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ATENÇÃO!

História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Smooth Criminal

Escrita porPams
Editada por Jubs

Capítulo Um

Tempo estimado de leitura: 11 minutos

“Apresentações podem ser boas ou ruins, isso é algo que acontece
Às vezes é bom apenas parar pra relaxar e descansar. ”
— Mr. Simple / Super Junior

  Era para ser uma simples férias, mas o acaso adora realizar surpresas. Eu havia me formado recentemente na PUC-Minas, cursei Arquitetura. Depois de 5 anos de cansativos estudos e estressantes estágios, meu pai decidiu que eu deveria ter um pouco de descanso na casa dos meus tios, bem nada contra a não ser o fato de enfrentar 25 horas de vôo até Seoul. Minha tia Ana era irmã mais nova do meu pai e havia se casado com um coreano, o tio Han e ambos tinham uma filha de 8 anos chamada ChoHee.
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  Eu já estava me encaixando na ideia, até descobrir que minha viagem para lá não era bem para aproveitar, meu pai havia descolado um estágio para mim no escritório de arquitetura de um amigo do tio Han, isso é tão legal que me emociona, ironicamente falando.
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  Desembarquei na sexta de manhã, no Aeroporto Internacional de Incheon, localizado a 30 minutos de Seoul. Estava tudo tranquilo até que percebi algo estranho:
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  — Estranho, era para tia Ana estar aqui. — eu disse comigo mesma, ela nunca se atrasa.
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  Esperei por algumas horas, até que decidi me aventurar e pegar um taxi até Seoul, chegando na cidade desci do carro e inventei de encontrar o endereço sozinha, indo de metrô. Felizmente, eu sabia falar coreano, pois tio Han sempre que podia me dava aulas de hangul pelo skype. Rapidamente a manhã se tornou tarde e eu comecei a me preocupar com a noite, afinal eu em um país desconhecido, ruas escuras e celular descarregado não combinavam muito.
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  Após algumas voltas sem saber me localizar direito, encontrei um ponto de ônibus e pude me sentar no banco para esperar, estava pensando no que poderia fazer para reverter minha situação, até que 4 elementos suspeitos viraram a esquina. Eu coloquei minha mala mais perto de mim e segurei forte, ajeitei minha mochila nas costas, era óbvia minha cara de turista perdida, mas mantive minha calma.
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  Os 4 homens se aproximaram de mim entre risos e altas gargalhadas, dava para sentir o cheiro de Soju de longe, um deles estava com um canivete nas mãos brincando com um outro de camisa amarela. Nessa altura, eu já me encontrava em pânico por dentro:
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  — Olha uma princesa estrangeira. — disse o homem do canivete.
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  — Está perdida querida? — o 3º homem de camiseta preta sorriu — Podemos te ajudar.
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  — Não… — eu engoli seco ao ver o quarto homem de boné verde tocar na minha mala — Eu estou esperando o ônibus.
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  — Mas isso deve estar pesado. — o homem de boné levantou minha mala enquanto os outros começaram a tocar no meu cabelo.
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  — Por favor, não toquem em mim. — disse me levantando do banco — E nem na minha mala. — tentei pegar a mala de volta, ao fazer isso me desequilibrei e caí, ao olhar para o chão percebi alguém se aproximar.
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  — Deveriam deixá-la em paz. — disse uma quinta voz, grossa, firme e áspera
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“Você é como um anjo que me deixou em algum lugar.”
  — 1004 (Angel) / B.A.P

  Eu levantei minha cabeça e vi um anjo de jaqueta preta e jeans surrados, não entendi por que, mas meus olhos brilhavam ao ver ele:
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  — Não se meta amigo, ela não é da sua conta. — disse o homem de boné.
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  — Não vou repetir, se afastem dela.
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  Eles riram do meu anjo protetor, e o homem de regata preta foi pra cima dele já com os punhos fechados. O anjo desviou e revidou com uma cotovelada e uma joelhada na barriga do homem o jogando no chão. Os outros 3 ficaram furiosos e partiram para briga, com facilidade o anjo desviou dos golpes, desarmou o homem do canivete e deixou os 4 jogados no chão em dores, o homem do canivete sussurrou alguma coisa que não consegui entender.
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  Eu me levantei respirando fundo e tentando não me intimidar, mas por dentro estava tremendo de medo e pânico:
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  — Você está bem? — ele me olhou por um momento e depois direcionou seu olhar para os 4 homens que estavam saindo correndo.
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  — Sim. — eu segui o olhar dele, depois peguei minha mochila — Quem você acha que é? Não pode pegar a mala dos outros para bater nas pessoas — eu juro que tentei ser educada, mas ver minha mala quase estragada foi tenso.
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  — Eu te salvei. — ele balançou a cabeça negativamente soltando um suspiro de desapontamento — Um simples obrigado bastaria.
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  — Eu estava me saindo muito bem sem sua ajuda. — eu assumo que não foi nada inteligente de minha parte falar isso, mas uma pessoa orgulhosa como eu é raro agradecer as pessoas por algo.
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  — Que seja. — ele deu de ombros dando alguns passos em direção ao norte.
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  — Yah, pra onde vai? — perguntei meio revoltada pela reação dele.
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  — Por que quer saber? Você consegue se virar sozinha. — ele continuou caminhando.
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  — Yah!!! — eu gritei.
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  — O que? — ele se virou e me olhou um pouco irritado.
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  — Eu não te pedi para me salvar, mas já que o fez. Por que não faz o serviço completo e me leva para um lugar seguro? — sugeri, rezando para dar certo.
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  — O que? — ele me olhou meio sem reação — Eu vou me arrepender disso. — sussurrou para si mesmo — Vem comigo
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“Coração frio, baby!
Olhos frios, baby!
Vamos lá!”
— AH.Mi.GO / SHINee

  Sorri disfarçadamente, peguei minha mala e o segui. Nós caminhamos por um bom tempo até chegar em uma rua estreita, entrando nela paramos frente a um edifício com aparência gasta, adentramos o lugar e descemos algumas lanças de escada, ele morava ou se escondia em um porão que ficara no subterrâneo do prédio.
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  Ao entrar, coloquei minhas coisas ao lado da porta e encostei na parede. O espaço era amplo, sem divisórias todos os ambientes integrados, até o box de tomar banho podia ser visto, pois era de vidro, somente o lavabo que tinha uma parede de madeira, ou sei lá o que dividindo. Ele caminhou até o que parecia ser a sala, retirou sua jaqueta a jogando no sofá e se virando para mim, me olhou tranquilamente.
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  — Vai ficar aí? — perguntou dando uma breve risada.
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  — Não costumo entrar na casa de estranhos. — respondi ainda observando os detalhes do lugar, principalmente o teto, onde o encanamento era exposto.
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  — Neste momento eu posso ser tudo, exceto um estranho para você.
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  — Eu nem sei seu nome. — eu retruquei.
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  — Digo o mesmo. — ele se sentou ao lado da jaqueta.
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  — %Nalla%. — respondi
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  — %Kyuhyun%. — ele respondeu dando um sorriso de canto.
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  Peguei minha mochila e dei alguns passos até uma das poltronas que havia frente o sofá.
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  — Posso? — perguntei a ele mostrando meu celular e carregador.
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  Ele riu e apontou para minha mala, eu me virei e vi que tinha um interruptor, ri baixo e fui, depois que coloquei meu celular para carregar, voltei para poltrona e me sentei. %Kyuhyun% ainda me observava, seu olhar era atraente e envolvente, me deixava hipnotizada:
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  — Mora aqui sozinho? — perguntei tentando deixar minha mente longe de pensamentos pecaminosos.
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  — Sim e não.
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  — Devo entender? — insisti.
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  — Eu tenho um gato, mas geralmente ele me deixa sozinho.
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  — Legal, um homem com um gato. — eu ri baixo — Espero que não seja um matador de aluguel.
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  — Quem sabe. — ele riu com ironia.
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  Ok, admito que ele era lindo, mas aquele sorriso me assustou um pouco.
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  — E sua família? — continuei.
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  — Não está entre nós. — ele respondeu tranquilamente — Está com fome?
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  Depois que ele perguntou, meu cérebro se lembrou das horas que passei sem comer nada desde que desembarquei em Seoul.
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  — Sim. — respondi elevando minha mão direita a barriga, senti um fundo negro naquela hora.
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  Ele se levantou e foi em direção a parte que era a cozinha, pegando duas panelas ligou o fogão e começou a cozinhar algo que parecia macarrão e vegetais. A comida cheirava bem, me levante e fui até ele, fiquei o observando por um tempo.
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  — Isso é raro de onde eu venho. — comentei.
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  — Um homem cozinhando? — perguntou ele.
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  — Sim, não é comum ver isso no Brasil, apesar de ter alguns poucos que cozinham bem.
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  Ele riu.
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  — Eu já visitei o Brasil algumas vezes.
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  — E gostou? — eu o olhei tranquilamente.
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  — As mulheres de lá são lindas. — ele me olhou fixamente enquanto ainda misturava uma das panelas.
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  — Eu deveria agradecer? — eu sorri de leve puxando outro sorriso dele.
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  Ele olhou para a panela e despejou o conteúdo em uma tigela de porcelana.
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  — Está pronto. — ele disse.
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  — O que é?
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  — Ramen, já comeu?
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  — Sim. — respondi com satisfação — Meu tio é coreano, me ensinou a fazer.
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  Espera, só agora me lembrei da minha família, mas o que adiantava ligar se nem meu próprio número de cor eu sei e meu celular ainda estava carregando. Nós sentamos na bancada que ficava entre a sala e a cozinha, comecei a comer, após alguns instantes percebi que ele ainda olhava para mim.
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  — Ops. — eu sorri meio sem graça — Acho que…
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  — Não estou esperando que agradeça. — %Kyuhyun% sorriu de leve, céus e que sorriso ele tinha — Bom apetite.
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  Essa era a frase que eu realmente queria ouvir. Eu amava a comida da minha mãe, mas a comida dele era outro nível de sabores.
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“Apenas sorria hoje,
Porque com seu brilhante sorriso faz todos felizes.”
— Mr. Simple / Super Junior

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