Sirena del Atlantis


Escrita porHels
Revisada por Natashia Kitamura


Capítulo 10

Tempo estimado de leitura: 18 minutos

  — Então — Cruzo os braços, observando os baldes cheios de água, os escovões, os panos e o sabão em pedra, postos no começo do corredor feminino —, o que vamos limpar hoje?
  — Os quartos. — A pirata parada de frente para Jack e eu, responde.
  — Os quartos? Todos? — Jack pergunta, com os olhos levemente arregalados.
  — Sim.
  Uma risada nasalada me escapa.
  — É sério? Deve ter mais de dez quartos nesse corredor. É muita coisa. — Digo.
  — Só estou seguindo ordens. — Inez responde e se vira, saindo sem nos dar tempo de retrucar.
  Fecho os olhos e respiro fundo, tentando me acalmar, o que parecia impossível.
  — Aquele maldito canalha de uma figa. — As palavras me saem entre os dentes, enquanto sinto minha paciência ir para o espaço.
  — Serena, se acalme. Apenas vamos fazer isso logo, ou ficaremos aqui o dia todo. — Jack suspira, se agachando para juntar alguns panos e escovões.
  Me acalmar? Me acalmar uma ova. Eu estou possessa e só queria poder jogar aquele maldito da prancha direto para todos aqueles tubarões. Ele nem faz questão de esconder que tudo isso não passa de uma retaliação por conta do motim.
  Como um literal balde de água fria para acalmar os meus nervos, vários esguichos de água me saltam o rosto e as roupas de forma completamente desprevenida.
  Com surpresa, encaro Jack, que ainda estava agachada e também estava molhada, parecendo tão espantada quanto eu.
  — O que foi isso? — Pergunto.
  — Não sei. A água simplesmente saltou do balde como se tivesse ganhado vida. — Ela passa a mão pelo rosto, tirando o excesso de água.
  Isso é completamente estranho.
  — Acho que já estamos enlouquecendo nesse navio. — Suspiro alto e pego na alça de um dos baldes, agarrando dois esfregões e os arrastando para perto da primeira porta.
  Juntando o resto, Jack vem atrás de mim. E assim que abro a porta, me deparo com uma gloriosa bagunça de roupas e lençóis espalhados por toda parte.
  — Nem a cama elas arrumaram. — Resmungo enquanto coloco um dos baldes para dentro do quarto.
  — Acho que arrumar uma cama é a última das suas preocupações em um navio pirata. — Jack suspira também, entrando no quarto.

***

  Me jogo no chão, ao lado de Jack, me sentando.
  — Nunca pensei que poderia me sentir mais cansada do que ontem. — Dobro as pernas, trazendo os joelhos para perto do tronco, enquanto checo a atadura na minha panturrilha. Ela estava um pouco manchada de sangue e o corte ardia. Eu realmente não vejo a hora desse machucado se curar.
  — Pense pelo lado positivo, ao menos não estava cheirando a urina de pirata. — Jack estica um dos braços e usa o outro para alongá-lo, ao mesmo tempo que faz uma careta de dor.
  Rio baixo e sem humor.
  — Eu daria tudo pra estar trabalhando na padaria dos meus pais agora. Pelo menos lá as companhias eram agradáveis, ao invés de te jogarem de um navio ou de atirarem em você.
  — Se um dia conseguirmos mesmo fugir desse navio, me arrume um emprego na padaria dos seus pais. — Ela fala de forma sôfrega e cansada.
  Apenas assinto, antes de ficarmos em silêncio por alguns minutos.
  — Vocês duas, já terminaram? — Inez surge como um fantasma, assuntando Jack, que se inclina para o lado.
  — Sim, já acabamos. — Jack responde, levando uma mão até o peito, tentando se acalmar.
  Inez balança a cabeça de forma positiva.
  — Certo. Vou avisar ao Capitão então. — Dessa forma, ela se vai tão rápido quanto veio.
  Jack joga a cabeça para trás, encostando o topo dela na parede do corredor e suspirando uma, duas, várias vezes.
  — Sabe sobre o que estive pensando desde ontem? — Jack pergunta, sem me encarar.
  — O quê? — Viro minha cabeça para o lado, de modo que pudesse fitá-la.
  — Dos prisioneiros. — Ela faz uma pequena pausa. — Nós fomos as únicas que se safaram. E ainda fizemos alguns tripulantes irem presos também por nos ajudarem no motim.
  Desvio meu olhar para o chão, sentindo o peso da culpa.
  Isso definitivamente foi algo que estivesse pensando também.
  — Se vamos manter o plano de fugirmos quando ancorarmos, talvez pudéssemos tentar levar os prisioneiros conosco. O que acha?
  Jack me encara.
  — Você acha que daria certo? — Ela pergunta.
  — Nós não sabemos nem se o nosso plano de fuga dará certo. Mas podemos tentar. Devemos isso a eles.
  Jack assente.
  — Você está certa. — Ela faz uma pausa e encara o final do corredor. — Você acha que conseguiríamos ir lá agora? Eu me sentiria um pouco melhor se conversássemos com eles. Talvez pensem que os jogamos lá e depois os esquecemos, quando, na verdade, somos as culpadas de tudo isso.
  — Podemos tentar. Já terminamos tudo mesmo. — Digo, já me levantando.
  Jack se levanta também, e depois organizarmos tudo que usamos para limpar os quartos, antes de deixarmos o corredor e, de forma escondida e atenta, vamos para o alçapão da prisão.
  Como de costume, Jack pegou uma das lamparinas e usou para iluminar nosso caminho até que estivéssemos em frente as cenas, onde poucos prisioneiros ainda estavam acordados. E, em uma conversa baixa, nós nos desculpamos com os eles, que não pareciam nos odiar, mas estavam confusos quanto ao que aconteceu no mar. Jack tentou mudar de assunto, sabendo que isso era algo confuso até para mim, e foi dessa forma que nós dissemos, sem prometer, que iriamos tentar ajudar cada um deles a sair dessa prisão.
  Fomos breves e não nos estendemos, pois não poderíamos nos descuidar tanto, por isso, logo estávamos voltando para o andar de cima, se não fosse por Jungkook, que surgiu no outro lado do alçapão assim que começamos a subir os poucos degraus de madeira.
  — O que estavam fazendo lá embaixo? — Ele pergunta assim que passamos pelo alçapão.
  — Nada. — Respondo.
  Seu semblante endurece e ele franze as sobrancelhas.
  — É proibido zanzar pela prisão sem permissão. — Seus olhos se estreitam para nós duas. — Talvez eu devesse falar com o Capitão sobre isso, quem garante que não estão tentando planejar mais um motim?
  — Não estávamos planejando outro motim. — Jack se apressa a dizer, abanando as mãos em frente ao corpo.
  — Então o que estavam fazendo lá embaixo? — Seu tom de voz aumenta, tentando soar mais intimidador.
  — Se continuar falando desse jeito, já sabe o que eu faço com esse navio. — Também deixo meu tom de voz intimidante.
  Jungkook fica extremamente sério, enquanto suas sobrancelhas mudam de franzidas para levemente levantadas.
  — Venham comigo. — Ele se vira e começa a andar.
  — Para onde? — Pergunto.
  — Para a próxima tarefa de vocês. — Sem nos olhar, ele vai até o outro alçapão.
  — Mais uma tarefa? — Jack me encara descrente e com os ombros caídos de cansaço.
  Acabamos por seguir Jungkook para a parte de cima do navio, onde pudemos ver Taehyung no convés superior, manuseando o leme e tendo duas mulheres agarradas aos seus braços, enquanto Namjoon estava escorado entre uma das pilastras de madeira do navio, bebendo uma garrafa de rum.
  Não haviam tantos marujos aqui, mas os poucos que tinham, estavam arrumando as cordas e as velas do navio.
  Jungkook já nos esperava de pé do lado do alçapão.
  — Vão limpar o convés. As coisas estão ali. — Ele aponta na direção da única porta do convés, onde mais instrumentos de limpeza estavam apoiados.
  Enrugo as sobrancelhas.
  — Alguém por acaso vai nos ajudar? — Jack pergunta, de forma descrente.
  Jungkook nega, em silêncio e com uma feição séria.
  — Você está louco? Olha só o tamanho desse navio. — Eu realmente estava incrédula.
  Jungkook se inclina levemente em minha direção.
  — São ordens do Capitão, então é melhor obedecer. — Ele fala entre os dentes.
  Bufo como se fosse um dragão prestes a incendiar tudo e olho em direção ao convés superior, antes de passar por Jungkook, indo até à escada de madeira.
  — Serena! Serena, espera! — Jack grita e eu a escuto vindo atrás de mim.
  Quando começo a subir a escada, Jungkook agarra meu braço.
  — Me solta. — Puxo meu braço, mas ele não solta, então começo a arrastá-lo para cima comigo, criando um pequeno tumulto que logo chama a atenção de todos no convés superior.
  — Serena! Serena! Calma! — Jack entra no pequeno bolo quando consigo me aproximar de Taehyung.
  — Eu já falei pra me soltar! — Grito para Jungkook, que não se abala.
  Taehyung se afasta do leme e se solta das duas mulheres, se virando para mim. Namjoon, atrás dele, para de beber seu rum e fica atento.
  — Poder soltar ela. — Taehyung diz para Jungkook, que o obedece.
  Taehyung me encara, esperando que eu fale o motivo da baderna.
  Dou alguns passos firmes em sua direção até que esteja tão perto dele que quase o toco.
  — Capitão — Descarrego o tom de voz cheio de desdém. — até quando vai ficar agindo feito um maldito cretino?
  Taehyung arqueia as sobrancelhas.
  — Por favor, seja um pouco mais específica, Serena. — Ele sorri fechado, de forma tão cretina quanto ele, o que me deixa ainda mais irritada.
  — Acha que não percebi que tudo isso que você vem nos mandando fazer, não passa de uma vingança?
  Seu sorriso fica maior que antes.
  — Se está reclamando das tarefas, saiba que todos aqui têm suas obrigações. Você já dorme e come de graça no meu navio. — Ele maneia a cabeça levemente para o lado, me encarando como se isso fosse divertido.
  Aperto os meus dentes, assumindo uma expressão tão irritada que faz com que as duas mulheres se afastam mais de Taehyung, ficando para trás.
  — Eu não pedi para estar aqui com você! — Falo um pouco alto demais.
  Taehyung se curva, inclinando seu rosto em direção ao meu.
  — Mas você está, por isso, é melhor seguir as minhas ordens. — Sua respiração acerta o meu rosto.
  — Eu não vou limpar o convés. — Rebato, firme, ao mesmo tempo que um barulhento trovão eco pelo céu.
  — Você vai sim. — Seu rosto se aproxima mais e uma ventania nos rodeia de forma forte.
  — Capitão, não acho que seja uma boa ideia para ninguém ficar aqui no convés. — Namjoon vem para perto, tocando Taehyung no ombro. — Parece que um temporal se aproxima.
  Namjoon faz com que todos nós encaremos o céu por um segundo, vendo as nuvens cinzas e carregadas, iluminadas vez ou outra por alguns clarões.
  — Estava um belo dia até pouco tempo. Que estranho. — Uma das mulheres comenta, enquanto segura o braço da outra que estava do seu lado.
  Mais um trovão sacoleja o céu e mais vento sacoleja nossos corpos.
  — Aproveite a água da chuva e lave você mesmo a porcaria do seu convés. — Esbravejo, sem esperar por uma resposta de Taehyung, pois, no segundo seguinte, me viro e seguro na mão de Jack, a puxando para longe comigo, enquanto esbarramos em Jungkook.
  Espero que esse temporal seja tão raivoso quanto as minhas emoções, e afunde essa porcaria de navio e acabe com todos nós de uma vez por todas.

O PÂNTANO

  O navio havia acabado de ancorar e a porta foi abaixada, servindo de rampa. Namjoon, Jungkook e Inez estavam logo atrás de Serena, enquanto Dana e Jack estavam no quarto, lá embaixo, provavelmente se corroendo de nervosismo pelo que aconteceria a garota de olhos azuis como o oceano.
  Serena também estava nervosa, ela não podia negar. Sua mentira estava prestes a ser descoberta e ela não tinha um plano para isso, mas, talvez, se perdurasse em sua falsa confiança, ela conseguiria convencer a tal bruxa do pântano que era com ela. Pelo menos, era nisso que Serena acreditava.
  — Cuidem do navio. Não iremos demorar. — Taehyung diz para os três atrás, antes de começar a descer pela rampa, sendo esse o sinal para que Serena o acompanhasse.
  Com o estômago ansioso e o corpo nervoso, ela começa a seguir o Capitão e eles descem a rampa do navio, saindo no cais que estremece com o peso dos corpos. Taehyung não se importa e continua andando sobre o balançar das madeiras, enquanto Serena se mantinha atenta e com medo da estrutura lascada desmoronar a qualquer segundo.
  Quando atravessam todo o cais, ambos dão em frente a uma ponte ainda menos confiável que o cais. Ela parecia estar ali por anos e era a única maneira de passar por cima do pântano esverdeado que borbulhava, ao mesmo tempo que cheirava a coisas mortas.
  O céu estava tão cinzento quanto nos dias anteriores de temporal, e o vento frio trazia consigo o barulho dos sapos e insetos que surgiram quando os dois saíram da ponta e começaram a se aproximar da velha cabana cercada de mato alto.
  Serena coloca as mãos sobre os próprios braços, por cima das mangas do vestido azul, na intenção de se proteger da ventania desagradável. Por outro lado, Taehyung, que estava a alguns passos na frente, não parecia se importar com a camisa aberta em quatro botões, ou com os cabelos que se bagunçavam debaixo do pano amarrado na sua cabeça.
  O pirata toca a porta de madeira e, no mesmo segundo, do lado de dentro, Darcy ergue sua cabeça em direção à porta fechada, mesmo que soubesse que eles haviam chegado assim que o navio ancorou no cais. Taehyung empurra a porta sem dificuldades, entrando na cabana escura e mal iluminada por velas. Serena entra logo depois, sentindo todos os pelos do seu corpo se eriçarem. Ela achou tudo tão estranho, mas nada se comparou com a bruxa atrás do balcão, pois Serena a achou especialmente estranha, enquanto se perguntava como enganaria aquela mulher, já que elas não se pareciam em nada.
  — Meu querido! Há quanto tempo não vem me visitar! — Darcy fala de forma animada, sorrindo para o pirata que se aproximou do balcão de madeira rachada.
  — Preciso de um favor, Darcy. — Taehyung apoia os cotovelos no balcão.
  — Só assim mesmo para me visitar.
  — Me desculpe. — Taehyung ri baixo e Darcy o acompanha.
  — Tudo bem, mesmo que esteja aqui por um favor, sua presença já me agrada bastante. — A bruxa não mentiu, ela realmente gostava dos piratas, porque eles eram pessoas tão detestadas quanto ela. — Mas me diga, no que posso te ajudar dessa vez?
  Os olhos de Taehyung desviam da bruxa e vão para o canto, como se ele pudesse ver Serena, que se manteve parada perto da porta, se perguntando se conseguiria sair correndo e se esconder em algum lugar do lado de fora.
  — Trouxe uma alguém comigo. Ela tem feito um grande caos no meu navio e se diz uma bruxa agora, mas eu tenho minhas dúvidas sobre ela estar mentindo. Ela não é do tipo confiável. — Taehyung debocha, enquanto sorri.
  — E você a trouxe para que eu lhe diga a verdade? — As sobrancelhas da bruxa se arqueiam atrás da venda suja.
  — Sim.
  A cabeça de Darcy se movimenta, e se ela não estivesse de venda, seria como se desviasse o olhar de Taehyung para Serena.
  — Venha aqui, minha querida, se aproxime. Eu posso sentir o cheiro doce e suave que emana de você. — Darcy faz um gesto de mão.
  Incerta, mas sabendo que não tinha outra opção, Serena começa a andar sobre o chão que range, acompanhando o coaxar dos sapos que saltavam em uma poça de água dentro da cabana.
  Quando Serena para ao lado de Taehyung, Darcy espalma suas mãos no balcão, deixando a amostra suas unhas longas e sujas.
  — Você tem uma bela prisioneira dessa vez, Capitão. — Darcy sorri para Serena, que quase dá um passo para trás, mas se mantém no lugar, pois precisava fingir confiança.
  — Como pode dizer isso se nem está me vendo? — Serena pergunta com tom de voz não tão confiança, na verdade, a presença da bruxa a causava calafrios.
  — Não preciso te ver para saber o quão linda você é, querida. — Darcy estica sua mão e toca o rosto de Serena, encostando a ponta de sua unha debaixo do queixo dela.
  — E então? — Taehyung encara Darcy.
  — Ela não é uma bruxa. — Darcy responde sem pestanejar.
  O corpo de Serena se eriça mais uma vez e ela sente o desespero surgindo dentro de si, assim, como também sentia o olhar de Taehyung queimando sua pele.
  — Contudo, não a mate, como planeja. — Darcy arrasta seu corpo o lado, fazendo seus cabelos emaranhados balançarem. Ela se agacha para ficar perto de Taehyung que estava inclinado no balcão. — O que você tem aqui, é algo muito mais poderoso que uma bruxa. — Lentamente sua cabeça se inclina e a venda está virada em direção a Serena como se a encarasse. — Essa garota é sua passagem de ida para Atlantis, Capitão.
  — O quê?! — A palavra sai dos lábios de Serena antes mesmo que ela possa se conter. Apesar de estar fingindo por todo esse tempo sobre saber a localização das partes do mapa de Atlantis, tudo não passava de uma mentira.
  — Não se espante, minha querida. — Darcy se arrasta para perto de Serena agora. — Você é alguém muito especial e logo descobrirá isso. Na verdade, eu acho que já está descobrindo, não é mesmo?
  A bruxa não precisava falar muito mais para que Serena a entendesse e que momentos como o dos tubarões no mar, a atingissem em cheio, fazendo seu corpo se eriçar pela terceira vez.
  — O destino de vocês não se cruzou à toa. Ambos ainda descobrirão muitas coisas juntos. Apenas tomem cuidado.
  As palavras rodeavam a cabeça do Capitão e de Serena que, apesar de não entenderem o que a bruxa dizia agora, podiam sentir uma estranha sensação os correndo por dentro. E foi dessa forma que eles deixaram a cabana de madeira de Darcy, a bruxa do pântano.
  No segundo em que a porta da cabana se fechou e eles pisaram no chão úmido do lado de fora, debaixo do céu cinza, Taehyung segurou Serena pelo pulso, a puxando para perto até que seu nariz tocasse no dele por um momento, antes que ela se afastasse.
  — Parece que ainda teremos algum tempo juntos. Mas não se preocupe, porque eu tornarei nossos dias bem mais divertidos a partir de hoje. — Taehyung diz baixo para que apenas Serena escute.
  — Pirata cretino. — Ela ralha, o empurrando para trás, querendo se afastar dele, mas o Capitão apenas sorri tentado ainda mais a provocá-la.
  — Minha bela sirena del atlantis. — Ele ri traiçoeiro, antes de deixá-la sozinha para trás com o coração acelerado e a pele arrepiada como a de uma garota que estava prestes a se apaixonar por quem não deveria.
  Do lado de dentro da cabana, Darcy sorria, quase rindo, sabendo que não havia como mudar o porvindouro. Nem os planos de Jimin, nem os planos dos piratas, e nem os planos de Serena mudariam o que aconteceria em um futuro que se aproximava rápido como um corcel.

Capítulo 10
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