School 2018

Escrita porPams
Revisada por Natashia Kitamura

2 • Jeguk High School

Tempo estimado de leitura: 20 minutos

  Manhã de quinta-feira… Eu não sabia se podia considerar aquilo manhã ou madrugada, estava acordando antes das seis da manhã para ir à escola. Confesso que no Brasil era bem mais cômodo para mim morar na rua de trás da escola, agora aqui eu nem imaginava onde ficava o tal colégio. Quem em sã consciência começa seus estudos numa quinta-feira? Era tentador faltar o resto da semana e quem sabe começar na segunda, foi em meio a estes pensamentos que a campainha da porta principal tocou.
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  Me espreguicei na cama e levantei quase arrastando para fora do quarto, ao olhar na câmera ao lado da fechadura super tecnológica da porta, era o senhor Chang, minha escolta já estava ali.
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  — Ah, bom dia, senhorita Choi. — ele sorriu gentilmente.
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  Segurei o riso, ao imaginar que ele poderia perder o emprego se eu não aparecesse naquela escola hoje.
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  — Bom dia, Chang. — abri um pouco mais a porta e me afastei seguindo novamente para a escada. — Preciso de dez minutos e pode me chamar de %Nalla%, odeio formalidades.
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  — Como desejar. — ele se curvou de leve e se posicionou ao centro da sala.
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  Tentei não me importar com aquele gesto de funcionário do ano e voltei para meu quarto. Fiquei uns cinco minutos olhando para aquele uniforme de princesinha europeia fazendo uma diversidade de caretas, após um sorriso maldoso de minha parte, coloquei uma calça jeans com rasgos na região da coxa e uma regata preta, acompanhada do all star surrado e da camisa xadrez preta e vermelha que ganhei do Luís antes de partir.
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  Assim que desci as escadas e Chang me viu, quase enfartou. Segurei o riso novamente, estava engraçada sua cara de desespero.
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  — Podemos ir.
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  — Na… Na… Na… — ele parecia tentar falar meu nome.
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  — O que foi? — ajeitei a mochila nas costas.
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  — Você não pode ir à escola assim. — disse ele. — Seu pai me mata.
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  — Então prepare seu caixão. — sorri de leve e peguei meu skate que tinha deixado ao lado do sofá. — Agora vamos, que não quero chegar atrasada, já que você insistiu em vir me buscar às 6, sendo que a aula é às 7.
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  Me afastei dele e saí pela porta. Ninguém disse nada que eu deveria ir com o uniforme, não estava no acordo. Ao chegarmos na rua, Chang abriu a porta de trás para que eu entrasse, se ele não era o funcionário do ano, não sabia quem poderia ser. Passei todo o caminho com meus fones de ouvido, não me importando com a paisagem ou qualquer outra coisa, mantive meus olhos fechados e minha atenção nas músicas. 
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  Assim que o carro parou, abri os olhos e vi o grande portão, alguns alunos já chegavam na escola de bicicleta, outros de carro também, e uma rara parcela a pé, porém todos com seus olhares para o nosso carro. Quando saí, os olhares permaneceram ainda mais notáveis, juntamente com comentários e cochichos. Que ridículo! Tinha mesmo que passar por isso? Acho que não. Chang me acompanhou até a diretoria Cha Eun-sang, segurei minhas piadas internas ao máximo, principalmente pelo fato de poder colocar um acento no chá… Me mantive séria e desinteressada enquanto eles conversavam sobre mim, com os fones de ouvido e o olhar para fora da janela.
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  — Choi %Nalla%? — ouvi de leve ela me chamar.
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  — Hum? — a olhei retirando os fones do meu ouvido.
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  — Seja bem-vinda a nossa escola. — ela deu um sorriso caloroso e gentil, fazendo lembrar o da minha mãe.
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  — Obrigada. — respondi de forma seca.
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  — Chang, todos os horários dela já estão com a secretária, se precisarem de mais alguma coisa, não hesite em me procurar. — ela voltou seu olhar para mim. — Eu e seu pai somos grandes amigos, é um prazer te conhecer.
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  Mantive-me em silêncio, pensando no que eu poderia estar fazendo no Brasil a essa hora, certamente dormindo ou indo para casa de uma amiga e matando aula. A diretora Chá Matte fez questão de me levar por um tour mostrando a escola, enquanto contava algumas histórias de sua época como aluna. Algo que parecia até essas fanfics da bolsista que se apaixonou pelo filho do dono da escola, e agora é rica e poderosa.
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  Me afastei deles em um momento de distração que um professor veio nos cumprimentar, então entrei no primeiro corredor que apareceu, subi dois lances de escada e continuei a observar e avaliar o lugar ao meu redor. Bonito, arrumado e limpo são palavras boas de classificar, em um dado momento maluco me entreti com uma pintura de uma árvore de cerejeira que estava na parede e dando alguns passos de costas, acabei trombando em alguém. 
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  — Ei! Não olha por onde anda? — reclamei assim que me senti sendo amparada pela pessoa, me afastei e olhei.
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  — Se não percebeu, eu estava aqui antes mesmo de você chegar. — o garoto deu uma risada debochada. — E não estava andando de costas.
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  — Se me viu, deveria ter saído do caminho. — retruquei. — Não importa também.
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  Me afastei dele e voltei minha atenção para a pintura, flor de cerejeira era a favorita da minha mãe, por fazê-la se lembrar do mister Choi. Mesmo em meio ao silêncio percebi que o garoto continuava ali com seu olhar em mim.
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  — Não tem mais nada para fazer, não? — perguntei me sentindo incomodada pelo seu olhar.
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  — Como disse, cheguei primeiro. — ele sorriu.
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  — Ridículo. — bufei de leve e coloquei um dos fone do ouvido, mexendo na tela do celular com a outra mão.
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  — Anda de skate? — perguntou puxando assunto.
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  — Não está vendo esse pendurado na minha mochila? — mantive meu olhar no celular.
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  — O fato de ter, não quer dizer nada. — ele desencostou da parede e passou por mim. — Muitas pessoas têm educação e não a usam.
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  Eu virei minha face para ele automaticamente, que já se afastava de mim. Ok, por essa eu não esperava, aquele intrometido me chamando de sem educação. 
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  — Ah, %Nalla%. — Chang me chamou da outra ponta do corredor. — Estava a sua procura.
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  — Estou aqui, ainda. — comentei desinteressada.
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  — Peguei sua quadro de aulas e lista de atividades extracurriculares. — disse ele com entusiasmo.
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  — Extra o quê?
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  — Extracurriculares. — repetiu. — Existem alguns clubes na escola que ajudam a compor esta lista, você pode entrar para o clube de leitura, líderes de torcida, esportes, xadrez, estudos, tem um clube de ciências que é maravilhoso, eu já participei nos meus tempos.
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  Ele parecia mesmo empolgado com o ambiente escolar, certamente tudo aquilo deveria lhe trazer boas lembranças.
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  — Eu posso escolher não participar? — perguntei.
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  — Não. Saiba que estar um clube conta méritos para o seu currículo acadêmico. — explicou ele. — É muito importante.
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  — Eu não pretendo ficar aqui por muito tempo, quem liga para currículo acadêmico? — cruzei os braços.
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  — Todo mundo aqui, e a senhorita deveria. — ele esticou o papel para mim. — Se um dia desejar enfrentar a megera e a malévola.
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  — De quem está falando?
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  Ele se calou e olhou para trás de mim, como se estivesse vendo um fantasma. Me virei para saber qual a visão que o fazia tremer de cima para baixo. Uma mulher até elegante e muito bem vestida estava vindo em nossa direção, cada passo parecia estar caminhando por um tapete vermelho cheio de ostentação.
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  — Então você é a bastarda. — disse ela de forma rude.
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  — E você é?
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  — Esta é a senhora Choi Sora, a esposa do mister Choi. — respondeu Chang.
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  Agora estava explicado sua reação. 
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  — Chang, poderia nos deixar a sós? — disse ela em um tom de ordenança.
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  — Claro, senhora Choi.
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  Ele deixou o papel comigo e antes de se retirar, disse que voltaria para me buscar. Ela permaneceu com seu olhar superior, me analisando como aquele olhar de… Certamente ela era a megera. 
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  — O que quer comigo? — perguntei.
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  — Só queria saber como é a filha da brasileira. — ela tentou manter sua pose, mas conseguia ver em seus olhos que tinha um certo ciúmes da minha mãe.
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  Loucura, pois já tinha anos que ela havia falecido.
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  — Agora que já me viu, eu tenho mais o que fazer do que ficar aqui. — me afastei dela.
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  — Espera. — ela segurou firme em meu braço.
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  — Me solta. — me remexi para me soltar dela.
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  — Só quero te avisar que sua presença não mudará em nada, você sempre será a bastarda que ninguém quer aqui. — sua voz aveludada tinha aquele traço de mulher vingativa.
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  — Acredite. — eu me soltei dela à força — Eu também não quero estar aqui.
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  Eu me afastei finalmente e segui até chegar ao fundo. Quando virei para a escadaria, lá estava o garoto intrometido de antes.
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  — Está tudo bem? — perguntou ele.
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  — Não te interessa. — continuei minha direção e desci as escadas.
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  Passei os horários sem me preocupar em assistir às aulas, fiquei caminhando pelos corredores até o horário do intervalo. Ao chegar no refeitório, estava já movimentado com seus grupinhos de alunos reunidos pelas mesas, soltei um suspiro cansado, de quem não queria enfrentar essa fase Gossip Girls da vida. Passei por todos e me sentei em uma mesa vazia ao fundo, coloquei meus fones e fiquei mexendo no celular. Sim, queria aparentar ser o mais antissocial possível para todos.
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  — Oi. — disse uma garota ao se aproximar.
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  — Hum? — a olhei retirando um dos fones — O que foi?
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  — Posso me sentar aqui? Com você?
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  — Não tem outro lugar? — perguntei.
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  Ela ficou em silêncio me olhando com uma carinha de gato de rua com fome, aqueles olhinhos puxados e rostinho de boneca de porcelana, estava tentando imaginar o motivo dela querer se sentar ali.
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  — Tudo bem. — suspirei voltando meu olhar para meu celular.
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  — É seu primeiro dia aqui? — perguntou ela.
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  — Sim.
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  — Você é a filha do…
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  — Choi Young-do? Sim, sou eu, por quê? — a olhei.
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  — Então você é a garota que estão comentando há três semanas. — ela me olhou surpresa.
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  — Não era óbvio? — agora estava admirada.
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  — Desculpa, é que atualmente tem sido normal alunos de intercâmbio na escola. — ela se encolheu um pouco. — Eu achei que você fosse alguém comum como eu, mas sentada aqui.
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  — Comum? Não entendi.
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  — É que aqui no colégio temos nossa pirâmide hierárquica, e eu estou na base da cadeia alimentar. — explicou ela.
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  — Entendi, você é bolsista. — constatei.
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  — Sim, me desculpe por me sentar aqui, mas… 
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  — Não precisa explicar, já entendi. — voltei a mexer no meu celular.
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  — Hania, eu estava te procurando. — disse um garoto baixinho ao se aproximar. — Como conseguiu um lugar para… Uau, a bastarda.
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  — Jinho? Cala a boca. — disse a tal Hania em repreensão.
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  — Aish, me desculpa, eu não deveria dizer assim.
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  — Não precisa repreendê-lo, ele só disse a verdade. — eu ri enquanto digitava.
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  — Está explicado o motivo de ter conseguido sentar nessa mesa.
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  — O que tem a mesa?
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  — Ela pertence aos membros da sua família. — Hania respondeu. — Como eu disse, a hierarquia da elite é bem forte aqui.
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  — Espera, quer dizer que ninguém senta nessa mesa porque ela pertence à família Choi?! 
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  — Sim. — o garoto se sentou ao lado da menina me olhando de forma curiosa. — Você não sabia?
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  — Não, acabei de chegar, só vi a mesa vazia e me sentei. 
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  — O sangue sempre fala mais alto, só pode ser. — ele bufou um pouco. — Queria ter tido essa sorte na vida.
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  — E acha que eu tenho sorte? — voltei meu olhar para ele.
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  — Você é oficialmente a segunda aluna mais rica da escola. — explicou Hania.
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  — E quem seria o primeiro? — fiquei curiosa.
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  — Kim %Jongsuk%. — respondeu ele, apontando disfarçadamente para o garoto que adentrava o lugar, atraindo os olhares de todas as meninas.
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  Coincidentemente, era o intrometido do corredor de mais cedo.
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  — Só pode ser brincadeira. — balancei a cabeça negativamente. — Deixa eu adivinhar, é o filho da diretora?
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  — Sim. — Hania me olhou. — Ele é realeza como você.
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  — Eu sou uma bastarda, Hania. — expliquei minha condição.
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  — Ainda assim é realeza, e pelo que sei, a única herdeira do grupo Zeus. — confirmou ela.
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  — Única herdeira? — por essa eu não esperava. — Tipo, filha única?
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  — Sim. — disseram ambos em coral.
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  Não sabia nenhum tipo de informação sobre a família Choi, mas aquele detalhe era mais do que suficiente para me fazer entender o motivo da megera e suas palavras ásperas comigo.
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  — O que a plebe está fazendo na minha mesa? — uma voz fina, aguda e levemente irritante soou ao centro do refeitório. 
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  Voltando a atenção de todos para mim, Hania e Jinho. Não entendi o motivo, mas meu olhar se voltou para %Jongsuk% por instantes, que mantinha sua atenção em mim também.
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  — Essa não é a sua mesa mais. — disse Jinho a desafiando.
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  O barulho de cochichos foram tomando conta do lugar.
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  — Esta mesa pertence à verdadeira herdeira da família Choi. — Jinho continuou.
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  — Como ousa, plebeu, você está na base, nem deveria falar comigo. — retrucou a garota, seu olhar superior me lembrava alguém.
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  O garoto nem era meu amigo e já estava comprando brigas em meu nome, estava chocada, mas gostando, se isso irritava alguém tão arrogante, tinha meu aval.
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  — Jinho, pare de comprar briga com ela. — Hania agarrou seu braço o fazendo recuar. — Me desculpe, Tiffany, ele não está no seu estado normal.
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  — Saiam da minha mesa. — gritou a menina. — Agora!
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  — Eu não vou sair. — disse tranquilamente. — E não estou vendo seu nome escrito aqui.
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  O olhar da garota veio em minha direção, até o momento talvez ela não tinha prestado a atenção que eu estava presente. Ela engoliu seco, como se não esperasse me ver e como se me conhecesse.
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  — Tiff, ela não é a… — disse a garota que estava atrás dela.
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  — Fique calada, Mina. — a tal Tiffany manteve seu olhar, agora de raiva para mim. — Vamos embora desse lugar nojento.
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  Ela se virou e saiu pelo menos caminho que entrou, com todos comentando ao redor. Jinho que segurava seu coração na mão, por ter afrontado a garota.
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  — Aish, pensei que ela fosse me jogar na guilhotina. — ele se sentou na cadeira.
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  Eu comecei a rir de sua cara de medo e covardia.
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  — Nossa, onde está aquela coragem toda? — perguntei ainda rindo.
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  — Depois daquele olhar de fúria, acho que se escondeu no banheiro. — ele estava ainda mais branco do que já era.
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  — Você foi um louco de enfrentar a Tiffany, ela é super vingativa. — Hania o repreendeu novamente.
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  — Agora estou curiosa para saber quem é a garota vingativa.
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  — Você deveria, ela é a sua irmã. — respondeu Jinho.
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  — O quê? — o olhei confusa — Eu não sou filha única?
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  — Biologicamente, sim. — a voz de %Jongsuk% me fez voltar o olhar para ele.
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  — Olha o intruso. — me levantei da mesa. — Você realmente gosta de ouvir as conversas alheias?
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  — Você é sempre assim? — ele sorriu de canto.
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  Peguei minha mochila e retirei o skate que estava pregado nela.
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  — Esse lugar já deu pra mim. — sussurrei.
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  — Você vai embora? — Jinho me olhou temeroso.
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  — Não se preocupe, baixinho, se a megera filha implicar com você, me chama, vou adorar lembrar ela que sou a bastarda herdeira legítima.
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  Saí de perto deles rindo. Ainda falta algumas horas de aula, mas não me importava com isso, segui em direção ao jardim do grande pátio e caminhei até o muro da lateral, joguei minha mochila e o skate do outro lado.
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  — Vai mesmo fugir assim? — perguntou aquela voz atrás de mim.
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  — Que garoto chato, você realmente tirou o dia para me seguir? — o olhei intrigada.
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  — Não estou te seguindo, ou melhor, não das outras vezes. — ele riu. — Mas confesso que estou curioso para saber onde a garota rebelde vai de skate.
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  — Quantas vezes terei que te dizer que minha vida não te interessa. — tomei impulso e subi no muro. — Volte pra sua vida garoto certinho e me deixe em paz.
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  Pulei para o outro lado sem o menor remorso. Passaria o resto do dia em minha aventura andando de skate pelas ruas da cidade.
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Não ligo se é veneno, tomo tranquilamente
  Nenhuma tentação pode ser mais doce ou forte que você. 
  - Last Romeo / Infinite

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