assim tão distante dela. O que Felícia Tenebrae teria dito a ele? Este era seu pensamento mais profundo.
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Você me fez arriscar meu coração numa oportunidade única.
Agora, todos estão olhando para nós com pipoca na boca.

– Lotto / EXO

21. A Carta

– Vinhedo Dominos, Toscana

  Assim como ordenado pelo seu senhor, aterrissou no aeroporto particular da Continuum na região da Toscana ao final da tarde. Recebida por Guilhermo Dominos, o primo italiano, seu relatório inicial não se encontrava muito bom. Devido as indiferenças com os Tenebrae, causados pela compra das fazendas, o vinhedo na Itália havia sofrido retaliação naquela manhã. A chegada de teria sido em boa hora, pois uma parte das terras pertencentes à família havia sido invadida por mafiosos contratados pelo inimigo.
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  — Chegamos. — disse Guilhermo ao estacionar o carro em frente a propriedade — Eles chegaram atirando em tudo o que via pela frente, somente consegui tempo para retirar os funcionários da casa e alertar os trabalhadores para vir ao campo hoje.
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  — Quantos são? — ela começou a caminhar em direção ao celeiro invadido.
  — Um grupo de 6 ou 7 sliters, pertencem a uma família da máfia italiana, fazem qualquer coisa por dinheiro, principalmente invasões encomendadas pela Continuum. — respondeu ele, descendo do carro juntamente com ela.
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  Guilhermo, mesmo distante dos demais membros, conhecia bem sua fama. A habilidosa e temida sliter treinada por Donna Fletcher. manteve o foco e a serenidade, sua respiração lenta e tranquila, fazendo seu corpo reunir toda energia possível. Entrando na propriedade, seguiu em direção ao celeiro central empunhando duas armas engatilhadas, uma em cada mão. Ao longo do caminho, ela percebeu estar sendo observada, não tinha medo de sua entrada nada silenciosa.
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  — Não sei se vocês sabem de quem é esta propriedade, eu não costumo dar chances, mas deixo vocês partirem agora, caso queiram. — ela direcionou seu olhar para o piso de pedras, ao parar em frente à porta do celeiro, esperando alguma movimentação.
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  Em um piscar de olhos, a resposta veio com um tiro no chão, bem próximo a ela.
  — Foi o que pensei, sempre o jeito mais difícil. — ela afirmou levantando seu olhar e o direcionando para o primeiro sliter que mirava em sua direção.
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  Do lado de fora da propriedade, Guilhermo somente ouvia os disparos ao longe. Já no local, se movia de forma precisa e leve, como se dançasse entre as balas que passavam por ela. Se o inimigo tinha a mira ruim, a dela seguia precisa e certeira em todos que estavam no local. No final, um último homem conseguiu escapar, porém, a sliter foi mais rápida, e retirando uma adaga da bota que usava, mirou no homem, acertando suas costas. Ela deu alguns passos e pegando suas armas caídas no chão, seguiu até o homem esfaqueado. Virando seu corpo com o pé, olhou fundo em seus olhos.
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  — Quem os mandou? — perguntou.
  — Não… me… mate… — disse o homem, com a boca já ensanguentada.
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  — Quem os mandou? — reforçou ela a sua pergunta.
  — Tenebrae. — sussurrou ele.
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  Ela se virou para voltar à entrada da casa. Porém, ao longe Guilhermo pode ouvir o tiro de misericórdia sendo dado.
  — Você conseguiu. — disse o homem num tom baixo e com o olhar admirado.
  — Precisa reforçar a segurança da propriedade. — aconselhou ela. — Vejo que terei que ficar mais tempo que o previsto, para te ajudar com a segurança.
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  — Agradeço por isso, nunca imaginei que pudessem fazer isso com nossa vinícola. — confessou ele, sua inocência — Mas agora vejo que preciso ser mais vigilante.
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  — Ligue para Continuum e peça pela equipe de limpeza da Darko, eles serão rápidos e preciso, quero também o nome desta família da máfia que nos invadiu. — ordenou ela como se ele fosse apenas um funcionário.
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  — Claro, farei isso, mas por que deseja saber sobre a tal família? — perguntou curioso.
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  — Eles precisam aprender que não se pode tocar em algo da família Dominos e continuar sem punição. — disse ela num tom mais sério.
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  — Martini, eles dominam a Toscana. — respondeu o homem seguro do que dizia, e temeroso do que poderia acontecer.
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  — Fique tranquilo, senhor Dominos, somente vou garantir sua segurança e da propriedade Dominos. — assegurou ela, ao pegar a chave do carro de sua mão e entrar nele.
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  Mesmo com problemas para resolver na Itália e agora mais uma família para acertar as contas, os pensamentos mantinham o foco em um pessoa: . Retirando o celular do bolso, faz uma ligação mesmo ao volante. Sua apreensão fazia a ocasião.
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  — Sim? — disse a voz feminina ao telefone.
  — Donna, sou eu… . — ela parou o carro em frente a uma cafeteria, e manteve o olhar para frente.
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  — Imagino a causa de sua ligação… — continuou — Ainda mais pela sua mensagem.
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  — Então sabe que preciso de um favor. — respirou fundo, se lembrando das palavras de Felícia para seu senhor — Preciso de alguém leal, confiável e que não falhe.
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  — Quer alguém para segui-lo? — perguntou Donna.
  — Não preciso segui-lo, pois sei para onde ele vai. — respondeu a jovem certa de suas palavras.
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  Ainda que tivesse tido a chance de ler a carta de Felícia, havia somente um lugar que ele poderia descobrir algo sobre ela. A mente da sliter fervia ao tentar imaginar como a Tenebrae havia descoberto. Será que o primogênito Tenebrae havia sido um traidor ao contar sobre seu segredo? Até que parte ela poderia acreditar nas palavras de Carlise e sua lealdade?
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  — Qual localização? — indagou Donna.
  — Lawrence, Kansas. — respondeu , voltando seu olhar para o lado e vendo um casal passando de mãos dadas.
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  Por um breve devaneio, ela se imaginou assim como . Em uma vida normal sem as intrigas, traições e ameaças da Continuum.
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  — Preciso de 2 dias. — disse Donna a chamando para o mundo real.
  — Só tenho 24 horas. — rebateu .
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  — Farei o possível, minha criança. — foram as últimas palavras antes de Donna encerrar a ligação.
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– Apartamento Dominos, Seattle

  O ano só estava começando, assim como as mudanças na vida de .
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  Sexta ao acordar pela manhã, uma surpresa em forma de convite lhe chegou na caixa de email. Era o contato de uma amiga da faculdade de ballet, lhe convidando para ajudá-la a preparar uma apresentação para um concurso de dança. Os vencedores, conseguiriam contratos maravilhosos para trabalhar em um hotel-cassino de Monte Carlo. O olhar surpreso da delicada bailarina deixou seu namordo curioso, tanto que quase queimou as panquecas do café da manhã.
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  — O que tanto você lê aí que te deixou estática? — perguntou ele, ao desligar a trempe do fogão e se aproximar dela — Está me deixando curioso.
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  — Estou estática por nunca imaginar que seria convidada para algo assim. — ela mostrou a mensagem a ele, que leu em silêncio.
  — Você pretende aceitar? — imaginar que ficaria longe de sua namorada não era um pensamento bom para ele.
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  — Bem… Eu ainda não sei, por várias vezes fui boicotada por minha mãe, devido a essa loucura da Continuum, que… — ela parou o notou seu olhar triste — Você acha que eu devo recusar?
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  — Não, claro que não — ele forçou um sorriso — Por mais que seja doloroso imaginar você longe por muito tempo, é o seu sonho, você precisa vivê-lo depois de todo esse tempo sendo reprimida.
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  — ! — ela envolveu seus braços no pescoço dele, assim senti as mãos dele em sua cintura — Obrigado.
  — Eu te amo. — sussurrou ele, ao beijá-la com suavidade — E estarei torcendo por você.
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  — Isso é bom. — ela abriu um largo sorriso.
  — Mas…
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  — Mas? — ela manteve a atenção nele.
  — Preciso fazer um pedido. — o olhar de ficou um pouco mais sério.
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  — Faça.
  — Quero que vá com um sliter para te proteger. — pediu ele — Só assim ficarei tranquilo com você longe.
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   ficou surpresa com aquele pedido.
  — Tudo bem. — assentiu ela sem resistência — Se isso te deixa mais tranquilo.
  — Obrigado. — ele manteve o olhar nela.
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  — . — deslizou suas mãos e segurou de leve em sua camisa — Não acha que seria melhor fazer o exame de DNA? Assim comprovamos de uma vez se sou ou não o que dizem.
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  — Conhecendo Lionel Tenebrae como conheço, te mataria antes mesmo do resultado sair, você podendo ser ou não, já seria considerada uma ameaça, ele não quer ter nem mesmo um vislumbre de suposições. — respirou fundo, não querendo imaginar a situação — Até mesmo acha melhor te manter longe deles e não fazer nada que possa confirmar.
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  — Seu irmão? Preocupado com a minha segurança? — por essa não esperava.
  Nem ela, menos ainda seu namorado.
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  — Por mais louco que seja, meu irmão acha que pode te usar para derrubar o Tenebrae, então ele prefere que se mantenha longe do foco até lá. — a puxou para mais perto, abraçando-a forte — Eu não vou deixar que ninguém a machuque, eu prometo.
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  Ouvir aquilo, a deixou aquecida por dentro.
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   se aninhou em seus braços, sentindo toda segurança que precisava para aceitar o convite da amiga. Em segundos, ambos se sentaram à mesa e desfrutaram do café preparado por . Panquecas tradicionais com geléia de morango, ovos mexidos com bacon e torradas, acompanhado por suco de laranja. Acordar pela manhã e ser servida por ele, pouco a pouco tem se tornado mais um sonho do qual não queria acordar. Para a delicada bailarina que desistira do amor, após o conturbado término com no colegial, viver momentos como esses com eram mais do que preciosos.
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  E o brilho em seu olhar demonstrava o quanto estava feliz com tudo.
  — Deixa que eu lavo a louça suja. — disse ela retirando os pratos da mesa.
  — Não quer ajuda? — perguntou ele, observando-a.
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  — Já está sendo um sonho namorar um master chef, eu preciso fazer algo para pagar pelo alimento. — brincou ela, rindo.
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  — Eu tenho uma ideia melhor. — ele se levantou e pegando em sua mão, a puxou para ele — Que tal pagar a comida com beijos…
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  Ele beijou de leve seu pescoço.
  — Para, seu bobo. — ela riu, sentindo cócegas — É sério, nunca imaginei viver algo assim… Eu te amo, .
  — Então me deixe te amar. — pediu ele, a beijando com mais intensidade.
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   se lembrava bem do seu passado.
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  Havia perdido a virgindade com , dois dias antes do término fatídico. Talvez este fato a fizesse retrair um pouco e permanecer insegura sobre ir mais afundo com . Porém, quanto mais convivia com ele naquele apartamento… Passando os dias juntos e conhecendo mais o Dominos que conquistou seu coração, mais ela se sentia segura para dar o segundo passo. Imaginar seu futuro ao lado dele, com muitos filhos e dois cachorros, fazia a bailarina ansiar por viver aquilo de fato.
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  E assim como ela, também a desejava com mais intensidade. Pedindo permissão para amá-la ainda mais.
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  — Hum… — se manteve aninhada a , ambos deitados sobre as almofadas no carpete da sala.
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  Cobertos com uma manta que envolvia o encosto do sofá no início da manhã. Ambos olhando o sol entrar pela janela e tocar as partes de seus corpos que seguiam descobertos. Um silêncio pairou entre os dois e ficou observando a garota brincar com a aliança em seu dedo, enquanto catarolava.
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  Assim como ela, este relacionamento havia sido uma surpresa para ele. Quando se mudou para Seattle, jamais imaginou que conheceria alguém como que pudesse despertar nele uma atração tão forte. Mais que isso. Após o primeiro beijo do casal, o Dominos se viu ainda mais envolvido pela sobrinha da dona do hostel em que se hospedara. Lutar para não pensar nela havia se tornado mais difícil a cada dia, até o dia em que se declarou.
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  Seus sentimentos por ela eram sinceros e verdadeiros, e agora morando juntos a desejava ainda mais. Tocar e beijá-la, não era mais o suficiente, queria mais do que somente tê-la no quarto ao lado, ele queria tê-la em seus braços para sempre.
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  — O que foi? — perguntou ele, voltando sua atenção para ela, assim que se calou.
  — Estou pensando em uma coisa. — disse num tom baixo.
  — Em que? — indagou ele.
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  — Se um dia vou poder conhecer sua família. — ela tocou em sua mão, entrelaçando seus dedos aos dele — Você nem me conta nada sobre eles.
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  — Quer mesmo conhecê-los? — indagou ele.
  — Claro que quero. — ela o olhou — A menos que nosso relacionamento não seja tão importante a ponto de…
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  Ele a interrompeu com um beijo.
  — É claro que nosso relacionamento é importante, tão importante que minha vontade é de me casar com você agora mesmo. — afirmou ele com segurança — Quero estar sempre ao seu lado , mesmo você não me deixando te amar mais intensamente…
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  — Seu bobo! — ela lhe deu um selinho rápido — nos mataria se casássemos agora.
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  — Ele não manda na minha vida, e o que disse é sério… — seu olhar ficou mais profundo — Desejo que um dia se torne a senhora Dominos.
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  — Já tem sido uma loucura morar aqui, nem completamos um ano de namoro. — argumentou ela — E já está com esses assuntos…
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  — Está com medo? — indagou.
  — Confesso que sim… — ela sentiu certa angústia ao se lembrar do passado — Ainda sigo assustada com seu amor.
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  — Por que?
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  — Preciso aprender a esquecer o passado, mas… Vivo me lembrando das dores que senti. — revelou ela, num tom mais baixo — Às vezes tenho medo de amar você e sofrer por causa disso.
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  — Me deixe amá-la por nós dois então. — ele inclinou mais seu corpo na direção dela, fazendo-a deitar sobre as almofadas — Até que seu coração esteja pronto para me amar por completo.
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  — Você não existe.
  — Permita-me mostrá-la que sou real.
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  Ele a beijou novamente com doçura e intensidade, fazendo o coração de ambos acelerar.
   só queria mostrá-la o que sentia de mais sincero e profundo por ela.
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– Lawrence, Kansas

  Após dois dias em um quarto de hotel, indeciso se continuava ou não com seu destino para a verdade, ao final da tarde adentrou a requintada The Grant of Coffee. Seus pensamentos na sliters eram ainda mais precisos e lhe causavam dor internamente. Quanto mais perto ele parecia estar do tal Fisher, mais a raiva dentro dele aumentava. Seu olhar surpreso encontrou um velho conhecido, Nickolas Collins. Ambos haviam se tornado amigos após perder uma aposta para Nickolas em um cassino de Las Vegas.
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  Um Dominos nunca perde, mas neste dia a sorte estava com Nick.
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  — O que o traz ao Kansas velho amigo? — disse Nickolas num tom alto, porém educado ao vê-lo entrar.
  — Henrie. — manteve a surpresa no olhar e caminhou até sua mesa — Devo imaginar que esta cadeira está à minha espera. — rindo se sentou.
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  — Só você me chamar pelo nome do meio. — ele balançou a cabeça negativamente rindo — Aceita?
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  — Agradeço, mas recuso. — olhou para os variados pedaços de tortas que estavam sobre a mesa — Mas já você, parece que não tem comido muito doce, para onde vai tudo isso? — brincou — Cuidado com o diabetes.
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  — Doce me acalma, vi uma cena um tanto aborrecedora hoje pela manhã. — ele olhou a atendente se aproximando da mesa deles.
  — Entendo, mas por que está aqui? — se ajeitou mais na cadeira observando os gestos da moça.
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  — Com sua licença senhores, mas a dama da mesa dos fundos está lhe oferecendo esta garrafa de vinho. — disse o homem apontando de leve na direção da mulher e deixando sobre a mesa uma garrafa e uma taça.
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  — Agradeça-a por mim — olhou-a fazendo uma breve reverência com sua cabeça, a mulher que era uma bonita e formosa jovem ruiva elevou de leve a xícara que estava em sua mão e sorriu para ele.
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  — Hum, uma garrafa de Reserva Especial da família Dominos. — Nickolas riu de leve, esperando a moça se afastar — Me parece que alguém te conhece aqui.
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  — Se conhece, eu não sei. — abriu a garrafa e saboreou um pouco do vinho — Mas ela tem bom gosto, essa foi a nossa melhor safra.
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  Disse ele ao olhar a data de fabricação.
  — Muito bem. — brincou dando risadas.
  — Bem, você poderia me responder agora. — fixou seus olhos na mulher, tentando reconhecer seu rosto.
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  — Vai mesmo prestar atenção em mim?
  — Claro. — respondeu ele, não movendo seu foco de visão.
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  — Estou a trabalho, assinei um contrato recente com uma empreiteira, vim conhecer os funcionários. — explicou ele.
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  — Empreiteira? Poderia saber a que família pertence?
  — Olha, família eu não sei, mas o meu novo sócio é conhecido por Fisher. — respondeu.
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   engoliu seco, sentindo o coração acelerar. Ele não queria voltar seus pensamentos para o assunto, então resolveu desviar sua atenção para a mulher do vinho. Após um breve cumprimento com a face, seguiu em direção à mesa da mulher que até o momento não havia parado de olhar pra ele.
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  — Uma dama de tão bom gosto, não poderia deixar de agradecer pessoalmente. — reverenciou com a face.
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  — Fico feliz que tenha gostado, senhor Dominos. — ela o olhou fixamente e sorriu de leve — Momentos assim são raros de acontecer.
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  Suas palavras o deixou surpreso, por ela saber quem ele era.
  — Devo saber o nome da bela dama? — ele pegou a mão dela suavemente e beijou de leve.
  — Anastacia Fulhan.
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  — É um prazer. — ele sorriu com gentileza — E mais uma vez, obrigado.
  — O prazer é todo meu. — ela respirou fundo se levantando da cadeira.
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  O Dominos pensou por alguns segundos se deveria investir mais do seu tempo na mulher que acabara de conhecer, até que ouviu seu amigo Nickolas chamar por um sobrenome.
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  — Fisher, aí está você. — disse ele, num tom mais elevado.
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  O olhar atravessado de chegou até o homem. Sentia sua garganta arder em brasa, apenas por imaginar o que teria com aquele homem. Mas ali estava ele. E se o destino os colocou frente a frente sem o menor esforço do Dominos, ele aproveitaria a oportunidade.
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Por você, eu
Seria capaz de fingir estar feliz mesmo estando triste
Por você, eu
Seria capaz de fingir ser forte mesmo estando machucado
Eu queria que o amor pudesse ser aperfeiçoado apenas com amor
Queria que todas minhas fraquezas pudessem ser escondidas.

– Fake Love / BTS

22. Miller

– Hostel Fletcher, Seattle

  Se aconchegar entre os cobertores da cama de tem se tornado um hábito para Sollary, apesar de sua resistência em elevar o nível do relacionamento de ambos. Deitada ali, sendo aninhada pelos fortes braços do homem que a conquistara, seus pensamentos eram cada vez mais direcionados a todos os assuntos envolvendo a Continuum.
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  — Está silenciosa, isso me preocupa. — comentou — Problemas no hospital?
  — Não e sim… Não é um problema, mas uma preocupação certa. — admitiu ela.
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  — Quer compartilhar? — insistiu ele.
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  — Minha prima disse que um dos residentes do hospital de New Orleans, é de uma família Draconis. — ergueu seu corpo e olhou para ele — Eles estão mais próximos do que imaginamos, sabe lá que acordo meu primo fez com Andrei Tenebrae pra permitir isso.
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  — Não tem como demiti-lo? — perguntou .
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  — Sob qual acusação? Ele é o residente mais aplicado e dedicado, habilidoso e disciplinado, o melhor da equipe pra ser exata, o lado bom é que minha prima vai trabalhar diretamente com ele, a especialização que escolheu é a mesma que ela exerce. — explicou .
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  — Trauma?
  — Sim. — ela soltou um suspiro cansado — Não sei se fico mais preocupada, ou aliviada por saber que minha prima está lá, ou desnorteada pelo envolvimento do meu primo sem saber até que parte dos nossos segredos ele revelou, com medo de um ataque de Andrei…
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  — Ei… — a puxou para ele, lhe abraçando com segurança — Calma , vai ficar tudo bem, vamos conseguir lidar com isso juntos.
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  — Estou mesmo ouvindo o herdeiro Baker falar isso? — brincou ela, em sussurro.
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  — Confesso que também estou me estranhando há um tempo, nunca me imaginei nessa situação, querendo me envolver mais com a Continuum. — ele riu baixo — Também andei descobrindo histórias sobre o passado da minha irmã.
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   se manteve a uma distância pequena, para olhá-lo.
  — Sério? O que Annia te contou? — ela se mostrou interessada.
  — Ela me contou que antes de ser adotada, foi parar no Orfanato Miral, o mesmo em que ficou até ser adotada pela Fletcher.
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  — Espera, então a não é a única suspeita de ser a herdeira Sollary, Annia também poderia ser. — supôs — Ou qualquer outra garota desse orfanato.
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  — Não, se ela fosse, Donna Fletcher teria o máximo de cuidado com ela, não a deixaria ser exposta pela Continuum.
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  — Vamos pela teoria reversa então, sabemos que quanto mais se esconde, mais aquilo deseja ser encontrado, Annia estando a vista da Continuum, o Tenebrae jamais desconfiaria.
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  — Um exame de DNA seria a melhor forma de descobrir.
  — Será que a Annia toparia?
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  — Carlise pediu para não fazermos nada relacionado a isso, mas continuo preocupado com . — desviou seu olhar para a janela — E não confio nele.
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  — Poderíamos esquecer um pouco esse assunto? — o olhou enciumada — tem muitas pessoas para protegê-la a começar por e .
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  — Hum… — sorriu de canto disfarçadamente.
  — Ela já tem 2, Dominos e Bellorum. — ela o olhou sério e autoritário — Você é meu, Baker.
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  — Sempre seu. — admitiu ele, se inclinando mais para beijá-la de forma suave — Até o fim.
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  — Estava pensando, se mudou do hostel, isso que fez pensar no assunto também. — comentou ela.
  — Quer morar comigo? — ele olhou com mais interesse no assunto.
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  — Não exatamente, eu estava pensando mais em alugar um quarto na casa da Torres, o que era da minha prima. — explicou ela com inocência nas palavras.
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  — Assim você me mata sua mercenária. — reclamou ele, fazendo um olhar triste — Já estava me imaginando com você todas as manhãs juntinhos e conchinha.
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  — Você que lute, Baker. — ela riu dele.
  — O que mais você quer de mim? — ele a puxou para mais perto — Já sou um tapete que você pisa sem o menor ressentimento.
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  — … — ela tentou argumentar as palavras dele.
  — Até quando terei que provar que eu te amo? — o olhar dele ficou mais sério.
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  Ela tentou se afastar e esquivar da resposta, porém foi ainda mais rápido e a beijou mais intensamente. Desta vez o Baker não se daria por vencido e a fazia se render ao seu amor de uma vez por todas.
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  — Eu te amo, Sollary. — sussurrou ele de forma envolvente para ela.
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  Lutar contra era um possível pensamento de , porém desta vez sentir-se amada e protegida por ele, a deixava ainda mais vulnerável e entregue ao paciente que se tornou o homem que a conquistou por completo.
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– Lawrence, Kansas

   controlou sua respiração e manteve seu olhar fixo no homem que procurava. Por dentro, seu corpo fervia de ódio e raiva. Se o tal Fisher realmente existia no lugar em que o bilhete falava, as chances das palavras da Tenebrae serem verdadeiras, só aumentavam. Dominos por um convite de Anastasia, sentou- se na cadeira ao seu lado. Apesar da sensual mulher jogar todo o seu charme para atrair sua atenção total para ela, os olhos dele somente conseguiam se manter voltados para uma só pessoa. É claro que Fisher havia percebido a energia que emanava do Dominos. E curioso, pediu para que Nickolas entregasse um recado a ele.
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  As horas se passaram e ao cair da noite, estacionou o carro em frente a uma casa. A rua mais tranquila e silenciosa da cidade, onde as residências se mantinham ao estilo tradicional americano. Após respirar fundo e descer do carro, sentiu suas mãos tremerem um pouco, pensou em recuar e desistir, entretanto, um Dominos jamais desiste. A passos pesados, seguiu em direção a porta e tocou a campainha. Seu coração parou e voltou a bater, assim que o homem abriu a porta para recebê-lo.
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  — Entre, por favor. — disse Fisher, mantendo a serenidade da voz.
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   entrou na casa, observando cada detalhe do lugar, desde a cortina de renda da janela da sala até a pedra decorativa da lareira. Tons terrosos compondo o ambiente que se entrelaçam ao estilo escandinavo proposto. Uma casa muito bem decorada e moderna internamente. O homem também o observou em silêncio, esperando que o Dominos terminasse sua análise inicial.
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  — Dominos, não é? — perguntou o homem para confirmar a informação que o sócio lhe passara — Confesso que estou curioso para saber os motivos que lhe trouxeram à cidade.
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  — Serei direto, pois odeio desvios de assunto. — voltou-se para ele — Como conhece a Continuum?
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  — Conheci recentemente, nem imaginava que pudesse existir uma sociedade tão organizada e próspera assim. — respondeu o homem, engolindo seco — Não conheço as famílias fundadoras, somente por nome, mas estou surpreso por ter um Dominos em minha casa agora.
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   se manteve sério, voltando seu olhar para um porta-retratos em cima da lareira. Caminhando até o objeto, o pegou em sua mão. Logo o Dominos sentiu como se seu coração fosse apunhalado com uma adaga, ao ver a imagem de na foto ao lado de Fisher como um casal apaixonado acompanhados de duas crianças. Uma perfeita família feliz saída de revistas. Ele segurou suas emoções, respirando fundo.
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  — Sua esposa? — perguntou o Dominos.
  — Sim. — afirmou Fischer.
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  — Está em casa? — continuou ele.
  — Não. — respondeu o homem.
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   colocou o objeto no lugar e voltou-se para ele. Por mais que racionalmente sua mente frisava para manter-se calmo, suas emoções fervilhavam de vontade de socar a cara de Fisher, até que não restasse um sopro de vida nele. Ao dar impulso, ele foi parado por outra presença. Uma pequena garotinha surgiu no ambiente, correndo em lágrimas e apreensão até o pai.
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  — Minha pequena. — Fisher pegou sua filha no colo, com carinho — O que houve, não deveria estar dormindo?
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  — Tive um pesadelo papai — respondeu ela, fungando — Quero a mamãe.
  — Querida, a manhã não pode vir agora, sabe disso. — o tom compreensivo dele começou a acalmar a filha.
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   não conseguiu reagir à cena. Logo suas lembranças de quando pequeno vieram em sua mente, das várias vezes que tivera pesadelos e corria para os braços de sua mãe.
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  — Quem é ele, papai? — a garotinha olhou para , e enxugando as lágrimas sorriu — Boa noite, moço.
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  — Boa noite. — o Dominos conteve ainda mais suas emoções ao perceber que o olhar da criança lembrava o da sua sliter quando a conheceu na academia de Fletcher.
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  — Me desculpe por isso senhor Dominos, vou precisar de alguns minutos com essa mocinha. — disse Fisher seguindo para a escada — Se importa?
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  — Não, fique à vontade. — disse ele.
  Assim que Fisher subiu as escadas e desapareceu do campo de visão dele, o Dominos não conseguiu permanecer ali nem mais um segundo. Saiu daquela casa apressadamente e voltou para seu quarto do hotel. Sua noite foi em claro, remoendo tudo o que tinha visto e se sentindo culpado por desejar a morte do pai de uma criança tão adorável. Imaginar outro homem tocando-a o corroía por dentro como ácido ingerido. Seu olhar no céu e as lágrimas escorrendo, só conseguia sentir raiva de si mesmo por ter se deixado apaixonar por alguém como . Um olhar inocente no início que lhe conquistou sem muito esforço, e agora se mostrava a mais dissimulada das pessoas.
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  — Senhor Dominos? — a voz de soou no celular dele, ao atendê-la na alta madrugada.
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  Uma ligação feita diretamente da Itália.
  — Sim. — ele segurou suas emoções, mantendo sua voz ponderada e controlada.
  — Todos os assuntos da vinícola estão resolvidos, estou com os relatórios anuais, houve um pequeno problema que já solucionei e a segurança da propriedade e do seu primo Guilhermo está estabelecida. — disse ela, sendo rápida e objetiva.
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  — Ótimo, volte para Chicago no primeiro voo. — ordenou ele.
  — Sim senhor. — ela encerrou a ligação.
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  Mesmo de longe. pode sentir uma diferença na voz dele. Algo que já lhe fazia entender o que tinha acontecido. Ainda mais pela informação que recebera de Fulhan, o contato de Donna em Lawrence.
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  Ao amanhecer, retornou para sua cidade.
  Manteve-se silencioso boa parte do dia, esperando pelo regresso de sua sliter. Ao contrário do que esperava, sua mente se manteve limpa e estática. Apenas um pensamento martelando continuamente: Miller. Sua atenção foi desviada quando sua prima Bella, que havia retornado de viagem horas depois dele, adentrou o escritório da adega para lhe reportar suas descobertas.
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  — Primo. — disse a mulher ao entrar com seu andar sinuoso — Sentiu minha falta?
  — Não tanto quanto minha tia. — respondeu ele com serenidade.
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  — Isso é verdade. — ela riu baixo.
  — Vamos ao que interessa. Como foi a viagem? — perguntou, mantendo-se sério.
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  — Ah, foi maravilhosa, tenho que te agradecer, fui a tantos… — e vendo o olhar pesado dele — Lugares. — e se voltando para a real pergunta dele — Produtiva, minha viagem foi produtiva.
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  — O que descobriu? Quem conheceu? — ele queria detalhes.
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  — Eu não fiquei somente na Europa como estipulou, fiz amizades com um membro da família Morello e outro da família Volth, ambos influentes na Austrália. — respondeu com precisão — E possuem algumas divergências com os Tenebrae…
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  — Morello são detentores da madeira turca? — perguntou , voltando o olhar para sua sliter que apareceu em seu campo de visão.
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  — Sim, e a fábrica deles é bem conceituada na indústria moveleira, sendo um dos melhores nas feira de Milão. — respondeu Bella com seus conhecimentos do assunto — Conheci também um membro desgarrado e rejeitado da família Vidal, acho que pode ser um aliado no território inimigo.
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  — Gostei da última parte. — manteve o olhar em , que se aproximava em silêncio — Poderia nos deixar a sós, Bella?
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  — Claro, tenho outros assuntos me aguardando. — a mulher se retirou, curiosa para saber o que aconteceria ali em sua ausência.
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   esperou até que Bella saísse do seu campo de visão e fechasse a porta, então olhou para ele, mantendo-se firme como sempre.
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  — Estou aqui. — ela se pronunciou primeiro.
  — Tem certeza? — ele se levantou de sua cadeira seguindo em sua direção — Tem certeza que está mesmo aqui?
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  — Do que está falando? — o olhou confusa, dando um passo para trás — Não entendo sua pergunta.
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  Nunca havia o visto com aquele olhar, que lhe causou um frio na espinha.
  — Que engraçado não saber, sempre sabe tudo sobre mim não é? Cada passo, cada olhar, até mesmo conhece as variações da minha respiração… Já eu, sempre no escuro sobre você, mas agora descobri o seu segredo Miller, sua traição. — ele começou controlando o tom de voz e a raiva interna — Achou que a sua família de Lawrence ficaria oculta de mim para sempre? Que me faria de idiota enquanto me engana.
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  — Senhor… — ela tentou tomar a palavras.
  — Cale-se. — ele alterou sua voz.
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   se assustou com aquilo. Ela sabia que as ações momentâneas de eram por ter descoberto seu segredo mais oculto da Continuum. Não imaginava como Felícia havia descoberto sobre aquilo, e se tinha sido obra de seu irmão Carlise. Se o herdeiro Tenebrae havia lhe traído, Miller tinha contas a acertar com o mesmo. Porém, agora sua atenção se voltava para o homem em fúria à sua frente.
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  — Não quero mais ouvir suas mentiras, não quero mais olhar para a mulher que me engana. — seus olhos lacrimejaram, porém ele me manteve firme — Se mente sobre quem é, podes mentir sobre qual lado está… Você me fez te odiar , como eu nunca odiei alguém antes… Te dou dez minutos para desaparecer da minha vida.
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  Ela respirou fundo.
  Poderia argumentar, poderia pedir perdão, ou até mesmo implorar para que ele a entendesse. Porém, assentiu mantendo o olhar sereno e compreensivo. Apenas deixou as pastas com os relatórios em cima da mesa e se retirou. Os dez minutos foram utilizados para pegar sua espada e as armas que tinha guardado, ela só precisava disso, além dos documentos no bolso interno do casaco. A garantia de sua segurança enquanto estivesse afastada. E sim. Miller sabia que retornaria em algum momento para a vida dele, por isso, não se deixaria abater pelas intrigas geradas pelo inimigo.
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  Ele permaneceu em silêncio por um tempo, até que do andar superior pôde-se ouvir os barulhos gerados por sua fúria reprimida. Sophie achou estranha a saída indecifrável de logo após o seu retorno de viagem, ela tomou impulso para descer a adega, porém foi barrada pela filha. Bella conhecia bem os estados emocionais do primo com raiva, já havia visto muitos deles.
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  — Não mãe, é melhor deixá-lo sozinho, não sabemos o que está acontecendo entre a sliter e o imperador. — aconselhou ela, utilizando o apelido que dara ao primo.
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  A tia Dominos assentiu as palavras da filha e voltou seu olhar para a porta que dava para a adega, ouvindo mais barulhos ainda vindo do lugar. Se havia alguém além da sliter que poderia acalmar a fúria de , esse alguém é o irmão caçula que sempre estava ao seu lado. Sophie não perdeu tempo e ligou para seu sobrinho a fim de pedi-lo ajuda ao irmão.
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  Não estava nos planos de deixar sua delicada bailarina sozinha antes da hora. Contudo, como a mesma estava se programando para a viagem rumo ao seu sonho e um concurso de dança, valia o sacrifício. já imaginava que algo sério poderia ter acontecido ao irmão, já que sua presença em Chicago era necessária com urgência. Horas de voo depois, o Dominos caçula desembarcou no aeroporto particular da Continuum, seguindo diretamente para casa.
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  — Boa noite. — disse assim que foi recebido na porta pela criada e entrou na mansão — Geny!
  — ! — sua irmã seguiu ao seu encontro e o abraçou — Que bom que está aqui, nossa tia te ligou, mas achei que não pudesse vir.
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  — Bem, eu tinha alguns compromissos em Seattle, mas posso adiá-los. — relatou ele.
  — E sua namorada?
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  — Está bem, contratei um sliter para cuidar da segurança dela. — contou ele, voltando o olhar para a escada.
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  Sua tia descia com toda pompa e um sorriso esperançoso ao ver seu sobrinho.
  — . — Sophie manteve seu olhar nele — Quem bom que chegou.
  — Olá, tia. — cumprimentou ele.
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  — Não sei o que fazer, seu irmão está há dois dias trancado naquele escritório sem ver a luz do sol sem falar com ninguém. — disse a mulher controlando seu desespero — Nunca imaginei que isso pudesse acontecer.
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  — Aconteceu algo entre ele e a ? — perguntou .
  — A sliter foi embora. — respondeu Genevieve.
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   não sabia o que poderia ter acontecido, mas sabia que era grave. Ele tinha conhecimentos do amor que o irmão sentia pela sua segurança pessoal. Sabia o quão se colocava dependente da sliter mais habilidosa que a Continuum já conheceu. O que deixava o caçula Dominos ainda mais preocupado com o estado do irmão enclausurado.
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  — ? — deu dois toques na porta — , sou eu, , abre, por favor.
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  Nenhuma movimentação voluntária ocorreu do lado de dentro.
  Com a chave mestra da casa, ele deu a volta na fechadura e girou a maçaneta. Ao entrar no escritório, o corpo de congelou a princípio ao ver a destruição gerada no lugar. Algo que lhe testificou que o assunto era mesmo grave, para deixar o irmão naquele estado de fúria. Entrando com cautela pelos cacos de vidro espalhados pelo chão das garrafas quebradas, fechou a porta e seguiu até o irmão que estava sentado no chão, encostado na parede com o olhar distante direcionado para o teto.
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  — . — ele respirou fundo, se sentando ao lado dele — O que aconteceu?
  — A verdade aconteceu. — o Dominos soltou um suspiro fraco.
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  — Pode me dizer por que a foi embora? — indagou com cautela.
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  O silêncio se estabeleceu entre eles por um tempo.
  — Eu só queria por um dia não ser o Dominos… Só um. — ele voltou seu olhar cheio de lágrimas, amargura, raiva e frustração para o irmão — Não ser eu por um dia e não sentir essa dor agora.
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  — O que a sliter fez? — insistiu.
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  — Me fez odiá-la. — sussurrou , voltando o olhar para o teto novamente.
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   conseguiu ver uma lágrima escorrer no rosto do irmão. Era surpreendente vê-lo naquele estado de vulnerabilidade. O que o chefe Dominos sentia por sua sliter não era uma mera fascinação por suas habilidades, ou paixão passageira. havia entregado tanto seu coração quanto toda sua vida a ela, e agora não se sentia com forças o bastante para se reerguer das cinzas.
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– Hotel Village, Seattle

  Longe de Chicago, havia algumas contas a acertar. estava em frente à porta da suíte do herdeiro Tenebrae. Assim que o homem abriu a porta, não teve nem mesmo a oportunidade de se pronunciar. Miller deu um chute em sua barriga o jogando para mais dentro do ambiente, encostando a porta, fechou seus punhos para socá-lo, porém Carlise se esquivou em sua defesa e ergueu mais o corpo para se equilibrar. Ela continuou avançando contra ele, deixando extravasar sua raiva por ter sido temporariamente demitida.
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  — O que está fazendo? — perguntou ele, tomando distância dela — ?
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  — O que disse a sua irmã? — perguntou ela, lançando sua perna na cara dele, o derrubando novamente — O que disse a ela?
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  — Sobre o quê? — ele alterou a sua voz sem entender o que acontecia, se levantando novamente respirando fundo — Que acusação é essa?
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  — foi até Lawrence. — disse ela com um olhar ameaçador — E alguém vai pagar por isso.
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  Ela avançou contra ele novamente, que se defendeu segurando-a pelos pulsos, pressionando seu corpo contra a parede. Porém deu uma cabeçada em Carlise o tonteando e girando o corpo, o pressionou contra a parede mantendo o salto do seu sapato no pescoço dele.
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  — O que você você contou a sua irmã? — repetiu ela a pergunta.
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  — Senhor Tenebrae… — a voz de Yasmin soou mais atrás no susto ao ver a cena.
   sacou a arma das costas de sua calça e apontou para a moça.
  — Nenhum movimento em falso, feche a porta e se sente no sofá, estamos somente conversando. — ordenou em seu habitual tom firme e seguro — Se gritar ou chamar alguém, vou me esquecer que é uma Fletcher e atirar sem dó.
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  — Faça… o que ela… diz. — disse Carlise em dificuldades.
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  — Sim senhora. — Yasmin assentiu e fechando a porta, se sentou com ordenado.
   voltou o olhar para o Tenebrae.
  — Onde estávamos? — perguntou ela com ironia.
  — Não podemos conversar como pessoas civilizadas? — pediu ele.
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  Ela assentiu se afastando do homem. O recado inicial já havia sido dado, e ela já tinha extravasado sua raiva acumulada. Carlise tossiu algumas vezes recuperando o fôlego e caminhou até o espelho para ver o estrago em seu pescoço.
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  — A mesma esquentada de sempre, você não muda, Miller. — comentou ele, olhando as marcas do arranhado do salto dela.
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  — Pare de rodeios. — a sliter guardou a arma novamente e encostou na parede, observando ele.
  — Confesso, precisei falar algumas coisas sobre você a minha família, eles estavam desconfiando de mim, reclamando que não lhes dava respostas e curiosos sobre você, principalmente a Felícia. — Carlise começou a se explicar — Acho que já percebeu a obsessão dela pelo seu chefe, não tive outra escolha e dei o que eles queriam para achar que estão um passo à frente.
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  — Poderia ter enviado para outro caminho. — retrucou ela.
  — Miller, nós dois sabemos que Fisher não é o seu maior segredo. — ele voltou o olhar para ela — E que precisava de alguma forma desviar a atenção da Continuum.
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  — Mas agora eles podem ficar em perigo. — argumentou a sliter — Se alguma coisa acontecer a eles…
  — Calma, está tudo sob controle, eu analisei todos os prós e contras, não se preocupe, já estão sob proteção direta de Donna Fletcher. — assegurou ele — Agora que está longe dele, e mais calma, o que pretende fazer?
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  — Não ficarei longe dele, precisa de mim, mesmo achando que me odeia agora. — respondeu ela, se mostrando mais tranquila.
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  — Então pretende contar toda a verdade a ele? — Carlise a olhou curioso.
  — Penso que será divertido deixar uma trilha de migalhas… E vou precisar de você para isso. — respondeu ela segura de suas palavras.
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  — De mim? — ele ficou surpreso.
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  — Um Tenebrae semeou a discórdia, nada mais justo que outro Tenebrae se responsabilize por reparar o estrago. — explicou mais precisamente — Há quanto tempo não escreve cartas?
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  Carlise sorriu de canto, movendo seu olhar para Yasmin que observava ambos impressionada com o que presenciava.
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Você me destrói assim
Eu vou parar, não quero mais você
Eu não consigo mais fazer isso, que merda
Por favor, não me peça mais desculpas.

– I Need U / BTS

23. Mudanças

Algum lugar de Seattle.

  Era estranho para se imaginar morando com alguém, principalmente quando esse alguém se chamava . Ela tinha a estabilidade financeira e independência que sempre sonhou desde que foi para a universidade. Agora, tinha o fator Baker a ser considerado. Por mais que quisesse ficar perto dele, ainda tinha algo que a fazia se manter afastada. Entretanto, ela havia conseguido um acordo satisfatório com o homem, sendo oficialmente vizinhos. Baker havia conseguido dois apartamentos no mesmo prédio em que comprou o seu.
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  Não era bem isso que Baker imaginou quando propôs uma saída estratégica do hostel, mas já se dava por satisfeito em ter uma cópia da chave dela em seu chaveiro.
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  — O cheiro está gostoso. — disse ele, ao abraçá-la por trás, olhando para o que ela tanto preparava no fogão.
  — Vai por mim, o sabor estará melhor ainda. — assegurou ela, ao desligar a trempe do fogão.
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  — Não sabia que minha doutora também tinha aptidão para gastronomia. — ele deu um beijo de leve no pescoço dela, lhe causando cócegas.
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  — Bem, também tenho meus segredos. — brincou ela ao se virar para ele, envolvendo seus braços em seu pescoço — Viu como é bom estarmos assim e sermos vizinhos? Assim nenhum enjoa da cara do outro.
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  — Eu jamais vou me enjoar de te olhar. — ele se manteve sério — Já você…
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  — Não comece, ainda estou me acostumando com a nova realidade. — ela deu um selinho nele — Confesso que gosto de estar no controle de tudo.
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  — Você já controla tudo em mim. — ele soltou um suspiro cansado — Agora fiquei curioso para saber como era seu namoro com o Dominos.
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  — Bem… Foi por isso que não deu certo. — ela riu — Ambos queríamos mandar.
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  — Ok, então o segredo é fazer você pensar que manda. — ele sorriu de canto.
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  E girando seus corpos, a colocou sentada na bancada, lhe dando um beijo intenso em seguida.
  — Que abusado… — sussurrou ela — Está tentando me enganar então?
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  — Descobri seu ponto fraco, Sollary. — ele sorriu de canto — Eu disse que seria minha, não vou te deixar escapar.
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  Sim. tinha descoberto como manter o olhar de Sollary para ele. A determinada residente, mesmo não dando o braço a torcer, já estava mais do que envolvia a ele. Não somente por ter se entregado por completo, mas por sentir que a cada beijo, acelerava ainda mais seu coração. E quem se importava em ter o controle quando seu corpo se arrepiava com o amor inesperado do paciente gentil a quem salvara a vida.
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  — Vamos comer antes que esfrie. — disse ela, após ele lhe dar outro beijo estremecedor.
  — Vamos. — ele sorriu descendo-a da bancada e pegou os pratos no armário. — Amanhã, eu cozinho. — disse.
  Ela soltou uma gargalhada.
  — Desde quando? — ela o olhou surpresa — Eu sei muito bem que não sabe cozinhar, informações vindas de Annia Baker.
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  — Aquela linguaruda. — resmungou ele — Annia não passou a vida toda grudada em mim, sou especialista em macarrão instantâneo, tá?
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  Eles riram disso.
  — Agora estou ansiosa para provar. — brincou ela, retirando a travessa de crepes de frango cremoso do forno e colocando na mesa, juntamente com o arroz da panela.
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  — Uau. — disse ele impressionado ao se sentar.
  — Vou levar seu olhar como um elogio. — disse ela, se sentando na cadeira ao lado.
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  — Fique à vontade, não imagina o quanto estou feliz por estarmos aqui. — disse ele — Melhor que isso, só se tornando minha esposa.
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  — Vai com calma Baker, não pule etapas, seja primeiro meu vizinho, depois pensamos como vou te promover. — brincou ela rindo dele.
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  — Quer apostar comigo que em menos de um ano, terá uma aliança na mão esquerda? — instigou ele.
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  — Acha mesmo que vai me manipular? Que sabe meu ponto fraco? — ela riu dele.
  — Está duvidando da minha capacidade? — retrucou ele — Seus olhos já não conseguem mais me ignorar.
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  — Ok, fechado. — desafiou ela — Me surpreenda, Baker, e continue lutando.
  Ela abriu um largo sorriso, sentindo o coração pulsar mais forte. A cada dia que conhecia mais o lado ousado de , mais ela se sentia louca e atraída por ele. Agora estava curiosa para saber como ele a faria se casar com ele.
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  — Com maior prazer. — ele piscou de leve para ela e deu a primeira garfada.
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  Baker se mantinha com a confiança de sempre no olhar. Se casar com não era o que mais queria. O maior desejo de era ambos serem felizes juntos, principalmente com muitos beijos e carícias intensas envolvidos.
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Apartamento Dominos, Seattle

   finalmente havia terminado de organizar sua mala para seguir para o aeroporto. Para sua segurança, garantiu de um jatinho particular da família a levasse a Los Angeles onde passaria as próximas semanas focada em treinar o grupo de dança, juntamente com a amiga Hana. Seu coração não se cabia dentro do peito de tanta ansiedade e empolgação. Assim que se trocou, colocou a bolsa no ombro, pegou a mala e saiu do apartamento. Lohan, o sliter contratado para lhe proteger, a ajudou com a mala e seguiu com ela de táxi até o aeroporto particular da Continuum na cidade.
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  Ao cair na noite, finalmente ela já se encontrava desembarcando no aeroporto particular de Los Angeles. Após alugar um carro, Lohan seguiu dirigindo com ela no banco traseiro enviando uma mensagem a que a fez prometer mensagens diárias contando sua aventura como coreógrafa. Assim que chegou no hotel Village, fez o check-in em nome do namorado. realmente pensou em alugar um quarto em um hostel ou algo mais barato ainda, porém o Dominos achou mais prudente sua hospedagem ser um lugar conhecido.
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  — Amiga, uau, que luxo. — disse Hana assim que entrou na suíte vip em que se hospedou.
  — É incrível, não é? — ela sorriu ainda maravilhada com o lugar — E a vista é melhor ainda.
  — Eu quero ver. — Hana correu até a sacada do quarto e olhou a vista para o mar — Uau, estou em choque… Você arranjou um namorado de responsa. — brincou ela — E com direito a segurança especial.
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  — Eu ainda fico em choque com essas coisas. — riu, indo se sentar no sofá — Mas vamos focar, sei que acabei de chegar, mas realmente precisamos já acertar nosso cronograma de ensaios.
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  — Que garota disciplinada. — Hana se aproximou da amiga e se sentou ao seu lado — Podemos aproveitar um pouco antes.
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  — Somente sou disciplinada nessas ocasiões. — ela riu — Me conta mais sobre seu grupo de dança.
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  — Então, o grupo Soul é bem mistos, temos cinco homens e sete mulheres, precisamos construir 3 coreografias oficiais, todas com algumas acrobacias e dois solos, e ainda tem as pequenas batalhas em duplas por pontos extras. — explicou Hana, pegando seu celular do bolso e ligando a tela para mostrar imagens do grupo para ela — Aqui estão eles, vou te apresentar amanhã para começarmos com nossos ensaios.
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  — Ok, só vou precisar saber o conceito do grupo e se o torneiro tem alguma temática em especial. — olhou as imagens — E também se vai querer misturar estilos de dança.
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  — Eu acho interessante uma mistura, tem a clássica de ballet com hip-hop. — sugeriu a amiga.
  — Estilo Step Up? — pegou a referência do filme — Acho que podemos adicionar um pouco de dança latina, tem um professor na escola onde eu trabalho que me ensinou algumas coisas que acho que podemos trabalhar.
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  — É por isso que te chamei amiga, você sempre tem ideias inovadoras e surpreendentes. — Hana sorriu para ela — Quero ir para Monte Carlo a todo custo.
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  — Vamos trabalhar duro para isso. — assegurou .
  — Só fico triste por você não querer ir com a gente. — Hana se mostrou razoavelmente chateada.
  — Amiga, minha vida é em Seattle agora, não me vejo em outro lugar. — explicou ela — O sonho que tinha de ser coreógrafa deu lugar a outros sonhos.
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  — Isso está relacionado a um certo Dominos? — supôs Hana.
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  — Talvez. — ela abri um largo sorriso.
  Ambas permaneceram conversando mais um pouco, até que Hana retornou ao hostel em que estava hospedada. Lohan se acomodou no quarto inferior, próximo a área de segurança, ele contaria com a ajuda dos funcionários do lugar para monitorar pessoalmente as câmeras do corredor da suíte da bailarina. tomou um banho de espumas na banheira que havia na suíte e ao colocar seu pijama, se deitou na cama. Ao olhar para o celular, não se conteve em tirar uma foto e enviar para .
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  — Aqui e com saudades, essa cama é tão grande, cabe mais um. — disse ela no áudio que enviara para ele.
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  Com uma risada rápida, ficou olhando para a tela do aparelho. Em um piscar de olhos, a canção de chamada iniciou, com uma ligação do seu namorado.
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  — Que vontade de estar aí. — disse ele, assim que ela atendeu.
  — Boa noite, Dominos. — ela sorriu, voltando seu olhar para a janela — Como está Chicago?
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  — Nublada. — respondeu ele.
  — E o ? — perguntou ela — Quando saiu de Seattle, parecia muito preocupado com ele, aconteceu algo grave.
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  — Olhando por fora não, mas para ele que está vivendo, sim. — enigmático como sempre, resumiu a situação — Meu irmão precisa de alguns dias para ele.
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  — Ele está doente? — ficou preocupada.
  — Não. — riu — Bem, se estar apaixonado é uma doença, todos nós estamos.
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  Somente o Dominos caçula para brincar com a situação sentimental do irmão. E não se conteve em soltar uma gargalhada maldosa.
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  — Mas ele vai estar em off por alguns dias e eu terei que assumir seu lugar na empresa por enquanto. — explicou ele.
  — Isso significa que a abertura do seu restaurante vai demorar. Não é? — indagou ela.
  — Provavelmente sim, mas não me importo com isso agora, o restaurante ainda precisa passar pela vistoria da vigilância sanitária e outros órgãos do setor. — respondeu ele — O que importa agora é o bem-estar do .
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  — Acho bonito sua preocupação com ele. — elogiou ela — faria o mesmo pela Yasmim.
  — Você não me fala muito dela. — reclamou .
  — Você também não me fala muito sobre suas irmãs. — retrucou — Mas… Digamos que a Minie seja bem discreta e reservada, ela trabalha para Carlise Tenebrae, acho que o conhece.
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  — Sim, o conheço bem. — se mostrou intrigado pelo Tenebrae ter envolvimento com uma Fletcher — E sua mãe não se importa?
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  — Nenhum pouco, parece que pra minha mãe todos da família poder se envolver com a Continuum, menos eu. — a voz de soou com frustração.
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  — Nós dois sabemos o motivo. — lembrou ele.
  — Não é motivo, tanto me escondeu que agora todos me encontraram. — seu argumento era válido — Quanto mais se esconde algo, mais ele deseja ser visto.
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  — Você quer ser vista.
  — Por você, sim. — brincou ela — Estou com saudade, a gente tinha mais dois dias juntos e você partiu antes.
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  — Prometo te compensar. — assegurou ele.
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  — Vou cobrar. — ela riu.
  — Já se encontrou com o tal grupo de dança? — perguntou ele.
  — Ainda não, faremos isso amanhã pela manhã, após o café. — respondeu ela — Mas já estou cheia de ideias fervilhando em minha mente.
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  — Isso me deixa feliz, te ouvindo falar sobre isso, sei que está animada. — comentou ele.
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  — Animada é pouco, estou mega empolgada, é tipo eu montar toda uma apresentação com coreografias extremamente legais e queria tanto que você estivesse no torneio para ver do que sua namorada é capaz. — desejou ela.
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  — Quem sabe… Farei o possível para ir. — disse ele — Não posso prometer.
  — Eu sei, agora você vai entrar no modo Dominos empresário chefe. — brincou ela.
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  Eles riram juntos.
  — Como está com o Lohan? Espero que não se sinta desconfortável com um segurança atrás de você o dia todo. — perguntou ele.
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  — É estranho, mas… Vou me acostumar, prometo. — assegurou ela.
  — O que importa para mim é você estar segura . — disse ele, mantendo o tom sério e preocupado — Até tudo isso passar, até destronar Lionel, o que mais me importa é a sua segurança, e juro que não tem sido fácil estar tão longe.
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  — Imagino, pela sua voz… — ela voltou o olhar para o anel em seu dedo, que ele lhe dera de presente — Mas fique tranquilo e seja um bom chefe substituto para seu irmão, eu estou bem e Lohan vai fazer seu trabalho direito, eu sou uma pessoa bem fácil de se proteger.
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  — Eu te amo, Fletcher. — disse ele.
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  — Eu também te amo, Dominos.
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  Com um sorriso em sua face, a delicada bailarina encerrou a ligação e se cobriu um pouco mais. Ela adormeceu olhando a foto de seu namorado pela tela do celular. Na manhã seguinte, acordou bem cedo e, antes de descer para o café da manhã servido no restaurante do hotel, se alongou um pouco no quarto. Após desfrutar de uma farta refeição, seguiu de carro com Lohan para um estúdio de dança que pertencia à mãe de Hana. A família de sua amiga era toda formada por artistas, desde talentosos pintores, a artistas do Cirque du Soleil.
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  — Bom dia galera, esta é , ela vai trabalhar com a gente me ajudando com as coreografias. — apresentou Hana, a amiga para todos.
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  “Bem-vinda”; “Que legal, temos uma coreógrafa.”; “Olha só como ela é bonita.” Esses e muitos outros comentários surgiram enquanto foi conhecendo cada um e perguntando o estilo de dança deles. Fletcher tinha acordado com uma ideia na cabeça, usaria a frase “nascido de um boombox” do filme Step Up 3, como conceito e base para as coreografias. Com um aquecimento prévio, ela ligou uma música aleatória no celular e pediu que cada um mostrasse seus talentos. precisava ver até onde conseguia chegar individualmente e também no coletivo.
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  Foram horas divertidas, até que ela sentou com todos para montar o cronograma de ensaios e começar a pensar nos passos de cada coreografia. Pouco ao final da tarde, ela retornou ao hotel. Seu olhar ficou curioso ao ver um rosto conhecido no lugar, era surpreendente ver o Bellorum ali em Los Angeles.
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  — ? — gritou ela, ao chamá-lo.
  — ? — ele sorriu de leve ao vê-la e seguiu até ela — O que faz aqui?
  Logo o olhar do Bellorum seguiu para Lohan que estava atrás.
  — Com um sliter? — continuou.
  — Você conhece o Lohan? — perguntou ela, com a inocência de sempre.
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  — Gravei o rosto de todos os sliters que trabalham para a Continuum. — explicou , dando um sorriso de canto disfarçado — Principalmente os que são treinados por sua avó.
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  — Você foi treinado por minha avó? — olhou para o homem.
  — Sim, senhora. — assentiu o sliter.
   voltou o olhar para Bellorum.
  — Bem, eu estou aqui a trabalho, e você? — perguntou ela.
  — Somos dois então. — ele riu — Quer tomar um café com uma velho amigo?
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  — Você não é velho, Bellorum. — ela riu também — Mas aceito sim.
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  Ambos seguiram até o restaurante do hotel e fizeram seus pedidos ao garçom. Lohan se manteve distante, porém com o olhar atento neles. manteve seu olhar fixo em , internamente ainda sentia seu coração despedaçado por saber que a garota já havia superado o que tiveram no passado. Parte dele se sentia aliviado por ser , pois sabia que ela seria protegida. Porém, por alguns meros instantes, até voltar a realidade que ele ainda a amava como nos tempos do colegial.
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  — Está me olhando demais. — comentou ela — Isso me deixa com vergonha.
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  — Desculpa, não consigo resistir. — ele olhou para o lado, vendo o garçom se aproximar com os pedidos — Sabe que ainda te amo, é difícil aceitar que está com o Dominos e tenha me esquecido.
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  — Já conversamos sobre isso, . — disse ela, também olhando o homem se aproximar.
  Assim que foram servidos, o olhar dele se voltou para ela.
  — Eu sei, tenho que aceitar por mais que me doa. — a sinceridade em seu olhar, deixava surpresa e um pouco retraída.
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  Era louco para ela ouvir tudo aquilo. O passado que viveu com o Bellorum sempre voltava em seus pensamentos. Isso era os pontos que causavam a insegurança no relacionamento com . Ela sabia que o fato de ambos serem da Continuum já significava uma pequena perturbação. Mas já estava se acostumando ao fato de sempre ter que se preocupar com os riscos que poderia correr. Ela queria dar essa chance aos sentimentos que tinha por , mas não sabia como se desligar pelos ressentimentos que ainda mantinha de . Sua avó sempre lhe dizia que quando não esquecemos uma pessoa, é porque ainda a amamos. E ela não sabia se ainda amava o Bellorum.
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  — E qual é seu trabalho aqui em Los Angeles? — perguntou ele, mudando de assunto.
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  — Uma amiga me convidou para ajudá-la a montar algumas coreografias para um grupo, vai ter um torneio de dança em breve em aqui. — respondeu ela, ao dar a primeira garfada na torta de maçã em seu prato — Vou passar as próximas semanas na cidade.
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  — Que interessante, fico feliz que esteja realizando um de seus sonhos. — comentou ele.
  — Bem, se não posso estar em uma companhia de dança, pelo menos o sonho da coreógrafa posso realizar. — brincou ela, ao rir — E você, senhor Bellorum? O que faz longe da DP de Seattle?
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  — Fui promovido. — respondeu ele rindo junto — Meu avô achou melhor que eu assumisse a equipe alpha do FBI, já que meu irmão está na CIA.
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  — Uau, que upgrade. — comentou ela — De detetive da DP de Seattle, a agente do FBI.
  — Pois é, não é fácil ser o herdeiro. — comentou ele — Por isso, sempre sou enviado para algum lugar específico para aprender como as coisas funcionam.
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  — E qual seria o topo dessa cadeia alimentar? — brincou ela — O pentágono?
  — Não. — ele riu — Ser o diretor da Darko.
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  — O que é a Darko? — perguntou ela.
  — Uma agência da minha família em conjunto com a família Baker. — explicou ele, omitindo muitas partes a ela.
  — Aposto que tem mais coisas nessa explicação que não pode me contar. — supôs ela.
  — Quanto menos souber agora, melhor. — ele voltou seu olhar para Lohan — E quanto ao sliter, quem está no comando dele?
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  — Como assim comando? — ela estranhou sua forma de falar.
  — Quem o contratou? — explicou melhor.
  — . — respondeu.
  — Imaginei, soube que ele está em Chicago. — disse.
  — Sim, o irmão está com alguns problemas, quanto menos souber melhor. — brincou ela.
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  Eles riram.
  — Imagino que o sliter seja por causa dos Tenebrae. — supôs ele.
  — Sim, acha que o tal Lionel pode saber sobre mim e tentar alguma coisa. — soltou um suspiro cansado — Nem mesmo me deixou cogitar a ideia de fazer o teste de DNA.
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  — Seria mais fácil se isso fosse feito. — começou a cogitar ideias — , e se… Acho que podemos fazer isso sem que mais ninguém saiba.
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  — Um teste? — perguntou ela — Mas nenhum Tenebrae vai querer nos ajudar.
  — Nenhum que esteja consciente. — ele sorriu de canto.
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  — Do que está falando ? — ela já não entendeu mais nada.
  — Só preciso de um fio de cabelo seu, do resto eu cuido. — disse ele.
  — Tudo bem. — ela arrancou dois fios de sua cabeça e lhe entregou. — Agora estou curiosa para saber como vai conseguir.
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   deixou em oculto para a bailarina. Mas sabia muito bem o lugar em que laboratório interno da Darko, Godric Tenebrae era mantido sob coma induzido. O antigo chefe dos Tenebrae, na época em que foi sutilmente destronado por seu irmão, havia sofrido um acidente e, estando sob os cuidados de Irina Bake, induzido ao coma. Agora, era mantido sob monitoramento constante na instalação da Darko na Rússia, longe dos olhares da família que o traiu.
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  — O importante é eu conseguir. — ele sorriu para ela.
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  Ambos ficaram mais um tempo conversando ali. Com contando um pouco mais sobre sua nova função de agente do FBI para ela.
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  Os dias se passaram com seguindo seu cronograma de ensaios com precisão. O grupo estava se esforçando para pegar todos os passos das coreografias e tudo estava tomando uma forma agradável e harmônica. Era noite de sábado e as horas de ensaio excederam um pouco por estar próxima a data do torneio. Na volta para o hotel, perto de uma rua escura, o carro deles foi fechado por duas motos, e vários disparos foram em sua direção.
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  — Senhorita Fletcher, se abaixe! — gritou Lohan.
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  O sliter trocou alguns tiros com os homens, enquanto a tirava do carro. Ao tentarem escapar, ele levou um tiro, caindo pelo caminho. só conseguiu ouvir seu sussurro mandando ela correr. Saindo pelas ruas, a bailarina se viu no desespero enquanto era perseguida por mais quatro homens. Passando pelas pessoas, ia trombando em algumas, até que avistou as escadas de uma estação de metrô. Descendo apressadamente, ela tentou se colocar entre as pessoas que entravam no trem que estacionara. Seguiu de vagão em vagão até que percebeu que dois dos homens tinham entrado atrás dela.
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   respirou fundo, sem saber o que faria naquela hora. Seus olhos já juntavam lágrimas de medo, e seu coração acelerado só desejava…
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  Ou melhor, pedia por socorro.
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Não posso dar um passo para trás nesse caminho sem fim
Woo woo woo, não se abale
Não posso cair nesse momento de confusão
Woo woo woo, há somente uma chance.

– One Shot / B.A.P

24. Manhattan

Instalações Darko, Manhattan

  Ser agente do FBI era a nova realidade de Bellorum. Após um pequeno encontro inesperado com , agora ele tinha outro motivo para visitar as instalações da Darko em NY. O caçula dos Bellorum tinha muitas responsabilidades em suas costas, agora que seu avô o definiu como herdeiro da família. Com seu irmão mais velho desaparecido, só restava a ele seguir com o legado militar que herdou do fundador Victor Bellorum.
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  — Mal acabamos de nos encontrar e já está me ligando, Rumpel? — disse ele, ao atender o celular, assim que desceu do táxi em frente ao prédio da Continuum.
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  — Foi você quem me contratou, Bellorum, achei que gostaria do relatório diário das minhas atividades. — disse ela, do outro lado da linha de uma forma debochada.
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  — Não tenho tempo, diga logo o que quer. — disse ele.
  — Encontraram outro corpo próximo ao centro. — continuou ela — Ainda estou analisando se há conexão entre os dois assassinatos, mas provavelmente tenha.
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  — Só isso? — ele pareceu impaciente, mas manteve a cordialidade.
  — E você acha pouco? — perguntou ela.
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  — Faça seu trabalho Rumpel, e só me ligue quando realmente for algo útil. — pediu ele — Sou um Bellorum ocupado.
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  Ela soltou uma gargalhada do outro lado da linha e encerrou a ligação. O militar impecável havia solicitado os serviços da detetive particular Hailee Rumpel. A neta do detetive famoso por seus acordos, Rumpelstiltskin. Atualmente a destemida mulher estava trabalhando por conta própria após se desligar da agência Darko. Com um assassinato muito suspeito em Los Angeles ligando crimes do passado investigados por seu avô, nada mais justo que ela siga à frente da investigação. Isso era mais do que um alívio para ele, já que estava com seus pensamentos voltados a e sua segurança. Assim que guardou o aparelho no bolso, entrou no edifício e seguiu para a recepção.
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  — Preciso falar com Irina Baker. — disse ele, ao se colocar em frente ao balcão de informações.
  — Tem horário marcado com a dra.? — perguntou a recepcionista.
  — Não, e não preciso. — assegurou.
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  — Qual seu nome.
  — Bellorum. — respondeu.
  — Senhor Bellorum. — a mulher engoliu seco e pegou no telefone para informar sua presença.
  — Não precisa, Jud. — a voz de Irina soou atrás dele — Como é inesperado a visita do herdeiro Bellorum.
  — Irina. — sorriu de canto para ela.
  A conhecia desde criança e havia passado muitos dias de treinamento em suas instalações na Rússia. Irina Baker era a melhor médica/cientista que já havia conhecido, e mais insana também com seus experimentos tecnológicos.
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  — Como sabe sobre minha herança? — perguntou ele, ao retribuir o abraço que ela lhe dera.
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  — As notícias correm na Continuum. — explicou ela, mantendo a suavidade no olhar — Soube do desaparecimento do seu irmão, eu lamento muito.
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  — Armaram para ele, meu pai não aceita que meu irmão esteja realmente morto, e não sabemos como implantaram as provas falsas sobre ele, Vincent não se deu o trabalho de recorrer a família. — explicou mantendo o tom de preocupação na voz — Ele havia se desligado de nós por não querer ser o herdeiro, mas poderia ter nos ligado.
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  — É bem suspeito o que aconteceu e ainda mais pela família dele. — Iria soltando um suspiro cansado — Mas não foi sobre isso que veio aqui, não é? Geralmente os Bellorum só aparecem no laboratório interno quando precisa de algo dos Baker.
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  — Você tem toda razão, podemos ir para um lugar mais privado? — pediu ele.
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  — Claro.
  Irina o conduziu até seu escritório pessoal no quarto nível do subsolo. observou bem o lugar e percebeu que muita coisa havia mudado ali, desde quando visitou a instalação pela primeira vez quando criança. Ela se sentou em sua cadeira de frente para a bancada de trabalho, mantendo o olhar nele.
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  — Em que posso lhe ser útil? — perguntou ela, cruzando os braços.
  — Bem… — ele se manteve de pé e remexendo os bolsos da jaqueta preta, retirou o saquinho — Vamos começar com isso.
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  — O que seria? — ela esticou a mão.
  — Preciso de um exame de DNA. — continuou ele, lhe entregando o saquinho — Esse fio de cabelo pertence a uma amiga, e só você pode fazer isso.
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  — Sabe que para um exame eu preciso do material genético de duas pessoas. — reforçou ela, ao olhar para o fio de cabelo.
  — A outra pessoa você já possui. — revelou ele, mantendo a serenidade no olhar — Godric Tenebrae.
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  — Isto é da herdeira? — perguntou ela, se mostrando mais interessada.
  — É de uma possível possibilidade, e preciso da certeza. — respondeu — Mas gostaria de sigilo, não quero que mais ninguém saiba, para manter a segurança da pessoa.
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  — Como se o mundo soubesse que eu estou com o Godric. — ela deu uma risada rápida — Aquele filho da mãe me engana, me dá um fora, teve uma família com outra mulher e agora depende de mim vegetando em uma cama. Nem mesmo minha irmã Allison sabe que ele está comigo, e conhecendo-a bem, usaria isso para benefício próprio.
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  Ela soltou outro suspiro cansado e se espreguiçou, em seguida guardou o saquinho no bolso do jaleco. A Baker havia passado um longo tempo em seu laboratório pessoal, trabalhando em seu novo projeto de traje de proteção aperfeiçoado para os sliters de Donna Fletcher. Ela que sempre gostou do universo da moda, agora estava se aventurando em pesquisas de fibra sintética e nanotecnologia em tecidos. Algo que traria ainda mais rentabilidade econômica para os negócios da família.
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  — Então posso contar com sua ajuda? — indagou .
  — Fique tranquilo, eu já estava mesmo com planos de voltar às instalações de Ergaki, a Rússia não é tão bonita no inverno, mas tenho outros assuntos por lá. — assentiu ela, à sua maneira — Nikolai me disse que iria te encontrar em Seattle, vocês chegaram a conversar?
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  — Ele me apresentou o projeto Alpha, fiquei impressionado com o que fizeram com a garota, mas surpreso com a história dela. — confessou ele — Ainda mais pelo fato de Andrei Tenebrae estar envolvido indiretamente.
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  — Parece que todos agora estão atrás do traidor. — comentou ela de forma debochada — Mas enfim, um dia o encontraremos e ele terá a justiça que merece.
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  — A maioria de nós busca vingança e não justiça. — enfatizou ele — Andrei nem mesmo tem o sangue de um fundador e olha o que ele está causando. Sua estratégia de colocar uma família contra a outra quase colocou em risco a existência da Continuum, tudo isso para quê?
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  — Tudo isso após ter promessas de poder pela Draconis, aqueles italianos mafiosos. — a voz de Irina soou num sussurro irritado.
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  — Primeiro, vamos resolver nossos problemas internos, Lionel Tenebrae é tão perigoso quanto Andrei e está no comando da Continuum. — colocou as mãos no bolso da calça, voltando ao foco — Pelas leis da nossa sociedade, a única que pode tirá-lo do poder é a herdeira.
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  — Se esse fio de cabelo que me deu for mesmo legítimo, vai ser interessante ver Lionel destronado. — ela sorriu de canto com satisfação — Tem meu comprometimento e sigilo, assim que chegar nas instalações da Rússia, farei o teste e te envio o resultado.
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  — Apenas diga quando ficar pronto, vou pessoalmente buscar. — assegurou ele.
  — Esta herdeira deve ser muito importante para você fazer isso. — supôs ela.
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  — Você não imagina quanto. — respirou fundo e voltou o olhar para a janela — Não quero que ela se machuque, não por causa da Continuum.
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  Assim que saiu do prédio, seguiu para seu próximo compromisso. Ele sabia que apenas ser aliado aos Dominos na guerra interna da Continuum não era suficiente, sua família mesmo sabendo se proteger, também poderia virar alvo de Andrei Tenebrae. Ele não poderia cuidar de tantos assuntos com seus pensamentos todos voltados para Fletcher. Mesmo que a delicada bailarina tenha ao seu lado a proteção de um Dominos. ainda tinha seu coração acelerado por ela.
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  E isso foi o gatilho que faltava para o maior acordo da sua vida.
  — Miller. — disse ele ao se aproximar da mulher que se encontrava parada próximo ao lago do Central Park.
  — Fiquei surpresa quando me mandou sua mensagem. — disse ela, mantendo o tom firme de sempre — Sabe que teoricamente não trabalho mais para o Dominos.
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  — E isso te impede de garantir a segurança dele? — retrucou .
  — Uma promessa foi feita, independentemente da situação atual. — afirmou ela — O que nos trouxe aqui? Não foi para falar sobre Dominos.
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  — Não. — ele respirou fundo — Você é a única pessoa de fora da minha família que posso confiar, e tem muitos contatos…
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  — Seja direto, Bellorum, sei que não é de rodeios. — ela voltou seu olhar para ele — O que deseja de mim?
  — É a melhor sliter que eu conheço, melhor até que eu mesmo, se for pesar na balança, preciso da sua ajuda para proteger a . — pediu ele, controlando seu tom desesperado — Sei que Lionel está chegando mais perto dela e Andrei está desaparecido, eu a encontrei em Los Angeles dias atrás, estava com um sliter da Donna, mas não sinto que seja suficiente.
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  — E quer que eu a proteja. — Miller cruzou os braços — Não sei se posso proteger duas pessoas ao mesmo tempo.
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  — Você sabe que pode, . — o olhar dele ficou ainda mais sério.
  — Tudo bem, digamos que eu o ajude com isso, por que está tão interessado na segurança dela? — ela se manteve atenta às expressões faciais dele — Fletcher está em um relacionamento com , estou curiosa para saber como um Bellorum entra nessa história.
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  — Nós namoramos no passado. — foi honesto com ela — Ainda me preocupo.
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  Miller voltou seu olhar para frente analisando a situação. Assim como , ela também tinha suas próprias preocupações e estratégias de defesa. Talvez aquele encontro fosse algo positivo para seus próximos passos. Mesmo distante de Dominos, ela ainda mantinha sua lealdade a ele.
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  — Acho que posso te ajudar se, em troca, você me ajudar. — afirmou ela com tranquilidade.
  — O que eu tenho que fazer? — perguntou ele.
  — Você sabe guardar segredos? — ela olhou de volta para ele — Tenho um para te contar.
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  Mansão Baker, Manhattan
  — Ora, ora irmãozinho… Quando me disseram que estava em Manhattan, fiquei surpresa. — a voz de Annia soou pelo jardim de inverno, seu olhar brilhou ao ver o irmão diante dela — Bem-vindo ao lar.
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  — Annia. — ele sorriu de leve para ela — Como tem passado?
  — Melhor do que nunca e cheio de negócios para resolver. — ela voltou o olhar para Dimitri que permanecia de pé atrás dela — Me acompanha no desjejum?
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  — Não, não vou demorar muito em casa, preciso voltar para Seattle. — ele retirou o celular do bolso e olhou a mensagem que recebera — Tem falado com a nossa mãe?
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  — Allison está muito bem aproveitando sua aposentadoria. — ele analisou as expressões preocupadas na face do irmão — O que o trouxe aqui?
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  — Alguns negócios da minha oficina. — respondeu ele.
  — Ainda com esse sonho maluco de viver de um negócio desfocado? — ela cruzou os braços mantendo o olhar sério — , você pode ser muito mais do que apenas um mecânico medíocre.
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  — Não seja preconceituosa, é uma profissão honrada e você sabe que não quero me envolver com os negócios da família. — retrucou ele confiante no que dizia — Até a nossa mãe já se conformou com isso.
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  — Ela se conformou porque tem a mim para ficar no seu lugar. — confrontou.
  — E faz isso de forma impecável. — sua voz soou como um elogio.
  — Mas isso não te impede de usar o dinheiro da família para suas aventuras financeiras. — continuou ela, em seus ataques suaves.
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  Annia Baker tinha uma leve esperança de ver seu irmão sendo um diretor, ficando ao seu lado no controle das empresas. Mas nem tudo o que desejamos, é o que temos. O espírito livre de o fez se apaixonar por carros, o que levou ao seu interesse por mecânica e tudo que gira em torno desse universo. Agora, a única coisa que o filho biológico de Allison Baker queria, era apenas ser um humilde e discreto mecânico de Seattle e ter seus negócios bem longe dos olhares da Continuum. Essa era mais uma das muitas formas que ele tinha para mostrar a sua amada Sollary que era um homem responsável.
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  — Veja isso como um empréstimo que um dia pagarei. — ele brincou arrancando risos dela.
  — Você jamais vai pagar, seu bobo. — ela deu alguns passos para dentro do jardim e parou ao seu lado — Como está seu namoro com a Sollary? Terei sobrinhos?
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  — Annia? — ele a olhou com repreensão — Filhos só vem depois do altar.
  — E quando pretende colocar uma aliança no dedo dela? — ela colocou a mão na cintura — Você é um Baker, não vai me perder a garota.
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  Ela riu dele, olhando o olhar para a parede do jardim vertical. Por um breve momento se lembrou dos tempos de criança. Logo seu celular tocou, era uma mensagem de Cedric a esperando para o café da manhã em uma cafeteria desconhecida.
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  — Me desculpa, irmãozinho, mas tenho outra companhia para o café da manhã. — disse Annia ao guardar o celular no bolso do casaco — Se precisar de alguma coisa, sabe que pode contar comigo.
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  — Eu sei. — ele sorriu de canto — Conseguiu convencer Allison? Ela deixou Cedric ficar em sua vida definitivamente?
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  — Nossa mãe adora demonstrar que está no controle de tudo, mas sabemos como dobrá-la. — Annia riu novamente — Tenho que ir agora, estou feliz por estar em casa, vou te ver na festa dos Dominos?
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  — Talvez, e provavelmente estarei acompanhado. — ele sorriu de forma maliciosa.
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  — Estou com saudade da minha cunhada. — ela piscou de leve para ele e seguiu para porta — Vamos, Dimitri, ainda temos muito trabalho para hoje.
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  Alguns minutos depois, ainda pensativo no jardim, o celular de tocou em seu bolso. Ao atender, recebeu um bom dia caloroso de sua namorada vozinha do outro lado da ligação.
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  — A que se deve sua ligação? — perguntou ele, dando passos em direção a porta — Não deu nem 24 horas que estamos longe e já está com saudades?
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  Ele riu de forma abusada.
  — Vou ignorar sua ilusão. — disse Sollary ainda e risos — Só queria dizer que cheguei em New Orleans com segurança, e estou quase surtando com todas as burocracias que encontrei no hospital daqui.
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  — Sua prima Mayah não está aí para resolver tudo? — indagou ele, sem entender.
  — Meu pai agora está com a ideia que eu preciso me desdobrar em duas para terminar minha especialização em cardiocirurgia e alinhar todos os hospitais. — ela soltou um suspiro cansado — Você não faz ideia de como eu estou agora e já faz quatro dias que não toco em um bisturi. Quatro dias. Como eu vou me especializar?
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  — Calma aí, Cristina Yang, você será a melhor cirurgiã cardíaca que Sollary Hospital já viu, e isso sem atrapalhar sua responsabilidade de herdeira. — ele tentou tranquilizá-la, apelidando-a da sua personagem favorita — Queria estar aí para te… Você sabe.
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  Um toque de malícia soou dele, fazendo Sollary arrepiar do outro lado da ligação. Ela prendeu um leve surto interno de saudade e desejo de agarrá-lo naquele momento, e se conteve um pouco.
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  — Eu vou ficar bem, Baker. — disse ela com mais tranquilidade — Vou aproveitar que estou aqui para conhecer melhor Niklaus Savoia, preciso saber se ele tem alguma ligação com Andrei Tenebrae.
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  — Tome cuidado. — alertou ele, seguindo para a saída da mansão.
  — Fique tranquilo, eu sei me cuidar… Mas como está indo sua viagem, como está Annia?
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  — Te mandou um abraço. — respondeu ele.
  — Hum…. Só isso?
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  — Você queria mais detalhes?
  — Claro, meu namorado está a quilômetros de distância de mim, quero relatório completo. — brincou ela.
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  — Olha só, Sollary é ciumenta. — brincou ele, soltando um risinho bobo.
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  — Foi você quem disse que gosto de estar no controle. — ela brincou de volta rindo — Baker…
  — O quê? — disse ele, ao se colocar diante do seu carro.
  — Te vejo na festa dos Dominos? — perguntou ela.
  — Só se tivermos a nossa festa privada depois. — sugeriu ele, maliciosamente.
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  — Você precisa lutar mais, Baker. — ela riu um pouco — Preciso desligar agora, tenho uma reunião com o diretor do hospital daqui.
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  — Boa sorte e se alimente direito. — se mostrou preocupado.
  Em seu quarto de hotel em New Orleans, abriu um largo sorriso ao sentir seu coração se aquecer com a demonstração de cuidado e carinho de . Os sentimentos de proteção e amor que ele transmitia eram novidades para ela, ainda mais depois de todos os relacionamentos conturbados que teve anteriormente.
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  Ainda em Manhattan, entrou em seu carro e seguiu para uma loja de peças indicada por seu amigo. Por mais que os assuntos da Continuum estivessem gerando caos na vida de todos, a vida continuava e Baker tinha seus sonhos para realizar. Apesar de ter pulado a etapa da universidade e aprendido o ofício com vários mecânicos que conheceu ao longo da adolescência.
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  — Agradeço todas as indicações finais Hector, não conseguiria sem sua ajuda. — disse ao parar em frente a uma mesa de peças de demonstração, os olhos dele brilharam um pouco — Agora vou conseguir finalizar tudo.
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  — Não há de que meu amigo, agora estou curioso para saber como está sua oficina em Seattle. — ele riu, voltando o olhar para uma funcionária que passou todo o tempo paquerando — Desta vez sua mãe não vai atrapalhar, não é?
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  — Não, Allison Baker está muito ocupada com sua aposentadoria. — respondeu Baker — E a empresa está salva com Annia à frente dos negócios.
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  — Fechando esse negócio aqui, vai voltar para sua nova cidade? — perguntou curioso.
  — Não, vou para Chicago, tenho um evento social para ir, coisas de família. — riu baixo — Eu saio da Continuum, mas ela não sai de mim.
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  — Isso é verdade.
  Ambos riram um pouco.
  — Deve ser complicado viver nesse mundo, depois de tanta história que me contou. — Hector soltou um suspiro fraco — É uma loucura.
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  — Só quem nasce dentro sabe como sobreviver. — brincou — Fico feliz que sua família não tenha se aliado à sociedade.
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  — Meu tio é ganancioso, roubou tudo para ele mesmo, mas não é doido de entrar em uma sociedade com guerras internas. — Hector manteve seu olhar na funcionária — Meu amigo se me permite, preciso conseguir o telefone de uma certa garota.
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   riu de leve ao observar seu amigo se afastar. Ele voltou para a saída da loja, quando seu celular tocou. A princípio estranhou. Receber uma ligação de Dominos.
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  — Dominos? — disse ao atender — O que aconteceu para me ligar?
  — Levaram a . — foram suas palavras.
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  A voz de do outro lado da linha soou com traços de amargura e desespero. Fletcher não estava somente desaparecida, mas havia sido levada pelo inimigo e sua vida corria um grave risco.
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Um tiro, deixe-me te contar algo que você já sabe.
– One Shot / B.A.P

25. Dominos Company

Dominos House, Chicago

  A casa dos Dominos estava bem movimentada naquela manhã de sexta-feira. Com Sophie cuidando pessoalmente dos preparativos da festa de aniversário da empresa com mais alguns funcionários da diretoria de marketing. Sua empolgação deixava até mesmo as sobrinhas impressionadas.
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  — Nossa tia está mesmo empolgada. — comentou Jass, mantendo-se encostada na parede observando-a falar ao telefone.
  — Sua animação não me preocupa, mas nossos irmãos, sim. — comentou Genevieve ao olhar para o relógio em seu pulso — Depois de semanas trancado na adega com tudo quebrado em volta, agora está mais silencioso e fechado que o normal, fingindo que nada aconteceu, isso me dá medo.
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  — Nada contra ter em casa, mas também é estranho vê-lo fazer as coisas no lugar do poderoso chefão. — disse a caçula com seus apelidos para o irmão mais velho — não tem nada a ver com a imagem de homem de negócios que a empresa exige.
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  — Ele está fazendo o seu melhor para dar apoio ao , só fico me perguntando o motivo dele ter demitido a e agora estar nessa fase depressiva oculta. — Gen soltou um suspiro cansado — É triste vê-lo assim.
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  — Eu não desejo uma desilusão amorosa a ninguém, nem para meus inimigos, imagine para meu irmão. — disse em sussurro.
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  — Desilusão amorosa? — Gen a olhou intrigada — Explica isso direito.
  — Teve um dia em que eu peguei os dois quase se beijando. — explicou a caçula.
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  — Os dois??
  — e a sliter maravilha. — revelou — Será que ela deu um fora nele e ele com raiva a demitiu?
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  — E você acha que demitiria alguém só por isso? Ainda mais uma pessoa que já levou um tiro por ele? — a voz de Bella soou próxima a ela, a prima deu mais dois passos sinuosos — Se for para apostar em algo, apostaria em algum segredo que ele descobriu dela.
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  — Você sabe muito para quem acabou de voltar para casa. — comentou Jess dando de ombros.
  — A questão não é saber, mas pensar como eles pensam, é muito leal a ele para ter ido embora por algum motivo bobo. — ela voltou o olhar para Jass — E assim como nós estamos vivendo com esse afastamento, os inimigos da nossa família já devem saber também.
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  — Acha que nosso irmão pode sofrer algum ataque com isso? — Genevieve se mostrou preocupada com sua suposição.
  — Talvez… Talvez pensem que está vulnerável agora. — ela deu uma risada rápida — Mas nós sabemos que ela não representava toda a força dele.
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  — Considerando as últimas semanas, ficou muito abalado com a partida dela.
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  Isso ninguém podia negar. O distanciamento de Miller havia afetado o Dominos de uma forma surpreendente. Após dias recluso, se reergueu das cinzas para voltar à ativa com a ajuda do irmão mais novo. E lá estavam os dois no escritório discutindo sobre os últimos acontecimentos.
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  — Eu não vou deixar você ir. — disse num tom mais firme, ao segurar o braço do irmão — Se despencar para Los Angeles, não vai fazer a aparecer.
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  — Eu a deixei para te ajudar, ela ficou sem proteção por minha causa. — seu tom desesperado ainda se mantinha.
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  — Olha o que você está dizendo, , com ou sem você eles atacariam ela, e sorte a nossa que não estava lá, imagina se tivessem te matado? — o olhar protetor de estava ali, temeroso em relação a segurança do irmão — Eu não posso te perder também.
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  — E eu não posso perder a . — retrucou ele, se acalmando um pouco — O que eu faço agora?
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  — Eu já entrei em contato com todos os chefes das famílias aliadas, Fallin e Village também vão nos ajudar, vamos encontrar ela, eu prometo. — assegurou ele — Além do mais, Donna Fletcher também já está ciente da situação, é neta dela, com certeza fará algo.
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  — Se pelo menos a estivesse aqui…
  — Não fale esse nome. — respirou fundo e se afastou do irmão — Não precisamos dela.
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  — Ela pode nos ajudar a encontrar a . — insistiu certo de suas palavras.
  — Eu não vou ligar para a mulher que… Não quero nem me lembrar de sua existência. — afirmou ele.
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  As palavras do chefe Dominos soaram pesadas e firmes. Porém, internamente, seu coração ainda estava sofrendo e sua mente confusa com tudo. Talvez houvesse mesmo uma batalha interna entre o amor e o ódio que o fazia agir daquela forma. caminhou até sua cadeira e se sentou, pegando o celular viu uma mensagem de Annia Baker confirmando sua presença na festa dos Dominos.
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  — Mais uma aliada para nos ajudar. — disse ele ao irmão.
  — Quem? — o olhou.
  — Annia Baker confirmou sua presença em nossa festa. — respondeu — Pedirei a ela que nos ajude a descobrir para onde levaram .
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  — não retorna minhas ligações, ele foi a última pessoa a vê-la… Acho que vou ligar para , ele é amigo dela, pode nos ajudar também, assim como a . — disse , pegando seu celular do bolso.
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  — Não envolva a , ela já tem problemas demais com sua família e um Draconis no Sollary Hospital. — pediu .
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  — O que sabe sobre isso?
  — Ela me ligou noite passada me pedindo um conselho. — explicou subjetivamente.
  — A Sollary pedindo conselho? Essa é nova. — riu de leve.
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  — Como sabe, muito dinheiro foi desviado do hospital de New Orleans, ela precisava de alguns conselhos financeiros. — continuou ele — Mas o que me preocupa são as ações traiçoeiras de Andrei Tenebrae.
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  — me ligou e disse que a Darko não tem nenhuma notícia sobre o paradeiro dele. — bufou — Isso já está ficando irritante, todos esses ataques.
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  — O que me faz indagar agora se foi ele quem levou a sua bailarina. — manteve o olhar pensativo no irmão — Só estamos cogitando Lionel, mas ele também é um suspeito.
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  — É tão cansativo tudo isso, eu só queria… Se algo acontecer com a , Lionel ou quem quer que a tenha levado, eu não me importo em viver o resto da minha vida em uma prisão. — se dirigiu para porta, retirando-se do escritório.
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   moveu seu olhar para a janela. Por um breve segundo pensou em como seria levado a essa situação se Miller estivesse ali ao seu lado. Porém, voltando à realidade, foi despertado de seus devaneios pela presença de sua irmã na porta.
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  — Posso entrar? — perguntou Genevieve.
  — Claro. — ele se ajeitou mais um pouco na cadeira, observando os passos de sua irmã até ele — O que deseja?
  — Saber se está bem. — ela permaneceu de pé em frente a sua mesa — Está tudo bem, ?
  — Sim, e por que não estaria? — ele não entendeu a pergunta da irmã.
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  — Vamos começar com você demitindo a , passando duas semanas trancado em uma adega toda destruída e somente deixando entrar, finalizando com seu retorno como se nada tivesse acontecido. — ela cruzou os braços — Tem certeza que está tudo bem?
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  — Sim, Genevieve, está tudo bem e não tenho nada a dizer sobre isso. — respondeu ele — Eu não me envolvi em seus momentos de fúria quando se decepcionava com algum namorado interesseiro, nem me envolvi além do aceitável em sua vida pessoal.
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  — Não é somente sobre sua vida pessoal, , representava muita coisa para cada um de nós. — retrucou ela com firmeza — Ela sempre esteve ao seu lado e com certeza morreria por você, ver ela indo embora e o estado em que você ficou, é um tanto quanto perturbador para nós.
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  — Eu vou dizer mais uma vez para você que fique tranquila e volte a se preocupar com seu jantar de noivado. — ele se levantou da cadeira e manteve o olhar seguro para ela — Está tudo bem comigo Genevieve, eu estou bem, minha maior preocupação agora é mostrar a todos na festa da empresa que nossa família continua forte e sólida. Posso contar com você?
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  — Você sempre pode contar comigo. — ele soltou um suspiro cansado.
  Gen sabia que o irmão não estava sendo 100% honesto nem consigo mesmo.
  — Agradeço por isso, e espero vê-la acompanhada por Lance. — ele deu um sorriso fechado discreto.
  — Ele virá, fique tranquilo. — ela deu um passo para trás — Vou te deixar trabalhar.
  Assim que Genevieve se retirou, pegou as chaves do seu carro de cima de mesa e se retirou. Ele tinha um destino traçado. Um encontro com Isla Fallin na Coffee Sweet. Assim que chegou, sua amiga já o aguardava sentada em uma mesa central, desfrutando de um cappuccino com torta de nozes.
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  — Obrigado por me convidar para o café. — disse ele ao se aproximar dela, puxando a cadeira à frente para se sentar.
  — Você é o meu melhor amigo e precisa de alguém para conversar. — disse ela, num tom de brincadeira.
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  Isla moveu seu olhar discretamente para seu novo segurança particular e assentiu para ficar mais relaxado. Ela sabia que estava segura na cidade em que o amigo comandava e que ninguém de sua família poderia tentar algo contra ela.
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  — Como tem passado? — perguntou ela.
  — Melhor do que ontem. — brincou ele.
  — Fico feliz que esteja assim. — ela deu outra golada — Tomei a liberdade de pedir um latte para você.
  Assim que ela terminou de falar, uma funcionária se aproximou com o pedido e depositou a xícara na mesa se afastando depois.
  — Vai mesmo mantê-la afastada? — perguntou Fallin mesmo sabendo que o assunto era delicado.
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  — De quem está falando? — ele se fez de desentendido.
  — Você sabe. — ela manteve o olhar atento ao amigo — Vai mesmo continuar odiando ela?
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  — Por que quer falar sobre isso?
  — Por que você não quer, ? — retrucou — Você a ama, está em seus olhos e deixou que o inimigo separasse vocês. Vamos combinar, ela é a melhor sliter que existe e metade da Continuum quer te matar, muitos se beneficiam com a demissão dela.
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  — Se foi para falar sobre isso que estamos aqui, eu vou embora. — ele se remexeu na cadeira para se levantar.
  — . — ela segurou em sua mão com sutileza — Não seja assim, fugindo do óbvio.
  — Não é porque sabe de um segredo, que pode achar que sabe de todos os outros. — retrucou ele — Não importa quem ela seja, a me traiu.
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  — Você também tem segredos que nunca contou a ela, vai mesmo ficar irritado com isso, e daí que ela tem um marido e filhos? A daria sua vida por você, não foi somente uma vez que ela foi parar no hospital te protegendo. — Isla não se importou em chamar o amigo a razão, ela conhecia toda a história — Conte a ela o que sabe e…
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  — Ele é um sliter? Não me parece ter sido treinado pela Donna. — ele desconversou.
  Ele tentou desviar o foco da conversa para o novo segurança de Fallin, Gerard Corvin.
  — Não mude de assunto, . — ela se mostrou irritada.
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  — Você é uma boa amiga, Isla, mas não entre em assuntos dos quais não são da sua conta, você é minha amiga, mas a é um assunto meu. — ele se levantou da cadeira — Te espero na festa da companhia.
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  Ela respirou fundo ao vê-lo se afastar.
  Fallin sabia muito bem da teimosia e orgulho do amigo. Para ela, mesmo sabendo se defender, a proteção do amigo ainda estava em risco, devido ao número de inimigos que tinha. Do lado de fora da cafeteria, avistou um rosto conhecido do outro lado da rua. Antes mesmo que a mulher pudesse se retirar ou disfarçar sua presença, ele se aproximou.
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  — Não precisa disfarçar e inventar alguma desculpa, eu sei que tem me seguido, senhorita Fulhan, eu sabia que tinha te reconhecido de algum lugar, diga a que não preciso da proteção dela. — foram suas únicas palavras.
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  Antes mesmo que ela pudesse ter alguma reação, ele voltou para seu carro e seguiu para a empresa.
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  As horas se passaram e finalmente a festa de aniversário da Dominos Company se iniciava pontualmente às sete da noite. No grande salão de recepções do prédio da empresa havia muitas pessoas importantes. Rostos de amigos e clientes foi reconhecido por , assim que chegou acompanhado de seu irmão . O espaço transbordava luxo e requinte, Sophie e sua equipe de cerimonialista havia se superado desta vez, pois a imagem dos Dominos estava ainda mais forte e empoderada.
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  — Obrigado por ter vindo, . — disse ao cumprimentar a residente — Como estão as coisas em New Orleans? Seu rosto parece mais tranquilo agora.
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  — Serei sincera, se eu pudesse escolher entre passar 16 horas numa cirurgia e ter que lidar com a parte burocrática de um hospital, eu com certeza já estaria com um bisturi na mão. — brincou ela, fazendo-o rir e rindo junto.
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  — Não estou vendo o Baker… — comentou ele.
  — Ele foi arrastado por um amigo que apareceu do nada assim que chegamos. — ela riu de leve — Não imaginei que ele conhecesse alguém da Continuum além de nós.
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  — Seu namorado é um herdeiro, Sollary, contenha seu olhar de ciúmes. — brincou o Dominos, recebendo um olhar atravessado da amiga.
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  — Fala assim por saber muito bem o que é ter ciúmes, não é? — retrucou ela, tocando na ferida.
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  — Que malvada, não me mande indiretas ocultas. — o olhar de foi passando por todos os convidados atentamente.
  — Te achei. — disse ao se aproximar deles, abraçando pra trás e lhe dando um beijo na bochecha — Me desculpe por meu amigo.
  — Estou mais surpresa por ter amigos. — brincou ela.
  — Não sou a Annia, mas também sou popular — voltou seu olhar para o Dominos em sua frente — Parabéns pela festa, , estou impressionado com tudo.
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  O dono da festa permaneceu em silêncio. Seu olhar estava fixo em um ponto do salão. Seus punhos se fecharam no automático e sua respiração ficou um pouco mais densa. Podia sentir sua áurea mudar por completo e tudo ficar mais tenso.
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  — ? — estranhou a mudança repentina do amigo e logo voltou seu olhar para a mesma direção que ele.
  Os olhos da reservada residente avistaram a última pessoa que queria ver no mundo todo. Miller estava com uma ótima aparência, trajando vestes formais e com o olhar firme. Mas ela não estava ali sozinha. reconheceu o rosto de sua cunhado ao lado da sliter, acompanhada também por Dimitri e Cedric.
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  — O que ela faz aqui? — o sussurro de foi ouvido pelo casal.
  — Annia realmente gosta de fazer essas coisas. — comentou , de forma subjetiva relacionado a presença de Miller.
  — Se me derem licença, acho preciso fazer o meu papel de anfitrião agora. — disse se afastando deles, seguindo em direção a Annia.
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  — Não tenho uma boa sensação disso. — comentou .
  — Todos sabem que a foi demitida? — perguntou .
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  — O que acontece na Continuum que fica em segredo? — o olhou — Mas não importa, isso é problema do , ele que resolva.
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   voltou seu olhar para sua amada residente e abriu um sorriso singelo.
  — Sabe o que eu queria agora? — perguntou ele.
  — O quê? — ela virou seu corpo para ficar de frente para ele, e envolveu suas mãos em seu pescoço.
  — Queria ficar somente com você. — sussurrou ele, em seu ouvido — E matar toda a saudade acumulada.
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  — Baker… Está me saindo muito apressado, não é porque sua irmã chegou que devemos ir, eu ainda sou a herdeira, lembra? — ela riu de leve dele e lhe deu um selinho rápido — Mas estou feliz que esteja com saudade de mim.
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  — Você sabe o que sinto por você, então… Não fique com este olhar surpreso para mim, eu te amo, Sollary. Mesmo não retribuindo da mesma forma. — confessou ele mais uma vez, deixando a sinceridade visível em seus olhos.
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  Ela não respondeu verbalmente, mas aproximando um pouco mais dele, ela iniciou um beijo suave com sutil toque de malícia de sua parte. O corpo de se arrepiou ao sentir os braços dele sendo envolvidos em sua cintura. Após o beijo, eles ficaram se olhando por um tempo até que um sorriso singelo apareceu no rosto dela. Seu coração seguia acelerado pelo paciente que um dia salvou da morte.
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  — Você me dá dois minutos? — pediu ao dar um passo para trás.
  — Onde vai? — perguntou ela, intrigada.
  — Preciso falar com o . — ele se afastou dela e seguiu em direção a porta leste do salão, onde o caçula dos Dominos estava conversando com dois empresários da Continuum.
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  Enquanto isso, na entrada do salão, se aproximou cordialmente de seus convidados recém-chegados.
  — Annia Baker, é um prazer sua presença. — disse ele, controlando sua respiração e seus sentimentos.
  — Mais uma vez agradeço o convite, Dominos. — o sorriso maquiavélico apareceu sutilmente no rosto de Annia, que voltou seu olhar para ao seu lado — Presumo que esteja surpreso com a presença de Miller, devo dizer que ela tem trabalhado para mim atualmente.
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  — Não tenho restrições quanto a presença de funcionários da equipe de segurança dos meus convidados. — controlou seu olhar para mantê-lo em Annia — Aproveitem a festa.
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  Ele se afastou com precisão, sendo abordado por sua irmã Genevieve e Lance. Ainda que parte de sua realidade fosse cinza e escura, havia algumas notícias boas ao seu redor como o noivado de sua irmã com um amigo leal como Village. tentou ao máximo não demonstrar nenhuma fraqueza com a presença de ali. Mas constantemente se pegava olhando para sua sliter com a mesma intensidade de sempre.
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  As horas foram se passando, até que, em uma saída estratégica, e Miller se distanciaram de todos para conversarem mais reservadamente no terraço do prédio da empresa. O olhar preocupado do caçula dos Dominos fez despertar na sliter uma curiosidade em saber o assunto da conversa.
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  — Para me tirar da presença de todos e vir aqui longe dos olhares do seu irmão. — ela cruzou os braços atenta a ele — O que me diz que não pode saber sobre isso, não é?
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  — Meu irmão acha que você não pode nos ajudar e que não precisamos mais contar com seus serviços. — explicou ele — Mas eu sei que pode, você conquistou o respeito de todos os sliters que existem na Continuum, tem muitos contatos.
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  — Todos os contatos que tenho pertencem ao seu irmão, não a mim. — afirmou ela, corrigindo as palavras dele — Acredite, não sou tão influente assim.
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  — está desaparecida, não sei se está sabendo. — foi direto, segurando suas emoções sobre o acontecido — , eu estou desesperado e não sei nem por onde começar, preciso da sua ajuda para achá-la, por minha causa ela ficou exposta a Continuum, mesmo não sabendo se ela é a herdeira Tenebrae, só por ter passado pelo orfanato Miral, ela é um alvo.
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  — … — pela primeira vez se sentiu atordoada com a notícia — Donna Fletcher não me contou sobre isso. Como aconteceu?
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  — Ela estava em Los Angeles, ajudando uma amiga com um concurso de dança, eu contratei um sliter para garantir sua segurança. — ele começou a contar a história para ela, que ouvia com atenção — Mas há três dias um carro foi encontrado perto de um beco estreito e o corpo desse sliter estava próximo, não é tão difícil imaginar o resto… Sua amiga disse que ela não apareceu nos ensaios e o celular está fora de área.
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  — Levaram ela. — respirou fundo e levantou seu olhar para — Eu cuidarei disso, Los Angeles é grande, mas tenho alguns contatos lá, vou encontrar ela.
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  — Agradeço, . — deu um sorriso fechado, seu coração pulsou mais forte com a esperança nas palavras positivas da sliter.
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  Miller olhou para o lado ao sentir a presença de uma terceira pessoa a observando. Era Dominos na porta de acesso ao edifício olhando para a direção deles. por sua vez, se afastou da sliter e seguiu em direção a porta. O olhar se seu irmão estava tão indecifrável que resolveu não comentar o assunto, apenas passou por ele e desapareceu do campo de visão dela. permaneceu olhando atentamente para por alguns instantes, até que se virou para o horizonte, deixando olhar nos prédios a sua frente.
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  Ela sentiu a movimentação dele, ouvindo seus passos com dificuldade, mas sabendo de sua aproximação. Ele se colocou ao seu lado, de costas para o guarda-corpo e mantendo o olhar para frente. Foram longos minutos de silêncio entre eles que podia-se ouvir o sopro do vento. Aquela noite estava bem fria, não somente pelo inverno que ainda permanecia como a estação atual, mas também pela relação de ambos. sentiu seu coração acelerar um pouco, com o perfume do homem ao seu lado. Fechando os olhos, ela precisava manter-se forte naquele momento.
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  — O que faz aqui? — a voz grossa e firme de cortou o silêncio entre ambos.
  Ele desejava mais, desejava envolvê-la em seus braços e não soltá-la. Desejava ouvir sua voz o chamando pelo nome. Mas a cada desejo que tinha, a lembrança do segredo revelado de lhe trazia raiva.
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  — Estou garantindo a segurança de Annia Baker. — ela se virou para ele, olhando-o com atenção — Não acredita nisso?
  — Sabe que não. — era irresistível não devolver o olhar, então ele se virou para ela também — O que está fazendo aqui?
  — Anastásia Fulhan foi a melhor sliter treinada depois de mim, mesmo não sendo por você, sua família precisa de segurança. — ela argumentou o fato dele ter descoberto sobre seu contato.
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  — Ela me segue desde Lawrence, o que indica que você já sabia sobre eu ter descoberto seu segredo. — concluiu ele — Como consegue ser assim?
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   sentiu ainda mais irritação.
  — Fui treinada para isso, estar sempre um passo à sua frente para lhe ajudar. — explicou ela, com naturalidade na voz — Não me importo que me odeia agora, minha promessa ainda vale.
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  — Eu não preciso de você. — ele desviou o olhar para o lado no momento em que dizia essas palavras.
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  — … — ela tocou em seu rosto, fazendo sua atenção se voltar para ela.
  Ele a olhou e pode ver a raiva em seu olhar.
  — Diga que não precisa de mim olhando nos meus olhos. — insistiu ela, deixando sua voz mais suave — Diga apenas uma vez.
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  Bem que o Dominos desejava dizer isso. Mas a guerra interna que acontecia entre sua mente e seu coração, o impediu de ter qualquer reação imediata.
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  — Você mentiu para mim. — foram as únicas palavras dele.
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  — Se você acha isso, agora que começou, siga até o final , todo segredo tem um segredo, então termine o que começou. — ela de um passo para se afastar dele.
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  — Do que está falando? — ele segurou em sua mão — O que eu devo terminar?
  — O meu segredo, descubra-o por completo. — ela se soltou dele — Então, pode me odiar depois se quiser.
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  Ela se afastou dele seguindo para a porta de acesso. Sua impaciência em esperar o elevador a motivou a descer todos aqueles degraus de escada desde o décimo quinto andar que era o terraço, até o primeiro do salão onde acontecia a festa. Naquele espaço de tempo, tentou manter sua mente focada e limpa para resolver seu novo problema: . Por mais que o afastamento de a incomodasse de uma forma inexplicável, agora que ele sabia sobre Fisher, teria que saber sobre a outra parte da história e Miller não se importava com isso. Mais cedo ou mais tarde, este segredo seria apresentado ao chefe Dominos. Um momento que foi estragado pelas intrigas de Felícia Tenebrae.
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  — Annia, temos que ir. — disse ela ao se aproximar da chefe dos Baker.
  — O quê? — Annia terminou o último gole de champanhe de sua taça e olhou para ela — Por quê? Para onde?
  — está em perigo, precisa de nós. — ela foi rápida e objetiva.
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  — Hum… — a Baker soltou um suspiro surpreso e voltou o olhar para Dimitri e Cedric que conversavam mais à frente com e — É um assunto nosso, não é?
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  — Sim, seus cavalheiros não poderão ir, precisamos ser discretas e invisíveis. — respondeu .
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  — Muito bem, vou pedir para que eles retornem a Manhattan e Dimitri cuidará dos negócios juntamente com meus novos diretores. — disse Annia, já traçando suas estratégias na cabeça — Tenho certeza que as Indústrias Baker não ficarão afetadas se eu ficar em off por alguns dias, a vida de uma amiga vale mais do que dinheiro e trabalho.
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  Sim. Por mais que a vida tenha distanciado as três órfãs do Orfanato Miral, uma promessa de amizade entre elas não seria esquecida com o tempo. E agora que a Continuum havia cruzado seus caminho novamente, Baker e Miller se juntariam ao resgate da Fletcher desaparecida.
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  — Qual as coordenadas? — perguntou Annia, deixando a taça na bandeja do garçom que passara por elas.
  — Los Angeles. — respondeu com segurança.
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Mesmo quando as coisas são difíceis, às vezes está tudo bem
Quando quiser apoiar em alguém, venha até mim
Mesmo que eu não possa estar com você para sempre
É apenas por um breve momento.
Quando hoje acabar parece que amanhã vai ser diferente
Minha vida vai estar bem sem você?
Até o dia em que nos encontrarmos de novo
Adeus, adeus.

– Goodbye (Annyeong) / 2NE1

26. I got a boy

Hotel Village, Chicago

  — Foi estranho sua irmã ter saído antes de nós da festa dos Dominos ontem. — comentou ao se manter na sacada do quarto do hotel olhando o sol nascer. — Me deixou intrigada, já que Dimitri e o namorado dela ficou.
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  — Marido. — corrigiu ao aparecer na porta, mantendo a tranquilidade no olhar. — Dimitri me contou que a troca de alianças foi há duas semanas.
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  — Sério? Uau, nunca imaginei sua irmã se casando antes de você. — ela riu de suas palavras.
  — Podia ser a gente, mas você não colabora. — brincou ele, com um olhar bobo e cruzando os braços, se fazendo de chateado. — Estou feliz por ela, é meio louca a história dos dois, mas o que importa é que agora estão juntos.
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  — Sim. — mergulhou em segundos em suas memórias. — Lembra da conversa que tivemos sobre Annia ter a possibilidade de ser a herdeira Tenebrae?
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  — Sim, o que tem?
  — Conseguiu alguma informação com o Dimitri? — indagou curiosa.
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  — Ele me garantiu que Annia não é a herdeira, acho que ele sabe alguma coisa sobre a família verdadeira dela, mas não quer nos contar por causa da nossa mãe. — respondeu ele, um pouco pensativo no assunto.
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  — Sua mãe é bem controladora — constatou sem esforço, virando seu corpo em direção à rua, olhando o horizonte novamente — Estou surpresa por ela não se importar com nós dois juntos.
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  — Você é a herdeira Sollary, por isso ela não se importa. — argumentou ele com toda certeza em suas palavras. — Mas mesmo que não fosse, não a deixaria nos atrapalhar.
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  Não desta vez. Pensou ele, consigo se lembrando de todas as intromissões passadas de sua mãe.
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  — Agora fiquei curiosa para saber se teve outras namoradas antes de mim e como elas sobreviveram à Allison Baker. — Sollary estava mesmo curiosa para saber sobre o passado dele.
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  Principalmente pelas inúmeras histórias de sua mãe e o obsessivo controle sobre os filhos.
  — Hum… — sorriu de canto e deu alguns passos até ela, então abraçando-a por trás, beijou de leve seu pescoço, fazendo cócegas nela. — Está com ciúmes?
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  — É curiosidade, um é totalmente diferente do outro. — corrigiu ela com firmeza.
  — Curiosidade? — ele riu de leve.
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  — Claro, afinal, você sabe do meu passado com o , nada mais justo que eu saiba sobre seu passado amoroso também. — argumentou ela, demonstrando estar com a razão.
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   remexeu seu corpo, virando para ele com um olhar sério.
  — Acaso tem algo muito grave a esconder? — indagou ela.
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  — Claro que não, minha vida é uma carta aberta a você. — ele sorriu de canto para ela, a aproximando mais dele. — Pergunte o que quiser.
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  — Ok… Quantas namoradas já teve na vida? — iniciou com algo bem básico em sua concepção.
  — Defina namoro. — brincou ele, levando um tapa no ombro dela.
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  — É sério, , pare com gracinhas. — ela o repreendeu.
  — Não tive muitos relacionamentos sérios, se é isso que quer saber, mas já houve um tempo de libertinagem na minha vida. — ele tentou ser o mais honesto possível. — Próxima pergunta.
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  — E quanto tempo durou seus míseros relacionamentos sério? — continuou ela, ainda mais curiosa.
  — Até a dona Allison Baker descobrir. — ele riu. — Uns quatro ou seis meses, no máximo.
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  — Só isso? — ela se mostrou embasbacada com a revelação.
  — Era difícil manter algo escondido da minha mãe. — explicou ele, mantendo o olhar sereno para ela. — Próxima pergunta.
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  — Já amou alguém antes? — a voz de saiu um pouco trêmula.
  — Não como eu amo você. — respondeu ele, com segurança em sua afirmação, se inclinando mais para beijá-la.
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  O toque dos seus lábios fez o coração de acelerar. Não que a Sollary estivesse insegura, afinal, todas as declarações de para ela até o momento foram mais do que claras e verdadeiras. Entretanto, foi desconfortável para ela ver alguns olhares femininos direcionados para na festa dos Dominos. Algo que lhe atiçou a curiosidade em saber sobre seu passado amoroso. Claro que um homem tão bonito e atraente como ele, certamente teve algumas mulheres em sua vida e queria saber sobre isso. Mesmo que não admitisse aquela pontinha de ciúmes escondida.
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  Estar nos braços de era como a calmaria antes da tempestade. Se estar apaixonada por ele era uma novidade em que dia após dia aprendia a lidar, o fato dele ter sido seu paciente era o ponto chave de tudo. A cada toque de no corpo dele, suas memórias dentro da ambulância trazendo-o de volta à vida eram revividas. Talvez aquela noite realmente tivesse ligado suas vidas de uma forma surpreendente levando-os ao momento presente.
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  O paciente obstinado havia conquistado seu coração, mesmo com todos os afastamentos impostos por ela. E se render aos seus beijos tem sido ainda mais constante. O amor de em certos momentos lhe constrangia e despertava o desejo por mais. E agora, certamente não seria necessário tanta insistência de Baker para que ambos avançassem ainda mais naquela relação. já não conseguia imaginar-se longe dele.
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  — Eu te amo, Sollary. — sussurrou ele, em seu ouvido, deixando-a ainda mais estremecida.
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  — Idem. — sussurrou ela, de volta.
   sentiu seu coração pulsar mais forte, assim que ele a puxou para dentro do quarto. As horas se passaram com Baker impedindo-a carinhosamente e com malícias, de deixá-lo de forma tão apressada para voltar a sua rotina como a herdeira Sollary. Após um banho revigorante, colocou roupas mais quentes, pois o inverno mesmo no final ainda permanecia com ventos frios. Ao se espreguiçar, pegou seu celular, a vida continuava fora daquelas quatro paredes.
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  — Vai mesmo me deixar? — disse , com um olhar de cachorro sem dono ao sair do banheiro enrolado na toalha.
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   soltou uma gargalhada um pouco debochada e maldosa.
  — Eu tenho compromisso com meu hospital e você tem compromisso com sua oficina. — explicou ela, ao pegar seu estetoscópio e jogar dentro da bolsa. — Te vejo em Seattle?
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  — Quando vai voltar? — ele cruzou os braços.
  — Ainda não sei, mas pretendo voltar o mais rápido possível. — respondeu ela, ao ajeitar sua bolsa no ombro. — Não me olhe como se já estivesse com saudades.
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  — Mas eu já estou. — ele sorriu com malícia e deu alguns passos até ela, segurando em sua bolsa. — Já estou com muita saudade.
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  Antes mesmo que ela pudesse dizer algo, a beijou com doçura e intensidade. O que deixou um tanto quanto sem fôlego e desnorteada. Um pouco pensativa também em imaginar como seria tê-lo acordando todas as manhãs ao seu lado. Ela sorriu com um olhar carinhoso para ele após o beijo e se afastou seguindo até a porta.
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  — Me ligue quando chegar. — pediu ela.
  — Vou te ligar de duas em duas horas. — brincou ele, arrancando uma risada baixa dela.
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  Ela saiu fechando a porta do quarto, seguindo para seu destino. O Chicago Sollary Hospital. voltaria para casa, afinal, era hora de ver seu sonho em forma de oficina mecânica ganhar vida. E já tinha todos os detalhes finais acertados com seus fornecedores. Enquanto isso, tinha outra missão dada diretamente por seu pai. Após se reiterar de toda situação financeira catastrófica em que seu primo deixou o hospital de New Orleans, agora podia respirar aliviada por saber que Mayah jamais a deixaria na mão. O comprometimento de sua prima com o segundo maior hospital da família era real.
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  — Bom dia, dr. Dawson. — disse ela, ao cumprimentar o médico cirurgião chefe do hospital de Chicago.
  — Bom dia, senhorita Sollary, é um prazer conhecê-la, seu pai me falou muito sobre você. — disse ele, ao apertar a mão dela, mantendo-se sério.
  — Agradeço por me receber esta manhã, meu pai já deve ter falado sobre minhas visitas aos hospitais da família. — iniciou ela, olhando com discrição os funcionários próximos que mantinham o olhar curioso para eles. — Soube que meu primo Derek também se infiltrou nas contas do hospital de Chicago, desviando uma quantia significativa.
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  — Infelizmente sim, é verdade. — confirmou ele, estendendo sua mão para que seguissem pelo corredor. — Vamos até minha sala, que lhe mostrarei todos os registros.
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  Ela assentiu e seguiu o homem que se mostrou solícito com todas as suas indagações. Assim que se sentaram no escritório do dr. Dawson, ele pegou a pasta de registros e entregou a ela. Assim que pegou a pasta e abriu, começou a folhear, observando as inúmeras informações contidas no documento.
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  — Como o dr. Derek era o responsável geral por todo o abastecimento de medicamentos vindos das Indústrias Baker, dificultava meu acesso às notas fiscais originais, ele só enviava relatórios falsos com os valores alterados. — explicou o doutor, sobre a diferença dos preços dos medicamentos com os valores finais repassados para os laboratórios que estavam no comando de Davis.
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  — Ainda não consigo entender como meu primo pode trair nossa família assim. — sentiu o gosto amargo da decepção, fechando a pasta, olhou para o homem à sua frente. — Mas isso é passado e o que importa agora é conseguir reerguer todos os hospitais afetados com esse esquema de corrupção, não fomos os únicos afetados, as Indústrias Baker também tiveram prejuízos com todos os desvios de fórmulas e medicamentos.
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  — Eu soube disso. — concordou ele.
  — Agora é trabalhar para que nosso hospital volte a ser uma referência para a cidade de Chicago e espero que o senhor nos ajude com isso. — pediu ela, mantendo a postura de uma herdeira que sabe cuidar dos negócios da família. — Quanto à sua dúvida sobre algum membro vir para o hospital, amanhã meu primo Rafaelli Sollary estará aqui para assumir como chefe da neurocirurgia, não o deixaremos carregar esse fardo sozinho.
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  — Agradeço a confiança. — assentiu ele, sentindo um certo alívio por acreditar em suas palavras sinceras.
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  Para o dr. Dawson, o Chicago Sollary Hospital representava mais do que somente um lugar em que fez sua carreira, representava toda a sua vida. Conhecido como um médico da cirurgia geral que sempre se desafiava em seus casos cirúrgicos. Nada convencional e, na maioria das vezes, sempre inserindo novas práticas para ensinar seus residentes.
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  — Dr. Dawson? — sua assistente deu dois toques na porta antes de abrir.
  — Pode entrar, Ingrid. — disse ele.
  — Perdoe-me atrapalhar, mas o senhor tem uma cirurgia de apendicectomia em vinte minutos. — a mulher o lembrou de seu compromisso.
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  — Obrigado por me lembrar, prepare a sala de cirurgia. — ordenou ele.
  — Sim senhor. — a assistente se retirou de imediato.
  O dr. Dawson voltou seu olhar para , com pensamentos fervilhando dentro de si.
  — Já que está aqui, a senhorita aceita me acompanhar em uma cirurgia geral? — perguntou ele.
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  — Bem, confesso que cardio é meu ponto fraco, mas dada as circunstâncias de estar semanas longe de uma sala de cirurgia… Aceito o desafio. — respondeu ela, abrindo um largo sorriso.
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  — Muito bem, vamos nos preparar então. — ele se levantou da cadeira e se moveu até a porta. — Estou curioso para ver a herdeira Sollary em ação.
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  Ele riu de leve e se empolgou um pouco. Se havia um lugar em que ela se sentia em paz e totalmente à vontade, era numa sala cirúrgica, com um bisturi na mão. Seu amor pela medicina ia além de apenas um legado de família. Seu coração pulsava em salvar vidas.
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  O que deveria ser uma cirurgia simples, por complicações, levou mais do que esperado e, três horas depois, finalmente o paciente foi encaminhado ao pós-operatório. Para , estar em plena adrenalina naquelas horas lhe deixou em êxtase por um longo tempo, tanto que pediu ao dr. Dawson a permissão para participar do plantão daquela noite. Mesmo que não houvesse emergências, estar ali mantinha sua adrenalina em alta. E certo que a dedicada residente não deixaria de aproveitar o momento.
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  — Você cortou o cabelo? — uma voz conhecida soou atrás de .
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  Seu olhar para o quadro cirúrgico era fixo e com um brilho escondido no canto. Logo que a pessoa se colocou ao seu lado, ela voltou seu rosto para ele e sorriu. Já tinha um certo tempo que não via aquela rosto amigável. Rafaelli Sollary era o que chamamos de ovelha desgarrada. Mesmo seguindo o ofício da família, se rebelou em sua época de residência e especialização, alistando-se para servir às forças armadas como oficial médico. Agora que conseguiu sentir um pouco da vida dos Bellorum com uma breve e parcial carreira militar, estava de volta para ajudar a família nos tempos de crise e guerras internas.
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  — Rafaelli — abriu um largo sorriso — Não deveria chegar agora, disse que seu voo chegaria à tarde.
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  — Bem, não reclame, estou aqui e é o que importa. — ele sorriu de canto.
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  — Quem disse que estou reclamando? — ela deu um tapa em seu braço e o abraçou no impulso, sendo retribuído. — Estava com saudade! Você não deu notícias no natal e em nenhuma época do ano para ser honesta.
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  Ela se afastou dele, olhando-o séria.
  — Por que nos deixou sem notícias? — ela colocou a mão na cintura, meio desapontada com ele.
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  — Se eu dissesse onde estava, com certeza minha mãe pediria favores para algum Bellorum me expulsar da minha base. — brincou ele, rindo. — O que o nosso primo fez de errado dessa vez?
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  — Não ficou sabendo de tudo? — o olhou intrigada.
  — Tio Gregori só disse o necessário na ligação, e eu estava nas fronteiras da Síria. — respondeu ele. — Foi grave, não foi?
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  — Muito. — ela soltou um suspiro cansado. — Derek passou dos limites aceitáveis, e pior, estamos em uma guerra interna e silenciosa na Continuum.
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  — O quê? — Rafaelli não imaginava que as coisas pudessem ser tão graves assim, ainda mais por saber os motivos iniciais da criação daquela sociedade. — Como assim, a Continuum sempre foi uma família.
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  — Toda família tem problemas e pessoas gananciosas. — jogou a realidade sem se importar com as palavras escolhidas para expressar o que acontecia.
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  — Acho que teremos muitas coisas para conversar, mas antes… — ele apontou para o jaleco em seu corpo. — O que está fazendo vestida assim? Achei que sua vinda para Chicago seria inteiramente administrativa.
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  — Você sabe que é complicado me manter tanto tempo longe de uma sala de cirurgia. — explicou ela, com um sorriso bobo no rosto. — Não resisti a tentação de ficar no plantão.
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  — E pelo menos foi proveitoso? — perguntou ele.
  — Claro, sempre é. — respondeu ela. — Infelizmente, houve um acidente na estrada próxima, de madrugada, e alguns dos feridos vieram para o nosso hospital.
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  — E a senhorita auxiliou em alguma que envolvia a neuro? — perguntou ele.
  — Agora estou inclinada a cardio. — corrigiu ela.
  — Ah, traidora, vai mesmo me abandonar? — ele fez um olhar ressentido para ela, mas orgulhoso por sua escolha.
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  — Bem, já temos um neuro em nossa geração e a Mayah é do trauma, só me restava geral ou cardio, e Cristina Yang me fez apaixonar por ter um coração em minhas mãos. — explicou ela, com os olhos brilhando.
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  — Que má influência… — brincou ele, mantendo o tom frustrado. — Se eu soubesse que esse seriado iria de fazer mudar de ideia, não teria deixado Mayah te indicar ele.
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  — Deixa de ser chato, Grey ‘s Anatomy até que é legal, tirando a parte que o elenco morre. — ela riu.
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  — A série onde os pacientes vivem e os médicos morrem. — ele riu junto.
  — Nem me fale, meu coração está ferido depois da última temporada. — concordou ela.
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  — Que tal um café? Assim, podemos conversar mais. — sugeriu ele.
  — Não é uma má ideia. — ela concordou indicando o caminho.
  Assim que chegaram no refeitório do hospital. Alguns olhares se voltaram para eles. Não por , mas pela presença charmosa de seu primo ao seu lado. O que arrancou alguns suspiros das residentes e enfermeiras do lugar.
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  — Não me vá arrumar encrenca aqui. — já se adiantou em chamar sua atenção, indo para a máquina de café.
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  — Fique tranquila, se tem uma coisa que o serviço militar me ensinou, é não brincar com os sentimentos de ninguém. — assegurou ele, acompanhando-a.
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  — E tem alguma história por trás disso? — ela o olhou curiosa.
  — Não sei se devo lhe contar minhas experiências militares. — brincou ele, pegando seu café. — A não ser que…
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  — A não ser que…? — insistiu ela.
  — Que você me conte desde quando está namorando um Baker… O que aconteceu com o Dominos? — seu olhar ficou confuso para ela.
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  — Você realmente está atrasado nas novidades da família.
  — Desculpa, eu estive fora por um longo tempo. — ele sorriu de canto.
  — O que vai me fazer ficar mais alguns dias para colocar todos os assuntos em dia com você. — ela se aproximou de uma cadeira e arrastou para sentar.
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  — Então, vamos do início… — ele se sentou também. — Quando rolou o término com o ?
  — Quando eu percebi que não somos compatíveis como homem e mulher, apenas como amigos. — respondeu ela, segurando o riso do primo.
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  — Interessante, e isso significa que o Baker é compatível. — constatou ele.
  — Bem, o é… Uma caixinha de segredos que estou me divertindo ao descobrir cada um.
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  Ela tampou o rosto com as mãos, cheia de vergonha. Ainda que Mayah fosse sua melhor amiga, se sentia ainda mais aberta a conversas com Rafaelli. Talvez por senti-lo como um irmão mais velho que sempre quis ter, se abrir com o descolado da família era divertido e espontâneo.
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  — Fico feliz em vê-la assim. — disse ele, ao dar o primeiro gole em seu café. — Seus olhos brilharam ao dizer o nome dele.
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  — Eu salvei a vida dele dentro de uma ambulância a caminho do hospital, eu não aceitei ver seu coração parar. — revelou ela, voltado a cena em sua mente. — É assustador saber que esse coração bate por mim agora.
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  — Seu paciente se apaixonou por você, que clichê. — comentou ele, em tom de brincadeira.
  — E agora somos vizinhos. — completou ela.
  — Você realmente precisa parar de ver filmes de comédia romântica banhado em clichês. — ele riu da careta que ela fez.
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  — Pare de me criticar, falou a pessoa que se tornou oficial médico para conquistar uma garota. — ela cruzou os braços, com o olhar sério para ele.
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  — Não foi para conquistar uma garota, eu apenas fiz uma aposta com ela e ganhei. — ele se espreguiçou. — Um Sollary nunca perde uma aposta.
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  — Sei. — ela soltou uma risada baixa.
  Passar o restante do dia na companhia de seu primo preferido foi um gatilho para relembrar bons momentos de sua adolescência. E até mesmo os períodos de provas na universidade em que Rafaelli passava noites estudando com ela, veio em sua memória. Se havia um médico que ela admirava, era ele. Bonito, inteligente, sagaz, bem-humorado e charmoso, palavras fáceis que descreviam o Sollary mais cobiçado da família.
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  — Não acredito que estou de volta. — sussurrou ela, assim que desembarcou no aeroporto da Continuum em Seattle.
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  Rapidamente, Sollary estranhou a ausência de uma certa pessoa que prometeu a resgatar assim que chegasse à cidade. Logo ela retirou o celular da bolsa e fez sua ligação.
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  — Sem sinal? O que você está aprontando, Baker? — sussurrou ela, sem entender nada.
  Seguindo com suas malas até o portão principal, entrou no primeiro táxi vago que avistou e seguiu para seu novo endereço. Chegar em casa era tudo que ela queria, após sua turnê por quatro hospitais da família. Além de New Orleans e Chicago, ainda precisou visitar o Sollary Hospital de Manhattan e São Francisco. Seu corpo cansado por sua mente ter sido bombardeada com notícias ruins e rápidas tomadas de decisões, ela somente ambicionava um banho quente e longas horas de sono em sua cama.
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  — Lar doce lar. — disse ela, ao deixar suas malas no canto da porta e jogar a bolsa no sofá.
  Se espreguiçando até o quarto, paralisou a ver um bilhete pregado na porta.
  — Espero que tenha feito uma boa viagem. — sussurrou ela ao ler o bilhete.
  Um sorriso bobo apareceu no canto do seu rosto, então virando no verso continuou a ler.
  — Que tal um banho quente e vir jantar comigo, farei minha especialidade somente para você. — ela soltou uma gargalhada. — Como se soubesse cozinhar, Baker.
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   se despiu de suas roupas e pegando a toalha foi ao banheiro. Seguindo o conselho de seu namorado, um banho quente foi essencial para lhe tirar o cansaço e relaxar o corpo. Após terminar, colocou um conjunto de moletom e seguiu para o apartamento ao lado. Sua curiosidade em saber se Baker não tinha colocado fogo no lugar era grande. E sim, a destemida residente não colocava nenhuma credibilidade nele quando o assunto era cozinhar.
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