Trust

Escrita porPams
Revisada por Lelen

5 • Trust

Tempo estimado de leitura: 14 minutos

  Além do pedido de desculpas, Justin me contou que a pessoa que tinha tirado as fotos era um hater que o perseguia há muito tempo e que foi ele também que gravou de longe o acidente dele e jogou o vídeo no youtube. Como imaginei, demorou dois dias para ele engolir seu orgulho e admitir que estava errado, ele sempre odiou isso.
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  Eu fiquei ouvindo seus argumentos de como estava transtornado e sem saber como reagir, mais ainda de como estava com receio de ser preso novamente ou algo pior, como perder o amor de suas fãs. Ele já tinha feito tantas besteiras antes e estava se esforçando para limpar sua imagem na mídia e mostrar que ainda era aquele garoto gentil de antes.
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  — Errar é humano — disse o olhando. — Por isso eu te desculpo, mas confiança tem que ser conquistada.
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  — Eu confio em você e se você confiar em alguém, essa pessoa terá minha confiança — afirmou ele com segurança.
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  — Sabe que não é tão fácil assim. — Eu o olhei com carinho. — Mas acredito na sua sinceridade.
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  — Prometo que vou me esforçar. — Ele sorriu de canto. — E para mostrar que quero mesmo ser um homem comportado, eu pedi desculpas para as pessoas envolvidas.
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  — Sério? — Por essa eu não esperava.
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  — E agradeci por terem me ajudado.
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  — Olha, e eu não ganho nada em agradecimento?
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  — No que está pensando?
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  — Sei lá, que tal um autógrafo em uma partitura que eu possa vender depois?
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  — Sua mercenária. — Ele me olhou abismado.
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  — Você adora me chamar assim. — Eu ri.
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  — Te darei outra coisa.
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  Ele foi se aproximando lentamente de mim, mantendo seus olhos fixos nos meus, eu encostei de leve minha mão na mesa, Jin às vezes conseguia me deixar tonta só com seu olhar. Segundos depois ele encostou seus lábios nos meus, e, lentamente, foi intensificando o beijo, acho que ele não conhecia a palavra fôlego, pois eu já tinha perdido o meu. Eu encostei de leve minha mão no seu tórax, o afastando um pouco de mim, o olhei sorrindo por um tempo, ele tentou se aproximar novamente para me beijar, mas eu não deixei desta vez. Por ironia da vida, meu lado aluna exemplar estava no comando, eu tinha que enviar o relatório para o reitor e não podia demorar nem um minuto a mais.
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  — Sério?! — reclamou ele, se jogando na minha cama.
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  — Vai mais devagar, suas costelas ainda não estão totalmente recuperadas. — Eu segurei o riso. — E sim, é sério, preciso terminar isso aqui.
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  — Isso que dá ser apaixonado por uma médica — disse ele.
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  — Eu ainda não sou médica. — Digitei mais algumas coisas no corpo do email e finalmente anexei o arquivo do relatório. — E você nunca reclamou dos meus estudos.
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  — Naquele tempo eu não podia te beijar. — Ele me olhou sorrindo.
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  — E quem disse que hoje em dia você pode? — Eu o olhei. — Só porque voltamos a ter um grau de intimidade já acha que pode.
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  — Vai me dizer que não gostou?! — Ele ergueu seu corpo de leve.
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  — Suas perguntas me deixam sem reação. — Virei minha atenção para o notebook e enviei o relatório. — Finalmente, enviei.
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  — Que bom, isso quer dizer que você está livre para viajar comigo.
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  — O quê? — Eu o olhei. — Como assim? Viajar?
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  — Minha sessão de fotos vai ser em Los Angeles e preciso da minha médica comigo.
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  — Eu ainda não sou médica — repeti. — E não posso simplesmente viajar com você.
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  — Por que não?
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  — Porque eu tenho um artigo muito chato para fazer — expliquei.
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  — E o que te impede de fazer ele na nossa viagem? — retrucou ele.
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  — Jin, eu tenho uma vida aqui e você tem uma vida fora daqui — expliquei novamente.
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  — E? — Ele se levantou, pegando em minha mão, me puxou para perto dele me abraçando. — Demorei tempo demais para cruzar nossos mundos novamente e não vou deixar você ir novamente.
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  — Eu já disse que é mais fácil você me esquecer do que o contrário? — retruquei me aninhando nos seus braços.
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  — Acredite, eu nunca te esqueci e nunca vou de esquecer — sussurrou ele no meu ouvido.
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“Se eu acredito no amor,
  E você acredita no amor,
  Então podemos estar apaixonados, de alguma forma
  Se você quer o melhor para nós,
  Como eu quero o melhor para nós,
  Então nós temos que aprender a confiar agora mesmo.”
  - Trust / Justin Bieber

  Eu ainda estava pensando no que iria fazer e como poderia conciliar essa viagem com meus estudos, eu não podia tirar meus pés do chão e achar que seria como nos filmes, um conto de fadas. Tanto eu como ele tínhamos responsabilidades e compromissos, o que fazia nossos caminhos cruzados ficarem meio tortos, e a distância sempre nos acompanhar.
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  Ele viajou primeiro para Los Angeles, não queríamos chamar mais atenção ainda, e eu não queria fazer ele se explicar para os curiosos da mídia quem era a garota que estava com ele. Aproveitei sua partida para encaixar minhas ideias e bolar um argumento muito grande para me ausentar dos estudos, e novamente eu tive que apelar para meu lado aluna exemplar e ter uma conversa com o reitor da universidade.
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  Para servir como frequência nas aulas, pontos de atividades em laboratório e me livrar das provas finais, acabei aceitando fazer mais um artigo de, no mínimo, trinta páginas sobre as baixas na doação de órgãos e a relação dos avanços tecnológicos em transplante artificial. Como diz Yoona, só tema “fácil” de se estudar e escrever, mas era o que eu gostava de fazer e estava feliz por não ter que fazer algo mais difícil do que isso.
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  — Ai, amiga, não acredito que você está indo para LA — disse Yoona me abraçando no aeroporto.
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  — Acho que vou sentir saudades dos seus comentários e suas músicas do Big Bang.
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  — Agora que você está com o JB, pode ouvir o Big Bang ao vivo se quiser, só não se esqueça das amigas V.I.P.
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  — Pode deixar, eu vou te ajudar a conhecer seu oppa. — Nós rimos um pouco.
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  — Que amiga mais linda que eu tenho. — Ela me abraçou novamente. — Te desejo toda a felicidade do mundo, espero que consiga se divertir mesmo com dois artigos para fazer e traga presentes para mim.
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  — Prometo tentar. — Eu sorri de leve.
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  Logo o anúncio soou e já estava na hora de embarcar, após algumas horas de voo, finalmente desembarquei no aeroporto internacional de Los Angeles, já tinha dois seguranças me esperando lá. Seria pedir demais uma parte bem normal na minha, quem sabe futura, relação com Justin? Respirei fundo e os acompanhei até o carro. No meio do trajeto nos deparamos com alguns paparazzi que tinham reconhecido eles e já estavam com suas câmeras na mão.
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  Acho que aquilo era somente a premissa da parte negativa do mundo de Justin, algo que chamamos como falta de privacidade. Eu mandei uma mensagem para ele avisando que já estava dentro do carro a caminho para a mansão onde estava sendo feito a sessão de fotos dele, naqueles quarenta e cinco minutos de carro até Malibú, tentei aproveitar para apreciar toda aquela vista que o caminho estava me proporcionando. Quando cheguei na mansão com vista para o mar, a casa estava cheia de staff que cuidavam dos detalhes dos ambientes, eles estavam no meio de uma sequência de fotos, eu fique no canto bem ao fundo, olhando. Justin estava com duas modelos fazendo algumas poses alternadas no sofá, eu cruzei meus braços desviando meu olhar para o lado, acho que meu desconforto poderia ser chamado de ciúmes.
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  — Por que está tão escondida aqui? — perguntou ele ao chegar perto de mim.
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  — Não queria atrapalhar. — Eu o olhei por um tempo, até que minha atenção se voltou para as pessoas que estavam nos olhando discretamente.
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  — Está tudo bem? — perguntou ele.
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  — É que estão todos nos olhando e eu não estou acostumada a ser o centro das atenções — expliquei.
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  — Você é a melhor aluna da sua universidade.
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  — É diferente — retruquei.
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  — É o seu mundo, aqui você está no meu.
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  — Por isso é diferente. — Eu sorri de leve.
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  — Ok. — Ele se virou e olhou para o fotógrafo. — Vamos fazer uma pausa.
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  — Tudo bem, dez minutos? — perguntou o fotógrafo.
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  — Vinte. — Justin pegou na minha mão e me puxou para fora da sala.
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  — Jin, eu disse que não queria te incomodar. — Fui seguindo ele pela casa, passando pelas pessoas que estavam pelos cômodos.
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  — Você deixou sua universidade para ficar aqui comigo, o que são vinte minutos? — disse ele abrindo uma porta que dava para um jardim de inverno que tinha na lateral direita da casa.
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  — Devo concordar? — brinquei, entrando atrás dele. Eu tentei soltar da sua mão, mas ele segurou um pouco mais forte, entrelaçando nossos dedos.
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  — Me desculpe por essa parte desconfortável do meu mundo — disse ele me olhando com carinho.
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  — Acho que posso conviver com isso, já sei que tenho que te dividir com as fãs — brinquei.
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  — Você já sabia que eu teria muitas.
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  — Claro, você é como um ímã que atrai pessoas — expliquei. — Ah, antes que eu me esqueça, eu trouxe uma carta da minha amiga Yoona, queria que você entregasse ao G-Dragon.
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  — Estou começando a achar que ela é mais mercenária que você — brincou ele. — Que espécie de carta é essa?
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  — Para. — Eu ri junto com ele. — Isso é sério, é uma carta de confissão de amor, algo do tipo, isso é muito sério na Coréia, e como a paixão dela é o GD...
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  — Então ela pensou que você poderia me dar para entregar a ele! — concluiu.
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  — Sim, nós sempre vemos várias fotos de vocês juntos, já são amigos declarados, você poderia ajudar.
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  — O que você não pede sorrindo que eu não faço sorrindo também.
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  — Seu bobo. — Eu bati de leve no seu ombro. — Como está seu joelho e as costelas? Ainda fica dolorido quando você tosse?
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  — Não, estou totalmente bem, minha doutora — disse ele envolvendo seus braços em minha cintura.
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  — Ainda não sou médica — o alertei, me mantendo um pouco distante.
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  — O que foi? — perguntou ele.
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  — Os olhares, é desconfortável mesmo.
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  — Olhe para mim, apenas para mim. — Ele aproximou um pouco nossos corpos. — Já disse que não vou deixar você ir de novo.
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  — Eu não vou, só preciso me acostumar. — Sorri para ele. — Hum, posso saber uma coisa?
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  — O quê?
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  — Qual foi a música que você escreveu para mim?
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  — Por que essa pergunta agora? — retrucou ele.
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  — Fiquei curiosa.
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  — “Se eu acredito no amor e você acredita no amor, então podemos estar apaixonados, de alguma forma.” — Ele me olhou com suavidade. — Se lembra?
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  — Sim, essa era a frase que você mais dizia para mim.
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  — Essa é a nossa música, só nossa — afirmou ele.
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  Olhamo-nos por um momento e após um breve sorriso meu, ele me beijou com doçura e intensidade, meu coração estava acelerado, minhas pernas meio bambas, naquele momento eu não pensava em mais nada, minha mente estava totalmente voltada para ele. Conseguia sentir o calor do seu corpo, a suavidade do seu perfume e o gosto do seu beijo.
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  Eu estava pronta para finalmente ter um futuro de verdade com meu melhor amigo, Justin Bieber.
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“Dores crescentes vem junto com as mudanças,
  Algumas pessoas se aproximam,
  Algumas pessoas se separam, yeah,
  Não pense que devemos nos separar,
  E nós dois nos adoramos,
  Você é um sonho que virou realidade,
  Devíamos começar novos em folha,
  Isso é o que devemos fazer.”
  - Trust / Justin Bieber

  “Amor: Um dia me disseram que o sorriso é uma forma de mostrarmos o quanto gostamos de alguém. Hoje me perguntaram se eu gostava de você, e eu apenas sorri.” - Pâms

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Lelen

Confesso que não sou fã de Jus10, nunca fui, desde que ele foi lançado na mídia, mas desse aqui eu me permito gostar HAHAHAH
Talvez seja porque teve essa coisa de amizade de infância e amor, mas esse Justin foi fofo o bastante pra me conquistar <3

Pâms

Eu gostava das músicas antigas dele kkkkkkkkkk

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