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Continuum

51.

Instalações Darko, Chicago

  Para um coração aflito, passar noites com o barulho dos aparelhos como trilha sonora era algo assustador. E ali estava Dominos, assentado em uma poltrona ao lado da cama do quarto vip, debruçado sobre suas pernas e velando por sua amada, que seguia desacordada. Seu consolo era o soar das batidas do coração da sliter, que sutilmente alimentava a cada segundo seu desejo por vingança.
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  — Dominos. — Um sussurro vindo da mulher que até então lutava por sua vida, o despertou de seus pensamentos tortuosos.
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  — — ele sussurrou de volta, ao levantar a cabeça direcionando sua atenção para ela.
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  A sliter abriu os olhos lentamente sentindo um leve desconforto pela luz forte, sua vista embaçada inicialmente começou a tomar forma após alguns segundos, se deparando com o olhar aliviado e carinhoso de . O homem, por sua vez, se levantou da cadeira e sentou na beirada da cama para ficar mais próximo, seu coração acelerado por, agora sim, ter a sensação de que ela ficaria bem, e estar em segurança. Mantendo o silêncio, ele ergueu a mão e acariciou sua face por alguns instantes, deixando transparecer um singelo sorriso de canto no rosto, trazendo assim, conforto a ela.
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  — Onde estamos? — perguntou a sliter, quebrando o silêncio ao finalmente olhar para o restante do ambiente.
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  — Na Instalação Baker — respondeu ele, num tom sereno. — Como está se sentindo?
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  — Minha vista dói e meu corpo também. — Ela riu baixo. — Mas nada disso se compara à felicidade que estou sentindo em ver o seu rosto mais uma vez.
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  — Compartilho do mesmo sentimento — disse ele, ao se aproximar mais para manter seus rostos colados.
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  Respiração em sincronia, fechou seus olhos e beijou sua sliter com suavidade, sentindo a mesma segurar em sua mão com delicadeza e confiança. A mente de Dominos precisou se esforçar para não deixar as lembranças de seu desespero em salvá-la, atrapalhar o doce momento que viviam. Sua única preocupação agora, seria favorecer o melhor ambiente para a recuperação da mulher que detinha seu coração e sua vida.
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  — Eu te amo — sussurrou ele, com o pulsar forte dentro de si, apenas desejando envolvê-las nos braços e nunca mais lhe permitir se afastar dele. — Eu te amo.
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  — Eu sei… — sussurrou ela, com seu jeito bobo de agir, sorrindo de leve. — Eu também te amo.
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  Em segundos encarando-a com carinho, a lembrança do galpão em chamas com ela desacordada tomou sua mente. O que fez sua expressão facial mudar.
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  — Eu vou matar ele. — O olhar de ficou mais sério e rancoroso. — Da forma mais dolorosa possível.
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  — Não pense nisso agora. — Ela manteve sua mão segurando a dele. — Andrei terá a sua colheita e não deixarei que suje as suas mãos para isso.
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  — O que ele fez com você… — retrucou , inconformado com as palavras dela. — , você quase morreu em meus braços.
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  — Continuo viva e quero aproveitar melhor minha terceira ou quarta chance — argumentou ela, em tom de brincadeira. — Andrei e Felícia irão pagar pelo que fizeram, mas ao estilo Continuum… A morte seria algo muito sutil para eles.
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  — E o que devo fazer? — indagou ele. — Com a raiva que tenho dentro de mim? , você estava grávida e ele matou nosso filho.
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  — Eu ia te contar, sobre a gravidez… — comentou ela, mantendo o tom baixo. — Após o noivado da Genevieve.
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  — ?! — insistiu ele, não entendo-a.
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  — Apenas olhe para mim… — Ela tocou em sua face. — Ainda sou a sua consciência?
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  — Sempre será. — Assentiu ele.
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   não entendia a passividade a qual apresentava. Em outros tempos a sliter já estaria à procura de uma fraqueza do inimigo para o contra-ataque. Talvez fosse pelo trauma causado a ela, talvez não. Essa não havia sido a primeira vez que ela se feria por causa do chefe, contudo, havia sido a mais séria e grave de todas. Ao ponto das lágrimas rolarem pelo rosto de , de tempos em tempos, ao longo das semanas que ela passou desacordada.
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  — Acho que você deveria chamar o médico — aconselhou ela —, precisam saber que eu acordei.
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  — Não agora. — Ele se inclinou para se deitar ao seu lado, fazendo-a arredar.
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  — O que pensa que está fazendo? — indagou , segurando o riso.
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  — Te aninhando em meus braços — respondeu ele ao puxá-la para mais perto, fazendo-a encostar sua cabeça em seu tórax. — Só pra ter certeza de que não vai mais se afastar de mim.
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  — Agora está confortável — comentou a mulher, sorrindo de leve. —
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  — Sim.
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  — Eu não estraguei o noivado, não é? — indagou ela, em seu momento de preocupação com terceiros.
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  — Nem ouse pensar nisso — disse o homem de imediato. — Gen está feliz, com uma aliança no dedo e se preparando para o casamento.
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  — Imagino que esteja orgulhoso por isso. — Ela soltou um suspiro discreto — Sempre foi o irmão preocupado que mais parecia o pai.
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  — Sempre serei assim. — Ele riu também, um pouco reflexivo.
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  — O que foi? — indagou , percebendo seus pensamentos em outro assunto.
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  — Acho que sua recuperação será em nosso refúgio particular — respondeu , lembrando-se do seu ataque de raiva.
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  — Não quer que eu volte para a mansão? — A mulher virou de leve seu corpo, e o olhou com falsa seriedade. — Pretende me expulsar novamente?
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  — Jamais, minha querida. — Ele abriu um sorriso singelo. — Apenas não temos mais casa, não uma inteira.
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  — O que você fez? — Ela já imaginava que o causador poderia ser ele.
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  — Extravasei descontando minha raiva no que vi pela frente — explicou com tranquilidade.
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  — E colocou a casa abaixo. — Ela tentou, mas sua expressão de surpresa era nítida.
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  — Acontece — deixou transparecer um olhar de menino arrependido, arrancando uma gargalhada dela — nas melhores famílias.
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   se remexeu aninhando-se mais a ele, fechando os olhos para descansar. Seu corpo, ainda em dores, lhe exigia mais repouso. O anúncio de seu despertar do coma foi um alívio para as demais pessoas que se preocupavam com ela, principalmente suas amigas do orfanato que logo que apressaram para lhe fazer inúmeras visitas, ao longo das semanas que seguiram com ela ainda internada. Entre frases de alívio vindo de e alguns comentários maliciosos de Annia sobre o Dominos ser o enfermeiro exclusivo de , a sliter se surpreendeu com a inesperada visita de Sollary e sua ajuda em trazer à razão para encontrá-la.
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  — Sollary… — sussurrou, o nome da mulher que estava próxima à sua cama, checando seu prontuário.
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  — Acordou… Como está se sentindo? — A residente se aproximou da cama e, retirando o estetoscópio do pescoço, começou a checar seus batimentos cardíacos.
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  — Entediada, principalmente por, a cada cinco minutos, alguém perguntar como estou me sentindo — respondeu ela, de forma bem humorada.
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  — Ossos do ofício. — brincou de volta. — Você passou por um grande trauma.
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  — Foi preciso isso para que eu fosse examinada com tanta atenção pela ex-noiva do senhor Dominos. — instigou , o assunto, observando as expressões dela.
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  — Peço que me veja apenas como uma boa amiga. — parou por um momento e a olhou com serenidade. — Confesso que no início não entendi direito essa ligação forte que vocês dois têm, e até fiquei com raiva do nosso término quando me mudei para Seattle… Mas agora entendo, e fico feliz que pelo menos a amizade tenha perdurado.
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   concordou com o olhar, as palavras dela. A sliter sabia bem que amizades como as de e Isla eram importantes para seu chefe, por mais que ambas, no passado, tiveram algum tipo de affair com o Dominos. Ela permaneceu em silêncio por um momento, observando terminar sua checagem e fazer mais anotações no prontuário.
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  — Obrigada — disse , mantendo seu olhar na residente. — me contou sobre como o ajudou a voltar à razão.
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  — Você não estava por perto, então apenas o fiz enxergar o óbvio — comentou ela, dando um sorriso singelo no final. — Como eu disse, vocês dois são como ímãs, sempre atraídos por esse magnetismo que os envolve… Ninguém tinha dúvidas que era o único que conseguiria te achar, ele só precisava de um ponto de partida.
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  — Eu sabia que o pingente tinha um rastreador, e mesmo sem cogitar a ideia de algo assim acontecer, sempre o usei por um hábito sutil — contou , voltando o olhar para a porta, após sentir uma movimentação no lado externo.
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  — Que bom que fez isso — disse , voltando o olhar para a porta também.
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  — Surpresa!!! — disseram Annia e , em um coral animado e surreal, assim que a porta se abriu revelando-as.
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   riu baixo, não acreditando no que estava vendo. Annia com um balão de coração na mão direita e carregando um buquê de rosas brancas, uma cena que ela jamais imaginou presenciar.
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  — O que é tudo isso? — perguntou , com o olhar desacreditado e confuso.
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  — Achei que quanto mais brega fosse, mais memorável seria este dia — explicou Annia, se aproximando da cama e amarrando o fitilho do balão à cabeceira.
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  — Eu juro que tentei impedi-la, mas não deu muito certo. — , em sua defesa, já foi entregando o buquê para a amiga. — Mas as flores foram ideia do seu amado.
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  — E o que fazem aqui? — perguntou , ao sentir o cheiro das rosas.
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  — Achou mesmo que iríamos esperar sua alta hospitalar? — Annia pegou as flores de sua mão para guardá-las. — Jamais… Eu passei dias de aflição sem poder fazer nada a seu favor.
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  — Deixa que eu encontro um jarro para isso — disse ao pegar as flores da cunhada. — E vocês duas, se comportem, a precisa de repouso.
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  — Sim, senhora. — Annia bateu continência e piscou de leve para amiga, que riu com discrição.
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  Sollary apenas balançou a cabeça negativamente e afastou-se delas, saindo do quarto para encontrar um jarro. puxou a poltrona para se sentar mais próximo da amiga, enquanto Annia sentou-se na beirada da cama.
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  — Se comportar… Sou um poço de bom comportamento — comentou Annia, rindo de leve. — E quem sou eu para te fazer ficar cansada, tendo o Dominos vinte e quatro horas por dia aqui e muitas ideias sugestivas.
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  — Que ideias? — indagou , confusa.
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  — … — Os olhos surpresos de Annia se voltaram para ela. — Nunca viu Grey’s Anatomy? Ou qualquer série médica? As famosas salas de descanso dos enfermeiros…
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  — Que pervertida. — a repreendeu, chocada com a amiga. — está se convalescendo de um trauma e você pensando nessas coisas.
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  — Cada um se recupera a seu modo. — Annia voltou o olhar para e piscou novamente, fazendo-a rir.
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  As três amigas mais uma vez estavam juntas e com muitos motivos para se alegrar.
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  Finalmente, em uma quinta-feira pela manhã, após sair partes dos resultados da bateria de exames com o intuito de certificar de que tudo estivesse em perfeita ordem com sua saúde, a sliter obteve alta médica, com alguns pré-requisitos e uma lista de observações de descanso e alguns medicamentos prescritos. Conforme o planejado, a levou para o apartamento refúgio, que também havia passado por uma pequena reforma para recebê-la com mais conforto e comodidade.
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  — Este lugar não estava assim quando o deixei — comentou ela ao passarem pela porta e se deparar com outra visão diferente do que se lembrava.
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  — Mas é claro que não. — A voz de Annia soou vindo da cozinha, com uma bandeja de sanduíches na mão e um sorriso no rosto. — Você tem amigas que não te deixariam se recuperar em um lugar tão precário.
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  — A Annia é meio exagerada, então, se não gostar, a culpa é dela. — logo apareceu com um sorriso tímido, no fundo, satisfeita pela surpresa que prepararam para a amiga.
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  — Achei que viríamos para casa para que eu pudesse descansar. — Ela olhou discretamente para .
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  — Acredite, sairia a terceira guerra mundial se eu impedisse Annia de fazer essa surpresa — sussurrou ele, em sua defesa. — Apenas receba o carinho de suas amigas.
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   riu discretamente, conhecendo a Baker como a conhecia.
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  — Então? O que achou? — indagou Annia com o olhar curioso para a mulher, que dava passos lentos amparada por Dominos.
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  — Bem a sua cara — brincou , rindo do olhar atravessado da amiga. — Você tem bom gosto, Annia, então, está muito bom.
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  — Hum, vou aceitar seu elogio como um agradecimento. — A outra brincou de volta, caminhando até a mesa de centro e deixando a bandeja em cima. — E temos até um lanchinho bem leve e gostoso que minha cunhada fez com amor e carinho.
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  — está aqui?! — perguntou , intrigado com a presença da amiga.
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  — Não imaginava que ela cozinhava — sussurrou , impressionada.
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  — Estava — respondeu . — Ela e foram ao supermercado comprar mais maionese para o patê de frango.
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  — Nosso planejamento era reunir todo mundo antes que chegassem — Annia sentou no sofá bufando um pouco, frustrada por seus planos não saírem conforme queria —, mas não chegou de Seattle ainda e Cedric está a caminho, ele deixou as crianças aos cuidados da nossa titia Irina, não poderá se juntar a nós, pois está em Paris com o irmão e a chefe da Millenium…
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  — Millenium? — indagou para o Dominos, ao se aproximarem da poltrona próxima a janela.
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  — Ah, isso nem ele sabe — respondeu , apressadamente. — Vocês dois ficaram essas semanas fora e muita coisa aconteceu.
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  — Mas não se preocupem que vamos colocá-los a par de tudo — completou Annia, ao pegar um sanduíche e mordiscá-lo. — Se minha cunhadinha demorar muito, eu devoro isso aqui sozinha.
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  — Seu apetite insaciável tem me deixado assustada — comentou , ao se aproximar do casal e ajudar a amiga a se sentar.
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  — Me desculpe, mas agora estou comendo para três, meu apetite aumentou e não posso passar fome — explicou a outra, em um tom defensivo.
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  — Para três? — a olhou confusa.
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  — Bem… Estou grávida de gêmeos. — Baker deu um sorriso tímido e meigo, com o olhar iluminado, cheio de entusiasmo. — Cedric quase deu um infarto quando descobrimos e Dimitri ficou em choque também, mas eu estou me deliciando com a ideia de viver esta aventura da maternidade novamente, desta vez de forma mais ativa.
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  — Mamãe Annia em dobro — brincou , arrancando risos das amigas.
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  — Fico feliz por vocês — disse , com o olhar sincero.
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  — Vocês deveriam ter visto o brilho nos olhos do meu pequeno Michael quando descobriu que teria dois bebês de uma vez só — comentou Annia, com os olhos brilhando. — O fiz prometer que seria um bom irmão mais velho para eles.
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  — O mesmo brilho que está no seu? — comentou , admirada com a amiga. — Você realmente tem mudado bastante.
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  — Certamente o nome disso é amor — disse , em concordância.
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  — O nome disso é família — concluiu , com suas sábias palavras —, nossa maior fonte de alegria e preocupação.
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  — Exatamente — concordou Annia, segurando o riso. — E nós também esperamos por um herdeiro de vocês dois — continuou ela, ponderando mais seu comentário em solidariedade ao casal. — Lamentamos a perda que tiveram, mas ainda possuem uma vida pela frente para planejarem ter mais.
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  — Não se preocupe, Annia, o que não me falta é ideia e disposição para fazer um herdeiro. — piscou de leve para a sliter, arrancando risadas maldosas das amigas.
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  — Finalmente chegamos… — disse , ao abrir a porta e entrar com algumas sacolas nas mãos. — Eu juro que não queria demorar, mas Annia mandou uma mensagem pedindo chocolates, então fomos a uma confeitaria próxima… — Ela parou por um momento ao perceber o silêncio do ambiente. — Uau, já chegaram.
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  — Bom dia, Dominos… Miller — disse , em cumprimento a eles.
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  — Bem-vindos de volta ao jogo — brincou , um pouco sem graça pela situação.
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  — Agradecemos a presença — murmurou , com o olhar grato pelo apoio e ajuda de Sollary.
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  — Eu e o vamos terminar de preparar o café da manhã — anunciou ela, já se movendo para a parte da cozinha. — Onde estão os outros?
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  — A caminho, se tudo der certo, chegam daqui a pouco — informou , tentando manter seu coração controlado.
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  A bailarina sabia que certamente aproveitaria o momento para uma aproximação. Afinal, no jantar dos herdeiros, toda a sua atenção permaneceu na filha do amigo e em ser observada por seu instrutor. Obter um final de semana de folga não lhe sairia de graça e Collins já estava a planejar a mais puxada sequência de treinos para ela. Um ponto positivo? Finalmente sua nova amiga, Meg, teria o privilégio de treinar sozinha com o segundo melhor da cadeia alimentar.
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  — Vocês estão certos de que cabe esse tanto de gente aqui? — indagou , observando toda aquela movimentação e se divertindo internamente com aquilo.
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  — Ah, vai ter que caber, eu nem chamei todo mundo — reclamou Annia. — A culpa é sua, que me inventa de morar em um lugar tão pequeno.
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  — Este é o meu refúgio para uma vida normal — explicou a sliter, arrancando uma gargalhada da amiga.
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  — Poderia ser pelo menos na cobertura então, ou vai me dizer que seu salário não permite? — Annia voltou o olhar para Dominos. — Não acredito que Dominos é tão mesquinho com o salário dos funcionários.
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  — Saiba que minha sliter recebe muito bem — retrucou o homem, não se deixando ofender. — E sou o dono desse prédio.
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  — O que me diz então, ? — continuou a amiga, ainda em choque com a situação.
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  — Como eu disse, apenas quero uma parte normal em minha vida — disse ela, em sua defesa.
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  — Nem todos acham que ter uma cobertura em frente ao Central Park seja o sinônimo de uma vida normal. — A voz de soou da cozinha, com uma pitada de sarcasmo.
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  — Falou o mecânico. — Baker bufou um pouco. — Vocês realmente não sabem aproveitar os confortos da vida. — Ela arrancou mais algumas risadas de todos.
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  Aquele parecia mesmo um grupo de amigos normais que estava se reunindo para celebrar o retorno de um casal querido e admirado. Com a chegada de Cedric, não demorou até que finalmente aparecesse para se juntar ao grupo, deixando ainda mais movimentado o pequeno apartamento de . Mesmo após passarem por uma situação de tensão e desespero, todos ali tinham motivos para se sentirem gratos pelo momento de tranquilidade e acolhimento, principalmente o chefe Dominos.
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  Enquanto os homens se ausentaram do apartamento após um comentário aleatório de Cedric, que resultou em um desafio de sinuca que aconteceria no bar da frente; as mulheres permaneceram no apartamento, conversando mais sobre as novidades que surgiram entre as sociedades.
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  — Estou em choque que a aliança partiu dos Bellorum — comentou , após ouvir detalhadamente os acontecimentos do jantar dos herdeiros.
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  — Um inimigo em comum une até os inimigos mais antigos. — A voz de soou de forma filosófica, enquanto puxava a cadeira para se sentar.
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  Era estranho para a residente estar ali com as três amigas, como se fossem íntimas. Sem nenhuma afinidade inicialmente, o que tinham em comum além da Continuum, se resumia aos homens que faziam parte da sua vida: , , , Cerdic e . Mas já imaginava que, lá no fundo, algo assim poderia lhe acontecer, já que Annia era sua cunhada e a melhor amiga de , e integrante de um triângulo amoroso com e . Sem contar a sliter, que por longos anos, lhe causou sentimentos de raiva e frustração, que felizmente agora não existiam mais.
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  — Sei que sou uma sliter aprendiz agora, mas o que isso muda? A Draconis agora se nomear Millenium, que diferença faz? — indagou , tentando entender os detalhes entrelinhas daquele universo.
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  — Para que entenda melhor, minha cara amiga, visualize a Draconis como uma empresa que está à beira da falência, cheia de credores e dívidas para sanar, além da receita federal em sua cola por causa dos inúmeros impostos atrasados. — Iniciou Annia, elaborando uma explicação fácil e rápida para a amiga, mediante seus conhecimentos administrativos. — Esta empresa declara falência, fecha as portas e tudo o que lhe resta é repartir seu patrimônio entre os credores e ser perdoado pela receita. Contudo, os donos ainda podem abrir uma nova empresa com um novo nome e continuar seus negócios, agora de forma mais honesta e legalizada.
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  — É isso que eles querem? — perguntou , tentando absorver a explicação. — Ser honestos?
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  — Exatamente — concordou Annia. — Eles viram o exemplo da Continuum, de como ser honesto tem suas vantagens e com a oportunidade em vista, serão nossos irmãos agora. Entendeu?
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  — Sim. — Assentiu a bailarina. — Você explicando parece ser mais fácil. tentou e acabei me confundindo ainda mais.
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  — Por isso que eu prefiro meu estetoscópio — comentou , rindo baixo.
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  — Cada um com sua influência. — Annia a olhou com serenidade.
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  — Se fosse olhar pelo legado da família, você teria que ser biomédica, ou cientista como a primeira Baker — disse , relembrando a genealogia da amiga.
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  — Prefiro dar ordens vestida a caráter, com meu scarpin vermelho — brincou ela, mostrando seu lado mulher de negócios.
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  — Ainda fico com meu jaleco branco, o bisturi na mão, passando doze horas em uma cirurgia — comentou com naturalidade.
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  — Olhando pelo que gostamos de fazer, eu troco todos os meus dias de treinamento para dar aula de tango para a turma mais desastrosa que existe — brincou , arrancando risos delas. — Juro pra vocês que se eu não fosse tão obstinada quanto minha avó, eu já teria desistido.
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  — Eu achei surpreendente você aceitar o convite da sua avó para ser a herdeira sliter. — a olhou curiosa. — O que te levou a isso?
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  — Estou cansada… — revelou a mulher, sua percepção de tudo. — De ser a parte fraca e vulnerável da família.
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  — Fala isso por causa do seu sequestro? — A residente a olhou surpresa, não sabia ao certo do que estava acontecendo com ela.
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  — Pelo conjunto da obra, já que a Continuum vem atrapalhando minha vida desde sempre — respondeu a bailarina num suspiro fraco, com ar de chateação.
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  — Além de te levar os dois amores — completou Annia, deixando sair as palavras com fluidez.
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  — Annia?! — tentou repreendê-la.
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  — Ela está certa. — interviu. — Por duas vezes fui deixada e não quero mais passar por isso… Quero ser forte por mim mesma, assim como vocês.
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  — Até os mais fortes possuem seu calcanhar de Aquiles — disse a sliter por experiência própria.
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  — Como eles te pegaram? — perguntou Annia, ao se remexer na poltrona, esticando as pernas. — Foram muitos?
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  — Não, eu conseguiria, mas foram mais espertos — explicou , relembrando o dia em sua mente. — Me apagaram com um dardo tranquilizante.
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  — Só assim pra te pararem — sussurrou , deixando-as ouvir.
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  — Vamos esquecer as partes tristes e focar no que é alegre — aconselhou Annia se espreguiçando um pouco. — Agora temos reforço e nosso inimigo não terá mais chance contra nossa família.
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  — Andrei só vai perder sua força quando destronarem Lionel. — deu sua opinião sobre o assunto. — E somente a lei da sociedade pode fazer isso.
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  — O general Bellorum sempre disse que eles eram a lei — comentou Annia, com tom de desdém. — Espero que desta vez, eles façam o que é certo, não o que convém.
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  — é uma pessoa honesta, ele jamais trairia os amigos. — o defendeu, com base em sua vivência na adolescência.
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  A bailarina confiava nele, mesmo depois de todas as decepções sentimentais. E sim, somente a lei que regia aquela sociedade e a mantinha forte e unida poderia destronar alguém que não merecia o poder que detinha nas mãos.
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  E este seria o próximo passo na nova fase da Continuum.
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Pode ser difícil
A qualquer hora, eu sempre estarei aqui
Você pode pensar nisso de forma positiva
Porque eu sou seu lar.
– Home / Seventeen

52. Amizade Inesperada

Red Mug Bar, Chicago

  Enquanto as meninas mantinham sua conversa entre risos e as brincadeiras maliciosas de Annia, no bar em frente ao prédio, a rivalidade masculina prevalecia com Cedric e em sua partida de revanche contra os irmãos Dominos. O lugar estava vazio e havia sido fechado a pedido de para que os cavalheiros pudessem ter seu momento de diversão de forma privada e descontraída, sem terceiros para atrapalhar.
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  — Definitivamente, agora a sorte está do nosso lado — brincou , após encaçapar a terceira bola consecutiva, graças a isso, os números pares estavam em menor quantidade.
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  — Vai sonhando, Baker. — riu um pouco, lançando o olhar confiante para o irmão, afinal, caso o herdeiro errasse, o primogênito Dominos seria o próximo a jogar. 
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  — Está com medo de perder, Baker?! — riu baixo, observando seu oponente se posicionar para fazer a jogada.
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  — Acho que são os dois que estão com medo de perder — brincou Cedric, com o olhar afiado, certo das habilidades do seu cunhado.
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  — E é agora que vou massacrar os Dominos… — sussurrou ao bater com o taco na bola de número 2.
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  Ambos permaneceram com a atenção na bola, quase prendendo o fôlego de ansiedade para ver se realmente ela seria encaçapada, foram instantes que pareceram ser vividos em câmera lenta. Por um infortúnio, o impulso de não foi suficiente para lhe dar a velocidade necessária a bola, fazendo-o errar.
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  — Agora é a minha vez — disse ao erguer o taco em sua mão com um sorriso presunçoso escondido no rosto. — Vamos acabar de vez com isso.
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   tinha a fama de ser um excepcional jogador, seja em uma simples partida de golf com os senhores da elite, ou uma intensa rodada de poker com os amigos. Perder não era de sua natureza, e como tal, uma a uma ele foi encaçapando as bolas ímpares, até que chegou às duas últimas pares, o que fechou a quarta vitória consecutiva dos irmãos Dominos.
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  — Eu não acredito nisso — disse Cedric, boquiaberto.
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  Das muitas histórias que ele ouviu dos irmãos Dominos, sabia que em nada Annia havia aumentado, principalmente do lado competitivo do primogênito. No fundo, Cedric estava mais admirado por sua amiga de infância, , ter se envolvido mais uma vez com alguém da Continuum. Ele se lembrava muito bem de como foi no passado, quando eram colegiais e a garota sofreu com o rompimento entre ela e . Agora, conhecendo , conseguia notar a grande diferença de personalidade entre os ex-namorados da bailarina, o que o intrigava ainda mais diante da situação atual do triângulo.
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  — Ainda quer uma revanche? — brincou , se deliciando com o olhar frustrado de .
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  — Eu passo a vez, preciso tomar algo — disse Baker, ao deixar o taco em sua mão em cima da mesa próxima e se direcionar a parte do bar.
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  — Eu vou com você, minha garganta está seca — concordou o acompanhando enquanto voltava sua atenção ao celular em seu bolso.
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  Os outros dois ficaram estáticos a primeiro momento, os observando se afastarem, então Cedric tomou a palavra:
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  — Bem, já que não querem, eu aceito a oferta — disse ele, confiante em suas habilidades. — Vamos ver se você é tão bom a ponto de me vencer sem seu irmão.
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  — Ha… Ha… Ha… — soltou uma gargalhada descontraída, então olhou para a mesa de sinuca. — Não preciso do para te vencer.
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  — Hum… Veremos — disse Cedric, ao recolher as bolas e ajustá-las na mesa.
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  Ambos riram mais um pouco e iniciaram a partida. A concentração inicial se perdeu em minutos, após uma curiosa pergunta de ao marido de Annia Baker.  
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  — Você e cresceram juntos, não é? — indagou ele após fazer sua jogada, errando o percurso da bola sete.
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  — Você sabe que sou amigo de infância de … — Cedric manteve a atenção na mesa, analisando como seria sua próxima jogada. — Estava me perguntando quando entraria nesse assunto.
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   riu baixo, afinal, era um tanto óbvio que aconteceria.
  — Confesso que… Tenho curiosidades sobre o passado dela com . — A voz de soou mais baixa que o comum. — Já pude notar o quanto os dois ainda são próximos, mesmo após o término.
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  — e sempre foram uma caixinha de surpresas para todos… Eu era o único que sabia sobre o namoro escondido deles e ajudava no disfarce da rivalidade que mantinham para todos. — Contou ele ao escorar no taco, lembrando-se dos fatos. — Eles brigavam em público e se beijavam no privado.
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  A última frase soou num tom bem-humorado e engraçado, e Cedric soltou uma risada boba, então, voltou a seriedade.
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  — Me desculpe, esqueci que ainda gosta dela — disse ele, ao notar o impacto de suas palavras no olhar de seu rival da sinuca, se posicionando para encaçapar a bola quatro.
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  — Está tudo bem, eu mereço isso… — respirou fundo, reprimindo seus sentimentos de angústia e culpa. — Minhas ações foram piores que as de . Eu a deixei… No momento em que ela mais precisava e mesmo sabendo que ela havia passado por isso no passado, ainda assim a fiz sofrer novamente.
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  Um misto de sentimentos tomou conta do Dominos caçula, que o fez se sentir um covarde mais uma vez, deixando-o com mais raiva ainda de si mesmo.
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  — nunca foi uma pessoa de guardar rancor, então, tenho certeza que ela já te perdoou — assegurou Cedric, conhecendo bem a amiga, e sorriu de canto por ter acertado em sua jogada. — Agora é você que deveria se perdoar.
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  — Eu sei… Mas, só de pensar que posso perder o coração dela para o … — Um suspiro fraco, engolindo seco, ao se lembrar da última vez que havia conversado com a bailarina. — Apesar de sermos amigos, eu não vou desistir dela, e tenho certeza que ele também não.
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  — Então, só resta esperar que ela decida. — Cedric riu baixo, pensando em uma terceira opção. — E ainda tem a opção de ela não querer nenhum dos dois. — O homem não se conteve em soltar uma gargalhada maldosa que lembrava bem sua esposa Annia, quando o provocava com seus comentários sarcásticos.
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  — Você é realmente o marido da Annia Baker — sussurrou , boquiaberto com aquilo.
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  — Me desculpe, mas é a convivência. — Ele riu mais um pouco. — Explicando, minha esposa é um tanto quanto persuasiva.
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  — Imagino… — concordou , do pouco que conhecia dela.
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  — Eu também já passei por maus momentos com a Annia… — Cedric, voltou a olhar para a mesa, ainda era sua vez de jogar. — Passamos alguns anos entre o amor e o ódio de uma forma tão intensa e perversa, que ela precisou tomar veneno conscientemente para me provar que eu não conseguia viver sem ela.
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  — Eu soube da história pela . — Assentiu , ainda impressionado com o ocorrido. — Acho que aqui todos nós já passamos por momentos sombrios com as mulheres que amamos.
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  — Ah, sim… Annia me disse que não conquistou o coração da Sollary com facilidade — contou Cedric, mencionando o cunhado —, mas que ela salvou a vida dele não apenas no dia em que se conheceram.
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  — Vai além disso… Como você acha que Annia reagiria se descobrisse que você tem uma filha no dia seguinte do seu casamento? — indagou , atento às expressões do homem.
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  Cedric, parou por um momento e ficou pensando sobre a possibilidade.
  — Não sei se quero imaginar — disse num tom mais baixo, rindo de leve.
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  Entretanto, lá no fundo, o esposo de Baker sabia bem a personalidade implacável de sua esposa e a forma como ela reagia quando ambos estavam brevemente separados.
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  — Sollary ainda foi bem pacífica comparada à minha esposa — brincou Cedric, voltando a se posicionar para fazer a jogada.
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  — Isso, com certeza — concordou , em risos.
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  Ambos continuaram suas jogadas, acompanhados de mais algumas indagações de sobre a adolescência de sua bailarina, sendo contemplado por respostas bem-humoradas de Cedric, regado a outros assuntos aleatórios de como a vida pode ser imprevisível por ser da Continuum. Enquanto isso, um pouco distantes, sentados em banquetas na área do bar, e saboreavam o drink especial da casa, preparado pelo próprio dono.
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  — Acredito que eu ainda não tenha lhe dado as devidas felicitações por seu casamento com — iniciou , quebrando o longo silêncio entre eles.
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  — Agradeço… Vindo de você, é muito significativo. — Assentiu ao tomar um gole do líquido em seu copo.
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  — Me alegra saber que ela finalmente conseguiu seguir em frente e tenha encontrado um homem que a ame como ela merece — disse , com profundidade em suas palavras e realmente feliz pela atual realidade da amiga. — Nosso término não foi tão amigável quanto deve ser, e por um momento achei que perderia a amizade dela… Mas tem um bom coração.
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  — Não importa mais o passado, é compreensível o término de ambos, ela queria algo de você que jamais conseguiria lhe dar, porque já pertencia a outra. — As palavras sutis de soaram com leveza. — Quanto a mim, sou grato por isso, assim tive minha oportunidade de entregar a ela tudo de mim.
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  O olhar de se voltou para ele, demonstrando respeito e felicidade por ambos. O chefe Dominos se sentia afortunado por também estar vivendo a melhor fase de sua vida, com a sua sliter em seus braços e coração, mesmo diante de tantos confrontos com o inimigo. sempre seria a representatividade de sua força e equilíbrio.
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  — O amor é tão complexo… Ao mesmo tempo que nos sentimos fortes com ele, também já nos mostramos vulneráveis — comentou , rindo baixo, ao se lembrar do tempo em que demitiu por achar que ela era casada com Fisher.
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  — Nisso tenho que concordar. — riu baixo, se lembrando do sutil distanciamento que teve com a esposa, no dia em que descobriu que era pai.
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  — Mas… Estou curioso para saber como tem sido lidar com o fato de terem uma criança envolvida — comentou , voltando o olhar para ele —, ou melhor, estou mais curioso para saber como tem reagido.
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  — Há algo sobre isso que eu deva saber? — manteve o olhar curioso para o outro, por mais que não quisesse admitir, Dominos ainda conhecia sua esposa melhor que ele mesmo. — Ela não gosta de crianças?
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  — Bem… — soltou uma risada modesta e enigmática, não queria fazer piadas com o cavalheiro ao lado, mas não conseguia se conter em deixá-lo intrigado, afinal, a vantagem era do ex que a conhecia desde a infância. — Ela sempre me disse que jamais seguiria a carreira pediátrica.
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  — Para alguém que inicialmente pudesse não gostar de crianças, minha esposa tem se saído bem. — Um sorriso de satisfação surgiu no canto do rosto dele, seguido por outro gole do drink.
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  Mais uma pausa de silêncio e algumas risadas discretas vindo de ambos. Em outros tempos, Baker jamais imaginaria que pudesse viver uma cena daquelas, embalando uma conversa casual com Dominos, como se fossem amigos de longa data contando as novidades de sua vida.
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  — Por mais que agora seja um momento de celebração pela volta da … — ainda tinha suas inquietações e preocupações internas, assim como todos. — Como ficarão as coisas depois disso? 
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  — Que coisas? — depositou seu copo vazio no balcão e voltou seu olhar para o irmão, que parecia se divertir em sua partida de sinuca.
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  — Eu sofri um atentado, a mãe da minha filha foi morta, Annia foi envenenada e quase morreu, foi sequestrada e depois a , vocês perderam um filho e Andrei ainda está vivo e impune. — A raiva e frustração eram nítidas no tom de voz de , que o fazia sentir a garganta arder pelo gosto amargo da raiva. — O que mais terá que acontecer?
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   se manteve em silêncio. Ele desejava sim fazer algo, desejava exterminar Andrei com suas próprias mãos, porém, havia feito mais uma promessa para sua sliter. Enquanto não se recuperasse totalmente, ele não iria dividir sua atenção com mais nada, mesmo sendo o inimigo.
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  — O tempo de Andrei está acabando — Dominos voltou seu olhar para o mecânico — e a contagem regressiva começará com a queda de Lionel Tenebrae e a ascensão da herdeira de Godric.
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  — Você sabe quem é ela? — o olhou surpreso.
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  — Talvez sim, talvez não. — Assim que voltou o olhar para frente, avistou as mulheres adentrando a porta do bar, em risos e brincadeiras. — Mas sei exatamente quem tem as provas guardadas.
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   acompanhou seu olhar. Não precisou de muito para constatar que ele falava de sua esposa, afinal, o tio de havia feito o parto da herdeira, logo, ela era a única que teria a resposta final.
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  — Diga-me que está massacrando o Dominos — indagou Annia ao se aproximar do marido e lhe dar um selinho.
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  — Mas é claro, querida. — Assentiu Cedric ao piscar de leve para ela, com o olhar de malícia.
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  — Cedric tem sorte por eu não ser tão competitivo quanto , se não, ele perderia feio para mim — brincou , desviando seu olhar para as outras, percebendo a ausência de sua bailarina.
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  — As senhoras não deixaram minha sliter sozinha, não é? — perguntou , franzindo a testa, mantendo seu olhar sério para elas.
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  — Claro que não — respondeu ao se aproximar do seu marido —, ficou com ela enquanto viemos buscar nossos maridos.
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  — Hum… Admitindo que está com saudades? — brincou , com um sorriso presunçoso no canto do rosto. — Não foram nem duas horas longe. — Ele a envolveu em seus braços, mordiscando o lábio inferior, que a fez imaginar os pensamentos obscuros que se passavam na mente dele.
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  — Não seja convencido, Baker… — Ela pousou sua mão direita sobre o tórax dele, o afastando de leve, com seriedade e segurando o riso. — Você ainda está em observação.
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  — Essa é a que eu conheço — brincou , num tom irônico, ao passar por eles.
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  — Fique fora disso, Dominos — avisou num tom alto, fazendo a esposa rir, então se atentou a ela, fazendo-a estremecer com seu olhar intenso.
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  Dando mais alguns passos, se direcionou para a porta de entrada do lugar.
  — Vamos também, querida? — sugeriu Cedric, ao olhar para a altura da barriga da esposa. — Você precisa descansar.
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  — Eu sei… Vou ligar para . — Assentiu Annia, sem relutar, abrindo a bolsa para pegar o celular.
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  — Deixe que eu levo a — anunciou ao deixar o taco em sua mão em cima da mesa de sinuca. — Podem voltar tranquilos.
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  — Imaginei que fosse se oferecer. — Annia o olhou tentando suavizar suas expressões, sem sucesso. — Espero que não tente nada inútil mais uma vez, minha amiga não é mais a garota inocente que você conheceu.
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  — Eu sei — admitiu ele ao se lembrar da postura confiante e firme que se manteve em todo o jantar dos herdeiros.
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  — E se machucar ela novamente, terá que se ver comigo — advertiu Baker, com mais aspereza.
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  — Annia, isso é assunto deles — Cedric a repreendeu, recebendo um olhar atravessado da esposa.
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  — Não se preocupe, jamais farei isso novamente — assegurou . A situação atual era por sua culpa, e estava disposto a lutar até o fim para reconquistar sua bailarina.
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  Ao se despedirem, os irmãos Dominos retornaram ao loft de , encontrando as duas amigas ainda em sua conversa sobre o rígido treinamento de .
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  — Voltaram — disse , assim que os irmãos passaram pela porta.
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  O olhar da bailarina se manteve baixo, direcionado ao chão. adentrou mais o lugar para se aproximar da poltrona em que a sliter estava sentada, enquanto se manteve parado na porta, com a atenção voltada para a mulher que detinha seu coração.
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  — Acho que está na hora de ir, . — Constatou ao perceber o olhar de seu chefe para ela, indicando que era hora de descansar.
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  O dia havia sido cheio de fortes emoções, assim como as semanas posteriores ao seu resgate. Mais do que a vingança, se preocupava com a recuperação dela, e se dedicaria a isso nas próximas semanas.
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  — Sim, meu voo será amanhã bem cedo. — Assentiu ao se levantar do sofá com um sorriso delicado no rosto, então, deu um abraço sutil na amiga. — Mais uma vez, estou feliz que esteja bem, e prometo te dar notícias sobre meu treinamento.
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  — Ficarei aguardando seus áudios por socorro — brincou , arrancando risos dela.
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  — Com certeza vou mandar muitos — confirmou a bailarina, ainda rindo.
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  — Collins é um excelente sliter, nem eu seria melhor que ele para te treinar, acredite. — A firmeza no tom de transmitiu ainda mais segurança à amiga.
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  — ? — as interrompeu novamente, demonstrando que deveria seguir para a porta. Era um fato que o chefe Dominos odiava despedidas, principalmente as demoradas.
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  — Cuide-se, Fletcher — disse em forma de pedido.
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  A bailarina assentiu com a cabeça e logo foi acompanhada por Dominos até a porta.
  — te levará para as Instalações da Darko — disse , e voltando seu olhar para o irmão:  — Eu ficarei em off até a se recuperar cem por cento.
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  — Não se preocupe, vou cuidar de tudo até seu retorno, apenas, concentre-se na sua sliter — garantiu , demonstrando capacidade e firmeza ao irmão com o olhar. — Todos ficarão em segurança, mesmo sem você por perto.
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  — … — não conseguia conter sua preocupação.
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  — , eu não farei nada que você não faria — reforçou o caçula, deixando-o mais tranquilizado. — Vamos, .
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  Assim que ambos se afastaram para seguirem até as escadas, fechou a porta trancando-a e olhou para sua amada. Internamente, um misto de alívio, felicidade e medo lhe consumiam os pensamentos. Lembrando que dias atrás ele estava resgatando a mulher em sua frente de um galpão em chamas, conseguia o deixar ainda mais atormentado do que as lembranças do massacre a sua família.
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  — Está muito silencioso, isso me preocupa — comentou , observando-o encostado no beiral da janela, olhando os carros na rua. — No que está pensando?
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  — Fique tranquila, meus pensamentos estão dentro da normalidade. — Ele voltou o olhar para ela e sorriu de leve, afastando-se da janela, caminhou até a poltrona e se curvou um pouco para aproximar seus rostos. — Não a quero preocupada, quero que descanse.
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  — Eu já estou descansada. — Ela devolveu o sorriso e impulsionando o corpo lhe roubou um selinho. — Como estão minhas sobrinhas e meu cunhado?
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  — Em segurança na Darko — informou mantendo a suavidade no olhar, sabia que assim como ele, sua sliter também jamais deixaria de pensar na família, independentemente de sua situação física ou mental.
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  Em um movimento cauteloso e estratégico, ele a pegou no colo e começou a se mover em direção à cama.
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  — O que está fazendo, senhor Dominos?! — indagou ela ao sentir um frio na barriga pelo impulso de seu corpo sendo levantado.
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  — Você disse que já estava descansada… — Ele deu mais alguns passos e pousou o corpo de sua amada em cima da cama, mantendo o olhar sugestivo para ela, fazendo-a soltar uma risada boba por entender sua indireta, e logo se encolher ao sentir o beijo dele em seu pescoço.
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  Um arrepio profundo passou pelo corpo da sliter, causando a aceleração automática em seu coração.
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  — Enfim, sós… — sussurrou ele ao ouvido dela, sentindo sua respiração pouco descoordenada.
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  — Senhor Dominos, ainda estou em recuperação… — argumentou ela, de forma falha, sentindo-o deslizar seus dedos por seu corpo.
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  — Foi a senhora que disse que já estava descansada — retrucou , usando as palavras contra ela mesma. — Diga meu nome…
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  — Senhor Dominos… — disse ela, num tom provocativo, de forma intencional.
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  — … — Ele respirou fundo, tocando em sua cintura por baixo da blusa, para que ela sentisse o calor de sua mão quente. — Diga meu nome.
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  Por um breve momento, o silêncio tomou o ambiente, com seus olhares encontrados com profundidade, possível até de ouvir o som das respirações. A cada deslizar sutil das mãos dele por seu corpo, um arrepio a mais lhe era provocado sem a menor dificuldade. Então, sorriu de canto, com o coração acelerado e seu corpo trêmulo pela intensidade que emanava do homem, ela ergueu de leve sua cabeça para sussurrar em seu ouvido.
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  — … — pronunciou ela, sentindo o corpo dele se arrepiar instantaneamente.
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  Dominos não lhe deu nem tempo para mais nenhuma palavra, seus lábios tocaram os dela com precisão e desejo, lhe roubando parte do fôlego e demonstrando a malícia que havia contido todo aquele tempo. Mais uma vez, esquecendo-se dos problemas e guerras que haviam atrás da porta, apenas manteria sua atenção na mulher que conduzia seu coração ainda mais para si. E , se permitiria provar mais uma vez, o amor do homem a quem havia jurado lealdade eterna.
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Eu perdi minha cabeça,
  Desde o momento em que te vi.
  Só de estar ao seu lado, meu mundo fica em câmera lenta,
  Por favor, diga se isso é amor? 
  – What Is Love / EXO

53. Declaração

Algum lugar de Chicago

  — Vamos ao bar nos despedir dos outros? — indagou , assim que ambos saíram pela porta de entrada do prédio.
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  — Eles já se foram — respondeu , seguindo em direção ao lugar que estacionou seu carro. — Vou te levar à Darko, como pediu.
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   assentiu com a cabeça e o seguiu, era estranho para ela estar sozinha com depois de todo aquele tempo longe após o rompimento. Assim como no jantar dos herdeiros, inexplicavelmente quando estavam próximos, a bailarina sentia seu coração acelerar involuntariamente. Após alguns minutos rodando pelas ruas, o som dos carros em movimento era a única coisa que quebrava o peso do silêncio que havia dentro do carro. 
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  — Então este é o nível que chegamos… — afirmou , deixando soar um tom amargo e baixo. — Estranhos um para o outro.
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  — … — Ela respirou fundo, mantendo o olhar para fora, na janela ao lado.
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   ainda não sabia se estava pronta para ter algum tipo de conversa mais profunda com seu ex-namorado, principalmente ao lembrar o motivo do término.
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  — Está tudo bem… Estou apenas colhendo o que plantei. — Ele deu um sorriso fechado, ao olhar para o reflexo dela no retrovisor.
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  — Eu não nos vejo como estranhos — afirmou ela ao voltar o olhar para o rapaz. — Se fosse assim, nossas conversas pelo whatsapp não teriam acontecido.
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  — Por que eu sinto que a do celular não é a mesma que está ao meu lado? — questionou , percebendo-a não fria, porém, distante.
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  Ela não tinha uma resposta para aquilo.
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  — Me desculpa, eu apenas estou meio distraída hoje… — se pronunciou, cavando uma explicação para o argumento dele. — Mas saiba que, assim como , não vou te apagar da minha vida.
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  — Assim como o … — sussurrou ele, transparecendo a frustração. — Você ainda ama ele?
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  — Quer mesmo falar sobre isso aqui? Enquanto dirige? — retrucou , não respondendo.
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  — Está com medo que eu fique zangado e perca o controle? — Ele riu baixo, mantendo o olhar na estrada. — Não sou tão imprudente assim.
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  — Não disse que era imprudente. — manteve o olhar no rapaz. — Quer mesmo falar sobre isso?
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   deu a seta e jogou o carro para o canto, então estacionou e desligou o motor.
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  — Você quer falar sobre isso? — Voltando seu olhar para ela, manteve seu olhar sério, porém sereno, em contrapartida, os olhos da bailarina exalavam ansiedade. — O que você sente por ele? — insistiu , com seu olhar fixo nela.
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  — Por que está tão interessado nos meus sentimentos por ? — indagou ela, confusa pelo rumo do assunto, e retrucando. — Não deveria ser sobre você?
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  — Por que você não quer dizer? — Ele bufou de leve e, retirando o cinto, saiu do veículo para se acalmar internamente.
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  Ao bater a porta do carro, deu alguns passos pela calçada respirando fundo. Ele não planejava começar daquela forma, mas estava angustiado o bastante para ignorar a possibilidade de sua bailarina ainda ter sentimentos amorosos por seu amigo. Ainda que houvesse a cordialidade e amizade entre Dominos e Bellorum, como havia assegurado a , o chefe de cozinha jamais iria desistir da jovem que conquistou seu coração.
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  — … — saiu do carro também, levemente irritada pelas ações dele. Ela deu alguns passos até o rapaz, que estava de costas. — , poderia olhar para mim? — pediu ela, suavizando mais a voz.
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  — Aqui estou eu sendo tolo novamente… — sussurrou Dominos, ao se virar e olhá-la com profundidade. —
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  — Por que quer saber? — Agora, ela que insistia em sua pergunta. — Por que a necessidade de saber se sinto algo por outro homem?
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  — Porque eu te amo, porque tenho ciúmes da sua amizade com , e meu coração dói com a possibilidade de ainda ter sentimentos por ele. — A sinceridade era nítida em seu olhar, deu um passo para mais perto.
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  — … — sussurrou ela, tentando assimilar o que ouviu.
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  — Eu te amo, Fletcher — sussurrou ele, mais uma vez, agora próximo ao seu ouvido.
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  A centímetros de distância, ele tocou de leve seus dedos nos dela, deslizando por seu braço até que finalmente chegou à sua cintura. , por sua vez, estava tão estática com a declaração que apenas sentiu seu próprio corpo corresponder ao toque do ex-namorado com um breve arrepio. De repente, a proximidade estimulou os impulsos adormecidos de , fazendo-a beijá-lo de surpresa com doçura e sutileza. , em segundos de choque, retribuiu o beijo adicionando um toque de malícia que contribuiu para acelerar ambos os corações saudosos.
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  — , eu não deveria… — disse ao se afastar dele, assim que sua sanidade mental retornou ao eixo.
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  — Você ainda me ama… — afirmou o rapaz, com o olhar esperançoso.
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  — Por que você me deixa assim? — perguntou ela, em sussurro, se sentindo zonza com tudo aquilo e abrindo um sorriso de canto no rosto dele.
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  Ao contrário de , que apenas a fazia se lembrar do passado no colegial, com era diferente. Por mais que ambos tivessem vivido uma pequena história antes do sequestro, estar com ele a fazia ter curiosidades sobre o futuro com ambos juntos.
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  — Eu não deveria ter te deixado quando você mais precisava — sussurrou Dominos, deixando seus rostos próximos. — Me perdoe.
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  — … — suspirou de leve, fechando os olhos, sentindo a respiração dele.
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  — Por favor, me dê mais uma chance — pediu o rapaz, num tom baixo enquanto mantinha suas mãos apoiadas na cintura da bailarina. — Me permita te amar.
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  Foram alguns minutos de silêncio até que se afastou de leve. Havia muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo, a guerra interna na Continuum, seu treinamento para ser a herdeira Fletcher, os sequestros provocados por Andrei, e a complexidade dos seus sentimentos os quais não conseguia dominar. Sua mente logo encheu-se de inúmeros pensamentos, deixando-a atordoada.
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  — , eu te amo, mas… — Ela respirou fundo, não sabia como formular sua frase. Até que notou que havia se declarado também.
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  — Mas?! — O homem manteve o olhar atento para Fletcher, tentando decifrar aqueles segundos de silêncio de sua parte. — Não importa apenas me amar?
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  — Não… Eu preciso me concentrar em ser a Fletcher que minha avó espera que eu seja — explicou ela, ao permitir que ele segurasse em sua mão e entrelaçasse seus dedos. — Você sabe sobre meu treinamento.
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  Mesmo com o término, não se deixou ficar com raiva de , apenas da situação que os levara ao rompimento, e a distância não foi um empecilho para que ambos não conversassem mais. Pelo contrário, as trocas de mensagens que mantinham pelo whatsapp, foi o gatilho para que pelo menos a amizade se mantivesse acesa.
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  — Por que quer ser a herdeira de Donna Fletcher? — indagou ele, preocupado com a decisão da moça.
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  — Porque não quero mais me sentir fraca e indefesa — respondeu ela, como um desabafo, demonstrando a força de alguém que quer enfrentar seus medos. — Terminar comigo me fez perceber que não posso continuar da mesma forma. Quero ser forte, quero ser independente e destemida como minhas amigas. — Revelar a ele seus anseios internos e seus planos a deixava curiosamente mais leve e segura de suas escolhas.
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  — Eu… — compreendia muito bem a necessidade de em não ser mais a bailarina inocente que conheceu. Assim como ela, a Continuum havia mudado muito a forma de todos verem o mundo e desejar evoluir. — Te entendo perfeitamente.
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  Ela sorriu com a timidez de sempre, deixando transparecer um brilho nos olhos.
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  — Tenho mais alguns meses de treinamento até passar pelo desafio final — continuou ela —, e…
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  — Vou esperar por você — disse o rapaz, com segurança, ao interrompê-la. — Não importa quanto tempo, vou esperar por você.
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  — , não deveria fazer esse tipo de promessa — sussurrou a bailarina ao senti-lo tocar de leve em seu rosto.
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  — E qual promessa eu deveria fazer à mulher que eu amo?! — retrucou ele, num tom descontraído. — Mesmo longe, não conseguimos ficar em silêncio… Você não conseguiu me ignorar.
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  Ela riu um pouco, até que novamente foi interrompida, agora por um beijo inesperado e malicioso vindo dele, fazendo seu corpo arrepiar novamente. Aquele pequeno momento de felicidade e conforto nos braços de fez a bailarina sentir uma aquecida em seu coração. Entretanto, não durou muito, pois seu celular vibrou no bolso de sua jaqueta, fazendo-a se afastar dele.
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  — O que foi? — perguntou , confuso pelo distanciamento.
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  — Meu celular — respondeu ela, retirando o aparelho do bolso e olhando uma mensagem na tela. Era de seu treinador lembrando-a do retorno para o Acampamento Fletcher. — Precisamos prosseguir para Darko, amanhã retorno para meus treinos — comentou ela, voltando o olhar para Dominos.
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  — Posso dizer que não gostei desse cara? — indagou ele, fazendo uma careta.
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   segurou o riso e seguiu com sutileza de volta ao carro.
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  — Aquele cara é o segundo melhor sliter que minha avó possui — relatou a jovem, dando um toque de entonação na informação —, só perde para .
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  — Devo me preocupar com isso? — brincou , relevando as informações.
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  — Deixe de ser bobo e ciumento. — Ela riu mais um pouco e entrou no carro, observando-o entrar do lado do motorista.
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  — Sempre terei ciúmes de você — admitiu ele, sem cerimônias. — Diga ao seu treinador que você tem um namorado ciumento.
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  — Quem disse que estamos namorando?! — Ela se fez de desentendida, soltando uma gargalhada do olhar dele no retrovisor.
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  — Bem… Se não estamos… Vou me esforçar em dobro para te reconquistar até amanhã de manhã — disse ele, arrancando mais risos dela.
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– Algum lugar do Texas

  Estar de volta ao Acampamento Fletcher transmitia uma sensação boa a , principalmente ao considerar as boas notícias que viveu ao longo dos últimos dias com o retorno de . Ao se colocar diante da casa grande, respirou fundo, pois sabia que seu treinador não iria aliviar para ela após tanto tempo longe.
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  — A boa filha à casa torna. — A voz de Collins soou atrás dela, com uma risada básica. — Espero que esteja pronta para voltar aos nossos treinos.
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  — Nunca estive tão ansiosa para isso — respondeu ela ao se virar para o homem.
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  — Que bom, então não precisa descansar. — Ele deu meia volta. — Venha comigo.
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  — E a Meg?! — indagou a bailarina, curiosa para saber o progresso da amiga.
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  — Já está à nossa espera — informou ele, seguindo para a direção leste. assentiu o seguindo, com seu coração acelerado para se tornar ainda mais forte.
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  Assim que eles chegaram na área da clareira que Collins havia reservado para suas aprendizes, Meg já prosseguia com sua tarefa diária, correndo em volta do perímetro para ganhar mais resistência física. Assim que os três se reuniram no espaço, o ambicioso treinador propôs pequenos tempos de luta entre as duas, para avaliar suas estratégias de ataque e defesa em um combate corpo a corpo.
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  — Tempo esgotado! — gritou ele, fazendo-as parar.
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  Assim, que ambas se afastaram, Meg jogou seu corpo ao chão soltando um suspiro cansado.
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  — Eu não aguento mais! — exclamou ela, sentindo seu corpo dolorido.
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  — Eu achei que estivesse pior, mas não fiquei tão ruim nessas semanas fora — comentou ao olhar para a amiga. — E você melhorou bastante.
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  A bailarina estava mais impressionada com a evolução de Meg que, de aprendiz saco de pancadas, agora conseguia levar um soco sem ir ao chão e retrucar controlando suas habilidades no contra-ataque. Ambas estavam no mesmo nível de força, porém, Collins precisava extrair ainda mais concentração e perfeição de , afinal, ela era a herdeira sliter.
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  Ao final do dia, encontrou sua mochila em cima da cama ao entrar no quarto, juntamente com a presença de sua avó, que mantinha o olhar orgulhoso.
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  — O que a senhora está fazendo aqui? — perguntou a jovem, curiosa.
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  — Queria te ver e dizer que estou orgulhosa pela conquista da medalha e do respeito entre os aprendizes — comentou a senhora ao mostrar o objeto em sua mão.
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  — A senhora encontrou meu esconderijo. — riu de leve, um pouco tímida pelas palavras dela.
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  — Como foi passar esses dias com suas amigas? — indagou Donna, ao se manter sentada na cama. — Como está a ?
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  — Ela está bem, está em casa agora, na proteção do Dominos — contou a bailarina, dando alguns passos até a janela, se encostando na borda para olhar a avó. — Foi divertido passar esse tempo com elas, principalmente pela Annia, ela tem estado bem-humorada graças à gravidez.
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  — Annia Baker mudou muito após o casamento com seu amigo — comentou Donna, lembrando-se de como a herdeira Baker foi treinada em sua infância.
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  — Cedric tem feito muito bem a ela, o amor em geral — observou ao se lembrar dos olhos da amiga brilhando ao falar da gravidez de gêmeos.
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  — Teve sua conversa com o Dominos? — indagou a avó, atenta às expressões da neta ao se levantar da cama, dando alguns passos até ela.
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  — Sim… — sussurrou , respirando fundo, lembrando-se do beijo de seu amado chefe de cozinha.
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  — E seu coração está mais tranquilo, com relação a isso? — continuou a mais velha, demonstrando sua preocupação. — Por mais que estivesse focada em seus treinos, sei muito bem o quão confusa ainda se mantinha internamente.
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  — Estou sim… Sei onde meu coração está agora, mas… — Ela respirou fundo, segura de suas decisões. — Até me tornar sua herdeira, manterei minha razão no controle e minhas emoções adormecidas.
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  — Estou feliz pela mulher que tem se tornado, minha querida. — Donna segurou a mão da jovem, inicialmente, com um sorriso suave no rosto, então lhe deu um abraço apertado. — Uma forte e determinada bailarina.
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  — Obrigada, vovó! — sussurrou ela ao retribuir o abraço, sentindo um leve aconchego. — Obrigada pelo seu apoio.
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  Donna se afastou um pouco da neta, mantendo o olhar sério, porém sereno.
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  — Vou deixá-la descansar. — Donna se afastou e seguiu para fora do quarto.
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   se espreguiçou um pouco, finalmente sentindo seu corpo latejar pelas dores do treinamento. Pegando a toalha no armário, ela adentrou o banheiro e após uma ducha relaxante e bem demorada, quando retornou ao quarto, finalmente pôde se render ao cansaço no macio de sua cama.
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   ainda tinha um longo caminho pela frente até seu objetivo final: 
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  Ser a herdeira Fletcher.
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Mas agora eu estou
Mais forte do que ontem.
– Stronger / Britney Spears

54. Passado, Presente, Futuro

Atualmente, 2018
  Hotel Village, Chicago

  Do Red Mug Bar, após passarem nas Instalações Darko para buscar as crianças, a família Baker se dirigiu ao hotel em que se instalaram. Um breve momento de comunhão no jantar discreto que tiveram no terraço, que gerou algumas risadas entre eles pelos muitos comentários de Annia, querendo mais sobrinhos vindos de . Claro que se viu com o rosto corado pelos pedidos, principalmente após a pequena Molly dizer que adoraria ter um irmãozinho.
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  Na suíte em que estavam, a senhora residente aproveitou o momento em silêncio com o banho do marido, para refletir sobre os acontecimentos que percorreram ao longo dos últimos meses. Ela havia vivido muitas emoções após se tornar a residente do hospital da família, ou melhor, suas aventuras haviam iniciado no dia em que salvou a vida do mecânico que conquistou seu coração. E pensar na promessa de nunca mais se envolver com alguém da Continuum a fez rir por alguns instantes.
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  — Posso saber o motivo dessas risadas?! — O soar da voz de lhe despertou o pensamento, enquanto os braços do homem envolviam a cintura dela por trás.
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  — Você — sussurrou ela com doçura, ao sentir seu corpo se aquecer com o calor emanando dele.
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  — Eu? — Ele a olhou estranhando. — Agora me deixou curioso. Por quê?
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  — Por sua persistência, acabei me casando com um herdeiro da Continuum — explicou ela a realidade de seu riso.
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  — Não pense na Continuum… Apenas pense que se casou com alguém que te ama e quer te ver feliz, sendo ou não de lá — disse ele com serenidade na voz, dando um beijo suave no pescoço da mulher. — E sobre a palavra herdeiros…
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  — . — Um tom repreensivo veio dela. — Sabe que não posso pensar em gravidez até as provas finais, quero ser uma cirurgiã.
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  — Eu sei e dou maior apoio, minha doutora favorita. — Baker sorriu de canto e a virou para ele, olhando-a com carinho. — Mas isso não nos impede de treinar com segurança. — Ele deu uma piscadela sugestiva para ela, que a fez cair em gargalhada.
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  Aquele era o que a conquistou, fofo e ao mesmo tempo intenso, persistente e ao mesmo tempo compreensivo. se sentia grata por finalmente poder amar sabendo que seria correspondida, estava em paz com seu coração tendo a certeza que sua família certamente em algum momento iria mesmo aumentar.
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  Beijos apaixonados, carícias e um toque de malícia, era um fato que a residente desejava repetir aquele considerável momento várias vezes naquela noite, porém, o lado delicado de se ter uma família com crianças, é que o casal jamais pode se considerar sozinhos. E lá estava Molly, batendo na porta do casal, após acordar repentinamente devido a um pesadelo.
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  — O que aconteceu, querida? — indagou , assim que abriu a porta e a viu abraçada ao seu cachorrinho, com lágrimas nos olhos.
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  Diante do silêncio da filha, o pai preocupado a colocou para dentro, fechando a porta e se abaixando para ficar na altura da criança, sorriu com carinho. Um olhar acolhedor que fez a menina se sentir amparada de imediato ao receber um abraço dele.
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  — Calma, papai está aqui — disse ele, com segurança.
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  — ?! — sussurrou da cama, ao erguer de leve o corpo e notar a presença da menina. — O que aconteceu?
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  — Nossa princesinha está aqui — respondeu ele, pegando a filha no colo com uma mão e ajudando-a segurar o cachorro com a outra.
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  Em um piscar de olhos, arrastou seu pijama para debaixo das cobertas e se vestiu rapidamente, então se levantou seguindo até eles. Parando diante do marido, olhou a menina com doçura e tombou a cabeça, fazendo-a rir sem esforço.
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  — O que aconteceu, princesinha? — indagou a residente. — Não consegue dormir?
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  — Queria dormir com vocês hoje — disse Molly, em sussurro, com medo de ser repreendida. — Eu posso?!
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  — Hum…. — se fez de pensativa, então deixou outro sorriso surgir em seu rosto. — É claro que pode… Mas…
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  — Mas? — Molly manteve sua atenção na mulher.
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  — Você acordou a tia , e sabe o que acontece quando me acordam?! — perguntou se fazendo de séria.
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  — Não, o quê? — perguntou a criança, já se encolhendo no colo do pai.
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  — Eu acordo com muita fome… — fez algumas cócegas nela, que soltou gargalhadas juntamente com , que segurou o cachorro para que não caísse ao chão.
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  Após o momento de risadas e brincadeiras, Molly e o animalzinho se aconchegaram no sofá que estava na área de estar da suíte, com ao seu lado direito já com o controle na mão, atenta à procura do desenho escolhido pela enteada. Enquanto isso, se encarregou de ligar para o serviço de quarto e pedir pizza para eles. Uma escolha de sua esposa.
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  — Está com saudade de casa? — perguntou à criança.
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  — De morar com a tia Rosalie não, mas da mamãe, às vezes. — Assentiu a menina, enquanto acariciava seu cachorrinho. — Mas estou gostando de morar com o papai e a senhora.
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  — Que bom, sabe que tenho muito carinho por você, então… — manteve o olhar de carinho para ela. — Sempre estarei aqui para você também, assim como o papai.
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  — O que estão falando de mim?! — indagou , num tom brincalhão. — Espero que estejam falando o quanto me amam.
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  Elas riram de leve.
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  — Nossa pizza já está a caminho — anunciou ele, seguro de seu pedido à recepção.
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  — Papai, eu te amo! — disse Molly, de forma repentina e inocente. — E também te amo, tia .
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  — Nós também te amamos, pequena — assegurou Baker, com um sorriso largo no rosto.
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  — Sim — concordou , ao acariciar os cabelos dela. — Nós te amamos muito.
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  Molly assentiu com um sorriso e se moveu de leve para abraçar a mulher, então se aninhou em seus braços logo em seguida, com seu cachorrinho. A pequena pausa para o lanche não demorou muito, e logo a pequena foi embalada pelo sono e acomodada na cama. Não era a primeira vez que dormia com o casal e certamente não seria a última, entretanto, sentir-se protegida por sua família a deixava ainda mais alegre e esperançosa.
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– Algum lugar do Texas

  Para um sliter, nada como um treino silencioso de madrugada para manter seus pensamentos em ordem e suas habilidades afiadas. Era assim que Collins estava afiando suas duas aprendizes para o torneio anual do acampamento, a maior conquista de um treinador era ter seus aprendizes no topo da cadeia alimentar. Para Meg, estar entre o top 5 de aprendizes significava ter respeito, já que ela era a chacota da academia. Contudo, para , significava uma conquista e uma benção, dar orgulho à sua avó.
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  — Por favor, eu juro que não aguento mais. — Meg pediu clemência após finalizar sua série de exercícios físicos e corridas pelo perímetro.
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  — Está dispensada — disse Collins, não se atentando a ela, pelo contrário, seu olhar estava na outra aprendiz que parecia presente apenas de corpo. — Sinto que está mais distraída do que o natural — comentou ele, ao lançar uma vara de bambu para a moça, para que iniciassem uma luta com instrumentos.
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  — Impressão sua — disse , ao pegar o objeto no ar. — Estou atenta.
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  — Não é o que vejo. — Collins respirou fundo. — E isso foi depois da ligação do seu herdeiro.
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  — Ele não é o meu herdeiro — corrigiu ela, disfarçando o pulsar forte do coração —, é apenas meu amigo.
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  — Não estou falando dele — explicou Collins, fazendo-a refletir mais. — Já se passaram três semanas desde o seu retorno de Chicago, ambos vieram aqui para te ver, e só permiti por causa da sua avó.
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  — Aonde quer chegar? — Ela o olhou com seriedade. — Acha que estou distraída por causa do ?
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  — Me prove o contrário. — O homem ergueu a vara em sua mão, instigando-a.
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   assentiu ao desafio e com seu estilo singular de luta, transferiu o primeiro golpe iniciando o embate que levaria mais algumas horas para terminar. A cada ciclo de golpes, Collins fazia questão de falar o nome do Dominos caçula para analisar as reações e movimentos dela, estratégia essa que custou muito caro para a bailarina, que ganhou alguns hematomas além do necessário.
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  — Eu disse que não estava atenta — repetiu o treinador ao finalizar seu golpe, derrubando-a mais uma vez ao chão. — Então, não tente me enganar.
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  — Não quero te enganar. — ergueu seu corpo, permanecendo sentada. — Estou mesmo me esforçando para não me distrair.
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  — Você gosta mesmo dele, não é? — indagou Collins.
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  — Eu o amo — respondeu ela, com segurança. — Só não quero me machucar novamente.
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  — Está aqui por causa dele? — insistiu ele.
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  — Não, estou aqui por minha causa — garantiu Fletcher, ao se levantar do chão o olhando com mais segurança ainda.
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  — Agora sim, está pronta para a competição. — O homem sorriu de canto. — Está pronta para vencer.
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  — Como tem tanta certeza?! — perguntou com o olhar desconfiado.
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  — Acredito no seu olhar, bailarina, e na sua persistência — explicou ele, se virando para juntar as ferramentas. — Agora me ajude com isso.
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  — Se eu vencer, poderei ter meu date com ele? — perguntou a moça no impulso da empolgação.
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  — Você ouviu nossa conversa? — perguntou Collins, rindo baixo.
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  — Não, mas a Meg me ensinou leitura labial — respondeu ela, de forma inocente.
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  — Você ouviu a nossa conversa — afirmou ele. Uma pausa silenciosa, uma gargalhada vinda do homem. — Se você ganhar, eu te libero para um date com o Dominos — disse com serenidade. — E depois, voltamos aos treinos.
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  — E quando eu me tornarei a aprendiz da minha avó?! — indagou a bailarina, com sua ansiedade transparente.
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  — Quando eu achar que está pronta. — Collins riu mais um pouco. — Está com tanta pressa assim para saber os segredos da sua avó?
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  — Hum… — murmurou.
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  — Primeiro precisa saber guardar os seus — aconselhou o homem ao finalizar e fechar o zíper da bolsa.
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Só um dia (só um dia)
Se nós pudéssemos ficar juntos.
– Just One Day / BTS

Continua

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Lelen
Admin
4 meses atrás

Eu lendo o começo e os capítulos atuais ao mesmo tempo, às vezes o cérebro dá uma bugada kkkk
Mas dá pra ver a diferença dos personagens nos primeiros capítulos pros de agora, tanta coisa mudou 🤧🤧🤧
Demeter continua meu favorito na história. Alô, Deus, tô aceitando na vida real.

Lelen
Admin
1 mês atrás

Eu peguei a história quando ela já estava nos finalmentes, então perdi todas as tretas anteriores (calma que eu tô lendo, mim espere), mas agora tô só 👀👀👀 pensando no que eu ainda vou ler HAHAHAH
Enfim, pergunta: Esse Collins que aparece aqui também é o Collins de Division? (porque eu amo o Collins de Division 🥺🥺)
Só quero deixar registrado também que Demeter é meu parzinho desde outras fics e continuará sendo aqui. EU TÔ MORRENDO COM ELE NO COMEÇO AAAAAAAAAA
Se fosse comigo, eu já tava com ele desde sempre kkkkk
A história tá quase finalizando e já tô tisti que vou ficar órfã. Aceito mais spin offs dela HEHEHHE


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