Telekinesis

Escrita porNatashia Kitamura
Revisada por Natashia Kitamura

Capítulo 13

Tempo estimado de leitura: 35 minutos

  Emily estava com um sorriso no rosto enquanto sobrevoava cidades até o México, onde havia construído uma área secreta para que pudesse colocar em prática o início de seu plano. As naves que construíram a partir de sucata e materiais roubados eram bastante resistentes a vários tipos de ataque, principalmente os tipos dos heróis. Contudo, não estava em seus planos perder o controle do transporte.
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  - O que está acontecendo? – perguntou, quando a nave começou a dar meia-volta durante o sobrevoo no Texas. – O que está acontecendo? – gritou mais alto para que os pilotos lhe dessem atenção.
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  - Os controles não estão funcionando. – eles tentavam de diversas maneiras controlar a situação com o que possuíam na nave. – Parece que está no automático.
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  - Automático para onde? – Emily urrou, observando as pessoas correrem de um lado para o outro, apertando em botões e alavancas. Mesmo com um número grande trabalhando no problema, a nave não parecia obedecer as ordens de ninguém. Olhou para os lados e viu a cidade que haviam passado há pouco. – Deem um jeito!
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  - Estamos tentando, Emily, mas gritando não irá nos ajudar. – o piloto principal olhou para ela sério. Havia criado a estrutura da nave para suportar vários tipos de ataque e qualquer tipo de comando que pudesse vir da S.H.I.E.L.D. Pesquisou anos os tipos de intervenções que poderiam utilizar contra eles, por isso, não sabia a razão de estarem voltando para a Califórnia. Além disso, a velocidade com a qual a nave se movimentava era muito maior do que eles mesmos estavam acostumados a se movimentar.
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  Emily olhava todos correrem feito baratas tontas sem conseguir controlar a situação. O atraso seria ruim para o plano. Se quisesse destruir os Estados Unidos, deveria chegar no México em vinte minutos, mas com a nave fazendo o caminho oposto em velocidade maior, o tempo poderia aumentar para trinta, quarenta, ou pior, uma hora. Uma hora era o suficiente para os agentes da S.H.I.E.L.D. se recomporem, isso se já não estavam em busca da nave.
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  Decidiu controlar as rédeas ela mesma. Entre um empurrão em alguém que estava no meio do caminho ou gritos para que saíssem de sua frente enquanto passava, foi em direção ao quarto de %Jennifer%. Bateu duas vezes e a chamou com uma voz calma, mas não recebeu resposta. Deveria estar dormindo. Abriu a porta mais bruscamente do que gostaria, pois no momento que a destrancou, a nave fez um movimento brusco o suficiente para fazê-la entrar com tudo no aposento.
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  Antes mesmo que abrisse os olhos depois do susto, seu corpo estava paralisado por uma cadeira de metal.
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  - %Jennifer%, o que é isso? – olhou ao redor e o quarto agora havia sido transformado em uma área comunicável, onde haviam surgido telefones, telas de monitores e teclados. – Você está me traindo? – logo entendeu a situação ao ver a mão da filha levantada. Conhecia aquele movimento; era o mesmo que fazia quando era neném. Quem diria que conseguiria mover uma nave daquele tamanho, naquela velocidade. – Filha, o que aconteceu?
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  - Você forjou tudo. – os olhos da filha estavam mais escuros do que o normal. Não demorou muito para Emily compreender o que acontecia: %Jennifer% estava com raiva dela. Seja qual for o motivo, agora não parecia que a filha estava disposta a ajudar com seu plano. – Você nunca me disse que me usou como objeto para forjar sua morte.
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  Emily soltou um riso nasal. Olhou para o lado, impaciente.
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  - E como você queria que eu morresse sem deixar meu corpo? – sua voz havia mudado bruscamente. Os olhos, assim como já haviam lhe dito, eram iguais aos da mãe; agora, mais do que nunca. – Desculpe, filha, mas em nossa família você foi a única que nasceu assim, uma aberração. – olhou para a garota da cabeça aos pés, fazendo-a dar um passo para trás, vacilando no controle da nave. – Você sabe que não tem controle de todo o poder que tem para controlar essa nave, não é? Sabe que iremos cair em breve ou voltaremos a realizar o percurso original.
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  - Eu não vou deixar. – a garota disse, fazendo a mãe rir.
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  - Você é idêntica ao seu pai! – Emily se balançava com a risada presa entre as pernas da cadeira. – Idêntica! É uma burra, apegada às pessoas. Ingênua. Não podia esperar mais tolice vinda de alguém que cresceu em um mundo extraterrestre.
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  %Jennifer% não esperava que a mãe fosse tão abominável. Para o azar de Emily, a raiva era maior que a dor de ter sido enganada duas vezes. Sem perceber, o poder pela raiva aumentava, assim como a velocidade da nave que estava prestes a chegar no prédio da empresa Stark. Viu os olhos da mãe se fecharem, como se pedisse por paciência para explicar algo à filha que ela simplesmente não aprendia.
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  - %Jennifer%, o que você está prestes a fazer fará com que todas as pessoas que estão dependendo de seus poderes para se verem livres dessa democracia que eles insistem em relacionar ao livre arbítrio sejam presas novamente às leis que este mundo horrível criou.
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  - Eu não sou uma vilã. – a garota murmurou.
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  - Claro que não, você tem apenas dezoito anos, querida, um vilão precisa de muito mais idade para fazer algo que o mundo possa apontá-lo como tal. Até algumas horas atrás você estava sozinha, sofrendo na solidão e vivendo uma mentira. Ninguém confiava o suficiente em você, senão permitiriam que vagasse livremente nesse planeta. – ao perceber que captou a atenção da garota, apoderou-se do momento. – Agora, você possui um grupo enorme de pessoas que estão dependendo de você para serem felizes. Serem livres. O que você prefere? Viver dentro das regras daquelas pessoas e ser cobaia de todas as suas pesquisas por possuir um poder tão extraordinário? Ou quer cuidar das pessoas que puseram suas vidas nas suas mãos?
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  %Jennifer% olhou para a mão que apontava para a mãe, a mão que controla a força com que a cadeira a prensa na parede.
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  - Acha que meu poder é assim tão extraordinário? – a garota pergunta, receosa e rapidamente ouve as risadas de sua mãe.
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  - %Jennifer%, olhe o que está fazendo. Prendendo sua mãe com uma cadeira e movimentando uma nave inteira com dezenas de pessoas dentro dela com uma única mão. Se isso não é ser extraordinário, então talvez eu não conheça este planeta muito bem. – Emily sorriu ao ver a garota voltando a se apoiar na palma de sua mão.
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  - Bem, se é assim, então não preciso de seus ideais para fazer o mundo entrar em paz. – com um movimento, as pernas de aço da cadeira se entortaram ao redor do corpo da mãe, que arregalou os olhos, descrente da atitude da filha. Ao abrir a boca para gritar um xingamento à garota, sua boca foi bruscamente bloqueada por uma grossa fita isolante. – O fato de você ter me usado para forjar sua morte e não ter sido uma mãe presente foram o suficiente para me ter como uma desaliada. Uma mãe nunca abandona seu filho, nem depois de morrer. – lembra de sua mãe postiça, a rainha de Asgard a quem teve os cuidados do machucado sempre feitos depois de uma briga. – Se o que diz é verdade, decidir por mim mesma meus próximos passos não fará de mim uma vilã, afinal, eu apenas tenho dezoito anos.
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  Tony encarava a nave que transportava sua filha para longe de si partir. Nunca havia visto uma estrutura daquelas, mas somente por suportar o poder que sua empresa gerava e todas aquelas pessoas dentro, sabia que não era qualquer coisa.
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  A dor da perna afetada pelo tiro não passava de um formigamento. Queria salvar a filha. Mesmo que ela o matasse, queria, pelo menos uma vez em sua vida, protegê-la do mal diretamente. Dizer o que disse em todos os vídeos que criou durante datas especiais ou momentos de solidão. Olhou para o lado, onde Steve e Thor se recompunham dos ataques tomados pelos soldados de Emily. A regeneração do poder de Thor era mais rápido, mesmo assim, cinco minutos se passaram desde que a nave saiu e ele ainda não possuía forças para se levantar.
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  O segundo grupo da S.H.I.E.L.D. com o resto dos Vingadores chegou com equipamentos medicinais para auxiliar na recomposição do poder dos três caídos. Natasha ajudava Steve, enquanto Robert levava Thor em sua forma Hulk para perto da nave.
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  - Me parece que na briga entre marido e mulher, nem você sendo um herói consegue vencê-la. – Clint, o Gavião Arqueiro se aproximou para ajudar Tony a se levantar. – Que melhor maneira de não fazê-lo correr atrás de si senão atirar em suas pernas? – olhou para o estado das perfurações.
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  - Tenho que ir até elas. – Tony disse, certo de que conseguiria caminhar com seus próprios pés, mas era claro que não conseguiria. As balas ainda estavam dentro de seu corpo e a dor começava a passar de formigamento para fisgadas assim que saía de seu transe.
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  - Elas virão até nós, Stark. – Nick Fury, o comandante, saiu da nave com seu uniforme de couro preto acompanhado do tapa olho. – Além do mais, temos um agente secreto que está fazendo um trabalho melhor que o esperado para trazê-las mais cedo do que esperamos.
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  - Onde está Loki? – Thor perguntou, olhando para todos os lados. Nick abriu um pequeno sorriso:
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  - Surpresa. – anunciou, arregalando os olhos dos três heróis relacionados à garota. – Não sejam tão preconceituosos, o homem consegue ser útil quando quer.
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  - Loki não faz nada sem algo em troca. – a tonalidade de Thor era sombria. – O que prometeu a ele?
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  - Isso fica entre contratado e contratador. – Nick sorriu, colocando as mãos para trás do corpo e observando Tony. – O que acha que irá fazer quando chegar à nave com a perna nesse estado? – perguntou assim que viu, pela terceira vez, o herói tentar se desvencilhar das mãos de Clint para voar até ex-mulher e filha. – Convencê-las de que elas estão tentando destruir o mundo.
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  - O que acontecerá com %Jennifer% se ela voltar para nós? – Steve perguntou, sério. Nick encarou o herói, analisando sua expressão ansiosa e preocupada.
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  - Você deveria aprender com situações passadas que se apaixonar não é uma opção, Steve. – o Capitão América revirou os olhos. Não se importava com seus sentimentos por %Jennifer% agora; sua maior preocupação era trazê-la a salvo para si e garantir que não seja punida severamente pela S.H.I.E.L.D. – Mas bem, responderei sua pergunta: Ela não voltará para nós.
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  - É claro que ela voltará para nós. – Thor tentou, em vão, se levantar assim que ouviu o comandante afirmar com tanta certeza que a garota não voltaria para o grupo.
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  - As ninfas proclamaram novamente. – Nick se sentou em uma caixa de ferro. – A garota mudou seu próprio futuro. Sua escolha ainda é indefinida, mas com certeza será a salvação ou a destruição do planeta.
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  - Ela não é perigosa – Tony começou a falar. -, apenas não tem certeza sobre seus poderes.
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  - Ela está em uma nave que porta a energia de sua empresa, Tony. Aquela energia pode destruir o continente inteiro por si só. Com os poderes de telecinese da garota, eles podem chegar até a quadruplicar o poder. – Robert, de volta à sua forma, falava arfante para todos presentes.
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  - %Jennifer% não é perigosa. – Tony repetiu. – Ela é sensata.
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  - Ah sim – Loki apareceu com um enorme sorriso no rosto, encarando todos os heróis, ligeiramente interessado em parecer maior que todos eles. -, ela é muito sensata.
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  - O que você fez? – Thor urrou, chamando a atenção do irmão.
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  - Nosso pai ficará tão furioso quando souber que a pessoa que salvou sua querida das trevas é o abastardo. – Loki abriu os braços, se aproveitando de sua vitória sobre o irmão postiço. – Acostume-se Thor, essa coisa de fazer o bem não é tão ruim. Tirando o fato das pessoas não me olharem mais com medo, é bem divertido.
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  - Loki. O que você fez? – Tony tentou se mexer, mas foi imobilizado por quatro pessoas que o seguravam para que pudessem tratar de sua perna.
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  - Eu sempre disse que eu e %Jennifer% somos parecidos. Vilões se entendem. Órfãos também. – olhou significantemente para o Homem de Ferro que se calou ao cutucar seu ponto fraco. – Sei que este planeta possui uma lei que impede de usarmos a imagem de outra pessoa para benefício próprio, mas eu nunca gostei de leis e infringi-las sempre foi uma diversão e tanto, por isso, espero que não se importe em ter algumas imagens suas divulgadas em meu plano. Tenho certeza que conseguirá se recuperar depois. Quero dizer – olhou para as balas saindo das pernas do herói com uma falsa expressão de nojo. -, se estiver vivo.
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  Antes mesmo que qualquer um dos três heróis se aproximasse de Loki para machucá-lo, uma agente se aproximou, divulgando algumas informações com Nick, que olhou para Loki e abriu um pequeno sorriso:
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  - Seja o que quer que tenha feito, parece que deu certo.
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  - Meus planos dão certo quando não há intrusos para acabar com a festa. – olha para os Vingadores, que se mantêm sérios. Da última vez que Loki criou um plano, ele quase acabou com o mundo.
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  %Jennifer% olhava para a porta de seu quarto improvisado. Estava sentada, parecendo pensativa, mas aguardando a primeira pessoa que a faria começar sua própria guerra. Os soldados de Emily corriam de um lado para o outro no lado de fora do quarto, talvez desesperados por estarem voltando onde agora os reforços S.H.I.E.L.D. era muito maior. Olhou para a mulher ao lado, calada pela fita isolante e imóvel pelas pernas da cadeira de aço; seu olhar era de quem lhe mataria assim que se visse livre. Mal sabia ela que sua filha era muito mais poderosa do que imaginava. Se tivesse a criado, poderia saber e realizar seu plano de reconstruir o mundo.
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  Enquanto colocava a nave de volta no lugar onde pegou todos eles, pôs-se a pensar nos seus ideais. O que sempre quis da vida? O que sempre procurou realizar? Olhou para a porta que não se abria e lembrou-se de quando ficava sentada na sacada de seu quarto em Asgard, observando o céu sempre estrelado e repleto de meteoritos passando como se estivessem em passeio pelo céu. Tudo o que pensava enquanto estava em Asgard era no planeta Terra. Sua obsessão pelo lugar era doentio, como uma vez ouviu Loki falar. Não sabia da onde vinha a vontade de visitar o local. Achava que o fato de Thor ter encontrado uma função de vida em seu comportamento rebeldio, que também conseguiria encontrar algo que pudesse completá-la.
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  Mas não. A verdade era que ela sempre foi ligada ao planeta. Desde quando nasceu seu destino era a Terra. Nunca poderia imaginar que coisas ruins a aguardariam ali quando completasse seus dezoito anos. Em Asgard a idade era muito importante, pois simbolizava o início da responsabilidade, onde o jovem começava a tomar suas próprias decisões sobre sua vida. Era nessa idade que os garotos começavam a entrar para a guarda ou estudar sobre medicinas. As garotas preparavam alimentos ou pensavam em iniciar uma família. A escolha de %Jennifer% era ir à Terra, conhecer e usufruir do lugar, tentar contato com os seres humanos. Todas as imagens que Jane Foster trazia para ela, fazia com que se encantasse cada vez mais com o planeta.
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  %Jennifer% olhou para a mãe que parecia um peixe fora d’água. Tentava se desvencilhar dos braços da cadeira se debatendo, mas era impossível. Agora que a nave estava pousada, toda a força de %Jennifer% podia ser concentrada no objeto, ou então, mais para frente, no corpo da mãe que começava a lhe irritar de tanto que se debatia.
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  Ouviu passos correndo e gritaria para os soldados começarem a lutar contra os agentes da S.H.I.E.L.D. Pelo pouco que observou na nave estacionada no espaço, estes soldados não possuíam a mínima chance contra os agentes. Mesmo que suas armas tenham sido criadas para combater os poderes dos Vingadores, os agentes por si só eram talentosos no combate corpo a corpo, algo que claramente os soldados não eram. Os gritos à procura de Emily ainda eram ouvidos, mas já não por tantas pessoas. Poderiam imaginar que ela os havia traído. Seria uma boa ideia, mas não havia como fugir.
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  A porta se abriu tão rapidamente quanto foi fechada depois que Emily entrou. %Jennifer% pode observar Natasha armada e Clint logo atrás com sua flecha apontada para ela.
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  - Abaixe. – a agente mandou, fazendo com que o Gavião Arqueiro deixasse sua flecha cair sobre sua mão. – Parece que você mudou de ideia sobre lados.
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  - É verdade. – %Jennifer% olhou para Natasha, que dirigia seus olhos claros e frios em direção à garota. A agente poderia afirmar com toda certeza que aquela não era a menina ingênua que havia conhecido há alguns meses quando chegou à nave S.H.I.E.L.D. pela primeira vez. – Mas nunca disse que era o lado de vocês.
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  - E por que trouxe a nave para cá?
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  - Eu não machuco humanos. Vocês podem fazer esse trabalho por mim. – a garota, esperta, levantou os ombros, vendo Clint abrir um sorriso de quem concordava que o plano não era tão ridículo.
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  - E qual seu próximo passo?
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  - Falar com seu comandante. – a garota se levantou, indo em direção aos agentes. Natasha deu espaço para ela passar, enquanto balançava a cabeça para Clint acompanha-la.
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  - E ela? – perguntou, apontando com a cabeça para Emily, que observava a filha deixá-la nas mãos da Viúva Negra, a pessoa que sabia ser a menos humana possível de todos os Vingadores por não possuir um coração amoroso.
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  %Jennifer% olhou para Emily, que ao invés de suplicar por perdão, enviou um recado de que não deixaria barato se ela a abandonasse. Sem medo, %Jennifer% apenas disse:
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  - Minha mãe morreu há alguns anos. – se referiu à rainha de Asgard. E assim, deixou o quarto improvisado com Clint em sua cola, a acompanhando e garantindo que ninguém a machucasse até chegar a Nick Fury.
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  Emily foi deixada em uma cela em frente à Tony. Mesmo tendo dado a luz a uma criança com poderes, era verdade que não manteve nem um mínimo resquício para si, assim, não era necessário nenhuma cela especial para segurá-la sem que fugisse. O mar de sangue que aconteceu dentro da nave, que mais tarde será jogada no meio do oceano fez com que a maioria dos agentes S.H.I.E.L.D. saíssem machucados ou gravemente feridos.
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  Assim que %Jennifer% entrou em uma sala com Nick Fury, Tony pode ver Natasha se aproximar com Emily presa por uma cadeira e calada por uma fita isolante. Loki não segurou suas risadas, tampouco alguns outros agentes que estavam próximos, mas Tony não achava graça nenhuma.
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  - Você tem dez minutos. – Natasha falou, fechando a porta da cela da nave que os transportaria para uma prisão especial.
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  Os dois primeiros minutos foram de silêncio. Emily olhava para Tony e ele procurava entender a razão de ter amado aquela mulher. Seu reaparecimento foi chocante, sim, mas ao vê-la tentar manipular sua %LJ%, não pode deixar de sentir repugnância pela mulher.
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  - Você pediu dez minutos para mim para ficar calado feito um idiota? – Emily começou a rir.
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  - Não. Quis ver seu rosto uma última vez antes de você pegar prisão perpétua. – Tony falou, vendo a mulher se calar. – Por que usou nossa filha assim?
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  - Nossa filha... – a mulher resmunga para ninguém. – Ela nunca foi uma filha para mim, Tony. Quem sabe se tivesse me obedecido ao invés de preparar uma armadilha para mim pudesse ter o direito de me ter chamando-a sinceramente de filha. Ela é uma aberração, assim como você.
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  - Seu pai foi uma pessoa ruim.
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  - Meu pai tinha ideais de paz! – a mulher gritou, se inclinando para mais perto de Tony. – Ele não construía armas letais para destruir famílias inocentes! Tudo o que ele fez foi amar nossa família! Você nos destruiu e ele quis vingança! Você o destruiu e eu quis vingança.
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  - Você não chegou a lugar nenhum com essa vingança, Emily.
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  - Eu teria chegado sim, Tony. Teria chegado se alguém não tivesse manipulado a mente da menina. Se não tivessem mostrado o vídeo ridículo que você criou para ela no aniversário de três anos dela. – Tony arregalou os olhos. – Ela sabe de tudo, Tony. De seu forjamento sobre sua morte.
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  - Você não deveria tê-la posto no meio.
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  - Ela sempre foi a chave principal do meu plano, Tony. Desde quando nasceu. Se eu não tivesse engravidado, o plano seria outro. Eu teria usado outra pessoa, mas foi muito fácil. Engravidar de você foi fácil. Enganar você enquanto era cobaia de experimentos era fácil.
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  - O que você conseguiu, Emily? Seu plano foi destruído em questão de segundos. Você foi enganada mais facilmente do que sua própria filha.
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  - Admito ter sido uma vergonha a maneira como terminou. Mas quem disse que não consegui nada? A garota te odeia, tanto quanto você a ama. Você irá sofrer até conseguir seu coração. Agora ela é feita de ferro e aço. Ninguém irá conseguir ter a confiança dela. Um laço familiar já não significa mais nada. Um amor já não significa mais nada. Ela é um robô e o dia que ela quiser destruir o mundo, ela fará.
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  Tony olhou para Emily. Mesmo depois de anos sem vê-la, era indiscutível que continuava tão linda quanto a última vez que a viu dentro de casa, desejando-lhe um bom dia e esperando que ele voltasse para jantar com ela.
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  - Você nunca me amou? Amou %Jennifer%? – sua voz falha perguntou. Emily diminuiu o sorriso até ficar séria. Seus olhos pareciam rebobinar até a época em que estava com ele. Das alegrias que fingia sentir enquanto ele a surpreendia com presentes e viagens caras. É claro que toda mulher ama mordomias.
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  Antes de ouvir sua resposta, Natasha abriu a porta, indicando que os dez minutos haviam acabado. Tony tentou manter-se sentado por mais um tempo, ansiando a resposta da mulher. Assim que foi obrigado a se retirar, deu dois passos e ouviu a voz de Emily cobrir a cela:
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  - Eu só tenho mais sete dias. – ela falou. Natasha, também surpresa com a notícia, não evitou que Tony ficasse parado dentro da cela. – Ser cobaia para %Jennifer% ter poderes teve consequências. Meu tempo de vida diminuiu para um terço do que deveria ser. É claro que poderia ter morrido mais cedo, mas eu não poderia perder a oportunidade de ver você chorar por ter perdido sua filha. – terminou a frase entre risos, finalizando o contato com uma imensa gargalhada. Natasha empurrou Tony para fora da cela.
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  Enquanto caminhava mancando em direção aos outros heróis, conseguia ouvir as risadas de Emily, nas quais eram a reposta para sua pergunta.
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  Thor encarava Loki com nervosismo no olhar. O rei Odin havia enviado um mensageiro à Terra para buscar Loki, já que a missão havia acabado. O fato do irmão postiço ter feito todo o trabalho dentro de uma cabine enquanto ele estava caído derrotado no chão o fazia se sentir ainda mais miserável. A guerra poderia ter sido muito maior, mas deveria admitir que Loki evitou que o mundo fosse um campo aberto dos Vingadores contra Emily.
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  - Qual foi seu trato com Fury? – Thor perguntou a Loki, que caminhava em direção ao local combinado para serem transportados de volta para Asgard.
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  - Você está sendo ingênuo demais se acredita que irei lhe falar, irmão. – Loki sorriu. – Mas farei duas confissões. Primeira – levantou um dedo, parando ao lado do mensageiro. -, você terá um enorme trabalho para conseguir reconquistar o carinho e amor de nossa querida irmãzinha, ao contrário de mim, que atualmente sou seu herói e irmão favorito. – Thor ousou dar um passo como ameaça, mas Loki apenas abriu ainda mais seu sorriso por conseguir provocar o irmão. – Segundo, talvez você tenha mais trabalho para conseguir merecer a coroa do rei. Minha reputação está ótima graças a você e nosso rei ainda há de me recompensar por ter salvo %Jennifer%. – Loki alterou seu sorriso divertido para um maroto e, antes de sumir da vista de Thor, disse: - Não demore muito para retornar a Asgard ou quando chegar, estarei sentado no lugar de nosso rei.
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  Thor passou a mão pelo rosto, descrente da ousadia do irmão em ameaçar roubar seu trono de direito. Contudo, uma coisa ele tinha razão. Thor teria um grande problema para conseguir voltar a ter um relacionamento como antes com %Jennifer%. Se tivesse ficado o tempo todo ao seu lado e impedido de entrar na S.H.I.E.L.D. talvez a garota estivesse em Asgard agora, sorrindo para um asgardiano e criando uma vida no mundo seguro, que era a melhor opção para ela.
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  Olhou em direção à sala onde ela estava com Nick Fury e esperava que, pelo menos uma vez, o comandante fizesse um acordo que não a prejudicasse no futuro.
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  %Jennifer% saiu da sala assim que entrou em um acordo com Nick. Entendia perfeitamente que sua posição agora poderia exigir qualquer coisa, até absurda, do comandante. Mas ela não queria muito. E o pouco que exigia deveria ser oferecido por completo. Negar não era uma opção.
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  Sabia que Nick Fury era um homem à frente. Quando ela lhe disse seu desejo, não hesitou em concordar, mas realizou acréscimos no acordo que deveriam fechar. %Jennifer% não queria mais estar ligada à S.H.I.E.L.D. e não pretendia voltar para eles. Qualquer que fosse o acréscimo de Nick, se envolvesse voltar a ficar presa em uma cela ou em uma nave, ela não hesitaria em ir embora sem nenhuma promessa de que manteria uma paz com seus poderes agora mais controlados.
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  A primeira pessoa que encontrou assim que saiu da sala foi o pai. Seus olhos se encontraram e o homem parecia idêntico àquele que apareceu no holograma do vídeo enquanto estava no quarto improvisado da nave da mãe. Parou a alguns metros de distância do homem, esperando que ele tomasse alguma iniciativa.
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  - Acho que lhe devo muitas desculpas. – ele começou a falar.
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  - Não é necessário, porque não vou lhe perdoar. – %Jennifer% foi direta, fazendo os olhos do homem se arregalarem com tamanha sinceridade.
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  - Nunca? – ele arriscou.
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  - Nunca. O meu passado foi alterado por sua causa. – ela o acusou de forma nervosa, como se estivesse se preparando para machucá-lo. – Descobri mentiras que me machucaram e você foi a maior delas; é normal que não queira perdoá-lo, você foi um péssimo pai.
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  Tony concordou com a cabeça sem dizer nada. Ninguém nunca havia o repreendido desde quando seu pai era vivo. A filha com certeza puxou um pouco do avô e Tony descobriu odiar essa característica dela.
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  - Mesmo tendo assistido seu vídeo, não é o suficiente para que eu esqueça que minha vida inteira foi uma verdadeira farsa. – apontou para o pai.
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  Mantiveram-se calados por um breve tempo. Ele esperava que ela dissesse ‘adeus’ de uma forma fria e fosse embora, mas a garota permaneceu em pé parada a metros de distância dele.
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  - Eu ainda tenho dezoito anos e uma vida pela frente. – ela suspirou. – Então eu espero que você não cometa o mesmo erro que de dezesseis anos atrás e possa compensar todos os anos que perdeu antes que eu deixe você para criar minha própria família.
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  Tony arregalou os olhos ao ouvir as palavras da filha. Ela estava lhe dando uma segunda chance. Não o havia perdoado, mas estava dando uma chance para ele ser o pai que nunca foi para ela. Não era uma má opção. Na verdade, era muito melhor do que esperava. Assim que levantou os olhos para a garota, pode imediatamente imaginar a cena dos dois sobrevoando o céu com as armaduras criadas por ele para assistirem ao pôr-do-sol. Abriu um sorriso e deu um passo em sua direção, mas ela recuou.
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  - Garotas de dezoito anos não gostam de afeto com pais em público. – levantou as duas mãos.
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  - Claro. Eu não ia te abraçar. Ia te dar um cartão de crédito. Ou a chave de casa. – tateou as pernas até lembrar que estava trajando uma armadura.
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  Encarou a filha abrir o sorriso que era idêntico ao de Emily, mas para Tony, agora não era mais o sorriso de Emily. Era o sorriso de %Jenny%, sua %LJ%.
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  - Ouvi dizer que agora você tem dois pais. – Steve se aproximou de %Jennifer%, que estava sentada no telhado do prédio da empresa do pai. De lá, ela conseguia enxergar toda a cidade, uma vista que sonhava enquanto estava na sacada de seu quarto em Asgard. Havia acabado de sair de uma conversa com Thor, onde expressou sua preferência em se manter na Terra. Ele teria de ouvir alguns sermões do rei Odin, mas era sua punição por ter mantido a mentira de Tony Stark. Mesmo que tenha sido um péssimo irmão nos últimos meses, foi o seu favorito durante os dezesseis que se manteve em Asgard.
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  Olhou para o Capitão América que já não trajava mais seu traje de combate, mas sim vestia uma roupa de ser humano normal. Seu olhar para o herói não foi dos melhores, por isso, pode vê-lo rapidamente desfazer o sorriso enquanto se sentava ao seu lado para observar a cidade com ela.
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  - Achei que se agisse como se nada tivesse acontecido, você estaria mais à vontade. – explicou-se.
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  - Isso faz de você bastante insensível.
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  - Ou sensível demais. – ele a corrigiu com um sorriso. Mesmo assim, não conseguiu ver o sorriso no rosto da garota. Limpou a garganta, sem graça. – Você nunca irá me perdoar.
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  - Por que todos estão me perguntando se eu “nunca” irei perdoá-los?
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  - Porque você age como se estivesse brava e quisesse permanecer assim para sempre. – ele levantou os ombros.
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  - Talvez eu esteja brava e não queira perdoá-los.
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  - Talvez é um bom começo. – Steve diz, pensativo. Olha para o lado e vê %Jennifer% o observando. De repente, um resquício de sorriso apareceu nos lábios da filha de Tony Stark. – Você irá morar com seu pai?
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  - Qual deles você se refere? – ela pergunta ironicamente a partir do comentário com o qual ele tentou puxar assunto há pouco. Ouviu uma risada do herói, maravilhado com a esperteza da garota.
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  - O verdadeiro.
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  - Qual deles você acha que é o verdadeiro para mim?
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  - Aquele que você teve a capacidade de perdoar mesmo machucada pela dor que ele causou.
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  %Jennifer% diminuiu o sorriso. Achava que conseguiria se mostrar forte em sua frente por mais tempo, mas Steve era Steve. Ele sempre conseguia desarmá-la quando se tratava de palavras e antes mesmo dela ter qualquer reação, ele se aproveitaria para se aproximar mais de seus sentimentos como sempre fez.
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  - O que você viu em mim? – ela perguntou, finalmente.
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  - A pergunta correta seria: O que eu não vi em você? – ele a assistiu inclinar a cabeça levemente para o lado, mostrando sua confusão. – Eu não vi %Jennifer%, a irmã de Thor ou filha secreta de Tony Stark. Eu não vi uma garota novata na Terra que quisesse passar pelas mesmas dificuldades que eu passei quando fui descongelado. Eu não vi seus poderes a ponto de considerá-la potencialmente perigosa ou um objeto de interesse para proteger o povo no mundo.
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  - Não sobrou muito o que ver de mim, então. – ela comentou.
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  - É verdade. Eu só vi uma garota chamada %Jennifer% que tem um amor pelo planeta Terra que nem os habitantes dela têm. – Steve olhou para o horizonte aberto de nuvens e o sol que se preparava para se pôr no final dela.
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  - Pareço bem ordinária.
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  - Eu gosto de simplicidade. – ele a encarou. – Complexidade em uma mulher a torna inatrativa. Para mim, desvendar as ideias dos vilões é o máximo que gostaria de ter de complexo em minha vida. Além de tentar sobreviver neste mundo novo.
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  - É muito diferente do que você viveu?
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  - O oposto, praticamente. Neste aqui você verá que até as pessoas boas tem uma essência de má.
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  %Jennifer% concordou com a cabeça. Olhou para a cidade abaixo dela. Ali de cima tudo parecia mais tranquilo, mas sabia que no chão, onde as pessoas estavam caminhando, o caos estava estabelecido. O ser humano era o próprio caos, ninguém poderia controla-lo ou suas opiniões e é isso o que fazia da Terra tão interessante para ela. Mesmo com os problemas, ainda queria conhecer cada canto daquele planeta e, quem sabe, fazer de Asgard um mundo turístico.
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  - Posso te servir de guia, se quiser. – Steve quebrou o silêncio, tomando a atenção de %Jennifer% para si. – Como um pagamento por tê-la feito se machucar nestes últimos dias. – levantou os ombros. – Não há ninguém melhor para mostrar um planeta novo, como uma pessoa que é tão nova quanto você no lugar.
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  - Não tenho certeza se você conseguirá exceder minhas expectativas como turista neste planeta. – %Jennifer% semicerra os olhos e Steve abre um sorriso, inclinando seu rosto muito próximo ao dela.
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  - Acredite. – sussurrou. – Sei de tudo o que você espera ver aqui.
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Fim

Capítulo 13
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Priscilla

Não tem continuação ?!!

Srta_Clessi

Ai gente, estou apaixonada por essa história. Sério! É muito bem escrita, muito gostosa de ler e compreender o que a autora quer passar. Amei. Com certeza é uma das minhas 5 preferidas aqui no site. Só senti falta de um beijinho dela com o Steve.<3 Meus parabéns!

Amanda

Pra que eu fui ler essa fic??!!!!!!!
ESTOU LOUCA POR UMA CONTINUAÇÃO, POR UM BEIJO. 
Fiquei sem chão.

Estela

Concordo com Amanda, faltou o beijo desse casal maravilhoso, n poderia faltar de jeito algum, esperei a história toda pra esse momento e não ter, meu coração despedaçou todo, e espero que tenha uma continuação lindíssima 

Estela

Achei simplesmente incrível essa fic, a PP é maravilhosa, amei ela de todas as formas possíveis, vc quebrou o padraozinho da pp sempre ser rebelde, grossa, sem educação, complicada dmais que me da muito ódio, rancorosa com tudo, n sabe perdoar nd, infantil, mimada q me estressa num grau, q até desisto de ler de raiva, a posição que vc colocou o Tony foi perfeita, mais um padrão q vc quebra. A história em si ficou sensacional, foi muito criativa, parabéns por ter feito algo tão bem feito, me satisfez em tudo, de todas fics q ja li do Tony q ele é pai da PP, a sua história foi a segunda Fic q não seguiu esse padrão ridículo q esse povo faz cm o Tony e a filha, e olha q ja li muitas mas muitas histórias deles q são um saco, q so te faz ficar estrssada, plmds, continue assim, n aguento mais ler as mesmas histórias, do msm jeito, e ter ódio gigante pela PP. Parabéns, arrasou na escrita! vou carregar sempre essa fic no meu coração <3<3<3<3

Gabbevii

Estou simplesmente encantada com essa fic! Meus sinceros parabéns e bora criar uma continuação com Steve e a PP <3 

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