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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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School 2021

Escrita porPams
Revisada por Lelen

3 • Desafio da Fraternidade

Tempo estimado de leitura: 23 minutos

  — Calouros aqui presentes… Bem-vindos ao desafio da fraternidade. — Anunciou Maya Sollary, a presidente da sororidade Tau Sigma.
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  Nas palavras de Marg, a naja mais esperta e eclética do campus. 
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  — Todos sabem que muitos calouros chegam a nossa amada Princeton, somente os convidados vão à primeira festa, porém, só os vips tem a oportunidade no segundo dia de ser escolhido por uma fraternidade. — Continuou ela olhando para os poucos calouros enfileirados à sua frente — E cada um de vocês tem até o meio dia para encontrar o membro da fraternidade que detém o que perderam, isso significa que possuem menos de uma hora para isso… Eles podem estar em qualquer lugar, prédios, laboratórios, bosques, mansões.
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  Os cochichos começaram de repente. E notei que a atenção de todos estava em mim. Não somente lobos e leões, mas, segundo Marg, até mesmo Joy estava interessada na minha entrada para a Delta Pi. Não seria uma má ideia ir na contramão do que todos esperam e ficar em um lugar neutro.
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  — Se até meio-dia não encontrarem o objeto — finalizou Maya —, não poderão entrar em nenhuma fraternidade por um ano.
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  Essa ideia também era boa. 
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  Ao som da contagem de Maya, meu coração já começou a acelerar. Assim que o tiro soou, os calouros começaram a correr para todos os lados, sendo assistidos pelos veteranos que riam de seu desespero. Eu permaneci parada onde estava, calculando prós e contras de entrar ou não em uma fraternidade. Claro que a conversa com Isla também veio em minha mente. Devido ao fato dela estar presente ali e me observando. Tentei não encará-la, mas foi difícil, ela mantinha um sorriso de curiosidade no rosto, como se torcesse para ver algum movimento de minha parte. 
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  — Eu quero isso? — me perguntei em sussurro.
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  Eu queria entrar para a alcateia?
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  Queria desvendar o mistério chamado %Cedric%?
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  Ou iria esperar um ano para, quem sabe, dar espaço para o insistente %Demeter%?
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  Não deveria estar preocupada com isso. Meu foco em Princeton era estudar. Sonhava com isso desde criança. Mas se fraternidades faziam parte do pacote, precisava encarar de frente. Dei um passo para trás e mais uma vez percebi o olhar de todos atentos a única que ficou parada. Eu não iria sair correndo como uma louca sem direção. Eu tinha que pensar, analisar a situação e traçar a melhor rota.
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  Alpha Omega era uma fraternidade que tinha lobos como referência. Lobos gostam de florestas e caçam em bando, mas %Cedric% estaria sozinho. Onde ele estaria? A mansão seria óbvia demais e não me deixariam entrar mesmo nessa ocasião. A biblioteca seria provável já que passou a ser meu local favorito, mas o pouco que notei dele, não estaria lá por causa de %Demeter%. Baker pode até não ser competitivo, mas tinha seu lado provocador.
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  Então…
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  Onde ele estaria? No bosque?
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  Tinha dois parques na região. Qual poderia ser? Voltei meu olhar para Isla, que ainda mantinha sua atenção em mim. Ela parecia querer me dar alguma dica e eu aceitaria. Logo, ela ergueu a mão e passou em seus cabelos cacheados, mostrando um anel. Seria aquilo o objeto que identificava os lobos? Mas o que ela queria dizer? Seu olhar continuou fixo e de repente se moveu para baixo focando no copo com água em sua mão. Se ele estava em algum parque ou bosque, seria perto do canal.
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  Era isso que ela queria me dizer?
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  Dei mais dois passos para trás e finalmente saí correndo. Minha sorte foi ter levado meu mapa improvisado. No meio do trajeto, passei próximo à entrada da biblioteca e vi de relance %Demeter% com a caloura da primeira noite. Voltei ao foco e continuei na direção que tracei. Retirei o celular do bolso e olhei a hora, tinha perdido tanto tempo em minhas indecisões que só me restava vinte minutos.
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  O que eu fazia com 20 minutos?
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  — Ai, droga! — gritei frustrada.
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  Respirei fundo retomando o fôlego e guardando o celular no bolso. Desejando matar quem tinha inventado essa brincadeira. Continuei passando pelas árvores olhando para todos os lados. Eu já conseguia ouvir o barulho das águas no canal, poderia significar que eu estava perto demais ou totalmente longe e perdida. Parei por um instante e olhei em volta novamente. Já me sentia cansada e com pensamentos negativos de desistir. Fechei os olhos e lá no fundo, ouvi um assobio baixo, minha audição sempre foi boa. 
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  Abri os olhos e olhei para o leste, voltei a correr novamente por mais alguns minutos até que vi um homem parado em frente a uma árvore de costas para mim. Parei em sua frente e sem fôlego quase, curvei de leve meu corpo, colocando as mãos no joelho. Precisava me recuperar. Olhei de relance e o vi se virar para mim.
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  — Você poderia ter escolhido um lugar mais fácil. — Reclamei, com dificuldade em falar.
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  — Você escolheu vir. — A serenidade estava em seu olhar, mesmo com a ponta de intensidade.
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  — É, eu escolhi, quero minha pulseira de volta. — Disse convicta.
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  — Por que escolheu vir? — perguntou ele tirando minha pulseira do bolso para que eu visse. — Eu não roubei de você, se foi isso que pensou, ela caiu quando esbarrou em mim.
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  — O prendedor está com defeito. — Sussurrei.
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  — Notei e consertei. — Ele colocou no bolso novamente.
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  — Agora já pode me dar. — Dei um passo para frente.
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  Porém, não me atentei onde pisava e escorreguei caindo.
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  — Ai. — Senti uma fincada no tornozelo direito. — Não, não…
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  — Você está bem? — perguntou ele se aproximando e abaixando. — Se machucou?
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  — Não, está tudo bem. — Disse de imediato, sentindo meu tornozelo latejar. — Não foi nada, só me ajude a levantar.
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  — Tudo bem.
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  Ele segurou em meu braço me amparando. Eu tomei impulso para levantar, porém senti uma dor mais forte, que me fez gritar. %Cedric% percebeu que não era tão simples assim e que eu havia mentido. Sem cerimônias ele me pegou no colo e começou a me carregar, seguindo de volta ao campus.
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  — Para onde está me levanto? — perguntei enquanto me sentia envergonhada por estar em seus braços, com todos me olhando.
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  — Para a enfermaria. — Respondeu ele num tom sério.
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  Ele parecia zangado por eu ter mentido estar bem. Permaneci em silêncio até que chegamos na enfermaria e uma veterana veio nos ajudar.
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  — %Cedric%. — Ela sorriu para ele. — Uau, o que aconteceu?
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  Seu olhar veio direto para o meu tornozelo que já se mostrava inchado.
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  — Então, vai ter que amputar? — brinquei.
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  — Não. — Ela riu de mim.
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  Olhei rapidamente para %Cedric%, que se mantinha sério e inexpressivo.
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  — Como eu sei que já sabe meu nome… — iniciei. — Posso saber o seu?
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  Perguntei a observando avaliar o estrago. 
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  — Pode me chamar de Freya. — Disse ela mantendo o bom humor.
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  — Faz enfermagem?
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  — Não, estou no quarto ano de medicina, quase fazendo minha residência, mas por enquanto sou estagiária aqui. — Respondeu ela tranquilamente, não se importando com o mau humor da pessoa ao nosso lado. — Você torceu o tornozelo como previ, não force muito e coloque bolsa de gelo para desinchar, se continuar com dores vá ao hospital.
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  — Ok. — Assenti.
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  — Tenho certeza que com um guardião como %Cedric%, você não terá esforços. — Comentou ela segurando o riso, enquanto enfaixava meu tornozelo. — Vou colocar isso para ajudar e tome analgésicos para dor, mas não conta que fui eu que indiquei.
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  — Sem problema. — Eu ri. — Mais alguma recomendação?
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  — Não, ah… Bem-vinda à alcateia. — Soou com empolgação.
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  — Obrigada. — Abri um largo sorriso de satisfação.
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  — Ela ainda não é um lobo. — Disse %Cedric% se aproximando de mim.
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  Estraga prazeres. 
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  — Vou te levar até seu quarto. — Continuou ele me pegando no colo novamente. — Obrigado, Freya.
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  — Não há de que. — Ela sorriu para ele.
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  Eu já tinha visto que nem todos os lobos eram iguais. E tinham os legais como Freya e Isla. O que me empolgava a conhecê-los.
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  — Por que disse a ela que eu não sou uma de vocês? — reclamei enquanto era carregada por ele.
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  — Só entrará oficialmente na festa de sexta-feira. — Respondeu.
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  — Hum. — Não me dei por vencida.
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  Que os alunos dali gostavam de uma festa, eu já tinha percebido. Estava então curiosa para saber como era uma festa recepcionada pelos lobos. E rolava os boatos que quem orquestrava tudo era Isla. Chegando no meu quarto, entramos e nos deparamos com Marg e James. Eles se surpreenderam por me ver sendo carregada, foi então que Marg olhou para meu tornozelo enfaixado.
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  — Oh, %Annia%, o que houve? — Ela se afastou do seu felino e se levantou já indo ajeitar o travesseiro para mim.
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  — Eu caí, só isso. — Respondi enquanto %Cedric% me colocava na cama.
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  — Só caiu?! — O olhar dela ficou confuso e embasbacado com minha resposta.
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  — É, nada demais. — Voltei meu olhar para %Cedric%. — Obrigada.
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  — Tenha cuidado. — Foram suas únicas palavras antes de sair, ele olhou para James. — Dominos.
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  — Baker. — James o cumprimentou.
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  Marg também dispensou James, para que ficássemos sozinhas. Assim que fechou a porta ela me olhou curiosa.
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  — O que aconteceu? — perguntou vindo sentar na minha cama. — Amiga, você ficou um tempão parada olhando pro nada e depois saiu correndo, agora volta assim.
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  — A história é longa Marg. — Respondi.
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  — Pois trate de me contar tudo, não tenho nada para fazer hoje. — Ela cruzou as pernas e ficou me esperando.
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  Só tinha três dias de convivência e eu já tinha conhecido todos os lados dela. Ficamos conversando por um tempo, até que ela recebeu uma chamada da sua fraternidade e teve que ir. Pensei que ficaria tranquila, mas meu momento solo durou pouco. Isla invadiu meu quarto com um saco de papel com analgésicos dentro. 
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  — O que está fazendo aqui? — perguntei.
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  — Te trouxe seus analgésicos. — Respondeu ela adentrando mais um pouco e puxando a cadeira para sentar. — Me conta, como conseguiu entender meu código?
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  — Talvez eu tenha sangue de lobo. — Brinquei, fazendo-a rir.
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  — Você é mesmo divertida. — Ela jogou o cabelo para trás do ombro com a mão direita. — Mas…
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  — Mas?!
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  — O que você fez para meu irmão ter ficado zangado?
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  — Ele estava zangado? — Por essa, talvez, eu esperava.
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  — O que disse a ele? Não conseguiu chegar a tempo?
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  — Eu o achei faltando três minutos para meio-dia. — Respondi. — Acho que foi por causa do meu tornozelo, eu disse que estava bem.
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  — %Cedric% odeia quando mentem para ele. — Ela fez uma cara preocupada. — Mas o que importa é que está tudo bem com você. E bem-vinda à alcateia.
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  — Eu ainda não sou um lobo. — Disse meio emburrada. — Segundo seu irmão.
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  — Aquele bobo. — Isla riu.
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  — Ele nem me devolveu minha pulseira. — Reclamei.
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  — Agora eu estou ansiosa pela festa de sexta. — Rindo de mim.
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  Só tinha dois dias até lá, que passaram tão devagar quanto o pior dos anos letivos. E nesse tempo, tive um pequeno desentendimento com %Cedric%, quando tentou me carregar no colo até a biblioteca e eu não deixei. A coisa mais estressante que já fiz foi ter dito a ele que não precisava de ajuda. Isso me renderia dor de cabeça depois.
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  Sexta à noite, Isla fez questão de me buscar no dormitório, e com a sua ajuda, cheguei a salvo à mansão da fraternidade Alpha Omega. Eu já conseguia caminhar, ainda com desconforto, mas conseguia. Bem no meio do discurso que Maya fazia, a atenção de todos se voltou para mim. Me encolhi um pouco ao lado de Isla, que transbordava glamour. 
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  — Parece que agora somos a atração da festa. — Brincou Isla.
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  — É o que parece. — Voltei meu olhar para %Cedric% e depois para %Demeter%.
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  Eu não estava nada apropriada para aquela festa. O mesmo look básico de sempre. Após a entrada formal dos calouros nas fraternidades, a pista de dança foi liberada e todos começaram a se diverti. Eu me afastei um pouco de Isla e dei algumas voltas pela mansão. 
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  — Então agora você é um lobo. — Disse %Demeter% ao se aproximar de mim.
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  — Parece que sim. — Eu o olhei.
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  — E está me evitando por isso? — Ele segurou em minha mão.
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  — Não, para ser sincera, meu tornozelo não tem me dado descanso. — Desviei meu olhar para sua mão segurando a minha. — A distância nos tornou íntimos?
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  — Bem que eu gostaria. — Ele se aproximou mais. — Você me permite?
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  — Isso poderia causar a terceira guerra mundial? — devolvi a pergunta.
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  — Quero pagar para ver. — Ele me beijou de surpresa, com um toque de malícia.
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  Fiquei em um misto de consentir ou não. Mas depois de alguns segundos, acabei me afastando dele para retomar meu fôlego e juízo.
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  — O que foi? Não gostou? — Seu tom foi de preocupação.
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  — Não esperava. — Respondi num tom baixo. — Bem, acho que esperava sim, mas não contava que faria isso em terras inimigas.
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  — É por isso que eu fiz. — Ele sorriu de canto malicioso e voltou seu olhar para trás de mim, me fazendo acompanhar.
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   %Cedric% nos observava de longe.
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  — Agora entendi. — Disse dando um passo para trás.
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  A competitividade de %Demeter% era surreal.
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  — Onde vai?! — perguntou ele segurando minha mão novamente.
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  — Me alimentar, como sabe, só vim pela comida. — Soltei minha mão da dele e me afastei.
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  Me aproximei de Isla e pedi ajuda para ir embora. Meu tornozelo havia começado a doer novamente. Ela enviou uma mensagem a Chester, seu namorado, para que viesse até nós. Porém, %Cedric% apareceu em seu lugar.
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  — Pode deixar, eu a levo. — Disse ele.
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  — Não precisa, posso ir sozinha. — Disse o dispensando.
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  — Ou pode pedir ao seu felino amigo. — Louise apareceu ao lado de %Cedric% com uma taça de vinho na mão. — Me conta, como é se relacionar com o iludido rei da selva?
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  — Deixa de ser desagradável, Louise. — Isla a repreendeu.
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  — Nossa, só foi uma brincadeira. — Se explicou. — Além do mais, há cinco minutos atrás ela estava aos beijos com ele.
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  Desviei meu olhar para %Cedric% que se mantinha indiferente aos comentários de Louise, como se não importasse com nada.
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  — Eu vou levá-la, e ponto final. — Garantiu ele de forma a não ser mais contestado.
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  — Bem, desejo melhoras ao seu tornozelo. — Disse Louise ao passar por mim.
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  Acidentalmente ou não, ela fingiu um tropeço e derrubou o vinho em minha blusa. Situação de colegial que sempre imaginei não passar na universidade. Respirei fundo.
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  — Oh… — Isla se moveu para ir brigar por mim, porém, eu a impedi.
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  — Não se chateie com isso. — Pedi a ela. — Foi só um acidente e já estou indo embora mesmo. 
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  — Tudo bem, mas se precisar de qualquer coisa, me avise. — Ela me olhou com gentileza.
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  — Obrigada. — Sorri para ela e olhei %Cedric%.
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  No início ele bem que tentou reunir paciência para me amparar e esperar que eu caminhasse em segurança. Mas antes de chegar na rua, ele me pegou no colo e me levou até o prédio do meu dormitório. Chegando no meu quarto, ele me colocou de pé em frente à porta e se afastou.
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  — Espera. — Segurei em sua mão no impulso.
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  — Tome um analgésico e descanse. — Ele se soltou de mim.
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  — %Cedric% Baker. — Moderei meu tom o deixando seguro e consistente.
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  — O quê?
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  — Podemos conversar? — perguntei.
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  Ele respirou fundo e assentiu com a cabeça. 
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  Abri a porta do meu quarto e entramos. Ele ficou encostado na parede com as mãos nos bolsos da calça me olhando.
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  — Deveria trocar a blusa. — Comentou ele.
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  — Se importa de se virar? — pedi.
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  Ele sorriu de canto e se virou.
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  — Quer que feche os olhos?
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  — Não seria uma má ideia. — Brinquei retirando a blusa e colocando a do pijama que tinha deixado embaixo do travesseiro. — Pode se virar.
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  — O que quer? — Ele foi direto e preciso ao me olhar novamente.
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  — Você não me devolveu minha pulseira. — Respondi superficialmente.
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  — Só por isso? Poderia ter me pedido lá fora. — Retrucou.
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  — Você está com ela aí?
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  — Talvez. — Ele sorriu de canto. — Por que a chama de pulseira dos sonhos?
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  — Por que cada pingente representa um sonho que eu quero realizar. — Respondi.
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  — Interessante. — Ele continuou me olhando, com sua forma discreta de tentar ler meus movimentos e reações.
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  — Está zangado por que fui beijada por seu rival? — indaguei cruzando os braços.
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  — Eu deveria?
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  — Me responda você. — Devolvi a pergunta. — Está me ignorando agora.
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  — Não estou te ignorando, estou respeitando seu espaço. — Explicou ele. — Quanto ao beijo, você tem liberdade para beijar quem quiser.
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  — Por que você é assim? — perguntei um pouco irritada por seu jeito pacífico.
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  — Assim como? — Ele atentou ainda mais a mim.
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  — Inexpressivo, não mostra o que sente nem fala o que realmente pensa. — Bufei um pouco frustrada.
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  — Não me dou muito bem com palavras. — Confessou ele. — Aprendi que o silêncio é o melhor caminho, lobos sempre observam mais antes de atacarem.
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  — E está se preparando para me atacar? — Brinquei.
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  — É o que você quer? — Ele se afastou da parede e se aproximou de mim. — Está esperando um segundo beijo?
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  — Para ser honesta, estou considerando descartar até o primeiro…
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  Nem mesmo pude terminar a frase.
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  O suave toque dos lábios de %Cedric% me deixaram estática por um segundo, até que correspondi em plena confusão interna. Não era para ser assim? Não. Não pedi para ser beijada por ninguém naquela noite e ficar ainda mais confusa. Claro que no fundo, para %Demeter%, era somente um jogo em que me conquistar o definiria como vitorioso. Mas eu achava divertido nossos momentos de sarcasmos e indiretas. Já com %Cedric%, era um misto de curiosidade e ironia, que me deixava maluca ao ver que na mesma proporção que eu o observava, ele me analisava. E não havia somente silêncio entre nós, mesmo que fôssemos de poucas palavras.
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  — Eu… — desviei o olhar para meu pulso e vi minha pulseira nele.
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   %Cedric% tinha aproveitado minha distração no beijo para me devolver.
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  — Como fez isso? — perguntei erguendo o braço e mostrando.
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  — Todo alpha tem seus segredos. — Ele sorriu de canto e piscou de leve.
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  Eu sorri de leve e senti meu celular vibrando no bolso. Era uma mensagem de %Demeter%, me convidando para conhecer a mansão do Theta Nu Gama, já que não tinha ido a Closer Party. Notei que %Cedric% leu a mensagem discretamente, óbvio, pois sua face ficou séria.
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  — A escolha é sua. — Assegurou ele.
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  Sim.
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  Eu sabia que a escolha era minha.
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  Tinha duas opções: ficar ali no quarto com ele e desvendar ainda mais o mistério Baker, ou sair e ter uma noite possivelmente cheia de jogos e sarcasmos com o Dominos. 
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  Olhei para %Cedric% que se mantinha sério, porém sereno no olhar e sorri, eu sabia que não iria me arrepender da minha escolha.
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Basta ficar como está,
A medida que você só olha para mim,
Eu nunca vou deixar você ir,
Apenas observe.
- Growl / EXO

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Lelen

Eu AINDA sou #teamDemeter HAHAHAH
Acho que eu teria problemas com o Cedric porque eu sou muito “NINGUÉM MANDA EM MIM” e a gente provavelmente ia se matar em algum momento da história HAHAHAHAH
Mas eu tô LOUCA para saber um pouco mais sobre a história dele pra tentar entender um pouquinho mais <3

Pâms

Cedric precisa te conquistar mulher kkkkkkkkkkkkk

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