School 2018

Escrita porPams
Revisada por Natashia Kitamura

3 • Good boy

Tempo estimado de leitura: 21 minutos

  Dois meses e eu já não aguentava mais aquela rotina diária. Era óbvio que minha fuga logo no primeiro dia de aula não sairia de graça e minha detenção foi ajudar a bibliotecária a organizar todos os livros daquela imensa biblioteca, ou seja, trabalho tedioso após o final da aula por algumas semanas, além de uma breve conversa com meu pai repetindo que tínhamos um acordo que eu estava quebrando.
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  Então, se eu não podia me divertir durante o dia, comecei a cogitar a ideia de me divertir à noite.
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  — Bom dia, plebeus. — brinquei ao me aproximar da carteira onde meus dois novos fãs sentavam e me sentei na mesa de Jinho. — Adivinha quem finalmente concluiu sua detenção da biblioteca?
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  — Uau…. — Hania me olhou admirada. — Pensei que não terminaria nunca.
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  — Aquela biblioteca parecia infinita. — comentei. — Mas entre mortos e feridos, salvaram-se todos. — brinquei. — Terminei este sábado.
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  — Você é minha heroína. — Jinho me olhou com os olhos brilhando.
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  — E qual será a próxima travessura? — Hania riu baixo. — Além de não vir de uniforme.
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  — Eu juro que não é proposital, mas aquele uniforme insiste de se jogar na privada. — segurei um riso maldoso e eles me acompanharam. — Além do mais, não gosto de saias.
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  — Se eu fizer isso, meu pai me mata. — disse Hania. — Ele se mata todos os dias pra me manter aqui.
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  — Você sempre menciona seu pai, mas nunca fala sobre sua mãe. — comentei curiosa.
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  Não sabia ao certo se eu havia me aproximado de Hania e JInho ou se eles haviam se aproximado de mim. Talvez por duas razões em comum: um, eles precisavam de alguém da realeza para defendê-los; dois, eles eram divertidos e me tratavam com naturalidade como se eu fosse uma aluna “comum”, mesmo se privilegiando em sentar na mesa da minha família. Como eu estava totalmente longe dos meus amigos do Brasil, estava sendo interessante me socializar com eles, afinal, sabiam tudo sobre todo mundo da escola. Ou seja: fofoca garantida.
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  — Minha mãe morreu quando eu nasci. — disse ela num tom baixo e com traços de tristeza em sua voz. — Não a conheci, mas meu pai fala bastante dela.
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  — Eu lamento. — disse, sabia em partes como ela se sentia. — Também perdi minha mãe há um tempo, pelo menos você tem seu pai.
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  — Você também tem o seu. — retrucou a voz conhecida de uma pessoa intrusa.
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  — Kim %Jongsuk%. — voltei meu olhar para o lado.
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  Ele estava debruçado sobre a mesa, parecia que estava dormindo ali. Aquilo era novidade, o aluno modelo dormindo em sala e a aula nem tinha começado.
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  — Antes que diga alguma coisa. — ele levantou a cabeça, seus olhos estavam nítidos o cansaço. — Desta vez eu cheguei primeiro.
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  Ele sorriu de forma debochada.
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  — Somos da mesma sala, infelizmente. — me levantei da mesa e me sentei na cadeira ao seu lado.
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  Não sabia se foi proposital o professor Han me colocar ali, mas era mais uma forma do aluno modelo se intrometer na minha vida.
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  — Parabéns pelo trabalho na biblioteca. — ele sorriu espontaneamente. — Minha mãe ficou admirada.
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  — Não diga. — mantive meu olhar de desinteresse para ele.
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  Ele mantinha seu olhar profundo em mim, como se estivesse tentando ler meus pensamentos. Era estranho e ao mesmo tempo curioso, %Jongsuk% sempre estava em quase todos os lugares que eu ia naquela escola, e não economizava em suas perguntas sobre o que eu iria fazer ou onde iria. Será que o garoto certinho ainda não percebeu que eu gosto de ser a menina rebelde?
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  — Ah… Ainda estou indignada por este colégio aceitar qualquer pessoa. — Tiffany fez questão de dizer em voz alta ao se sentar em sua cadeira, acompanhada da amiga.
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  — Pelo menos você está a salvo em casa. — comentou Mina.
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  Se aquilo era para ferir meu orgulho, eu não me importava se meu pai ainda queria esconder a bastarda. Para ser honesta, estava mais do que feliz por poder morar em um lugar bem longe da megera.
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  — Que tédio. — sussurrei colocando meus fones de ouvido.
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  Era assim que eu passava praticamente todas as aulas. O acordo era ir para a escola e não fugir mais, porém, não havia nenhuma exigência para ser a aluna perfeita. Debrucei sobre a mesa e fechei meus olhos, minhas últimas noites haviam sido recheadas de maratonas na Netflix. As horas se passaram e após o final da aula, convidei meus novos amigos para irem ao meu apartamento em comemoração ao final da minha detenção.
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  — Uau…. — Hania deu um giro 360 olhando a sala de estar. — Aqui é lindo.
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  — Lindo mesmo é essa vista. — gritou Jinho da varanda. — Uahhh… Então é assim que vivem dos herdeiros?
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  — Não sei como vivem os outros, mas esta é a humilde cobertura onde eu moro agora. — retruquei. — E você ainda nem viu o terraço, a vista para o rio Han é bem melhor de lá.
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  — Seu pai não quer me adotar, não? — Jinho adentrou na sala com uma cara de cachorro sem dono. — Sou um bom aluno.
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  — Eu soube que mister Choi não era assim tão bom também. — comentei. — Então você não faz o estilo dele.
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  Nós rimos.
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  — Mas acho que já disse que nem sempre é tão bom ser filha dele. — tomei impulso e me sentei na bancada da cozinha planejada.
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  Eu já estava me habituando ao conceito aberto daquele lugar. Impecáveis móveis sob medida, cores neutras, alta tecnologia, era o apartamento dos sonhos para qualquer jovem independente. Mas eu não era independente, e isso estava me me preocupando um pouco; se eu queria ir embora assim que fizesse 18 anos, eu precisava ter dinheiro para isso e não seria do mister Choi.
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  — Está pensando do quê? — perguntou Hania ao sentar na banqueta de frente para mim.
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  — Nada. Somente pensamentos aleatórios. — respondi, rindo de Jinho.
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  Meu amigo estava mais do que confortável em meu sofá, despojado e já com o controle em sua mão ligando a televisão.
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  — Aish. Esse garoto é mesmo um folgado. — Hania o olhou boquiaberta.
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  — Deixa ele. Não é todo dia que pode desfrutar do luxo de ser um herdeiro. — eu ri.
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  — Unnie. — ela me olhou.
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  — Hum? O quê?
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  — Como foi a conversa com a diretora? Sobre seu uniforme? — perguntou curiosa.
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  — Ela me pediu pra tentar usar pelo menos uma vez. — respondi. — A diretora Cha até que é uma pessoa legal, mas não tenho vontade de vestir.
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  — E quanto ao seu pai? — perguntou Jinho. — Ele disse alguma coisa?
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  — Não, mas todos os dias de manhã tem um uniforme novo me esperando no cabide. — suspirei. — Eu só quero que o tempo passe para que eu volte para o Brasil.
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  — Vai mesmo voltar? — Hania me olhou triste.
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  — Sim… Eu gosto de vocês, mas não sinto que aqui seja meu lugar. — assenti tranquilamente.
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  Nem mesmo sentia Young-do como meu pai, apesar de ter lido algumas cartas da minha mãe. Deixando o momento nostalgia de lado, propus uma maratona de filmes. Liguei para o serviço de entrega de comida e pedi pizza, foram longas horas nos divertindo e rindo dos comentários aleatórios que Jinho fazia a cada personagem importante que apareciam. Ao final da noite, o pai de Hania veio buscar eles e eu fui para o banheiro tomar banho.
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  Senti uma leve dor de cabeça, provavelmente por ter ficado muito tempo olhar para a tela da televisão. Não somente por isso, eu não estava dormindo direito a noite por causa das minhas maratonas e também não comia direito por não gostar das diversas comidas apimentadas do serviço de entregas. Se minha mãe me visse assim, eu ficaria um mês de castigo sem meu skate.
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  — Não acredito. — eu ri dando algumas gargalhadas. — Não acredito que estou com saudades dos seus castigos mãe.
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  Parei no meio do banheiro e olhei meu reflexo no espelho. Ainda estava muito confusa com essa nova realidade, eu tinha certa raiva por meu pai ter nos deixado e queria puni-lo de alguma forma. Porém, a cada carta que eu lia da minha mãe, meus sentimentos ficavam ainda mais confusos. Se ele realmente gostava de nós, por que continua me tratando assim?
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  — Não acho que ele queira ser meu pai. — disse ao meu reflexo.
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  Dois meses na Coréia e eu estava me sentindo ainda mais sozinha que na época que minha mãe morreu. Tinha a companhia de Hania e Jinho na escola, mas quando voltava para casa, a única coisa que conseguia fazer era ver filmes e séries, assim me sentia um pouco melhor.
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  Nos dias que seguiram, eu comecei a passar mal, achei que era um breve resfriado, já que imprudentemente havia dormido de cabelo molhado. Foi então que depois de tempos, faltei às aulas por três dias seguidos. Eu sabia que mister Choi não viria me repreender, ele estava em uma viagem ao Japão e seu assistente estava junto. Significava que eu estava definitivamente sem supervisão. A diretora Cha tentou me visitar para saber o que acontecia, mas como não tinha autorização do meu responsável, não pode subir ao meu apartamento.
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  Meus amigos me mandavam mensagens com frequência, mas eu sempre dizia estar bem, não queria preocupá-los. No meu quarto dia em casa, o inesperado aconteceu quando eu liguei para o serviço de entregas pedindo pizza. Autorizei sua subida como de costume e assim que o entregador entrou e mostrou seu rosto escondido pelo boné...
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  — %Jongsuk%? — fiquei estática.
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  — Finalmente consegui. — ele deu um sorriso singelo de satisfação, parecia feliz em me ver. — Você está viva.
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  — E por que eu não estaria? — perguntei pegando a caixa da pizza dele e indo até a cozinha. — De onde você tirou a ideia de vir aqui como entregador?
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  — Era a única forma de subir. — ele riu. — Engraçado, eles não deixam a minha mãe subir, mas deixam o serviço de entregas.
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  — Para você ver que até os ricos são barrados um dia. — brinquei rindo. — Mas o que faz aqui?
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  — Queria saber se estava bem. — respondeu prontamente.
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  — Eu estou, mandei mensagens para a Hania. — deixei a pizza na bancada e o olhei confusa. — Não precisava se disfarçar e vir aqui só para isso.
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  — Tem certeza que está bem? Seus olhos estão…
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  — Eu estou bem, sim. — ignorei sua preocupação comigo. — Não tem nada em meus olhos.
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  Me dirigi à porta.
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  — Não precisa se preocupar comigo, não somos próximos e tenho certeza que sua namorada não iria gostar de saber que está aqui na minha casa.
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  — Quem disse que a Tiffany é minha namorada? — perguntou ele.
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  — Não estou falando da filhote de megera.
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  — E fala de quem?
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  — Acho que o nome dela é Dara. — disse tentando puxar na memória.
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  Entre muitas conversas aleatórias sobre a elite do Jeguk High School, Jinho havia soltado uma fofoca sobre %Jongsuk% ter uma namorada com esse nome e que estava em um intercâmbio na França.
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  — Deixa eu pensar… Foi o Jinho quem disse isso?
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  — E importa? Acho melhor você ir. — eu girei a maçaneta da porta para abrir, porém senti algo estranho comigo.
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  — %Nalla%? — ele se aproximou de mim, pareceu perceber algo. — Está mesmo tudo bem?
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  — Já disse que estou…. — minhas pernas fraquejaram e não senti mais movimento de nada.
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  Tudo ficou escuro e vazio ao meu redor. O que estava acontecendo comigo? Minha mente se desligou de tudo e lá no fundo comecei a ouvir um barulho estranho e repetitivo. Remexi minhas pálpebras sentindo-as pesadas demais para abrir, porém, continuei forçando até que a claridade entrou em meus olhos e notei minhas vistas embaçadas. Aos poucos, os movimentos do meu corpo foram voltando, começando pelo dedo indicador da mão esquerda.
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  — %Nalla%? — a voz de %Jongsuk% soou próximo.
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  Será que eu tinha desmaiado e ele me levou para o quarto? Mas, se eu estou em casa, como é que me sinto desconfortável? Meu braço direito doía como se algo estivesse cravado nele. O que o aluno modelo havia feito comigo?
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  — %Nalla%? Ela está acordando. — agora a voz do meu… mister Choi…
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  — Hum? — agora que eu não entendia mais nada.
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  — Sinais vitais, ok…. — uma voz feminina surgiu e logo senti uma mão abrir meu olho direito jogando uma luz forte nele. — Pupilas, ok, batimentos, ok. Me parece que, depois de dois dias, seu quadro está ficando estável.
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  Estável? Pensei comigo. Como assim, estável?
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  — Hum? — abri os olhos novamente. — Onde estou?
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  Minha visão embaçada começou a ganhar forma. Logo o rosto do mister Choi ficou claro, percebi seu olhar preocupado para mim, porém aliviado.
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  — Minha filha. — ele segurou em minha mão se sentando ao meu lado. — Está tudo bem agora.
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  Ele sorriu de forma singela, parecia mesmo feliz em me ver acordada. O que me fazia pensar sobre sua presença ali. Eu estava em um hospital, era agora um fato inegável, certamente fui levada por %Jongsuk%, que se mantinha em silêncio me olhando mais atrás. Mas como mister Choi havia chegado lá? Pelo que me lembrava, Chang havia dito que sua viagem era importante para a empresa e ele demoraria para retornar. Ele havia voltado antes por minha causa.
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  — Eu… O que aconteceu comigo? — perguntei.
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  — Seu corpo reagiu de uma forma intensa aos cuidados que vem tendo com ele. — respondeu a médica com um olhar sério. — Diagnóstico? Você está com um resfriado, intoxicação alimentar, anemia leve e seu desmaio foi causado por exaustão, não física, mas o que tudo indica é que poder ser mental, o que me faz pensar em noites mal dormidas. Estou certa?
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  — Hum…. — não tive coragem para discordar.
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  — Irei passar uma receita com alguns remédios e algumas sugestões para melhorar sua alimentação. — disse ela ainda olhando meu prontuário médico. — Senhor Choi, sua filha terá alta hospitalar amanhã, temos mais alguns exames a fazer agora que ela acordou.
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  — Não a deixarei sozinha. — mister Choi me olhou sério. — Irá morar em minha casa, assim que sair daqui.
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  — Não. — protestei.
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  — Deixei que fizesse conforme sua vontade e quase perdi você. — sua voz estava triste e ao mesmo tempo frustrada. — Já perdi a sua mãe…
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  Ele se calou por um tempo.
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  — Não me faça morar em sua casa... Por favor. — pedi.
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  Eu não queria morar lá, principalmente pelas pessoas que certamente teria que aturar em sua casa, mas entendia sua preocupação comigo. Pela primeira vez eu conseguia sentir que ele realmente poderia estar sendo sincero quando dizia que não queria nos abandonar.
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  — Eu posso cuidar dela. — interviu %Jongsuk%. — Se o senhor deixar.
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  — O quê? — o olhei desacreditada.
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  O que aquele garoto tinha na cabeça?
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  — %Jongsuk%. — mister Choi se levantou e o olhou. — Eu agradeço por sua ajuda e por ter socorrido minha filha, mas…
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  — Eu aceito. — disse o interrompendo. — Deixei ele cuidar de mim… Pai.
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  Eu não acreditava que havia saído aquela palavra de mim. Eu chamando o mister Choi de pai, o caso era sério. E lidar com o garoto modelo seria mais fácil que com a megera e sua aprendiz. Mister Choi sorri de canto, ele sabia que chamá-lo de pai seria uma estratégia para que aceitasse.
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  — Tudo bem. — seu olhar tinha um toque de carinho. — Desde que continue me chamando de pai.
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  Aish. Sério? Criei um monstro.
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  — Hum… Acho que posso fazer isso. — disse em quase sussurro para ele.
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  Meu olhar se voltou para %Jongsuk% por um breve momento, seu sorriso discreto estava lá. O tempo foi passando, após exames, soros e descanso, finalmente recebi alta no dia seguinte. Mister Choi fez questão de me buscar pessoalmente no hospital e me levar para o apartamento, onde %Jongsuk% já me aguardava com a companhia de Chang.
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  — Bela recepção. — disse num tom irônico, ao passar por %Jongsuk%.
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  — Foi você quem me quis aqui. — ele abriu um largo sorriso para mim e piscou de leve. — Ainda tem a segunda opção.
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  Respirei fundo.
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  — Estou cansada. — disse num tom mais algo. — Minha cabeça ainda está estranha, preciso dormir.
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  — Sim, querida. — mister Choi assentiu se aproximando de mim, então beijou de leve minha testa. — Descanse bem.
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  Me vi sem reação por um momento após seu gesto de afeto por mim, principalmente na presença de outras pessoas. Subi para meu quarto e finalmente pude deitar em minha cama, assim que fechei os olhos, desliguei totalmente e caí no sono, acho que meu corpo ainda precisava descarregar o restante de estresse acumulado. Acordei horas depois, meu corpo já se sentia mais relaxado e energizado, era noite e curiosamente %Jongsuk% não estava lá.
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  — Nossa, será que ele desistiu? — ri um pouco.
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  Me espreguicei um pouco e peguei meu celular dentro da minha mochila. Tinha uma mensagem de um número desconhecido com um endereço, dizendo para ir neste lugar caso me sentisse entediada.
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  — Hum… Será que é contra indicado eu sair após a alta médica? — perguntei olhando o endereço.
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  Era uma rua localizada em um bairro chamado Hongdae. Jinho e Hania já tinham mencionado sobre ele e de como era movimentado à noite, por jovens de todos os tipos e gostos que queria aproveitar as noites da capital do país. Demorei um pouco até finalmente decidir sair de casa, seria arriscado após passar tanto tempo no hospital, mas já que minha nova babá não estava em casa, era minha única chance de poder curtir a liberdade. Troquei de roupa, peguei minha mochila, pendurei o skate nela e saí de casa rumo à diversão.
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  Nesta altura da vida, já estava mais do que acostumada com o transporte público de Seoul, em vários dias andando pela cidades sem rumo, descobri muitos atalhos para chegar aos lugares. Me impressionei ao chegar em uma rua famosa de Hongdae e reconhecer alguns rostos da escola, comecei a me deslocar pelo lugar, sem medo de me perder ou passar mal.
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  — O quê? — parei de repente ao ver uma pista de skate.
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  Meus olhos seguiram as manobras da pessoa que se apresentava, era bastante talentosa. Me aproximei mais um pouco e mais uma vez, fui pega de surpresa. Lá estava o aluno do ano, garoto modelo com um skate sendo segurado por seu pé direito e recebendo elogios de algumas pessoas.
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  — Tá brincando. — sussurrei mantendo meu olhar nele.
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  Em instantes, seu olhar seguiu para minha direção, e, ao me ver, um sorriso se formou em seu rosto. Algo que fez meu corpo sentir uma leve brisa passar por ele.
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Quero ser como seu diário, para saber os segredos do seu coração,
Quero ser como seu gato por apenas um dia,
Você me alimenta com leite quente e o abraça ternamente.

- Hug / TVXQ (Dong Bang Shin Ki)

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