Semiapagados

Escrita porRay Dias
Editada por Lelen

Capítulo 12

Tempo estimado de leitura: 21 minutos

Narração por %Melissa%

  Fui bem recebida como sempre havia sido e não duvidava daquilo, apenas estava nervosa após tanto tempo. Minha ex-sogra me abraçou e sussurrou para mim, o quanto estava emocionada e feliz por receber a nós três: Lucas, Miguel e eu. Assim também foi com o meu ex-sogro. Minha ex-cunhada me puxou pela mão, após eu ter cumprimentado a todos, me levando para a área de lazer onde estavam os preparativos. Ela bronqueou comigo por eu não telefonar avisando a ela que viria. Apesar da separação, nós mantivemos contato por telefone, a família de Luan e eu, mas, era diferente estar com eles pessoalmente. Embora a separação não tivesse afetado nossas relações, eu fui incapaz de levar o neto para ver os avós e a tia. E aquilo gerava certa culpa em mim.
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  Ao nos ver caminhando afoitas para fora da casa, como nos velhos tempos, Luan sorriu para mim e eu para ele. Lucas já estava na cozinha ao lado de Marta, a mãe de Luan. Lá fora, eu me senti à vontade com Fernanda para ajudar na arrumação da decoração e conversar.
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  — Não sabe como estamos felizes em te receber, %Mel%!
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  — Eu também estou muito feliz por estar aqui de novo!
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  — Mas por que não me contou que vinha? E por que não apareceu mais?
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  — Ah Nanda… Esta situação toda com o Luan, embora não tenha afetado nossas relações, me deixou muito insegura de vir. Eu sei que no fundo foi uma bobagem, mas acho que também foi uma forma de fugir da situação…
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  Ela soltou as coisas que segurava, e me chamou para sentar em um dos bancos de frente para ela. Também larguei o que eu fazia para conversar seriamente. Assim que sentei no banco, Fernanda me abraçou. E eu retribuí. Depois, sorrindo ela começou a falar:
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  — Luan telefonou avisando que viria para a comemoração, mamãe estava ansiosa para saber se ele já tinha falado com você e visto o Miguelzinho. Ele respondeu que sim, e então ela fez o convite através dele. Eu achei uma viagem ela não te ligar para chamar, mas como você estava afastada ela se sentiu envergonhada, acredita? Achou que você não queria contato e era melhor respeitar sua decisão.
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  — Céus, imagine! Eu preciso me desculpar com todos vocês por ter me afastado assim.
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  — Deixe disso, não é como se não tivéssemos conversado mais.
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  — Mas eu não os visitei nenhuma vez.
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  — Nem nós a você. Não fique preocupada com isso, para nós é como se nada tivesse mudado, viu?
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  — O Luan me disse.
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  — E você decidiu vir aqui, logo com ele? Confesso que estou curiosa, já que não quis vir sem ele para nos ver…
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  — Eu não aceitei de cara, achei que não era certo porque não estamos juntos. Mas, ele, Miguel e o Luke me convenceram, e então achei que por ele ser realmente o membro da família era mais correto aparecer com ele, mesmo.
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  — Você é da família, mulher! Não fale asneiras!
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  — Obrigada por este carinho, Nanda.
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  — Você ainda é a nora dos meus pais e minha cunhada. Eu falo sério. — sorri ao ouvir o que ela disse.
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  — E depois, eu ainda amo vocês! — confessei: — No fundo eu fiquei ansiosa pra vir, só não queria dar o braço a torcer pro Luan não achar que poderia ter a ver com ele.
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  — Nós também te amamos, você sabe. Mas, %Mel%… E o Luan? Você ainda ama o meu irmão?
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  Ponderei se deveria falar a verdade. Entre Fernanda e eu sempre houve uma amizade cúmplice. Eu sabia que o que conversamos ficaria entre nós.
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  — Amo. Da mesma maneira de antes, talvez até mais, depois de ter ficado tanto tempo sem ele.
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  — Ele também sente o mesmo. Não teve outra pessoa para ocupar o seu lugar, acredite… E vocês já conversaram sobre isso?
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  — Não, ainda não tivemos oportunidade de falar do passado.
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  — Passado, %Mel%? Vocês se amam… Por que não reatam de uma vez, e esquecem o que aconteceu?
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  — Eu ainda não tenho certeza do amor dele, Nanda… E… Ai... É complicado…
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  — Tudo bem! Não precisamos falar disso agora! Só quero que saiba que nada deixaria nossa família mais feliz do que vê-los juntos de novo.
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  Agradeci ao carinho de minha ex-cunhada. E logo, o pessoal foi chegando para ajudar na arrumação. Luan e eu estávamos nos aproximando aos poucos, mas sem tocar em qualquer assunto do nosso passado ou futuro. Miguel estava radiante.
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  Naquele dia, enquanto arrumávamos as coisas, entre um afazer e outro eu fui para a cozinha ajudar à Marta. Me desculpei com ela e com meu ex-sogro pela atitude de me afastar. Eles entenderam, compreensivos e amorosos externaram as mesmas palavras de Fernanda e até mais. Disseram o quanto apoiam que eu e Luan nos entendamos.
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  À noite, quando alguns tios e primos chegaram para a festa com seresta, a reação ao me ver foi novamente positiva. Alguns acharam que estávamos juntos de novo, e com Luan ao meu lado neste momento, nos entreolhamos sorrindo sem graça, mas nem ele e nem eu desmentimos nada. Entre nós havia uma conversa por olhares. Sempre houvera. E sabíamos que não era a hora de tirar o foco daquele encontro, explicitando para um ou outro em que pé estava a nossa separação. Apenas deixamos as pessoas pensarem o que quisessem enquanto a festa divertia a todos.
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  Em certo momento, após os parabéns, eu estava voltando do quarto de Miguel que caíra no sono exausto por tanto brincar e comer, todos ainda estavam reunidos à fogueira e, enquanto eu caminhava de encontro a eles não notei Luan se aproximar com uma bandeja de copos de caldo quente. Nós nos esbarramos e derrubamos o caldo na bandeja, em nossas roupas e Luan queimou a mão.
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  — Luan! Me desculpe, pelo amor de Deus! Você se machucou? — Eu peguei a mão dele, depois de ajudá-lo a colocar a bandeja sobre a mureta da varandinha perto de nós.
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  — Não, não foi nada! %Mel%! Eu te sujei inteira isso está quente! — falou segurando meus braços sem saber o que fazer.
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  Luan era estabanado em situações de acidente, se atrapalhava todo quando queria ajudar. Eu ri discreta, e embora estivesse mesmo quente, puxei ele para dentro de casa.
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  — Vem larga isso aí! — me referi à sujeira no chão: — Depois limpamos. Está mesmo queimando, vamos entrar e tomar um banho frio para não piorar.
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  — Juntos? — Ele perguntou assustado, quase mais animado do que surpreso de fato.
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  Eu achei que fosse sacanagem até notar que ele realmente estava em dúvida, então Luan se aproximou devagar e antes que me beijasse, eu coloquei a mão sobre seus lábios.
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  — Você bebeu mais do que deveria, pelo visto. — falei e ele suspirou descontente, abaixou a cabeça sorrindo envergonhado.
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  Minha mala estava no quarto do Miguel, e eu fui buscar roupas limpas para mim enquanto Luan, que havia se queimado mais, foi ao banho frio se limpar e aliviar a temperatura do seu tórax que havia sido alvo de mais caldo quente do que deveria. Não demorou muito e quando ele saiu do banheiro, eu entrei. Já saí vestida com um pijama de moletom encontrando Luan na sala, em seguida, me aguardando com uma pomada de primeiros socorros, porém, como eu também tinha guardada na mala, eu já havia passado. Agradeci e segui em direção à varanda:
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  — Vamos lá limpar aquela bagunça?
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  — Espera %Mel%… — Luan pegou-me pela mão e me puxou para o sofá: — Eu quero conversar com você.
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  — O que houve?
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  — Nós dois %Melissa%. Nós precisamos conversar sobre o que houve.
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  — Luan… Não acho que seja a melhor hora.
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  — Se você não quiser falar sobre isto agora, tudo bem, mas amanhã então nós falaremos. %Mel%, por favor, eu preciso que você me escute.
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  — Tudo bem… Pode falar.
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  — Er… Eu ensaiei tantas vezes como começaria a falar de nós dois, mas… A verdade é que eu preciso falar da falta que senti. Da falta que você me faz todos os dias, desde o primeiro momento em que saí por aquela porta. Eu não quero que você se sinta culpada pelo Miguel, aquele dia na sua casa eu estava falando sobre isso, quando o Pedro chegou e… Enfim, a culpa foi toda minha, %Mel%. Eu negligenciei a nossa família, você estava certa o tempo todo! Eu fui egoísta e só pude notar algum tempo depois, quando estava sozinho e pensei em tudo.
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  — Eu também senti a sua falta. Não foi só culpa sua, se chegamos ao ponto de não conseguir resolver uma questão tão pequena, como hoje percebo que foi, eu também tive culpa por não ter sido mais flexível em dialogar, mais paciente.
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  — Não, %Melissa%! Você foi paciente até demais! Eu… Eu ainda te amo, não deixei de amar nenhum segundo e juro que farei de tudo para recuperar o nosso casamento, ou o nosso amor se você ainda me ama…
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  Fiquei em silêncio o encarando, as lágrimas começando a formar um borrão.
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  — E você? Sente o mesmo, ou eu fui idiota o suficiente para destruir tudo?
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  — Luan… É claro que eu te amo, eu olho para o Miguel todos os dias e lembro de você. Não tem como apagar tudo o que vivemos assim.
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  — Então, me perdoa? — ele disse se aproximando mais e segurando o meu rosto, rapidamente eu retirei sua mão dali.
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  — Eu já perdoei. A questão não é esta…
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  — Então me diz, como eu faço para consertar tudo?
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  — É como eu disse, não tem como apagar tudo o que vivemos assim em pouco tempo, eu não sou assim… E isto inclui os momentos ruins também. Aconteceram tantas coisas Luan, que…
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  — Você está certa! — ele me interrompeu: — Eu errei muito e prometo que vou consertar as coisas, só me diz como eu posso substituir todas as discussões e reconstruir nossa relação.
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  — Não se trata disto Luan. Não é um brinquedo quebrado para você consertar, ou como ter uma borracha para apagar as palavras ditas como se elas nunca tivessem existido. Para nós conseguirmos reconstruir tudo, eu preciso confiar em você de novo. Confiar que você entende a diferença entre querer estar contigo ao meu lado pra tudo, e querer separar você do seu trabalho. Você me acusou de absurdos que me feriram muito, Luan. E embora eu saiba que, foi no calor do momento, como vou saber que não acontecerá de novo? Que você entende a diferença de tudo, e está disposto a conciliar a sua família com o seu trabalho? Eu não quero passar por aquilo mais uma vez.
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  — Eu juro que me arrependo de tudo o que eu disse. E eu sei do que você está falando agora, e eu entendo a sua posição. Eu entendo que se trata de confiança, e eu vou provar para você que eu mudei, que te amo além de tudo o que nos separou… Você deixa eu tentar?
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  — Não tem ninguém, que queira mais que você prove que mudou, do que eu.
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  Nos abraçamos e logo fomos para fora da casa, limpar a bagunça que fizemos. Em seguida me despedi de todos na fogueira e fui dormir. Ou tentar. A conversa com ele, por menor que tenha sido me atormentou. Eu queria tanto me entregar a ele de novo, mas, a maldita insegurança — rastro do trauma antigo entre nós — me impedia de simplesmente esquecer o passado e seguir ao lado dele.
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  Na manhã seguinte todos nos reunimos à mesa de café como uma família, de novo. Luan e Miguel saíram para passear pelo sítio, e segundo Lucas, eles filmariam algumas coisas para o tal reality. Então eu e meu irmão postiço também fomos passear. Fernanda selou dois cavalos para nós e fomos cavalgar um pouco. Eu não fazia aquilo há muito tempo, e no caminho eu repensava na conversa anterior com Luan. A brisa amena das pradarias chocava-se em meu rosto e misturava-se às lágrimas fracas que caíam. Logo decidi parar de pensar naquilo, porque se tornava inevitável o choro, e conhecendo Luke como eu conhecia ele iniciaria seu discurso de esquecer tudo de uma vez e me jogar nos braços de meu ex. Eu queria aquilo, só que não poderia prosseguir com as incertezas em meu coração.
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  Depois do passeio, almoçamos e jogamos baralho, um hábito dos domingos pela tarde na família na hora do café. Como íamos embora no domingo à noite, pelos compromissos da segunda-feira, Luan, Lucas, Miguel e eu nos preparamos para irmos. Primeiro subi com Miguel para arrumá-lo antes de me arrumar, e assim que meu filho desceu eu fui ao banho, retornando ao quarto dele em seguida.
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Narração por Luan

  Meu filho desceu alegre apesar de saber que íamos voltar para a cidade. Lucas já havia se arrumado e eu estava terminando de colocar as minhas bagagens no carro. Mamãe, papai e minha irmã insistiam para que fôssemos embora ao amanhecer, mas não podíamos. Lucas prometeu-lhes que faria %Melissa% voltar em breve com Miguel, e minha família afirmou que não a deixaria se afastar mais, agora que sabiam os motivos pelos quais ela não apareceu.
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  Quando entrei em casa, todos conversavam na sala e eu subi para perguntar à %Mel% se podia colocar as bagagens dela no carro, então abri a porta do quarto do meu filho para pegar as coisas dele, mas por algum motivo %Melissa% deixou as coisas dela ali e desconfiei que ela tenha dormido com Miguel ao invés de utilizar o quarto de hóspedes. Fiquei com aquilo na cabeça, mas não naquele momento, pois na hora que abri a porta me deparei com a cena mais linda: %Melissa% se vestindo. Ela estava de costas à porta, de calcinha e cabelos molhados jogados pelas costas. Ela vestia seu sutiã quando a abordei e não pude fazer nada a não ser olhar. Entrei devagar e fiquei parado, estático, escorado na porta do quarto em silêncio. Eu tinha certeza que %Mel% não se importaria se me flagrasse a observando, mas eu sabia que se me aproximasse na calada ela ficaria ofendida. Então me contentei apenas em observar. Contra meus próprios instintos. Ela se virou de repente, abotoando sua calça jeans e ao olhar para cima me flagrou. Sorriu de canto, pegou a toalha sobre a cama e secava os cabelos me olhando nos olhos. Ambos em silêncio, naquele deja vú, tão conhecido. Então, rimos um para o outro.
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  — %Mel%, eu vim perguntar se posso descer com as bagagens, mas… Não consegui falar, só observar.
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  — Estou vendo. — Ela sorriu: — Tudo bem, não é como se não conhecesse cada parte do meu corpo, não é?
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  — Conheço todas, e nunca as esqueci.
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  — Certo... — Ela falou mudando o tom e a expressão — Pode deixar que eu desço com as malas.
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  — Tá bem, qualquer coisa me chama.
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  Caminhei até ela que já penteava seus cabelos e pude perceber o seu corpo enrijecer de ansiedade com a minha aproximação. Parei em sua frente, nossos corpos quase colados, e encarei de seus olhos até seus seios escondidos na peça íntima e sorri encarando novamente o olhar fixo dela. Beijei sua testa e dei-lhe as costas saindo do quarto.
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  Recostei-me na porta, pelo lado de fora e fechei os olhos. Até quando eu sofreria por tamanha distância apesar de estarmos tão perto?
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  Fui me arrumar e quando eu estava pronto, todos me aguardavam na sala. Não demoramos mais, apenas nos despedimos e partimos.
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  Deixei os amores de minha vida em sua casa, e ao parar de frente ao prédio, me despedi de meu filho ainda dentro do carro. Ele dormia e Lucas subiu com ele no colo, %Melissa% continuou no banco do carona, e se virou para mim:
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  — Obrigada. Foi muito importante voltar à casa da sua família. Não só por mim, mas principalmente por Miguel.
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  — É a sua família também.
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  — É eu sei. — ela abaixou a cabeça sorrindo sem graça — Luan…
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  Parou de falar, me encarando com olhar aflito. Toquei sua mão, dando-a coragem para falar o que quer que fosse.
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  — Eu não acho que vou me arrepender disto, mas quero que você entenda que preciso de um tempo para entender se a possibilidade de reatarmos será livre dos mesmos problemas.
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  — %Mel%, eu não vou cobrar nada de você. Eu entendo que foram muitas mágoas que lhe causei, mas também preciso que se desarme dos traumas e foque nos momentos de amor que tivemos.
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  — Eu juro que estou focando neles…
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  Ela falou quase em sussurro e mal pude perceber quão próximos estávamos, até que os lábios dela tocaram os meus. Eu não acreditava naquilo, e diante daquela abertura dela, eu estava em êxtase! Aprofundei o beijo entre nós, e segurava-lhe a nuca com tanta pressão, que meu corpo berrava o quanto eu não queria mais estar longe. E foi beijando-a, sentindo novamente o sabor de sua língua que a ideia me veio à mente. Ela se afastou me fazendo um carinho leve no pescoço e sorriu.
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  — Eu tenho que ir…
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  — Espera! — segurei em sua mão, aflito, com medo de ter sido um delírio — O que eu devo pensar que significou este beijo?
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  — Significa que estou tentando deixar o passado, só não será de uma hora para outra. Vamos com calma.
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  — Entendo. Tem o tempo que precisar. Eu te amo, %Melissa%.
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  — Eu também te amo.
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  Ela saiu do carro, e subiu. Quase dei partida me esquecendo das bagagens. Então saí e retirei-as, mas antes que eu passasse do elevador, Lucas desceu com uma expressão confusa e nos esbarramos no térreo.
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  — Opa! Eu te ajudo a subir.
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  — Não Luan, que isso cara! Pode deixar comigo, já está tarde.
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  — Então tudo bem, eu vou indo porque estou mesmo cansado.
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  — Luan, aconteceu alguma coisa? A %Mel% estava estranha lá em cima, vocês brigaram?
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  — Estranha como?
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  — Estranha do tipo %Melissa% %Costa% escondendo algo.
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  — Ela voltou a usar o sobrenome de solteira?
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  — Hã?
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  — Desculpa… Não brigamos não. Ela estava bem quando se despediu.
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  — Sei… — Luke murmurou desconfiado me olhando de cima a baixo, e meneando a cabeça complementou: — E não. Ela não mexeu no nome, até porque vocês não divorciaram.
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  Abracei Lucas de maneira fraterna e nos despedimos. No caminho para casa, a ideia que eu tive foi se formulando em minha cabeça. E seria um risco alto executá-la na chance de perder a %Mel% de novo, mas eu precisava fazer aquilo o quanto antes. Na manhã seguinte telefonei ao meu empresário Rick, à minha assessora Ana, à equipe da gravadora e da emissora.
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N/A Fixa: Olá leitora, se você gosta das minhas histórias e gostaria de saber mais sobre meu processo criativo e/ou me conhecer, eu tenho um convite para você! Entre no meu grupo de leitoras no whatsapp e me siga no instagram @escritoraraydias! Aguardo você, ansiosa para conhecer as amoras que leem meus pequenos universos! ✨💖


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Lelen

Ai, tamo entrando nos finalmentes, né? Tá chegando o felizes para sempre, né? 🧐
Eu digo que a pior parte de terminar um relacionamento pra mim, é quando você tem amizade com os parentes e amigos do ex e fica aquela coisa de “será se” pra continuar a amizade ou não HAHAHAHA (tá, tem a sofrência também, mas enfim).
E o que senhor Luan vai aprontar que envolve toda a equipe dele e do programa, hum? Curiosa HAHAHAHAH

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