Viva

Escrita porNatashia Kitamura
Editada por Natashia Kitamura

ANTES

Tempo estimado de leitura: 17 minutos

  Olhei ao meu redor, sem saber exatamente se estava olhando para o lugar certo. Os gritos e flashes me atordoavam; era a primeira vez que eu enfrentava esse muro de pessoas ao meu redor.
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  Engoli seco. Queria pedir para o motorista acelerar para longe dali, mas ele só estava cumprindo ordens.
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  Um homem veio me ajudar. Disse que me escoltaria com a ajuda de outro segurança, até a entrada da casa de show. Balancei a cabeça em concordância, um ato mais automático, do que intencional. Minha primeira reação quando a porta se abriu foi querer fechá-la novamente, mas eu não podia mostrar que tinha medo de toda aquela atenção.
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  – %Luisa%, %Luisa%! - os gritos surgiram.
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  Abri um pequeno sorriso e fechei meus olhos. Segurei na mão do homem que estava ali para me levar até um lugar seguro e deixei que ele me guiasse, confiando neste estranho porque os demais não me passava nenhuma segurança, muito pelo contrário.
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  Levou cerca de dois minutos inteiros até eu conseguir entrar pelas portas do fundo da casa de show. Respirei aliviada quando o ar se tornou mais fresco, devido à dispersão das pessoas. Olhei ao redor e mais gente me olhava curiosa. Senti minhas bochechas corarem. Inclinei-me para frente, cumprimentando-os, mesmo não sabendo quem eram e se eu deveria cumprimentá-los, porém, foi um hábito que criei quando conheci %Taehyung%.
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  – Por aqui. - o homem que me salvou de ser engolida pela aglomeração, disse.
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  Suspirei e abri um pequeno sorriso em agradecimento.
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  A cena anterior me apavorou, não posso negar, nunca na vida havia visto tantas pessoas desconhecidas chamando por meu nome. Pareceu uma cena de terror, comigo dentro daquele carro, sem saber o que fazer.
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  – Veja só quem chegou! - A voz animada de %Hoseok% surgiu em meus ouvidos e me tirou dos devaneios. Olhei para o cômodo que havia acabado de entrar, onde pessoas da equipe saíam e entravam apressadas, e os integrantes do grupo que %Taehyung% fazia parte se encontravam espalhados em pé ou sentados nas poltronas de couro que o local oferecia.
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  Sorri sem graça e ergui a mão para cumprimentá-los, meu coreano ainda não estava tinindo, havia começado as aulas fazia menos de um ano e, apesar de conseguir entender bastante coisa, não poderia nem me considerar em um nível intermediário.
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  Olhei na direção de %Taehyung%, que já vinha em minha direção com um sorriso nos lábios e nos olhos. Quando estava a dois passos de mim, abriu os braços para envolver meu corpo. Sorri, sentindo-me finalmente em casa. Seus abraços cobriam-me, fazendo com que eu me sentisse acomodada em um casulo. Me sentia protegida.
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  – Fez uma boa viagem? - ele perguntou em inglês, a língua que ambos sabíamos e nos comunicávamos na maior parte do tempo, quando não estava treinando meu coreano.
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  Eu e %Taehyung% nos conhecemos em Los Angeles. Eu, brasileira, estava na cidade para um curso curto de escrita criativa. Queria ingressar no mercado literário internacional, como autora, e um agente na qual contratei para analisar minhas obras disse que estava na moda autores se informarem mais através do curso. Como meu sonho era viver de minhas histórias, acabei topando; o curso indicado por ele e escolhido por mim foi o de uma instituição consagrada em L.A., meus pais, sempre oferecendo todo apoio que eu precisava, financiaram o curso, já que o inglês eu havia aprendido sozinha e o exame de proficiência eu havia pago com o salário que juntei do trabalho que fiz nos finais de semana, quando não havia escola.
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  No entanto, não esperava conhecer alguém nesse curto tempo. Eu conhecia o BTS porque sua música passava na rádio e também às vezes na televisão. Além disso, não havia uma premiação de música que não mencionava o fenômeno mundial. Possuía também muitas amizades que eram malucas por eles, mas eu, com o foco voltado para minha carreira, não me importei em saber mais sobre ele.
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  Porém, conhecia seus rostos. E reconheci %Taehyung%, quando, sem querer, tropecei em uma pedra e quase caí feio de um morro, em um passeio que quis fazer até à placa de Hollywood. Um par de mãos me segurou, mas não foi tão efetivo, já que eu estava mais próxima do chão do que nós dois imaginávamos, por isso, acabamos ambos jogados na grama, com ele envolvendo meu rosto e tudo mais o que conseguiu.
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  O susto foi enorme. Mais ainda porque os seguranças e agentes que o acompanhavam se exaltaram com a ação, achando que eu quem havia começado tudo aquilo. No fim, %Taehyung% deu-lhes uma bronca educadamente, dizendo que ele quem havia tomado a iniciativa para me salvar, porque seu sexto sentido estava treinado para proteger as pessoas. Por um instante o observei e achei fofo a maneira como ele falava rápido. Limpei a garganta e comecei a me desculpar sem parar, até todos entenderem o mal entendido e, ao invés de pedirem desculpas, se afastarem.
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  – Desculpe - ele quem disse –, às vezes a segurança é um pouco exagerada.
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  – Você é um superstar. – Observei. – É normal que eles ajam assim. Devem ser pagos para não permitir que você retorne com arranhões. - Olhei ao redor de si, me perguntando se alguma pessoa havia visto. Com o pensamento, olhei rapidamente ao redor. As fãs desses grupos podiam ser um pouco violentos, eu havia ouvido falar; se alguma delas vissem o que acabara de acontecer, eu poderia estar correndo risco de vida.
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  – Ei, está tudo bem. - ele disse, rindo. – Não estou com arranhões. Só um pouco sujo, mas acho que lavando, sai. - brincou, soltando uma risada pateta logo em seguida, apenas para me deixar mais confortável. – Eu sou o %Taehyung%.
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  – Eu sei. Quero dizer, conheço você. É do BTS.
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  – Isso. E você?
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  – Meu nome é %Luisa%. Não sou de nenhum grupo.
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  – Que bom, não gostaria de me ver em um escândalo com outra idol.
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  – Seu inglês é bom. - comentei, vendo-o erguer as sobrancelhas.
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  – Uau. - ele sorriu. – Faz um tempo que não ouço esse elogio. Obrigado. Eu treino bastante e com frequência.
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  – Minha companheira de quarto estava assistindo a uma entrevista de vocês ontem. Seu inglês estava diferente lá.
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  – Ah - ele mexe no cabelo, sem graça –, é só que as fãs dizem que é mais fofo quando falo como uma pessoa que não sabe muito da língua.
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  – É mais fofo. - concordei, vendo-o olhar para mim. Não pude dizer se ficara incomodado com minha afirmação ou surpreso, por isso, me senti na obrigação de me explicar. No entanto, gaguejei, o que o fez balançar a mão e dizer:
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  – Não fiquei incomodado. Só parei um minuto para observá-la melhor. Você é bonita. Da onde é?
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  Eu lhe respondi que era do Brasil. Em seguida, ele me perguntou se eu estava morando definitivamente nos Estados Unidos e, quando respondi que não, ele respondeu que também não. %Taehyung% tinha humor, e pela primeira vez em tempos, eu estava me sentindo muito à vontade na companhia de garotos. Por ter optado por não ir para a faculdade depois de terminar o colégio, focando na minha carreira literária, acabei perdendo um pouco do hábito de me relacionar pessoalmente com as pessoas. Além disso, o fato de não ter garotos no meu círculo de amigos fez com que ficasse ainda mais difícil me acostumar com pessoas do sexo oposto.
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  No final das contas, %Taehyung% me chamou para assistir à sua apresentação naquela noite, que obviamente aceitei, primeiro porque queria mais da sensação confortável de tê-lo ao meu lado, e segundo porque eu sempre fui uma amante de shows, independente de quem fosse. Era uma programação divertida e eu não precisaria ficar procurando o que fazer, só para não ficar dentro do quarto que eu dividia com a outra estudante.
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  Aquele show me levou a comparecer a outro, e também a sair para comer com %Taehyung% nos dias que ele tinha livre, e sair consigo quando eu não tinha aula. Durante uma semana inteira, nos encontramos e trocamos mensagens pelo celular. Ele voltaria para a Coréia para mais alguns shows, e então retornaria para os Estados Unidos no ano novo, onde faria um show na virada do ano em Nova Iorque. O convite dele se estendeu para o ano novo que, economizando, consegui comprar uma passagem.
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  Por fim, foi no ano novo que demos nosso primeiro beijo. A virada havia acontecido e o BTS iria para o hotel, como sempre faziam após um show. Descansariam para a programação do dia seguinte, entretanto, não havia programação no dia seguinte. Por causa disso, %Taehyung% quis sair para passear comigo, enquanto os demais integrantes mencionavam querer fazer suas próprias programações. Escolhemos ir até o Central Park, que apesar de estar cheio de pessoas, elas não se importavam com o cara ao meu lado, além do mais, %Taehyung% estava com máscara, boné e capuz.
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  – Hoje é o nosso dia 1. - ele disse, quando voltávamos para seu hotel, onde eu o deixaria, para então ir para o hostel que eu havia reservado no Brooklyn. Por sorte, o transporte público estava funcionando até lá, então não haveria problema para meu retorno.
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  – Dia 1? - olhei para ele, confuso.
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  – O primeiro dia do nosso namoro.
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  – Estamos namorando? - Arregalei meus olhos. Ele sorriu, satisfeito com minha observação. – Você acha que dará certo? Esse namoro?
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  – Por que não daria? O seu trabalho não tem lugar fixo, então você pode se mudar para a Coréia, não é?
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  Ri.
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  – Fácil assim? - perguntei, vendo-o erguer as sobrancelhas. – Eu não sou rica. Não tenho dinheiro para fazer esse tipo de coisa, %Taehyung%.
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  – Bem, acho que dinheiro não precisa ser um problema. Você está comigo.
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  – O quê? Você não quer dizer que…
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  – Se você quiser, pago um curso para você lá. Coreano, talvez. Para você fazer qualquer coisa, precisa saber coreano.
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  Fiquei calada, boquiaberta, enquanto ele criava vários planos sozinho. Não conseguia entender. Aquela não era uma realidade normal para mim. Pagar um curso para uma pessoa que conheceu não faz nem seis meses?
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  No entanto, %Taehyung% estava seguro de que aquilo era uma coisa comum. Ele também disse que havia comentado com algumas pessoas do ramo editorial sobre minhas histórias, e elas se mostraram interessadas em ler meus livros. Apesar de eu achar que apenas fizeram isso porque era ele quem lhes pedia esse favor, não disse nada. Apenas informei a ele que não era tão fácil quanto ele fazia parecer ser.
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  – E por que tem que ser difícil? - ele perguntou, fazendo com que eu parasse de apertar na mesma tecla de que tudo aquilo era surreal. – Se existe a oportunidade de ser fácil, por que não podemos escolher esse caminho?
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  “Porque nada nunca foi fácil.” Quis responder. Não foi fácil ir para os Estados Unidos. Não foi fácil juntar dinheiro para conseguir ir. Não estava sendo fácil achar uma boa editora que aceitasse minhas obras. Se não foi fácil até agora, por que seria?
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  – O que você acha que acontecerá com sua carreira daqui para frente? - ele perguntou.
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  Essa era uma pergunta que doía. Me doía todos os dias pensar que todo aquele meu esforço e de meus pais, não desse em nada. Percebi, então, que eu fugia sobre ter de pensar no futuro, porque meus pensamentos eram negativos demais.
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  – Eu vou dizer o que acontecerá, se você aprender a confiar em mim. - ele disse. – Você começará a estudar coreano, e então, ao final deste curso, irá para a Coréia do Sul para estudar coreano. Enquanto isso, contrataremos um tradutor para suas histórias e mandaremos para as pessoas que estão dispostas a lê-las. Pode ser que não dê certo, ou pode ser que dê muito certo. Em qualquer uma das duas situações, eu estarei aqui. - colocou-se ao meu lado. – E então começaremos de novo, até dar certo.
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  – Mas o dinheiro…
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  – Aish… - ele deu um tapinha na minha cabeça. – Eu sou rico, preciso mesmo verbalizar?
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  – Mas… tudo bem. Por quê?
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  – Por que o quê?
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  – Por que está fazendo isso por mim?
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  Ele hesitou. Olhou para o céu escuro e então de volta para mim. Ergueu os ombros.
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  – Porque tenho sentimentos fortes por você. Eu não costumo pensar muito antes de fazer o que quero. Se quero fazer algo, eu vou lá e faço, a não ser que exista alguma lei que não me permita.
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  Abri a boca e então a fechei, porque percebi que ele era daquela maneira. E então conheci um lado seu que, na minha opinião, era o que eu mais admirava. %Taehyung% não tinha medo, porque não se deixava pensar nele. Ele apenas vivia e lidava com as consequências, resolvendo-as sem medo.
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  Sorri e cruzei nossos dedos em um aperto de mão.
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  – Obrigada. – disse em coreano, vendo-o arregalar os olhos, surpreso. Em seguida, riu e inclinou-se para me beijar mais uma vez.
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  Três meses depois e eu estava em Seul. Havia desembarcado a algumas horas, ainda me achando a pessoa mais maluca do mundo, mas com uma vontade diferente de viver. Sorri, durante o caminho que o táxi me levou até o lugar onde eu ficaria, ao mesmo tempo que apreciava o local. %Taehyung% havia me indicado uma amiga para me ensinar coreano de forma remota. Pratiquei mais a língua e aprendi várias gírias. Em dois meses, estudando todos os dias, eu já conseguia ler e escrever, o que me deu mais confiança para a nova fase que eu estava para viver.
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  Contudo, o que eu não estava preparada, era para o mar de fãs e jornalistas que sabiam sobre mim. Ser recebida com gritos e câmeras voltadas em minha direção, não era exatamente a forma como eu imaginava que seria meu primeiro dia no país do k-pop.
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  – Desculpe - %Taehyung% disse durante o abraço –, uma equipe de jornalistas descobriu e divulgou. Quando vi, foi tarde demais para mudar os planos da sua vinda.
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  – A-ah… - gaguejei, limpando a garganta em seguida. – Tudo bem, eu já deveria ter me preparado. - sorri pequeno.
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  – Daremos um jeito nisso. - ele se afastou de mim e olhou, passando sua segurança através de um olhar firme. Respirei fundo e concordei com a cabeça. – Enquanto isso, aproveite o nosso show. O que achou do lugar que escolhi?
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  – Você me colocou em uma casa de luxo, como é que eu não iria gostar? - ri, vendo-o sorrir.
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  – É no mesmo condomínio onde nós moramos. - apontou para os outros integrantes. – Meus pais moravam lá, mas compramos uma residência melhor para eles em um outro bairro. O local estava desocupado, então até que foi uma boa ideia.
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  – %Taehyung%! Você não deixará ela nos cumprimentar? - %Jimin% surgiu do além entre eu e %Taehyung%. – Noona, como vai?
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  – Estou tentando me acostumar com esse fuso horário, e você? Animado para o show?
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  %Jimin% me respondeu com um sorriso doce, como sempre fazia às pessoas de quem gostava, eu percebi.
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  Com o nosso relacionamento divulgado aos membros, foi comum eu me encontrar com todos e eles agirem comigo, como se eu fizesse parte do grupo há tempo. Além disso, o fato de eles serem obrigados a falar em inglês comigo fez com que todos tagarelassem ainda mais, a fim de praticarem a língua.
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  No fim, me mudar para Seul não fez muita diferença da vida que eu levava em Los Angeles. A única coisa de diferente que havia, além do lugar onde eu morava, era que, a partir de agora, as minhas escolhas não se baseariam dos meus medos, mas sim dos meus sonhos.
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  O susto foi enorme. Mais ainda porque os seguranças e agentes que o acompanhavam se exaltaram com a ação, achando…" Leia mais »

“sexto sentido estava treinado para proteger as pessoas” – EU VEJO MUITO KIM TAEHYUNG NESSA FRASE, SOCORRO. K

Lelen
  No final das contas, %Taehyung% me chamou para assistir à sua apresentação naquela noite, que obviamente aceitei, primeiro porque queria…" Leia mais »

“que obviamente aceitei, primeiro porque queria mais da sensação confortável de tê-lo ao meu lado,” NÃO, primeiro porque TROUXA NÃO SOU. q

Lelen
  – O primeiro dia do nosso namoro." Leia mais »

HUNF, abusado. Mas gostamos HAHAHAHAH

Lelen
  – E por que tem que ser difícil? - ele perguntou, fazendo com que eu parasse de apertar na mesma…" Leia mais »

Nisso eu concordo.

Lelen
  – Aish… - ele deu um tapinha na minha cabeça. – Eu sou rico, preciso mesmo verbalizar?" Leia mais »

Jogou na cara, mesmo não querendo. kkk

Lelen
  – Porque tenho sentimentos fortes por você. Eu não costumo pensar muito antes de fazer o que quero. Se quero…" Leia mais »

“Se quero fazer algo, eu vou lá e faço” Seria eu na vida se tivesse formada, empregada e com MUITO DINHEIRO.

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