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ATENÇÃO!

História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Temporary Bliss


Escrita porBetiza
Editada por Lelen

Quinto Capítulo

Tempo estimado de leitura: 10 minutos

"Se você continuar confundindo minha cabeça antes de dormir sob os seus lençois, você pode me dar algo, por favor? Eu não posso continuar te tocando assim, se é apenas felicidade temporária. Eu não posso continuar dormindo em sua cama se você continuar confundindo minha cabeça... Eu não posso continuar amando desse jeito. Felicidade temporária não compensa."

  O toque suave de seus lábios contra meu pescoço me fez estremecer, uma sensação que eu já estava começando a reconhecer, mas que agora, com o peso das palavras que ainda martelavam na minha cabeça, parecia ter um efeito ainda mais forte. Ela continuava, com a mesma habilidade de sempre, me levando à beira de perder o controle.
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  Quando ela parou, respirei fundo, tentando puxar minha mente de volta para o momento presente. Mas tudo o que eu sentia eram as suas mãos em minha pele, o calor do seu corpo ainda tão próximo.
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  — %Karin%... — O nome dela saiu rouco, quase como um suspiro. Eu queria dizer algo mais, algo que explicasse o que eu estava sentindo, mas as palavras não saíam. Eu não sabia como. Eu estava preso entre o que eu queria e o que sabia que não deveria continuar.
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  Ela não me deu tempo. Com uma calma, mas firmeza implacável, segurou meu rosto entre as mãos, os olhos brilhando com uma intensidade que me desarmou completamente.
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  — Por favor, %Niki%. — Ela sussurrou, a voz carregada de algo mais profundo, algo que eu não podia mais ignorar. — Eu senti sua falta.
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  Cada palavra dela parecia bater em meu peito como uma onda, e eu sabia que a batalha que estava travando dentro de mim era inútil. Ela tinha a capacidade de fazer com que eu esquecesse tudo ao meu redor, tudo o que eu havia decidido, tudo o que eu achava que precisava.
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  Eu fechei os olhos por um momento, buscando forças para resistir, mas quando os abri novamente, os dela estavam ali, diretamente nos meus, esperando. E eu sabia que ela estava falando a verdade, que ela sentia minha falta, e eu... eu também a sentia de uma maneira que não podia mais ignorar.
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  Mas eu sabia que, se cedessemos de novo, seria mais uma vez felicidade temporária, e eu não sabia o quanto mais eu conseguiria lidar com isso.
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  — Felicidade temporária não compensa. — A minha voz saiu mais baixa do que eu esperava, carregada de um sentimento que eu tentava esconder, mas que já estava ali, claro demais para ser ignorado.
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  Antes que ela pudesse responder, eu puxei sua cintura com força, sentindo o calor do seu corpo quase me consumindo. Ela se aproximou, os rostos tão perto que eu podia sentir a respiração dela, quente e ofegante. Os olhos dela estavam fixos nos meus, desafiadores, como se me questionassem se eu realmente era capaz de me afastar.
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  Então, sem mais palavras, ela aproximou a ponta do nariz da minha e me beijou. Foi um beijo lento, profundo, como se estivéssemos tentando capturar tudo o que tínhamos perdido. Eu respondi com a mesma intensidade, a mão dela acariciando meu rosto enquanto a outra envolvia minha nuca, puxando-me para mais perto.
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  Aquela troca de calor, de toque, de desejo reprimido, tudo se misturava em algo que eu sabia que não poderia ser ignorado. Mas, ao mesmo tempo, sentia o peso das palavras que eu tinha dito. Eu sabia que, no fundo, ela também sabia que era um ciclo que nos consumiria, mas mesmo assim, não conseguíamos parar.
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  A cada movimento dela, minha mente gritava para parar, para afastar, mas o que eu sentia naquele momento dizia outra coisa. Eu estava me entregando novamente, e não sabia mais se isso era bom ou ruim. Tudo o que eu sabia era que, ao beijá-la, eu sentia que estava vivo de uma forma que não sentia há tempos.
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  As mãos dela estavam em minha nuca, seus dedos se enrolando em meu cabelo com uma suavidade que só aumentava a intensidade do que eu sentia. Eu sentia cada fio de meu ser sendo consumido por ela, e eu não sabia mais se queria lutar contra isso ou me deixar levar. O conflito estava dentro de mim, mais forte do que nunca.
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  Ela se afastou um pouco, os olhos dela brilhando com um desafio silencioso. Eu podia sentir a energia entre nós, a tensão quase palpável. E então ela disse, com a voz rouca, quase um sussurro:
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  — Eu senti sua falta.
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  Essas palavras me atravessaram como uma lâmina. Eu não sabia o que responder. Não sabia se o que estava acontecendo entre nós era só um reflexo do que havíamos perdido ou se existia algo mais, algo que eu ainda não conseguia entender.
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  Mas uma coisa eu sabia: aquele momento, aquele beijo, me dizia que eu não poderia mais negar o que estava acontecendo. Eu estava me entregando a ela, sem saber onde isso me levaria, mas com a certeza de que não havia mais como voltar atrás.
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  Eu a olhei nos olhos, buscando algo que me dissesse que ainda havia uma chance, mas a verdade era que eu sabia, no fundo, que a chance já tinha passado. E, mesmo assim, eu não conseguia me afastar.
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♣️♣️♣️

  %Karin% se afastou um pouco, mas ainda manteve suas mãos sobre meu peito, os olhos dela buscando algo que eu não conseguia dar. Eu estava ali, perdido nas contradições dos meus próprios sentimentos, e ela parecia ver tudo aquilo claramente, de um jeito que só ela poderia.
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  — Eu entendo o que você sente — ela disse, a voz suave, mas com uma sinceridade que me cortou. — Eu sei que você se magoa por eu não conseguir corresponder da mesma maneira. Sei que você queria mais, algo que talvez eu não consiga te dar. E eu também me sinto chateada com isso.
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  Minhas palavras estavam presas, e tudo o que eu consegui fazer foi olhar para ela, sem saber o que dizer. Eu sentia a verdade em suas palavras, mas ao mesmo tempo, uma parte de mim queria lutar contra isso, queria gritar que as coisas poderiam ser diferentes, que poderíamos ser mais do que éramos.
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  Ela suspirou, um suspiro pesado, como se estivesse guardando todo o peso das palavras que estavam por vir. E então, com uma suavidade no olhar, ela continuou:
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  — Mas, o que nós temos... Não deixa de ser especial para mim. Talvez não seja o que ambos queríamos ou esperávamos, mas... o que acontece entre a gente, isso, é real. E, de alguma forma, isso é o que importa.
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  Havia um peso nessas palavras, algo que eu não sabia como reagir, mas que me atingiu de uma forma diferente. Ela não estava pedindo desculpas, não estava tentando me convencer a aceitar algo que não fosse real. Ela estava apenas admitindo o que já estava claro para nós dois: o que nos conectava não poderia ser ignorado, mesmo que fosse complicado.
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  Eu queria dizer algo, queria devolver as palavras dela de uma maneira que fizesse sentido para mim. Mas as palavras se esvaíam, como se tudo o que eu precisava fazer fosse ouvir, sentir e aceitar o que ela estava tentando me mostrar. Aquele vínculo, aquela energia entre nós, não era algo que poderia ser apagado. E, de algum modo, talvez fosse isso que eu precisasse aceitar.
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  Eu sabia o que precisava fazer. Sabia que, de alguma forma, o que nós dois sentíamos não poderia ser ignorado, mesmo que as circunstâncias entre nós fossem complicadas, confusas e muitas vezes dolorosas. Mas, enquanto ela olhava para mim com aquela expressão serena, como se estivesse tentando me passar uma calma que eu não sentia, uma parte de mim finalmente aceitou o que ela disse.
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  Sem mais palavras, ela se aproximou novamente, os olhos fixos nos meus, e, com uma delicadeza que me tocou, ela pressionou seus lábios contra os meus. O beijo foi suave no início, uma troca silenciosa, mas logo se intensificou. Não era apenas desejo ou impulso; era uma entrega mútua, uma aceitação do que era inegável entre nós. Eu a puxei para mais perto, minhas mãos firmes em sua cintura, enquanto a sentia se aninhar em meu abraço. Tudo ao redor parecia desaparecer, até que não havia mais nada além de nós dois.
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  Sem que eu percebesse, ela estava em meus braços, sendo levada até o quarto. Eu a carreguei no colo, com os olhos ainda fixos nela, ainda em silêncio, como se isso fosse tudo o que importasse naquele momento. O som de nossas respirações era tudo o que se ouvia, a intensidade de nossa conexão ainda pairando no ar.
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  Quando chegamos à cama, ela deitou-se ao meu lado, e, com o coração acelerado, nos encaramos. O beijo se desfez, mas a troca de olhares foi suficiente para preencher o espaço que restava. Não havia mais nada a dizer. Os sentimentos estavam ali, à flor da pele, e nenhuma palavra mais seria necessária.
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  Eu suspirei, tocando suavemente o rosto dela, e, com a voz baixa, apenas disse:
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  — Não adianta tentar fugir, %Karin%. A gente não consegue escapar disso.
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  Ela sorriu levemente, seus olhos brilhando, como se tivesse encontrado algum tipo de paz ali. Não havia promessas, não havia certezas, mas algo parecia ter se alinhado entre nós dois. E, naquele momento, eu soube que, por mais que a vida tentasse nos separar, o que estávamos construindo — com todos os altos e baixos — era algo real, algo que não poderia ser apagado.
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  Eu sabia o que viria a seguir, assim que seus lábios se encostassem aos meus novamente, e então, juntos, ficamos ali, apenas nos encarando, como se soubéssemos que o futuro, qualquer que fosse, já estava sendo escrito naquele instante.
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Fim

Quinto Capítulo
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