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ATENÇÃO!

História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Smooth Criminal

Escrita porPams
Editada por Jubs

Capítulo Quatorze

Tempo estimado de leitura: 12 minutos

“Eu abro meus olhos e vejo a luz do sol
Eu vejo as horas em meu celular
Eu coloco as roupas que usei ontem à noite
E corro até a porta.”

— Coffee Shop / B.A.P

— Continuação: Cinco anos atrás —

  * %Kyuhyun% POV — on *

  Quando chegamos no final do túnel, nos deparamos com uma porta de ferro já enferrujada, girei a tranca e a abri com um pouco de dificuldade. Era um porão do que parecia ser uma casa, estava totalmente empoeirado e com teias de aranha em todas as paredes, subimos as escadas e abrimos a porta que estava no teto, subimos para o outro pavimento e constatamos que era uma antiga cabana.
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  Caminhei até a janela e observei as árvores ao redor, com certeza estávamos bem longe do centro da cidade, JiYoon ficou parada no meio da sala olhando para o chão em silêncio. Olhei para ela, as lágrimas ainda escorriam em seus olhos, eu caminhei até ela e a abracei, queria poder apagar toda aquela tristeza de sua memória.
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  — Oppa. — ela sussurrou — Nunca mais verei meu appa?
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  — Não sei. — eu sussurrei de volta a envolvendo ainda mais nos meus braços — Mas eu estou aqui, e não vou te deixar.
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  — Komaweyo oppa! — ela se aninhou nos meus braços ainda mais.
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  Não sabia o que fazer e nem como a deixaria em segurança, mas iria protege-la com minha vida se fosse preciso, me afastei um pouco dela e segurei firme em sua mão a olhando suavemente.
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  — Não podemos ficar aqui. — disse olhando para janela — Temos que encontrar outro lugar.
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  — O envelope. — ela olhou para o envelope que seu pai havia lhe dado ainda em suas mãos e me olhou — Talvez tenha algo importante aqui.
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  — Sim. — eu peguei o envelope e abri, havia alguns documentos com a foto dela duas passagens.
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  — Será que appa já esperava pelo pior? — ela me olhou.
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  — Não sei, mas acho que este é o nosso destino agora — li rapidamente o destino que estava escrito nas passagens — Vamos para Flórida.
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  Eu guardei as passagens no bolso e os documentos dela em sua mochila, eu tirei meu celular do bolso e fiz uma ligação para um amigo, demorou alguns minutos até que ele entendeu a urgência do meu pedido e concordou em me encontrar no aeroporto.
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  Saímos da cabana e caminhamos por algumas horas por uma trilha de pedregulhos até encontrar a estrada, eu a deixei escondida perto de uma placa que havia na estrada e caminhei até um posto de gasolina que ficava poucos metros dali. Sem que percebessem, peguei um dos carros que estava estacionado e segui até JiYoon, ela entrou no carro e eu acelerei até o aeroporto de Busan.
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  — Que bom que já está aqui Jinho. — disse ao me aproximar do meu amigo com JiYoon.
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  — Bem, quando você diz que é urgente, eu acredito que seja mesmo. — ele brincou — Vamos agora?
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  — Sim. — eu olhei para JiYoon e entreguei a mochila dela para Jinho.
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  — Oppa, você não vem comigo? — perguntou ela.
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  — Não. — eu entreguei as passagens para ela — Mas vou te encontrar lá, Jinho irá te proteger até eu chegar.
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  — Não, oppa sem você eu não vou. — ela pegou em minha mão, me olhou com medo.
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  — JiYoon, eu prometo. — eu a abracei forte demonstrando que a iria proteger sempre — Eu vou te encontrar lá.
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  — Vou te esperar oppa! — ela deu um beijo leve em minha face e se afastou com Jinho indo em direção ao portão de embarque.
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  Senti meu coração apertado ao deixar ela ir sozinha, mas tinha que saber o que havia acontecido com seu appa e minha família.
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  * %Siwon% POV — on *

  Às vezes nem tudo acaba bem como queremos, e por mais que o inimigo de nossa família e assassino dos meus pais estava morto, havia uma peça fora do lugar, %Kyuhyun% tinha feito sua escolha e não dava para voltar atrás, ele tinha traído a nossa família.
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  Ainda não tinha conseguido voltar para casa, estava desnorteado com todos os acontecimentos, ainda mais com as atitudes da pessoa que mais considerava em minha vida, dirigi no meu carro por um longo tempo sem rumo até que estacionei em frente à minha antiga casa.
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  Desci do carro e caminhei até o portão, ainda mantinha a chave no meu chaveiro e destrancando a fechadura entrei, aquele lugar me trazia muitas lembranças boas e uma muito dolorosa. O dia da morte dos meus pais, ainda estava gravado naquele lugar, a cada passo meu era como se aquele momento acontecesse novamente.
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“Eu abro meus olhos e vejo a luz do sol
Eu vejo as horas em meu celular
Eu coloco as roupas que usei ontem à noite
E corro até a porta.”

— Coffee Shop / B.A.P

  Parei no meio do jardim e olhei para frente, e lá estava ele, parado me olhando em silêncio, não demonstrei nenhuma reação e dei mais alguns passos em sua direção. Seu rosto estava sério e rígido, seu olhar preocupado se desviou para meu braço direito que estava enfaixado.
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  — Sabia que viria para este lugar. — sua voz baixa e firme ainda era mantida.
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  — O que faz aqui? — eu perguntei tentando não olhar para ele.
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  — Quero saber o que aconteceu, como acabou. — respondeu ele dando alguns passos para mais perto de mim.
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  — Você nos trai e ainda quer saber como acabou %Kyuhyun%? — o olhei com raiva — Por uma garota.
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  — Ela era inocente e não me arrependo de salvá-la. — ele desviou seu olhar para o chão — Você é mais que um primo ou amigo, tenho você como irmão.
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  — Se me considerasse seu irmão, não teria feito isso. – tentei controlar minha voz, mas a cada palavra, saía mais alta.
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  — Sei que o pai dela é responsável pela morte do tio e da tia, mas não permitiria que fizessem mal a pessoa que tenho em meu coração.
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  Eu não aguentei, não conseguia controlar minha revolta, não conseguia acreditar que ele havia se apaixonado pela filha do homem que matou meus pais, estava com tanta raiva em meu coração, não me segurei e dei um soco em sua cara o jogando no chão.
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  — Saiba que neste momento, só tenho ressentimentos com relação a você.
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  — Eu sei. — ele limpou o vestígio de sangue que saiu de sua boca e se levantou — Espero que me perdoe um dia.
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  — Levará tempo para isso. — eu me virei seguindo em direção ao portão — Vamos, você ainda deve olhar nos olhos do ajhussi.
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  %Kyuhyun% assentiu me seguindo, ele realmente tinha que conversar com seu appa, e por mais que eu já soubesse o que iria acontecer com ele, permaneci em silêncio durante todo o caminho. Quando chegamos na casa do tio Chang, ele já estava a nossa espera na porta com a ajumma ShinHe ao seu lado, todos os seguranças estavam ao redor da casa, o senhor %Lee% e %Donghae% também estavam presentes.
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  — Appa. — %Kyuhyun% se aproximou cautelosamente com sua face abaixada — Mianheyo.
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  — Como se atreve a voltar aqui. — ele o olhou com raiva nos olhos — Você traiu sua família, traiu a memória dos seus tios, traiu %Siwon% que o considera um irmão.
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  — Não podia deixar uma inocente morrer, não por causa do passado.
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  — Este passado custou a vida do meu irmão e da sua esposa. — tio Chang gritou com fúria — Você não é mais meu filho.
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  — Yeobo, não diga assim. — disse ajumma intervindo — É nosso filho.
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  — Meu filho não. — ele olhou para %Kyuhyun% — Não o quero em minha frente nunca mais. — ele se afastou e entrou para dentro da casa.
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  Ajumma correu até %Kyuhyun% e o abraçou, ela prometeu que faria ajhussi mudar de ideia, mas com certeza ele estava tão magoado quanto eu naquele momento. %Kyuhyun% deu um beijo de leve na testa dela, prometendo que ficaria bem e que um dia voltaria a conquistar a confiança do ajhussi.
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  — %Siwon%. — ele caminhou até mim — Mais uma vez mianheyo.
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  — %Kyuhyun%. — %Donghae% se aproximou — Para onde você vai agora?
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  — Vou cumprir uma promessa.
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  — Vai voltar para ela. — eu não conseguia deixar de dizer de forma amarga.
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  — Ela não tem nada a ver com tudo isso. — ele me olhou — E não vou deixa-la desprotegida.
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  — Morreria por ela? — perguntei a ele.
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  — Neste momento, sim. — ele me olhou fixamente — Você atiraria em mim por isso?
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  — Neste momento, ainda estou pensando nisso. — eu me afastei um pouco e joguei as chaves do meu carro para ele — Me devolva quando puder.
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  Ele pegou as chaves e me olhou sorrindo de canto, por mais que estivesse magoado com ele, %Kyuhyun% ainda era meu irmão de coração e não iria deixar de ajudar, por mais que isso fosse contra minha vontade própria.
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  * %Kyuhyun% POV — on *

  Eu estava agradecido à %Siwon% por sua pequena e significativa ajuda, eu o considerava meu irmão também e sabia que mesmo magoado comigo eu poderia contar com ele. Entrei em seu carro e parti dali, segui dirigindo pela estrada principal até Incheon, iria pegar um vôo até a Flórida, eu tinha uma promessa e não deixaria de cumpri-la.
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  Um amigo de Jinho já estava me esperando no aeroporto, peguei minha passagem com ele e um passaporte falso, quanto menos eu ser reconhecido nos lugares a partir daquele momento, seria melhor. Desembarquei no Aeroporto Internacional de Orlando na noite do dia seguinte, e fui ao encontro deles, Jinho havia marcado na porta de uma lanchonete perto do aeroporto.
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  — Oppa. — ela correu até mim e me abraçou — Senti sua falta!
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  — Eu também senti a sua. — retribui o abraço a envolvendo em meus braços — Como você está JiYoon?
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  — Agora com você, estou bem oppa.
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  — Não vou te deixar mais. — eu peguei em sua mão entrelaçando nossos dedos — Estou aqui para cumprir minha promessa.
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  Eu já havia pesquisado alguns lugares da cidade que poderíamos ficar, me despedi de Jinho o agradecendo por ter cuidado dela. Pegamos um taxi e seguimos em direção a um endereço que tinha pegado com %Donghae%, apesar de não concordar também com minha decisão, ele estava me ajudando muito.
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  O lugar onde ficaríamos era parecido com um estúdio fotográfico, um aparamento vazio e amplo que ficava no último andar de um prédio ao sul de Orlando, em um bairro mais calmo e simples. Queria mantê-la o mais escondida e segura possível, pelo menos até meu appa se esquecer que ela existia.
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  — Ficaremos aqui, por algum tempo. — eu disse colocando a mochila dela no chão ao lado da porta.
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  — Desde que esteja comigo, ficarei bem oppa. — ela me olhou com carinho — Komaweyo por estar aqui, por estar comigo.
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  — Sempre estarei. — eu sorri de leve e me aproximei um pouco mais dela.
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  — Saranghae oppa. — eu sorriu para mim.
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  — Eu sei.
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  Eu estava me arriscando por ela, mas ainda não sabia se meu sentimento por ela, era o mesmo que ela sentia por mim, mesmo assim suavemente aproximei meus lábios dos dela e a beijei de leve.
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“O que nós tínhamos era tão bonito, sabe
Você me ensinou como amar.”

— Love Song / Big Bang

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