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ATENÇÃO!

História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

O Espaço Criativo não se responsabiliza pelo conteúdo das histórias hospedadas na sessão restrita ou apontadas pelo(a) autor(a) como não próprias para pessoas sensíveis.

Visium

Escrita porPams
Revisada por Lelen

1 • Sonhos…

Tempo estimado de leitura: 19 minutos

Visão é a capacidade de enxergar 
além do que os olhos são capazes de ver.
[ Myles Munroe ]

  Há quem diga que existe uma parcela rara de pessoas que nascem com um sexto sentido, algo sutil e raro que chamamos de intuição. A ciência não explica e os filósofos seguem debatendo o assunto, fato é, não se pode negar que certas pessoas possuem este "dom" específico e %Amelia% Grimes era uma delas.
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Outono de 2010

  A noite estava fria para a época mais acolhedora do ano, pelo menos era o que %Mia% achava de sua estação favorita. O céu nublado carregava densas nuvens com sinais claros de uma tempestade a caminho, o que deixava a criança inquieta internamente, não pelo clima, mas por seus pensamentos conflitantes que a atordoam de tempos em tempos. Não sendo a primeira vez que acordara no meio da noite assustada por seus sonhos, ou melhor, pesadelos, desta vez %Amelia% segurou o grito de susto para não acordar o pai que, cansado, adormeceu no sofá da sala sem previsão para acordar após um dia agitado no 21º DP - Chicago Police Department
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  Com o olhar marejado, fixou os olhos na janela que aparentava uma fresta aberta, observando as cortinas balançarem com a brisa gélida que adentrava sem pedir licença. Ela sabia que se fechasse os olhos e tentasse dormir novamente, teria o mesmo sonho que há três anos se tornou recorrente.
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  Foi no seu aniversário de sete anos que tudo começou. Naquele dia, %Amelia% havia ganhado dos avós maternos um filhote de cachorro como presente de aniversário, sua afeição pelo animal fora tão grande que o pai não teve outra alternativa a não ser aceitar a presença do animal em casa. No meio da madrugada, o que iniciou como um sonho colorido, foi ficando cinzento e confuso, até que a criança acordou repentinamente com um número em sua mente juntamente com a imagem do avô. Dias depois, a pequena voltou a sonhar com a casa dos avós no Texas, especificamente com um cavalo branco, que posteriormente se acidentou em um temporal tendo que ser sacrificado. Passados os meses, mais sonhos estranhos e confusos surgiram com animais dos vizinhos próximos, que misteriosamente faleceram tempos depois, deixando-a amedrontada.
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  Seu primeiro sonho com uma pessoa surgiu como um filme de terror, que de tempos em tempos retornava para lhe deixar ainda mais assustada. A cada noite que John Grimes acordava em meio aos gritos de sua filha no meio da madrugada, mais preocupado e aflito ficava, sentindo-se impotente sem saber o que fazer para ajudar a pequena no pouco tempo que tinha com ela. Afinal, seu trabalho lhe consumia tempo e energia para se executar. O único recurso encontrado fora aceitar o auxílio da psicóloga Bridget Gilmour, indicada pela diretora da escola, após notarem o estranho comportamento da criança e a baixa em seu desempenho acadêmico.
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  Contudo, gradualmente as sessões após a aula reduziam o impacto negativo no emocional de %Amelia%, fazendo-a cada vez mais se abrir com sua psicóloga. A maior parte do tempo, seus diálogos se resumiam ao momento específico do seu sonho em que, a cada vez, um detalhe a mais ia surgindo aos seus olhos:
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  Uma casa velha e aparentemente abandonada, todo o ambiente escuro com sons abafados de uma porta rangendo ao fundo. Com o corpo trêmulo e o coração acelerado, %Mia% sempre fazia exatamente os movimentos que da primeira vez, mesmo sabendo o que aconteceria. O aproximar suave a passos cautelosos que gerava um silêncio repentino, a figura de uma senhora de cabelos grisalhos deitada ao chão com o corpo coberto de sangue e o rosto desfigurado. 
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  Parte essa que a fazia despertar aos gritos.
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  Por um breve período próximo à chegada da primavera, as imagens que inicialmente se passavam apenas nos sonhos da criança, foram presenciadas no mundo real pelo pai que, ao responder um chamado repentino em um dos bairros do subúrbio da cidade, deparou-se com a mesma cena que a filha lhe descrevera repetidas vezes, o forçando a conversar com a doutora Gilmour sobre o ocorrido ainda que preferisse permanecer cético quanto às coincidências.  Após o fato, %Amelia% finalmente pôde ter uma longa e tranquila noite de sono, que perdurou pelos próximos meses até seu décimo aniversário.
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  Alguns dizem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, entretanto, sempre há uma exceção à regra...
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  — Vinte e seis — sussurrou a criança, o número que apareceu em seu novo sonho, sentindo as lágrimas rolando pelo rosto. — Onze, dois, zero, um, zero.
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  Passar o restante da noite em claro não seria um sacrifício. Porém, sobreviver àquele dia com a imagem de uma mulher ruiva em situações críticas em sua mente seria bem pior. Ao nascer do sol, John notou a ausência da filha na mesa do café; com dois toques na porta de seu quarto, ele adentrou encontrando-a abraçada às pernas, com o olhar fixo na janela.
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  — %Mia%?! — Um passo para dentro do quarto, analisando as expressões apáticas e inexpressivas dela. — %Mia%, está tudo bem?
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  O silêncio como resposta foi o sinal para que ele entendesse que havia sido mais uma noite de terror para ela. 
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  — Querida... — John se aproximou da cama, sentando ao seu lado para abraça-la.
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  A sensação de conforto e aconchego retornou para a criança, fazendo-a despertar de seus devaneios e se aninhar nos braços do pai.
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  — Por que não me gritou desta vez? — sussurrou ele num tom preocupado. — Sabe que sempre estarei aqui por você.
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  — O senhor estava tão cansado… — Ela se afastou um pouco enxugando as lágrimas, manteve o olhar baixo.
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  — Não importa o quão cansado eu esteja, somos nós dois contra o mundo… — Ele entrelaçou seu dedo mindinho no dela. — Lembra da nossa promessa?
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  Ela assentiu com a cabeça, focando o olhar naquele gesto de cumplicidade. Eram pai e filha, desde que %Mia% se entendia por gente, pois sua mãe havia falecido no parto, decorrente de complicações com sua pressão alta. Perder a esposa no mesmo dia em que ganhara o melhor dos presentes foi um choque para John. E manter-se mentalmente capaz de lidar parcialmente sozinho com uma recém-nascida em seu início de carreira policial, não estava em seus planos.
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  Felizmente, amigos como Jack Donson e sua esposa Hilary, e a parceira Margareth Finn, sempre estiveram por perto para lhe amparar e transmitir ânimo em suas cruzes de choro e saudade.
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  — Papai, eles voltaram… Os sonhos reais voltaram — sussurrou ela, sentindo os olhos marejados novamente. — Pensei que não aconteceria novamente depois daquele dia.
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  — Minha querida — John suavizou mais seu olhar e acariciando os cabelos da filha, sorriu com gentileza para acalmá-la —, que tal me ajudar a preparar aquelas panquecas que tanto ama? Hum?!
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  — Mas já passou o horário do café… — sussurrou ela, se encolhendo um pouco. — O senhor pode se atrasar para o trabalho.
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  — Sabe, o bom de ser um policial exemplar é que sempre tenho horas a mais a meu favor e posso tirar o dia de folga. — Ele piscou de leve para ela. — Que tal esquecermos a escola e fazer panquecas?
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  Ela assentiu novamente ao segurar na mão do pai e se levantar da cama. Ao longo destes três anos, John havia notado que cozinhar na companhia da filha sempre era um tempo de qualidade, e ajudava a fazê-la esquecer dos traumas que vivia. Uma válvula de escape, precisa e divertida que arrancava muitas gargalhadas de ambos, além do que guardariam em suas memórias.
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  — Agora, acrescentamos um pouco mais de açúcar, mas não muito para não ficar doce demais, pois teremos a geleia de morango também — disse John, ao observar a filha colocando as colheradas, enquanto a ensinava pela centésima vez sua receita de família infalível.
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  — Agora vai ficar bom? — perguntou %Amelia%, assim que o pai voltou a misturar a massa com precisão.
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  — Sim, e vamos para o fogão que a massa está pronta. — Ele olhou para ela com um sorriso no rosto. — Que tal fazermos a geleia antes?
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  — Me deixa fazer desta vez?! — pediu apressadamente, com um brilho incomum nos olhos.
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  Ali estava, o cumprimento da missão de um pai que outrora ficava desesperado, agora já conseguia lidar com a situação e transformar as lágrimas assustadas em sorrisos animados.
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  — Desta vez eu farei, mas… Se continuar sendo uma aprendiz atenciosa, um dia a deixo fazer seu primeiro bolo — garantiu ele, num tom animado.
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   %Mia% sorriu de volta para o pai. Por mais que sua madrugada em claro tivesse sido fria e sombria, passar a manhã na companhia de seu pai era como a luz que afugentava a escuridão. Porém, nem mesmo aqueles momentos a faziam esquecer os sonhos, apenas suavizava o impacto em seu lado emocional.
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  — Está tudo bem, querida? — indagou John, ao perceber que a filha encarava o último pedaço de panqueca de seu prato.
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  Ela assentiu com a cabeça, permanecendo em silêncio. Parecia reflexiva aos olhos do pai.
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  — %Mia%?! — Seu tom de voz elevou um pouco, atraindo a atenção dela. — Combinamos de sempre conversar sobre o que te incomoda. Pode dizer, pandinha, com o que sonhou desta vez?
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  — Eu ainda não sei, não foi como o primeiro sonho. — Ela manteve o tom baixo, quase sussurrando.
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  — E como foi? — O olhar atento do pai e a aflição interna começavam a incomodá-la.
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  John não queria que acontecesse novamente e, lá no fundo, pedia a Deus para que desta vez fosse apenas um sonho ruim corriqueiro. Imaginar que a filha tivesse a capacidade de sonhar com a morte de outras pessoas o assustava ainda mais, angustiando seu coração por não poder protegê-la dos próprios sonhos.
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  — Estava tudo escuro, mas tinha uma luz bem ao centro, iluminando uma mesa. — Ela continuou a encarar o prato, com seus pensamentos bem claros. — Quando me aproximei, vi alguns números escritos… Quando comecei a dizê-los em voz alta, uma mulher apareceu em minha frente, estava sentada em uma cadeira de ferro e amarrada por correntes… Foi quando acordei assustada.
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  — Da próxima vez que tiver mais um sonho assim, me acorde — pediu ele, ao segurar sua mão. — Não hesite, não está sozinha, filha.
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  — Tudo bem. — Ela soltou um suspiro fraco e finalmente comeu o último pedaço da panqueca.
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  John tomou o restante do café em sua xícara e se levantou da cadeira, pegando o celular no bolso. O olhar atento da filha o acompanhou até que se afastasse, e retornasse cinco minutos depois.
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  — %Amelia%, vá se trocar vamos caminhar um pouco — disse ele ao se aproximar da mesa para recolher a louça suja.
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  — Onde vamos? — indagou ela ao se levantar, já sabendo que não seria apenas uma caminhada comum.
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  — Vamos ver a doutora Gilmour — anunciou ele, piscando de leve para ela.
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   %Mia% se retirou para o quarto. Ao entrar, deu alguns passos até o armário e ficou olhando para as roupas sem saber o que vestiria; mais uma vez a imagem de seu novo sonho lhe tomou a atenção, fazendo-a paralisar por alguns segundos ao reviver a mesma sensação acordada. Desta vez, sua mente parecia mais confusa e menos controlável.
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  — Bom dia, %Mia% — disse a doutora Gilmour, assim que os recebeu em seu consultório. — Como está minha companheira de conversa favorita?
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  — Estou bem. — A menina sorriu para ela, observando uma sutil mudança na disposição dos móveis da pequena sala. — A senhora tem certeza que eu posso ser a favorita? As outras pessoas não vão ficar com ciúmes?
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  — Eu não conto se você não contar. — Ela piscou de leve e sorriu com graça.
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   %Mia% assentiu indo se sentar no sofá, enquanto seu pai e a doutora prosseguiam em uma conversa rápida da porta. Bridget notou o olhar atento do pai para a filha, assim como sua frustração pelo ocorrido.
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  — Como ela estava quando você entrou no quarto? — perguntou a doutora para iniciar sua avaliação prévia a partir dele.
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  — Imóvel e abraçada às pernas — respondeu ele, lembrando-se do momento. — Após três anos sendo assombrados por causa desses sonhos, achei que minha filha estava livre, mas…
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  — Sabe que não é sua culpa. — A mulher manteve sua voz suave e gentil.
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  — Eu me forço a ser cético e não quero pensar que, ao chegar ao trabalho, posso me deparar com o sonho da minha filha diante dos meus olhos, não pela segunda vez… — John segurou suas emoções, mantendo-se firme diante dela.
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  — Certos estudiosos afirmam que existe uma parcela rara de pessoas que nascem com um sexto sentido, algo sutil e raro que chamamos de intuição — iniciou ela, sua definição do caso. — A ciência não explica, mas quando estas intuições surgem como visões ou sonhos, algumas culturas tendem a enxergar isso como um dom divino.
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  — Eu só queria que minha filha tivesse uma infância tranquila e feliz, depois de tudo o que passamos, de perder a mãe ao nascer… Por que Deus… — Ele respirou fundo, desviando o olhar para o chão.
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  — Percebo que o retorno dos sonhos o deixou abalado — observou ela, que John mantinha suas mãos fechadas.
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  Para a doutora, aquilo significava seu ponto de controle para manter-se calmo diante da situação.
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  — Então, desta vez, gostaria que caminhasse um pouco pelo quarteirão, enquanto eu e %Mia% conversamos — sugeriu ela com firmeza para que ele não insistisse o contrário.
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  John assentiu, ainda que relutante internamente. Porém, se retirou para realizar a atividade sugerida pela médica. Assim, Bridget fechou a porta e se aproximou da criança, sentando na poltrona ao seu lado com um sorriso acolhedor no rosto.
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  — Por onde quer começar? — perguntou a doutora, mantendo a atenção nela.
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  — Papai me chamou para fazer panquecas desta vez — contou %Mia%, voltando o olhar para o vaso de orquídeas azuis em cima da mesa de centro. — Sua teoria tem funcionado, consigo me distrair vendo ele cozinhar.
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  — Para os grandes chefs de culinária, cozinhar é uma terapia que te diverte, principalmente quando tem panquecas relacionadas — contou a médica, criando o ambiente adequado para que os relatos da menina fluíssem melhor. — No meu caso, como não cozinho muito bem, eu cultivo orquídeas, esta é minha terapia.
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  — Eu gosto de cozinhar com o papai, ele sempre me conta histórias de como conquistou a mamãe com seus dotes culinários — contou ela, pensativa. — Infelizmente, pela minha idade, ele disse que é perigoso eu cozinhar sozinha, mas gostaria de me juntar aos grandes chefs um dia.
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  — E o que mais gosta de cozinhar com seu pai? — indagou a doutora, curiosa.
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  — Gosto de fazer bolo de chocolate e torta de maçã — respondeu prontamente. — Aquelas maçãs com a casca bem vermelha, não como os cabelos da moça em meu sonho.
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  — Eram vermelhos como um pimentão ou alaranjados como um suco de laranja? — Bridget já havia se acostumado com a forma em que os relatos lhe eram passados, de forma aleatória e em total sincronia com os diversos assuntos que surgiam nos sessenta minutos de conversa.
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  Um caminho incomum que a doutora construiu para que sua paciente especial pudesse externar as turbulências internas que sofria, de uma forma leve e descontraída.
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  — Eu odeio suco de laranja, mas tinha exatamente esta cor, com direito a pintinhas pelo corpo — continuou a menina, se curvando um pouco para tocar na planta. — Não como as pintas do seu cachorro Dálmata, as dela eram bem menores.
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  — Vejo que está conseguindo descrever com mais fluidez desta vez — notou a mulher.
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  — Eu achei que não teria mais esses sonhos. — A criança voltou o olhar para ela, havia uma certa tristeza escondida. — Eu não gritei desta vez… Achei que fosse um pesadelo normal, até que ela apareceu na minha frente…
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  — Você já tinha visto uma orquídea assim antes? — perguntou a doutora, quebrando o assunto antes que suas palavras ficassem mais densas.
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  — Não, estou curiosa agora. — %Mia% voltou o olhar para a toca, tocando novamente nela. — O azul dela é mais escuro e vívido que dos olhos da ruiva 26.
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  — Ruiva 26? — Seu olhar ficou confuso.
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  — Como ainda não sabemos o nome dela, como descobrimos da senhora 74, devo chamá-la como? — indagou a criança.
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  Sem saber como reagir, Bridget permaneceu em silêncio, refletindo em como %Amelia% havia superado tantas coisas nos três anos de sessões com ela, e de como uma singela criança poderia demonstrar tanta força como ela.
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  — Elas nascem azuis assim? — perguntou %Mia%, despertando a atenção dela.
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  — Não, sua tonalidade azul é fruto de uma manipulação genética da orquídea chamada phalaenopsis, tida como a espécie mais comum de cor branca, e este processo funciona por meio da injeção de uma tinta não tóxica no caule da flor, então ela floresce assim — explicou Bridget, controlando sua empolgação em falar sobre seu assunto favorito, deixando o brilho nos olhos transparecer. — Se quiser, podemos fazer juntas da próxima vez.
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  — Jardinagem é legal, mas eu gosto mais de cozinhar — confessou a menina, sua preferência pela culinária. — Já decorei algumas receitas do papai, 26 no total.
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  — 26?! — enfatizou ela.
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  — Sim, o mesmo número que vi no meu sonho, antes dela aparecer. — Assentiu %Amelia%. — Doutora Gilmour…
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  — Sim? — Seu olhar manteve-se atento.
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  — Meu sonho, vai se tornar real como da primeira vez? — %Amelia% voltou seu olhar para ela.
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  A menina não queria demonstrar estar assustada, porém, era inevitável para a criança não pensar sobre a possibilidade de realmente acontecer como da primeira vez, assim como com os animais antes da senhora 74.
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  Já a médica, permaneceu em silêncio desejando não ter a resposta para aquela pergunta, entretanto, sabendo que seria a mais óbvia de todas.
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Na escuridão, eu fecho as portas 
  E em silêncio sinto-me impotente.
  - Promise / EXO

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Lelen

HEEEEEEEITA QUE O NEGÓCIO TÁ TENSO DESDE O COMEÇOOO! 
Eu acabei de ver um vídeo da Mckenna Grace pequenina fazendo papel de criança prodígio, agora eu tô imaginando a Mia como a Mckenna HAHAHAH HELP 
Mal posso esperar pra ver a contribuição do Jin na história. E eu amei a forma como o pai da Mia é um amorzinho e é pai de verdade. BORA SABER MAIS DESSE ENREDO <3 

Pâms

Olha as teorias nascendo aí kkkkk

Fe Camilo

Uaau! Tô super curiosa com o que vem por aí 🤩 
Amei a pequenina, a psicóloga e o pai, todos fofos ❤️ 

Pâms

❤❤❤❤❤❤❤❤

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