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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Smooth Criminal

Escrita porPams
Editada por Jubs

Capítulo Quinze

Tempo estimado de leitura: 12 minutos

“Uma pessoa bem pequena e fraca, o seu amor
Tem mudado tudo
Toda a minha vida, todo o meu mundo.”

— Miracles in December / EXO

— Atualmente —

  Eu estava tentando contar as horas mentalmente de acordo com a posição do sol que entrava pela pequena abertura que tinha no fundo daquilo que parecia uma cela. Era um tanto complicado, porém comecei a observar a rotina do guarda que me trazia a comida com a posição que o sol marcava no chão. Não sabia como aquilo me ajudaria a escapar, mas já era um começo afinal.
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  Nos dois primeiros dias eu não comi nada do que levaram para mim, suspeitei que estivesse com veneno ou algo do tipo, mas enfim comecei a pensar, se eu queria fugir daquele lugar eu teria que estar forte e saudável, se eu não comesse ficaria fraca. E por fim cheguei à conclusão que Yejun não me machucaria, pois eu era o motivo para levar meus três mosqueteiros até ele, então, eu comecei a comer o que ele me mandava,
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  — O que não me mata, me torna mais forte. — eu sussurrei ao pegar a tigela de ramém que o guarda tinha deixado no chão ao lado da minha cama.
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  A comida não era tão ruim ao paladar, mas excedia no tempero, isso me fazia pensar que estávamos em algum país que gostava de comida apimentada. Um detalhe que cortava vários países da minha lista, outra coisa era que Yejun não me levaria para um país tão longe assim, isso se ainda não estamos no Japão ou na Coréia. Era outro mistério que eu deveria desvendar além de como sair daquela cela.
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  Minutos depois que acabei de comer, coloquei a tigela novamente no chão, vi um pedaço de papel aparecendo debaixo da cama e me abaixando, olhei para ver o que tinha. Era minha bolsa de tecido xadrez que estava comigo, certamente eles tinham revistado a bolsa e jogado ela debaixo da cama. Eu a peguei limpando a sujeira e sentei na cama, remexi as coisas dentro dela para verificar se estava faltando algo e sim, era meu celular.
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  Como eu iria contatar os três agora? Naquele momento, eu não estava tendo nenhum pouco de esperança, mas seria persistente e otimista. Coloquei a bolsa nos pés da cama e olhei para o teto suspirando franco, tinha que pensar em algo rápido e preciso, em minutos distraída, a cela se abriu, era JiYoon.
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  — Acordada. — ela entrou acompanhada pelo guarda.
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  — O que você quer? — eu a olhei não me intimidando, desviei meu olhar para o guarda que recolheu minha tigela.
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  — Tão arrogante esse seu olhar. — ela respirava tranquilamente olhando em volta como se tivesse analisando a cela — Ainda me pergunto como conquistou eles, alguém tão… — ela parou por um momento e me olhou — Insignificante ou prepotente, ainda estou tentando te classificar.
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  — Certamente eles viram algo que não tem em você. — eu retruquei meio audaciosa e louca.
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  — Prepotente, acho que te classifiquei. — ela deu um passo para frente — %Kyuhyun% já deve ter mencionado sobre mim, olhando para você, ele mudou muito de gosto, fico me perguntando se os outros dois ainda estão na disputa ou desistiram do prêmio.
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  — Eles são meus amigos, nada mais que isso.
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  — Claro. — ela deu um pequeno sorriso de deboche.
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  — Você é a garota que ele salvou.
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  — Sim. — ela respirou fundo e olhou para o teto como se tivesse se lembrando do passado — Sou bem mais que isso, eu e %Kyuhyun% fomos mais próximos do que possa imaginar, até que um dia eu acordei e ele não estava mais lá.
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  — Talvez ele tenha acordado também. — eu sussurrei segurando o riso com aquela indireta meio trocadilho.
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  — Acho que não entendeu. — ela me olhou novamente — Quando eu e ele nos conhecemos, ele namorava Minzy, nos tornamos amigos mesmo com nossas família rivais, e nos apaixonamos, ele me prometeu se seu coração seria somente meu, mesmo com a distância — ela sorriu novamente — Você pode achar que %Kyuhyun% virá por sua causa, mas está enganada, ele virá por mim, por que eu ainda estou no coração dele, por isso ele jamais deixou que outra garota se aproximasse dele.
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  — Por que está falando isso?
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  — Hum, digamos que já consegui o que queria. — ela deu um gargalhada estranha e nebulosa — Onde está mesmo aquele seu olhar arrogante?
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  Ela saiu da cela rindo, senti um frio na espinha na hora, mas fiquei com aquelas malditas palavras na mente. Será que %Kyuhyun% ainda gostava dela? Por isso nunca demonstrou gostar de mim? Era estranho pensar daquela forma, por aquele ângulo, mas não tomaria minha mente com aquela ação baixa de JiYoon.
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  Depois de passar a noite em claro, tive uma ideia um tanto surreal, eu havia notado que o guarda não era uma pessoa muito perceptiva e inteligente, enfim eu simularia uma figa para fugir. Meio louco, mas eu era louca mesmo, a cela era um tanto estreita na parte dos fundos e um pouco escura também, então eu esperei até anoitecer. Caminhei até os fundos da cela e comecei a subir apoiando minhas mãos na parede da frente e meus pés na parede de trás, era arriscado eu cair de lá e quebrar todos os meus ossos, mas eu tinha que ficar na altura que não dava para me ver devido ao escuro.
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  A parede era meio úmida e tinha cheiro de mofo, tive que ser forte para não vomitar naquele lugar. Quando o guarda entrou, não me vendo revirou a cama e todo o lugar, ele saiu correndo e deixou a porta da cela aberta, era exatamente aquilo que eu estava querendo. Desci o mais rápido que pude, peguei minha bolsa que estava jogada no chão e saí correndo da cela, não sabia em que direção iria, mais faria o possível para chegar até a porta de saída.
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  Não sabia ao certos quantos metros de muitos corredores que corri, mas já estava me sentindo cansada com aquele percurso, eu tinha que pensar em qual direção iria para não correr em círculos, ouvi algumas vozes surgindo pelos corredores, estavam todos procurando por mim agora. Após escolher mais uma vez entre direita ou esquerda, fui pela direita desta vez e corri por um corredor que a cada momento parecia mais e mais estreito e menor.
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  Vi uma pequena faixa de luz vinda do fundo dele, quando cheguei era uma grade de ventilação meio enferrujada, percebi que já estava um pouco encurvada por causa da altura do teto. Sentei no chão e chutei a grade com os dois pés até ela se soltar, passei pela abertura e olhei para o céu estrelado, a lua estava cheia e iluminava tudo com certa clareza. Olhei em minha volta, eu estava as margens do que parecia ser um rio, não me dei o luxo de observar mais nada e comecei a correr pela orla, precisava encontrar uma estrada ou algo do tipo.
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  Os primeiros sinais de civilização que vi foi uma balsa que estava ancorada, fiquei um pouco escondida na lateral, como não havia ninguém entrei e fiquei entre as caixas que estavam no fundo. Esperei a noite passar, cochilei um pouco, porém despertei ao sentir a balsa se movimentar, após alguns minutos ela parou, eu levantei meu pescoço um pouco. Era um porto, me levantei e antes que me vissem lá, saí da balsa e corri, não sabia a direção, mas tinha que encontrar algo ou alguma coisa que me ajudasse em minha localização.
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  Foi então que me deparei com uma rua cheia de barracas e pessoas por todos os lados, algumas pessoas me olharam estranho, não era para menos, eu estava suja, cansada, mal cheirosa, estava acabada. Olhei para algumas placas e letreiros que estavam nas ruas que passava, a escrita era muito diferentes dos coreanos e japoneses. Porém eu reconhecia aquela escrita de algum lugar, parei em frente uma placa e fiquei olhando para ela por um bom tempo, puxando mais a fundo na minha memória me lembrei de um filme que tinha visto.
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  — Não acredito. — sussurrei para mim mesma me lembrando no nome do filme — Obrigada, My Little Thing Called Love. — e respirando fundo — Estou em Bangkok.
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  Não sabia se ficava feliz em saber onde eu estava, ou se ficava mais desesperada ainda em conseguir sair de lá. Em um piscar de olhos senti algo acertar minha nuca com força, me fazendo perder a consciência novamente. Acordei sentindo uma forte dor no local acertado, abri meus olhos e estava na maldita cela novamente, Yejun estava sentado na cama ao meu lado, eu me encolhi um pouco.
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  — Calma. — ele sorriu de leve — Você deve essa dor a JiYoon, foi ela que te encontrou, e admito que fiquei impressionado, você é esperta e muito determinada.
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  — Nem me darei o trabalho de perguntar como me encontrou.
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  — Entendo. — ele riu se levantando — Espero que não se sinta desconfortável, mas é por questões de segurança. — ele apontou para minha perna direita.
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  Eu segui meu olhar junto e vi uma corrente amarrada a minha perna, não havia percebido aquilo em mim. Yejun saiu da cela sem dizer mais nada, ainda não queria acreditar que estava naquele lugar novamente.
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  * %Kyuhyun% POV — on *

  Havíamos passado todos aqueles dias sem dormir direito procurando algum sinal dela, nem mesmo o rastreador que havia implantado em seu celular estava funcionando, era óbvio que Yejun quebraria. Eu tentava me manter calmo, mas estava mais nervoso que os outros e pior era tudo minha culpa, %Nalla% estava em risco por minha causa e eu não sabia como consertar tudo aquilo e deixá-la segura novamente.
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  — E então? — disse ao entrar na sala.
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  — %Donghae% acabou de receber uma ligação, parece que ela foi vista. — %Siwon% estava sentado no sofá, manteve seu olhar para a vista da varanda.
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  — Onde? — perguntei ansioso.
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  — Era mesmo ela. — disse %Donghae% ao entrar na sala.
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  — Onde? — %Siwon% se levantou e o olhou.
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  — Está melhor %Kyuhyun%? — %Donghae% me olhou.
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  — Sim. — eu o olhei — Por favor, nos responda.
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  — Bangkok. — ele desviou seu olhar de mim para %Siwon% — Alguns informantes da família, a viram correndo pelas ruas, me enviaram a foto, confirmei.
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  — A cidade é grande. — %Siwon% se virou para a porta e pegou o celular — Precisamos de uma localização mais precisa.
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  — Acho que sei onde ela possa estar. — eu me pronunciei.
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  — Como? — %Donghae% me olhou.
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  — Yejun a pegou porque ele nos quer, a nós três, e se JiYoon está mesmo envolvida, há um lugar um Bangkok que servia como um esconderijo para seu pai, fomos lá uma vez.
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  — Acha mesmo que eles podem estra lá? — %Siwon% me olhou.
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  — Sim, eles querem que encontremos ela.
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  — Então não será um elemento surpresa. — concluiu %Donghae% — Mas sim uma entrada triunfal.
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  — Aconteça o que acontecer, ela ficará em segurança novamente. — eu afirmei com precisão.
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  %Siwon% sorriu de canto como uma aprovação pelas minhas palavras, %Donghae% assentiu com a face, estávamos prontos e com um foco, resgatar nossa princesa.
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“Indestrutível...
Porque eu vou proteger você até o fim.”

— Indestructible / Girls’ Generation

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Mili

Adorei o capítulo, Pâms! Espero por mais, com certeza! *___*

Pâms

*-* Obrigada por ler minha fic *-* Logo terá mais capítulo!!!

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