Status

Loading

Avalie

Este texto não foi revisado
Encontrou algum erro? Clique aqui

Esta história não possui capas prévias (:

Sem curiosidades para essa história no momento!

7 Heavens

Capítulo 31

  Quando ela terminou de montar a mesa, colocando a panela com a massa sobre a mesma, a campainha do apartamento soou. Ele estava atrasado, como sempre, mas já previa o atraso, então acabou “se atrasando também”.
0
Comente!x

  Deu uma última olhada na mesa posta e decorada com as velas aromáticas que ela mesma fazia, girou em volta do próprio calcanhar para se certificar que o restante do apartamento (menos a cozinha), estivesse em ordem e respirou fundo.
0
Comente!x

  Namjoon não era o primeiro homem que ia até seu apartamento para um jantar à luz de velas, estava longe disso na verdade. Mas ainda assim, ele era o mais importante para ela até aquele momento, e isso a fazia ficar nervosa.
0
Comente!x

   caminhou até a porta, secando rapidamente as mãos no avental que ainda usava por cima do vestido leve de algodão. Antes de abrir, respirou fundo mais uma vez, como se tentasse acalmar o próprio coração que batia forte demais no peito.
0
Comente!x

  Quando girou a maçaneta e abriu a porta, Namjoon estava ali, parado, com um buquê improvisado de flores nas mãos e um sorriso um pouco tímido no rosto.
0
Comente!x

  — Oi. — ele disse, com aquela voz grave e tranquila que sempre fazia as coisas dentro dela parecerem mais simples do que realmente eram.
0
Comente!x

  Ela sorriu de volta, sentindo o nervosismo derreter um pouco diante da presença dele.
  — Oi, entra! — abriu mais a porta para que ele passasse.
0
Comente!x

  Namjoon entrou, olhando ao redor com curiosidade discreta, captando o aroma das velas aromáticas e o aconchego natural do apartamento dela — plantas, livros, cores quentes… era como se o lugar fosse uma extensão da própria .
0
Comente!x

  — Tá lindo aqui… — ele comentou, entregando as flores para ela. — Trouxe isso pra você. Não sabia se ainda gostava de flores frescas ou se agora só prefere as secas e prensadas.
0
Comente!x

  Ela riu, aceitando o buquê.
  — Eu gosto das duas formas. — respondeu, levando o buquê até o nariz para sentir o perfume. — Obrigada, Joon… foi um gesto lindo.
0
Comente!x

  Namjoon sorriu de lado, aquele sorriso pequeno e meio sem jeito que já tinha aprendido a gostar.
  — Espero que esteja com fome… — ela disse, tirando o avental e pendurando-o atrás da porta. — Preparei algo especial hoje.
0
Comente!x

  — Com esse cheiro incrível pela casa, acho que eu encararia qualquer coisa. — ele brincou, e os dois riram juntos, de maneira leve.
0
Comente!x

  Namjoon a seguiu até a sala de jantar, onde a mesa posta à luz de velas criava uma atmosfera íntima, quase mágica. Ele puxou a cadeira para ela, um gesto elegante e natural, e então se sentaram frente a frente.
0
Comente!x

   o observou de relance enquanto ele servia vinho para os dois. Havia algo no jeito de Namjoon — a calma, a gentileza escondida por trás da postura às vezes rígida — que a fazia querer desarmar-se completamente.
0
Comente!x

  Quando ergueram as taças para brindar, seus olhos se encontraram com uma intensidade silenciosa.
0
Comente!x

  — A nós? — Namjoon sugeriu, com a voz baixa.
   assentiu, tocando a taça na dele.
  — A nós. — repetiu.
  E por um instante, enquanto o cristal das taças tilintava suavemente, ela sentiu que, pela primeira vez em muito tempo, havia algo no universo conspirando a favor dela.
0
Comente!x

  Algo que dizia: fique. Arrisque-se. Confie.
0
Comente!x

  E dessa vez, talvez, ela realmente conseguisse.
0
Comente!x

***

  A conversa entre e Namjoon fluía tão naturalmente quanto o vinho que preenchia suas taças. Eles falavam sobre coisas simples no começo — sobre os livros que estavam lendo, as músicas que haviam descoberto recentemente, os pequenos detalhes do dia a dia que pareciam ainda mais interessantes compartilhados um com o outro.
0
Comente!x

   sorriu várias vezes durante o jantar, impressionada com o quanto Namjoon parecia ter entrado de maneira tão silenciosa e confortável em sua vida. E, olhando para ele agora, enquanto ele brincava com a borda da taça, ela percebeu que havia algo diferente naquela noite — uma tensão boa, um nervosismo que vinha da expectativa.
0
Comente!x

  Quando terminaram a refeição, Namjoon recostou-se na cadeira, cruzando os braços de maneira relaxada. Ele a observou em silêncio por alguns segundos, o sorriso nos lábios se desfazendo um pouco, como se estivesse ponderando algo sério.
0
Comente!x

  — … — ele começou, passando a língua pelos lábios secos — Você ainda trabalha com o tarô, não é?
0
Comente!x

  Ela arqueou uma sobrancelha, curiosa.
  — Sim, claro… — respondeu, inclinando-se um pouco para frente, apoiando os cotovelos na mesa. — Por quê?
0
Comente!x

  Namjoon respirou fundo, parecendo medir as palavras antes de falar.
  — Você abriria uma mesa para mim hoje?
0
Comente!x

   piscou, levemente surpresa. Ela não esperava que ele pedisse isso, especialmente porque sabia que Namjoon sempre foi muito racional — era o tipo de homem que preferia fatos a intuições, lógica a sentimentos imprecisos.
0
Comente!x

  — Agora? — ela perguntou, a voz suavemente embargada de emoção e surpresa.
  — Agora. — ele confirmou, com um pequeno sorriso. — Eu confio em você.
0
Comente!x

   sentiu um calor se espalhar pelo peito. Não era apenas um pedido trivial. Para alguém como Namjoon, aquilo significava abrir-se, permitir que ela visse mais do que ele costumava mostrar.
0
Comente!x

  Ela assentiu com a cabeça, o sorriso surgindo devagar.
  — Então vem… — disse ela, se levantando da mesa e estendendo a mão para ele.
0
Comente!x

  Namjoon a segurou sem hesitar, deixando-se guiar por ela até a pequena sala de leitura que mantinha organizada ao lado da sala principal. Lá, um tapete macio cobria o chão e uma mesa baixa era cercada por almofadas. Pequenos cristais e velas completavam o ambiente, criando um cenário de paz e mistério.
0
Comente!x

   se ajoelhou com a graça de quem já conhecia bem aquele espaço. Pegou o baralho de tarô com cuidado e o apoiou na mesa entre eles.
0
Comente!x

  Namjoon sentou-se à frente dela, observando cada movimento como se fosse parte de algum ritual sagrado.
0
Comente!x

  — Quero que você pense em uma pergunta ou numa situação sobre a qual deseja orientação — ela disse, sua voz se tornando suave e hipnotizante, como se já estivesse entrando em sintonia com a energia ao redor.
0
Comente!x

  Ele fechou os olhos por um momento, respirando fundo. Quando abriu, o olhar estava mais sério.
  — Quero entender o que está por vir… para mim. — disse simplesmente.
0
Comente!x

   sentiu um arrepio subir por sua espinha. Ela embaralhou as cartas com a delicadeza de quem toca algo sagrado, enquanto Namjoon a observava com uma espécie de reverência silenciosa.
0
Comente!x

  Quando ela estendeu o baralho para que ele cortasse, suas mãos se tocaram brevemente, e a conexão entre eles ficou ainda mais densa, quase palpável no ar carregado do pequeno espaço.
0
Comente!x

  Era como se, naquele momento, tudo tivesse se alinhado — o passado, o presente e o futuro deles.
  E soube, no fundo da alma, que aquela leitura não mudaria apenas o rumo da noite, mas talvez o rumo de tudo entre eles.
0
Comente!x

***

   fechou os olhos por alguns segundos, sentindo a energia do ambiente se moldar em torno deles, como se o próprio destino prendesse a respiração em antecipação. Quando abriu novamente, sua expressão era de total concentração.
0
Comente!x

  Ela espalhou as cartas em um semicírculo à frente de Namjoon e, com um aceno delicado, pediu:
0
Comente!x

  — Escolha três cartas.
  Namjoon hesitou por um instante — não por falta de vontade, mas pela consciência de que aquele gesto, por mais simples que parecesse, tinha peso. Com dedos firmes, ele puxou três cartas e as entregou a , que as posicionou viradas para baixo.
0
Comente!x

  Ela respirou fundo antes de começar a virá-las, uma a uma.
  A primeira carta revelada foi “O Louco”.
0
Comente!x

  A segunda, “O Eremita”.
0
Comente!x

  E a terceira, “Os Amantes”.
0
Comente!x

   fitou as imagens por alguns segundos, absorvendo a história que se formava entre elas, sentindo a energia latente nas cartas.
0
Comente!x

  Ela olhou para Namjoon e sorriu de um jeito quase triste.
  — O Louco representa novos começos — ela começou, sua voz tranquila mas carregada de significado. — Uma nova jornada, uma grande mudança. Você está diante de algo que pode mudar completamente o rumo da sua vida, mas precisa ter coragem para dar o salto… sem saber exatamente onde vai cair.
0
Comente!x

  Namjoon assentiu devagar, absorvendo cada palavra.
   virou-se então para a segunda carta.
  — O Eremita fala da necessidade de introspecção. De olhar para dentro antes de agir. Você tem buscado respostas fora de você, mas todas elas estão aqui — ela apontou com gentileza para o peito dele. — Está na hora de confiar mais na sua própria luz.
0
Comente!x

  Por fim, ela pousou a mão sobre “Os Amantes”, como se sentisse o peso daquela carta em especial.
  — E essa… — ela sussurrou — é a carta da escolha. Dos laços profundos. Não apenas do amor romântico, mas de escolhas que envolvem o coração e que vão definir seu caminho. Você terá que escolher entre o que é seguro e o que faz seu coração vibrar.
0
Comente!x

  O silêncio caiu entre eles como um manto pesado.
  Namjoon olhava fixamente para as cartas, como se enxergasse mais do que palavras nas explicações dela.
  — Você está dizendo que… — ele começou, a voz rouca — eu preciso escolher?
0
Comente!x

   assentiu, seu olhar firme e compreensivo.
   assentiu, seu olhar firme e compreensivo.
  — O caminho já está se abrindo, Namjoon. Mas ele exige coragem. De você.
0
Comente!x

  Ele ficou alguns segundos em silêncio, e então sorriu — um sorriso triste e, ao mesmo tempo, cheio de aceitação.
0
Comente!x

  — E se eu escolher errado? — ele perguntou, baixinho.
0
Comente!x

   se aproximou um pouco mais, diminuindo a distância entre eles.
  — Então você escolhe de novo. — respondeu, a voz baixa, como um sussurro íntimo. — A vida é feita de recomeços. Não é sobre nunca errar… é sobre ter coragem de tentar.
0
Comente!x

  Namjoon a encarou com mais intensidade do que jamais fizera antes. E, por um breve segundo, o tempo pareceu parar ali, entre o baralho, as velas, e os dois corações batendo fora de compasso.
0
Comente!x

  Ele sabia, com a clareza brutal que a leitura lhe trouxera, que não era apenas mais uma presença em sua vida.
0
Comente!x

  Ela era o salto.
  E talvez, só talvez, ele estivesse finalmente pronto para dar aquele salto.
0
Comente!x

***

  Namjoon permaneceu imóvel por alguns segundos, sentindo o calor das palavras de ainda pairar no ar. O som baixo da música ambiente, a luz suave das velas, o perfume dela — tudo parecia conspirar para diminuir a distância entre eles até que não restasse mais espaço algum.
0
Comente!x

  Ele se inclinou lentamente, observando cada micro expressão dela, buscando o menor sinal de hesitação. Mas , pela primeira vez naquela noite, não desviou o olhar. Ela permaneceu ali, de olhos firmes nos dele, como quem já sabia que aquele momento era inevitável.
0
Comente!x

  Quando seus lábios finalmente se tocaram, foi como um estalo no meio da calma. Um choque morno e delicioso que arrepiou cada célula dos dois. O beijo começou com delicadeza, como se Namjoon ainda estivesse testando o terreno — um roçar leve de bocas, cheio de reverência e cuidado.
0
Comente!x

  Mas bastou levar as mãos para a nuca dele, puxando-o um pouco mais para si, para que o beijo ganhasse profundidade. Namjoon apertou a cintura dela com mais força, sentindo a curva do corpo de se encaixar perfeitamente no seu.
0
Comente!x

  O beijo se intensificou, lento e urgente ao mesmo tempo. As línguas se encontraram em movimentos exploratórios, saboreando cada segundo daquele toque tão esperado. Namjoon sentia o coração bater forte no peito, não de nervosismo, mas de algo maior — algo que gritava que aquela mulher era diferente de todas as outras.
0
Comente!x

   gemeu baixinho contra os lábios dele, e Namjoon sorriu no meio do beijo, deslizando uma das mãos para a base da coluna dela, puxando-a ainda mais contra si. O calor entre eles aumentava a cada segundo, a atmosfera ficando cada vez mais carregada de desejo e sentimento.
0
Comente!x

  Quando, finalmente, o ar tornou-se necessário demais para ser ignorado, eles se separaram apenas o suficiente para respirar. As testas se tocaram, e ambos fecharam os olhos, sentindo a respiração entrecortada um do outro.
0
Comente!x

   mordeu o lábio inferior, tentando controlar o sorriso que ameaçava escapar, enquanto Namjoon acariciava suavemente o rosto dela com o polegar, os olhos ainda fechados, como se gravasse aquele momento em sua memória.
0
Comente!x

  Nenhum dos dois disse nada de imediato.
  Nenhuma palavra seria capaz de traduzir o que aquele beijo significava.
  Porque, no fundo, ambos sabiam: aquela noite era apenas o começo de algo que nenhum deles estava mais disposto a evitar.
0
Comente!x

  Namjoon manteve a testa colada à dela por mais alguns segundos, respirando o mesmo ar, sentindo o calor que emanava dos corpos tão próximos. Seus dedos, antes firmes na cintura dela, deslizaram com lentidão pela lateral de seu corpo, como se quisesse memorizar cada curva, cada detalhe.
0
Comente!x

   entreabriu os lábios, buscando novamente os dele em um beijo que começou suave, mas rapidamente ganhou um peso diferente — mais necessidade, mais desejo contido, mais entrega.
0
Comente!x

  As mãos de Namjoon subiram pelas costas dela, acariciando-a por cima do tecido fino do vestido. O toque era reverente, mas também faminto. gemeu baixinho, sentindo os dedos dele apertarem levemente sua cintura, como se quisesse trazê-la ainda mais para si.
0
Comente!x

  Ela respondeu ao toque levando as próprias mãos para debaixo da camisa dele, os dedos explorando a pele quente de suas costas. O arrepio que percorreu Namjoon foi visível, fazendo-o grunhir contra a boca dela e intensificar ainda mais o beijo.
0
Comente!x

  As bocas se moviam com sincronia, a respiração ficando pesada, entrecortada entre um beijo e outro. sentiu Namjoon deslizar uma das mãos para a parte de trás de sua coxa, puxando-a com delicadeza para sentar-se em seu colo, no sofá.
0
Comente!x

  Quando ela se acomodou ali, os corpos colados, o calor entre eles parecia palpável.
   afastou o rosto apenas o suficiente para olhar nos olhos dele. A forma como Namjoon a olhava — como se ela fosse algo precioso e ao mesmo tempo perigoso — fez sua pele formigar.
0
Comente!x

  Ele segurou o rosto dela entre as mãos, os polegares acariciando as bochechas com extrema ternura, antes de deixar uma sequência de beijos lentos pela mandíbula dela, descendo para o pescoço. jogou a cabeça um pouco para trás, permitindo que ele tivesse mais acesso, enquanto seus dedos se enredavam nos cabelos dele.
0
Comente!x

  A cada beijo, a cada mordida suave, a cada suspiro escapando dos lábios dela, Namjoon parecia se perder ainda mais. E também.
0
Comente!x

  As mãos dela exploravam o peito dele agora, sentindo o contorno dos músculos sob a camisa, desejando mais. A urgência era palpável, mas ainda havia algo delicado entre eles — como se cada toque fosse tanto físico quanto emocional, uma necessidade de estar perto, de se sentir, de se ter de verdade.
0
Comente!x

  Namjoon deslizou as mãos até a barra do vestido dela, passando os dedos pela pele exposta das coxas, enquanto ainda beijava seu pescoço, como quem precisava memorizar cada milímetro dela. arqueou o corpo contra ele, buscando ainda mais contato.
0
Comente!x

  — Você é tão linda… — ele murmurou contra a pele dela, fazendo-a se arrepiar dos pés à cabeça.
0
Comente!x

  Ela sorriu contra os cabelos dele, sentindo o coração bater descompassado, as emoções e o desejo se misturando em algo mais intenso do que qualquer outra coisa que já havia sentido antes.
0
Comente!x

  Nenhum dos dois parecia disposto a colocar um ponto final naquele momento.
  Era desejo, era carinho, era necessidade… Mas acima de tudo, era sentimento.
   deixou que seus dedos puxassem a camisa de Namjoon para cima, e ele a ajudou a retirar a peça, revelando o tronco forte e quente. Ela deslizou as mãos pela pele dele com reverência, e então, como se o mundo tivesse diminuído a velocidade ao redor deles, Namjoon a beijou outra vez — profundo, faminto e completamente entregue.
0
Comente!x

  As mãos de Namjoon, agora livres da camisa, envolveram a cintura de com mais segurança, deslizando com lentidão pelas suas costas até alcançar a curva delicada da lombar. Seus dedos traçavam caminhos suaves e firmes pela pele dela, como se ele estivesse aprendendo a desenhar seu corpo apenas pelo toque.
0
Comente!x

  O vestido que ela usava subiu um pouco conforme ela se movia sobre ele, os corpos colados, buscando mais fricção, mais contato.
0
Comente!x

  Namjoon afastou o rosto apenas o suficiente para encará-la. Seus olhos, escuros e profundos, diziam tudo o que ele ainda não encontrava palavras para expressar — o quanto ele a queria, o quanto ela era importante para ele, o quanto aquele momento era mais do que apenas desejo.
0
Comente!x

  Sem desviar o olhar, ele levou uma das mãos até a alça do vestido de , tocando-a com uma delicadeza quase reverente. Seus dedos deslizaram a alça por seu ombro, expondo lentamente a pele sensível ali.
0
Comente!x

   sentiu o coração acelerar ainda mais. Ela poderia recuar, poderia dizer para parar, mas não queria. Não ali, não com ele.
0
Comente!x

  Então, com um leve aceno, ela autorizou. Namjoon puxou o vestido para baixo com calma, expondo a renda delicada da lingerie que ela usava por baixo. Ele soltou um suspiro entrecortado, seus olhos passeando devagar por cada detalhe, como se estivesse diante de uma obra de arte que jamais ousaria tocar sem permissão.
0
Comente!x

   moveu-se para ajudá-lo, descendo o tecido até que o vestido ficasse empilhado em sua cintura, revelando seu corpo coberto apenas pelas peças íntimas.
0
Comente!x

  Namjoon engoliu em seco, lutando para manter o controle que a presença dela quase lhe arrancava. Com as mãos trêmulas de emoção, ele acariciou a lateral de sua coxa, subindo devagar até a cintura, depois até o centro do tórax dela, passando de leve entre os seios ainda cobertos, provocando arrepios por todo o corpo de .
0
Comente!x

  Ela, por sua vez, passou as pontas dos dedos pelo peito dele, desenhando trilhas suaves e provocativas, deixando o toque falar tudo o que sua voz naquele momento não conseguiria.
0
Comente!x

  Quando Namjoon a puxou para mais perto e voltou a beijá-la, o beijo foi diferente. Era mais lento, mais profundo. Era como se cada movimento, cada deslizar de língua, cada suspiro, fosse uma conversa silenciosa entre os dois — um pedido e uma resposta, um toque e uma entrega.
0
Comente!x

  As mãos dele subiram pelas costas dela até se embrenharem em seus cabelos, puxando-os levemente enquanto ele explorava sua boca com fome e carinho.
0
Comente!x

   gemeu baixinho, o som fazendo Namjoon apertar sua cintura com mais firmeza, como se temesse que ela escapasse dali. Eles estavam imersos um no outro, num ritmo só deles, num universo só deles.
0
Comente!x

  — Você é perfeita… — ele sussurrou contra seus lábios, antes de beijá-la outra vez, como se estivesse selando aquela verdade entre eles.
0
Comente!x

  A sensação era de que o mundo inteiro poderia desabar ao redor deles e ainda assim, nada importaria.
  A conexão que compartilhavam não era feita apenas de toques e beijos — era feita de tudo o que haviam construído até ali, da confiança, do carinho, do sentimento que, silenciosamente, havia crescido entre eles.
0
Comente!x

  Eles não estavam apenas se descobrindo fisicamente.
0
Comente!x

  Eles estavam, enfim, se reconhecendo de alma.

***

  Namjoon se ergueu um pouco no sofá, as mãos ainda na cintura de , e seus olhos procuraram pelos dela, como se estivesse pedindo permissão para ir além.
0
Comente!x

  Ela assentiu suavemente, o coração martelando no peito.
0
Comente!x

  Ele a levantou com delicadeza, pegando-a nos braços como se fosse a coisa mais preciosa que já segurara. enterrou o rosto na curva do pescoço dele, sentindo o cheiro amadeirado da pele, o calor do corpo forte que agora a envolvia completamente.
0
Comente!x

  O caminho até o quarto dela foi percorrido em silêncio, quebrado apenas pela respiração acelerada de ambos.
  Quando chegaram, Namjoon a deitou na cama com um cuidado que fez o peito de apertar ainda mais. Ele se ajoelhou sobre o colchão, ao lado dela, observando-a como se memorizasse cada detalhe: a forma como os cabelos dela se espalhavam sobre os lençóis, o brilho úmido nos olhos verdes, o peito subindo e descendo de leve pela ansiedade e desejo.
0
Comente!x

  Ele então se deitou ao lado dela, de frente, e com o dorso dos dedos acariciou sua bochecha, passando devagar para a linha do maxilar, para o pescoço, descendo pela clavícula exposta.
0
Comente!x

   fechou os olhos, se entregando ao toque.
  Namjoon encostou a testa na dela, seus corpos tão próximos que as respirações se misturavam outra vez. As mãos dele deslizaram pelas costas dela, sentindo cada curva, cada suspiro que causava.
0
Comente!x

  Ele se inclinou para beijar o ombro dela, depois o pescoço, com beijos lentos e úmidos. Os lábios explorando com reverência, como se cada centímetro da pele dela fosse sagrado.
0
Comente!x

   deslizou as mãos pelas costas dele, sentindo a pele quente sob seus dedos, e então uma das mãos se aventurou para o quadril dele, puxando-o para ainda mais perto.
0
Comente!x

  O corpo de Namjoon colou-se ao dela, e ambos soltaram um suspiro quando sentiram a conexão física, tão íntima, tão inevitável.
0
Comente!x

  Os movimentos eram lentos, quase tímidos no começo, como dois mundos se tocando pela primeira vez.
0
Comente!x

  Namjoon roçou o nariz no dela antes de sussurrar:
  — Me diz até onde você quer ir, . Tudo o que eu quero é você… mas no seu tempo.
0
Comente!x

  Ela sorriu, os olhos brilhando. E respondeu com a voz baixa e firme:
  — Assim… desse jeito. Só nós dois. Sem pressa.
0
Comente!x

  E então voltaram a se beijar.
  Os beijos se tornaram mais urgentes, as mãos explorando com mais ousadia — os corpos se ajustando, buscando mais contato, mais calor.
0
Comente!x

  Namjoon deslizou a mão pela coxa dela, subindo lentamente até a curva do quadril, e então se atreveu a passar o polegar pela linha da lingerie, provocando um arrepio em que fez um gemido suave escapar de seus lábios.
0
Comente!x

  Ela o puxou ainda mais para si, e ele respondeu, deixando-se guiar pela necessidade de tê-la cada vez mais próxima.
0
Comente!x

  Sem ultrapassarem o limite que haviam acordado, os dois se perderam um no outro — nos toques, nos beijos profundos, nos olhares, nos sorrisos quebrados de quem estava descobrindo algo precioso.
0
Comente!x

  Mas o desejo falava mais alto, e a conexão entre eles era forte demais para ser contida.
  Namjoon percorreu a lateral do corpo dela com a ponta dos dedos, subindo até o fecho do sutiã que ela vestia. Seus olhos encontraram os dela, buscando uma confirmação silenciosa. assentiu levemente, o coração martelando no peito.
0
Comente!x

  Com dedos cuidadosos, ele começou a abrir o fecho, lentamente, como quem desembrulha um presente raro e delicado. Ela assentiu, e ele a livrou da peça, deixando-a ainda mais exposta e vulnerável — mas, paradoxalmente, mais segura do que nunca.
0
Comente!x

  Quando a peça finalmente caiu dos ombros dela, revelando a pele macia e quente, Namjoon passou a ponta do nariz pelo pescoço dela, sentindo seu cheiro, antes de pousar beijos suaves na clavícula exposta.
0
Comente!x

  Namjoon olhou para ela como se estivesse diante de algo sagrado, algo que ele jamais ousaria ferir. Seus lábios tocaram os ombros dela, descendo devagar, explorando com beijos demorados, reverentes.
0
Comente!x

   gemeu baixinho, agarrando os cabelos dele com delicadeza enquanto sentia o corpo todo se incendiar sob os toques, sob a ternura que ele colocava em cada carícia.
0
Comente!x

  As mãos dela desceram pela cintura dele, e lentamente ela foi desfazendo o cós da calça que ela usava, puxando-a com cuidado para baixo, como se quisesse saborear cada segundo daquela descoberta.
0
Comente!x

  Ela retribuiu, desfazendo-se da última peça que ainda vestia, os dedos trêmulos, mas decididos.
  Agora, sem nada entre eles além da pele e dos sentimentos que carregavam, Namjoon deitou-a de costas sobre os lençois e se posicionou acima dela, apoiando-se com o antebraço ao lado da cabeça dela.
0
Comente!x

  Os olhos dele passearam pelo rosto de , pela forma como o cabelo dela se espalhava pelo travesseiro, pelo brilho nos olhos, pelo rubor nas bochechas.
0
Comente!x

  Ela o acariciou no rosto, como se dissesse sem palavras que estava pronta.
  Namjoon sorriu de leve, aquele sorriso quebrado, cheio de ternura e desejo. E então, com uma delicadeza quase reverente, ele a beijou novamente — um beijo lento, profundo, cheio de amor e promessas silenciosas.
0
Comente!x

  O beijo foi cortado com uma mordida no lábio inferior deixada por , ao mesmo tempo em que suas unhas se cravaram na pele das costas quentes dele, que desceu os beijos por sua clavícula, dessa vez com um pouco mais de pressa, como se ele quisesse chegar logo ao destino que havia escolhido, e quando sentiu sua respiração bater contra um de seus mamilos ela fechou os olhos de antecipação.
0
Comente!x

  Quando sua boca alcançou um dos mamilos, ele primeiro roçou o nariz ali, como se saboreasse o momento, antes de capturá-lo com os lábios, envolvendo-o em sucções suaves que fizeram arfar e arquear o corpo em direção a ele, buscando mais daquele toque.
0
Comente!x

  As mãos dela se perderam nos cabelos dele, guiando-o com dedos trêmulos e necessitados. Namjoon murmurava palavras sem sentido contra a pele dela, como se o próprio controle estivesse escapando a cada segundo.
0
Comente!x

  Sua outra mão, lenta e firme, traçou o caminho da cintura até a intimidade dela, brincando ali, antes de deslizar para dentro dela, desenhando carícias que faziam morder o lábio inferior para não gemer alto demais.
0
Comente!x

  O quarto parecia impregnado da respiração entrecortada dos dois, dos sons úmidos dos beijos, do calor crescente que os envolvia como um manto invisível.
0
Comente!x

  Quando puxou Namjoon para cima novamente, colando seus corpos, os dois se encararam por alguns segundos — olhos nos olhos —, e naquele silêncio cheio de promessas e entrega, eles souberam que não havia mais volta.
0
Comente!x

  Namjoon deslizou uma mão para a nuca dela, segurando-a com carinho, enquanto a outra finalmente se atrevia a retirar por completo a última barreira de tecido entre eles. , em resposta, deslizou a camiseta que ele ainda usava, expondo o peito firme e marcado dele. As mãos dela exploraram aquele novo território, enquanto os lábios se reencontravam num beijo mais urgente, carregado de desejo e emoção.
0
Comente!x

  As mãos de , agora livres para explorar cada centímetro da pele quente de Namjoon, deslizaram devagar pelo peito firme dele, sentindo a pulsação acelerada sob a ponta dos dedos. Seu toque era leve, quase reverente, como se quisesse memorizar a textura, os contornos, cada linha que formava o corpo dele.
0
Comente!x

  Ela traçou o caminho das clavículas largas até o abdômen definido, a palma da mão acompanhando cada curva com uma lentidão que arrancou um suspiro rouco de Namjoon, que fechou os olhos por um momento, entregando-se completamente à sensação.
0
Comente!x

   sorriu contra a boca dele antes de distribuir beijos pelo maxilar forte, pelo pescoço exposto, sentindo os pequenos espasmos que provocava conforme se movia. Ela gostava de como ele reagia a cada toque seu, como se cada centímetro de sua pele a chamasse.
0
Comente!x

  Namjoon passou uma das mãos pelas costas nuas dela, traçando círculos com a ponta dos dedos, subindo devagar até emaranhar a mão nos cabelos dela, puxando-os suavemente para trazê-la de volta à sua boca em um beijo mais profundo, mais possessivo.
0
Comente!x

  Os corpos se moldaram naturalmente um ao outro, quentes, encaixados, como se fossem feitos para aquele momento. As mãos dela desceram pelas laterais do tronco dele, demorando-se na cintura, nas curvas dos quadris, sentindo a tensão nos músculos dele reagindo a cada novo toque.
0
Comente!x

  Namjoon gemeu baixo contra os lábios dela, o som carregado de necessidade, mas também de ternura. Ele a segurou pela cintura, apertando-a contra si, como se quisesse fundi-los ainda mais, como se pudesse, através daquele contato, transmitir tudo o que sentia.
0
Comente!x

  Quando seus olhares se encontraram de novo, havia um brilho diferente ali – uma mistura de desejo cru e algo ainda mais raro e precioso: confiança.
0
Comente!x

   passou as unhas suavemente pelo peito dele, descendo até o ventre, arrancando dele um novo e profundo suspiro, e foi Namjoon quem, finalmente, sussurrou, com a voz embargada de emoção:
0
Comente!x

  — Você é linda… linda demais…
  E, pela primeira vez naquela noite, os dois entenderam que aquele encontro não era apenas físico — era também a alma de ambos se reconhecendo, se acolhendo.
0
Comente!x

  Namjoon acariciou o rosto dela mais uma vez, como se quisesse eternizar aquele instante em sua memória antes de finalmente permitir que o desejo guiasse seus corpos. Sem pressa, com todo o cuidado e ternura que a intensidade daquele sentimento pedia, ele alinhou seus corpos, mantendo os olhos fixos nos dela, como se silenciosamente pedisse permissão — e , com um leve aceno e um sorriso tremido, deu-lhe a resposta que ele tanto esperava.
0
Comente!x

  O início foi lento, como uma dança tímida entre duas almas que há muito se buscavam no escuro. O calor do toque, o som das respirações entrecortadas, o compasso dos batimentos descompassados, tudo se misturava em algo que parecia maior que eles.
0
Comente!x

  Namjoon deslizou dentro dela com uma lentidão reverente, e soltou um suspiro entrecortado, os olhos se fechando ao sentir o preenchimento, a conexão real e palpável que se formava ali. Ele parou por um instante, como se precisasse garantir que ela estivesse bem, que ela estivesse confortável. ergueu uma das mãos para acariciar o rosto dele e assentiu, sussurrando:
0
Comente!x

  — Estou aqui… com você.
  Ele se moveu então, devagar, com movimentos cuidadosos, como se quisesse prolongar cada sensação, como se não houvesse pressa para nada. arqueou o corpo contra o dele, buscando-o ainda mais, deixando-se guiar pela cadência que eles construíam juntos.
0
Comente!x

  Cada toque, cada suspiro, cada beijo era como uma nota de uma música silenciosa que apenas eles podiam ouvir.
0
Comente!x

  As mãos de Namjoon estavam por toda parte — acariciando-lhe as costas, deslizando pela lateral do corpo, prendendo-a pela cintura quando o ritmo aumentava um pouco, sempre atento às reações dela, sempre presente.
0
Comente!x

  E quando os corpos começaram a se perder um no outro de forma mais urgente, sem jamais perder a delicadeza, sentiu algo que ia além do físico: era como se ele estivesse preenchendo espaços vazios dentro dela que ela nem sabia que existiam.
0
Comente!x

  O clímax chegou para ambos como uma onda quente, arrebatadora e, ao mesmo tempo, profundamente suave. soltou o nome dele num sussurro emocionado contra a curva do pescoço dele, enquanto Namjoon a envolvia ainda mais forte em seus braços, como se não quisesse jamais deixá-la partir.
0
Comente!x

  Quando o silêncio finalmente tomou o espaço, não foi desconfortável — era um silêncio confortável, repleto de sentimentos não ditos, mas intensamente sentidos.
0
Comente!x

  Namjoon beijou a testa dela, demorando-se ali por longos segundos, antes de sussurrar contra a pele dela:
0
Comente!x

  — Você é o meu recomeço, .
0
Comente!x

  E ela, com o coração disparado e os olhos marejados, apertou-se contra ele, sabendo que, naquele momento, nenhum dos dois jamais voltaria a ser o mesmo.
0
Comente!x

***

  O quarto agora estava mergulhado numa penumbra suave, iluminado apenas pela luz fraca das velas que havia acendido horas antes — agora, consumidas até quase o fim, exalavam um perfume doce que misturava-se ao aroma quente e íntimo do momento que haviam compartilhado.
0
Comente!x

  Namjoon continuava com ela aninhada em seus braços, uma das mãos percorrendo de maneira lenta e distraída os cabelos dela, como se cada fio fosse precioso. , com a cabeça repousada no peito dele, ouvia o som compassado do coração dele, e aquilo a acalmava de uma forma que ela nunca havia experimentado antes. Seu corpo inteiro parecia ainda vibrar em sintonia com o dele.
0
Comente!x

  — Está tudo bem? — Namjoon perguntou, com a voz rouca, os lábios roçando suavemente o topo da cabeça dela.
0
Comente!x

   apenas assentiu, sem abrir os olhos, um pequeno sorriso de paz se formando nos lábios dela.
  — Tudo melhor do que eu poderia imaginar. — sussurrou, sentindo-se segura, acolhida, como há muito tempo não se sentia.
0
Comente!x

  Namjoon sorriu contra os cabelos dela, puxando-a um pouco mais para si, como se quisesse proteger aquela mulher do mundo inteiro. Os dedos dele continuaram traçando caminhos lentos pela pele dela — a linha da espinha, a curva da cintura — carinhos silenciosos, íntimos e reconfortantes.
0
Comente!x

  Durante alguns minutos, permaneceram apenas assim: o som das respirações misturado ao da noite lá fora, a troca tranquila de calor humano e a certeza silenciosa de que, de alguma forma, eles haviam se encontrado verdadeiramente.
0
Comente!x

  — Você… — Namjoon começou, com um suspiro — Você merece o tipo de amor que não assusta, que não machuca, que não desaparece no primeiro sinal de dificuldade.
0
Comente!x

   levantou o rosto para olhar para ele. Os olhos esverdeados brilhavam, e ela sorriu, tocando o rosto dele com ternura.
0
Comente!x

  — E você merece alguém que veja quem você é de verdade… — respondeu ela, num sussurro quase reverente — E eu vejo, Namjoon.
0
Comente!x

  Ele fechou os olhos por um instante, como se aquelas palavras fossem bálsamo para velhas feridas, e então a puxou para um beijo calmo e demorado — um beijo de quem já não precisava mais correr, de quem sabia que, a partir dali, o caminho poderia ser a dois.
0
Comente!x

  , envolta naquela paz morna que só ele parecia conseguir trazer, adormeceu poucos minutos depois, com o rosto escondido no pescoço dele e o coração, pela primeira vez em muito tempo, completamente tranquilo.
0
Comente!x

  Namjoon ficou acordado ainda um pouco mais, apenas observando-a dormir, sentindo o peso doce daquele momento. E então, como uma promessa silenciosa, beijou o topo da cabeça dela novamente antes de fechar os olhos e deixá-la ser o último pensamento antes de finalmente adormecer.
0
Comente!x

***

  Os passos apressados dela ao sair da loja cheia de sacolas, ainda olhando para trás, ao pensar que a moça do caixa falava com ela levaram ao esbarrão inevitável, quando ela colocou os pés para fora do recinto, atravessando a grande porta de vidro.
0
Comente!x

  O corpo pequeno de Li Hua se chocou com certa força contra algo quente e firme e as mãos do homem logo foram parar em sua cintura, num instinto quase protetor, quase natural. E então quando ela ergueu os olhos, arregalados pelo susto do impacto e do momento, seu semblante de assustado, mudou para surpresa.
0
Comente!x

  Yugyeom.
0
Comente!x

  O nome dele saiu de seus lábios antes que ela pudesse raciocinar:
  — Yugyeom! — Os olhos piscaram algumas vezes, seus grandes cílios chamando a atenção dele.
0
Comente!x

  Instintivamente as mãos grandes de Yugyeom lhe apertaram levemente a cintura, ao se dar conta que era ela.
0
Comente!x

  Yugyeom ficou alguns segundos paralisado, como se o tempo tivesse sido suspenso com aquele simples chamado do seu nome. Os olhos escuros dele se fixaram nos dela — grandes, intensos, ainda tão familiares. Aqueles olhos que ele aprendeu a decifrar mesmo quando ela tentava escondê-los sob uma muralha de força e orgulho.
0
Comente!x

  O aperto leve que seus dedos deram na cintura dela não foi intencional — foi reflexo. Reflexo do susto. Reflexo do alívio. Reflexo da saudade que ele sequer sabia que estava carregando nos ombros. Era estranho como o corpo reconhecia antes mesmo do coração se pronunciar.
0
Comente!x

  Li Hua, por sua vez, piscou mais algumas vezes, como se estivesse checando se era real. O coração dela deu um pulo doloroso no peito. Ele estava ali. Em carne, osso e aquela presença que ocupava espaço demais em sua mente desde o último adeus mal resolvido. Não havia como fingir que não sentia. A surpresa se transformava devagar em algo mais complexo — uma mistura de saudade, nervosismo e uma pontinha de mágoa.
0
Comente!x

  Ela tentou se afastar levemente, mas as mãos dele ainda estavam ali, firmes o suficiente para mantê-la perto, suaves o suficiente para que ela sentisse que aquilo não era só um reflexo físico. Era emoção não dita. Era silêncio carregado de tudo o que eles não conseguiram dizer.
0
Comente!x

  — Desculpa… — ele murmurou, quase num sopro — Eu não vi você…
  Ela desviou os olhos rapidamente, tentando disfarçar o tremor nas mãos enquanto ajeitava as alças das sacolas, e então soltou um riso fraco, sem graça, tentando fugir do peso da situação.
0
Comente!x

  — É… eu também não te vi — disse, sem encará-lo por mais de dois segundos.
  Mas Yugyeom a olhava como quem vê algo que se perdeu. Uma parte dele queria falar. Queria dizer que ela fazia falta. Que pensar nela depois da conversa com doía de um jeito diferente. Porque com havia frustração. Com Li Hua, havia arrependimento.
0
Comente!x

  — Você tá… — ele começou, mas se interrompeu, não sabendo o que perguntar primeiro. Se ela estava bem. Se ela o odiava. Se ela ainda pensava nele.
0
Comente!x

  Li Hua finalmente o encarou de novo, e algo nos olhos dela — aquele brilho amargo e contido — fez o estômago dele revirar.
0
Comente!x

  — Você parece cansado, Yugyeom — ela falou por fim, sem ironia. Era apenas constatação. E um pouco de dor disfarçada.
0
Comente!x

  Ele assentiu, soltando o ar pela boca como quem carrega um mundo dentro do peito.
  — A gente podia… conversar, talvez? — ele perguntou, a voz baixa e cautelosa, como quem sabe que está pisando em terreno frágil demais.
0
Comente!x

  Li Hua segurou com mais força as alças das sacolas, e seus olhos, apesar de firmes, estavam cheios de incerteza. Ela queria dizer que não. Que não era justo. Mas a parte doída dela — a que ainda sentia demais — não conseguia.
0
Comente!x

  — Tem uma cafeteria ali perto… — ela murmurou — E eu ainda tenho um pouco de tempo.
0
Comente!x

  E então, sem sorrir, sem dizer mais nada, ela começou a andar, esperando que ele a seguisse.
0
Comente!x

  E ele foi. Porque agora, sabia, não podia mais desperdiçar aquela chance.
0
Comente!x

***

  Depois de fazerem seus pedidos na cafeteria, quando ficaram sozinhos de novo após a saída do garçom, ambos se olharam novamente. O coração de ambos batia forte dentro do peito, acelerados pelo momento repentino que o destino havia forçado que acontecesse.
0
Comente!x

  Yugyeom foi o primeiro a quebrar o silêncio:
0
Comente!x

  — Como você tem estado? — Ele a viu abaixar a cabeça e o olhar e suspirar baixinho.
0
Comente!x

  Aquilo fez o peito de Yugyeom queimar, como se alguém estivesse com um isqueiro por perto, torturando-o lentamente ainda mais. Vê-la sofrer era desesperador para ele, e saber que provavelmente ele poderia ser o responsável por parte daquele sofrimento, só piorava as coisas em sua cabeça já atribulada.
0
Comente!x

  — Cansada. Tenho me afundado no trabalho, e acredito que você também. E na academia, não é? Você, me parece mais forte…
0
Comente!x

  Li Hua mordeu o lábio instintivamente, como se estivesse repreendendo a si mesma por ter reparado demais, e pior: por ter dito em voz alta.
0
Comente!x

  Yugyeom abriu a boca para dizer algo, mas não conseguiu. Era como se a presença dela ali, tão perto, o fizesse esquecer como as palavras funcionavam. Li Hua, por outro lado, apertou levemente a própria xícara de porcelana vazia, os dedos trêmulos entregando o nervosismo que ela tentava esconder com o leve sorriso nos lábios.
0
Comente!x

  — E você parece… mais bonita do que nunca, mesmo cansada — ele respondeu, também sem pensar.
0
Comente!x

  Li Hua desviou o olhar, os olhos marejando rapidamente antes que ela conseguisse conter. As palavras dele doeram mais do que deveriam. Ela não queria que ele dissesse isso. Queria que ele perguntasse se ela estava bem. Que dissesse que sentiu sua falta. Que perguntasse por que ela se afastou. Que dissesse que pensava nela tanto quanto ela ainda pensava nele.
0
Comente!x

  — Por favor Yugyeom! Pare! — Li Hua encarou os olhos amendoados dele.
  — Por que você sumiu, Li Hua? — Ele perguntou finalmente, como se lesse os pensamentos dela .
0
Comente!x

  — Eu sumi, Yugyeom? — ela bufou, cruzando os braços abaixo dos seios, como se estivesse se protegendo. Se protegendo dele…— Você e eu tínhamos um acordo e depois da nossa conversa, você evaporou! Nem sinal de fumaça.
0
Comente!x

  — E porque você não foi atrás de mim? Porque não me procurou?
0
Comente!x

  Li Hua estreitou os olhos, incrédula com a pergunta. Por um segundo, ela apenas o encarou em silêncio, sentindo uma onda de emoções se levantar dentro de si, como uma maré impossível de conter.
0
Comente!x

  — Você está mesmo me perguntando isso? — a voz dela saiu baixa, mas carregada de uma indignação crescente. — Você queria que eu fosse atrás de você depois daquela conversa? Depois que você disse que ia falar com a , depois que você admitiu que ainda tinha sentimentos por ela?
0
Comente!x

  Ela soltou um riso amargo, balançando a cabeça.
  — Yugyeom, na minha cabeça você estava indo atrás da mulher que sempre foi sua prioridade. E sabe do que mais? Eu aceitei isso. Me doeu, sim, mas eu aceitei. Porque no fundo… eu sabia que você ainda estava preso a ela. Que, no fim das contas, era por ela que você moveria mundos.
0
Comente!x

  Yugyeom tentou interromper, mas Li Hua levantou a mão, pedindo silêncio.
  — Então não, eu não sumi! Eu só fiz o que qualquer pessoa com um mínimo de amor-próprio faria. Eu me afastei. Me protegi. Eu achei que você tinha se resolvido com ela. Achei que ela finalmente tinha te escolhido, e que você tinha escolhido ela. E quer saber? Eu torci pra dar certo. Porque se não fosse comigo, que pelo menos fosse com quem fazia teu coração bater mais forte.
0
Comente!x

  A respiração dela estava ofegante agora, os olhos brilhando pelas lágrimas que se acumulavam.
  — Mas não vem aqui me perguntar por que eu não te procurei. Eu merecia pelo menos um sinal de que você não tinha se acertado com ela. Uma mensagem, uma palavra. Qualquer coisa! Mas você ficou em silêncio. Então eu respeitei isso.
0
Comente!x

  Ela abaixou os olhos, tentando recuperar o controle da própria voz, que falhava cada vez mais.
  — Só que mesmo tentando esquecer… eu não consegui.
0
Comente!x

  Silêncio.
  Um silêncio denso, pesado, repleto de tudo que os dois haviam guardado por tempo demais.
  — Eu não estou com a . Não da forma que você está pensando Li Hua.
  — E porque não me procurou? Não achou que eu merecia uma explicação? Yugyeom… — Ela pausou, sentindo os olhos marejarem com força.
0
Comente!x

  — Porque você sumiu! Eu achei que nunca mais quisesse me ver Li Hua! Achei que estivesse tão quebrada por dentro que minha presença só pioraria as coisas, e essa conversa está provando isso.
0
Comente!x

  — Está? — Nesse momento foram interrompidos pelo garçom trazendo os pedidos.
  Ambos haviam escolhido um capuccino gelado, mas agora parecia que não fazia mais sentido estarem ali, um de frente ao outro para aquele café.
0
Comente!x

  — Pela forma que você falou tudo! Sem nem me dar a chance de explicar, de dizer o que aconteceu.
0
Comente!x

  — Você e a não estão juntos mesmo? — Ela engoliu seco, mexeu o cappuccino com o canudo e o levou aos lábios.
0
Comente!x

  Yugyeom suspirou pesadamente, fechou os olhos com força sentindo o peito rasgar-se outra vez em pedacinhos ao lembrar de tudo o que havia acontecido e de como a amizade dos dois estava ainda totalmente frágil e abalada.
0
Comente!x

  — Ela está apaixonada pelo Jungkook e não há nada que eu possa fazer para mudar isso. Mesmo depois de tudo que ele fez, é dele o coração dela. Eu só preciso aceitar, sofrer o suficiente e seguir em frente em algum momento.
0
Comente!x

  Li Hua o encarou, de olhos fechados, os punhos cerrados. Ela sabia o quanto aquilo provavelmente o estava matando aos poucos por dentro. Engoliu seco, tentando afastar a vontade de abraçá-lo, como ela faria há tempos atrás. Mas estava cansada…
0
Comente!x

  — Sinto muito. — Yugyeom abriu os olhos, engolindo seco.
  Procurou as mãos dela sobre a mesa com sua e a tocou levemente, como se pedisse autorização para prosseguir, mas Li Hua retirou as mãos de lá, deixando no vácuo.
0
Comente!x

  — E a gente Li Hua? O que vai ser da gente? Eu… eu sinto sua falta!
  — Não sinta. Eu não sei o que vai ser da gente Yugyeom. Não agora com todas essas notícias.
0
Comente!x

  — Promete me procurar quando estiver pronta para a gente conversar de verdade?
0
Comente!x

  Li Hua respirou fundo, os olhos fixos no cappuccino à sua frente, como se aquilo fosse mais fácil do que encarar os olhos de Yugyeom.
0
Comente!x

  — Eu não sei se algum dia eu vou estar pronta… — ela murmurou, com honestidade demais para ser dita em voz alta.
0
Comente!x

  Ele se inclinou para frente, o olhar firme apesar do abatimento no rosto.
  — Então eu espero, Li Hua. Espero o tempo que for preciso. Mesmo que nunca aconteça. Porque… você foi a primeira pessoa que me viu por inteiro.
0
Comente!x

  As palavras dele cortaram o ar entre eles. Por um instante, tudo ficou em silêncio — apenas o som do movimento da cafeteria ao redor preenchendo o espaço que os dois deixaram suspenso.
0
Comente!x

  Li Hua finalmente ergueu os olhos. Havia dor ali, cansaço e mágoa, mas também algo que nem mesmo ela sabia nomear. Uma parte dela queria acreditar que ainda podia confiar nele. A outra… ainda sangrava.
0
Comente!x

  — Obrigada pelo café, Yugyeom — ela disse, levantando-se com suavidade, mas sem pressa. — Eu só preciso de tempo.
0
Comente!x

  Ele assentiu devagar, mesmo que por dentro tudo gritasse para que ela ficasse.
  — E se eu não conseguir esperar? — ele perguntou, quase num sussurro.
0
Comente!x

  Li Hua parou, a mão pousada na alça da bolsa, e olhou para ele por cima do ombro. Sorriu com doçura triste.
0
Comente!x

  — Então… a gente se despede aqui. Mas eu espero que não. Eu realmente espero que não.
0
Comente!x

  E com isso, ela saiu.
  Yugyeom permaneceu ali, sozinho, olhando para o cappuccino que ela mal havia tocado, e se perguntando quantos silêncios mais ainda caberiam entre eles… antes que alguma resposta finalmente aparecesse.
0
Comente!x

Continua

0 0 votes
Article Rating
Subscribe
Notify of
guest
2 Comentários
Oldest
Newest Most Voted
Inline Feedbacks
View all comments
Lelen
Admin
3 dias atrás

Ai, gente, eu sei que o foco deveria ser em Namjoon e Úrsula e tudo mais… (na hora do tarô eu fiquei pensando que ele ia dar pra trás na relação, falei) MAS DÁ LICENÇA PRA LI HUA QUE ELA BRILHOU MUITO NESSE CAPÍTULO.
As ideias do Yugyeom, depois de falar que tá apaixonado por outra e tudo mais ainda queria que a Li fosse atrás dele? MEU FILHO, TE ENXERGA NA FILA DO PÃO!
Olha, eu torço pros dois se acertarem e tal, mas espero que o Yugyeom tenha que trabalhar muito pra conseguir a Li Hua de volta. A coitada foi pega no meio do tiroteio e ainda saiu machucada.


PHP Code Snippets Powered By : XYZScripts.com

You cannot copy content of this page

2
0
Would love your thoughts, please comment.x