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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Visium

Escrita porPams
Revisada por Lelen

6 • Esperança

Tempo estimado de leitura: 21 minutos

E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; 
sabendo que a tribulação produz a paciência,
E a paciência a experiência, 
e a experiência a esperança.
[ Romanos 5:3-4 ]

  Dizem que a esperança é a última que morre, contudo, a sobrevivência de alguém vai além de um pouco de sorte, e talvez esteja mais ligada à imprudência do que à sabedoria. O quão prudente uma pessoa consegue ser em momentos de tensão que lhe exigem escolher entre salvar a sua vida ou a de outro inocente?
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  Verão de 2014

  — %Amelia%! %Amelia%! — A voz de seu pai soou ao longe e foi este som que a guiou até que finalmente conseguiu despertar.
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  — Papai! — exclamou a garota ao abrir os olhos e o ver ao seu lado com sua expressão séria de preocupação.
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  — %Amelia%, eu sei que você precisa de espaço e se sentir bem para se abrir, mas a cada dia seus sonhos estão ficando piores. — Estando sentado na cama da menina, seu olhar permaneceu sereno, mas no fundo era visível perceber uma ponta de angústia. — Por favor, se não for para mim, conte pelo menos para a doutora Gilmour, não precisa carregar este fardo sozinha.
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  Ele estava certo, pois a cada noite os gritos de agonia vindos do quarto de %Amelia% se tornavam mais altos e assustadores, isso aumentava o medo que a garota tinha de se tornar real, e o silencioso desespero do pai por não conseguir ajudá-la como gostaria. Por mais que a menina não quisesse preocupá-lo, não tinha controle sobre isso, piorando ainda mais sua sanidade mental após constatar a relação dos sonhos com pessoas próximas. O que se confirmou com a partida de %Jeremy%, sendo mais um gatilho para toda essa turbulência.
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  — Eu sei… — Assentiu ela com a cabeça, mantendo o olhar abaixado, controlando os pensamentos que a oprimiam. — Por mais que eu não queira, sei que está preocupado comigo…
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  Olhos de %Amelia% lacrimejaram, fazendo-a sentir um aperto no coração.
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  — Eu queria te contar, mas tenho medo que fazendo isso as coisas possam ficar piores. — Sua voz continuou baixa, equivalente a um sussurro.
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  — Está com medo que seus sonhos fiquem piores? — indagou o pai tentando entender as entrelinhas.
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  — Sim. — Assentiu ela.
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  — %Amelia% — ele se remexeu ficando de frente para ela —, me responda…
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  — Hm. — A garota o olhou, receosa pela pergunta.
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  — Para estar tão assustada assim… — John também não queria continuar suas suposições, porém, seus pensamentos o consumiam internamente. — Há alguma possibilidade, dos seus sonhos… Estarem relacionados a mim?
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   %Mia% abaixou seu olhar e permaneceu em silêncio, em instantes as lágrimas começaram a rolar por seu corpo, dando a John a resposta que ele não desejava ter. Logo o pai abraçou-a com carinho e aconchego, transmitindo seu amor, para que ela se sentisse segura junto a ele. Mais lágrimas rolaram pelo rosto da adolescente, com o policial segurando suas emoções tentando ser forte, pois precisava continuar sendo o ponto de apoio da filha.
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  — Eu te amo, filha, e daria a minha vida por você. — As palavras dele foram significativas para ela, o que doía ainda mais.
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  Tanto positivo quanto negativo, %Amelia% sabia a profundidade das palavras do pai, e não queria imaginá-lo dando sua vida por ela, menos ainda alguém perdendo sua vida para salvar a dele. O momento de aconchego nos braços do pai era o que ela realmente precisava para se sentir forte e confiante que, de alguma forma, poderia salvá-lo.
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  — Minha querida… — sussurrou John, agora entendendo bem que a garota certamente passava por um turbilhão de emoções.
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  — Papai, eu não quero que você morra — sussurrou ela, como um pedido.
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  — Eu não vou, pandinha — assegurou ele, num tom suave.
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  — Promete? — sussurrou a garota, fungando o nariz.
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  — Prometo. — Ele se afastou de leve com um sorriso no rosto. — Agora me dê um sorriso e não chore mais. — Pediu com o olhar sereno, ao receber um sorriso vindo dela, que limpava as lágrimas do rosto.
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  — Papai, podemos cozinhar? — A garota voltou seu olhar ainda marejado para ele, sabendo que apenas a cozinha lhe trazia a paz e calmaria que internamente precisava.
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  — O que você quer cozinhar? — indagou o homem, dando um sorriso singelo com o olhar compreensivo.
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  — Torta de maçã? — sugeriu a menina, num tom baixo.
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  Com um olhar suave e um sorriso positivo, John se levantou da cama e estendeu a mão para ela, que segurou com firmeza deixando transparecer um leve brilho nos olhos. Seguindo para a cozinha, %Amelia% sugeriu que colocassem uma trilha sonora desta vez e, a passos curtos com o celular na mão, foi montando a playlist do momento.
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  — Mexa com cuidado — aconselhou John, ao observar sua filha com carinho.
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  Ainda que o dom de %Amelia% trouxesse tristeza e angústia para a família, ele se sentia grato pela filha que possuía e orgulhoso pela força que ela demonstrava.
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  — Desta forma? — indagou %Mia%, mantendo a leveza em sua mão.
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  — Sim, o segredo para um recheio com a textura harmônica dos ingredientes está no modo de misturá-los na panela, com o fogo baixo e muita paciência — continuou ele, dando um sorriso no final.
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  — Sei que não ficará tão boa quanto a sua, mas tenho certeza que ficará muito saborosa — confessou a garota, com humildade em seu grau de aprendiz.
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  — Você está se tornando uma especialista em doces — elogiou ele ao pegar uma colher para experimentar o teor de açúcar do recheio. — Vejo que suas tardes de monitoria no curso estão sendo produtivas.
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  — Sim, tem sido meu refúgio nessas férias — contou a menina num tom nostálgico por se lembrar que seus dias longe da escola estavam terminando. — E tenho testado receitas novas.
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  — Você realmente tem o dom para sobremesas — comentou o pai, puxando a banqueta para se sentar. — Acho que não será um problema se você aceitar o emprego de meio período no próximo ano letivo.
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  — Eu vou mesmo poder trabalhar? — %Mia% desligou a trempe do fogão e o olhou esperançosa.
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  — Meio período. — Frisou o pai, ainda relutante internamente ao pedido da filha. — E somente se não prejudicar seus estudos.
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  — Se os meus sonhos não prejudicaram até hoje, não será um emprego de meio período. — %Mia% tentou fazer soar de forma descontraída, porém, sem sucesso pela seriedade do assunto.
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  — %Amelia%... — disse num tom suave, seguido de um olhar de repreensão.
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  — Desculpa. — Ela se encolheu um pouco, meio sem graça pelo comentário. — Mas… Obrigada por me deixar fazer isso.
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  Ela manteve o olhar agradecido ao pai.
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  — Sei que nossa situação financeira não é das melhores e parte disso é por minha causa... — iniciou ela, seu momento reflexivo de agradecimento. — Minhas consultas, meu curso de confeitaria, as aulas de desenho… Eu não quero que minha condição continue sendo um fardo para o senhor…
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  — %Amelia% — ele segurou em sua mão, com o olhar singelo de pai coruja —, jamais pense isso de si mesma ou do seu dom.
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  John puxou-a para mais perto e lhe deu um abraço apertado, acariciando os cabelos da filha com carinho. Ela sorriu de leve, então se afastou e voltou a atenção para os ingredientes da massa. As horas foram passando e após retirarem a torta do forno, John colocou a travessa de vidro na mesa, enquanto %Amelia% separou os copos e pratos. Ao sentarem à mesa, agradeceram pela refeição e começaram a degustar os pequenos pedaços de torta.
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  — Ficou gostoso — elogiou John, piscando de leve para a filha.
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  — Sim, gostei da textura. — Assentiu %Amelia%, dando mais uma garfada. — A massa ficou crocante como eu gosto e o recheio molhadinho e doce.
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  John assentiu com um balançar da cabeça.
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  — Eu soube que o filho do capitão Watts saiu de casa — comentou o pai, o assunto, de forma aleatória.
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  — Tia Margareth te contou? — indagou a garota curiosa pela fonte da informação.
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  — Sim, e me parece que o humor e o psicológico do bombeiro não têm estado tão bem assim — continuou ele, analisando as reações da filha —, a preocupação de um pai é algo que não se pode controlar.
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  — Eu espero que %Jeremy% possa voltar para casa — comentou %Amelia%, esperançosa.
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  No fundo, a garota desejava encontrar uma forma de encontrá-lo e contar a ele sobre seus sonhos, pois se havia uma pessoa para quem precisava compartilhar a profundidade dos seus tormentos, este alguém era ele.
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  — É suposição minha ou vocês ficaram um pouco próximos? — indagou John, mantendo sua atenção na filha.
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   %Amelia% se encolheu com timidez, pois novamente a teoria de seu pai estava correta.
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  — Nós… Trocamos algumas palavras — confessou ela, com um sorriso bobo no rosto.
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  — Somente algumas palavras? — Ele riu baixo, tentando disfarçar para não a constranger. — Margo me disse que viu ambos conversando várias vezes e ela enfatizou bem ter visto alguns sorrisos em seu rosto.
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  — Ela ficou nos espionando? — %Amelia% o olhou surpresa, tentando mudar o foco do assunto.
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  — Não, claro que não. — O homem riu mais abertamente. — Fico feliz que esteja se aproximando de pessoas da sua idade, você nunca me conta dos seus amigos de escola, nunca foi à uma festa do pijama…
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  — Eu em uma festa do pijama — %Amelia% se limitava a imaginar tal cena — com meus sonhos…
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  — Não pense assim, querida, qualquer pessoa que se deixar ser seu amigo será uma pessoa de sorte — argumentou John com firmeza nas palavras. — E sinto que aquele rapaz percebeu isso.
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  — Espero que ele possa se arrepender e voltar... — sussurrou ela, voltando o olhar para a última fatia de torta.
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  Para %Amelia%, estava bem clara a ligação de seus sonhos com a família Watts, e a inesperada partida de %Jeremy% havia contribuído para o surgimento de novos sonhos com cenas alternativas, porém com o mesmo desfecho cruel.
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  Bem distante dali próximo ao pôr-do-sol, chegando na rodoviária de Seattle, estava %Jeremy%. O rapaz havia viajado de ônibus e durante todo o trajeto seus pensamentos conflitantes sempre o direcionavam a uma só pessoa: %Amelia% Grimes. Internamente ele estava zangado com seu pai por todas as brigas, frustrado pela perda da mãe de forma precoce e confuso por querer tanto estar perto de uma garota tão estranha e diferente.
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  — Meu jovem?! — chamou o motorista, ao perceber que ele não havia descido. — Já chegamos.
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  — Ah… Obrigado — disse %Jeremy%, ao se levantar e ajeitar a mochila no ombro.
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  Para a surpresa do rapaz, estar de volta àquela cidade não estava sendo exatamente como imaginava, não pelo menos internamente. Nem mesmo uma única sensação boa de felicidade ou liberdade, afinal, seus pensamentos estavam presos em Chicago. Um passo para fora do ônibus e %Jeremy% pegou o celular do bolso, havia inúmeras mensagens de seu pai, que seguia ignorando, então focou sua atenção na mensagem de Clair com o endereço de um primo que o abrigaria.
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  — %Jeremy%! — A voz de Clair soou no meio da rua, assim que o avistou.
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  O rapaz apenas deu um sorriso de canto, enquanto continuava a se aproximar dela, a garota por sua vez correu ao seu encontro e se jogou em cima dele, em um abraço surpresa.
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  — Valeu por conseguir um lugar pra eu ficar — disse ele, retribuindo o abraço com certa frieza.
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  — O que foi? — perguntou ela ao perceber seu distanciamento.
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  — Nada, por quê? — indagou ele, não entendendo-a.
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  — Você parece diferente — resmungou a garota, fazendo bico.
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  — Faz um tempo que não nos vemos, é isso — explicou o rapaz, sorrindo de canto. — Podemos entrar? Foi uma longa viagem.
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  — Claro, e eu posso aproveitar para te fazer uma massagem. — Ela o olhou com um sorriso malicioso.
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  — Interessante. 
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  Clair o conduziu até o loft, como seu primo trabalhava viajando, o lugar sempre ficava vazio e de tempos em tempos era utilizado para fazer festas clandestinas entre os jovens. Mesmo sendo pequeno, era bem organizado e confortável. Quando entrou, %Jeremy% se aproximou da janela da sala, se deixando perder em seus pensamentos por um momento, ao contemplar a vista.
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  — No que está pensando? — indagou Clair ao abraçá-lo por trás e beijar seu pescoço.
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  — Apenas em como é bom estar de volta. — Ele manteve o tom baixo ao se virar para ela.
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  — Que tal uma pequena comemoração de boas-vindas? — sugeriu ela ao iniciar o beijo com algumas carícias provocativas.
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  Foram longas horas na companhia intensa de Clair, até que a garota adormeceu no sofá-cama. %Jeremy% aproveitou o silêncio instaurado no loft para novamente voltar aos seus pensamentos conflitantes, enquanto se mantinha sentado no beiral da janela. Era notório para si mesmo o esforço que fazia para não direcionar as imagens de sua mente a %Amelia%, pois seu coração curiosamente sempre pulsava mais forte.
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  — Preciso parar de pensar em você — sussurrou ele ao voltar seu olhar para Clair, que se remexia no sofá. — Garota dos sonhos.
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  Não era apenas %Amelia% que buscava respostas nesta inesperada ligação entre as duas famílias, afinal, %Jeremy% também tinha seus segredos. O jovem havia sonhado com a doce Grimes duas semanas antes de trombar com a garota no corredor do prédio quando chegou em Chicago. Inicialmente não queria admitir para si mesmo o sonho, não queria se sentir insano por conhecer alguém que nunca havia visto, mas que estava em seus sonhos.
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  Dois dias se passaram e no loft algumas visitas frequentes foram surgindo para %Jeremy%, de seus velhos amigos Mark, London e Will, com demonstrações de euforia por seu retorno.
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  — Eu sabia que Chicago não iria te prender por muito tempo — brincou London ao se esparramar no sofá levando a garrafa de cerveja à boca.
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  — Lá é bem diferente daqui, eu confesso — comentou %Jeremy%, rindo baixo. — E você? O que fizeram por aqui enquanto eu estava fora?
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  — London foi acorrentado por uma nerd das aulas de química — comentou Will, rindo da careta do amigo que se concentrava no celular em sua mão. — Agora ele tem até toque de recolher.
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  — É difícil se apaixonar, não é? — brincou %Jeremy%, sabendo o fundo de verdade em suas palavras.
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  — E por falar em se apaixonar… — Will o olhou curioso. — Como foi ficar longe da garota intensa?
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   %Jeremy% soltou um suspiro, deixando transparecer um discreto sorriso no canto do rosto ao refletir sobre a pergunta dele. Não precisava de muito para admitir para si mesmo que não era apaixonado por Clair.
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  — Foi estranho — respondeu em poucas palavras ao se levantar da cadeira, se espreguiçando. — Vou ver se Clair já voltou com as cervejas, vocês estão entornando tudo aqui.
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  — E você viu o Mark? — indagou London mantendo o olhar na tela do seu celular.
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  — Ele disse que viria mais tarde — respondeu Will, pegando outra garrafa e abrindo. — Este é outro que está de segredinhos.
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  — Por quê? — perguntou London, curioso ao desviar o olhar para o amigo.
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  — Peguei ele falando ao celular com uma garota, marcando um encontro — contou Will.
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  — Mark sempre foi discreto em suas aventuras — comentou %Jeremy% ao se aproximar da porta. — Não quebrem este lugar, o loft não é meu — brincou o rapaz antes de sair.
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  Com o elevador estragado, %Jeremy% desceu pelas escadas tranquilamente, entretanto, o silêncio que abrigava o espaço foi sendo quebrados por algumas vozes levemente alteradas. Vozes estas que ele conseguiu identificar.
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  — Me diz então. Até quando vai continuar essa encenação com ele? Ein? — A voz amargurada de Mark soou, enquanto manteve seu corpo pressionando o da garota na parede.
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  — Não deveríamos estar aqui e você deveria esquecer o que aconteceu — disse Clair em resposta o olhando seriamente — %Jeremy% voltou, as coisas vão voltar ao normal agora.
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  — Enquanto estava sozinha minha companhia era necessária, então… — Constatou o jovem, se sentindo enganado pela garota, ao apertar sua cintura com a mão direita e beijar seu pescoço. — Vai me dizer que ele te dá mais prazer que eu?
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  — Mark, por favor — pediu ela, em sussurro, tentando resistir às investidas dele. — O que aconteceu não vai se repetir, já disse.
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  — Não é o que o seu corpo está dizendo. — As palavras de Mark lhe deram o impulso para beijá-la com ousadia e intensidade, fazendo a garota se render facilmente a ele.
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   %Jeremy% não esboçou nenhuma reação ao ver aquela cena, sua ainda namorada gemendo nos braços de outro. Curiosamente, por dentro, ele se sentia aliviado por não ter que continuar aquele relacionamento, talvez lá no fundo, estivesse buscando algum motivo para deixar Seattle e voltar para Chicago.
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  — %Jeremy% — sussurrou Clair, no susto, ao abrir os olhos e vê-lo no patamar superior das escadas.
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  Logo Mark se afastou dela e olhou para trás, sentindo seu corpo gelar ao ver o “amigo” atrás deles. Sereno e tranquilo, o jovem Watts terminou de descer as escadas, finalmente sentindo a liberdade que havia ido buscar naquela cidade.
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  — Podem continuar o que estavam fazendo — disse %Jeremy% alto e claro com sua voz grossa e firme.
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  — %Jeremy%, eu… — Clair tentou pronunciar as palavras, se sentindo constrangida pela cena que ele presenciara e por suas roupas semiabertas.
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  — Já disse, podem continuar. — Ele sorriu de canto ao ver a expressão confusa no rosto do amigo, que se mantinha estático diante da reação pacífica dele. — Só não esqueçam da camisinha, não vão querer uma gravidez indesejada.
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  O jovem Watts passou por eles e se dirigiu para o próxima lance de escadas.
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  — Ah — %Jeremy% olhou para trás e fixou em Clair —, agradeço por me abrir os olhos.
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  O rapaz continuou descendo as escadas até chegar na rua. Mesmo com a sensação de liberdade e alívio, ainda se sentia sem direção certa, ou melhor, não queria admitir a direção certa. Após uma caminhada por ruas aleatórias, ele retirou seu celular do bolso e ficou encarando a tela por alguns instantes, até que a desbloqueou e fez a ligação que seu coração estava ansiando há dias.
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  — %Jeremy%! — A voz de %Amelia% surgiu do outro lado da linha, como se soubesse quem era a pessoa que ligava para ela.
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  — Como sabia que era eu? — perguntou ele, sentindo um sorriso surgir em seu rosto.
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  — Porque eu sonhei com você — afirmou ela num tom esperançoso e feliz.
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Não há nenhum pensamento complicado, 
mas eu quero dizer
A reposta é você
Minha resposta é você.
- My Answer / EXO

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Lelen

Ai, o Jeremy tá virando um amorzinho, coisa linda <3 
VOLTA LOGO PRA CASA, DISGRAÇA, PARA DE PREOCUPAR A MIA E EU U.U 
Ainda bem que Clair saiu da jogada sem maiores esforços e eu não preciso passar raiva com ela HAHAHAHAH 
E que história é essa do sonho do Jin? MIMDÁ EXPLICAÇÕES, QUERO, PRECISO. OBRIGADA, DE NADA. 
Estamos chegando no fiiiim “Fim”, né? HEHEHEHEH 
EU QUERO ESSE CASAL SENDO UM CASAL LOGO E NÃO QUERO NINGUÉM MORRENDO, POR FAVOOOOOOOOOR 

Pâms

estamos nos finalmente kkkkkkkkkk

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