Sirena del Atlantis


Escrita porHels
Revisada por Natashia Kitamura


O INÍCIO • LA CANCIÓN DE SIRENA

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

  Os ventos sopravam suavemente como uma canção que se espalhava por toda orla, enquanto alguns grãos de areia sobrevoavam o chão, formando círculos baixos de poeira.
  Tudo era calmo e relaxante, um deleite de fim de tarde com luzes alaranjadas que se punham no horizonte, sumindo por entre a imensidão de águas calmas e brilhantes.
  A suave canção do vento ganhou seu primeiro acompanhante, latidos agudos e incessantes de um pequeno animalzinho de pelos brancos e encharcados. Em suas quatro patas, o cãozinho corria descontroladamente, saindo da orla da praia e indo até um casal que caminhava por entre as duas pequenas colinas que separavam o mar da cidade.
  — Veja, Zac, é um cachorrinho. — Agness solta o braço de seu marido para se abaixar na altura do cãozinho que parecia cada vez mais afobado. — Ei, amiguinho, o que foi? Você está todo molhado. — A mulher de longos cabelos negros passa a mão por todo pelo molhado do animal de pequeno porte.
  O maltês se afasta das mãos de Agness, correndo em círculos agitadamente, enquanto não parava de latir. A mulher o encara confusa, perguntado internamente para si mesma se o animalzinho queria apenas brincar.
  O cãozinho para de correr em círculos e usa suas duas patas dianteiras para pular sobre os pés de Agness, antes de se afastar um pouco e fazer tudo de novo.
  — Eu acho que ele quer nos mostrar alguma coisa. — Zac, que se manteve parado ao lado de sua esposa, com as mãos para dentro dos bolsos de suas calças desbotadas, diz depois de observar com atenção o pequeno maltês.
  Agness olha para seu marido com curiosidade, e resolve segurar sua mão, antes que ambos começassem a seguir o cãozinho, que parecia um pouco mais satisfeito ao ver que o casal finalmente havia o entendido.
  Como um pequeno amontoado de pelos molhados, o cãozinho guiou Agness e Zac até à orla da praia, onde o vento soprava sua canção.
  Os olhos escuros de Zac se fecham um pouco mais, enquanto ele força sua visão, tentando ver com clareza o que era a pequena figura jogada sobre a areia clara.
  — É uma garotinha. — Os olhos - antes curiosos - de Agness, ganham um brilho de surpresa e, outra vez, ela se desvencilha de seu marido, correndo para perto da figura desacordada sobre a areia.
  O cãozinho para do lado da pequena garotinha de cabelos loiros, encarando o corpo desacordado de uma maneira que muitos até julgariam como preocupada.
  Agness faz menção de se abaixar, mas seu corpo paralisa quando seus olhos observam a garotinha com mais atenção.
  A mulher dá alguns passos para trás, esbarrando em Zac. Assustada, Agness se vira, encarando seu marido com espanto.
  — Zac... aquilo azul nas pernas e nos braços dela... — As íris escuras de Agness corriam por cada parte do rosto de seu marido, completamente atordoadas com o que acabaram de ver.
  O cãozinho late e o semblante de Zac se torna sério, tão sério como nunca se viu antes.
  — Vamos tirá-la daqui.

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